Calça literária em pdf

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P R O V A S D A 1 S RI E D O E N S I N O M D I ONmero de questes: 68ATENO:

Dura 4 horas o:

Todas as questes so de mltipla escolha. Cada questo apresenta cinco alternativas para resposta, das quais apenas uma correta. Preencha, na FOLHA DE RESPOSTAS (folha de leitura ptica), o espao correspondente alternativa escolhida, utilizando caneta esferogrfica de tinta azul ou preta.

I - LNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRATEXTO I Cala LiterriaCarlos Drummond de Andrade

assduo leitor de blusas, camisas, saias, calas estampadas. No lhe escapa um exemplar novo. Parece desligado, e observa tudo. Segundo ele, as peas de indumentria, masculina e feminina, ostentando smbolos e nomes de universidades americanas, manchetes, pginas de jornal, retratos de Pel e Jimi Hendrix, apelos ao amor que no guerra, etc., h muito deixaram de ser originais. (...) Hoje, l-se mais nos tecidos do que nos livros, e no ler apenas, ver cinema e televiso, pois os corpos, ao se moverem, dinamizam as figuras estampadas. ........................................................................................................................... Ontem eu li uma cala comprida, de mulher, que primeira vista no tinha nada de especial. Estava escrita como tantas outras. Mas o texto (no confundir com textura) me chamou a ateno. Geralmente, calas e blusas no so literrias. Trazem notcias, anncios, slogans, mas versos, ainda no tinha visto. Pois essa tinha poemas em portugus, de Cames ao Vincius. ........................................................................................................................... Foi a primeira cala literria, totalmente potica, do meu conhecimento. Feita em So Paulo? Talvez. Caracteres pretos sobre fundo branco. Versos em todas as direes. De Bilac, de Ceclia, de Bandeira, de Castro Alves, de Fernando Pessoa. Uma antologia, bicho. Sem ordem, naturalmente. Escuta a: Onde vais tardezinha, morena flor do serto? O que eu adoro em ti a vida. Aqui outrora retumbaram hinos. Oh abelha imaginativa! o que o desejo inventa... Vou-me embora pra Pasrgada. Amor fogo que arde sem se ver. Ningum sonha duas vezes o mesmo sonho. No monte de amor andei, por ter de monteiro fama, sem tomar gamo nem gama. Clorindas e Belindas brincam no tempo das berlindas. Eu tenho amado tanto e no conheo o amor. Estrela Vsper do pastor errante. Tamos em pleno mar: dois infinitos ali se alteiam... ........................................................................................................................... (...) Mas que seja infinito enquanto dure. Cantando espalharei por toda parte. Tudo no escondido perde a graa. O cinamomo floresce em frente do teu postigo. Crisntemo divino aberto em meio da solido... Tinha uma pedra no meio do caminho. ........................................................................................................................... (...) Os poetas que tratem de defender seus direitos autorais. A menos que considerem uma honra vestir de versos as mulheres.ANDRADE, Carlos Drummond de et alii. Para gostar de ler: crnicas. So Paulo: tica, 1979, pp. 62-64

textura = tecido monteiro = aquele que caa nos montes tomar = capturar gamo = veado gama = cora cinamomo = arbusto postigo = pequena janela 1

1. No trecho: Hoje, l-se mais nos tecidos do que nos livros, ..., o autor a) b) c) d) afirma que calas e blusas no tm que ser literrias. amplia o conceito de leitura. considera uma honra vestir de versos as mulheres. entende que as peas de indumentria masculina e feminina devem informar mais que os livros. e) v que a leitura s se dinamiza com as figuras estampadas.

2. Na crnica Cala Literria, Drummond cita versos de Cames a Vincius de Morais. Dentre eles, aproxima-se do Barroco brasileiro o verso a) b) c) d) e) O cinamomo floresce em frente do teu postigo. No monte de amor andei, por ter de monteiro fama, sem tomar gamo nem gama. Ningum sonha duas vezes o mesmo sonho. Amor fogo que arde sem se ver. Tinha uma pedra no meio do caminho.

3. Em Cala Literria, o verso citado de Vincius de Morais, mas que seja infinito enquanto dure., extrado do famoso Soneto da fidelidade, expressa as idias de temporalidade do amor e desejo de aproveitar a vida , enquanto possvel. Essas idias tambm se encontram em alguns dos versos de Marlia de Dirceu. I. O tirano Amor risonho Me aparece e me convida Para que seu jugo aceite; E quer que eu passe em deleite O resto da triste vida II. O tempo no respeita a formosura; E da plida morte a mo tirana Arrasa os edifcios dos Augustos, E arrasa a vil choupana. III. Que belezas, Marlia, floresceram, De quem nem sequer temos a memria! S podem conservar um nome eterno Os versos, ou a histria. IV. Ah! enquanto os Destinos impiedosos No voltam contra ns a face irada, Faamos, sim faamos, doce amada, Os nossos breves dias mais ditosos. Um corao, que frouxo A grata posse de seu bem difere, A si, Marlia, a si prprio rouba, E a si prprio fere.Trechos extrados de GONZAGA, Toms Antnio. Marlia de Dirceu. 31 ed., Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.

As duas idias referidas ocorrem ao mesmo tempo na(s) estrofe(s): a) I e II2

b) II e IV

c) IV

d) I e III

e) II e III

4. Cala Literria um texto que nos mostra o quanto estamos, o tempo todo, rodeados de linguagem. Dependendo da intencionalidade de quem escreve, essa linguagem pode assumir diferentes funes. De acordo com as funes da linguagem, numere as frases direita, levando em considerao o seu contexto, para estabelecer as devidas relaes: (1) Funo referencial ( ) Ontem eu li uma cala comprida, de mulher, que primeira vista no tinha nada de especial. ( ) Mas o texto (no confundir com textura) me chamou a ateno. ( ) Uma antologia, bicho. Sem ordem, naturalmente. Escuta a: ( ) A menos que considerem uma honra vestir de versos as mulheres.

(2) Funo emotiva

(3) Funo potica

(4) Funo metalingstica (5) Funo apelativa A seqncia correta : a) 2, 1, 4, 3 b) 1, 2, 3, 4

c) 3, 1, 5, 2 d) 1, 4, 5, 3

e) 4, 1, 3, 2

5. A forma espontnea da fala est caracterizada em: a) b) c) d) e) Uma antologia, bicho. (...) Escuta a: Onde vais tardezinha, morena flor do serto? Tudo no escondido perde a graa. Aqui outrora retumbaram hinos. Estava escrita como tantas outras. Os poetas que tratem de defender seus direitos autorais.

6. O significado do verso O tempo no respeita a formosura mantido na estrutura: a) b) c) d) e) O O O O O tempo tempo tempo tempo tempo enaltece a formosura. cura a formosura. enfatiza a formosura. revigora a formosura. desgasta a formosura.

