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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL RAIMUNDO DE OLIVEIRA CRUZ NETO CALAGEM, FÓSFORO, MANGANÊS E ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO ILHÉUS-BAHIA 2012

Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL

RAIMUNDO DE OLIVEIRA CRUZ NETO

CALAGEM, FÓSFORO, MANGANÊS E ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO

ILHÉUS-BAHIA 2012

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RAIMUNDO DE OLIVEIRA CRUZ NETO

CALAGEM, FÓSFORO, MANGANÊS E ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO

Dissertação apresentada para obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal à Universidade Estadual de Santa Cruz. Área de concentração: Fitotecnia. Orientador: Prof. Dr. José Olimpio de Souza Júnior

ILHÉUS-BAHIA 2012

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RAIMUNDO DE OLIVEIRA CRUZ NETO

CALAGEM, FÓSFORO, MANGANÊS E ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, da Universidade Estadual de Santa Cruz, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal. Área de concentração: Solos e nutrição de plantas em ambiente tropical úmido.

_____________________________ _______________________________ Prof. Dr. José Olimpio Souza Júnior Prof. Dr. George Andrade Sodré DCAA – UESC (Orientador) DCAA – UESC/CEPLAC _____________________________ _______________________________ Profa. Dra. Agna Almeida Menezes Prof. Dr. Everaldo Zonta DCAA – UESC DCS – UFRRJ

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AGRADECIMENTOS

À todos da minha família. À minha namorada e companheira Géssica Oliveira Santos. Ao professor José Olimpio de Souza Júnior pela orientação e exemplo profissional. Aos demais professores da UESC que contribuíram para o trabalho. Ao Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal da UESC. À Universidade Estadual de Santa Cruz. À Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, principalmente ao corpo técnico do laboratório de análise de solos do Campus Leonel Miranda. . À FAPESB pela concessão da bolsa de estudo.

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SUMÁRIO

RESUMO GERAL............................................................................................... 01

GENERAL ABSTRACT............................................................................... 03

1 – INTRODUÇÃO GERAL.................................................................................. 05

1.1 O cacaueiro e seu cultivo no sul do estado da Bahia................................... 05

1.2 A correção da acidez na cacauicultura......................................................

06

1.3 Fósforo e o cacaueiro.................................................................................... 08

1.4 Micronutrientes e o cacaueiro........................................................................ 08

1.5 – REFERÊNCIAS....................................................................................

10

2 – CAPITULO 1 - ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIROS...

13

2.1 Resumo.......................................................................................................... 13

2.2 Abstract.......................................................................................................... 13

2.3 Introdução...................................................................................................... 14

2.4 Material e métodos........................................................................................ 15

2.5 Resultados e discussão................................................................................ 18

2.6 Conclusões................................................................................................... 29

2.7 REFERÊNCIAS.............................................................................................

30

3 - CAPÍTULO 2 – CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO, FÓSFORO E

MANGANÊS PARA O DESENVOLVIMENTO DE MUDAS CLONAIS DE

CACAUEIRO..........................................................................................................

33

3.1 RESUMO........................................................................................................ 33

3.2 ABSTRACT.................................................................................................... 33

3.3 INTRODUÇÃO..........................................................................................

35

3.4 MATERIAL E MÉTODOS............................................................................... 38

3.5 RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................... 41

3.6 CONCLUSÕES.............................................................................................. 50

3.7 REFERÊNCIAS.............................................................................................. 51

4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 53

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CALAGEM, FÓSFORO, MANGANÊS E ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIRO

RESUMO GERAL

A cacauicultura ainda constitui importante atividade agrícola na região sul da

Bahia, estado que mantém a primeira posição em produção de cacau no Brasil.

A fase de desenvolvimento de uma cultura é de fundamental importância para

o máximo aproveitamento econômico do cultivo. Dentre os fatores de produção

a fertilidade do solo e a nutrição de plantas são fundamentais, além de serem

facilmente manipulados pela ação humana, resultando em incrementos de

produção. Na cultura do cacau há poucas pesquisas com micronutrientes e dos

fatores que afetam a sua disponibilidade à planta. O zinco (Zn) é apontado

como o micronutriente com maiores ocorrências de deficiência em cultivos de

cacau em Latossolos e o manganês (Mn) é o mais requerido pela cultura,

muitas vezes encontra-se em folhas de cacaueiros em teores próximos aos de

alguns macronutrientes. O fósforo (P), além de ser um nutriente imprescindível

para o desenvolvimento satisfatório de mudas, também afeta a absorção de

outros nutrientes pelas plantas. A disponibilidade e a absorção desses

nutrientes são afetadas pela textura e pela acidez do solo. Com o objetivo de

avaliar a resposta à aplicação de calagem, P, Mn e Zn para mudas de cacau

foram elaborados dois experimentos. O primeiro experimento constituiu-se em

um fatorial 3 x 9 constituído por três Latossolos com diferentes teores de argila

e a aplicação de nove doses de Zn na forma ZnSO2 correspondentes a 0, 1, 2,

4, 8, 16, 32, 48 e 64 mg dm-3 de Zn. As variáveis analisadas foram: massa seca

da foliar, do caule, da raiz, da parte aérea e total (MST), área foliar e massa

foliar específica avaliadas aos 240 dias de cultivo. As análises de teores

nutricionais na folha diagnóstico e nos solos também foram executadas. A MST

foi utilizada como variável base para elaboração de uma classificação

nutricional de Zn nas plantas e no solo. Ocorreram respostas diferenciadas a

aplicação de Zn por solo tanto para a produção de biomassa quanto para os

teores foliares de P, K, Ca, Mg, Mn, Fe, Zn e Cu. Para o segundo experimento

foi desenvolvido um tri-fatorial incompleto utilizando a matriz experimental Box-

Berard aumentada (+3), sendo os fatores em estudo: saturação por base (V), P

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e Mn. A amplitude para V foi de 33,5 a 96,5 %, as doses de Mn variaram entre

4 a 76 mg dm-3 e as de P entre 15 a 285 mg dm-3 (P aplicado em 25% do

volume de solo). As plantas foram cultivadas por 240 dias, sendo as variáveis

dependentes as mesmas analisadas no primeiro experimento. Além do teor de

nutrientes na folha diagnóstico, fez-se também avaliação do conteúdo total de

nutrientes acumulado nas folhas. Foram obtidos modelos de regressão para

todas as variáveis, em ambos os experimentos. A aplicação de Mn não

apresentou efeito sobre a MSR, MSC e MST, influenciado porém, a MSPA,

MSF e AF das mudas de cacaueiro, devido a interação deste micronutriente

com o P e a V%. As doses de Mn afetaram os teores foliares de K, P, Mg, Fe,

Mn e Cu. Os conteúdos foliares de K, Ca, P, Mg, Fe, Mn, Zn e Cu foram

afetados pelos incrementos na saturação por base, doses de P e doses de Mn.

Palavras-chave: cacaueiro, correção da acidez do solo, fósforo,

micronutrientes catiônicos.

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LIMING, PHOSPHORUS, MANGANESE AND ZINC FOR COCOA SEEDLINGS GROWN

GENERAL ABSTRACT

The cacao is still important agricultural activity in southern Bahia, the state that

maintains the first position in its production in Brazil. The development phase of

a culture is essential for maximum economic use of its cultivation. Among the

factors of production to soil fertility and plant nutrition are essential because

only few can be handled by human action, resulting in an increment of

production. In the cultivation of cocoa there is a research around the

micronutrients and factors affecting their availability to plant. Zinc (Zn) is

appointed as the element with greatest incidence of disability in cocoa

cultivation. Manganese (Mn) is often found at levels near the macronutrients in

the leaves of cacao. Phosphorus (P), and is a nutrient essential for the

satisfactory development of seedlings, also affects the absorption of other

nutrients by plants. The availability and absorption of these nutrients are

affected by texture and by soil acidity. In order to evaluate the response to

application of lime, P, Mn and Zn for cocoa seedlings were prepared two

experiments. The first experiment consisted in a factorial 3 x 9 comprises three

Oxisols with different amounts of clay and the application of nine doses of Zn in

the form ZnSO2 of 0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 48 and 64 mg dm-3 Zn. The variables

analyzed were: dry matter (MSPA), leaf dry mass (LDM), stem dry mass (MSC),

root dry mass (RDM), total dry matter (TDM), leaf area (LA) and specific leaf

mass (SLM) evaluated at 240 days of cultivation. The diagnostic analysis leaf

nutrient levels and soil were also performed. The MST was used as a variable

basis for developing a nutritional classification of Zn in plants and soil. As a final

result of the experiment were the different responses of soil Zn application both

for biomass production and for the contents of P, K, Ca, Mg, Mn, Fe, Zn and

Cu. For the second experiment, was conducted a tri-incomplete factorial

experimental matrix using the Box-Berard increased (+3), the factors studied:

base saturation (V), P and Mn. The amplitude V was 33.5 to 96.5%, the Mn

doses ranging from 4 to 76 mg dm-3 and P 15 to 285 mg dm-3 (25% P applied to

the soil volume). Plants were grown for 240 days, with the same dependent

variables analyzed in the first experiment. In addition to the nutrient content in

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the sheet diagnosis, it is also evaluation of the amount total nutrients

accumulated in the leaves. Regression models were obtained for all variables in

sampling experiments. The application of Mn had no effect on the MSR, MST

and MSC, but influenced the MSPA, MSF and AF of cocoa seedlings due to

micronutrient interaction with the P and V%. The doses of Mn affected foliar K,

P, Mg, Fe, Mn and Cu. The contents of leaf K, Ca, P, Mg, Fe, Mn, Zn and Cu

were affected by increases in base saturation, P doses and doses of Mn.

Keywords: cocoa, correction of soil acidity, phosphorus, cationic

micronutrients.

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1. INTRODUÇÃO GERAL

O cultivo do cacaueiro possui grande importância para o estado da

Bahia, com a microrregião cacaueira sendo a principal área produtora do país.

Problemas fitossanitários levaram a necessidade de renovação dos materiais

genéticos constituintes das lavouras de cacau nessa região, que além de

apresentares maior tolerância a doenças tem maior potencial produtivo.

A fase de plantio em cultivos perenes é de fundamental importância na

obtenção de pomares economicamente eficientes, sendo que a deficiência

nutricional durante a fase de desenvolvimento da planta é especialmente

danosa por retardar a expressão do máximo potencial produtivo de um plantio.

Dentre os fatores que afetam a produção, a fertilidade do solo é aquele

mais facilmente manipulável pela ação humana. O conhecimento do efeito de

práticas como a correção da acidez do solo, o aporte de nutrientes,

principalmente aqueles que apresentam maior frequência de casos de

deficiência, e as interações entre esses fatores são fundamentais para o

desenvolvimento de técnicas que incrementem a produtividade em campo.

O estudo dos efeitos da correção da acidez do solo sobre a

disponibilidade de nutrientes, com destaque para o fósforo e os micronutrientes

catiônicos (ferro, manganês, zinco e cobre) faz-se necessário para respaldar o

manejo nutricional em cultivos.

1.1 O cacaueiro e seu cultivo no sul do Estado da Bahia

O cacaueiro (Theobroma cacao L.), espécie da família malvácea é uma

árvore com origem na região compreendida entre as bacias dos rios Orenoco e

Amazonas, local de onde a espécie foi dispersa para outras partes do

continente americano provavelmente pela migração de agrupamentos de povos

pré-colombianos. A cultura do cacau já possuía forte importância nas

civilizações Astecas e Maias fazendo parte de sua religião e constituindo já

nessa época mercadoria com alto valor econômico (Dias, 2001).

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A história do cacaueiro no sul da Bahia tem início com a instalação nos

idos do século XVIII de mudas provenientes do estado do Pará em uma

propriedade situada no atual município de Canavieiras (Gramacho et al., 1992).

Durante 200 anos a historia da região foi moldada às margens da cultura

cacaueira. Uma grave crise econômica iniciada no fim da década de 80,

causada por motivos diversos dos quais se destacaram: a chegada da doença

vassoura-de-bruxa, sendo seu agente patogênico o fungo Moniliophtora

perniciosa; e a descapitalização dos produtores pela diminuição dos preços

internos da amêndoa de cacau, trouxe declínio há cultura.

O Brasil se manteve estável na quinta colocação em produção mundial

de cacau entre os anos de 2002 e 2007, com Gana como primeiro produtor

mundial seguido da Costa do Marfim, Indonésia e Nigéria. A produção mundial

de cacau no ano de 2007 foi de 4.012.310 milhões de toneladas de cacau, com

o Brasil respondendo por 204.925 toneladas do produto em uma área colhida

total de 655.009 ha, com o estado da Bahia sendo ainda o primeiro produtor de

cacau no país com 136.718 toneladas colhidas (AGRIANUAL, 2010).

1.2 A correção da acidez na cacauicultura

O aumento da produtividade de um determinado cultivo perpassa pelo

conhecimento dos fatores que influenciam a capacidade de produção de uma

espécie agrícola. Dos fatores ligados à produção, o conhecimento a respeito da

fertilidade do solo e da nutrição de plantas se constitui como um dos que

trazem maior impacto em incrementos de produtividade das culturas (Raij,

1991; Meurer, 2007). O solo, ambiente virtualmente estático, é passível de

condicionamento químico e mais limitadamente físico, o que possibilita a

incorporação de novas áreas de cultivo através da inclusão de solos com

restrições de uso e renovação de antigos plantios.

A garantia de que a planta tenha ao longo dos seus estágios iniciais de

desenvolvimento teores disponíveis adequados de nutrientes no solo,

permitindo a expressão máxima de seu potencial genético, é vital para a

exploração econômica de cultivos perenes.

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O manejo da correção dos solos e de sua fertilização é dependente de

vários conhecimentos a respeito da reação do solo ao uso de corretivos de

acidez, comportamento de um determinado nutriente no solo, sua quantificação

tanto no solo, quanto na planta e também do estudo das possíveis interações

entre esses fatores.

A correção da acidez do solo é uma prática agrícola que visa modificar o

pH dos solos considerados ácidos para maioria das culturas (pH < 5,5),

elevando-o a uma faixa ótima (que varia 5,5 e 6,5, para a maioria das culturas).

Para a cultura do cacau, SOUZA JÚNIOR (1997), estudando a relação entre

produtividade de cacaueiros com propriedades químicas de 36 talhões

produtivos de cacaueiro, no Município de Itagibá, observou que as maiores

produtividades foram alcançadas nos solos que tinham pH entre 5,7 a 6,2.

Com a elevação do pH ocorre a correção dos teores tóxicos à planta de

alumínio (Al) e manganês (Mn). Há também a liberação de sítios de troca de

cátions, bem como a criação de novos sítios na superfície da fração coloidal do

solo devido à troca de Al3+ e H+ dissociado por cátions básicos. São fornecidos

cálcio (Ca) e magnésio (Mg) à planta, o que em conjunto com a diminuição dos

teores tóxicos de Al3+ promove um melhor desenvolvimento radicular,

aumentando a resistência de plantas a períodos de déficits hídrico e melhoria

na absorção de nutrientes como o fósforo (Sousa et al., 2007).

A disponibilidade de nutrientes à planta é alterada com a correção da

acidez do solo. Há uma redução na disponibilidade de cátions de reação ácida

o que pode acarretar deficiência de micronutrientes catiônicos (Fe, Mn, Zn, Cu)

tanto pela precipitação dos mesmos, quanto pela maior adsorção na fração

coloidal mineral e orgânica do solo. A deficiência de micronutrientes catiônicos

pode ser induzida devido à diminuição da disponibilidade em solos com baixos

teores naturais devido à absorção e exportação pelas plantas e/ou por correção

da acidez mal executada, seja pelo uso de excesso de corretivo ou falha na

sua incorporação ao solo. Morais, Santana e Santana (1978) relatam

ocorrência da diminuição dos teores de Zn e Mn em solos da região sul da

Bahia que receberam doses elevadas de corretivos da acidez.

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O cacaueiro é considerado uma planta tolerante a toxidez de Al e Mn

(Miranda, Dias, 1971; Santana, Rosand e Miranda, 1973), entretanto sua

produtividade é substancialmente aumentada pela correção da acidez dos

solos (Santana, Rosand e Morais, 1971; Morais, Prado, Rosand e Santana,

1975; Morais; Santana; Santana, 1978).

1.3 Fósforo e o cacaueiro

Os solos da microrregião Cacaueira possuem baixos teores naturais de

P, com experimentos demonstrando à resposta positiva de cacaueiros a

aplicação do nutriente em solos da região (Cabala Rosand; Santana; Miranda,

1975; Morais; Santana e Chepote, 1978; Cabala Rosand; Santana; Miranda,

1982) e sua limitação a produtividade de cacaueiros quando em níveis

insuficientes (SOUZA JÚNIOR et al., 1999). A disponibilidade de P é afetada

pela variação do pH, sendo que este pode passar para formas não lábeis, tanto

pela precipitação do P em solução quanto e principalmente pela sua adsorção

aos colóides inorgânicos do solo. Em condições de pH baixo ocorrem a

precipitação de P devido a presença de Fe e Al em suas formas iônicas e

também a adsorção especifica de P principalmente a oxidróxidos de Fe e Al,

abundantes em solos argilosos mais intemperizados. Já em condições de

neutralidade ou alto pH presentes em solos neutros ou alcalinos levam a

formação de precipitados de P-Ca (Novais et al., 2007).

A presença de altos teores de Al na solução do solo limita a absorção de

P, diminuindo a concentração do nutriente em todos os tecidos de plantas de

cacau. Porém altas doses de corretivos também diminuem os teores de P na

raiz do cacaueiro (Morais; Santana; Santana, 1978).

1.4 Micronutrientes e o cacaueiro

A frequência na ocorrência de deficiência de micronutrientes em cultivos

agrícolas aumentou nos últimos 40 anos devido: adoção de cultivares com

maiores demandas desses elementos; incorporação de solos menos férteis à

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exploração agrícola; intensificação no uso de fertilizantes fontes de

macronutrientes com maior grau de pureza, em especial fertilizantes

fosfatados; menor adoção de aportes de matéria orgânica aos solos; além de

fatores naturais, como baixos teores naturais de micronutrientes no solo e

antrópicos, como uso errôneo ou ineficiente das práticas de correção do solo

ou aporte de outros nutrientes (Fageria et al., 2002; Alloway, 2008).

Para o cacaueiro, Santana (1974) já alertava que a adoção de

variedades mais produtivas com possível incremento na demanda de

micronutrientes, exportação de nutrientes pelas colheitas, uso intensivo de

fertilizantes e diminuição do sombreamento em plantios poderiam provocar e

agravar os quadros de deficiência em micronutrientes, principalmente em solos

mais intemperizados.

São descritos relatos de deficiências de Mn e Zn em cultivos no sul da

Bahia devido à aplicação de altas doses de calcário (MORAIS; SANTANA;

SANTANA, 1978; NAKAYAMA; 1988), que elevam o pH, diminuindo a

disponibilidade de ambos os elementos pela formação de precipitados, além da

intensificação do processo de adsorção especifica para o Zn.

O P apresenta uma interação negativa com ambos os elementos no solo

e com o Zn na planta. Segundo Meurer, Rheinheimer e Bissani (2010) a

adubação fosfatada se constitui em um dos fatores que limitam a

disponibilidade de Cu+2, Zn+2 e Mn+2. Lindsay (1991) sugere que fosfatos de

manganês são responsáveis delo decréscimo na concentração de Mn no solo

onde as concentrações de P lábil excedem as de Mn lábil. Entretanto, a reação

ácida de alguns adubos fosfatados pode provocar maior disponibilidade de Mn

às plantas (Fageria, 2002; Malavolta, 2004).

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(Mestrado) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 1997. 146p.

SOUZA JÚNIOR, J. O.; MELLO, J. V. W.; ALVAREZ V., V. H.; NEVES, J. C. L.

Produtividade do cacaueiro em função de características do solo. I.

Características químicas. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v.23, p.863-

872, 1999.

SOUZA JÚNIOR, J.O.; MENEZES, A.A.; SODRÉ, G.A.; GATTWARD, J.N.; DANTAS, P.A.; CRUZ NETO, R.O. Diagnose foliar da cultura do cacau. In: PRADO, R.M. Nutrição de plantas: Diagnose foliar em frutíferas. Jaboticabal: FCVA, 2012. p. 443-476.

