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Rua Benedito Francisco Vicente da Silva, nº 080, bairro Rolamão, Pinheiral – RJ, CEP: 27197-000, Tel. Fax (024) 3356 2849 – e-mail: [email protected]
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Câmara Municipal de Pinheiral
LEI Nº 187, de 30 de dezembro de 2002.
Dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Pinheiral e dá outras providências.
Faço saber que a Câmara Municipal de Pinheiral aprova e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores
Públicos Civis do Município de Pinheiral/RJ, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas municipais.
Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa
legalmente investida em cargo público. Art. 3º - Cargo público é o conjunto de atribuições e
responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
Parágrafo único - Os cargos, empregos e funções públicas
são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros na forma da lei, são aqueles criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
Art. 4º - É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os
excepcionalmente prestados, que surtirão efeitos meramente honoríficos.
TÍTULO II
DO PROVIMENTO, DA VACÂNCIA, REMOÇÃO,
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REDISTRIBUIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO.
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 5º - São requisitos básicos para investidura em cargo
público: I - a nacionalidade brasileira ou estrangeira, esta na forma da
lei; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezoito anos; VI - aptidão física e mental. § 1º - As atribuições do cargo podem justificar a exigência de
outros requisitos estabelecidos em lei. § 2º - Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o
direito de se inscreverem em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 10% (dez por cento) das vagas oferecidas no concurso.
Art. 6º - O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante
ato da autoridade competente de cada Poder. Art. 7° - O ato de provimento deverá indicar necessariamente
a existência de vaga, com todos os elementos capazes de identifica-la. Art. 8° - A investidura em cargo público ocorrerá com a
posse.
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 9º - São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - readaptação; IV - reversão; V - aproveitamento; VI - reintegração; VII - recondução.
SEÇÃO II
DA NOMEAÇÃO Art. 10 - A nomeação far-se-á: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de
provimento efetivo ou de carreira; II - em comissão, inclusive na condição de interino, para
cargos de confiança vagos. Parágrafo único - O servidor ocupante de cargo em comissão
ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
Art. 11 - A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado
de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos à ordem de classificação e o prazo de sua validade.
Parágrafo único - Os demais requisitos para o ingresso e o
desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Municipal e seus regulamentos.
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 12 - O servidor não poderá, sem prejuízo de seu cargo,
ser provido em outro cargo efetivo ou admitido como contratado, salvante nos casos de acumulação legal.
SEÇÃO III
DO CONCURSO PÚBLICO Art. 13 - O concurso será de provas ou de provas e títulos,
podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio.
Art. 14 - O concurso público terá validade de até 02 (dois)
anos, podendo ser prorrogada uma única vez, por igual período. § 1º - O prazo de validade do concurso e as condições de sua
realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial do Município e em jornal diário de grande circulação na região.
§ 2º - Durante o prazo improrrogável previsto no edital de
convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
SEÇÃO IV
DA NOMEAÇÃO, DA POSSE, DA LOTAÇÃO E DO EXERCÍCIO. Art. 15 - A nomeação é feita em cargo efetivo, quando
decorrente de concurso público, e em comissão para cargos declarados em Lei de livre nomeação e exoneração.
Art. 16 - A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo
termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
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Câmara Municipal de Pinheiral § 1º - A posse ocorrerá no prazo improrrogável de 30 (trinta)
dias contados da publicação do ato de provimento. § 2º - Em se tratando de servidor, que esteja na data de
publicação do ato de provimento, gozando algumas das licenças abaixo listadas, ou afastado pelas razoes também enumeradas abaixo, o prazo será contado do término do impedimento.
I - por motivo de doença em pessoa da família; II - licença por convocação para o serviço militar; (Redação
dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011) III - atividade política; IV - férias; V - participação de programa de treinamento regularmente
instituído, conforme dispuser o regulamento; VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei; VII - licença gestante, a adotante e a paternidade; VIII - licença para tratamento da própria saúde, até o limite
de 24 (vinte e quatro) meses cumulativo ao longo do tempo de serviço publico prestado ao Município, em cargo de provimento efetivo.
IX – licença-prêmio, X – Revogado; (Redação dada Lei nº 590, de 23 de março de
2011) § 3º - A posse poderá dar-se mediante procuração específica. § 4º - Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por
nomeação. § 5º - No ato da posse e anualmente, o servidor público
apresentará declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio, e, declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
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Câmara Municipal de Pinheiral § 6º - Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse
não ocorrer no prazo previsto no § 1º deste artigo. Art. 17 - São requisitos para a posse: I - Nacionalidade brasileira ou estrangeira, esta na forma da
lei; II - Pleno gozo dos direitos políticos; III - Quitação das obrigações militares; IV - Habilitação em exame de sanidade físico-mental,
realizado exclusivamente por órgão indicado pela autoridade responsável pelo concurso;
V - Declaração de bens; VI – Apresentação de certidão firmada por Escrivão do
Cartório Distribuidor da Comarca em que resida o candidato, de não estar ou ter respondido feitos criminais nos últimos 05 (cinco) anos.
VII - Declaração se detém outro cargo, função ou emprego
público em qualquer esfera de governo ou se percebe proventos de inatividade;
VIII - Inscrição no CPF/MF; IX - Declaração de que atende a todas condições especiais
previstas em lei ou regulamento para determinados cargos. § 1º - Quando o servidor, efetivo for provido em cargo em
comissão, serão exigida apenas a comprovação dos incisos V e IX do presente artigo.
§ 2° - Quando o provimento recair em servidor inativo, este
atenderá aos requisitos dos Incisos II, V e IX do presente artigo. Art. 18 - A posse em cargo público dependerá de prévia
inspeção médica oficial. Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for
julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 19 - É competente para dar posse sempre a autoridade
máxima do Poder em que o servidor for ocupar o cargo, que em sendo o Prefeito Municipal poderá delegar este poder aos seus secretários de governo.
Parágrafo único - No caso de autarquias ou fundações
públicas municipais, a competência será do dirigente máximo da mesma. Art. 20 - Lotação é o número de servidores que deve ter
exercício em cada um dos órgãos, entidade e suas unidades administrativas, mediante prévia distribuição dos cargos especiais integrantes do respectivo quadro.
Parágrafo único - A lotação pessoal do servidor é identificada
nos atos de nomeação, movimentação ou reingresso. Art. 21 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do
cargo público ou da função de confiança. § 1º - É de 15 (quinze) dias improrrogáveis, o prazo para o
servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.
§ 2º - O servidor será exonerado do cargo ou será tornado
sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo.
§ 3º - À autoridade competente do órgão ou entidade para
onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício. § 4º - O início do exercício de função de confiança coincidirá
com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias da publicação.
Art. 22 - O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do
exercício serão registrados no assentamento individual do servidor. Parágrafo único - Ao entrar em exercício, o servidor
apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao seu assentamento individual.
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 23 - A promoção não interrompe o tempo de exercício,
que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor.
Art. 24 - Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixado
em razão das atribuições pertinente aos respectivos cargos, respeitados a duração máxima do trabalho semanal de 40 (quarenta) horas e observados os limites mínimo e máximo de 06 (seis) horas e 08 (oito) horas diárias, respectivamente.
§ 1° - O ocupante de cargo em comissão ou função de
confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço. § 2° - O disposto neste artigo não se aplica à duração de
trabalho estabelecido em leis especial. Art. 25 - O servidor vinculado ao regime desta Lei, que
acumular licitamente 02 (dois) cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horários e local com o exercício de um deles, devendo este declarar a compatibilidade.
Art. 26 - O servidor nomeado para preenchimento de cargo
de provimento efetivo, ficará sujeito a estagio probatório, por período de 03 (três) anos, durante o qual serão avaliados a aptidão e a capacidade para o desempenho da função exigida pelo cargo, observado ainda os seguintes requisitos, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores destes mesmos requisitos.
I - assiduidade; II - pontualidade; III - disciplina; IV - capacidade e iniciativa; V - produtividade; VI - responsabilidade; VII - administração do tempo; VIII - aproveitamento em programa de capacitação;
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Câmara Municipal de Pinheiral IX - uso adequado dos equipamentos. § 1° - 06 (seis) meses antes de findar o período do estágio
probatório, a autoridade competente pela avaliação e desempenho do estagiário, é obrigada a pronunciar-se acerca do atendimento dos requisitos fixados para o estágio.
§ 2° - O servidor não aprovado no estágio probatório será
exonerado, todavia, ser-lhe-á assegurada a ampla defesa. § 3° - O candidato não aprovado no estagio probatório será
considerado inabilitado no concurso e se for servidor efetivo, voltará automaticamente ao cargo ou emprego de que se tenha afastado.
§ 4° - Enquanto não publicado o ato de nomeação, o
candidato permanecerá na condição de estagiário. § 5º - O servidor público efetivo que participar de outros
concursos públicos, caso consiga aprovação e venha a tomar posse no novo cargo, terá o cargo anterior em disponibilidade, até o resultado do estágio probatório, atendendo a recondução prevista no artigo 38, inciso I e parágrafo único. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Art. 27 - A data da publicação do ato de nomeação será
considerada para todos os efeitos, o inicio do exercício do cargo, salvo para percepção de direitos e vantagens.
Art. 28 - O servidor em estágio probatório poderá exercer
quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação.
Art. 29 - Ao servidor em estágio probatório somente poderão
ser concedidas às licenças e os afastamentos abaixo listados, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Municipal.