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TEXTO II Tratado Descritivo do Brasil em 1587 Captulo XIEm que se declara a costa da baa da Traio at Paraba.

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Do rio Camaratibe at a baa da Traio so duas lguas, a qual est em seis graus e 1/3, onde ancoram naus francesas e entram dos arrecifes para dentro. Chama-se esta baa pelo gentio potiguar Acajutibir, e os portugueses, da Traio, por com ela matarem uns poucos de castelhanos e portugueses que nesta costa se perderam. Nesta baa fazem cada ano os franceses muito pau de tinta e carregam dele muitas naus. Desta baa da Traio ao rio Maguape so trs lguas, o qual est em seis graus e meio. Do rio de Maguape ao da Paraba so cinco lguas (...); a este rio chamam - na carta de marear - de So Domingos, onde entram naus de 200 tonis, e no rio de Maguape entram caravelas da costa; mas o rio de So Domingos se navega muito pela terra adentro, de onde ele vem de bem longe. Tem este rio um ilhu da boca para dentro que lhe faz duas barras, e pela que est da banda do norte entram caraveles que navegam por entre a terra e os arrecifes at Itamarac (...); e porque entravam cada ano neste rio naus francesas a carregar o pau de tinta com que abatia o que ia para o Reino das mais capitanias por conta dos portugueses e porque o gentio potiguar andava mui levantado contra os moradores da capitania de Itamarac e Pernambuco, com o favor dos franceses, com os quais fizeram nessas capitanias grandes danos, queimando engenhos e outras muitas fazendas, em que mataram muitos homens e escravos; (...)SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado descritivo do Brasil em 1587. 4 ed., So Paulo: Companhia Ed. Nacional; EDUSP, 1971, p. 52.

rio Camaratibe = rio Camaratuba rio Maguape = rio Mamanguape carta de marear = carta de navegao abatia = diminuia mui levantado = muito rebelde

7. Pertencente produo cultural do Quinhentismo brasileiro, o texto de Gabriel Soares de Souza I. faz parte da chamada literatura de informao, por ter como objetivo primeiro transmitir aos governantes portugueses notcias acerca das terras descobertas. II. j reflete um modelo literrio luso-brasileiro, apesar de escrito alguns anos aps o descobrimento (1587). III. constitui uma fonte importante para os escritores, em diversos momentos da nossa histria literria. Est(o) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): a) I e II b) II c) I d) II e III e) I e III

8. No texto II, so da mesma classe gramatical os termos: a) ancoram (linha 2) , por (linha 3). b) gentio (linha 3) , naus (linha 12). c) potiguar (linha 3) , portugueses (linha 3). d) se (linha 4) , mas (linha 8). e) muito (linha 5) , muito (linha 9).

9. Fazem o plural da mesma forma de CARAVELES os vocbulos: a) vergalho / avio b) espio / cristo c) caminho / cidado4

d) po / melo e) organizao / escrivo

10. No trecho, Desta baa da Traio ao rio Maguape so trs lguas, o qual est em seis graus e meio, o elemento sublinhado apresenta a mesma classe gramatical do vocbulo que em: a) Esperava que gostassem do meu espetculo. b) Que distante a plena felicidade! c) Diogo Flores de Valdez, general da armada que foi ao estreito de Magalhes. d) Hoje, l-se mais nos tecidos do que nos livros... e) Vocs que no souberam entender as intenes do concorrente.

II - GEOGRAFIA GERAL E DO BRASIL11. No texto II, da pgina 4, na linha 2, o autor se refere ancoragem das naus francesas que entravam dos arrecifes para dentro. Sobre arrecifes ou recifes, correto afirmar que a) constituem uma formao sedimentar arentica ou coralgea, sendo que os arrecifes referidos no texto, so de formao arentica e representam antigas linhas de praias. b) so constitudos unicamente de corais, caractersticos dos mares tropicais cuja temperatura nunca atinge os 20 C. c) ocorrem ininterruptamente do litoral da Paraba, na altura da Baia da Traio, at o litoral de So Paulo. d) constituem uma forma de relevo continental, facilitando a visualizao do movimento das embarcaes no litoral. e) em decorrncia da ao dos ventos, transformam-se em divisores de guas marinhas entre o continente e o litoral. 12. Ainda, no texto II, nas linhas 5 e 12, o autor se refere a uma espcie vegetal - Pau de Tinta - explorada pelos franceses na Costa Brasileira. Essa espcie pertence cientificamente famlia da Caesalpina Echinata e, atravs da sua principal utilizao econmica, os colonizadores tinham como objetivo: a) Abastecer de madeira as caldeiras dos engenhos de cana-de-acar, em razo da sua proximidade com a costa. b) Aquecer as lareiras em sua terra natal, no frio inverno europeu, devido facilidade de transporte atravs das caravelas. c) Construir fogueiras noite para afastar os insetos e animais e iluminar o ambiente nos anos iniciais da colonizao. d) Extrair o tanino, possuidor de uma cor vibrante avermelhada, para ser utilizado como corante nas manufaturas de tecidos. e) Introduzir este produto na atividade farmacutica da Europa, em razo da inexistncia, nesse continente, dos elementos qumicos presentes no pau de tinta. 13. Tudo nesse espao depende do ser humano e da natureza. Esta ltima a fonte primeira de todo o mundo real. A gua, a madeira, o petrleo, o ferro... e todas as coisas que existem nada mais so que aspectos da natureza. Mas o ser humano reelabora esses elementos naturais ao fabricar os plsticos a partir do petrleo, ao represar rios e construir usinas hidreltricas, ao aterrar pntanos e edificar cidades, ao inventar velozes avies para encurtar as distncias. Assim o espao geogrfico no apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente uma realidade que a cada momento (re)construda pela atividade do ser humano. (VESENTINI, 2000, p.10). Com base no texto, pode-se observar que o autor analisa as relaes sociedade/natureza, a partir de uma abordagem integrada. Esta abordagem da geografia se contrape viso dualista, que, por sua vez, exprime a) uma viso em que a sociedade a principal responsvel pela transformao da natureza. b) um aprofundamento no conhecimento da Geopoltica Mundial. c) uma maior reflexo crtica acerca da apropriao da natureza pelo homem. d) um maior desenvolvimento dos estudos sobre a relao Sociedade e Natureza. e) uma separao dos aspectos fsicos e humanos nos estudos de geografia.5

14. O quadro abaixo permite fazer uma correlao entre a temperatura mdia anual e a precipitao mdia anual no mundo.

MAGNOLI, D. e ARAJO, R. Projeto de Ensino de Geografia. So Paulo: Moderna, 2000, p. 64.

