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CÂMARA TÉCNICA DE COMPARTILHAMENTO DE RISCOS
Maio/2017
3ª Reunião
Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras - DIOPE
• Aprovada pela Diretoria Colegiada na 458ª Reunião Ordinária - 25/01/2017
• Coordenação: DIOPE
• Objetivo : colher subsídios e contribuições para posterior regulamentação sobre o tema
• Participantes:
• Representantes de Diretorias e Procuradoria Federal da ANS
• Entidades representativas do setor
• Convidados
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Câmara Técnica de Compartilhamento de Riscos
• Modelos de operações de compartilhamento de riscos em discussão:
• Regulamentação necessária: Registro contábil das operações; segurança jurídica para relacionamento entre
OPS A e B; transparência da operação p/ beneficiários e prestadores e responsabilidade pelos beneficiários.
• Estrutura geral de regulamentação: Diretrizes gerais para Modelo 1, considerando a possibilidade deintrodução de entidades não regulada pela ANS na operação.
• Considerações da DIOPE sobre as contribuições iniciais
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Resumo das reuniões anteriores
OPERADORA A OPERADORA B ou ENTIDADE NÃO REGULADA PELA ANS
Há relacionamentofinanceiro entre
operadoras(em pré ou pós)
A relação jurídica e financeira entre PJ (OPS B ou
Entidade NÃO regulada) ePrestador não é alterada
pela relação com aOperadora A
Beneficiário é atendido pelo Prestador (Rede da Operadora B)
BENEFICIÁRIO
PRESTADOR
Contrato de Assistência
à saúde
PJOPERADORA A
Há relacionamento entreoperadoras para financiar o atendimento do beneficiário
A relação jurídica e financeiraentre Operadora A e Prestadornão é alterada pela relação coma PJ (OPS B ou Entidade NÃO regulada)
Beneficiário é atendido pelo Prestador(Rede da Operadora A)
Contrato deAssistência à saúde
BENEFICIÁRIO
PRESTADOR
/PF PJ
Modelo 1 Modelo 2
OPERADORA B ou ENTIDADE NÃO REGULADA PELA ANS
• Contribuições, sugestões e informações sobre operações para DIOPE.
Prazo Estimado: 28/ABRIL/2017
• Regulamentação de diretrizes gerais para operações de compartilhamento de risco com utilização de rede de prestadores de operadora contratada (Modelo 1).
• Encaminhamento de subsídios para discussão no âmbito dos grupos técnicos na ANS, inclusive Comissão Contábil e de Solvência, para avaliação de ações e propostas de alterações de normativos existentes.
• Outros assuntos:• Provisão para remissão (Modelo 2);• “Fundos solidários de risco” (Modelo 2);• Outros assuntos a definir a partir das
contribuições do setor. 4
Câmara Técnica (CT) de Compartilhamento de Riscos
• UNIMED DO CEARÁ
• ABRAMGE
• DIOPE/ANS – Aspectos contábeis das operações de compartilhamento de riscos
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Agenda
• Aspectos contábeis das operações de compartilhamento de riscos
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Agenda
• Em ambos os modelos há entrada e saída de recursos que devem ser registrados na contabilidade dasempresas
• ANS estabelece padronização de registro contábil de Operadoras de Planos, que são base para:• Monitoramento econômico-financeiro• Referência para as exigências de garantias financeiras (provisões técnicas e margem de solvência)
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Principais riscos financeiros associados às operações
OPERADORA A OPERADORA B ou ENTIDADE NÃO REGULADA PELA ANS
Há relacionamentofinanceiro entre
operadoras(em pré ou pós)
A relação jurídica e financeira entre PJ (OPS B ou
Entidade NÃO regulada) ePrestador não é alterada
pela relação com aOperadora A
Beneficiário é atendido pelo Prestador (Rede da Operadora B)
BENEFICIÁRIO
PRESTADOR
Contrato de Assistência
à saúde
PJ
Modelo 1
OPERADORA A
Há relacionamento entreoperadoras para financiar o atendimento do beneficiário
A relação jurídica e financeiraentre Operadora A e Prestadornão é alterada pela relação coma PJ (OPS B ou Entidade NÃO regulada)
Beneficiário é atendido pelo Prestador(Rede da Operadora A)
Contrato deAssistência à saúde
BENEFICIÁRIO
PRESTADOR
/PF PJ
Modelo 2
OPERADORA B ou ENTIDADE NÃO REGULADA PELA ANS
Plano de contas padrão
• Cenário anterior à RN nº 290, de 2012: Normas contábeis específicas para o setor; Padronização das principais operações – Digrafogramas e Função e funcionamento de
contas; Alterações frequentes para maior detalhamento de operações; Foco maior na assunção de riscos financeiros em detrimento da responsabilidade
contratual.
