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SEÇÃO I ========,=======-=-=- ANO XXXIII - NI.l 063 CAPITAL FEDERAL TERÇA.-FEIRA, 6 DE JUNHO DE 1978 CONGRESSO NACIONAL Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 55, § l Q , da Constituição, e eu, Petrônio })ortella, Presidente do Senado Federal, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO N9 44, DE 1978 Aprova Q t'exto do Decreto-lei n 9 1.621, de 13 de abril de 1978, que "concede incentivos à capitalização da empresa privada nacional e ao financiamlmto da pequena e métilia empresa de regiões menos desenvolvidas, e outras providências". Artigo único, É aprovado o texto do Decreto-lei n 9 1.621, de 13 de abril de 1978. que "concede incentivos :à. capitalização da empresa privada nacional e ao financia.mento da pequena e média empresa de regiões menos desenvolvidas, e dá outras providêncías·'. Senado Federal, 2 de Junho de 1978. - Senador Petrônio Portella, Presidente. 'CÂMARA DOS DEPUTADOS ;' SUMAR:tO 1- ATA DA 64.3 SESSÃO DA 4. a SESSÃO LEGISLATIVA DA s.a LEGISLATURA, EM 5 DE JUNHO DE 1978 I- Abertura da sessão 11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior UI - Leitura do Expediente PROJETOS A IMPRIMIR . Projeto de Lei n.o 3.332-C, de 1977 - Emenda do Senado ao , Projeto de Lei n.O 3.332-B, de 1977, que "altera dispositivos da Lei n.o 5.682, de 21 de julho de 1971 (Lei Orgânica dos Partidos Políticos); tendo parecer, da Comissão de Constituição e Jus- tiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição. Projeto de Lei n.o 4.767-A, de 1978 (Do Poder Executivo) - Mensagem n.o 94178 - Dispõe sobre a regulamentação das pro- fissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, e outras pro- vidências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Jus- tiça, pela constitucionalidade, juridicldade e técnica legislativa; da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação. com emen- das; e da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela apro- vação, com emendas e adoção da Emenda n,o 2 da Comissão de Educação e Cultura. PROJETOS APRESENTADOS Projeto de Lei n.o 5.150, de 1978 (Do Sr. Henrique Eduardo Alves) - Estabelece normas para a expedição de documentos escolares. PI'ojeto de Lei n,o 5.151, de 1978 (Do Sr. Alberto Lavinas) - Altera dispositivo da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lêi n.o 5.452, de 1.0 de maio de 1943. Projeto de Lei n.O 5.152,' de 1978 (Do Sr. Henrique Eduardo Alves) - Torna obrigatória a apresentação de documentação comprobatória de quitação dos depósitos relativos ao FGTS, para os fins qus especifica. Projeto de Lei n.o 5.153, de 1J978 (Do Sr. Joaquim Bevilac- qual - Institui o Dia da Padroeira do Brasil. Projeto de Lei n,o 5.158, de 1978 (Do Sr. Peixoto Filho) - Dispõe sobre a criação de Escola Técnica Federal, no Muni- dpio de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro. Projeto de Lei n.o 5.159, de 1978 (Do Sr. Fernando Coelho) - Altera a redação do art. 791 da Consolidação das Leis do Tra- balho, aprovada pelo Decreto-lei n,o 5.452, de 1.0 de maio de 1943. . Projeto de Lei n.O 5.160, de 1978 (Do Sr. Eloy Lenzi) - Regula a profissão de Professor de Yoga, e outras provi- dências. Projeto de Lei n.O 5.161, de 1978 (Do Sr. Francisco Rocha) -- Modifica a redação do caput do art. 2.° do Decreto-lei n. a 1.034, de 21 de outubro de 19119 (dispõe sobre medidas de segu- rança para instituições bancárias, Caixas Econômicas e coope- rativas de créditos, e outras providências) acrescentando- lhe dispositivo. HUMBERTO LUCENA E DASO COIMBRA - Encaminha- lnento da votação de requerimento para suspensão dos traba- lhos, em virtude do falecimento do senador Domício Gondim. PRESIDENTE - Solidariedade da Mesa às homenagens prestadas à memória do Senador Domicio Gondim. IV - Designação da Ordtem do Dia. V- Encerramento 2- MESA (Relação dos membros) 3- LíDERES E VICE-LJlDERES DE PARTIDOS (Relação dos membros) 4- COMISSÕES (Relação dos membros das Comissões Permanentes, Especiais, Mistas e. de Inquérito)

CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD06JUN1978.pdfseÇÃo i =,,=====~=====--=====,=====-=-=-ano xxxiii - ni.l 063 capital federal terÇa.-feira,

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SEÇÃO I

=,,========~=========--==========,=======-=-=-ANO XXXIII - NI.l 063 CAPITAL FEDERAL TERÇA.-FEIRA, 6 DE JUNHO DE 1978

CONGRESSO NACIONALFaço saber que o Congresso Nacional aprovou, nos termos do art. 55, § l Q, da Constituição, e eu, Petrônio

})ortella, Presidente do Senado Federal, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO N9 44, DE 1978

Aprova Q t'exto do Decreto-lei n 9 1.621, de 13 de abril de 1978, que "concede incentivos à capitalizaçãoda empresa privada nacional e ao financiamlmto da pequena e métilia empresa de regiões menosdesenvolvidas, e dá outras providências".

Artigo único, É aprovado o texto do Decreto-lei n9 1.621, de 13 de abril de 1978. que "concede incentivos:à. capitalização da empresa privada nacional e ao financia.mento da pequena e média empresa de regiões menosdesenvolvidas, e dá outras providêncías·'.

Senado Federal, 2 de Junho de 1978. - Senador Petrônio Portella, Presidente.

'CÂMARA DOS DEPUTADOS;'

SUMAR:tO1 - ATA DA 64.3 SESSÃO DA 4.a SESSÃO LEGISLATIVA

DA s.a LEGISLATURA, EM 5 DE JUNHO DE 1978

I - Abertura da sessão11 - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior

UI - Leitura do ExpedientePROJETOS A IMPRIMIR .

Projeto de Lei n.o 3.332-C, de 1977 - Emenda do Senado ao, Projeto de Lei n.O 3.332-B, de 1977, que "altera dispositivos da

Lei n.o 5.682, de 21 de julho de 1971 (Lei Orgânica dos PartidosPolíticos); tendo parecer, da Comissão de Constituição e Jus­tiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativae, no mérito, pela rejeição.

Projeto de Lei n.o 4.767-A, de 1978 (Do Poder Executivo) ­Mensagem n.o 94178 - Dispõe sobre a regulamentação das pro­fissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, e dá outras pro­vidências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Jus­tiça, pela constitucionalidade, juridicldade e técnica legislativa;da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação. com emen­das; e da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela apro­vação, com emendas e adoção da Emenda n,o 2 da Comissão deEducação e Cultura.

PROJETOS APRESENTADOSProjeto de Lei n.o 5.150, de 1978 (Do Sr. Henrique Eduardo

Alves) - Estabelece normas para a expedição de documentosescolares.

PI'ojeto de Lei n,o 5.151, de 1978 (Do Sr. Alberto Lavinas)- Altera dispositivo da Consolidação das Leis do Trabalho,aprovada pelo Decreto-lêi n.o 5.452, de 1.0 de maio de 1943.

Projeto de Lei n.O 5.152,' de 1978 (Do Sr. Henrique EduardoAlves) - Torna obrigatória a apresentação de documentaçãocomprobatória de quitação dos depósitos relativos ao FGTS,para os fins qus especifica.

Projeto de Lei n.o 5.153, de 1J978 (Do Sr. Joaquim Bevilac­qual - Institui o Dia da Padroeira do Brasil.

Projeto de Lei n,o 5.158, de 1978 (Do Sr. Peixoto Filho) ­Dispõe sobre a criação de Escola Técnica Federal, no Muni­dpio de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro.

Projeto de Lei n.o 5.159, de 1978 (Do Sr. Fernando Coelho)- Altera a redação do art. 791 da Consolidação das Leis do Tra­balho, aprovada pelo Decreto-lei n,o 5.452, de 1.0 de maio de1943. .

Projeto de Lei n.O 5.160, de 1978 (Do Sr. Eloy Lenzi) ­Regula a profissão de Professor de Yoga, e dá outras provi­dências.

Projeto de Lei n.O 5.161, de 1978 (Do Sr. Francisco Rocha)-- Modifica a redação do caput do art. 2.° do Decreto-lei n.a1.034, de 21 de outubro de 19119 (dispõe sobre medidas de segu­rança para instituições bancárias, Caixas Econômicas e coope­rativas de créditos, e dá outras providências) acrescentando­lhe dispositivo.

HUMBERTO LUCENA E DASO COIMBRA - Encaminha­lnento da votação de requerimento para suspensão dos traba­lhos, em virtude do falecimento do senador Domício Gondim.

PRESIDENTE - Solidariedade da Mesa às homenagensprestadas à memória do Senador Domicio Gondim.

IV - Designação da Ordtem do Dia.

V - Encerramento

2 - MESA (Relação dos membros)

3 - LíDERES E VICE-LJlDERES DE PARTIDOS (Relaçãodos membros)

4 - COMISSÕES (Relação dos membros das ComissõesPermanentes, Especiais, Mistas e. de Inquérito)

-~'~--------------------------'

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4542 Terça-feira 6 DJARIO DO CONGRESSO NACIONAL <Seção I) Junho de 1978

SECRETARIA-GERAL DA MESA

RELAÇAO DOS DEPUTADOS INSCRITOS NO GRANDEEXPEDIENTE

Junho/1978

DATA DIA DA SEMANA NOME

6 Terça-feira João Gilberto - MDBAugusto Trein - ARENA

7 Quarta-feira Flávio Marcílio - ARENAOdacir Klein - MDB

8 Quinta-feira Jerônimo Santana - MDBCardoso de Almeida - ARENA

9 sexta-feiraLins e Silva - ARENACelso Barros - MDB

12 Segunda-feira Freitas Nobre - MDBAdhemar Ghisi - ARENA

13 Terça-feira' Nunes Leal - ARENAAdhemar Santillo - MDB

14 Quarta-feira Jarbas Vasconcelos - MDBAntonio Màrimoto - ARENA

15 Quinta-feira Osvaldo Zanello - ARENAAntonio 13resolin - MD13

16 sexta-feira Mário Frota - MDBDaso Coimbra - ARENA

19 Segunda-feira Hélio Campos - ARENAAirton Soares - MDB

20 Terça-feira Antonio José - MrBSilvio Venturolli - ARENA

21 Quarta-feira Siqueira Campos - ARENAAntonio Carlos de Oliveira - MDB

22 Quinta-feira José Mandelli - MDBRaul Bernardo - ARENA

23 Sexta-feira Sinval Boaventura - ARENANabor Júnior - MDB

26 Segunda-feira Minoru Massuda - MDBFrancisco Rollemberg - ARENA

27 Terça-feira Blota Júnior - ARENAAntonio Pontes - MDB

28 Quarta-feira Argllano Dario - MDBJorge Arbage - ARENA

29 Quinta-feiraAlcides Franciscato - ARENA .José Zavaglia - MOB

30 Sexta-feira José Mauricio - MDBCélio Marques Fernandes - ARENA

ATA DA 64.a SESSÃOEM 5 DE JUNHO DE 1978

PRESID:alNCIA DO SR.:ADHEMAR SANTILLO, 211-Vice-Presidente

I - As 13 :30 horas comparecem os Senhores:

Adhemar SantilloAcre

Nabor Júnior - MDB; Nasser Almeida - ARENA; Ruy Lino-MOB.

AmazonasAntunes de Oliveira - MDB; Joel Ferreira - MDB.

Pará

Júlio Viveiros - MDB; Juvêncio Dias - ARENA.Maranhão

Epitácio Cafeteira - MDB; Marão Filho - ARENA.Piauí

Murilo Rezende - ARENA.Ceará.

Figueiredo Correia - MDB; Flávio Marcilio - ARENA; Go­mes da Silva - ARENA; Paes de Andrade - MDB; Paulo Studart- ARENA.

Rio Grande do Norte

Francisco Rocha - MDB; Ulisses Potiguar - ARENA; VingtRosado - ARENA.

Paraiba.

Humberto Lucena - MDB; Marcondes Gadelha - MDB; Mau­ricio Leite - ARENA.

Pernambuco

Fernando Coelho - MDB; Jarbas Vasconcelos - MOB; Ri­cardo Fiuza - ARENA; Sérgio Murilo - MDB; Thales Ramalho-MOB.

Ala.goa~

Geraldo Bulhões - ARENA; José Costa - MDB; TheobaldoBarbosa - ARENA.

ISergllpe

Francisco Rollemberg - ARENA; Raymundo Diniz - ARENA.

Bahia.Henrique Cardoso - MDB; Hildérico Oliveira - MDB; João

Alves - ARENA; Joir Brasileiro - ARENA; Manoel Novaes ­ARENA; Menandro Minahim - ARENA; Noide Cerqueira - MDB;Rômulo Galvão - ARENA,

Espírito Santo

Aloisio Santos - MDB; Argilano Dario - MDB; Mário Mo­reira - MDB.

Rio de JaneiroAlcir Pimenta - MDB; Antonio Mota - MDB; Daniel Silva

- MDB; Daso Coimbra - ARENA; Dayl de Almeida - ARENA;Hélio de Almeida - MDB; JG de Araújo Jorge - MOB; José Mariade Carvalho - MDB; Luiz Braz - ARENA; Nina Ribeiro ­ARENA; Osmar Leitão - ARENA; Oswaldo Lima - MDB; RubemDourado - MDB.

Minas Gerais

Carlos Cotta - MOB; Cotta Barbosa - MDB; Fábio Fonseca- MDB; Homero Santos - ARENA; Jorge Vargas - ARENA; LuizCouto - MDB; Manoel de Almeida - ARENA; Nogueira de Re­zflnde - ARENA; Sim'al Boaventura - ARENA; Tancredo Neves- MDB; Tarcisio Delgado - MDB.

São PauloAirton Sandoval - MDB; Athiê doury - MOB; Ferraz Egreja

ARENA; Frederico Brandão - MOB: Freitas Nobre - MDB;João Cunha - MDB; João Pedro - ARENA; Octacilio Almeida ­MDB; Octavio Torrecilla - MDB; Odemir Furlan - MDB; Ro­berto Carvjllho - MDB; Santilli Sobrinho - MOB; Sylvio Ven­turolli - ARENA.

GoiásFernando Cunha - MDB; Genervino Fonseca - MDB; IturivaI

Nascimento - MDB; Juarez Bernardes - MDB; Siqueira Cam­pos - ARENA.

Mato Grosso

Antonio Carlos de Oliveira - MDB; Valdomiro Gon~alves ­ARENA.

Paraná

Antônio Annibelli - MDB; GamaUel Galvão - MDB; Gomesdo Amaral - MDB; OUvir Gabardo - MDB; Samuel Rodrigues­MOB; Sebastião Rodrigues Júnior - MDB.

Santa CatarinaCésar Nascimento - MDB; Ernesto de Marco - MDB; Laerte

Vieira - MDB; Walmor de Luca - MDB.

·Rio Grande do SulAlceu CoHares - MDB; Aldo Fagundes - MDB; Aluizio Pa­

raguassu - MDB; Arlindo Kunzler - lI,RENA; Carlos Santos ­MDB; Fernando Gonçalves - ARENA; Getúlio Dias - MDB; JoãoGilberto - MDB; José Mandelli - MDB; Lauro Rodrigues ­MDB; Nelson Marchezan - ARENA; Odacir Klein - MDB; RosaFiores - MDB; Vasco Amaro - ARENA.

Roraima.

Hélio Campos - ARENA.

O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - A lista de presençaacusa o comparecimento de 102 Sen-!l0res Deputados.

Está aberta a sessão,

Sob a proteção de Deus iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário proeederá à leitura da ata da sessão anterior.

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Junho de 1978 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçio I) 1:erça-fe~ 6 4543

11 - O SR. FRANCISCO ROCHA, servindo como 2.0 -Secretário,p,rocede à leitura da ata da sessão antecdente, a qual é, sem obser­vações, assinada.

O SR. PRESIDEN1."E (Adhemar Santíllo) - Passa-se à leituradl~ ilxpediente.

O SR. HUMBERTO LUCENA, procede à leitura do seguinte

lU - EXPEDIENTEPROJE'l'O DE LEI N.o 3.332-C, DF. 1977

Emenda do Senado ao Projeto de Lei n.o 3.332-B, de1977, que "altera dispositivos da Lei D.u 5.682, de 21 de ju­lho de 1971 (Lei Orgânica dos Partidos Políticos); tendoparecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela cons­titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mé­rito, pela rejeição.

(Projeto de Lei n.O 3.332-B, de 1977, a que se refere oparecer.)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 Os art. 63, 64, 65 e 66 da Lei n.o 5.682, de 21 de julho

de 1971 - Lei Orgânica dos Partidos Políticos, passam a vigorarcom a seguinte redação:

"Art. 63. A filiação partidária far-se-á em fichas padro­nizadas, fornecidas pela Justiça Eleitoral.§ 1.0 A ficha 'de filiação será preenchida e assinada peloeleitor, em três ,:ias.§ 2.° O processo poderá abranger mais de um pedido,quando conterá relação nominal acompanhada das fichascorrespomIentes.Art. 64. O cidadão filiar-se-á no Diretório do Municípioem que for eleitor.§ 1.° Inexistindo Diretório Municipal, o interessado fi­liar-se-á na Comi.s,são Provisória a que se refere o § 1.0 doart. 59 ou no respectivo Diretório Regional§ 2.0 Qualquer eleitor filiado ao Partido poderá impugnarpedido de filiação partidária, no prazo de três dias da datadQ preenchimento da ficha, assegurando-se ao impugnadoigual prazo para contestar.§ 3.° Esgotado o prazo para contestação, a Comissão Exe­cutiva decidirá dentro de cinco dias.§ 4.° Da de~isão denegatória de filiação, que será sempremotiVada, cabe recurso direto à COmissão Executiva regio­nal a ser interposto dentro de três dias, salvo na segunda .hipótese do § 1.0, quando caberá recurso, no mesmo prazo,à Comissão Executiva Nacional.§ 5.° Deferida a filiação, a Comissão Executiva enviará,dentro de trê,g dias, as fichas à JUBtiça Eleitoral, que, apósconferi-las e autenticá-las, arquivará a primeira via; de­volverá, no mesmo prazo, a segunda, à Comissão ExecutivaMunicipal e entregará a terceira ao filiado.§ 6.0 Considera-se-á deferida a filiação caso a ComissãoExecutiva não se pronuncie dentro do prazo referido no§ 3.°§ 7.° Na hipótese do § 1.0, a ficha de filiação partidáriaserá enviada ao Tribunal Regional Eleitoral, para os finsde que trata o § 5.0 deste artigo.§ 8.° O;[lde inexistir Diretório Municipal, a primeira viada ficha ficará arquivado no cartório da Zona Eleitoral dofiliado e a segunda será devolvida à Comissão ExecutivaRegional, que a transferirá à Comissão Provisória Muni­cipal.Art. 65. O pedido poderá, a critério exclusivo do interes­Bado, ser apresentado ao Juiz Eleitoral, que determinará,no mesmo dia, sua remessa à Comissão Executiva ou à Co­missão Provisória no Município, mediante recibo no pro­cesso, que ficará arquivado em cartório.§ 1.0 Vaga a Zona Eleitoral, ou ausente o Juiz, a provi­dência a que se refere este artigo poderá ser requerida aoEscrivão Eleitoral que certificará a data <la apresentaçãodo pedido e diligenciará sua entrega, no mesmo dia, àComissão Executiva ou à Comissão Provisória do Município,sob recibo nos autos.§ 2.0 Requerida a filiação ao Juiz Eleitoral, uma das viasda ficha será remetida à Comissão Executiva ou à Comis­são Provisória do Município, e as duas restantes permane­cerão em cartório.§ 3.° De seu despacho ao pedí,do de filiação, a ComissãoExecutiva ou a ConiLssão Provisória do Município fará ime­diata comunicação ao Juizo Eleitoral.

§ 4.° Recebida a comunicação de deferimento do pedido,o Juízo Eleitoral provídenciará a entrega de uma das fi­chas ao requerente e manterá a outra arquivada em car­tório.§ 5.° Decorrido o prazo previsto no § 3.° do artigo anterior,sem a comunicação a que se refere o § 3.° deste, o Juiz Elei­toral declarará deferido o pedido.§ 6.0 Deferida a filiação na forma do parágrafo anterior,o Juízo Eleitoral entr,egará ao requerente uma das fichasem seu poder, manterá a outra arquivada em cartário ecomunicará sua decis~io à Comissão Executiva ou à Comis­são Provisória do Município, que fará na ficha em seu p0­der a anotação adequada.Art. 66. Ao receber as fichas de filiação o Escrivão Elei­toral tomará as seguintes providências:I - verificará a autenticidade dos dados delas constantes;II - submetê-Ias-á· em caso de verificação da regulari­dade, ao visto do Juiz Eleitoral, para os efeitos menciona­dos no § 5.° do art. 64; elU - anotará, no fichário geral dos eleitores da ZOna, adata da filiação e a sigla do Partido."

Art. 2.° Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação.Art. 3.° Revogam-se as disposições em contrário.

A COMISSAO DE CON8TITUIÇAO E JUSTIÇAEmenda do Sena.do ao Proje'to de Lei da Câmara dos

Deputados que "altera dispositivos da Lei n.o 5.682, de21 de julho de 1971 (Lei Orgânica dos Partidos Políticos)".

N.o 1

(corresponde li. Emenda n.o 1-CCJ)Adite-se o seguinte parág~afo ao art. 65 da Lei n.o 5.682, de 21

de julho de 1971, referido no art. 1.0 do Projeto:"§ 7.° A Comissão E'Kecutiva comunicará, igualmente, aoJuízo as razões do indeferimento, cabendo, por despacho,aG Juiz Eleitoral determinar, ou não, a filiação proceden­te como disposto no parágrafo anterior."

Senado Federal, 14 de outubro de 1971. - Senador Petrônioll'ortella, Presidente.

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇÃODAS COMIS80ES PERMANENTES

LEI N.o 5.682, DE 21 DE JULHO DE 1971Lei Orgânica dos Partidos Políticos.

• 6 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •••• ~ • ,. ••••••••••••••••••••••••••••

TíTULO V

Da Filia~ão Partidária

Art. 63. A filiação partidária far-se-á em fichas padroni­zadas, fornecidas pela Justiça Eleitoral.

Art. 64. O cidadão inscrever-se-á no Diretório do Municípiot!m que for eleitor.

