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Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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CAO-Crim
Informativo criminal nº 14 -fevereiro/2018
C Coordenador do CAO Criminal
Levy Emanuel Magno
Assessores
Virgílio Antonio Ferraz do Amaral
Fernanda Narezi Pimentel Rosa
Paulo José de Palma
João Santa Terra Júnior
Analista de Promotoria:
Ana Karenina Saura Rodrigues
Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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Sumário
Sumário ................................................................................................................................................... 1
Informes de Interesse Institucional ......................................................................................................... 3
Direito Penal ............................................................................................................................................ 5
Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores ...................................................................... 5
Supremo Tribunal Federal ....................................................................................................................... 5
Superior Tribunal de Justiça .................................................................................................................... 7
Direito Processual Penal .......................................................................................................................... 7
Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores ...................................................................... 8
Supremo Tribunal Federal ....................................................................................................................... 8
Superior Tribunal de Justiça .................................................................................................................... 9
Legislação Penal Especial ...................................................................................................................... 12
Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores .................................................................... 12
Supremo Tribunal Federal ..................................................................................................................... 12
Superior Tribunal de Justiça .................................................................................................................. 12
Execução Penal ...................................................................................................................................... 13
Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores .................................................................... 13
Supremo Tribunal Federal ..................................................................................................................... 13
Superior Tribunal de Justiça .................................................................................................................. 13
Notícias .................................................................................................................................................. 14
Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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Informes de Interesse Institucional
CAO CRIM AGREGA A SEGURANÇA PÚBLICA AO NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E CRIME
ORGANIZADO.
Dando sequencia à estratégia de atuação delineada com a realização do evento nominado “O direito
fundamental à segurança pública e as ferramentas disponíveis para atuação no âmbito do Ministério
Público”, realizado no dia 1º de dezembro de 2017, o Centro de Apoio Operacional Criminal agregou
uma nova área de atuação, a SEGURANÇA PÚBLICA.
Essa área foi recepcionada pelo núcleo de Investigação Criminal e Crime Organizado, que tem a
tutela do Promotor de Justiça João Santa Terra Júnior.
Dessa forma, objetiva-se incentivar uma atuação proativa do Ministério Público em prol da
minimização do fenômeno da criminalidade em todas as suas vertentes, partindo da premissa de ser
a segurança um direito fundamental do ser humano (artigo 5º, caput, da Constituição).
NOTÍCIAS CRIMINAIS
COMUNICADO DO NÚCLEO DE ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS, INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E
SEGURANÇA PÚBLICA:
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
Foi disponibilizado na página do CAOCRIM (Núcleo de Organizações Criminosas) modelo de
requerimento de perícia para coleta de dados de aparelho celular apreendido. Clique aqui para ter
acesso ao modelo. Lembramos que o conteúdo somente pode ser visualizado e acessado mediante
login e senha.
SEGURANÇA PÚBLICA
- Presidência da República cria o Ministério da Segurança Pública. Pasta será conduzida por Raul
Jungmann. Clique aqui para ter acesso à matéria jornalística a respeito do tema, bem como a MP
821/2018.
Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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- No dia 26 de fevereiro p.p., no programa televisivo “Roda Viva”, foram discutidas questões
inerentes à crise na segurança pública nacional. Diversos temas de interesse à atuação ministerial
foram abordados. Clique aqui para assistir ao programa televisivo.
- De acordo com informações do 4º Promotor de Justiça de São José do Rio Preto, Sérgio Clementino,
no plantão judiciário do último final de semana de fevereiro foi constatado recorde de mulheres
presas em razão da prática de tráfico de drogas. Tal fato ocorreu após o Supremo Tribunal Federal
ter concedido pela primeira vez, um habeas corpus coletivo garantindo às grávidas e às mães de
filhos de até 12 anos a transferência da prisão preventiva para domiciliar. De acordo com o
Promotor de Justiça, todas as mulheres detidas alegaram, como motivação para a soltura durante as
audiências de custódia, terem filhos pequenos. Para melhor compreensão dos fatos, segue o link
com a matéria publicada no jornal JOTA no dia 27/02/2018.
SEGURANÇA PÚBLICA E EXECUÇÕES CRIMINAIS
Os núcleos de Segurança Pública e Execuções Criminais divulgam artigo publicado no jornal “Gazeta do Povo”, da lavra dos Drs. Diego Pessi e Leonardo Giardin de Souza, Promotores de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, no qual, por meio de uma abordagem comparativa entre as taxas de encarceramento dos sistemas penitenciários brasileiro e de outros países, procuraram demonstrar argumentos técnicos hábeis a contrariar a disseminação da massificação da cultura do “encarceramento em massa”. Clique aqui para ter acesso ao texto da matéria jornalística.
