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24.1 O sistema nervoso O slstemanervosoé Íesponsável pelo ajus- tamento do organismo anìmalao âmbiente. Sua função é perceber e identificar ascondiçõ€s am- bìentaisextemas, bem como as condições rei nantes dentro do pÍóprio coÍ?o, e elaboraÌres- postas que adaptem o animala essas condições. Por exemplo,o sistema nervoso detecta, a todo momento!nossatempêrâtura corporâI. Se estâ superâr determinado limite, seja devidoao câlor do ambiente ou porque fazemos exeÌcício físico, o sistema nervoso estìmula a eliminação de suoÌ pelas glândulas sudoríparâs e â dilâtâção dosva' sossângüíneos dâ pele,com inadiaçãode caloÍ. Essâs providênciâs fazemo corpo esfÍiaÍ. A unidade básica do sistema ne oso é a cé- lula nervosa, denominâda neurônio. O neurônio é uma célula extremâmente estìmulável é capaz de perceber as mÍnimasvaÌiações queoco.rem em lomo dé si, reagindo com umaâÌterâção elé- trica que peÍcorÌe suamembrana. Essa âÌtemção elétdcaé o impulso nervoso. As células nervosâs estabeÌecem conexões entre si, de tal maneiÍaque um neurôniopode transmitìr a outros os estímulos recebidos do ambiente, gerando umarcação em cadeia. Nos celenterados, os rÌais sìmplesanimâis dotados de sìstema nervoso. os neurônios se co- nectam de modo a foÍmaÍ uma rede difusâ poÍ todo o corpo, Em todos os outros animais,po- rém, notô-se umâ tendêocia das céluÌas nervosâs a seâgrupaÌ, formando centÍos neÍvosos decon- trole. Esses centros neÌvotosestão ligados a pro- longamentos de neurônios, os nervos, que atuam como cabostÍansrnìssores de irnpulsos O sistemâ neÍvosoâtinge o mâìs alto grau dedesenvolvimento nosvenehados, onde a con- centraçâo de neurônios na Íegião da cabeça or! ginou o encéfâlo, quese liga a um cordão nervo- so dorsaÌ,a medulâ nervosa (ou medula espi- naÌ). O encéfalo e a rneduÌa constituem o siste- mâ neÍvoso central dos vertebrados, cuja fun- ção é anâlisar os impulsos recebidos dos nervos e eÌaborar asrespostâs mâisadequadâs a câda si tuâção. (Fig.24.1) 24.2 Células nervosas: neurônios lxncr LILì LÌÌLLiì r Um neurônio típico âpÍesenta trêspaÍes dis- tintâsrcorpo celular, dendritos e axônio, No corpo celular, a parte Ínaisvolumosa célulanervosa, se locâlizamo núcleo e a maioria das estruturâs citoplâsmáticâs. O" dendrilos ído grego dendror.ár! ore, ,ào prolongamentos finos e gerâlmente ramificados, que conduzem os estimulos captâdos do am- biente ou de outras célülasem direção ao cor?o celulâr. O âxônio é um prolongamento fino, ge.al- meniemais longo que os dendÌitos, cuja função é tÍansmitir paÌa outras célulasos impulsos ner- vosos provenientes do corpo celutar. (Fig.24.2) I Ì

Cap.24-Integraç_o e Controle (II)-Sistema Nervoso

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24.1 O sistema nervoso

O slstema nervoso é Íesponsável pelo ajus-tamento do organismo anìmal ao âmbiente. Suafunção é perceber e identificar as condiçõ€s am-bìentais extemas, bem como as condições reinantes dentro do pÍóprio coÍ?o, e elaboraÌ res-postas que adaptem o animal a essas condições.Por exemplo, o sistema nervoso detecta, a todomomento! nossa tempêrâtura corporâI. Se estâsuperâr determinado limite, seja devido ao câlordo ambiente ou porque fazemos exeÌcício físico,o sistema nervoso estìmula a eliminação de suoÌpelas glândulas sudoríparâs e â dilâtâção dos va'sos sângüíneos dâ pele, com inadiação de caloÍ.Essâs providênciâs fazem o corpo esfÍiaÍ.

A unidade básica do sistema ne oso é a cé-lula nervosa, denominâda neurônio. O neurônioé uma célula extremâmente estìmulável é capazde perceber as mÍnimas vaÌiações que oco.remem lomo dé si, reagindo com uma âÌterâção elé-trica que peÍcorÌe sua membrana. Essa âÌtemçãoelétdca é o impulso nervoso.

As células nervosâs estabeÌecem conexõesentre si, de tal maneiÍa que um neurônio podetransmitìr a outros os estímulos recebidos doambiente, gerando uma rcação em cadeia.

Nos celenterados, os rÌais sìmples animâisdotados de sìstema nervoso. os neurônios se co-nectam de modo a foÍmaÍ uma rede difusâ poÍtodo o corpo, Em todos os outros animais, po-rém, notô-se umâ tendêocia das céluÌas nervosâsa se âgrupaÌ, formando centÍos neÍvosos de con-trole. Esses centros neÌvotos estão ligados a pro-

longamentos de neurônios, os nervos, queatuam como cabos tÍansrnìssores de irnpulsos

O sistemâ neÍvoso âtinge o mâìs alto graude desenvolvimento nos venehados, onde a con-centraçâo de neurônios na Íegião da cabeça or!ginou o encéfâlo, que se liga a um cordão nervo-so dorsaÌ, a medulâ nervosa (ou medula espi-naÌ). O encéfalo e a rneduÌa constituem o siste-mâ neÍvoso central dos vertebrados, cuja fun-ção é anâlisar os impulsos recebidos dos nervose eÌaborar as respostâs mâis adequadâs a câda situâção. (Fig.24.1)

24.2 Células nervosas:neurônios

lxncr LILì LÌÌLLiì r

Um neurônio típico âpÍesenta três paÍes dis-tintâsr corpo celular, dendritos e axônio,

No corpo celular, a parte Ínais volumosa dâcélulanervosa, se locâlizamo núcleo e a maioriadas estruturâs citoplâsmáticâs.

O" dendrilos ído grego dendror. ár! ore, ,àoprolongamentos finos e gerâlmente ramificados,que conduzem os estimulos captâdos do am-biente ou de outras célülas em direção ao cor?ocelulâr.

O âxônio é um prolongamento fino, ge.al-menie mais longo que os dendÌitos, cuja funçãoé tÍansmitir paÌa outras células os impulsos ner-vosos provenientes do corpo celutar. (Fig. 24.2)

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A ede {le Ì1trrôni(^

Os neuÌônios que consÌituem o sistemâ neÌ.,/oso formam uma intrincaala rede, coÌnpâníveÌ. emceÍos aspectos, âo sistema teÌe1ônico de uma gÌân-de cidade. A Ì€de nerr'osa é formâdâ peÌos â{ôniose denrlritos. que atuam como cabos de tÌünsmissãode impuÌsos nervosos, e por coryos celulares deneuónios, que anrâm como estações de processa-mento e de tÍansmissão de inforÌnações.

Nos veÍebrados, os corpos celulares dosneurônìos estão concennados no sistema ne o-so centraÌj ou seja, no encéfalo e na medula. etâmbém em pequenâs esÍuturas globosas espâ-lhadas pelo coÌpo, os gânglios nervosos. Os den-dritos e os âxônios, genericamente chamâdos ff-brâs nervosas. estendem-se por rodo o corpo,conectândo os coÌ?os ceÌuÌâÌes dos neurôniosentre si e às céÌuÌâs sensoriais, muscuÌâres eslandulâres. (Fig. 24.3)

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eif f i :' | ' , '$

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>-ft:,ffi-

tiguro 24.t O sislemo neryo$ humono á consliiuÍdopelo encéfolo, pe o medulo espìno € por netuos êgôn

Dendíò06

Boinho

Célulo

Fiçürq ?4.? Nêurôniô lipico com iodos suqs pqdes.No detolhe, ò direito, diÍerentes Ìipos de neurônio pre-sertes no sisiemo nercso cenlrol humono.

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Figurc 2d.3 A conexõoenhe dôls nelrônios seloz enlre o oxônio de umdeles -" os dendritosou ocorpo celulor do outro. Azonode@nloioênneumneuónioeourroécho-modo sinopse neruoso.

CéÌuÌas da ghi

Nos vertebÍados, além dos neurônios, o siste-ma neÌrr'oso âpresenÌa-se consiiluído pelas célulasda gliâ. ou célulãs gliâis. A tunção dessas céìulasé dar sustentação aos neurônios e auíÌiar o seufuncionâÌnento. As células dâ gÌiâ constituem ceï-ca de metade do volume de nosso encéfalo.

Há diveÌsos tipos de células sliais. Os âs-tÌócitos. por exemplo, dispõem-se ao longo doscapilâres sangüíneos do encéfâÌo, controÌando apassagem de substânciâs do sangue para as céÌulas do sisiema neÌaoso. Os oÌigodendrócitos eas célülâs de Schwann eúmlâm-se sobre os axônios de certos neurôúos, fonnândo envoltóriosisoÌântes. (Fig.24.4)

II

II

Figuro 24.4 r'ó célulos do glio dõo prôleçõo e susl€nlôçôo oos neurônios

460

OLIGODENDRóC|TO CE|ULA DE SCI-ìWANNMICRÒGUA

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24.3 Natureza doimpulso nervoso

Todâ célula viva e em pârricular as célulasne osâs âprcsentam diferença de potenciâl elé-trico (DDP) entre as faces extema e inrena desua membrana celuìâÌ. Essa DDP é geradâ peÌâdifeÌrnça na concentÌação de íons denho e foradâ célula. Como o citoplasma contém, proporcionalmente, menoÌ quantjdade de íons positivosque o Ìíquido externo, a superfície intema dâmembrana é negâtiva em reiação à extema.

Pobnciìlderepouso

Potenclâl de repouso é a difeÌ€nça de po-tenciâl eléúco entÌe âs fâces exreíìa e inremadâ membÌana de um neuíônìo que não está trans-mitìndo iÍnpulsos nervosos. O vâlor do potencialde repouso é da oÌdem de - 70 mV (rnilivolts). Osinâl negativo ìndica que o interior da célula énegativo em relâção ao exterior.

