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SISTEMAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS - TÓPICOS DAS AULAS - 1. Introdução. 2. Sistema de coordenadas cartesianas. 3. Sistema de coordenadas cilíndricas circulares. Escola Politécnica de Pernambuco - Notas de aula de Eletromagnetismo 1 – Prof. Helder A. Pereira 4. Sistema de coordenadas esféricas. 5. Sistema de coordenadas ortogonais generalizado. 6. Superfícies de coordenada constante.

Cap.2 - Sistemas e Transformacao de Coordenadas

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SISTEMAS E TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS

- TÓPICOS DAS AULAS -

1. Introdução.

2. Sistema de coordenadas cartesianas.

3. Sistema de coordenadas cilíndricas circulares.

Escola Politécnica de Pernambuco - Notas de aula de Eletromagnetismo 1 – Prof. Helder A. Pereira

4. Sistema de coordenadas esféricas.

5. Sistema de coordenadas ortogonais generalizado.

6. Superfícies de coordenada constante.

Introdução

• Em geral, as quantidades físicas com que trabalhamos noEletromagnetismo são funções do espaço e do tempo.

• A fim de descrever as variações espaciais dessas quantidades,devemos ser capazes de definir todos os pontos de maneiraunívoca no espaço de forma adequada.

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• Isto requer o uso de um sistema de coordenadas apropriado.

• Um ponto, ou um vetor, pode ser representado em qualquersistema de coordenadas curvilíneo ortogonal ou não-ortogonal.

• Um sistema ortogonal é aquele em que as coordenadas sãomutuamente perpendiculares.

• Pode-se economizar uma parcela considerável de tempo, e de

trabalho, ao escolher um sistema de coordenadas que mais se

adapta a um determinado problema.

• Um problema difícil em um sistema de coordenadas pode ser de

fácil solução em outro sistema.

• Neste curso nos restringiremos aos três mais conhecidos

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• Neste curso nos restringiremos aos três mais conhecidos

sistemas de coordenadas ortogonais:

– Cartesiano.

– Cilíndrico.

– Esférico.

Sistema de coordenadas cartesianas

• Um ponto P pode ser representado por (x, y, z).

• Os intervalos de variação das variáveis coordenadas x, y e z são

∞<<∞−

∞<<∞−

y

x

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• Um vetor A, em coordenadas cartesianas, pode ser escrito como

onde âx, ây e âz são vetores unitários ao longo de x, y e z.

∞<<∞−

∞<<∞−

z

y

( )zzyyxxzyx ou,, âAâAâAAAA ++

Sistema de coordenadas cilíndricas circulares

• Um sistema de coordenadas cilíndricas circulares é conveniente

quando tratamos problemas com simetria cilíndrica.

• Um ponto P pode ser representado por (ρ, φ, z).

― ρ representa o raio do cilindro que

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― ρ representa o raio do cilindro que

passa pelo ponto P.

― φ é denominado de ângulo azimutal,

sendo medido a partir do eixo x, no

plano xy.

― z é a mesma coordenada utilizada no

sistema de coordenadas cartesianas.Figura 1

• Os intervalos de variação das variáveis coordenadas ρ, φ e z são

• Um vetor A, em coordenadas cilíndricas circulares, pode ser

escrito como

∞<<∞−

<≤

∞<≤

z

πφ

ρ

20

0

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escrito como

onde âρ, âφ e âz são vetores unitários ao longo de ρ, φ e z.

• âρ aponta no sentido de crescimento de ρ, âφ aponta no sentido

de crescimento de φ e âz aponta no sentido de crescimento de z.

( )zzφφρρzφρ ou,, âAâAâAAAA ++

• Dessa forma,

0

1

zρzφφρ

zzφφρρ

=⋅=⋅=⋅

=⋅=⋅=⋅

ââââââ

ââââââ

âââ =×

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φρz

ρzφ

zφρ

âââ

âââ

âââ

Figura 2

• As relações entre as variáveis (x, y, z) do sistema de coordenadas

cartesianas com as do sistema de coordenadas cilíndricas

circulares (ρ, φ, z) são dadas por

φρ

φρ

sen

cos

=

=

y

x

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=

+=

x

y

yx

arctg

22

φ

ρ

Figura 3

• As relações entre âx, ây, âz e âρ, âφ, âz são dadas por

φφ

φφ

cossen

sencos

φyφx

ρyρx

=⋅−=⋅

=⋅=⋅

ââââ

ââââ

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Figura 4

• Podemos escrever o vetor A da seguinte forma

• Se quisermos expressá-lo em coordenadas cilíndricas circulares

podemos fazer as seguintes operações

zzyyxx âAâAâAA ++=→

( ) ( ) ( )⋅+⋅+⋅=⋅=→

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( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )zzzzyyzxxzz