I - licença por motivo de doença; (Redação dada pela Lei nº
590, de 23 de março de 2011) II – Revogado; (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de
março de 2011) III - licença para o serviço militar;
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Câmara Municipal de Pinheiral IV - licença para atividade política; V - afastamento exercício de mandato eletivo; VI - afastamento estudo ou missão oficial fora do país; VII - afastamento servir em organismo internacional de que o
Brasil participe ou com o qual coopere. Art. 30 - O estágio probatório ficará suspenso durante as
licenças abaixo listadas, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.
I – Revogado; (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março
de 2011); II – Revogado; (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de
março de 2011); III - Para atividade política; IV - Para servir em organismo internacional que o Brasil
participe. V - licença para o serviço militar; (Acrescentado pela Lei nº
590, de 23 de março de 2011) VI – para tratamento de saúde. (Acrescentado pela Lei nº
590, de 23 de março de 2011)
SEÇÃO V
DA ESTABILIDADE Art. 31 - O servidor habilitado em concurso público e
empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 03 (três) anos de efetivo exercício.
§ 1° - Como condição especial para aquisição da estabilidade,
é obrigatória a avaliação anual de desempenho do estagiário, realizada por uma comissão constituída para essa finalidade, composta por 03 (três) servidores estáveis, de nível hierárquico não inferior ao do avaliado,
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sendo um destes o chefe imediato; e os demais membros da comissão, deverão contar com pelo menos o mesmo tempo do avaliando no órgão ou entidade a que eles estejam vinculados.
§ 2° - Será assegurado ao estagiário o direito a apresentar
contraditório, bem como a ampla defesa na elaboração do parecer final da comissão, no qual deverão constar, de forma integral, as razões suscitadas pelo avaliado.
Art. 32 - O servidor estável só perderá o cargo em virtude de
sentença judicial transitada em julgado, a qual determine a perda do cargo, ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
SEÇÃO VI
DA PROGRESSAO FUNCIONAL Art. 33 - A progressão funcional do servidor efetivo ocorre
mediante promoção, estabelecidas no plano de carreira na administração e seus regulamentos.
Parágrafo único - Entende-se por promoção funcional
horizontal, a passagem do servidor efetivo, de um nível para outro ou de uma referencia para outra de maior valor, sem mudar de cargo, levando-se em conta o seu tempo de serviço publico municipal, o seu tempo de serviço no respectivo cargo, e a avaliação de desempenho funcional.
SEÇÃO VII
DA READAPTAÇÃO, DA REVERSÃO, DA REINTEGRAÇÃO, DA RECONDUÇÃO, DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
Art. 34 - Readaptação é a investidura do servidor em cargo
de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.
§ 1º - Se julgado incapaz para o serviço público, o
readaptando será aposentado.
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Câmara Municipal de Pinheiral § 2º - A readaptação será efetivada em cargo de atribuições
afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
Art. 35 - Reversão é o retorno à atividade de servidor
aposentado: I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar
insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou: II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à
solicitação; e) haja cargo vago. § 1º - A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo
resultante de sua transformação. § 2º - O tempo em que o servidor estiver em exercício será
considerado para concessão da aposentadoria. § 3º - No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o
servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
§ 4º - O servidor que retornar à atividade por interesse da
administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria.
§ 5º - O servidor de que trata o inciso II somente terá os
proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 36 - Não poderá reverter o aposentado que já tiver
completado 70 (setenta) anos de idade. Art. 37 - A reintegração é a reinvestidura do servidor estável
no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
§ 1º - Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor
ficará em disponibilidade, devendo ser determinado seu aproveitamento em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Municipal, em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
§ 2º - Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual
ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
Art. 38 - Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo
anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante. Parágrafo único - Encontrando-se provido o cargo de
origem, o servidor será aproveitado em outro, de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
Art. 39 - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade,
seu titular, será posto em disponibilidade remunerada pelo tempo proporcional de serviço até o seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Art. 40 - O aproveitamento do servidor que se encontra em
disponibilidade por mais de 12 (doze) meses, dependerá de prévia inspeção médica indicada pela administração, para comprovação da capacidade física e mental.
§ 1º - Se julgado apto, o servidor assumirá o exercício do
cargo no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, contados da data da publicação do ato de aproveitamento.
§ 2° - Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em
disponibilidade, será aposentado.
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 41 - Havendo mais de 01 (um) servidor em
disponibilidade concorrendo à mesma vaga, terá preferência para o preenchimento do cargo:
a) o de maior tempo em disponibilidade; b) o de maior tempo no serviço publico municipal; c) o mais idoso; e, d) o de maior prole. Art. 42 - O retorno à atividade de servidor em disponibilidade
far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
Art. 43 - O Departamento de Pessoal da administração
municipal determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da administração pública municipal.
Art. 44 - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada
a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias, salvo doença comprovada por junta médica oficial da administração municipal.
CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA Art. 45 - A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - readaptação; V - aposentadoria;
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Câmara Municipal de Pinheiral VI - posse em outro cargo inacumulável; VII - falecimento. Art. 46 - A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do
servidor, ou de ofício. § 1º - A exoneração de ofício dar-se-á: (Redação dada pela
Lei nº 590, de 23 de março de 2011) I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em
exercício no prazo estabelecido. III - ter o servidor tomado posse em outro cargo publico,
salvo nos casos de acumulação legal; IV - quando o servidor estável receber: a) 02 (duas) avaliações com conceitos de desempenhos
Regular e Insuficiente; (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
b) 03 (três) avaliações em que a média dos conceitos de
desempenhos não atinge um conceito de desempenho Bom ou Excelente; (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
V - todas as vezes em que a receita de pessoal ultrapassar o
limite de despesas previstas em lei, poderá ocorrer a exoneração de servidor e o cargo objeto da redução será extinto, vedado a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou semelhantes por um período não inferior a 04 (quatro) anos.
§ 2º - O servidor que perder o cargo na forma do Inciso V,
fará jus à indenização correspondente a 01 (um) mês de remuneração por ano de serviço. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Art. 47 - A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de
função de confiança dar-se-á: I - a juízo da autoridade competente; II - a pedido do próprio servidor.
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CAPÍTULO III
DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO
SEÇÃO I
DA REMOÇÃO Art. 48 - Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou
de ofício, é o deslocamento do servidor de sua lotação para a de outra secretaria municipal ou órgão diretamente subordinado ao Prefeito Municipal.
Parágrafo único - Para fins do disposto neste artigo,
entende-se por modalidades de remoção: I - de ofício, no interesse da Administração; II - a pedido, a critério da Administração. Art. 49 - A remoção só poderá dar-se para a lotação que
houver vaga. Parágrafo único - O servidor removido quando em férias,
não as interromperá. Art. 49-A – A remoção por permuta será processada
mediante pedido escrito de ambos os interessados, via protocolo, encaminhada ao chefe superior hierárquico interessado pela permutação. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
SEÇÃO II
DA REDISTRIBUIÇÃO Art. 50 - Redistribuição é o deslocamento de cargo de
provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, observados os seguintes preceitos:
I - interesse da administração;
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Câmara Municipal de Pinheiral II - equivalência de vencimentos; III - manutenção da essência das atribuições do cargo; IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e
complexidade das atividades; V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação
profissional; VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as
finalidades institucionais do órgão ou entidade. § 1º - A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de
lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.
§ 2º - Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou
entidade, extinto o cargo ou declarado sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento.
§ 3º - O servidor que não for redistribuído ou colocado em
disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do Departamento de Pessoal, ou ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento.
CAPÍTULO IV
DA SUBSTITUIÇÃO Art. 51 - Os servidores investidos em cargo ou função de
direção ou chefia e os ocupantes de cargo em comissão ou função gratificada, terão substitutos indicados previamente pelo dirigente máximo do órgão ou entidades, autorizado pelo Prefeito Municipal ou autoridade competente.
§ 1º - O substituto assumirá automática e cumulativamente,
sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de comissão ou função gratificada, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na
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vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período.
§ 2º - O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do
cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de comissão ou função gratificada, nos casos de afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a 30 (trinta) dias consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o referido período.
Art. 52 - O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares
de unidades administrativas organizadas em nível de assessoria.
TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO Art. 53 – Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício
de cargo público, com valor fixado em lei. Parágrafo único - Nenhum servidor receberá, a titulo de
vencimento, importância inferior ao salário-mínimo. Art. 54 - Remuneração é o vencimento do cargo efetivo
acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. § 1º - A remuneração do servidor investido em função ou
cargo em comissão será paga na forma prevista em lei que institui a Estrutura da Administração.
§ 2º - O servidor investido em cargo em comissão de órgão
ou entidade diversa da de sua lotação será remunerado pelo órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos.
§ 3º - O vencimento do cargo efetivo, acrescido das
vantagens de caráter permanente, é irredutível. § 4º - É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos
de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre
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servidores dos poderes do Município, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.
Art. 55 - Nenhum servidor público poderá perceber,
mensalmente, a título de remuneração ou proventos, importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Parágrafo único - Excluem-se do teto da remuneração e
proventos, as vantagens previstas nos Incisos I, II, IV, V e VI, do Art. 64. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Art. 56 - Salvo por imposição legal ou mandado judicial,
nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento do servidor. Parágrafo único. Mediante autorização escrita firmada de
próprio punho do servidor e a critério da administração, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor de terceiros.
Art. 57 - As reposições e indenizações ao erário, serão
previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.
§ 1º - O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao
correspondente a 10% (dez por cento) da remuneração, provento ou pensão.
§ 2º - Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês
anterior ao do processamento da folha, a reposição será feita no mês seguinte, em uma única parcela.
