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 Câmaras Frigoríficas  Atualiza do em 09 /10/2008 Fonte BITZER C ompressores Lt da Aplicação, tipos, cálculo da carga térmica e boas práticas de utilização visando a racionalizaço da energia elétrica 1- Introdução As câmaras frig orícas são compar mentos re frig er ados, fechados, isolados termicamente, no interior dos quais são man das as condiç ões te rmohigr omé tri cas , ist o é, de te mperatur a e de umidade, mais ade qua dos par a a conse rvaç o dos gêneros alimencios. A manutenç ão das condições termohigr ométr icas requeridas é provida por uma unidade de re fr ige r ação, eventualmen te int egr ada por sis temas de aquecimento e umidicação . Cada c âmara frigorí ca deve ser projetada para um determinado m, cuja carga térmica a ser re rada pelo equipamen to frigorí co e o período de tempo necessário do processo são calcula dos criteriosamente. 2 - Aplicação As câmaras f rigorícas de temperatura ao redor de 0°C e umidade relava elevada, são ulizadas para a conservação de gêneros alimencios frescos por breves períodos de tempo. As câmaras de baixa temperatura, caracterizadas por um elevado isolamento térmico, mantêm no seu interior as baixas tempera turas necess árias para a conserv ação a longo pr azo dos produt os cong elados. As câmar as de atmos fe r a controlada, a tempera tura média - alta, são caracterizadas pela absoluta es tanqueidade e têm equipamentos aptos a produzir no seu interior atmosferas arciais tais para prolongar a duração da conserv ão de alguns pr odutos hor f ru granje iros. As câmaras para o controle do amadure ciment o dos produtos horfru gr anjeiros são câmaras de re frig eração a temperatura alta média, de estrutura parecida àquela das câmaras de atmosfera controlada, no interior das quais te nham as condiç ões termo hig rométr icas que va riam na atmosfera em fuão de ciclos preestabelecidos.  3 – Tipos 3.1 Câmaras em alvenaria As câmaras em alvenaria apóiam-se em fundações perimetrais convencionais, no interior das quais se realiza uma camada de pedras com sucessivo lançamento de concreto para a formação de um primeiro lastro. Nas câmaras de média e alta temperatura, as paredes perimetrais são construídas diretamente sobr e a fundação e o material isolante é colocado entre a prime ira e a segunda l aje em concre to feita para evitar as solicitações localizadas produzidas por empilhadeiras. Nas câmaras de baixa temperatura, paredes perimetrais e camada isolante que estão por baixo do piso apóiam sobre um lastro suspenso, construídos sobre uma camada de pedras que tem a função de uma câmara de a r . Este lastro minimiza o risco de resfriamento do solo que está por baixo da câmara, que pode provocar deformações e rupturas do piso. As paredes em alvenaria tradicional, após reboco, é aplicada a barreira de vapor, que consiste numa camada impermeabilizadora realizada por espalhamento de material betuminoso, eventualmente armado com um véu de brade vidro. Na barreira de vapor, que se estende no teto, são colocadas duas ou três camadas de material isolante de forma que a espessura Am bi ente Gelado - Câm aras Frigoríf i cas htt p:/ /www.ambienteg elado.com.br/v20/ index2.php?option=com conte... 1 de 21 22-09-2011 15:28 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

Câmaras Frigoríficas

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Câmaras Frigoríficas

 Atualizado em 09/10/2008

Fonte BITZER Compressores Ltda 

Aplicação, tipos, cálculo da carga térmica e boas práticas de utilização visando a racionalizaço daenergia elétrica

1- Introdução

As câmaras frigoríficas são comparmentos refrigerados,fechados, isolados termicamente, no interior dos quais sãomandas as condições termohigrométricas, isto é, detemperatura e de umidade, mais adequados para aconservaço dos gêneros alimencios. A manutenção dascondições termohigrométricas requeridas é provida poruma unidade de refrigeração, eventualmente integradapor sistemas de aquecimento e umidificação. Cada câmara

frigorífica deve ser projetada para um determinado fim,cuja carga térmica a ser rerada pelo equipamentofrigorífico e o período de tempo necessário do processosão calculados criteriosamente.