COMUNICADO DO NÚCLEO DE EXECUÇÕES CRIMINAIS A 6ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo e a 16ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo deram provimento a recurso do Ministério Público cassando a progressão de regime e determinando a realização de exame criminológico conforme postulado pelo Ministério Público. Clique abaixo nos links para ver a íntegra dos Acórdãos, disponibilizados na página do CAOCrim (Núcleo de Execuções Criminais). Para a íntegra do primeiro acórdão clique aqui Para a íntegra do segundo acórdão clique aqui
PESQUISA PRONTA – STJ:
Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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DIREITO PROCESSUAL PENAL- AÇÃO PENAL
Pesquise sobre este tema na base de Acórdãos do STJ: Análise da possibilidade ou não de
imposição de multa por litigância de má-fé no âmbito do processo penal
DIREITO PENAL- APLICAÇÃO DA PENA
Pesquise sobre este tema na base de Acórdãos do STJ: Análise de concurso material nas condutas
de subtração de bens móveis mediante violência ou grave ameaça e exigência de entrega de cartão
bancário e senha
DIREITO PENAL- CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
Pesquise sobre este tema na base de Acórdãos do STJ: Análise da tipicidade ou não da conduta de
alterar placa de veículo automotor mediante a colocação de fita adesiva
Direito Penal
Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores
Supremo Tribunal Federal
INFORMATIVO STF Nº 890
PRIMEIRA TURMA
DIREITO PENAL – EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Prescrição da pretensão punitiva e execução imediata da pena
A Primeira Turma, por maioria, não conheceu de recurso especial em que se discutia a ocorrência, ou
não, dos crimes previstos nos artigos 89 (1) e 90 (2) da Lei de Licitações, perpetrados por prefeito
municipal.
Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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No caso, ao adquirir uma nova retroescavadeira para a prefeitura, a autoridade municipal dera em
pagamento retroescavadeira usada, pagando a diferença. Por esses fatos, o Tribunal Regional Federal
(TRF) a condenou por fraude a licitação e por dispensa fora das hipóteses legais.
Contra essa decisão, foi interposto recurso especial em que se alegava violação ao art. 89 da Lei
8.666/1993, sob o argumento de que o tipo penal em questão somente se configuraria quando
houvesse dano ao erário. No recurso, sustentava-se, ainda, ofensa ao art. 90 da mesma lei, sob o
fundamento de que o tipo penal somente se conformaria quando estivesse presente o dolo
específico de auferir vantagem econômica para si ou para outrem.
Após a interposição do recurso especial, o recorrente tomou posse no cargo de deputado federal, o
que atraiu a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) para julgar o recurso.
A Turma afirmou que a denúncia descreveu de forma minuciosa e individualizada as condutas
praticadas pelo recorrente. Além disso, destacou que o prefeito é o principal responsável pela fraude
na licitação, já que autorizou e chancelou todo o processo licitatório.
O Colegiado assinalou que a aferição de eventual prejuízo causado ao erário, a análise da existência,
ou não, do dolo específico do recorrente de lesar os cofres públicos e obter para si vantagem ilícita,
bem como o exame da regularidade, ou não, do procedimento licitatório realizado, demandaria o
revolvimento do contexto fático-probatório, inviável na via do recurso extraordinário e do recurso
especial, nos termos do Enunciado 279 da Súmula do STF.
Vencido o ministro Luiz Fux (relator), que conhecia e provia o recurso para afastar a condenação do
recorrente. Inicialmente, o relator esclareceu que apreciou os fatos e as provas tais como foram
produzidos, mas que deu a eles uma categoria jurídica diferente. Portanto, foi possível apreciar o
recurso especial sem o reexame de provas. O relator considerou que não ficou demonstrado o dolo
do recorrente. Assinalou não haver pluralidade de fornecedores, de modo que não se poder afirmar,
peremptoriamente, que o agente agiu imbuído da finalidade de beneficiar terceiros. Ademais, para o
relator, não houve dano ao erário.
Vencido, em parte, o ministro Marco Aurélio, que proveu o recurso especial para afastar a
condenação quanto ao tipo previsto no art. 90, mantendo a reprimenda em relação ao art. 89.
Explicou que, diferentemente do art. 89, que se contenta com a culpa, o art. 90 exige o dolo, que, no
caso sob exame, não ficou caracterizado.
Na sequência, a Turma, por maioria, afastou a prescrição da pretensão punitiva suscitada e
determinou a imediata execução da pena, com expedição de mandado de prisão.
