28
Câmara Técnica de Ajustes ao Patrimônio para fins de PMA e Margem de Solvência Altera Altera çã çã o da IN DIOPE n o da IN DIOPE n º º 38, de 2009 38, de 2009 3 3 ª ª REUNI REUNI Ã Ã O O Diretoria de Normas e Habilita Diretoria de Normas e Habilita çã çã o de Operadoras o de Operadoras Ag Ag ê ê ncia Nacional de Sa ncia Nacional de Sa ú ú de de 2012 2012

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Câmara Técnica de Ajustes ao Patrimônio para fins de PMA e Margem de Solvência

AlteraAlteraçãção da IN DIOPE no da IN DIOPE nºº 38, de 200938, de 2009

33ªª REUNIREUNIÃÃOO

Diretoria de Normas e HabilitaDiretoria de Normas e Habilitaçãção de Operadoraso de OperadorasAgAgêência Nacional de Sancia Nacional de Saúúdede

20122012

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2

AgendaAgenda

- Proposta inicial da DIOPE para discussão;

- Cenários MS – Dados 4º trimestre de 2011;

- Revisão da IN DIOPE nº 38, de 2009 por conta de mudanças no plano de contas;

- Considerações sobre estudos e propostas dos representantes do setor;

- Avaliação final da DIOPE sobre efeitos dos ajustes para Margem de Solvência;

- Proposta final após discussões da CT e estudos internos.

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Resumo das ReuniõesResumo das Reuniões

- 1ª Reunião em 10/11/2011:Objetivo, motivação, histórico, fundamentação técnica dos ajustes ao patrimônio e apresentação das propostas iniciais da DIOPE e seus potenciais impactos (dados 2º trimestre 2012).

- 2ª Reunião em 15/03/2012:Atualização da avaliação potenciais dos impactos (dados do 3º trimestre 2011), ajustes decorrentes da revisão de normas contábeis do setor (RN 290) e apresentação dos estudos e propostas dos representantes do setor.

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4

Proposta inicial da DIOPE para discussãoProposta inicial da DIOPE para discussão

– Extinção dos ajustes especiais adotados pela ANS (obrigações legais, intangível de PROMOPREV e de aquisição de carteira), exceto quanto aos efeitos da contabilização da PEONA acima do mínimo exigido;

– Revisão do escalonamento da MS, prevista na RN nº 209, de 2009, até 2017:

– priorizando os esforços de capitalização para PESL e PEONA (até dez/2013); e– mantendo-se o prazo final da exigência de 100% da MS(até dez/2017).

– Revisão dos ajustes por conta de mudanças no plano de contas (RN nº 290, de 2012);

– Vigência do novo normativo: a partir de junho/2012.

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5

20 ,0 0%

30 ,00%

40 ,00%

50 ,00%

60 ,00%

70 ,00%

80 ,00%

90 ,00%

100 ,00%

jun/11

ago/11

out/11

dez/11

fev/12

abr/12

jun/12

ago/12

out/12

dez/12

fev/13

abr/13

jun/13

ago/13

out/13

dez/13

fev/14

abr/14

jun/14

ago/14

out/14

dez/14

fev/15

abr/15

jun/15

ago/15

out/15

dez/15

fev/16

abr/16

jun/16

ago/16

out/16

dez/16

fev/17

abr/17

jun/17

ago/17

out/17

dez/17

Escada RN 209 - MENSAL + 309ª Reunião DICOL PROPOSTA

Proposta da DIOPE para discussãoProposta da DIOPE para discussão

– Ilustração da revisão do escalonamento da MS até 2017***:

*** A Diretoria Colegiada deliberou na 309ª Reunião o “congelamento” da exigência de MS em 30% até nov/11 e de 35% de dez/11 a mai/12 –Proposta na Nota nº 172/2011/GGAME/DIOPE/ANS.