2 - Aplicação

As câmaras frigoríficas de temperatura ao redor de 0°C e umidade relava elevada, são ulizadas para aconservação de gêneros alimencios frescos por breves períodos de tempo. As câmaras de baixatemperatura, caracterizadas por um elevado isolamento térmico, mantêm no seu interior as baixas

temperaturas necessárias para a conservação a longo prazo dos produtos congelados. As câmaras deatmosfera controlada, a temperatura média - alta, são caracterizadas pela absoluta estanqueidade etêm equipamentos aptos a produzir no seu interior atmosferas arficiais tais para prolongar a duraçãoda conservação de alguns produtos horfrugranjeiros. As câmaras para o controle doamadurecimento dos produtos horfrugranjeiros são câmaras de refrigeração a temperatura alta –média, de estrutura parecida àquela das câmaras de atmosfera controlada, no interior das quaistenham as condições termohigrométricas que variam na atmosfera em função de ciclospreestabelecidos.

 

3 – Tipos

3.1 Câmaras em alvenaria

As câmaras em alvenaria apóiam-se em fundações perimetrais convencionais, no interior das quais serealiza uma camada de pedras com sucessivo lançamento de concreto para a formação de um primeirolastro. Nas câmaras de média e alta temperatura, as paredes perimetrais são construídas diretamentesobre a fundação e o material isolante é colocado entre a primeira e a segunda laje em concreto feitapara evitar as solicitações localizadas produzidas por empilhadeiras. Nas câmaras de baixatemperatura, paredes perimetrais e camada isolante que estão por baixo do piso apóiam sobre umlastro suspenso, construídos sobre uma camada de pedras que tem a função de uma câmara de ar. Este

lastro minimiza o risco de resfriamento do solo que está por baixo da câmara, que pode provocardeformações e rupturas do piso. As paredes em alvenaria tradicional, após reboco, é aplicada abarreira de vapor, que consiste numa camada impermeabilizadora realizada por espalhamento dematerial betuminoso, eventualmente armado com um véu de fibrade vidro. Na barreira de vapor, quese estende no teto, são colocadas duas ou três camadas de material isolante de forma que a espessura

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total seja adequada à temperatura interna da câmara e à temperatura externa. Para melhorar aqualidade de isolamento é bom que as junções da camada inferior sejam recobertas com placasdecamada sucessiva (construção de placas defasadas).

Em geral, os isolantes certos são aqueles que garantem impermeabilidade ao vapor, baixo coeficientede dilatação térmica, ausência de odores desagradáveis, apodrecimento, autoexnguibilidade,resistente a compressão, baixo peso específico.

3.2 Câmaras pré-moldadas:

As câmaras pré-moldadas, feitas em qualquer dimensão como uso de painéis isolante modulares, permitem tempo brevesde construções economia nas fundações, na ampliação e naremoção. Os longos tempos de construção e o alto custo dasobras em alvenaria contribuíram para a difusão das câmaraspré-moldadas, construídas por painéis isolantespré-moldados, com caracterísca de rigidez estrutural obdacom acoplamento do isolante propriamente dito e camadasde revesmentos. Estes painéis são conectados entre eles por

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meio de junções metálicas. As vantagens desta soluçãoconstruva são a rapidez da colocação e a possibilidade desucessivas ampliações. Com estes pos de painéis é possíveltambém construir câmaras frigoríficas de grande porte. Ascaracteríscas auto-portante dos painéis isolantes mudamsegundo o po da construção. Ultrapassando determinadasdimensões de painéis nascem problemas de envergadura doteto que são solucionados com estruturas metálicas externasou internas. A ampla disponibilidade de materiais derevesmento do painel (existem painéis revesdos nos dois lados com chapa de aço inox), permite aconstrução de câmaras frigoríficas que resistem às intempéries com ómas caracteríscas deisolamento e impermeabilidade.

Exemplo de câmaras pré-modulares com painéis de poliuretano (cortesia Dânica)

3.4 Isolante Térmico para a construção da câmara

Na escolha do material empregado como isolante térmico para a construção da câmara frigorífica,devem-se considerar vários fatores, além do econômico, tais como sua resistência a insetos emicroorganismos, riscos de propagar fogo, poeira ou vapores indesejáveis, parculas que possam irritara pele, retenção de odores, resistência à decomposição e resistência à absorção de água. Osisolamentos mais empregados são os de fixação de placas de isolamento em alvenaria com posterioracabamento da supercie, ou a ulização de painéis construídos de uma placa interna do isolante naespessura desejada e prensada entre placas metálicas tratadas contra corrosão, como descrito emNeves Filho (1994). A propriedade de um material em diminuir o fluxo de calor é indicada por suaconduvidade térmica ou, de forma inversa, sua resistência térmica. A tabela abaixo relaciona algumasdessas propriedades, entre as quais está a densidade, que quanto maior, maior será a resistência

mecânica à compressão e maior resistência térmica. 

