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Informativo Criminal nº 8- agosto/2017 1 CAO-Crim Informativo criminal nº8 Agosto/2017 C Coordenador do CAO Criminal Levy Emanuel Magno Assessores Virgílio Antonio Ferraz do Amaral Fernanda Narezi Pimentel Rosa Paulo José de Palma Analista de Promotoria: Ana Karenina Saura Rodrigues

CAO-Crim - Ministério Público do Estado de São Paulo · Prima facie, depreende-se que a referida comissão não possui função jurisdicional. A Corte Interamericana de Direitos

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Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

1

CAO-Crim

Informativo criminal nº8 Agosto/2017

C Coordenador do CAO Criminal

Levy Emanuel Magno

Assessores

Virgílio Antonio Ferraz do Amaral

Fernanda Narezi Pimentel Rosa

Paulo José de Palma

Analista de Promotoria:

Ana Karenina Saura Rodrigues

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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Sumário

Informes de Interesse Institucional ....................................................................................................... 3

Direito Penal ........................................................................................................................................... 4

Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores ...................................................................... 4

Supremo Tribunal Federal ....................................................................................................................... 4

Superior Tribunal de Justiça .................................................................................................................... 4

Direito Processual Penal ......................................................................................................................... 7

Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores ...................................................................... 7

Supremo Tribunal Federal ....................................................................................................................... 7

Superior Tribunal de Justiça .................................................................................................................... 9

Legislação Penal Especial...................................................................................................................... 11

Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores .................................................................... 11

Supremo Tribunal Federal ..................................................................................................................... 11

Superior Tribunal de Justiça .................................................................................................................. 11

Execução Penal ..................................................................................................................................... 12

Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores .................................................................... 12

Supremo Tribunal Federal ..................................................................................................................... 12

Superior Tribunal de Justiça .................................................................................................................. 15

Notícias ................................................................................................................................................. 16

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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Informes de Interesse Institucional

SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA ASSINA CONTRATO PARA INSTALAÇÃO DE

SCANNERS CORPORAIS EM PRESÍDIOS

No dia 18 de agosto a SAP assinou contrato com a empresa Nuctech do Brasil Ltda. – vencedora da

concorrência realizada por pregão eletrônico – para instalação de aparelhos de inspeção corporal

“Body Scanner” em presídios. A empresa fornecerá os equipamentos e a infraestrutura necessária

nos locais determinados pela Secretaria, devendo ainda, realizar o suporte técnico.

COMUNICADO DO NÚCLEO DE EXECUÇÕES CRIMINAIS DO CAOCRIM

Foi disponibilizada na página do CAOCRIM (Núcleo de Execuções Criminais - Execução Criminal e

Controle Externo - Convênio SAP) listagem contendo o e-mail dos Diretores das Unidades Prisionais

do Estado de São Paulo. Conforme Termo de Cooperação Técnica celebrado, utilizando o e-mail

institucional, o membro poderá solicitar diretamente à direção do estabelecimento prisional boletim

informativo e atestado de conduta carcerária de sentenciados.

No tocante ao acesso online ao Sistema de Controle de Movimentação da População Carcerária

(GSA), foi solicitado à Procuradoria Criminal, bem como a todas as Promotorias do Estado, relação

contendo nome, RG, e-mail institucional e patrimônio do computador dos promotores em exercício

na área de execuções criminais. As respostas serão encaminhadas ao CTIC, com vistas à criação de IP

fixo nos computadores, e, na sequencia, serão enviadas a SAP, para disponibilização de código de

usuários para acesso ao sistema.

PESQUISA PRONTA – STJ

DIREITO PROCESSUAL PENAL- RECURSOS

Pesquise sobre este tema na base de Acórdãos do STJ: Revisão da dosimetria da pena em sede de

Recurso Especial

DIREITO PROCESSUAL PENAL- PRAZOS

Pesquise sobre este tema na base de Acórdãos do STJ: Prazo para interposição de embargos de

declaração e de agravo regimental em matéria penal a partir da vigência do novo CPC

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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DIREITO PROCESSUAL PENAL- EXECUÇÃO PENAL

Análise da concessão de prisão domiciliar ao sentenciado a cumprimento de pena em regime fechado ou semiaberto DIREITO PROCESSUAL PENAL- PROVA Análise da eficácia probatória do testemunho da autoridade policial

Direito Penal

Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores

Supremo Tribunal Federal

Não houve publicação de interesse no período.

Superior Tribunal de Justiça

Informativo n. 0606- Publicação: 2 de agosto de 2017.

SEXTA TURMA

PROCESSO: REsp 1.444.699-RS, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, por unanimidade, julgado em

1/6/2017, DJe 9/6/2017.

RAMO DO DIREITO: DIREITO PENAL

TEMA: Duplo homicídio culposo no trânsito. Concurso formal. Art. 302, caput, da Lei n. 9.503/1997,

c/c art. 70 do CP. Morte de namorado e do amigo. Perdão judicial. Art. 121, § 5°, do CP. Concessão.