φzzφyyφxxφφ

ρzzρyyρxxρρ

ââAââAââAâAA

ââAââAââAâAA

ââAââAââAâAA

⋅+⋅+⋅=⋅=

⋅+⋅+⋅=⋅=

⋅+⋅+⋅=⋅=

• Dessa forma, obtemos

⋅⋅⋅

⋅⋅⋅

⋅⋅⋅

=

y

x

φzφyφx

ρzρyρx

φ

ρ

A

A

ââââââ

ââââââ

A

A

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⋅⋅⋅

zzzzyzxz AââââââA

[ ] ( )[ ][ ]xyzρφz ATA φ=

• Fazendo as devidas substituições, obtemos

−=

y

x

φ

ρ

100

0cossen

0sencos

A

A

A

A

φφ

φφ

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zz

100 AA

[ ] ( )[ ][ ]xyzρφz ATA φ=

• De cilíndricas circulares para cartesianas, temos

⋅⋅⋅

⋅⋅⋅

⋅⋅⋅

=

φ

ρ

yzyφyρ

xzxφxρ

y

x

A

A

ââââââ

ââââââ

A

A

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⋅⋅⋅

zzzzφzρz AââââââA

[ ] ( )[ ] [ ]ρφz

1

xyz ATA−

= φ

• Fazendo as devidas substituições, obtemos

=

φ

ρ

y

x

100

0cossen

0sencos

A

A

A

A

φφ

φφ

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zz

100 AA

[ ] ( )[ ] [ ]ρφz

1

xyz ATA−

= φ

• Pelas expressões anteriores, constatamos que

ou seja

( )[ ] ( )[ ]T1φφ TT =

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[ ] ( )[ ][ ]

[ ] ( )[ ] [ ]ρφz

T

xyz

xyzρφz

ATA

ATA

φ

φ

=

=

Sistema de coordenadas esféricas

• Um sistema de coordenadas esféricas é conveniente quando

tratamos problemas com simetria esférica.

• Um ponto P pode ser representado por (r, θ, φ).

― r representa a distância, a partir da

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― r representa a distância, a partir da

origem, até o ponto P.

― θ é denominado de co-latitude, sendo

medido a partir do eixo z e o vetor

posição de r.

― φ é a mesma coordenada utilizada no

sistema de coordenadas cilíndricas

circulares.Figura 5

• Os intervalos de variação das variáveis coordenadas r, θ e φ são

• Um vetor A, em coordenadas esféricas, pode ser escrito como

πφ

πθ

20

0

0

<≤

≤≤

∞<≤ r

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onde âr, âθ e âφ são vetores unitários ao longo de r, θ e φ.

• âr aponta no sentido de crescimento de r, âθ aponta no sentido

de crescimento de θ e âφ aponta no sentido de crescimento de φ.

( )φφθθrrφθr ou,, âAâAâAAAA ++

• Dessa forma,

0

1

φrφθθr

φφθθrr

=⋅=⋅=⋅

=⋅=⋅=⋅

ââââââ

ââââââ

âââ =×

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θrφ

rφθ

φθr

âââ

âââ

âââ

Figura 6

• As relações entre as variáveis (x, y, z) do sistema de coordenadas

cartesianas com as do sistema de coordenadas esféricas (r, θ, φ)

são obtidas a partir da seguinte representação gráfica

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Figura 7

• Dessa forma

θ

φθ

φθ

cos

sensen

cossen

rz

ry

rx

=

=

=

++= zyxr222

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=

+=

++=

x

y

z

yx

zyxr

arctg

arctg22

φ

θ

• As relações entre âx, ây, âz e âr, âθ, âφ são dadas por

coscos

cos

sensen

cossen

θx

rz

ry

rx

=⋅

=⋅

=⋅

=⋅

=⋅

ââ

ââ

ââ

ââ

φθ

φθ

θ

φθ

φθ

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0

cos

sen

sen

sencos

φz

φy

φx

θz

θy

=⋅

=⋅

−=⋅

−=⋅

=⋅

ââ

ââ

ââ

ââ

ââ

φ

φ

θ

φθ

Figura 8

• Podemos escrever o vetor A da seguinte forma

• Se quisermos expressá-lo em coordenadas esféricas podemos

fazer as seguintes operações

zzyyxx âAâAâAA ++=→

( ) ( ) ( )⋅+⋅+⋅=⋅=→

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( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )φzzφyyφxxφφ