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6

Cenário MSCenário MS

Quanto à exigência de Margem de Solvência (4º trim. 2011*):

* Apenas OPS que enviaram DIOPS do 4º trim. 2011, exceto Administradoras de Benefícios, inclusive odontológicas de pequeno porte.

Situação Margem de Solvência

84,44%

15,56%

Enquadradas Desenquadradas

Representatividade em relação a beneficiários

88,70%

11,30%

Enquadradas Desenquadradas

Quant. % Quant Benef % PL Negativo

Enquadradas 928 84,44% 53.747.149 88,70% 17

Desenquadradas 171 15,56% 6.850.296 11,30% 72

TOTAL 1099 100,00% 60.597.445 100,00% 89

Situação das Op. quanto a Margem de Solvência

Enquadramento:2º trim: 765 (88%)3º trim: 750 (85%)

Enquadramento:2º trim: 92%3º trim: 88%

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7

O P S q u e d e s e n q u ad ram em M S n e s te c e n á r io

1

1 6

7 6

3 1

1 0

1

0

5

1 0

1 5

2 0

2 5

3 0

3 5

A U TO G C O O P M C O O P O F IL A N M E G RP O D G R P S E G S S

Representatividade em relação a beneficiários

78,93%

21,07%

Enquadradas Desenquadradas

77,71%

6,73%

15,56%

Enquadradas Tornam-se desenquadradas Desenquadradas

Cenário MS Cenário MS -- Patrimônio sem efeito de ajustes de Patrimônio sem efeito de ajustes de Obrigações Legais** (A)Obrigações Legais** (A)

** Apenas considerados os efeitos de passivos tributários e parcela do ativo referente à transferência da responsabilidade de pagamento das Obrigações Legais ocorrida nos termos do art. 4º da IN DIOPE nº 20, de 2008, e alterações posteriores.

-> 72

Representatividade dos beneficiários neste cenário

4º trim 2011Cenário sem Obrigações Legais

4º trim 2011

Desenquadravam:2º trim: 6%3º trim: 5,7%

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8

O P S q u e d e s e n q u a d ram em M S n e s te c e n á r io

0

4

0 0 0 0 00

0 ,5

1

1 ,5

2

2 ,5

3

3 ,5

4

4 ,5

A U TO G C O O P M C O O P O F IL A N M E G R P O D G R P S E G S S

Representatividade em relação a beneficiários

86,61%

13,39%

Enquadradas Desenquadradas

84,08%

0,36%

15,56%

Enquadradas Tornam-se desenquadradas Desenquadradas

Cenário MS Cenário MS -- Patrimônio sem efeito dos ajustes de Patrimônio sem efeito dos ajustes de PROMOPREV (B)PROMOPREV (B)

Cenário sem PROMOPREV

4º trim 2011

Representatividade dos beneficiários neste cenário

4º trim 2011

-> 4

Desenquadravam:2º trim: 0%3º trim: 0,2%

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9

O P S q u e d e s e n q u a d ra m em M S n e s te c e n á r io

0

1

0 0

5

1

00

1

2

3

4

5

6

A U TO G C O O P M C O O P O F IL A N M E G R P O D G R P S E G S S

Representatividade em relação a beneficiários

82,98%

17,02%

Enquadradas Desenquadradas

83,80%

0,64%

15,56%

Enquadradas Tornam-se desenquadradas Desenquadradas

Cenário MS Cenário MS -- Patrimônio sem efeito de ajustes de Patrimônio sem efeito de ajustes de Gastos de Aquisição de Carteira (C)Gastos de Aquisição de Carteira (C)

Cenário sem Aquisição de Carteira

4º trim 2011

Representatividade dos beneficiários neste cenário

4º trim 2011

-> 7

Desenquadravam:2º trim: 1%3º trim: 0,7%

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OPS que d esenquad ram em M S n este cenário

