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Os candidatos e as doações para campanha eleitoral Pág. 2

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Os candidatos e as doaçõespara campanha eleitoral Pág. 2

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 2Editorial “As Constituições são como as virgens, existem

para serem violadas.” (Getúlio Vargas)

Quem paga a conta? Caldeirão

Dinheiro na mão (do PP) é vendavalPedro Corrêa e sua legenda receberam

R$ 4,1 milhões no mensalão. Na mesma época e nas mesmas mãos, desapareceram R$ 20,1 milhões do fundo partidário

Aos 64 anos, o pernambucano Pedro Corrêa exibe um currículo roliço. Foi de-putado federal por quase três décadas e chefi ou o Partido Progressista (PP), o par-tido de Paulo Maluf, por cinco anos.

Fez de tudo em Brasília, até ser dedura-do pelo colega Roberto Jeff erson, do PTB, no escândalo do mensalão.

Corrêa era presidente do PP no começo do governo Lula, em 2003, e negociou a venda do partido ao governo. Por meio do valerioduto, Corrêa e seus correligionários receberam R$ 4,1 milhões para fechar com o PT e o Palácio do Planalto.

Corrêa foi cassado, seus direitos políti-cos foram suspensos até 2014 e ele virou réu no processo do mensalão.

Sumiu de Brasília. Voltou a Pernam-buco, onde gasta o que amealhou na vida política – a experiência gerencial, bem en-tendido – tocando uma locadora de carros, sua fazenda, administrando a Associação

“Formação de quadrilha ocorre quando as pessoas se associam com o objetivo de cometer crime. Eu diria que Delúbio, Genoino e Dirceu se associaram em torno de um sonho, de um projeto de poder, de uma ideia de mudar o Brasil, de melhorar o Brasil.” (Arnaldo Malheiros, advoga-do do mensaleiro Delubio Soares.)

Brasileira dos Criadores de Cavalo Pônei e cuidando do mandato da fi lha, Aline, de-putada federal que integra a direção do PP.

Mesmo de longe, porém, Corrêa ainda tem seu peso na cena política brasileira.

Nesta semana, o ministro Joaquim Bar-bosa, relator do mensalão no Supremo Tri-bunal Federal (STF), pediu a condenação de Corrêa por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Um dia depois, o ministro revisor, Ri-cardo Lewandowski, também condenou-o por corrupção passiva – embora o tenha absolvido por lavagem de dinheiro.No mesmo dia, Corrêa apareceu em outro processo. A presidente do Tribu-nal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, enviou à Polícia Federal, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas da União cópias de um relató-rio em que Corrêa surge como um dos responsáveis por sumir com R$ 20,1 milhões em dinheiro público – uma ver-ba do fundo partidário recebida pelo PP para custear suas atividades, entre 2000 e 2005. - Ricardo Noblat

Um leitor observou a O Cam-peão que essa eleição em Nova Odessa será uma campanha cara, muito profissionalizada para quem almeja o maior cargo públi-co da cidade.

A observação de nosso leitor se baseou no número de pessoas con-tratadas para agitar bandeiras nos principais corredores viários da cidade. Segundo sua observção, há no mínimo umas cem pessoas apenas para uma das coligações. Entretanto, remunerando-se tais pessoas por um salário mínimo, no mínimo, até a data da eleição essa tropa consumirá muito di-nheiro. Mas esse pessoal, pode-se deduzir, é a parte mais barata da campanha.

Cruel foi sua conclusão finali-zada com uma simples pergunta: “Quem paga isso?”

A essa pergunta, O Campeão agarrou-se à lembrança de certo trecho da análise de um jurista italiano chamado Norberto Go-bbi: “Reduzindo-se a política a um grande negócio ele se torna um investimento. Você inves-te como financiador ou investe

para obter benefício.Para chegar aos fundos públicos

que são muito mais amplos que os privados e aí aquele que comprou a candidatura, ele cobra de quem chegou ao poder.

Gobbi diz que que é um negó-cio arriscado porque se você perde a eleição os dois - você e o finan-ciador -, estarão com problema.

Entretanto, se você ganha a elei-ção, você vai ser cobrado eviden-temente, por quem o financiou.

Norberto Gobbi estava preo-cupado com a crise moral e ética na Itália, quando escreveu longo e municioso artigo a respeito, há muito tempo quando a máfia era muito mais influente...

Entretanto, botando-se uma lupa nessa cristalina tradução do hipócrita sistema que rege o po-der, será que muda alguma coisa entre o sistema italiano e o bra-sileiro?

Lamentamos concluir que onde haja o iluminado elemento huma-no, sempre haverá uma minoria que olha gordo para o poder - vi-sando benefício próprio...

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 3Eleições “Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito.

Olha de novo e ela já mudou.” (Magalhães Pinto)

Ao cidadão comum, fica uma dúvida a respeito do financiamento de uma cam-panha eleitoral. O secretário de Controle Interno e Auditoria do TRE-RJ, responde:

Como um empresário de pequeno ou médio porte deve proceder para fazer uma doação para campanha de um can-didato?- Independentemente do porte, o empre-sário deve emitir o cheque em nome do candidato (tem que ser o nome que consta no CNPJ do candidato) e pegar com este um recibo eleitoral.

A doação pode ser feita em dinheiro?- Sim, mas o doador deve depositar dire-tamente na conta do candidato, através de depósito identificado, e pedir ao candidato o recibo eleitoral correspondente ao valor doado.

A doação pode ser feita em combustível?- Pode sim, desde que mediante nota fiscal e recibo. Funciona assim: o doador emite nota fiscal e dá uma cópia ao candidato para o qual está doando, solicitando deste

ser emitida em nome do candidato. O que vai acontecer é que ele vai precisar identi-ficar um a um os veículos que forem sendo abastecidos, que só podem ser carros vin-culados à campanha eleitoral. O combus-tível não pode beneficiar nenhum eleitor.