A existêrcia do potenciâlde repouso devese prìncipaÌmente à diferença dê concentraçãode íons de sódio (Na+) ede potássìo (K') dentroe fora da céÌula. Essâ diferença é mantida poÍmeio de um mecanismo de bombeamento ativode íons pelâs membranas celulares, em qüe osódio é forçado a sair da céìula e o potássio aenÌÌar. (Fig. 24.5)

Apesar do nome! a manutênção do porenciâÌde repouso demandâ gasro de energia pela céÌu-Ìâ, üma vez que o bombeêmento de íons é umpÌocessoâtìvode transporte qüe consome ATP.

Despoìarizâção

A membanâ celular contém ìnúmeras esrrììturas protéicas que funcionam como "porrâs"para a passâgem de íons de sódio e de potássio.Essas poÍas lïcam normaÌmente fe.hadas em umneurônio em repouso, abdndo-se quando ele é

Quando urn estímuÌo apropriado âringe onenrônio, âs poÍas de pâssagem de sódio âbrcm-se imediâtâmente na áÌea da membranâ qìre foiestimulâda; o íon sódio, por estar em maior con-centrâção no mejo celuÌâÌ externo, penetrâ rapi-damente âtravés dessas aberturês na membrana.O brusco influxo de cargar positivas fâz com queo potencial dâ membrana, que era dâ ordem de-70 mV (potencial de repouso), pâsse â aproxi-madâmente +35 mV. Essamudançâ de potencialdenomina-se despolârizâção.

Poteìrcial de âção

Essâ t ansição abrupta de porenciâl eÌétricoque ocone durante â despolarização, e cuja am-plitude é da oÌdem de 105 mV (de - 70 mv a+35 mV). é o potenciâl de ação.

@

a

Bombo de ódio e poló$ioio.

'ódio (No'l

Entrodo de No' no celulo

Figuro 24.5 Seqüêncio spli@ vo de corìo o@rE o mo-nulênç6o do potenciol de ropouso em om neuónio. lA)Proteínos do membrono plosmótico Somheiom .ontinuo:mênle íôns sódlo (No.) poro Íoro do célulo e íôns poto5,siô lK'lporo dônrrc. (BlEs* bombeomenb {oz com queos iotu K se hÍnem mois .oncentrodos dentro do célulodoqueforu;o inreBo ocor€ com os íon5 No,. {ClCômoo Fembeno plosmólico ó bem mois Doimú€1 oos íonsK doqueoosions No-, o quontrdodede íonc K quesoido célulo supê.o o quonridodê de ions No' que ênfrc.No cômpui. gêrol, o célulo perdê cqrsos positivos. lssoqero um exceso dê corsos nêooti@s dento do céluloem reoçoo oo meb *êmo.

i sotdo de r do célulo

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lìr|drià!Ìo

Na tuea ê1ètada peÌo estímulo, a membranapermânece despoÌarizada apenas 1.5 Ìns oni lésimo de segundo). Logo. as portasde passagem depotássio se abÌem, permitindo a saída desse íon,que está em mâior concentrâção no Ìnterior dacéluÌâ. CoÌÌ isso, ocorre â r€polãrizâção damcmbran4 .Ìre retorna ì condição de repouso.(Fis. 24.6)

Ìf nxlrf iÌLi lf i f iL \f Ìr\oiì

O potencial de ação que se estabelece na áreadâ membrânâ estimuÌâdâ perturba a área vizinha,Ìevândo à suâ despoÌrÌizâção- O esÌímxÌo provo-câ, âssim. uma ondn de despolârizâções e repo-lâdzâções que se propaga xo longo dâ menìbra-nâ pÌâsmáticr do neurônio. Essâ onda de propa-gâção é o impulso nervoso.

O impuÌso nelaoso se propàgr eÍr Lìn1 únicosenddo nâ fibra neÍosa. Dendritos senpre conduzen o iÌnpuÌso em djÌeção ao coÌpo ceÌuÌaÌt porisso dÌz-se que o impuÌso ne oso no dendrìlo écelulípeto. O a{ônio, por sua vez, conduz o im-pÌrlso em die!ão às suas extrenidâdes. isto é. pâÌâlonge do coÌ?o celular; poÌ isso diz se que o iììpulso nervoso no rxônio é celulífugo. (Fig. 2,1.7)

i . r rd.rL , ,u r lnrr . . t i f r t , i f I

A eslimulação de um neurônio segue a leido íudo-ou-nâdâ. Isso significâ que ou o estí-muÌo é sufìcientemente inlenso pâfrì excitâÌ oneuónio, desencadeando o potencjal de Âção, ounada acontece. Não existe potencial deaçãomaisforte ou nais frâco; eÌe é semFe igual indepen'deniemente dâ intensidâde do estínìulo. O menor estímülo capâz de gerar o potencial de ação édenonrimdo esímulo limiar.

Meio {

r*embrono j

citoplosmo {

3i3.

potórsio íK)

Entrodode No'

a i'ii:'.3' dsr

risuro 24.ó A despolorizoçõo e o Êpolorizoçõo de um iêurônio ocorrem devido o o ieroções nd pemeobili-dodedq membrono plosmótico. Em um prlmêirc instonte, dbrem*e "portos de possosem" de No', peml ndooentodo de sronde quontidode dê$es íons no célulo. Com i$o, oumento o quonlidôde re aiivq de ca€o positivonÕ regiõô inlêmo dô membrdno, provocondo suo despoìorizoçõo. Em seg!ido, obrem se Õs "podôs de pdso-sem" de K, permllindo o soÍdo de sronde quon dode dès* Íôns. Com isso, o inrêrior do membrono volto oficor com um exceso de corsos nesolivos hepo Òrizoçõô) A despolorizoçõo em lmo regiõô do membrdnoduro openos cerco de l,s milésimo de sesundo (ms).

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"Portos" de údìo (No'l

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Neurôniô

- ,-:'.'è,ã. 1t,,,.,...

Codìe rÍonrveEol do d&io omplÌodo

nnì iÌnpülí) que viajasse à vebcidrde de Ì ür,/slevâna enr'e Íês e quatÍo scguÌdos para percor-rer r distânciaquc vflida prta trlseìraâo eÌcéià-lo. Sc iossc rcalììcnte essa â vclocidde de conduçÌo ncrvosana girarì, elascriauìÌ rnnÌal leÌìto e de$oordenado. ìrc.ìprz de enfrenÌar sìtua-

ções que exigjssem respostas rápjdas.

^ prcpâgâção ÍÍpida dos i]ìpuÌsos ncr\osos

ó g.ìÍâlricì,ì pel.ì pÍcsença da bâinhâ de miëlinâqucrccobrc as fibÌrs nerlosâs. A brinh{de ììieliú,ì é constìtuída por carnadas concônricâs denlcnbÍânas plasnÌátìcâs de célLìÌâs dâ glia, principâÌmcnlc célulâs de Schwânn. EDtrc rs célulasgÌiris quc cDvoÌvcìÌ o axôÌìio c\iÍcm pequenosespaço!. os nódulos d€ Ranlier. onde a mem-brana do neurôÌio fica exposta.

Nas tibÌas neÌvos{s DÌielinìzâd.ìs, o inrpulsonervoso. em lez de sc Ìrropêgaf contrnuamenlepela rÌìembrana do neurôÌio. pula dÌretanìe 1edeum ródulo de Rânviert{ra outro. Nesses neuÌônìos nieÌìrizados, â velocidade de propâg.ìçãodo nnprÌso podc rtingir velocidâdcs dr oÌdeììde 200 ìÌ/s (720 knvh) (Fig. 24.8)

Trânsmissão do impulso nervosoeÍtre célulâs: sinapses

LlÌn inrpulso é transmitido de uÌna célula aolrúa aüavés das sinâpses (do gfego s,rrapJiJ,açao dejuntarl. A sinapse é urna regìão de contato mullo próxiÌr'ìo cDtrc a ex[eÌÌìidâde do âxônìo de uÍr neÌÌrônio c a supeúície de oufâs cóhr

l:.Ìrq ''a.;'

O jmpuho fevoso percorc o oxônjocomo umo ondc de inversao de potridodê (dspÕ arizoçõô ê ÈpoiÕrizoçõol do membrono pìosmótico.Pode secompuoro mpu só nêruÕsoò q!êdo seqüêncio de umo fieiro de peços de dominó colocodos empé. Ao coir, .ôdo pêço pÍovo.o Õ quedo de s!Õ vizinho No memlmno do neuônio, c despolorzcçõodeumo óreo provoco o despô o rizoçõo do órêo od ioceiie. Acomporoçõo serio olndo melhorse codo peço dodominô sê levoniosse imedioiomenre após o quedo;issÒ porquë cado ôÌeo do membrono repoorizo seogo en seguido ò suo despoorizqçõo.

Alelocìdrdede ÊoprgaçÌo do nnpuÌso ÌìeÍ-\oso na meÌÌìbrâna de uÌÌì nexÍôrìio laria enÍel0cÌn/se I rn/s. Tais lelocidâdes. enú€tanio. sãoinsuficiertes p:ìÍa coolderar rs rções de adÌÌìaisde graode porte. EÌÌì uÌÌìa gíìfi. poÍ exemplo.

Polenciô de oçõÒ

iiclro ra.il Aboinhodemie ino é Íormodo pormem-brÕias dê.é uLos de schwonn ou deo isodendrôcirosèn rolodos êm .o mÒdos concêriricos oô redd dô ôxônio. A boinho isoo ô ieurônio e permiie o honrmitsôo mok rópido do lmpuho nervoso. No oxônio mie i-nizodo, o impuko se proposo sohondo seqüenciol-menre peos nóduos de Roiver.

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Senridode desl@omento do impuko nerc$

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las. EÍas podem seÍ lâDto oülrosncurônid comocéÌuÌas sensori.ììs, musculrrcs ou gìrndüÌarcs.

As ternrinações dc um axôDìo podem estâbeÌeceÌ n1ujtâs sinapscs snÌultâncas. Pof is$ uìÌÍÌnico neuÍônio estiÌnul.ìdo podc gerar inrpuìsosque se píopâgâìì a váriâs céluìas.