§ 3º - Na hipótese de valores recebidos em decorrência de
cumprimento de decisão liminar, tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados pelos mesmos índices que seriam usados em caso opostos.
Art. 58 - Será dispensada a reposição nos casos em que a
percepção indevida tiver ocorrido de entendimento expressamente aprovado pelo Departamento de Pessoal ou pela Procuradoria-Geral do Município.
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Câmara Municipal de Pinheiral Parágrafo único - Quando o servidor for exonerado, demitido
ou vier a falecer, a quantia devida será inscrita como divida ativas e cobradas judicialmente.
Art. 59 - O vencimento, a remuneração e o provento não
serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantes de decisão judicial.
Art. 60 - O servidor perderá: I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo
justificado; II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos
atrasos, ausências justificadas, saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.
Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso
fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.
Art. 61 - O servidor perderá, ainda, o vencimento e vantagens
do seu cargo: I - Enquanto durar o mandato eletivo, federal ou estadual; II - Enquanto durar o mandato executivo municipal, eletivo ou
por nomeação, salvo o direito de opção pelo recebimento do vencimento e vantagens do seu cargo efetivo.
III - Quando estiver no efetivo exercício de mandato, se eleito
Vereador, e se, havendo incompatibilidade de horários com o exercício de seu cargo, dele ficará afastado.
Art. 62 - O servidor também perderá o vencimento e
vantagens do cargo efetivo ao se afastar: I - Para prestar serviço a União, a qualquer um dos Estados da
Federação, a outro Município, a sociedade de economia mista, a empresa pública, a fundação instituída pelo Poder Público ou a Organização Internacional, salvo quando, a juízo do Prefeito, reconhecido o afastamento como de singular interesse do Município;
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Câmara Municipal de Pinheiral II - Para exercer cargo em comissão, ressalvado o direito de
opção e o de acumulação legal; III - Para estágio experimental. Parágrafo único - Os afastamentos de que tratam os Incisos
acima não implicam suspensão de pagamento adicional por tempo de serviço, do qual já esteja sendo o servidor beneficiado.
Art. 63 - O Servidor deixará de receber: I - 1/3 (um terço) do vencimento e vantagens, durante o
afastamento por motivo de recolhimento a prisão por ordem judicial não decorrente de condenação definitiva, ressalvada o direito à diferença se absolvido afinal, ou se o afastamento exceder o prazo da condenação definitiva;
II - 2/3 (dois terços) do vencimento e vantagens, durante o
cumprimento, sem perda do cargo, de pena privativa de liberdade; III - 100% (cem por cento) do vencimento e vantagens do
dia em que não comparecer ao serviço, salvo se a falta for decorrente de doença comprovada, inclusive em pessoa da família, até o máximo de 03 (três), durante o mês;
IV - 100% (cem por cento) do vencimento e vantagens do
dia, se comparecer ao serviço após os 60 (sessenta) minutos seguintes à hora inicial do expediente, ou retirar-se antes dos 60 (sessenta) minutos finais, ou, ainda, ausentar-se sem autorização por mais de 60 (sessenta) minutos;
V - 1/3 (um terço) do vencimento e vantagens do dia, se
comparecer ao serviço dentro dos 60 (sessenta) minutos seguintes à hora inicial do expediente ou retirar-se sem autorização, dentro dos 60 (sessenta) minutos finais, ou, ainda, ausentar-se sem autorização por período inferior a 60 (sessenta) minutos.
§ 1o – No caso de faltas sucessivas serão computados, para
efeito de descontos, os sábados, domingos, feriados e pontos facultativos intercalados.
§ 2o - Na hipótese do Inciso V, os descontos acumuláveis
havidos em um mesmo mês não serão convertidos em faltas para efeito de contagem de tempo de serviço.
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CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS Art. 64 - Além do vencimento, poderão ser deferido ao
servidor público as seguintes vantagens: (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
I - indenizações; II - gratificações; III – adicionais; IV – auxílios; (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março
de 2011) V - complementação pecuniária; (Acrescentado pela Lei nº
590, de 23 de março de 2011) VI – décimo terceiro salário. (Acrescentado pela Lei nº 590,
de 23 de março de 2011) § 1º - As indenizações não se incorporam ao vencimento ou
provento para qualquer efeito. § 2º - As gratificações e os adicionais incorporam-se ao
vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei. Art. 65 - As vantagens pecuniárias não serão computadas,
nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.
SEÇÃO I
DAS INDENIZAÇÕES Art. 66 - Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo;
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Câmara Municipal de Pinheiral II - diárias; III - transporte. Art. 67 - Os valores das indenizações, assim como as
condições para a sua concessão serão estabelecidas em leis especifica bem como no respectivo Decreto regulamentar.
SEÇÃO II
DOS ADCIONAIS Art. 68 - Os adicionais, que serão considerados como sendo
acréscimos ao vencimento dos servidores são: I - Permanente. a) por tempo de serviço. II - Transitórios. b) pelo exercício de atividades em condições penosas,
insalubres ou perigosas. Art. 69 - O adicional por tempo de serviço é devido, por
triênio, à razão de 10% (dez por cento) no primeiro e 5% (cinco por cento) para os seguintes aos servidores públicos efetivos, inclusive os estáveis que prestam serviços ao Município às autarquias ou as fundações públicas municipais, observado o limite máximo de 50% (cinqüenta por cento) incidente exclusivamente sobre o vencimento básico do cargo, ainda que investido o servidor em função ou cargo de confiança. (Redação dada pela Lei nº 189, de 24 de janeiro de 2003)
§ 1º - O servidor fará jus ao adicional a partir do mês que
completar o triênio. (Incluído pela Lei nº 189, de 24 de janeiro de 2003) § 2º - Os valores percebidos pelos servidores, a título de
Adicional por Tempo de Serviço até 30 de dezembro de 2002, incluindo os cargos ou função de confiança, e os contratados, não sofrerão qualquer alteração em seus valores originais. (Incluído pela Lei nº 189, de 24 de janeiro de 2003)
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 70 - Os servidores que trabalhem com habitualidade em
locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.
§ 1° - O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade
e de periculosidade deverá optar por um deles. § 2° - O direito ao adicional de insalubridade ou
periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.
Art. 71 - Haverá permanente controle da atividade de
servidores em operações ou locais considerados penosos, insalubres ou perigosos.
Parágrafo único - A servidora gestante ou lactante será
afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não penoso e não perigoso.
Art. 72 - Na concessão dos adicionais de atividades penosas,
de insalubridade e de periculosidade, serão observadas as situações estabelecidas em legislação específica.
§ 1º – Os adicionais de insalubridade e de periculosidade
somente serão pagos aos servidores públicos que estejam exercendo suas funções, não fazendo jus os servidores públicos em gozo de licenças. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 2º - Ficam ressalvados os servidores públicos licenciados,
cujas enfermidades derivem dos riscos decorrentes das atividades, as quais garantem a percepção dos adicionais previstos no caput do artigo, constatados mediante junta médica. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Art. 73 - Os locais de trabalho e os servidores que operam
com Raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.
Parágrafo único - Os servidores a que se refere este artigo
serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.
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SEÇÃO III
DAS GRATIFICAÇÕES Art. 74 - Gratificação é a vantagem pecuniária acrescida em
caráter transitório ao vencimento. Art. 75 - As gratificações são concedidas na forma de:
(Redação dada pela Lei nº 766, de 29 de maio de 2014). I - função gratificada; II - serviço extraordinário; III - produtividade sobre serviços de fiscalização; IV - por desempenho; V – gratificação complementar. (Inciso acrescentado pela Lei
nº 766, de 29 de maio de 2014). § 1º - A gratificação mencionada no inciso III é devida
exclusivamente aos servidores efetivos da administração direta com profissionais ocupantes das categorias de fiscalização, cuja medida será regulamentada por Decreto do Executivo Municipal, que levará em conta, entre outros requisitos a serem regulados, a codificação de cada categoria, o montante da receita pública e a produção individual de cada servidor da área concernente. (Redação dada pela Lei nº 492, de 27 de março de 2009)
§ 2º - A gratificação do inciso IV, por desempenho, será
concedida, por ato do Executivo, a servidor de cargo de provimento efetivo ou em comissão, quando lhe for atribuída tarefa que exija dedicação constante, até seu término, sendo vedado ultrapassar 100% de seus vencimentos.
§ 3º - A gratificação complementar de que trata o inciso V
deste artigo é atribuída a servidor público cedido ou permutado de outra administração pública direta, autárquica ou fundacional e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando sua remuneração no órgão de origem for menor que a do cargo a ser ocupado no Município, pelo valor suficiente a complementação do subsídio ou remuneração recebida pelo cargo
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ocupado. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 766, de 29 de maio de 2014).
Art. 76 - Ao servidor investido em função gratificada, é devida
uma gratificação pelo seu exercício. Art. 77 - O valor da gratificação a que se refere o artigo
anterior é estabelecido na Lei que institui o plano de carreira dos servidores, sob a denominação de FG.
Art. 78 - A gratificação pela prestação de serviço
extraordinário é calculada por hora de trabalho, levando-se em conta o vencimento, acrescido de cinqüenta por cento.