1

20

7 6

35

11

1

0

5

10

15

20

25

30

35

40

AUTOG COOPM COOPO F ILAN MEGRP ODGRP SEGSS

Representatividade em relação a beneficiários

72,71%

27,29%

Enquadradas Desenquadradas

76,89%

7,55%

15,56%

Enquadradas Tornam-se desenquadradas Desenquadradas

Cenário MS Cenário MS -- Patrimônio sem os efeitos dos ajustes Patrimônio sem os efeitos dos ajustes especiais adotados pela ANS (A+B+C)especiais adotados pela ANS (A+B+C)

Cenário sem Ajustes Especiais

4º trim 2011

Representatividade dos beneficiários neste cenário

4º trim 2011

-> 81

Desenquadravam:2º trim: 7%3º trim: 6,5%

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11

RevisRevisãão da IN DIOPE no da IN DIOPE nºº 38, de 2009 por conta de 38, de 2009 por conta de mudanmudançças no plano de contasas no plano de contas

D esc riç ão

R e fe rênc ia A p ro x im ada a tua l n o P lano de C on ta s

P ad rão da ANS 2011 P lano de con tas 2012 + C âm ara T écn ica

A (+ )

Pa tr im ôn io L íqu ido / Pa tr im ôn io

Soc ia l

C on ta 25 (com e fe itos da apu ração do re su ltado

inco rpo rados )

C on ta 25 (com e fe ito s da apu ra ção do re su lta do

inco rpo rados )

B (+ )

D ife rença en tre PEONA

C on tab ilizada e PEONA E x ig ida : §

2 º, A rt 2 º, R N 206 /09

C a lcu la r a d ife rença en tre PEONA C on tab ilizada e

PEONA E x ig ida con fo rm e RN 209 /2009

C a lcu la r a d ife rença en tre PEONA C on tab ilizada e

PEONA Ex ig ida con fo rm e RN 209 /2009

C (+ )

O brigações Lega is c la ss if ic adas no

pass ivo não c ircu lan te

C on tas do P ass ivo N ão C ircu lan te re fe ren tes ao

P ass ivo T ribu tá rio

P ropos ta de ex tinção na C âm a ra T écn ica -

O b rigações Lega is

D (+ )

R ece ita s ope ra c iona is d ife rid as ,

e fe tivam en te receb idas C on tas de R esu ltado D ife r ido - con ta s 232

N ão há con ta e spec íf ica . V a lo re s im a te ria is pa ra f in s

de a ju s tes

E (-)

Pa rce la do a tivo re fe ren te à

trans fe rênc ia da responsab ilid ade de

pagam en to das O b rigações Lega is

oco rr id a nos te rm os do a rt. 4 º da

IN /D IO PE n º 20 , de 2008 e

a lte rações pos te rio res

V a lo re s reg is trados na con ta 1319 . O b rigações

Lega is que podem m ig ra r pa ra o A tivo R ea lizáve l a

Longo P ra zo con fo rm e a rt. 4 º da IN D IO PE n º 20 /08 e

a lte ra ções pos te rio re s .

P ropos ta de ex tinção na C âm a ra T écn ica -

O b rigações Lega is

F (-)

Pa rtic ip ações d ire tas ou in d ire tas em

ou tra s O PS e em en tidades

regu ladas pe la SUSEP , BACEN e

SPC

C on tas de P a rtic ipa ções em O PS de R ede H osp ita la r

e P a rtic ipa ções em Ins titu ições R egu ladas - con ta s

1321191 , 1322191

C on ta 13214 . Partic ipação em hosp ita is qu e

tam bém são ope rado ras deve rão se r

con tab iliz ad as n es ta con ta

G (-)

C réd itos tr ibu tá rios deco rren tes de

p re ju ízos f isca is de im pos to de renda

e bases nega tivas de con tr ibu ição

soc ia l C on ta do A tivo F isca l D ife r ido - 1 314 C on ta 1316

H (-)