Srrrl,.i. i r r., i.r.lfrú' ( r rL! ("

Na nìaiodâ d.ìs sìnapses nbranff das céluÌas que fìzem sìnapse estão mui-to próximas. mas não se rocam. Hí uÌn pequenoespâço entre âs nenbraras ceÌuÌaÍes. lisíveÌapenas ao mìcroscópio eletrônico, denoÍrinâdocspâço sináptico oü fendâ sinápticâ. cuj.ì lârgura mede eúlre l0 e 50 nÌn (nânometrcs).

Quando o impulso neNoso atìnge as extreìnidades doâxôniodacélulapÌé sìnáptica, ocore lìberação, nos csp.ços sinápti.os de süLrstânciasquímìcâs denominâd.ìs genericâmente n€rro-trânsmissores ou mediâdores químicos, Essassübstânciès têm capacidade de se combinar comrcccptores pÌesentes na membranâ da céluÌa pós-sináptica. nela desencadeando o inpuÌso relaoso.que assim se propaga. Esse tipo de sinapse. porenlohcr a Ìraúicipação de nedìadores quínricos.é chânrâdo sinâpse química. (Fìg. 24.9)

Os cicntìslâs ìá ìdentifïcarârÌ nrìis dc .tezsubÍâncias que atüârì como neülotrânsmissorcs.e tudo indicaque oulÌas serão descobeiâs. Enrrcos neurotransÌnissores já identificados desiacâmse a acetilcolinâ. a adrenalina (ou epinefrinâ),a norãdr€nalinâ (ou norepinefrina), âdopâmi

\ r r \ t \ roLì ìLL\ar i r r r

Ceúos neurônios têm suas terÌniìrêções axô-nicas acopladÂs a nrúsculosr a estìÌnnlação ner-losa faz as células nruscnÌâres contmífenì se. AÌigação entre as termnìaçõos axônicas e as céÌu-Ìâs musculaÌes é chamâdasinaps€ n€uromllscu-lâr e nela ocoÍe liberâção da substârcia neuÍotrânsnìssoÌa âcetilcolinâ. que estimulâ a contrâ

ção muscular. A sìnapse neufomusculaJ. portan,to. também é uma simpsc quínicÂ. (Fig. 2.1.10)

SLr.L\ t : r i . r .

EIn aÌguns tlpos de ncurôn ios. opotencìal deação se Eopaga diretarÌente do neurônio pré-sináptico pala o pós'sináptico. seÌn intennediaçãode neufoÍan!Ìnissores. Nessc caso as célulasprée pós sinápticas apresenlâiÌ pontos de contato

l. !,. l rì ì'rìi:].ìl

FigurÕ 24.9 05 neuroirqnsmissores flcom ormozenodos em bo'sos membronosos locolizodos fo5 exhemidqdes dos oxônios. oihpuho nevos Íoz com que e$os bo5os íundom se ò mêmbrono dô oxônlô, lonçondo sèu .onlêúdo no espoçô sinópti.ô. Osneurohonsmissores combinom-se com r*epiores de membronodoscélulqspósr inópi icos.Comi5$,osconoÌ5iônlcosqs5ociodosoos receprores se obrem, deixoodo enhqr ions No'nq célulq Éssinóprlca. A entrodo desses Íons provocq despolorizoçõo do membronô, orisinÕndo um impuhô nervoso no célulo.

464

,t*

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ffií::i:must!loB esquêlélicos

õo ooo^o o Ô

Figuro 24.10 Nqs sinopses neuromusculores os extremidodes do oxôn io Íonom ierminoções ochotodos deno-minodôs plocosrerminon neuromwculores. Ocurqre, substôncio usodo pelos indígenos pôÍo envenenorponio5de flê.hôs, oruo exorÕmenre oo nível dos sinopses nevromurulores, bloqueondo o estihuoçõo do múscuo.Umo pessoo ênvênenodo pôrcuroe môíe quoidô ô b ôquêiô ne! romúscuÌor Òtinse o mlsculoturc dô diofrosmo, paro isondo d resplroçõo.

entÍc suâs meÌnbranas. de modo que adespolariz.ìção da Inelnbrana da célu1a pré-sináptica in-duz diretamente a despolarização da célula pós-sináprìca. estimulando-a.

Esse tipo de sinapse. conhecido cono sinap-se elétricâ. peÌmiÌe qxe o impuÌso nerÌoso sepropague rapÌdâmente de um neuÌônio a outro.As sinapses eÌétrìcas ocorrem no sìstema neÌvo-so cenÌÌaÌ dos veÍebrados, atuândo nâ sincrori-zação de ceíos movimentos rápidos. Éor exem-pÌo, o ÌefÌexo de bâtilìenlo í.1pido dâ câudr deceftos peixes, usndo por eÌes p!Ìâ escâpâÌ dospredadores. é contÌoÌâdo poï neurônios ceÌebrâisconectados por sinapses eÌétÌicas.

24,4 Sisterna nervosoem invertebrados

ApesaÍ da gÌande semelhançâ funcional en-tre as células nervosas dos dilèrentes animaìs, âorga zação do sislema neÌvoso apresenÌa gran-des vÂriâcões entre os dÌfèrenÌes fiÌos.

-\r,lf f r .rrr r.Ír Jllì !,

Os celênierâdos têm sisrcnâ nervoso difu-so. uma vez que .ìs céÌuÌâs ncrvosâs estão espa-ìhadas homogeneamerÌte por to.lo o coTo do ani-ììal e não há nenhum órgão centrâlizador do controle nervoso. Um esdmuÌo que âtinjâ qüêlquefpaÌte do ànimâÌ pÌovoca umâ rcâção ÌocaÌ, quese espaìha progÌessivamente peìa rede ììeNosa.

)r : r rx Ì Ì l f i i - r Ì x / , ( iL\

Com exceção dos poíferos. que não possuemcélulâs nervos.ìs, e dos ceÌÈnrerados, quê porsuem sìstemâ nervoso difuso, todos os oürrosânimâis âprcsentm sistema nêrvoso centrali-zâdo. Nesse lipo dê sistema neNoso exisleìn Ìo:cais eÌn quc há grânde concentração de neurônios. onde ocorre a integração dos estímulos recebidos dos nervos e a coordenâção dâs respostas.

Nos equinodernos. poÌ êxemplo, o órgãocenlrâÌiãìdor do sistema ne oso é un1 ânel decélLrlâs nervosâs Ìocalizado ao redor dâ boca;dele pâriem neÌros Ìadiús, que se fâmificâÍn porlodo o corpo. (Fig.24.11)

465

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Figuro 24.ll Com *ceçõo dos celenbrcdos, bdos os ouhos grlpôs de dnimois õprêseilom sistemo nercsocenliolÌzcdo. Nos equinodemos o órsõo cêntrolizodor é um onêl nercs próximo ò bco. Nos moluscos eorlrópodos o c€nholizoçôo ocoíê ern gônglios neíôsos. Nos verlebrodos os órgõos de cenhqlizoçõo neryoso,õoo êncátolo ë q mêdulo êspinol.

MOLUSCO

24.5 Sistema nervosoem vertebrados

Nos veÍebrados, a maioria das céìrÌlâs ner,vosas se localiza na câbeçâ, foÌmando o encéfâ-lo, que se ligâ à medula espinâl ou râqüidiânâ.Bsta percoÍe a Ìegião mediana dorsal do animal.

O encéfalo e a medula espinaÌ fomarn o sis-tems ncrvoso central, ligado às diversas pâíesdo cor?o âtrâvés do útemâ nervoso peÌiférico,constìtuído p€Ìos nervos e pelos gângliG Íer-vosos. (Tâb.24.1)

Sistema nervoso central

Nos veÍebrados, o encéfalo se aloja no inte-rior do cÍânio e â meduÌa espinal. no interioÌ deum cânâl existente na coluna vertebral. O encé-faìo e â meduÌâ são Ítmados por células da glia.poÍ corpos ceÌuÌarcs de neurônios e por feixes de

Cadeia-sangÌionit

Animais inveÍebrados dotados de simetriabilateral geralmente possuem concentrações decélúas nervosas denominadas gânglios nervosos,localizados ern diversas Ìegiões do coÍpo. _Em ge-ral, os gânglios Ìnais desenvolvidos situam-se naÍesião da cabe4a (gânglios cerebrÂis), onde se 10-cúzam os principâis órsãos dos sentidos. Os di-venos sânslios unem-se através de feixes de fibras nervosas que forÍnam cordõ6 nervodns.

Invertebrados de coÍpo segmentado possuemgeÍalnente um par de gânglios nervosos poÍ seg-mento coryoml, úspostos ao longo de dois cor-dões nervosos ventrais, formando o que se deno-mina câdêiâ gangüonar venfrâI. Cada par degânglios coordena as funções específicas do seg'mento onde se situa, enviando informações aosgânglios cerebrais. Estes integÌam as informâ'ções Íecebidas e coordenam as atividades geÍars

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si'r"* "* r" *i.b'or-Poder Fungü$mn

_. Neer coidaõo dê in['m@ sh0Íg06 ÍâePÉ6 dâ êímub.

osií'i.o ISNPI - ,. o sNC e oEõ* ehh,odffiwnsnc

l.ú*to,,stônd"to,d..)

Tobelo 24.l Diúsôé do sislemo neroso m rertbrodos.

SubÍâncirs btuncâ c cinzenla

A camadâ mâis extemâ do encéfâlo tem corcinzenta e é formada principalmente poÍ corposcelulares de neurônios. Já a regìão €ncefíicamais intema tem cor hanca e é consútuída prin-cipalmente poÍ fibÍas nenosâs (denddtos e axô-nios). A coÍ branca se deve à bainha de mielinaque reveste as fibras.