Art. 79 - A gratificação prevista no Artigo 75, Inciso I,
concedida ao servidor público pela exigência do local de trabalho, não é incorporada ao salário. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Art. 79-A – A gratificação prevista no Artigo 75, Inciso I,
concedida ao servidor público pela natureza das atribuições do cargo, é incorporada ao salário. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 1º – O servidor público efetivo ou estável exonerado de
cargo em comissão e ou de função gratificada fará jus à incorporação em sua remuneração da fração de 1/8 (um oitavo) da gratificação recebida, a cada 12 (doze) meses de efetivo exercício no cargo em comissão ou na função gratificada, até o limite de 96 (noventa e seis) meses. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 2º - São condições para fazer jus à incorporação da
gratificação: (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011) I – ocupar cargo em comissão e/ou função gratificada;
(Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011) II - não ter sido exonerado ou dispensado por falta de exação
no cumprimento do dever; (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
III – ser servidor público efetivo e estável em atividade,
ocupante de cargo em comissão ou função gratificada na vigência desta Lei; (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
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Câmara Municipal de Pinheiral IV - caso o servidor público não tenha contribuído para o
Regime Próprio de Previdência do Município de Pinheiral sobre os valores acrescidos ao vencimento do seu cargo efetivo, provenientes do exercício de cargo em comissão ou função gratificada, deverá recolher a diferença de contribuição não efetuada, tendo como limite o teto para a aposentadoria, acrescida de correção monetária, juros e multa, podendo ser parcelado em até 60 (sessenta) meses. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 3º – O valor a ser incorporado será o da maior gratificação
relativa à função exercida pelo servidor público por período igual ou superior a 24 (vinte e quatro) meses, ou a diferença entre o valor de seu vencimento e o da maior gratificação de cargo em comissão que tenha ocupado por período igual ou superior a 24 (vinte e quatro) meses. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 4º - Caso o servidor público tenha exercido mais de um
cargo em Comissão ou função gratificada, no período de 1 (um) ano, a importância a ser incorporada terá como base de cálculo a função exercida por mais tempo. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 5º – Não haverá incorporação posterior nos casos em que o
vencimento do cargo efetivo, acrescido da última incorporação, for igual ou superior do valor percebido no cargo em comissão ou na função gratificada. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 6º – O pagamento da incorporação dependerá de
requerimento do servidor público. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Art. 80 - As gratificações previstas nos incisos II, III, IV e V,
do artigo 75 não se incorporam ao vencimento. (Redação dada pela Lei nº 766, de 29 de maio de 2014).
Parágrafo único. As gratificações de desempenho e de
produtividade somente serão pagas aos servidores públicos que estejam exercendo suas funções, não fazendo jus os servidores públicos em gozo de licenças. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
SEÇÃO IV
DOS AUXÍLIOS
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 81 – São concedidos ao servidor os seguintes auxílios
pecuniários: I – transporte; II – educação; Art. 82 – O auxílio-transporte é devido aos servidores
públicos municipais, para o deslocamento de suas residências para os locais de trabalho e vice-versa, obedecidas as regulamentações previstas nesta Lei, através do sistema de transporte coletivo municipal ou intermunicipal, excetuadas aquelas realizadas nos deslocamentos em intervalos para repouso ou alimentação, durante a jornada de trabalho e aquelas efetuadas com transportes seletivos ou especiais. (Redação dada pela Lei nº 702, de 26 de julho de 2013)
§ 1º - Fará jus ao benefício de que trata este artigo, o
servidor público que residir dentro do Município de Pinheiral e trabalhar fora do perímetro urbano do Município e vice-versa, bem como o servidor público que resida nos Municípios limítrofes, Piraí, Barra do Piraí e Volta Redonda. (Redação dada pela Lei nº 702, de 26 de julho de 2013)
§ 2º - Considera-se perímetro urbano, para fins desta Lei, a
área compreendida entre o bairro Chalet e o loteamento Vale do Sol. (Redação dada pela Lei nº 702, de 26 de julho de 2013)
§ 3º - É vedada a incorporação do auxílio-transporte aos
vencimentos, à remuneração, ao provento ou à pensão dos servidores públicos municipais, para quaisquer efeitos e não comporá nenhuma base de cálculo para qualquer outro auxílio, vantagem ou benefício. (Redação dada pela Lei nº 702, de 26 de julho de 2013)
§ 4º - O auxílio-transporte não será considerado para fins de
incidência de imposto de renda ou de contribuição para o plano de seguridade social, planos de assistência à saúde e fundo de garantia por tempo de serviço - FGTS. (Parágrafo incluído pela Lei nº 702, de 26 de julho de 2013)
§ 5º - O servidor público que residir em Município não
mencionado no § 1º faz jus ao auxílio-transporte até o Município limítrofe mais próximo de sua residência. (Parágrafo incluído pela Lei nº 702, de 26 de julho de 2013)
§ 6º - O auxílio-transporte para os servidores públicos que
utilizarem o serviço de transporte intermunicipal será limitado ao valor da
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passagem entre Pinheiral e o Município limítrofe. (Parágrafo incluído pela Lei nº 702, de 26 de julho de 2013)
§ 7º - Farão jus ao auxílio-transporte os servidores públicos
ou empregados públicos que estiverem no efetivo desempenho das atribuições do cargo ou emprego, vedado a sua concessão quando o órgão ou a entidade proporcionar aos servidores ou empregados o deslocamento residência-trabalho e vice-versa, por meios próprios ou contratados, bem como nas ausências e nos afastamentos considerados em lei como de efetivo exercício. (Parágrafo incluído pela Lei nº 702, de 26 de julho de 2013)
§ 8º - A concessão do auxílio-transporte far-se-á mediante
comprovante de residência e declaração firmada pelo servidor público ou empregado público na qual ateste a necessidade de utilização de transporte, presumindo-se verdadeiras as informações constantes da declaração sem prejuízo da apuração de responsabilidades administrativa, civil e penal. (Parágrafo incluído pela Lei nº 702, de 26 de julho de 2013)
Art. 83 - O auxílio educação é devido ao servidor, por filhos,
enteados, menor sob guarda ou tutela, até a idade de (14) catorze anos, na forma estabelecida em Decreto.
SEÇÃO V
DA COMPLEMENTAÇÃO PECUNIÁRIA Art. 84 - É devido ao servidor com direito a gozo de férias o
pagamento de complementação pecuniária no mês imediatamente anterior ao da sua concessão, em pelo menos, cinqüenta por cento (50%) a mais da sua remuneração.
SEÇÃO VI
DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO Art. 85 - O valor do décimo terceiro vencimento devido a
servidores ativos e inativos é equivalente à remuneração, do mês de dezembro de cada exercício.
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Câmara Municipal de Pinheiral § 1º - O valor da vantagem a que se refere este artigo é paga
até o dia 20 do mês de dezembro, proporcionalmente ao número de meses de efetivo exercício, computando-se como mês, a fração igual ou superior a quinze dias.
§ 2° - O décimo terceiro salário é devido ao servidor
exonerado a razão de um doze avos da sua remuneração, paga no ato de despedida.
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS Art. 86 – Todo servidor público terá direito anualmente ao
gozo de 01 (um) período de férias, sem prejuízo da remuneração. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 1º - As férias são adquiridas somente após o primeiro ano
de exercício. § 2º - O servidor público municipal terá direito ao gozo de
férias, na seguinte proporção: (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
I - com até 6 (seis) faltas não abonadas durante o período
aquisitivo, gozará 30 (trinta) dias de férias; (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
II - com faltas não abonadas de 7 (sete) a 15 (quinze) dias,
gozará 24 (vinte e quatro) dias de férias; (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
III - com faltas não abonadas de 16 (dezesseis) a 24 (vinte e
quatro) dias, gozará 18 (dezoito) dias de férias; (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
IV - com faltas não abonadas de 25 (vinte e cinco) a 30
(trinta) dias, gozará 12 (doze) dias; (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
V - acima de 30 (trinta) faltas não abonadas, o servidor
público não terá direito às férias. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
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Câmara Municipal de Pinheiral § 3° - As férias são devidas ao servidor exonerado à razão de
um doze avos da sua remuneração, dos meses não gozados, paga no ato da despedida.
§ 4º - É proibida a acumulação de mais de 2 (dois) períodos
aquisitivos de férias, salvo por excepcional interesse público, tendo automaticamente restituição pecuniária do período ultrapassante, nos outros casos o servidor público perderá os períodos aquisitivos em excesso, sem direito à restituição. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 5° - Não havendo escala predefinida para o gozo de férias,
vencido o período aquisitivo, e requerido formalmente pelo servidor, cujo direito foi suspenso por falta de substituto ou por interesse do serviço público, essas férias serão convertidas automaticamente em pecúnia.
§ 6º - O servidor que permanecer em licença para tratamento
de saúde, com percepção de remuneração paga pelo Município ou pelo Fundo de Previdência Social do Município de Pinheiral – PinheiralPrevi, por mais de 90 dias, contínuos ou alternados, durante o período aquisitivo, perderá o direito ao gozo de férias, sem prejuízo do cômputo para a contagem de tempo de serviço e da complementação pecuniária concedida pelo art. 84. (Redação dada pela Lei nº 775, de 31 de julho de 2014)
Art. 87 - O servidor que opera direta e permanentemente
com Raios X ou substâncias radioativas goza obrigatoriamente, vinte dias ininterruptos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese, a acumulação.
Art. 88 - As férias somente são interrompidas por motivo de
calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por motivo de relevante interesse público.