Isolante Cortiça Fibra de Vidro Poliestureno expandido Poliuretano expandido

Densidade (Kg/m3) 100-150 20-80 10-30 40

 Condubilidade térmica (Kcal/mh°C) 0,032 0,030 0,030 0,020

 Resistência à passagem de água Regular Nenhuma Boa Boa

 Resistência à difusão de vapor,

em relação ao ar parado20 1,5 70 100

 Segurança ao fogo Pobre Boa Pobre Pobre

 Resistência à compressão (Kgf/m2) 5.000 Nenhuma 2.000 3.000

Custo Relativamente alto Baixo Relativamente alto Alto

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Fonte: Neves Filho (1994)

A corça e a fibra de vidro constam apenas como referência histórica, visto que a aplicação destesisolantes está pracamente abandonada na refrigeração. A tecnologia moderna oferece uma amplaescolha de materiais isolantes, o mais conhecido dos quais para isolamento em obras de alvenaria, é opoliuretano. Sua conduvidade térmica está entre as mais baixas, enquanto sua resistência àcompressão é elevada, mesmo com um peso específico reduzido. Sua impermeabilidade é óma e aresistência à propagação de chama é boa, além de ser inodor e inalterável.

3.5 Espessuras de poliuretano expandido recomendadas

Abaixo segue como sugestão a espessura de poliuretano expandido com densidade de 25 à 30 Kg/m3aconselhado para isolamento de câmaras frigoríficas em climas tropicais.

 Temperatura da Câmara (o) Espessura do poliuretano expandido (mm)

8 a 20 60

3 a 8 80

-5 a 3 100 - 120

-15 a -5 150

-20 a 15 180

-30 a -20 200

-40 a -30 240

4 - Cálculo de carga térmica

Quando o produto é resfriado ou congelado resultar-se-á uma carga térmica formada, basicamente,

pela rerada decalor, de forma a reduzir sua temperatura até o nível desejado. Já na estocagem doproduto, a carga térmica é função do isolamento térmico, abertura de porta, iluminação, pessoas emotores. No caso de frutas e hortaliças frescas deve-se também levar em consideração o calor derespiração. No entanto, a parcela de calor rerada durante o resfriamento ou congelamento é bemmaior quando comparada com a de estocagem, exigindo um estudo mais cuidadoso da solução aadotar. Assim, o cálculo de sua capacidade ou carga térmica envolve basicamente quatro fontes decalor:

Transmissão de calor através das paredes, piso e teto;1.

Infiltraço de calor do ar no interior da câmara pelas aberturas de portas;2.

Carga representada pelo produto;3.

Outras fontes de calor como motores, pessoas, iluminaço, empilhadeiras, etc.4.

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Fig. 1 – Principais fontes de calor que se deve levar em consideração no cálculo de carga térmica deuma câmara frigorífica.

4.1 - Dados iniciais para o Projeto de uma câmara frigorífica

O primeiro passo para o dimensionamento de umainstalação vem a ser o desenvolvimento doprocessamento com as respecvas implicaçõestécnicas. A carga potencial da câmara determina-seconhecendo seu volume total, expresso em m3 e asdensidades emKg/m3 dos produtos. As densidades deestocagem bruta, fornecidas pelas tabelasexperimentais, são pré-calculadas de forma a deixarlivres os espaços para a movimentação do produto eaqueles necessários à distribuição e circulação do ar.Para maiores informações consultar atabela 7. Para acâmara frigorífica ou respecvo equipamentofrigorífico são apresentados os itens abaixo, quedeverão ser preenchidos da forma mais corretapossível:

•Dimensionamento da câmara (m)•Tubulação (distância e desnível)•Tipo de isolamento térmico

•Espessura do isolamento•Temperatura interna da câmara•Temperatura ambiente do local de instalação•Fator de ulização (abertura de portas - normal, intenso)•Número de pessoas (operação) - tempo de permanência (horas)•Iluminação - tempo de ulização