O cruzamento dessas informaes leva a concluir que a) a vegetao mais exuberante encontra-se nas faixas onde predominam as menores temperaturas, devido ausncia de calor. b) as Florestas Tropicais localizam-se em regies onde ocorre a combinao entre precipitaes mdias elevadas e semelhantes condies de temperatura. c) a Floresta de Conferas no ultrapassa, em extenso territorial, a Tundra rtica e Alpina. d) as regies desrticas encontram-se numa faixa de precipitao mdia anual entre 500 e 1000 mm. e) os desertos nunca ocorrem em temperaturas abaixo de 0 (zero grau). 15. Considere os mapas: Mapa 1 Mapa 2

PEREIRA, D.; SANTOS, D. e CARVALHO, M. de. Geografia. Cincia do Espao. So Paulo: Atual, 1993, p. 12.

O mapa ...uma representao convencional da configurao da superfcie da terra (RAISZ, 1969). A proporo entre essa representao e o objeto representado chamada de escala. ... uma escala tanto maior quanto menor for o seu denominador. Por exemplo, uma escala de 1:750 000 maior que uma escala de 1: 13 000 000. Com base nessas premissas e na comparao entre as figuras sobre Cuba, representadas respectivamente no mapa 1 e no mapa 2, correto afirmar:6

a) O mapa 1, onde absolutamente todos os elementos no terreno real no podem ser representados, utiliza uma escala grande. b) O mapa 2, onde os elementos representados possuem um maior nvel de detalhes, representa um territrio com uma escala pequena em relao ao mapa 1. c) Os mapas de escala grande so os mais utilizados para representar os continentes. d) O mapa 2, onde o territrio est representado com um nvel maior de detalhes, utiliza a maior escala dentre os dois mapas. e) Os mapas em evidncia esto, cartograficamente, representados atravs de escalas pequenas e neles o territrio aparece em tamanho reduzido. 16. O mapa abaixo evidencia um aspecto da Revoluo Cultural exercida pelos Estados Unidos ao longo do processo de desenvolvimento do modo capitalista de produo. CONSUMO DE COCA-COLA

MAGNOLI, D. e ARAJO, R. Projeto de Ensino de Geografia. So Paulo: Moderna, 2000, p. 282.

Baseando-se nessas evidncias, pode-se dizer que a) a Coca-Cola, sediada em Atlanta nos EUA, tornou-se um signo de comportamento da vida moderna mundial, cuja produo utiliza-se de uma estratgia de marketing para atingir todas as culturas. b) a Coca-Cola o nico produto de consumo de massa mundialmente aceito, independente das culturas locais. c) os pases situados nos continentes africano e asitico consomem menos CocaCola, por ano, devido sua localizao geogrfica em relao aos EUA. d) o alto consumo de Coca-Cola, no mundo, est relacionado falta de hbitos em utilizar produtos industrializados. e) a baixa produo de Coca-Cola no Brasil insere o pas entre os de menor consumo revelando uma posio resistente invaso cultural norte-americana.7

17. Na maior parte dos pases latino-americanos, a exploso urbana uma realidade recente. Ainda na poca da Segunda Guerra Mundial, a maioria da populao de pases como o Brasil, o Mxico, o Peru e a Colmbia vivia no campo. Hoje, os pases rurais constituem excees e a transferncia de populaes para as cidades continua em ritmo alucinante. (MAGNOLI e ARAJO, 2000, p. 149)POPULAO URBANA NA AMRICA LATINA (%) Pases 1965 1997 Brasil 50 80 Mxico 55 74 Colmbia 54 74 Peru 52 72 Equador 37 60MAGNOLI, D. e ARAJO, R. Projeto de Ensino de Geografia. So Paulo: Moderna, 2000, p. 149.

Com base no texto e na tabela, constata-se que a elevada urbanizao ocorrida nas ltimas dcadas, nos pases latino-americanos, traduz um movimento da populao tratado pela cincia geogrfica, como: a) a transferncia de capital pelo Estado, do campo para a cidade, visando impulsionar a urbanizao. b) uma melhor qualidade de vida para quem permanece na zona rural, devido reduo proporcional de sua populao. c) um movimento migratrio na direo campo-cidade, que em massa significa xodo rural. d) a imigrao de populao de outros pases, fazendo aumentar a urbanizao. e) um movimento migratrio dirio que ocorre nas grandes metrpoles resultantes das migraes de refugiados. 18. A mortalidade infantil um dos indicadores utilizados para avaliar o nvel de vida de uma populao. Assim sendo, considere o grficoMAGNOLI, D. e ARAJO, R. Projeto de Ensino de Geografia. So Paulo: Moderna, 2000, p. 161.

Com base nos dados acima, correto afirmar: a) As naes que apresentam os maiores ndices de mortalidade infantil so aquelas que se enquadram no grupo dos pases localizados nas regies mais pobres, a exemplo dos situados na Zona Temperada. b) O Paquisto e a ndia apresentam, entre os pases listados, no grfico, os menores ndices de mortalidade infantil, aproximando-se, assim, dos pases desenvolvidos. c) Os pases indicados, no grfico, sofrem de problemas crnicos de pobreza e de condies precrias de higiene e saneamento, situando-se entre os menos desenvolvidos do planeta. d) Alguns fatores que contribuem para determinar o coeficiente de mortalidade infantil so o PIB e a renda per capita elevados, que contribuem para concentrao de renda. e) Os ndices de expectativa de vida de um pas no tm qualquer relao com o coeficiente de mortalidade infantil. Os pases listados, no grfico, esto entre os de maiores expectativas de vida no mundo.8

III HISTRIA GERAL E DO BRASIL19. Na pgina 2, as estrofes II e III, do texto potico Marlia de Dirceu, remetem para a relao existente entre o tempo, a histria e a memria. Neste contexto, correto afirmar: a) A histria e a memria possuem as mesmas funes relacionadas preservao do patrimnio e da imagem pessoal dos indivduos. b) A preservao da memria arquitetnica e dos grandes feitos da humanidade a principal funo da Histria. c) A memria no privilgio da Histria, podendo ser uma matria objeto de outras disciplinas e saberes, tais como a Literatura e a Arquitetura. d) A memria no capaz de reter o tempo na sua integralidade e mincia, face corroso material dos objetos histricos, restando esse papel ao historiador. e) O patrimnio fsico reflete a histria das elites e no mais preservado pelos museus e instituies ligados preservao da memria nos Estados Unidos e na Europa. 20. No texto II, da pgina 4, linhas 13 e 14, destaca-se que (..) o gentio potiguar andava mui levantado contra os moradores da capitania de Itamarac e Pernambuco (..). Os Potiguaras foram os primitivos ocupantes da Paraba, cuja sociedade se baseava na explorao econmica da a) propriedade privada da terra. b) variedade do artesanato em cermica. c) propriedade estatal da terra. d) dinmica do comrcio externo. e) propriedade coletiva da terra.

