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PUB 22 de dezembro 2016 Ano 10 • N169 0,50 • Mensal Diretor Armindo Mendes E-mail: [email protected] expressofelgueiras.com TODA A ATUALIDADE EM WWW.EXPRESSOFELGUEIRAS.COM “CÂMARA PREJUDICA JUNTAS DO PS” Considera presidente de Torrados e Sousa PAG. 8, 9 E 10 PS CRITICA CÂMARA POR GASTAR 100.000 EUROS NA ADESÃO A SERRALVES TRINTA JOVENS ESTUDANTES RECEBEM BOLSAS DE VOLUNTARIADO DA CÂMARA POLÍTICA ATUALIDADE PAG. 7 PAG. 5 HOMENAGEADOS PRESIDENTES DE JUNTA ELEITOS EM DEMOCRACIA PAG. 5 FELGUEIRENSE CRIOU O DOM MARCELO, BOLO DEDICADO AO PRESIDENTE PAG. 3

“CÂMARA PREJUDICA JUNTAS DO PS” · Entretanto os meandros políticos pa-recem andar em polvorosa. Ora hoje um nome é apontado como candidato por um partido, depois por um movimento,

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22 de dezembro 2016Ano 10 • N169 €0,50 • MensalDiretor Armindo MendesE-mail: [email protected]

expressofelgueiras.com

TODA A ATUALIDADE EM WWW.EXPRESSOFELGUEIRAS.COM

“CÂMARA PREJUDICA JUNTAS DO PS” Considera presidente de Torrados e Sousa

PAG. 8, 9 E 10

PS CRITICA CÂMARA POR GASTAR 100.000 EUROS NA ADESÃO A SERRALVES

TRINTA JOVENS ESTUDANTES RECEBEM BOLSAS DE VOLUNTARIADO DA CÂMARA

POLÍTICA ATUALIDADE

PAG. 7 PAG. 5

HOMENAGEADOS PRESIDENTES DE JUNTA ELEITOS EM DEMOCRACIA

PAG. 5

FELGUEIRENSE CRIOU O DOM MARCELO, BOLO DEDICADO AO PRESIDENTE

PAG. 3

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22.DEZEMBRO.20162 expressofelgueiras.com

DESGASTE RÁPIDO! O PRESIDENTE DE JUNTA

HÉLDER QUINTELA SÉRGIO MARTINS

O tempo passa, e como diz o ditado até ao Natal salto de pardal, de Natal a

janeiro salto de carneiro e de janeiro a fe-vereiro salto de outeiro… O tempo passa e rapidamente, e no turbilhão das cons-tantes solicitações diárias as recordações mais longínquas vão ficando arquivadas nas “profundezas” da nossa memória até que um evento faz com que as mesmas “ga-nhem vida”. E foi isso mesmo que aconte-ceu a muitos que tiveram oportunidade de marcar presença na sessão promovida pela Câmara Municipal de Felgueiras de home-nagem aos Presidentes de Junta eleitos des-de 1976. Esteve bem a autarquia ao não es-quecer os homens e as mulheres (2) que em 40 anos de democracia geriram os destinos das freguesias no concelho, e essa é a nota mais relevante, se bem que não se pode dei-xar de relevar que se tratou, obviamente, de uma iniciativa de marketing pré-eleitoral, marcada por discursos absolutamente cin-zentos, e onde se justificava inspiração para sublinhar e elevar os feitos de 134 pessoas que assumiram com grande sacrifício a tarefa de melhorar a qualidade de vida em 33 Freguesias (entretanto Felgueiras “per-deu” em 1998 uma - Santo Adrião de Vize-la - para o município de Vizela) e nas novas Uniões de Freguesia. Mas que os autarcas e ex-autarcas de freguesia (ou familiares em sua representação) estavam felizes isso foi notório e o mais importante.

Segundo anunciou o Dr. Inácio Ribeiro serão também homenageados nos próxi-mos meses entre outros as personalidades que foram Presidente de Câmara, mas, ao contrário do que seria expectável, uma vez que se comemoram 40 anos de Poder Lo-cal democrático (democraticamente eleito), não serão apenas homenageados Machado de Matos, Júlio Faria, Fátima Felgueiras, António Pereira e Inácio Ribeiro, mas os que ocuparam o cargo desde 1934… Isto é estranho, e revelador no mínimo de algu-ma dificuldade da maioria do PSD/Felguei-ras em lidar com a história do Poder Local em Felgueiras! Mas talvez advenha da fra-gilidade e oposição que Inácio Ribeiro está a sentir. Sendo que a fragilidade que sente é resultado da oposição e do adiamento a que votou o concelho.

Já há muito que se ouve a população e a oposição política contestar a falta de estratégia para a organização e desenvol-vimento do concelho (sendo que o adia-

mento e protelamento de revisão do Plano Diretor Municipal é o sinal maior dessa falta de estratégia), a falta de realização de obras importantes e fundamentais para o concelho (Parques Urbanos, Parque Tec-nológico, infraestruturas de comunicação, Cemitério Municipal, Polidesportivos nas freguesias, etc.), a falta de agilidade/buro-cracia e dificuldade da relação dos muníci-pes com a autarquia (i.e., com os serviços municipais). Só que se até agora ecoava que a Oposição é que estava desorganizada, dividida, e que não reunia os seus órgãos, nos últimos tempos, fruto de um grupo de descontentes do PSD cujo principal rosto é Eduardo Teixeira (uma das principais figu-ras do PSD/Felgueiras e um dos principais responsáveis e obreiros da chegada deste ao poder autárquico) sabe-se que toda a

“propaganda laranjinha” tinha por objetivo desviar atenções da sua própria casa, que está longe de estar pacificada, arrumada, afinada, sincronizada, o que não deixa de ser estranho para quem só está no poder há 7 anos! De facto para Inácio Ribeiro ser Presidente de Câmara foi uma posição de desgaste rápido, quer interna (partido e executivo) quer externamente. Por isto até não se estranham os erros políticos mais recentes, sendo contudo de lamentar que acarretem custos às finanças da autarquia porque quem os paga são os munícipes, como é exemplo a decisão de integrar o Conselho de Fundadores da Fundação de Serralves que implica transferir para esta instituição 100.000 euros (penalizam-se os munícipes com impostos e adia-se obra in-vocando razões financeiras), ou a continua-ção/sistematização de “jobs for boys”(basta analisar as contratações e as avenças)...

Há quem diga que Inácio Ribeiro po-derá ter vida difícil para aprovar em Co-missão Política a sua recandidatura (o que a acontecer contrariaria a estratégia po-lítica do PSD), contudo não acredito. Mas que para apaziguar ânimos e sensibilida-des serão certamente negociados “termos de candidatura” parece ser cada vez mais claro virem a existir e, certamente a curto prazo.

Mas até lá, os meus votos são que te-nham a oportunidade de viver um Natal pleno de felicidade, e que o Novo Ano seja melhor do que qualquer um dos que já fi-cou para trás na nossa história como gente! Reencontramo-nos em 2017!

OPINIÃO

Celebrou-se no passado dia 12 de dezem-bro o 40º aniversário do poder local,

data em que se realizaram as primeiras eleições para as juntas de freguesia. A au-tarquia felgueirense decidiu homenagear os 134 presidentes de junta de freguesia eleitos entre 1976 e 2013, independente-mente da sua cor política passada ou re-cente.

Esta é uma justíssima homenagem aos homens e mulheres (apenas duas mulheres exerceram o cargo desde 1976) que sacrifi-cam a sua vida pessoal, o seu tempo, para ajudar os mais próximos. Os presidentes de junta e as suas equipas são a primeira linha de ação junto das populações, aqueles que, com a sua decisão conseguem alterar a vida das pessoas no dia, na hora. Outros níveis do poder autárquico debatem-se frequen-temente com processos e procedimentos complexos em que uma decisão demora a chegar ao cidadão, os presidentes de jun-ta resolvem. Felizmente há muitos e bons exemplos nos últimos anos de jovens pre-sidentes de junta que fizeram a diferença. Sem dúvida que Vitor Vasconcelos é um exemplo de autarca, reconhecido não só pelos seus pares, mas também pela opo-sição. A dinâmica, a forma feroz com que defende os interesses da freguesia, por vezes confundidos (e aproveitados) com o estar de relações cortadas com outros, são de um valor para os seus fregueses de que nem todas as juntas podem se podem ga-bar. Em vez de ficar parado a queixar-se de tudo, toma a iniciativa, cria, inova, com o que tem e consegue mobilizar.

