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0 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CAMPUS POÇOS DE CALDAS Departamento de Relações Internacionais CONFERÊNCIA DAS PARTES PARA A CONVENÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA (CDB COP13) DE 2016 MEDIDAS DE PROTEÇÃO E CONSERVAÇÃO À DIVERSIDADE BIOLÓGICA Gabriela Bidóia Bressani Guia de Estudos sobre o tema do comitê do 2º MINIONU campus Poços de Caldas-MG, a ser realizado em 2017. Poços de Caldas MG 2017

CAMPUS - 2minionucdbcop13.files.wordpress.com · 2 1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO O MINIONU refere-se ao Modelo Intercolegial das Nações Unidas realizado pela PUC-MG e pelo Departamento

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

CAMPUS POÇOS DE CALDAS

Departamento de Relações Internacionais

CONFERÊNCIA DAS PARTES PARA A CONVENÇÃO DA DIVERSIDADE

BIOLÓGICA (CDB COP13) DE 2016 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO E

CONSERVAÇÃO À DIVERSIDADE BIOLÓGICA

Gabriela Bidóia Bressani

Guia de Estudos sobre o tema do

comitê do 2º MINIONU campus

Poços de Caldas-MG, a ser

realizado em 2017.

Poços de Caldas – MG

2017

1

Sumário

1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO ................................................................. 2

2. APRESENTAÇÃO DA EQUIPE ..................................................................... 3

3. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5

4. APRESENTAÇÃO DO TEMA E A CDB COP 13 .......................................... 6

4.1. O Protocolo de Cartagena ..................................................................... 8

4.2. O Protocolo de Nagoya ......................................................................... 9

4.2.1. O Plano de Ação Estratégica de Biodiversidade ........................... 11

4.2.2. As Metas de Aichi ............................................................................. 11

5. O COMITÊ .................................................................................................... 12

6. POSIÇÃO DOS PRINCIPAIS PAÍSES......................................................... 13

6.1. México .................................................................................................. 13

6.2. Brasil ..................................................................................................... 14

6.3. Cuba ...................................................................................................... 14

6.4. Malta ...................................................................................................... 14

6.5. EUA (Observador) ................................................................................ 15

6.6. Alemanha .............................................................................................. 15

7. QUESTÕES PARA DEBATE ....................................................................... 16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 16

2

1. APRESENTAÇÃO DO PROJETO

O MINIONU refere-se ao Modelo Intercolegial das Nações Unidas

realizado pela PUC-MG e pelo Departamento de Relações Internacionais. Esse

projeto consiste na preparação de alunos do curso de Relações Internacionais

para receber estudantes do Ensino Médio e Superior para que estes

desenvolvam debates e discussões em simulações de temas das Nações

Unidas.

Sendo este um projeto de extensão universitário pedagógico, o

MINIONU permite que os estudantes – tanto os que estão engajados no projeto

quanto os que serão recebidos – desenvolvam sua capacidade de percepção e

expansão de conhecimento, pois irão estudar sobre um determinado tema que

estará em voga na conjuntura internacional e discutir a posição de países neste

tema – o que aumentará seu interesse e conhecimento por certas áreas.

Além do aprimoramento acadêmico que o projeto proporciona, há

também uma maior interação entre os estudantes, que poderão conversar com

os membros do projeto e conhecer outras pessoas que farão parte do mesmo

comitê escolhido. Os estudantes serão os delegados, ou seja, representarão

um país e a posição deste em determinado tema e irão discutir para chegar a

uma proposta de resolução para os tópicos a serem definidos pelo comitê.

A expectativa para o projeto é enorme, pois os preparativos já estão

ocorrendo para que o evento seja uma ótima experiência para todos, além de

ser lembrado como algo bom e de inserção do aluno do cenário internacional.