•Motores (potência em cv) - tempo de ulização (horas)•Dados sobre o produto:–po de produto–temperatura de entrada–carga do produto (kg) rotavidade

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–tempo de processo (horas)

4.2- Calculando as fontes de calor

Transmissão de calor (Q1):

O calor atravessa as paredes, o teto e o piso dos ambientes refrigerados, ocasionando diferença entre atemperatura da câmara e o arexterno mais quente. A quandade de calor depende da diferença de

temperatura, do po de isolamento, da supercie externa dasparedes e do efeito de irradiação solar.O cálculo sempre deverá ser feito levando-se emconsideração todas as paredes, teto e piso, conforme

abaixo:•Paredes = 2 x ( A x B )•Paredes = 2 x ( C x B)•Piso + Teto = 2 x ( A x C )Equação da Transmissão de Calor nas paredes, teto e piso:Q= A x Fator Tabela 11Onde:CQ= Quandade de calor transferidoA = Área da supercie externa da parede (m²)

Fator Tabela 1 = Coeficiente total de transmissão de calor (kcal/m²24h)Determinando o Fator Tabela 1•D.T. = Diferença de temperatura através da parede•Tipo de isolamento (Isopor, poliuretano...)•Espessura do isolamento (mm)Exemplo de cálculo:parede (largura) x (altura) x fator tabela 1 (isopor 100mm/D.T. 35°C) =8 x 3 x 251 = 6024 kcal/24h

É importante considerar a possível proteção do local onde será instalada a câmara frigorífica contra aincidência dos raios solares. Por exemplo, se for instalada no interior de um estabelecimento, sem

receber raios solares diretamente, a temperatura será a de bulbo secoda região. Caso contrário, deveráser adicionado um valor, indicado na tabela 6, para compensar o efeito. Tal valor depende do po, core orientação da parede.

Infiltração de Calor (Q2):Cada vez que a porta da câmara frigorífica é aberta, o ar externo mais quente se infiltra na câmara edeve ser resfriado nas condições internas, aumentando por conseqüência a carga térmica total.Equação da Carga de infiltração (abertura de portas)Q2 = V x N(Fator Tabela 2) x Fator Tabela 3Onde:Q2 = Quandade de calor infiltrado

V = Volume da câmara (m³)N = número de abertura de portas (Fator Tabela 2)Fator Tabela 3 = ganho de energia por m³ de câmara, em função de temperaturas e umidade relavainterna e externa (kcal/m³)Exemplo de cálculo:volume x Fator Tabela 2 x Fator Tabela 3120 x 8 x 25,2 = 24192 kcal/24h

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É fundamental a importância de uma an-câmara ou emprego de uma corna de ar apropriada ou deportas po impacto que possam reduzir a carga de infiltração. Essa proteção seria da ordem de 80%para o po impacto e de 60% a 80% para cornas de ar vercais.(Neves Filho – Resfriamento de frutas e Hortaliças - 2002)

Calor dos Produtos (Q3):

Produto submedo à temperatura maior do que aquela interna (temp. do mesmo), numa câmarafrigorífica cede calor até sua temperatura baixar ao calor de conservação. A carga térmica total,conforme o produto, é variável por uma ou mais das seguintes causas:

Equação para Carga do produto

Q3 = m x c x D.T.

Onde:

Q3 = Quandade de calor do produto

m = massa do produto (kg)

c = calor específico

D.T. = temperatura de entrada - temperatura interna

Quando o produto ver que ser congelado a alguma temperatura abaixo do ponto de congelamento, acarga é calculada em três partes:

•calor cedido antes do congelamento(Calor Sensível )

•calor cedido pelo produto em congelamento(Calor Latente)

•calor cedido pelo produto após congelamento(Calor Sensível )

a)Calor sensível do produto: a carga térmica sensívelé função do peso do produto ao qual se submete otratamento, da variação de temperatura do produtoe do seu calor específico (que é a quandade decalor relava ao resfriamento de 1ºC de 1Kg

doproduto), equação: Qs = m . C (T2 - T1)

b)Calor latente do produto: a carga térmica latente éa quandade de calor relava ao congelamento doproduto, e é função do peso do produto a congelar e

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do seu calor latente de congelamento, equação: QL =m . L

c)Calor de respiração do produto: alguns produtos, como a fruta fresca e as verduras, permanecemvivos durante a conservação na câmara, e estão sujeitos a connuarem com reações químicas queproduzem calor de respiração.