Vínculo afetivo entre réu e vítimas. Necessidade de comprovação. Extensão dos efeitos pelo

concurso formal. Inviabilidade.

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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DESTAQUE: O fato de os delitos haverem sido cometidos em concurso formal não autoriza a

extensão dos efeitos do perdão judicial concedido para um dos crimes, se não restou comprovado,

quanto ao outro, a existência do liame subjetivo entre o infrator e a outra vítima fatal.

INFORMAÇÕES DO INTEIRO TEOR:

A matéria tratada nos autos consiste em averiguar a possibilidade de concessão do perdão judicial

(art. 121, § 5º do CP) a autor de crime culposo de trânsito, que, mediante uma única ação

imprudente, leva duas vítimas a óbito, independentemente de haver prova de que mantivesse fortes

vínculos afetivos com uma das vítimas fatais. Sob esse prisma, cumpre observar que, quando a

avaliação está voltada para o sofrimento psicológico do autor do crime, a melhor doutrina enxerga

no § 5º do art. 121 do CP a exigência de um vínculo, de um laço prévio de conhecimento entre os

envolvidos, para que seja "tão grave" a consequência ao agente a ponto de ser despicienda e até

exacerbada outra pena, além da própria dor causada, intimamente, pelo dano provocado ao outro.

No que toca ao instituto do concurso formal, ao se analisar a literalidade do art. 70 do CP, verifica-se

que, a um primeiro olhar, trata-se de um sistema de exasperação da pena, ou seja, nos casos de

concurso formal próprio ou homogêneo, a pena a ser aplicada deverá ser a de um dos delitos,

aumentada de um sexto até a metade. Dessa forma, o percentual de aumento deve ter relação com

o número de resultados e vítimas, e não com as circunstâncias do fato. Quis o legislador, com isso

beneficiar o acusado ao lhe fixar somente uma das penas, mas acrescendo-lhe uma cota-parte que

sirva para representar a punição por todos os delitos, porquanto derivados da mesma ação ou

omissão do agente. Note-se, porém, que não há referência à hipótese de extensão da absolvição, da

extinção da punibilidade, ou mesmo da redução da pena pela prática de nenhum dos delitos. Dispõe,

entretanto, o art. 108 do Código Penal, in fine, que, "nos crimes conexos, a extinção da punibilidade

de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão". Assim,

tratando-se o perdão judicial de uma causa de extinção de punibilidade excepcional, que somente é

cabível quando presentes os requisitos necessários à sua concessão, esses preceitos de índole atípica

devem ser os balizadores precípuos para a aferição de sua concessão ou não, levando-se em

consideração cada delito de per si, e não de forma generalizada, como nos casos em que se afiguram

pluralidades de delitos decorrentes do concurso formal de crimes.

Informativo n. 0607- Publicação: 16 de agosto de 2017.

TERCEIRA SEÇÃO

PROCESSO: HC 379.269-MS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, Rel. para acórdão Min. Antônio

Saldanha Palheiro, por maioria, julgado em 24/5/2017, DJe 30/6/2017.

RAMO DO DIREITO: DIREITO PENAL

TEMA: Manutenção da tipificação do crime de desacato no ordenamento jurídico. Direitos humanos.

Pacto de São José da Costa Rica (PSJCR). Direito à liberdade de expressão que não se revela absoluto.

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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Controle de convencionalidade. Inexistência de decisão proferida pela corte (IDH). Ausência de força

vinculante. Preenchimento das condições antevistas no art. 13.2 do PSJCR. Incolumidade do crime de

desacato pelo ordenamento jurídico pátrio, nos termos em que disposto no art. 331 do Código Penal.

DESTAQUE: Não há incompatibilidade do crime de desacato (art. 331 do CP) com as normativas

internacionais previstas na Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH).

INFORMAÇÕES DO INTEIRO TEOR:

A questão posta gira em torno de eventual afastamento, em controle de convencionalidade, do

crime de desacato (art. 331 do CP) do ordenamento jurídico brasileiro em razão de recomendação

expedida pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), para fins de incidência, ou não,

do princípio da consunção na hipótese examinada. Inicialmente, importa destacar, quanto à faceta

estruturante do Sistema Interamericano, que são competentes para conhecer das matérias

concernentes na Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH): a Comissão Interamericana de

Direitos Humanos (CIDH) e a Corte Interamericana de Direitos Humanos (IDH). De acordo com o art.