Para ficar mais por dentro dos acontecimentos do projeto, bem como datas e

atualizações do mesmo é só acompanhar nas redes sociais – Facebook e

Blogs – além de poder contatar-nos em casos de qualquer dúvida. Os links

seguem abaixo:

Facebook: https://www.facebook.com/minionupcaldas/

Blog do Projeto: http://minionu.pucpcaldas.br/

Blog do Comitê: https://2minionucdbcop13.wordpress.com/

E-mail do Comitê: [email protected]/

3

2. APRESENTAÇÃO DA EQUIPE

O comitê atual sobre a CDB COP 13 é formado por um Diretor-Geral e três

Diretores-Assistentes que auxiliam o Diretor, além de possuir voluntários de

logística que ajudarão na organização do evento antes e no dia para que ele

ocorra da melhor maneira. Os diretores deixaram um recado para vocês,

futuros delegados! Os recados seguem abaixo.

Gabriela Bressani, Diretora-Geral

“Olá, pessoal! É com imenso prazer que venho dar boas vindas aos

delegados e delegadas do 2º MINIONU em Poços de Caldas. Eu me chamo

Gabriela, sou diretora desse comitê ambiental maravilhoso e vou contar um

pouco da minha trajetória no MINIONU a vocês. Bem, eu comecei em 2015

como delegada da Hungria em um comitê sobre a Conferência de Paris de

2007 e foi aí que eu tomei amor pelo MINIONU. Em 2016 fui diretora assistente

do comitê sobre a Liga dos Estados Árabes e tive a certeza que queria

continuar no MINIONU. Em 2017 sou diretora do comitê CDB COP 13 que

busca medidas de conservação da biodiversidade – um tema que deve ser

muito discutido em meio às agendas internacionais. Espero que vocês tenham

uma experiência maravilhosa e acumulem bastante conhecimento com o

MINIONU, pois esse projeto conta com uma equipe acadêmica e de diretores

assistentes maravilhosos! Estou ansiosa para conhecê-los e, é com seriedade,

que digo: sejam bem vindos ao nosso comitê! Descobriremos qual será a

resolução final para preservar e conservar a biodiversidade mundial”!

Ícaro Faustino, Diretor-Assistente

“Olá delegados, meu nome é Ícaro Faustino, sou graduando do 5º período

de Relações Internacionais e sou Diretor Assistente deste comitê, que tratará

das questões ambientais voltadas para a Diversidade Biológica. Esta é a

terceira vez que participo do MINIONU, sendo que antes de ocupar este cargo

já exerci outras funções dentro deste projeto: em 2015 tive a experiência de ser

Delegado da França na Conferência de Paris; e no ano de 2016, tive a

oportunidade de ocupar o cargo de Diretor de Comitê da mesma Conferência

4

em que fui delegado no ano anterior, que se debateram as Medidas de

Combate ao Recrutamento de Crianças Soldados. E neste ano serei Diretor

Assistente, tendo como propósito auxiliar vocês no debate sobre as questões

ambientais do nosso planeta e também obter conhecimentos sobre esta

questão que muito é muito importante para as Relações Internacionais. Dessa

forma, venho através desta carta desejar boas vindas a todos vocês e qualquer

dúvida ou questionamento sobre o nosso comitê, não hesitem em nos contatar.

Aguardo todos vocês em nosso comitê no 2º MINIONU – Poços de Caldas. Até

lá”!

Marianny Franco, Diretora-Assistente

“Olá! Meu nome é Marianny Franco, sou Diretora Assistente do Comitê

COP 13 – CDB. Trataremos de um assunto muito importante, que diz respeito

à biodiversidade do nosso planeta. É um grande orgulho pra mim poder

participar novamente deste projeto tão enriquecedor, tanto para nós,

graduandos de Relações Internacionais, quanto para jovens do ensino médio

que se importa com questões internacionais e que almejam participar do

projeto! Tive um grande prazer de fazer parte da 1ª edição do MINIONU em

Poços de Caldas, onde fui Diretora de Comitê do CPAR – 2007, e foi uma

experiência maravilhosa pois, aprendi muito sobre a estrutura de uma

organização internacional, como são realizadas as conferencias que nos

representam grandes importâncias e avanços mundiais, e em termos pessoais,

uma grande experiência como trabalhar em equipe com os meus colegas e

com os jovens do meu Comitê. Espero que todos nós possamos obter ainda

mais aprendizado, e sobretudo se dedicar para mais um bom trabalho no

MINIONU! Até breve pessoal! Contamos com a preparação de todos”!!!