• RN nº 290, de 2012: Boa parte dos pronunciamentos contábeis vigentes (CPCs) foram adotados com
alterações na forma de reconhecimento em relação às normas contábeis vigentes até2011;
Orientações sobre registro contábil das principais operações conhecidas –> “essência daoperação/contrato sobre a forma da transação” conforme preconizado nas NormasInternacionais de Contabilidade.
Plano de contas padrão vigente
• Anexo I da RN 290, alterada pela RN nº 418:
“CAPÍTULO I – NORMAS GERAIS
(...)
2. Aspectos Gerais
(.....)
2.7 Eventos são todas as despesas incorridas com o beneficiário do plano comercializado oudisponibilizado pela operadora, correspondentes a cobertura de riscos relativos a custos médicos, hospitalarese odontológicos.” [Grifo nosso]
Plano de contas padrão vigente
• Anexo IV da RN 290, alterada pela RN nº 418: Manual Contábil detalha reconhecimento decontraprestações, PPSC, Eventos e intercâmbio eventual:
“1) FATO GERADOR DA RECEITA DO MERCADO DE SAÚDE SUPLEMENTARO mercado de saúde suplementar presta um serviço de cobertura de riscos relacionados à assistência à saúde.
A obrigação de garantir os riscos é contratual, portanto, todas as coberturas que constam no contrato devem ser garantidas pela operadora.”
“4) FATO GERADOR DA DESPESA COM EVENTOSEvento é qualquer despesa que a operadora incorra para a prestação do atendimento referente à cobertura contratual do beneficiário do plano de saúde comercializado, inclusive a taxa de intercâmbio eventual que uma operadora paga à outra para prestar atendimento ao seu beneficiário.
A operadora pode utilizar para prestar essa cobertura rede própria, rede conveniada e outra operadora. Por vezes, seu beneficiário pode ter acesso a uma cobertura contratada na rede do SUS (neste caso, a operadora está sujeita ao ressarcimento ao SUS).”
“5) REGISTRO DE EVENTOS/SINISTROSEventos são todas as despesas incorridas com o beneficiário do plano comercializado ou disponibilizado pela operadora para cobertura de riscos quepossam comprometer a saúde dos beneficiários.”
“6) OPERAÇÃO DE INTERCÂMBIO EVENTUALIntercâmbio Eventual ocorre quando um beneficiário de uma operadora, por um motivo não recorrente, é atendido em uma localidade diferente daregião de operação da operadora contratada e por um acordo entre operadoras, a operadora local presta o atendimento e cobra o valor integral daoperadora que detém o contrato.”
Questões sobre “Modelo 1”
• Impactos em provisões técnicas, ativos garantidores e margem de solvência. Como ficareconhecimento das receitas e despesas nas OPS A e OPS B?
• Como deve ser registrado o relacionamentofinanceiro entre OPS A e B?
• Na OPS B:- Receita auferida não trata de um plano
comercializado ou disponibilizados pela OPS B- Despesa com atendimento na rede não é de um
beneficiário da OPS B
• Contratação em pré – transferência de risco desubscrição
• Registro de contraprestações e eventos indenizáveis é a base para provisões decontraprestações (PPCNG) e de eventos (PESL, PEONA).