O sindicato pode doar em campanha eleitoral? Como deve proceder?

o recibo eleitoral. Entra na prestação de con-tas como “doação estimável em dinheiro”.

Existe a necessidade de se firmar al-gum contrato com o candidato, ao qual o empresário decidiu doar verba para a campanha?- Não há necessidade de se firmar nenhum contrato. Apenas é preciso que o depósito seja identificado com o nome do doador e que o doador exija o recibo eleitoral do candidato.

Os carros de propaganda utilizados durante a campanha têm um prazo para serem abastecidos? Podem ser abasteci-dos mesmo às vésperas das eleições?- Não têm prazo para serem abastecidos. Podem ser abastecidos até mesmo no dia das eleições.

Caso o candidato queira comprar um grande valor de combustível adiantado, que será abastecido aos poucos. O posto pode aceitar? Em nome de quem tem que ser feita a nota fiscal?- O posto pode aceitar e a nota fiscal deve

- Nenhuma entidade de classe ou sindical pode fazer doações de campanha (artigo 16, inciso 6), Resolução nº 22.715.

(As perguntas foram respondidas por Ronal-do Cunha Barreto, Secretário de Controle

Interno e Auditoria do TRE-RJ)

Os candidatos e as doações para campanha eleitoralComo funciona a fiscalização de aplicação de verba para uma campanha eleitoral?

Quem lidera o ranking de doação privadaA Construtora Andrade Gutierrez é a que mais doou: R$ 23 milhões para di-

reções de 14 partidos; OAS foi a segunda maior financiadora. Seis dos dez maiores doadores privados para campanhas de prefeitos e vereadores em todo o País são em-preiteiras. A líder do ranking é a Construtora Andrade Gutierrez, de acordo com levantamento do Estadão. Além dos repasses diretos para os candidatos, foram con-sideradas as doações para comitês eleitorais e partidos, as chamadas doações ocultas. Márlon Reis, juiz eleitoral do Maranhão, fundador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e articulador da campanha pela Lei da Ficha Limpa, Reis criti-ca as doações ocultas. O melhor modelo, segundo ele, seria ampliar a transparência. “As doações poderiam ser realizadas todas por vias eletrônicas e publicadas em tem-po real, para que as pessoas soubessem de onde a doação partiu e onde chegou, sem intermediação”. E aqui, cabe nosso editorial, na página 2: “Quem paga a conta?”E aqui, cabe nosso editorial “Quem paga a conta?”

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 4

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Opinião “A política é uma guerra sem derramamento de sangue,e a guerra uma política com derramamento de sangue”. (Mao Tse-Tung)

Sandra Cavalcanti

Caras de anjo enganam caras de pauApós a implantação da República, durante quase cem anos tivemos dezenas de golpes, quarteladas, revoluções, insurreições e mudanças de Constituição

Tinha de acontecer! Estava escri-to e só não viu quem não quis ver... Os três Poderes, instalados

em Brasília, estão sendo afogados pelo tsunami das ilegalidades consentidas. São caras de anjo enganando caras de pau.E vice-versa!

A História ensina que a democracia só dá bons frutos quando funciona sob a eterna e atenta vigilância de um povo livre e consciente. Do contrário, tudo apodrece.

Infelizmente, a capital do Brasil não produz vigilantes... Uma epidemia de cumplicidades tomou conta daquele si-lencioso e distante planalto. Ali só se ou-vem murmúrios e sussurros. Conversas sempre cifradas. Personagens que se em-penham em esconder o que pensam e o que fazem. Caras de anjo que enganam caras de pau e caras de pau que fi ngem estar sendo enganados...

Primeiro veio o mensalão do PT. Foi um susto, pois o partido era o porta estandarte da moralidade política. De-pois apareceu o mensalinho mineiro, exatamente dentro do mesmo modelo. Agora, o mensalão brasiliense, sempre dentro do mesmo modelo.

Por conta deles, várias informações sobre mensalinhos anteriores, só agora descobertos e identifi cados. Todos se-guindo o mesmo modelo: o que o Mar-cos Valério tornou famoso, que o Dirceu aprovou e para o qual o Delúbio criou toda uma logística.

Podem escrever: ainda vão surgir ou-

tros por aí, porque, na verdade, como sentenciou o grande pajé, “tudo isso é caixa 2 e todo mundo sempre fez...”

Muitos sociólogos (!) e cientistas po-líticos (!) estão oferecendo análises pro-fundas, explicando que a corrupção mora na alma do brasileiro e que todo mundo, em nosso país, por meio do famoso jeitinho ou do sabe-com-quem--está-falando, age assim. Daí a leniência de nossas autoridades e daí a impunida-de geral!

O fato é que esse presidencialismo caudilhesco, pelego, sindical, oligárqui-co e imperial, vigorando há tantos anos, é que cria todas as condições e fornece todas as ocasiões. Depois, providencia as desculpas.

Neste nosso sistema, quando o presi-dente da República se elege sem que, na mesma eleição e juntamente com ele, fi -que formada uma segura e legítima base majoritária no Legislativo, o resultado é sempre o mesmo: ou ele compra os aliados, para fi ngir que governa com o Legislativo, ou dá um golpe.

Tem sido assim ao longo de toda a nossa História republicana. No perío-do da monarquia parlamentar, durante quase sete décadas, o Brasil não viveu um só dia de desobediência às normas constitucionais. Nunca houve estado de sítio nem censura à imprensa. Sem maioria eleita pelo povo, o Gabinete caía e o povo era, de novo, chamado a escolher. Democracia.

Após a implantação da República, du-

rante quase cem anos tivemos dezenas de golpes, quarteladas, revoluções, insurrei-ções e mudanças de Constituição. Sem-pre por falta de maioria no Congresso. Essa foi a origem do voto proporcional, imposto por Vargas, quando todos os poderes vigilantes dos eleitores do Brasil foram retirados. Esse tipo de voto, além disso, ainda conseguiu ser piorado com a diabólica invenção do coefi ciente eleito-ral, no governo Geisel. O povo dançou de vez.