Paula Miranda, Diretora-Assistente

“Olá, queridos delegados!!! Sou a Paula Miranda, estou cursando o

segundo semestre de Relações Internacionais e minha trajetória no MINIONU

de Poços de Caldas começou ano passado, quando participei como voluntária

5

de Comitê. Esse ano, estaremos juntos no comitê ambiental, que tratará sobre

as medidas de proteção e conservação à diversidade biológica, tema essencial

para o futuro da riqueza e diversidade natural do nosso planetinha, não é

mesmo? Espero que estejam tão entusiasmados quanto nós para chegarmos

a possíveis resoluções e que sejam muito bem sucedidas. Nós, da equipe

do comitê, já estamos trabalhando muito para esse sucesso e

aguardamos ansiosamente a chegada de vocês. Abraços e até o grande dia”!!!

3. INTRODUÇÃO

Uma das principais dificuldades que o homem vem enfrentando com o

decorrer do tempo é como desenvolver o mundo de modo econômico

sustentável, vindo a proteger os recursos genéticos, naturais, biológicos e de

segurança alimentar que a Terra nos oferece para que as gerações futuras

possam desfrutar de um ecossistema com maior diversidade biológica

(GONZALES-ARRUTI, 2015). Os problemas relacionados à biodiversidade e

meio ambiente vêm tomando uma enorme importância na agenda internacional

de diversos países, que cada vez mais tentam alcançar metas e assinar

protocolos para proteger os recursos naturais e ecossistemas (GONZALES-

ARRUTI, 2015).

É nesse quadro de busca pela preservação da biodiversidade da Terra que

a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento

realizou, em 1992 no Rio de Janeiro, uma reunião que tinha por objetivo marcar

a forma de como o homem vê sua relação com o planeta, ou seja, naquele

momento percebeu-se que era necessário conciliar o desenvolvimento social e

econômico com os recursos disponíveis na natureza (SENADO FEDERAL

2017). Essa reunião ficou conhecida como Cúpula da Terra – ou Rio92 – e foi,

além de um antecedente para a Convenção da Diversidade Biológica, a

reunião com o maior número de chefes de Estado em que 179 países

participaram com o intuito de reconhecer o conceito de desenvolvimento

sustentável e como conter a degradação ambiental (SECRETARIA DO MEIO

AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS, 2017).

Uma das discussões que também moveu esse antecedente da Convenção

da Diversidade Biológica foi o fato de que se os países subdesenvolvidos

quisessem se desenvolver nos mesmos moldes dos países ricos, não haveriam

6

mais recursos naturais disponíveis sem que isso causasse danos

extremamente graves à diversidade biológica e ao meio ambiente (SENADO

FEDERAL, 2017). Foi então que, na Rio92, ficou decidido que os países

emergentes deveriam receber apoio – tanto financeiro quanto tecnológico –

para se desenvolverem de maneira sustentável, já que os países

desenvolvidos eram os grandes responsáveis pelos danos da biodiversidade e

do meio ambiente (IPEA, 2009).

Durante a Rio92 foram assinadas uma série de Convenções e Agendas,

como por exemplo, a Agenda 211 e a principal Convenção para o

desenvolvimento do tema deste comitê: a Convenção sobre a Diversidade

Biológica, que tem como objetivo principal conservar e preservar a

biodiversidade, o uso sustentável e garantir a divisão justa e equitativa de

benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos – além de

assinaturas dos Protocolos de Cartagena e Nagoya (SECRETARIA DO MEIO

AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS, 2017).

4. APRESENTAÇÃO DO TEMA E A CDB COP 13

A Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) foi aberta para

assinatura durante a Rio92, em 1992. Em 28 de dezembro de 1993, 90 dias

após a 30ª ratificação, a CDB entrou em vigor e essa Convenção representa

um enorme passo em busca do desenvolvimento sustentável (CDB, 2017).

Além do desenvolvimento sustentável, a CDB busca promover o uso

sustentável dos recursos da Terra e empreender a divisão justa e equitativa

dos benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos (CDB, 2017).

