Caldeira Aquatubular

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    Caldeira Aquatubular

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Caldeira Aquatubular A necessidade de caldeiras de maior rendimento,

    rapidez de gerao de grandes quantidades de vaporcom nveis de presso mais elevados, levou aosurgimento da caldeira aquatubular (1).

    Nesse tipo de caldeira, os tubos que, nas caldeirasflamotubulares, conduziam gases aquecidos, passarama conduzir a gua, o que aumentou muito a superfciede aquecimento, aumentando bastante a capacidade deproduo de vapor.

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    Tipos de Caldeiras Aquatubulares

    Para fins didticos, divide-se as caldeirasaquatubulares em quatro grandes grupos:

    caldeiras aquatubulares de tubos retos, com tubulotransversal ou longitudinal;

    caldeiras aquatubulares de tubos curvos, comdiversos tubules transversais ou longitudinaisutilizados na gerao (mximo 5);

    caldeiras aquatubulares de circulao positiva;

    caldeiras aquatubulares compactas.

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    Caldeiras Aquatubular de Tubos Retos

    As caldeiras aquatubulares de tubos retos consistem deum feixe tubular de transmisso de calor, com uma sriede tubos retos e paralelos, interligados a uma cmaracoletora.

    Essas cmaras comunicam-se com os tubules devapor (superiores), formando um circuito fechado poronde circula a gua.

    A seguir mostram o sentido de circulao da gua e acirculao dos gases quentes mediante trs passes.

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    mediante trs passes.

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    Caldeiras Aquatubulares

    As Principais vantagens das caldeiras deste tipo so:

    facilidade de substituio dos tubos;

    facilidade de inspeo e limpeza;

    no necessitam de chamins elevadas ou tiragemforada.

    e as desvantagens so:

    necessidade de dupla tampa para cada tubo, (espelhos); baixa taxa de vaporizao especfica;

    rigoroso processo de aquecimento e de elevao decarga (grande quantidade de material refratrio).

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    Caldeiras Aquatubulares de Tubos

    Curvos As caldeiras aquatubulares de tubos curvos noapresentam limites de capacidade de produo devapor.

    A forma construtiva foi idealizada por Stirling,interligando os tubos curvos aos tubules por meio desolda ou mandrilagem.

    A seguir mostra um esquema de caldeira com quatrotubules, embora possa ter de trs a cinco, o queconfere a este tipo de gerador de vapor maiorcapacidade de produo.

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    Caldeiras Aquatubulares

    Partindo deste modelo, foram projetadas novascaldeiras. Com o objetivo de aproveitar melhor o calorirradiado na fornalha, reduziu-se o nmero e o dimetrodos tubos, e acrescentou-se uma parede de gua em

    volta da fornalha.

    Isso serviu como meio de proteo do material refratrio

    com o qual a parede da fornalha construda, alm deaumentar a capacidade de produo de vapor.

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    Caldeiras Aquatubulares

    Vantagens das caldeiras aquatubulares de tuboscurvos:

    reduo do tamanho da caldeira;

    queda da temperatura de combusto; maior, variando na faixa de 30 kg de vapor/m a 50 kg

    de vaporizao especfica vapor/m2 para as caldeirascom tiragem forada;

    fcil manuteno e limpeza;

    rpida entrada em regime;

    fcil inspeo nos componentes.

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    Caldeiras compactasCaldeiras compactas

    Caldeiras Compactas

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    Caldeiras Aquatubulares

    Dentro da categoria das caldeiras de tubos curvossurgiram as caldeiras compactas.

    Com capacidade mdia de produo de vapor em tornode 30 ton/h, elas so equipamentos apropriados parainstalao em locais com espao fsico limitado.

    Por se tratar de equipamento compacto, apresentalimitaes quanto ao aumento de sua capacidade deproduo.

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    Caldeira de Circulao Positiva

    A circulao da gua nas caldeiras ocorre por diferenas dedensidade, provocada pelo aquecimento da gua e vaporizao, ouseja circulao natural.

    Se a circulao for deficiente, poder ocorrer um superaquecimentolocalizado, com conseqente ruptura dos tubos.

    Algumas caldeiras com circulao positiva podem apresentarbombas externas, dependendo da vazo exigida, ou seja, da

    demanda de vapor para forar a circulao de gua ou vapor,independentemente da circulao natural, isto , por diferena dedensidade.

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    Alguns tipos de circulao de gua

    gua.

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    Caldeiras Aquatubulares

    Vantagens das caldeiras de circulao positiva so: tamanho reduzido;

    no necessitam de grandes tubules;

    rpida gerao de vapor;

    quase no h formao de incrustaes devido circulaoforada.

    Desvantagens so:

    paradas constantes, com alto custo de manuteno;

    problemas constantes com a bomba de circulao, quando

    operando em altas presses.

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    Partes das caldeiras Aquatubulares

    As partes principais de uma caldeira aquatubular so:

    tubulo superior (ou tambor de vapor),

    tubulo inferior (ou tambor de lama),

    feixe tubular,

    parede de gua,

    fornalha e superaquecedor.