41 da referida Convenção (Pacto de São José da Costa Rica) – da qual o Brasil é signatário – a CIDH

possui a função primordial de promover a observância e a defesa dos direitos humanos. Porém, da

leitura do dispositivo, é possível deduzir que os verbos relacionados às suas funções não ostentam

caráter decisório, mas tão somente instrutório ou cooperativo. Prima facie, depreende-se que a

referida comissão não possui função jurisdicional. A Corte Interamericana de Direitos Humanos, por

sua vez, é uma instituição judiciária autônoma cujo objetivo é a aplicação e a interpretação da

Convenção Americana sobre Direitos Humanos, possuindo função jurisdicional e consultiva, de

acordo com o art. 2º do seu respectivo Estatuto. Já o art. 68 da aludida norma supralegal prevê que

os Estados Partes na Convenção se comprometem a cumprir a decisão da Corte em todo caso em

que forem partes, o que denota de forma patente seu caráter vinculante. Acentue-se que as

deliberações internacionais de direitos humanos decorrentes dos processos de responsabilidade

internacional do Estado podem resultar em: recomendação; decisões quase judiciais e decisão

judicial. A primeira revela-se ausente de qualquer caráter vinculante, ostentando mero caráter

"moral", podendo resultar dos mais diversos órgãos internacionais. Os demais institutos, porém,

situam-se no âmbito do controle, propriamente dito, da observância dos direitos humanos. Desta

feita, a despeito do que fora aduzido no inteiro teor do voto proferido no REsp 1.640.084/SP – no

sentido de que o crime de desacato é incompatível com o art. 13 do Pacto de São José da Costa Rica,

por afrontar mecanismos de proteção à liberdade de pensamento e de expressão – certo é que as

recomendações não possuem força vinculante, mas, na ótica doutrinária, tão somente "poder de

embaraço" ou "mobilização da vergonha". Outrossim, cabe ressaltar, não houve nenhuma

deliberação da Corte Interamericana de Direitos Humanos (IDH) sobre eventual violação do direito à

liberdade de expressão por parte do Brasil, mas tão somente pronunciamentos emanados pela CIDH.

Ainda que assim não fosse, a Corte Interamericana de Direitos já se posicionou acerca da liberdade

de expressão, rechaçando tratar-se de direito absoluto. Nessa toada, tem-se que o crime de desacato

não pode, sob qualquer viés, seja pela ausência de força vinculante às recomendações expedidas

pela CIDH, seja pelo viés interpretativo, ter sua tipificação penal afastada.

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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Direito Processual Penal

Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores

Supremo Tribunal Federal

INFORMATIVO Nº 871.

SEGUNDA TURMA

DIREITO PROCESSUAL PENAL - COMPETÊNCIA

Crime praticado por procurador da República e competência

A Segunda Turma, diante do empate na votação, concedeu “habeas corpus” de ofício em favor de

procurador da República e de advogado, presos preventivamente em razão de fatos investigados na

“Operação Patmos”. Os autos do inquérito tinham sido encaminhados ao TRF da 3ª Região,

localidade em que o procurador investigado ocupa seu cargo atualmente. Na época dos fatos,

porém, o investigado atuava como procurador da República exclusivamente no âmbito do TRF da 1ª

Região.

A Turma deliberou, de início, fixar a competência do TRF da 1ª Região para processar e julgar o

investigado. Baseou-se, para tanto, na interpretação do art. 108, I, “a”, da Constituição Federal (CF),

segundo o qual compete aos TRFs processar e julgar, originariamente, os juízes federais da área de

sua jurisdição.

O mesmo tratamento dado aos juízes federais no tema deve ser conferido aos membros do

Ministério Público e aos advogados, tendo em vista que o vocábulo “jurisdição”, do texto

constitucional, deve ser entendido também como “atribuição”. Assim, o procurador da República

precisa ser julgado pelo TRF em cuja área exerce suas atribuições, sob pena de ofensa ao princípio do

juiz natural. Além disso, o Colegiado destacou o art. 70 do Código de Processo Penal (CPP), segundo o

qual o foro para julgar quaisquer crimes se processa segundo o critério “ratione loci”.

Ademais, os requisitos para a manutenção da prisão, constantes do art. 312 do CPP, não mais

subsistem.

Assim, a Turma decidiu revogar a prisão preventiva, com a imposição de medidas cautelares diversas

da prisão, de acordo com o art. 319 do CPP. Suspendeu, ainda, o procurador do exercício da

atividade pública, sem prejuízo da percepção dos subsídios.

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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Estendeu os efeitos da decisão ao advogado também investigado, exceto no que tange à

continuidade do exercício profissional.

Os ministros Edson Fachin (relator) e Celso de Mello não concederam a ordem.

Pet 7063/DF, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em

1º.8.2017. (Pet-7063)

INFORMATIVO Nº 873.

SEGUNDA TURMA

DIREITO PROCESSUAL PENAL - JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA

Encaminhamento de cópia de depoimento e definição de competência

A Segunda Turma, por maioria, proveu dois agravos regimentais interpostos contra decisão que

determinara o envio de cópia dos termos de depoimento de colaboradores na operação Lava-Jato às

Seções Judiciárias do Distrito Federal e do Estado do Paraná, em razão do declínio da competência do

Supremo Tribunal Federal (STF) para a supervisão das investigações.