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 89 - Concede-se, ao servidor, licença:
Rua Benedito Francisco Vicente da Silva, nº 080, bairro Rolamão, Pinheiral – RJ, CEP: 27197-000, Tel. Fax (024) 3356 2849 – e-mail: [email protected]
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Câmara Municipal de Pinheiral I - para tratamento de saúde; II - por motivo de doença na família; (Redação dada pela Lei
nº 590, de 23 de março de 2011) III - à gestante; IV – para serviço militar; V - por motivo de afastamento do cônjuge; VI – para concorrer a cargo eletivo; VII – para tratar de interesses particulares; VIII – para exercer mandato classista; IX – para atender ao menor adotado; X – Revogado; (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de
março de 2011) XI - a paternidade; XII – para prêmio. § 1º - As licenças dependentes de inspeção médica são
concedidas pelo prazo indicado no laudo médico. § 2º - É vedado o exercício de atividade remunerada, durante
o período da licença prevista no inciso I deste artigo. § 3º - A inspeção médica é feita por intermédio de órgão
médico oficial e, subsidiariamente, por outros especialistas. § 4º - É admitido laudo de médico especialista não
credenciado, mediante a homologação do órgão médico oficial.
SEÇÃO II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 90 - O servidor impossibilitado de exercer seu cargo tem
direito à licença com remuneração, conforme disciplinado pela Lei nº 147, de 09 de abril de 2002.
Art. 91 - A licença para tratamento de saúde é concedida por
iniciativa da administração pública ou a pedido do servidor ou de seu representante legal.
§ 1º - Incube a chefia imediata promover a apresentação do
servidor à inspeção médica, sob pena de suspensão da licença. § 2° - O servidor licenciado não pode recusar-se à inspeção
médica, sob pena da suspensão da licença. Art. 92 - O servidor portador de doença transmissível pode
ser compulsoriamente licenciado, enquanto durar essa condição, a juízo do órgão médico oficial.
SEÇÃO III
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA NA FAMÍLIA (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Art. 93 - Poderá ser concedida licença ao servidor público por
motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta, enteado ou dependente que viva às suas expensas comprovadamente e conste no seu assentamento funcional, mediante comprovação pela junta médica oficial do município. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 1º - A licença somente será deferida se a assistência direta
do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.
§ 2º - A licença será concedida sem prejuízo da remuneração
do cargo efetivo, até 10 (dez) dias, podendo ser prorrogada por mais 10 (dez) dias, mediante parecer da junta médica oficial do município e, excedendo estes prazos, sem remuneração por até 30 (trinta) dias. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 3º - A licença de que trata este artigo pode ser concedida
para parte da jornada normal de trabalho, sem prejuízo do atendimento, contando os dias alternados.
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Câmara Municipal de Pinheiral § 4º - A licença de que trata o caput, incluídas as
prorrogações, somente poderá ser concedida a cada período de 12 (doze) meses. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
SEÇÃO IV
DA LICENÇA À GESTANTE Art. 94 - À servidora pública municipal gestante é assegurada
licença remunerada pelo prazo de 120 (cento de vinte) dias, podendo a mesma ser deferida a partir do 8º (oitavo) mês de gestação.
§ 1º - Poderá a licença de que trata este artigo ser
antecipada, mediante a apresentação de laudo médico oficial. § 2º - Não se concederá licença na hipótese de óbito do
nascituro.
SEÇÃO V
DA LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR Art. 95 – O servidor convocado para serviço militar ou para
outros encargos de segurança nacional é concedida licença na forma e condições previstas na legislação específica.
§ 1º - A licença é concedida exclusivamente a servidor
ocupante de cargo efetivo, à vista de documento oficial que prove a incorporação.
§ 2º - O servidor desincorporado tem prazo de até trinta dias
para reassumir o exercício.
SEÇÃO VI
DA LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 96 – Será concedida licença sem remuneração, por até 1
(um) ano, ao servidor público estável por motivo de mudança compulsória de domicílio do cônjuge ou companheiro, mediante pedido devidamente justificado, podendo o servidor público assumir o cargo a qualquer tempo. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
SEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA CONCORRER A CARGO ELETIVO Art. 97 - O servidor terá direito a licença, sem remuneração,
durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.
§ 1º - O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde
desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.
§ 2º - A partir do registro da candidatura e até o décimo dia
seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.
SEÇÃO VIII
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES Art. 98 - É concedida licença de até 1 (um) ano ao servidor
público estável para tratar de seus interesses particulares, renovável por igual período, sem remuneração, desde que não esteja em Estágio Probatório. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 1º - A licença não é concedida a servidor que esteja
respondendo a processo disciplinar. § 2º - O servidor pode a qualquer tempo interromper licença
de que trata este artigo, bem como o Executivo municipal, no interesse do serviço público, pode interrompê-la, ficando o servidor obrigado a apresentar-se no prazo máximo de 30(trinta) dias.
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Câmara Municipal de Pinheiral § 3º - No caso de interrupção, a licença pode ser renovada até
a complementação do prazo previsto neste artigo. Art. 99 - O servidor público municipal perde a lotação, quando
a licença de que trata o artigo anterior, for superior a um ano.
SEÇÃO IX
DA LICENÇA PARA EXERCER MANDATO CLASSISTA Art. 100 - É assegurado ao servidor público estável, o direito
à licença sem remuneração para exercer mandato em entidade classista legalmente constituída. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 1º - A cada 1.000 (mil) servidores públicos municipais
sindicalizados, fica assegurada a licença de um diretor sindical eleito. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 2º - Ao servidor público em licença de que trata este artigo,
são assegurados todos os direitos do cargo efetivo, como se o estivesse exercendo, exceto a remuneração, a qual não terá direito enquanto estiver exercendo o mandato classista. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
SEÇÃO X
DA LICENÇA PARA ATENDER O MENOR ADOTADO Art. 101 – É assegurada licença remunerada ao servidor
público pelo prazo de 30 (trinta) dias, para atender menor adotado de 0 (zero) a 6 (seis) anos de idade, reivindicada até 30 dias de sua adoção. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
SEÇÃO XI
DA LICENÇA PARA ATENDER O EXCEPCIONAL
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 102 – Revogado; (Redação dada pela Lei nº 590, de 23
de março de 2011).
SEÇÃO XII
DA LICENÇA PATERNIDADE Art. 103 - É assegurada licença de oito (08) dias ao servidor,
a contar do dia do nascimento de seu filho.
SEÇÃO XIII
DA LICENÇA-PRÊMIO Art. 104 - Após cada qüinqüênio de efetivo exercício prestado
ao Município, as suas autarquias ou fundações, o servidor que a requerer, conceder-se-á licença-prêmio de 03 (três) meses, com todos os direitos e vantagens de seu cargo efetivo.
§ 1º - Não será concedida a licença-prêmio se houver o
servidor, no qüinqüênio correspondente: I - sofrido pena de suspensão ou de multa; II – ter mais de 05 (cinco) faltas a cada ano de trabalho,
salvo se abonadas; (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
III – gozadas licenças para tratamento de saúde, por motivo
de doença em pessoa da família ou afastamento para acompanhar cônjuge, por prazo superior a 60 (sessenta) dias. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
§ 2º - Revogado; (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de
março de 2011) § 3º - O gozo da licença para repouso gestante não
prejudicará a contagem do tempo de serviço para efeito de licença-prêmio.
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Câmara Municipal de Pinheiral § 4º - Para apuração de qüinqüênio computar-se-á, também,
o tempo de serviço prestado anteriormente em outro cargo municipal, desde que entre um e outro não haja interrupção de exercício.
§ 5º - O servidor público que incorrer em alguma das ações
contidas nos incisos I, II e III, perderá o direito à licença-prêmio no quinquênio correspondente e começa a partir do final do quinquênio o início de uma nova contagem para o quinquênio subsequente. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Art. 105 - O direito à licença-prêmio não tem prazo para ser
exercido, salvo se não gozado por interesse único da Administração, até anteceder a aposentadoria, que poderá então ser convertido em pecúnia.
Art. 106 - A competência para verificação do direito a
concessão de licença-prêmio é do Diretor do Departamento de Pessoal da Administração afeta ao servidor, e chancelada pelo Prefeito Municipal ou Presidente da Câmara Municipal.
Art. 107 – Revogado; (Redação dada pela Lei nº 590, de 23
de março de 2011) Art. 108 - Quando o servidor ocupar cargo em comissão ou
função gratificada por mais de 05 (cinco) anos, assegurar-se-lhe-á, no gozo da licença-prêmio, importância igual a que venha percebendo pelo exercício do cargo em comissão ou da função gratificada.
Parágrafo único – Adquirido o direito à licença-prêmio de
acordo com o estabelecido neste artigo, a ulterior exoneração do cargo em comissão ou dispensa da função gratificada não prejudicará a forma de remuneração nele adotada, quando do efetivo gozo da licença-prêmio pelo Servidor.
Art. 109 - Em caso de acumulação de cargos, a licença-
prêmio será concedida em relação a um deles somente, a critério do servidor público. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Parágrafo único – Revogado; (Redação dada pela Lei nº 590,
de 23 de março de 2011) Art. 110 - A licença-prêmio poderá ser gozada integral ou
parceladamente, em períodos de 01 (um) a 02 (dois) meses, desde que observado o intervalo obrigatório de 01 (um) ano entre o término de um período e o início de outro. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 111 - O servidor poderá, a qualquer tempo, reassumir o
exercício de seu cargo, condicionado o gozo dos dias restantes da licença-prêmio a regra contida no artigo anterior.
Art. 112 - É vedado transformar em licença-prêmio as faltas
ao serviço ou qualquer outra licença concedida ao servidor. Art. 112-A – Fica assegurada ao servidor público com carga
horária superior a 30 (trinta) horas semanais, a redução de 1/3 (um terço) de sua jornada de trabalho, renovável a cada ano, para atendimento a portador de necessidades especiais que dependa e fique sob sua guarda, tutela ou curatela comprovadamente. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
CAPÍTULO V
DAS CONCESSÕES Art. 113 - Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor
ausentar-se do serviço: I - por 01 (um) dia, para doação de sangue; II - por 02 (dois) dias, para se alistar como eleitor; III - por 08 (oito) dias consecutivos em razão de: a) casamento; b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou
padrasto, filhos, enteados, menor que esteja sob a sua guarda ou tutela; mesmo que de fato, e irmãos.
