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Cap. 13 – Teoria da globalização

Cap 13 teorias da globalização

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Cap. 13 – Teoria da globalização

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Segundo Otavio Ianni, a globalização pode ser dividida em estágios:

1º – ao seu estágio de instauração do trabalho livre, a mercantilização da produção e a organização do mundo sob a forma dos Estados Nacionais;

2º - corresponde ao processo de industrialização e implantação do capitalismo no mundo, por meio das relações internacionais de dependência política e econômica, submetendo as periferias as nações imperialistas;

3º - corresponde ao que se costuma chamar de globalização. O capitalismo entra em sua fase planetária, tendo como centro hegemônico os EUA.

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Pós-Modernidade

Globalização, porém, também é sinônimo de outros processos característicos da história contemporânea, entre eles o mais conhecido é o de Pós-Modernidade.

Esse conceito foi criado, a princípio, no campo das artes visuais e da arquitetura, pois procurava um ruptura com tudo que caracterizou a Modernidade.

Jurgens Habermas identifica o que chamou de “projeto da Modernidade” como um conjunto de tendências alimentadas pelos filósofos iluministas, tais como a crença no pensamento científico, o papel da moralidade na construção da vida humana e o universalismo do pensamento e das formas de organização da sociedade.

Os princípios de racionalismo e organização e a esperança na libertação humana da escassez e do arbítrio são apontados como quesitos da Modernidade.

Obs.: a pós-Modernidade seria a superação desse modelo de compreensão do mundo.

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O desenvolvimento da informática , da automação e das telecomunicações foi fator decisivo na constituição da globalização, isso porque não se tratou apenas de mais um invento tecnológico, mas radical transformação na maneira de se conceber os processos produtivos que se tornaram mais integrados, centralizados e planejados.

A comunicação em rede, por sua vez, possibilitou novas formas de cooperação e articulação por todo o planeta.

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Informática passou a fazer parte do dia a dia das pessoas:

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A informatização acabou gerando modificações radicais nos processos produtivos, levando a uma reengenharia industrial com a adoção crescente de sistemas automatizados em substituição à mão de obra humana.

Como consequência, a economia informal se desenvolve, com legiões de pessoas tentando sobreviver de atividades temporárias, aumentando a exclusão social e o empobrecimento de regiões e países periféricos.

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A idéia de uma sociedade de múltiplas redes, que organizam áreas de ação, relação, troca e fluxos, alimenta a convicção em uma forte interdependência, que dá à noção de globalização um conteúdo próximo ao de sistema – Sistema Mundo.

•Ideia de conectividade – “Todos devem estar conectados”.

• Passamos a conviver com um desenraizamento que, se já existia desde do advento dos meios de comunicação, se aprofunda e alarga. Existe um sentimento de aproximação e afastamento.

• a aplicação da tecnologia tem transformado o habitat das cidades, tornando-as muito parecidas umas com às outras. Ex.: Shoppings, aeroportos...

•A desterritorialização tem a ver com a perda de importância do território nacional, com a transnacionalização da economia, com as fusões empresariais.

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Segundo Henry Lefebvre a metropolização das cidades pode ser identificada em três fases:

1ª - corresponde ao desenvolvimento industrial que, segundo ele, “saqueia a realidade urbana preexistente”, procurando negá-la. A cidade vai se transformando em centros de serviços e trocas.

2ª - a sociedade urbana se generaliza e desaparecem, aos poucos, sua centralidade e características. Torna-se uma realidade socioeconômica para a qual qualquer planejamento se torna difícil.

3ª - a cidade antiga está decomposta e, em lugar do centro, surgem diversos e dispersos centros de decisão. Descentrada, a cidade parece excluir até mesmo as classes sociais e suas distinções.

Cosmopolitismo, anonimato, coletivismo, pluralidade são características das metrópoles que funcionam como grandes centros propulsores da globalização.

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