O Colegiado entendeu que, no caso específico, os fatos investigados não guardam relação com a

operação Lava-Jato. Assim, o tema não deve ser encaminhado à Seção Judiciária do Estado do

Paraná, mas sim às varas competentes da Seção Judiciária do Distrito Federal, onde os fatos

ocorreram [Código de Processo Penal, art. 70 (1)]. Ademais, pontuou que o encaminhamento de

cópia a duas varas, para que os juízes definam quem será competente para o julgamento, gera um

conflito indesejado e provoca insegurança jurídica.

Vencido o ministro Edson Fachin (relator) que negava provimento aos agravos regimentais. Para ele,

o declínio não significa definição de competência. Destina-se a resguardar a autonomia jurisdicional

do juízo que receberá os autos na verificação, mediante o cotejo com os demais feitos que ali

tramitam, da existência ou não da conexão em quaisquer das suas modalidades. Dessa forma, evita-

se a supressão de instância.

(1) Código de Processo Penal /1941: “Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar

em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último

ato de execução”.

Pet 7075 AgR/DF, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em

15.8.2017. (PET-7075)

Pet 7076 AgR/DF, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em

15.8.2017. (PET-7076)

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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Superior Tribunal de Justiça

Informativo n. 0606- Publicação: 2 de agosto de 2017.

PROCESSO: REsp 1.574.681-RS, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, por unanimidade, julgado em

20/4/2017, DJe 30/5/2017.

RAMO DO DIREITO: DIREITO PROCESSUAL PENAL

TEMA: Tráfico de drogas. Flagrante. Domicílio como expressão do direito à intimidade. Asilo

Inviolável. Exceções constitucionais. Interpretação restritiva. Invasão de domicílio pela polícia.

Necessidade de justa causa.

DESTAQUE: Não configura justa causa apta a autorizar invasão domiciliar a mera intuição da

autoridade policial de eventual traficância praticada por indivíduo, fundada unicamente em sua fuga

de local supostamente conhecido como ponto de venda de drogas ante iminente abordagem policial.

INFORMAÇÕES DO INTEIRO TEOR:

Cinge-se a discussão sobre a legitimidade do procedimento policial que, após o ingresso no interior

da residência de determinado indivíduo, sem o seu consentimento válido e sem autorização judicial,

logra encontrar e apreender drogas, de sorte a configurar a prática do crime de tráfico de

entorpecente, cujo caráter permanente autorizaria o ingresso domiciliar. Inicialmente, cumpre

pontuar que o texto constitucional estabeleceu no art. 5º, XI, a máxima de que a residência é asilo

inviolável, atribuindo-lhe contorno de direito fundamental vinculado à proteção da vida privada e ao

direito à intimidade. Ao mesmo tempo, previu, em numerus clausus, as respectivas exceções, quais

sejam: a) se o morador consentir; b) em flagrante delito; c) em caso de desastre; d) para prestar

socorro; e) durante o dia, por determinação judicial. Aliás, o Plenário do Supremo Tribunal Federal,

por ocasião do julgamento do RE n. 603.616/RO, com repercussão geral previamente reconhecida,

assentou que "a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período

noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem

que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil

e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados" (Rel. Ministro Gilmar Mendes,

DJe 8/10/2010). No entanto, embora a jurisprudência tenha caminhado no sentido de que as

autoridades podem ingressar em domicílio, sem o consentimento do morador, em hipóteses de

flagrante-delito de crime permanente – de que é exemplo o tráfico de drogas –, o entendimento

merece ser aperfeiçoado, dentro, obviamente, dos limites definidos pela Carta Magna e pelo

Supremo Tribunal Federal, para que se possa perquirir em qual medida a entrada forçada em

domicílio é tolerável. O crime de tráfico de drogas, por seu tipo plurinuclear, enseja diversas

situações de flagrante que não devem ser confundidas. Nem sempre o agente traz consigo drogas ou

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

10

age ostensivamente de modo a ser possível antever que sua conduta se insere em alguma das

dezoito alternativas típicas que justificam o flagrante, com a mitigação de um direito fundamental.