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    ELEMENTOS DA CALDEIRA

    AQUATUBULAR Fornalha; Screen; Superaquecedor; Banco gerador; Balo de vapor; Balo de lama;

    Economizadores; Paredes dgua; Sopradores de fuligem.

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    1- Fornalha baixa2- Fornalha intermediria3- Fornalha superior

    4- Superaquecedor5- Banco gerador6- Economizadores7- Balo8- Dutos de ar9- Aquecedores de ar10- Tq. Dissoluo11- Tq. Mistura12- Pr aquecedor licor13- Dessuperaquecedor (Dolezal)14- Tq. Alimentao gua

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    FORNALHA

    Local onde ocorrem os processos de asperso edistribuio do combustvel, secagem, liberao equeima de volteis, queima do carbono fixo(carvo) e recuperao de inorgnicos.

    formada por tubos onde circula a gua

    garantindo a refrigerao e absorvendo calor dacombusto para a gerao de vapor. O formato similar para a maioria dos fabricantes variandosimplesmente a conformao do fundo e algunsaspectos na distribuio de gua e materialconstrutivo.

    A troca de calor intensa e se d por radiaodireta da queima de volteis e carvo.

    Na fornalha esto instalados os bocais de injeode combustvel e os vrios nveis de injeo de arde combusto.

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    Fornalha

    A fornalha, tambm chamada de cmara de combusto, o local onde se processa a queima de combustvel. Deacordo com o tipo de combustvel a ser queimado, afornalha

    pode ser dividida em:

    Fornalhas para queima de combustvel slido;

    Fornalha com grelhas basculantes;

    Fornalha com grelha rotativa; Fornalhas para queima de combustvel em suspenso

    (aplicada p/ combustveis lquidos e slidos caldeira

    de leito fluidizado)

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    GRELHA

    Funes da Grelha:

    Receber e suportar o combustvel

    Distribuir homogeneamente o ar primrio Permitir a remoo contnua ou peridica

    das cinzas

    Garantir o tempo de residncia para oconsumo do combustvel

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    Algumas caractersticas operacionais econstrutivas de caldeiras com grelha:

    Combustveis com teor de umidade superior a 55% tmsua combusto dificultada em uma caldeira com grelha;

    Uma caldeira com grelha rotativa ter uma quantidade

    considervel de combustvel no processado sendodescartado com as cinzas;

    Devido ao seu aspecto construtivo complexo e seu altocusto, as caldeiras com grelha tem sua produo de

    vapor limitada em 250 t/h;

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    Classificaes de Grelha

    Por tipo de alimentao Por baixo (underfeed)

    Por cima (overfeed)

    Cruzada (crossfeed) Por tipo de movimentao

    Rotativa

    Basculante Vibratria

    Fixa

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    Grelha fixa

    Pequenas unidades para combusto de

    lenha em toras ou pedaos, se utilizam degrelha de barras fixa, ou grelha emescada

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    GRELHA MVEL

    O combustvel impelido por um alimentador rotativo oupneumtico para cobrir toda a rea de uma grelha mvel.As partculas menores podem queimar em suspenso,sendo que a maior parte de combustvel queima nagrelha. O ar primrio para a combusto alimentado

    atravs da grelha e o ar secundrio acima da grelha. Este tipo de grelha apropriado para queimar a maior

    parte dos tipos de carvo e tambm combustveisvegetais tal como a serragem ou o bagao.

    Desvantagem: no vai queimar carvo grande ouantracita, tende a perder cinza muito fina por arraste, etambm pode perder combustvel junto com cinza muitofina.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc. C e n t r o d e T e c n o l o g i ae m C e l u l o s e e P a p e lSENAI - CETCEP

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    Parede d gua

    Nas caldeiras a fornalha, a parede dgua formada por

    tubos que esto em contato direto com as chamas e os

    gases, permitindo maior taxa de absoro de calor porradiao.

    Os tipos mais comuns de construo de parede dgua

    so:.....

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    PAREDES DGUA

    A forma construtiva das paredes da fornalha normalmentede tubos membranados de 2,5 ou 3,0 polegadas dedimetro, distantes entre centros de 3 a 3,5 polegadasrespectivamente. Os tubos podem ser em ao carbonopinados, tubos compostos, tubos cromados ou revestidos

    por soldagem ou metalizados. Utilizou-se no passado outras formas construtivas, no

    completamente estanques ao gs, do tipo tubo tangente ecom aletas e revestimento do lado externo de concretorefratrio.

    A fornalha sustentada pelo topo atravs de vigas etirantes, permitindo desta forma a sua dilatao para baixo(3mm / m).

    As paredes so reforadas por vigas que envolvem as 4paredes chamadas de buckstays. Esto locadas em vrios

    nveis da fornalha a cada 2,5 3,0 m de altura.

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    O ao carbono pinado normalmente utilizado naconstruo de fornalhas de caldeiras at cerca de 60

    bar, devido as suas limitaes quanto a corroso aaltas temperaturas.Normalmente nesse caso soutilizadas espessuras maiores nos tubos quecompe os 10m inferiores da fornalha. Caldeiras atuais de alta presso e com

    concentraes de SS variando de 70 a 80%, temoptado por utilizar materiais mais nobres ourevestidos na construo da fornalha. Tuboscompostos, cromados, revestidos com solda ou

    metalizados, so as opes atuais. Em algumascaldeiras mantido o fundo em ao carbono pinadodevido ser este material menos suscetvel a trincase em funo da proteo dada pela camada aostubos do fundo.