Felizmente não é caso único, temos vários jovens presidentes de junta que con-

seguiram criar dinamismo e uma proximi-dade mais atual, atentos aos problemas e à busca incessante de soluções. Foi assim, através dos presidentes de junta, que o PSD conseguiu ir impondo a sua forma de estar junto dos munícipes e ganhar as eleições municipais em 2009 através de Inácio Ri-beiro que reforçou a sua maioria em 2013 para resultados nunca obtidos pelo PSD, num concelho em que o PS sempre venceu as eleições até 2009. Desde lá nunca mais o PSD perdeu qualquer eleição no concelho mesmo que a nível nacional o partido não o tenha conseguido.

E será assim que se deverá a continuar a apostar. Numa renovação das listas apro-veitando os jovens, conjugados com a ex-periência dos menos jovens e experientes autarcas.

Entretanto os meandros políticos pa-recem andar em polvorosa. Ora hoje um nome é apontado como candidato por um partido, depois por um movimento, depois por um conjunto de movimentos. Vão-se atirando nomes, testando reações. Neste momento parece que o poder está muito apetecível, seja por egos feridos, egos gi-gantes, egos do contra porque sim e egos solitários. Mas, os egos sozinhos não che-gam lá, tem que existir o guru da estratégia política a comandar, resguardado na escu-ridão tal qual um marionetista, enquanto outros de sangue mais quente dão a cara. Sempre assim foi e assim será.

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22.DEZEMBRO.2016 3expressofelgueiras.com ATUALIDADE

FELGUEIRENSE CRIOU O DOM MARCELO, BOLO DEDICADO AO PRESIDENTE

Uma doceira de Felgueiras criou um bolo chama-do “Dom Marcelo”, com as cores da Bandeira Nacional e ingredientes de todos os distritos e

ilhas, inspirado no Presidente da República e na sua li-gação a Celorico de Basto.

“Neste doce único está representado todo um país, toda uma nação”, contou a empreendedora Cristina Pinto.

A doceira, de 46 anos, desempregada há dois, conta que o bolo tem 22 ingredientes, de todas as regiões, a maneira que encontrou para homenagear Portugal e o mais alto magistrado da nação.

Cristina sempre gostou de fazer bolos, granjeando sucesso entre familiares e amigos. A ideia do “Dom Marcelo” surgiu quando, a convite de uma irmã, par-ticipou numa feira em Celorico de Basto, localidade minhota onde Marcelo Rebelo de Sousa tem raízes fa-miliares.

Ao observar o carinho e a admiração que as gentes daquela terra têm pelo seu conterrâneo e atual chefe do Estado, sentimentos que julga ser comuns à maioria dos portugueses, Cristina Pinto lembrou-se de imagi-

nar um doce que homenageasse Portugal, o Presidente e as suas origens.

Por isso, frisou, o bolo tem a forma de uma camélia, a flor que simboliza Celorico de Basto, onde existem de-zenas de jardins, alguns centenários, com imponentes cameleiras que resplandecem na Primavera.

Durante cerca de dois meses, a doceira estudou por-menorizadamente os ingredientes culinários que podia usar com a preocupação de traduzirem cada pedaço do nosso país, incluindo as regiões autónomas.

Depois de acabado e dado a provar a algumas pes-soas, que logo aprovaram e pediram mais, partiu-se en-tão para a promoção nas feiras, no “passa a palavra” e nas redes sociais. O sucesso foi imediato e as encomen-das não param de chegar, de todo o país.

Para esta semana, anda atarefada com uma enco-menda de 100 exemplares. Na semana anterior tinham sido 200.

Hoje, regozija-se, o desemprego já não é problema, porque o gosto pela doçaria transformou-se num ne-gócio.

“Sou vista como uma empreendedora e não vou per-der a oportunidade de comercializar este produto se tiver condições e apoio para isso”, comentou.

Da receita do “Dom Marcelo” não quis falar, por ser “segredo muito bem guardado”. Mas, olhado o bolo,

logo se começa a salivar, quando se constata as formas de camélia e o colorido patriótico conferido pela fruta: O vermelho plasmado pela framboesa e o verde pelo Kiwi, implantados numa base coberta de ovo brilhante que se adivinha sublime ao palato.

A empreendedora diz aguardar um convite do Pre-sidente da República para uma audiência privada para lhe dar a provar, com todo o afeto, o bolo inspirado no Chefe do Estado.

ARMINDO MENDES / LUSA

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22.DEZEMBRO.20164 expressofelgueiras.com ATUALIDADE

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE IDÃES ESPERA MAIS FUNCIONÁRIOS EM JANEIRO

O diretor do Agrupamento de Escolas de Idães, Felgueiras, admitiu, esta semana, que a falta de funcionários, que motivou recentemente pais e

alunos numa manifestação à porta do estabelecimento,

só deverá ser resolvido em janeiro.Amândio Azevedo explicou à Lusa que foi solicitada

à Câmara de Felgueiras a contratação de mais três au-xiliares, no âmbito dos contratos emprego/inserção, e que do lado da autarquia recebeu a indicação de que o problema será resolvido no início do segundo período

letivo.A insuficiência de funcionários motivou, recente-

mente, protestos de dezenas de pais e alunos, num dia em que a escola foi encerrada a cadeado, obrigando à intervenção da GNR para reabrir o estabelecimento.

O diretor reconheceu que a escola chegou a estar com menos quatro assistentes, que se encontravam com atestado médico, sendo que, um deles, adiantou, já regressou ao serviço.

À Lusa, referiu haver seis assistentes operacionais com atestado médico em todo o agrupamento.

Na origem do protesto de pais e alunos, esteve, tam-bém, a alegada falta de aquecimento e de higiene na es-cola sede, na vila de Barrosas.

Confrontado com as queixas, Amândio Azevedo admitiu haver problemas no aquecimento das instala-ções, mas que estão a ser resolvidos.

Negou, por outro lado, haver falta de higiene no es-tabelecimento.

ARMINDO MENDES / LUSA

Alunos e encarregados de educação concentraram-se junto à escola em protesto.

KNOW FOOD, EMPRESA DE HOTELARIA DE FELGUEIRAS, DISTINGUIDA A NÍVEL NACIONAL

A Know Food, empresa sediada em Felgueiras, li-gada ao setor das atividades de hotelaria, foi dis-tinguida pela revista Exame como uma das 100

melhores empresas para trabalhar em Portugal no ano 2016.

A mesma empresa foi distinguida como a melhor unidade do ano no setor de hotelaria, restauração e la-zer, o que a transforma na única empresa do Tâmega e Sousa a figurar entre as melhores para trabalhar no país.

O concurso avaliou várias variáveis, que vão desde a qualidade e ambiente de trabalho, à pertença e com-promisso, valorização das pessoas, práticas de gestão

responsável e relação com a liderança e equipa.Ao Expresso de Felgueiras, Nuno Fonseca, um dos

sócios pela empresa, frisou que esta distinção foi fruto do empenho de todos os quem fazem parte da família Know Food.

Falando do prémio, Nuno Fonseca destacou que é o reconhecimento do trabalho desenvolvido desde a constituição da empresa, em 2007, que tem no relacio-namento humano e na motivação dos funcionários ve-tores fundamentais que estão presentes diariamente e fazem parte da cultura empresarial da unidade.

“Esta distinção acaba por constituir o reconheci-mento de princípios e valores que estão na génese da nossa empresa, que herdamos do nosso pai, que privile-giam a relação humana e o companheirismo”, afirmou, salientando que a exigência da qualidade na prestação

dos serviços são metas que a empresa, diariamente, procura atingir.

Nuno Fonseca destacou que o prémio atribuído à Know Food superou grandes organizações no mesmo ramo de atividade, nomeadamente a McDonald’s, Vila Galé, Hotel Ritz, entre outros.

“Este reconhecimento em nada vai influenciar aqui-lo que é e continuará a ser prática comum no quotidia-no do nosso trabalho, no relacionamento entre cliente, colaborador e fornecedor”, frisou.

O empresário assinalou ainda que o envolvimento, a satisfação, o ambiente proporcionado, a descontração e responsabilização são denominadores que estão pre-sentes na atividade da empresa.