Parágrafo único. Não eidstindo Diretório Municipal, o inte­ressado inscrever-se-á no Diretório Regional ou Junto à ComissãoProvisória a que se refere o § 1.0 do art. 59.

Art. 65. A ficha de filia~ão será preenchida e assinada peloeleitor, em 3 (três) dias.

§ 1.0 Qualquer eleitor filiado ao Partido poderá impugnarpedido ,de filiação partidária, no prazo de 3 (três) dias da data dopreenchimento da ficha, assegurando-se ao impugnado igual prazopara contestar.

§ 2.° Esgotado o prazo para contestação, a Comissão Executi­va decidirá dentro de 5 (cinco) dias.

§ 3.° Da decisão denegatória de filiação, que será sempremotivada, cabe recurso direto à Comissão Executiva Regional, a serInterposto dentro de 3 (três) dias, salvo na primeira hipótese doparágrafo único do artigo anterior, quando caberá ,recurso, no mes­mo prazo, à Comissão Executiva Nacional.

§ 4.° Deferida a filiação, a Comissão Executiva enviará, den­tro de 3 (três) dias, as fichas à Justiça Eleitoral que, após confe­ri-las e autenticá-las, arquivará a primeira via, devolverá, no mes­mo prazo. a segunda à Comissão Executiva Municipal e entregará a1.erceira ao filiado.

§ 5.0 Considerar-se-á deferida a filiação, caso a ComissãoExecutiva não se pronuncie dentro do prazo referido no § 2.°

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4544 Terça-feira 6 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção li Junho de 1978

§ 6.° Na hipótese do parágrafo único do artigo anterior, aficha de filiação partidária será enviada ao Tribunal RegionalEleitoral, para os fins de que trata o § 4.0 deste artigo.

§ 7.° Onde inexistir Diretório Municipal, a primeira via daficha ficará arquivada no cartório da ZOna Eleitoral do filiado e a.segundo será devolvida à Comissão Executiva Regional, que atransferirá à Comissão pr-ovisória Municipal.

Art. 66. Ao receber as fichas de filiação,.o Escrivão Eleitoraltomará as seguintes providências:

I - verificará a autenticidade dos dados delas constante~~

U - submetê-Ias-á, em caso de verificação da regularidade,ao visto do Juiz Eleitoral, para os efeitos mencionados no § 4.0 doartigo anterior; e

lU - anotará, no fichário geral dos eleitores da Zona, a datada filiação e a sigla do Partido. ....................................................................

PMtEJCEJR DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA

I - RelatórioVencido o turno constitucional de revisão legislativa, de que

cogita o art. 58 da Lei Maior, retorna a esta Casa do CongressoNacional o Projeto de Lei em epígrafe, de autoria .do nobre Depu­tado Claudino Sales, que objetiva dar nova disciplinação legal aoinstituto da filiação partidária.

Na Câmara Alta, foi oferecida emenda aditiva, de autoria donobre senador Helvidio Nunes, Relator na Comissão de Constitui­ção e Justiça, que foi aprovada por aquele colegiado e pelo ple­nário do Senado Federal.

Referida emenda encontra-se assim lavrada:

"A Comissão Executiva comunicará, igualmente, ao Juizoas razões do indeferimento, cabendo, por despacho, ao JuizEleitoral determinar, ou não, a filiação procedente comodisposto no parágrafo anterior."

O aditamento foi proposto para figurar como sendo o § 7,0do art. 65.

A razão de sua apresentação foi a de se completar o sistemade filiação partidária iniciado perante o Juizo Eleitoral.

É o relatório.11 - Voto do Relator

Quanto ao exame dos aspectos preliminares da emenda (cons­tItucionalidade, juridicidade e técnica legislativa) subsistem osmesmos argumentos favoráveis que expendi quando relatei o pro­cesso, em ocasião anterior, neste nosso órgão técnico.

Relativamente ao mérito, divirjo do entendimento manifestadopela Câmara Alta.

O projeto Claudino Sales veio oferecer uma alternativa aoalistamento a fim de que o pretendente fizesse sua adesão quer noDiretório partidário quer diretamente perante o Juízo Eleitoral.Parece-me evidente que não se cuidou de outro assunto. Armaram­se esquemas juridicos, altamente válidos, para impedir manobrasescusas por parte de inescrupulosos dirigentes partidários munici­pais.

Creio que, neste particular, o projeto original é Irrepreensível.

A questão suscitada pela Comissão de Justiça, do Senado Fe­deral, prende-se ao sistema idealizado para as hipóteses de reque­rimento dirigido ao Juizo Eleitoral. Pretende a emenda aditiva queo Juiz decida, ele mesmo, a respeito da filiação, caso a ComissãoMunicipal entenda de rejeitá-la.

Não me filio a esse posicionamento. Acredito que a decisão devecontinuar pertencendo aos órgãos partidários.

Concordo que o projeto apresenta uma pequena falha quandose omite quanto ao procedimento do alistando na hipótese de aComissão Municipal rejeitar o seu pedido. Seria melhor se pudésse­mos declarar, expressamente, que o alistando teria recurso para oórgão partidário hierarquicamente superior, conforme se enun­ciou no § 4.° ,do art. 64.

Todavia, essa omissão é apenas de natureza gramatical. Nãoexiste a alegada lacuna axiológica. E, como não podemos emen­dar a proposição que nos veio do Senado, cabe-nos tão somenteIealizar uma interpretação sistemátIca do texto a modo a nosoferecer o caminho a ser percorrido.

Uma interpretação sistemática teleológida conduzir-nos-á àcerteza de que, na hipótese de rejeição do pedido de alistandofeito diretamente ao Juiz Eleit.oral, o alistando terá de se socorrer

) mesmo recurso previsto para a hipótese de solicitação diretaao órgão partidário.

E. apenas para justificar a justeza desse raciocínio, diga-se queessa mesma interpretação sistemática e teleológica terá de serutilizada caso se venha a aprovar a emenda do Senado. Quid, jurisse o juiz deferir o pedido de filiação e o órgão partidário não seconformar? Seria essa decisão definitiva, não estando sujeita aoduplo grau de jurisdição? Ou teriamos de chegar a uma interpre­tação que nos conduziria à teoria geral do processo, na parte dalegitimidade das partes e legitimo interesse de agir?

Tenho para mim que não se deve aceItar a emenda do Se­nado por que ela retira da esfera partidária o poder de decisãoquanto ao alistamento. Teriamos, ent,ão, implantada a ditadura doJuiz ao invés da democracia das decisões colegiadas.

Face ao exposto, manifesto-me pela constitucionalidade, jul'Í­dicidade e boa técnica legislativa da Emenda do Senado ao pre­sente Projeto de Lei n.o 3.332-B, de 1977.

Quanto ao mérito, sou por sua rejeição.Sala da Comissão, 28 de novembro de 1977. - Cleverson Tei­

xeira, Relator.

lU - Parecer da ComissãoA Comissão de Constituição e Justiça, em reunião .de sua Turma

B, opinou, unanimemente, pela constitucionalidade, juridicidade.boa técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição da Emenda doSenado ao Projeto n.O 3.332-B/77, nos termos do parecer do Re­lator.

Estiveram presentes os Senhores Deputados; Jairo Magalhães:- Presidente, Cleverson Teixeira - Relator, Afrísio Vieira Lima.Gomes da Silva, Henrique Pretti, Joaquim Bevilacqua, José Boni­1ácio Neto, Lidovino Fanton, Luiz Braz, Nunes Rocha.

Sala da Comissão, 11 de abril de 1978. - Jairo Magalhães.Presidente - Cleverson Teixeira, Relator.

PROJETO DE LEI N.o 4.767-A, DE 1978. (Do Poder Executivo)MENSAGEM N.o 94178

Dispõe sobre a regulamentação das profissões de Ar~

quivista e de Técnico de Arquivo, e dá outras providências;tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça,pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa;da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação, comemendas; e, da Comissão de Trabalho e Legislacão So­cial, pela aprovação, com emendas e adoção da emendan. 2 da Comissão de Educação e Cultura.

(Projeto de LeI n.o 4.767, de 1978, a que se referemos pareceres,)

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1.0 O exercício das profissões de Arquivista e de Téc­nico de Arquivo, com as atribuições estabelecidas nesta Lei, sóserá permitido:

I - aos diplomados no Brasil por Curso Superior de Arquivo­logia, reconhecido na forma da Lei;

II - aos diplomados no exterior por Cursos Superiores deArquivologia, cujos diplomas sejam revalidados no Brasil na formada Lei;

UI - aos Técnicos de Arquivo portadores de certificado deconcluso de ensino de 2.° grau;

IV - aos que, embora não habilitados nos te.'i'mos dos Itensanteriores, contém, pelo menos 5 (cinco) anos de atividade inin­terrupta, ou 10 (dez) interpolada, na data de início de vigência.desta Lei nos campos profissionais da Arquivologia ou da Técnicade Arquivo.

Art. 2.° São atribuições dos Arquivistas:I - planejamento, organização e direção de servIços de ar­

quivo;

II - planejamento, organização e direção de serviços de mi­crofilmagem aplicada aos Arquivos;

UI - orientação do planejamento da automação aplicada aosarquivos;

IV - orientação quanto à classificação, arranjo e descriçãode documentos;

V - orientação da avaliação e seleção de documentos, parafins de preservação;

VI - promoção de medidas necessárias à conservação dedocumentos;

VII - elaboração de pareceres e trabalhos de complexidadesobre assuntos arquivísticos;

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Junho de 197& DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL <Seção I) Terça-feira 6 4545..,,=============-==========="'======================

VIII - assessoramento aos trabalhos de pesquisa científicao II técnico-administrativa;

IX - desenvolvimento de estudos sobre documentos cultural­l!lente importantes.

Art. 3.° São atribuições dos Técnicos de Arquivo:

I - recebimento, registro e distribuição ~os documentos, bemcomo controle de sua movimentação;

II - classificação, arranjo, descrição e execução de demaistarefas necessárias à guarda e conservação dos documentos, assimcomo prestação de informações relativas aos mesmos;

IH - preparação de documentos de arquivos- para microfil­magem e conservação e utilização do microfilme;

IV - preparação de documentos de arquivo para processa­mento eletrônico de dados.

Art. 4.° O exercicio das profissões de Arquivista e de Téc­nico de Arquivo depende de registro na Delegacia Regional doTrabalho do Ministério do Trabalho.

Art. 5.° Não será permitido o exercício das profissões de Ar­qllivista e de Técnico de Arquivo aos conc1uintes de cursos re­I:wmidos, simplificados ou intensivos, de férias, por correspondên-CIa ou avulsos. .

Art. 6.° O exercício da profissão de Técnico de Arquivo, comaI atribuições previstas no Art. 3.°, com dispensa da exigênciaconstante do Art. 1.°, item IIl, será permitido, nos termos pre­vistos no regulamento desta Lei, enquanto o Poder Executivo nãodispuser em contrário.

Art. 7.° Esta Lei será regulamentada no prazo de 90 (no­venta) dias, a contar da data de sua vigência.

Art. 8.° Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 1978.

MENSAGEM N.o 094, DE 1978(Do Poder Executivo)

Excelentissimos Senhores Membros do Congresso Nacional:Nos termos do artigo 51 da Constituição, tenho a honra de

submeter à elevada deliberação de Vossas Excelências, acompanha­do de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado do Tra­balho, o anexo projeto de Lei que "dispõe sobre a regulamentaçãodas profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, e dá outrasprovidências",

Brasília, 27 de março de 1978. - Ernesto Geisel.

EXPOSIÇAO DE MOTIVOS N.o 10/78, DE 10 DE MARÇO DE1978, no SENHOR MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Tenho a honra de submeter à apreciação de Vossa Excelên­

c:ia o anexo ?rojeto de Lei dispondo sobre a regulamentação dasprofi.ssões de Arquívista e de Técnico de Arquivo.

Estudos realizados neste Ministério conduziram à verifica­çáo da necessidade de regulamentação das profissões de Arqui­vista e de Técnico de Arquivo, a primeira de nivel superior, comcurriculo mínimo aprovado pelo Conselho Federal de Educação,e a segunda de 2.0 Grau.

A definição das atribuições desses profissionais se torna im­prescindível para atender à crescente demanda de informaçõescontidas nos documentos que se acumulam nos arquivos, bem comoà preservação e recuperação desse material, irrdispensável ao for­talecimento ~o sistema informativo, em fase de crescimento como desenvolvimento nacional.

O projeto de lei que ora submeto à consideração de Vossa Ex­cl"lência define as profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo,suas atribuições e o registro no Ministério do Trabalho.

Aproveito o ensejo para renovar a Vossa Excelência protes­tos de elevada estima e distinta consideração. - Arnaldo Priero.

PARECER DA COMISSAO DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇAI e 11 - Relatório e Voto do Relator

Através da Mensagem n.o 94/78, o Poder Executlvo encami­nha à apreciação do Congresso Nacional o projeto de lei que visaa regulamentação das profissões de Arquivista e de 'Iécnico de Ar­quivo.

A proposição foi, na forma regimental, às Corrtissões de Cons­tituição e Justiça, Educação e Cultura e Trabalho e Legislação So­daI.

Neste órgão técnico examinaremos apenas as preliminares deconhecimento.

Visa o projeto disciplinar o exercicio das referidas profissões.A iniciativa do Poder Executivo é legítima e a proposição n'i.o

víola dispositivos constitucionais nem as normas jurídicas vigen­tes.

Por outro lado, nada temos a opor, no tocante à têcnica le­gislativa.

Assim sendo, opinamps no sentido da constitucionalidade, ju­ridicidade e boa técnica legislativa da proposição.

É o parecer.Sala da Comissão, 29 de março de 1978. - Luiz Braz, Relator.

UI - Parecer da ComissãoA Comissão de Constituiçrío e Justiça, em reunião de sua Tur­

ma "A", opinou, unanimemente, pela constitucionalidade, juridici­clade e boa técnica legislativa, do Projeto n.o 4.767/78, nos termosdo parecer do Relator.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Jairo Magalhães-- Presidente, Luiz Braz - Relator, Afrísio Vieira Lima, AntônioMariz, Celso Barros, Fernando Coelho, João Gilberto, Joaquim Be­vilacqua, Nunes Rocha, Tarcisio Delgado e Theobaldo Barbosa.

Sala da Comissão, 29 de março de 1978. - Jairo Magalhães,Presidente - Luiz Braz, Relator.

PARECE:.~ DA COMISSAO DE EDUCAÇAO E CULTURAI -. Relatório

Acompanhada de Exposiç:ão de Motivos do Senhor Ministroelo Trabalho, chega-nos para relatar a Mensagem n.o 98, de 1978,cio Senhor Presidente da República, dispondo sobre a regulamen­tação das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo.

2. A proposta já teve sua aprovação na Comissão de Consti­tuição e Justiça, cabendo-nos, na oportunidade, analisar-lhe o mé­rito, conforme preceitua o Regimento Interno.

O projeto define as profissões de Arquivista e de Técnico deArquivo, suas atribuições e o registro no Ministério do Trabalho.

3. Na Exposição de Motivo retro-mencionada, lê-se, verbis:"A definição das atribuições des.ses profissionais se tornaimprescindivel para atender à crescente chamada de in­formações contidas nos documentos que se acumulam nosarquivos, bem como à apresentação desse material, indis­pensável ao fortalecimento do sistema informativo, em fa­se de crescimento com o desenvolvimento nacional"

4. O Governo, ao proceder à presente regulamentação, re­conhece a importância desses profissionais na sociedade moderna,de sua necessária atuação na guarda e localização de documentosda maior importãncia para todo tipo de pesquisa. Têm os arqui­vos eminente papel a desempenhar no planejamento e desenvol­vimento dos países, constituindo inestimável patrimônio a serpreservado e utilizado.

5. A principal causa do descaso em que se encontram os ar­quivos deve-se ao errôneo enfoque de órgão passivo que se lhetimpresta, isto é, de mero receptor de documentos. Na realidade,entretanto, cabe ao arquivista a função maior de administradorde documentos oficiais e difusor das informações neles contidas.

6. Os arquivos constituem instrumentos administrativos naplanificação do desenvolvimento nacional, mormente nos países emdesenvolvimento. Nesses países, via de regra, é o governo a insti­tuição organizada e, como tal, responsável pela programação eco­nômica, social e cultural do desenvolvimento. Como a base do tra­balho administrativo repousa na informação contida nos documen­tos, os arquivos, bem assim como as bibliotecas, constituem fonteinesgotável de informação a ser utilizada.

7. Com respeito ao nível cultural dos paises em processo dedesenvolvimento, é dever do governo ajudar ao povo a descobrir suaidentidade nacional. Nesse caso, os arquivos, contendo a matériaindispensável para escrever a História, de novo são os grandes au­xiliares nessa tarefa.

8. Esperamos, desse modo, ter demonstrado como nos é gratoo relato de propositura que regulamenta profissão tão atuante nosplanos de desenvolvimento do Pais e que concede a seus titularesos direitos que lhes são devidos.

11 - Voto do RelatorAnte o exposto, opinamos pela aprovação do Projeto de Lei

n.o 4.767, de 1978.

Sala da Comissão, 12 de abril de 1978. - Manoel de Almeida,Relator.

111 - Par;~cer da ComissãoA Comissão de Educação e Cultura, em sua reunião ordinária

realizad~ em 12 de abril de 1978, opinou, unanimemente, pelaaprovaçao do Projeto n.o 4.76'1/78, do Poder Executivo, que "dispõesobre a regulamentação das profissões de Arquivista e de Técnico

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4546 Terça-feira 6 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Sel,-ão Il Junho de 1978

de Arquivo, e dá outras providências", nos termos do Parecer doRelator, Sr. Manoel de Almeida, com as emendas anexas, apre­sentadas em reunião.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Rômulo Galvão,Presidente; Manoel de Almeida e Figueiredo Correia, Vice-Presi­dentes; Dayl de Almeida, Magno Bacelar, Antunes de Oliveira, Ge­raldo Freire, J.G. de Araújo Jorge, Menandro Minahim, ÁlvaroValle, Daso Coimbra, Leur Lomanto, DarciUo Ayres e Nasser Al­meida.

Sala da C9missão, 12 de abril de 1978. - Rômulo Galvão, Pre­sidente -, Manoel de Almeila, Relator.

Emendas Adotadas pela Comissão_ N.o 1-

Ao item IV do art. 1.°O item IV do art. 1.0 passa a ter a seguinte redação:

"IV - aos que, embora não habilitados nos termos dositens anteriores, contêm, pelo menos, 5 (cinco) anos inin­terruptos de atividade ou 10 (dez) intercalados, na datade início da vigência desta Lei, nos campos profissionais daArquivologia ou da Técnica de Arquivo."

Sala da Comissão, 12 de abril de 1978. - Rômulo Galvão, Pre­sidente -.Manoel de Almeida, Relator.

-N.O 2-

Ao item VII do art. 2.°:

Onde se lê:". .. e trabalhos de complexidade sobre assuntos arqui­visticos;"

Leia se:" . .. e trabalhos de nível superior sobre assuntos arquivís­ticos;"

Sala da Comissão, 12 de abril de 1978. - RômuIo Galvão, Pre­sidente - Manoel de Almeida, Relator.

_ N.o 3-

Aos arts. 5.0 e 6.°Suprimam-se os arts. 5.° e 6.0 do Projeto, renumerando-se os

demais.Sala da ComisSão, 12 de abril de 1978. - RômuIo Galvão, Pre­

sidente - Manoel de Almeida, Relator.

PARECER DA COMISSAO DE TRABALHOE LEGISLAÇAO SOCIAL

I - Relatório

O projeto de lei em exame, encaminhado a esta Casa do Con­gresso Nacional através da Mensagem n.o 98. de 1978, do s~nhorpresidente da República, dispõe sobre o exercício das profi~soes_deArquivista e de Técnico de Arquivo, traçando-lhes ~ atnbuiçoes,condições de exercício, e prazo para a regulamentaçao da lei con­secutiva.

A Comissão de Educação e Cultura concluiu pela aprovação dainiciativa, com a apresentação de três .emendas.

Ao analisarmos a matéria, evocamos trecho da Exposiçál? .deMotivos que acompanha a Mensagem Pr~sid~n':.ial, cUJo eSI?u'ltoreflete bem o reconhecimento do Governo a mlssao do profis~lOnalde Arquivo e a conscientização da magnitude de. sua funçao naera ·atual, que objetiva atender aos reclamos da. mformaçao, emrazão do desenvolvimento nacional. Acrescenta amda argum~nt:lsinsofismáveis quanto à oportunidade. da proposição, ao ~tribuiraos arquivos significativo papel como mstrumento de planeJamen­to ou como elemento auxiliar de um povo na descoberta de suaidentidade nacional.

Arquivo é o produto de um processo histórico. Dele se ~speratoda a mformaçáo quanto à jornada da humanidade rumo a evo­lução. São palavras do eminente Arquivista americano T. R. Shel­lemberg:

"Nenhum povo pode ser conhecedor de sua própria his­tória antes que seus documentos oficiais, uma vez reuní­dos cuidados e tornados acessíveís aos pesquisadores, te­nhàm sido objeto de estudos sistemáticos e antes que sedetermine a importância da informação neles contida.Tem sido afirmado que "o cuidado que uma nação devotaà preservação dos documentos do seu passado pode servircomo verdadeira medida do grau de civilização que atin­giu. Entre tais monumentos, e desfrutando o primeiro lu­gar, em valor e importância, estão os arquivos nacionais elocais" (Charles Andrews).

A Arquivistica brasileira, por razões estrutllrais e mesmo pelafalta de conscientização nacional com relação ao valor dos arqui­vos, vem caminhando em descompasso com a evolução do País quese revela acelerada, num crescer contínuo. A inexisténcia da car­reira de Arquivista no serviço público brasileiro, a partir do último

• Plano de Classificação de Cargos, o desestímulo permanente à for­mação técnica do pI'ofissional, a imagem negativa dos arquivosainda predominantemente, e da própria Arquivística, em fase deconsolidação de conceito.s e práticas, inclusive em âmbito inter­nacional, vem retendo, através dos tempos, sua marcha, com pre­juizo dos respectiyos acervos e da informação.

Iniciativas relativamente recentes revelam a preocupação porparte das autoridades brasileiras em amparar os arquivos, salva­guardando as fontes primárias de nossa História da destrUição ede danos. A suspensão de dispositivo do Código do Processo Civilbrasileiro que autorizava a eliminação de autos judiciais, previstapara o prazo de cinco anos a contar da data do arquivamento; assucessivas Mensagens Presidenciais enviadas ao Congresso Nacio­nal por ocasião de sua reabertura, na qual se incluem informa­ções quanto à disposição do Executivo de criar o Sistema Nacionalde Arquivos, reestrutur·ando-se o Arquivo Nacional para que ve­nha a desempenhar o papel de órgão central do Sistema; a cria-

. ção de cursos regulares de formação de profissionais de Arquivo,em nível superior e médio, são medidas que demonstram, sobeja­mente, o despertar de mentalidade nova com relação à Arquivis­tica no Brasil.