21. Nas estrofes abaixo, o poeta paraibano Ednio Alves Nascimento, em A Face do Tempo, refere-se a um olhar ctico (verso 2). H no se mirar o mundo, ainda que de um olhar ctico, reticente e mudo, h a o afirmar a vida que maior que tudo. A vida imperativa, fria ddiva de fogo, que seno morrer no lento se findar .(Os Amantes de Orfeu & Poemas de Rima Interior. Joo Pessoa, Manufatura, 1999, p. 27)

Esta expresso lembra o Ceticismo, uma das trs correntes filosficas surgidas no perodo helenstico da cultura grega. Essa corrente filosfica foi fundada por a) Zeno e defendia a felicidade como equilbrio interior, permitindo aos homens aceitar a dor ou o prazer com serenidade. b) Epicuro e pregava o prazer como base da felicidade humana, defendendo o afastamento dos aspectos negativos da vida. c) Pirro e se caracterizava pelo negativismo, defendendo que a felicidade consiste em no julgar nada. d) Protgoras e se baseava na idia de que o conhecimento devia se concentrar nos problemas do homem. e) Scrates e valorizava a reflexo e a virtude como fundamentais vida, dando prioridade s idias sobre as coisas concretas. 22. Sistematizada no sculo XIX por Augusto Comte, a filosofia positivista influenciou a metodologia dos historiadores. Dentre as principais idias positivistas assimiladas pela historiografia, pode-se destacar o (a) a) subjetividade cientfica. b) materialismo dialtico. c) relativismo absoluto. d) neutralidade cientfica. e) evolucionismo biolgico.9

23. Com relao ao universo urbano do Imprio romano em fins do sculo I a.C., correto afirmar: a) O imprio traduzia a fora da cultura greco-romana. A capital, inaugurada por Constantino, situava-se no Bsforo e possua extensa muralha interior. O palcio do basileu inspirava-se nas baslicas. Destacavam-se tambm as cidades de Antiquia e Alexandria. b) As cidades surgiam ao redor de castelos fortificados, mosteiros e catedrais, mas podiam resultar tambm da dinamizao econmica do mundo que emergia da vida rural, sendo as feiras e os entroncamentos comerciais lugares privilegiados para o seu nascimento. c) O Imprio era baseado em trs grandes cidades, sendo a capital um grande centro urbano erguido numa das ilhas do Lago Texcoco. Desempenhando importante papel econmico na vida social, possua hospitais, escolas, templos, mercados e jardins. d) Os omadas juntaram a escrita de seu povo arquitetura. As figuras humanas no podiam ser representadas nos edifcios, sendo os palcios e ambientes de corte decorados com ornamentos. Era inconfundvel a tradio da Sria e da Palestina, mantendo ainda uma herana helenstica e bizantina. e) A capital do Imprio era uma cidade imensa, possuindo um milho de pessoas. O frum era um espao aberto para a religio e manifestaes cvicas. Na cidade de Pompia, cuja estrutura urbana era regular, destacavam-se o frum, o teatro, o anfiteatro, palestras, termas, a baslica e os templos. 24. Leia, sobre o Antigo Imprio egpcio, o texto a seguir: O fortalecimento da monarquia tornou possvel o fortalecimento de uma espcie de aristocracia, constituda pelos altos funcionrios reais, pelos chefes locais e pelos governadores de provncias (os nomarcas), que possuam na prtica a propriedade efetiva das terras em troca de tributos e servios ao fara. O crescimento dessa aristocracia, somado consolidao da monarquia, determinou o aumento da demanda de servios, que exigiu o desenvolvimento do que se poderia chamar de uma classe mdia, constituda pelos artesos e funcionrios. Sabe-se que o contingente de trabalhadores era constitudo pelos egpcios pobres e livres e por escravos, que eram em geral estrangeiros prisioneiros de guerra. No h, porm, concordncia quanto ao peso especfico de cada um desses grupos nem na produo econmica nem na estrutura social.(NADAI, Elza e NEVES, Joana. Histria Geral. Antiga e Medieval. 5 ed., So Paulo: Saraiva, 1994, pp. 50-51)

A partir do texto, afirma-se: a) A vida social do Egito antigo era marcada pela dominao de uma elite ao mesmo tempo burocrtica e religiosa, congregada em torno do fara. b) Os estudos arqueolgicos e histricos no so capazes de indicar qualquer descrio acerca da estrutura social do Egito antigo. c) A lenta evoluo econmica, o pouco desenvolvimento das cincias e a ausncia de riquezas explicam as duras condies sociais dos agricultores. d) A vida social precria do Antigo Imprio foi contrastante com o apogeu da civilizao do Baixo Imprio. e) A economia egpcia no se baseava na agricultura, pois a indstria e o extrativismo mineral eram as atividades mais importantes. 25. O Ocidente feudal caracterizou-se como uma sociedade agrria, dominada por uma cultura eclesistica e guerreira. So componentes dos setores dominantes, nesta sociedade, a) suseranos e vassalos. b) reis e viles. c) membros do clero e servos da gleba. d) califas e viles. e) cavaleiros e membros da guarda pretoriana.10

26. Observe as fotos e leia atentamente as afirmaes a seguir:

Fonte: TURAZZI, Maria Inez e GABRIEL, Carmen Teresa. Tempo e Histria. So Paulo, Moderna, 2000, pp. 50-53.

I. A tecnologia e o progresso demonstram que a histria evolui em direo melhoria da vida, cabendo ao historiador o papel de identificar os grandes avanos da civilizao ocidental. II. A cronologia apenas um meio para se empreender uma periodizao do conhecimento histrico, pois nem todos os eventos de uma sociedade pertencem ao seu tempo presente. III. A histria narrada segundo critrios especficos e temticos, podendo um mesmo tema ser periodizado conforme os tipos de fontes e diferentes metodologias utilizadas. A(s) afirmao(es) verdadeira(s) (so) apenas: a) I e III b) II c) III d) II e III e) I e II

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IV MATEMTICA27. Em uma viagem de carro de Joo Pessoa a Recife, o motorista de lotao Srgio sabe que, do ponto de partida ao de chegada, o percurso total de 150 Km, sendo que 120 Km so percorridos na estrada e o restante, na cidade. Se o carro faz 10 Km por litro na cidade, 12 Km por litro na estrada, e o preo do combustvel de R$ 1,85 por litro, ento Srgio gastar com o combustvel, nessa viagem, a importncia de a) R$ 18,50 b) R$ 23,12 c) R$ 24,05 d) R$ 24,99 e) R$ 27,75

28. O valor de um certo imvel, em reais, daqui a t anos dado pela funo V ( t ) = 1000 ( 0 , 8 ) t . Daqui a dois anos, esse imvel sofrer, em relao ao valor atual, uma desvalorizao de a) R$ 800,00 b) R$ 640,00 c) R$ 512,00 d) R$ 360,00 e) R$ 200,00