Nuno Fonseca manifestou o desejo de que outras empresas, nas mais diversas áreas de atividade, se sin-tam inspiradas a seguir o mesmo exemplo e possam, no futuro, fazer o mesmo, melhorando as suas organiza-ções.

Quanto ao futuro da hotelaria, o empresário de Fel-gueiras avançou que a Know Food tem vindo a conso-lidar os métodos e postura no mercado, a alargar hori-zontes, conquistando mercado a concorrentes maiores que estão há mais tempo nesta área de atividade.

“O nosso propósito é corresponder a todas as exi-gências, cumprir escrupulosamente com os parâme-tros mais elevados de qualidade e conferir à nossa ação valores e princípios humanos”, reforçou.

A Know Food é, desde 2011, a primeira empresa de restauração coletiva a ver o seu Sistema de Gestão de Responsabilidade Social certificado, sendo igualmente a primeira a ser reconhecida pela APCER no referencial normativo que certifica a conduta ética e de responsa-bilidade social.

A empresa trabalha diariamente no serviço de re-feições para jardins de infância, escolas básicas, escolas profissionais, instituições e algumas empresas.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

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22.DEZEMBRO.2016 5expressofelgueiras.com POLÍTICA

CÂMARA HOMENAGEOU OS 134 PRESIDENTES DE JUNTA ELEITOS EM DEMOCRACIA

A Câmara Municipal de Felgueiras homenageou os 134 presidentes de junta do concelho eleitos nos sucessivos atos eleitorais do Portugal democráti-

co, entre 1976 e 2013.Foi a primeira iniciativa de um ciclo de homenagens

promovido pela autarquia a decorrerem até às próximas

celebrações do 25 de Abril que distinguirão também os felgueirenses que foram deputados à Assembleia da Re-pública e ao Parlamento Europeu, bem como todos os presidentes de Câmara e da Assembleia Municipal elei-tos durante estas quatro décadas.

A homenagem aos autarcas das freguesias decor-reu em cerimónia realizada no auditório dos Paços do Concelho, na passagem dos 40 anos após as primeiras eleições autárquicas democráticas em Portugal – a 12 de dezembro de 1976.

Nesta cerimónia, foram descerradas placas evocati-vas com os nomes dos 134 autarcas homenageados.

Inácio Ribeiro, presidente da Câmara, considerou que o “12 de dezembro de 1976 é uma data absoluta-mente histórica, de um simbolismo ímpar na história de Portugal”.

“A todos quero prestar a minha mais sentida e pro-funda homenagem. Todos vós, autarcas das freguesias, fostes e sois os alicerces e os pilares da democracia”, de-clarou.

REDAÇÃO

TRINTA JOVENS ESTUDANTES RECEBEM BOLSAS DE VOLUNTARIADO DA CÂMARA DE FELGUEIRAS

Trinta jovens estudantes no ensino superior de Felgueiras receberam a retribuição de 450 euros por terem participado no programa de volunta-

riado promovido pela autarquia.De acordo com informação do Município, o valor

global das bolsas é de 13.500 euros, atribuído no con-texto de “incentivo aos jovens que frequentam o ensino

superior”.Os jovens contemplados estiveram envolvidos em

atividade, de 195 horas, realizadas nos serviços munici-pais, juntas de freguesia e instituições de solidariedade social.

O Programa Municipal de Voluntariado Jovem des-tina-se a jovens, residentes no concelho há mais de dois anos, que frequentam cursos de licenciatura ou mes-trado integrado.

As atividades decorreram de julho a outubro de 2016.

Citado no comunicado, o vereador da Juventude e Educação, João Sousa, sublinhou que este programa “pretende valorizar e fomentar nos jovens o espírito de voluntariado, para uma sociedade mais solidária”.

O autarca acrescenta que o apoio monetário tam-bém procura “minimizar as despesas que as famílias têm com a educação e formação dos seus filhos”.

A atribuição da bolsa decorreu numa sessão realiza-da na Casa das Artes.

ARMINDO MENDES / LUSA

GABINETE DE APOIO AO EMIGRANTE (GAE) JÁ ABRIU

O Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE) já está em funcionamento, informou fonte da Câma-ra de Felgueiras.

Está prevista para breve a abertura de outra valência, o Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora (GAID).

Os dois serviços resultaram da assinatura de um

protocolo entre a autarquia e a Direção-Geral dos As-suntos Consulares e Comunidades Portuguesas.

O GAE presta um serviço gratuito aos munícipes que estejam ou tenham estado emigrados, aos que es-tão em vias de regresso e aos que residem no país de acolhimento e aqueles que desejam emigrar. Presta também informação sobre direitos, resolução de pro-blemas e apoio no regresso dos emigrantes. O serviço

está tecnicamente habilitado para tratar de assuntos como, por exemplo, segurança social, fisco, saúde e educação.

O GAID centra a ação em projetos de investimen-to e desenvolvimento económico, tendo em atenção as potencialidades das comunidades portuguesas. Desti-na-se, também, a apoiar empresas importadoras e ex-portadoras com sede no concelho.

REDAÇÃO

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22.DEZEMBRO.20166 expressofelgueiras.com ATUALIDADE

ILUMINAÇÃO DE NATAL ABRANGE PRINCIPAIS CENTROS URBANOS DO CONCELHO

As luzes de Natal estão a iluminar algumas das principais ruas dos centros urbanos de Felgueiras (Margaride, Lixa; Idães; Longra).

Na Praça da República está instalada a maior árvore de Natal de Felgueiras de sempre, com uma altura de 20 metros, composta por círculos que possuem no seu interior estrelas ou um conjunto de três círculos de cor azul em movimento.

A cidade da Lixa, também, está mais colorida com a presença de uma árvore de Natal com 15 metros de

altura.A decoração distribui-se, também, por vários edifí-

cios públicos e por algumas rotundas.A par da iluminação de Natal, assumida na totali-

dade pela autarquia, vão decorrer várias iniciativas em parceria com a ACLEM e com a Associação Empresarial de Felgueiras ( AEF).

A Casa das Artes de Felgueiras instalará na Praça da República uma pista de gelo natural dando a possibili-dade a todos de disfrutem e demonstrem a sua arte.

Em simultâneo, estão previstas ações de dinamiza-ção, que se traduzem em espetáculos e atividades lúdi-cas, a cargo da Associação Empresarial de Felgueiras.

Segundo o presidente da Associação Empresarial de Felgueiras (AEF), Nuno Fonseca, as atividades agenda-das para esta altura do ano, tem como objetivo manter viva a tradição do Natal que promove o que é local e atrair mais visitantes ao concelho.

Além da animação musical de rua com som ambien-te, a associação vai incrementar várias atividades envol-vendo o Pai Natal, como a chegada do Pai Natal, a ani-mação de rua com pai natal. Está prevista a colocação de insufláveis, atelier de postais de natal, a realização de um passeio do Pai Natal motard com distribuição de prendas, duendes entre outras atividades.

Questionado sobre o número de visitantes que costumam afluir às cidades de Felgueiras e da Lixa, o responsável pela AEF sublinhou que nesta quadra ve-rifica-se um aumento de afluência aos centros urbanos.

“Para isso basta ver que na segunda quinzena de dezembro é caótico o trânsito em Felgueiras”, revelou, salientando verificar-se, igualmente, um aumento do volume de negócios por parte dos comerciantes.

“Esta é altura dos jantares de empresas, amigos, fa-mília entre outras”, avançou, defendendo a criação de um evento-emblemático que agregue e sirva de veículo promotor à cidade nesta quadra, à semelhança do que existe noutros concelhos próximos, como o de Penafiel, que é considerada a Cidade Natal.

REDAÇÃO

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22.DEZEMBRO.2016 7expressofelgueiras.com POLÍTICA / SOCIEDADE

PS/FELGUEIRAS CRITICA CÂMARA POR GASTAR 100.000 EUROS NA ADESÃO À FUNDAÇÃO DE SERRALVES

A Câmara de Felgueiras aderiu à Fundação de Ser-ralves, o que obriga ao pagamento de 100.000 eu-ros, decisão que o PS local contesta, alegando que

o executivo PSD “está a desbaratar recursos financeiros”.Os socialistas, que votaram contra a decisão da propos-

ta social-democrata de adesão à fundação, referem que se trata de uma opção errada “desligada das necessidades e da realidade do concelho”.

Num comunicado enviado à Lusa, O PS/Felgueiras alerta que a decisão da maioria PSD ocorre numa altura em que a Câmara “está cada vez mais dependente das re-ceitas fiscais que penalizam as famílias e os empresários” e de “prever uma redução das transferências para as juntas de freguesia”.