O presente projeto vem re,afirmar a amplitude de visão gover­namental quando propõe a regulamentação da profissão, acres­centando ao panorama das atividades reconhecidas, àquelas c'Ie­senvolvidas pelo Arquivista, e pelo Técnico de Arquivo. O reconhe­cimento oficial dessas profissões por certo representa o marco daafirmação, no Pais, desses especialistas, de sua ciência e de suatécnica.

O exame do teor da proposição conduziu-nos às seguintes con­siderações, e conseguintes sugestões, que visam, "data venia", aoaprimoramento do Projeto, e que para melhor sistematização des­te relatório, dividimos em duas partes:

a) condições de Capacitação para o exercicio das profissões;b) atribuições do Arquivista e do Técnico.a) Condições de Capacitação para o Exercício das ProfissõesOs itens I a lU do ar1>. 1.0 autorizam tanto o exercicio das

prof1ssões de Arquivista como de Técnico de Arquivo, aos porta­dores de diploma em cursos superiores, no Brasil ou no exterior,bem como aos portadores de certificado de 2.° Grau. O item IVacrescenta a possibilidade aos que, embora não habilitados, pelodoiploma ou certificado, contêm 5 anos de exercício da atividade,ininterrupta, ou 10 anos de atividade interpolada,

O elenco das atribuições do Arquivista, explicitada,s nos iteilsI a IX do art. 2.0 , torna evidente o maior grau de complexidade eresponsabilidade da função deste com relação ao do Técnico deArquivo, enumeradas nos itens I a IV do art. 3.0

Tal evídência leva-nos a situar o Arquivista na categoria denível superior, com exigência do diploma de curso superior ou ha­bilitação legal equivalente, e, o Técníco de Arquivo, na de nivelmédio, comprovada a conclusão de curso específico de 2.° Grau.

A abertura oferecida no item IV, do art. 1.<' favorece àquelesnão portadores de diploma de nível superior, capacitando-os aoexercício da profissão de Arquivista através do provisionamento.

Parece-nos jUllta a proposição, desde que o regulamento dapresente leí venha a dispor sobre a obrigatoriedade de comprova­ção do exercício das atribuições compreendidas nos itens dn ar­tigo 2.0 , durante o período evocado pelo interessado, para fazer jusa esse direito.

Com relação ao período especificado no referido item IV, pro­pomos sua redução para 4 anos, consecutivos ou interpolados, emse tratando de habilitação à profissão de Arquivista, embora ()curso superior de Arquivo no Brasil tenha duração de :l.penas3 anos. Essa redução intenta, inclusive, aproveitar o maior núme­ro possível de individuos cuja prática e assimilação técnica du­rante 4 anos não podemos desprezar, na hora atual, em que a ca­rência de mão-de-obra especializada no campo da Arquivisticaconstitui impasse quase insuperável à sobrevivência dos Arquivos.Sem risco de desmerecimento da profissão ou mesmo da integri­dade dos Arquivos, julgamos oportuno propor a redução desseprazo.

Tentamos equiparar o prazo aqui sugerido ao exigido para aformação em cursos regulares que capacitam o profissional aoexercicio das atividades em nível médio. Consideramos que oscursos regulares, excluídOS os períodos de férias, perfazem em mé­dia a carga horária exigida durante o referido período de exercicioda profissão. -

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Junho de 1978 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 4547

Outra abertura que entendemos Importante consagrar naproposição constitui-se em possibilitar 'o exercício da profissão aosportadores de certificado de conclusão de curso de Técnico de Ar­quivo ministrado por entidades credenciadas pelo Conselho Fe­àleral de Mão-de-Obra, do Ministério do Trabalho. Sempre napreocupação de formação de profissional a cúrto prazo, para aten­der à demanda atual, colocamos mais esta alternativa, que de­certo em nada ferirá o merecimento da profissão, se atentarmospara o mínimo de 1.100 horas de ensino teórico e prático quebabilite o treinando ao exercício das atribuiçõe.s específicas nocampo da Arquivistica. Releva notar que o Parecer n.O 249/72, doConselho Federal de Educação, considerou como carga horáriajusta para as matérias de formação especial, incluídas no curso dehabilitação de Técnico de Arquivo, esse total de horas. Uma es­pécie de equiparação de direitos entre os pretendentes ao exercicioda profissão, formados por curso regular, e os que tenham curso detteinamento em menor prazo, atendido o limite de carga horária,é o que propomos.

O problema de recrutamento de especialistas em Arquivo cons­titui sério obstáculo a ser transposto com a maior urgência. So­lução a curto prazo deverá ser colocada em prática. Vemos na me­dida que acabamos de apontar um caminho seguro e aceitável.

Todas essas proposições foram consubstanciadas em nossasE:mendas n.OS 1 e 2.

b) Atribuições do Arquivista e do Téenico de ArquivoPara fins de análise das atribuições do Arquivista, tomamos

CLlmo ponto de partida a definição do que sejam .Arquivos - cam­po de atuação do profissional - e documentos - matéria-primade que se constituem os arquivos.

A ciência arquiviStica assim conceitua: "documento é toda ainformacão materializada em suporte físico", entendendo-se comotal, todó o papel datilografado ou manuscrito, suas multicópias,fichas, registros produzidos e que transportem informações reca­pitulativas, bem como discos, fitas magnéticas, cartões perfura­dos, discos e fitas sonoras, fotografias e slides; publicações e ou­tras formas de materialização de informações.

O conjunto de documentos produzidos ou recebidos por umórgão ou entidade ,no exercicio de suas atividades constitui o seuArquivo.

O conceito de Ar9uivo permaneceu durante longos an?s" ~mtodo o mundo, adstrito a seu valor como testemunho da Hlstól1.a,voltados os Arquivistas, sobretudo, para o trato dos documentosmedievais. A segunda metade do século atual marcou, ~em todo omundo, o início de uma reformulação básica da atuaçao do pro­fl~sional de Arquivos. Nos países desenvolvidos, assume ele a res­ponsabilidade de controlar todo o ciclo de vida dos documentos,vinculada a finalidade dos Arquivos à de' informação, consideradaem nossa era instrumento de desenvolvimento,

A necessidade de maior conheetmento dos documentos para.efeito de avaliação e eliminação, sem prejuízo para a História,obrigou o Arquivista a abandonar a atitude pa.ssiva de mero re­ceptor e conservador de documentos, assumindo um papel maisdinâmico, de colaboração com as administrações, no sentido deorientar e acompanhar a produção documental, desde a fase decriação dos documentos até sua destinação final. Estas, preocupa­das em solucionar o problema de espaço para acomodar seus Ar­quivos, e da recuperação da informação para atender a dinâmicade suas atividades, passam a valorizar a presença desse técnicona criação dos documentos, na redução da massa documental e naanálise de seu conteúdo informativo.

No Brasil, esse novo profissional começa a se impor no campodas profissões liberais. A necessidade de eliminar documentos des­tituídos de valor desperta, em nossos administradores, a consciên­cj,a da nacessidade urgente de colocar na.s mãos de especialistasa solução do problema. As atividades desenvolvidas pelo ArquivIs­ta junto às administrações, sua participação na fase de criaçãode documentos e na orientação da elaboração dos instrumentos deinformações exigem conhecimento téénico e formação profissionalespecializadas.

A análise das funções do Arquivista de nossa era nos faz reco­conhecer a amplitude de suas atividades, que abrangem '0 plane­jamento, a direção, a coordenação e o controle das atividades vin­culadas à documentação produzida pelos órgãos. O Arquivista é aautoridade técnica que está diretamente vinculada ao processodocumental e informativo dos órgãos públicos e das entidadesprivadas em geral. O Arquivista se envolve com os documentos ofi­ciais em todas as suas fases de vida, devendo inclusive participarda fase pré-natal para melhor controle e eficácia de todo o sis­tElma de informações produzidas no desempenho das repectivasatividades.

Análise das atividades de documentação nos leva a refletirsobre a reconstituição dos fatos, no acompanhamento da evo-

lução das ciências, na comprovação ou no esclarecimento dos mo­mentos histól'icos, no levantamento de dados estatísticos, parafins de planejamento ou de perquirições sociológicas, ou juizo docomportamento dos povos, para os quais, dois grandes acervosbervem-nos de instrumento e de roteiro. Um, composto de fontespublicadas, colecionadas, adquiridas por compra, produzidas emexemplares múltiplos que formam o campo de ação do Bibliote­cario.

. outro, constituído de documentos gerados na agilização deatividades do órgão que o produziu, espelhando-o na sua dinâmi­ca, composto de exemplares únicos ou em poucas cópias; base paraa reconstituição da vida do órgão, o papel por este desempenhado

- no universo que o rodeia: os seus arquivos.

As atividades de um Centro de Documentação moderno sãoexercidas, basicamente, sobre esses dois acervos. Necessita, pois,este, do concurso de profissionais competentes, em uma e outraárea. A visão do Arquivista em relação ao órgão a que serve, seudomínio técnico no campo da manipulação dos informes, suapenetração no conteúdo informativo de cada espécie de documen­tb, sua utilização e finalidade, credenciam-no ao exercicio de di­reção dessa unidade técnica tão fundamental à vida da adminis­tração. O planejamento, a organização e a orientação técnica dosCentros de Documentação de Informação muito dependem do con­curso desse especialista, e de seus conhecimentos e experiência.profissional.

Mais duas emendas achamos por bem acrescentar. A de n.O 6,propondo a supressão do art. 6.0, prejudicado pela modificação deredação do art. 1.0 e .seus it.ens, do projeto do. Executivo; a den.o 7 acrescenta ao item VIU do art. 2.° expressão que objetivaconsagrar, como atribuição do Arquivista, atividade complexa e dea.lto nivel.

m - Parecer da Comissão

Como vimos de expor, a proposição em tela é oportuna e pro­cedente.

Com a adoção, por este órgão técnico, da Emenda n.o 2, daComissão de Educação e Cultura, e das Emendas a que nos aludi­mos - e que em seqüência apresentamos nos respectivos textos ­é de ser acolhida, à unanimidade, pelos doutos integrantes da Co­missão de Trabalho e Legislação Social, o Projeto n.O 4.767/78,pois o diploma legal conseqüente estará à altura do disciplina­mento a que se propõe, de profissão cuja relevância, sobre sercrescente, uma vez regulada situará o País em posicíonamentoque urgia assegurar-lhe, ao lado das nações que mais avançaramno setor.

:m o nosso voto., Sala da Comissão, 18 de maio de 1978. - Wilmar DallanhoI,

, Relator.

Emendas ao Projeto de Lei n,o 4.767, de 1978

_ N.o 1-

Imprima-se ao inciso IV do art. !.o a redação seguinte:"IV - aos que, embora não habilitados 110S termos dositens anteriores, contem, na data de início de vigênciadesta Lei, pelo menos 4 anos de exercício das atribuiçõesestabelecidas 110S itens do art. 2.°, devidamente compro­vados."

- N,o 2-

.Acrescente-se ao art, 1.0 o seguinte item:"Aos PQrtadores de certificado de conclusão de curso de2.0 Grau que recebam treinamento especifico em técnicasde arquivo em curso ministrado por entidades credencia­das pelo Conselho Felieral de Mão-de-Obra, do Ministériodo Trabalho, com carga horária mínima de 1.110 h nasdisciplinas específicas."

_ N.o 3-

Redija-se o caput do art. 2.° nos termos que se seguem:"São atribuições do Arquivista as seguintes e.tividadesexercidas sobre acervos caracterizados como de arquivo."

_ N,o 4-

Renumerados os itens II e IH do art. 2.0, inclua-se os novosn e TIl redigidos na forma seguinte:

"H - Planejamento, orientação e acompanhamento doprocesso documental e informativo dos órgãos da admi­

nistração pública e das entidades privadas.IH - Planejamento, orientação e direção das atividadesde identificação das espécies documentais e participaçãono planejamento de novos documentos e controle das mul­ticópIas."

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4548 Terça-feira 6 D1ARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção [) JW1ho de 1978

- N.o 5-

n.o 4, inclua-se após os novos ítens II e

_ N.o 5-

Acolhida a Emenda n.O 4, inclua-se após os novos itens U eI!I o seguinte:

"IV - planejamento, organização e direção de serviços oucentros de documentação e informação constituídos deacervos arquivísticos e mistos."

_ N.o 6-

Suprima-se o art. 6.°_N.O 7-

Acrescente-se ao texto do atual item VIII, do art. 2.0, depoisda expressão "técnico-administrativa":

"bem como o preparo e edição de fontes documentáriase elaboração de instrumentos de pesquisa."

Sala da Comissão, de de 1978. - WilmarDallanhol, Relator.

In - Parecer da Comissão

A Comiss'ão de Trabalho e Legislação social em sua reumaoordinária, realizada em 17 de maio'de 1978, opinou unânimementepela aprovação do Projeto de Lei n.o 4.767, de 1978. nos termos dasEmendas apresentadas pelo Relator Deputado Wilmar Dall;:tnhol,com adoção da Emenda n.O 2, da Comissão de Educação e Cultura.

Estiveram presentes os seguintes Senhores Deputados: LuizRocha - Vice-Presidente no exercício da Presidência, ArgilanoDario, Adhemar Ghisi, Alvaro Gaudêncío, João Alves, Luíz Fer­nando, Osmar LeItão, Pedro Carola, Siqueira Campos, Vilmar Pon­tes, Wilson Braga, Rezende Monteiro, Arnaldo Lafayette, FernandoCunha, Frederico Brandão, Freitas Nobre, Joel Lima, Otávio Tor­recilla, Rosa Flores, Ruy Brito e Ga~liel Galvão.

Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice­Presidente no exercício da Presidência - Wilmar DaUanhol, Rela­tor.

Emendas adotadas pela Comissão

_ N.o 1-

Imprima-se ao inciso IV do art. 1,° a red,ação seguinte:"Art. 1.0 .......................•................••.....

IV - aos que, embora não habilitados nos termos dositens anteriores, contem, na data de início de vigênciadesta Lei, pelo menos 4 anos de exercício das atribuiçõesestabelecidas nos itens do art. 2.0 , devidamente compro­vados."

Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice­Presidente no exercício da Presidência - Wilmar Dallanhol, Re­lator.

- N.o 2­Acrescente-se ao art. 1.0 o seguinte item:

aos portadores de certificado de conclusão de curso de 2.°grau que recebam treinamento específico em técnicas dearquivo em curso ministrado 'por entidades credenciadaspelo COnselho Federal de Mão-de-obra, do Ministério doTrabalho, com carga horária mínima de 1.110h. nas dis­ciplinas específicas."

Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Pre­sidente no exercício da Presidência - Wilmar DaUanhol, Relator.

- N.o 3-

Redija-se o "caput" do art. 2.0 nos termos que se seguem:"São atribuições do Arquivista àS seguintes atividades exer­cidas sobre acervos caracterizados como de arquivo:"

Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Pre­sidente no exercício da Presidência - Wilmar DaUanhol, Relator.

- N.o 4-Renumerados os itens U e UI do art. 2.0, inclua-se os novos II

e III redigidos na forma seguinte:"I! - Planejamento, orientação e acompanhamento doprocesso documental e informatico dos órgãos da admi­nistração pública e das entidades privadas.lU - Planejamento, orientação e direção das atividadesde identificação das espécies documentais e participaçãono planejamento de novos documentos e controle das mul­ticópias."

Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Pre­sidente no exercício da Presidência - Wilmar DaUanhol, Relator.

Acolhida a En1endaIII o seguinte: '

"IV - planejamento, organização e direção de serviços oucentros de documentação e informação constituídos deacervos arquivisticos e miStos."

Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Pre­sidente no exercício da Presidência - Wilmar Dallanhol, Relator.

_ N.o 6-

Suprima-se o art. 6.° do Projeto.Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Pre­

sidente no exercício da Presidência - Wilmar Dallanhol, Relator._ N.o 7-

Acrescente-se ao texto do atual item VIU, do art. 2.0 , depoisda expressão "técnico-administrativa":

" . " bem como o preparo e edição de fontes documentá­rias e elaboração de instrumentos de pesquisa."

Sala da Comissão, 17 de maio de 1978. - Luiz Rocha, Vice-Pre­sidente no exercicio da Presidência - Wilmar Dallanhol, Relator.

PROJETO DE LEI N.o 5.150, DE 1978

(Do Sr. Henrique Eduardo Alves)Estabelece normas para a expedição de documentos

escolares.(As Comissões de Constituição e Justiça e de Educaçãoe Cultura.>

O Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 Os estabelecimentos de ensino de 1.0 e 2.° Graus e os

de nivel superior, oficiais ou particulares, eleverão, na expedição detodos os documentos escolares, assim como na escrituração dos li­vros escolares, consignar os seguintes elementos:

a) número da cédula de identidade, para os maiores de dezes-seis anos;

b) nacionalidade;c) naturalidade;d) data de nascimento.Parágrafo único. Fica vedado aos estabelecimentos de ensino

registrarem nos documentos de que trata este artigo, a filiaçãode seus alunos.

Art. 2.0 'A inobservância do disposto no parágrafo único doartigo anterior sujeitará o estabelecimento infrator a multa quevariará de uma (1) a dez (10) vêzes o valor do salário minimovigente no Distrito Federal à época da·infração.

Parágrafo único. No caso de reincidência, o estabelecimentode ensino ficará sujeito ao dôbro do valor da multa originalmenteaplicada.

Art. 3.0 O Poder executivo regulamentará esta Lei no prazode 60 (sessenta) dias.

Art. 4.° Esta Lei entrará em vigor na data de sua .publicação.Art. fi.o Revogam-se as disposições em contrário.

JustificaçãoO mundo contemporâneo e, particularmente, o Ocidente, está

atravessando estágio de profundas transformações sociais, queestão a alterar conceitos e regras de há muito estabele<:idos.

A emancipação definitiva da mulher, a liberdade quase quetotal das prátIcas sexuais extraconjugais e os desqUltes cada vezmais numerosos, são alguns fenômenos sociológicos observadosem nosso país, e que estão modificando substancialmente todo ocontexto social brasileiro.

A legislação civil em vigor, todavia, continua ainda divorciadadessa nova realidade social, cumprmdo ao legIslador, dessa torma,envidar esforços no sentido de iniciativas que objetivem uma ade­quação maior de nosso ordenamento jurídico com a sociedade con­temporânea.

Pois bem, em decorrência dos fenôml'!_nos sociais a que nosreportamos, é cada vez maior o número de filhos de pais que nãosão casados, ou em cujo registro de nascimento não consta o nomedo pai, o que vem motivanlo, no âmbito escolar, em virtude depreconceitos ainda profundamente enraizados, vexames e humí­lhações.

Quer sejam filhos naturaís ou adulterinos, o fato é que éenorme o número de crianças e adolescentes em cujos respectivosregistros de nascimento não consta o nome do pai, ou, constando, osobrenome deste difere do da mãe.

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Jrunho. de 1978.. DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 4549

Segundo fomos informados, em virtude de&Sa situação, sobvários aspectos constrangedora, há um grande número de diplomase certificados que, depois de registrados, são "emendados" comnome,3 de pais fictícios, preferindo ainda os alunos que essesdocumentos sejam confeccionados em peles de cabra, o que Iaci­liita a limpeza dos dados que se deseja excluir de seu texto.

É de se ressaltar, ainda, que a Coordenadolia do En.sino Co­mercial de São Paulo determinou aos estabelecimentos sobordina­dos que no lugar do nome _do pai, que não consta do registro den.ascimento, consigne a expressão "Não Consta" providência alta­mente humilhante para o aluno.

Nessa conformidade, por envolver milhares de crianças e ado­lescente, que, em decorrência do problema apontado, enfrentamdifícil situação no ambiente escolar, temos para nós ser dever inde­clinável do legislador adotar iniciativas com o objetivo de que essassituações sejam evitadas.

Dessa forma fundamentando-nos em sugestão apresentada pelaF'aculdade de Ciência e Letra Teresa Martin, de São Paulo, elabo­ramos a presente proposição, cujo anelo fundamental o ofereceruma solução humana para a questão, compelindo todos os esta­belecimentos de ensino do país a não mais consignar nos documen­tos e na escrituração escolar, dos dados relativos à filiação de.seus alunos.

Sala das Sessões, 30 de maio de 1978. - Henrique Eduard6 Alves.PROJETO DE LEI N.o 5.151, DE 1978

(Do Sr. Alberto Lavinas)Altera dispositivo da Consolidação das Leis do Tra­

balho, aprovada pelo Decreto-lei n.O 5.452, de 1.° demaio de 1943.

(As Comissões de Constituição e Justiça e de Tra­balho e Legislação Social.)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 O § 1.0 do art. 461, da Consolidação das Leis do-Tra-

balho, passa a vigorar com a seguinte redaçao:"Art. 461. .•......•...•.........•......•.......•.•...•••§ 1.0 Por trabalho de igual valor entende-se o que é rea­lizado com igual produtividade e com a mesma perfeiçãotécnica.

"......................................................... . "

Art. 2.° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.Art. 3.0 Revogam-se as disposições em contrário.

JustificaçãoO projeto cuida, basicamente, de suprimir do texto do § r.o,

do art. 41H, CLT, o critério do tempo de serviço como caracterizadordo trabalho de igual valor.

Na prática é muito dificil levar em consideração esse clitério,conforme se demonstra pela farta e controvertida jurisprudência arespeito da matéria.

Na verdade, desde que o trabalhador desempenhe função igual,trabalho igual, com a mesma prodtuivdade e perfeição técnica,completas estarão as exigências justificadoras da equipração sa­larial, dispensando-se qualquer critério relativo a tempo de ser­viço.

Sala das Sessões, 30 de maio de 1978. - Albert6 Lavinas.

LEGISLAÇAo. CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇAODAS COMISSÕES PERMANENTES

CONSOLIDAÇãO DAS LEIS DO TRABALHOAprovada pelo Decreto-lei n.o 5.452, de 1.0 de maio de 1943

..................................................................... ... . ~ ..

TfrULO IVDo Contrato Individual do Trabalho

.......................................................................· ~ ~ .CAPITULO Ir

Da Remuneração·~ ~ ~ ~ ..· ~ ......................... " " ~ " " ..

Art. 461. Sendo idêntica a fl:nçâo, a todo trabalho de igualvalor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, cor­respondenderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidadeou idade.

§ 1.0 Trabalho de igual valor. para os fins deste capítulo, será{I que for feito com igual produtividade e com a perfei9ão técnica,

entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superiora dois anos.