29. Hlio comprou, em uma loja, uma mquina de lavar roupas, no seguinte plano de pagamento: 10 parcelas, sendo a primeira de R$ 256,00 e o valor de cada parcela, a partir da segunda, correspondendo a 50% do valor da anterior. Hlio pagou pela mquina de lavar o valor total de a) R$ 511,75 b) R$ 511,50 c) R$ 511,00 d) R$ 510,50 e) R$ 510,00

30. Um fabricante de picols distribui diariamente, com seus vendedores, caixas contendo, cada uma, 300 picols. O lucro dirio, em reais, na venda desses picols, dado pela funo L ( n ) = 200 n 2 + 1600 n 2400 , onde n o nmero de caixas vendidas. Considere as afirmaes relativas ao lucro dirio: I. Para 2 < n < 6 o fabricante ter lucro. II. O lucro no poder ser superior a R$ 1.000,00. III. O lucro ser mximo quando forem vendidos 1.500 picols. Est(o) correta(s) apenas: a) I e II b) I e III c) II e III d) I e) III

31. Na figura ao lado, esto representadas graficamente as funes g ( x ) e h ( x ) . Considerando afirmar: f ( x ) = g ( x ) h ( x ) , pode-se

I. f ( x ) crescente no intervalo 0 x 2 e decrescente no intervalo 2 x 4 . II. f ( 2 ) = 0 . III. f ( 3 ) < 0 . Est(o) correta(s) apenas: a) I e II12

b) I e III

c) II e III

d) I

e) III

32. Com relao questo anterior, a funo g ( x ) definida por 1 , se 0 x 2 a) g ( x ) = 1 2 x 2 , se 2 < x 4 x + 1 , se 0 x 2 b) g ( x ) = 1 , se 2 < x 4 1 , se 0 x 2 c) g ( x ) = 1 2 x + 2 , se 2 < x 4 1 x , se 0 x 2 d) g ( x ) = 2 x 1 , se 2 < x 4 e) 1 , se 0 x 2 g( x ) = x 2 , se 2 < x 4

RASCUNHO

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33. O pedreiro Jos deve revestir uma parede com cermica, cujas peas so todas do mesmo tamanho e cada pea de nica cor, verde ou amarela. O revestimento deve ser feito, dispondo-se as peas em 17 fileiras horizontais, de modo que a primeira delas seja formada por 10 peas e, nas demais, o nmero de peas utilizadas, em cada uma, seja sempre 3 unidades a mais do que na anterior. Sabendo-se que todas as peas da primeira fileira so verdes, as da segunda so amarelas e que essa alternncia de cores das fileiras dever manter-se at a ltima, a quantidade de peas utilizadas de cada cor : a) 270 verdes e 308 amarelas b) 306 verdes e 272 amarelas c) 272 verdes e 306 amarelas 34. O conjunto soluo da equao log a) S = { 3 , 1 } b) S = { 1 , 3 }x2

d) 308 verdes e 270 amarelas e) 302 verdes e 276 amarelas ( 7 2 x ) = 2 : c) S = { 1 } d) S = { 3 } e) S = { 1 }

35. Numa pesquisa em que foram entrevistadas 150 pessoas para verificar a audincia dos canais de televiso JVM, HPA e SAS, o resultado obtido foi o seguinte: 85 pessoas assistem ao canal JVM, 62 ao canal HPA e 52 ao canal SAS. Sabe-se tambm que 30 assistem aos canais JVM e HPA, 17 aos canais HPA e SAS, 25 aos canais JVM e SAS e 10 aos trs canais. Pode-se afirmar que, das pessoas entrevistadas: I. 53 assistem somente ao canal JVM. II. 13 no assistem a nenhum dos canais. III. 38 no assistem ao canal JVM e nem ao SAS. Est(o) correta(s) apenas: a) I b) II c) I e II d) I e III e) II e III

36. Considere a funo f : [ 0 , + ) [ 12 , + ) , dada por f ( x ) = x 2 + 2 kx + k 2 4 , onde a constante real k faz com que a funo f ( x ) admita inversa. Sabendo-se que g ( x ) a funo inversa de f ( x ) , o valor de g ( 21 ) : a) 1 b) 4 c) 9 d) 1 e) 9

V FSICAAteno: Sempre que necessitar, considere a acelerao da gravidade g = 10m/s 2 . 37. Ao empurrar um mvel de um cmodo para outro de sua casa, uma senhora realiza um trabalho dado por W = x onde x a distncia percorrida pelo mvel em metros. Pode-se concluir ento que a unidade da constante a) N b) N / m c) N/s d) J e) J/s

38. Um estudante, preparando-se para o PSS-2003, anotou as afirmaes abaixo, no sabendo se eram verdadeiras ou falsas. I. Uma grandeza vetorial tem mdulo, direo e sentido. II. Os coeficientes de atrito esttico e dinmico so grandezas adimensionais. III. Impulso e energia so grandezas vetoriais. Dessas afirmaes, est(o) correta(s) apenas: a) I14

b) II

c) III

d) I e II

e) I e III

39. Um engenheiro, ao projetar uma estrada, decide que uma determinada curva, de raio 100 m, deve ser construda inclinada, de modo que um carro se deslocando com velocidade de 20 m/s fosse capaz de percorr-la, mesmo se o atrito com o solo fosse nulo e no contribusse para a fora centrpeta. Nesse caso, a tangente do menor ngulo que a pista deve fazer com a horizontal a) 5 b) 2,5 c) 2,0 d) 0,5 e) 0,4

40. Num fim de tarde, enquanto aguava as plantas de seu jardim com uma mangueira, uma estudante concluiu que podia aplicar ao movimento das gotas de gua as leis de movimento que havia aprendido em suas aulas de fsica no colgio. Anotou ento as seguintes concluses, para poder verificar, posteriormente, sua veracidade. I. Os movimentos de cada gota de gua, na horizontal e na vertical, so independentes; na vertical, o movimento uniformemente variado e, na horizontal, o movimento uniforme. II. Alm da fora gravitacional, existe uma outra fora que empurra as gotas de gua para a frente. III. A trajetria das gotas de gua parablica. Dessas afirmaes, est(o) correta(s) apenas: a) I RASCUNHO b) II c) III d) I e II e) I e III

15

41. Um dubl de 60,0 kg salta de um prdio com velocidade cujo mdulo v = 5 m/s. Ao atingir o colcho de ar, localizado a 20 m abaixo e preparado para amortecer a sua queda, a velocidade do dubl tem mdulo de 10 m/s. Pode-se concluir, ento, que a energia dissipada pelo atrito a) 3000 J b) 9750 J c) 10500 J d) 12500 J e) 12750 J 42. Um bloco de mrmore de massa 3 kg est em repouso sobre uma superfcie horizontal, quando um pedreiro comea a arrast-lo com uma fora horizontal constante, que faz a sua velocidade variar, conforme o grfico ao lado. Desprezando-se os atritos e a resistncia do ar, pode-se concluir que a acelerao do bloco e a potncia fornecida pelo pedreiro no instante t = 3 s so, respectivamente, a) 3 m/s 2 e 81 W b) 3 m/s 2 e 27 W c) 12 m/s 2 e 27 W d) 9 m/s 2 e 9 W e) 9 m/s 2 e 81 W

43. Um caminho de massa 3000 kg viajando com velocidade de 20 m/s, por uma estrada envolta em uma densa neblina, colide repentinamente com um automvel de massa 1000 kg que estava parado na pista.