D espesas de com e rc ia lização

d ife r id a C on tas 125 e 1315 C on tas 125 e 1315

I (-) D espesas an te c ipadas C on ta 128 C on ta 128

J (-) A tivo não c ircu lan te d ife r ido C on ta 135

N ão há con ta e spec íf ica . C on ta fo i ex tin ta po r fo rça

da Le i n º 11 .941 , de 2009

K (-)

A tivo não c ircu lan te in tang íve l,

exce to o m on tan te re fe ren te a gas tos

com aqu is ição de ca rte ira de p lano

de a ss is tênc ia à saúde e com

p rog ram as de p rom oção da saúde e

p revenção de r is cos e doenças

ap ro vados

Va lo re s reg is trados na con ta 134 , exc lu ídas as

con ta s re fe ren te s a gas to s com aqu is iç ão de ca rte ira

de p lanos e gas tos com p rog ram as de P rom oção à

S aúde e P revenção de D oenças - PROMOPREV

C on ta 134 . P ropos ta d e E x tin ção n a C âm ara

T écn ica a exc lusão d as con tas re fe ren tes a

g as to s com aqu is ição de ca rte ira d e p lanos e

g as to s com p rog ram as d e P rom oção à S aúde e

P revenção de D oenças - PROM OPREV

L (-)

C us to s ope ra c iona is d ife r ido s ,

e fe tivam en te despend idos Ver con ta s de R esu ltado D ife rid o - con tas 232

N ão há con ta e spec íf ica . V a lo re s im a te ria is pa ra f in s

de a ju s tes

M (= )

Pa tr im ôn io A pu rado com A jus te s

pa ra a M a rgem de So lvênc ia e PM A A+B+C +D -E -F -G -H -I-J -K -L A+B -F -G -H -I-K

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Propostas dos RepresentantesPropostas dos Representantes

- Considerações quanto à fórmula de cálculo da margem de solvência (UNIMED, IBA) – Não é objeto da Câmara Técnica;

- Considerações quanto à regra de PMA (CMB) – Não é objeto da Câmara Técnica;

- Solicitação de revisão de outras regulamentações - Ativos Garantidores e Ressarcimento ao SUS (CMB)– Não é objeto da Câmara Técnica;

- Consideração sobre a necessidade de uma política de pulverização de riscos (IBA) - Não é objeto da Câmara Técnica, mas já existem ações da ANS (FGS – RN nº 191/09) e em discussão no Congresso Nacional sobre o assunto;

- Parâmetros e prazo de recomposição do Patrimônio para fins de Margem de Solvência (IBA) - Não é objeto da Câmara Técnica.

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Propostas dos RepresentantesPropostas dos Representantes

- Solicitação de que não se retirem ajustes especiais ou a

retirada dos ajustes de forma gradual, a fim de reduzir a

“quebra” de expectativas geradas pela regulação e

propiciar melhor planejamento (FENASAUDE e CMB) –

Contemplada na avaliação da DIOPE;

- Solicitação de prazo adicional para cumprimento da

exigência de Margem de Solvência face a retirada dos

ajustes (CMB, UNIMED e FENASAUDE) - Contemplada na

avaliação da DIOPE;

- Considerações quanto à necessidade de ajustes derivados

de práticas contábeis (FENASAUDE) – Não acatados pois já

são atendidos na regra atual ou o efeito não justifica

alteração da regra vigente.