O eleitor, no Brasil, é um simples co-adjuvante. Nunca tem papel principal e nem sabe o que é voto proporcional... O coitado vota no seu candidato, cren-te que escolheu alguém. Mal sabe que o voto dele vai servir para eleger outro, que ele talvez nem conheça. Trata-se de uma manobra perversa.

O voto proporcional acabou com o distrito eleitoral. O distrito eleitoral do cidadão passou a ser o seu Estado e o seu município. Para presidente o distrito eleitoral é o País inteiro. E ainda dizem que somos uma República Federativa!

Por conta dessa perversidade políti-ca, o eleitor fi ca a anos-luz de distância dos candidatos. Para estes, o território a ser trabalhado fi ca imenso. Por isso as campanhas fi caram tão caras, tão depen-dentes de rádio, televisão, seitas, ONGs e “contribuições generosas de grandes empresas”...

Fica fácil entender a origem do caixa 2. Sujeitas às leis fi scais, as empresas são levadas a encontrar caminhos para fi -nanciar os candidatos que lhes parecem ser úteis para seus municípios ou Esta-dos. Mesmo com a ajuda da chamada “propaganda gratuita” no rádio e na TV, os partidos fi cam na dependência desses grandes arranjos.

Não é fácil ser candidato a deputado federal num Estado grande ou populo-so. Onde, para ir da capital a outra cida-de, ele vai levar três dias de embarcação. Ou quatro horas de avião. Ou enfrentar 12 horas de estradas caindo aos pedaços. Daí a importância das telecomunica-ções. Daí a importância dos minutos de

TV e de rádio. Daí essas coligações espú-rias, feitas apenas para somar segundos.

Quem provoca caixa 2 é o nosso pro-cesso eleitoral! Só quem tem como ma-nobrar caixa 2 faz maioria legislativa. Fica com os representantes do povo em suas rédeas. Faz o que bem entende com o Legislativo, com o orçamento e com a opinião pública.

Isso explica por que jamais será feita uma reforma política neste país. Os do-nos do poder não querem. Não interessa a eles. E essa história de o atual presi-dente dizer que enviou uma proposta ao Congresso é um escárnio! Ao contrário, Lula e o PT acabaram com a cláusula de barreira assim que puderam. Montaram um esquema de facilidades para infi de-lidades. Inventaram tortuosos caminhos para um tal de fi nanciamento público, que é uma vergonha. E agora, quando o último mensalão foi praticado por polí-ticos fora do PT, o chefão estufa o peito e acha que está na hora de tomar pro-vidências. Que providências? As que ele tomou com a sua gente? Tirando o autor da denúncia e o líder que foi apanhado com a boca na botija, quem sofreu algu-ma coisa?

Conversa. Conversa de cara de pau querendo enganar cara de anjo. Ou vice--versa...

Sandra Cavalcanti, professora, jornalista, foi deputada federal constituinte, secretária

de Serviços Sociais no governo Carlos Lacerda, fundou e presidiu o BNH

no governo Castelo Branco.

Comentários de leitores de O Estadão na Internet: (15/12/2009, Dorival Greggio)

Cara Maestra, fi nalmente alguém re-solveu dar uma aula de sistema politico no Brasil, como funciona e seus resul-tados desastrosos ao povo brasileiro. O mais estranho é que tem gente, nésio, ou pago por políticos corruptos para fazer comentários chulos.

15/12/2009, Fábio LuisIrrelevante. Morreu e esqueceramde enterrar.

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 6Saúde “A felicidade consiste em três pontos:

trabalho, paz e saúde.” (Abílio Guerra Junqueiro)

O quê é Pterígio?Popularmente conhecido como

Catarata, o pterígio é uma massa fi brovascular da conjuntiva de for-ma triangular que se estende do ângulo interno (nasal) do olho em direção à córnea. Não é infeccioso, mas pode afetar a visão. Pode ser tratado através de remoção cirúr-gica.

Sinais e sintomas - Os prin-cipais sinais e sintomas são olho vermelho, fotofobia e irritação.

Causas - Ainda não se sabe exata-mente as causas do pterígio. Sabe-se que ocorre mais frequentemente quando há exposição aumentada à radiação ultravioleta e poeira.

Tratamento - O pterígio é um crescimento benigno, mas pode ser removido através de cirurgia. No entanto, é comum a recorrência do

pterígio após a cirurgia, sobretudo em pessoas jovens.

Prevenção - A proteção dos olhos contra a luz ultravioleta excessiva através de óculos solares apropriados, evitando condições ambientais secas e empoeiradas, e a aplicação de lágrimas artifi ciais são medidas que podem ser úteis para prevenir a ocorrência do pterígio.Em ótica nada melhor do que ser atendido, por um pro-fi ssional que realmente passa as devidas orientações. Pois óculos não se trata somente de estética, e sim de saúde.

Angélica Marques proprietária, optometrista e contatóloga

da Ótica Multivision.

“Quando o crescimento do pterígio sobre a córnea ultrapassa 2,5 mm, há distorção da

curvatura corneana, com repercussão sobre o erro refracional. Se negligenciado, o pterígio pode, ocasionalmente, aumentar ainda mais, enco-

brindo parcial ou totalmente o eixo visual”.

O óleo de coco orgânico

A eterna luta de pessoas que procuram perder peso tem a seu favor o uso do óleo de coco extra virgeme orgânico. Ele auxilia nos programas de perda de peso, possui tri-glicérides de Cadeia Curta e Média (TCC e TCM), é termogênico, acelerando metabo-lismo do organismo, possui menos de 0,3% de Acidez (índice comparado a azeites extra virgens), não gera gorduras trans na fritura

de Alimentos, contribui para o aumento do HDL (bom colesterol), apresenta altos teores de Omega 6 e 9, não contém glúten, rico em antioxidantes e vitaminas E, que previnem o envelhecimento precoce da pele, excelen-te para hidratação da pele e do cabelo, forte ação bactericida e fungicida. É ótimo para quem tem prisão de ventre.