Page 18: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

2. CAPÍTULO 1 – ZINCO PARA MUDAS CLONAIS DE CACAUEIROS

RESUMO: Com o objetivo de avaliar as respostas a aplicação de Zn em mudas

de cacaueiros, clone PH 16, cultivadas em amostras de Latossolos do sul da

Bahia foi desenvolvido um experimento fatorial 3 x 9, constituído por três

Latossolos com diferentes teores de argila e a aplicação de nove doses de Zn

na forma ZnSO2: 0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 48 e 64 mg dm-3 de Zn. As variáveis

analisadas foram: massa seca foliar, do caule, da parte aérea, da raiz e total;

área foliar e massa foliar especifica, avaliadas aos 240 dias de cultivo. Ao final

do experimento, avaliaram-se também os teores de nutrientes na folha

diagnóstico e nos solos. Foram obtidos modelos de regressão para todas as

variáveis. A matéria seca total foi utilizada como variável base para elaboração

de uma classificação nutricional de Zn nas plantas e no solo. Houve respostas

diferenciadas a aplicação de Zn tanto para a produção de biomassa quanto

para os teores foliares de P, K, Ca, Mg, Mn, Fe, Zn e Cu.

Termos para indexação: Theobroma cacao L., micronutrientes catiônicos,

adubação.

SUMMARY: In order to evaluate the responses to Zn application of cocoa

seeds grown clone PH 16 in Oxisols in southern Bahia has developed a 3 x 9

factorial experiment consisting of three Oxisols with different clay contents and

application of nine doses of Zn in the form corresponding to ZnSO2 equivalent

to 0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 48 e 64 mg dm-3 of Zn. The variables studied were: dry

matter (MSPA), leaf dry mass (MSF), stem dry mass (MSC), root dry mass

(MSR), total dry matter (MST), leaf area (AF) specific leaf mass (MFE)

evaluated at 240 days of cultivation. The analysis in the diagnostic leaf nutrient

levels and soil were also performed. Regression models were obtained for all

variables. The MST was used as a variable basis for developing a nutritional

classification of Zn in plants and soil. There were different responses to Zn

application both for biomass production and for the contents of P, K, Ca, Mg,

Mn, Fe, Zn and Cu.

Page 19: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Key words: Theobroma cacao L., cationic micronutrients, fertilization.

Page 20: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

INTRODUÇÃO

O cacaueiro (Theobroma cacao L.) é uma árvore com origem nas bacias

dos rios Amazonas e Orenoco, tendo sido dispersa para outras regiões

tropicais ao redor do globo, constituindo importante atividade econômica devido

à exploração de suas amêndoas secas na produção de chocolate. Planta de

clima tropical úmido, adaptou-se bem as condições climáticas do sul da Bahia

(GRAMACHO et al. 1992), sendo esta a principal zona produtora de cacau no

Brasil, respondendo atualmente por cerca de 75% da área total sobre cultivo e

63% da produção nacional (AGRIANUAL, 2010).

No final da década de 80 a chegada à região do fungo Moniliophtora

perniciosa, causador da doença vassoura-de-bruxa do cacaueiro, provocou

severos danos à capacidade produtiva da lavoura. Como principal medida

profilática e de combate a essa doença foi adotada a substituição gradual da

lavoura tradicional por clones tolerantes a essa doença, apresentando estes,

também, alto potencial produtivo.

A produção de uma determinada espécie agrícola é resultante de

múltiplas variáveis, sendo que o manejo da fertilidade dos solos se apresenta

como uma das mais facilmente manipuláveis pela ação humana por meio das

práticas de adubação, que permitem adequar o status nutricional do solo

àqueles ideais ao pleno desenvolvimento e produção de uma determinada

cultura (RAIJ, 1991; MEURER, 2007).

A adoção de variedades mais produtivas com maior demanda

nutricional, a utilização de fertilizantes para a aplicação de macronutrientes

apresentando maior grau de pureza, a pobreza natural dos solos em

determinados micronutrientes, a incorporação de regiões de baixa fertilidade

natural na expansão agrícola, a diminuição no uso de resíduos orgânicos na

produção agrícola e o uso errôneo de práticas agronômicas, como a correção

de acidez do solo, são caracterizados como os principais fatores por trás da

deficiência de micronutrientes (FAGERIA et al., 2002).

Page 21: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Dentre os micronutrientes, o zinco (Zn) é apontado como aquele que

apresenta deficiência mais frequente em plantios de cacau no sul da Bahia

(CHEPOTE et al. 2005).

O Zn apresenta importantes funções como co-fator enzimático em

diversos processos fisiológicos (MASCHNER, 1995; ALLOWAY, 2008). O teor

de argila do solo é apontado por vários estudos como um fator que influencia a

disponibilidade de Zn para as plantas, bem como sua mobilidade no solo

(CUNHA et al., 1994; OLIVEIRA et al. 1999; NASCIMENTO e FONTES, 2004;

ABREU et al., 2007; ALLOWAY, 2008; CASAGRANDE et al., 2008).

Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento e a nutrição

de mudas de cacaueiros do clone PH 16, cultivadas em três Latossolos em

resposta à aplicação de nove doses de Zn.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade

Estadual de Santa Cruz, município de Ilhéus, Bahia. Utilizou-se um fatorial 3 x

9, constituído por três solos e nove doses de Zn (0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 48 e 64

mg dm-3), na forma de ZnSO4.7H2O. A implantação do experimento foi

realizada em delineamento em blocos ao acaso com três repetições, sendo a

parcela experimental constituída por uma planta por vaso. As amostras dos

solos utilizados foram retiradas do horizonte B (profundidade de 20-60 cm) de

três Latossolos do sul da Bahia, caracterizados quimicamente e

granulometricamente segundo Embrapa (1999) (Tabela 1).

As mudas foram produzidas pelo enraizamento de estacas apicais de

ramos plagiotrópicos de cacaueiros, do clone PH 16. O enraizamento foi

induzido com a aplicação do regulador de crescimento ácido indolbutírico (AIB)

na concentração de 6 g kg-1, em tubetes de 288 cm³ com um substrato

composto por casca de pinus decomposta mais fibra de coco na proporção

volumétrica 2:1. As plantas foram mantidas em câmara climatizada para

Page 22: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

enraizamento por um período de trinta dias. Após esse período foram

transplantadas para sacos plásticos com 1 dm3 de substrato composto por

areia mais serragem na proporção volumétrica 2:1. As plantas foram

novamente transplantadas para vasos plásticos vazados com capacidade para

12 L, contendo 11 dm³ dos solos peneirados em malha de 5 mm. Antes do

transplantio fez-se correção da acidez dos solos com CaCO3 e MgCO3 (Ca:Mg

4:1), pelo método de saturação por bases, visando elevá-la para 80%. Todos

os solos receberam a mesma adubação de plantio, em mg dm-3: 400 de fósforo

(P), 120 de potássio (K), 169 de nitrogênio (N), 50 de enxofre (S), 10 de

manganês (Mn), 2 de cobre (Cu), 0,8 de B e 0,3 de molibdênio (Mo), na forma

de fosfato monoamônico, sulfatos de potássio, manganoso e de cobre, ácido

bórico e molibdato de amônio.

Foram aplicadas, por meio de solução com ZnSO2, as doses de Zn

correspondentes a cada tratamento e após homogeneização com as amostras

de solo, as mudas foram transplantadas para os vasos. A partir de 30 dias após

o início do experimento fez-se adubação quinzenal com 50 mg dm-3 de N,

aplicados por meio de solução com uréia. Aos 150 dias após o início do

experimento foram acrescidos a adubação quinzenal 10 mg dm-3 de P e 20 mg

dm-3 de K na forma de MAP purificado e KNO3. A irrigação dos vasos foi

realizada visando manter a quantidade da água próxima a 80 % da capacidade

de campo.

Tabela 1 – Resultado das analises granulométricas e químicas1/ dos três solos estudados.

1/ Arg (argila), Sil (silte), Ar (areia); pH em água 1:2,5; M.O. (matéria orgânica) - Walkley-Black;

P, K, Cu, Fe, Mn e Zn - Mehlich-1; Ca 2+

, Mg+2

e Al3+

- KCl 1,0 mol L-1

; H + Al - Acetato de cálcio

0,5 mol L-1

a pH 7; T (CTC a pH 7,0); B - H2O quente, de acordo com EMBRAPA (1999). P-rem

(P remanescente) - solução de CaCl2 10 mmol L-1

mais 60 mg L-1

de P, solo/solução 1:10.

Após 240 dias do início do experimento foram coletadas folhas, caule e

raiz, sendo também realizada uma amostra composta de cinco folhas

Solo Arg Sil Ar pH-

H20 M.O. P-rem Ca

Mg

Al

H+Al T P K Zn Fe Mn B Cu

----- % ----- g kg-1

mg L-1

------mmolc dm-3

------ ------------ mg dm-3

------------

1 22 14 64 4,8 17 12,4 2 2 51 94 99 0,9 19 0,4 61 13 0,3 0,7

2 42 11 47 5,6 38 19,9 20 8 0 52 81 0,3 27 1,4 60 7,9 0,1 1,0

3 59 8 33 4,4 26 14,5 3 2 9 60 66 0,8 12 0,3 56 8,5 0,1 0,6

Page 23: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

diagnóstico por parcela, para avaliação do estado nutricional da planta. A folha

diagnóstico é a terceira folha em um ramo totalmente maduro que não

apresente lançamentos foliares recentes. Cada órgão foi seco em estufa de

circulação forçada a 65° C, até massa constante e pesados para obtenção das

variáveis: massa seca da raiz (MSR), massa seca foliar (MSF), massa seca do

caule (MSC), massa seca da parte aérea (MSPA = MSF+MSC) e massa seca

total (MST = MSPA+MSR). Também foi obtida a área foliar (AF) medida por

fotometria com o aparelho Licor-3100 Área Meter–Licor Inc., Nebraska, USA. A

massa foliar específica (MFE) foi calculada (MFE = MSF/AF) para cada

parcela. As folhas diagnóstico foram lavadas com uma rápida imersão em

solução de HCl a 0,2%, com dupla lavagem em água deionizada antes da

secagem em estufa, posteriormente foram pesadas, moídas e analisadas

quimicamente (EMBRAPA, 1999). Foi calculada também a relação massa seca

da parte aérea/massa seca da raiz (MSPA/MSR).

Os resultados foram submetidos à análise de variância e de regressão,

com coeficientes lineares e quadráticos ou raiz quadráticos, sendo aceitos os

modelos que apresentaram todos os coeficientes significativos a até 10% de

probabilidade, pelo teste F. Como análise complementar foi utilizada, quando

necessário, o teste de médias de Tukey a 5% de significância do erro para

definir classes dos tratamentos quantitativos (doses de Zn) que não

apresentassem diferenças estatísticas entre si.

As faixas de concentração de Zn na planta e no solo foram

estabelecidas com base na produção estimada da MST, visto que esta variável

reflete de maneira integrada o todo da planta, de acordo com o seguinte

critério: baixo (MST < 90%), médio (≥ 90% MST < 99%), adequado (MST ≥

99%), alto (95% > MST < 99%; após o ponto de máxima produção de MST),

tóxico (MST ≤ 95% de toxidez, após o ponto de máxima produção de MST). O

nível crítico (NC) foi considerado o limite inferior da faixa adequada.

Page 24: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os modelos de regressão estimados para a variável MSR dos três solos

estão presentes na figura 1a.

Figura 1 – (a) massa seca da raiz (MSR); (b) massa seca do caule (MSC); (c) massa

seca foliar (MSF) e (d) massa seca da parte aérea (MSPA) de mudas de cacaueiros (clone PH

16), após 240 dias, em função a doses de Zn, nos três solos estudados.

No solo 1, a MSR (figura 1a) apresentou efeito linear negativo a partir da

dose de 2 mg dm-3 de Zn. O teste de Tukey não demonstrou diferenças

significativas entre as doses de 0 a 2 mg dm-3 com decréscimo a partir desta

dose.

O maior incremento na produção MSR foi observado no solo 2 (figura

1a), a qual apresentou neste solo efeito quadrático, com a máxima produção

estimada na dose de 35,6 mg dm-3 de Zn. O maior teor de matéria orgânica

desse solo (tabela 1) pode ter propiciado melhores características físicas e

químicas do mesmo, influindo na disponibilidade de água e nutrientes à planta.

c)

a) b)

d )

Page 25: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

No solo 3, semelhante ao ocorrido no solo 2, a MSR demonstrou efeito

quadrático, com máxima produção na dose estimada de 25 mg dm-3 de Zn,

porém com incrementos na produção de MSR inferiores àqueles obtidos no

solo 2 (figura 1a).

Trabalhos envolvendo resposta à aplicação de Zn na produção de MSR,

em cultivos perenes apresentam resultados distintos em função da espécie e

das condições experimentais: Fernandes et al. (2003), em estudo de aplicação

de P e Zn, observaram efeito linear positivo do Zn sobre a MSR para mudas de

cupuaçuzeiro, para as doses de 0, 5 e 10 mg dm-3; Corrêa et al. (2002),

também em estudo de adubação de P e Zn, porém em aceroleira, obtiveram a

máxima produção de MSR na dose de 5 mg dm-3 de Zn, em combinação com a

dose de 300 mg dm-3 de P; por sua vez, Corrêa et al. (2005) não obtiveram

efeito significativo das dose de Zn sobre esta variável, para mudas de

mamoeiro.

Os modelos de regressão para as variáveis MSC, MSF e MSPA são

apresentados nas figuras 1b, 1c e 1d, respectivamente. No solo 1, a MSF e

MSPA não apresentaram diferença significativa, pelo teste de médias de

Tukey, entre as doses de 0 a 4 mg dm-3; após 4 mg dm-3 houve decréscimo na

MSF e na MSPA das plantas cultivadas nesse solo (figuras 1b e 1c).

No solo 2, não ocorreram efeitos significativos do Zn na produção de

MSF e a MSPA, entre as doses de 0 e 2 mg dm-3, segundo o teste de Tukey;

após 2 mg dm-3 houve efeito decrescente para ambas as variáveis em função

das doses de Zn (figuras 1b e 1c).

No solo 3, a MSF e a MSPA aumentaram até a dose estimada próximo a

9 mg dm-3 de Zn, decrescendo após esta dose (figuras 1c e 1d). Nesse solo, o

teor foliar de Zn estimado, para obtenção da máxima produção de MSPA foi de

136 mg kg-1; valor semelhante ao encontrado por Nakayama (1989) que, em

estudo sobre a aplicação de Zn em mudas de cacaueiro, obteve a máxima

produção de MSPA na dose de 2,2 mg kg-1 de Zn, com teor foliar de Zn de 144

mg kg-1. Em estudo da adubação com P e Zn em mudas seminais de

cacaueiro, Corrêa et al. (2006) obtiveram resposta positiva ao Zn, somente

para produção de MSF, até a dose de 5,6 mg dm-3 de Zn.

Page 26: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

A MSC (figura 1b), no solo 1, apresentou incrementos até a dose de 1,0

mg dm-3 com diminuição após esta dose, sendo a única variável relacionada a

produção de massa seca que apresentou diferença significativa na amplitude

das doses 0 a 4 mg dm-3 de Zn, neste solo. No solo 2, ocorreu ausência de

resposta significativa as doses de Zn para MSC; enquanto que no solo 3,

houve incremento da MSC até a dose de 9 mg dm-3 de Zn, similarmente ao

observado para as variáveis MSF e MSPA (figuras 1c e 1d).

Para os solos 2 e 3, a máxima produção de MSR foi alcançada em

doses superiores àquelas necessárias para obtenção da máxima produção de

MSPA (figuras 1a e 1d). Essas doses, 35,6 e 25 mg dm-3, provocaram uma

diminuição na produção de MSPA em aproximadamente 11,2% e 5,2%, para

os solos 2 e 3, respectivamente. Resultados similares foram encontrados por

Natale et al. (2002), em estudo sobre a aplicação de Zn para mudas de

goiabeira, porém não houve o mesmo comportamento no trabalho de Natale et

al. (2004), que pesquisando o desenvolvimento de maracujazeiros obteve a

máxima produção de MSPA e MSR na dose de 5 mg dm-3 de Zn. Os resultados

obtidos por Favarin et al. (2007), em trabalho com duas variedades de café, já

apontam a máxima produção de MSR em doses menores às determinadas

para máxima obtenção da MSPA, divergindo dos resultados aqui obtidos.

Essa divergência de resultados pode também ser atribuída, em parte,

pela forma diferenciada com que os nutrientes vegetais afetam a produção total

de biomassa de espécies ou genótipos de plantas, influenciando o crescimento

e a morfologia de órgãos particulares de maneira específica (MARSCHNER,

1995; EPSTEIN e BLOOM, 2006). As diferenças nos solos utilizados tanto em

relação aos teores naturais de Zn disponível, quanto as suas características

químicas e físicas também podem ter contribuído para as diferenças entre

trabalhos.

A maior produção de MST foi obtida no solo 2, que apresentou efeito

quadrático com máxima produção na dose estimada de 26,5 mg dm-3 de Zn

(figura 2), o que equivaleria a um teor no solo de 11,9 mg dm-3 de Zn, extraído

por Mehlich-1. A dose recomendável de Zn, para obtenção de 99% da MST

para este solo, foi de 18,7 mg dm-3 de Zn. Neste solo, os incrementos na dose

Page 27: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

de Zn provocaram decréscimos na MSPA (figura 1c), mas foram compensados

pelo incremento de MSR (figura1a).

No solo 3, a MST apresentou efeito raiz quadrático, com máxima

produção na dose de estimada de 9,8 mg dm-3 (figura 2), correspondendo a um

teor de Zn no solo de 4,0 mg dm-3 de Zn. A dose recomendável para este solo

foi de 5,8 mg dm-3 de Zn. Este solo foi o que apresentou comportamento mais

próximo entre as respostas da MSPA (figura 1c) e da MST (figura 2).

A MST no solo 1 não apresentou diferença significativa pelo teste de

médias de Tukey entre as dose de 0 a 2 mg dm-3 de Zn. Após essa dose houve

decréscimo na produção de MST (figura 2), evidenciando efeito tóxico das

doses de Zn sobre o desenvolvimento das plantas, ou seja, a amplitude das

doses de Zn utilizadas no experimento foi excessiva e comprometeu a resposta

dos cacaueiros cultivados nesse solo, provocando a redução da MST, mesmo

nas doses menores.

A menor capacidade tampão de acidez do solo 1 certamente também

auxilia entender o efeito negativo das doses de Zn sobre a produção de matéria

seca das mudas, pois neste solo houve processo de reacidificação elevado,

sendo que as análises químicas realizadas ao final do experimento apontaram

que, em média, o Al3+ chegou a 3,0 cmolc dm-3 e a saturação por Al foi de 43

%. Esse efeito tóxico do Al3+ possivelmente foi potencializado com o

incremento nas doses de Zn. Por isso, não foi possível estabelecer classes de

suficiência para as mudas cultivadas neste solo.

As doses estimadas de Zn para a obtenção da máxima produção de

MST nos solos 2 e 3 enquadram-se dentro da faixa encontrada por Chude e

Obigbesan (1983), que obtiveram maior produção em MST nas doses de Zn de

10 mg dm-3 para a variedade Amazônica e 50 mg dm-3 para a variedade

Amelonada; demonstrando a grande variação na demanda de Zn entre

variedades de cacau.

É importante destacar que todos os experimentos citados avaliando o

efeito do Zn sobre mudas de cacaueiro (CHUDE e OBIGBESAN, 1983;

Page 28: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

OLIVEIRA et. al. 1989; NAKAYAMA, 1989; CORRÊA et al. 2005) utilizaram

mudas seminais de diferentes variedades.

Para outros cultivos perenes, as doses obtidas para a máxima produção

de MST são muito inferiores às obtidas neste trabalho. Fernandes et al. (2003),

avaliando a resposta de cupuaçuzeiros, obtiveram a maior produção em MST

na dose de 5 mg dm-3 combinada com a dose de 300 mg dm-3 de P. Corrêa et

al. (2005), estudando a adubação com Zn para a formação de mudas de

mamoeiro, estimaram a dose recomendada em 2 mg dm-3 de Zn. Lima et al.

(2007), estudando o efeito do P e Zn no crescimento de mudas de

maracujazeiro-amarelo, encontraram a máxima produção de MST na dose de 5

mg dm-3 de Zn. Os resultados da MST em resposta as doses de Zn aqui

obtidos, quando comparados a resultados para outras culturas, demonstram

que há uma alta exigência nutricional de Zn para cacaueiros do clone PH 16,

fato ratificado pelos altos teores das faixas de suficiência estabelecidas em

folhas diagnóstico (tabela 2).