Nesses casos, espera-se que a autoridade policial proceda a investigações preliminares que a levem a

descobrir, v. g., que a residência de determinado indivíduo serve de depósito ou de comercialização

de substâncias entorpecentes, de modo a autorizar o ingresso na casa, a qualquer hora do dia ou da

noite, dada a natureza permanente do tráfico de drogas. Na hipótese em que o acusado encontra-se

em local supostamente conhecido como ponto de venda de drogas, e, ao avistar o patrulhamento

policial, empreende fuga até sua residência (por motivos desconhecidos) e, em razão disso, é

perseguido por policiais, sem, contudo, haver um contexto fático do qual se possa concluir (ou, ao

menos, ter-se fundada suspeita), que no interior da residência também ocorre uma conduta

criminosa, a questão da legitimidade da atuação policial, ao invadir o domicílio, torna-se

extremamente controversa. Assim, ao menos que se possa inferir, de fatores outros que não a mera

fuga ante a iminente abordagem policial, que o evasor esteja praticando crime de tráfico de drogas,

ou outro de caráter permanente, no interior da residência onde se homiziou, não haverá razão séria

para a mitigação da inviolabilidade do domicílio, ainda que haja posterior descoberta e apreensão de

drogas no interior da residência – circunstância que se mostrará meramente acidental –, sob pena de

esvaziar-se essa franquia constitucional da mais alta importância. O que se tem, portanto, é apenas a

intuição acerca de eventual traficância praticada pelo recorrido, o que, embora pudesse autorizar

abordagem policial, em via pública, para averiguação, não configurou, por si só, "fundadas razões" a

autorizar o ingresso em seu domicílio, sem o seu consentimento e sem determinação judicial.

Informativo n. 0606- Publicação: 2 de agosto de 2017.

PROCESSO: REsp 1.660.333-MG, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, por unanimidade, julgado em

6/6/2017, DJe 13/6/2017.

RAMO DO DIREITO: DIREITO PROCESSUAL PENAL

TEMA: Revisão criminal. Perícia realizada pela autoridade policial. Juntada do laudo. Agravo contra

decisão que inadmitiu recurso especial defensivo. Pendência de julgamento. Irrelevância. Prova nova.

Configuração.

DESTAQUE: O laudo pericial juntado em autos de ação penal quando ainda pendente de julgamento

agravo interposto contra decisão de inadmissão de recurso especial enquadra-se no conceito de

prova nova, para fins de revisão criminal (art. 621, III, do CPP).

INFORMAÇÕES DO INTEIRO TEOR:

Uma das discussões trazidas aos autos consiste em definir se configura prova nova, para fins de

revisão criminal, aquela apresentada na pendência de julgamento de agravo contra decisão de

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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inadmissão de recurso especial. Inicialmente, destaca-se que a existência de prova surgida após a

condenação é pressuposto para o ajuizamento da revisão criminal com fundamento no art. 621, III,

do Código de Processo Penal. Na hipótese analisada, o encaminhamento do laudo pericial elaborado

pela polícia civil, realizado nos telefones celulares apreendidos no momento da prisão em flagrante,

ocorreu quando já havia sido julgada a apelação, estando pendente de julgamento apenas o agravo

de instrumento contra decisão que inadmitira o recurso especial defensivo. O fato de que, quando

juntado o referido laudo pericial aos autos da ação penal, estava pendente de julgamento o citado

agravo não lhe retira o caráter de prova nova, tendo em vista que a jurisdição das instâncias

ordinárias, que são responsáveis pela análise do acervo probatório, já havia se encerrado. Observa-

se, portanto, em primeiro lugar, que a juntada do laudo pericial ocorreu após a protocolização do

agravo. Em segundo, que o agravo de instrumento defensivo não foi conhecido, em decisão que

acabou por transitar em julgado, após o desprovimento de outros recursos manifestados pela

defesa. Por fim, como é cediço, em recursos de natureza extraordinária não se examinam provas e,

portanto, não houve apreciação judicial de seu conteúdo, motivo pelo qual o referido laudo pericial

se enquadra no conceito de prova nova.

Legislação Penal Especial

Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores

Supremo Tribunal Federal

Não houve publicação de interesse no período.

Superior Tribunal de Justiça

Não houve publicação de interesse no período.

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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Execução Penal

Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores

Supremo Tribunal Federal

INFORMATIVO Nº 871

PRIMEIRA TURMA

DIREITO PROCESSUAL PENAL - “HABEAS CORPUS”

‘Habeas corpus’ e direito à visitação

Não cabe “habeas corpus” para tutelar o direito à visita em presídio.

Com base nesse entendimento, a Primeira Turma, por maioria, não admitiu a impetração.

No caso, a paciente, possuidora de prótese metálica, requereu o direito a visita sem submeter ao

detector de metais. O juízo indeferiu o pedido e esclareceu que, quando houver restrições à

utilização do aparelho detector de metais, por motivo de saúde, a visita deve ser realizada no

parlatório.

A Turma afirmou que não há, na hipótese dos autos, restrição ao direito de liberdade. A decisão

atacada tem natureza administrativa. Portanto, o “habeas corpus” não é o meio processual

adequado para discutir a questão controvertida.

Vencido o ministro Marco Aurélio (relator), que deferiu a ordem. Consignou que o fato de a visitante

ser detentora de prótese metálica não inviabiliza o direito de avistar-se com o preso.