• %s padrões de PEONA e Margem de Solvência previstos na regulamentação utilizamcomo base apenas as contraprestações e eventos contabilizados.
OPERADORA A OPERADORA B
Há relacionamentofinanceiro entre
operadoras(em pré ou pós)
A relação jurídica e financeira entre PJ (OPS B ou Entidade
NÃO regulada) ePrestador não é alterada pela
relação com aOperadora A
Beneficiário é atendido pelo Prestador (Rede da Operadora B)
BENEFICIÁRIO
PRESTADOR
Contrato de Assistência
à saúde
PJ
Questões sobre “Modelo 2”
• Como fica reconhecimento contábil do relacionamento financeiro entre as OPS A e B?
• Valores repassados e recebidos na OPS A impactamcontraprestações e eventos, dado que tratam decontrato distinto daquele que visa a cobertura deassistência à saúde?
• Qual o nível de garantias financeiras necessário para“fundos solidários de risco”: riscos esperados(provisões) e não esperados (capital/patrimônio)?
• Como estão sendo aplicados os recursos financeirosdesses fundos?
• Pode ocorrer relacionamento direto da OPS B com prestador? Como ficaria a liquidação dasdespesas assistenciais na OPS A neste caso?
• Regulamentação vigente só prevê redução de exigência ativo garantidor para débitos garantidospor resseguro.
• Entidades não reguladas pela ANS possuem outro regulador que monitore a sua solvência?
OPERADORA A
Há relacionamento entreoperadoras para financiar o atendimento do beneficiário
A relação jurídica e financeiraentre Operadora A e Prestadornão é alterada pela relação coma PJ (OPS B ou Entidade NÃO regulada)
Beneficiário é atendido pelo Prestador(Rede da Operadora A)
Contrato deAssistência à saúde
BENEFICIÁRIO
PRESTADOR
/
PF PJ
OPERADORA B ou Entidade Não Regulada
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Opções regulatórias para registro contábil
• Sem alterações no plano de contas padrão – Manutenção do cenário atual: Manutenção de parte do elenco de contas vigentes até 2011 não possibilita a distinção da operação. Não há padronização determinada na norma para o registro contábil, exceto quanto ao atendimento de beneficiários na rede de
outra operadora, de forma eventual. Possibilidade de utilização da padronização vigente até 2011 para contabilização:
132 OPS apresentaram saldos em corresponsabilidade transferida (3117) – 4º trim 2016 – R$ 757,1 milhões
63 OPS apresentaram saldos em corresponsabilidade assumida (Contas 311) – 4º trim 2016 – R$ 253,6 milhões
Possibilidade de constituição inadequada de garantias financeiras. Incerteza quanto ao volume e relevância das operações existentes no setor.
• Sem alterações no elenco de contas mas padronização do registro contábil (alteração apenas do manual contábil): Definição quanto ao adequado registro dos valores a pagar de OPS A para OPS B:
Contas de contraprestação transferida e assumida – Sem transferência de carteira? Evento Indenizável – Exigência de ativos garantidores para OPS A, enquanto não ocorrer .
Dado que receitas e despesas da operadora contratada (OPS B) não são de seus beneficiários -> Não haveria exigências degarantias financeiras para operadora contratada, mesmo quando ocorre assunção de riscos de subscrição (contratação em preçopré-estabelecido) Contabilização de atendimento ocorridos e não avisados dos beneficiários da OPS A na OPS B.
• Alterações plano de contas padrão e padronização do registro contábil: Criação de contas para melhor identificação das operações de compartilhamento de riscos – Permitiria melhor avaliação do
resultado das operações porém pode impor novos custos regulatórios às operadoras (adequação de sistemas contábeis); Podem ser necessárias novas excepcionalizações aos CPCs para adequação das exigências de garantias financeiras.
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• Prazo para novas contribuições
• Avaliação das contribuições paradiscussão na ANS e encaminhamentode propostas
• Encaminhamento das questõescontábeis ao Comitê Contábil
• Agenda próxima reunião
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Próximos passos
• E-mail institucional exclusivo p/ CT : [email protected]