§ 2.° Os di,spositivos deste artigo não prevalecerão quando oempregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira hi­pótese em que as promoções deverão obedecer aos critériós deantigüidade e merecimento.

§ 3.0 No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão serfeitas alternadamente p-or metcimento e por antigüidade dentrode cadá categoria profissional. '

§ 4:.0.. O. traJ;ialhador readaptado em nova função, por motivode deflclencla flsica ou mental atestada pelo órgão competenteda Previdência Social, não servirá de paradigma para fins de equi­paração salarial.

PROJETO DE LEI N.o 5.152, DE 7978

(Do Sr. Hemique Eduardo Alves)Torna obrigatóri:1l a apresentação de documentação

compro'batória de quitação dos depósitos relativos aoFGTS, para os fins ~lue especifica.

(Anexe-se ao projeto de Lei n.O 4.142, de 1977, nostermos do art. 71 do Regimento Interno.)

O Congresso Nacional decreta;

Art. 1.0 As empresas apresentarão perante as autoridadescompetentes, para os fins previstos nesta lei, documentação com­probatória de quitação dos depósitos relativos ao Fundo de Garan­tia do Tempo de Serviço, em nome dos seus empregados.

Art. 2.° Os documentos de quitação de que trata o artigoantelior terão valklade de 30 (trinta) dias, contados a partir dadata de sua emissão.

Art. 3.° A apresentação da documentação prevista nesta leiconstitui condição essencial para que a empresa possa praticar o~seguintes atos:

a) para o licenciamento de obras de construção, reformas ouacrescimentos de prédios, por parte do responsável direto pelaexecução das mesmas;. b) para a concessão de financiamento, empréstimo e ajuda

fInanceira, para pagamento de parcelas dos mesmos, quotas par­tes e aliquotas de impostos ou de subvenções de qualquer espécie,perante repartições públicas, estabelecimentos de crédito oficiaise seus agentes financeiros, autarquias, entidades de economiamista e empresas públicas ou de serviços públicos;

c) para arquivamento de quaisquer atos no Regimento de Co­mércio;

d) para a participação em concorrência, tomadas ou coletasde preços ou quaisquer licitações de bens ou destinadas à contrata­ção de serviços e obras;

e) para a alienação ou promessa de alienação, oneração oudisposição de bens móveis;

f) para a cessão e transferência ou para a promessa de cessãoe transferência de direitos; Il.

g) para o pagamento dEl haveres nas liquidações e dissolu­ções de sociedades e para a expedição de cartas de adjudicação debens, salvo quando expedidas em favor da Fazenda Pública e emprocessos trabalhistas, inclusive de acidentes do trabalho.

Art. 4.° O poder Executivo regulamentará esta Lei no prazode 60 (sessenta) dias, dispondo, inclusive, sobre os documentosconsiderados hábeis para os .fins ora previstos.

Art. 5.0 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Art. 6.° Revogam-se as disposições em contrário.

JlllstificaçãoO Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, instituido pela

Lei n.O 5.107, de 13 de setembro de 1966, introduziu, na legislaçãosocial brasileira, um novo instituto de caráter indenizatório que,optativamente, veio substituir a estabilidade.

O FGTS, em última análi.se, apresenta duas finalidades essen­ciais: formar um pecúlio em favor do empregado constituído dosdepósitos promovidos em seu nome, mensalmente,' pelas empresas,assim como socorrê-lo em algumas ocasiões excepcionais, expressa­mente previstas em lei.

Além disso, mediante a opção por esse regime de proteção dotempo de serviço, fica o empregado, irrecusavelmente, com umpouco mais de tranqüilidade, especialmente nos casos de mudançade emprego o que configura evidente benefício social.

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4560 Terça-feira 6 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Junho de 1978

Todavia, cumpre ressaltar que, sem embargo do caráter deobrigatoriedade das d~pósitos referentes ao "Fundo de Garantiado Tempo de Serviço", muitas empresas, em todo o Pais, vêmutilizando inúmeros 3.nüicios para evitar tais depósitos, o queprejudica sobremaneira os trabalhadores.

Efetivamente, estes, quando se vêem em situação de poderlevantar os depósitos que deveriam haver sido promovidas mensal­mente em conta vinculada, não raras vezes são surpreendidos coma absoluta inexistência de depósitos, por irregularidades pratica­das pela empresa.

Assim, com o objetivo precípuo de resguardar os direitos dosempregados optantes, impõe-se a adoção da medida preconizadanesta proposição, no sentido de que -as empresas, para realizaremtodos os atos aqui enumerados, devem obrigatoriamente apresen­tar, perante as autoridades competentes, documentação compro­batória de que estão quitados os depósitos relativos ao FGTS.

Temos para nós que, com a efetivação das providências alvi­tradas, o instituto do Fundo de Garantia do Tempo de Serviçomerecerá, inclusive, mais respeito por parte de empregados e em­pregadores, devendo ser evitadas todas as fraudes atualmenteverificadas.

Por essas razões, esperamos mereça o projetado a indispensá­vel acolhida e aprova~ão por parte dos ilustres membros do Con­gresso Nacional.

Sala das Sessões, 26 de maio de 1978.- Henrique EduardoAlves.

LEGISLAÇAO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇAODAS COMISSÕES PERMANENTES

LEI N.o 5.107, DE 13 SEI'EMBRO DE 1966

Cria o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dáoutras providencias.

Art. 1.0 Para garantia do tempo de serviço, ficam mantidosos Capítulos V e Vil do Título IV da Consolidação das Leis doTrabalho, assegurado, porém, aos empregados, o direito de opta­rem pelo regime instituído na presente Lei.

§ 1.0 O prazo para a opção é de 365 (trezentos e sessenta ecinco) dias, contados da vigência desta Lei para os atuais empre­gados, e da data da admissão ao empregado quanto aos admitidosa partir daquela vigência.

§ 2.° A preferência do empregado pelo regime desta Lei deveser manifestada em declaração escrita, e, em seguida, anotada emsua Carteira de Trabalho e Previdência Social, bem como no res­pectivo livro ou ficha de registro.

§ 3.° Os que não optarem pelo regime da presente Lei, nospra:ilos previstos no § 1.0, poderão fazê-lo, a qualquer tempo, emdeclaração homologada pela Justiça do Trabalho, observando-seo disposto no art. 16.

§ 4.° O empregado que optar pelo regime desta lei, dentro doprazo estabelecido no § 1.0 e que não tenha movimentado a suaconta vinculada, poderá retratar-se desde que o faça no prazo de:165 dias a contar da opção, mediante declaração homologada pelaJustiça do Trabalho, não se computando para efeito de contagemçlo tempo de serviço o periodo compreendido entre a opção e aretratação.

§ 5.° Não poderá retratar-se da opção exercida o empregadoque transacionar com o empregador o direito à indenização corres­.pondente ao tempo de serviço anterior à opção.

§ 6.° Na hipótese da retratação, o valor da conta vinculadado empregado relativo ao período da opção será transferido para aconta vinculada da empresa e individualizada nos termos do art. 2.°

Art. 2.° Para os fins previstos nesta Lei todas as emuresassujeitas à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ficam obriga­das a depositar, até o dia 30 (trinta) de cada mês, em conta ban­cária vinculada, importância correspondente a 8% (oito por cento)da remuneração paga no mês anterior, a cada empregado, optanteou não, excluídas as parcelas não mencionadas nos atrs. 457 e458 da CLT.

Parágrafo único. As contas bancárias vinculadas a que sel'efere este artigo serão abertas em estabelecimento bancário esco­lhido pelo empregador, dentre os para tanto autorizados peloBanco Central do Brasil, em nome do empregado que houver op­tado pelo regime desta Lei, ou em nome da empresa, mas em containdividualizada, com relação ao empregado não optante.

Art. 3.° Os depósitos efetuados de acordo com o artigo 2.°são sujeitos à correção monetária na forma e ,pelos critérios ado­tados pelo Sistema Financeiro de Habitação e capitalizarão jurossegundo o disposto no artigo 4.°

§ 1.° A correção monetária e a capitalização dos juros corre­rão à conta do Fundo a que se refere o artigo 11.

§ 2.° O montante das contas vinculadas decorrentes desta leié garantido pelo Governo Federal, podendo o Banco Central doBrasil instituir segu!o especial para esse fim.

Art. 4." A capitalização dos juros depósitos mencionados noart. 2.° far-se-á à taxa de 3% (três por cento) ao ano.

"Art. 19. A empresa que não realizar os depósitos previstosnesta Lei, no prazo a que se refere o artigo 2.0, responderá pelacorreção monetária e pela capitalização dos juros, na forma doart. 4.°, e ficará sujeita, ainda. às multas estabelecidas na legisla­ção do imposto de renda, bem como às obrigações e sanções previs­tas no Decreto-lei n.O 368, de 19 de dezembro de 1968."

DECRETO-LEI N.o 368, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1968

Dispõe sobre Efeitos de Débitos Salariais, e dá outrasprovidências.

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe con­fere o § 1.° do art. 2.0 do Ato Institucional n.o 5, de 13 de dezem­bro de 1968, decreta:

Art. 1.0 A empresa em débito salaríal com seus empregadosnão poderá:

I - pagar honorário, gratificação, pro labore ou qualquer ou­tro tipo de retribUição ou retirada a seus diretores, sócios, gerentesou titulares de firmas individuais;

II - distribuir quaisquer lucros, bonificações, dividendos ouinteresses a seus sócios, titulares, acionistas, ou membros de órgãosdirigentes, fiscais ou consultivos;

lU - ser dissolvida.Parágrafo único. Considera-se em débito salarial a empresa

que não paga, no prazo e nas condições da Lei ou do contrato, osalário devido a seus empregados.

Art. 2.0 A empresa em mora contumaz relatIvamente a salá­rio não poderá, além do disposto no art. 1.°, ser favorecida comqualquer beneficio de natureza fiscal, tributária ou financeira, porparte de órgãos da União, dos Estados ou dos Municípios, ou deque estes participem.

§ 1.0 Considera-se mora contumaz o atraso ou sonegação desalário devido aos empregados, por período igualou superior a trêsmeses, sem motivo grave e relevante, excluidas as causas pertinen­tes ao risco do empreendimento.

§ 2.° Não se incluem na proibição do artigo as operações decrédito destinadas à liquidação dos débitos salariais existentes, oque deverá ser expressamente referido em documento firmadopelo responsável legal da empresa, como justificação do crédito.

Art. 3." A mora contumaz e a infração ao artigo 1.0 serãoapuradas mediante denúncia de empregado da empresa ou enti­dade sindical da respectiVa categoria profissional, pela DelegaciaRegional do Trabalho, em processo sumário, assegurada ampla de­fesa ao interessado.

§ 1.0 Encerrado o processo, o Delegado Regional do Trabalhosubmeterá ao Ministro do Trabalho e Previdência Social parecerconclusivo para recisão.

§ 2.° A decisão que concluir pela mora contumaz será comu­nicada às autoridades fazendárias locais pelo Delegado Regionaldo Trabalho, sem prejuízo da comunicação que deverá ser feitaao Ministro da Fazenda.

Art. 4.° Os diretores, sócios, gerentes, membros de érgãos fis­cais ou consultivos, titular d.e firma individual ou quaisquer outrosdirigentes de empresa responsável pela infração do disposto noart. 1.0, inciso I e TI, estarão sujeitos a pena de detenção de um.mês a um ano.

Parágrafo único. Apurada a infração prevista neste artigo oDelegado Regional do Trabalho representará, sob pena de respo'n­sabilidade, ao Ministério Público, para a instauração da compe­tente ação penal.

Art. 5.° No caso do inciso m do art. 1.0, a empresa reque­rerá a expedição de Certidão Negatiya de Débito Salarial, a s~rpassada pela Delegacia Regional do Trabalho mediante provabastante do cumprimento pela empresa, das obrigações salariaisrespectivas.

Art. 6.° Considera-se salário devido, para os efeitos desteDecreto-lei, a retribuição de responsabilidade direta da empresa,inclusive comíssões, percentagens, gratificações, diárias para via-

Page 11: CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD06JUN1978.pdfseÇÃo i =,,=====~=====--=====,=====-=-=-ano xxxiii - ni.l 063 capital federal terÇa.-feira,

jlunho de 1978 I)JARIO DO CONGRESSO> NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 4551"'================================"''''''===========...gens e abonos, quando a sua liquidez e certeza não sofram con­testação nem estejam pendente,g de decisão judicial.

Art. 7.° As infrações descritas no art. 1.°, incisos I TI, e seuparágrafo único, sujeitam a emp~'esa infratora a multa variávelde dez a cinqüenta por cento do débito salarial, a ser aplicado peloDelegado Regional do Trabalho, mediante o processo previsto nosartigos 626 e seguintes da consolidação das Leis do Trabalho, semprejuízo da responsabilidade criminal das pessoas implicadas.

Art. 8.° O Ministério do Trabalho e previdência Social expe­dirá as instruções necessárias à execução deste Decreto-lei.

Art. 9.° Este DecretoO-Iei entrará em vigor na data de suapublicação, revogadas as disposições em contrário.

PROJETO DE LEI N.o 5.153, DE 1978(Do Sr. Joaquim Bevilacqua)

Institui o Dia da Padroeira do Brasil.(As Comissões de Constituição e Justiça e de Educaçãoe Cultura.)

(} Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 É instituído o "'Dia da Padroeíra do Brasil", a ser

comemorado anualmente, em todo o território brasileiro, no dia1:2 de outubro.

Art. 2.° Das comemorações constarão, principalmente, con­ferências, trabalhos, estudos, festividades e representações nasescolas de qualquer grau.

Parágrafo único. As festividades serão realizadas por entida­des sociais, econômicas e culturais da comunidade, com apoio doMinistério da Educação e Cultura.

Art. 3.° A presente lei entra em vigor ria data de sua publi­cação.

Art~ 4.° Revogam-se as disposições em contrário.Justificação

É da praxe legislativa brasileira a instituição de datas come­morativas.

O presente projeto de lei tem em vista prestar uma homena­gem toda especial a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeirado Brasil. Deve ser dito, a bem da justiça, que já o nobre Depu­tado Jorge Arbage, da representação paraense, havia apresentadoo Projeto de Lei n.O 3.071, no ano de 1976, declarando feriado na­ei.onal o dia 12 de outubro, consagrado a Nossa Senhora Apare­cida.

Vencida a tramitação legislativa na Câmara dos Deputados,foi o projeto remetido ao Senado Federal. Ali, infelizmente, mano­bras políticas, partidas dos parlamentares que constituem a maio­ria partidária, impediram que a proposição fosse transformadaem texto de lei.

Como representante do Vale do Paraiba, acredito que não sepossa recusar a instituição do Dia da Padroeira. Todo brasileiro,independentemente de sua coloração político-partidária, é devotode Nossa Senhora Aparecida. Ela é uma constante em nossa vidamligiosa. A própria Igreja a designou como padroeira de nossaPátria.

Ê de todos bem conhecida a história dd aparecimento da ima­gem.

No ano de 1717, o Governador-Geral das Minas Gerais passoupela Vila de Guaratinguetá. Para o banquete a ser ofereCido aOtE:mivel Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida, a Câmara con­vocou todos os pescadores da região para o fornecimento de pes­cado.

Dentre outros, foram convocados João Alves, Domingos Garciae Felipe Cardoso. Apos várias tentativas, sem sucesso, João Alvesretirou do rio Paraíba o corpo de uma imagem, sem cabeça. Emnova lançada da rede, tirou a cabeça da Banta. Dai em diante apescaria foi das mais proficuas, chegando a colocar em perigoa embarcação dos três pescadores, tal a quantidade de pescadorecolhida.

Desde então, essa imagem passou a operar verdadeiros mila­gres. A população passou a venerar, com especial carinho e devo­çíio, aquela imagem surgida das águas.

Hoje, a cidade de Aparecida é sede da Basilica e centro na­cional de romarias. É a "Capital Espiritual do Brasil".

Esta nossa proposição tem em vista instituir o Dia da Padro­eira. É uma pequena homenagem a quem tanto protege a nossaPátria.

Estou certo de que este projeto de lei contará com o apoiodecidido de todos os colegas, a fim de que possamos vê-lo trans­formado em texto de lei.

Sala das Sessões, 30 de maio de 1978. - Jo;tquim Bevilacqua.

PROJETO DE LEI N.o 5.158, DE 1978(Do Sr. Peixoto Filho)

Dispõe sobre a criação de Escola Técnica Federal, noMunicípio de Duque de Caxias, no Estado do Rio de .Ja­neiro.

(As Comissões de Constituição e Justiça, de Educaçãoe Cultura e de Finanças.)

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1.° É criada no Municipio de Duque de Caxias, Estado do:Rio de Janeiro, 1 (uma) Escola Técnica Federal.

Art. 2.° O estabelecimento de ensind de que trata esta leimanterá cursos de 2.° Grau destinados à formação de técnicos emagricultr.ra e pecuária.

Art. 3.° O estabelecimento de ensino de que trata esta lei seráinstalado no antígo Campo de Sementes Duque de Caxias, imóvelda União, situado à Estrada Real da Estrela, localidade de ParadaAngélica, 3.° Distrito de Duque de Caxias, RJ',

Art. 4.0 As despesas com a instalação da Escola Técnica:Ei'ederal de Duque de Caxias correrão por conta do Fundo de Apoioao Desenvolvimento Social (FAS) , consignando-se no orçamentoda União, para os exercícios seguintes, as necessárias dotaçõespara manutenção de seu funeionamento.

Art. 5.° O Poder Executi.vo, através do Ministério da Educa­l}ão e Cultura, regulamentará esta lei no prazo de 9() (noventa)Ijias.

Art. 6.° Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 7P Revogam-se as disposições em contrário.

Jítstificação

A agricultura fluminense ainda se ressente para desenvolvi­mento da atuação efetiva de técnicos em agricult,ura e pecuáriadevidamente qualificados.

Acresce dizer que, no Estado do Rio de Janeiro de tão glorio­sas tradições, no setor agropecuário não existem estabelecimen­tos de ensino destinados à formação de técnicos em agropecuáriade nivel médio, correspondente ao 2.° Grau, o que tem ocorridopara retardar ou impedir a expansão e modernização das ativida­des agropastoris.

Por isso, nada mais justo e oportuno do que a criação de Esco­las Técnicas Federais destinadas a formação de técnicos em agri­eultr.ra e pecuária.

A escolha do Município de Duque de Caxias, RJ, apesar deintegrante da :Reg'ião metropolitana do Rio de Janeiro para sededa Escola Técnica Federal, como preconiza este Projeto de Lei teml'espaldo nas excepcionais condições infra-estruturais para esseJ'ím.

Assim é que, com a localização da Escola no Campo de Se­mentes Duque de Caxias, divisa com o Município de Magé, abran­gendo ainda as cidades de Cachoeiras de Macacu e Itaborai, NovaFriburgo, Teresópolis, Petrópolis, com elevado índice demográficona zona rural, Duque de Caxias, com esses municípios, represen­tam o centm geoeconômico dessa região, contando com desen­volvidas culturas de arroz, feijão, milho, cana-de-açúcar, horti­granjeiros e outros produtos agrícolas, além da pecuária.

Por outro lado, o Municipio de Duq1:e de Caxias como os de­mais acima citados, ainda conta com diversos estabelecimentos deensino de 1.° e 2.° .Graus, dispondo, assim, de expressivo contin­gente estudantil, do clftal, por certo, substancial parcela será des­locada para a futura Escola Técnica Federal.

Finalmente, indico como fonte de custeio para a cliação daEscola recursos do Fundo de Apoio ao DesenvolYimento E'.ocial(FAS), mantido pela Loteria Esportiva.

Sede.s de Sindicatos de classe e creches têm sido construídaseom dinheiro desse Fundo. No ano passado o Ministro da Edu­eação liberou Cr$ 768 milhões do FAS para hospitais universitá-rios, oficiais e particulares. . -

Ressalte-se que, o Campo de Sementes Duque de Caxias, onde.será instalada a Escola Técnica Federal, pertence ao Ministérioda Agricultura-União, e as benfeitorias ne'e existentes sem utili­zação serão aproveitadas para. instalação da Escola.

Dai, entender que o objetivo da minha proposição não cons­titui matéria reservada à iniciativa do Presidente da República,razão por que não havendo violação do art. 57 da Constituição Fe­deral vigente, o Projeto de Lei tem asseguradas·a sua constitucio­nalidade e juridicidade.

Sala das Se.ssões, 29 de maio de 1978. - Peixoto Filho.

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4552 Terça-feira 6 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçio I) Junho de 197&

LEGISLAÇAO PERTINENTE, ANEXADA PELA COORDENAÇAODAS COMISSõES PERMANENTES

LEI N.o 5.692, DE 11 DE AGOSTO DE 1971

Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1.° e 2.0 Graus,e dá outras providências.

O Presidente da República,Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

a seguinte Lei:CAPÍTULO I

Do Ensino de 1.0 e 2.0 GrausArt. 1.0 O ensino de 1.0 e 2.° Graus tem por objetivo geral

proporcionar ao edl::cando a formação necessária ao desenvolvi­mento de suas potencialidades como elemento de auto-realiação,qualificação para o trabalho e preparo para o exercício conscienteda cidadania.

§ 1.0 Para efeito do que dispõem os arts. 176 e 178 da Consti­tuição, entende-se por ensino primário a 'educação correspondenteao ensino de 1.° 9rau e por ensino médio, o de 2.° Grau.

§ 2.0 O ensino de 1.0 e 2.0 Graus será ministrado obrigato­riamente na língua nacional.

Art. 2.° O ensino de 1.0 e 2.0 Graus será ministrado .em es­tabelecimentos criados ou reorganizados sob critérios que assegu­rem a plena utilização dos seus recursos materiais e humanos,sem duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes.

Parágrafo único. A organização administrativa, didática edisciplinar de cada estabelecimento do ensino será regulada norespectivo regimento, a ser aprovado pelo órgão próprio do sis­tema, com observância de normas fixadas pelo respectivo Conse­lho de Educação.

Art. 3.° Sem prejuízo de outras soluções que venham a seradotadas, os sistemas de ensino estimularão, no mesmo estabe­lecimento, a oferta de moda' idades diferentes de estudos inte­gradas por uma base comum e, na mesma localidade:

a) a reunião de pequenos estabelecimentos em unidades maisamplas;

b) a entrosagem e a intercomplementaridade dos estabele­cimento.s de ensino entre si ou com outras instituições sociais, afim de aproveitar a capacidade ociosa de uns para suprir defi­ciências de outros;

c) a organização de centros lnterescolares que reúnem ser­viços e disciplinas ou áreas de estudps comuns a vários estabele­cimentos.