Na ÍÌedulâ espinal, a disposição dâs sübs-tâncias cinzentâ e branca se inverte em Íelaçãoâo €ncéfaÌo: a camâda cinzenta é intema e a bÍan-

Nleninges

Tânto o encéfâlo quanto a medula espinâÌsão pÍotegidos por três camadas de tecido con-juntivo, genericamente denominâdas meninges.A meninge extema, mars êsp€ssa, é â duÍâ-md-ter: ameninge medianâ é â aÌacnóid€; e amaísintema é a pia-máteÌ, fimemente aderidâ ao en-

céfâlo e à medula. A pia-máter contém vasossangüíneos, responsáveis pela nutrição e oxige'nação dâs céÌulas do sistema nervoso centraÌ.(F19.24.12)

Enlre âs membÍanas aÌacnóide e pia-máterhá um espaço preenchido pelo líquido cere-bÌospiÍâl (oulíquidocefâlorÌâquidiâno), quetambém ciÌculâ nas cavidâdes intemas do encé-falo e da medula. O líquido cefaloÍaquidianoamortece os choques mecânìcos do sistemâ ner-voso central contra os ossos do crânio e da co-

Paíesdoenoétulo

O encéfalo de todos os veÍebrados. desdepeixes até mamíferos, tem a mesma estrutua bá-sica. Suas pâÍ1es fundamentais são o Ìobo olfâti-vo. o cérebÌo, o táÌâmo, o lobo óptico, o cere-belo e o bulbo raquidiano (ou medula oblonga).O tamanho Íelâtivo e a complexidade de cadauma desras paÍes variam nos diferentes gruposde veÍebrâdos e essa variação está Íelacionada àevoÌução de cadâ grupo e âo seu modo de vidâ.(Fig.24.13)

Sistema neÌYo.so periférico

O sistema nervoso periférico é consiituídopelos n€rvos e pelos gângüos nerv$ios, e suâfunção é conectâr o sìstema nervoso central àsdivenâs pÂrtes do coÍpo do animâÌ.

S!írdahcio Subd,ôn.iq

tigurc 24. | 2 A6 meninsiés 3õo mombronos de tecido coniunfivo quo r*31êm o 3hlêmo nêrvoso cênhol, nuì n-do-o e prclesendo'o.

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CEREBRO MÊDUIÁ ESPINAL

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@ Lobo otroti- @ ce*r. @ r"r. apri.. @ c".*d. O Bú,bô rcquidtonô O M.d,r" *pi""l

N.'!os e gânslios n..!onì\

N€rvos são fèixes de fibras neívosas envol-tos por uma capâ de recido conjunrivo. Nos ner-vos há vasos sangüíneos, Ìesponsáveis p€la nu-trição das fibrâs nervosas.

As fibms pÌ€sentes nos neNos podem ser tan1l) denddtos como axônios, que conduzerq resp€cnvâmente, impulsos ne osos dâs diveÌsas Ìegiõesdo co'Ì,o ao sistema nervoso cenbdì e vice-venâ.

Gânglios nervosos são aglomerados de cofpos celulaÌes de neurônjos localizâdos forâ dosrstemâ nervoso central. Os gângÌios âparecemcomo pequenas diÌatações em ceros neryos.

NcÌvo\ sensiÌivos. motües e nìlsÌos

De acordo com os tipos de fibÌas nervosâsque apresentâm, os neflos podem ser classificâ-dos em s€nsiaivos (ou afêrentes), motores (oueferertes) e mistos. NeÌvos sensitivos sao os quecôntêm somente frbÌas sensitivâs. ou sejâ, queconduzem iÍnpulsos dos órgãos dos sentidos paÌâo sistema nervoso central. Nervos morores sãoos que contêm somenre fibras motorâs. quecondììzem impulsos do sisÌemâ neNoso centraÌaté os órgãos efetuadoÌes (Ìnúscr os ou glându-

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Figurc 24.Ì3 Acimq, encêtulo dos principois srupos de vedebrodos, mostrondo o rômonho relôlivo dos divereos reqiões enceÍó-licos. No deiolhe, represenioçõ; osquemórico do *qüêncio dê resiões do encêtolo de

Ìas). Já os nervos mistosconrêD ranto fibrns sen-slÌlvâs quanto motoras e conduzem impuÌsos nosdois sentidos, das diversas regiões do corpo parao sistema neraoso central e vice veÌsa.

NeÍloscrnniaÌìos

Nervos ligados ao encéfaÌo são denominâdos n€rvos cranianos, enquanro nelaos ligadosà meduÌa espinâl são denominados nervos espi-nâis ou râquidianos.

MaÌÌíferos. aves e Íépreis possuem doze pa-res de nervos cranianos! responsáveis petâ iner-vâção dos órgãos dos senridos, dos músculos egÌânduÌas da cabeça, e tambén de algìns órgãosintemos. Anfíbios e peixes rênì apenas dez pâresde nervos cranianos. (Fig.24.14)

Neívos cspìnais or Íaqudtrno\

Os nervos €spinais dispõem-se ern parcs âolongo da meduÌâ, ÌrÌÌ par por vértebÌa. Cada ner-vo do par liga-se taterâlmente à medulâ por meìode duas "raízes", umâ locâljzada em posiçãomâis dorsal e ouÌIa, em posição mais ventÌât.

A raiz dorsaÌ de um nervo espinâÌ é fomadapor fibras sensiúvâs e a Ìaiz venrrâI, por fibÌas

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(lll) Nervo

\u .. trclor{ l )Nervo' \

\

(lV) Nervo

lor

(Vll Nêrvo

I r' . ì :

i,,r *-à'- -lr gêmeo

(Vìl) Nervo

voso

( lX)Nervo

slosolorínsio

Fisuro 24.14 Vi5ão ventro do encéfolo humonô mostrondo os doze pores de nevos cronionos e 05 órsôos queeles ineeom. Em ozul, esiõo ind codôs os Íibros sensiiivos e, em veÍme ho, os Íibros moloros. 05 pares denevos crofionos esrõÕ nuherodos de lo Xl, de ocordo com o ponto em que emersem do encéÍoo.

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motoÌâs. Se a raiz dorsâl (sensitiva) de um nervoespinal for lesada, a pâÌte ìnervada por ele per-derá â sensibilìdade. seÍn sofrer, no enÌanto. pa-raÌisia rnuscuLar. Já se houver Ìesão na raiz ven-traÌ (motora). ocoÍerá pârâlisia dos múscuÌosinervâdos, sem perda, poÌérn, das sensações depÌessão, ternperaÌura, dor etc. (Fig. 24.15)

CinS i$ r\ÌrinrN

Na raiz dorsâl de cada nervo espinâÌ há umgângljo, o gânglio e.spinâI. onde se Ìocâlizâm oscoÌIos celulâres dos neuónios sensitivos. Já oscorpos ceÌuÌrÌes dos neuÍôÌrios Ìnotores localizam-se denao da medula, nâ substâncìa cinzenta.

Os nervos espinais ÌanificaÌn se perro damedulà e os diferenÌes râmos ineNamosmúscu-Ìos, a pele e as víscerâs. Râmos de diferentes ner-vos poden êinda se juntâr, foDnÀndo verdadei-ras redes nervosas. chamadâs plexos nervosos.Na região dos plexos, as fibrâs de um nervo es-pinal poden se reagrupâr com fibras orìginárias

24.6 Fisiologia do sistemanervoso de vertebrados

Funções do encéfalo

O encéfalo é o órgão ce.tralizadoÌ do con-troÌc do tuncionâÍnento do corpo de um veÌte-

brado. As informações vindas das dÌversâs partes do corpo, tânto atmvés dos nervos crânianoscomo de fibrâs nervosas que percorreÌn a meduÌaespinrÌ, chcgâm até áreâs específicas do encé1aÌo, châmâdâs certros neÌvosos. onde são integradas pâm gerâÌ ordens de ação na fbrma deimpulsos nervosos. Essas ordens são enilidas àsdjversas pa(es do corpo através das fibr$ moro-rns presentes nos neÌvos craniânos c espinaÌs.(Fig.24.16)

Cérebro

O cérebro é a parte mais desenvolv;da doencéfalo das aves e dos naníferos. Nele aconte-cem os inpulsos nenosos que nos permitempensar, reìembrar íãtos e falar. O córebro é. por-tanto. o centro da ìnteÌigência e do âprendi?ado.

Os cienÌìstas já conseguirâm elaborar umnapa do céÌebro, locâlizando diversas regiõesresponsáveis peÌo controle d:r visão. da audição,do oÌ1àto, do pâÌâdiÌ, dos movimenros auÌomáticos e das emoções. entrc outÉs. No entânro, poüco ainda se sabe sobre os nelranismos que regemopensâmenioe a memór'a.

Sâbe-se tJmbén que os hemisférios cerehais direilo c esquerdo €ontrolam arividades d;Íèrentes- O hemisfério direito está âssociâdo àcriatividdde e às habilidâdes aÍísticâs, enquanroo heÌnisfério esquerdo estáassociâdo â habilida-des anaÌíticas e matemáticas. (Fig. 24.17)

Roiz dorsol ou posieriorlssirivol

Roiz qholou onlenor

tmoicrcl Medulo epinol

Fisuro 24.ì5 Porçõô do colunq vertebrol de um momÍÍero mosrrondo vêrtbros e porre do mêdulo êspinol (dêsqJêlo. viric lo|e.ol e ô ôi'eiro visb çontorl. O vi.rs do poliom eiite {porol 5io nÍonr,l) couso, no e.pecrel'umono, le5ôes ro .orz venrrol dor reruos esp nois o que le'o o o.rolo dos mu:crlos

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Fìqu.o 24.1ó Acimo, de5enho do ênceÍolo humonô com o hemisB,io cerehrol *qoerdo desl*odo poro mosh; os podes inlernqs. O encèÍolo humono <onrem cerco de 35 bìlhõêsde neurôniôs ê p€so oproximodqmente

4lo. aboi :o ó e5oue do detohe do tronco enreÍol ico. o cerebro fumono co-oodosde-ors-omrhro, :dl"idúo em duos .a"d-,

"s hem sÍe"os

--b'o s, con*iodos ëihe si por umd regÌõo denominodo co'p"

coloso A 'eq ôo "up"{iciol

do cereoro, qre ocoaodo b lh"* de corpos celulo,es de neJó.io' hJhrolciocnzel to) , co;"r tu iô.óie, cereb,q Aor; i to.rmosem omprtodor zooo oo'r teÍolo \umono

tiguro 24.17 Codè honr

'eruol do cé*bro h"mono

moshondo os órêos moto_rqs do cóÍtex êm um dothehlsfériôs cerebrois e osóreos sensoriois do córlexno ouko. O córld cêrêbroldos momi{eros esto dividÌ-do em mois dê quorentoóreos Íuncionolmenle dis-t intos. Codo úmo delo5controlo umô otividode eÍpeci t ico. A presefço desrondes óreq! cerebÍois rê-locionodos oo controle dohce e dos maos explico porque esos podês do corporêfr tonlo sensihilidodè.