Figura 2 - Massa Seca Total (MST) de mudas de cacaueiro (clone PH 16), após 240 dias, em

função de doses de Zn, nos três solos sobre estudo.

Os modelos para as variáveis AF e MFE são apresentados na figura 3. A

AF acompanhou o comportamento das variáveis MSF e MSPA para os solos 1

e 2. Nas mudas cultivadas no solo 1, a AF não apresentou diferenças

significativas entre as doses de 0 a 4 mg dm-3 de Zn, pelo teste de Tukey,

decrescendo após este último valor. A AF dos cacaueiros cultivados no solo 3

Page 29: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

apresentou efeito quadrático com decréscimos a partir da dose estimada de

26,7 mg dm-3 de Zn, superior a dose estimada para o decréscimo na MSF. Em

outros trabalhos com Zn, para cultivos perenes, não foram encontrados efeito

linear negativo das doses de Zn sobre a AF, como verificado nos solos 1 e 2,

sendo mais comum respostas quadráticas, como observada para o solo 3.

Neste contexto, Natale et al. (2002), estudando o efeito de doses de Zn em

mudas de goiabeira, obtiveram resposta quadrática com máxima AF na dose

de 1,8 mg dm-3 de Zn; Natale et al. (2004), em estudo sobre aplicação de Zn

em mudas de maracujazeiro, também obtiveram resposta quadrática para a

variável AF com máxima produção dessa variável na dose de 5 mg dm-3 de Zn.

Nos solos 2 e 3, a MFE não variou em função das doses de Zn, mas

aumentou linearmente com o incremento de Zn no solo 1 (figura 3b), porque

neste caso houve maior redução da AF (figura 4a) em relação à redução da

MSF (figura 1c).

Figura 3 – (a) área foliar (AF) e (b) massa foliar específica (MFE) de mudas de cacaueiro (clone

PH 16), após 240 dias, em função de doses de Zn, nos três solos sobre estudo.

Os modelos obtidos para a relação MSPA/MSR são apresentados na

figura 4. Estes demonstram decréscimos desta variável para as plantas

cultivadas nos solos 2 e 3 até as doses estimada de 45,4 e 27,8 mg dm-3 de Zn

respectivamente. Isso pode ser justificado pelo fato de que em plantas sob

deficiência nutricional, como a presente os solos 2 e 3 até as doses de 26,8 e

9,8 mg dm-3 (figura 2), o balanço entre os fitorreguladores auxina/citocinina na

b) a)

Page 30: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

planta é afetado em favor da auxina, o que promove maior crescimento

radicular. Em excesso de nutrientes, o quadro se inverte com favorecimento da

produção de citocinina favorecendo o desenvolvimento da parte aérea vegetal

(EPSTEIN e BLOOM, 2006).

Porém, para o solo 1, o comportamento foi distinto aos dos outros dois

solos, possivelmente porque nesse solo a toxidez por Al foi potencializada pela

toxidez de Zn, observada em doses bem menores (figura 2), a partir de 2 mg

dm-3 de Zn. O desequilíbrio na relação dos fitorreguladores auxina/citocinina

em favor do último provoca a diminuição no processo de elongação radicular,

apontada por Marschner (1995), como um dos principais sintomas de toxidez

por metais pesados e exemplificada por Soares et al. (2001), em estudo com

eucalipto, onde a raiz apresentou alta sensibilidade à toxidez de Zn.

Os teores de Zn disponível no solo, extraído por Mehlich-1, ao final do

experimento, em função das doses de Zn seguiram modelos lineares, com

coeficientes angulares variando de 0,40 a 0,52 (figura 5). Essa variação, que

reflete a taxa de recuperação de Zn pelo extrator Mehlich-1, foi inversamente

proporcional aos valores de P-remanescente (P-rem) e não mostrou

proporcionalidade em relação ao teor de argila (tabela 1), indicando que o P-

rem seria uma característica mais apropriada, que o teor de argila, para ser

utilizada em estudos sobre a disponibilidade e a adsorção desse elemento,

como sugerido por Couto et al. (1992).

Os modelos representativos dos teores de P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Cu e Zn na

folha diagnóstico são apresentados nas figuras 8 e 9. Destes somente os teores

foliares médios de K nos três solos se apresentaram abaixo da faixa de suficiência

indicada por Souza Júnior et al. (2012), para cacaueiros adultos. Os teores foliares

de Mg das plantas cultivadas nos solos 2 e 3 e de Cu nos solos 1 e 3 também

apresentaram valores menores que a faixa sugerida no mesmo trabalho.

Os teores de K na folha diagnóstico dos cacaueiros nos três solos

apresentaram inicialmente declínio com os incrementos na dose de Zn (figura 6

a), posteriormente os teores de K aumentaram, possivelmente devido ao efeito

concentração provocado pela redução da massa seca dos diferentes órgãos da

Page 31: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

planta (figura 1). Paiva et al. (2003) não obtiveram efeitos sobre os teores

foliares de K em mudas de cedro, em função de doses de Zn.

Figura 4 – Relação MSPA/MSR de mudas de cacaueiro (clone PH 16), após 240 dias, em

função de doses de Zn, nos três solos sobre estudo.

Figura 5 – Teores de Zn no solo extraído por Mehlich-1, após 240 dias, em função das doses

de Zn nos três solos estudados.

Os teores de P na folha diagnóstico mostraram efeitos distintos entre os

solos: quadrático no solo 1, sem efeito no solo 2 e linear negativo no solo 3

(figura 6b). Resultados semelhantes ao observado para os solos 1, 2 e 3 foi

obtido, respectivamente: por Paiva et al. (2003), para mudas de cedro; por

Fernandes et al. (2001), para mudas de Cordia goeldina e por Oliveira et al.

(1988), para mudas de cacaueiro. O estudo da interação tanto no solo, quanto

na planta, entre P e Zn, ainda é alvo de várias pesquisas.

Page 32: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Dos três solos, somente no solo 2 houve efeito das doses de Zn sobre

os teores foliares de Ca (figura 6c), com incrementos substanciais desse

elemento com os aumentos nas doses de Zn. No mesmo solo, o Mg também

aumentou com o incremento das doses de Zn (figura 6d), estes resultados

divergem daqueles encontrados por Paiva et al. (2003), que encontraram

efeitos decrescentes dos teores foliares de cátions bivalentes em função do

incremento de doses de Zn. Esse efeito negativo que foi observado para o Mg,

nos solos 1 e 3 (figura 6d), possivelmente ocorreu devido a interação negativa

entre Zn e Mg, como é citada por Marschner (1995).

Na maioria dos casos, os tratamentos influenciaram os teores foliares de

micronutrientes (figura 8). O aumento nas doses de Zn além de aumentar os

teores foliares deste nutriente (figura 8c), também aumentou os teores de Mn

nas plantas cultivadas nos solos 1 e 2 (figura 8a). Em revisão sobre esta

temática, Fageria (2001) cita o efeito benéfico do Zn sobre a translocação de

Mn em soja.

Os teores foliares de Fe apresentaram decréscimo nas folhas das plantas

cultivadas nos solos 1 e 3, em função do aumento das doses de Zn (figura 8b),

resultado semelhante ao obtido por Oliveira et al. (1988), em estudo da

adubação com P, Fe e Zn em mudas de cacaueiro, porém não houve variação

significativa dos teores foliares de Fe nas plantas cultivadas no solo 2.

Os teores foliares de Cu nas plantas não apresentaram efeito definido com os

incrementos de Zn no solo 2 (figura 8d). Porém, para as mudas cultivadas nos

solos 1 e 3, houve decréscimo com posterior acréscimo dos teores foliares de

Cu.

As classes de fertilidade do solo e de nutrição de plantas para Zn, para

os solos 2 e 3, estabelecidas de acordo com porcentagem da produção da

MST, são apresentadas na tabela 2. A faixa foliar de suficiência, ou faixa

adequada, determinada no solo 3 (tabela 2) é semelhante às sugeridas por

Malavolta (2006) e Souza Júnior et al. (2012), para cacaueiros adultos.

Page 33: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Figura 6 – Teores de macronutrientes na folha diagnóstico: (a) Potássio, (b) Fósforo, (c) Cálcio

e (d) Magnésio, de mudas de cacaueiro (clone PH 16), aos 240 dias, em função de doses de

Zn, nos três solos estudados.

Tabela 2 – Classes de fertilidade dos solos e nutricionais para Zn, para mudas

de cacaueiros, clone PH 16

SOLO Teor no solo (mg dm-3)1/ Teor na folha diagnóstico (mg kg

-1)

Baixa Média Adequado Alto Tóxico Baixa Média Adequado Alto Tóxico

2 < 1,7 1,7 - 8,1 8,2 - 15 16 - 21 > 22 < 57 57 - 169 170 - 291 292 - 359 > 360

3 < 0,2 0,2 - 2,1 2,2 - 5 6 - 9 > 10 < 33 34 - 103 104 - 185 186 - 243 > 244

1/ Extrator Mehlich-1.

a) b)

c) d)

Page 34: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Figura 8 – Teores de micronutrientes na folha diagnóstico: (a) Manganês, (b) Ferro, (c) Zinco e

(d) Cobre, aos 240 dias, em função de doses de Zn, nos três solos estudados.

CONCLUSÕES

1 – Ocorreram diferenças nas respostas de acúmulo de matéria seca

mudas de cacaueiros à aplicação de Zn de acordo com o solo cultivado e o

órgão (raiz, caule e folhas) analisado.

2 – As maiores doses de Zn, independente do solo ou do órgão

analisado, provocaram toxidez.

3 – A adubação com Zn influenciou, de modo geral, o teor foliar de

nutrientes.

a) b)

c) d)

Page 35: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

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Page 38: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

3. CAPÍTULO 2 – CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO, FÓSFORO E

MANGANÊS PARA O DESENVOLVIMENTO DE MUDAS CLONAIS DE

CACAUEIRO

RESUMO: Com o objetivo de avaliar as respostas à correção da acidez do solo

em conjunto com a aplicação de Mn e de P sobre mudas de cacaueiros, clone

PH 16, foi desenvolvido experimento trifatorial incompleto utilizando a matriz

experimental Box-Berard aumentada (+3) com a saturação por base (V),

aplicação de Mn e P como fatores. A amplitude da V% a ser alcançada foi de

33,5 a 96,5 %, as doses de Mn variaram entre 4 a 76 mg dm-3 e as de P entre

15 a 285 mg dm-3 (P aplicado em 25% do volume de solo). As variáveis

estudadas foram: massa seca da raiz (MSR), foliar (MSF), do caule (MSC), da

parte aérea (MSPA) e total (MST), área foliar (AF) e massa foliar especifica

(MFE) avaliadas aos 240 dias de cultivo. Determinaram-se os teores de

nutrientes na folha diagnóstico e o conteúdo total de nutrientes nas folhas.

Foram obtidos modelos de regressão para todas as variáveis em função dos

tratamentos. A aplicação de Mn não apresentou efeito sobre a MSR, MSC e

MST, porém influenciou a produção de MSF, MSPA e AF das mudas de

cacaueiro, devido à interação do micronutriente com o P e a V%. De modo

geral, a produção de matéria seca das partes das plantas incrementou

linearmente com o aumento de V% e mostrou efeito quadrático ou raiz-

quadratico em respostas às doses de P. De modo geral, as doses de Mn, P e

calagem afetaram os teores de nutrientes na folha diagnóstico e o conteúdo

total de nutrientes acumulado nas folhas.

Palavras-chave: Theobroma cacao L., Mn, P, calagem.

SUMMARY: To value the responses to the liming of soil with the application of

Mn and P on cocoa seeds grown clone PH 16 an experiment was conducted

using the experimental matrix trifatorial incomplete experimental Box-Berard

Page 39: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

increased (+3) with the base saturation, Mn application and P as factors. The

extent of saturation of the base reached was 33.5 to 96.5%, the concentrations

of Mn content ranged from 4 - 76 mg dm-3 and P levels of 15-285 mg dm-3

applied in 25% of the volume of soil used per pot following variables were

studied: dry mass (MSPA), leaf dry mass (LDM), stem dry mass (MSC), root dry

mass (RDM), mass total dry matter (TDM), leaf area (LA), specific leaf mass

(SLM) evaluated at 240 days of cultivation. The analysis of nutritional content in

the leaf diagnosis, the nutritional content of the leaves were also performed.

Regression models were obtained for all variables. The application of Mn had

no effect on the MSR, MST and MSC, but influenced the MSPA, MSF and AF of

cocoa seedlings due to micronutrient interaction with the P and V%. In general,

the dry matter production of plant parts increased linearly with increasing V%

and showed quadratic or quadratic-root in response to doses of P. Generally,

doses of Mn, P and liming affect the nutrient content in the sheet diagnosis and

total content of nutrients accumulated in the leaves.

Keywords: Theobroma cacao L., Mn, P, liming.

Page 40: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

INTRODUÇÃO

O cacaueiro (Theobroma cacao L.) é uma espécie com origem tropical

americana, se constituindo em importante produto para exportação nos

principais países produtores: Gana, Costa do Marfim, Nigéria, Indonésia e

Brasil. Citados conforme sua posição no ranking de produtores mundiais

(AGRIANUAL, 2010).

Cultura exigente com relação às características edáficas, principalmente

no que concerne a fertilidade do solo, o cacaueiro, quando cultivado em

soluções nutritivas, apresenta características de planta tolerante a baixos

teores de alumínio (Al). Em estudo sobre a toxidez de Al em plântulas de cacau

teores inferiores a 16 mg L-1 de Al em solução nutritiva de Hoagland não

provocaram diminuição significativa na produção de massa seca, afetando

porém a translocação de P da raiz para a parte aérea das plântulas

(SANTANA, ROSAND & MIRANDA, 1973). Outro experimento em solução

nutritiva de Steinberg modificada a 1/5 da concentração com a aplicação de

doses de Al de 0; 2,5; 5 e 10 mg L-1 não apresentou efeito significativo sobre a

produção de massa seca de plântulas de cacau, porém o incremento das

doses de Al diminuiu a absorção de N, P, Ca e Mg, e aumentou a absorção de

K (EZETA & SANTANA, 1979).

Estudos realizados com mudas seminais de cacaueiro, cultivadas em

vaso, demonstraram tolerância à saturação por Al (m%) no solo próximos a até

45%, com diminuição acentuada dos decréscimos de matéria seca com valores

de m% inferiores a 16%; todavia a correção da acidez do solo com

consequente diminuição da m% e acréscimos de Ca e Mg apresentaram

incrementos na produção de massa seca das plantas (MIRANDA & DIAS,

1971; SANTANA et al., 1973). Em estudo dos efeitos do Al sobre o crescimento

e nutrição de cacaueiros cultivados em vasos com solos em câmara de

crescimento e tendo os valores de m% de 0,2; 19 e 26% como tratamento,

ocorreu um decréscimo significativo na produção de massa seca da raiz e da

parte aérea, além de diminuição do comprimento do caule, tamanho da raiz e

taxa de crescimento relativo da planta com a elevação da m% (BALLIGAR;

Page 41: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

FAGERIA, 2005 a; 2005 b). Estes autores estimaram o nível crítico de m%

(saturação por Al equivalente a diminuição de 10% na produção de massa

seca) em 2% para a produção de massa seca da raiz e 15% para a produção

de massa seca da parte aérea. Os autores citam ainda que as absorções de

Ca, Mg, K, Cu, Fe, Mn e Zn foram significativamente diminuídas pelo

incrementos na m%.; o boro foi o único elemento a apresentar incrementos

com a elevação da m%.

Apesar da atribuída tolerância a solos ácidos pelo cacaueiro, a correção

da acidez dos solos na cultura do cacau na região sul da Bahia vem sendo

estudada desde o fim da década de 60 pela Comissão Executiva para o Plano

da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), enfocando principalmente os efeitos dos

corretivos sobre alterações do pH e dos teores de Al3+, Ca2+ e Mg2+

(SANTANA; CABALA ROSAND; MORAIS, 1971; MORAIS et al. 1975; MORAIS

et al. 1978; SANTANA; CABALA-ROSAND, 1984; NAKAYAMA; CABALA;

MORAIS,1988). Ao avaliar o efeito da incorporação de calcário no crescimento

de mudas de cacaueiros cultivadas em quatro solos da região cacaueira,

Santana et al. (1971) obtiveram respostas em produção de massa seca em

dois dos quatro solos utilizados, sendo os dois solos responsivos à correção da

acidez do solo aqueles que apresentavam baixos teores naturais de Ca2+ e

Mg2+ e alta m%. Em estudo da aplicação de calcário e P no desenvolvimento

de plântulas de cacaueiro, Morais et al. (1978) encontraram a maior produção

de matéria seca de mudas da variedade Catongo com a utilização de 25% da

dose de calcário necessária para corrigir o solo ao pH 6,4, pelo método SMP

de determinação da necessidade de calagem em conjunto com a aplicação de

20 mg dm-3 de P; a correção do solo aumentou a absorção de P pela planta,

contudo a aplicação de doses mais elevadas de corretivo daquela supracitada,

provocou declínio nos teores de Zn e Mn na planta.

Considerando a fertilidade natural dos solos, o P é o nutriente que, de

modo geral, provoca maior limitação a produção de cacau no sul da Bahia

(MORAIS et al.,1978; CABALA ROSAND et al.,1982). Nos solos altamente

intemperizados, o fenômeno da adsorção de P torna o manejo deste nutriente

oneroso, sendo que ao se corrigir o solo para pH entre 5,5 e 6,5 ocorre uma

melhoria na disponibilidade de P para as plantas, devido a diminuição de sítios

Page 42: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

de adsorção de P nas superfícies dos colóide minerais do solo. Ao favorecer o

crescimento do sistema radicular, a correção da acidez do solo contribui para a

maior absorção de muitos nutrientes, principalmente aqueles transportados no

solo por difusão, como o P, o que melhora o estado nutricional como um todo

da planta (MALAVOLTA, 2004; SOUSA et al., 2007).

Os micronutrientes catiônicos têm sua disponibilidade altamente

reduzida em situações de aumento do pH do meio (FAGERIA, BALIGAR e

CLARK, 2002). A formação de fosfatos com metais bivalentes também pode

provocar a precipitação e consequente indisponibilidade de micronutrientes.

Lindsay (1991) sugere que altos teores de P lábil são responsáveis pela

formação de fosfatos de manganês, que reduzem os teores de Mn lábil no solo.

Porém Fageria (2001) relata interação benéfica entre Mn e P devido à

capacidade acidificante de certos fertilizantes fosfatados como o super simples

e o fosfato mono amônico .

Além dos aspectos nutricionais, o Mn é apontado por Nakayama (1995)

e Aguilar (1999) como um elemento que mais interfere na tolerância pelo

cacaueiro à doença vassoura-de-bruxa, tendo sido testado como indutor de

resistência a esta doença (Silva et al. 2008).

Este estudo teve como objetivo de avaliar a resposta de mudas de

cacaueiros à aplicação conjunta de doses de P e de Mn em combinação com a

correção da acidez do solo.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade

Estadual de Santa Cruz, município de Ilhéus, Bahia. Três fatores foram

utilizados na elaboração de um fatorial incompleto: doses de fósforo (P) e de

manganês (Mn) e valores de saturação por base (V%) a serem alcançadas

pela aplicação de corretivo da acidez do solo, combinados de acordo com a

Page 43: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

matriz experimental de Box-Berard aumentada (+3), resultando num total de 21

tratamentos. O experimento foi realizado no delineamento em blocos

casualizados, com quatro repetições. As mudas foram obtidas junto ao Instituto

Biofábrica do Cacau e produzidas pelo enraizamento de estacas apicais de

ramos plagiotrópicos de cacaueiros, do clone PH 16. O enraizamento foi

induzido com a aplicação do regulador de crescimento ácido indolbutírico (AIB)

na concentração de 6 g kg-1, em tubetes com capacidade de 288 cm³, contendo

substrato formado por casca de pinus compostada mais fibra de coco na

proporção volumétrica 2:1. As mudas, com aproximadamente 120 dias, foram

transplantadas para vasos, contendo 10 dm3 de solo classificado como

Latossolo Vermelho Amarelo, com 53 % de argila, sendo caracterizado

quimicamente (tabela1), de acordo com EMBRAPA (1999). Antes do

transplantio, o solo utilizado foi peneirado em malha de 5,0 mm e

posteriormente foi adubado com, em mg dm-3: 100 de potássio (K), 169 de

nitrogênio (N), 42 de enxofre (S), 2 de cobre (Cu), 0,8 de boro (B), 8 de Zn e

0,15 de molibdênio (Mo), na forma de sulfatos de potássio, de zinco e de cobre,

ácido bórico e molibdato de amônio; além dos tratamentos: doses de corretivo,

P e Mn. O N foi aportado junto ao P, na forma de fosfato monoamônico (MAP),

sendo completado com nitrato de amônio para evitar diferenças entre os

tratamentos, devido às diferenças nas doses de MAP equivalentes aos níveis

de P utilizados.