Art. 4.0 Os curriculos do ensino de 1.0' e 2.0 Graus terão umnúcleo comum, obrigatório em âmbito nacional, e uma parte di­versificada para atender, conforme as necessidades e possibilida­des concretas, às peculiaridades locais, aos planos dos estabeleci­mentos e às diferenças individuais dos alunos.

§ 1.0 Observar-se-ão as seguintes prescrições na definiçãodos conteúdos curriculares:

I - O Conselho Federal de Educação fixará para cada grauas matérias relativas ao núcleo comum, definindo-lhes os objeti­vos e a amplitude.

II - Os Conselhos de Educação relacionarão, para os respec­tivos sistemas de ensino, as matérias dentre as quais poderá cadaestabelecimento escolher as que devem constituir a parte diversi­ficada.

UI - Com aprovação do competente Conselho de Educação, oestabelecimento poderá incluir estudos não decorrentes de maté­rias relacionadas de acordo com o inciso ad!erior.

CA,PÍTULO lUDo Ensino de 2.° Grau

Art. 21. O ensino de 2.0 Grau destina-se à formação integraldo adolescente.

Parágrafo único. Para ingresso no ensino de 2.° Grau, exigir­se-á a conclusão do ensino de 1.0 Grau ou de estudos equivalentes.

Art. 22. O ensino de 2.° Grau terá três ou quatro sériesanuais, conforme previsto para cada habilitação, compreendendo,pelo menos, 2.200 ou 2.900 horas de trabalho escolar efetivo, res­pectivamente.

Parágrafo único. Mediante aprovação dos respectivos Conse­lhos de Educação, os sistemas de ensino poderão admitir que noregime de matrícula por disciplina, o aluno possa concluir emdois anos no minimo, e cinco no máximo, os estudos correspon­dentes a três séries da escola de 2.0 Grau.

Art. 33. Observado o que sobre o assunto conste da legislaçãoprópria:

a) a conclusão da 3.a série do ensino de 2.° Grau, ou do cor­respondente no regime de n'.atricula por disciplinas, habilitará aoprosseguimento de estudos em grau superior;

b) os estudos correspondentes à 4.a série do ensino de 2.° Graupoderão, quando equivalentes, ser aproveitados em curso superiorda mesma área ou de áreas afins.

PROJETO DE LEI N.o 5.159, DE 1978

(Do Sr. Fernando Coelho)Altera a redação do art. 791 da Consolidação das Leis

do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n.o 5.452, de 1.°de maio de 1943.

(As Comissões de Constituição e Justiça e de Trabalhoe Legislação Socia1.J

O Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 O art. 791 da Consolidação das Leis do Trabalho,

aprovada pelo Decreto-lei n.O 5.452, de 1.0 de maio de 1943, passaa vigorar COm ,a seguinte redação:

"Art. 791. A parte será representada em juízo por advo­gado legalmente habilitado. Ser-Ihe-á licito, no entanto,postular em causa própria, quando tiver habilitação legalou, não a tendo, no caso de falta de advogado no lugarou recusa ou impedimento dos que houver.Parágrafo único. A indicação do advogado, quando nãofor apresentado o instrumento do mandato, constará determo lavrado nos autos."

Art. 2.° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3.° Revogam-se as disposições em contrário.Justificação

'A orientação adotada, pela CLT, no sentido de que os empre­gados e os empregadores possam "reclamar pessoalmente perantea Justiça do Trabalho e acompanhar suas reclamações até o fi­nal", tem ensejado inúmeras criticas.

Comentando a regra do art. 791 da CLT, escreve Mozart VictorRussomano:

"A prática nos tem derr..onstrado que, ao menos no Brasil,não é aconselhá, el o sistema. O ind:ce intelectual do em­pregado e do empregador não é, entre nós, suficientemen­te alto para que eles compreendam, sem certas dificulda­des, as razões de ser da Justiça do Trabalho, a sua atri­buição de aplicar aos fatos uma lei protecionista do tra­lhador, mas interpretada com imparcialidade. Por outre>lado, o direito judiciário do trabalho está subord:nado aosprincípios e aos postulados medulares de toda ciênciajurídica, que fogem à compreensão dos leigos. É semprc umramo do direito positivo COIr. regras abundantes e que de­mandam análises de hermeneuta, por mais simples quequeiram ser. O resultado disso tudo é que a parte quecomparece sem procurador nos feitos trabalhistas. recaiem uma inferioridade processual assombrosa. Muitas vezeso juiz sente que a parte está com o direito a seu favor. Aprópria alegação do interessado, entretanto, põe por terraa sua pretensão, porqt::e mal fundada, mal articulada, malaplicada e, sobretudo, mal definida.Na condução da prova, o problema se acentua e agrava. Etodos sabemos que a decisão depende do que os autos re­velarem e que os autos revelam o que está provado.Não há porque fugirmos, no processo trabalhista, às li­nhas mestras da nossa formação jurídica. Devemos tornarobrigatória a presença d.:> procurador legalmente const:­tuído, em todas as ações de competência da Justiça doTrabalho, quer para o empregador, quer para o empregado.("Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho" ­4.a Edição, vol. IV, pág. 1.2001.

Idêntica é a opinião de Antonio Lamarca:"A nossa experiência como juiz nos tem demonstrado aabsoluta ineficácia da regra contida no art. 791, da Con­solidação. Suas conseqüências têm sido catastróficas. Nãoraro, o pedido é inepto (já tratamos dó assunto na Intro­dução do livro "Execução na Justiça do Trabalho"), oserros grosseiros, a formulação péssima. Se o juiz to"adointervém, para colocá-lo ",sob forma e figura de juizo".pode ser acusado de ter perdido a necessária imparciali­dade. Se não o conserta (a palavra é estaI, dificulta-se adefesa da outra parte, que, assim, logo de inicio, requerabsolv:ção da instância." ("Ação do Trabalho" pág. 81l.

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Junho de 1978

=DI,A.RIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 6 4553

No mesmo sentido, o lU Congreso Brasileiro de Direito Social,realizad'J em Salvador, aprovou tese que assim concluiu:

"Deve ser estabelecida a obrigatoriedade da assistência porparte de advogado em todas as fases da Justiça do Tra­balho."

Também o II Encontro dos Advogados de Pernambu{lo, apro­vando a tese apresentada pelo profess-or José Guedes Correa Gon­<lim Filho, q~e obteve parecer favorável do debatedor ProfessorGeraldo Azoubel, concluiu no sentido de que deveria ser estabele­cjda a obrigatoriedade do patrocinio profissional nas causas tra­balhistas.

O dispositivo vigente da CLT, longe de proteger o empregado, naverdade perrr..ite que ele compareça a Juízo em evidente inferiori­dade relativamente ao empregador, representado por profissionaldevidamente habilitado. A prestação de assistência judiciária peloSindicato da Categoria profissional, por outro lado - prevista naLei n,o 5.584, de 26 de junho de 1970 - não é suficientementeabrangida, deIxando ainda ao desamparo grande número de tra­balhadores.

Estabelecendo a uniformidade da discíplina da matéria no di­reito positivo brasileiro :- com a extensão da regra do art. 36 doCódigo de Processo Civil ao processo trabalhista, segundo o prin­dpio acolhido também no art. 71 da Lei n.o 4.215, de 27 de abrilde 1963 (Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil) - visa apresente proposição assegurar, pela obrigatoriedade de represen­tação das partes por advogados, o melhor desempenho da Justiçado Trabalho e o atendimento dos ele\ados fins que jt;:stificaram a:ma criação.

Por outro Jado, através dos serviços de assistência judiciáriae com os benefícios da justiça gratuita, serão atendidos todos aque­les que não disponham de rr..eios suficientes - atualmente pre­judicados na defesa dos seus direitos, quer pela falta de advoga­dos, quer pelo patrocínio de pessoas sem qualificação profissional.e que não estão submetidos a qualquer controle pela Ordem dosAdvogados do Brasil.

:por todas estas razões, esperamos que o Projeto de Lei meraça:a aprovação do Congresso Nacional.

Sala das Sessões, de maio de 1978. - Fernando Coelho.

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇAODAS COMISSOES PERMANENTES

CONBOLIDAÇAo nAs LEIS DO TRABALHOAprovada pelo Decreto-lei n.o 5.452, de 1.° de maio

de 1943., ~ ..

TíTULO X

Do ProcesS() Judiciário do Trabalho' , .

CAPíTULO Ir

Do Processo em Geral, ; .

SEÇAO IVDas Partes e dos Procuradores

Art. 791. Os empregados e os empregadores poderão recla­lDar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e a{lompanhar assuas reclamações até o fínal. .

§ 1.0 Nos dissídios individuais os empregados e empregadorespoderão fazer-se representar por intermédio do síndicato, advo­l~ado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advo­gados do Brasil.

§ 2.° Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados aassistência por advogado.............................................................................

PROJETO DE LEI N.o 5.160, DE 1978(Do Sr. Eloy Lenzil

Regula a profissão de professor de Voga, e dá. outrasprovidências.

(As Comissões de Constituição e Justiça e de Educa­ção e Cultura.)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1.0 O exercicio da profissão do professor de Yoga é pri­

vativo de portador de certificado de habilitação obtido em cursoprofissional especifico, oficial ou reconhecido. .

Art. 2.0 Aos exercentes da profissão de professor de Yoga àdata da ~ublicação desta lei é permitido regularizar a respectivasituação, desde que o requeiram às respectivas entídades de classe,no prazo de t;:m ano.

Art. 3.0 O professor~de Yoga habilitado na forma da lei po­derá manter institutos em seu próprio nome, nele praticando asatividades inerentes à profissão, em conformidade com especifica­ção a ser baixada pelo regulamento desta lei.

Art. 4.0 Ao professor ele Yoga, quando exercer a profissãomediante relação de emprego, é assegurado o direito à rerr..unera­ção mínima, equhalente a '[ (quatro) salários minimos, por umajornada dê 4 (quatro) horas.

Art. 5.0 Nos locais onele não existir curso de formação deprofessor de Yoga, as entidades de clas.se poderão manter cursospráticas destinado,s a preparar profissionais da categoria, os quais,entretanto, somente poderão obter habilitação para regular exerci­cio da atividade se aprovados em exames realizados sob a super­visão de institutos credenciad-Js à U!lião Nacional de Yoga e Se­cretaria de Educação e Cultura de cada Estado, na forma esta­belecida em regulamento.

Art. 6.° O Poder Executivo regul~mentará esta lei no prazode 60 (sessenta) dias.

Art. 7.0 Esta lei entrará em vigor na data de' sua publicação.Art., 8.0 Revogam-se as disposições em contrário.

JrustificaçãoYoga é um conjunto de práticas científicas que não se contra­

põem a nenhuma crença cuja meta é a saúde física, o equilíbriomental e o desenvolvimento espiritual.

Não há nenhum dogma dentro do Yoga. Ê uma ciência paraser praticada e não é obstáculo para a vida conjugal, como pos­sam pensar alguns, nem requer necessariamente o vegetarianismo.nem desemboca no acetismo.

Yoga não é repressão, mas canalização da energia mental efisica, podendo-se praticar Yoga sem abandonar os hábitos nor­mais da vida.

Yoga não é evasão, não é forma de fugir das responsabilidades,mas um meio de induzir os praticantes à palmilhar na vida diáriao caminho da auto-perfeição.

Ê L::m caminho prático e simples para ter uma mente equili­brada e fisico vigoso, que nos permita manter tolerância e sere­nidade nas mais adversas circunstâncias, convencidos de que todaexperiência, por negativa que seja e que nos pareça, é caminhopara nossa realização interior, que respeita os padrões culturais decada povo, acata os usos sociais, porque sabe que tudo que existeé produto da e, olução criadora.

O Yoga através de práticas naturais e científicas, busca des­pertar as múltiplas faculdades latentes no horr..em, que revelam aenerg'ia adormecida, porém sua difl:são não implica um transplan­te cultural, porque como ciência é patrimônio da humanidad-e.

Ê a ciência que desenvolve no homem a plenitude de suapotência física, mental e espiritual. E é esse homem tal como seencontra em nosso século o destinatário de seus objetivos o artí­fice de suas conquistas, é o meio de desenvolver a consciência nãoutilizando de f-orma alguma a hipnose, nem a auto-hipnose.

Yoga é arte, é cultura, e realiza as mais. elevadas experiências,procura conhecer profundamente a psicologia do homem contem­porâneo, form'l:lando esquemas aplicáveis tanto para quem devedesempenhar um papel ativo dentro da sociedade na era dos com­putadores, como quem busca explorar outros níveis de consciência.

Yoga é uma ciência simples, é o desenvolvimento da sabedo­ria interior, espontânea e natural, é o Yoga uma mensagem nosmeios culturais, de paises de todas as ideol-ogias, de todas as cren­ças, e sempre foi visto com profundo respeito, porque irradia doseu interior força e vivência.

Yoga é indicado, e pode ser praticado por pessoas de todas asidades, até por inválidos e conva~escentes e está sendo indicadopor psicólogos e médicos como terapia de apoio, com excelentesresultados.

Yoga é o ensino de técnicas que habilitam o homem do séculoXX a alcançar saúde física e mental e desenvolvimento -espíritual,aspirar os valores do mundo moderno ê uma atitude correta.sem­pre qt;:e estejamos conscientes de que eles não são um fim, se nostornarmos escravos da civillzação moderna, debilitaremos nossamente e pereceremos como cultura. E o Yoga faz parte da vidamoderna e como tal devemos aceitá-lo. O Yoga existe para satis­fação físico-mental, e a civilização, para as comodidades mate­riais. Com ambos podemos sobreviver como cUltura e obter tran­qüilidade.

Através do Yoga busca··se regularizar os distintos humoresdo corpo e deve. ser praticado COIr o rotina diária até o alcance deplena flexibilidade corporal e mental.

Existe no Brasil, há mais de dez anos, cerca de oito mil profes­sores de Yoga exereendo a profissão sem a devida regulamenta­ção.

Page 14: CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD06JUN1978.pdfseÇÃo i =,,=====~=====--=====,=====-=-=-ano xxxiii - ni.l 063 capital federal terÇa.-feira,

4554 Terça-feira 6 DlARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Junho de 1978

Desde a década de 1960 até 1973 a Secretaria de Educação doEstado da Guanabara realizava exames com a presença de pro­fessores de educação física e professores de Yoga escolhidos pelaSecretaria de Educação para efeitos de habilitação de novos pro­fessores.

Sala das Sessões, 26 de maio de 1978. - Eloy Lenzi.

PROJETO DE LEI N.o 5.161, DE 1978

(Do Sr. Francisco Rocha)

Modifica a redação do caput do art. 2.° do Decreto-lein.0 1.034, de 21 de outubro de 1969 (dispõe sobre medidasde segurança para instituições bancárias, Caixas Econô­micas e cooperativas de créditos, e dá outras providências)acrescentando-lhe dispositivo.

(As Comissões de Constituição e Justiça, de Economia,Indústria e Comércio e de Finanças.)

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1.° O caput do art. 2.° do Decreto-lei n.o 1.034, de 21de outubro de 1969, passa a vigorar com nova red!lção e acrescido<l.e item IH, como segue:

"Art. 2.° Os estabelecimentos de que trata o artigo ante­rior deverão adotar, no prazo máximo de um ano, contadodo início da vigência deste Decreto-lei, dispositivos de se­gurança contra roubo ou assalto e de prevenção sanitá­ria, que consistirão, obrigatoriamente, em:

rII - isolamento entre o público e os caixas, através devidros transparentes e à prova de choques, dotados deaparelho intercomunicador eletrônico.

Art. 2.° Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação.Art. 3.° Revogam-se as disposições em contrário.

JustificaçãoO Decreto-lei n.o 1.034, de 21 de outubro de 1969, veio à luz

para pôr termo aos persistentes assaltos perpetrados contra osnossos estabelecimentos bancários. Assim, instituiu um minimo dedispositivos de segurança, que os bancos deveriam adotar obri­gatoriamente, sob pena de ser-lhes vedado o funcionamento.

Dentre aquelas medidas de segurança, entretanto, nada cons­tava destinado à proteção do caixa, exatamente o funcionário maisvisado pelos assaltantes de- bancos.

De fato, se bem examinarmos a lamentável série de atentadosa bancos, veremos que é bastante comum o ataque direto ao cai­xa, em cujo poder comumente estão substanciais quantias em di­nheiro.

Nosso proj eto, então, sugere um dispositivo de proteção aos-caixas, pelo isolamento feito através de vidro transparente e àprova de choque. Pensamos que isso será suficiente para evitar quesejam esses funcionários agredidos em eventuais arremetidas con­tra o estabelecimento onde trabalham.

Além disso, o dispositivo ('m questão deverá funcionar comoeficiente preventivo sanitário, jefendendo os caixas de moléstiastransmissíveis pelo contato direto com pessoas que delas possam,ser portadoras. Adotada a prov1dência, os caixas ficarão protegidosdo contágio de virus, bacilos, ;ermes e quaisquer outros micro­organismos responsáveis por mJléstias causadoras até mesmo daprópriá morte.

Sala das Sessões, - Francisco Rocha.

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇÃODAS COMISSõES PERMANENTES

DECRETO-LEI N.o 1.034, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969

Dispõe sobre medidas de segurança para instituiçõesbancárias, caixas econômicas e cooperativas de créditos, edá outras providências.

Art. 1.° É vedado o funcionamento de qualquer dependência deestabelecimento de crédito, onde haja recepção de depósitos, guar­da de valores ou movimentação de numerário, que possua, aprovadopela Secretaria de Segurança ou Chefatura de Polícia do respectivoEstado, dispositivo de segurança contra saques, assaltos ou roubos,na forma preceituada neste Decreto-lei.

Parágrafo único. Os estabelecimentos referido.s no artigo an­terior compreendem as instituicões bancárias, as caixas econô­micas, e as cooperativas de crédito que funcionem em lojas.

Art. 2.° Os estabe~ecimentos de que trata o artigo anterior de­verão adotar - no prazo máximo de um ano, contado do inicio da

vigência deste Decreto-lei - dispositivo de segurança contra rouboe assaltos, que 'consistirá obrigatoriamente, em:

I - vigilância ostensiva, realizada por serviço de guarda com­posto de elementos sem antecedentes criminais, mediante aprova­ção de seus nomes pela Polícia Federal, dando-se ciência ao Servi­ço Nacional de Informações;

II - sistema de alarma, com acionadores em diversos locaiSdo estabelecimento e em comunicação direta com a delegacia, postopolicial, agência bancária ou estabelecimento de crédito mais pr6­xímo.

§ 1.0 Caberá â autoridade policial competente vistoriar os es­tabelecimentos de crédito sob sua jurisdição, encaminhando aoBanco Central do Brasil, sempre que julgar necessário, relatóriosobre a observância do disposto neste Decreto-lei, indicando asprovidências complementares que julgar cabiveis.

§ 2.° O funcionamento de qualquer unidade bancária, agênciaou filial de estabe~ecimento de crédito, inclusive reinstalação emnovo local, dependerá de vistoria e aprovação prévias, na formaprevista no parágrafo anterior.

§ 3.° Mediante prévia aprovação do Ministro da Justiça, oBanco Central do Brasil, quando julgar conveniente, poderá de­terminar outros requisitos de segurança, além dos mencionadosnos incisos I e II deste artigo, tendo em vista, inclusive, os relató­rios a que se refere o § 1.0

O SR. P~SIDENTE (Adhemar Santillo) - Está finda a lei­tura do expediete.

O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - Há sobre a mesa evou submeter a votos o seguinte

REQUERIMENTOSr. Presidente:

Requeiro, na forma regimental, a suspensão da presente ses­são, tendo em vista o falecimento do Senador Domício Gondim,representante do Esteado da Paraíba.

Brasília, 5 de junho de 1978. - Humberto Lucena -Daso Coim­bra - Paes de Andrade .:.- SamueI Rodrigues - Odacir Klein ­Henrique Cardoso - Joel Ferreira - Adhemar Santillo - Fernan­do Cunba - Luiz Braz - Frederico Brandão - Wahnor !Le Luca- Rosa Flores - Jarbas Vasconcelos.

O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - Tem a palavra oSenhor Humberto Lucena, para encaminhar a votação.

O SR. HUMBERTO LUCENA (MDB - PB. Pronuncia o seguin­te discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, faleceu no Rio deJaneiro, cercado pelo carinho dos seus familiares, o Senador Do­micio Gondim, da Paraíba.

Formado em engenharia pela New York University, fez tam­bém o curso de adminstração de vôo e mecânica na SpartanSchool of Aeronautics, em Tulsa, Oklahoma, nos Estados Unidosda América do Norte.

Empresário bem sucedido em vários setores de nossa ativi­dade econômica, era conhecido o seu poder de comunicação pessoalque lhe assegurou, dentro de pouco tempo, um vasto círculo de re­lações, inclusive na mais alta cúpula dirigente da inicitiva privadae da própria administração pública.

Levado por contingências locais, ingressou na política paraibanaem 1958, quando se elegeu suplente de Deputado Federal. Poste­riormente, com a ascenção de João Agripino ao Governo do Estado,assumiu o Senado, em 1966, sendo reeleito em 1970.

No Senado, foi membro das Comissões de Economia, de Le­gislação Social, de Indústria e Comércio, de Transportes, Cqmuni­cações e Obras Públicas. Chegou a ser, por três vezes, Vice-Pre­sidente da Comissão de Minas e Energia.

Em missão oficial, representou o Senado no XVIII Congressodos Governos Locais, em Bangkok, Tailândia, em 1967.

Sr. Presidente, quase na hora em que o seu corpo é sepultado,em Niterói, numa cerimônia simples a que compareceram parentes,amigos·e autoridades, desejo inserir, nos Anais, em nome da ban­cada federal da Paraíba, a nossa sentida homenagem à memóriado Senador Domicio Gondim, pedindo a V. Ex.a que transmita àsua esposa e filhos o pesar da Câmara dos Deputados pelo seuprematuro desaparecimento.

Era o que tinha a dizer.

O SR. DASO COIMBRA (ARENA - RJ•.Pronuncia o seguintediscurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, perde o CongressoNacional e particulamente o Senado Federal um dos seus grandesvultos, com o falecimento do Senador Domicio Gondim, que desdede 1966 representava o Estado da Paraíba.

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PU.RIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)Junho de 1978 . Terça-feira 6 4555.,===============================""=========""'"""""

Engenheiro e empresário, o extinto honrou a representação daParaíba naquela Casa do Congresso e foi, durante muito tempo, ochamado "Quarto Senador fluminense". mercê de seu constanteinteresse pelo asssunto da Velha Provincia, onde possuia proprie­dades e importantes indústrias.