Art. 114 - É assegurada a servidora lactante o direito de
ausentar-se até uma hora no período matutino e outra no período vespertino, por dia, até que seu filho(a) complete seis meses de idade.
Parágrafo único - O benefício deste artigo, que será
instituído a pedido da parte interessada, deverá ser instruído com a certidão de nascimento do filho, mediante inspeção da junta médica oficial do Município. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
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CAPÍTULO V-A
DOS AFASTAMENTOS
SEÇÃO I
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE
Art. 114-A - O servidor público pode ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses: (Artigo acrescentado pela Lei nº 986, de 04 de outubro de 2017)
I - para exercício de cargo em comissão ou função de
confiança; II - em casos previstos em leis específicas.
§ 1º - Na hipótese de que trata o inciso I, sendo a cessão do
servidor público para órgãos, administração indireta ou entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, o ônus da remuneração é do órgão ou da entidade cessionária. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 986, de 04 de outubro de 2017)
§ 2º - A cessão de servidor público com manutenção do ônus
para o cedente, somente pode ser concedida a entidades sem fins lucrativos cujo objetivo seja: (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 986, de 04 de outubro de 2017)
I - promover e desenvolver a cultura, inclusive física e
desportiva, em qualquer de suas modalidades ou graus; II - promover o amparo ao menor, ao adolescente ou ao
adulto desajustado ou enfermo; III - promover a defesa da saúde coletiva ou a assistência
médicosocial ou educacional; IV - promover o civismo e a educação política.
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Câmara Municipal de Pinheiral § 3º - A cessão de servidor público far-se-á mediante portaria,
devidamente publicada. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 986, de 04 de outubro de 2017)
§ 4º - Mediante autorização expressa do Prefeito, o servidor
público pode ter exercício em outro órgão da Administração Municipal direta que não tenha quadro próprio de pessoal, para fim determinado e a prazo certo. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 986, de 04 de outubro de 2017)
§ 5º - Aplica-se ao servidor público que estiver afastado para
servir a outro órgão ou entidade, o disposto na Lei do Regime Próprio de Previdência Social do Município de Pinheiral. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 986, de 04 de outubro de 2017)
§ 6º - Ressalvada a hipótese de cessão prevista no § 2º, pode
o Prefeito, justificadamente e em atendimento ao interesse público, encaminhar através de ofício servidor público ao órgão, a autoridade ou a entidade para auxílio temporário dos trabalhos internos, mantendo o ônus a municipalidade. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 986, de 04 de outubro de 2017)
CAPÍTULO VI
DO TEMPO DE SERVIÇO Art. 115 - É contado para todos os efeitos legais o tempo de
exercício em cargo, emprego ou função pública dos poderes, das autarquias e das fundações municipais e das instituições educacionais privadas incorporadas pela administração municipal.
Parágrafo único - São considerados como de efetivo
exercício as ausências e os afastamentos em virtude de: I - férias; II – licenças remuneradas ou não desde que haja contribuição
para Fundo de Previdência; III – exercício de cargo em comissão ou equivalente em
órgãos dos poderes da União, Estados, Municípios e Distrito Federal;
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Câmara Municipal de Pinheiral IV – desempenho de mandato eletivo Federal, Estadual ou
Municipal; V – serviço militar; VI - júri e outros serviços obrigatórios por Lei; VII – missão ou estudo no exterior, quando autorizado o
afastamento. Art. 116 - É contado, para efeito de aposentadoria, o tempo
de serviço público prestado à União, Estados, Municípios, Territórios e seus órgãos da administração indireta e fundações públicas.
Art. 117 - É computado para efeitos de aposentadoria, em
todas as suas modalidades o tempo de serviço prestado em atividades de natureza privada, desde que o servidor tenha completado dez anos de serviço público municipal.
Art. 118 - É vedada a contagem cumulativa de tempo de
serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública.
Art. 119 - A apuração do tempo de serviço público municipal
é feita em dias que são convertidos em anos, considerando o ano de trezentos e sessenta e cinco dias.
Art. 120 - A comprovação do tempo de serviço para efeito de
averbação é procedida mediante certidão, com os seguintes requisitos: I - a expedição por órgão competente e visto da autoridade
responsável pelo mesmo; II - a indicação das datas de início e término do exercício; III - a discriminação do cargo, emprego ou função exercida e
a natureza de seu provimento; IV - o registro de faltas, licenças, penalidades sofridas e
outras notas constantes do assentamento individual.
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Câmara Municipal de Pinheiral § 1º - A contagem e a comprovação do tempo de serviço na
atividade privada obedecerá as normas estabelecidas na legislação federal própria.
§ 2º - A justificação judicial, como prova de tempo de serviço,
é admitida tão somente nos casos de evidenciada impossibilidade de atendimento dos requisitos deste artigo.
CAPÍTULO VII
DA APOSENTADORIA Art. 121 - O servidor ocupante de cargo de provimento
efetivo será aposentado em conformidade com a Lei nº 147, de abril de 2002, que instituiu o Fundo de Previdência Municipal.
Parágrafo único - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.
CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA SOCIAL Art. 122 - Cabe ao município atender a Seguridade social de
seus servidores ativos, inativos, em disponibilidade e seus dependentes, na forma da Lei nº 147, de abril de 2002, que instituiu o Fundo de Previdência Municipal.
CAPÍTULO IX
DO DIREITO DE PETIÇÃO Art. 123 - É assegurado ao servidor o direito de requerer ou
representar, pedir reconsideração e recorrer de decisões, observadas as seguintes regras:
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Câmara Municipal de Pinheiral I - o requerimento ou representação é dirigido à autoridade
competente para decidi-lo no prazo máximo de trinta dias; II - o pedido de reconsideração, se contiver novos
argumentos, é dirigido à autoridade que tiver expedido o ato ou proferida a decisão, não podendo ser renovado;
III - a autoridade que receber o pedido de reconsideração e
não preencher o requisito do item anterior deve processá-lo como recurso, encaminhando à autoridade superior;
IV – cabe recurso: a) do indeferimento do pedido de reconsideração; b) das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos. § 1º - O recurso é dirigido à autoridade competente,
imediatamente superior à que tenha expedido o ato ou proferida a decisão e, sucessivamente, na escala ascendente, às demais autoridades, devendo ser decidido no prazo de trinta dias.
§ 2º - O recurso é encaminhado por intermédio da autoridade
a que estiver imediatamente subordinado o requerente e dirigido uma vez à mesma autoridade.
§ 3º - Os pedidos de reconsideração e os recursos não tem
efeito suspensivo; os que sejam providos, porém, dão lugar às retificações necessárias, retroagindo os seus efeitos à data do ato impugnado.
Art. 124 - O direito de requerer prescreve: I - em cinco anos quanto aos atos de demissão, e cassação de
aposentadoria ou que afetem Interesse patrimonial e créditos resultantes de relação de trabalho;
II - em cento e oitenta dias, nos demais casos. Art. 125 - O pedido de reconsideração e o recurso, quando
cabíveis, interrompem a prescrição. Parágrafo único - Interrompida a prescrição, o prazo
recomeça a correr pelo restante, no dia em que cessa a interrupção.
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 126 - Para o exercício do direito de petição é assegurada
vista do processo ou documento, no órgão, ao servidor ou a procurador por ele constituído.
Art. 127 - A administração deve rever seus atos, a qualquer
tempo, quando constatados vícios de legalidade.
TÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR Art. 128 - São deveres do servidor: I – exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; II – observar as normas e regulamentos; III – atender com urbanidade e presteza ao público em geral; IV – zelar pela conservação do patrimônio público; V – representar contra ilegalidade ou abuso de poder, por via
hierárquica.
CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES Art. 129 - O servidor responde civil, penal e
administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições, e pelos prejuízos que causar, nessa condição, ao patrimônio do município ou a terceiros.
Parágrafo único - A indenização dos prejuízos causados pelo
servidor pode ser liquidada através de desconto em folha ou perante a fazenda pública, em ação regressiva.
Art. 130 - A responsabilidade administrativa não exime a
responsabilidade civil ou criminal nem o pagamento de indenização elide a pena disciplinar.
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CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO Art. 131 - É vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos, ressalvados os casos previstos na Constituição. § 1º - A proibição de acumular estende-se, a cargos,
empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.
§ 2º - A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica
condicionada, comprovação de compatibilidade de horário. Art. 132 - É permitida a acumulação de percepção de
proventos com remuneração nos casos de acumulação legal. Art. 133 - O servidor não é remunerado por participação em
órgão de deliberação coletiva. Art. 134 - Verificada a acumulação de cargo, empregos ou
funções o servidor é obrigado a solicitar a exoneração de um deles, no prazo de 05 (cinco) dias.
CAPÍTULO IV
DA INFRAÇÃO DISCIPLINAR
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 135 - Constitui infração disciplinar toda a ação ou
omissão do servidor que resulte do descumprimento dos deveres estabelecidos no artigo 128 deste estatuto.
Parágrafo único - A infração disciplinar é punida conforme
sua natureza e gravidade, antecedentes, grau de culpa do agente, motivos circunstâncias e conseqüências do ilícito.