A Lusa teve acesso à proposta de adesão do Município de Felgueiras que foi votada em reunião de Câmara, assi-nada pela vereadora da Cultura Carla Meireles. No docu-mento, a maioria PSD justifica a decisão com o facto ser seu objetivo “incutir nas crianças e jovens do concelho o gosto pelas artes, fomentando assim o desenvolvimento da criatividade e de dar passos sustentados rumo a afirmar Felgueiras como uma cidade educadora”.

Invoca-se também “o interesse público de que se pode-

EX-PRESIDENTE DA ADIB COMEÇOU A SER JULGADO POR ALEGDOS CRIMES DE ABUSO DE PODER E PECULATO

O antigo presidente da Associação para o Desen-volvimento Integral de Barrosas (ADIB), Au-

gusto Coelho Faria, começou, na semana passada, a ser julgado pelos crimes de abuso de poder e pecula-to, no Tribunal de Penafiel.

Segundo o Ministério Público (MP), o mediador de seguros, de 63 anos, usou dinheiro da instituição particular de solidariedade social (IPSS) de Felguei-ras para efetuar um Plano Poupança Reforma (PPR) em seu nome e para apresentar como garantia de uma conta bancária caucionada aberta, igualmente, de forma pessoal.

Para o MP, o também ex-presidente da Junta de Freguesia de Idães usou ainda dinheiro de um uten-te da IPSS, entretanto falecido, para pagar as quotas dos associados que lhe garantiram a reeleição no car-go de presidente.

Perante os juízes, Augusto Coelho Faria negou todas as acusações e garantiu que nunca prejudicou a instituição que liderou entre 2006 e 2013.

“Nunca abri o cofre da instituição”“A direção da ADIB decidiu fazer o PPR por uma

questão de rentabilidade. Esse produto rendia o do-bro de uma conta a prazo. Era impossível algum dos meus herdeiros beneficiar desse PPR”, começou por justificar o ex-presidente da ADIB.

Em seguida, Augusto Coelho Faria assegurou que nunca teve conhecimento que um depósito a prazo da IPSS tivesse servido como garantia de uma conta bancária caucionada aberta em seu nome.

“Não sei se alguém do banco falsificou documentos para que isso acontecesse. Mas quando fui alertado, terminei logo com essa situação”, afirmou.

O arguido refutou, igualmente, que tivesse usa-do dinheiro de um utente da ADIB, já falecido, para pagar quotas de associados, um mês antes de uma eleição para os órgãos sociais da IPSS, disputada por duas listas. “Nunca abri o cofre da instituição e nem sabia o que tinha lá dentro”, disse.

Testemunhas apresentam versão contraditóriaVersão diferente foi apresentada por Fernando

Vaz, dirigente da ADIB que denunciou o caso ao MP. “A lista de Augusto Faria pagou quotas a associados. Até pessoas que já tinham morrido votaram”, frisou.

Também a anterior escriturária da associação, Sílvia Cunha, afirmou que recebeu ordens da dire-tora técnica da ADIB para inscrever no sistema in-formático novos associados sem receber o dinheiro das quotas. “Recusei fazê-lo e foi a própria diretora que os inscreveu. Imagino que o tenha feito a pedido do presidente Augusto Faria”, declarou. Sílvia Cunha também referiu que, já após as eleições, 2400 euros guardados no cofre da instituição, e que pertenciam a um utente falecido, foram usados para liquidar as quotas dadas como pagas.

O julgamento prossegue dia 12 no Tribunal de Penafiel, com a inquirição das últimas testemunhas e, possivelmente, as alegações finais das partes.

ARMINDO MENDES / LUSA

rá revestir a possibilidade de acolher anualmente exposi-ções e iniciativas de Serralves”.

No protocolo de adesão, consultado hoje pela Lusa, a Câmara considera “relevante aceder ao Estatuto de Funda-dor de Serralves, estabelecendo-se assim uma cooperação duradoura, com vista a proporcionar à população uma oportunidade de ampliar os seus hábitos culturais e um contacto mais próximo com as manifestações artísticas e os criadores portugueses e estrangeiros de maior relevân-cia, de acordo com critérios de qualidade e rigor”.

Felgueiras é o único concelho do Tâmega e Sousa que integra a Fundação de Serralves, sediada no Porto.

O protocolo de adesão de Felgueiras obriga ao paga-mento de 100.000, efetuado em tranches de 25.000 euros, durante quatro anos, a primeira das quais ainda este ano.

A proposta foi aprovada pelos seis elementos da maio-ria liderada por Inácio Ribeiro, com os votos contra dos três eleitos do PS.

Para o PS, “este não é um tempo em que o Município possa e deva fazer opções como esta, que implicam um pa-gamento avultado tão necessário ao concelho”.

Os socialistas recordam que, recentemente, a Câmara aprovou a contratação de um empréstimo de 5,2 milhões de euros, “por não dispor de recursos financeiros para re-solver carências primárias e urgentes, como a requalifica-ção de vias de comunicação”.

PS ACUSA CÂMARA PSD DE PENALIZAR MUNÍCIPES E EMPRESAS COM IMPOSTOS

O PS de Felgueiras acusou a Câmara, de maioria PSD, de insistir numa política que penaliza fis-calmente os munícipes e as empresas, opção

que, preveem os socialistas, acentuar-se-á em 2017.Num comunicado enviado à Lusa, o PS defende que

haverá no próximo ano um aumento na carga fiscal, ao ní-vel de impostos municipais, comparativamente com 2016.

O PS fala de um aumento do peso dos impostos na re-ceita municipal, passando dos 14% em 2016 para os 18% no próximo ano.

“Este executivo, ao nível dos impostos municipais, não é amigo das famílias, nem dos empresários”, lê-se no co-

ARMINDO MENDES / LUSA

municado.Os socialistas recordam que a taxa de Imposto Mu-

nicipal sobre Imóveis (IMI) cobrada pela autarquia está acima da taxa mínima permitida pela legislação. Aquele partido da oposição critica que os empresários do conce-lho, ao contrário do que acontece em municípios vizinhos, continuem a ser penalizados com a derrama cobrada pela Câmara de Felgueiras.

O PS reafirma que várias empresas do concelho se estão a deslocalizar para municípios vizinhos, onde têm conseguido mais apoios, uma fiscalidade mais favorável e maior agilidade nos processos de licenciamentos.

Os socialistas concluem que a maioria social-democra-ta vai continuar em 2017 “a adiar o concelho, ao não reali-zar obras importantes para a economia”.

ROBERTO BESSA MOREIRA

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22.DEZEMBRO.20168 expressofelgueiras.com ENTREVISTA

“PRESIDENTES DAS JUNTAS DO PS SÃO PREJUDICADOS PELA CÂMARA MUNICIPAL”Considera Miguel Faria, presidente da Junta de Torrados e Sousa

Nesta entrevista, o autarca eleito pelo PS quei-xa-se de discriminação imposta pelo executi-vo municipal, lamentando que muitos proble-

mas de Torrados e Sousa continuem a ser ignorados pela Câmara de Inácio Ribeiro.

Expresso de Felgueiras (EF): Sei que esteve, na se-gunda-feira, na Assembleia da República, numa audi-ção pública de autarcas no parlamento. O que é que saiu dessa reunião?

Miguel Faria (MF): De facto, na segunda-feira es-tive presente na Assembleia da República a convite da Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização e Poder Local, comissão essa criada

pelo Governo, representada por todos os partidos com assento parlamentar e liderada pelo deputado Pedro Fi-lipe Soares.

Denoto ter sido uma excelente iniciativa, uma vez que considero de extrema importância dar voz a todos quantos lidam diariamente, in loco, com os cidadãos deste país, dia após dia, têm de fazer face às suas ne-cessidades. No universo dos eleitos autárquicos, tive a honra de merecer o convite, o que revela o reconheci-mento e louvor pelo trabalho do executivo desta União de Freguesias. Foram debatidos os mais diversos temas. De entre eles, ouviu-se a voz de colegas descontentes com a agregação. Muitos deles alegaram que as fre-guesias foram penalizadas pelo facto de o Governo ter tratado da reforma administrativa a régua e esquadro, a partir de Lisboa, sem tão pouco saber ou conhecer a realidade do país. Escondido atrás da capa da Troika, o Governo da altura decidiu virar-se para o parente mais pobre das autarquias: as juntas de freguesia. Felizmen-te, tem existido da parte deste Governo uma preocu-pação sobre esta temática e, prova disso, foi a audição que serviu para perceber se as agregações foram ou não bem-sucedidas. Penso que as respostas face à continua-ção ou não das agregações sairão em breve, como sumo

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

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22.DEZEMBRO.2016 9expressofelgueiras.com ENTREVISTA

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das opiniões desta audição.EF: É a favor da desagregação de freguesias como

defendem alguns colegas seus?MF: Não sou a favor, mas também não sou contra.