Para cada fator em estudo, foram estimados os sete níveis pré-

estabelecidos pela matriz experimental de Box-Berard aumentada (+3), que

formaram as sete doses constituintes do fatorial incompleto. Para o estudo da

correção do solo foi utilizado como corretivo uma mistura de carbonatos de

cálcio e magnésio P.A. (3:1). As doses de corretivos foram calculadas para se

obter sete níveis de saturação por base: 33,5; 38,75; 47,5; 65; 82,5; 91,25 e

96,5%. As doses de P foram obtidas de acordo com a aplicação de MAP

purificado equivalente as doses de: 15; 37,5; 75; 150; 225; 262,5 e 285 mg dm-

3 de P; a aplicação de P foi localizada no volume superficial de 25 % do solo

utilizado. As doses equivalentes de Mn foram aplicadas com o uso de cloreto

de manganês P.A. e foram iguais a: 4, 10, 20, 40, 60, 70 e 76 mg dm-3 de Mn.

Page 44: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

A parcela experimental foi constituída por duas mudas de cacaueiros do

clone PH 16 por vaso. Foram realizados aportes quinzenais de N e K nas

doses respectivas de 25 mg dm-3 a 10 mg dm-3 do trigésimo ao sexagésimo

dia; após este período as dose foram aumentadas para 50 mg dm-3 de N a 25

mg dm-3 de K. As fontes de N e K foram: nitrato de amônio e cloreto de

potássio. A irrigação das mudas foi realizada visando manter a quantidade da

água próxima a 80 % da capacidade de campo.

Após 240 dias do início do experimento foram coletadas folhas, caule e

raiz; sendo coletada também amostra composta por oito folhas por parcela,

quatro por planta, da folha diagnóstico (3ª folha por ramo maduro, segundo

SOUZA JÚNIOR et al., 2012), a ser utilizadas no estudo de teores dos

nutrientes. As demais folhas das plantas também foram analisadas, visando a

obtenção do conteúdo total de nutrientes acumulado nas folhas: valor obtido

pela multiplicação do teor de nutrientes pela massa seca das folhas (folhas

diagnóstico mais demais folhas).

Cada órgão foi seco em estufa de circulação forçada a 65° C até massa

constante e pesados para obtenção das variáveis: massa seca da raiz (MSR),

massa seca foliar (MSF), massa seca do caule (MSC), massa seca da parte

aérea (MSPA = MSF+MSC) e massa seca total (MST = MSPA+MSR). Também

foram obtidas: a área foliar (AF), medida por fotometria com o aparelho Licor-

3100 Área Meter–Licor Inc, Nebraska, USA; a massa foliar específica (MFS),

calculada pela fórmula MFE = MSF/AF e a relação massa seca da parte

aérea/massa seca da raiz (MSPA/MSR). Antes da secagem, as folhas foram

lavadas com o uso de solução de HCl a 0,2 % (v/v) e dupla imersão em água

deionizada; sendo que após secas, foram pesadas, moídas e analisadas

quimicamente, de acordo com EMBRAPA (1999).

Ao fim do experimento, amostras de solo superficiais (0-5 cm) e

subsuperficiais (metade inferior do vaso), em cada parcela, foram coletadas e

caracterizadas quimicamente (EMBRAPA, 1999).

Os resultados foram submetidos à análise de variância e de regressão,

com coeficientes lineares e quadráticos ou raiz quadráticos, com e sem

interação, sendo aceitos os modelos que apresentaram todos os coeficientes

significativos a até 10 % de probabilidade, pelo teste F e maior R2 ajustado.

Page 45: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Para representação gráfica dos modelos que apresentaram efeitos

significativos para os três fatores em estudo, optou-se por cortes nos volumes

de resposta, na maior e menor dose de Mn ou P ou valor de V%, visando assim

obter graficamente superfícies de resposta com os dois fatores que mais

influenciaram cada variável de resposta.

Tabela 1 – Análise química do solo utilizado no experimento.

pH M.O. P-rem S P K Ca+2

Mg+2

Al+3

H+Al T Zn Fe Mn B Cu

g kg-1

mg L-1 mg dm

-3 ------------ mmolc dm

-3 ------------ ------------mg dm

-3 ------------

5,6 26 22 13 1 22 8,8 3,9 0 37 50,3 1,4 76 3,6 0,1 0,5

1/ pH em água 1:2,5; M.O. (material orgânica) – Walkley-Black; P, K, Cu, Fe, Mn e Zn – Mehlich-1; Ca

2+, Mg

+2 e Al

3+ – KCl 1,0 mol L

-1; H + Al – Acetato de cálcio 0,5 mol L

-1 a pH 7; T

(CTC a pH 7); B – H2O quente, de acordo com EMBRAPA (1999).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A MSR (figura 1a) não foi afetada pela aplicação de Mn. Este não

apresentou efeito direto ou interação com os outros dois fatores estudados na

produção de MSR. O sistema radicular vegetal pode ser afetado por

concentrações excessivas de Mn apresentando sintomas de toxidez, porém

geralmente a parte aérea, especificamente as folhas, são afetadas primeiro

(FOY, 1976; FOY et al., 1978), o que justificaria a ausência de resposta ao Mn

apresentada pela variável MSR. Sendo que Prado (2008) cita que a deficiência

de Mn pode inibir o desenvolvimento da raiz devido à diminuição do

alongamento das células radiculares, por causa de distúrbios no metabolismo

lipídico ou do ácido giberélico ou do fluxo de carboidratos para as raízes.

O aumento da saturação por base (V%) estimada resultou incremento

linear na produção da MSR, porém, a baixa V% obtida nas análises finais dos

solos das parcelas (anexos 3 e 4) indicam que os valores iniciais estimados

ficaram bem distantes dos alcançados após oito meses de cultivo. Certamente

isso aconteceu devido ao reduzido volume de solo (10 dm3), para o tempo do

experimento; a depleção de bases no solo, como conseqüência da absorção

pelas plantas, ressaltando-se que a parcela era composta por duas plantas por

vaso, com expressivo ganho de matéria seca (figuras 1 e 2); efeito acidificante

Page 46: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

de alguns fertilizantes como MAP e nitrato de amônio; com consequente re-

acidificação do solo.

Esse efeito de acidificação do solo, ocorreu principalmente na camada

de 0 a 5 cm que apresentou menores valores de pH, Ca2+ e Mg2+ e V% em

relação as amostras subsuperfíciais das mesmas parcelas (anexos 5, 6, 7 e 8),

possivelmente porque essa camada superficial foi adubada no plantio com os

tratamentos de P, via MAP, além de receber as adubações de cobertura com N

e K, o que provocou maior desenvolvimento do sistema radicular e

consequentemente absorção de nutrientes pelas plantas.

A máxima produção de MSR foi obtida para a dose de 122 mg dm-3 de P

concentrada na quarta parte superficial do volume de solo, em combinação

com a máxima V% estimada, 96,5% (figura 1a).

O efeito da calagem sobre o sistema radicular se dá principalmente pela

neutralização do Al3+ e fornecimento de Ca2+ que provoca um melhor

desenvolvimento radicular (PRADO, 2008). Baligar e Fageria (2005a), em

estudo sobre o efeito do Al sobre o desenvolvimento de plântulas de cacau,

obteve saturação por Al crítica de 2 %, para a massa seca radicular; enquanto

a saturação crítica para a parte aérea foi de 15%, exemplificando o efeito

deletério de maiores saturações por Al, e consequentemente baixas saturações

por base, sobre o desenvolvimento do sistema radicular do cacaueiro.

Apesar do papel do Mn na síntese de lignina (MARSCHNER, 1995), a

aplicação de Mn não produziu efeito sobre a produção de MSC (figura 1b),

similarmente ao observado para MSR. O aumento da V% também resultou em

incremento da produção de MSC (figura 1b).

Também para o P, a resposta da MSC foi semelhante ao observado

para MSR (figuras 1a e 1b), sendo a máxima produção de MSC obtida para a

dose de 119 mg dm-3 de P concentrada na quarta parte superficial do volume

de solo, em combinação com a máxima V% estimada, 96,5% (figura 1b).

As variáveis relacionadas à parte aérea da planta, MSF, MSPA e AF,

mostraram respostas semelhantes (figuras 2a, 2b e 3a), apresentando

comportamento raiz quadrático em resposta à correção da acidez do solo e ao

P e, apesar do Mn não mostrar efeito direto significativo, as interações P x Mn

e V% x P x Mn foram significativas, sendo a primeira negativa e a segunda

positiva.

Page 47: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Figura 1 – a) Massa seca da raiz (MSR) e b) Massa seca do caule (MSC) de mudas de

cacaueiros (clone PH 16), após 240 dias, em função da aplicação no solo de doses de corretivo

de acidez, de P e de Mn.

Figura 2 – a) Massa seca foliar (MSF) e b) Massa seca da parte aérea (MSPA) de mudas de

cacaueiros (clone PH 16), após 240 dias, em função da aplicação no solo de doses de corretivo

de acidez, de P e de Mn. Em cinza, superfície de resposta equivalente a menor dose de Mn (4

mg dm-3

) e em branco, superfície de resposta equivalente a maior dose de Mn (76 mg dm-3

).

A máxima produção de MSF, para uso da menor dose de Mn (4 mg dm-

3), foi obtida para V% estimada igual a 68 % em combinação com a dose de

145 mg dm-3 de P. Para a maior dose de Mn (76 mg dm-3), a máxima produção

de MSF foi alcançada na V% estimada de 96,5 %, combinada, com dose de P

de 202 mg dm-3. A máxima produção de MSPA, na aplicação da menor dose

de Mn, foi obtida para a dose de P de 135 mg dm-3 em conjunto com a V%

estimada de 69%; enquanto para a maior dose de Mn, a máxima produção de

MSPA foi obtida com a combinação da dose de 187 mg dm-3 de P e V%

estimada de 96,5%.

a)

)

b)

a)

)

b)

Page 48: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

A máxima AF, para a dose 4 mg dm-3 de Mn, foi alcançada para dose de

P de 135 mg dm-3 e V% estimada em 69,3 %; para a maior dose de Mn, a

máxima AF foi obtida na dose de 185 mg dm-3 de P em combinação com a V%

estimada de 96,5 % (figura 3a). O aumento do teor de Mn em um experimento

para avaliar a resposta de 14 variedades de café arábica cultivadas em solução

nutritiva com duas concentrações de Mn (7,0 e 70,0 μmol L-1) provocou

decréscimos nas variáveis MSF e AF em sete variedades, sendo que os

autores atribuíram essa resposta às diferenças na tolerância a Mn entre

genótipos (ZABINI; MARTINEZ; SILVA, 2007).

A MFE (tabela 2) foi a única variável relacionada à produção de

biomassa a apresentar efeito direto do Mn com resposta raiz quadrática à

aplicação do nutriente. O P apresentou efeito linear crescente e a V% estimada

apresentou somente efeito significativo em interação sobre a MFE. Na menor

V% estimada (33,5%), a elevação das doses de P provocaram aumentos na

MFE, quando acompanhado de doses de Mn inferiores a 40 mg dm-3, uma

maior síntese de carboidratos, devido ao aumento da disponibilidade de P,

acompanhado por um menor transporte de carboidratos para as raízes devido

a deficiência de Mn, elemento necessário a este processo pode justificar o fato

; Já na maior V% estimada (96,5%), o aumento nas doses de Mn e de P

aumentaram e diminuíram, para o último elemento com muito menos

intensidade que o primeiro, respectivamente, a MFE.

Tabela 2 – Equação da variável MFE em g por parcela.

MFE

ŷ = 0,005 + 0,00002**P + 0,0002**Mn0,5

- 0,0000005**P Mn - 0,0000002**P V + 0,000000005**P V Mn

R2

= 0,58

A relação MSPA/MSR foi influenciada pelos três fatores estudados, com

resposta raiz quadrática aos incrementos em V% estimada e Mn e interação

destes com o P (figura 3b).

Os incrementos de Mn provocaram acréscimos na relação MSPA/MSR

na aplicação da menor dose de P (15 mg dm-3) entretanto quando a V%

estimada ultrapassou o valor aproximado de 50% a relação MSPA/MSR

Page 49: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

começou a diminuir. O efeito benéfico da calagem sobre o desenvolvimento do

sistema radicular pode servir como justificativa ao ocorrido. Além de que

Marschner (1995) e Prado (2008) informam que em situações de deficiência de

P a relação MSPA/MSR é afetada decrescendo, fato que justifica o

comportamento desta variável em resposta a aplicação da maior dose de P

(285 mg dm-3) em conjunto com incrementos tanto em V% estimada quanto na

dose de Mn. É interessante se observar que o modelo estimado no uso da

máxima dose de P (285 mg dm-3) indicou decréscimo na relação MSPA/MSR

quando as maiores doses de Mn foram combinadas com baixos valores de V%

estimada, efeito gerado possivelmente pelos maiores teores de Mn disponível

no solo. Marschner (1995) inclui entre os sintomas de toxidez por Mn o

decréscimo do sistema radicular, porém Foy (1978) afirma que os sintomas de

toxidez por Mn no sistema radicular só se apresentam após a expressão de

sintomas de toxidez do elemento na parte aérea, citada por Mukhopadhyay e

Sharma (1991) como órgão com maior acúmulo de Mn na planta, sendo que,

porém a maior concentração do nutriente se dá na raiz. Zabini et al. (2007) não

encontraram efeito significativo do Mn para a relação MSPA/MSR de 14

variedades de café arábica cultivadas em duas concentrações do elemento em

solução nutritiva.

Em saturações por base mais baixas há uma maior probabilidade de

aumento na disponibilidade de Mn, devido ao menor pH existente nestes solos

principalmente em valores de V% inferiores a 50%, além de menores teores de

Ca e Mg disponíveis, cátions bivalentes que podem limitar a absorção de Mn

(SOUSA et al., 2007; PRADO, 2008).

Page 50: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Figura 3 – a) Área foliar de mudas de cacaueiros (clone PH 16), após 240 dias, em função da

aplicação no solo de doses de corretivo de acidez, de P e de Mn. Em cinza, da superfície de

resposta equivalente a menor aplicação de Mn (4 mg dm-3

) e em branco, superfície de resposta

equivalente a maior dose de Mn (76 mg dm-3

). e b) Relação parte aérea raiz das mesmas

plantas. Em cinza, menor aplicação de P (15 mg dm-3

) e em branco, maior dose de P (285 mg

dm-3

).

Figura 4 – Massa seca total (MST) de mudas de cacaueiros (clone PH 16), após 240 dias, em

função da aplicação no solo de doses de corretivo de acidez, de P e de Mn.

As doses de Mn assim como sua interação com a V% estimada e P não

apresentaram efeito significativo sobre a MST (figura 5), similarmente a

resposta da MSR. A máxima produção de MST foi obtida com a maior V%

estimada em conjunto com a dose de 120 mg dm-3 de P. Essa dose de P

resultou num teor disponível de P, após oito meses de cultivo, de 33 mg dm-3

a) b)

Page 51: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

de P. Essa ausência de efeito das amplas doses de Mn na alteração da MST

sugere que o cacaueiro, clone PH 16, apresenta características de tolerância a

altos teores de Mn. Há relatos em trabalhos que apontam teores foliares de Mn

em cacaueiros superiores a 1000 mg kg-1, sem prejuízo ao desenvolvimento e

à produção da planta (SOUZA JÚNIOR et al. 2012), o que entra em acordo

com os dados obtidos neste trabalho onde os teores foliares de Mn variaram

entre 137 e 1716 mg kg-1 (anexo 6). Hernandez et al. (2010), estudando o efeito

de Mn sobre caramboleira, também não obtiveram grandes efeitos deletérios

da aplicação de Mn sobre desenvolvimento das plantas, afirmando que a

deficiência do elemento é mais prejudicial que seu excesso; porém, outras

culturas perenes, como a goiabeira, são bem mais sensíveis ao excesso desse

elemento (Salvador et al., 2003).

Os modelos de regressão referentes aos teores nutricionais presentes

na folha diagnóstico estão presentes na tabela 3.

O teor foliar de K variou de 12,5 e 24,6 g kg-1, o qual foi influenciado

pelos três fatores em estudo. O menor teor foliar de K ocorreu na combinação

das doses de P de 24 mg dm-3 e 76 mg dm-3 de Mn e na V% estimada de

96,9%. O maior teor foliar de K ocorreu na combinação das doses de 285 mg

dm-3 de P e 76 mg dm-3 de Mn na V% estimada de 33,5 %. Os três fatores

apresentaram resposta raiz quadrática negativa para os teores de K, entretanto

os maiores decréscimos nesta variável só foram obtidos com elevação da V%

estimada. Em estudo em solução nutritiva com diferentes doses de Al, Ezeta &

Santana, (1979) encontraram aumento da absorção de K com os incrementos

nos teores de Al em solução. A diminuição nos teores de K com o aumento da

V% pode ser explicado pelo efeito antagônico entre os teores de Ca e Mg que

foram fornecidos pela correção do solo e o K.

Os teores foliares de P variaram entre 0,87 e 1,64 g kg-1. O menor teor

de P foi obtido na aplicação de 15 mg dm-3 de P e 76 mg dm-3 de Mn e

saturação por bases de 33,5 % e o maior teor foliar de P foi estimado na dose

de 285 mg dm-3 de P, 4 mg dm-3 de Mn e na saturação por base de 96,5%.

O Ca apresentou teores foliares entre 5,9 e 19,0 g kg-1. Não houve efeito

das doses de Mn sobre os teores foliares de Ca sendo significativos somente

Page 52: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

os efeitos das doses de P e a V% estimada. O menor teor de Ca estimado

ocorreu nas combinações de 15 mg dm-3 de P em conjunto com a V% estimada

de 33,5%. Já o máximo valor para o teor de Ca foi obtido na combinação de 95

mg dm-3 de P junto com a V% estimada de 96,5%.

O Mg apresentou teores foliares variando de 2,0 a 4,4 g kg-1, os quais

foram influenciados pelo aumento da V% estimada, que teve efeito linear

positivo na folha diagnóstico (tabela 2), resultado devido ao fornecimento desse

nutriente via corretivo. A interação da V% estimada com os outros dois fatores

foi significativa sendo negativa nas interações duplas (V% x P e V% x Mn) e

positiva na interação tripla. O menor teor de Mg ocorreu na máxima dose de P

(285 mg dm-3), em conjunto da V% estimada de 33,5% e da dose de 4 mg dm-3

de Mn.

Tabela 3 – Equações do teor foliar de nutrientes na folha diagnóstico em função da correção da

acidez do solo (V) e da adubação com P e Mn

Nutriente Equação R

2

g kg-1

K ŷ = 58,7 + 0,35**Mn + 0,5**V + 0,0007**Mn P - 0,004**V Mn -1,92**Mn

0,5 -

0,51**P0,5

- 7,7**V0,5

0,84

P ŷ = 0,52 – 0,002**Mn – 0,002*P + 0,003**V + 0,072**P0,5

0,75

Ca ŷ = 14,2 – 0,024**P + 0,35**V – 0,00014°V P + 0,75**P0,5

– 3,92**V0,5

0,95

Mg ŷ = 1,94 + 0,019**V - 0,00015**Mn V – 0,00005**V P + 0,0000007**V P Mn 0,69

mg kg-1

Fe ŷ = - 21,8 +5,7**P

0,5 - 0,24**P + 3,3**Mn

0,5 - 0,002**Mn P+ 0,005**V Mn +

0,00004**V P Mn 0,59

Mn ŷ = - 586 + 122**Mn0,5

+ 102,2**P0,5

- 5**P + 0,057**Mn P - 0,0006**V P Mn 0,97

Zn ŷ = - 226,3 – 0,72**P – 6** V + 18,9**P0,5

+ 83,76**V0,5

0,72

Cu ŷ = 6,01 + 0,075**Mn – 0,001**Mn P + 0,0000083**V P Mn + 0,36*P0,5

0,48

O teor de Fe variou entre 100 e 376 mg kg-1 na folha diagnóstico. O

menor teor foliar de Fe foi obtido na menor dose de P, em conjunto com a

menor dose de Mn e na menor V% estimada. O maior teor foliar de Fe foi

obtido na combinação das maiores doses de P, Mn e V% estimada.