Aps a coliso, o carro sai na mesma direo e sentido em que se movia o caminho com velocidade de 30 m/s. Pode-se concluir que a velocidade do caminho, aps colidir com o automvel, de a) 1 m/s b) 5 m/s c) 10 m/s d) 15 m/s e) 20 m/s

44. Numa competio amadora de arremesso de peso, uma garota, ao realizar um movimento linear de lanamento, consegue fazer com que uma massa de 1 kg seja acelerada do repouso at a velocidade de 10 m/s. Com base nesses dados, pode-se concluir que o impulso aplicado pela atleta massa foi de a) 5 N.s b) 10 N.s c) 15 N.s d) 20 N.s e) 25 N.s

RASCUNHO

16

VI QUMICAATENO: A Tabela Peridica encontra-se na capa deste caderno. 45. Uma das diferenas mais notveis entre nosso planeta e os outros planetas do sistema solar a existncia de gua na Terra. Trs quartos do globo terrestre esto cobertos por oceanos e as regies polares so imensos campos de gelo alm do solo e as rochas reterem grandes quantidades de gua. Em relao gua, observe os processos abaixo:

Considerando que os processos A, B e C ocorrem presso atmosfrica, INCORRETO afirmar: a) Em (A), o gelo funde a 0 0 C rompendo a grade cristalina espacial imposta pelas ligaes de hidrognio. b) Em (B), a gua lquida vaporiza a 100 0 C quando so rompidas as ligaes de hidrognio. c) Em (C), so rompidas as ligaes covalentes entre o oxignio e os hidrognios. d) Em (A), o gelo funde a 0 0 C rompendo as ligaes de hidrognio e passando gua lquida, onde no ocorrem estas ligaes. e) Em (B), a gua lquida vaporiza a 100 0 C mantendo as ligaes covalentes entre o oxignio e os hidrognios. 46. Os cidos e bases constituem duas classes muito importantes de compostos. Por exemplo, solues de cidos ou de bases podem mudar as cores de pigmentos vegetais de modos especficos. Quando se adiciona limo a alguns tipos de ch, o cido ctrico do limo reage com os compostos existentes no ch mudando sua cor. A fenolftalena, um composto incolor, s vezes usado em laxantes, torna-se rosa se o meio for bsico. Sobre cidos e bases so encontrados na literatura conceitos como os de Arrhenius, de Brnsted-Lowry e de Lewis. Em relao a esses conceitos de cidos e bases, numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda: (1) uma espcie qumica que pode aceitar, pelo menos, um par de eltrons. (2) uma espcie qumica que, em soluo aquosa, libera ons OH . (3) uma espcie qumica que pode doar, pelo menos, um par de eltrons. (4) uma espcie qumica que, em soluo aquosa, libera ons H + . (5) uma espcie qumica capaz de receber, pelo menos, um prton. (6) uma espcie qumica capaz de ceder, pelo menos, um prton. A sequncia correta : a) 5, 4, 1, 3, 2 b) 6, 4, 1, 3, 2 c) 5, 4, 1, 2, 3 ( ) Base de Brnsted-Lowry ( ) cido de Arrhenius ( ) cido de Lewis ( ) Base de Lewis ( ) Base de Arrhenius

d) 5, 6, 1, 3, 2

e) 1, 6, 5, 3, 217

47. O elemento qumico X um no-metal que est presente no hormnio regulador do crescimento, a tiroxina, produzido pela glndula tireide. X tambm muito usado como anti-sptico e germicida. O ltimo eltron de X apresenta o seguinte conjunto de nmeros qunticos: n = 5 , = 1 , m = 0 e s = +1/2. Convencionando-se que, para = 1 , o preenchimento eletrnico do nmero quntico m segue a ordem 1 , 0 e + 1 e que o primeiro eltron a ocupar um orbital possui nmero quntico de spin igual a 1/2, pode-se afirmar que o elemento X a) b) c) d) e) pertence ao grupo 17 da tabela peridica e tem nmero atmico igual a 53. pertence ao grupo 14 da tabela peridica e tem nmero atmico igual a 50. pertence ao 5o perodo da tabela peridica e tem cinco eltrons na ltima camada. pertence ao 5o perodo da tabela peridica e tem dois eltrons na ltima camada. um halognio do 5o perodo e tem cinco eltrons na ltima camada.

48. Dentre os oxicidos do cloro, HClO, HClO 2 , HClO 3 e HClO 4 , bastante utilizado o HClO devido sua ao alvejante. A nomenclatura e o nmero de oxidao do elemento central desses cidos so respectivamente: a) b) c) d) e) cido hipocloroso e +1 cido cloroso e +5 cido clrico e +3 cido perclrico e +7 cido cloroso e +1 cido hipocloroso e +3 cido clrico e +5 cido perclrico e +7 cido hipocloroso e +1 cido clrico e +3 cido perclrico e +7 cido cloroso e +5 cido hipocloroso e +3 cido cloroso e +1 cido perclrico e +7 cido clrico e +5 cido hipocloroso e +1 cido cloroso e +3 cido clrico e +5 cido perclrico e +7

49. Dentre os grupos da tabela peridica podem ser citados os metais alcalinos e os halognios. Alguns de seus sais como NaCl e KCl ocorrem em abundncia na natureza e so essenciais vida. Na tabela abaixo, fornecida a 1a energia de ionizao do sdio (Z=11), potssio (Z=19) e cloro (Z=17). Cada um desses elementos pode ser representado por X ou por Y ou por W, conforme a tabela a seguir: Elementos 1 Energia de Ionizao (eltron-volt)a