No Munic~pio de Itaguai, que represento com orgulho nesta()asa, a maior indústria ali em funcionamento - a MetalúrgicaIngá, pioneira da produção de zinco no Brasil - era de sua pro­priedade.

Atencíoso no trato. deixou em cada Senador e Deputado umll,migo. Simples e afável, era profundo conhecedor de assuntosllgados a industrialização e comercialização de produtos minerais.

Associo-me, em 'nome da ARENA, às homenagens que se pres­tam à memória do Senador Domício Gondim, transmitindo aosseus familiares e ao Estado da Paraíba, os sentimentos e pesarQue envolvem os nossos corações.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - OS 81'S. que apro­

vam o requerimento queiram ficar como estão. (Pausa.)

Aprovado.O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - A Mesa da Câmara

dos Deputados associa-se às homenagens prestadas à memória doSenador Domício Gondim.

O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - Nada mais ha­vendo a tratar. vou levantar a sessão.

Comparecem mais os Senhores:Marco MacielJoão LinharesDj alma BessaJader BarbalhoJoão ClímacoJosé CamargoDiogo NomuraNorberto SchmidtPeixoto FilhoAntônio Morais

AmazonasMário Frota - MDB; Rafael Faraco - ARENA; Raimundo

Parente - ARENA.Pará

Alacid Nunes - ARENA; Edison Bonna - ARENA; GabrielHermes - ARENA; João Menezes - MDB; Jorge Arbage - ARE­IITA; Newton Barreira -.:. ARENA; Ubaldo Corrêa - ARENA.

MaranháoEurico Ribeiro - ARENA; João Castelo - ARENA; José Riba­

mar Machado - ARENA; Luiz Rocha - ARENA; Magno Bacelar__ ARENA; Temistocles Teixeira - ARENA; Vieira da Silva ­ARENA. '

Piaui

Celso Barros - MDB; Correia Lima - ARENA; Dyrno Pires-- ARENA; Paulo Ferraz - ARENA; Pinheiro Machado - ARENA.

cearáClaudino Sales - ARENA; Ernesto Valente - ARENA; Fur­

tado Leite - ARE(NA; Humberto Bezerra - ARENA; JanuárioF'eitosa - ARENA; Jonas Carlos - ARENA; Marcelo Linhares ­,ARENA; Mauro Sampaio - ARENA; Ossian Araripe - ARENA;Vilmar Pontes - 1'.RENA.

Rio Grande do NorteAntônio Florêncio - ARENA; Henrique Eduardo Alves

MDB; Pedro Lucena - MDB; Wanderley Mariz '""I ARENA.

Paraiba.Ademar Pereira - ARENA; Álvaro Gaudêncio - ARENA; An­

tônio Gomes - ARENA; Antônio ,Mariz - ARENA; Arnaldo La­fayette - MDB; Octacilio Queiroz - MDB; Teotônio Neto ­Jl.RENA; Wilson Braga - ARENA.

PernambucoAderbal Jurema - ARENA; Airon Rios - ARENA; Carlos Al­

berto Oliveira - ARENA; Carlos W~lson - ARENA; Geraldo Gue­des - ARENA; Gonzaga Vasconcelos - ARENA; Inocêncio Oli­veira - ARENA; Joaquim Coutinho - ARENA; Joaquim Guerra-- ARENA; Josias Leite - ARENA; Lins e Silva - ARENA.

Alagoas

Antonio Ferreira - ARENA; José Alves - ARENA; ViniciusCansanção - MDR

SergipeCelso carvalho - ARENA; José Carlos Teixeira - MDB;

Passos Pârto - ARENJ'.,.Bahia

Afrlsio Vieira Lima - ARENA; Antonio José - MDB; Hen­rique Brito - ARENA; Horácio Matos - ARENA; João Durval ­ARENA; Jutahy Magalhães - ARENA; Leur Lorr:anto - ARENA;Lomanto Júnior - ARENA; Ney Ferreira - MDB; Odulfo Domin­gues - ARENA; Prisco Viana - ARENA; Rogério Rêg·o - ARENA;Rl:iY Bacelar - ARENA; Theódulo Albuquerque - ARENA; VascoNeto - ARENA; Viana Neto - ARENA; Wilson Falcão - ARENA.

Espirito Santo

GerEon Camata - ARENA; Henrique Pretti - ARENA; Moa­cyr Dalla - ARENA; Oswaldo Zanello - ARENA; Parente Frota- ARENA.

Rio de JaneiroAbdon Gonçalyes - MDB; Alair Ferreira - ARENA; Alberto

Lavinas- MDB; Alvaro Valle - ARENA; Amaral Netto - ARE­NA; Ario Theodoro - MDB; Brígido Tinoco - MDB; Célio Borja- ARENA; Darcilio Ayres -. ARENA; Eduardo Galil - ARENA;Erasmo Martins Pedro - MIlB; Flexa Ribeiro - ARENA; FlorimCoutinho - MDB; Francisco Studart - MDB; Hydekel Freitas ­ARENA; Joel Lima - MDB; Jorge Moura - MDB; José BonifácioNeto - MDB; José Mauricio - MDB; Léo Simões - MDB; Leôni­das Sampaio - MDB; Lygia Lessa Bastos - ARENA; Mac DowellLeite de Castro - MDB; Marcelo Medeiros - MDB; Miro Teixeira- MDB; Pedro Faria - MJ:)B; Rubem Medina - MDB; Walter8ilva - MDB.

Minas GeraisAécio Cunha - ARENA; Altair Chagas - ARENA; Batista

Miranda - ARENA; Bento Gonçalves - ARENA; Bias Forte ­ARENA; Fernando Fagundes Netto - ARENA; Francelino Pereira- ARENA; Francisco Bilac Pinto - ARENA; Genival Tourinho ­MDB; Geraldo Freire - AREN"A; Humberto Souto - ARENA; Jai­ro Magalhães - ARENA; Jorge Ferraz - MDB; José Bonifácio- ARENA; José Machado - ARENA; Juarez Batista - MDB; MeloFreire - ARENA; Murilo Badaró - ARENA; Navarro Vieira ­ARENA; Nelson Thibau - MDB; Paulino Cicero de Vasconcellos- ARENA; Raul Bernardo - ARENA; Silvio Abreu J'únior - MDB.

8áo PauloAdalberto Camargo - IIDB; Adhemar de Barros Filho ­

ARENA; A. H. Cunha BI!eno - ARENA; Airton Soares - MDB;Alcides Franciscato - ARENA.; Amaral Furlan - ARENA; Anto­nio Morimoto - ARENA; Baldacci Fillio -'ARENA; Blota Junior'- ARENA; Cardoso de Almeida - ARENA; Dias Menezes - MDB;:Edgar Martins - MDB; Faria Lima - ARENA; Gioia Junior ­ARENA; Herbert Levy - A:RENA; Israel Dias-Novaes - MDB;,João Arruda - MDB; Joaquim Bevilacqua - MDB; Jorge Paulo'- MDB; José Zavaglia - MIlB; Minoru Massuda - MDB; OtavioCeccato - MDB; Pacheco Chaves - MDB; Pedro Carolo - ARE­NA; Ruy Brito - MDB; Ruy Côdo - MDB; Salvador Julianelli,- ARENA; Ulysses Guimarães - MDB; Yasunori Kunigo - MDB.

GoiásAry Valadão - ARENA; Elcival Caiado - ARENA; Helio Levy

ARENA; Henrique Fanstone - ARENA; Jarmund Nasser ­ARENA; José de Assis - ARENA; Rezende Monteiro - ARENA.

Mato GrossoBenedito Canellas - ARENA; Gastão Müller - ARENA; Nunes

Rocha - ARENA; UbaJdo Barem - ARENA; Vicente Vl.401o ­ARENA; Walter de Cast;ro - MDB.

, ParanáAdriano Valente - ARENA; Agostinho Rodrigues - ARENA;

Alipio Carvalho -' ARENA; Alvaro Dias - MDB; Antônio Ueno- ARENA; Arnaldo Busato -- ARENA; Braga Ramos - ARENA;Cle, erson Teixeira - ARENA; Expedito Zanotti - MDB' Fer­nando Gama - MDB; Hermes Macêdo - ARENA; Igo L~sso ­ARENA; ítalo Conti - ARENA; João Vargas - ARENA' MinoroMiyamoto - ARENA; Nelson Maculan - MDB; Norton Macêdo ­ARENA; Osvaldo Buskei - MDB; Paulo Marque.s - MDB; Pedro'Lauro - MDB; Santos Filho - ARENA; Túlio Vargas - ARENA'Walber Guimarães - MDR '

Santa Ca.tarinaAbel Avila - ~ENA; Adhemar Ghisi - ARENA; Angelino

Rosa - ARENA; Dlb Cherem - ARENA; Franc[sco Libardoni _MDB; Henrique Córdova - ARENA; Jaison Barreto - MDB' JoséThomé - MDB; Nereu Guidi - ARENA; Pedro Colin - AAENA'Wilmar DalIanhol. - ARENA. '

Rio Hrande do SulAlberto Hoffmann - ARli:NA; Alexandre Machado - ARENA'

Antônio Breso:in - MDB; Augusto Trein - ARENA; Célio Mar:ques Fernandes - ARENA; Cid Furtado - ARENJ'.,; Eloy Lenzi- MDB; Harry Sauer - MDB; Jairo Brum - MDB; Jorge Uequed

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4556 Ter«;a·feira 6 DlARIO DO CONGRESSO NACIONAl. <Seção n Junho de 1978

------_._--------_._-----~-~

Amapá

Oradores:João Gilberto - MDBAugusto Trein - ARENA

NOME

João Gilberto - MDBAugusto Trein - ARENA

FIávio Marcilio - ARENAOdacir Klein - MDB

Jerônimo Santana - MDBCardoso de Almeida - ARENA

Lins e Silva - ARENACelso Barros - MI:B

Freitas Nobre - MnBAdhemar Ghisi - ARENA

Nunes Leal - ARENAAdhemar Santillo - MDBJarbas Vasconcelos - MDBAntonio Morimoto - ARENA

Oswaldo Zanello - ARENAAntonio Bresolin - MDB

Mário Frota - MDBDaso Coimbra - ARENA

Hélio Campas - ARENAAirton Soares - MDB

Antonio José - MDBSilVIO Venturolli - ARENA

Siqueira Campos - ARENAAntonio Carlos de Oliveira - MDB

José Mandelli - MDBRaul Bernardo - ARENA

SinvaJ Boaventura - ARENANabor Júnior - MDB

Minoru Massuda - MDBFrancisco Rollemberg - ARENA

Blota Júnior - ARENAAntonio Pontes - MDB

Argilano Dario - MDBJorge Arbage - ARENA

Alcides Franciscato - ARENAJosé Zavaglia - MDB

José Maurício - MDBCélio Marques Fernandes - ARENA

CóDIGO CIVIL

MembrosEfetivos

Comilllião Especial

ARENA

Geraldo GuedesVagoJoão Linhares

6 Terça-feira

7 Quarta-feira

8 Quinta-feira

9 Sexta-feira

12 Segunda-Ceira

13 Terça-feira

14 Quarta-feira

15 Quinta-feira

16 Sexta-feira

19 Segunda-feira

20 Terça-feira

21 Quarta-feira

22 Quinta-feira

23 Sexta-feira

26 Segunda-feira

27 Terça-feira

28 Quarta-feira

29 Quinta-feira

30 Sexta-feira

DATA DIA DA SEMANA

Avisos

CAMARA DOS DEPUTADOSSECRETARIA-GERAL DA MESA

RELAÇÃO DOS DEPUTADOS INSCRITOS NO GRANDEEXPEDIENTE

Jllnboll978

Leis do Trabalho. aprovada pelo Decreto-lei n.O 5.452, de LO demaio de 1943: tendo pareceres: da Comi~são de Constituição eJustica, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tiva.; e da Comü:.são de Trabalho e Legislação Social. pela apro­vaçao, com Substitutivo. - Relatores: Srs. João Gilberto e NelsonMarchezan.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.o 183. DE 1978

(Do Poder Executivo)

Mensagem n.o 181178

Dispõe sobre a Lei Orgànica da Magistratura Nacional. (Para.recebimento de emendas na forma do artigo 203 do RegimentoInterno.) (1.0 diaJ

CI.verlau Teixeira110 Louo."imundo DInis

Antôn:o Pontes - MDB.Rondônia

Jerônimo Santana - MDB.Deixam de comp'arecer os Senhores;

PiauíHugo Napoleão - ARENA.

PernambucoFernando Lyra - MDB.

Rio de JaneíroEmanoel Waisman - MDB; José Maria de Carvalho - MDB;

Milton Steinbruch - MDB.

- MPB; Lidovino Fanton - MDB; Magnus Gl:.imarães - MDB;Mário Mondino - ARENA; Nunes Leal - ARENA; otávio Ger­mano - ARENA.

2PROJETO DE LEI N.o 4.694-A, DE 1978

Discussão única do Projeto de Lei n.o 4.694-A. de 1978, quedispõe sobre doação de lote, à Organização das Nações Unidas ­ONU, pela Companhia Imobiliária de Brasília - TERRACAP; tendopareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela consti­tucionalidade, juridicldade e técnica legislativa; e das Comissõesde Relações Exteriores e de Economia. Indústria e Comércio, pelaaprovação. (Do Poder Executivo.) - Relatores: Srs. Joaquim Bevi­lacqua. Rogério Rego e Augusto Trein.

3

PROJETO DE LEI N.o 3.297-A. DE 1977

Discussão única do Projeto de Lei n.o 3.297-A, de 1977, queautoriza reversão ao Município de Itumbiara, Estado de Goiás,do terreno que menciona; tendo pareceres: da Comissão de Cons­tituição e Justiça, pela con.stitucionalidade. juridicidade e técnicaleg:slativa; e das Comissões de Transportes e de Finanças, pelaaprovação. (Do Poder Executivo.) Relatores: 81'S. Daso Coimbra,Nabor Júnior e Milton Steinbruch.

EM ORDINÁRIA

Discussão

Discussão

1

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.o 126-A, DE 1978

Discussão única do Projeto de Decreto Legislativo n.o 126-A,de 1978, que aprova o texto do Convênio de Assistência Recíprocapara a Repressão do Tráfico Ilícito de Drogas que Produzem Depen­dência, firmado entre a República Federativa do Brasil e a Repú­blica da Venezuela, em Brasília, em 17 de novembro de 1977; tendopareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela con.stitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e da Comissão deSaúde, pela aprovação. (Da Comissão de Relações Exteriores.)Relatores: Srs. Joir Brasileiro e Fábio Fonseca.

EM PRIORIDADE

Discussão

Minas GeraisPadre Nobre - MDB; Renato jlzeredo - MDB.

São PauloAurelio Campos - MDB.

IV - O SR. PRESIDENTE (Adhemar Santillo) - Levanto asessão designando para amanhã a seguinte

ORDEM DO DIASessão em 6 de junho de 1978

(Terça-feira)

TRAMITAÇAOEM URGÊNCIA

4

PROJETO DE LEI N.o 1.729-A. DE 1976

Discussão única 'do Projeto de Lei n.o 1. 729-A, de 1976, quedá nova redação ao parágrafo 1.0 do artigo 449 da Consolidação das

_____ ._••• __ "_0- • ~ .. _.~_••.__~._. !GRANDE EXPEDIENTE ,

.~.__I

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.funho de 1978 mARIO no CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-fieira 6 4557

4

Comissão de Saúde

2

CODl~são de Finanças

CPIs

CPl - Combustíveis

Reunião: 6-6-78Hora: 10:00 h

Pauta: CODlpareciDlento do Dl'. Mário Henrique Simonsen ­Ministro da Fazenda.

Comissão MistaPresidente: Deputado Laerte VieiraVice-Presidente: Deputado Daso Coimbr•.Relator: Senador Lourival Baptista

PraJlOAté dia. 3-8-78 - no Congresso Nacional.

3PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N.o SI711

"Altera a redação dos artigos 147 e 148 da Constituição Fe­deral." (Dispondo sobre voto voluntário.! - Autor: Sr. HerbertLevy.

Comissão MistaPresidente: Deputado Laerte VieiraVice-Presidente: Deputado Parente Frotl\Relatol': Senador Helvidio Nunes

PrllZoAté dia 23-11-78 - no CC1ngresso Nacional.,

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇAO N.o 4178

"Altera a redação do § 3,.° do artigo 104 da Constituição Fe­deral." (Faculta ao servidor investido no mandato de vereador aremuneração do cargo, emprego ou função, quando não houvercompatibilidade de horário.) Autor: Sr. Alexandre Machado.

Comissão MistaPresidente: Senador Dirceu CardosoVice-Presidente: Senador Italívio CoelhoRelator: Deputado Henrique Pretti

PrazoAté dia. 20-6-78 - na Comis.são Mista;Até dia. 19-9-78 - no Congresso Nacional.

SPROJETO DE LEI N.o 9/78-CN

"Dá nova. redação a dispositivos do Decreto-lei n.o t3!!, d. 9c1e setembro de 1969, e da Lei n.o 5.692, de 11 de agoato de 11171."Autor: PE (Mens. n.OS 143/78 e 49/78-CNl.

Comissão Mista.Presidente: Deputado Aurélio CamposVice-Presidente: Deputado Geraldo FreireRelator: Senador Ruy Santos

PrazoAté dia 17-6-78 - no Congresso Nacional.

fi

PROJETO DE LEI N.? 10/78-CN"Dispõe sobre incentivos fiscais para programas de formação

profissional e alimentação do trabalhador nas áreas da SUDENE eda SUDAM." Autor: PE (Mens. n.o' 147178 e 51178-CN.)

Comissão lfista.Presidente: Senador Agenor MariaVke-Presidente: Senador Murilo ParaisoRelator: Deputado Celso Carvalho

PrazoAté dia 18-6-78 - no Congresso Nacional.

CONGRESSO NACIONAL

1PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇãO N:o 1178

"Dispõe sobre a elegibilidade, nas hipóteses qu~ I1l1mcíol1.11. dq,cônjc:ge e dos parentes consangüíneos ou afins, até o terceirograu, ou por adoção, do Presidente da República. de Governadorde Estado ou de Território, ele Prefeito ou de quem os haia !ubJ­tltuído dentro de fi !seis) meses antedorel; ao pleito eleitor..l."Autor: Sr. Dayl de Almeida,

Comissão MistaPresidente: Senador Leite ChavesVice-Presidente: Senador Heitor DiuRelator: Deputado Adriano Valente

PrazoAté di.. 6-6-78 - no Congresso Nacional.

2PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇãO N.o 2/78

"Modifica a redacão do § 1.0 do art. 3/3 da Constituic80." iDj,j­pondo sobre convocação de suplentes de parlamentares.) 'Autor: Sr.Pinheiro Machado.

MDBIsrael Dias-NovuJMac Dowell Leite d. Ca.'N

Reunião: 7-6-78Hora: 10:00 hPauta: Comparecimento do Sr. Luiz Gonzaga do NasciDlento

e Silva - Ministro da Previdência e Assistência Social.

Reunião: 8-6-78Hora: 10:00 hPauta: Comparecimento do Dl'. José Irineu Cabral - Presi­

dente da EMBRAPA.

3

Comillsão de Serviço Público

"Simpósio sobre a situação dos Servidores Públicos".Dias: 7 e 8-6-78.

Reunião: 15-6-78Hora: 9:30 hPauta: Comparecimento dos Senhores: João Tenório - In­

dustl'lal, Vice-Presidente do Sindicato do Açúcar, de Alagoas;Cândido Toledo - Industrial, Assessor do Sindicato do Açúcar edio Alcool, de Alagoas; José Carlos Maranhão, Industrial - pio­neiro, no Estado de Alagoas, na construção de destilaria de álcool.

J.nt6nio Morimotolfi.nrique Córdoval~arct!lo Linh:ues

COMISSÕES PERMANENTES

I

Comissão de Agricultura e Política Rural"Simpósio Nacional da Pecuária".

Dias: 13, 14 e 15-6-78.

lltrllJido TinocoC.L:o Barros~rAncredo Neves

SuplentesARENA

Cid Furt».doVagoTheoba.ldo Br.rbo.a

MDBlCrumo Martin!õ Pedro Má.rio Moreiral~ernll,ndo Corlho OswaJdo Lim..'it"arcí~ío Dellado

Pruidente: Deput..do TI-ncredo NneaVice-Pre~ídente: Deputado Brígído TinocoVice-Presidente: Deputado Igo LogaoR~l11.tor-Geu.l: Deputado João Linharu

Helatores Parciais:

Deputado Brigido Tinoco:Part.e-Gerl-lDeputado RAímundo Dinis:Livro I - Obrli;açõelDeputado Geraldo Guedes:Lino II - Atividades NelociailVago,Livro IH - Du Coi"'lDeputado CllTel"aon Teixeira:Livro IV -- D.. "am1ll.Deputado Ceao Barrai:Lino V - Buc...õea ti Livro CompltmílAu,r

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4558 Terça-feira 6 DIARIO no CONGRESSO NACIONAL (Seção U .Junho de 1978

7PROJETO DE LEI N.o 12178-CN

"Dispõe sobre a representação judicial das entidades do Sis­tema Nacional de Previdência Social nas comarcas do interior doPais e a sua representação administrativa nos Municipios ondenão possua órgão próprio." Autor: Poder Executivo <Mens. n.OS

168/78 e 55/78-CN.lComissão Mista

Presidente: Deputado Aldo FagundesVice-Presidente: Deputado Nosser AlmeidaRelator: Senador Wilson Gonçalves

PrazoAté dia 1.°-8-78 - no Congresso Nacional.

8PROJETO DE LEI N." 13/78-CN

"Autoriza o Poder Executivo a abrir à Justica Federal de LaInstância o crédito especial de Crs 3.838.000,00' para a fim queespecifica." - Autor: Poder Executivo.

Comissão Mista

Presidente: Deputado José Bonifácio NetoVice-Presidente: Deputado Nasser AlmeidaRelator; Senador Ruy Santos

Calendário

Dias 1.0, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 de junho - Apresentação das emen­das, perante a Comissão.

Até dia 18-6-78 - na Comissão Mista;Até dia 8-8-78 - no Congresso Nacional.

11REQUERIMENTO N.o 3/78-CN

Crl&. com fundamento no ll.rt. 37 do texto eOllllUtuclona.l e- n.art. ~1 do Regimento Comum, ~ Comissão Parlamentar Mista, deInQ.uérito destiJlada ao estudo do problem.. dOll idOli:oa no PãiI.Autor: Senador Nelson Carneiro.

Comissão Mista.

Presidente: Deputado Miro Teixeira.Vice-Presidente: Deputado Inocêncio Oliveira.Relator: Senador Otto Lehmann

Prazo

Até dia 7-11-78 - na Comissão Mista.