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    A metalizao e o revestimento com solda soefetuados com o objetivo de revestir os tubos emao carbono com um material mais resistente a

    corroso. Normalmente so utilizadosrevestimentos com Cromo para esta finalidade. Tubos compostos so formados por uma camadaexterna extrusada de ao inox de aproximadamente

    2mm de espessura. So atualmente largamenteutilizados na construo das paredes e emalgumas regies do superaquecedor. Tubos cromados so formados por um processotrmico de insero de Cromo na superfcie do aocarbono. Formam uma camada de ao inox(15 a 20milsimos de polegada) de alto teor de Cromo semno entanto incrementar a espessura do material.

    A i l d f lh t l

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    A circulao de gua na fornalha naturale ocorre devido a diferena de densidadeentre a gua que desce do balo

    temperatura prxima a saturao, e o fluxoascendente de gua aquecida pelo calor dafornalha.Bolhas de vapor se formam nofluxo de gua ascendente, diminuindo a suadensidade, e fazem com que a guaaquecida suba pelas paredes. A alimentao de gua da fornalha feita

    do balo de gua, no caso de existirem doisbales, ou do balo de vapor, caso existaum nico balo, atravs dos tubos de quedaque alimentam os coletores inferiores que

    iro alimentar as paredes da fornalha.

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    A parede frontal (parede das bicas) forma um arcoque se estende para o interior da fornalha

    conhecido como nariz. Sua funo proteger ospainis do superaquecedor da temperaturairradiada da fornalha bem como, direcionar o fluxode gases ao superaquecedor.

    Nas caldeiras de dois bales os tubos da paredefrontal podem alimentar diretamente o balo degua ou formar um screen entre o superaquecedore banco alimentando o balo de vapor. A paredetraseira forma o teto e alimenta o balo de vapor. Nas caldeiras de um nico balo a parede frontalforma o teto e, juntamente com a traseiraalimentam o balo.

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    SCREEN rea adicional de troca trmica situada frente dosuperaquecedor e que tem as funes de proteger as

    curvas do superaquecedor do desgaste e reduzir atemperatura dos gases, de forma a controlar atemperatura na entrada do banco gerador.

    Em caldeiras de alta presso e temperatura de vapor,tende a ser suprimida a utilizao do screen em funoda maior rea de troca trmica do superaquecedor.

    construdo em painis de 3 ou 4 tubos tangenciais,

    membranados ou espaados, de forma a estar alinhadocom os painis do superaquecedor. A construo empainis de tubos tangenciais ou membranados oferecemais resistncia a queda de pedras provenientes dosuperaquecedor.

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    espaados tangencial membranado

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    Tubo de alimentao

    de gua

    screen

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    PAINIS DOSCREEN

    dGUA

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    SUPERAQUECEDORES O superaquecedor uma superfcie de troca trmicalocalizada na sada da fornalha e frente do banco

    gerador;

    Sua finalidade a transferncia de calor dos gases de

    combusto ao vapor saturado produzido no balo devapor. Este processo, simultaneamente, diminui atemperatura do gs de combusto e aumenta atemperatura do vapor at o grau de superaquecimentode projeto. O resultante aumento na energia til dovapor permite o uso mais eficiente na turbina para a

    gerao de eletricidade;

    Caldeiras de recuperao modernas operam comtemperatura de vapor de sada do superaquecedorentre 400-496 C.

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    SUPERAQUECEDORES O superaquecedor consiste de uma srie de feixes detubos tangenciais espaados ou ligados por membranas

    formando uma estrutura mais compacta e menossuscetvel a entupimentos;

    Os superaquecedores com tubos espaados so maiseficazes em termos de troca trmica por unidade de rea,porm, devido a forma construtiva so mais suscetveis incrustao e mais difceis de limpar pela ao dossopradores de fuligem;

    Por outro lado, os superaquecedores membranadosformam uma superfcie contnua dificultando a formaode blocos rgidos e facilitando a limpeza pelos sopradoresde fuligem.

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    Painis doSuperaquecedor

    foto

    Fluxo vaporFluxo vapor

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    Foto obra -Superaquecedores

    ref. Cenibra

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    Os superaquecedores constituem-se

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    Os superaquecedores constituem-sede sees de baixa e alta temperaturacom um ou mais conjuntos de

    desuperaquecedores interestgios;

    O superaquecedor projetado paramanter a temperatura desejada do vapordentro de uma faixa de variao decargas operacionais;

    O desuperaquecedor proporciona ocontrole da temperatura final de vaporpela injeo de gua ou condensadoentre sees do superaquecedor.

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    Existem vrias formas de arranjos defluxo do vapor no superaquecedor. Oarranjo mais conservador aquele emque o fluxo de vapor nos tubos dosuperaquecedor seja paralelo ao fluxo de

    gs;Desta forma o vapor de temperaturamais baixa alimentado na regio de

    temperatura mais alta nos gases,proporcionando mxima proteo aostubos do superaquecedor contra odesgaste de metal.

