CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS - A CAPTAÇÃO DO PÓS-CONSUMO
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AUTOR: PAULO ROBERTO LEITE REVISTA TECNOLOGÍSTICA - ABRIL / 1998 SÃO PAULO, EDIT. PUBLICARECANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS VII- A PRIMEIRA ETAPA DOS CANAIS REVERSOS Nos artigos anteriores analisamos os conceitos de “canais de distribuição reversos” , as razões mercadológicas e ecológicas que justificam a gradativa “visibilidade econômica e social” dos mesmos, as legislações e pressões sociais que aparecem no cenário atual , os riscos e oportunidades dec orrentes para as im agens corporativas de empresas e instituições. As “forças” econômicas, ecológicas, sociais e governamentais que influirão na melhor estruturação dos canais reversos terão que vencer a lgumas dificuldades, parcialmente já apontadas nos artigos anteriores, equacionando aspectos de diversas natureza, que se relacionam entre si : aspectos logísticos nos fluxos reversos de materiais; aspectos técnicos de processos ; aspectos economicos ; aspectos mercadológicos dos produtos reciclados ; aspectos de eco-marketing empresarial ; aspectos educacionais da sociedade ; aspectos de delineamento de responsabilidades sociais das diversas entidades envolvidas ; as pectos de prioridades políticas ; entre tantos outros. Pela diversicada o rganização dos canais de distribuição reversos a natureza dos problemas, para uma melho r estruturação dos mesmos, são diferentes para cada tipo de canal reverso e cada elo da cadeia. Resumiremos neste tópico as dificuldades principais da captação dos produtos descartados pela sociedade. “O PROBLEMA LOGÍSTICO DA CAPTAÇÃO DOS BENS DESCARTADOS” Com certez a o grande e grave problema p ara o reaproveitamento dos produtos descartados ou de seus materiais constituintes, qualquer que seja o canal de distribuição rev erso, é a - “logística de captação” - dos mesmos , ou seja o “domínio” das fontes e o equacionamento dos sistemas logísticos adequados, de forma a disponibiliza-los para o elo seguinte na cadeia logística reversa. Por “domínio” das fontes entendemos todos os processos entre o desembaraço do bem ou descartável e a disponibização dos mesmos aos agentes das cadeias reversas. Em outras palavras , desde o momento em que o consumidor proprietário disponibiliza o bem descartável até o momento que o primeiro elo dos canais reversos tem acesso ao mesmo. FONTES PRIMÁRIAS FORMAIS DE DESCARTÁVEIS Conforme vimos anteriormente , existem basicamente cinco grandes “Fontes de Suprimento” dos c anais de distribuição reversa que cha maremos de PAULO ROBERTO LEITE
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