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Page 15: Cap.24-Integraç_o e Controle (II)-Sistema Nervoso

Embom ainda eslejamos engat inhando na compreensão do sistemanervoso, sabemos que nossos pensamentos, ssntimentos e erììocõês es-láo inl imamenlê relacionados coÍn at v idêdes celulaíes que gerârn Í .aqu s-simas coÍênies elétricas no encéfalo-

A atividade elétrica do encéíalo humano começou a sêr esludâda ern1929 oelo medrco e cien( is la Hans Berger, Nessa ;poca, a única Í ìane .âde delecÌaÍ as Íraquíssimas corÍenles e étricas cêrebrais era encoslandoplaquinhas mêtálicas diretamenle no cérebÍo. Hoie. graçâs aos avanços daeletrônica, é possíveldêtectar a âlividade elélrica do encéÍâto através dosossos e da pele dâ cabeça; medem-se, êntão, vottagens mÍnimas, que nãoulÍapassam 300 micíovolts (um rnicrovolt equivale a 1 x jOr vott) .

O aparelho que íegistÍd ã aÌiv:dade elel.ica do encêíalo e o èletroen-cefalógraío. Esse aparelho consiste em um medidoí ultra-sensíveÌ de cor-rents êlétÍica, dolado dê dois terminais mêtáJicos, os êletrodos, que cap-tam as corÍentes eléÍicâs. lJm dos elelÍodos, untado com umâ oasta esDe-cial que ajuda a conduzir coÍente eléirica, é colocado sobre o couro cabe-ludo; o outro é colocado sobÍe um ponlo neulro próximo, como o lobo daorelha, por exêmplo. A correntê elátÍlca caplada pelos terÍÍinais é conduzi,da alraves de Íìos alé o eleÍoenceíalógraío, que amplifica a corrente e Íâzum regisÍo gíáÍlco de suas variaçõês sobre um papet ern movimento_ EssegráÍico é o elêtroenceíalograma. (Fig. Q24.1-1 )

tisuro O24.1-l Íal P€ssoo sehdo submetidô o um [email protected]êÍoloqrcmo tBì Reoishodos ôndos elèhicos cerebroi( por meio de n elerroen"eÍolosroto -

As correntes elétÍicas regisÍadâs no eletÍoencefalograma aumentam ediminuem regularmenlê, desenhando uÍÍ gÍáíico com o aspeclo de ondas,Dêpendendo do locaÌdo cfânio onde o €leÍodo é cotocado, âs ondas eté-tricas enceÍálicas aPrêsentam delerÍÌìinado aspecìo.

Há diíerenleslipos de ondas. Porexemplo, quando estamos em repo!-so, de olhos feChados, o encéíalo apíesenla um fitmo de aproximâdamenÌedez ondas poÍ segundo, quê os cientislas chamâm de ondas a||a, Ao abÍiros oihos, ou concentrar â atenção, imedialamente esse ritmo sê attera, sur_gindo ondas irregulares, as ondas beta. Quando estamos adormecendo,as ondas alÍa e b€ta vão sendo substituídas pelas ondas leia. Durante osono profundo, aparêcêm ondas de ritmo mais lento, as ondas dêlta.

O eleÍoenceíalograma é um espelho da atividadê encefática, que Der-mile deteclar cerlos dislúrbios psÍquicos e mentaìs, como a epilepsia, apresênça de lumoíês c€rebÍais ou lesões causadas poÍ um acidenle_ ADe,sar da sens bi l idaoe dos ÍnodeÍnos êquioamenlos de registro, os cienl s iasreconhecem que o eleiroenceíâlogÍama reveta pouco sobre a intÍincâdíssi-ma atividade do êncéfalo. Segundo elês, seria como se tenÍássemos anati-saÍ lodos os lances de uma partida de futobol apenâs ouvindo as Íeacõesdâ torcida presente no êstádio.

Ë

-

472

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TálâÍno c hipotál.rmo

Todas rs meDsagcns scnsori.ìis. corìexceçaod.ìs prolcnicntcs dos rcceptorcs de oÌfìto. antesde âtilgt o c(irLcx cei:bnl. pâssam pelo tálâmo.Estc ó umarcgião dc subÍiìncìa cnìzenta localizÂ.lâ cDt.c o lrcnco cDcclãÌico e o córebÍo.

O tálanÌo atua como elração relr{nsmisínâde xnpuÌsos ner"íosos pafa o córtex cerebral. Llcé responsá\,el peÌa condução dos unpuÌsos às r.:giões apÌopÌiadas do cérebro onde eles devem

O hipotálâmo, tambéÌn consi i iuído forsuìrstânciâ cìnzcntr, é oprincipal cenÌro iniegradoÍ d{s .ìLìvidadcs dos órgãos vìscerais, sendouÌr dos púrcipâis rcspoDsílcis pcl.ì homeostasecoÌ.poral. Ele fd7 ligação cDtrc o sistcmâ Ììerlosoc o sisrenra end{tcriÌo. rtü{ndo na aLi\ação dedilersas glândul{s eDdócrinas. É o hipotálamo.Ìuc conÍolê a tenìI'craLura corpor.ìI. regula orFtite e o balanço de águâ üo corpo e eÍá en-!oÌ\'ido ÌÌâ emoção e no cuìporlrììcnro seÌual.

Tronco encefálico

aJ tronco enccfálico. forÌÌxdo pclo ìnescncéfa]o. pelaponte e pel medüÌr oblorg.ì (ou bul-bo râquidixìo). conectro cé.cbro à neduÌa espi-ral. AléÌn de coordeÌare integrâr as inlònnâçõesqrÌe chegam ao encéfalo. o Íonco eDcefílico corltrolâ a âtìvìdade de dìversas partes do coÌÌ).

O mesencéfalo. poÍexerÌìplo, Íecebe e coor.lcÌâ innnm.çõcs rclcrcntcs ao eÍâdo de cor-

trção dos rnrisculos e à posturâ do cofpo. sendorcsponsávelporcertoircf lexos.coÌno.forexeÌnplo, o de contração da pupila do olho.

A ponte é consliluída frincipâlnrente por fibtus ìrcrvosas mìel iAdrs que liganr o cóÍexccrcbrrÌ .ìo cercbelo.

O bulbo Íâquidiâno possui inportâ'ìtescenÌfos ne ol\os. responsá!eis pcÌos lÌovnÌentos da muscuììtura do coí.ìção. dos Ìrúscuìos ìcspiratúios e dn nìüscuÌâtuÌr do tubo digcsLi!o. ÉtanÌbém no bnlbo que se locâÌìzânr ccnrros ncrvosos fesÈ)nsáveii peÌos rclcxos cìc engoÌir,vomitaf e tossir. O bulbcì pârlicipâ, âindâ. dâcoordenação de diversos Ììo!iìncnÌos corTrorris.cDtÍe eles o de ctunirhâr c co.rer. Um grupo dencurônios do bulbo, conhecido corÌo sislrmâÍeticulâr. n úÉnì o céfebro alerta e colrscìente.

C€reb€lo

O cêr€belo é rclponsálel peÌa nÌanutençãodo equilíbrio cor['od. É graças a eÌe que pode-mos reaÌizarações complexâs cono âúdaÌdebì-ciclera ou locar vioÌão. O cercbckr Íecebe tuloÍÌÌìações das diversas partes do cncélàlo sobre âposição dâs {rticuÌâções e o gran de esliramer'ìrodos nriÌscük)s, bcnr conìo inÍbnnações auditilase !ìsuÂis. Com base nessas informações, cooÌde-n:ì os movimentos e orientâ â poíurâ cor?oÍrl.

Qüândo uma paÍe do coÌ?o sc ììovc, o ccrcbclocooÍdenâ 11 movinÌeotâçno d.Ìi oulra! paíc! colporris,rÌanter'ìdo o equilíbrrc. (ììig. 24.l8)

v,sÀo

EOUÚBRO

Figuro 24.18 Resiões doefcéto o que coordenomo sumos Iunçôes do corpo. No cérebro eíõoidentiÍicodos: o oboíronro Gmvede), o obo Po.ierolGm lorcn o), o loboocc piio {êm roxo) ê olobo iemporo (em qzu )O cerebe o estó indicodo

encefahco, em omorelo

i r ' ' : t '

Page 17: Cap.24-Integraç_o e Controle (II)-Sistema Nervoso

Funções da medulâ espinal

Uma dâs funções da medúa espinal é elabo-rar respostâs simpÌes paÌa ceÍos estímulos como,poÌ exemplo, quândo pegamos um objeto exces-sivamente quente e o deixamos cair. Essâs Íes-postas meduÌâÌes, denominadas âtos r€flexos,permit€m âo organismo reagh rapidamente emsituações de emeÍgência, antes mesmo que a ìn-formâção chegue ao céÍebro e o indivíduo tomeconsciência do que esiá âcont€cendo.

A medula funciona também como uma estâção retransmissoË paÍâ o encéfaÌo. Informaçõescolhidâs nâs diversas partes do coryo chegâm àmeduÌa. de onde são retÌânsmiüdas âo encéfalopaÌa serem analisâdâs. PoÍ oulo lado. grande partedas ordens elâbomdas no encéfalo passa pela me-duÌa antes de chegaÌ âos seus desúnos. (FiS. 24.19)

Atos reflexos são Íespostas elâboradas pelameduÌa em rcsposta â ceÍos estímúos. Quandoretúamos bÍuscâmente a mão de um objeto quen-te, ou encoÌhemos a pema ao pisaÍ ern um objetopontiagudo, estamos realizando atos reflexoscontÌolados pelâ medula espinal.

Rcfl qo rctuliatu (ou prlclr)

A clássicâ figula do médico batendo com umÌnarteÌinho nojo€lho do paciente ilustÍa bem umde nossos reflexos mais simples, o Ì€flexo Ìotu-Ìiâtro (ou pâtelar). Nesse tipo de rcflexo tomâmpaÍe apenâs dois tipos de newônios: um sensiti-vo, que percebe a bâtida, e um motoÍ. que esti-muÌa o múscuÌo da coxa a Ìeagir.