Exemplo de cálculo do calor de respiração

Resfriar a verdura a parr de sua temperatura naturalProduto = alfaceQuandade (q) = 1000 kgTemperatura inicial (t0) = 25ºCO

Temperatura final (tf )= 4ºCF)=0,96 kcal/kg ºC

Calor específico da alface antes do ponto de congelamento (c AC  )=0,96 kcal/kg0C 

Calor de respiração da alface (cResp. )= 0,65 kcal/kg

Cálculo:Redução da Temperatura de 25ºC para 4ºC (Calor Sensível)Calor Sensível= q X (totf ) x cAC= 1000 x (25 – 4) x 0,96 = 20.160 k calCalor de RespiraçãoCalor Respiração= q X cResp.= 1000 x 0,65= 650 kcal

Total real = 20.160 + 650 = 20.810 kcal

Outras Fontes de Calor que devem ser levadas em consideração no projeto da câmara frigorífica:

A energia dissipada no espaço refrigerado, como a proveniente das pessoas (ocupação), da iluminação,das embalagens, dos motores dos venladores ou empilhadeiras deverá ser criteriosamente calculada.Tais valores exigem um cuidado especial em função da forma de ulização ou avanços tecnológicosalcançados.

 

Carga de ocupação (Q4)

As pessoas, em especial os camaristas, também dissipam calor para o ambiente, dependendo do pode movimentação, temperatura, roupa, etc. A tabela 5 apresenta alguns valores do calor equivalentepor pessoa em função da temperatura da câmara.Equação da carga de ocupação

Q4 = N° de pessoas x Fator Tabela 5 x Tempo de permanênciaExemplo de cálculo:N° de pessoas x Fator Tabela 5 x Tempo de permanência3 x 233 x 2 = 1398 kcal/24h

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Carga de iluminação (Q5)

O po de lâmpada e o po de luz podem resultar em cargas térmicas apreciáveis. De acordo com o poa ser empregada, a cargatérmica no interior da câmara será menor para os de sódio, pouco menorquando se trata de vapor de mercúrio ou fluorescente, sendopracamente o dobro no caso deincandescente.

Equação para a carga de Iluminação:

Q5 = P x 860 (kcal/h) x Tempo de ulizaçãoOnde:

Q5 = Quandade de calor devido a iluminaçãoP = Potência (KW)860 kcal/h = Fator de conversão KW/kcal

Exemplo de cálculo:

P x 860 x Tempo de ulização0,1 x 860 x 2 = 172 kcal/24h

 

Carga devido aos Motores (Q6)

Esta é a carga produzida pelos venladores dos evaporadores com convecção forçada, somente não élevada em consideração quando setrata de um evaporador estáco.

 

Equação para a carga devido aos motores:

Q6 = N x 632,41 (kcal/h) x Tempo de ulizaçãoOnde:N = potência dos motores (CV)632,41 kcal/h = Fator de conversão CV/kcal

Carga de embalagem (Q7)

Pela experiência, esta carga é aplicada apenas quando a quandade de material ulizado naembalagem representar um valor maior que 10% do peso bruto que entra na câmara. Abaixo temos oscalores específicos de alguns materiais de embalagens:

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 Tipo de Embalagem Calor Específico (Kcal / kg ºC) 

Alumínio 0,2

Vidro 0,2

Ferro ou Aço 0,1

Madeira 0,6

Papel Cartão 0,35

Caixa de Plástico 0,4 (peixe ou cerveja)

 

Equação para a carga de embalagem:

Q7 = m x c x D.T.Onde;m = massa do produtoc = calor específico da embalagemD.T. = Temperatura de entrada - interna

Carga Térmica Total

Somando-se o calor calculado em cada item, será obda a carga total requerida, ou seja, o calor quedeverá ser removido diariamente da câmara frigorífica para manter nela a temperatura de projeto.