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SEÇÃO II
DAS PENALIDADES Art. 136 - São penalidades disciplinares: I – advertência; II – suspensão; III – demissão; IV – cassação de aposentadoria; V – destituição de cargo de comissão. Art. 137 - São infrações disciplinares, entre outras definidas
nesta Lei: I – puníveis por advertência escrita, inserida nos
assentamentos funcionais: a) inobservar o dever funcional previsto em Lei, ou
regulamento; b) indisciplina ou insubordinação; c) desrespeitar verbalmente ou por atos, pessoas de seu
relacionamento profissional ou do público; d) deixar de atender a convocação para júri ou serviço
eleitoral; e) inassiduidade e impontualidade; f) deixar de atender nos prazos legais, sem justo motivo,
sindicância ou processo disciplinar; g) exercer, mesmo fora das horas de expediente, funções em
entidades privadas que dependem de qualquer modo, de sua repartição. II – puníveis com suspensão de até dez dias:
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Câmara Municipal de Pinheiral a) a reincidência de qualquer dos itens do inciso anterior;
(Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011) b) dar causa a processo de sindicância ou processo disciplinar,
imputando a qualquer servidor infração de que o sabe inocente; c) faltar à verdade, com má fé, no exercício das funções; d) deixar, por condescendência, de punir subordinado que
cometeu infração disciplinar; e) fazer afirmação falsa, negar ou faltar à verdade, como
testemunha ou perito em processo disciplinar. III – puníveis com suspensão de até trinta dias: a) a reincidência de qualquer dos itens dos incisos anteriores.
(Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011) b) atuar, como procurador ou intermediário, junto a órgãos
públicos, salvo quando se tratar de percepção de remuneração ou provento de parente até o segundo grau;
c) ofensa física em serviço contra qualquer pessoa, salvo em
legítima defesa; d) exercer comércio, em circunstância que lhe propiciem
beneficiar-se do fato de ser também servidor público; e) falsificar ou usar documentos que saiba serem falsificados; f) aplicar irregularmente dinheiro público; g) participar de administração de empresa e nessa qualidade
transacionar com o município; h) ineficiência desidiosa no exercício de suas funções. IV – Puníveis com demissão: a) a reincidência de qualquer dos Itens dos incisos anteriores;
(Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011) b) acumulação ilegal de cargos ou empregos públicos com má
fé ou por ter decorrido o prazo para o pedido de exoneração;
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Câmara Municipal de Pinheiral c) lesão aos cofres públicos; d) dilapidação do patrimônio público; e) inassiduidade permanente; f) inassiduidade intermitente. § 1º - Configura inassiduidade permanente a ausência ao
serviço, sem justa causa, por mais de trinta dias consecutivos; e inassiduidade intermitente, a ausência ao serviço por sessenta dias, intercaladamente, num período de doze meses, contados da data de aniversário da admissão do servidor.
§ 2° - Não são computadas para os efeitos deste artigo, as
faltas cometidas pelo servidor, quando da participação deste em movimento grevista, deflagrado pela entidade sindical que representa a categoria, salvo no caso de greve declarada ilegal pelo Poder Judiciário.
Art. 138 - As penas de demissão e cassação de aposentadoria
são aplicadas pela autoridade competente para nomear ou aposentar. Art. 139 - Há de ser destituído o ocupante de cargo em
comissão ou função de confiança que pratique infração disciplinar punível com suspensão.
Art. 140 - O ato punitivo há de mencionar sempre os
fundamentos da penalidade. Art. 141 - São circunstâncias atenuantes da pena: I - tenha sido mínima a cooperação do servidor no
cometimento da infração; II - ter o agente: a) procurado espontaneamente e com eficiência, logo após o
cometimento da infração, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências ou ter antes do julgamento, reparado o dano civil;
b) cometido à infração sob coação de superior hierárquico a
que não podia resistir, ou sob influência de emoção violenta, provocada por ato injusto de terceiros;
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Câmara Municipal de Pinheiral c) confessada espontaneamente autoria de infração ignorada
ou imputada a outrem; d) mais de cinco anos de serviço com bom comportamento,
antes da infração. Art. 142 - São circunstâncias agravantes da pena: I - a premeditação; II - a reincidência; III - o conluio; IV - a continuação; V - o cometimento do ilícito: a) mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte o
processo disciplinar; b) com abuso de autoridade; c) durante o cumprimento da pena; d) em público. Art. 143 - A ação disciplinar prescreve: I - em dois anos, quanto aos fatos punidos com repreensão,
suspensão ou destituição de cargo em comissão ou função de confiança; II - em cinco anos, quanto aos fatos punidos com pena de
demissão, de cassação de aposentadoria. § 1º - O prazo de prescrição começa a correr: a) desde o dia em que o ilícito se tornou conhecido de
autoridade competente para agir; b) desde o dia em que cessa a permanência ou continuação,
em caso de ilícitos permanentes, ou continuados. § 2° - O curso da prescrição interrompe-se:
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Câmara Municipal de Pinheiral a) com a instauração do processo disciplinar; b) com o julgamento do processo disciplinar. § 3º - Interrompida a prescrição, todo o prazo começa a
correr novamente a partir do dia da interrupção.
CAPÍTULO V
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR E SINDICÂNCIA (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 144 - A autoridade que tenha conhecimento de
irregularidades ocorridas em sua jurisdição é obrigada a promover a apuração imediata mediante sindicância ou processo disciplinar, assegurando ao acusado, ampla defesa.
Parágrafo único – Serão nomeados, pela autoridade
competente, 3 (três) sindicantes responsáveis pela apuração dos fatos e autoria. (Acrescentado pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Art. 145 - A denúncia sobre irregularidades no serviço público
é objeto de apuração, desde que contenha a identificação do denunciante e seja formulada por escrito, configurada a autenticidade.
Art. 146 - Das sindicâncias pode resultar: I – arquivamento do processo; II – aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de
até trinta dias; III – instauração de processo disciplinar. Art. 147 - Sempre que o ilícito praticado pelo servidor enseje
a imposição de penalidade de suspensão por mais de trinta dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou destituição de cargo em comissão é obrigatória a instauração de processo disciplinar.
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SEÇÃO II
DO PROCESSO DISCIPLINAR Art. 148 - O processo disciplinar é o instrumento destinado a
apurar responsabilidades de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que com esta tenha relação imediata.
Art. 149 - O processo disciplinar é instaurado mediante a
expedição da Portaria constituição de comissão processante em que conste, além da identificação funcional dos seus membros, o resumo circunstanciado dos fatos da denúncia e a indicação dos prováveis servidores infratores e a capitulação legal.
Parágrafo único - Inicia-se a instância no prazo de dez dias,
a contar da publicação da Portaria e encerra-se no prazo de trinta dias, prorrogável em caso de força maior, por prazo determinado a critério da autoridade competente, não excedente há sessenta dias, hipótese em que não pode ser renovado.
Art. 150 - A comissão processante é composta de, no mínimo,
3 (três) servidores efetivos designados por autoridade competente, que, dentre eles, indica o seu presidente, onde pelo menos um deles tenha nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.
§ 1º - Não pode ser designado como membro da comissão
processante, parente sangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau do acusado.
§ 2º - São competentes para instaurar processo disciplinar o
Prefeito Municipal e os Dirigentes de Autarquias e fundações do Município. Art. 151 - O processo disciplinar compreende: I – inquérito administrativo; II – julgamento.
SEÇÃO III
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 152 - Como medida cautelar, a autoridade instauradora
do inquérito, sempre que julgar necessário pode ordenar o afastamento do acusado de seu cargo, pelo prazo em que esse durar, sem prejuízo da remuneração.
Art. 153 - O servidor afastado tem direito: I - à contagem de tempo de serviço relativo ao período em
que tenha estado suspenso, quando do processo não houver resultado pena disciplinar ou esta se limitar à repreensão;
II - à contagem do período de afastamento que exceder do
prazo de suspensão aplicada; III - à contagem do período do afastamento e o gozo de todos
os direitos e vantagens do exercício, desde que reconhecida a sua inocência.
SEÇÃO IV
DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO Art. 154 - O inquérito administrativo obedece às seguintes
fases processuais: I – instalação, formalizada pela atuação da Portaria, das peças
de denúncia e outros documentos que a instruírem, certidão ou cópia da ficha funcional do acusado, designação do dia, hora e local para a audiência inicial e citação do acusado para se ver processar e acompanhar, querendo, por si ou por seu procurador devidamente habilitado no processo.
II – instrução, que se caracteriza pela tomada por termo dos
depoimentos testemunhais, interrogatório do acusado, produção de provas documentais e outras diligências elucidativas, sempre com ciência do acusado ou de seu procurador, mediante notificação, com prazo de três dias de antecedência, para cada audiência que se realizar. A fase instrutiva encerra-se com o relatório de instrução, no qual são resumidos só fatos apurados, as provas produzidas e a convicção da comissão processante sobre as mesmas, a identificação do acusado e das transgressões legais.
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Câmara Municipal de Pinheiral III – defesa, em que, à vista das conclusões do relatório da
instrução, o acusado é notificado para, no prazo de dez dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe visto do processo, na repartição ou fora dela exclusivamente a procurador que seja advogado mediante carga, no decurso de prazo. Havendo mais de um acusado o prazo é comum de vinte dias. O prazo de defesa pode ser prorrogado pelo dobro para diligência considerado imprescindível, dilatado a critério da comissão processante, na hipótese de comprovada força maior;
IV – conclusão, que constitui a fase reservada à elaboração do
relatório conclusivo, em que a comissão processante reconhece a inocência ou culpabilidade do acusado, indicando no segundo caso as disposições legais transgredidas e as cominações a serem impostas.
Art. 155 - Se impossível à citação pessoal do acusado, ela é
feita por edital, com prazo de dez dias para defesa, a contar da sua publicação.