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AvaliaAvaliaçãção da DIOPE consideradas aso da DIOPE consideradas aspropostas do setorpropostas do setor

– Objetivo da ANS é de promover a migração do setor para um ambiente de maiorsegurança econômico-financeira;

– Investimentos e crescimento não podem comprometer a segurança econômico-financeira das operadoras – Intangível de PROMOPREV e de AQUISIÇÃO DE CARTEIRA se baseiam na expectativa de resultados futuros;

– OBRIGAÇÕES LEGAIS – Passivo tributário não propicia solidez financeira. Uma forma de reduzir o impacto seria a aceitação de dívidas pactuadas com entes credores (p. ex.: REFIS), porém se houver execução toda operação pode ser comprometida;

– Projeções e estudos sobre os impactos futuros se baseiam em premissas que são incertas e podem ser influenciados por muitas variáveis, especialmente para prazos mais longos. Análise de cenários testam melhor a sensibilidade, mas ainda com alto grau de incerteza;

– Regulação deve ser adaptada quando há “quebras” de expectativas (tanto positivas como negativas).

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AvaliaAvaliaçãção da DIOPE consideradas aso da DIOPE consideradas aspropostas do setorpropostas do setor

– Análise de diversos cenários baseadas em projeções do lucro do setor e percentuais de reversão deste lucro para o patrimônio, a fim de apurar o tempo necessário para atendimento às exigências de margem de solvência:

– Início das projeções a partir de janeiro/2012, partindo-se dos dados do DIOPS (dez/2011) de todas as operadoras ativas com retirada dos “ajustes especiais”;– Lucro em 3 cenários (menor lucro; lucro médio; maior lucro);– Separados 2 grupos de Operadoras: Médico-Hospitalar (MH) e Odontológico (OD);– Excluídas as operadoras que possuíam prejuízo dependendo do cenário;– Excluídas as operadoras que já atendem à 100% da Margem de Solvência mesmo com a retirada dos ajustes especiais;– Excluídas as operadoras que possuem exigência de 0% ou 100% da Margem de Solvência;– Excluídas as operadoras que não enviaram DIOPS.

– Premissas escolhidas para avaliação:

– Todas as operadoras constituem a PEONA com base no mínimo exigido;– Lucro médio de 2010/2011 se mantém constante, sem efeito da PEONA a partir de 2014;– Reversão de 75% do Lucro para o Patrimônio.

“Ajustes especiais” : Ajustes que envolvem obrigações legais, intangível de PROMOPREV e aquisição de carteira.

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AvaliaAvaliaçãção da DIOPE consideradas aso da DIOPE consideradas aspropostas do setorpropostas do setor

– Base analisada a partir das premissas escolhidas:

NOVA – Seguradoras Especializadas em Saúde e Operadoras que já possuem 100% de exigência da MS

Panorama de Regularização da MS - MH

429

142

184

139

267

MS 100% NOVA Sem_Diops LL negativo Insuficiente

Panorama de Regulariz ação da MS - OD

105

67

105

56

90

MS 100% NOVA Sem_D iops LL negativo Insuficiente

Pano rama de R egu lariz ação da MS - OD

25%

16%

25%13%

21%

MS 100% NOVA Sem_D iops LL nega tivo Insufic iente

Panorama de Regularização da MS - MH

37%

12%

16%

12%

23%

MS 100% NOVA Sem_D iops LL negativo Insuficiente

Resultado Negativo

Resultado Negativo

Resultado Negativo

Resultado Negativo

(em %)

(em %)

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17

Tempo para regularizar Margem de Solvência (2011)

Mercado Médico Hospitalar

024681012141618202224

Tempo

Total

MEGRP COOPM FILAN ODGRP COOPO SEGSS AUTOG

Anos

Mediana Percentil 75 Percentil 90

AvaliaAvaliaçãção da DIOPE consideradas aso da DIOPE consideradas aspropostas do setorpropostas do setor

– Resultados (Tempo para atender 100% MS, com retirada de “ajustes especiais”):

4.118,6 anos381,4 anosMáximo

16,4 anos14,5 anosPercentil 90

6,1 anos9,2 anosPercentil 75

2,5 anos4,9 anosMediana

90267Total de OPS

OPS ODOPS MHDescrição

Tempo para regularizar Margem de Solvência (2011)