O Colegiado entendeu que, a partir do momento em que o réu se tornou parlamentar, ele está sob a
jurisdição do STF. Desta forma, cabe a esta Corte analisar a ocorrência ou não da prescrição e, por
conseguinte, determinar a execução do julgado.
Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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Reputou que o art. 112, I, do Código Penal (3), interpretado sistematicamente à luz da jurisprudência
que prevaleceu no STF de 2009 a 2016, segundo a qual só era possível a execução da decisão
condenatória depois do trânsito em julgado, não permite o curso da prescrição da pretensão
punitiva. Isso porque não é possível prescrever aquilo que não pode ser executado.
Vencidos os ministros Marco Aurélio e Rosa Weber, os quais, diante do não conhecimento do
recurso especial, entenderam não ser possível ao STF, mas apenas ao TRF, avaliar a ocorrência ou
não da prescrição.
(1) Lei 8.666/1993: “Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou
deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade: Pena - detenção, de 3
(três) a 5 (cinco) anos, e multa. Parágrafo único. Na mesma pena incorre aquele que, tendo
comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou
inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público”.
(2) Lei 8.666/1993: “Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro
expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou
para outrem, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação: Pena - detenção, de 2
(dois) a 4 (quatro) anos, e multa”.
(3) Código Penal: “Art. 112 - No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a correr: I - do dia
em que transita em julgado a sentença condenatória, para a acusação, ou a que revoga a suspensão
condicional da pena ou o livramento condicional”.
RE 696533/SC, rel. Min. Luiz Fux, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgamento em 6.2.2018. (RE -
696533)
Superior Tribunal de Justiça
Não houve publicação de interesse no período.
Direito Processual Penal
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Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores
Supremo Tribunal Federal
INFORMATIVO STF Nº 890
SEGUNDA TURMA
DIREITO PROCESSUAL PENAL – INVESTIGAÇÃO PENAL
Quebra de sigilo telefônico e telemático
A Segunda Turma negou provimento a recurso ordinário em “habeas corpus” no qual se discutia a
ilicitude das interceptações telefônicas e telemáticas e das demais provas que delas decorreram.
No caso, a recorrente foi denunciada em razão de desvios de verbas públicas federais mediante
utilização de expedientes fraudulentos, a caracterizar, em tese, os crimes de peculato, corrupção,
fraude em licitações, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
A defesa sustentava que a recorrente estaria submetida a constrangimento ilegal, tendo em vista
que sua condenação teria sido fundamentada em provas ilícitas derivadas de sucessivas
interceptações telefônicas que perduraram por prazo excessivo. A recorrente alegava, ainda,
nulidade da interceptação de e-mails no decorrer das investigações. Ressaltava que as provas foram
baseadas em denúncia anônima, sem qualquer investigação preliminar por parte da autoridade
policial.
A Turma assinalou que as interceptações não foram baseadas em uma denúncia propriamente
anônima, haja vista que, embora apócrifo o documento que noticia as ilicitudes, este indica o seu
autor.
Destacou que a autoridade policial realizou as interceptações com base em diligência preliminar e
informações recebidas pelo Ministério da Justiça, bem como pelos dados fornecidos pela
Controladoria-Geral da União (CGU).
Registrou que a decisão proferida pelo juízo processante que autorizou a interceptação telefônica
está devidamente fundamentada, de modo que os elementos constantes dos autos são suficientes
para afastar os argumentos da defesa de que não haveria indícios razoáveis de autoria e
materialidade delitiva para se determinar a medida invasiva ou de que as provas pudessem ser
colhidas por outros meios disponíveis.
Afirmou que o Supremo Tribunal Federal reconheceu, já sob a égide do ordenamento constitucional
vigente, que o sigilo de correspondência não é absoluto.
Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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Ademais, a exceção constitucional ao sigilo alcança as comunicações de dados telemáticos, razão
pela qual não há nenhum tipo de vício.
RHC 132115/PR, rel. Min. Dias Tóffoli, julgamento em 6.2.2018. (RHC-132115)
Superior Tribunal de Justiça
Informativo n. 0617- Publicação: 9 de fevereiro de 2018.
QUINTA TURMA
PROCESSO: RHC 88.804-RN, Rel. Min. Reynaldo Soares Da Fonseca, por unanimidade, julgado em
07/11/2017, DJe 14/11/2017
RAMO DO DIREITO: DIREITO CONSTITUCIONAL, DIREITO PROCESSUAL PENAL
TEMA: Medida cautelar de afastamento das funções públicas de vereador e presidente de câmara
municipal. ADI n. 5.526/DF. Parlamentares municipais. Não incidência.