Dentro da Convenção há um “corpo” denominado Conferência das Partes

(COP), responsável por fazer reuniões periodicamente para discutir alguns

temas propostos pela agenda de conservação e preservação da

biodiversidade. As Partes são os países colocando sua posição em relação a

determinado tópico da agenda. Até hoje, foram realizadas 13 reuniões, ou seja,

13 COPs para a CDB. A COP simulada nesse comitê será a 13ª, que teve sua

reunião feita em 2016 no México – mais precisamente, em Cancun – com o

1 De acordo com o Ministério do Meio Ambiente do Brasil (2017), a Agenda 21é um documento

de planejamento para que construa sociedades sustentáveis com diferentes bases geográficas. Essas bases geográficas devem conciliar algumas metodologias, como por exemplo, a proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica (MMA, 2017).

7

título principal de “Fórum de Integração da Conservação e Uso Sustentável da

Biodiversidade para o Bem-Estar” (CDB, 2017).

Um fator relevante que torna necessária a criação de Conferências dentro

da CDB é o fato de que discussões sobre a preservação da biodiversidade2

mundial vêm se tornando cada vez mais algo a ser debatido pelos países, uma

vez que os recursos naturais da Terra – vitais à nossa sobrevivência – estão se

tornando cada dia mais escassos devido às ações humanas, o crescimento

desenfreado do desenvolvimento dos países e o gasto irracional de nossos

recursos – além das mudanças climáticas, que também contribuem para a

perca da diversidade biológica mundial (FERREIRA; SERRAGLIO, 2016).

A 13ª COP deu um importante passo ao integrar a biodiversidade em

diversos setores, como por exemplo, vida marinha, pesqueira, flora, fauna,

saúde humana e biologia sintética (CDB, 2017). Outra importância da CDB é

sua agilidade em fazer com que os países implementem logo as Metas de Aichi

em seus territórios, para que assim a preservação da biodiversidade ocorra de

maneira mais eficaz com resultados rápidos e positivos ao longo dos anos

(WWF, 2016).

Em 2016, o México deu uma declaração em relação a 13ª Conferência das

Partes na Convenção da Diversidade Biológica (CDB COP 13) e colocou seu

papel como um dos atores internacionais mais relevantes na reunião de

discussão. Entre essas declarações estão: é necessário e essencial que

vivemos em harmonia com a Terra como uma condição de bem-estar que

depende da nossa conservação e preservação da biodiversidade e dos

serviços do ecossistema; demonstração da preocupação com os impactos

negativos na biodiversidade3; necessidade de mudar o comportamento e

atividades humanas para que possa haver proteção da biodiversidade e a

necessidade de se aumentar os esforços para que tenha a implementação

efetiva do Plano Estratégico para a Biodiversidade, das Metas de Aichi e dos

Protocolos de Cartagena e Nagoya, bem como facilitar conciliações com outras

2 “Biodiversidade” consiste em diversidade de espécies – seja fauna ou flora -, diversidade de

habitat, recursos genéticos e a natureza como um todo em sua dinâmica. Atualmente, a biodiversidade mundial está sendo ameaçada pela degradação dos habitats e espécies (BIODIVERSITY IN GOOD COMPANY, 2016). 3 Esses efeitos negativos são causados pela degradação dos ecossistemas , bem como as

mudanças insustentáveis dos recursos da Terra, exploração ilegal e excessiva dos recursos naturais, contrabando de espécies, alterações climáticas e poluição do ar, terra e água (CANCUN DECLARATION, 2016).

8

iniciativas propensas a preservar a diversidade biológica em fóruns

internacionais4 (CANCUN DECLARATION, 2016).

Após a explicação do conteúdo geral do comitê a partir de suas principais

abordagens – CDB e COPs – é necessária a explicação dos protocolos

relativos à temática de Biodiversidade, como o Protocolo de Cartagena e

Nagoya, o Plano de Ação Estratégica de Biodiversidade e as denominadas

Metas de Aichi.

4.1. O Protocolo de Cartagena

Uma das declarações do México para a COP 13 é a necessidade de

aumentar seus esforços para implementação mais do que efetiva do que os

protocolos dizem e, nessa seção será apresentado e explicado o Protocolo de

Cartagena – extremamente relevante para a CDB. O Protocolo de Cartagena

foi o primeiro acordo suplementar da CDB, adotado em 2000. Esse protocolo

tem como principal abordagem a Biossegurança, sendo adotado então o nome

de Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança (PCB) (MMA, 2017).

