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Lus de Cames. Gravura em cobre de Fernando Gomes.Este considerado o mais autntico retrato do poeta, cujo original, que se perdeu, foi pintado ainda em sua vida. Torre do Tombo 3.
4. Da famlia Cames sabe-se, presentemente: 5. U. de CoimbraDurante algum tempo viveu emCoimbra , onde frequentou o curso de Humanidades, provavelmente no Mosteiro de Santa Cruz, onde o seu tio D. Bento de Cames era padre.No existem registos da passagem do poeta por Coimbra, contudo a cultura refinada dos seus escritos torna a nica universidade de Portugal da altura o lugar mais provvel da sua educao. 6.
7. Lisboa nos incios do sc. XVI. Duarte Galvo,Crnica d'el Rei Dom Afonso Henriques , c. 1520 Entre 1542 e 1545viveu em Lisboa, trocando os estudos pela presena na corte de D. Joo III, conquistando a fama de poeta e de feitio altivo. 8. Atravs da sua ligao casa do Conde de Linhares, a D. Francisco de Noronha, e provavelmente como preceptor do filho de D. Antnio, em1549viajou paraCeuta , seguindo a carreira militar e por l permaneceu at1551 .Foi emCeutaque em combate perdeu o seu olho direito mas ainda assim manteve as suas potencialidades de combate. 9. Quando regressou a Lisboa no demorou a voltar vida bomia.So-lhe atribudos vrios amores, no s por damas da corte mas at pela prpria irm do Rei D. Manuel I.Segundo Manuel de Faria e Sousa, o seu principal bigrafo e comentador, em1550Cames destina-se aviajar at ndia .Consta do registo da Armada desse ano, que Faria encontrou a seguinte indicao Lus de Cames, filho de Simo Vaz e Ana de S, moradores em Lisboa na Mouraria; escudeiro, de 25 anos, barbirruivo, trouxe por fiador a seu pai; vai na nau de S. Pedro dos Burgaleses. Cames ia assentado entre os homens de armas, no entanto sabe-se que nunca chegou a embarcar. 10.
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Goa no Sec. XVI 13. Cames na priso de Goa, em pintura annima de 1556. Na poca teria surgido a pblico uma stira annima criticando a imoralidade e a corrupo reinantes, que foi atribuda a Cames. Sendo as stiras condenadas pelas Ordenaes Manuelinas, ter sido preso por isso. Mas colocou-se a hiptese de a priso ter ocorrido graas a dvidas contradas. possvel que permanecesse na priso at 1561, ou antes disso tenha sido novamente condenado, pois, assumindo o governo Dom Francisco Coutinho, foi por ele liberto, empregado e protegido. 1556. 14.
Oriente; Chineses, gravuras, sc XV e XVI 15. Em1556Cames partiu para Macau onde viveu numa gruta (hoje com o seu nome) e onde continuou os seus escritos. aqui que Cames ter escrito uma grande parte da sua obra Os Lusadas. 16. 17. Jardim de L. de Cames, em Macau 18. Naufragou na foz do rio Mekong, onde conseguiu conservar de forma herica o manuscrito da sua obra, ento j adiantada; No entanto, neste desastre morreu a sua companheira chinesa Dinamene, celebrada posteriormente numa srie de sonetos. 19. Naufragou na foz do rio Mekong, onde conseguiu conservar de forma herica o manuscrito da sua obra, ento j adiantada, no entanto, neste desastre morreu a sua companheira chinesa Dinamene, celebrada posteriormente numa srie de sonetos. 20. 21.
22. De regresso ao Reino, em1568fez escala nailha de Moambiqueonde, passados dois anos, Diogo do Couto o encontrou. Durante esse perodo Cames viveu s custas de amigos e trabalhou na reviso de Os Lusadas e na composio de um Parnaso de Lus de Cames, com poesia, filosofia e outras cincias, obra que foi roubada. 23.
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Cames lendoOs Lus adas , por Antnio Carneiro. 25.
26. Em1580,Cames assistiu em Lisboa partida do exrcito portugus para o norte de frica.No dia 10 de Junho desse mesmo ano Lus Vaz de Cames faleceu numa casa de Santana em Lisboa, sendo enterrado numa campa rasa numa das igrejas das proximidades. 27. D. Gonalo Coutinho, um amigo de Cames, inscreveu na lpide da sepultura que reservara para o poeta: Aqui jaz Lus Vaz de Cames, prncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu.O seu tmulo perdeu-se com o terramoto de 1755, pelo que se ignora o paradeiro dos restos mortais do poeta, que no est sepultado em nenhum dos dois tmulos oficiais que hoje lhe so dedicados, um no Mosteiro dos Jernimos e o outro no Panteo Nacional. 28. 29. No entanto, sobre a vida de Cames difcil distinguir aquilo que realidade, daquilo que mito e lenda romntica. 30. As Obras
31. Outras obras
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33. Esttua do poeta na Praa Lus de Cames, ao Bairro Alto em Lisboa 34. Praa Lus de Cames 1932, leo sobre tela, 54x65,6 cmMuseu da Cidade, Lisboa Abel Manta 35. Sem informao 36. Em Sintra 37. em Constncia Monumento ao poeta no Jardim Lus de Cames, Leiria. 38. Cames em pintura de Jos Malhoa. Lus Vaz de Camespor Franois Geratd 39. Cames na priso de Goa leo sobre tela de Maureaux 40. Cames por Mrio Botas 41. retratado por Mestre Antnio Soares 42. Retrato de Cames, leo de A. Neves e Souza 43. Retrato de Cames, Jos Guimares 44. Cames, pintura de Jlio Pomar 45. Azulejos Rua das Portas de Santo Anto (Tnel do Ptio da Cadeia do Tronco) 46.
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