DESTAQUE: É possível que o Juiz de primeiro grau, fundamentadamente, imponha a parlamentares
municipais as medidas cautelares de afastamento de suas funções legislativas sem necessidade de
remessa à Casa respectiva para deliberação.
INFORMAÇÕES DO INTEIRO TEOR:
A insurgência suscitada em questão de ordem limitou a examinar a legalidade de decisão tomada por
Câmara de Vereadores pela revogação das medidas cautelares de afastamento das funções de
vereador e de presidente da Casa em substituição à prisão preventiva impostas por juiz de primeiro
grau. Ressalte-se que a situação jurídica dos autos permanece hígida, a despeito do julgamento
proferido pelo Supremo Tribunal Federal nos autos da ADI 5.526-DF que fixou o entendimento de
que compete ao Poder Judiciário impor, por autoridade própria, as medidas cautelares a que se
refere o artigo 319 do CPP a parlamentares, devendo, contudo, ser encaminhada à Casa Legislativa
respectiva a que pertencer o parlamentar para os fins do disposto no art. 53, § 2º, da Constituição
Federal quando a medida cautelar aplicada impossibilite, direta ou indiretamente, o exercício regular
do mandato parlamentar. O referido artigo dispõe acerca de imunidade formal conferida à
deputados federais e senadores, sendo, pois, uma prerrogativa constitucional conferida aos
parlamentares do Congresso Nacional e, justamente por se tratar de norma de exceção, deve ser
interpretada restritivamente. A Corte Suprema, tendo por fundamento tal parâmetro, já sufragou,
em julgados anteriores, entendimento no sentido de que a incoercibilidade pessoal relativa prevista
no artigo 53, § 2º, da CF/88 é aplicável, conforme disposição expressa, aos deputados federais e
Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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senadores e, por incidência do princípio da simetria, aos deputados estaduais independentemente
de previsão nas respectivas Constituições estaduais, previsão, todavia, não incidente sobre
parlamentares municipais. Nesses termos, torna-se sem efeito a decisão tomada pela Câmara de
Vereadores em sessão realizada no dia 25/10/2017, na qual os seus pares haviam, alegando
incidência do entendimento externado pelo STF na ADI 5.526-DF, votado pelo retorno imediato do
vereador aos cargos dos quais se encontra por ora afastado.
Informativo n. 0617- Publicação: 9 de fevereiro de 2018.
SEXTA TURMA
PROCESSO: RHC 86.076-MT, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, Rel. Acd. Min. Rogerio Schietti Cruz, por
maioria, julgado em 19/10/2017, DJe 12/12/2017
RAMO DO DIREITO: DIREITO PROCESSUAL PENAL
TEMA: Dados e conversas registradas no whatsapp. Aparelho de propriedade da vítima falecida.
Validade da prova. Autorização judicial. Desnecessidade. Constrangimento ilegal. Inexistência.
DESTAQUE: Não há ilegalidade na perícia de aparelho de telefonia celular pela polícia, sem prévia
autorização judicial, na hipótese em que seu proprietário – a vítima – foi morto, tendo o referido
telefone sido entregue à autoridade policial por sua esposa.
INFORMAÇÕES DO INTEIRO TEOR:
Trata-se de recurso ordinário em habeas corpus em que se discute, entre outras questões, a validade
da quebra de sigilo de conversações via aplicativo whatsapp sem prévia autorização judicial. Sobre o
tema, vale salientar que a Sexta Turma desta Corte Superior vem reconhecendo a ilicitude da
referida prova nos casos em que dizem respeito à interceptação de celular do acusado, cujo
conteúdo vem a ser devassado sem autorização judicial. Na hipótese em exame, todavia, a situação é
oposta, visto que houve um homicídio em que o telefone – de propriedade da vítima – teria sido,
inclusive, um veículo para a prática do crime; sendo entregue à polícia por sua esposa após o
cometimento do ilícito. Portanto, se o detentor de eventual direito ao sigilo estava morto, não havia
mais sigilo algum a proteger do titular daquele direito. Sendo assim, não há sequer necessidade de
uma ordem judicial porque, frise-se, no processo penal, o que se protege são os interesses do
acusado. Logo, soa como impróprio proteger-se a intimidade de quem foi vítima do homicídio, sendo
que o objeto da apreensão e da investigação é esclarecer o homicídio e punir aquele que,
teoricamente, foi o responsável pela morte.
Informativo n. 0618- Publicação: 23 de fevereiro de 2018.
Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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SEXTA TURMA
PROCESSO: RHC 87.825-ES, Rel. Min. Nefi Cordeiro, por unanimidade, julgado em 05/12/2017, DJe
14/12/2017
RAMO DO DIREITO: DIREITO INTERNACIONAL, DIREITO PROCESSUAL PENAL
TEMA: Medida cautelar penal diversa da prisão. Diplomata. Imunidade à jurisdição executiva.