Mercado Exclusivamente Odontológico

0

5

10

15

20

25

Tempo

Total

MEGRP COOPM FILAN ODGRP COOPO SEGSS AUTOG

Anos

Mediana Percentil 75 Percentil 90

Modalidade Qtde. OPS

MEGRP 99

COOPM 155

F ILAN 5

AUTOG 8

COOPO 44

ODGRP 46

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18

AvaliaAvaliaçãção da DIOPE consideradas aso da DIOPE consideradas aspropostas do setorpropostas do setor

– Considerações/limitações dos resultados:

– Tempo restante de MS (a partir de 2011) vigente: 6 anos; – Tempo para adequação a 100% da MS é maior para OPS MH;– Impacto da MS exige mais capitalização de MEGRP e COOPM;– Premissas e projeções são restritivas e pouco dinâmicas, especialmente para períodos muito longos;– Projeções não contemplam ganhos de eficiência e dinâmicas do setor (crescimento, movimentos societários); – Os resultados refletem apenas perspectivas esperadas e não devem ser extrapolados para outros grupos, porém sugerem a necessidade de concessão de prazo adicional para adequação à exigência de 100% da MS.

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19

AvaliaAvaliaçãção da DIOPE consideradas aso da DIOPE consideradas aspropostas do setorpropostas do setor

– Operadoras que possuem exigência de 100% da MS atualmente:

Resultado Resultado negativonegativo

Resultado Resultado negativonegativo

Resultado Resultado negativonegativo

Resultado Resultado negativonegativo

(em %)

(em %)

Operadoras que iniciaram suas operações após junho de 2007 e Seguradoras Especializadas em Saúde já possuem exigência de 100% da MS calculada.

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20

AvaliaAvaliaçãção da DIOPE consideradas aso da DIOPE consideradas aspropostas do setorpropostas do setor

– Aplicando-se o mesmo estudo para as operadoras que possuem exigência de 100% da MS vislumbram-se os seguintes resultados (Tempo para atender 100% MS, com retirada de “ajustes especiais”):

5,6 anos13,5 anosMáximo

4,2 anos8,5 anosPercentil 90

2 anos3,5 anosPercentil 75

0,53 anosMediana

76Total de OPS

OPS ODOPS MHDescriçãoModalidade Qtde. OPS

MEGRP 2

AUTOG 2

SESS 2

ODGRP 7

Poucas operadoras puderam ser analisadas, o que distorce significativamente a análise dos resultados

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AvaliaAvaliaçãção da DIOPE consideradas aso da DIOPE consideradas aspropostas do setorpropostas do setor

– Considerações sobre operadoras com exigência de 100% da MS:

– A maioria absoluta destas operadoras já atendem à regulação, mesmo com a retirada dos “ajustes especiais”;

– Poucas operadoras seriam passíveis de estudo de impacto a partir da projeção de seus resultados.

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Proposta da DIOPEProposta da DIOPE

1) Extinção gradual dos ajustes especiais adotados pela ANS (passivos tributários, intangível de PROMOPREV e de aquisição de carteira) (a partir de jun/2012);

2) Revisão do escalonamento da MS, prevista na RN nº 209, de 2009, até 2020:

– priorizando-se os esforços de capitalização para PESL e PEONA (até dez/2014dez/2014); e– aumentando o prazo final da exigência de 100% da MS em mais 3 anos (de dez/2017 para dez/2020de dez/2017 para dez/2020).

3) Revisão dos ajustes por conta de mudanças no plano de contas padrão (RN nº 290, de 2012);

4) Vigência do novo normativo: a partir de jun/2012;

5) Introdução de níveis mínimos de controle de solvência: “gatilhos” para atuação da ANS quando insuficiência for apenas de Margem de Solvência.