Vejo muitos colegas que estão contentes com a união e vejo outros que estão descontentes porque têm tra-balho a dobrar, não tendo muitas vezes recursos nem meios financeiros para os auxiliares nos problemas.

No meu entender, fazia mais sentido desagregar as freguesias da sede do concelho, porque têm a Câmara por perto que, muitas das vezes, tem todos os recursos necessários para dar respostas às necessidades. A título de exemplo, neste momento a União das Freguesias de Margaride, Várzea, Lagares, Varziela e Moure tem mais habitantes que muitos concelhos do nosso país.

Em suma, penso que a agregação não devia ter sido feita, contudo neste momento a desagregação das fre-guesias trará muitas dificuldades e problemas logísti-cos, pelo que deve haver um estudo cuidado para, de uma vez por todas, acabar com os sucessivos incómo-dos nas alterações ao território.

EF: considera que é possível reverter a decisão as-sumida pelo anterior Governo? Há tempo para resol-ver?

MF: Julgo que sim, a comissão certamente que vai tirar as suas devidas ilações sobre a audição. Como refe-rido anteriormente, pessoalmente, penso que a agrega-ção não devia ter sido feita, contudo, neste momento, a desagregação das freguesias trará muitas dificuldades se for feita de forma precipitada.

EF: Qual o timing adequado para avançar com a desagregação? Antes ou depois das eleições?

MF: O timing não ficou definido, muitos colegas

pressionaram para que essa desagregação acontecesse antes das eleições, mas quanto a isso tenho muitas dú-vidas e penso ser um pouco precipitado. É um assun-to muito delicado, muito importante para a sociedade, pelo que considero que não irá acontecer antes das pró-ximas eleições, embora seja vontade do atual Governo reorganizar o mapa administrativo das freguesias.

EF: No caso de Torrados e Sousa defende que tipo de solução?

MF: No caso particular da União de freguesias de Torrados e Sousa, denoto que inicialmente a agregação tenha ficado aquém das espectativas. Atualmente, en-tendo que passado todo este tempo, tudo tem corrido bem graças ao empenho e dedicação deste executivo que, mesmo com poucos recursos financeiros, face às necessidades destas freguesias, tem conseguido levar todas as questões e problemáticas a bom porto.

EF: Recentemente o presidente da Câmara de Fel-gueiras afirmou na Assembleia Municipal que o Orça-mento e Grandes Opções do Plano para 2017 têm uma verba inscrita para a construção do campo/ complexo desportivo de Torrados. É uma boa notícia para a fre-guesia e para o clube?

MF: Julgo ser uma boa noticia, mas também já ouço dizer isso há muito tempo, sem que até ao momento se tenha concretizado. Na realidade, essa obra consta nas Grandes Opções do Plano, bem como outras obras, nomeadamente o passeio na Rua de S. Pedro, que é um dos pontos negros do concelho, pela falta de segurança para os peões e automobilistas, bem como a conclusão do pavilhão gimnodesportivo de Torrados, que têm sido constantemente reivindicadas pelo executivo da União de Freguesias junto da Câmara Municipal. Em-

bora seja uma boa notícia, no ano anterior essa mesma notícia já nos tinha sido dada, também já constava do orçamento e, no entanto, nada se fez. Só espero que, à semelhança do ano anterior, não seja só para enganar ou ludibriar os cidadãos, mais ainda por estarmos à porta das eleições.

EF: Tratando-se de uma reivindicação antiga acre-dita que é desta que o projeto vai ser implementado?

MF: Gostava muito que se concretizasse, porque a União Desportiva de Torrados, diretores, sócios e adep-tos merecem. Eles sabem o canto custa andar com a casa às costas. Se analisarmos todas estas condicionan-tes e, tendo em conta que têm feito um excelente cam-peonato, é mais do que justo. Gostava de referir que no âmbito do desporto, a União de Freguesias de Torrados e Sousa não tem só a U. D. Torrados, também tem a U. F. C. Sousa, que treina no campo de Sousa. A esta última, também já foi prometida a requalificação dos balneá-rios e até hoje nada foi feito.

Enquanto uns têm tudo, outros vão-se contentan-do com o pouco que têm, vendo-se limitados a jogar no campeonato amador, pois não têm condições de in-gressarem no campeonato da Associação de Futebol do Porto. De louvar o seu espírito de trabalho e sacrifício perante tantas dificuldades, sempre de sorriso no ros-to e presenteando-nos, ambas as equipas, com grandes momentos desportivos. Sem dúvida um orgulho para nós!

“A população esteve cerca de uma semana sem água”

EF: Em agosto de 2016, a União de Freguesias de-frontou-se com um problema de abastecimento de

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água à União de Freguesias de Torrados e Sousa. Esse problema foi resolvido?

MF: Devo dizer que foi temporariamente resolvido. As temperaturas baixaram, o consumo de água tam-bém é menor nesta época do ano, pelo que não conse-guimos perceber ainda se, com uma nova vaga de calor, o abastecimento de água não colapsará novamente.

Pessoalmente, não gostei da forma como o Execu-tivo, liderado por Inácio Ribeiro, conduziu esse proble-ma. A sua preocupação foi passar um comunicado para a imprensa, que referia que a anomalia já tinha sido resolvida, quando na verdade, na União de Freguesias, éramos confrontados pelos habitantes que ainda se en-contravam sem água pública.

Foi uma semana muito má para a população, que teve sem água, recorrendo-se a fontanários públicos que nem sequer têm sido alvo de análise da água pelo Município, estando na sua maioria em condições de-gradantes, alguns até em risco de derrocada. De sa-lientar, que nem para sinalizar o perigo, mesmo depois das comunicações feitas da nossa parte, a Câmara de Felgueiras se tem dirigido às freguesias. A água dos fontanários é imprópria para consumo e o que ajudou a população foi a boa vontade de vizinhos com poços privados de abastecimento de água.

Foi uma semana para esquecer, ver pessoas à noite a tomar banho em fontanários, quando o executivo de Inácio Ribeiro deveria ter alertado a população com editais sobre o que se estava a passar na freguesia, sobre o tipo de avaria, o tempo de reparação, ou até mesmo criar zonas de abastecimento de água para a população. Nada disso foi acautelado. O site da autarquia deve ser utilizado para este tipo de situações, para alertar e não apenas para promover as festas…

EF: Considera ser justo a Câmara Municipal de Felgueiras assegurar um nível de serviço adequado no abastecimento de água da rede pública?

MF: Sem dúvida que sim, acho um exagero que um reservatório de água abasteça cerca de um terço do con-celho. Em caso de avaria muita gente fica limitada. A autarquia deveria rever as condutas e válvulas, sendo que muitas delas já nem funcionam.

EF: Acha que o executivo de Inácio Ribeiro deveria isentar da tarifa fixa a todos os titulares de contrato de abastecimento público das freguesias afetadas?

MF: O executivo de Inácio Ribeiro não irá isentar a tarifa, mas deveria encontrar uma forma justa de compensar os habitantes lesados, porque pagaram um serviço ao qual não tiveram acesso e ainda contraíram despesas extra na aquisição de água.

“Será que a freguesia de Sousa caiu no esquecimento?”

EF: No que toca ao Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2017, qual a sua posição?

MF: No meu entender, não há muito a dizer e volta-mos às questões de sempre. Revelo, desde já, que votei contra o orçamento, uma vez que as obras que estavam definidas para a freguesia de Torrados já eram as cons-tantes nas grandes opções de plano dos anos transatos, sendo que foi entendido por nós como uma manobra da autarquia para ludibriar a população. Constar dos orçamentos deste executivo de Inácio Ribeiro não tem sido sinónimo de conclusão ou até mesmo início de obras, daí o nosso descontentamento. A situação pas-sa para um nível mais complicado quando verificamos que as obras requeridas e necessárias na freguesia de Sousa nem constam do orçamento. Será que a fregue-sia de Sousa caiu no esquecimento? Fica a questão que gostaria de ver respondida, talvez um dia.