Como consumir? - Você pode consumir o Oleo de coco Extra Virgem Orgânico di-retamente ou, se preferir, misturado a outros alimentos, como vitaminas, “shakes”, iogur-te, salada de frutas, sorvete, etc. É excelente na fritura de alimentos, pois ao contrario de todos os demais óleos vegetais, não gera gorduras trans quando submetido às tempe-raturas elevadas da frigideira. Não é neces-sário conservá-lo na geladeira. Após aberto consumir em no máximo 45 dias. Torna-se naturalmente sólido em temperaturas abaixo de 25° C sem qualquer perda de suas quali-dades nutritivas.

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 7

Não erramos. A matéria Cuidando do seu melhor amigo foi publicada com uma informação que provocara enorme “Au, Au” na redondeza. Foram interessantes dicas para os proprietários peludinhos no tópico “BANHO - Os cachorros são animais que não suam e por isso não costumam fi car mal cheirosos. Daí necessitarem de poucos banhos, uma vez por mês...”Ficamos deveras satisfeitos ao constatarmos que não escrevemos

bobagem, pois o número de banhos varia muito, dependendo do porte, raça, se mora em apartamento, granja, etc. Orgulhosos de termos oferecido um conteúdo bem didático, com preciosas informações, sugerimos às pessoas que tiveram seus interesses “contrariados”, que assistam a uma aula assaz didática por um veterinário que avaliza nosso texto. Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=-b6bF3iHM3E

Educação “A educação tem raízes amargas,mas os seus frutos são doces.” (Aristóteles)

É complicado ser um pai mais presente?O que os pais podem fazer para aumentar a sua participação na vida dos fi lhos?

O Campeão reproduz aqui ótimas re-fl exões feitas pela revista Educar para Cres-cer com três especialistas em educação:

“Na brincadeira, o pai tem uma exce-

lente oportunidade de conhecer seu fi lho”, explica Cristiano Gomes, professor da Fa-culdade de Psicologia da UFMG.

O Dia dos Pais chegou, passou e, com ele, uma boa oportunidade de repensar o papel do pai na vida e na Educação dos fi -lhos. A verdade é que pai e mãe não preci-sam ser iguais. Cada um ocupa um lugar na diferente na vida da criança - e não há nada de errado nisso. Mas qual é o lugar que ele, pai, ocupa hoje na função de educar? Se ele não é muito presente, o que pode fazer para aumentar a sua participação na vida dos fi lhos?

O EDUCAR PARA CRESCER entre-vistou três especialistas para falar sobre o assunto: a professora da Faculdade de Educação da UFMG Maria Inês Goulart; o professor da Faculdade de Psicologia, também da UFMG, Cristiano Gomes, e o mestre em Educação pela PUC-Minas Joa-quim Ramos.

Para eles, o papel do pai não cabe mais dentro de ideias rígidas, como aquela de que é o provedor da casa e se movimenta no mundo do trabalho enquanto a mãe cuida do ambiente da casa e da Educação dos fi lhos. Segundo Maria Inês Goulart, “o homem hoje não pode pensar em como pode contribuir na educação dos fi lhos por-que esse é o seu papel principal como pai”, e não majoritariamente uma função ma-

terna. Cristiano Gomes concorda com ela quando diz que “é preciso repensar os pa-péis”. Segundo ele, os homens não aceitam mais ser encaixados nesse lugar estereotipa-do da função da fi gura masculina na família “porque viram o quanto estavam perdendo no contato com os fi lhos e no prazer da paternidade”. Para Joaquim Ramos, isso acontece também porque “a Educação é uma tarefa que precisa ser socializada. Todo mundo se educa numa família, e inclusive as crianças educam seus pais”, reitera.

Maria Inês destaca ainda que o pai não precisa imitar a mãe. “O pai é diferente da mãe e não precisa educar o fi lho do mesmo jeito da mãe, mas sim do jeito dele. As brin-cadeiras são diferentes, as formas de educar são diferentes, a linguagem é diferente. A criança nasce de dois seres humanos que não são iguais, então, nasce da diferença - é a diferença que cria a vida. E é com ela que a criança tem que estar em contato o tempo inteiro.”

Leia a seguir cinco dicas para pais que querem assumir plenamente seu papel na vida e na Educação dos fi lhos.

“Faça o que eu digo - e também o que eu faço”

É aquela velha - mas não antiquada - ideia de que uma pessoa aprende e é edu-cada através do exemplo. Como resume Joaquim Ramos, mestre em Educação pela PUC-Minas: “Uma criança aprende coisas boas e úteis tanto quanto ruins e destrutivas

dependendo do exemplo que presencia e do ambiente em que vive”.

Reserve tempo para brincar

A brincadeira é essencial na formação da criança, dentro e fora da escola, pois está diretamente associada ao crescimento e ao desenvolvimento infantil. “Na brincadeira, o pai tem uma excelente oportunidade de conhecer seu fi lho. Saber se ele é mais im-pulsivo, mais paciente, mais refl exivo, como ele reage ao perder e ganhar, como ele pensa diante de um desafi o”, explica Cristiano Go-mes, professor da Faculdade de Psicologia da UFMG.

Seja presente e disponível

“Não é tanto o que você faz, não é a ação em si o mais importante, mas sim o dizer “estou aqui para vocêe. É preciso escutar a criança, considerar o que ela diz. Aconte-ce muito de os pais fazerem demais, mas, quando o fi lho realmente precisa, eles estão sempre ocupados, nunca podem atendê-lo”, diz a professora da Faculdade de Educação da UFMG Maria Inês Gou-lart. Isto se torna mais natural quando os pais veem a criança como alguém potente, pleno, e não como alguém que ainda-vai--ser-algo, um ser incompleto. “É preciso entender que as crianças estão sempre na tentativa de dar um sentido e signifi cado para suas vidas.”