Os teores de Mn nas folhas variaram entre 130 a 1908 mg kg-1. Estes

aumentaram com o incremento das doses de Mn; a V% estimada mostrou

Page 53: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

efeitos raiz quadrático negativo e linear positivo; as doses de P só foram

significativos em interações (Tabela 2). O menor teor foliar de Mn foi obtido na

dose de P igual a 15 mg dm-3 em combinação com a dose de 4 mg dm-3 de Mn

na V% estimada de 57,8 %. O maior teor foliar estimado de Mn foi obtido na

combinação das maiores doses de P e Mn e da menor V % estimada.

Os teores foliares de Zn variaram entre 24 e 266 mg kg-1 sendo afetados

somente pelos incrementos nas doses de P e da V% estimada. O menor teor

foliar de Zn foi obtido na dose de P igual a 15 mg dm-3 em combinação com a

V% estimada de 96,5 %. O maior teor foliar estimado de Zn foi obtido na

combinação na dose de P de 175 mg dm-3 em conjunto com a V % estimada de

48,6 %.

Os teores de Cu variaram entre 6 e 16 mg kg-1. O menor teor foliar de

Cu foi obtido na combinação da dose 285 mg dm-3 de P, V% estimada de 33,5

% e da dose de Mn igual a 76 mg dm-3. Doses de P e de Mn, respectivamente,

de 145 e 76 mg dm-3, associados a V% estimada de 92,5% resultaram no

maior teor foliar de Cu estimado.

O conteúdo de K no total das folhas variou entre 280 e 2305 mg por

parcela sendo que a aplicação de P e o incremento na V% estimada

provocaram resposta raiz quadrática, sendo o maior conteúdo de K observado

nas doses de 145 mg dm-3 de P e 4 mg dm-3 de Mn e para V% estimada de

64,7 %. Para essa variável, a interação Mn x P foi negativa e a interação tripla

P x Mn x V% foi positiva (Tabela 3).

Para o conteúdo de P (Tabela 4), os incrementos nas doses de Mn

provocaram somente efeito negativo devido a interação com o P e positivo em

interação do Mn com os outros dois fatores. A aplicação do P e o aumento na

V% estimada apresentaram efeito raiz quadrático, com o máximo conteúdo de

P na aplicação da dose de 195 mg dm-3 de P em combinação com a V%

estimada de 96,5%. O conteúdo foliar de P variou entre 10,8 a 173,4 mg por

parcela.

Já o conteúdo de Ca sofreu efeito raiz quadrático tanto para as doses de

P, quanto da V% estimada. O maior conteúdo de Ca foi obtido nas doses de

Page 54: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

205 mg dm-3 de P e 76 mg dm-3 de Mn, em combinação com a maior V%

estimada. O conteúdo de Ca na planta apresentou a amplitude de 73,9 a

2395,4 mg por parcela.

O Mg apresentou o conteúdo foliar variando entre 32,6 e 509,0 mg por

parcela. O maior conteúdo foliar foi estimado nas doses de 195 mg dm-3 de P e

76 mg dm-3 de Mn e para V% estimada de 96,5%.

O conteúdo de Fe nas folhas variou de 1,1 a 36 µg por parcela. O menor

conteúdo de Fe foi estimado nas doses de 285 mg dm-3 de P e 76 mg dm-3 de

Mn e para V%estimada de 33,5%. O maior conteúdo de Fe ocorreu nas doses

205 mg dm-3 de P e 76 mg dm-3 de Mn e para V% estimada de 96,5%.

O Mn apresentou conteúdo foliares variando entre 6,3 e 193,5 µg por

parcela. O menor conteúdo de Mn foi observado para a aplicação de 15 mg dm-

3 de P e 4 mg dm-3 de Mn e V estimada de 33,5%. O maior conteúdo de Mn foi

obtido na aplicação da dose de 285 mg dm-3 de P e 76 mg dm-3 de Mn e para V

estimada de 92,5%.

O conteúdo foliar de Zn variou entre 1,3 e 27,4 µg por parcela. O menor

conteúdo foliar de Zn foi verificado nas doses de 285 mg dm-3 de P e 52 mg

dm-3 de Mn, em combinação com 33,5 % da V% estimada. O maior conteúdo

de Zn foi verificado para as doses de 285 mg dm-3 de P e 72 mg dm-3 de Mn e

para V% estimada de 96,5 %.

O conteúdo foliar de Cu variou entre 0,07 e 2,1 µg por parcela. O menor

conteúdo foliar de Cu foi estimado para as dose de 285 mg dm-3 de P e 72 mg

dm-3 de Mn e para V% estimada de 33,5%. O maior conteúdo de Cu foi

verificado para as doses de 165 mg dm-3 de P e 72 mg dm-3 de Mn e para V%

estimada de 96,5 %.

Page 55: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Tabela 4 – Equações do conteúdo foliar de nutrientes em função da correção da acidez do solo

(V) e da adubação com P e Mn

Nutriente Equação R

2

mg por parcela

P ŷ = - 131,1 + 1,02**V0,5

+ 2,6**P0,5

- 1,01**P - 0,0094**P Mn + 0,0001**V P Mn 0,81

K ŷ = - 8162 + 1936**V

0,5 -121**V + 392,8**P

0,5 -16,2**P - 0,13**P Mn +

0,0015**V P Mn 0,69

Ca ŷ = - 6106 + 1273**V

0,5 -71,34**V + 351,5**P

0,5 -14,6**P - 0,15**P Mn +

0,0019**V P Mn 0,84

Mg ŷ = - 1368 + 304,1**V

0,5 -17,9**V - 3,2**P + 74,7**P

0,5- 0,032** P Mn +

0,00039**V P Mn 0,77

µg por parcela

Fe ŷ = - 8,15 - 0,18**P - 0,00095*P Mn + 0,000013**V P Mn + 4,5**P0,5

0,50

Mn ŷ = - 11,28 + 3,7**P0,5

+ 1,72**Mn - 0,008**P Mn + 0,00008**V P Mn 0,84

Zn ŷ = - 100,8 +24,64V

0,5 – 1,6**V + 4,7**P

0,5 – 0,18**P - 0,002**P Mn +

0,000027**V P Mn 0,62

Cu ŷ = - 1,1 + 0,12**V0,5

– 0,01**P + 0,24**P0,5

– 0,00009**P Mn + 0,000001**V P Mn 0,68

CONCLUSÕES

1- De modo geral, o acúmulo de matéria seca pelos diferentes órgãos

das mudas do cacaueiro foi afetado pela correção da acidez e pela adubação

com P no solo; a adubação com Mn influenciou apenas as variáveis

relacionadas ao acúmulo de biomassa da parte aérea.

2 - A correção da acidez e a adubação com P e Mn afetaram o teor de

nutrientes na folha diagnóstico, bem como o acúmulo total de nutrientes nas

folhas.

Page 56: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

REFERÊNCIAS

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Page 59: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Para o desenvolvimento de mudas de cacaueiro do clone PH 16 a

aplicação de Zn deve ser realizada levando em conta o teor de argila do solo.

As doses de Zn apresentaram efeito tóxico quando aplicadas em doses

superiores a 40 mg dm-3. Sendo que os teores nutricionais na folha diagnóstico

foram influenciados pelos incrementos nas doses de Zn.

A aplicação conjunta de um corretivo da acidez do solo e de uma fonte

de P localizado se mostraram benéficas ao desenvolvimento de mudas de

cacau do clone PH 16, a aplicação de Mn porém não provocou efeito sobre a

produção de biomassa das mudas afetando entretanto as variáveis

relacionadas a biomassa da parte aérea da planta. Os incrementos nos teores

de Mn afetaram os teores foliares de outros nutrientes. O cacaueiro apresentou

uma alta amplitude nos teores de Mn sem efeitos severos a produção de

biomassa.

Page 60: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 1 - Valores de pH, P, K, H+Al, Al, Ca, Mg, SB, T e t das 81 amostras de

solo das parcelas experimento resultante da aplicação de 9 doses de Zn em

três Latossolos do sul da Bahia EMBRAPA (1999).

Solo Zn Bl. pH P K H+Al Al Ca Mg SB T T

mg dm

-3

H2O mg dm

-3 ------------------cmolc dm

-3-------------------

1 0 1 4,7 132 74 9,2 3,3 2,5 0,4 3,4 12,6 6,8 1 0 2 4,8 132 79 10,7 3,4 2,6 0,4 3,5 14,2 6,9 1 0 3 4,5 126 74 9,5 3,2 2,9 0,4 3,8 13,3 7,0 1 1 1 * * * * * * * * * * 1 1 2 4,6 126 83 7,6 3,2 3,2 0,4 4,2 11,8 7,3 1 1 3 4,6 144 69 9,2 3,7 2,4 0,4 3,3 12,4 6,9 1 2 1 4,6 150 76 7,8 2,7 3,3 0,6 4,5 12,3 7,1 1 2 2 4,6 144 60 7,0 2,6 3,4 0,5 4,5 11,5 7,0 1 2 3 4,5 126 76 10,3 4,0 1,9 0,4 2,8 13,1 6,8 1 4 1 4,5 132 86 10,3 3,5 2,6 0,3 3,4 13,7 6,9 1 4 2 * * * * * * * * * * 1 4 3 4,7 110 74 8,0 2,7 3,1 0,4 4,2 12,2 6,9 1 8 1 4,6 110 81 8,8 2,9 2,9 0,6 4,0 12,8 7,0 1 8 2 4,7 84 57 7,4 3,0 3,1 0,4 4,0 11,5 7,0 1 8 3 4,5 110 79 8,5 3,3 2,8 0,4 3,7 12,2 7,1 1 16 1 4,7 88 31 7,8 2,7 3,5 0,4 4,4 12,2 7,2 1 16 2 4,9 92 48 7,8 2,6 2,8 0,6 3,8 11,5 6,4 1 16 3 4,6 100 52 8,6 3,5 2,4 0,3 3,1 11,7 6,6 1 32 1 * * * * * * * * * * 1 32 2 4,7 84 36 8,7 2,6 3,7 0,4 4,4 13,1 6,9 1 32 3 4,8 88 50 8,4 2,9 2,6 0,5 3,5 11,9 6,4 1 48 1 4,5 104 45 8,0 2,7 3,4 0,7 4,5 12,4 7,1 1 48 2 4,7 125 64 8,8 2,5 2,9 0,6 4,0 12,8 6,4 1 48 3 4,9 105 83 7,9 2,3 2,7 0,7 3,8 11,7 6,1 1 64 1 4,6 100 43 8,5 3,0 3,1 0,6 4,1 12,6 7,1 1 64 2 4,5 125 74 9,1 3,3 2,4 0,6 3,4 12,6 6,7 1 64 3 4,6 92 33 8,8 2,2 3,9 0,7 5,1 13,8 7,2 2 0 1 5,1 42 43 7,8 0,3 2,4 0,1 3,1 10,9 3,3 2 0 2 4,4 54 52 8,5 0,5 1,4 0,3 2,1 10,6 2,6 2 0 3 4,5 42 22 7,9 0,6 0,9 0,2 1,3 9,2 1,9 2 1 1 5 42 33 7,6 0,4 1,5 0,2 1,9 9,6 2,3 2 1 2 4,8 42 38 8,7 0,8 1,4 0,5 2,2 10,9 2,9 2 1 3 4,8 144 33 6,9 0,5 1,1 0,4 1,8 8,6 2,2 2 2 1 4,8 48 29 8,3 0,5 0,8 0,5 1,5 9,8 2,0 2 2 2 4,9 48 29 10,2 0,5 1,2 0,2 1,6 11,9 2,2 2 2 3 4,8 54 52 7,9 0,6 1,5 0,4 2,3 10,2 2,8 2 4 1 5 36 26 8,3 0,5 1,3 0,2 1,7 10,0 2,2 2 4 2 4,8 42 38 7,6 0,6 1,4 0,2 1,9 9,5 2,5 2 4 3 4,8 32 45 7,0 0,6 2,2 0,3 2,9 9,9 3,5 2 8 1 4,9 46 43 7,1 0,5 1,9 0,2 2,5 9,6 3,0 2 8 2 4,9 32 48 6,6 0,7 1,6 0,3 2,2 8,9 2,9 2 8 3 4,7 29 38 6,5 0,6 1,6 0,2 2,1 8,6 2,7 2 16 1 5 34 26 7,7 0,5 2,1 0,2 2,6 10,3 3,0

* = unidade experimental perdida.

Page 61: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 1 – Continuação.

Solo Zn Bl. pH P K H+Al Al Ca Mg SB T T

mg dm

-3

H2O mg dm

-3 ------------------cmolc dm

-3-------------------

2 16 2 4,9 48 36 6,9 0,5 2,3 0,3 3,0 9,8 3,5 2 16 3 5 24 19 6,3 0,3 2,2 0,1 2,6 9,0 2,9 2 32 1 4,9 29 29 7,0 0,8 1,6 0,1 1,9 8,9 2,7 2 32 2 4,9 27 33 9,3 0,6 0,8 0,2 1,3 10,6 1,9 2 32 3 4,7 48 41 8,2 0,7 1,2 0,2 1,7 10,0 2,4 2 48 1 5 19 38 7,3 0,3 2,1 0,2 2,7 10,0 3,1 2 48 2 4,6 32 52 6,4 0,3 2,4 0,2 3,2 9,6 3,5 2 48 3 5 32 38 7,9 0,5 1,6 0,4 2,3 10,2 2,7 2 64 1 4,9 34 41 8,3 0,4 2,6 0,2 3,3 11,6 3,7 2 64 2 4,6 32 38 7,8 0,8 1,1 0,2 1,6 9,4 2,3 2 64 3 4,8 38 36 8,6 0,5 2 0,2 2,5 11,1 3,0 3 0 1 4,4 78 79 8,4 0,9 1,2 0,2 1,9 10,2 2,8 3 0 2 4,6 60 55 7,2 0,6 1,7 0,1 2,3 9,5 2,9 3 0 3 4,3 78 52 8,7 1,1 0,9 0,2 1,4 10,2 2,6 3 1 1 4,6 60 36 9,5 0,7 1,4 0,1 1,8 11,3 2,5 3 1 2 4,5 66 36 9,9 1,1 1,3 0,2 1,8 11,7 2,8 3 1 3 4,3 78 45 10,9 1,2 0,8 0,2 1,3 12,2 2,5 3 2 1 4,5 66 41 11,4 1,0 1,0 0,2 1,5 12,8 2,4 3 2 2 4,5 54 52 10,0 1,1 0,8 0,2 1,2 11,3 2,3 3 2 3 4,4 66 55 10,8 0,9 1,2 0,2 1,7 12,6 2,6 3 4 1 4,5 66 45 11,6 0,7 1,6 0,1 2,2 13,9 2,9 3 4 2 4,5 42 36 9,4 0,9 1,6 0,2 2,2 11,6 3,0 3 4 3 * * * * * * * * * * 3 8 1 4,5 48 48 8,3 0,8 1,3 0,3 1,9 10,3 2,7 3 8 2 4,4 26 36 8,4 1,1 1,2 0,2 1,6 10,0 2,7 3 8 3 4,5 42 52 7,9 0,8 1,0 0,2 1,6 9,5 2,4 3 16 1 4,5 52 57 9,6 0,7 1,4 0,2 2,0 11,6 2,7 3 16 2 4,4 52 52 8,0 1,1 0,8 0,2 1,3 9,3 2,4 3 16 3 4,4 66 57 8,0 0,9 0,7 0,3 1,3 9,4 2,3 3 32 1 4,3 52 48 7,0 1,0 1,1 0,2 1,7 8,6 2,6 3 32 2 4,3 48 50 7,0 1,2 0,8 0,2 1,3 8,3 2,5 3 32 3 4,2 42 33 7,3 1,4 0,6 0,2 1,0 8,3 2,4 3 48 1 4,6 44 36 7,8 0,9 1,6 0,1 2,0 9,8 2,9 3 48 2 4,5 42 33 6,9 1,1 0,9 0,2 1,3 8,2 2,4 3 48 3 4,3 50 50 7,4 1,0 1,4 0,2 1,9 9,3 2,9 3 64 1 4,4 44 91 6,1 0,5 1,7 0,4 2,5 8,6 3,0 3 64 2 4,2 40 36 6,5 1,2 0,7 0,2 1,1 7,6 2,3 3 64 3 4,2 42 48 7,2 1,3 0,8 0,2 1,3 8,5 2,5

* = unidade experimental perdida.

Page 62: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 2 - Valores de m, V, Fe, Cu, Mn e Zn das 81 amostras de solo das parcelas do experimento resultante da aplicação de 9 doses de Zn em três Latossolos do sul da Bahia EMBRAPA (1999).

Argila Zn Bl. m V Fe Cu Mn Zn

% mg dm-3

-----%----- ---------mg dm-3

---------

1 0 1 49,3 27,1 94,8 0,8 2,2 0,6

1 0 2 49,0 24,7 105,0 1,0 2,9 0,7

1 0 3 45,7 28,7 108,6 1,1 2,6 0,7

1 1 1 * * * * * *

1 1 2 43,1 35,2 98,4 1,0 3,0 1,0

1 1 3 53,0 26,2 50,4 0,8 2,9 0,8

1 2 1 37,5 36,4 51,0 1,4 2,7 1,2

1 2 2 36,5 38,9 45,6 1,0 2,3 1,1

1 2 3 59,2 21,2 109,8 0,8 2,8 1,1

1 4 1 50,6 25,0 114,0 0,8 2,6 1,7

1 4 2 * * * * * *

1 4 3 39,3 34,2 87,0 0,6 2,4 1,8

1 8 1 42,1 31,5 79,2 0,5 3,0 3,4

1 8 2 42,8 35,1 74,4 0,6 2,4 2,7

1 8 3 47,1 30,7 102,0 0,5 2,6 2,7

1 16 1 38,2 36,3 77,4 0,6 2,1 5,6

1 16 2 41,0 32,7 70,2 0,6 3,1 5,3

1 16 3 52,8 26,8 81,6 0,6 2,6 4,9

1 32 1 * * * * * *

1 32 2 36,9 33,4 75,0 1,3 2,1 12,0

1 32 3 45,4 29,3 77,4 1,8 2,5 10,8

1 48 1 37,2 36,0 74,4 1,4 2,9 21,6

1 48 2 38,4 30,9 82,2 0,8 2,9 21,0

1 48 3 37,6 32,7 96,0 0,8 5,4 22,2

1 64 1 41,7 32,8 73,8 0,7 2,8 25,2

1 64 2 48,9 27,4 92,4 0,8 3,1 23,4

1 64 3 30,2 36,6 81,6 0,6 3,8 31,2

2 0 1 7,8 28,3 58,8 1,9 5,2 0,8

2 0 2 19,0 19,6 57,0 2,1 5,1 0,8

2 0 3 30,6 14,2 51,6 2,2 4,0 0,7

2 1 1 15,7 20,2 52,2 2,1 4,7 1,5

2 1 2 26,2 19,9 57,6 2,2 4,9 1,1

2 1 3 20,7 20,5 108,0 2,5 4,4 1,1

2 2 1 23,2 15,5 97,2 2,2 4,5 1,3

2 2 2 24,5 13,8 92,4 2,0 4,9 1,4

2 2 3 19,4 22,3 63,6 2,4 5,6 2,1

2 4 1 20,9 17,4 58,2 1,8 4,5 2,2

2 4 2 25,3 19,5 60,6 2,0 5,7 2,6

2 4 3 18,2 29,1 59,4 1,5 5,7 2,6

2 8 1 15,4 26,4 51,6 1,5 4,7 3,5 * = unidade experimental perdida.

Page 63: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 2 – Continuação.