De acordo com Burnquist e Simões (2010), o principal objetivo do PCB é

estabelecer algumas diretrizes para controlar o movimento entre fronteiras de

organismos vivos modificados (OVM); além desse objetivo, o PCB visa definir

normas para o transporte, manuseio, identificação e uso dos OVM. Já, de

acordo com a WWF (2016), o PCB busca proteger a biodiversidade dos

possíveis riscos potenciais decorrentes dos OVM pela moderna biotecnologia

(WWF, 2016). O PCB entrou em vigor no ano de 2003 e, com isso, os países

que estão sujeitos às regulamentações do PCB são os que contém

carregamentos de OVM – o que não deixa de ser uma biodiversidade –

destinados ao uso de laboratórios, à liberação de sementes no meio ambiente

e à alimentação humana e animal feita por esses OVM (BURNQUIST;

SIMÕES, 2010).

A COP 13 exige que a implementação desse protocolo seja feita de

maneira rápida, pois apesar de já ter entrado em vigor, o PCB não foi colocado

4 Esses fóruns internacionais precisam estar relacionados à temática da diversidade biológica

com o desenvolvimento sustentável do comércio, agricultura, marinha e turismo (CANCUN DECLARATION, 2016).

9

em prática pelos organismos internacionais5. Na 5ª COP da CDB o PCB foi

aberto para assinatura no Kenya e um de seus pontos mais polêmicos é o fato

de algumas decisões do PCB estarem ligadas tanto à biodiversidade, quanto

ao comércio internacional (BURNQUIST; SIMÕES, 2010). As COPs que

discutem os tópicos do PCB, bem como seus conceitos, identificações de OVM

e visão dos países perante esse protocolo são chamadas de COP/MOP6, e na

CDB COP 13 terá a MOP 8 (BURNQUIST; SIMÕES, 2010).

Segundo o Ministério do Meio Ambiente do Brasil (2017), a adoção do

PCB pelas Partes consiste num passo relevante para a “criação de um marco

normativo internacional que leva em consideração as necessidades de

proteção do meio ambiente e da saúde humana” (MMA, 2017), bem como o

comércio internacional de OVM. Esse PCB tem outro papel muito importante:

procura dar suporte às Partes em relação os OVM e facilitam suas trocas de

informações (MMA, 2017).

Dito isso, é possível perceber que o PCB mostra o equilíbrio entre a

conservação da biodiversidade e defesa do fluxo comercial dos OVM. Nas

COP/MOP as Partes que participam da reunião analisam os documentos

propostos e tomam suas decisões, decidindo se irão implementar e cumprir o

PCB (MMA, 2017). Na última COP MOP, ocorrida em Cancun, houve diversos

documentos de resoluções, como por exemplo, recursos e mecanismos

financeiros, cooperação com outras organizações e convenções e integração

entre as Partes nesse protocolo (CDB DECISIONS, 2012).

4.2. O Protocolo de Nagoya

Um dos antecedentes desse protocolo que é considerado um dos mais

importantes da biodiversidade é, sem sombra de dúvidas, a Cúpula Mundial

sobre o Desenvolvimento Sustentável de 20027. Em 2004, um grupo de

Trabalho Aberto sobre Acesso e Repartição de Benefícios criado no âmbito da

5 Não foi colocado em prática devido ao fato de os países não terem definido ainda como por

essas medidas em operação, pois os interesses dos países em relação ao PCB são complexos e diversos (BURNQUIST; SIMÕES, 2010). 6 Meeting of the Parties (CBD, 2017). Reunião entre as Partes durante as COPs no âmbito de

Biodiversidade (CBD, 2017). 7 Nessa Cúpula, os governos pediram ações para um regime internacional que promovesse de

maneira mais eficaz a repartição justa e equitativa dos benefícios da utilização dos recursos genéticos (SECRETARIADO DA CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA, 2012, P. 2).

10

CDB, recebeu uma ordem de negociar sobre esse acesso e repartição, e, após

seis anos negociando, foi adotado na CDB COP 10 – em Nagoya, Japão – o

Protocolo de Nagoya sobe Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e

Equitativa dos Benefícios Derivados (SECRETARIADO DA CONVENÇÃO

SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA, 2012, P.2).