•Qt= Q1+ Q2+ Q3+ Q4+ Q5+ Q6+Q7

Exemplo:

Qt= 150.000 kcal/24htFator de Segurança (10%)Qt= 150.000 kcal/24h x 1,10Qt= 165.000 kcal/24ht

Cálculo da carga térmica horária:

Tendo em vista o tempo usado pelas indispensáveis operações de degelo e para consenr aocompressor as oportunas pausas de funcionamento, a unidade de refrigeração deverá ter condições deabsorver o Qt num número de horas não superior às 20h.

Capacidade de equipamento requerido(supondo 20 horas de funcionamento do sistema em função de paradas para degelo por exemplo...)

Qr= Qt (Kcal/24) / 20 (h/24h) = (Kcal/h)

Então do exemplo acima termos:•Qr= 165.000 kcal/20hr•Qr= 8.250 kcal/hr

Lembrando sempre que a carga térmica para resfriamento e congelamento dos gêneros alimencios é

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muito elevada quando comparada à carga térmica para conservação de produtos “pré- resfriados oupré-congelados”. Lamentavelmente em muitas instalações frigoríficas de supermercados, muitosprodutos são colocados ainda “quentes” em câmaras de conservação de produtos resfriados oucongelados, neste caso o produto quente aumentará a temperatura da câmara, resultando-se em doisefeitos indesejáveis: o produto já estocado será afetado pela maior temperatura, sendo que oresfriamento ou congelamento do produto que entra será muito lento.

4.3 - Exemplo de cálculo de carga térmica para uma câmara de conservação de produtos resfriados:

Dados Preliminares

•Temperatura externa: 35ºC•Temperatura interna: -1ºC•Umidade relava: 60%•Dimensões internas: larg. 3m; comp. 2m;alt. 2m•Tensão disponível: 220V, 1 fase•Material da câmara: painelpré-fabricado,

•Isolamento: poliuretano painel100mmou seja:•Produto: carne bovina magra fresca•Embalagem: sim (papelão, plásco, etc)•Movimentação diária: 600 kg/24h•Ocupação Total: 3.000 kg•Presença de motor ou fonte de calor: sim (motor do evaporador)•Temperatura de entrada do produto: 10ºC•Número de pessoas: 1 permanecendo 3 horas

Transmissão de Calor 

Delta T = 360C

•Piso: (larg.) x (comp.) x (fator tabela 1)3x2x150 = 900 kcal/24h•Parede: (larg.) x (alt.) x (fator tabela 1) x 23x2x150x2 = 1.800 kcal/24h•Parede: (comp.) x (alt.) x (fator tabela 1) x 22x2x150x2 = 1.200 kcal/24h•Teto: (larg.) x (comp.) x (fator tabela 1)3x2x150 = 900 kcal/24h

Infiltração de Calor •Volume: (larg.) x (comp.) x (alt.) x (fator tabela 2b) x (fator tabela 3)3x2x2x22x25,6 = 6758,4 kcal/24h

Carga térmica do produto(temperatura conservação = -1ºC)•(Moviment. Diária) x (Redução de temp.) x (calor esp. AC–tab.4, col.3)600 kg/24h x 4ºC x 0,77 kcal/kgºC = 1.848 kcal/24h

Pessoas (Calor de ocupação)•(nº de pessoas) x (fator tabela 5) x (horas reais)1 x 233 kcal x 3 = 699 kcal/24h

Iluminação ( 10 Wa s por m²)•(larg.) x (comp.) x (10) x (horas reais) x (fator de conversão)3 x 2 x 10 x 3 x 0,86 = 154,8 kcal/24h

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Dimensionamento

Total diário= carga térmica diária + carga térmica do produto + pessoas + iluminaçãoTotal diário = 1 4.260 kcal/24hTotal diário : 20h = 713 kcal/hFator de segurança (10%) = 71 kcal/h

Total Final = 784 kcal/h

4.4- Exemplo de cálculo de carga térmica para uma câmara de conservação de produtos congelados:

Dados Preliminares

•Temperatura externa: 35ºC•Temperatura interna: -18ºC•Umidade relava: 60%•Dimensões internas: larg. 3m;comp. 4m; alt. 2,5m•Tensão disponível: 220V, 3

fases•Material da câmara: painelpré-fabricado•Isolamento: painéis de EPS(isopor) 200mm•Produto: peixe já congelado•Embalagem: sim•Movimentação Diária: 3.000 kg/24h•Ocupação Total: 7.500 kg•Presença de motor ou fonte de calor: sim•Temperatura de entrada do produto: -8ºC