Solo Zn Bl. m V Fe Cu Mn Zn

mg dm

-3

-----%----- ---------mg dm

-3---------

2 8 2 23,5 25,3 52,8 1,4 5,0 4,6

2 8 3 21,6 24,6 48,0 1,5 5,5 4,0

2 16 1 16,1 24,9 45,6 1,3 5,2 7,2

2 16 2 14,7 30,1 58,8 1,3 7,9 7,5

2 16 3 9,9 29,5 45,0 1,3 6,5 8,0

2 32 1 28,5 21,7 46,2 1,1 5,5 16,8

2 32 2 30,8 12,5 57,0 1,7 6,8 16,8

2 32 3 27,4 17,5 58,2 1,5 4,5 14,4

2 48 1 11,1 27,0 42,6 1,6 5,2 20,4

2 48 2 7,8 33,4 46,2 1,5 5,7 23,4

2 48 3 17,1 22,3 46,2 1,5 6,7 23,4

2 64 1 10,4 28,3 57,6 1,3 8,3 39,0

2 64 2 32,8 16,8 46,8 1,8 5,4 32,4

2 64 3 16,6 22,6 57,0 1,6 10,4 37,8

3 0 1 32,3 18,2 53,4 2,5 2,0 0,7

3 0 2 20,0 24,1 51,6 1,6 2,3 0,6

3 0 3 44,1 14,1 54,0 1,7 2,7 0,8

3 1 1 28,3 15,9 47,4 1,7 2,2 1,0

3 1 2 37,8 15,1 52,2 1,5 3,1 1,0

3 1 3 47,1 10,8 46,8 1,5 2,4 0,8

3 2 1 39,3 11,4 52,2 1,1 2,3 1,2

3 2 2 46,5 10,9 63,6 1,6 3,0 1,0

3 2 3 32,8 13,9 52,2 1,6 3,6 1,3

3 4 1 23,8 16,1 51,6 1,6 3,2 2,5

3 4 2 29,0 18,6 46,2 1,2 3,2 2,0

3 4 3 * * * * * *

3 8 1 28,9 18,9 44,4 1,2 2,4 3,2

3 8 2 39,7 16,4 48,6 1,3 3,3 3,0

3 8 3 35,1 16,4 43,8 1,1 2,8 2,3

3 16 1 25,4 17,4 39,6 1,0 2,0 6,2

3 16 2 44,8 14,4 42,0 1,2 2,0 4,6

3 16 3 41,0 14,3 46,2 1,5 2,6 4,5

3 32 1 36,3 19,5 46,2 1,3 1,8 13,2

3 32 2 48,5 15,6 45,6 0,8 2,0 11,4

3 32 3 56,8 12,5 45,6 0,8 2,4 7,4

3 48 1 30,9 20,2 66,6 0,6 2,4 20,4

3 48 2 45,5 15,9 43,2 1,4 4,1 22,2

3 48 3 34,8 20,6 48,6 1,5 3,8 27,6

3 64 1 17,1 29,2 42,0 1,0 3,3 27,0

3 64 2 50,6 14,7 48,0 1,5 3,7 24,0

3 64 3 50,7 14,8 51,6 1,5 3,9 21,6

Page 64: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 3 - Valores de, P, K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn e Mn das 81 amostras foliares das parcelas experimento resultante da aplicação de 9 doses de Zn em três Latossolos do sul da Bahia EMBRAPA (1999).

Solo Zn Bl. P K Ca Mg Fe Cu Zn Mn

mg dm

-3

-----------g kg

-1-------- --------mg kg

-1-------

1 0 1 2,5 10,8 15,6 6,2 54 10 36 346

1 0 2 2,2 9,6 14,7 6,2 98 6 26 288

1 0 3 2,2 10,0 15,0 4,4 74 8 26 212

1 1 1 * * * * * * * *

1 1 2 2,2 9,6 12,3 5,3 76 12 66 116

1 1 3 2,1 4,9 9,7 5,3 54 6 28 322

1 2 1 3,0 11,6 14,0 5,9 90 8 62 300

1 2 2 2,3 13,7 11,8 5,0 62 10 48 224

1 2 3 2,2 10,0 8,9 4,4 76 8 46 128

1 4 1 2,3 13,7 13,8 5,3 90 8 92 252

1 4 2 2,2 7,0 11,4 5,6 76 8 74 284

1 4 3 2,3 5,8 18,4 6,6 66 8 78 296

1 8 1 2,0 11,6 13,0 4,7 52 4 86 436

1 8 2 2,3 6,6 14,5 5,0 76 6 144 378

1 8 3 2,0 7,9 15,3 5,3 66 6 126 224

1 16 1 2,4 11,6 17,8 5,0 68 6 178 218

1 16 2 2,0 7,9 10,5 5,0 50 10 152 204

1 16 3 2,1 9,1 11,3 4,4 56 8 184 194

1 32 1 * * * * * * * *

1 32 2 2,1 7,0 15,7 5,3 66 8 408 210

1 32 3 2,0 9,6 7,3 3,4 52 8 252 136

1 48 1 1,8 15,0 13,6 4,1 76 6 504 454

1 48 2 2,2 5,4 14,0 5,3 54 6 528 326

1 48 3 1,7 11,6 8,4 3,1 42 10 300 204

1 64 1 2,8 10,0 15,6 4,4 50 10 780 408

1 64 2 1,9 16,7 8,5 3,4 40 4 384 152

1 64 3 2,4 10,0 15,7 4,7 44 6 648 390

2 0 1 2,8 15,4 6,0 2,9 54 10 38 104

2 0 2 2,1 7,5 17,9 5,9 98 12 28 410

2 0 3 1,9 8,7 9,2 2,9 58 10 28 206

2 1 1 1,9 9,6 9,4 3,3 72 8 30 234

2 1 2 1,8 8,7 8,6 2,7 48 10 52 182

2 1 3 1,6 11,2 6,3 2,4 38 8 40 212

2 2 1 1,8 10,0 8,4 2,8 48 12 50 184

2 2 2 1,7 10,0 11,2 2,8 42 10 66 242

2 2 3 2,2 12,9 6,7 2,6 68 10 56 132

2 4 1 2,2 13,7 11,4 3,3 90 14 82 248

2 4 2 1,6 10,0 16,0 3,1 64 12 98 525

2 4 3 1,8 6,2 9,9 3,4 38 12 70 208

2 8 1 1,8 10,0 12,4 4,4 66 10 126 248

Page 65: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 3 – Continuação.

Solo Zn Bl. P K Ca Mg Fe Cu Zn Mn

mg dm

-3

-----------g kg

-1-------- --------mg kg

-1-------

2 8 2 2,1 7,9 9,4 3,2 54 12 88 244

2 8 3 1,5 7,9 17,7 4,7 44 10 108 190

2 16 1 1,9 8,3 12,4 3,7 70 10 174 334

2 16 2 2,2 15,4 6,6 3,7 48 12 90 148

2 16 3 1,8 6,6 17,0 3,7 52 12 196 478

2 32 1 1,8 8,7 10,4 2,7 60 10 190 214

2 32 2 1,8 9,6 10,7 3,2 44 10 228 222

2 32 3 2,0 7,0 12,6 3,4 48 10 288 282

2 48 1 2,1 8,7 15,7 5,6 54 12 444 426

2 48 2 2,0 10,8 10,5 4,1 48 12 324 224

2 48 3 1,6 7,9 18,6 4,1 54 10 552 414

2 64 1 1,6 14,2 11,5 4,1 46 8 384 270

2 64 2 1,8 12,1 12,5 3,4 42 8 384 222

2 64 3 1,9 14,2 21,2 5,0 58 10 660 536

3 0 1 1,8 9,1 12,5 3,5 88 8 22 336

3 0 2 1,8 11,6 13,6 4,1 68 8 24 334

3 0 3 2,0 9,1 14,0 4,1 68 6 22 200

3 1 1 2,4 12,1 11,9 5,9 78 8 60 180

3 1 2 2,0 9,1 10,6 2,6 44 10 56 250

3 1 3 1,6 10,4 8,5 2,2 40 8 48 208

3 2 1 2,0 9,1 11,7 2,7 52 8 70 136

3 2 2 2,0 7,9 9,5 2,4 48 8 54 162

3 2 3 1,8 8,3 10,6 3,4 52 10 58 232

3 4 1 2,0 11,6 10,1 3,1 70 8 76 152

3 4 2 1,9 7,0 8,8 2,7 42 10 70 232

3 4 3 * * * * * * * *

3 8 1 1,6 7,0 13,7 3,4 58 8 126 262

3 8 2 2,6 9,1 9,8 2,8 58 6 118 234

3 8 3 1,6 7,0 10,2 2,6 46 10 128 218

3 16 1 1,7 12,9 13,0 3,7 50 8 220 322

3 16 2 2,0 10,0 16,1 4,1 62 10 300 410

3 16 3 1,8 10,4 8,8 2,5 44 6 162 222

3 32 1 1,8 10,8 8,9 3,0 54 8 288 144

3 32 2 1,6 9,1 11,3 2,5 42 10 348 242

3 32 3 1,6 8,7 7,5 2,3 44 8 240 152

3 48 1 1,7 11,6 8,8 2,6 44 8 324 142

3 48 2 1,6 12,5 10,8 2,7 48 8 360 200

3 48 3 1,8 12,1 6,7 2,6 56 6 228 134

3 64 1 1,6 15,4 13,8 3,7 44 4 552 470

3 64 2 1,8 12,9 8,0 3,0 36 8 300 110

3 64 3 1,8 16,2 14,6 3,7 56 8 600 352

Page 66: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 4 - Resultados das análises de pH, P, K, H+Al, Al, Ca e Mg das 84

amostras de solo amostradas de 0 - 5 cm das parcelas do experimento de V%

x P x Mn segundo EMBRAPA (1999).

Par. Trat. Mn P V Bl. pH P K H+Al Al Ca Mg

mg dm

-3 %

H2O mg dm

-3 -------cmolc dm

3-------

1 1 20 75 47,5 1 3,8 24 220 8,5 1,2 0,2 0,1

2 1 20 75 47,5 1 * * * * * * *

3 1 20 75 47,5 2 3,6 24 156 8,8 1,6 0,2 0,1

4 1 20 75 47,5 2 4,0 24 156 7,9 1,0 0,2 0,1

5 2 60 75 47,5 1 3,6 30 186 8,1 1,6 0,3 0,2

6 2 60 75 47,5 1 3,8 36 152 8,1 1,3 0,2 0,1

7 2 60 75 47,5 2 3,7 36 126 7,6 1,3 0,2 0,1

8 2 60 75 47,5 2 3,5 24 156 7,8 1,5 0,2 0,1

9 3 20 225 47,5 1 3,6 114 198 8,9 1,6 0,2 0,1

10 3 20 225 47,5 1 3,6 84 258 9,8 1,4 0,3 0,2

11 3 20 225 47,5 2 3,9 78 330 10,2 1,5 0,4 0,2

12 3 20 225 47,5 2 3,6 48 258 9,0 1,7 0,2 0,1

13 4 20 75 82,5 1 3,8 30 141 7,6 1,2 0,1 0,1

14 4 20 75 82,5 1 3,8 30 186 7,4 1,1 0,2 0,1

15 4 20 75 82,5 2 4,2 24 152 7,1 1,1 0,2 0,1

16 4 20 75 82,5 2 4,0 24 300 8,8 1,2 0,3 0,2

17 5 60 225 47,5 1 3,6 72 198 8,6 1,5 0,2 0,1

18 5 60 225 47,5 1 3,6 78 216 8,5 1,6 0,2 0,1

19 5 60 225 47,5 2 3,5 96 186 9,5 1,6 0,2 0,1

20 5 60 225 47,5 2 3,7 84 198 8,4 1,2 0,1 0,1

21 6 60 75 82,5 1 3,9 42 117 7,2 1,2 0,1 0,1

22 6 60 75 82,5 1 3,8 30 198 7,2 0,9 0,3 0,2

23 6 60 75 82,5 2 3,9 30 174 7,6 1,1 0,2 0,1

24 6 60 75 82,5 2 3,9 54 132 8,2 1,1 0,2 0,1

25 7 20 225 82,5 1 3,5 180 186 9,0 1,5 0,2 0,1

26 7 20 225 82,5 1 3,6 240 144 8,9 1,4 0,2 0,1

27 7 20 225 82,5 2 3,9 150 198 9,2 1,3 0,3 0,2

28 7 20 225 82,5 2 3,6 78 198 8,1 1,4 0,2 0,1

29 8 60 225 82,5 1 3,8 156 186 8,6 1,1 0,2 0,1

30 8 60 225 82,5 1 3,6 228 186 9,0 1,4 0,2 0,1

31 8 60 225 82,5 2 3,7 162 186 7,9 1,3 0,2 0,1

32 8 60 225 82,5 2 3,7 216 198 8,7 1,2 0,2 0,1

33 9 10 150 65,0 1 3,5 120 330 9,1 1,5 0,3 0,2

34 9 10 150 65,0 1 3,7 90 228 7,9 1,4 0,2 0,1

35 9 10 150 65,0 2 3,8 120 144 8,5 1,2 0,2 0,1

36 9 10 150 65,0 2 3,8 78 246 7,7 1,1 0,2 0,1

37 10 70 150 65,0 1 3,6 120 258 8,6 1,4 0,2 0,1

38 10 70 150 65,0 1 3,7 114 174 7,8 1,2 0,2 0,1

39 10 70 150 65,0 2 3,5 102 156 8,3 1,5 0,2 0,1

40 10 70 150 65,0 2 3,7 90 186 8,3 1,4 0,2 0,1

41 11 40 37,5 65,0 1 3,8 6 198 6,7 1,1 0,2 0,1 * = unidade experimental perdida.

Page 67: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 4 - Continuação.

Par. Trat. Mn P V Bl. pH P K H+Al Al Ca Mg

mg dm

-3 %

H2O mg dm

-3 -------cmolc dm

3-------

42 11 40 37,5 65,0 1 3,6 6 156 7,9 1,4 0,2 0,1

43 11 40 37,5 65,0 2 3,7 7 174 6,5 1,2 0,2 0,1

44 11 40 37,5 65,0 2 3,9 7 156 6,4 1,1 0,2 0,1

45 12 40 262,5 65,0 1 3,6 132 186 8,8 1,3 0,1 0,1

46 12 40 262,5 65,0 1 3,5 54 270 7,9 1,4 0,3 0,2

47 12 40 262,5 65,0 2 3,5 192 228 9,3 1,4 0,2 0,1

48 12 40 262,5 65,0 2 3,7 132 186 8,5 1,2 0,2 0,1

49 13 40 150 38,75 1 3,5 30 216 8,1 1,6 0,2 0,1

50 13 40 150 38,75 1 3,6 42 186 8,3 1,6 0,2 0,1

51 13 40 150 38,75 2 3,8 54 174 8,1 1,2 0,2 0,1

52 13 40 150 38,75 2 3,6 72 152 8,2 1,5 0,1 0,1

53 14 40 150 91,25 1 3,8 42 144 7,2 1,2 0,2 0,1

54 14 40 150 91,25 1 * * * * * * *

55 14 40 150 91,25 2 3,9 78 156 9,0 1,0 0,2 0,1

56 14 40 150 91,25 2 4,0 48 198 7,0 1,1 0,2 0,1

57 15 4 75 47,5 1 3,5 18 198 7,2 1,5 0,2 0,1

58 15 4 75 47,5 1 3,7 18 312 7,9 1,3 0,2 0,1

59 15 4 75 47,5 2 3,5 30 186 7,8 1,5 0,2 0,1

60 15 4 75 47,5 2 3,6 12 186 7,0 1,4 0,2 0,1

61 16 20 15 47,5 1 3,7 7 270 8,3 1,5 0,2 0,1

62 16 20 15 47,5 1 3,7 8 228 9,5 1,7 0,2 0,1

63 16 20 15 47,5 2 * * * * * * *

64 16 20 15 47,5 2 * * * * * * *

65 17 20 75 33,5 1 3,8 24 132 7,9 1,2 0,2 0,1

66 17 20 75 33,5 1 3,5 24 228 8,0 1,6 0,2 0,1

67 17 20 75 33,5 2 3,7 12 198 7,2 1,2 0,2 0,1

68 17 20 75 33,5 2 3,9 12 246 7,5 1,0 0,2 0,1

69 18 76 225 82,5 1 3,6 144 132 9,2 1,3 0,2 0,1

70 18 76 225 82,5 1 3,7 156 228 9,1 1,1 0,3 0,2

71 18 76 225 82,5 2 3,8 132 156 8,9 1,2 0,2 0,1

72 18 76 225 82,5 2 3,8 66 144 8,0 1,2 0,2 0,1

73 19 60 285 82,5 1 * * * * * * *

74 19 60 285 82,5 1 3,8 228 144 9,5 1,1 0,2 0,1

75 19 60 285 82,5 2 4,0 114 186 8,0 1,1 0,3 0,2

76 19 60 285 82,5 2 3,5 102 174 8,8 1,5 0,1 0,1

77 20 60 225 96,5 1 3,7 138 144 8,3 1,3 0,2 0,1

78 20 60 225 96,5 1 3,8 108 126 8,3 1,2 0,2 0,1

79 20 60 225 96,5 2 3,9 78 126 7,9 1,1 0,2 0,1

80 20 60 225 96,5 2 4,1 42 132 7,1 1,0 0,2 0,1

81 21 40 150 65,0 1 3,7 114 216 9,2 1,5 0,2 0,1

82 21 40 150 65,0 1 3,6 84 132 8,5 1,4 0,2 0,2

83 21 40 150 65,0 2 3,9 48 132 7,1 1,1 0,2 0,1

84 21 40 150 65,0 2 3,9 54 126 7,5 1,3 0,2 0,2 * = unidade experimental perdida.

Page 68: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 5 - Resultados das análises de S, t, T, m, V, Fe, Mn, Zn e Cu das 84

amostras de solo amostradas de 0 - 5 cm do experimento de V% x P x Mn

segundo EMBRAPA (1999).

Par. Mn P V S T T M V Fe Mn Zn Cu

mg dm-3

% -----cmolc dm-3

----- -------%------ --------mg dm-3

--------

1 20 75 47,5 0,9 2,0 9,4 57,6 9,2 63,0 2,7 4,0 2,4 2 20 75 47,5 * * * * * * * * * 3 20 75 47,5 0,7 2,2 9,5 68,9 7,4 70,2 2,2 3,6 2,2

4 20 75 47,5 0,7 1,7 8,6 58,4 8,1 65,4 2,0 4,8 2,4

5 60 75 47,5 1,0 2,5 9,1 61,5 10,8 61,8 8,2 3,8 1,9

6 60 75 47,5 0,7 2,0 8,7 64,8 7,9 64,2 3,1 3,3 2,3

7 60 75 47,5 0,6 1,9 8,2 67,6 7,6 63,6 3,2 3,3 2,3

8 60 75 47,5 0,7 2,2 8,5 68,5 8,2 70,2 3,0 2,6 2,5

9 20 225 47,5 0,8 2,4 9,7 65,8 8,3 63,0 1,0 3,4 1,9

10 20 225 47,5 1,2 2,6 10,9 54,9 10,6 67,8 2,3 3,9 2,0

11 20 225 47,5 1,4 3,0 11,7 51,3 12,4 84,0 4,1 6,6 2,2

12 20 225 47,5 1,0 2,6 9,9 63,8 9,7 76,2 2,2 3,7 2,0

13 20 75 82,5 0,6 1,8 8,2 68,3 6,9 64,8 1,3 2,9 2,2

14 20 75 82,5 0,8 1,9 8,2 58,6 9,5 63,8 1,5 3,2 2,2

15 20 75 82,5 0,7 1,8 7,8 61,3 8,8 67,8 1,9 4,3 2,2

16 20 75 82,5 1,3 2,5 10,1 48,6 12,6 67,8 4,7 5,0 1,8

17 60 225 47,5 0,8 2,3 9,4 65,3 8,6 69,6 2,5 3,4 2,1

18 60 225 47,5 0,9 2,4 9,4 64,7 9,1 68,4 3,4 3,0 2,3

19 60 225 47,5 0,8 2,3 10,3 66,9 7,5 70,8 2,8 3,4 1,9

20 60 225 47,5 0,7 1,9 9,1 62,9 7,8 61,2 2,1 2,7 2,0

21 60 75 82,5 0,5 1,7 7,7 69,9 6,5 99,6 1,6 3,7 2,1

22 60 75 82,5 1,0 1,9 8,2 48,0 12,3 207,0 5,6 5,1 2,6

23 60 75 82,5 0,7 1,8 8,3 59,0 8,9 246,0 6,3 4,6 2,8

24 60 75 82,5 0,6 1,7 8,8 62,4 7,2 228,6 6,9 6,9 3,0

25 20 225 82,5 0,8 2,2 9,7 65,3 8,0 190,8 2,7 4,8 3,0

26 20 225 82,5 0,7 2,0 9,5 66,9 7,0 186,0 2,2 5,2 3,1

27 20 225 82,5 1,0 2,3 10,2 56,9 9,9 238,0 4,6 6,5 2,6

28 20 225 82,5 0,8 2,2 8,9 63,3 9,1 212,0 2,5 4,7 2,9

29 60 225 82,5 0,8 1,9 9,4 59,1 8,3 205,8 4,7 5,9 3,0

30 60 225 82,5 0,8 2,2 9,7 64,2 8,0 189,6 3,4 4,9 2,5

31 60 225 82,5 0,8 2,0 8,7 61,7 8,9 208,8 3,2 5,2 2,7

32 60 225 82,5 0,8 2,0 9,5 59,8 8,4 204,0 2,8 5,3 3,0

33 10 150 65,0 1,3 2,9 10,5 53,4 12,8 214,8 2,2 6,5 3,0

34 10 150 65,0 0,9 2,3 8,7 61,7 10,1 226,2 2,5 5,4 2,7

35 10 150 65,0 0,7 1,9 9,1 64,2 7,3 208,2 2,1 5,0 3,0

36 10 150 65,0 0,9 2,1 8,6 55,1 10,8 209,4 2,1 4,4 2,9

37 70 150 65,0 1,0 2,3 9,6 59,2 10,0 210,0 4,8 5,0 2,9

38 70 150 65,0 0,7 2,0 8,6 61,9 8,7 208,2 2,0 3,5 1,3

39 70 150 65,0 0,7 2,2 9,0 68,1 7,8 220,2 4,0 3,9 2,9

40 70 150 65,0 0,8 2,2 9,1 64,3 8,6 222,0 3,2 4,4 3,1

41 40 37,5 65,0 0,8 1,9 7,5 57,3 10,8 150,0 5,4 5,8 3,1 * = unidade experimental perdida.