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Proposta da DIOPEProposta da DIOPE

1) Extinção gradual dos ajustes especiais adotados pela ANS

(obrigações legais, intangível de PROMOPREV e de

aquisição de carteira) :

- Entre Jan/2008 e Mai/2012 (53 meses) – “Ajustes especiais” influenciam os ajustes ao Patrimônio;

- Entre Jun/2012 e Nov/2016 (55 meses) – “Ajustes especiais” deixarão de influenciar gradualmente os ajustes ao Patrimônio, com redução de 10% a cada 6 (seis) meses, na seguinte escala:

A partir de jun/2012 – 90%;A partir de dez/2012 – 80%;A partir de jun/2013 – 70%;A partir de dez/2013 - 60%;A partir de jun/2014 – 50%;(...)A partir de jun/2015 – 10%; eA partir de dez/2016 – 0%

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Proposta da DIOPEProposta da DIOPE

2) Revisão do escalonamento da MS, prevista na RN nº 209, de

2009, até 2020:

– priorizando-se os esforços de capitalização para PESL e

PEONA (até dez/2014); e

– aumentando o prazo final da exigência de 100% da MS

em mais 3 anos (até dez/2020)

Operadoras que estavam em processo de escalonamento daexigência de Margem de Solvência (MS):- A partir de Jun/2012 : 35% da MS calculada;- Entre Jul/2012 e Dez/2014 : Exigência de MS aumenta em

0,25% ao mês em relação ao mês anterior (jul/12= 35,25%, ago/12=35,50%, set/12=35,75%,....., dez/14=42,5%);

- Entre Jan/2015 e Dez/2020 : Exigência de MS aumenta em 0,8% ao mês em relação ao mês anterior (jan/15= 43,30%, fev/15=44,1%, mar/15=44,9%,....., dez/20=100%).

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Proposta da DIOPEProposta da DIOPE

3) Revisão dos ajustes por conta de mudanças no plano de

contas (RN nº 290, de 2012)

- Extinção dos ajustes de Receitas e Custos operacionais diferidos;

- Extinção dos ajustes referentes ao Ativo Diferido – Lei nº11.941, de 2009.

4) Vigência do novo normativo: a partir de junho/2012

- 309ª Reunião da Diretoria Colegiada deliberou exigência de 35% até maio/2012.

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Proposta da DIOPEProposta da DIOPE

5) Introdução do conceito de níveis mínimos de controle de

solvência

- Adaptação de recomendações da IAIS (“Solvency Control Levels”) para atuação da ANS durante o período de escalonamento da margem de solvência (Já aplicado por outros reguladores como SUSEP, NAIC-EUA, SVS-Chile e outros)

- Ações dos reguladores são diferenciadas pelo grau de atendimento às exigências patrimoniais;

- Permite que regulado possa estabelecer planejamento para recuperação patrimonial sem que haja uma ação mais gravosa do regulador;

- Embora não seja a única referência, propicia maior transparência da atuação do órgão regulador para o setor.

- Continuidade da deliberação da Diretoria Colegiada – 309ª Reunião da DICOL: Desenquadramento apenas em MS demanda a apresentação de Plano de Recuperação.

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Proposta da DIOPEProposta da DIOPE

* “Ajustes especiais” – Contemplam os ajustes relacionados às Obrigações Legais, Ativo Intangível referente a gastos com programas de promoção à saúde e prevenção de doenças (PROMOPREV) e com aquisição de carteira

Proposta de nova escala para cumprimento da exigência de Margem de Solvência (MS)

após Câmara Técnica e nova regra de ajustes ao patrimônio para fins de PMA e MS

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

jun/12set/12

dez/12mar/13jun/13set/13

dez/13mar/14jun/14set/14

dez/14mar/15jun/15set/15

dez/15mar/16jun/16set/16

dez/16mar/17jun/17set/17

dez/17mar/18jun/18set/18

dez/18mar/19jun/19set/19

dez/19mar/20jun/20set/20

dez/20

Escala anterior % Mínimo Exigido Efeito dos ajustes especiais

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