X 4,3

Y 13,0

W 5,1

A correta correspondncia entre Na, K e Cl e as letras X, Y e W encontra-se na alternativa: a) X=Cl , Y=Na , W=K c) X=Na , Y=Cl , W=K e) X=K , Y=Cl , W=Na b) X=K , Y=Na , W=Cl d) X=Na , Y=K , W=Cl O texto a seguir se refere s questes 50 e 51. H muito tempo os cientistas sabem que a chave para interpretar as propriedades de uma substncia , primeiramente, reconhecer e compreender a sua estrutura e o tipo de ligao qumica envolvida. Dessa forma, podem ser explicados questionamentos do nosso cotidiano como, por exemplo, por que a glicose, um dos produtos da hidrlise da sacarose e cujo produto da fermentao o gs carbnico, menos doce do que a sacarose?. 50. Em relao glicose, que apresenta a composio percentual: 40,0% de carbono, 6,7% de hidrognio e 53,3% de oxignio e massa molar 180 g/mol, INCORRETO afirmar que a) sua frmula mnima CH 2 O. b) sua frmula mnima C 2 H 4 O 2. c) 54 g de glicose correspondem a 0,3 mol dessa substncia. d) sua frmula molecular C 6 H 12 O 6. e) em 180 g de glicose existem 6,02 10 23 molculas dessa substncia.18

51. Considerando-se o dixido de carbono, CO 2 , afirma-se que a) b) c) d) e) linear, polar, apresentando duas ligaes sigma e duas ligaes pi. angular, polar, apresentando duas ligaes sigma e duas ligaes pi. linear, apolar, apresentando duas ligaes sigma e duas ligaes pi. linear, apolar, apresentando quatro ligaes sigma. angular, apolar, apresentando duas ligaes sigma e duas ligaes pi.

52. Considere as seguintes geometrias para as molculas CH 4 , XH 3 e YH 2 , fornecidas na figura abaixo:

De acordo com a figura, correto afirmar: a) Os ngulos e nas molculas XH 3 e YH 2 diferem do ngulo devido aos pares de eltrons no-ligantes em X e Y. b) O ngulo em YH 2 maior do que o ngulo em XH 3 devido presena de dois pares de eltrons no-ligantes em Y. c) O ngulo em XH 3 menor do que o ngulo em YH 2 devido presena de um par de eltrons no-ligantes em X. d) Os ngulos , e so iguais porque os pares de eltrons no-ligantes em X e Y no influenciam a geometria dessas molculas. e) Os ngulos e so maiores do que o ngulo .

RASCUNHO

19

VII BIOLOGIA53. Em Joo Pessoa, a Mata do Buraquinho uma das pequenas pores que ainda restam da Mata Atlntica. Nesse resto de mata corre o Rio Jaguaribe, no qual vivem vrios tipos de vertebrados, como peixes e sapos, e invertebrados, como sanguessugas, insetos adultos e vrios tipos de larvas aquticas. Uma sanguessuga pode fixar-se pele de um sapo atravs de uma ventosa que o parasita tem em torno da boca; para alimentar-se, ela rompe a pele do sapo com um estilete existente na boca, at atingir os vasos sangneos que extravasam o sangue. Este sangue bombeado para dentro do estmago do parasita pela ao de uma musculatura especializada de sua faringe e vai sofrer a ao de todo o aparelho digestivo do parasita, de modo a permitir sua nutrio. No texto acima, o trecho em itlico e as palavras em negrito caracterizam, na seqncia em que aparecem, os seguintes NVEIS DE ORGANIZAO da vida: a) organismo comunidade sistema rgo tecido rgo b) comunidade organismo rgo sistema tecido rgo c) comunidade organismo rgo rgo tecido sistema d) sistema organismo rgo tecido rgo comunidade e) comunidade organismo rgo tecido rgo sistema 54. Considerando organismos Eucariontes, identifique, entre as afirmaes abaixo, as verdadeiras (V) e as falsas (F). ( ) Os indivduos originados por reproduo assexuada, do tipo diviso binria, so iguais ao indivduo parental e resultantes de diviso mittica. ( ) A propagao vegetativa est relacionada com a mitose. ( ) A reproduo atravs de brotamento ocorre, por exemplo, em cnidrios, sendo um tipo de reproduo sexuada. ( ) Os indivduos originados por reproduo sexuada so idnticos aos pais. ( ) Nos animais, tomando como exemplo os humanos, as clulas sexuais masculinas e femininas originam-se por meiose a partir de clulas germinativas diplides. A seqncia correta das afirmativas : a) VVFFV b) FVFVV c) VFVFF d) VVFVV e) FVVFV

55. A figura abaixo ilustra simplificadamente os processos de transporte de molculas pequenas atravs da membrana plasmtica.LOPES, Snia. Bio. v. 1, So Paulo: Saraiva, 1997.

De acordo com o esquema, correto afirmar: a) O transporte A, denominado osmose, ocorre a favor de um gradiente de concentrao de molculas solveis na bicamada lipdica, como gs oxignio e gs carbnico. b) O transporte B, denominado difuso facilitada, ocorre a favor de um gradiente de concentrao de molculas insolveis na bicamada lipdica, como a glicose. c) O transporte C, denominado difuso facilitada, ocorre contra um gradiente de concentrao de molculas insolveis na bicamada lipdica, como ons. d) Os transportes B e C so denominados transportes passivos, porque ocorrem com a participao de protenas transportadoras. e) Os transportes A e B so denominados transportes ativos, porque ocorrem a favor de um gradiente de concentrao.20

56. Anemia falciforme uma doena hereditria. As pessoas portadoras dessa doena possuem hemcias com hemoglobina anormal. Esta anormalidade, na molcula de hemoglobina, deve-se a uma nica troca de a) nucleotdeos b) monossacardeos c) aminocidos d) glicdeos e) lipdeos

57. So estruturas filamentosas mveis que se projetam da superfcie celular. Diferem entre si quanto ao comprimento e nmero por clula. Apresentam a mesma estrutura bsica formada por 9 pares de microtbulos dispostos em crculo ao redor de dois microtbulos centrais. O texto acima se refere a a) centrolos e clios. b) centrolos e flagelos. c) microvilosidades e clios. d) flagelos e clios. e) microvilosidades e flagelos.

58. Os esquemas abaixo mostram separaes cromossmicas que ocorrem em anfases de divises celulares. A B

Sobre essas separaes cromossmicas, pode-se afirmar: I. O processo A refere-se anfase II da meiose e o B, anfase mittica. II. O processo A refere-se anfase I da meiose e o B, anfase II meitica. III. O processo A refere-se anfase II da meiose e o B, anfase I meitica. Est(o) correta(s) apenas: a) I b) II c) III d) I e III e) II e III

59. A maioria das drogas utilizadas atualmente no tratamento de cncer danificam a molcula de DNA ou inibem sua replicao. Consequentemente, estas drogas so txicas no s para as clulas cancerosas mas tambm para clulas normais, por exemplo clulas hematopoiticas, clulas epiteliais do trato gastrointestinal e clulas do folculo piloso. A ao de drogas anticncer contra estas populaes de clulas normais responsvel pela maior parte da toxicidade associada com essas drogas e limita seu uso efetivo no tratamento de cncer. (Adaptado de COOPER, Geoffrey M., A clula, 2001). De acordo com o texto, pode-se afirmar que as clulas citadas so mais atingidas porque pertencem a tecidos que possuem clulas com I. tempo de vida curto e precisam ser constantemente renovadas atravs de diviso mittica. II. tempo de vida curto e precisam ser constantemente renovadas atravs de diviso meitica. III. tempo de vida longo que, se sofrerem algum dano ou forem mortas, no sero repostas pelo organismo atravs de diviso mittica. Est(o) correta(s) apenas: a) II e III b) II c) III d) I e) I e III21

60. Observe as figuras abaixo. A figura 1 representa a fase de gastrulao em um embrio de anfioxo, na qual se definem as primeiras etapas de formao de folhetos e do arquntero. A figura 2 representa, da esquerda para a direita, a continuao do desenvolvimento embrionrio deste animal, que a etapa inicial de sua organognese. Figura 1

Adaptado de LOPES, Snia. Bio. v. 1, So Paulo: Saraiva, 1997.