Dê espaço ao diálogo e à diferença

Dialogar é importante não apenas na relação entre pais e fi lhos, mas também entre o casal. Em casa, é bom que o pai tenha a mesma autoridade que a mãe. “A imposição de regras não deve ser exclusi-vamente responsabilidade do pai. Isso é um resquício de uma cultura patriarcal que coloca a mulher como submissa e in-ferior ao homem”, diz Cristiano Gomes, professor da Faculdade de Psicologia da UFMG. Joaquim Ramos concorda com ele quando diz que “se o pai dá uma or-dem e a mãe dá outra, a criança fi ca entre os dois sem saber a quem obedecer. Deve haver espaço para a interlocução e para a diferença na esfera familiar - senão não se educa, se confunde”.

Demonstre carinho por seu fi lho É função tanto do pai quanto da

mãe dar espaço ao contato corporal, ao carinho, ao abraço, ao beijo, ao toque, demonstrar o afeto e o amor, dizer que está disponível e criar um ambiente gostoso em casa. “A forma com que os pais fazem isso pode ser diferente, mas precisa ser valorizada”, diz a professora da Faculdade de Educação da UFMG Maria Inês Goulart. Cristiano Gomes acrescenta: “A diferença do toque é le-gal, a ausência dele é que é ruim. As-sim, o filho pode ter a experiência de dois tipos de toque ao invés de apenas um. Estabelecer contato físico é papel do pai e da mãe”.

Cuidando do seu melhor amigo

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 8Sabores “Só quem ama gastronomia de verdade sabe o quanto

é gratificante ouvir elogios após uma bela garfada.” (Sayonara Ciseski)

Buffalo Chicken WingsIngredientes:

• 1 kg de coxinhas e/ou meio das asas de fran-go• óleo vegetal para fritar• 1 colher (café) de pasta de sal e alho• 200 ml de molho barbecue ou molho picante americano• 2 colheres (sopa) de manteiga• 1 colher (sobremesa) de pimenta tabascopimenta caiena ou calabresa a gosto• 1 colher (sopa) de molho inglês• 1 colher (sopa) de molho de soja• 1 colher (sopa) de ketchup

Modo de Preparo: Tempere os pedaços de frango com sal e alho a gosto e coloque para fritar imersos em óleo quente, até fi-carem bem dourados e crocantes. Retire--os do óleo e coloque sobre papel toalha, para secar.Em outra panela, derreta a manteiga e adicione todos os outros ingredientes, me-xendo em fogo baixo até formar uma calda

bem espessa.Coloque os pedaços fritos na panela, tam-pe e chacoalhe bem a panela, para o mo-lho envolver bem os pedaços fritos. Sirva a seguir.

Origem do Buffalo Wings - Um dos pra-tos mais populares da gastronomia norte--americana, tudo a partir de uma cidade dentro do mesmo Estado de Nova York: Buffalo, onde foi inventada a receita de molho vermelho picante que cobre as asas fritas tão comuns em todos os bares de todo o país.A receita original surgiu no Anchor bar de Buffalo, segunda cidade mais populosa do Estado, que fica a 650 quilômetros de Manhattan, junto ao lago Erie (sim, o Es-tado de Nova York é grande assim). Conta uma anedota da história do surgimento do bar, dizendo que foi a dona dele, Teressa, que inventou o molho “secreto” de supe-tão em um dia em que seu filho apareceu em casa com amigos famintos...

Nome em inglês, mas pode ser traduzido em bom português para coxinha e asa de frango fritas de modo diferente. Delícia!

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Primeira fase da novela - 1999. Genésio é um viúvo solitário e pai de Rita, uma menina doce e meiga, este, então, casa-se com Carminha, uma mulher humilde e simplória, mas um demônio de ambição e mal-dade em forma de gente, que com a ajuda de Max, seu amante, aplica um golpe em Genésio, que acaba mor-rendo atropelado acidentalmente pelo craque de futebol Tufão em ple-na Avenida Brasil, na zona norte do Rio de Janeiro. Para ficar como única herdeira, Carminha - ainda contan-do com a ajuda de Max - abandona a enteada em um lixão. Lá, é explorada por Nilo e recebe o afeto de Lucinda.

Batata é um menino de rua que vive num lixão com Lucinda e se apaixona por Rita, que se tornam in-separáveis. Porém ele tem talento por futebol e é descoberto pelo craque Tufão. Nisto, o garoto recebe o nome de Jorginho e acaba por ser adotado pela família de Tufão, graças à Car-minha - que está casada com Tufão - ela se afeiçoa ao garoto, tendo um segredo na história (Jorginho é seu filho e de Max, que ela abandonou anos atrás). Rita então perde o amor de infância, e mesmo vivendo outra vida, ela não desiste de se vingar da

mulher que destruiu a sua vida, sua casa e sua família. Mais tarde, Rita é adotada por uma família argentina e recebe o nome de Nina, indo morar em Mendoza, na Argentina.

Segunda fase - 2012, época atual: Nina cresceu e se torna uma exce-lente chef de cozinha, na Argentina, ela perde seus pais e resolve voltar ao Brasil para iniciar seu plano de vin-gança, abandonando seu namorado e suas duas irmãs. Ela conhece Ivana, irmã de Tufão, pela internet e conse-gue ser contratada pela família deste, assim aproximando-se para vingar-se de Carminha. Carminha agora é uma esposa exemplar casada com Tufão, quem conseguiu separar da cabelei-reira Monalisa, o verdadeiro amor de Tufão, uma mulher decidida que junto à sua amiga Olenka dirige um salão de beleza no Divino, bairro do subúrbio carioca. Carminha é uma fingida mãe de família e querida por todos, menos por Monalisa, que a abomina e Jorginho que não gosta da forma como Carminha trata Ágata, uma garota que sofre por estar aci-ma do peso e com as humilhações da mãe, a quem ela tanto admira. Mas a boa pose de Carminha é apenas fa-chada, chegou à alta sociedade, mas continua com a maldade enraizada, criando situações e, mantendo um caso com Max, hoje casado com a irmã de Tufão, a divertida Ivana, por armação de ambos.