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    Outras possibilidades so o

    fluxo contracorrente e fluxoscombinados, paralelo / contracorrente, muito utilizados

    atualmente;O fluxo de vapor contracorrente nas sees de

    baixa temperatura de vapor egases e paralelo nas seesexpostas ao calor radiante da

    fornalha

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    BANCO GERADOR (BOILER

    BANK)A seo de gerao est localizada fora

    da fornalha, aps o superaquecedor e,

    juntamente com as paredes de gua dafornalha e screen, constituem a superfciede gerao de vapor.

    BANCO GERADOR (BOILER

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    BANCO GERADOR (BOILERBANK)

    A seo de gerao em caldeiras de doisbales consiste de um balo superior devapor e um balo inferior de gua, queesto conectados entre si por centenas de

    tubos no revestidos, fixados em orifciosnas paredes espessas dos bales, eexpandidos por um processo demandrilhamento a fim de obter umaconexo selada.

    Alguns projetos de presso mais altatambm incorporam uma solda de selagempara obter estanqueidade nas conexesdos tubos aos bales.

    A seo de gerao em caldeiras de umb l i t ti i t i i d

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    balo consiste tipicamente em painis detubos que so soldados no topo e no

    fundo em coletores relativamentepequenos. Sem a necessidade deconexes mandrilhadas, este projetoelimina a possibilidade de vazamento de

    gua.

    Da mesma forma que as paredes de guada fornalha e screens, a seo de gerao

    alimentada pelos tubos de queda dobalo de vapor. A gua entra peloscoletores de entrada no fundo dospainis, circula pelos tubos e sai pelos

    coletores de sada no to o.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    BANCO GERADOR

    Da mesma forma que nas paredes degua e no screen, na seo de gerao o

    calor transferido do gs de combustopara a gua de circulao, criando umamistura de gua / vapor ascendente quedeve ser separada no balo de vapor.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.C e n t r o d e T e c n o l o g i ae m C e l u l o s e e P a p e l

    SENAI - CETCEP

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    Feixe tubular curvado

    T b l i

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    Tubulo superiorO tubulo superior, ou tambor de vapor o elemento da caldeira onde injetada a gua de alimentao e de onde retirado o vapor. No

    interior dele esto dispostos vrios componentes.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    O tubulo de vapor construdo com chapa de ao carbono de altaqualidade (ASTM A285 grau C, ASTM A515-60 ou A515-70). O

    dimensionamento da espessura do tubulo feito baseado nocdigo ASME SECTION I e depende do material usado nafabricao.

    Os tubos so mandrilados nos tubules e se dividem em tubos dedescida dgua e tubos de gerao de vapor, que descarregam a

    mistura gua/vapor no tubulo.

    Na descarga dos tubos de gerao de vapor instalada umachicana (chapa defletora) que uma caixa fechada no fundo e noslados, destinada a separar a gua contida no tubulo e amenizar as

    variaes do nvel de gua, ocorridas no tubulo de vapor.Existem em alguns casos uma segunda chapa defletora, cujafinalidade separar partculas de gua ainda contidas no vapor.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.Balo de vapor com separador tipo tela (baffle).

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    BALO DE VAPOR

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    BALO DE VAPOR O balo de vapor composto

    internamente por uma srie deciclones centrfugos e separadores degotas para remoo das gotasarrastadas com o fluxo de vaporsaturado. A sada de vapor para osuperaquecedor ou para o processo feita pela parte superior.

    Esto conectados ao balo adosagem qumica e a tubulao dealimentao de gua doseconomizadores;

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    BALO DE VAPOR

    Caixas de vapor nas laterais do balo recebema mistura vapor/gua proveniente do bancogerador e fornalha.

    Nvel de gua controlado no balo de vaporpara assegurar a distribuio a todas as partes

    da fornalha, banco gerador e screen seexistente.

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    Vista dosInternos do

    Tubulo deVapor

    Vista Lateral do Tubulo de Vapor

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Descrio das conexes

    1- Downcomer principal ( 457,2 mm)

    2- Downcomer do Evaporador ( 219,1 mm)

    3- Downcomer do Screen d gua ( 219,1 mm)

    4- Entrada de gua de Alimentao ( 219,1 mm)

    Foto obra Tubulo

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Foto obra Tubulo

    Foto obra Tubulo

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Foto obra Tubulo

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Cantoneira

    No interior do tubulo recomenda-se instalar umacantoneira que tem a funo de promover uma sucoao longo do tambor; devido diferena de presso no

    tambor e na descarga para a atmosfera, esta sucoarrasta a lama de toda extenso do tambor.

    Em caldeiras que no possuem esse tipo de cantoneira,

    a descarga de fundo remove principalmente a lama dasregies prximas ao furo da tubulao de drenagem.

    A cantoneira deve ser instalada conforme figura aseguir....

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.C e n t r o d e T e c n o l o g i a

    e m C e l u l o s e e P a p e l

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    Feixe Tubular

    O feixe tubular (Boilers Convection Bank) um conjunto de tubos

    que faz a ligao entre os tubules da caldeira.

    Pelo interior destes tubos circulam gua e vapor.