A maìoria dos reflexos nedulâÍes é maiscomÉlexa que o reflexo rotuliarìo, envolvendo,aìém de neurônios sensitivos e motorcs, neurôniosâssociativos locâlizados no inteÍior da medulâ.

O impulso que atinge a meduÌâ, além deestimuÌâr os neurônios motores rcsponsáveispeÌa âção reflexa, estimula também outrosneüÍônìos, qìÌe conduzem impulsos âo encéfâ-lo. (Fig.24.20)

Divisão funcional dosistema neryoso periférico (SNP)

Na espécie hümâna, diversas atividades dosistema nervoso são conscientes e estão sob o

474

Figuro Z.l9 A porle intemo do mêdulo, de corcin-aic, é cônsÍluído princ;polmente por corpos celulo-rer de neuónios, enquonlo o porle êxlerno, dê .orbronco, é @nslituído por feix* de ffbrcs nervosos mi*li.izodos. E$es Íeix$, dênominodos gênêricomênrelrotos nerc$s, úo Eponúwis pelo conduçôo deimpulsos dos direEos rcsiõè$ do medulo porc o en.é

controle dâ vontâde. Pensar, movimentaÌ um b.a-ço ou mudaÌ â expÌessão faciâl são exenplos deâtìvidades volutrtárias. Muitâs outras ações, po-Ém, são autônomas ou involuntáriâs. isto é,ocoÍÍem independentemente de nossa vontade.EJ(emplos de atividades involunr,árias são os bâ-iimentos cardíâcos, o processo de digesrão, a ex-

As âções voÌuntáÌias resultam da contraçãode múscuÌos estÍiados esqueÌéticos. que estãosob o contÍole do sist€ma nervoso periféüco

Page 18: Cap.24-Integraç_o e Controle (II)-Sistema Nervoso

/ .

Neurônio

Fisuro 24.20 Tipos de orcô rcfl*o. Acimo, ò esquerdo, orco.eÍlao simples, ou mono*inóptico, em quê poír+poo opênosdois reur6nios, uú 5ensitirc e oiì moror. Acimo, odneib, [email protected]Ílexô compôsro ou bissiróoti.o snoF, olem de, m reJór o sê-n\itivo e um motô po-icioo ro-bem um rLónio Gscioti,o o",ner;e.o"iolo olizodo rô inteior do

-êdLlo ë\phol Abdxô d.,oll"ede Jn orc reÍldo<om neJdniô o$ocioÌirc

voluntário ou somático. Já as ações involuntárias resuÌtâm da contrâção das muscuÌarurâs lisae cardíâcâ, controlâdâs pelo sisfemâ nervosoperilérico âutônomo, também chamâdo invo-luntário ou visc€ral.

SNP voluntáüo

O SNP voÌuntário ou somático reÌn por fun-ção reagir a esúmuÌos provenienres do âmbienreextemo. Ele é conslituídó por fïbrâs motoras que

conduzeÍn inÌpulsos do sisiemâ neÌvoso cenralaos músculos esqueÌéticos. O corpo ceÌulâr deulna Íiblâ motora do SNP volüntário ficâ locali,zâdo dentro do sisiena nervoso centraÌ e o axô-nio vâi diretamente do encéfalo ou da medula aréo óÌgão que ineÌvâ. (Fig. 24.21)

SNP âutônomo

O SNP âutôÍomo ou üscerâl Ìem por fun-çãoÌegularo ambiente inÌemo do coryo, conrro-

475

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Meduloespinol

Neurônioossociolúo

Neurônio

gõoeÍetuodor(músculo),

Recëpl'cíesdo pele

Estímulo

Ìando â âtividâde dos sistemas dìgestivo. cardio-vasculâÌ, excÌetor e endócrino. Ële contém fibrasmotorâs iìue conduzem impuÌsos do sistema neFvoso centrâl âos múscuÌos Ìisos das víscerâs e àmusculatura do coração.

Um ne o motor do SNP autônomo diferede um ne o motor do SNP voluntário pelo fâtode conter dois tipos de neurônios. uú neuÍôniop.é-gânglioÍâr e outro pós-ganglionar. O cor-po celulaÌ do neuÌônio pÌé gangljonar ficâ loca-Lizado dentro do sisÌema nervoso central e seuaxônio vai êté um gânglio, onde o impulso neÌvoso é tÌansmitido sinapÌicamenie ao neurôniopós-ganglionar. O corpo celular do neurônio póssanglionar fica no intedor do gânglio nervoso eseu axôúo conduz o estímulo neNoso âté o ór-gão efetuador. que pode ser um músculo liso ou

SNP autônomo simpáticoe SNP autônomo parassimpático

O SNP autônomo (SNPA) é dividjdo emdois ramos: simpático e pârâssimpático, qüese distinguem tanto pelà estrutuÍa quanto peÌafunção.

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Quanto à esaoturâ, os ramos do SNPA sim-pático e pârassimpático dìfereÌn pela localizaçãodo gânglio nâ via neÌvosa. Enquanto os gângÌiosdas vias simpáticas localizam-se âo Ìâdo dâ me-dula espinal. distântes do órgão efetuâdor, osgânglios das vias pârassimpátjcas estão longe dosistema nervoso centrâÌ e próximos ou mesmodentro do órgão efetuador.

As fihas ne osas simpáticas e parassimpáticâs inervâm os mesmos órgãos nas trabaLhânem oposição. Enquânto um dos ranos estìmuladeterÌninâdo órgão, o outrc o inibe. Essa ação an-tagônicâ mântém o funcionamento eqülihado

O SNPA simpálico, de modo geral. estimulaações qüe mobiÌizam energia, permitindo ao or-gânismo responder â situações de estresse. Porexemplo, o sistema simpático é responsável pelaaceleração dos bâtimentos caÌdíacos. pelo âu-mento da pressão sângúínea. pelo aumento daconcentração de âçúcâr no sangue e pela ativa-ção do metâbolismo geral do corpo.

Já o SNPA pxrâssimpático estimula princi-palmentê âtividades relaxantes. como as redu-ções do Íitmo câÌdíâco e da pÌessão sangúnea.entre outras. (Fig. 24.22)

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S MPÁÌCO

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ôÕi

)"

W::H;lFigurô 24.22 As vios netuosos s hpótlcas ê poro$impóticos sõo gonghorores, mos diÍêrem quonro ò posiçoodo gông io. NÕ vio simpótlco, o gônglio loco izo se perto do sistemo nevoso cênhol, orge do órgõo queinerva. Jó no vìo porÕsimpótico, ocorc o coiiró rio: o gôrgiio se ocÕlizo perto o! hesmo deiiro do órgôo o vo

r , ,1, r \ . l . i f r , , r , r , i . i ' \ . r1, : : r r r f r r i , . iL. ,

Tanto nos gângLios do SNPA sinrpáticoconxrnos .1o SNì)A pa|assinÌpálico ocoìreìÌ sinapsesquimrcas enÍe os neurônìos pre gângÌnìrares epós-gângÌionrres. Nos dois casos. a subsLâncianeurotÍaÌìsmisÍn dx !ìnÂpse é a acetilcolinâ.

Nas temìnaçôes dos neu6nnrs pós g{nglionans, que fazem sinapsé com os aìgãos efetM

dores, porém, a substâncìa ncux)rran!ìnissoÌânão é a mesÌlìa pa.r or doÌs Í.ììnos do SNPA. NoSNPA pârasslmpálico o neurotrnnlnìssor é .ìacetilcolinâ. corÌo Das sinapscs gânglionares. Jáno SNPA siÌnpíúco o neuromnsmissor é, corÌlpoucas exceções. a noradrenalinâ. LÌma dessasexceções é a fibra paÌassiìnpática pós glDglionnr que inerva as sÌândulas sudoríprÌrs. cujoneuf oÍansÌnissor é a âcetilcoÌinâ.

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24.7 Distúrbios dosistema nervoso

Acidente vascular cerebral (AVC)

Um distìírbio gÌave do sistema nervoso é oacidente vas€ulaÌ ceÍebrâl (ÀVC). AcidentesvâsculâÌes ceÍebrâis podem ser causados tantopeÌa obstrução de umâ âÌtéÍiâ, que leva à isque-mia de uma áÌea do céÍebro, como por uma rup-tuÌa aÍeriaÌ, seguidâ de derÌame. Os neurôniosalimentados pela ârtéda âtingida ficam seÍn oxi-genação e moÍÌem, estabel€cendo-se uma ÌesãoneuÌológica iÍeversíveÌ. Os sintomâs dependemtanto da causa do acidente (se poÍ isquemia oupo. deÍane) quanto da localização e extsnsãodâ área âfetada. A poÍcentagem de óbitos entr€as pessoâs atingidas poÍ AVC é de 20 a 30Ea, e,dos sobÍeviventes, muitos passam a apÍesentâÌpÍoblemas motores e de fala.

AÌguns dos fâtoÍes que predispõem ao AVCsão â hipeÍtensão .Íerial, â taxa elevailâ de co-lestercl no sangì.re, a obesidade, o diabete meü-to, o uso de pflulas anúconcepcionais e o hábito

Ataques epilépticosEpilepsia não é uma doença, e, sim. um sin

tomâ, que pode ocorrer em djfeÍentes fomlas clí-nica(. Por issoceío( âuÌoreç pref€rem empÌegaro plural "epilepsias" ou "ataques epilépticos".

As epilepsia' apare..em. na maion. dor câ-sos. aDtes dos l8 anos de idade e podem Ie' câu.sa' diver.as. tai. como anomalias congènitâ..doenças degeneraü ! a\ do sislema neno.o. infec-

çóeç. lesóeç deconenles de traumalismo cÍanìâno, rumore. cerebrâi. etc. Os ÌÍìecanismor fiòiológicos e n volvidos na" epilepsia" sào ainda pou

Cefaléias

Cetâléias üo dores de câbeça que podem sepropagar pela Íace. aúngindo os denÌes e o pesco

ço. Sua origem esui associada a fator€\ di\ersoscomo tensão emocional disúóios visuais e hoÍ.monâic. hìpeÍffçào aíerial. irú€ç{òes. sinbiie eÌc.

A €trxâqu€€a é um tipo de cefaléia que âtâ-ca periodjcamenle a pessoa e se carâcÌeri7a poruma dor lalejaote. que gerâlmFnÌe âfeÌâ meladeda cabeça. A. en)Gqueca< <áo fteqüenÌemenLeacoÌnpânlìâdâs de fotofobiâ (âversão à luz), dis

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niÍbios viiuais. náuseas. vómi los, d iÍculdade eúìseconc.entÌãretc. 4s c es de enxaquerapoderser desencadeâdâs por diveÍsos fatorcs, taiscomo tensão emocional, tensão ple-menstrual,fadiga, atividade físicê excessivâ, jejum etc.

Doenças degenerativas dosistema neÌYoso

Di!el}o. fâiore. podem causff morle celular e degenerâção, em maior ou menor escala, dosiÍema nervoso. tsçes fatores podem ser mula-çòes gê0icar. infecçõeq \ iÌais. úoga. p.icoudpicas. inroxicâção por melai.. poluição elc Ardo€nças nen osa5 degenerarjvas rÌar' conhecidâ'sào a esclerose múltiplâ. a doetrçâ de Pârkin-soÍ. a doetrçâ de Ilunlington e a docnça deÀlzh€imer.

Esclerose ÍrúÌipÌa

A esclerose múltiplâ se manifesta por voltados 25 a 30 anoç de idâde..endo mai' freqüenrenas múheres. Os primeims siniomas são alterâções da sensibilidade e ftaqueza muscular. Coma progressão da doeÍça, podem ocoÍrer perda dâcapacidade de andar, distúbios emocionais, iDcontinência uÍináÌiâ, qìredas de pressão, sudorese inrensaetc. Quando o nervo óphcoé aúngidopode ocoÍer diplopia (visão dupÌa).

A escleÍose múÌtìpÌa Íesulta da destÌuiçãoprogre.siva dâ bâioÌìâ de miel ina que en\olveos nervoì! ma\ \uâs câülas sáo ainda desconhe

Doençâ do larkinson

A doeryâ de Parkinson ÍìâniÍe.ra*e geÍal-mente a paÍir dos 60 anos de ìdâde e é causadâpor aÌterações nos neuônios que constituem a''ub.Lância nega e o corpo estrìado. do's im-portantes centros motores do cérebro. A pessoaâfeiada passa a apresentaÍ movimentos lentos,rigrdez corporal e lremor ìDconlÌolavel. além deacentuada redução na quantidâde de dopamina"substânciâ neuroFansmissora fabricâda peìosneuÌônios do corpo estÍiâdo.

Docnçâ de Hunringron

A doençâ de Huntinglotr começâ a se mâ-nifestáÌ poÍ voÌta dos 40 anos de idade. A pessoâ

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doente perde progressivamente â coordenaçãodos rnovimentos involunlários, â câpâcidâde inteÌectual e a memúia. Esses sìntomas são câusados pelâ moÍe de neurônios do côÍpo estÌiâdo.A doença de Huntington é heÍeditáÌi4 câüsâda

Por uma mutação gênica.

DoÈnçadcAlzhe !Ìel

A doerÌçâ de AlzheimeÌ surge â pâÍn dos60 anos de idâde. Com o passar dos anos, â pessoaperde progressivamente a memória, as capâcìdâ-des de âpÍender e de falaÌ. Estudos neuológicosmosÌÍâÌâm que ocoffem alterações em divenosglupos de neurônios do córtex ceÍebÍâÌ. A doençâde Alzheimer, como â de Hun ington, tarnbém éhereditária. tendo odgem por mütação gênica.

Doenças infecciosas dosistema nervoso

Vírus, bâctériàs, pÌoto7-oários e vermes po-dem pârâsitâÌ o sistema nervoso, câusandodoenças cujá sravidâde dep€nde do tìpo de âgen-te infeccìoso, da idade da pessoâ afetada e de seu

DiveÍsos tipos de vírus podeÌn atinsir asmeninges (membünas que envolvem o sistemaneÍvoso central). causando as mmingites virâis.Se o encéfdlo for afetâdo, fala-se em enc€falites.

Se a medúa espinâl for afetada, fâÌâ-se em poüo.mielile. Os sinromasda in teccao viÍâ | dependemda rcgião atingidâ e do dpo de vÍrus; incluem febrc. dor de cabeça. nâusea\. vómiros. rigide/ drnuca íoo caso das meningires, e pâÍal i \ iâ Inucaso da poliomielite).

IÍìlècçóeç bacteridDas |nJnbém podem causaÍmeningit€s. As principais bâctérias causadoÍas demeningite são NeÌsseria mer,;gifes (ÍesponsávelpeÌos suÌtos epìdêmicot e Henophilus inÍluenzâ.EÍÌboÍâ sejâm Ìnais conuns em crianças. as me-ningites bacteÍìâÌÌâs tambérn podem aringn adul-tos. Os sintomâs dâs meningites bacterianas sáosemelhânrei âo\ dâs meningire, !üajs. emboraÍnân grâ\e\. podendo levar ào enado de coma e àmofle. A. meningiFò podem ser pre\etuda5 peLvacinação e tratadas com dntibióticos.

O protozoário PÌâsDodiürn falcìpaÍün calusa a mâltuiâ c€rebÌal, que se desenvolve emcerca de 2 a I 0% dos pâcientes- Destes, cercâ d€257, Inonem em conseqüência da infecção.

O verme plâteÌminto laená soÌiuD (a soli-ÌáÌia do porco) pode, em ceÍôs casos, atingiÍ océÍebro, câusândo cisticeÌcose cerebrâI. A pes-soâ adquirc â doença através dâ ingestão de ú-menios contamìnados com ovos de tênia- A lar-va do venne, âo sâìr do ovo, atrâvessâ â paredeintestinal e penetÍa na circulação sâìgúíne4 po-dendo fomar cistos no cérebrc. Os sintomas sãosemelhancs aos dâs epilepsiâs.

.r lli :l r,

Têxtb hdduzidô ê odoptodo do oÍtigo "cetting ir tìogeilìeí or úe synop-€', deJeon MoR, publi(odo no íevisr,o Sc,en.e, vol. 258, I992.

Pesquisadores de divêrsas pârtes do mundo têm demonstrado que a contíação dacélula muscular dependê de altêraçõês químicas que ocorrem em sua membrana plasmá-tica. Essas alterações são provocâdas por uma proteína liberada pelos neurônios nas sinapsês neuÍomusculares. Os ciêntistas êstão chegando à conclusão dê que a liberaçãodessa proteína, chamada agrina, pode ajudaÍ a compreêndêr melhoÍ a lisiologia nervosa.Evidências recentes sugerem que a agíina Ìambém podê atuar em sinapses cerebrais eeslaí envolvida nos fenômenos dê memóda e aprendizado.

Até o momenlo, no enianto, a maìor pafte dos trabalhos sobrê â agrina tem se con-centíado nas iunções neuromusculares, principalmente pela facilidadê de se estudar êssetipo de sinâpse. O problema de estudar o êncéÍâlo é a complexidade de suas conexõesnervosas. Em uma pequena área encefálica há milharês dê sinapses. rêâlizadas entremuitos tipos dê nêurônios. lsso torna difícil descobrir o que estáocorrendo em câdâtipo desinapse. Cada célula muscular, ao contrário, é inervada por uma única teÍminação nervo-sa. Essa simplicidade estrutural tem feito da sinapsê nêuromuscular o matêdal ideal para

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se entender os fundamentos bioìógicos das conexões neryosas. "Sabemos mais sobresinapse neuromuscular que sobre qualquer ouÍa", diz o neurobiologisla Jack l\rcMahan,da Universidade de Stanford. nos Estados Unidos.

Na década de 1930, ostrabalhos nasjunçõês neuromusculares levaram à descober-la de que as lerminações de um neurônio motor estimulado liberam o neurotransmissoracetilcolina. Essa substânciase difunde em um pequeno espaço cercade 50 nm- quevai daterminação neÍvosa até a membrana da célula muscular, ondê ela se liga a molécu-las receptoras especíÍicas, originando um impulso que rêsulta na contração muscular.

Apesarde essa seqüência de eventos pareceÍsimples, algumas conexões molecula"res extrêmamenle delicadas são necessárias para pÍoduzií a tíansmissão na sinapse.Como aponta [/lcMahan: "Para ocorrer a transmissão sináptica, exìste uma complexa ma-quinaria bíoquímica". Da parte da céluìa nervosa, essa maquinafia inclui minúsculas bol-sas que contêm acetilcolina, previamente armazenadâs no interior dâ terminação nervosa,de modo que o neurotransmissor possa ser instantaneamente liberado quando o nervo éestimulado. Do lado da célula muscular, é necessária a presença de diversas proieínas,incluindo Íêcêptores dê mêmbrana para a acelilcolina, na rêgião da sinapse. A densidadeda proteína Íeceptora dê acêtilcolina êm uma sinapse, por exemplo, é da ordêm dê '10 milmoléculas por micromelro quadÍado; essa densidade é cerca de milvezes maior que êmqualquer ouÌra região da membrana da célula muscular. A sinapse também contém altasconcêntrações da enzima colìnesterase, necessária para destruir a acetilcolina e enceíara conLraçao muscular, [áo logo â estimulação nervosa cesse.

No finalda década dê 1980 descobíu-se que a agrina é a principal píoÌeína sinaliza-dora, usada pelos neurônios motores para induzk a íormação dos recêptores de acelilcolina e de outros componentes da maquinaria sináptica, najunção neuíomuscular- A agrinaé fabricada no corpo celular do neurônio e transporlada até as extrêmidades do axônio,sendo eliminada no espaço sináptico, onde mantém-se em alta concentração, modulandoa transmissão do sinal nervoso.

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l. Por que exisÌe ìmâ diferença de porenciaì eÌétrico (DDP) entÌe as 1àces extema e inreÍna da nembranâ celuÌâr? Qual face da membrâna é positivâ eÌn relâção à outÌâ?

2. Defina potenciâl de repouso. Qual é seu vaÌor numéÌico, en Ìnilivolts?

3. A que se deve x cxistência do potenciaÌ de repÒoso?Porqtre a manütenção dessepo|en, iJìcoo'ome eniÍpir :

4, Explique coìno ocorre o proccsso de despolarização da membraÌa do neürônio.

5. O que é potercial de ação? QuâÌ o valor numéÌico de srra amplitude, eÍn milivolts,Ì

6. Expliquc coÌno ocoüe o Focesso de.epolarizâção da memhanr do neurônn,.

7. O qüe é o imp]lÌso nervoso? ExpÌ;que resuúdamente conìo ocore suâ propagação aoÌongo da melnbrana do neuÌônio.

8, O que significa dizeÌ que â propagâção do ;mpulso nervoso é cclulípeta no dendrìio eceÌuÌífugâ no áxônio?

9. O qüc d;z a lei do tudo-ou-nada pârr â respostâ nerosaÌ

10. Conceitue estímulo limiar.

ll. O que é a bÂinhâ dc mielinae qual seu papeÌ nâ condução do impuÌso nervoso?

12. O qìe são sinapses neNosas?

13. CaÌacterize:a) sinapses químicâs;b) sin,ìpses neuromuscuÌares; _:iii.i,ì,:j:1,j_li::j,!ì.,Í.rì:rír:,.,jjr.\n:.!:i.c) sinapses elétricâs.

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A. TESTES

Bloco 1. Neurônios e impulso nervoso

r. (Mdckenzie-SP) As tunções desempeúadas pe-ìos órgãos de no$o corpo devem ser reaUzadÀ,ìhatuoniosamente. Pdd que isso ocorâ. exisLemos chamados strleDas mtegndorer, responsáveislelâ coordènâção de lodâs èssâs âlividades. Estamos los referindo âos sisrems:a) endócrino e clrculatório.b) cjrcnlatório e [email protected]) núoso e espiratório.d) endócrjno e nfloso.e) circulâtóÍio e ÊspiÍatóÍio.

2. (F. E. E. Queircz CE) A figu esquemariza unneuÍônio. célula compon€nt€ do recido Dewoso.

As sets 1. 2 e I indÌcm. r€spectivamenre:â) dendrilo, cor?o ceìular, axonio.b) dônio. dendrito. coÍpo cêlulú.c) dendrito. üônìo. corpo ceÌtnar.d) coÌTo ceÌulü. dônio, denüito.

(tlFRS) A natÌEza do impulso lefloso é eÌetoquímica. e não somente elétrica. O impuÌso sc

a) (!n una intonsidade prcporciondl à do dstíndô.b) .on velocidade otu ndioi ora úènoÍ. na fibrâ

nerosa. que a da corente elética num fio

c) com a mesm intensida.le, qualquer que seja aitrtensidade do esÌínulo eima de u Ìimid

.l) c@ naior veìocidaíle q@ a ú comte eléLriq.è) maìs râpidamenLè nã sinàpsè què na fibra.

(F- C. Chagd SP) Co.sidere o següinte esqueM

Il

5. (Acaf+SC) Os mediadorcs quÍmìcos m sirapÉ úo:a) adrènàlina. proleínâs.l) âdrenalina, âcelilcolina-c) âcetilcolira, insulina.d) dcetilcoìina, proteínas.e) aúelatinâ. iÍsuÌina.

Bloco 2. ADâtomia e fisiologia do sisterna neÌvoy)

6. (PUC-RS) Os prineìÍos animaìs a rpresenÌdemDm sistema rfloso. embora do tipo difüso, rÌstoque só r.ramerte há nèler concenÍação dc célDlas ndosas. form os:

7. (F. Objerivo'SP) considere os sesuinÌes elemen

I. encéfalo IIl. neNos creieosÌÌ. úedula IV. neNos nquidiarosO sistema nenoso centÌaÌ (SNC) é constituído

a) I leI IL c) I èÌ1. e) t reIv.b) I I I e IV. d) IeI IL

3.

A sinatse está ftpresentada em:a)L d)IV.

(Unesp) Quando uma lessoa encosla a mão eúuú ièúo quente, ela reage ìmediatameDte poÍmeio delmreflexo. Nesserotlexo o leuô oefetuador Ìeva o impuÌso nenoso paÍal

c) d temìnações sensoriâis de càlor nà pontâ dos

d) a\ temiÍàçôès sensodais de doÍ na pontados

e) os músc!Ìos aexod do braço.

(Osec SP) O refleÍo rotuliano. aquel€ que ocorcquando balomos levemenLe no joe]no, estando apema cruzâdâ sobre a outra, é Ìn lipo de rèflexo:a) do cóÌ1ex cerebraÌ. d) ÌneduÌd.b) bulbü. e) dabascdocórcbro.

10. (Fuvest'SP) Em acideltes en que há sulpeitl decomprometimento íla coluna vertebÍâl, a víinâdevè ser cuidadosmente transportada ao hospi-tal em posìção deitadr è, de prelèrêlcia, imobilizada. Esse procedimenlo vjsa preseNd a ìlregridade da coluna, pois en seu üÍerior pasa:a) o nmo desceÌdente da aÒÍd. çuja lcsão podo

ocasiond hèmoragias.b) a medula óssea, djâ 16ã0 [[de levd à leucmà.c) a nEdula espiÌÌal, oja lesão [(rle levd à pdaüsia.d) o conjunto de nervos cranianos, cujã losão

pode levar è pâialisia.e)

't merula óssa, cuja lesão pode levd à pâÍâlisia.

b)rr.c) In.

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rr. (Vunesp) Qundo você temina de josâr uM púnda de flrtebol. con 90 ninutos de duração, vocêlota que hí um auúèn1o do Íúmerc de batidas deseu coração por minuto- O Íesponsávèl por iso éo sisteìna neroso:

b) àutônomo simpático..) êutônomo pdassimpático.

o) autônomo son{tico-

12. (FGV SP) Qual dos conjuntos é conebla) EstÌnul.ção do simpático - liberação dè ace-

b) Eíinula!ão do puasimpáiico liberação de

c) Estinulação do paüssiúpático aceÌeraçãodos batimeútos cÚdíacos.

d) Estimuhção do simpálico - retâ.danÌento dosbatimentos cardíacos.

e) EsljmuÌação do pamssimpático retarda-mento dos batimentos caÌìÍacos.

B. QUtrSTÕES DISCURSIVAS

ll. (Fuvesi SP) Djf@ncie um neurônio de uú nèúo.

14. (Fuvèí-SPl EÌplique cono o ìmluÌso neroso:â) se propâga âtràvés da célDlâ nèrvosâ.b) k tmnsmire de üma célÌla paÍa outra.

15. (Fuvest SP) Descreva a sucesão dos evenÌos queocoÍem a Pa.ltr do momento em que un indìvíduo solÌe uma Ìeve pancada !o terdão do joelhô,qüodo estú sentado e com a perna pendendo li-vremente. âté â44ção conse4úente.

ró. (Faap SP) O que é e como se divide o sisremaneNoso autônomo?

l. ADalise a figura abâixo e aspondã ô que se pède: impulsos trdsmitldos lor 5 aFressa o ritho ca.-díaco. Com base nesas inlbrmções e no esque-mâ, responala às questões.r) Nesse esquènâ. idertifique os DÌímeros 1 a ó.b) Qual é o ramo do sistema ner!Òsô ãutônomo

reslolsáveÌ pelo âumento da fteqúêncja de batÌds do coFção? JustiÍique sua resposta-

3. Dura.te un esforço muscule prolonsado, @oreaumento dos ntmos cardíaco e respidóno, Essef€nômeno stá associado à continnação dos p(Ècessos de trabâlbo musculaÍ. Discura, tendo emvista o mecaúsmo da contração, a ìnporrânciade haver maiores teas caÌdíaca e Íespiralória dsociadas à contração dos múscuÌos.

â) Caracterize, usado a terminoloeia adequadae precisâ, ar paÍes apoDtadas rc esquem peÌd selas de númeós l, 2, 3 e 6.

b) O nero de númdo 7 é notor e ineÍvãÍá ãlgu-m paÍe do corlo. Que tipo dè p!íè esè neÊvo d€verá ìneNü, a julgú pelN idfomaçõesda trgua? Expüque e justifique.

c) Adftitindo que o neurônio:l seja moior somítico. qual â sua diferençq em lemos de vianenosa (tipo de viâ nervosa) e órgão quç inervai quúdo compüado a unâ viâ a que peíeú'ce ô neurônìo 8? ExplÌque.

d) Por que as nízes venlrais de um nervo espinaldiferem dãs raírs dorsrìis? ExpÌiquo.

2. "No conçío existe uma região especiaÌizada, denominada nódDlo sino'ârrial (ou nârcapasso).sohe a quaÌ age a estimuÌàção nènosâ do sis(e'mã ãurônomo. A rclação entre essa região cardíaca e o sislèma nèrvosô esú Íçprcsentada no €s-qu€ma. o aumerto da fieqüênciâ dè irpülsÒstrmsmiúdos por 6 ret Ìda o ritmo de batimentoscúdíaas, eDquúto o aumento na fteqüêrcia de

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4. Obr,\e o e.qGmd Í'fuâ rcpôndn à. que{c\ a ele rel..ioúada..

Com êslimuloçôo da vio B

.,., úülllhrr,2õ Áõ ób

côrcçãô O

, , , , , r t l l l l l l t ,ó010

A solução Íìsiológica banÌa o conção 1, neÌe cÌcuÌa c vaÌ em seguida ao coração 2. As contraçõ.s dos çorações I e 2 são rcgistadâ! eft utuciljndre gimtóÍio, coúo ïoi mostado paÍa o co'ração 2. Os gráicos de registrc eslão à diÍeìta,eima. A búa sobe os giíficos indica a duraçãoda estimdação da via B (es$eÌdai e da vÌa A (direita). Interprete os resultados cuidadosmentepâra responde! às questõs seguint6.â) Qumdo as vid nenosas A ou B são estinula

dâs, os cor!çõès I e 2 respondem dâ úãnèiÍ!

Rêgisho dos .ônrrdçôes do coroçõo,com ê*olo dê têmpo em *gundos.

como mostÌa o registÍo: o co.ação 2 respondeldo com u ligeiro ãt â!o. Que explicaçãopoderia ser alâdâ, tendo em vìsla a experiência,pân os resultâdos obtidos e regisbàdos?

b) O que são. respetivamente. as üas nerosasA e B, representadas nâ figura? JustiÍque sua

c) QuaÌ é a dilbrcnça entre a vid neryosa B e umavia nervosa (nao mosrâda) que inerva unmúsculo como o bíceps?

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