HC 128057/SP, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em

1º.8.2017. (HC-128057)

INFORMATIVO Nº 872

PRIMEIRA TURMA

DIREITO PROCESSUAL PENAL - EXECUÇÃO PENAL

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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Execução antecipada da pena e ação cautelar

A Primeira Turma, por maioria, não conheceu de “habeas corpus” no qual se buscava a suspensão da

execução provisória da pena pelos quais os pacientes foram condenados em primeira instância.

No caso, os impetrantes foram condenados pela prática dos crimes de associação criminosa [CP, art.

288, “caput” (1)] e estelionato contra entidade de direito público, em continuidade delitiva [CP, art.

171, § 3º (2), c/c o art. 71 (3)]. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região, ao julgar a apelação, reduziu

as penas. O Ministério Público Federal interpôs recurso especial (REsp) requerendo a execução

provisória da pena. Esse pedido foi concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O Colegiado destacou que a defesa, ao invés de ingressar com “habeas corpus” contra determinação

do imediato cumprimento da pena, ajuizou uma ação cautelar para dar efeito suspensivo ao recurso

especial. Pontuou que, nesse caso, a ação cautelar tem o mesmo efeito de um “habeas corpus”,

porque mantém soltos os condenados até que o STJ possa analisar o recurso interposto. Ressaltou

que ainda caberia recurso contra a decisão do STJ por se tratar de decisão monocrática de ministro

relator. Nesse contexto, a Turma considerou que incide, por analogia o Enunciado 691 da Súmula

doSTF (4). Ademais, salientou que não caracteriza teratologia ou manifesta ilegalidade negar efeito

suspensivo a um recurso que, em regra, não o tem.

Vencido o ministro Marco Aurélio (relator) que concedia a ordem para que os pacientes

aguardassem em liberdade o desfecho do processo. Para ele, o caráter provisório da execução deve

ser afastado porque é impossível devolver a liberdade perdida ao cidadão.

(1) Código Penal/1940: “Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de

cometer crimes: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos”.

(2) Código Penal/1940: “Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo

alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio

fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de

réis. (...) § 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de

direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência”.

(3) Código Penal/1940: “Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica

dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e

outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-

lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer

caso, de um sexto a dois terços”.

(4) Enunciado 691 da Súmula do STF: “Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de

‘habeas corpus’ impetrado contra decisão do Relator que, em ‘habeas corpus’ requerido a tribunal

superior, indefere a liminar”.

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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HC 138633/RJ, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgamento em

8.8.2017. (HC-138633)

INFORMATIVO Nº 872.

SEGUNDA TURMA

DIREITO PROCESSUAL PENAL - EXECUÇÃO PENAL

Execução antecipada da pena e “reformatio in pejus”

A Segunda Turma iniciou o julgamento de “habeas corpus” no qual se questiona decisão do Superior

Tribunal de Justiça (STJ) que determinou o início da execução da pena em processo no qual a

sentença de primeiro grau e a decisão de segunda instância haviam garantido ao réu o direito de

aguardar em liberdade o trânsito em julgado da condenação.

No caso, o réu foi condenado, em primeira instância, a oito anos de reclusão, em regime inicial

fechado, pelo crime de inserção de dados falsos em sistema de informações [CP, art. 313-A (1)] e oito

meses de detenção pelo delito de usura [Lei 1.521/1951, art. 4° (2)]. Ao julgar o recurso de apelação,

o Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJPB) reduziu a pena para cinco anos de reclusão pela

inserção de dados falsos e seis meses de detenção pela usura.

A defesa interpôs recurso especial no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sustentando que o acórdão

da apelação foi publicado com erro material, pois a pena teria sido reduzida para 3 anos e 9 meses,

conforme registrado nas notas taquigráficas da sessão de julgamento. O ministro relator no STJ, em

decisão monocrática, determinou o encaminhamento de cópia dos autos ao juízo da condenação a

fim de que tome as providências cabíveis para o início da execução da pena imposta à parte

recorrente. Contra essa decisão foi impetrado “habeas corpus” ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Primeiramente, o ministro Ricardo Lewandowski (relator) afastou a alegação da defesa quanto à

existência de divergência entre o acórdão de apelação e as notas taquigráficas. Consignou que

eventual equívoco nas notas taquigráficas foi suprido pelo TJPB no julgamento dos embargos de

declaração.

Em seguida, concedeu parcialmente a ordem para que o paciente possa aguardar, em liberdade, o

trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Pontuou que o magistrado de primeira

instância condicionou o início da execução da pena ao trânsito em julgado da sentença condenatória

e que tal direito foi mantido pelo TJPB.

Narrou que o STJ, ao analisar recurso especial interposto pela defesa, revogou um direito que lhe

tinha sido conferido desde a primeira instância, sem contestação pelo Ministério Público, agravando

indevidamente a situação do recorrente. Nesse contexto, concluiu que houve “reformatio in pejus”,

Informativo Criminal nº 8- agosto/2017

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pois a condicionante de início da execução da pena somente após o trânsito em julgado já

configurava coisa julgada em favor do réu.