Proibição de ausentar-se do Brasil sem autorização judicial. Ilegalidade.
DESTAQUE: A cautelar fixada de proibição para que agente diplomático acusado de homicídio se
ausente do país sem autorização judicial não é adequada na hipótese em que o Estado de origem do
réu tenha renunciado à imunidade de jurisdição cognitiva, mas mantenha a competência para o
cumprimento de eventual pena criminal a ele imposta.
INFORMAÇÕES DO INTEIRO TEOR:
Na origem, trata-se de recurso em habeas corpus impetrado por agente diplomático por meio do
qual se insurge contra a medida cautelar fixada em seu desfavor, que lhe proibiu de se ausentar do
país sem autorização judicial. Sobre o tema, convém salientar que a imunidade dos integrantes de
corpo diplomático dos Estados estrangeiros é pela via da imunidade de jurisdição cognitiva, isto é,
imunidade ao processo de conhecimento, ou pela imunidade à jurisdição executiva, referente ao
cumprimento da pena. Ambas as imunidades derivam, ordinariamente, do básico princípio "comitas
gentium", consagrado pela prática consuetudinária internacional e assentado em premissas teóricas
e em concepções políticas que, fundadas na essencial igualdade entre as soberanias estatais, legitima
o reconhecimento de "par in parem non habet imperium vel judicium", conforme entende a doutrina
do Direito Internacional Público. Na hipótese em exame, o Estado estrangeiro renunciou à imunidade
de jurisdição, mas reservou-se a imunidade de execução, ou seja, o impetrante pode ser processado
no Brasil e eventualmente condenado, mas a execução da pena se dará apenas no país de origem.
Nesse contexto, o relevante fundamento esposado na fixação da cautelar no sentido de se assegurar
a aplicação da lei penal carece de razoabilidade, porquanto ao Brasil não é cabível a execução de
eventual pena. Ademais, embora tenha sido apontado o interesse na proteção à instrução criminal, o
impedimento do acusado à saída do país em nada afeta a colheita de provas, cabendo ressaltar,
ainda, que eventual intento de não comparecer a atos do processo é reserva de autodefesa a ele
plenamente possível (nova redação do art. 475 do CPP). Falta à cautelar fixada, assim, adequação aos
riscos que se pretendia com ela evitar, de modo que é de se reputar indevida a proibição do
impetrante ausentar-se do país sem autorização judicial.
Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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Legislação Penal Especial
Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores
Supremo Tribunal Federal
Não houve publicação de interesse no período.
Superior Tribunal de Justiça
Informativo n. 0617- Publicação: 9 de fevereiro de 2018.
TERCEIRA TURMA
PROCESSO: REsp 1.550.166-DF, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, por maioria, julgado em
21/11/2017, DJe 18/12/2017
RAMO DO DIREITO: DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
TEMA: Suprimento de autorização paterna para viagem do infante ao exterior. Guarda unilateral de
filho menor. Pedido incidental. Causa de pedir fundada na violência doméstica. Vara Especializada da
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Competência híbrida (criminal e civil). Juízo
competente.
DESTAQUE: A Vara Especializada da Violência Doméstica ou Familiar Contra a Mulher possui
competência para o julgamento de pedido incidental de natureza civil, relacionado à autorização
para viagem ao exterior e guarda unilateral do infante, na hipótese em que a causa de pedir de tal
pretensão consistir na prática de violência doméstica e familiar contra a genitora.
INFORMAÇÕES DO INTEIRO TEOR:
O propósito recursal consiste em definir a competência para julgamento de pedido incidental de
suprimento judicial de autorização paterna para que o filho viaje com a genitora para o exterior e/ou
guarda unilateral do filho – se da Vara da Criança e da Juventude ou da Vara Especializada de
Violência Doméstica Contra a Mulher, que já expedira medida protetiva em favor da requerente.