Esse protocolo serve como um tratado internacional complementar à

CDB, remete à um de seus objetivos e torna-se relevante para vários setores

do comércio envolvidos no uso de recursos genéticos, como por exemplo,

indústrias farmacêuticas. Seu princípio de acesso e repartição justa e equitativa

de benefícios dos recursos genéticos sustenta a necessidade de um

consentimento prévio do país em que o recurso está localizado antes deste ser

repartido e acessado (SECRETARIADO DA CONVENÇÃO SOBRE

DIVERSIDADE BIOLÓGICA, 2012, P.3).

O Protocolo de Nagoya é extremamente importante para a CDB e para

as Partes que o ratificaram, pois esse protocolo traz maior transparência e

segurança jurídica os países provedores e usuários dos recursos genéticos.

Além dessa importância, o protocolo promove o incentivo de pesquisas sobre

certos recursos genéticos8 e a conservação e preservação dos mesmos, o que

ajuda na biodiversidade e bem-estar humano (SECRETARIADO DA

CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA, 2012, P.3). A partir do

momento que uma Parte ratifica o protocolo, esta deve adotar algumas

medidas a serem seguidas em relação o acesso dos recursos genéticos; essas

medidas são, basicamente: consideração da relevância dos recursos genéticos

para alimentação e agricultura, criar segurança jurídica e estabelecer clareza

nos procedimentos de consentimento prévio (SECRETARIADO DA

CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA, 2012, P. 4).

O Protocolo de Nagoya exige que haja a atualização periódica de suas

cláusulas para os termos acordados entre as Partes (SECRETARIADO DA

CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA, 2012, P. 5). Esse

protocolo ainda foi importante na criação do Plano de Ação Estratégica da

Biodiversidade e das Metas de Aichi – relevâncias atuais discutidas na CDB

COP 13 (DICIONÁRIO AMBIENTAL, 2014).

8 Os recursos que levam benefícios a todas as Partes (SECRETARIADO DA CONVENÇÃO

SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA, 2012, P.3).

11

4.2.1. O Plano de Ação Estratégica de Biodiversidade

De acordo com o site Dicionário Ambiental (2014), o Plano de Ação

Estratégica de Biodiversidade foi aprovado no contexto do Protocolo de

Nagoya, no Japão, na Província de Aichi. Esse Plano tem como objetivo prever

o quadro global sobre a biodiversidade e deter a perca da biodiversidade

mundial (DICIONÁRIO AMBIENTAL, 2014).

Para promover a implementação nacional desse Plano, as Partes que o

adotaram devem: rever e atualizar suas estratégias do Plano em matéria de

biodiversidade no prazo de 2011-2020; desenvolver metas nacionais utilizando

as Metas de Aichi e o Plano como base flexível; utilizar esse Plano para se

integrar na biodiversidade de seus projetos nacionais de desenvolvimento e

monitorar a implementação das Metas e do Plano em território nacional

(NATIONAL IMPLEMENTATION, 2017, P.1).

4.2.2. As Metas de Aichi

Com a elaboração do Plano de Ação Estratégica de Biodiversidade, a

CDB exigiu que fosse estabelecido conjunto de metas que são objetivos de

médio prazo (2011-2020) com 20 preposições e divididas em cinco blocos.

Essas metas são o que conhecemos hoje como Metas de Aichi e todos seus

objetivos estão voltados para a redução da perca da biodiversidade (MMA,

2017).

Os blocos das Metas de Aichi são: 1- abordar as causas subjacentes da

perda da biodiversidade através da integração da biodiversidade entre governo

e sociedade; 2- reduzir pressões diretas sobre a biodiversidade e promover o

uso sustentável; 3- melhorar a situação da biodiversidade de maneira a

proteger seus ecossistemas, espécies e diversidade genética; 4- aumentar os

benefícios de biodiversidade e serviços de ecossistemas para todos; 5-

aumentar a implementação por meio do planejamento participativo, capitação e

gestão de conhecimento9 (CBD, 2017).

9 Ver link do site oficial da CDB explicando as Metas de Aichi em detalhes:

<https://www.cbd.int/sp/targets/>.