θzzθyyθxxθθ

rzzryyrxxrr

ââAââAââAâAA

ââAââAââAâAA

ââAââAââAâAA

⋅+⋅+⋅=⋅=

⋅+⋅+⋅=⋅=

⋅+⋅+⋅=⋅=

• Dessa forma, obtemos

⋅⋅⋅

⋅⋅⋅

⋅⋅⋅

=

y

x

θzθyθx

rzryrx

θ

r

A

A

ââââââ

ââââââ

A

A

A

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⋅⋅⋅

zφzφyφxφ AââââââA

[ ] ( )[ ][ ]xyzrθ , AMA φθφ =

• Fazendo as devidas substituições, obtemos

−=

y

x

θ

r

0cossen

sensencoscoscos

cossensencossen

A

A

A

A

A

A

φφ

θφθφθ

θφθφθ

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0cossen AA φφ

[ ] ( )[ ][ ]xyzrθ , AMA φθφ =

• De esféricas para cartesianas, temos

⋅⋅⋅

⋅⋅⋅

⋅⋅⋅

=

θ

r

yφyθyr

xφxθxr

y

x

A

A

A

ââââââ

ââââââ

A

A

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⋅⋅⋅

φzφzθzrz

AââââââA

[ ] ( )[ ] [ ] φφθ rθ

1

xyz , AMA−

=

• Fazendo as devidas substituições, obtemos

=

θ

r

y

x

0sencos

cossencossensen

sencoscoscossen

A

A

A

A

A

A

θθ

φφθφθ

φφθφθ

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φz

0sencos AA θθ

[ ] ( )[ ] [ ] φφθ rθ

1

xyz , AMA−

=

• Pelas expressões anteriores, constatamos que

ou seja

( )[ ] ( )[ ]T1,, φθφθ MM =

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[ ] ( )[ ][ ]

[ ] ( )[ ] [ ] φ

φ

φθ

φθ

T

xyz

xyzrθ

,

,

AMA

AMA

=

=

• Na transformação de um ponto, ou de um vetor, eles não se

alteram, apenas são expressos de maneira diferente.

• Portanto, a magnitude de um vetor, por exemplo, permanece a

mesma depois de uma transformação e isso serve como um

modo de conferir o resultado da transformação.

• A distância d, entre dois pontos com vetores posição r1 e r2, é

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• A distância d, entre dois pontos com vetores posição r1 e r2, é

geralmente dada por

2

12

2→→

−= rrd

• Em coordenadas cartesianas

• Em coordenadas cilíndricas circulares

( ) ( ) ( )2

12

2

12

2

12

2zzyyxxd −+−+−=

( ) ( )2

121212

2

1

2

2

2 cos2 zzd −+−−+= φφρρρρ

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• Em coordenadas esféricas

( )1212121212

2

1

2

2

2 cossensen2coscos2 φφθθθθ −−−+= rrrrrrd

Exercícios

1. Obtenha a matriz de transformação de um vetor que se encontra

representado no sistema de coordenadas cilíndricas circulares

para o sistema de coordenadas esféricas.

2. Converta os pontos P (1, 3, 5), T (0, -4, 3) e S (-3, -4, -10) do

sistema de coordenadas cartesianas para os sistemas de

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sistema de coordenadas cartesianas para os sistemas de

coordenadas cilíndricas circulares e esféricas.

3. Transforme o vetor

em coordenadas cilíndricas circulares e em esféricas.

z222

x222

22

âzyx

yzâ

zyx

yxQ

++−

++

+=

Exercícios

4. Determine Q no ponto T nos três sistemas de coordenadas.

5. Expresse os seguintes vetores em coordenadas cartesianas:

zφρ sencoscos3sen âââzA φφρφρφρ ++=→

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φr

2

zφρ

sen

sencoscos3sen

âârB θ

φφρφρφρ

+=

++=

Sistema de coordenadas ortogonais generalizado

• Embora as leis que regem o eletromagnetismo não variem com o

sistema de coordenadas utilizado, as soluções dos problemas

exigem que as relações obtidas por essas leis sejam expressas

em um sistema de coordenadas apropriado com a geometria de

tais problemas.

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• Em um espaço tridimensional, um ponto pode ser localizado

como a interseção de três superfícies, são elas: u, v e w, todas

constantes e não necessariamente precisam ser comprimentos

físicos.

