Cap 3 - Linguagens Para CLP

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  • 7/23/2019 Cap 3 - Linguagens Para CLP

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    Cap. 3Linguagens de

    Controladores LgicosProf. Maycoln Jos de Oliveira

    [email protected]

    CONTROLADORES LGICOS PROGRAMVEIS

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    Introduo

    A Norma IEC 611313 definiu cinco linguagensde programao para CLPs , que so:

    1. Diagrama de blocos de funes;

    2. Linguagem Ladder;

    3. Sequenciamento grfico de funes(grafcet);

    4. Lista de instrues;

    5. Texto estruturado.

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    Introduo

    Felizmente a comunidade industrialreconheceu que era necessrio estabelecerum padro aberto para os CLPs, visando a

    uniformizao de procedimentos de diversosfabricantes. Para isso foi criada uma comissopela IEC, e aps alguns anos a norma foiampliada e revisada.

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    Introduo

    Com o objetivo de simplificar a anlise vamosdividi-la em trs sees:

    1. Generalidades;2. Elementos comuns;

    3. Linguagens de programao.

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    2 . Elementos Comuns

    a) Comentrios recomendado comentar as linhas decomandos sempre que sua interpretao nofor obvia e trivial. A norma IEC define que um

    comentrio iniciado pela sequncia decaracteres (* e terminado pela sequncia *).Exemplo:

    (* isto um comentrio *)

    OBS.: Um comentrio pode ser colocado numalinha sem instrues.

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    2 . Elementos Comuns

    b) Unidade organizacionais de programaO programa de um CLP dividido em unidade

    individuais, chamadas de Unidades

    Organizacionais de Programa (POUProgram Organization Units) que podem serdos tipos:

    Programas;

    Blocos de funes; Funes.

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    2 . Elementos Comuns

    c) Entradas, sadas e memriasOs elementos mais importantes do CLP soas entradas, as sadas e a memria interna.

    Somente atravs de suas entradas o CLPrecebe informaes do mundo externo. Deforma similar, o CLP s pode controlar algum

    dispositivo se estiver conectado a sua sada.

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    2 . Elementos Comuns

    So as variveis que permitem acessardiretamente as posies de memria dosCLPs. Uma posio de memria de um CLP

    identificado por trs regies lgicas. Aprimeira letra identifica se a varivel estmapeando uma entrada, sada ou posiointerna da memria. A segunda letraidentifica o tipo do dado.

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    2 . Elementos Comuns

    Primeira letra Ingls PortugusI Inputs Entradas

    Q Outputs Sadas

    M Memory Memria

    Segunda letra Tipo de dado

    X Bit

    B Byte (8 bits)

    W Word (16 bits)

    D Double Word (32 bits)

    L Long Word (64)

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    2 . Elementos Comuns

    Exemplos: I0.1 (* memria de entrada, tipo binria,

    palavra 0, bit 1 *);

    IX10.0 (* Bit 0 da palavra 10 da rea de

    entrada);

    QW3 (* a terceira palavra da rea de sada *);

    MW11 (* a dcima primeira palavra da rea

    de memria *).

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    2 . Elementos Comuns

    d) Acesso direto a variveisDe acordo com a norma IEC, somente asentradas, as sadas e a memria podem ser

    acessada diretamente pelo programa decontrole. Enderear diretamente significaescrever ou ler diretamente na entrada,

    sada ou memria sem utilizar o umidentificador simblico.

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    2 . Elementos Comuns

    A localizao das suas posies fsicas ou lgicasno sistema de controle definida pelo respectivofabricante do controlador.O endereo direto reconhecido pela utilizao

    do smbolo % precedendo sua designao.Exemplos: % I12 (* Bit 12 de entrada *)

    % IW5 (* Palavra 5 da rea de entradas *)

    % MW 27 (* Palavra 27 da rea de memriainterna *)

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    2 . Elementos Comuns

    e) Tipo de dadoEm um programa de controle deve ser

    possvel especificar valores para

    temporizadores, contatores, variveisdiscretas, variveis analgicas etc. Os tiposbsicos podem ser vistos na tabela a seguir:

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    2 . Elementos Comuns

    Tipo de dadoPalavra-chave Tipo de dado Faixa de Valores

    Bool Boolean 0 ou 1

    Sint Short Integer 0 a 255

    INT Integer -32786 a + 32767

    DINT Double Integer -2147483 a + 2147483647

    UINT Unsingned Integer 0 a 65535

    REAL Floating point +/-2.9E-39 a +/-3.4E+38

    TIME Tempo de durao Depende da implementaoSTRING String Depende da implementao

    BYTE 8 bits Faixas de valores no declarada

    WORD 16 bits Faixas de valores no declarada

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    2 . Elementos Comuns

    f) Strings Normalmente so usados para troca de

    mensagens de texto com o operador ou

    outros sistemas, para relatar alarmes einformar a necessidade de interveno dooperador de forma geral.