Inicialmente, observe-se que o art. 14 da Lei n. 11.340/2006 preceitua a competência híbrida
Informativo Criminal nº14– fevereiro/2018
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(criminal e civil) da Vara Especializada da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, para o
julgamento e execução das causas que nela tramitam. Constata-se, a partir do referido artigo, que o
legislador, ao estabelecer a competência cível da Vara Especializada de Violência Doméstica Contra a
Mulher, não especificou quais seriam as ações que deveriam ali tramitar. De modo bem abrangente,
preconizou a competência desse "Juizado" para as ações de natureza civil que tenham por causa de
pedir, necessariamente, a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher. A despeito da
divergência doutrinária acerca da amplitude da competência cível da Vara Especializada, ressalte-se
que a melhor exegese está no equilíbrio dos entendimentos contrapostos. Nesse sentido, tem-se que
o propósito conferido pela Lei n. 11.340/2006 foi, justamente, o de outorgar ao mesmo magistrado o
conhecimento da situação de violência doméstica e familiar contra a mulher, permitindo-lhe bem
sopesar as repercussões jurídicas nas diversas ações civis e criminais advindas direta e indiretamente
desse fato. Providência que a um só tempo facilita o acesso da mulher, vítima de violência
doméstica, ao Poder Judiciário, e confere-lhe real proteção. Assim, para o estabelecimento da
competência da Vara Especializada da Violência Doméstica ou Familiar Contra a Mulher nas ações de
natureza civil (notadamente, as relacionadas ao Direito de Família), imprescindível que a causa de
pedir da correlata ação consista justamente na prática de violência doméstica ou familiar contra a
mulher, não se limitando, assim, apenas às medidas protetivas de urgência previstas nos arts. 22,
incisos II, IV e V; 23, incisos III e IV; e 24, que assumem natureza civil. Na hipótese dos autos, a
competência para o exame da referida pretensão é da Vara Especializada, na medida em que o
pedido relacionado ao interesse da criança deu-se em plena vigência de medida protetiva de
urgência destinada a neutralizar a situação de violência doméstica.
Execução Penal
Informativos de Jurisprudência dos Tribunais Superiores
Supremo Tribunal Federal
Não houve publicação de interesse no período.
Superior Tribunal de Justiça
Não houve publicação de interesse no período.
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Notícias
Notícias STF
23 de janeiro de 2018 Presidente do STF nega transferência de mexicano apontado como líder de cartel Clique aqui para ler a íntegra da notícia 25 de janeiro de 2018 Mantida execução provisória da pena de condenado por chacina em Minas Gerais Clique aqui para ler a íntegra da notícia 01 de fevereiro de 2018 Ministro Roberto Barroso mantém liminar que suspendeu decreto sobre indulto Clique aqui para ler a íntegra da notícia 02 de fevereiro de 2018 Relator autoriza abertura de inquérito contra ministro Gilberto Kassab Clique aqui para ler a íntegra da notícia 05 de fevereiro de 2018 Deferido pedido de prazo em dobro para resposta à denúncia em inquérito contra Aécio Neves Clique aqui para ler a íntegra da notícia 06 de fevereiro de 2018 1ª Turma determina execução provisória da pena ao deputado João Rodrigues (PSD-SC) Clique aqui para ler a íntegra da notícia
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1ª Turma inicia julgamento de ação penal contra senador Acir Gurgacz Clique aqui para ler a íntegra da notícia 2ª Turma confirma validade de interceptação de dados telemáticos em investigação criminal Clique aqui para ler a íntegra da notícia Suspenso julgamento de HC sobre condenação por lavagem de dinheiro Clique aqui para ler a íntegra da notícia 2ª Turma: Princípio da individualização da pena justifica fixação de regime prisional mais gravoso Clique aqui para ler a íntegra da notícia 07 de fevereiro de 2018 Denúncia contra deputado Beto Mansur por fato anterior ao mandato será analisada pela 1ª instância Clique aqui para ler a íntegra da notícia 08 de fevereiro de 2018 Decano rejeita trâmite de HC impetrado pela defesa do deputado João Rodrigues Clique aqui para ler a íntegra da notícia 09 de fevereiro de 2018 Ministro atende a pedido da PGR e revoga medidas cautelares de Gustavo Ferraz Clique aqui para ler a íntegra da notícia Ministro Fachin nega liminar em HC de Lula e remete o caso ao Plenário Clique aqui para ler a íntegra da notícia