    Os tubos que servem para conduzirgua do tubulo superior para o

    inferior so chamadosdowncomers, ou tubos de descida, e os

    tubos que fazem o sentido inverso (mistura de gua e vapor) soconhecidos porrisersou tubos vaporizantes.

    Os Feixes tubulares podem ser:

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Os Feixes tubulares podem ser:

    Feixe tubular reto: muito usado em caldeiras mais antigas, nasquais os tubos eram ligados atravs de caixas ligadas ao tubulo de

    vapor.

    Feixe tubular curvado

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Feixe tubular curvado

    b l l d

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    Feixe Tubular com Fluxo Cruzado

    Feixe Tubular com Fluxo Axial: utilizados em

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    Feixe Tubular com Fluxo Axial: utilizados emcaldeiras a carvo com alto teor de cinzas

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    BALO DE GUA (LAMA) O balo de gua composto

    internamente por um trocador decalor para o vapor, responsvel pelo

    resfriamento de parte do vaporproveniente de estgiosintermedirios de superaquecimento.

    A descarga de fundo (blowdown)

    feita no balo inferior em caso decaldeiras com 2 bales.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

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    Equipamentos Perifricos

    So considerados tambm como parte integrante deuma caldeira, outros equipamentos denominados comoauxiliares ou perifricos, cujo bom desempenho e

    controle ajudam a boa operao de uma caldeira, queso eles:

    economizador,

    Pr-aquecedor,

    soprador de fuligem.

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    ECONOMIZADORES

    O economizador a primeira seo da superfcie deaquecimento pela qual a gua de alimentao passa.Geralmente, esta a ltima seo que absorve ocalor dos gases.

    O economizador consiste de tubos verticaisconectados a coletores no topo e no fundo.Geralmente estes tubos so aletados a fim deaumentar a eficincia de transferncia de calor. guade alimentao, entra no economizador atravs doscoletores inferiores e sai pelos coletores superiores.

    Os gases de combusto que saem da seo de

    gerao fluem sobre os tubos do economizador dotopo ao fundo da seo. A direo do fluxo de gspode ser atravs dos tubos (fluxo cruzado), em queso necessrias vrias passagens, ou podem fluirparalelamente aos tubos.

    A fim de obter a maximizao da

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    A fim de obter a maximizao daeficincia trmica da caldeira,

    geralmente so utilizadas vriassees de economizadores;

    Tipicamente, uma caldeira derecuperao moderna de baixoodor, opera com temperatura desada de gs de aproximadamente

    175 o C.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

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    SISTEMAS QUE COMPEM A

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    SISTEMAS QUE COMPEM ACALDEIRA

    Sistema de ar de combusto; Sistema de alimentao de gua;

    Sistema de combustveis;

    Sistema de sopragem de fuligem;

    Sistema de coleta de cinzas;

    Sistema de gases de combusto

    SISTEMA DE AR DE

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    SISTEMA DE AR DECOMBUSTO

    O sistema mais comum nas novascaldeiras de recuperao qumica um

    sistema de ar em trs nveis, com doisnveis localizados abaixo da elevao dobico de asperso do licor negro e umlocalizado acima;

    Estas elevaes so chamadas como arprimrio, secundrio e tercirio.

    SISTEMA DE AR DE

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    SISTEMA DE AR DECOMBUSTO

    O ar primrio necessrio para a combusto docarbono no leito e, desta forma, liberar o calor paramanter a temperatura, forma e tamanho do leito;

    Este fluxo no deve perturbar o leito de forma a resultar

    em arraste excessivo, contudo, deve estar em contatocom a superfcie do leito, para realizar a reao deoxidao do carbono;

    Para atingir este objetivo, o sistema de ar primrio projetado com portas pequenas e espaadas,distribudas nas quatro paredes da fornalha.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

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    O ar secundrio necessrio parafornecer o oxignio para a queima dosgases combustveis liberados da pirlise e

    mantendo desta forma s temperaturasaltas na parte inferior da fornalha,necessrias ao processo de secagem ecombusto dos slidos.

    O sistema de ar secundrio tambm deve

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    O sistema de ar secundrio tambm deveser projetado para minimizar a formao

    de coluna de alta velocidade no centro dafornalha (efeito chamin), e assim,eliminar o potencial de arraste excessivo.

    Para a obteno desses resultados, osistema de ar secundrio projetado comportas maiores localizadas nas paredeslaterais da unidade. Alguns fabricantes

    tambm incluem portas de ar secundrionas paredes dianteiras e traseirasnormalmente em fornalhas maiores.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

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    O ar tercirio necessrio para o fornecimento de oxignio paral t b t d lt i lib d d i li

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    completar a combusto dos volteis liberados da pirlise e paraqueimar os gases de enxofre reduzidos a fim de minimizar a

    emisso de odores da unidade. A quantidade mnima controladade excesso de ar necessrio neste fluxo, para assegurar que oscombustveis (monxido de carbono e TRS) no gs de combustosejam oxidados. O fluxo de ar tercirio deve proporcionar a turbulncianecessria para a gerao de mistura ntima do ar com os gasesliberados da parte inferior da fornalha. Deve tambm gerar umperfil de temperatura uniforme do gs na largura da fornalha. So normalmente usados dois diferentes sistemas de ar

    tercirio, o concntrico e ar tercirio entrelaado.