•Número de pessoas: 2 permanecendo 3 horas

Transmissão de Calor Delta T = 53ºC•Piso: (larg.) x (comp.) x (fator tabela 1)4x3x190 = 2.280 kcal/24h•Parede: (larg.) x (alt.) x (fator tabela 1) x 24x2,5x190x2 = 3.800 kcal/24h•Parede: (comp.) x (alt.) x (fator tabela 1) x 23x2,5x190x2 = 2.850 kcal/24h•Teto: (larg.) x (comp.) x (fator tabela 1)

4x3x190 = 2.280 kcal/24h

Infiltração de Calor •Volume: (larg.) x (comp.) x (alt.) x (fator tabela 2b) x (fator tabela 3)4x3x2,5x13x35,3 = 13.767 kcal/24h

Carga térmica do produto (temperatura conservação = -1ºC)•(Moviment. Diária) x (Redução de temp.) x (calor esp. AB –tab.4, col.4)3.000 kg/24h x 8ºC x 0,45 kcal/kgºC = 10.800 kcal/24h

Pessoas (Calor de ocupação)•(nº de pessoas) x (fator tabela 5) x (horas reais)2 x 338 kcal x 3 = 2.028 kcal/24h

Iluminação (10 Was por m²)•(larg.) x (comp.) x (10) x (horas reais) x (fator de conversão)

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3 x 4 x 10 x 3 x 0,86 = 309,6 kcal/24h

DimensionamentoTotal diário = 3 8.114,6 kcal/24hTotal diário : 20h = 1.905 kcal/hFator de segurança (10%) = 190 kcal/h

Total Final = 2.095 kcal/h

5 - Boas prácas para ulização das câmaras frigoríficas visando a racionalização de energia elétrica

Assim como nos balcões frigoríficos, deve-se evitar a entrada de produtos “quentes” nas câmarasfrigoríficas, a grande maioria dos projetos de câmaras frigoríficas para supermercados é paraprodutos “pré –resfriados” e “pré – congelados”, sendo assim, as câmaras terão apenas queconservar os produtos que necessariamente terão que entrar com a temperatura próxima àquelaque deve ser manda;

1.

Evitar ultrapassar a capacidade máxima de armazenagem dos produtos ao qual a câmara foidimensionada;

2.

Evitar misturar os produtos a serem conservados no interior das câmaras; cada produto possuiuma temperatura de conservação diferente do outro;

3.

Luzes internas deverão ser apagadas quando as câmaras não esvarem sendo ulizadas;4.

As portas das câmaras devem estar fechadas o máximo possível, uma práca errada é a de deixar

a porta de uma câmara frigorífica aberta por períodos longos. Esta práca não só cria problemaspara o conteúdo da câmara pela entrada de ar quente e úmido, mas também provoca o acúmulo

de gelo no evaporador. Por outro lado, esse gelo excessivo impede o sistema de refrigeração defuncionar com 100% de eficiência até o próximo período de degelo. Em situações onde as portasdas câmaras não podem ficar fechadas, uma boa saída é a instalação de cornas de PVC queexcluirá a necessidade constante da reposição do frio, reduzindo o consumo de energia já que a

perda é mínima;

5.

Evitar obstruir a circulação do ar na saída dos evaporadores, além de não garanr a uniformidade

da temperatura no interior da câmara, provocará também um maior acúmulo de gelo noevaporador;

6.

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Ajustar corretamente a duração e os intervalos de degelo;7.

Sempre observar se não há acúmulo de gelo no evaporador, havendo resistência elétricaqueimada, a mesma deverá ser substuída com urgência, caso contrário poderá haver retorno de

líquido na sucção do compressor;

8.

Evitar que a água do degelo fique no interior da câmara, pois além de ocupar área úl no interior

da câmara com o acúmulo do gelo no piso, o mesmo fica escorregadio podendo provocaracidentes e também o sucessivo bloqueio de gelo no evaporador ocorrerá facilmente, etc.

9.

 

5.1 Abaixo aparecem algumas situações de pouco caso na ulização das câmaras frigoríficas,situações adversas que vão desde afalta de arrumação dos produtos, a falta de limpeza dosevaporadores, resistência de degelo queimada, dreno de bandeja entupido, borracha da portadanificada, falta de venlador no evaporador:

 

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Tabela 7

 

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