10PROPOSTA DE DELEGAÇAO LEGISLATIVA N.- 1, DE 11'1'"Propõe dele~açi.o d. poderes ao President. da Repúblic.. para

elaboração de Lei criando o Minilltério da Ciência. e Tecnololria, •- tI.termlnando outras providências." - Autor: Sr. Hélio d. Almeida.

(Aiuardando parecer da Comissão de Constituição " IUltiça40 Senado)

11

PROP08TA Dl!: DELEGAÇAO LEGISLA'fIVA N." 1, Di: 10'1'

"Propõe delegação de poderei ao President$ clt. R.ptblica )lal•• riar o COD.'lelho de Defel$R do con.mmldor ICDe)". _. Autor: Br.Nin:l. Ribeiro.

*'(Aguardando parecer da Comis.são de Constituiçlo , JUJtiça4.e Senado)

12

PROPOSTA DE DELEGAÇAO LEGISLATIVA N.o 3. D:I 10'T~

"Propõe delegaçio de poderes ao Senhor Pre.sidente d. R'Ipü­blica para elaboração de Ler criando o Ministério dos Esportes. ecieterminl. outras providências. fArt. 54 da COnstituício Fed.ral •..rt.s. 117 ll. 127 do Regimento Comnm.)" - Autor: Sr. 'Pedro Lauro.

I A~uardRndo parecer da Comissão de Constituiçi.o e Ju.;iiça406enl.dol

13MENSAGEM N.o 53I'7S-CN

"'Submete à deliberação do Congresso Nacional texto do Dê~

erew-lei n.o 1.624, de 3 de maio de 1978, que "'estc11de o prazo;:!!?t'edução do Imposto sobre a Renda e adicionais não restítuíveillprevisto no artigo 14 da Lei u.o 4.239, de 27 de junho de 1963."

Comissão Mista

Presidente: Senador Orestes QuérciaVice-Presidente: Senador Virgílio Távora.Relator: Deputado Antônio Gomes

Pra20

Até dia 6-6-73 - na Comissão Mista;

Até dia 3-8-78 - no Congresso Nacional.

14MENSAGEM N.o 54/78-CN

"Submete à deliberação do Congresso Nacional texto do De­creto-lei n.o 1.625, de 9 de maio de 1978, "acrescenta parágrafoao art. 15 do Decreto-lei n.o 1.493, de 7 de dezembro de 1976, edá outras providências."

Comissão Mista

Presidente: Senador Adalberto SenaVice-Presidente: Senador Ruy SantosRelator: Deputado Antônio Gomes

Prazo

Até dia 17-6-78 - na Comissão Mista;Até dia 9-8-78 - no Congresso Nacional.

V - LeVanta-se a sessão às 13 horas e 40 minutos.

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Junho de 1978 mARJO DO CONGRESSO NACJONAL (Seçiio n Terça-feira 6 4559

MESA LIDERANÇASPrHl~ente:

Marco M..ciel - .UU:.NA1.0.Vlee-Prealdente:

10io Unharei - AUNA2.o-·Vlee-Pl"e$idente:

Adhemar SanUUo -;- MDal.°-Secretário:

Djalmll Be... - ARENA

2.o-Seerettrio:lader Barbalho - MDB

3.o-BeeretirIo:10io Clímaco - ARENA

•.o-Secretário:10R Camarlo - MDB

8UP~

Dioro Nomura - ARENA:Hol'bedo Ilchmidi - ARENAreixoio Filho - MDBAntonio Moraill - n-IDB

AREN,~ - MAIORIA

Líder:

José Bonifácio

Vice-Lic1erelJ :

Hcrbert Lev1Alípio Ca.rvaUíoAue-nsto TreinBlota. JúniorDayl de Almeida,Dib Cberl'..JnEduardo GalilHenrique CórdovaJoTlre Arbai'cJori1l' Varp,JOM Alve!tRuy Sacela.rUbaldo CorrêaViana Neto

HDII - MINOaU

Lldtr:

Tancredo Nen.

Vice-Liderei:

AIC(!u Collarea

AuréUo Campo.

Cltrlos Cotta

Ce1511 BarrQII

El1l1 Len~i

Israel DillS-Novae•

Jorge Moura

Magmu Guimarã.

Rubem Dourado8ebll.ltião Rodrilll. 11l1d.rSérjfio MuriJlo

Walber Guimarãetl

.llt\onh, Annibtlll"':MAnio BruolinHenrique CardosoI ••• :J:anrlir.

DEPARTAMENTO DE COMISSOES

Dftlll Menezes.c>r L_nni""'_;1<) fI. ít:lJ:'1I0litm1• .1 N,,:eltrlll<l:l.'"J ....t Coa""Jui U"l1l'kig

"1'IlI. fi.~llxe.nd.r. M-.cblUl.oAntõnio GomesCU'IlClllo de Almahi."l~...~a V-.lent.• I'nrlqut Brito.\lIUb.r~l> Sou'W114~ Durul

JmBTJ$c\lli~ utt,fIbJlU'lJu V __....

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~ 1\ qu.miIUH'''UQ, .. t.·~" liíWU~; ,Ann:o U -~ -.JIO ,e;~. a.m.... fel ti ..

"1a'6\tU'i..: lo~'~

41 COMISSAO DE CONSrITUlçAO t: .JUlTlÇAPreSldenre: Jairo Magalhãe, ..• "RDA

'h.rw.AVice-Pr(~lôidente; Afrisio Vieira Lima. ~ ARJINA

1'wwll ..Vice·Prt~sidente: Joaquim BcvUll,cqua - :u:oa

T.lhl.hll'H

AR&'KA

"f-...1IAntôl1lo MorimOKfBloi& Jtulíll«Oomu <is. 6Il.,.LuJc :Brua.arlq"", e.,,,•.,.Murilo BadaróNw:... AliO_

1.1..,"UttilA

Adhemar. de Banas NOf;\AlIil'lf< <:l. RA-"Filho OIHn..r L"li.I.c>

Dit> Chrrrm 1"M'f"~ iI'r...ta.8dulTélo úAil.l ll&m1 um'!.. P.,.8Him.f1qUti :Pn~U V1il.fts, H«1i4J{"","urCl et.L~tO'll V-elllJ1.... U>uo V.....Dot" CoimbNo.JUttluncf 1'1 .._U.-elr 1.n.1l..Nereu Gllldl

Antõnio MOn~lJi

-..,. t..Iwo'J()('l PeITei!'::!JlIÚ Oillf..,.

Altl1 ...,.I.otan.lo J'M'l"tUIII""WUíoo1"l-..tn~Jthll.

llliU.IlJ!III. a-nll

"tll.1i CillU.......Cllloo Bo",l'OA

EraRmo Martllll'l Pedrol'e","'n~!iJ Co.lhoJoi.o OIllM.n.Ptf.aíl<lt CArq,.........Jodc U ......1CM

T..-il.I ./UWJr Clt......

.AJt*\O UlIIUCello BorjaClaudmll 1iIl0liCl"III'AoJ) "nItlIIaitaJ oir BrasileiroJUlItll'QO "111_'Ib"-.ldo BN1IlIM.

UOlJ,

J\Wo Vin.lHllOswaldo Lim..

J4DIl.Mário Moreira,Pedro Faria.Vaga

IM,l..tII..

ARXNAOtJJoriN ama..Humberto Bezerra.llurUo a-utrbll.ld......Vago

UDBKitllq d. Al.1lII••J"'UOl'l :8.,......K .,iaoll Tbtlllloll

Presidente: LIl.íZ COUt.Cl ~ M])!3

Vke-Presidente: Ocia.cilio Queiroz -~ MO.

Vic!l-Presid~nte: AntólUQ i''lufê-n,:io <- A.RmfA

."......AJU!:H.4

..1lUmunlli H_NU:~. No.lotoVin<st Rosado ~

Vago

CkilUio :D1uJwr' UttMN

3} (OMISSAO OE COMUNKAÇAOPresidente; Jorge Paulo - MD:8

Vice-Presldentt':; Oll'lS MeneT""" - MDB

Vice-PreSldente: Maril) MOlldino - AR.&N'A

ytl~r

.A.RbAMauricio Lei~

NOi'Wl.o JkMIUtVIJIS00000000 0-..."ViIli.fIllM 8l1?

At..ls J'.rritl.lra<-'""la Um_Dlo Ch«r~m

O'...m C_...GIAl4& .11lnlor

Ab40n Oon,e.l".AJlliSo Paracll....uPlN lolencHa:F.manQl) ClUlb&

MUmOSa:

Quanu • qwnílU-t.,..... u 10:" 11._LaeLl A.nuo Il - Rau'lI!.1 lU1h«.U.:rU.: lolula LIW" .r,aol"" ....I1M

C"lio Ual:llU.U:rkuucSN

CCIIlT,i.. u...:OilllO N_IU"A

AUI'é-lio CampollEdgar Martinsli\lml:>'lric> lN._

RIIUNIOM

ql&M1M • "aiaiM-'W"'.... 1':11 li_1Ac1.i: AMa. 11 ~ !li - ~ .1

, ....~: *'I U;..~ C:O&Ih"

2) COMISIlO Df CINCIJ\ I DCHOl.HIl

Ary Valadão

"'v"'~M'aI ~_ :&olIlAa

Fernando FagundesNeto

Prellidente: Francisco Liba.rdoni - M.DB

T\lI'I!l"'{I.

Vlr:e-Presidente: José Mandem ~ MDB

r_~B

Vice-Pr~idente:Elcíval Caiado - ARENA.

'!"uI..,...ABXNA.

TUl"'IIUI. B

Cel.lo Carvalho:Ferraz EJ'\'lljaGer-.lda P v.lh6••Joaquim QuerraJuvênelo Di..lIrel\) i"reírllVMCO Atnl.1:0

COMISSOES PERMANENTES1) (OMISSAO DE AlRlCULTURA E prnrrlCA

RURAL

MOBJuarez BemulliNNellJOn Maculr.nPacheco Ch",.,.Renato Anra40Vmlcius CansançábWJl1ber OlJ.imuI.M

luplaluARENA

Ã1.1d.•• l'!!ancilct.\O Jot't. VIUI"A.nlQlllU Umo Jod RlbamaC' u:..~ll"ulIt" l.(ifl.nda tl&urlcio Lll'"na,netac/> :Bl1J.e Finto Ueuandro MúlllhlM][c....el0 'Makl& Prl.cO' Vianal;Aldnei~ Olinirll. :RlI]' Daeei""S..,uim CQutinJiO .!3tn1'A1 DO«.v.n\_

Vago:uDB,

11;1...... »..WrtaL \IS ColiJoC v-.ldo nu.*'iPedro Lal1l'oRob..-Lo C5.1..,.a.thaYuunOri J(\lI:IÍp

1)lJr''': PAUlo ;a,och.,

:LtüI: An.ao II - RamlJ 111C...........11 C.ai_.. P _

DIretora: Geny Xavier Marques

ll:oHtlI: J,n.:J:o n - Telefonei;; '''-111' •'l-<UH - :ft&mw: 101 « .1.

Page 20: CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD06JUN1978.pdfseÇÃo i =,,=====~=====--=====,=====-=-=-ano xxxiii - ni.l 063 capital federal terÇa.-feira,

4560 'I'el'ça- feira 6 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAl. (Sl,!çlÍo I) Junho de 1918

ARENA

I; COMISSlO OE roUCAt;AQ ECULTURA

.) COMíSSAô IDf ~C:ONOMm, INDOSTRIÃ ~

COMeRCIO

JU!:UNI0rB

Tv.... quartu e quintt.ll-feirali, ... 10:" h_1hI:1iÜ; AnhO 11"~ sala 17 R_rJ ':lI

.Hre~a; eU'fla Barro~ Uminl

MDBVaiOVqoVaiOVaiOV..,o

MDBJorge MouraJosé earlos Teixei:r..Lauro RodriguesLeônidas SampaioSilvio Abreu Júnior

MOBFildrO LauroRubem DouradoSamuel RodriguesWalmor de Luca.Yasunorí Kunigo

SuplentesARElNA

Josá MachadoL ius e Si!vaLuiz RochaOdul{o DomingueJiSiqueira CampalVmgt RosadoWllmar Dallanhol

Aírton 8&nd,ova.lAluLcio ParalU....aAntonio Moral.zmeato de Maroo

Ary ValadãoBenedito CaneIlasCarlos Alberto de

OliveiraFerraz EgrejaPrallcelino PerelTll­Gastão MúllerHURo Napoleáo

Airton SoaresCarlos CottaDias MenezesFrederico 'BrandãoJoão ArrudaJoel Lima

Alberto LavinasAlvaro Dia::;Israel Dias-NovaesJerônimo Santana.Nelson Thibau

Aécio CunhaAlacid NunesAntônio FerreiraGOIlUlga VasconcelosHélio' LevyHorácio MatosJoão Pedro

A'eio CunhaAlvaro ValleD&rCWo An·e.01.,1 de Almeida:re:rnlU1do GonçalvellGlIra.ldo FreireJof.o Ca.telo

RZUNIO!:SQuartas e quintM~felras, às 10 :00 horasLocal: Anexo H ~- Sala 7 '- Ramal 660Secretário: LUIZ d.. Olivell'R Pinto

Alberto HoftmlU1nArUndo KUM1erZUrico RibeiroFurtado LeiteOabriel HermeaHumberto Bezerra

A.tio TheodoroDias MenezesJCplticlo CafelieiraJoaquim &!l'Ilacqll.JoM Carloe TeixeiraOetaelllo QueirPII

REUNIõESQuartu e qUintu-felru. àa 10:00 horuLocal: Anexo II ~ S&la 15 (,AUd.lt6rio:H...

Itunce) - R, .tIsecretário: Wa.llier Gouv'" Coat.

tJ COMI5SAO DE MI4AS E ENERGIAPresidente; l'aulino Cicero de

Vasconcellos - ARENAVice-Presidente: Ra.ímundo Parente _ ~...Vice-Presidente: Jorge Ferraz - MOB

TitularesARENA

Jutahy MagalhluNewton BarreiraPrisco VianaUbaldo CorrêaVago

I> CQMCSSAU Df frsCALllAÇ'AO 'ICAHaUE TOMADA DE CONTAS

President!"; Josias Leitl= -- A.R.XNAVice-Presidente: Sinval Boaventura - ARaf.l.Vice-Presidente: Jo~ Bonifácio Neto - IolDB

TitularesARENA.

Joi.o VarruUa.noel NOTa"Minoro :100,7......Nosser AlmeidaOswaldo ZaneU.Theódulo Albu'....

MDBJO!5ê Thom'Marcelo MedeiroaPeixoto l"UhoWa.lter SII....,V&&,oVago

:':luplentesAlU:NA

Loma.nto JuniarMarcelo Linhar..Uárlo UondúloRenato AzeredoWLIlderle:r 'UuiaWilson I"alelo

Juarez BatistaMa:celo :u.delr..OdIml1: :rurlanPedro FariaPeixoto Filho

UDB

MDBJoão CunhaJolo Men_aOrtaelr KleinRoberto CN"'falk.Vaco

lllA,l..tMA.R:&NA

Mario 1"IIhoMelo FreireNeaon Marr;h.._Pedro CuoloPedro CollnR..unundo OlnWWUaon Bn.,a

Hildtnco 01lTOir&JO de ArauJO JcqwJose MII.I"ÍI. de C~.Magnus Guünari(,1IPaulo MarquesVl.ro......-

A:JU:NA

Norton 'U&CÃoNouer AlmeidaOIaia.n Arartl"Paulo FerracRafAel Faraco80Tio VenturclllTemlatoelea -r.blan

Ad..-ba1 Jurem.AntOnio MariaoOme.. da SUBRerbert LeT/Hydelrel J'reituJ &lro M ••a.lh....Jutahy MarrJh"',LUis Dr..

Ah-aro DiuAntônio lloralaMl'l1lUlo DarioAno Theodoroc.~ BI.X'rQIOlas Menezes

Ainon 800tnI.\letr Plmen~Antunes de OlívelrllDAnie18U.,..GeniTlJ Tourinh.

MPBl!lKpedtto ZanoiÜLauro Roc1rlCUMOl1l'lr G,.b~d,o

OCiaclUo AbntldllvaroV..O

1I.UNIoa

'Quar'..-teir.... li 10:00 hor...LoellJ. Anexo It ~ l!Ia.la • -- Ramll1 IHe.cretui&: Marta CI'Ua Orrleo

Quartas [' quinlas-teltll.H. f!" 10 ;U() l'\óti!le

LoC'::!1' AUI')to II Slll" 16 ~- R:Ulllltl W. ~e 64i t{lIreÍQ 224-{;(JG\)\

ScartariO Ruy Ütlllil,f l'mdéndó <:\I. Sllfll

Antenio JOt;'Athil CouryEmutoel Walaman

I J:pitácio Cateliei:r.., GOmes do AmaralII

7) COMIS$AO DE FJNANÇASPreSidente' Ruy Codo .- MDB

'r_a.A

Vice-Presidente: Milton Steinbruch ~ UOlIl>T_a.Vice-Presidente: J~ Ribamar Machado

- AIUlNA

TUular..ARJmA

TumaA TumaB

.Adriano Valenta Jar... Var....Culo. Alberto OllYflra .101' AlroD7mo PlrU José de AssisFrancl.co lUlac PInto Moacyr DallaHomero Santoa PInheiro ),(ach"

: .1010 Cutelo Rafael FaracoJorge Arbage Temlatocl.. Te"...

Alair FerreiraAl11eUno ftoeaAnt4nio JI'1oT'ncloArlindo KumlerCarla. wnaonC&J20 Car1'l.Jho

! J oir BrasileiroI JoJiaa Leite

I Aluizio Paraguassu

IAntonio Carlo.!dc Ollveira

í AmaldQ La~ayett.

i Aun'lio Campos, Dias Mcnezes

Florim CoutinhoJosé- Bo.'1ifâcio New

REUNlOES

VOU

Th&1MR&mLlhoW&1ber Omm"....Wa.ltet' snU.VILl'0v....oVaro

MDBMilton SteillbruehOU,vlo Cecc..toRuy CMoBebutiio Rodrll'llU .Ir,Viniciua Cama.nçf.o

Turma D

Amaral :rurlanAum_to TralnC..1'101 WilaOllilerbert LeY1Nortoll MacedoViana NetoVago

MDBLéo SimóellUareondea GadelhaRubem Uedin&Santilli SobrinhoSílvio Abreu Junior

SuplentesARENA

Fernando FagundesNeto

Humberto SoutoJanu~rioP'elto.a

Paulino Cleero d.VuconcelOA

Ricardo l'iURRogério !UroUl~se. Potíluar

PresIdente' RÓllIu!o Galvão - ARENA

Vlc:,e-PreSldenle: M!ll1lll'1 de Almeida. - AREl'fA

Vice-Pre~jdente, F'lKuelredo Correul. - MOB

Tit1Üal'••

ARENAHenrique FanstoneI..elll' umant,oLn"ll. LeH:a auto.Magno BacelarllenJ.ndro Uln&h_Salvador J uJianell1

,Anionlo Ponte.C.ur NlAcimentor.mando GamILGom•• do Amual.lori. Uequ.clJ1.larca Batbi..

.Alrllo Ria.Alberto Hoffma.nn.Allo)Xandre MILchadoÁ1wr Cha~...CardotD d. AlmeidaDTrno Pire.ruia Lima

A140 :r..,undNAntônio Ca.rlos de

Oliveiralb.n7 Sauer.....rt... Vieira

w_. "A. H. (. .••ha BuenuMn....rJ Netto.A1:I",'11no Ro...1PIólrnando Oonç"h'f&JOiié Hadda,dUarll.o J'Ilho

REUNIOES

QUll.rtu e quintu-feiru:U lO :00 hora.Lou.!; Anexo II -, Bala. ~ Ramal "1'••ere~üia· Delllllitll Macedo de "'velar vm...

»ou

Presidente: Joâtl Arruda. ~ MDS

'1'g,rma A

Ylce-Presidente: GenernnU Fonseca ~ MOJS

T_a8

l'ice-Presidentl=: IllO LuSl>o ~ ARll:NA

-ritular"",

.Alv..ro V.LlleBrag& Ralllo:,D&rcilio Ayrr:4Da.'KJ CoÍlubrilDay] <Je Almeid"Ple:::,,- Rlbell'.,G.rllldo Fnll'l!

l"lgueiredo Correi"Prancisco Studart,Humberto Luctlua.1orge Uequl'dJ($!Í' 8onifá(;io NetoRubem Dourado,sérgj() Mu.i11)Silvio Abreu Jr,

Page 21: CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD06JUN1978.pdfseÇÃo i =,,=====~=====--=====,=====-=-=-ano xxxiii - ni.l 063 capital federal terÇa.-feira,

Junho de 1978 IJIARIO DO CO"'GRESSO NACIONAL (Scçi" li Terça-feira 6 45&'1,,================

12) (OMISSAO DE SAODE

REUNIOE~

quutu. quinw-feiras, às 10:10 horuÚJ,cal: Anexo II - Sala I - Ramal 677••c:retário: Paulo Jo«: Ma.elltrali

Presidente: Fábio Fonseca. - MDBVice-Presidente: Odemir Furlan - MDBVice-Presidente: Ulisses Potiguar - ARENA

Titulares

ARENA

ltJ) COMISSAO DE REDAÇlOPresidente: Airon Rios - ARENA

Vice-Presidente; Furtado Leite - ARENA

Titulares

ARENA

MDBIturlVl.I Nuc1m&MJuarez BatistaOctacílio Almeid..Otávio Ceceato

MDB811'1'10 de Abreu J'"Tarcilio DeliadrV....oVa.iOV....oVallOVqo

MDBJoel Limll,JOJI! COIltaMárJo Frota.Octt.vlo Torruw...ROR FloreaRur Brito

SuplentesARENA

Jo.sé HlLddadLYBi.. Leau B ........Murllo BadaróNina Ri~iro

Rezende llontelnBa.ntoa F.llhoVago

'SuplentesARENA

Nune. Rocha.Ra.ul BwnudoUbald() CorriaVuco AmaroVicente VuoloVilma.r Ponto.