    O ar concntrico consiste de quatro caixas de ar localizadas

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    O sistema entrelaado consiste de portas de ar mltiplas

    localizadas nas paredes frontais e traseiras da unidade. Cadaporta equipada com damper de controle de fluxo de ar.

    qnos cantos da fornalha. Cada caixa de ar equipada comdampers de controle de fluxo de ar para a otimizao da

    admisso do ar tercirio em funo das variaes decaractersticas de combustvel e de carga

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

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    Nvel de ar % fluxo Presso em Temp. Localizaao

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    mmca (C)

    Primrio 30 a 50 50 a 100 150 a 200 0,6 a 1,0 macima dofundo

    Secundrio 30 a 50 150 a 250 150 a 200 1,8 a 3,0 macima dofundo

    Tercirioconcntrico

    10 a 30 150 a 300 30 a 200 1,2 a 1,8 macima dosbicos delicor

    Tercirioentrelaado 10 a 30 250 a 500 30 a 200 1,2 a 1,8 macima dosbicos delicor

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Normalmente todo o ar primrio e secundrio aquecido a cerca

    de 150C a fim de melhorar as condies da combusto eestabilizar o leito. Utilizam-se aquecedores de ar indiretos a vapor

    normalmente combinando estgios de baixa e mdia presso.Existe uma tendncia atual em aumentar a temperatura do ar at200C devido a tendncia de reduo do poder calorfico doslicores em funo dos fechamento de circuitos nas fbricas. O artercirio normalmente injetado a temperatura ambiente parareduzir a temperatura dos gases e minimizar o arraste.

    Sistemas automticos de limpeza das aberturas de ar tem sido

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Sistemas automticos de limpeza das aberturas de ar tem sidofrequentemente instalados em novas caldeiras bem como em

    reformas de caldeiras existentes. Limpadores mecnicos soinstalados no ar primrio e secundrio e operam em umasequncia automtica pr estabelecida de acordo com asnecessidades de limpeza. O acionamento destes limpadores podeser pneumtico ou eltrico de acordo com o fornecedor. Avantagem principal a de garantir uma distribuio homogneado ar e desta forma garantir a estabilidade no leito que fundamental para a combusto, controle das emisses e controledo arraste.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    P d d

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    Pr aquecedor de ar

    O pr-aquecedor de ar um equipamento (trocador decalor) que eleva a temperatura do ar antes que esteentre na fornalha. O calor cedido pelos gases

    residuais quentes ou pelo vapor da prpria caldeira. A instalao desses equipamentos oferece a vantagem

    de melhorar a eficincia da caldeira pelo aumento datemperatura de equilbrio na cmara de combusto.

    De acordo com o princpio de funcionamento, os pr-aquecedores de ar podem se classificar em:

    pr-aquecedor regenerativo e pr-aquecedor tipocolmia.

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    Bomba alternativa (ou de mbolo)

    Vlvula de retenoSada de

    gua

    Entrada de gua Roda motora

    mbolo

    C e n t r o d e T e c n o l o g i ae m C e l u l o s e e P a p e l

    SENAI - CETCEP

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    Sistema de aguae vapor

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    SISTEMA DE GUA

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    SISTEMA DE GUA

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    Turbo Bomba de gua de

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    Alimentao da Caldeira

    FIGURE 50 PROCESS FLOW DIAGRAM - WATER AND STEAM

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    CIRCULAO DA CALDEIRA

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    A circulao natural dacaldeira feita a partir dadiferena de densidade e oefeito empuxo criado pelasgotculas de vapor subindo

    pelos tubos

    Nos tubos externos ou frios agua desce e nos tubos emcontato com regio quente a

    gua Sobe

    VEPAT

    DETALHE

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Internos do Balo

    VEPAT

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    SISTEMA DE

    CIRCULAO

    SISTEMA DE COMBUSTVEL

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    A queima de combustvel auxiliar necessria em

    todas as caldeiras, especialmente para a partida eparada; Os queimadores de combustvel auxiliar so

    projetados para queimar leo e/ou gs natural. Cada queimador de combustvel auxiliar localiza-se

    em sua prpria caixa de ar, com fonte de ar decombusto e de ignio.

    Os ignitores podem ser do tipo contnuo com queimade leo leve, gs natural ou propano, ou ainda

    podem ser do tipo arco intermitente de alta energia.Cada combinao de acendedor / queimador vemequipado com dispositivo de sensor de chama e aqueima, monitorada continuamente pelo sistemade gerenciamento de chama.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

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    Queimadores

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    Os queimadores so peas destinadas a promover, de

    forma adequada e eficiente, a queima dos combustveisem suspenso.