12

Todos esses blocos e metas têm um prazo para ser implementadas e

esse prazo é 2011 a 2020. Além desse prazo, as metas poderão estar flexíveis

para alterações perante às necessidades das Partes signatárias do Protocolo

de Nagoya, do Plano de Ação Estratégica de Biodiversidade e das Metas de

Aichi (CBD, 2017).

5. O COMITÊ

A CDB COP 13 contará com a participação de 50 membros. Entre esses

membros estão presentes Organizações Internacionais Regionais e ONGs, e

estas, juntamente aos membros observadores, não poderão votar, ou seja, se

declararão apenas presentes. Os membros são:

1. Argentina

2. Brasil

3. Bolívia

4. México

5. Cuba

6. Peru

7. Canadá

8. Alemanha

9. França

10. Espanha

11. Itália

12. Malta

13. Chipre

14. União Europeia (OIR)

15. WWF (ONG)

16. Tuvalu

17. Austrália

18. Rússia

19. Afeganistão

20. China

21. Japão

22. Nepal

23. Iraque

24. Catar

25. Madagascar

26. República Democrática do

Congo

27. África do Sul

28. Líbia

29. Egito

30. Jamaica

31. ETC Group (ONG)

32. Estados Unidos da América

(Observador)

33. Colômbia

34. Malásia

35. Marrocos (Observador)

36. Bélgica (Observador)

37. Ucrânia

38. Croácia (Observador)

39. Hungria (Observador)

40. Dinamarca

41. Bahamas

42. Panamá

43. Costa Rica

44. Camboja

13

45. Cabo Verde

46. Angola

47. Camarões

48. Singapura

49. Conservation International

(ONG)

50.Chile

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente do Brasil (2016), os

principais itens contidos na pauta da CDB COP 13 é avançar na

implementação do Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020 e

avançar nas Metas de Aichi (MMA, 2016). Algumas Partes, nessa COP 13, irão

abordar diálogos internacionais sobre a relação economia de ecossistemas e

biodiversidade: essa relação é importante para promover certa ligação sobre os

pontos certos de cada país para a consideração da biodiversidade; ainda nesse

âmbito relacional, há a atuação do setor privado (MMA, 2016).

O objetivo da CDB COP 13 é discutir a implementação e lições

aprendidas com o Sistema de Contas Econômicas Ambientais da ONU10

(MMA, 2016). Outro objetivo dessa COP é realizar discussões sobre a

contribuição dos ecossistemas para a economia dos países Parte da CDB

(MMA, 2016).

6. POSIÇÃO DOS PRINCIPAIS PAÍSES

Abaixo é possível perceber a posição dos principais países na CDB COP

13 realizada no México, porém com o tempo será enviado ao Blog do comitê a

lista de dossiê de cada país membro da COP 13 e mais complementação sobre

os principais países, bem como os protocolos assinados por eles e detalhes de

sua biodiversidade.

6.1. México

País sede da 13ª COP para a biodiversidade, o México vem

desenvolvendo caráter significativo nessa agenda. Seu desenvolvimento de

Estratégias Estaduais de Biodiversidade tem sido promovido para melhorar o

conhecimento humano sobre o assunto e melhorar as capacidades

10

Tem o objetivo de realizar relações com as metodologias da ONU e é coordenado pelo PNUMA em parceria com a CDB (MMA, 2016).

14

institucionais no planejamento e gerenciamento da conservação da

biodiversidade. Nessa COP o México irá promover ações para apoiar mais o

Plano Estratégico 2011-2020 e as Metas de Aichi; irá promover a integração do

uso sustentável em programas e políticas setoriais e intersetoriais que focam

na agricultura e aquicultura. Amostras de exemplos de histórias que obtiveram

sucesso no uso sustentável em programas setoriais também serão usadas pelo

México nessa COP.

6.2. Brasil

País que possui maior diversidade biológica no mundo, o Brasil é um

dos países latinos que adotou a Estratégia Nacional de Biodiversidade e possui

diversos instrumentos legais para prevenir sua diversidade biológica, além de

ter atividades que facilitam a implementação das Metas de Aichi (BRAZIL

OVERVIEW, 2017). O objetivo desse país na CDB COP 13 é buscar resultados

que melhore a diversidade biológica e ambiental e relacionar esse processo

com melhorias econômicas.