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12 de fevereiro de 2018 Negada liminar a promotor de justiça denunciado por falsidade ideológica e uso de documento falso Clique aqui para ler a íntegra da notícia 14 de fevereiro de 2018 Ministro envia à primeira instância investigação envolvendo senador Zezé Perrella (PMDB-MG) Clique aqui para ler a íntegra da notícia Em um ano, ministro Edson Fachin recebeu 147 inquéritos oriundos de investigações da Lava-Jato Clique aqui para ler a íntegra da notícia Ministro Celso de Mello concede prisão domiciliar a mãe de criança de 11 meses Clique aqui para ler a íntegra da notícia 15 de fevereiro de 2018 Ministro remete à primeira instância inquérito contra juiz do RN aposentado compulsoriamente Clique aqui para ler a íntegra da notícia Mantida execução provisória de pena do ex-goleiro Edinho Clique aqui para ler a íntegra da notícia 16 de fevereiro de 2018 Ministro nega liminar a chefe de milícia no RJ que cumpre pena em presídio federal Clique aqui para ler a íntegra da notícia Relator rejeita habeas corpus de acusada de matar marido para ficar com seguro de vida Clique aqui para ler a íntegra da notícia
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19 de fevereiro de 2018 Liminar garante prisão domiciliar a mulher presa que tem filha de um ano Clique aqui para ler a íntegra da notícia Rejeitado HC coletivo que pedia a transferência de presos há mais de dois anos em penitenciárias federais Clique aqui para ler a íntegra da notícia Ministro determina transferência de travestis para estabelecimento prisional compatível com orientação sexual Clique aqui para ler a íntegra da notícia Mantida prisão preventiva de ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Clique aqui para ler a íntegra da notícia 20 de fevereiro de 2018 Ministro determina transferência de R$ 600 mil de depósitos judiciais para Transpetro Clique aqui para ler a íntegra da notícia 2ª Turma envia para o Plenário HCs que discutem execução penal após condenação em segundo grau Clique aqui para ler a íntegra da notícia Pedido de vista suspende julgamento de ação penal contra senador Acir Gurgacz Clique aqui para ler a íntegra da notícia 1ª Turma rejeita denúncia contra deputado Rôney Nemer acusado de dispensa ilegal de licitação Clique aqui para ler a íntegra da notícia
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Recebida denúncia contra deputado Luiz Nishimori por uso de "funcionários fantasmas" Clique aqui para ler a íntegra da notícia 1ª Turma mantém condenação de envolvido no esquema do propinoduto Clique aqui para ler a íntegra da notícia 2ª Turma concede HC coletivo a gestantes e mães de filhos com até doze anos presas preventivamente Clique aqui para ler a íntegra da notícia Mantida prisão preventiva de policiais civis de SP acusados de envolvimento com o PCC Clique aqui para ler a íntegra da notícia 22 de fevereiro de 2018 Ministro Fachin rejeita pedido para impedir execução provisória da pena de dois condenados Clique aqui para ler a íntegra da notícia Jovem preso por pequena quantidade de droga irá responder a processo em liberdade Clique aqui para ler a íntegra da notícia Mantida execução provisória da pena de policial federal condenado na operação Lava-Jato Clique aqui para ler a íntegra da notícia 23 de fevereiro de 2018 Ministro nega HC a italiano condenado no Brasil que pedia para aguardar extradição em liberdade Clique aqui para ler a íntegra da notícia Ministro rejeita HC que pedia suspensão da sessão do júri de ex-deputado estadual do PR
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Clique aqui para ler a íntegra da notícia 26 de fevereiro de 2018 Ministro mantém execução provisória da pena de ex-tenente-coronel da PM de São Paulo Clique aqui para ler a íntegra da notícia ADI questiona competência da Justiça Militar para julgar integrantes das Forças Armadas no caso da morte de civis Clique aqui para ler a íntegra da notícia Ministro nega habeas corpus a ex-conselheiro do TCE-RO condenado por peculato Clique aqui para ler a íntegra da notícia Ministra nega suspensão de inquérito contra governador do RN e deputado federal Clique aqui para ler a íntegra da notícia Notícias STJ 24 de janeiro de 2018 Validade vencida não é suficiente para configurar crime contra relação de consumo Clique aqui para ler a íntegra da notícia Negado pedido de prisão domiciliar para ex-prefeito de Santana (AP) Clique aqui para ler a íntegra da notícia 25 de janeiro de 2018 Empresário preso na Operação Torrentes não consegue liminar Clique aqui para ler a íntegra da notícia
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Pena restritiva de direitos não admite execução provisória Clique aqui para ler a íntegra da notícia 26 de janeiro de 2018 Liminar afasta ação penal em curso da análise de antecedentes e reduz pena aplicada pela Justiça paulista Clique aqui para ler a íntegra da notícia Ex-prefeito de Igarapava (SP) continua em prisão preventiva Clique aqui para ler a íntegra da notícia STJ nega habeas corpus em favor do ex-presidente Lula Clique aqui para ler a íntegra da notícia Negado novo pedido de habeas corpus em favor do ex-presidente Lula Clique aqui para ler a íntegra da notícia STJ nega habeas corpus de Eduardo Cunha para suspender ação penal Clique aqui para ler a íntegra da notícia 30 de janeiro de 2018 Advogado denunciado por facilitação de regalias a presos continua proibido de frequentar presídios Clique aqui para ler a íntegra da notícia Ex-presidente Lula tem habeas corpus negado pelo STJ Clique aqui para ler a íntegra da notícia