    Em volta do queimador, existe um refratrio de formatocnico que tem grande importncia para uma queima

    adequada do combustvel lanado pelo queimador. Esserefratrio tem as seguintes finalidades:

    auxiliar na homogeneizao da mistura ar/combustvel,graas ao seu formato;

    aumentar a eficincia da queima, graas a suacaracterstica de irradiar o calor absorvido;

    dar forma ao corpo da chama.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

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    SISTEMA DE SOPRAGEM

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    SISTEMA DE SOPRAGEM Um projeto e o arranjo adequado das superfcie deaquecimento da caldeira limitam, mas no evitam,

    os depsitos de cinza nas superfcies de troca decalor;

    Sopradores longos e retrteis so utilizados em todo

    o superaquecedor, banco de gerao eeconomizadores para limpeza das superfcies; Geralmente, os fabricantes de caldeiras posicionam

    cada soprador de acordo com a recomendao dofabricante do soprador quanto a sua eficcia delimpeza. Isto resulta em sopradores comespaamento de 2,4 a 3,0 m no superaquecedor ebanco gerador e 3,0 a 3,6 m no economizador.

    Sopradores de Fuligem

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    Sopradores de Fuligem

    Os sopradores de fuligem (ramonadores) permitem umadistribuio rotativa de um jato de vapor no interior dacaldeira e tem por finalidade, fazer a remoo dafuligem e depsitos formados na superfcie externa dazona de conveco das caldeiras.

    Os tubos sopradores so providos de orifcios e sodistribudos em pontos convenientes de modo a garantir

    jateamento na maiorrea de aquecimento possvel.

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    Os fabricantes dos sopradores utilizamdiferentes tipos de bicos com o objetivo

    f

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    de possibilitar um fluxo de vapor de alta

    velocidade e vazo que desaloja osdepsitos de cinza das superfcies deaquecimento da caldeira. O vaporsuperaquecido de alta presso

    normalmente utilizado como meio delimpeza. Sistemas atuais de sopragempermitem a regulagem da velocidade decada soprador pelo uso de inversoresde frequncia instalados em cadacentral de comando de motores.

    Sistemas otimizados gerenciam asopragem de acordo com a

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    p gtransferncia de calor em cada setor da

    caldeira. O diferencial de temperaturados gases em cada setor determina asnecessidades de sopragem. O uso de desindexadores de forma adefasar, a cada ciclo de sopragem, aposio do soprador, permitem efetuara limpeza em todas as reas evitando a

    formao de pedras em pontos nocobertos pela sopragem.

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    SISTEMA DE COLETA DECINZAS

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    CINZAS A cinza coletada nos Hoppers do banco gerador,

    economizadores e no fundo dos precipitadoreseletrostticos.

    Devido a tiragem induzida da fornalha, so instaladasvlvulas rotativas, abaixo dos hoppers , para selagem

    das entradas de ar; Em algumas fbricas instalado um moinho de

    martelos no fluxo de cinzas do banco para desintegraras pedras formadas. Isto ocorre devido ascontaminaes de cloreto e potssio nas cinzas e

    abaixamento do ponto de amolecimento (stickie),causando a formao de pedras no banco gerador.

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    Na maioria das plantas, o exaustor IDF estl li d i it d E t

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    localizado aps o precipitador. Esta

    configurao evita problemas de incrustaesnos exaustores e, consequentemente,desbalanceamento e perda de capacidade. O controle de tiragem feito atravs da

    medio da presso no interior da fornalha e osinal enviado aos ventiladores de tiragem develocidade varivel. O controle de velocidadepode ser feito por acoplamentos hidrulicos,inversores de frequncia ou diretamente pelocontrole do fluxo de vapor para turbinas.

    Dampers so instalados nos dutos de gasesf

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    de forma a possibilitar o isolamento de um

    conjunto precipitador e exaustor; Controle feito dos diferenciais de pressoem cada setor da caldeira de forma a poderavaliar possveis entupimentos;Analisadores de gases so instalados nachamin de forma a determinar as emissesde poluentes tais como o TRS, SO2, NOx eCO; O controle de particulados efetuado porprecipitadores eletrostticos de altaeficincia.

    CALDEIRA AQUATUBULAR PARA QUEIMA DE LENHA

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    Caldeira aquatubular para queima de lenha em toras, com trspassagens de gases quentes, sendo uma passagem de radiao eduas de conveco. Nesta caldeira a passagem dos gases nosentido vertical.

    CALDEIRA VERTICAL PARA QUEIMA DE LENHA

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    OPERAO

    Operao

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    Os objetivos da operao da caldeira so:

    a) Alta disponibilidade operacionalb) Manuteno da carga desejada de queima do

    combustvelc) Manuteno da produo desejada de vapor

    d) Controle das emisses atmosfricase) Maximizao da eficincia trmica

    Estratgias operacionais1. Controle da combustoa) Manuteno do teor de slidos secos o mais alto e estvel

    ( )

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    possvel (combustvel slido).

    b) Manuteno da taxa de queima estvel.c) Manter o mnimo de excesso de ar possvel sem afetar as

    emisses.d) Boa mistura de ar / combustvel em especial nos nveis de ar

    secundrio e tercirio.e) Manuteno de uma camada bem distribuda e uniforme (para olicor negro).

    f) Otimizar o tamanho da gota de combustvel (para combustveislquidos) atravs do controle de temperatura visando (1) obter

    temperaturas altas na fornalha inferior, (2) minimizar o arraste,(3)minimizar as emisses e (4) manter o reciclo de cinzas emcondies aceitveis.