• Quando essas três superfícies (u, v e w) são mutuamente

perpendiculares, tem-se um sistema de coordenadas ortogonal.

• Algumas superfícies representadas por ui = constante, podem

não ser planas, podendo ser curvilíneas.

• âu, âv e âw são os vetores unitários nas três direções coordenadas

e são denominados de vetores-base.

• Em um sistema de coordenadas curvilíneo, ortogonal e

dextrógiro, as seguintes relações são satisfeitas

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dextrógiro, as seguintes relações são satisfeitas

1

0

wwvvuu

wvwuvu

vuw

uwv

wvu

=⋅=⋅=⋅

=⋅=⋅=⋅

ââââââ

ââââââ

âââ

âââ

âââ

• Qualquer vetor A pode ser escrito como a soma de suas

componentes nas três direções da seguinte forma

sendo sua magnitude dada por

wwvvuu âAâAâAA ++=→

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2

w

2

v

2

u AAAA ++=→

• Em cálculo vetorial, frequentemente realizamos cálculos de

integrais de linha, de superfície e de volume.

• Em cada caso, precisamos expressar o comprimento diferencial

correspondente a uma variação diferencial em uma das

coordenadas.

• Entretanto, algumas coordenadas podem não ser comprimento

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• Entretanto, algumas coordenadas podem não ser comprimento

físico e um fator de conversão é necessário para converter uma

variação diferencial dui em uma variação no comprimento dli, ou

seja,

onde hi é conhecido como coeficiente métrico e pode ser uma

função de u, v e w.

iii duhdl =

dl

dlwdlu

P

âv

âu

âw

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dlvS1

S0

S2

P

Figura 9

• Um comprimento diferencial, em uma direção arbitrária, pode

ser escrito como uma soma vetorial de componentes, ou seja,

( ) ( ) ( )dwhâdvhâduhâld

dlâdlâdlâld

wwvvuu

wwvvuu

++=

++=

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• Desse modo, a magnitude de dl é dada por

( ) ( ) ( )2

w

2

v

2

u

2

w

2

v

2

u dwhdvhduhdldldllddl ++=++==→

• O volume diferencial é formado pelas variações diferenciais nas

coordenadas u, v e w, nas direções âu, âv e âw, sendo dado por

( )( )( )

dudvdwhhhdv

dwhdvhduhdldldldv

wvu

wvuwvu

=

==

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• Teremos ocasiões de expressar a corrente, ou fluxo, através de

uma área diferencial. Em tais casos, a área da seção

perpendicular à corrente, ou ao fluxo, deve ser utilizada. Sendo

conveniente utilizar um vetor área diferencial, cuja direção é

normal à superfície, ou seja,

dSâSd n=→

dl

dlwdlu

P

âv

âu

âw

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dlvS1

S0

S2

P

Figura 10

• Em um sistema de coordenadas curvilíneas ortogonais

generalizado, a área diferencial dSu, normal ao vetor âu, é dada

por

( )( )

dvdwhhdS

dwhdvhdldldS

wvu

wvwvu

=

==

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• Dessa forma, temos que as áreas diferenciais, normais a âv e âw

são

dvdwhhdS wvu =

( )( )

( )( ) dudvhhdvhduhdldldS

dudwhhdwhduhdldldS

vuvuvuw

wuwuwuv

===

===

dl

dlwdlu

P

âv

âu

âw

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dlvS1

S0

S2

P

Figura 11

• Relacionando com os sistemas de coordenadas ortogonais

estudados até o presente momento, temos que

Generalizado hu

hv hwâu

âv âw

Cartesiano 1 1 1 âx ây âz

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Cartesiano 1 1 1 âx ây âz

Cilíndrico 1 ρ 1 âρ âφ âz

Esférico 1 r rsenθ âr âθ âφ

Superfícies de coordenada constante

• As superfícies, nos sistemas de coordenadas, são obtidas ao

manter uma das variáveis com valor constante, enquanto que as

outras variam.Coordenadas cartesianas

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Figura 12

Coordenadas cilíndricas circulares

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Figura 13

Coordenadas esféricas

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Figura 14

Exercício

6. Considere o campo vetorial

No ponto (1, π/3, 0), determine:

z

2

φ

2

ρ2

sencos ââeâzH ρφ

φρ +

+= −

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a) H . âx.

b) H x âθ.

c) A componente vetorial de H normal à superfície ρ = 1.

d) A componente escalar de H tangencial ao plano z = 0.