Por fim, ressaltou que a antecipação do cumprimento da pena, em qualquer grau de jurisdição,

somente pode ocorrer mediante um pronunciamento específico e fundamentado que demonstre, à

saciedade, e com base em elementos concretos, a necessidade da custódia cautelar.

Os ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello acompanharam o voto do relator.

Em seguida, o ministro Edson Fachin pediu vista.

(1) Código Penal/1940: “Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados

falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de

dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou

para causar dano: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa”.

(2) Lei 1.521/1951: “Art. 4º. Constitui crime da mesma natureza a usura pecuniária ou real, assim se

considerando: a) cobrar juros, comissões ou descontos percentuais, sobre dívidas em dinheiro

superiores à taxa permitida por lei; cobrar ágio superior à taxa oficial de câmbio, sobre quantia

permutada por moeda estrangeira; ou, ainda, emprestar sob penhor que seja privativo de instituição

oficial de crédito; b) obter, ou estipular, em qualquer contrato, abusando da premente necessidade,

inexperiência ou leviandade de outra parte, lucro patrimonial que exceda o quinto do valor corrente

ou justo da prestação feita ou prometida. Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa,

de cinco mil a vinte mil cruzeiros”.

HC 136720/PB, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 8.8.2017. (HC-136720)

Superior Tribunal de Justiça

Não houve publicação de interesse no período.

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Notícias

Notícias STF

Terça-feira, 01 de agosto de 2017

2ª Turma revoga prisão de procurador e advogado presos em decorrência da operação Patmos

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Quinta-feira, 03 de agosto de 2017

Ministro Celso de Mello rejeita trâmite de HC impetrado por advogado não constituído de Temer

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Sexta-feira, 04 de agosto de 2017

Rejeitada queixa-crime apresentada por deputado federal contra senador Renan Calheiros

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Ministra Cármen Lúcia reúne presidentes dos TJs e apresenta novo sistema de monitoramento de

prisões

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Segunda-feira, 07 de agosto de 2017

Incabível MS que pedia anulação de colaboração premiada de executivos da J&F

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Terça-feira, 08 de agosto de 2017

Ministro Fachin autoriza extração de dados de celular apreendido pela PF na Operação Patmos

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Suspenso julgamento de HC que questiona início de cumprimento de pena determinado pelo STJ

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1ª Turma inadmite HC impetrado contra execução provisória da pena

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Negado princípio da insignificância a acusado de operar rádio clandestina em Cuiabá (MT)

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2ª Turma determina que TJ-SP julgue apelação de vigia condenado pelo assassinato de Mércia

Nakashima

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2ª Turma anula antecipação de depoimentos baseada apenas em risco de esquecimento

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2ª Turma encerra ação penal por inépcia da denúncia e a transforma em inquérito contra deputada

mineira

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Quarta-feira, 09 de agosto de 2017

Ministro solicita informações à PF sobre acordos de colaboração premiada

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Quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Determinada a livre distribuição de inquéritos contra senadores no caso Projeto Madeira

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Segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Negado recurso a acusado por homicídio de médico em Pernambuco

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Ministro autoriza análise de celular e tablet em investigação relacionada a desvio de recursos da

Petrobras

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Terça-feira, 15 de agosto de 2017

1ª Turma nega pedido a condenado que pretendia anular julgamento do Tribunal do Júri

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Colaboração do grupo J&F citando Lula e Guido Mantega deve ser remetida apenas à Justiça

Federal do DF

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Quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Mantida prisão preventiva de ex-prefeita de Ribeirão Preto (SP)

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Negado HC a acusado de crimes contra a administração municipal de Governador Valadares (MG)

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Quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Recursos incabíveis ao STF e ao STJ não afastam trânsito em julgado de condenação, decide

ministro

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Liminar substitui prisão de empresário e ex-dirigente de federação do RJ por medidas cautelares

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Sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Indeferido pedido de trancamento de ação penal de ex-diretor da Anac que responde por

corrupção ativa

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Ministro restabelece medidas cautelares para empresário e ex-dirigente de federação do RJ

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Segunda-feira, 21 de agosto de 2017

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Ministro substitui prisão preventiva de mais quatro investigados por irregularidades no sistema de

transportes do RJ

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Ministro nega pedido de suspensão de processo contra deputado maranhense por crimes de

falsidade

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1ª Turma nega recurso da defesa de Paulo Maluf em ação penal

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Terça-feira, 22 de agosto de 2017

1ª Turma rejeita queixa-crime de Alexandre Frota contra deputado Jean Wyllys

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2ª Turma recebe denúncia contra senador Fernando Collor na Lava-Jato

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1ª Turma reduz pena de acusado por estelionato militar

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2ª Turma estabelece que CNJ deve verificar se presídio em SC atende requisitos de semiaberto