Jorginho é noivo de Débora, uma moça rica e bem intencionada. Dé-bora, por sua vez, é filha de Cadi-nho, um executivo que é casado com três mulheres: Verônica, uma mulher fútil e dominadora mãe de Débora, Noêmia, uma mulher culta e moder-na, mãe de Tómas, e Aléxia, uma que era mulher rica e se tornou pobre e determinada mãe da jovem Paloma,

fruto de uma inseminação artificial com Cadinho, o homem que tanto esperava, tudo isso sem imaginar que o pretendente é casado com mais duas mulheres, no qual, ela descobre tudo. Rita, agora como Nina, passa a conviver com a família de Tufão, porém descobre que Jorginho, filho de Tufão e Carminha, é seu amor de infância, ficando então dividida en-tre o amor e a vingança contra sua ex-madrasta Carminha.

“Essa novela tá acabando já no Brasil. Eu não costumo assistir a no-velas, depois que os grandes novelis-tas morreram, mas essa aí, é demais de boa. No meio ela fi ca meio chata, mas a trama é terrível. A tal da Car-minha é ó!” (Anónimo) Comentário de leitor a O Correio da Manhã, Portugal, em 29 setembro/2012

Fontes: teledossie, Wikipédia,cmjornal.xl.pt,Yahoo, Caldeirão...

Televisão “Estão todos satisfeitos com o sucessodo desastre: vai passar na televisão.” (Renato Russo)

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Por quê o nome da novela Avenida Brasil?“A tal da Carminha é ó!” (anônimo) - Comentário de leitor a O Correio da Manhã, Portugal

A Avenida Brasil é a maior avenida em extensão do Brasil com 58 quilômetros de

extensão. A mais importante do Rio.

A pequena Rita (Mel Maia, excelente atriz mirim), que graças às artimanhas dos vilões Carminha (Adriana Esteves), madrasta da menina, e Max (Marcelo Novaes), acaba perden-

do o pai, Genésio (Tony Ramos) e tendo de morar no lixão.

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 10Empreendedores “Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis;

entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las.” (Sêneca)

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Plantarum inaugura arborização da Avenida BrasilEm comemoração ao Dia da Árvo-

re, a equipe do Jardim Botânico Plan-tarum inaugurou o projeto de arbori-zação no canteiro central da Avenida Brasil, no trecho entre a Avenida Am-pélio Gazzetta e a Rua João C. Pedrosa numa extensão de 1 km.

Desde 2007 o Jardim Botânico Plantarum assumiu espontaneamente a manutenção deste espaço verde de uso público, bastante frequentado pe-los praticantes de caminhada.

A idealização do projeto exigiu uma seleção criteriosa de exemplares arbó-reos da fl ora brasileira, constituindo uma coleção viva cujo propósito é des-pertar a sensibilização popular para a importância das árvores.

Contrariando o hábito tradicional das cidades brasileiras, utilizou-se no planejamento da arborização uma composição completamente hetero-gênea, com muitas espécies. Ao todo foram plantadas cerca de 120 espécies, todas nativas do Brasil, constituindo--se numa verdadeira coleção de árvo-res brasileiras. Algumas precisaram ser

Jardim Botânico PlantarumAvenida Brasil, 2000 Nova Odessa

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substituídas ao longo desses quase seis anos devido a atos de vandalismo, in-cêndios e até de atropelamentos auto-mobilísticos.

Atualmente as árvores plantadas pelo projeto já se encontram em porte adulto, constituindo-se num bosque linear com diversidade de espécies comparável a um remanescente fl ores-tal.

Dentre os principais benefícios pro-porcionados por este tipo de interven-ção paisagística destacam-se: redução dos níveis de poeira e ruído; equilíbrio da sensação térmica no local; melhoria das condições de umidade e pureza do ar; resgate da paisagem cultural, tendo em vista que várias das espécies sele-cionadas para o projeto são nativas do local.

Há inúmeras vantagens em sele-cionar espécies nativas para o plantio urbano: são mais adaptáveis ao solo e clima e por isso requerem menos manutenção;são menos vulneráveis às pragas e doenças, o que reduz a neces-sidade de uso de agrotóxicos; oferecem

alimentos e abrigo, atraindo diver-sas espécies animais (principalmente aves).

Recentemente o JBP obteve autori-zação ofi cial da Prefeitura Municipal para adotar a manutenção do espaço, tendo por base a Lei Municipal 2511.

Como medida de sensibilização e educação, o JBP vem instalando pla-cas de identifi cação botânica em cada exemplar de árvore.

O Jardim Botânico Plantarum é uma associação sem fins lucrativos, dedicada à educação, pesquisa e conservação da flora brasileira, re-conhecido pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos.

Seu acervo botânico vivo é cons-tituído por exemplares de mais de 3600 espécies de plantas, identi-ficadas e cultivadas em uma área aberta à visitação com 80 mil m2 de jardins temáticos, maciços flo-ríferos, lagos, bosques de árvores nativas e mais de cinco quilôme-tros de acessos pavimentados para caminhada e fruição.

A região do Alvorada se sofisticaA inauguração da nova loja da D’Jullyamplia a gama de serviços ao bairro

Claudiney Silva, nasceu em Barboza (PR). Lúcia de Oliveira Silva, veio de Passos (MG) e o destino os apresen-tou no dia dos namorados, na festa do Peão, na Fidam. Foi amor à primeira vista. A partir de então, tudo fi cou azul na história desse casal que no fi nal das contas teve a felicidade completada com o nascimento das fi lhas Júlia e Laura. Semelhante à maioria dos em-preendedores também sonharam o ne-gócio próprio e ousaram enxergar no Jardim Alvorada, em Nova Odessa, o futuro. Em 2004 montaram a D’Jully, que iniciou-se no seguimento de 1,99. A percepção de mercado em evolução foi bússola para transição à revenda

de roupas de qualidade, opção que se mostrou acertada e hoje está o casal a comemorar outro importante passo, se tornando uma das maiores lojas da ci-dade ao inaugurar o novo prédio com área construída de 500 metros quadra-dos.

No xadrez do empreendedorismo há movimentos que tanto podem se tornar o negócio ótimo ou desastro-so... Ao comprar o segundo terreno a D’Jully se posicionou na ocupação de toda a ponta do quarteirão de frente para a rua Jequitibás que vem se mos-trando mais comercial do que a para-lela rua Tamboril, inicialmente a mais movimentada do Jardim Alvorada.

Com o novo prédio a loja aumentará seu mix de produtos e segundo Júlia, a loja que já atendia clientes de outros

bairros, inclusive do centro e até do Santa Luíza, novas marcas estarão dis-poníveis aos clientes. O novo projeto foi concebido para se atender a toda a família, oferecendo a partir de agora, calçados e roupas para bebê aos mais velhos. Júlia ressalva que a moda jo-vem será muito especial e essa empre-endedora promete surpresas em suas amplas vitrines.

O marido, Claudiney, questionado como ele imagina Nova Odessa daqui a dez anos, abriu o coração otimista: “Acredito que Nova Odessa poderá se tornar uma nova Valinhos ou uma Vi-nhedo. Quando a cidade oferecer lazer, cultura e segurança estará preparada a base para esse crescimento agregado imprescindível para uma qualidade de vida digna dos moradores.”

Claudiney e Lúcia ao lado do novo prédio de 500m2 da D’Jully

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 11Profi ssionais de Ouro “Publicidade é mentira

legalizada.” (Henry Wells)

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Lavar os cabelos diariamente deixa-os mais oleosos?Ao contrario. Cabelos oleosos devem ser lavados todos os dias, mas com xampu especifi co e sem massagens excessivas para não superestimular a produção de óleo.

Fazer as unhas toda semana as forta-lece?Muito pelo contrario. A acetona, utili-zada para retirar o esmalte, é muito forte e não faz bem para as unhas. É impor-tante também deixar as unhas por uma semana sem esmalte algum no mês. Isso faz com que elas respirem, tomem sol e assim se fortaleçam.

Colocar rodelas de pepino nos olhos acaba com as olheiras?Verdade. O pepino tem propriedades tonifi cantes, que ajudam a clarear as manchas escuras, causadas pelo cansaço. Se as rodelas estiverem geladas, melhor ainda. Corte duas rodelas e deixe sobe os olhos por 20 minutos.

Depilar com lamina engrossa os pelos?Com certeza um mito. Ao passar a lâmina sobre a pele, você não retira o pelo completo, deixando sua raiz ainda dentro da pele. Por isso, o pelo nascerá com o mesmo diâmetro de antes. Mas, ao escolher os métodos com cera, seus pelos tendem a diminuir com o tempo. Isso porque os puxões enfraquecem a raiz.

Escovar os dentes com bicarbonato clareia o sorriso?Verdade. O bicarbonato de sódio neutral-iza os ácidos produzidos na placa dental, ajudando a clarear os dentes. Mas evite fazer esta escovação com freqüência, pois o bicarbonato também desgasta o esmalte dos dentes, que se tornam mais sensíveis. Uma vez por mês, no Maximo é o sufi ciente. Na duvida, entretanto, fale antes com o seu dentista.

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 12Profi ssionais de Ouro “Se eu tivesse um único dólar,

investiria em propaganda.” (Henry Ford)

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 13Profi ssionais de Ouro “A boa publicidade aumenta vendas,

a grande publicidade constrói fábricas.” (Bill Bernbach)

O fi lhote do boi recebe três diferentesnomes: vitelo, novilho ou bezerro.Um elefante recém-nascido pesa cemquilos.Os bebês de algumas baleias chegam a mamar quinhentos litros de leite por dia.Os fi lhotes do urso cinzento nascem com meio quilo. Em compensação, no período de um ano, atingem os noven-ta quilos.O ursinho polar nasce com sete quilos e chega aos 725 na fase adulta.

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 14Autos “Medo faz parte do jogo, mas o trânsito no Brasil é muito

mais fatal do que um circuito de Fórmula-1.” (Nelson Piquet)

Na Segunda Guerra Mundial, a Europa passou por gravíssima es-cassez de combustível. As importa-ções de petróleo foram em grande parte bloqueadas, e o óleo que es-tava disponível foi utilizado para a aviação. A Alemanha enormes re-servas de carvão, mas não havia de-pósitos de petróleo. Para compen-sar sua enorme falta de petróleo, a engenhosidade alemã voltou-se para a gaseificação de carvão para produzir combustível sintético. Para funcionar carros sem utili-zar o seu precioso óleo, o governo alemão e muitos civis europeus se enquadraram a um método de queima de madeira, que aparen-temente funcionou. Ford, GM e outros fabricantes de automóveis produziram kits para combustão e muitos carros foram convertidos para rodar utilizando o novo siste-ma produzido em massa, ou uma versão caseira. Um carro usando um kit de fábrica rodaria 160.000 quilômetros razoavelmente livre de problemas.

Como isso funcionou foi de for-ma tal que a madeira era aquecida até que ela começasse a se quebrar quimicamente. A madeira se quei-ma no fogo normal e se decompõe quimicamente devido ao calor. Mas o gás resultado dessa queima não é liberado para se queimar e é armazenado sendo injetado na câ-mara de combustão. Alguns alemães fizeram a queima de madeira para automóveis. Era o VW KdF Wagen (Fusca do pós--guerra). A maré da guerra virou contra a Alemanha, quando as usinas de combustíveis sintéticos foram bombardeadas e a produção de combustível parou. Assim, a SS desenvolveu uma série de kits a lenha para geradores elétri-cos para adaptá-los a veículos e também kits para conversão de veículos blindados. Eles foram chamados de “Holzbrenners” (queimadores de madeira) e fo-ram feitos principalmente pela Porsche.