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Negada liminar que pedia retorno de Sérgio Cabral para complexo prisional no Rio de Janeiro Clique aqui para ler a íntegra da notícia 31 de janeiro de 2018 Mantido processo de extradição ao Brasil contra investigado pela Operação Lava Jato Clique aqui para ler a íntegra da notícia Humberto Martins confirma início de execução provisória de condenado na Lava Jato Clique aqui para ler a íntegra da notícia STJ nega pedido liminar em habeas corpus a ex-presidente da CMTC de Araucária (PR) Clique aqui para ler a íntegra da notícia 1 de fevereiro de 2018 Prisão domiciliar de advogada acusada de liderar esquema de lavagem de dinheiro deve ser analisada pelo TJPA Clique aqui para ler a íntegra da notícia Negado pedido de liberdade a homem preso em flagrante por roubo contra motorista do Uber Clique aqui para ler a íntegra da notícia Suspenso julgamento no TJDF até conclusão sobre perícia em gravadores da Caixa de Pandora Clique aqui para ler a íntegra da notícia 2 de fevereiro de 2018 Absolvição de réus condenados em segunda instância é de 0,62% no STJ Clique aqui para ler a íntegra da notícia
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5 de fevereiro de 2018 Serviço de internet via rádio sem autorização pode configurar crime de atividade clandestina de telecomunicação Clique aqui para ler a íntegra da notícia Juizados Especiais Criminais são tema de Jurisprudência em Teses Clique aqui para ler a íntegra da notícia 6 de fevereiro de 2018 Vara de violência contra a mulher tem competência para autorizar viagem de mãe com filho menor ao exterior Clique aqui para ler a íntegra da notícia Quinta Turma mantém aumento de pena-base por danos psicológicos causados à vítima Clique aqui para ler a íntegra da notícia 7 de fevereiro de 2018 Alegações falsas em processo não configuram crime de estelionato Clique aqui para ler a íntegra da notícia Sexta Turma reconhece excesso de prazo para julgamento de apelação e liberta preso Clique aqui para ler a íntegra da notícia 8 de fevereiro de 2018 Recebida denúncia contra conselheiro do Tribunal de Contas do Amapá Clique aqui para ler a íntegra da notícia A Ministra relatora da Sexta Turma entendeu que o decreto de prisão preventiva de Adriana Ancelmo está fundamentado
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Clique aqui para ler a íntegra da notícia 18 de fevereiro de 2018 O trabalho do preso na jurisprudência do STJ Clique aqui para ler a íntegra da notícia 20 de fevereiro de 2018 Reconhecida ilicitude de provas obtidas por meio do WhatsApp sem autorização judicial Clique aqui para ler a íntegra da notícia Segunda Turma reforma decisão que perdoou multa em infração ambiental Clique aqui para ler a íntegra da notícia Negado pedido de habeas corpus a Henrique Eduardo Alves Clique aqui para ler a íntegra da notícia Sexta Turma substitui prisão preventiva dos irmãos Batista por outras medidas cautelares Clique aqui para ler a íntegra da notícia 21 de fevereiro de 2018 Quinta Turma considera legal gravação em que defensor público cobrou para atuar em processo Clique aqui para ler a íntegra da notícia Sexta Turma nega aplicação do princípio da consunção a réu condenado por estupro e ameaça Clique aqui para ler a íntegra da notícia Recebida denúncia contra conselheiro por corrupção no Ministério das Cidades
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Clique aqui para ler a íntegra da notícia Ministro aplica novo entendimento do STF e concede prisão domiciliar a mãe de criança de dois anos Clique aqui para ler a íntegra da notícia 22 de fevereiro de 2018 Para Sexta Turma, advogado não tem direito a sala de estado-maior na execução provisória da pena Clique aqui para ler a íntegra da notícia Temor da vítima autoriza realização de interrogatório do acusado por videoconferência Clique aqui para ler a íntegra da notícia 23 de fevereiro de 2018 Falta de repercussão geral impede admissão de recurso de empresário investigado na Lava Jato Clique aqui para ler a íntegra da notícia Recebida denúncia contra desembargador acusado de agredir mãe e irmã Clique aqui para ler a íntegra da notícia 26 de fevereiro de 2018 Sexta Turma não reconhece ilegalidade em busca residencial após policiais sentirem cheiro de maconha Clique aqui para ler a íntegra da notícia 27 de fevereiro de 2018 Motorista de transporte escolar acusado de estuprar menina de 11 anos continua preso Clique aqui para ler a íntegra da notícia
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Juiz pode negar progressão de regime com base em exame criminológico feito por psicólogo Clique aqui para ler a íntegra da notícia