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2ª Turma encerra ação penal em caso de furto de produtos devolvidos ao estabelecimento

comercial

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2ª Turma inicia julgamento de inquérito contra deputado Eduardo da Fonte

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Ministro Gilmar Mendes suspende início de execução da pena de condenado em segunda instância

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Quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Ministro substitui prisão por medidas cautelares a mais três investigados na Operação Ponto Final

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Sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Relator levanta sigilo de colaboração premiada de ex-governador de Mato Grosso

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Relator libera relatório do inquérito contra parlamentares do PP que deve ser julgado na terça (29)

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Notícias STJ

26 de julho de 2017 Excesso de prazo não pode ser constatado apenas por soma de prazos processuais Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Operação Zaqueus: negado pedido de suspensão de fiança a agente de tributos Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Mantida prisão de homem que ameaçou contaminar policiais com vírus HIV Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 27 de julho de 2017 Crime de embriaguez ao volante justifica medida cautelar de recolhimento noturno Clique aqui para ler a íntegra da notícia.

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Mantida pena de condenado por associação com maior facção criminosa do Rio Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Condenado por homicídio de esposa grávida e por tentativa de aborto permanecerá preso Clique aqui para ler a íntegra da notícia. STJ julga prejudicada análise de habeas corpus em favor do empresário Jacob Barata Filho Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 28 de julho de 2017 Em crimes de natureza permanente, é dispensável mandado de busca e apreensão para ingresso em domicílio Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Tribunal não vê violação do duplo grau e mantém condenação de réu da Lava Jato Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Negado pedido de liberdade a fisiculturista preso com anabolizantes Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Exigência de exame criminológico sem fundamentação descumpre Súmula 439 do STJ Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 29 de julho de 2017 Mantida decisão que considerou prejudicado pedido de liberdade em favor do empresário Jacob Barata Filho Clique aqui para ler a íntegra da notícia.

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Presos por desvio de recursos da saúde no Amazonas não conseguem reduzir fiança Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 30 de julho de 2017 Liminar assegura indulto a condenado por tráfico privilegiado em São Paulo Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 31 de julho de 2017 Negado pedido de liberdade a empresários presos na 40ª fase da Operação Lava Jato Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Prejudicado recurso da Funai contra prisão de índio decidida por Justiça estadual Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Ex-prefeito de Araucária (PR) tem pedido de liberdade negado Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Indeferido pedido de suspensão de ação penal contra representante da Universidade Gama Filho Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Negada liminar que pedia dispensa do uso de tornozeleira para progressão de regime Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Pedido de liminar formulado por promotor para arquivar procedimento investigatório é indeferido Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Legalidade de prova adquirida pela PM é destaque na Pesquisa Pronta Clique aqui para ler a íntegra da notícia.

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1 de agosto de 2017 Ministro nega pedido de liberdade a homem preso na maior apreensão de maconha do país Clique aqui para ler a íntegra da notícia. STJ nega liberdade a acusado de vender anabolizantes e drogas sintéticas Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Coleta de material genético não afronta garantia de proibição de autoincriminação Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Análise da validade de intimação por edital é inviável em liminar Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 2 de agosto de 2017 Prescrição executória é contada do trânsito em julgado para a acusação Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 3 de agosto de 2017 Execução provisória é inaplicável à pena restritiva de direitos Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 4 de agosto de 2017 Rejeitada denúncia contra conselheiro do Tribunal de Contas do DF Clique aqui para ler a íntegra da notícia.

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8 de agosto de 2017 Sexta Turma entendeu por devidamente fundamentado o decreto de prisão de três dos acusados na Operação Eficiência Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Sexta Turma substitui prisão por medidas cautelares para três acusados nas Operações Eficiência e Mascate Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 10 de agosto de 2017 Ministro nega novo pedido de Lula para declarar suspeição do juiz Sérgio Moro Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 15 de agosto de 2017 Mantida prova telefônica em investigação de fraude na reciclagem de vigilantes Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 16 de agosto de 2017 Mantida denúncia contra delegado suspeito de subtração de peças de veículos apreendidos em GO Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 17 de agosto de 2017 Sexta Turma anula júri por uso de algema em réu durante julgamento Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 18 de agosto de 2017 Falta de individualização da conduta criminosa leva STJ a rejeitar denúncia contra governador do Amapá

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Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 22 de agosto de 2017 Coronel denunciado por interceptações telefônicas clandestinas permanece preso Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Relator vota pela execução imediata da pena de Farah Jorge Farah; julgamento é suspenso Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 23 de agosto de 2017 Reformada decisão que absolveu gerente e dono de bar onde adolescente se prostituía Clique aqui para ler a íntegra da notícia. Relator nega liberdade para Henrique Eduardo Alves Clique aqui para ler a íntegra da notícia. 24 de agosto de 2017 Suspensa ação penal contra tabelião que não repassou verbas destinadas ao Judiciário Clique aqui para ler a íntegra da notícia.