Page 69: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 5 - Continuação.

Par. Mn P V S T T M V Fe Mn Zn Cu mg dm

-3 % -----cmolc dm

-3----- -------%------ --------mg dm

-3--------

42 40 37,5 65,0 0,7 2,1 8,6 66,4 8,1 144,0 3,6 4,5 2,7 43 40 37,5 65,0 0,7 1,9 7,2 60,7 10,3 147,6 5,4 4,3 2,8

44 40 37,5 65,0 0,7 1,8 7,1 61,6 9,9 141,0 7,9 4,6 2,9

45 40 262,5 65,0 0,7 2,0 9,4 66,5 7,2 115,8 2,2 3,4 2,7

46 40 262,5 65,0 1,2 2,6 9,1 53,9 13,0 135,0 3,5 6,2 2,8

47 40 262,5 65,0 0,9 2,3 10,2 61,1 8,6 105,6 3,7 5,2 2,8

48 40 262,5 65,0 0,8 2,0 9,3 61,3 8,3 114,0 2,6 4,3 2,7

49 40 150 38,75 0,9 2,5 9,0 65,5 9,5 155,4 4,2 4,5 2,9

50 40 150 38,75 0,8 2,3 9,1 66,6 8,5 141,0 3,6 4,2 2,6

51 40 150 38,75 0,7 2,0 8,8 62,3 8,4 144,0 3,8 4,2 2,8

52 40 150 38,75 0,6 2,1 8,8 71,8 6,7 124,8 2,5 3,2 2,4

53 40 150 91,25 0,7 1,8 7,9 63,2 8,4 138,0 3,9 4,2 2,8

54 40 150 91,25 * * * * * * * * * 55 40 150 91,25 0,7 1,7 9,7 58,9 7,2 130,2 3,8 5,9 3,4

56 40 150 91,25 0,8 1,9 7,8 57,3 10,3 132,6 4,2 5,7 3,1

57 4 75 47,5 0,8 2,3 8,0 65,5 10,1 150,6 3,0 3,4 2,9

58 4 75 47,5 1,1 2,4 9,0 54,8 12,2 147,6 3,3 4,8 3,0

59 4 75 47,5 0,8 2,3 8,5 66,2 9,1 143,4 3,2 3,4 3,2

60 4 75 47,5 0,8 2,2 7,8 64,2 9,9 146,4 2,6 3,9 2,8

61 20 15 47,5 1,0 2,5 9,3 60,2 10,6 189,6 6,0 5,0 2,8

62 20 15 47,5 0,9 2,6 10,4 65,8 8,5 179,4 6,7 5,3 2,8

63 20 15 47,5 * * * * * * * * * 64 20 15 47,5 * * * * * * * * *

65 20 75 33,5 0,6 1,9 8,5 66,0 7,5 155,4 3,4 4,3 3,3

66 20 75 33,5 0,9 2,5 8,9 64,9 9,9 144,0 3,9 4,0 3,3

67 20 75 33,5 0,8 2,0 8,0 59,2 10,1 147,6 3,8 4,2 3,3

68 20 75 33,5 0,9 1,9 8,5 51,1 11,0 142,2 3,3 4,5 3,1

69 76 225 82,5 0,6 2,0 9,9 67,8 6,5 103,2 3,1 4,2 2,6

70 76 225 82,5 1,1 2,2 10,2 50,8 10,7 110,4 7,0 7,7 2,8

71 76 225 82,5 0,7 1,9 9,6 63,8 7,2 112,2 2,9 5,7 2,9

72 76 225 82,5 0,7 1,9 8,7 65,0 7,7 123,0 4,9 4,9 3,0

73 60 285 82,5 * * * * * * * * *

74 60 285 82,5 0,7 1,8 10,2 62,4 6,5 95,4 4,9 7,1 3,1

75 60 285 82,5 1,0 2,0 8,9 52,1 10,9 117,3 2,8 6,5 3,0

76 60 285 82,5 0,6 2,1 9,5 69,6 6,8 123,6 4,2 4,8 2,9

77 60 225 96,5 0,7 2,0 8,9 66,0 7,5 112,8 3,5 4,9 2,9

78 60 225 96,5 0,6 1,8 8,9 65,3 7,0 121,8 2,5 5,2 2,7

79 60 225 96,5 0,6 1,7 8,5 63,9 7,3 124,4 3,2 5,3 2,8

80 60 225 96,5 0,6 1,6 7,8 61,1 8,2 132,7 5,0 6,3 3,2

81 40 150 65,0 0,9 2,3 10,1 63,1 8,5 150,0 7,3 7,7 3,5

82 40 150 65,0 0,7 2,1 9,2 65,7 8,0 132,0 4,4 4,7 4,2

83 40 150 65,0 0,6 1,7 7,8 62,2 8,2 132,0 4,8 4,8 3,1

84 40 150 65,0 0,7 2,0 8,2 63,4 8,8 138,0 4,4 4,8 3,1 * = unidade experimental perdida.

Page 70: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 6 - Resultados das análises de pH, P, K, H+Al, Al, Ca e Mg das 84

amostras de solo amostradas subsuperficiais das parcelas do experimento de

V% x P x Mn segundo EMBRAPA (1999).

Trat. Mn P V Bl pH P K H+Al Al Ca Mg

mg dm

-3 %

H2O mg dm

-3 --------cmolc dm

3---------

1 20 75 47,5 1 4,3 2 45 5,8 0,9 0,4 0,1 1 20 75 47,5 1 * * * * * * *

1 20 75 47,5 2 4,4 1 41 5,1 0,7 0,5 0,1

1 20 75 47,5 2 4,3 1 33 5,8 0,8 0,3 0,1

2 60 75 47,5 1 4,6 1 69 4,4 0,5 0,6 0,1

2 60 75 47,5 1 4,2 1 48 6,0 0,9 0,2 0,1

2 60 75 47,5 2 4,4 2 48 6,3 0,8 0,5 0,2

2 60 75 47,5 2 4,1 1 50 5,9 1,0 0,1 0,1

3 20 225 47,5 1 4,0 3 36 6,3 1,2 0,2 0,1

3 20 225 47,5 1 4,4 4 43 5,5 0,7 0,7 0,2

3 20 225 47,5 2 5,0 2 29 5,6 0,3 1,3 0,2

3 20 225 47,5 2 4,4 5 38 5,9 0,9 0,3 0,1

4 20 75 82,5 1 5,1 3 74 5,1 0,2 1,6 0,2

4 20 75 82,5 1 5,3 2 36 4,3 0,1 1,5 0,2

4 20 75 82,5 2 5,3 2 41 4,4 0,1 1,8 0,2

4 20 75 82,5 2 5,2 5 52 5,6 0,4 2,0 0,2

5 60 225 47,5 1 4,2 14 36 6,8 0,9 0,3 0,1

5 60 225 47,5 1 4,1 4 50 5,5 0,9 0,5 0,1

5 60 225 47,5 2 4,3 4 41 5,8 0,9 0,4 0,1

5 60 225 47,5 2 4,2 7 33 6,1 1,0 0,4 0,1

6 60 75 82,5 1 5,2 2 45 4,7 0,1 1,4 0,1

6 60 75 82,5 1 5,2 2 55 5,9 0,2 1,1 0,1

6 60 75 82,5 2 5,3 2 36 4,7 0,1 1,6 0,1

6 60 75 82,5 2 5,0 2 36 5,2 0,2 1,6 0,1

7 20 225 82,5 1 4,9 3 52 5,1 0,3 1,4 0,2

7 20 225 82,5 1 4,7 3 50 4,7 0,4 1,3 0,1

7 20 225 82,5 2 4,7 11 45 7,3 0,8 1,4 0,1

7 20 225 82,5 2 4,7 9 29 6,0 0,5 0,9 0,1

8 60 225 82,5 1 4,7 8 43 6,4 0,4 1,0 0,1

8 60 225 82,5 1 4,8 3 64 5,9 0,3 1,3 0,1

8 60 225 82,5 2 4,9 3 55 5,6 0,3 1,3 0,1

8 60 225 82,5 2 5,0 3 26 5,8 0,3 1,1 0,1

9 10 150 65,0 1 4,5 2 36 6,8 0,7 0,3 0,1

9 10 150 65,0 1 4,4 4 38 6,2 0,7 0,9 0,1

9 10 150 65,0 2 4,8 2 29 5,1 0,7 0,8 0,1

9 10 150 65,0 2 4,7 3 50 6,2 0,7 0,6 0,1

10 70 150 65,0 1 4,6 2 48 5,5 0,5 0,8 0,1

10 70 150 65,0 1 4,4 4 45 6,2 0,8 0,6 0,1

10 70 150 65,0 2 4,2 4 50 6,4 0,8 0,5 0,1

10 70 150 65,0 2 4,5 6 41 6,3 0,6 0,8 0,1

11 40 37,5 65,0 1 4,7 2 36 5,0 0,5 0,7 0,1 * = unidade experimental perdida.

Page 71: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 6 – Continuação.

Trat. Mn P V Bl pH P K H+Al Al Ca Mg

mg dm

-3 %

H2O mg dm

-3 --------cmolc dm

3---------

11 40 37,5 65,0 1 4,5 2 62 4,8 0,5 0,6 0,1 11 40 37,5 65,0 2 4,6 2 55 6,0 0,4 1,0 0,1

11 40 37,5 65,0 2 4,6 2 41 5,5 0,5 0,6 0,1

12 40 262,5 65,0 1 4,4 4 50 6,0 0,8 0,3 0,1

12 40 262,5 65,0 1 4,6 6 48 6,2 0,6 0,6 0,1

12 40 262,5 65,0 2 4,4 5 43 6,5 0,6 0,6 0,1

12 40 262,5 65,0 2 4,8 3 38 6,4 0,5 0,6 0,1

13 40 150 38,75 1 4,1 2 38 5,9 1,0 0,2 0,1

13 40 150 38,75 1 4,5 1 60 4,9 0,4 0,8 0,1

13 40 150 38,75 2 4,5 4 26 5,6 0,5 0,7 0,1

13 40 150 38,75 2 4,0 8 45 7,6 1,0 0,3 0,1

14 40 150 91,25 1 5,4 3 33 4,2 0,1 0,1 0,1

14 40 150 91,25 1 * * * * * * *

14 40 150 91,25 2 5,3 3 33 4,7 0,1 1,6 0,1

14 40 150 91,25 2 5,4 2 52 4,6 0,1 1,6 0,1

15 4 75 47,5 1 4,3 4 60 6,9 0,9 0,7 0,1

15 4 75 47,5 1 4,1 1 36 5,4 0,8 0,3 0,1

15 4 75 47,5 2 4,0 1 41 6,0 1,0 0,2 0,1

15 4 75 47,5 2 4,8 1 38 4,5 0,3 0,8 0,1

16 20 15 47,5 1 4,2 2 57 7,1 1,0 0,6 0,1

16 20 15 47,5 1 4,1 5 62 8,1 1,2 0,5 0,1

16 20 15 47,5 2 * * * * * * *

16 20 15 47,5 2 * * * * * * *

17 20 75 33,5 1 4,1 1 36 5,8 0,9 0,2 0,1

17 20 75 33,5 1 4,2 1 36 7,2 0,9 0,3 0,1

17 20 75 33,5 2 4,0 2 41 7,9 1,0 0,2 0,1

17 20 75 33,5 2 4,3 2 36 7,3 0,9 0,3 0,1

18 76 225 82,5 1 4,6 3 62 6,0 0,4 1,1 0,1

18 76 225 82,5 1 4,9 2 41 5,2 0,2 1,1 0,1

18 76 225 82,5 2 5,1 4 57 5,1 0,2 1,3 0,1

18 76 225 82,5 2 5,1 2 41 4,9 0,2 1,1 0,1

19 60 285 82,5 1 4,4 7 52 7,2 0,8 0,6 0,1

19 60 285 82,5 1 4,8 3 52 5,4 0,5 0,6 0,1

19 60 285 82,5 2 5,1 7 41 5,3 0,4 1,1 0,1

19 60 285 82,5 2 4,4 2 55 5,8 0,7 0,6 0,1

20 60 225 96,5 1 5,1 4 60 5,7 0,2 1,7 0,1

20 60 225 96,5 1 5,1 2 50 4,8 0,2 1,2 0,1

20 60 225 96,5 2 5,4 5 33 4,5 0,1 1,5 0,1

20 60 225 96,5 2 5,0 10 43 4,9 0,4 1,0 0,1

21 40 150 65,0 1 4,5 9 41 7,8 1,0 0,8 0,1

21 40 150 65,0 1 4,3 2 38 6,2 0,7 0,4 0,1

21 40 150 65,0 2 4,7 2 33 5,2 0,5 0,8 0,1

21 40 150 65,0 2 4,7 3 52 4,5 0,5 0,7 0,1 * = unidade experimental perdida.

Page 72: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 7 - Resultados das análises de S, t, T, m, V, Fe, Mn, Zn e Cu das 84 amostras de solo amostradas subsuperficiais das parcelas do experimento de V% x P x Mn segundo EMBRAPA (1999).

Par. Mn P V S T T M V Fe Mn Zn Cu

mg dm-3

% -----cmolc dm-3

----- -----%----- --------mg dm-3

-------

1 20 75 47,5 0,6 1,5 6,4 58,9 9,9 162 17 5,4 3,5

2 20 75 47,5 * * * * * * * * *

3 20 75 47,5 0,7 1,4 5,8 48,4 12,5 150 17 6,8 4,6

4 20 75 47,5 0,5 1,3 6,3 61,2 8,1 148 14 5,4 3,4

5 60 75 47,5 0,9 1,4 5,3 37,6 17,1 146 52 11,2 3,5

6 60 75 47,5 0,5 1,4 6,5 67,5 7,0 148 43 5,5 3,6

7 60 75 47,5 0,8 1,7 7,1 50,2 11,6 150 40 6,0 3,8

8 60 75 47,5 0,3 1,4 6,2 75,5 5,5 136 39 3,0 3,4

9 20 225 47,5 0,4 1,6 6,7 74,8 6,2 174 20 3,6 3,5

10 20 225 47,5 1,0 1,7 6,5 39,4 15,8 150 20 7,8 3,5

11 20 225 47,5 1,6 1,9 7,2 16,2 22,3 168 22 9,5 2,9

12 20 225 47,5 0,5 1,4 6,4 63,8 8,1 150 18 5,7 3,5

13 20 75 82,5 2,0 2,2 7,2 9,3 28,4 174 28 7,8 4,1

14 20 75 82,5 1,8 2,0 6,1 7,1 30,1 132 25 9,5 3,6

15 20 75 82,5 2,2 2,3 6,6 4,4 33,3 168 24 5,7 3,8

16 20 75 82,5 2,4 2,8 8,0 12,6 30,1 180 24 10,1 5,6

17 60 225 47,5 0,5 1,4 7,3 62,9 6,9 94 28 3,3 3,2

18 60 225 47,5 0,7 1,6 6,3 53,5 11,8 88 34 4,0 3,2

19 60 225 47,5 0,6 1,5 6,4 58,2 9,8 85 30 4,1 3,1

20 60 225 47,5 0,6 1,6 6,7 62,3 9,0 103 34 4,4 3,1

21 60 75 82,5 1,7 1,8 6,4 7,3 26,0 77 42 9,8 3,3

22 60 75 82,5 1,4 1,6 7,3 12,3 19,5 73 37 7,8 3,1

23 60 75 82,5 1,8 2,0 6,6 6,1 28,1 79 43 8,2 3,6

24 60 75 82,5 1,9 2,1 7,0 8,8 26,6 74 38 6,9 3,0

25 20 225 82,5 1,8 2,0 6,8 12,4 25,8 97 23 8,3 2,9

26 20 225 82,5 1,6 1,9 6,3 18,8 24,8 83 19 7,6 2,9

27 20 225 82,5 1,7 2,4 8,9 30,9 18,7 120 20 7,1 3,2

28 20 225 82,5 1,1 1,5 7,1 29,1 15,3 81 17 7,7 3,0

29 60 225 82,5 1,2 1,6 7,6 24,2 16,4 85 38 7,5 3,0

30 60 225 82,5 1,6 1,9 7,5 15,0 21,0 80 47 9,8 3,1

31 60 225 82,5 1,6 1,8 7,1 13,7 22,0 80 34 8,1 3,3

32 60 225 82,5 1,3 1,5 7,1 16,2 18,3 73 36 8,5 2,9

33 10 150 65,0 0,5 1,2 7,3 57,8 7,0 77 4 5,3 3,2

34 10 150 65,0 1,1 1,8 7,4 38,5 15,2 97 7 7,1 3,1

35 10 150 65,0 1,0 43,0 6,1 97,7 16,3 80 5 8,1 3,0

36 10 150 65,0 0,9 1,5 7,1 44,6 12,1 89 5 6,2 2,9

37 70 150 65,0 1,0 1,5 6,5 32,0 15,9 89 43 6,9 3,4

38 70 150 65,0 0,8 1,7 7,0 49,5 11,9 98 50 6,8 4,3

39 70 150 65,0 0,7 1,6 7,2 52,6 10,4 83 40 5,2 3,2

40 70 150 65,0 1,0 1,6 7,3 36,5 14,0 89 41 7,6 3,2

Page 73: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 7 – Continuação.