EF: Considera que existe uma tentativa de penali-zar os autarcas eleitos pelo PS por parte do atual exe-cutivo da câmara?

MF: Sem sombra para dúvidas, existe uma forma bastante distinta de trato entre os presidentes de junta do Partido Socialista e os do Partido Social Democrata, pelo que vemos as nossas freguesias ficarem para segun-do plano. Ficamos à espera de uma audiência durante mais de três meses. Os abaixo-assinados apresentados por nós e pela população sobre ruas que se encontram esquecidas, em péssimo estado de conservação e com falta de escoamento das águas, encontram facilmente o seu lugar numa qualquer gaveta esquecida. Os assuntos são remetidos para nós via e-mail, dando-nos o ponto da situação que revela unicamente que o assunto ficou a cargo de algum departamento e nesse momento te-mos a certeza que a gaveta se fechou.

São exemplos berrantes desta situação as ruas da Vinha, rua da Lamosa, rua de São Donato, rua de São João, rua do Calvário, entre outras que a cada dia, a cada inverno, se degradam mais e mais e tornam as suas fa-turas cada vez maiores, enfim uma bola de neve sem fim à vista. Recentemente vi-me forçado a recorrer a uma reunião pública de câmara com bastantes habi-tantes da freguesia, para apresentar alguns problemas existentes, uma vez que a autarquia nem aos ofícios res-

ponde. A dada altura, quando as respostas não surgem, como diz o ditado, vejo-me forçado a “levar a monta-nha a Maomé”. A população requer e tem ser tratada com dignidade, deve ser ouvida e a nossa função é ter uma palavra para lhes dar.

EF: No domínio da educação, qual a situação do parque escolar? Existem problemas por solucionar?

MF: Existem vários problemas, uma vez que temos uma escola em Sousa, bastante antiga, que requer ou-tro tipo de ajuda além da disponibilizada pela União de Freguesias e que se tem revelado insuficiente dado o estado de degradação em que se encontra o edifício. As nossas crianças para se deslocarem à casa de banho têm de sair para o exterior do edifício, ficando ao frio no inverno. É impreterível que se remodelem as casas de banho que se encontram inalteradas, sem qualquer modificação ou melhoria desde o tempo dos avós desta freguesia e que, entretanto, viram crescer filhos e netos sem que qualquer intervenção tenha sido feita. O seu estado é deplorável e, nos tempos que correm, é inad-missível pactuar com estas situações. Já foram muitos os esforços feitos por nós, mas julgo que a autarquia de-veria e tem obrigação de fazer mais.

Em Torrados a saga continua, no centro escolar mesmo com um problema mais simples de resolver em torno de uma vedação que ameaça ruir bastantes vezes, a autarquia mais uma vez não soluciona.

EF: Defende uma alteração do Plano Diretor Mu-nicipal (PDM)?

MF: Sim, sem dúvida que um dos principais moti-vos da grande paragem ao nível da construção nas nos-sas freguesias prende-se com o facto da população se ver impossibilitada de construir nos seus terrenos pelo PDM que lhes foi atribuído em tempos e que, pela inér-cia do Executivo liderado por Inácio Ribeiro, continua à espera de uma revisão profunda que ultrapasse es-tes constrangimentos. Com isto vemo-nos a perder as nossas raízes mais jovens que, embora tendo vontade de construir nas suas terras natal, se veem obrigados a mudar para outras freguesias ou até mesmo outros concelhos.

EF: Que balanço faz do seu mandato à frente da freguesia?

MF: Este tem sido um mandato muito desgastante. Mais território significa que os problemas são a dobrar, contudo faço um balanço positivo dos últimos três anos. Todos sabemos que, nos tempos que correm, as dificuldades financeiras que se apresentam exigem que trabalhemos ainda com mais afinco e dedicação para dobrar os obstáculos impostos. Além disso, a falta de iniciativa do executivo de Inácio Ribeiro é também de lamentar, pelas dificuldades acrescidas que nos provo-cam. Parar é morrer, mas enquanto for presidente não deixaremos morrer a chama que sempre frisei, que nos deve acompanhar: a população é o nosso superior inte-resse, é por eles e para eles que aqui estamos.

EF: É candidato às próximas eleições autárquicas?MF: É um processo que não passa por mim direta-

mente, mas sim pela Comissão Politica Concelhia do Partido Socialista de Felgueiras, à qual pertenço, e que é o órgão responsável pela designação dos candidatos. Evidentemente que ainda há muito trabalho para fazer, porque Torrados e Sousa merecem mais e melhor e, por essa razão, não faria sentido deixar este projeto a meio. Por outro lado, o Partido Socialista já me manifestou, tal como fez desde sempre, a vontade em continuar a contar comigo para, juntos, dar à população da União de Freguesias de Torrados e Sousa aquilo que o Executi-vo de Inácio Ribeiro sempre ignorou. Para mim, é e será sempre um privilégio servir Torrados e Sousa!

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22.DEZEMBRO.2016 11expressofelgueiras.com ATUALIDADE

ARMINDO MENDES / LUSA

MULHER MONTA EMPRESA PARA VENDER MODELO DE SACO DE OSTOMIA QUE CRIOU PARA SI

Uma mulher ostomizada de Amarante montou uma empresa para comercializar um modelo de saco de ostomia, “inovador em termos mundiais”, que de-

senvolveu para uso pessoal, avançou a própria, em declara-ções à Lusa.

O produto, já patenteado, surgiu quando, com o auxílio da mãe, procurava criar um modelo mais confortável para o seu problema de saúde, após uma intervenção cirúrgica a que foi submetida.

Léa Pinheiro, de 41 anos de idade, explicou que o Su-porte Saco de Colostomia (SSC), como designou o produto, permite fazer uma vida normal a qualquer doente ostomi-zado.

O projeto foi um dos premiados no concurso “Tâmega Sousa Empreendedor” e está a ser trabalhado no âmbito do Gabinete de Apoio ao Empreendedor (GAE), da Escola Su-perior de Tecnologia e Gestão (ESTG), em Felgueiras.

A empresa tem como objeto social a produção e comer-cialização de acessórios para ostomia.

Segundo a empreendedora, comparativamente com a tradicional bolsa ou saco coletor que recebe as fezes ou a urina, o Suporte de Saco de Colostomia constitui “um avanço notável e inovador na área da saúde”.

O SSC tem em conta a proteção da pele da parede abdo-minal, reduzindo significativamente as alterações cutâneas circundantes do estoma. Assegura ainda uma distribuição uniforme do peso do saco e placa, pela cintura e dorso, eli-minando a concentração no local do estoma.

“Promove, também, uma franca melhoria do aspeto estético, por esconder totalmente o conjunto saco/placa”, acrescentou.

Carla Pereira, coordenadora do Gabinete de Apoio ao Empreendedor da ESTG, explicou o apoio que está a ser prestado à empreendedora, nomeadamente nas parcerias estratégicas para otimizar o processo de fabricação, na fa-cilitação de contactos e na criação de uma plataforma para comercialização dos produtos através da Internet.

Está também a ser trabalhada uma estratégia de capta-ção de investimento baseado no programa de incentivos da União Europeia.

Durante este mês, o novo produto estará disponível

para encomendas ‘online’, enquanto se trabalha para que possa ser, no futuro, comparticipado pelo Serviço Nacional de Saúde.

ARMINDO MENDES / LUSA

MULHER DE 54 ANOS MORREU ATROPELADA NA PEDREIRA

Uma mulher de 54 anos morreu sexta-feira na se-quência de um atropelamento na localidade de Pe-dreira, no concelho de Felgueiras, informou fonte

dos bombeiros locais. O alerta para o quartel foi dado às 12:46, tendo o óbito

sido confirmado no local do acidente. Segundo os bombeiros, a vítima mortal, natural de Ai-

rães, Felgueiras, foi atropelada por um veículo ligeiro, na Reta da Mata, na estrada que liga a Longra a Caíde de Rei.

No local do acidente estiveram uma viatura dos Bom-beiros de Felgueiras, com dois elementos, a Viatura de Emergência Médica de Penafiel e a GNR.