Figura 2

Adaptado de HILDEBRAND, M. Analysis of vertebrate structure. 3 ed., New York: John Wiley & Sons Inc., 1988.

Na figura 2, verifica-se que os nmeros indicados correspondem, respectivamente, s seguintes estruturas: a) b) c) d) e) 1. Ectoderme 1. Placa neural 1. Placa neural 1. Ectoderme 1. Placa neural 2. Placa neural 2. Mesoderme 2. Mesoderme 2. Mesoderme 2. Ectoderme 3. Mesoderme 3. Endoderme 3. Ectoderme 3. Placa neural 3. Mesoderme 4. Endoderme 4. Canal neural 4. Endoderme 4. Canal neural 4. Endoderme 5. Canal neural 5. Ectoderme 5. Canal neural 5. Endoderme 5. Canal neural

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VIII - LNGUA INGLESA

TEXT I

Its everywhere. Global markets, diversity in the workplace, multiculturalism. We hear and read daily about international trade issues, racial and ethnic tensions, or some other form of international or ethnic concern that affects us as individuals, consumers or professionals. We can find many similarities between cultures, but usually the differences are what may look like barriers to us. When this happens, we talk about communication gap, culture shock, language difficulties, and other labels we learned to associate with these matters. However, I suggest we think of cultures and languages as bridges rather than gaps, as gates and links rather than barriers. After all, diversity is here to stay (show me a place in the world where racial, ethnic or linguistic diversity is not increasing), and we need bridges and gates to let us cross over to worlds previously unknown.Adapted from http://www.intl-ethnic.com/isw/swcudif.htm. Picture taken from www.roundrockisd.org/diversity/default.htm.

61. After reading the text, we can say that a) b) c) d) e) people have to accept similarities between cultures. culture diversity only happens in some places. differences between cultures may keep people apart. language diversity reduces racial problems. social differences may explain peoples daily work.

62. Which idea from the text is best illustrated by the picture? a) culture shock b) communication gap c) ethnic tensions d) social barriers e) linking worlds

63. Choose the appropriate title for the text. a) b) c) d) e) International Diversity Shocking Culture Increasing Global Barriers Associating Multiculturalism in the Workplace Bridging Cultural Differences Reading about Language Difficulties

23

PI $ $ 6 4 0 @ $ $ " '9( H87 G#FE&%9D%5!2CBA95$%872 !(5%#0#'23!)01)'%"#! ( @ 2 ( 4 6 $ 4 " 2 ( & $ ey e { A '6 A' i %P '' 4'4 uA A'y'8 a a'89' y y 4 81 u' 91a a P 8yyFA gae y F ''Ae p P ' 'PP !A ' A u!'AaPg 4'4u1 %A'F'u4 A'F'{' gy' ' yW'' i5 5%' 9''gA A'Ai5' F' 44'A P'pF 4g'p4

4 y ~ a y'A Fy'98'Fgse~ ~ ~ lm}ek ytju{yn'lw vs6t qyA'y''kuig k t w | m u x l m s o u m k z t m j t k q x k k w u ml r s r k p o n k l m k l j h f d e''1i ' I E H Q E H H aQ H `ey`HawvQ 8bWursQ 'X'Q pi'ge U I 'aXYWHAT @IP8FD d c x U I q E G I t q E c H ` H c E h ` H f E d X Q E c b H ` V Q U E S R Q H GE C B ( $ 7 ( & A@9865'4 10'% ! 3 3 2 2 ) ( & $ # "

24

66. The sentence one day I will understand all the slang he says and everything else means that Simone will definitely 65. According to the text, the couple 64. The people in the text are a) b) c) d) e) a) parents dont worry about their differences anymore. hardly ever admit working together. always talk in Portuguese. dont understand each other at all. never experience new things. b) close c) rivalsAdapted from http://www.oakweb.co.uk/namorada/cultdiffer.htm

a) b) c) d) e) TEXT II

refuse to accept Mikes language and ideas. speak to Mike about the relationship between English and Portuguese. learn about Mikes everyday language and culture. teach Mike all about her language and customs. give less importance to Mikes language and attitudes. d) colleagues e) divorced

TEXT III

d i cgg f d c x c w u r r pi cgg f d Wa YXW SR u4`Hy44&vttrsq4hhH$ec b`V U T1Q 3HFEAB8@97 P IGA D C 8

68. Read the text and decide which statement(s) is (are) TRUE (T) or FALSE (F).

gfe d `bh& tt!@h!t

Xwy' y4W Q$ wXG g'thh G 4uGw0Iee'sG'ycFh0 w4B@IeBS&4@Buh!Qh&2GIG IGyIw0$yG'FhIwy BucQh&IyuIswSEyBGew 'QDcQyIQEGI0B'yIu' Ge BGXF'|GGw@yeQ$s4IGD mS'G8wwyzISwuIyBS0B'y 'IuG0SIIeIm00w4IG !~dS0cu~}Ig|G{Gzdr ep nl n r v n vr rk l r t t Q$ymQIwFnuIu tep 'srGk p B'QBq'n p qd l xk r v drr rn n omIGXjIh$g'IS'e@e$ B n ld k i f e d hB'QB'ytGca$y!vGustqpeTIhgecI`GXWUGT b r U rb U Y xw U T d ra i bb ` f dba Y U V I!SQ2AIH5GF1E$D'B@@8564120'&$! A9 A R A P 9 #"# C# A97 3 ) (% #"

67. In the text Sally tells us that she

& The correct sequence is

5624231) 0 #!(!&% ' # " $!!

a) F, F, T

( ( (

a) b) c) d) e)

wants to go back to Brazil. likes her school friends. hates having lunch at school. prefers to go to school in the morning. enjoys the English weather.

) Brazilian and British students have all their meals with their families. ) Students in England choose their timetable according to the season. ) In Brazil and in England students spend five hours having classes.

b) F, T, F

c) T, T, F

Adapted from http:// www.oakweb.co.uk/namorada/cultdiffer.htm

d) T, F, T

e) F, T, T

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