Par. Mn P V S T T M V Fe Mn Zn Cu mg dm

-3 % -----cmolc dm

-3----- -------%------ --------mg dm

-3--------

41 40 37,5 65,0 0,9 1,4 5,9 33,5 15,4 68 24 7,9 3,0 42 40 37,5 65,0 0,9 1,4 5,6 37,2 15,6 70 28 8,0 3,2

43 40 37,5 65,0 1,3 1,7 7,3 25,4 17,2 69 24 7,8 3,0

44 40 37,5 65,0 0,8 1,4 6,3 39,1 13,0 72 23 6,9 2,8

45 40 262,5 65,0 0,5 1,4 6,6 60,2 8,3 79 24 4,7 3,1

46 40 262,5 65,0 0,8 1,5 7,1 42,8 11,9 76 23 6,9 3,0

47 40 262,5 65,0 0,8 1,5 7,3 43,2 11,4 80 26 6,8 3,2

48 40 262,5 65,0 0,8 1,3 7,2 37,2 11,4 71 24 7,4 3,0

49 40 150 38,75 0,4 1,4 6,4 70,4 6,4 91 20 3,2 3,0

50 40 150 38,75 1,1 1,5 6,0 29,3 17,8 76 25 9,4 3,5

51 40 150 38,75 0,9 1,4 6,5 36,5 13,6 83 21 7,2 3,6

52 40 150 38,75 0,5 1,5 8,1 65,4 6,6 81 19 3,8 3,2

53 40 150 91,25 0,4 0,4 4,6 11,3 8,6 79 29 8,2 3,3

54 40 150 91,25 * * * * * * * * *

55 40 150 91,25 1,8 2,0 6,5 6,6 28,1 71 22 7,3 3,0

56 40 150 91,25 1,9 2,0 6,5 6,4 29,4 77 29 7,5 3,0

57 4 75 47,5 1,0 1,9 7,9 47,5 12,3 99 10 5,0 3,6

58 4 75 47,5 0,5 1,3 5,9 60,4 8,6 84 4 5,3 3,3

59 4 75 47,5 0,4 1,4 6,5 69,8 6,6 89 4 2,7 3,4

60 4 75 47,5 1,0 1,3 5,5 23,9 18,4 76 6 8,5 3,2

61 20 15 47,5 0,9 1,9 8,0 54,3 10,8 100 13 5,9 3,0

62 20 15 47,5 0,8 1,9 8,9 59,8 8,7 125 18 4,7 3,4

63 20 15 47,5 * * * * * * * * *

64 20 15 47,5 * * * * * * * * *

65 20 75 33,5 0,4 1,3 6,3 69,1 6,6 82 8 3,1 2,6

66 20 75 33,5 0,5 1,4 7,7 62,9 6,5 91 11 3,6 2,8

67 20 75 33,5 0,4 1,5 8,4 71,0 5,1 82 6 3,4 2,8

68 20 75 33,5 0,5 1,4 7,8 63,5 6,6 98 9 3,7 2,8

69 76 225 82,5 1,4 1,8 7,4 23,6 18,8 89 40 7,5 3,1

70 76 225 82,5 1,4 1,6 6,6 13,9 20,7 76 46 8,4 2,7

71 76 225 82,5 1,6 1,8 6,7 12,5 23,8 89 50 7,2 3,3

72 76 225 82,5 1,3 1,6 6,3 15,1 21,5 73 43 9,4 2,5

73 60 285 82,5 * * * * * * * * *

74 60 285 82,5 0,9 1,4 6,2 37,1 13,8 74 36 8,6 2,0

75 60 285 82,5 1,4 1,7 6,7 20,2 20,8 82 37 7,1 3,2

76 60 285 82,5 0,9 1,5 6,7 43,0 12,9 76 34 6,9 2,9

77 60 225 96,5 2,0 2,2 7,7 7,4 26,0 84 35 7,4 3,0

78 60 225 96,5 1,5 1,7 6,3 12,1 23,3 71 32 6,8 3,1

79 60 225 96,5 1,7 1,8 6,2 4,9 28,2 68 35 7,5 2,9

80 60 225 96,5 1,2 1,6 6,2 22,8 20,3 67 31 5,9 2,7

81 40 150 65,0 1,0 2,1 8,8 50,4 11,6 129 28 7,4 3,7

82 40 150 65,0 0,6 1,3 6,8 52,1 9,1 81 26 5,2 2,8

83 40 150 65,0 1,0 1,6 6,3 34,7 16,2 64 40 7,9 2,9

84 40 150 65,0 1,0 1,4 5,5 32,6 17,8 82 30 7,4 3,2

Page 74: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 8 - Teores foliares de P, K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn e Mn das 84 amostras

foliares das parcelas experimento resultante das parcelas do experimento de

V% x P x Mn segundo EMBRAPA (1999).

Par. Mn P V Bl. P K Ca Mg Fe Cu Zn Mn

mg dm

-3 %

------------g kg

-1------------- ---------mg kg

-1--------

1 20 75 47,5 1 1,02 14,58 12,64 2,7 186 12 170 624 2 20 75 47,5 1 * * * * * * * *

3 20 75 47,5 2 1,02 15 11,34 2,76 178 10 174 732

4 20 75 47,5 2 1,12 13,32 11,6 2,6 158 10 150 684

5 60 75 47,5 1 1,02 17,92 11,96 2,24 146 10 182 1488

6 60 75 47,5 1 1,12 15 10,82 2,39 188 12 162 1464

7 60 75 47,5 2 1,12 15,4 11,65 2,55 190 10 152 1272

8 60 75 47,5 2 0,92 16,66 11,7 2,6 260 10 132 1032

9 20 225 47,5 1 1,23 18,34 11,96 2,08 140 12 232 840

10 20 225 47,5 1 1,07 21,26 10,4 2,08 254 10 182 768

11 20 225 47,5 2 1,12 15 14,66 2,91 164 8 184 852

12 20 225 47,5 2 1,29 16,24 13,62 2,65 198 10 210 828

13 20 75 82,5 1 1,23 14,16 11,91 2,7 160 12 154 468

14 20 75 82,5 1 1,07 16,66 13,94 3,07 150 10 146 480

15 20 75 82,5 2 1,07 15,82 14,25 2,96 174 10 120 600

16 20 75 82,5 2 1,4 14,16 17,42 3,33 200 12 266 696

17 60 225 47,5 1 1,18 20,86 9,72 2,34 150 12 138 1632

18 60 225 47,5 1 1,12 23,78 7,07 2,03 266 6 130 1260

19 60 225 47,5 2 1,07 19,18 10,76 2,18 190 8 158 1500

20 60 225 47,5 2 1,34 17,92 11,08 2,18 192 12 196 1908

21 60 75 82,5 1 1,23 16,24 14,09 2,86 136 12 166 1296

22 60 75 82,5 1 1,4 15,82 15,7 2,96 174 12 150 1236

23 60 75 82,5 2 1,18 13,32 12,79 2,81 200 12 112 984

24 60 75 82,5 2 1,12 19,6 13,57 2,96 116 12 136 852

25 20 225 82,5 1 1,18 17,08 13,78 2,6 240 10 156 576

26 20 225 82,5 1 0,97 17,08 10,5 2,44 134 8 120 552

27 20 225 82,5 2 1,34 13,32 16,07 3,38 140 10 158 540

28 20 225 82,5 2 1,4 14,58 15,34 3,07 174 12 158 576

29 60 225 82,5 1 1,29 14,58 14,04 2,6 136 12 152 1332

30 60 225 82,5 1 1,34 16,24 15,91 2,65 326 12 172 1224

31 60 225 82,5 2 1,12 17,5 12,43 2,55 220 10 142 1140

32 60 225 82,5 2 1,4 16,24 17,21 3,17 240 10 184 1776

33 10 150 65,0 1 1,12 19,18 10,4 2,24 162 10 184 242

34 10 150 65,0 1 1,23 15,82 14,87 3,02 134 12 174 282

35 10 150 65,0 2 1,23 16,24 13,52 3,17 124 10 186 256

36 10 150 65,0 2 1,23 14,58 14,66 3,22 194 12 166 234

37 70 150 65,0 1 1,18 17,08 12,53 2,5 156 10 160 1692

38 70 150 65,0 1 1,23 17,92 13,47 2,91 216 12 188 1284

39 70 150 65,0 2 1,02 17,08 13,16 3,07 150 10 146 1116

40 70 150 65,0 2 1,34 15,4 16,43 3,38 174 14 166 1548

41 40 37,5 65,0 1 1,02 13,32 13,47 2,91 180 12 156 852 * = unidade experimental perdida.

Page 75: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 8 - Continuação.

Par. Mn P V Bl. P K Ca Mg Fe Cu Zn Mn

mg dm

-3 %

------------g kg

-1------------- ---------mg kg

-1--------

42 40 37,5 65,0 1 0,97 16,24 13,57 3,02 204 12 148 744 43 40 37,5 65,0 2 0,92 15,4 13,94 3,74 180 12 124 744

44 40 37,5 65,0 2 0,97 15,4 13,73 3,07 180 12 150 756

45 40 262,5 65,0 1 1,23 15 11,18 2,18 184 10 176 1032

46 40 262,5 65,0 1 1,18 17,5 11,7 2,39 162 10 162 1104

47 40 262,5 65,0 2 1,34 19,18 13,99 2,76 312 12 230 1260

48 40 262,5 65,0 2 1,64 15,82 15,55 2,91 192 14 220 1476

49 40 150 38,75 1 1,23 20 13,05 2,86 464 8 200 1428

50 40 150 38,75 1 1,07 24,62 7,33 2,18 204 8 144 840

51 40 150 38,75 2 1,34 12,9 11,6 2,6 182 12 174 1128

52 40 150 38,75 2 1,18 20,42 7,12 2,29 142 6 126 600

53 40 150 91,25 1 1,46 15,82 17,21 2,96 200 14 156 804

54 40 150 91,25 1 * * * * * * * *

55 40 150 91,25 2 1,23 12,48 15,91 2,96 204 12 150 876

56 40 150 91,25 2 1,18 14,16 16,59 3,38 164 12 124 852

57 4 75 47,5 1 1,29 23,36 10,14 2,29 260 10 250 432

58 4 75 47,5 1 1,12 16,66 13,36 3,02 190 12 230 400

59 4 75 47,5 2 1,02 18,34 10,35 2,65 192 8 192 410

60 4 75 47,5 2 1,12 16,66 12,32 2,86 244 10 206 312

61 20 15 47,5 1 1,07 17,08 7,44 2,39 114 8 148 528

62 20 15 47,5 1 0,87 21,26 5,93 2,6 100 6 104 536

63 20 15 47,5 2 * * * * * * * *

64 20 15 47,5 2 * * * * * * * *

65 20 75 33,5 1 1,18 16,24 11,8 2,96 192 12 220 816

66 20 75 33,5 1 0,97 19,6 8,94 2,65 376 10 136 696

67 20 75 33,5 2 1,12 17,08 11,44 3,43 186 10 200 936

68 20 75 33,5 2 1,18 15,4 12,9 2,76 196 12 220 864

69 76 225 82,5 1 1,18 14,58 12,79 2,34 154 12 170 1356

70 76 225 82,5 1 1,34 14,16 14,77 2,91 222 12 160 1728

71 76 225 82,5 2 1,23 12,9 17,26 3,28 164 14 150 1404

72 76 225 82,5 2 1,18 14,58 14,04 2,5 130 10 120 1236

73 60 285 82,5 1 * * * * * * * *

74 60 285 82,5 1 1,18 14,16 13,83 2,7 208 10 154 1404

75 60 285 82,5 2 1,23 12,48 13,88 2,81 236 16 154 1140

76 60 285 82,5 2 1,02 15 16,12 3,22 304 8 136 1320

77 60 225 96,5 1 1,34 12,48 16,95 3,07 210 12 134 1128

78 60 225 96,5 1 1,23 13,74 14,51 2,86 184 14 136 1176

79 60 225 96,5 2 1,46 15 15,29 2,96 160 12 138 1152

80 60 225 96,5 2 1,34 12,48 16,38 3,07 178 12 120 1140

81 40 150 65,0 1 1,02 15,65 12,48 3,07 238 8 138 792

82 40 150 65,0 1 1,23 16,28 14,3 2,96 194 10 168 828

83 40 150 65,0 2 1,29 12,73 15,08 3,22 156 12 146 1404

84 40 150 65,0 2 1,23 17,33 13,99 3,33 160 8 200 1080 * = unidade experimental perdida.

Page 76: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 9 - Conteúdo foliar de P, K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn e Mn das 84 amostras

foliares das parcelas experimento resultante das parcelas do experimento de

V% x P x Mn segundo EMBRAPA (1999).

Par Mn P V Bl P K Ca Mg Fe Cu Zn Mn

mg dm -3

% -------mg por parcela------- ----µg por parcela----

1 20 75 47,5 1 148,9 2162,3 1809,9 391,6 26,2 1,7 24,8 89,6 2 20 75 47,5 1 * * * * * * * *

3 20 75 47,5 2 86,2 1289,5 943,6 233,5 14,6 0,8 14,8 61,5

4 20 75 47,5 2 141,5 1722,4 1443,4 326,3 19,4 1,3 19,2 84,9

5 60 75 47,5 1 60,9 1098,4 701,1 134,8 8,3 0,6 11,0 88,2

6 60 75 47,5 1 109,3 1486,3 1037,8 233,3 17,8 1,2 15,8 140,5

7 60 75 47,5 2 126,3 1763,3 1297,0 288,3 20,9 1,1 17,2 141,7

8 60 75 47,5 2 64,2 1212,7 810,7 184,2 17,2 0,7 9,5 72,3

9 20 225 47,5 1 87,5 1327,3 825,8 148,9 9,6 0,8 16,3 57,9

10 20 225 47,5 1 64,7 1309,1 621,8 127,5 14,5 0,6 11,2 46,2

11 20 225 47,5 2 121,2 1566,9 1540,3 309,5 17,0 0,9 19,7 89,7

12 20 225 47,5 2 157,5 2036,8 1626,0 320,5 23,1 1,2 25,6 97,8

13 20 75 82,5 1 139,5 1648,8 1325,6 306,9 17,1 1,4 17,4 52,2

14 20 75 82,5 1 122,3 1936,9 1559,7 350,3 16,6 1,2 16,7 54,6

15 20 75 82,5 2 112,6 1699,6 1487,7 315,0 17,5 1,0 13,0 63,7

16 20 75 82,5 2 147,8 1511,2 1829,3 355,5 20,4 1,3 27,8 73,2

17 60 225 47,5 1 46,2 856,3 378,5 92,5 5,6 0,5 5,6 63,4

18 60 225 47,5 1 29,9 654,8 192,7 55,5 6,5 0,2 3,6 33,7

19 60 225 47,5 2 68,7 1276,9 685,9 141,7 11,6 0,5 10,4 96,4

20 60 225 47,5 2 118,3 1601,9 964,4 193,1 16,3 1,1 17,4 165,8

21 60 75 82,5 1 122,2 1634,7 1379,6 282,4 12,9 1,2 16,5 129,0

22 60 75 82,5 1 116,7 1273,1 1298,2 246,7 13,7 1,0 12,7 103,3

23 60 75 82,5 2 142,6 1644,5 1534,8 339,1 23,4 1,5 13,7 118,9

24 60 75 82,5 2 131,7 2305,0 1576,7 348,1 13,2 1,4 16,1 99,4

25 20 225 82,5 1 100,5 1471,5 1168,7 222,2 19,6 0,9 13,5 49,0

26 20 225 82,5 1 91,0 1626,0 979,8 229,0 12,1 0,8 11,3 51,4

27 20 225 82,5 2 172,8 1735,8 2046,1 433,5 17,6 1,3 20,4 69,1

28 20 225 82,5 2 167,8 1771,6 1813,7 367,5 19,9 1,5 19,0 68,2

29 60 225 82,5 1 132,5 1518,0 1445,0 269,1 13,4 1,3 15,8 135,5

30 60 225 82,5 1 152,0 1873,6 1776,7 302,9 36,0 1,4 19,5 137,1

31 60 225 82,5 2 114,1 1765,3 1248,4 258,1 20,9 1,0 14,6 113,6

32 60 225 82,5 2 139,9 1639,0 1702,8 317,6 23,2 1,0 18,5 175,3

33 10 150 65,0 1 115,0 1989,4 1043,3 230,3 15,9 1,0 18,8 24,2

34 10 150 65,0 1 155,0 2011,5 1833,0 378,3 16,2 1,5 21,7 34,7

35 10 150 65,0 2 133,4 1756,1 1435,5 338,9 13,0 1,1 20,1 27,2

36 10 150 65,0 2 166,4 1982,6 1961,2 432,9 25,7 1,6 22,4 31,2

37 70 150 65,0 1 99,2 1462,4 1033,9 208,6 12,5 0,8 13,7 141,2

38 70 150 65,0 1 124,5 1849,5 1331,3 291,7 21,2 1,2 19,1 128,8

39 70 150 65,0 2 99,1 1696,7 1253,9 298,4 14,1 1,0 14,2 106,9

40 70 150 65,0 2 139,2 1612,7 1688,8 349,5 17,6 1,5 17,4 159,8

41 40 37,5 65,0 1 117,4 1547,3 1511,4 331,8 20,2 1,4 17,8 95,9 * = unidade experimental perdida.

Page 77: Calagem, fósforo, manganês e zinco para mudas clonais de

Anexo 9 - Continuação.

Par Mn P V Bl P K Ca Mg Fe Cu Zn Mn

mg dm -3

% -------mg por parcela------- ----µg por parcela----

42 40 37,5 65,0 1 96,6 1662,5 1328,3 300,3 19,5 1,2 14,9 73,6 43 40 37,5 65,0 2 80,3 1353,6 1215,9 327,4 15,5 1,0 10,9 64,9

44 40 37,5 65,0 2 110,2 1779,1 1535,4 347,4 19,7 1,4 17,1 84,9

45 40 262,5 65,0 1 71,4 887,2 623,5 124,7 9,8 0,6 10,3 58,4

46 40 262,5 65,0 1 114,7 1729,7 1125,4 233,0 15,4 1,0 15,9 106,2

47 40 262,5 65,0 2 101,9 1480,1 1046,0 211,2 22,5 0,9 17,4 93,7

48 40 262,5 65,0 2 155,8 1525,8 1459,8 274,6 17,6 1,3 21,1 138,4

49 40 150 38,75 1 42,4 719,7 443,9 97,9 4,3 0,3 7,1 50,7

50 40 150 38,75 1 22,9 541,7 155,4 47,7 4,1 0,2 3,1 17,5

51 40 150 38,75 2 136,5 1352,2 1150,0 263,0 17,7 1,2 17,8 111,7

52 40 150 38,75 2 33,5 594,7 204,5 65,6 3,9 0,2 3,6 17,0

53 40 150 91,25 1 132,8 1452,1 1549,2 268,5 17,4 1,3 14,3 73,2

54 40 150 91,25 1 * * * * * * * *

55 40 150 91,25 2 150,6 1551,7 1911,4 358,6 24,0 1,4 18,2 105,2

56 40 150 91,25 2 152,6 1843,5 2117,0 433,2 20,4 1,5 16,0 109,8

57 4 75 47,5 1 78,0 1421,5 602,9 138,7 14,7 0,6 15,0 25,1

58 4 75 47,5 1 120,4 1818,4 1392,3 319,1 19,3 1,3 24,3 41,5

59 4 75 47,5 2 61,3 1129,9 608,0 159,1 10,9 0,5 11,6 23,9

60 4 75 47,5 2 109,0 1670,1 1176,6 277,2 22,4 1,0 19,9 29,4

61 20 15 47,5 1 30,5 496,5 208,8 68,3 3,0 0,2 4,2 14,4

62 20 15 47,5 1 10,8 279,5 73,9 32,6 1,1 0,1 1,3 6,3

63 20 15 47,5 2 * * * * * * * *

64 20 15 47,5 2 * * * * * * * *

65 20 75 33,5 1 131,8 1844,0 1281,9 326,3 20,5 1,3 24,3 87,8

66 20 75 33,5 1 35,3 752,5 320,5 98,3 12,6 0,4 5,0 24,7

67 20 75 33,5 2 84,8 1314,8 856,8 257,2 13,6 0,8 15,2 70,5

68 20 75 33,5 2 134,9 1785,1 1455,4 313,9 21,7 1,4 25,1 97,6

69 76 225 82,5 1 112,6 1419,5 1208,4 223,0 14,0 1,2 16,2 129,3

70 76 225 82,5 1 128,0 1375,2 1400,5 277,8 20,1 1,1 15,4 165,1

71 76 225 82,5 2 173,4 1843,9 2395,4 457,0 22,4 2,0 21,2 193,5

72 76 225 82,5 2 136,3 1718,4 1596,0 289,1 14,5 1,2 14,0 140,3

73 60 285 82,5 1 * * * * * * * *

74 60 285 82,5 1 125,0 1520,5 1428,1 280,9 20,7 1,1 16,3 145,0

75 60 285 82,5 2 166,5 1717,5 1838,2 376,4 30,5 2,1 20,8 151,0

76 60 285 82,5 2 82,3 1248,7 1279,0 259,7 23,5 0,6 11,0 105,4

77 60 225 96,5 1 136,6 1303,4 1692,7 311,9 20,2 1,2 13,7 114,9

78 60 225 96,5 1 152,2 1722,5 1764,6 351,4 21,7 1,7 16,9 144,1

79 60 225 96,5 2 171,8 1782,6 1761,8 347,0 18,0 1,4 16,2 134,6

80 60 225 96,5 2 172,3 1631,5 2082,7 394,8 22,1 1,5 15,5 147,0

81 40 150 65,0 1 81,0 1275,2 972,3 241,7 18,0 0,6 10,9 62,7

82 40 150 65,0 1 108,1 1468,2 1229,3 257,9 16,3 0,9 15,0 73,6

83 40 150 65,0 2 160,4 1592,3 1834,7 394,6 18,8 1,5 18,1 172,1

84 40 150 65,0 2 111,8 1610,5 1242,5 297,1 13,9 0,7 18,4 100,0 * = unidade experimental perdida.