ROBERTO BESSA MOREIRA

FURTO DE CARRO EM EMPRESA DE FELGUEIRAS FOI CAPTADO POR CÂMARAS DE VÍDEO

A empresa Orvifel Cordões, situada em Margaride, Felgueiras, foi vítima de um furto insólito. Em me-nos de um minuto, uma carrinha que se encontrava

no interior das instalações da empresa foi levada por um homem, que caminhava na rua e se apercebeu que a porta da fábrica, que produz cordões para diferentes setores de atividade, estava aberta.

O furto ocorreu na tarde do passado dia 13, quando os

funcionários se encontravam no local e foi filmado pelas câmaras do sistema de videovigilância da Orvifel Cordões.

Assalto ocorreu no horário de trabalho

“O carro estava estacionado no cais de cargas e descar-gas da empresa e a porta que dá acesso à rua estava aberta”, recorda Vítor Araújo.

O administrador da Orvifel Cordões refere que, pelas 14:30 de terça-feira, quatro pessoas estavam a trabalhar no interior da empresa, mas não se aperceberam do assalto.

“Fui atender um cliente e vi que o carro não estava no lo-

cal onde o tinha deixado, mas pensei que o meu pai tivesse saído nele. Mas quando regressei ao interior da empresa e vi o meu pai, percebi que alguma coisa tinha acontecido. Fui logo ver as imagens das câmaras e descobri o roubo”, recor-da Vítor Araújo.

Nessa altura, um jovem já tinha invadido as instalações da Orvifel Cordões e, muito calmamente, entrado na carri-nha e fugido pela mesma rua onde caminhava. A carrinha furtada é uma Citroën Berlingo, de cor preta, comprada em novembro de 2015 e com a matrícula 80-QP-43. “Era a única viatura da empresa. O roubo está a causar-nos um grande transtorno”, refere o administrador.

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22.DEZEMBRO.201612 expressofelgueiras.com DESPORTO

FC FELGUEIRAS PERDEU COM AMARANTE E FICOU A TRÊS PONTOS DA LIDERANÇA

O FC Felgueiras recebeu, na tarde de sábado, o Amarante FC, em jogo emocionante a contar para a jornada 14, do Campeonato Portugal

Prio, série B, tendo perdido por 0-1. O único golo do encontro foi marcado por Diogo Vi-

las, aos 75 minutos.

Num estádio com muito público, a formação azul e grená, orientada por Ricardo Silva, foi sempre mais acu-tilante e dispôs das melhores oportunidades para abrir o marcador, mas a falta de eficácia dos avançados fez-se evidenciar.

O Amarante FC acabou por ser mais feliz, na ponta final, marcando o único golo da partida.

O FC Felgueiras caiu para o segundo lugar, poden-do ser ultrapassado pelo Marítimo B que joga, domingo, fora de casa, com o Aliança de Gandra.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

DERROTA DO MARÍTIMO B MANTÉM FELGUEIRAS NA LUTA PELO TÍTULO

O presidente do FC Felgueiras, Eduardo Teixeira, afirmou, este domingo, ao Expresso de Felguei-ras que a derrota do Marítimo B, uma das equi-

pas candidatas ao título, na série B, com o Aliança de Gandra (2-1), mantém o Felgueiras na luta pelos lugares cimeiros do Campeonato de Portugal Prio.

Falando na exibição do Felgueiras, que no sábado perdeu, em casa, com o Amarante FC (0-1), o dirigente da formação azul grená afirmou que a sua equipa per-deu ingloriamente, numa partida em que foi “claramen-te superior” ao Amarante.

“A haver um vencedor teria sido o FC Felgueiras. Ti-vemos mais oportunidades, mas, reconheço, não esteve tão bem no capítulo da finalização”, afirmou, salientan-do que o lance do único golo é precedido de um livre ine-xistente e de fora de jogo não sancionados pela equipa de arbitragem.

Falando do jogo, Eduardo Teixeira criticou, também, o facto de a estrutura que gere os árbitros ter nomea-do uma equipa que é de Amarante, num jogo em que o Amarante FC estava envolvido.

“Penso que, no futuro, estas situações têm de ser acauteladas, até para preservar a equipa de arbitragem”, disse.

O dirigente acrescentou que o resultado não vai afe-tar a sua equipa na luta pelos lugares da frente.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

FELGUEIRENSE RICARDO SOARES ESCOLHIDO PARA ORIENTAR O DESPORTIVO DE CHAVES

O felgueirense Ricardo Soares foi o treinador escolhido para suceder a Jorge Simão – que,

entretanto, rumou ao Sp. Braga - no comando téc-nico do Grupo Desportivo de Chaves, da Primeira Liga Portuguesa.

O anúncio foi feito pelo clube flaviense, este domingo, numa nota publicada na sua página ofi-cial do Facebook, acrescentando que “o novo trei-nador será apresentado oficialmente na próxima terça-feira, dia em que começa a orientar a equipa”.

Ricardo Soares era o treinador do Vizela, da 2ª Liga. Na época passada, ao serviço dos vizelenses, conquistou o Campeonato de Portugal da Zona Norte.

O técnico, natural de Felgueiras, tem 42 anos. Iniciou a carreira de treinador no Caçadores da Taipas, em 2005/2006 e conta ainda com passa-gens pelo Lixa, Académico de Felgueiras, FC Fel-gueiras, onde foi campeão da 3ª Divisão, e GD Ri-beirão.

Enquanto jogador representou vários clubes da região: Lixa, Freamunde, Lousada, Fafe, Felguei-ras, Vizela e Paredes.

Ricardo Soares terá em Chaves a primeira ex-periência no escalão máximo do futebol portu-guês.

LUÍS MIGUEL NOGUEIRA

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22.DEZEMBRO.2016 13expressofelgueiras.com DESPORTO

NORBERTO E ANDRÉ RATEIRA ASSINAM PELO FC DA LIXA

Os atletas Norberto e André Ferreira assina-ram contrato pelo FC da Lixa.

O atleta Norberto, um jovem de 19 anos, pro-veniente do Fafe, é um lateral que pode jogar, tam-bém, como médio.

Norberto é mais um valor que vai estar dispo-nível para ajudar o técnico do FC da Lixa a encarar a segunda fase do campeonato.

André Rateira, médio atacante, assinou, tam-bém, contrato com o clube até ao final da época.

André Rateira alinhou na temporada passada, no Leixões na II Liga.

O atleta tem como objetivo ajudar o clube a conseguir apurar-se para a fase de subida.

O presidente do FC da Lixa, Albino Lopes, em declarações ao Expresso de Felgueiras, revelou que os dois atletas vêm acrescentar qualidade ao plan-tel dar mais consistência ao futebol praticado pela qualidade.

FERNANDO MEIRA CONFIA NO PROJETO DESPORTIVO DO FC FELGUEIRAS

Fernando Meira, antigo jogador, e um dos nomes fortes ligados ao Felgueiras, acredita no sucesso do projeto desportivo do clube.

O antigo jogador profissional de futebol, Fernando Meira, um dos nomes que está ligado ao projeto do FC Felgueiras, que foi apresentado aos associados no início da época pela direção, acredita que o clube vai atingir os seus intentos.

Fernando Meira, em declarações à página oficial do clube, defendeu que o clube mantém intactas as aspira-ções de fazer história no Campeonato Portugal Prio e de regressar ao futebol profissional.

Falando do jogo com o Amarante Futebol Clube,

agendado para este sábado, pelas 15h00, no Estádio Ma-chado Matos, Fernando Meira sublinhou que a forma-ção azul-gená orientada por Ricardo Silva quer retificar os resultados menos positivos frente ao Pedras Rubras, em casa, que terminou com um empate a um golo e esquecer a derrota na Madeira, no domingo, frente ao Marítimo B (3-0).

O antigo internacional português que jogou pelo FC Felgueiras juntamente com Pedro Mendes em 1998/99 e que lideram com a MNM Sports Management com Nuno Assis, sublinhou que jogo com o Amarante afigu-ra-se como decisivo e que o clube está consciente desse facto e tem trabalhado para isso.

“Quando decidimos abraçar este desafio, fizemo-lo porque acreditamos muito na capacidade e potencial do clube e das gentes de Felgueiras. Estamos a tentar, pou-co a pouco, dotar o clube de todos os meios para chegar ao sucesso””, afirmou em declarações à página oficial do clube, frisando que o Felgueiras tem feito, até ao mo-mento, um campeonato tranquilo.