6.3. Cuba

Esse país possui uma vasta diversidade biológica de ecossistemas. São

mais de 40 tipos variando entre áreas áridas, semi-áridas, florestas tropicais e

montanhas. Não muito diferente dos outros países, a diversidade biológica de

Cuba vem sendo ameaçada pela ação humana decorrente do intenso turismo e

natural, fazendo com que cada vez mais essa diversidade diminua. A temática

de preservação à diversidade biológica em Cuba vem sendo integrada pela

implementação de programas nacionais e atividades públicas. São diversos os

programas nacionais que Cuba vai discutir na CDB COP 13, como por

exemplo, o Plano Turquino que protege o desenvolvimento nas montanhas e, o

Programa Nacional para Conservação, que é um plano de ação que visa

combater a desertificação em algumas áreas em Cuba (CUBA OVERVIEW,

2017).

6.4. Malta

15

Localizado no centro do Mediterrâneo, esse arquipélago é composto por

três ilhas. Com uma população densa, a Ilha de Malta visa a total conservação

de sua diversidade biológica e ecossistema, uma vez que toda a população

precisa dos recursos naturais e a demanda por estes vem crescendo. A Ilha

vem dotando diversas atividades para cumprir as Metas de Aichi até 2020 e irá

levar para a CDB COP 13 a necessidade de que haja cooperação entre as

Partes para que seu ecossistema permaneça com grande diversidade.

6.5. EUA (Observador)

Esse grande país hegemônico do Sistema Internacional entrará na CDB

COP 13 como membro observador, ou seja, só poderá participar das

discussões colocando seu posicionamento, porém não poderá votar nas

propostas de resoluções. Apesar de terem assinado o Acordo de Paris sobre

as Mudanças Climáticas, os EUA ainda são bem cético da defesa e prevenção

tanto às mudanças climáticas, quanto à diversidade biológica, pois sua

legislação é bem rígida quando se trata de assuntos ambientais e esse país

não possui o menor interesse em ratificar certos acordos com essa

problemática, uma vez que visa seu crescimento.

6.6. Alemanha

Após a adoção do Protocolo de Nagoya em 2010, a Alemanha

demonstra grande empenho em implementar e ratificar esses protocolos,

desenvolvendo atos de execução tanto à níveis da EU, quanto à nível interno.

Um exemplo é a alteração da sua Lei de Patentes para a inclusão de

exigências de informações sobre a origem geográfica dos recursos genéticos.

Em 2013, foi publicado o primeiro relatório do Governo Federal sobre a

consecução dos objetivos e a implementação das medidas no âmbito da

Estratégia Nacional para a Biodiversidade. Na Zona Econômica Exclusiva da

Alemanha (12-200 milhas náuticas), o Governo alemão notificou a Comissão

Europeia de dez zonas de proteção marinha no Mar do Norte e no Mar Báltico

em 2004. Além disso, atualmente existem 134 Paisagens Nacionais (14

Parques Nacionais, 16 Reservas da Biosfera e 104 Parques Naturais) que

prevêem a conservação e o uso sustentável da biodiversidade (por exemplo,

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turismo sustentável, outro objetivo da NBS de 10% de ecoturismo na Alemanha

até 2020). Juntas, estas grandes áreas protegidas cobrem aproximadamente

um terço da superfície da Alemanha.

7. QUESTÕES PARA DEBATE

Qual decisão deve ser tomada caso não haja uma decisão da maioria em

implantar as Metas de Aichi para a conservação da diversidade biológica?

Qual é o melhor e mais eficaz meio de se conservar a diversidade biológica

respeitando os Projetos Nacionais das Partes envolvidas na discussão?

Como criar mais medidas – além Metas de Aichi – para que a perca da

diversidade biológica seja diminuída?

o O prazo para que as Metas de Aichi sejam cumpridas – 2011 a 2020

– deve ser prorrogado?

Os protocolos de Nagoya e Cartagena – bem como seus respectivos

conteúdos – são eficazes na conservação da biodiversidade?

o Os países considerados megadiversos devem ser responsáveis pelo

restante dos países participantes da COP 13?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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