    2. Controle do arrastea) Otimizar o tamanho da gota de combustvel atravs do

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    a) Otimizar o tamanho da gota de combustvel atravs docontrole de temperatura.

    b) Reduzir ao mnimo possvel o excesso de ar semcomprometer as emisses.

    c) Utilizar configuraes de ar secundrio e tercirio queprovoquem turbulncia, maximizando a mistura e

    minimizando o efeito chamin.d) Maximizar o teor de SS do licor.e) Controlar a temperatura dos gases de combusto pelo

    uso de maiores quantidades de ar tercirio.

    f) Evitar o uso de queimadores de leo em conjunto aqueima de licor.g) Manter presses estveis nas caixas de ar em especial o

    ar secundrio.

    3. Controle das emisses

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    a) Garantir um excesso de ar mnimo necessrio aoxidao.

    b) Garantir uma mistura adequada de ar nos nveis dear secundrio e tercirio para obter a oxidao.

    c) Evitar a queima de leo que contm Enxofre e tende

    a aumentar as emisses de SO2.d) Minimizar o reciclo de cinzas sem comprometer o

    controle das emisses gasosas, para diminuir acarga de cinzas nos precipitadores.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    SEGURANA

    Falhas dos tubos do fundo, da parede e do screen, constituem osproblemas mais srios. Falhas nos tubos do banco gerador podemresultar na entrada de gua na fornalha dependendo da localizao

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    resultar na entrada de gua na fornalha dependendo da localizao

    do vazamento. As falhas nos tubos do economizador normalmente,no oferecem risco de exploso porque no h caminho diretoentre o ponto da falha e o interior da fornalha.Os vazamentos do superaquecedor no so normalmente um riscode exploso devido a presena de vapor ao invs de gua.

    Superaquecimento, problemas de solda, corroso, danosmecnicos e fadiga por vibrao so algumas das causas defalhas nos tubos. Muita ateno deve ser dada no projeto, nasprticas de operao e nos procedimentos de manuteno deforma a minimizar a ocorrncia de falhas nos tubos.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Tanque externo

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc. C e n t r o d e T e c n o l o g i ae m C e l u l o s e e P a p e lSENAI - CETCEP

    Vapor

    condensado

    Queimador

    Termostato

    Rede Geral

    Tanque deservio

    Resistncia eltricaVapor

    Condensado

    Resistnciaeltrica

    Vlvula de controle dofluxo (VCF)

    Vapor

    Termostato

    condensado

    Rede interna de leo combustvel

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Instalao esquemtica

    Depsito leo

    diesel auxiliar

    Aquece.

    leo

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    Vapor

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc. C e n t r o d e T e c n o l o g i ae m C e l u l o s e e P a p e lSENAI - CETCEP

    Vlvula solenide

    Vlvula comandode fogo

    Ar primrio

    Servomotor

    Arsecundrio

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Capuz proteo

    Castelo

    Capuz de proteo

    Castelo

    Vlvula de comando de

    fogo (VCF)

    Fenda

    Nota:

    A = leo do aquecedor

    C = leo para o combustorR = retorno de leo para o

    depsito de servio

    M = fenda horizontal-fogo

    mx. fenda inclinada-fogo

    min.

    FI 05 - Geradores de Vapor C e n t r o d e T e c n o l o g i ae m C e l u l o s e e P a p e lSENAI - CETCEP

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Tanque de PVC para

    soluo a seradicionada

    Reservatrio

    de gua

    Dosador

    Nvel do Piso

    Caldeira

    Bomba dealimentao

    I - entrada de gua da bomba.

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc. C e n t r o d e T e c n o l o g i ae m C e l u l o s e e P a p e lSENAI - CETCEP

    VR

    VR 1

    I

    BR

    VR 2 II

    BM

    VI

    Monte aqui o filtro de gua (FA)

    II - entrada de gua fria para oinjetor (BM)

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Acoplamento Caldeira Tubo de vidro

    Sada de dreno

    Registro para drenagem

    Visor de nvelVapor

    gua

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Cmara

    BiaNvel de gua

    Tambor de vapor

    Caixa de comando

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Isolador Parede do tubo de vapor

    Nvel da gua

    Regulador de nvel Mximo

    Regulador de nvel normal

    Regulador de nvel mnimo

    C e n t r o d e T e c n o l o g i ae m C e l u l o s e e P a p e l

    SENAI - CETCEP

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.

    Tambor de vapor

    gua

    Tubo termosttico

    gua dealimentao

    C e n t r o d e T e c n o l o g i ae m C e l u l o s e e P a p e l

    SENAI - CETCEP

    Tubo externo

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    Eng.Gilson Cardoso, M.Sc.FI 05 - Geradores de Vapor C e n t r o d e T e c n o l o g i ae m C e l u l o s e e P a p e lSENAI - CETCEP

    Nvel normal de gua

    Tubo interno

    Gerador

    DrenoVlvula reguladora degua de alimentao

    Tubo deconexo

    Fole

    Alavancade desvio

    Vapor

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    Vapor

    gua

    gua yb

    ya

    p

    Ponte de

    selagem

    h

    ya