:MOBJoel l'IuTeir..José MauricioLéo Simõe6P«1ro Luc:ma

REUNTOJ:9QU~I-!eirM. à. 10:00 hor...Local: Anexo II ~- SlI1.. 12 -- Ramal IHl!ecretá.rio: Hélio AIve. Ribeiro

Alceu CoUareaAntonio AnnibelliEr&amo Mutinll Pedrol'trnan110 Co.lho

Presidente: Wilmar Dallanhol - AR.EJ'(ÁVice-Presidente: Luiz Rocha -- ARENAVice-Presiclente: Argilano Dario ..- MDB

TitularesARENA

Nelaon March.....Nereu GuldiOsmar Leltio

"Siqueira Campoll.Vilmar Pontes

Wilson BI'a.ga.Vago

Adhemur OhisiAlvaro Gl.udl!llcioBenedito CanellasEdulll'do Ga.ltlGastãeJ MüllerJacob CII.roloJolo Alves,Luiz Fernando

Aloi.io ,Banto.Arnaldo, La!ayette:P'ernando Cunha.Frederico BrandãoFl"eitas NobreJorie Moura

AdemlLr PereiraAntÔnio GomuElcival Cl.Íado"lU'~&do LeiteGeraldo BulhõeaG1oi.. JúniorBenrique Córdovattal0 CClnti

Aurtlio CampolGamall~,1 GalváoGenin.l TourinhoHenrique FanstonePeixoto FilhoRuy eOdo

Antonio Mot..Fernando Lyra:P'rI.nciscG Roch..Hl!lio de AlmeidaHenriqull Eduardo

Alve.

Presidente: Muriio Rezende - ARENAVice-Presidente: Alcides Franciscato - AREN....Vice-Presidente: Nabor Junior - MDB

TitularesARENA

Nunes LealRezende MonteiroRuy Ba.celarSalltOll FilhoVasco Neto

Alipi() Cll.n'alhOHélio CamposJIélio Le,.,.J~o !"edroJoaquim GuerraJosé de AssisNanrro Viaira.

Abel ÁVIIIl.Bento GonçalvesHenrique PrettiHermel MacedoHydekel FreitasLomantcl Júnior

16) (OMISSAO DE TRANSPORTES

REUNIOll'SQuarta. e qulntas-leiru, U 10:00 horasLocal: Anexo II ._- 81.11. 15 - RlLmlLI "'7Secretário: Nelson Oliveira doe SOusa

15) COMISSAO DE TRABAI.HU E LEIISLAÇi(eSOCIAL

O~ia.n AraripePUoIloa PortoPaulo Ferru:Túlio VargasWanderley Maria

l"lrlUlcilCO ROUemblr.Jonu CarlosJo,ué Rlbamr.r UachlodoNoe'lI'ton Barreir..'1'<eotOnlo N.eto

MDB

JO de Araújo Jor..Odemir l'urlanSlUnuel Rodricuel

)(DE

I..eÔnida.s 5&mpaioPedro LucenaWl.1ter de Cutro

SllplellÜIlllI

ARENAMw.noel NovatsS&1n.dor JullaneUfTbeódulo AlbuquerqueVlnC"t RoeadoVlIgo

MDB

Paes de AndradeSebL'5tilo Rodrll'uU Jr.Sêrclo Murilo

SuplentesAlUCNJ..

lLll.uro Sampa.ioNtUlN r.er.1RÓlllulo OaIvioV1;tíra da. 011.,.Thl:obr.ldo Br.riI_

Adriano ValenteBn.r" RamOllHmriquc BritoJoio AlYellJoio DurVl.I.lOllé AlUI

Abdon GonçalvesCarlo.s CottaJaison Barreto

13) (OMISSAO DE SEGURANÇA NACIONAlPresidente: Paulo Studart - ARENA

Vice-Presidente:Parente Frota -< ARENAVice-Presidente: Flol'im COUt.inl'lO - MDB

Tltlilluee

ARENAJlIJ(luirlo FeitouOctul!o Domin(ue.Sylvlo VcmturolliVll:.ente Vu()lo

Aldo l"aiundesAlul.cio Par..ru...uDias 1IlenezeIEt'IIlmo Martlllll Pedro

Afrbio Vieir.. LIm..Alacid Nune.Bento OonoalyeaC6110 Borja."I&vio MarcUlo

UDaJb:pedlto Z..lloUl Minoru U ...ul1..Joel Ferreira Ner l"elTell'l.José Carlos Teixeira RU7 Lino

l!Illpl.nt...

AREN,~

Amarl.1 l"urlw.Cid l"urt ..doCla.udino SaiuEmuto VdenteEuric() RibeirolLanool ca Almcl"-

REUNIOEBQuartaa e quintas-feiras. '''1 10:00 horuLocLl: Anexo U - 81L1. 1S -- Rama" 'li •"'Secretária.: Regina. Maria Zaniolo de Carvalho

Presidente: Lauro Rodrigues - MOBVice-Presidente: Cesar Nascimento -, MOBVice-Presidente: Raul Bernardo - ARENA

TltularlltlARENA

Adhemar de BarrosFilho

Agostinho RodrigueaFrancelino PereiraGerr.ldo GuedelJonas CarlOll

MDBAthi! Coury W&lmor de LucaJoaquim BevUacqu.. Y'lSunori KumeaMarcondes G..delh.. Va,co

REUNT(llCS

Quart... ti qulni...-!tiraa, li.. 10:00 hot'uLooal: Anex() II -- Sal.. li) - R ..m,,1 aslaee~tári,,: In" :P'ernand.ea COli..

14) COMISSAO DE SERVIÇ(JI POBllCO

Antônio Ponte.Gamaliel GalvãoOsvaldo BWlkel

Allpio CuYLlhoCelto Mr.rquea

I l'erllr.ndeaHélid CamposI Italo Contl

I.Jairo BrumMac Dowel Leite

de CastroOUvir GabardoThales RlLmalhoUlysses Gnimarão

~anei.1eo Rolltmblrl'Inoc~neio Oliftlr..Mauro SampaioNavuro VieiraWilron F=.lcio

"ina. Bllv.Nogueira de Re..nd.Pedro Col1inRaImundo DinisRogério ~go

TeotOnio NetoUbaldo Barém

MDB

MDBMagnus Guimari!.e.Paes de AndradePedro FariaRoberto Carvalhosérgio MuriloYasunori Kuni(o

MDB

Antônio Brelolln

l!Iuplentes

ARENA

Theobaldo Ba.l'bolll

AXclr Plment..

D1010 NomuraPlrlaeo VI"n..

Duo Coimbn.

AntOnio UenoBias FortesCid :P'urtado"'Iela LIma1"'lávlo MarcílioBu..o NapoleloJOaquim Coutinho

Aélalberto CamargoÂl'io Theodoro.J'fl'ldo TinocoC.,rIOl SantosC~tta Barbosarwnando Gam......anclsco Studart

Suplentes

ARENA

A, H, Cunha Bpeno Joio Var.....Adhemar Ghlsl Juvl!oncio DiasAlvaro Gaudêncio Leur LomantoCIllverson Teixeira Murilo BadaróFlexa Ribeiro Norberto SchmidtGe:raldo Guedes Paulo StudartGerson Camata. Pinheiro MachadoHermes Macedo Waldomiro Gonçal,..

111) COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES

Presidente: Marcelo Lll1hares - ARENAVioe-Presidente: José Machado _.. ARENAVice-Presidente: Padre Nobre - MDB

Tltul:ues

ARENA

MOB.I1,ar Martins Henrique CardOlo

REUNIom

qulm...-!elras. "S 10:00 horasLoc"l: Anexo IX - 8 ..1. a - Rluna.l .72~~ent;.rlo: Joai Lyra. Barroso de Orteer.l

Alberto LavinasAlelo Fagundes.ántunes de Oliveira.Daniel SilvaDias MenezesJO' de Araújo Jorge.lolLo Menezes

.ldemar Pereir.."'dl~rbal JuremAAiron Rio.;Arnaldo BusatoDicco Momura

Page 22: CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD06JUN1978.pdfseÇÃo i =,,=====~=====--=====,=====-=-=-ano xxxiii - ni.l 063 capital federal terÇa.-feira,

'1562 Terça-feira () DlARIO no CONGRESSO NACIONAL <Seçáo n Junho de 1978

') COMISSAO DA BACIA DO SAo FRANClSCO

UDB

Airton So-.rnCel.o BúrolJ oel FerreiraJ0lI6 Coat..:Ru~m Dourado

:Lmll

Antco1o PCIl.*Jc40 OllbanoJa.qu1m~-

unaJoM BoniUdo liNLldoYlno J'r.ntOll:ROR 1"1(N'"

J.ID.

Erllsmo :Manlna r.-.Pcrnr.ndo CoelhoMlrlo MOII'ltlraO"'·a.!dl) Um.Tr.rcll1o Dtl.a4o

}IDB

Ce~o Bane.:Mr.e DO'lJel L.ltl ••

C..,troIen.1l1 Diu-:rfoTMI

!!IllpJ.II'.

.\driano ValonteCl.udlno SaJlelVagoVago

ARBNA

ARJ:NA

Antônio MorlmotoCid Furt..dolImrlque CórdoY&),("celo Llnhacea .Th~baldo BMOCláV.,o

REUNIO:ES

Local: Anuo 11 - Sala '-A -, Ram..1e 10•• INSecNltário: Antônio Fernando Dor... U'1U1_

.AR:JmA

Ec1u-.rdo G ..111Jl'emando Oonçalve.Gutlo MUl1.rRUJO Na.poldo11'0 1.oS80

VaIO

.) COMtsS.lO ESPECIAL DESTfiAOA À DAIPAllECER AO PROJETO N.· 634, DE 1'15,DO PODER EXECUTIVO! QUE DISPõE 50••O CÓDIGO CIYIL

A.R:I:H'Á

I'NIldacO RolotmbwcOInJ<\o lSUlh6-..Clrlqu. Bntl»

:RZUNIOlllS

Loclll: AnRo 11 - asal.. I-B- RllmAil !IA'e IlOi

eecreUria: Mui.. babe! Aznedo

7) COMtsSAO ESPECIAL DESTINADA A DAIPARECEI AO JtIlOJETO N,' 633, DE 1915.iDO f'ODER EXECUTIVO, QUE DISP6E somo CÓDIGO DE 'IOCESSO ,mAl

Prulden',: IUrrlo :U:urUo ~ unBVlce-Pre.ic!ente: Peixoto :nlho - UDDVle.-Prllald-ente: Santos l'Ilho - AnI:1f.\

RlIlator-Oera.!: Geraldo l"reir... , ILIUDfA

TUulu"

I I) COMISSlO ESPECIAL DESTINADA A ELAIo.lAÇA0 DE PROJETOS DE lEI SOBRE REDfV1.SAo TERRITORIAL EPOllTICA DEMOGRÁfICA

~ldUlte: lJlqueinl CM.1p<l111 - Alua",.

Tlea-P:rerldente: V!oenloO Vuolo -- AlUl:N.\Rela.tor Gera.l: HennqUl! Ca.rd060 - :MDa~.~ .,. lU4lTl.aI.o: JQ de AnollJo JOQIS ­

JI.D!IIIh&b-Rtlator d. 1\IdlTWo: DuO Colmb-ra ­

.a.lUIM4

1\lIlat.or: d. PolUlca PemosrUlea: JoA.o Á!.,. ­AJ\&KA

.ub-lklr.tor- de !'ol.tUca DlmOl1'Uic:a: u..­C~ 4. Oll"eIn, -- :ioID:B

ARENA

Cllllnrwn Tel:reir..Geraldo Guoed esRAymundo Dlniz

" VA!'O

Pre.i'-'"nt-e· 'I'fo.nt:retlo n~nt1 -- UD!IVlce-Pr~;dente; Br!&'ido Tinoco < -. UDtJ

• Vloe-PrMiden~: Ito r.-o -- hlU:"H.A.Relator-Geral: Joio Ll.nh...-.e. - A~.\

TUlIlolneResende MonteiroValdomiro Gonçl>,lye.ll

),(DB

JailOn BarrltoOdacir Xleln

-VaaoV....oVaca

Inocêncio OliveirAJu~..hy Ma.alhl.1

MOBHenrique Eduardo Alve~

Je-té Cacta.

MDB

IQlfl1t..ARZ1'fA

Menandro Mlnll.hlm.Pinheiro MachadoWanderley MlU'ÚI

UPB

Jt»é Cllrloa TllUttÜ'aOctac!1lo Queiroli

lLDBAlulslo Plol'....ua.ullDi... Menu..Eloy LeI1Ú~••to d.. MucD

'll.,l.lIt..

C~b() BarrosOenlv&l 'I'ourinho

Celso CanalhaOeraldo QuedeI

Iturnberto 8odtoJanuÁ.:'io FeitoAM..nool de Almeida

A~"{A

AdrllUlo V&1t1lHATUndo Kuna1l1CHenrique CÓrdou,H;trm,q :MacedoV'(\lmar D&11anholVago

Presidente: Carlos Alberto Oliveira - ARXNAVice-President.e: Erneslo Valente - ARENA.VICe-Presidente: Jarbas Vasconcelos - MDB

TituwesA1UIHA

Fernando CunhaGenervmo Fonseca

Su....nte.ARENA

Ub..!do Br.rtmVicente \'\\010Vago

MDB

4) COMISSAO DE DESENVOLVIMENTO DlftEGIlO SUL

Presidente: Alex..ndre Machado -- ARDAVlce-PreSldente: João VarlllU ..- ARENAVice-Prealdente: Antómo Anníl>elli .~ MPB

'l'ltuluee

R%UNIOJ:S

Quartaa-teiru, "a 10:GO horuLoe..l: Anexo lU -- Bll..1a a-B - Comiuõe.

Especlala ~ Tel.: '1o-G719 -~ Ra.mrJ.I .0'1/.01SecretArio; A.....la N)'le.nder Brito

5) (OMISSAO DO POUGONO DAS SECAS

Jl'ernl'.ndo Coelho'P'ern"ndo LY1'"f'l.fueired.o CDn'llt..

RJ:UNIO:ES

Quintu-tl4:'.... ti 11 horuLceILl. À.o"l.tt«> 11 -- 8r.J.. I-ATelefone; 223-7289 (diretol e aamlLl n." ~5

al<.~;o: .1cat l!IlLlcml.o Jacobina .iI.u.

l!61io Le,,)'Hune= RochaSiqueira Ca,mpol

3) COMISSAO fSPWAl OE DESENVOLVIMfHTODAREGIAO (ENTRO-OESTE

Presld!nte: Iturlval Nascimento UlY8Vice-PresIdente; Walter de Ca."tn> M..DB

Vice-Presidente: Gastão Muller ARENA

Tltulues

ARENA

AntOnio Carlosde Oliveira

Vago

V..~oVa.coVago

lUlUNIOJ:E\

Quintas-feirr.s: ..~ 11 ;00 horuLocI.1: Anexo 11 -- Ba.la I-B -" R.ntsl ...Secretário: Romualdo Fem..ndea A%noldo

ARmiAAbel ÁyllaAntônio UenoPedro ColinVasco Amaro

Benedito Ca.nelluJa.rmund N~I'

J o~é ele A.~sis

MDB

Ney FerreiraThD.!ell R ..m..lhoVaiOVqoVago

MDBCotta. BarbosaJc.!lé C-.rlOlll Teínir.Vinicius Ca.ns..nc;ú

. Slqueire. CamposTemístocles Teilteir..Ubaldo Corrê"

MDB

Ruy LinQVago

.MDBJ~é M.LndelUMli.rio MoreiraOdll.Clr KleinPedro LAurORu}' eMa

No~ser Alnteid..Rafael F'llraco

MDB

Jerõnimo S..ntanr.Mário Frota

Suplet..ARENA

REUNIOES

QUN"I..... Qulntu-telrlUl. à$ 10 :30 horuLCOAl. Ane][O II 8:>.la 5 Rama] 6"••ernÁrll1. C..rlot DrulI de Arllu)o

(OORDENAÇÃO DE COMISSOESTEMPORARIAS

ARENA

IIlnto Oonç..lveaOtra.ldo Dulh6es"=0<11 HOTl.e.Menandro MinahilllRoI"ério R!to

Dlrcte... : Gíld.. Amora. de Aula RepubhOllAOLocal: Anuo II 'RamAl 7'~

Seção de (;omissôes Especi..i.

Chefe: ~tell.. Prata. d .. SlIv.. Lopea-fAga.!: AnCltO II .~ Sala II-B " Rarnai n,

O..." •• CO:a:lI..6e. 4. tn.uérU.

Ch.!t: Lula AntônIo de 81 Cordeiro da el1.,.I.l1cal: Anexo Ir - Rarnl.1 eu -< lI3-UJa IDln\o)

AItENA

"'d..llie1'I<l ClIlnllrJ'QolnllOn!Q Cf.!'lcc

<H Oh-..rir..Dlu )4mll:lE:&an...lo de M-.reoIIIll'o Bru.m

O ..brlel Herl1lelõJuvêncio DiAi5

President.e: António José - MDRVlce-Presidente: José Costa _. MDBVice-Presidente: João Alves -- ARENA

TUuh.res

tu:tJNIO!:S

~int"':-f·:iru. :lI 10_0(} hor:u:Local; Anexo II - Sala 3 - Ramal 611 ri 6136ec'retá.ria: Márcia, de Andrade Pereir"

l"x..,1ClSCO RollembergJo~:u L~lt..e

J'U.5C<l Pór'to1"1:ulino Cíc::ro

<li V..:eoncellos1'1'••:0 Via.'1"Ric~rdo Fiuza.

JCdlsol1 Bonn..H~llo CamposRa.ltnundo Parente

Antonio PontesJ:pitâcio Cafeteiu.

COMISSÕES ESPECIAIS1) COMISSAO DA AMAZôNIA

Joel Ferreir..Júlio Viveiro.NlI.oor Júnior

REUNIõES

Quarta~-feiras. ali 10:00 homsLocal: Anexo 11 ~ Sala 8-A - Ramaili 6015,lllllDireto: 224-4769Secretâria: Jacy da Nova Amarallte

Pre:!ident..e: Al ..cld Nunes --- ARENAVice-Presidente: Marão Filho -- ARENAVice-Presidente: Antunes de Olinlr.. ~- MOa

'rttulllres

ARENA

Page 23: CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD06JUN1978.pdfseÇÃo i =,,=====~=====--=====,=====-=-=-ano xxxiii - ni.l 063 capital federal terÇa.-feira,

Junho de 1978 DlARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Terça-feira 6 4563,=.================", --,=.=======""=--=======-==

J'l.JlroNI0.'I'_I"9M-tMru, ... 10:01 b_z.~; Á_ n - .... I-A - ~ _

COMISSOES DE INQU~RITO

1) COMIS$AO PARLAMENTAR DE INQUflrTODEStiNADA A EXAMINAR A. SrrUAÇAO DOENSfiO SUPERIOR: H<lIRAS1L

(Requerimento n.* 130/77 - CP!)~azo: 15-3-78 .. 5-10-78

,Pr.esidente: OCtacílJo Almeida - MDBVil:e-PreSldente: Ferna.ndo Coellio - AmB

Rela,\;or: JoQ.o Pedro - ARENA

TUuIare-ARENA Inocêncio Ollveira

Pedro ColinPinheiro Machado

J4DB

Oswaldo LimaVinicius Cansanç"

Nunes I,calOdulfo DomínGuell

MDB

José Mandelli

Suplen~.

.~ENA

Antônio FlorêncioHenrique PrettiHugo Na.poleão

Jocl Lima.José Costa

IRequerimento 11.0 116/7'j - CP!)Prazo: 27-4-78 a 16·11·78

Pr,lsidente; Silvio Abreu Junior '- MDBiVice-Presidente: Antônio Mot~ - MDB

Relator; Vasco Neto - ARENA

Titularea

ARENA

Carlos CottaFernando Lyra.Jo..<é Carlos Teixeira.

:R.eunióelr

~rças-teiras, à.s 10:00 horasLocal; Anexo IT - Plenário das cPtaTelefone: 509 (Anexo ITI)secretá.ria: Ma.rill. da. Conceiçlo A.tIeyedo

Arlindo KunzlerCleverson TeIXeiraElcival Caiado

3) COMISSÃO PARLAM1.NTAR OE INQUOrrODESTINADA A APURAR O APROVEITAMENTODE ~:OMBUSrlvEIS NÃO DERIVADOS DE "TRól.EO

Jt,e~

Terça.$, f~uartM e QUinta.s-feira.s, »11:30 bar..Local: Anexo li - Plenário du CPI.Telefontl: 225-!.806 - fi.. 1512 ou :l2:1-J:lS'secretária ~ Lya. de Lima. 13orll:e.

MOBSílVio de Abreu JúniorWlllter Silva.

MDBRubem Met\ill.

Antônio Morai!lEdgar MartinsOUvir Gabardo

Resolução n." 132/77

~azo; 5-~-78 ;o 25-10-78~esidente: Joaquim 13evílacqua - :MDB

Vice-Presidente: Ario Theodoro - MDBRelator'; Lygia Lessa Bastos - ARENA

Relator-Substituto: Jair .Brasíleiro - ARENA

Tiiula.re.ARENA

Mo;.cyr DtJ.l..SIqueIra Catnpoll

Adriano ValenteDa.rcílio Ayres

Aírton Bandovr.1Aleir Pimenta.Dnanoel W&iJma.n

2) COMISSAO PARLAMEN'FAR DE IMQUCRIrODESTINADA A APURAR DENÚNCIAS ARES·PEITO DE OCORRENCIA,$ DE ESPECUI.Aç.lO!MOBILIARIA NOS GRANDES CENTROS UR·iANOS

üo SimõesOdemir Furll\tl

Suplent,('.a

,AREN},Alexll.ndrl.' M..chado An\~nio Gome•AlipIO Carvallio 19o Lo5ol50Antônio Ferreira. Vago

KDBFrederico Brantl60Pedro Lauro

REUNI6ES,Terças-feirllS. às 10:00 horASLocal: Anexo II -. Plenàrio dll,s CPIsTelefone: 497 (Anexo lU)

Secret:i.ria: Lucy Sl;umpf Alve; de SOU.r.ll.

Dayl de Almeidallário llondino

w:osAnWaio B::_lJIaJ'~"'l!IOlhj;l"'"

Rabol: J~~Lu_

PlU:okl~BUl C64Q

MDBRuy Côdo

llIJIl__

Suplente.ARENA

Silvio VenturolliVago

Adriano V..lenteDI,fCílio AyrNl011.10 Coimbra.

Ama.r&l. ll'urlan7ll•.noel de Almeida!'OI_i Almeida

.101\0 GUberloJOl'lre Moura

A.RJmJ.

Olllltio lolUllft']1.110 Cr.mpcMIJhtm~eroO 15oll)o

" ..~A.r~lf"J;I.-. IAwM ButoIIla_ AlmeidA".1.111I60 Pr.I:'ItlW

Page 24: CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD06JUN1978.pdfseÇÃo i =,,=====~=====--=====,=====-=-=-ano xxxiii - ni.l 063 capital federal terÇa.-feira,

f.l@ütrç Orim<l (lq ~ftlil.l.i@~

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[ ~R~C;O D6TE EXEMPLAR: (1'$ 1,~--- - . - -- .. --- .