    String uma sequncia de caracteres entre

    aspas simples. Veja alguns exemplos abaixo:Exemplo Descrio

    a String de um caractere

    Perigo! String de 7 caracteres

    String vazia

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    2 . Elementos Comuns

    g) Tempos e datas Estes dados so utilizados para especificar

    tempo, e podem conter valores, por exemplo,

    2 minutos e 15 segundos. A especificao de um tempo consiste em

    uma parte introdutria, a palavra chave T# out#, acompanhada de um sequncia que pode

    indicar dias, horas, minutos, segundos emilissegundos.

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    2 . Elementos Comuns

    As abreviaes so:d: dia;

    h: hora;

    m: minuto;

    s: segundo;

    ms: milissegundo.

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    2 . Elementos Comuns

    Descrio ExemplosTempo de durao T# 18ms, t#3m4s, t#6h_20s_8ms, TIME#18ms

    Data D#1994-07-21, DATE#1994-07-21

    Hora do dia TOD#13:18:42.55, TIME_OF_DAY#13:18:42.55

    Data e hora DT#1994-07-21-13:18:42.55, DATE_AND_TIME#1994-07-21-

    13:18:42.55

    3 Li d

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    3. Linguagem deprogramao

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    Diagrama de bloco de funes: uma das linguagens grficas de programao,

    muito popular na Europa, cujos elementos soexpressos por blocos interligados, semelhantes

    aos utilizados em eletrnica digital. Essalinguagem permite um desenvolvimentohierrquico e modular do software, uma vez quepodem ser contrudos blocos de funes maiscomplexos a partir de outros menores e maissimples.

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    3. Linguagem de programao: 1.Funes de Blocos

    Normalmente os blocos so contrudosutilizando a linguagem de texto estruturado.

    Por ser poderosa e verstil, tem recebido uma

    ateno especial por parte dos fabricantes.Seu uso indicado para processos qumicosem geral e em processamentos

    descentralizado ou distribudos.

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    3. Linguagem de programao: 1.Funes de Blocos

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    3. Linguagem deprogramao

    2. Liguagem LADDER

    Veremos mais profundamente a seguir.

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    3. Linguagem deprogramao

    3 - Sequenciamento grfico de Funes (SFC)

    O SFC uma linguagem grfica que permite adescrio de aes sequenciais, paralelas e

    alternativas existentes numa aplicao decontrole. Como descendente direto do Grafcet,o SFC fornece os meios para estruturar umaunidade de organizaode um programa num

    conjunto de etapas separadas por transies.

    3 Linguagem de programao: 3

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    3. Linguagem de programao: 3 -Sequenciamento grfico de Funes (SFC)

    A cada transio esta associada umareceptividade que ter de ser satisfeita paraque a transposio da transio ocorra e

    assim o sistema evolua para a etapa seguinte. Atualmente o SFC vem recebendo vrias

    implementaes nos CLPs de grande porte,

    afirmando-se como linguagem ideal paraprocessos sequenciais.

    3 Linguagem de programao: 3

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    3. Linguagem de programao: 3 -Sequenciamento grfico de Funes (SFC)

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    3. Linguagem deprogramao

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    Listas de instrues Inspirada na linguagem assembly e

    puramente sequencial , caracterizada porinstrues que possuem um operador, edependendo do tipo de operao, podemincluir um ou mais operandos, separandospor vrgula . indicado para pequenos CLPs

    ou para controle de processos simples. Tambm ser estudada futuramente.

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    3. Linguagem deprogramao

    5) Texto Estruturado uma linguagem textual de alto nvel e muitopoderosa, inspirada na linguagem pascal, que

    contem todos os elementos essenciais deuma linguagem de programao moderna,incluindo as instrues condicionais (if-then-

    else e case of) e instrues de iterao (for-while e repeat).

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    3. Linguagem de programao: 5-Textoestruturado

    Como o seu nome sugere, encoraja odesenvolvimento de programaoestruturada, sendo excelente para definio

    de blocos funcionais complexos, os quaispodem ser utilizados em qualquer outralinguagem IEC.