Parágrafo único - Há de ser designado um servidor, de
preferência bacharel em direito, como defensor do acusado, se não atendida a citação por edital.
SEÇÃO V
DO JULGAMENTO Art. 156 - O julgamento do feito é a fase na qual a autoridade
competente profere decisão, no prazo máximo de dez dias, salvo motivo de força maior, hipótese em que o indiciado reassume automaticamente o exercício do seu cargo, nele aguardando o julgamento.
Art. 157 - Estando a infração capitulada na Lei penal o
processo é remetido à autoridade competente, ficando um translado na repartição.
Art. 158 - Antes de remetido o processo à autoridade
judiciária é extraídos os translados e certidões necessárias à ação de cobrança e ressarcimento do dano, para serem enviados ao órgão jurídico competente para o ajuizamento imediato.
Art. 159 - O servidor respondendo o processo disciplinar,
antes do cumprimento da pena, caso aplicada, não pode ser exonerado a
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pedido, ou se afastar do serviço, a não ser em virtude da licença por doença, suspensão preventiva ou prisão em flagrante.
SEÇÃO VI
DA REVISÃO DO PROCESSO Art. 160 - O processo disciplinar pode ser revisto, a qualquer
tempo, quando se aduzam fatos novos ou circunstância suscetíveis que justifiquem a inocência do punido, ou a inadequação da penalidade aplicada.
§ 1º - Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento
do servidor punido, qualquer pessoa pode requerer a revisão de seu processo.
§ 2º - A simples alegação de injustiça da penalidade não
constitui fundamento para a revisão, que requer elementos ainda não apreciados no processo originário.
§ 3° - No processo revisional, o ônus da prova cabe ao
requerente. Art. 161 - O requerimento de revisão do processo é dirigido à
autoridade que o tenha julgado e que, uma vez autorizada, há de encaminhar pedido à comissão revisora, a qual tenha originado o processo disciplinar.
Parágrafo único – O peso, a Constituição e as atribuições
dos membros da comissão revisora são equivalentes ao da comissão processante.
Art. 162 - A revisão ocorre em apenso ao processo originário. Parágrafo único - Na petição inicial, o requerente pede dia e
hora para produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar. Art. 163 - A comissão revisora tem até trinta dias para a
conclusão dos trabalhos, prorrogável por igual prazo, quando as circunstâncias o exijam.
Art. 164 - A autoridade competente profere o julgamento do
processo no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 165 - Julgada procedente a revisão, é declarada sem
efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos atingidos, exceto em relação à distribuição de cargo em comissão, hipótese em que essa penalidade é convertida em exoneração.
Parágrafo único - Da revisão do processo não pode resultar
agravamento de penalidade.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 165-A - O Dia do Servidor Público será comemorado no
dia 28 (vinte e oito) de outubro, cuja data da solenidade será regulamentada por decreto, quando couber, para acontecer no primeiro ou no último dia útil da semana. (Redação dada pela Lei nº 590, de 23 de março de 2011)
Art. 166 - Podem ser instituídos, no âmbito dos Poderes
Executivo e Legislativo, das Autarquias e das Fundações Públicas além daqueles já previstos em leis específicas:
I – prêmios pela apresentação de idéias, inventos ou trabalhos
que favoreçam o aumento da produtividade e a redução de custos operacionais;
II – concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito,
condecorações e elogios a servidores que se tenham destacado por relevantes serviços na administração pública.
Art. 167 - É assegurado ao servidor público os direitos de
associação profissional ou sindical e o de greve. Parágrafo único - O direito de greve é exercido nos termos e
nos limites definidos em Lei federal. Art. 168 - Considera-se da família do servidor, além do
cônjuge e filhos, pessoa que viva a suas expensas, quando devidamente comprovado.
Parágrafo único – Equipara-se ao cônjuge, a companheira ou
companheiro que comprove união estável como entidade familiar.
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Câmara Municipal de Pinheiral Art. 169 - O pagamento de remuneração dos servidores
públicos municipais deverá ser efetuado até o quinto dia útil do mês subseqüente ao de direito.
Art. 170 - Os atrasos de pagamento de remuneração são
corrigidos monetariamente, quando do pagamento, independentemente de ajuizamento.
Art. 171 - O chefe do Poder Executivo tem prazo de até 90
(noventa) dias para efetuar os regulamentos e as leis complementares deste estatuto.
Art. 172 - Fica assegurados o instituto do direito adquirido
aos servidores, concernentes às agregações de gratificações, representações, funções gratificadas, adicionais e licenças prêmios, esta última modalidade, somente poderá ser usufruída como descanso ou, no caso de excepcional interesse do serviço público, convertida em pecúnia.
Art. 173 - Exclui-se dessa previsão legal as vantagens de
caráter transitório, as quais, sob nenhuma espécie, agrega-se ao vencimento para fins aposentatórios.
§ 1º - Ficam igualmente resguardados o instituto do direito
adquirido dos atuais inativos e pensionistas, mantidos pelo Fundo de Aposentadorias e Pensões.
§ 2º - Não haverá qualquer desconto previdenciário sobre os
proventos de inatividade pagos aos aposentados e pensionistas. Art. 174 - O município há de assegurar aos servidores no
exercício do cargo, os meios indispensáveis à execução do mesmo e a segurança do trabalho.
Art. 175 - Fica instituída em todos os órgãos públicos, a
Comissão Interdepartamental de Prevenção de Acidente de Trabalho - CIPA, conforme regulamento.
Art. 176 - As despesas totais com pessoal não podem exceder
a 60% (sessenta por cento) da receita corrente líquida municipal, sendo estas o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias e de serviços e outras receitas correntes, com as transferências correntes, destas excluídas as transferências intragovernamentais.
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Câmara Municipal de Pinheiral § 1º - Sempre que as despesas com pessoal estiverem acima
dos limites fixados neste artigo, ficam vedadas: a) a concessão de vantagem ou aumento de remuneração a
qualquer título; b) a criação de cargos, empregos ou funções ou alteração de
estrutura de carreira; c) novas admissões ou contratações de pessoal, a qualquer
título, pelos órgãos e pelas entidades da Administração direta ou indireta, mantidas todo ou em parte pelo poder público, ressalvado os casos de aposentadoria, morte ou força maior nas atividades finalísticas da saúde, educação e limpeza;
d) a concessão a servidores de quaisquer benefícios não
previstos constitucionalmente. Art. 177 - Este artigo regula a exoneração do servidor estável
com fundamento no § 4º e seguintes do art. 169 da Constituição Federal. § 1º - A exoneração a que trata este artigo será precedida de
ato normativo motivado dos Chefes de cada um dos Poderes do Município, devendo a exoneração ser precedida do exame médico demissional.
§ 2º - O ato normativo devera especificar: I - a economia de recursos e o número correspondente de
servidores a serem exonerados; II - a atividade funcional e o órgão ou a unidade
administrativa objeto de redução de pessoal; III - o critério geral impessoal escolhido para a identificação
dos servidores estáveis a serem desligados dos respectivos cargos; IV - os critérios e as garantias especiais escolhidos para a
identificação dos servidores estáveis que, em decorrência das atribuições do cargo efetivo, desenvolvam atividades exclusivas de Município;
V - o prazo de pagamento da indenização devida pela perda
do cargo; VI - os créditos orçamentários para o pagamento das
indenizações;
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Câmara Municipal de Pinheiral § 3º - O critério geral eleito poderá ser combinado com o
critério complementar do menor número de dependentes para fins de formação de uma listagem de classificação.
§ 4º - A exoneração de servidor estável que desenvolva
atividade exclusiva do Município, assim definida em Lei, observará as seguintes condições:
I – somente será admitida quando a exoneração de servidores
dos demais cargos do órgão ou da unidade administrativa objeto da redução de pessoal tenha alçado, pelo menos, 30% (trinta por centro) do total desses cargos;
II - cada ato reduzirá em no máximo 30% (trinta por cento) o
número de servidores que desenvolvam atividades exclusivas do Município.
§ 5º - Os cargos vagos em decorrência da dispensa de
servidores estáveis de que trata este artigo serão declarados extintos, sendo vedada à criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de 04 (quatro) anos.
Art. 178 - Fica o Chefe do Poder Executivo obrigado a
preencher 20% (vinte por cento) das vagas existentes em cargos em comissão com servidores efetivos.
Art. 179 - Aplica-se, aos servidores ocupantes de cargos
públicos, o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX da Constituição Federal, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
Art. 180 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 181 - Revogadas as disposições em contrário.
Prefeitura Municipal de Pinheiral-RJ, 30 de dezembro de 2002.
Laerce de Paula Nunes Prefeito
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Este texto não substitui o publicado no Informativo Oficial do Município de 30.12.2002.
FICHA TÉCNICA Lei 187/2002 (LEI ORDINÁRIA) 30/12/2002 Situação: Não consta revogação expressa. Origem: Poder Executivo. Fonte: Informativo n° 121, de 21/07/2003, Pág: 3. Alteração: Lei nº 189, de 24 de janeiro de 2003;
Lei nº 392, de 04 de janeiro de 2007; Lei nº 492, de 27 de março de 2009; Lei nº 590, de 23 de março de 2011; Lei nº 702, de 26 de julho de 2013; Lei nº 722, de 26 de novembro de 2013; Lei nº 766, de 29 de maio de 2014; Lei nº 775, de 31 de julho de 2014; Lei nº 986, de 04 de outubro de 2017.
Correlação: Lei nº 142, 18 de fevereiro de 2002. Veto: Observação: