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Campo Grande – MS, dia 4 de novembro de 2011. Encontro Anual do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Carreira dos Profissionais da Carreira dos Profissionais da Educação Educação Conquistas e Desafios Conquistas e Desafios Roberto Magno Botareli Cesar Presidente da FETEMS

Campo Grande – MS, dia 4 de novembro de 2011

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Campo Grande – MS, dia 4 de novembro de 2011. Encontro Anual do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Carreira dos Profissionais da Educação Conquistas e Desafios. Roberto Magno Botareli Cesar Presidente da FETEMS. Nível Nacional - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Campo Grande – MS, dia 4 de novembro de 2011

Campo Grande – MS, dia 4 de novembro de 2011.

Encontro Anual do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência da UFMS (Universidade

Federal de Mato Grosso do Sul)

Carreira dos Profissionais da EducaçãoCarreira dos Profissionais da Educação

Conquistas e DesafiosConquistas e Desafios

Roberto Magno Botareli CesarPresidente da FETEMS

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Nível NacionalNível Nacional

Orientações gerais para a CarreiraOrientações gerais para a Carreira

Através do Através do Parecer n. 09/2009 – Parecer n. 09/2009 – Conselho Nacional de Educação, Conselho Nacional de Educação, que que fixa fixa Diretrizes gerais para a Carreira.Diretrizes gerais para a Carreira.

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Nível EstadualNível Estadual

Organização da CarreiraOrganização da Carreira

Através da Através da Lei Estadual 87/2000 – Lei Estadual 87/2000 – que que estabelece o estabelece o Estatuto dos Profissionais Estatuto dos Profissionais da Educação Básica do MS.da Educação Básica do MS.

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Parecer n. 09/2009

CONCEPÇÃO

Quando se trata de Diretrizes para a Carreira do Magistério – e a dos profissionais da educação, não se trata apenas da questão salarial, da jornada de trabalho, evolução funcional. Significa examinar todos os aspectos da organização do processo educacional.

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Parecer n. 09/2009 Parecer n. 09/2009

Pensar a CARREIRA exige pensar a educação Pensar a CARREIRA exige pensar a educação como um todo:como um todo:

- Ensino de qualidade;- Ensino de qualidade;- Financiamento da educação;- Financiamento da educação;- Função social da escola;- Função social da escola;- Gestão democrática;- Gestão democrática;- Formação inicial e continuada;- Formação inicial e continuada;- Melhores condições de trabalho;- Melhores condições de trabalho;- Remuneração adequada;- Remuneração adequada;- Jornada de trabalho com tempo para - Jornada de trabalho com tempo para planejar.planejar.

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A CARREIRA dos profissionais da A CARREIRA dos profissionais da educação já está prevista na CF e na educação já está prevista na CF e na LDB.LDB.

CF - CF - Art. 206 - estabelece em 7 incisos a Art. 206 - estabelece em 7 incisos a garantia de garantia de educação de qualidadeeducação de qualidade, , planos de carreira, concurso público planos de carreira, concurso público e da e da educação.educação. valorização dos profissionais valorização dos profissionais

CF - CF - Art. 211 - fala do Art. 211 - fala do regime de regime de colaboraçãocolaboração entre entre União, os Estados, o DF União, os Estados, o DF e os Municípiose os Municípios para oferecer a educaçãopara oferecer a educação..

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Parecer n. 09/2009 – Define qParecer n. 09/2009 – Define quem são os uem são os Profissionais da educação.Profissionais da educação.

São aqueles que desempenham as São aqueles que desempenham as atividades atividades de docênciade docência ou as de ou as de suporte pedagógico suporte pedagógico à à docência (direção, planejamento, inspeção, docência (direção, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação supervisão, orientação e coordenação educacionais) na Educação Básica: educacionais) na Educação Básica: - Educação Infantil, - Educação Infantil, - Ensino Fundamental, - Ensino Fundamental, - Ensino Médio, - Ensino Médio, - Educação de Jovens e Adultos,- Educação de Jovens e Adultos,- Educação Especial, - Educação Especial, - Educação Profissional, - Educação Profissional, - Educação Indígena.- Educação Indígena.

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Parecer n. 09/2009 Parecer n. 09/2009

Todas as esferas devem instituir Todas as esferas devem instituir PLANOS DE PLANOS DE CARGOS E CARREIRA:CARGOS E CARREIRA:

Abrangendo: Abrangendo: profissionais do magistérioprofissionais do magistério, e, , e, eventualmente, aos demais profissionais da eventualmente, aos demais profissionais da educação.educação.

Remuneração: Remuneração: Piso Salarial Profissional Nacional.Piso Salarial Profissional Nacional.

Fonte de RecursosFonte de Recursos: FUNDEB (60% dos recursos).: FUNDEB (60% dos recursos).

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Parecer n. 09/2009 Parecer n. 09/2009

I - Reconhecimento da Educação Básica I - Reconhecimento da Educação Básica pública e gratuita como direito de todos e dever pública e gratuita como direito de todos e dever do do Estado .Estado .

II - Acesso à carreira por concurso público.II - Acesso à carreira por concurso público.

III - Remuneração condigna para todos e, no III - Remuneração condigna para todos e, no caso dos profissionais do magistério, comcaso dos profissionais do magistério, comvencimento ou salários iniciais nunca inferiores vencimento ou salários iniciais nunca inferiores aos valores correspondentes ao Piso Salarial aos valores correspondentes ao Piso Salarial Profissional Nacional, nos termos da Lei nº Profissional Nacional, nos termos da Lei nº 11.738/2008 .11.738/2008 .

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V - Progressão salarial na carreira: titulação, V - Progressão salarial na carreira: titulação, experiência, desempenho e aperfeiçoamento experiência, desempenho e aperfeiçoamento profissional;profissional;

VI - valorização do tempo de serviço; VI - valorização do tempo de serviço;

VII - jornada de trabalho preferencialmente em VII - jornada de trabalho preferencialmente em tempo integral de, no máximo, 40 (quarenta)tempo integral de, no máximo, 40 (quarenta)horas semanais horas semanais tendo sempre presente a tendo sempre presente a ampliação paulatina da parte da jornada ampliação paulatina da parte da jornada destinada às atividades de preparação de aulas, destinada às atividades de preparação de aulas, avaliação da produção dos alunos, reuniões avaliação da produção dos alunos, reuniões escolares, contatos com a comunidade e escolares, contatos com a comunidade e formação continuada.formação continuada.

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VIII - Incentivo à dedicação exclusiva;VIII - Incentivo à dedicação exclusiva;

IX - Incentivo à integração dos sistemas de IX - Incentivo à integração dos sistemas de ensino;ensino;

X - Apoio técnico e financeiro, que vise melhorar X - Apoio técnico e financeiro, que vise melhorar as condições de trabalho e erradicar e prevenir as condições de trabalho e erradicar e prevenir doenças profissionais;doenças profissionais; XI - Promoção da participação dos profissionais XI - Promoção da participação dos profissionais do magistério e demais segmentos na do magistério e demais segmentos na elaboração e no planejamento, execução e elaboração e no planejamento, execução e avaliação do projeto político-pedagógico da avaliação do projeto político-pedagógico da escola e da rede de ensino.escola e da rede de ensino.

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Destacamos ainda:Destacamos ainda:

A necessidade de uma A necessidade de uma política de formação política de formação de professoresde professores (já instituída pelo MEC). (já instituída pelo MEC).

A A Gestão Gestão Democrática Democrática do sistema, da rede e do sistema, da rede e das escolas, prevendo as formas de das escolas, prevendo as formas de administração colegiada ou de administração colegiada ou de condução dos condução dos dirigentes escolares por eleição diretadirigentes escolares por eleição direta..

AAperfeiçoamento profissional perfeiçoamento profissional (pós-(pós-graduação/mestrado/doutorado) comgraduação/mestrado/doutorado) comlicenciamento remuneradolicenciamento remunerado..

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A A reducao do número reducao do número de alunos por sala, por de alunos por sala, por professor e por funcionário.professor e por funcionário.

- 0 até 2 anos - 6 a 8 alunos; - 0 até 2 anos - 6 a 8 alunos; - 3 anos - até 15 alunos; - 3 anos - até 15 alunos; - 4 até 5 anos - até 20 alunos; - 4 até 5 anos - até 20 alunos; - anos iniciais do Ens. Fund. até 25 alunos; - anos iniciais do Ens. Fund. até 25 alunos; - anos finais do Ens. Fund. até 30 alunos;- anos finais do Ens. Fund. até 30 alunos;- Ensino Médio até 35 alunos.- Ensino Médio até 35 alunos.

Nas redes de Ensino Fundamental e Médio, a Nas redes de Ensino Fundamental e Médio, a de 1 (um) professor para 22 (vinte e dois) de 1 (um) professor para 22 (vinte e dois) estudantes e 1 (um) técnico administrativo para 66 estudantes e 1 (um) técnico administrativo para 66 (sessenta e seis) estudantes.(sessenta e seis) estudantes.

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Nível EstadualNível Estadual

Organização da CarreiraOrganização da Carreira

Através da Através da Lei Estadual 87/2000 – Lei Estadual 87/2000 – que que estabelece o estabelece o Estatuto dos Profissionais Estatuto dos Profissionais

da Educação Básica do MS.da Educação Básica do MS.

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A Carreira Docente em Mato Grosso do Sul

O primeiro Estatuto do Magistério de Mato Grosso do Sul, a Lei nº 004, foi criado logo após a divisão do Estado (1979), em 1981, depois passou por uma reformulação e virou a Lei nº 0035, até chegar no atual Estatuto que é a Lei nº 0087.

Em 2000 o Estatuto do Magistério passou a se chamar Estatuto dos Trabalhadores em Educação, que unificou a carreira dos professores, especialistas e administrativos em Educação. Sendo o primeiro, em nível nacional, a unificar o magistério e o administrativo.

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Lei nº 087/2000 – Ingresso na Carreira de Docente

*Concurso Público.

*Contrato (Convocação ou Aulas Complementares).

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Lei nº 087/2000 – Carreira composta de 4 níveis

I – Magistério – Formação Ensino MédioII – LicenciaturaIII – EspecializaçãoIV - Mestrado

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Lei nº 087/2000 - Salário (Tabela dos Níveis)

Nível I – 1.0Nível II – 1.50Nível III – 1.60Nível IV – 1.65Nível V – 1.75

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Lei nº 087/2000 – Níveis

Progressão Funcional – O profissional sobe de Nível conforme a capacitação, por exemplo, entra na carreira como Nível II, faz uma especialização e após 30 dias de entrada com requerimento sobe para o Nível III.

Promoção Funcional – Acontece uma vez ao ano quando o servidor completa o Interstício (1.825 dias). Os dias são contados até o dia 31 de Janeiro.

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Lei nº 087/2000 – Em relação as classes

Composta de 8 letras, de A a H, que equivale aos quinquênios (Carreira):

A – 1.0 B – 1.15C – 1.32D – 1.38E – 1.44F – 1.50G – 1.55H – 1.61I – 1.65J – 1.68

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Lei nº 087/2000 – Jornada de Trabalho

•20 Horas

•40 Horas (Tem direito a 25% de Hora Atvidade).

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Lei nº 087/2000 – Comissão de Valorização dos Profissionais da Educação Básica (CVPB)

•Analisa o direito do servidor a Progressão e Promoção Funcional, classificando os candidatos. É Composta paritariamente por 8 membros, sendo 4 do Movimento Sindical e 4 do Governo do Estado.

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Lei nº 087/2000 – Lotação e Remoção

•É assegurado o direito ao profissional de educação que a sua lotação permaneça no local onde ele tomou posse, podendo esse ser removido, através de concurso de remoção, que ocorre anualmente no mês de outubro.

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Lei nº 087/2000 – Dos Vencimentos

Nível I – R$ 1.325,92Nível II – R$ 1.988,88Nível III – R$ 2.121, 47 PISO SALARIALNível IV – R$ 3.024,86Nível V – R$ 3.248,50

*Todos os níveis tem direito a 40% de regência.

Nível I – R$ 1.856,28Nível II – R$ 2.784,43Nível III – R$ 2.970,05 SALÁRIONível IV – R$ 3.042,86Nível V – R$ 3.248,50

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Lei nº 087/2000 – Dos Incentivos Financeiros

•Regência de 40%.

•Difícil Acesso 10%.

•Adicional Noturno 10%.

Page 26: Campo Grande – MS, dia 4 de novembro de 2011

Lei nº 087/2000 – Associação Classe

•Está assegurada a liberdade aos profissionais de educação de se filiarem em sindicato da classe, para defesa dos seus direitos, nos termos da Constituição Federal.

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Lei nº 087/2000 – Das Férias

•Está assegurado 45 dias de férias aos profissionais da educação básica. 15 dias entre os semestres e 30 dias ao final do ano letivo. Com 1/3 de abono.

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Lei nº 087/2000 – Aposentadoria

Regime próprio de previdência, ao professor regente, professor coordenador, diretor e diretor adjunto.

Até 31 de dezembro de 2003:Homem – 30 anos de contribuição e 55 anos de idade (Soma 85).Mulher – 25 anos de contribuição, 50 anos de idade (Soma 75).

Depois de 1 de janeiro de 2004:A partir de 2004 é igual a regra de Regime Geral, só não tem fator previdenciário.

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Lei nº 087/2000 – Eleição Diretor

•Gestão Democrática defendida pela LDB, Constituição Federal, Plano Nacional Educação (atual e em reformulação) e Plano Estadual de Educação.

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Lutas da FETEMS

•Em Defesa da Escola Pública;•Pelos 10% do PIB para Educação;•PNE (Plano Nacional de Educação);•Aplicação plena da lei do Piso Salarial Nacional para o magistério pelos estados e municípios;•Obrigatoriedade de planos de carreira;•1/3 da jornada para atividades de planejamento e formação;•Profissionalização dos Administrativos em Educação;•Constituição dos Fundos de Previdência do Município;•*Reformulação da Lei nº 087.

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A importância da participação no Movimento Sindical da Educação

Porque se Filiar ao Sindicato de sua Cidade?

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Muito obrigado!

Roberto Magno Botareli Cesar Presidente da FETEMS

Contato

E-mail: [email protected] / [email protected]: 3382-0036.