Fernando Meira realçou, também, o trabalho que os atletas do clube têm vindo a realizar. “Sabemos exata-mente do valor dos nossos jogadores e equipa técnica. Não será um percalço que nos fará duvidar do que quer que seja”, afirmou, salientando que o futebol convive também com a adversidade.

“É precisamente neste momento que é mais impor-tante a união da família felgueirense”, disse em declara-ções ao site do clube.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

FC LIXA VENCEU O LANTERNA VERMELHA

O FC Lixa venceu, domingo, o Gondomar B, lan-terna vermelha, da Associação de Futebol do Porto, Divisão de Elite, (2-0), em partida a con-

tar para jornada 17, série 2. O dirigente e médico do FC Lixa, Pedro Lopes, no

rescaldo ao jogo, destacou que a formação azul e branca, orientada por Bock, foi a melhor em campo , numa par-tida que teve apenas um sentido.

“O Lixa dominou o encontro e poderia ter construí-do um resultado mais volumoso”, afirmou, salientando que com a vitória frente ao Gondomar B, a formação de Bock está a três pontos do Tirsense, que é terceiro classificado, com o empate, deste domingo, frente ao S. Pedro da Cova (1-1), com 35 pontos e está a cinco do líder da série, o Desportivo das Aves B em igualdade pontual com o Rebordosa Atlético Clube, ambos com 37 pontos.

Fazendo um balanço dos jogos já realizados, numa altura em que o campeonato vai fazer uma pausa devido à época natalícia, Pedro Lopes deu nota mais ao FC Lixa, sustentando que o clube tem “um excelente plantel” e poderia estar uns patamares acima na tabela classifica-tiva.

Referindo-se ao ano de 2017, Pedro Lopes destacou que o Lixa vai ter, logo no dia 8 de janeiro, uma deslo-cação difícil a Rebordosa, uma das equipas candidatas a subir de divisão.

“Vamos iniciar o ano com uma deslocação difícil, mas estou confiante no plantel que já provou ter uma das melhores equipas da prova”, salientou.

Quanto à entrada e saída de jogadores numa altura em que se aproxima o mercado de Inverno, o dirigente do Lixa assumiu que o clube além de Norberto, ex-Fafe, e André Rateira, ex-Leixões já contratou o avançado Mi-guel, que atuou no FC Alpendurada.

O FC Lixa joga no dia 8 de janeiro com o Rebordosa.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

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22.DEZEMBRO.2016 15expressofelgueiras.com

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DESPORTO

IVO PINTO RIBEIRO ALCANÇOU FINAL SÉNIOR NO CAMPEONATO NACIONAL DE PISCINA CURTA

O atleta do Clube de Natação de Felgueiras (Foca), Ivo Pinto Ribeiro, foi um dos que che-

gou à final sénior Campeonato Nacional de Junio-res e Seniores de Piscina Curta que decorreu no Complexo de Piscinas Olímpicas da Penteada no Funchal.

Estiveram presentes nesta competição 350 nadadores (185 masculinos e 165 femininos) em representação de 69 Clubes. O FOCA – Clube de Natação de Felgueiras fez-se representar por três atletas (Rosana Macedo, Ivo Ribeiro e Ivo Dias).

Nas duas provas nas duas provas que Ivo Pinto Ribeiro realizou, o atleta do Clube de Natação de Felgueiras obteve o sétimo lugar, na prova dos 200 metros costas, obtendo o recorde pessoal, fazendo o mesmo resultado na prova de 100 metros costas.

Rosana Marinho Macedo alcançou o 11º lugar das eliminatórias na prova de 50 metros costas, fazendo a sua melhor marca de sempre, (recorde pessoal), sendo a primeira suplente para a final sé-nior. A atleta felgueirense conseguiu ainda a qua-lificação para a final da prova de 100 metros costas tendo ficado em nono lugar (sénior).

Ivo Manuel Dias participou nas eliminatórias de 200 metros mariposa, na categoria de júnior, obtendo um novo máximo pessoal (2:11.07) e o 13º posto na classificação. De salientar que este é o seu primeiro ano a competir no escalão.

Destaque ainda para os dois novos recordes ab-solutos do clube alcançados pelos atletas Ivo Pin-to Ribeiro (200 metros costas) e Rosana Marinho Macedo (50 metros costas).

Os atletas nadaram para 2:04.23 e 30.95, respe-tivamente.

UNIÃO DESPORTIVA TORRADOS TERMINA 2016 EM PRIMEIRO LUGAR DA SÉRIE 3

A União Desportiva Torrados venceu a formação do ARD Macieira (Lousada) por 2-0 , em jogo a contar para a jornada 11 e terminou 2016, em pri-

meiro lugar em igualdade pontual com o AD Marco 09, ambos com 25 pontos.

Os golos da União Desportiva Torrados foram mar-cados por Rafa e Rola.

O clube de Felgueiras, que milita na segunda divisão distrital da Associação de Futebol do Porto, além do pri-meiro lugar, da série 3, é a equipa com o melhor ataque e a melhor defesa.

Torrados sabia que a equipa do Macieira tinha uma forma de jogar que poderia trazer problemas e cedo sen-tiu isso.

No encontro com o Macieira, a formação de Lousa-da entrou melhor e dispõe de uma oportunidade sobe-rana para marcar num lance de grande penalidade.

Chamado a converte o castigo máximo, o jogador do Macieira bateu mal e a bola saiu muito por cima da bali-za defendida pelo guardião do Macieira.

A equipa do Torrados dispôs, de seguida, de uma oportunidade para abrir o marcador, com os adeptos afetos à equipa da casa, a reclamarem uma grande pe-

nalidade a castiga falta sobre Márcio que o árbitro do encontro transformou em falta atacante com direito a amarelo.

Quase a terminar a primeira metade, o Torrados chegou ao golo, por intermédio de Rafa.

Na segunda metade, o Torrados surgiu mais acuti-lante e dominou a partida por completo.

O segundo golo da formação da casa foi marcado por Rola que regressou, assim, aos pelados mês e meio de pa-ragem forçada por lesão.

A formação do Torrados volta a jogar a 8 de janeiro com o Paços Gaiolo, penúltimo da tabela classificativa, com apenas três pontos.

Ao Expresso de Felgueiras, o presidente da União Desportiva de Torrados, Mário Silva, destacou que a sua equipa é a melhor da série, apesar de não ter jogado com o Salvadorense, formação que chegou a liderar a série, e caiu para terceiro lugar, com 23 pontos.

“Sinceramente, modéstia à parte, ainda não vi ne-nhuma equipa jogar melhor que o Torrados”, afirmou, salientando que a equipa está a fazer uma boa época, está a cumprir com os objetivos que foram traçados no início da época pela direção e equipa técnica.

Falando do próximo ano e das ambições do clube para 2017, Mário Silva, sustentou que o objetivo é con-tinuar a lutar pelos lugares da frente, honrar a camisola do clube e entrar nos lugares que dão acesso à fase se-guinte.

“Os nossos objetivos continuam intactos e temos, ainda, muito caminho pela frente”, avançou, deixando uma palavra de apreço ao presidente do Associação Re-creativa de Macieira, Cristiano Magalhães, que está a passar por um momento menos bom na sua vida mas que o presidente do Torrados, acredita, irá conseguir ul-trapassar.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

TREINADOR DA UNIÃO DESPORTIVA DE VÁRZEA CONSIDERADO O SEGUNDO MELHOR DO PAÍS NO ATLETISMO JUVENIL

O treinador da União Desportiva de Várzea, Car-los Mendes, foi considerado pela Federação Por-tuguesa de Atletismo o segundo melhor técnico

da modalidade, no escalão juvenil.

O presidente do União Desportiva de Várzea, Antó-nio Fonseca, afirmou ao Expresso de Felgueiras que a atribuição do segundo lugar a Carlos Mendes foi o reco-nhecimento mais do que merecido, faz jus ao trabalho que o técnico vem desenvolvendo da associação, assu-mindo-se, nesta área, como um dos melhores técnicos nacionais em juvenis.

“Para a instituição é um orgulho ter um técnico como o Carlos Mendes, um treinador reconhecido duas vezes pela Federação Portuguesa de Atletismo por duas vezes”, afirmou, sustentando que a União Desportiva de Várzea não seria a mesma nem teria o reconhecimento que tem sem Carlos Mendes.

O primeiro lugar do prémio treinador atletismo ju-venil 2016 foi atribuído a João Gomes, de Lisboa, tendo Carlos Mendes obtido o segundo lugar.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

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