Fabricado na Suiça, o Monotracer Peraves Transformer parece um protótipo, mas narealidade é uma motocicleta BMW.Seu chassi é totalmente envolvido pela carenagem, conseguindo assim melhor aerodinâmica e redução de consumo. A cabine fechada tem espaço para duas pessoas, tem sistema de som e ar condicionado e marccha à ré.Para não acabar no chão, a moto tem duas rodas extras nas laterais para garantir sua estabilidade em baixa velocidade ao parar, e se recolhe quando o veículo está andando mais rápido.Com produção de apenas 100 unidades produzidas por ano, a fila é boa e é necessário desembolso superior a cem mil reais para possuir com certeza, um dos veículos mais exclusivos do planeta.

O tataravô de nossos valentes fuscas passou por toda prova que um veículo poderia passar.

Para menino grande Um Fusca movido a lenha

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 15

MP Lafer, o clássico nacionalO MP Lafer era uma réplica bastante fi el do clássico inglês MG, mas com mecânica Volkswagen Fusca

O MP Lafer marcou duas fases impor-tantes da vida do paulistano Osvaldo Tanil. Ao se formar em medicina, ele comprou uma versão TI, seu primeiro carro conversível. Anos depois, ao se recuperar de um problema de saúde, foi a vez de um Clássico chegar às suas mãos. “O TI era caro para a época. Usei minhas economias para poder comprá-lo”, conta Tanil.

Com o tempo, o carro fi cou pequeno para acomodar a família que havia aumentado. “Me casei, tive dois fi lhos e fi cou difícil man-ter um veículo de dois lugares. Resolvi que iria vendê-lo e que voltaria ao hobby só de-pois de as crianças crescerem.”

Os fi lhos fi caram adultos, mas o médico teve de adiar o sonho novamente por causa de um enfarte, que ele sofreu há cerca de dez anos. “Após cuidar da minha saúde achei que era hora de voltar.”

Em 2005, ele fi cou sabendo que um co-lecionador de carros da Mercedes-Benz co-locara à venda um MP Lafer Clássico feito em 1977.

Tanil pagou R$ 23 mil pelo carro, que precisava de restauração. Mecânica, pintura e parte elétrica foram completamente refeitas. O painel e o volante, feitos de madeira, rece-beram retoques de um marceneiro.

Concluída a reforma, ele passou a frequen-tar clubes de veículos antigos. Entre seus motivos de orgulho está a conquista, no ano

No ano em que o lançamento do primeiro protótipo do MP Lafer comemora quatro décadas, a Lafer fi nalmente reconhece o legado do automóvel em seu próprio site, com direito ao bom gosto peculiar que envolve a marca. Esta ação certamente deixará os entusiastas do modelo ainda mais orgulhosos, ao constatar que os principais sites dedicados ao MP Lafer foram lembrados pela empresa, que gentilmente disponibi-lizou os links para seus visitantes. Vale a pena visitar esse site e acessar também outras marcas: http://www.mplafer.net/

O primeiro automóvel do mundo movido a combustão: em 1863 o fran-cês Étienne Lenoir diz ter adaptado um motor de combustão interna à base de gás de iluminação a um veículo, mas não há provas deste trabalho. Em 1882, Wilhelm Maybach e Gottlieb Daimler, desenvolveram vários motores para car-ros, na Alemanha. Em 1884 construi-ram o motor Standuhr, de 1 HP e 600 rpm e em 1886 fabricaram o primeiro

automóvel a combustão do mundo com este motor.

Na década de 40, como a produção nacional era pequena e havia poucos modelos de luxo, o governo permitia que, em cada viagem a Nova York, um cidadão trouxesse na bagagem um Ca-dillac totalmente isento de impostos? Tanto que o Brasil fi cou conhecido por anos a fi o como o “País dos Cadillac”.

passado, de um prêmio promovido pelo Clu-be de Automóveis Antigos de Santos (SP). “Isso foi possível pela facilidade de encon-trar as peças para o carro”, diz o médico.

História

A idéia de fazer o MP veio da união da paixão de um funcionário da indústria de móveis Lafer pelo modelo inglês MG TD 1952 com a visão de Percival Lafer, o dono da fábrica de móveis que leva seu sobrenome.

Era o início dos anos 70 e as réplicas co-meçavam a fazer sucesso nos Estados Uni-dos. O plano inicial era fazer um modelo para exportação, sendo que a condição era a de que pudesse ser montado sobre o chassi do Fusca.

No Salão do Automóvel de 1972, onde, apesar da discrição do estande, foi um dos destaques da mostra. A réplica usa mecâni-ca do Volkswagen Fusca. O motor é o bo-xer 1.6 a gasolina que gera cerca de 60 cv de potência e o câmbio, manual de quatro marchas.

Apesar da potência insufi ciente, o MP Lafer se tornou um carro bastante cobiçado em sua época. Com 750 quilos, o MP Lafer não é para acelerar.

Tanil diz que chegou a 130 km/h com o seu. Após 16 anos e 4.300 unidades fabrica-das, a produção foi interrompida.

Autos “Eu não acredito em má sorte, e simem que algo deu errado.” (Jim Clark)

Curiosidades

O MP Lafer caiu nas graças de celebridades como Jô Soares,Clodovil, Elis Regina, Sonia Braga...

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Caderno NOVA ODESSA/PICERNO-BORDONwww.ocampeao.comEDIÇÃO 145 • OUTUBRO / 2012 16Campanha Política “Nada é tão admirável em política

quanto uma memória curta.” (John Galbraith)