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Economia Internacional Tarifas Alan AndrØ Borges da Costa UFOP, FIS, PUC-MG Novembro 2011 Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 1 / 13

Cap8 Krugman Tarifas

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  • Economia InternacionalTarifas

    Alan Andr Borges da Costa

    UFOP, FIS, PUC-MG

    Novembro 2011

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 1 / 13

  • Introduo

    At o momento existia livre comrcio sem inteferncia do governo;

    No entanto, na realidade, existe barreiras ao comrcio. Quais?

    TarifasCotas

    Porque o governo colocaria algum tipo de limite ao comrciointernacional?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 2 / 13

  • Introduo

    At o momento existia livre comrcio sem inteferncia do governo;

    No entanto, na realidade, existe barreiras ao comrcio. Quais?

    TarifasCotas

    Porque o governo colocaria algum tipo de limite ao comrciointernacional?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 2 / 13

  • Introduo

    At o momento existia livre comrcio sem inteferncia do governo;

    No entanto, na realidade, existe barreiras ao comrcio. Quais?

    Tarifas

    Cotas

    Porque o governo colocaria algum tipo de limite ao comrciointernacional?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 2 / 13

  • Introduo

    At o momento existia livre comrcio sem inteferncia do governo;

    No entanto, na realidade, existe barreiras ao comrcio. Quais?

    TarifasCotas

    Porque o governo colocaria algum tipo de limite ao comrciointernacional?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 2 / 13

  • Introduo

    At o momento existia livre comrcio sem inteferncia do governo;

    No entanto, na realidade, existe barreiras ao comrcio. Quais?

    TarifasCotas

    Porque o governo colocaria algum tipo de limite ao comrciointernacional?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 2 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Algumas hipteses:

    dois pases, H e F , produzindo um bem X ;ausncia de custo de transporte;existncia de indstria competitiva cujo preo determinado pelomercado;

    Em geral, qual a condio para a existncia de comrcio?

    Suponha que na ausncia de comrcio seja vlido que pHx > pFx . Qual

    a implicao desta hiptese?

    Teremos duas consequncias:

    existir comrcio no sentido de F para H;aps as trocas no existir diferena de preo. Porque?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 3 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Algumas hipteses:

    dois pases, H e F , produzindo um bem X ;

    ausncia de custo de transporte;existncia de indstria competitiva cujo preo determinado pelomercado;

    Em geral, qual a condio para a existncia de comrcio?

    Suponha que na ausncia de comrcio seja vlido que pHx > pFx . Qual

    a implicao desta hiptese?

    Teremos duas consequncias:

    existir comrcio no sentido de F para H;aps as trocas no existir diferena de preo. Porque?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 3 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Algumas hipteses:

    dois pases, H e F , produzindo um bem X ;ausncia de custo de transporte;

    existncia de indstria competitiva cujo preo determinado pelomercado;

    Em geral, qual a condio para a existncia de comrcio?

    Suponha que na ausncia de comrcio seja vlido que pHx > pFx . Qual

    a implicao desta hiptese?

    Teremos duas consequncias:

    existir comrcio no sentido de F para H;aps as trocas no existir diferena de preo. Porque?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 3 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Algumas hipteses:

    dois pases, H e F , produzindo um bem X ;ausncia de custo de transporte;existncia de indstria competitiva cujo preo determinado pelomercado;

    Em geral, qual a condio para a existncia de comrcio?

    Suponha que na ausncia de comrcio seja vlido que pHx > pFx . Qual

    a implicao desta hiptese?

    Teremos duas consequncias:

    existir comrcio no sentido de F para H;aps as trocas no existir diferena de preo. Porque?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 3 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Algumas hipteses:

    dois pases, H e F , produzindo um bem X ;ausncia de custo de transporte;existncia de indstria competitiva cujo preo determinado pelomercado;

    Em geral, qual a condio para a existncia de comrcio?

    Suponha que na ausncia de comrcio seja vlido que pHx > pFx . Qual

    a implicao desta hiptese?

    Teremos duas consequncias:

    existir comrcio no sentido de F para H;aps as trocas no existir diferena de preo. Porque?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 3 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Algumas hipteses:

    dois pases, H e F , produzindo um bem X ;ausncia de custo de transporte;existncia de indstria competitiva cujo preo determinado pelomercado;

    Em geral, qual a condio para a existncia de comrcio?

    Suponha que na ausncia de comrcio seja vlido que pHx > pFx . Qual

    a implicao desta hiptese?

    Teremos duas consequncias:

    existir comrcio no sentido de F para H;aps as trocas no existir diferena de preo. Porque?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 3 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Algumas hipteses:

    dois pases, H e F , produzindo um bem X ;ausncia de custo de transporte;existncia de indstria competitiva cujo preo determinado pelomercado;

    Em geral, qual a condio para a existncia de comrcio?

    Suponha que na ausncia de comrcio seja vlido que pHx > pFx . Qual

    a implicao desta hiptese?

    Teremos duas consequncias:

    existir comrcio no sentido de F para H;aps as trocas no existir diferena de preo. Porque?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 3 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Algumas hipteses:

    dois pases, H e F , produzindo um bem X ;ausncia de custo de transporte;existncia de indstria competitiva cujo preo determinado pelomercado;

    Em geral, qual a condio para a existncia de comrcio?

    Suponha que na ausncia de comrcio seja vlido que pHx > pFx . Qual

    a implicao desta hiptese?

    Teremos duas consequncias:

    existir comrcio no sentido de F para H;

    aps as trocas no existir diferena de preo. Porque?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 3 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Algumas hipteses:

    dois pases, H e F , produzindo um bem X ;ausncia de custo de transporte;existncia de indstria competitiva cujo preo determinado pelomercado;

    Em geral, qual a condio para a existncia de comrcio?

    Suponha que na ausncia de comrcio seja vlido que pHx > pFx . Qual

    a implicao desta hiptese?

    Teremos duas consequncias:

    existir comrcio no sentido de F para H;aps as trocas no existir diferena de preo. Porque?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 3 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Como determinar o preo e a quantidade comercializada?

    Preos e quantidades so determinados pelo mercado:

    curva de demanda por importao do pas H;curva de oferta de exportao do pas F ;

    Como determinar estas curvas? (grco1, 2 e 3)

    Percebe-se que em equilbrioQDH QOH

    =

    QOF QDF

    QDH +QDF = QOH +QOF

    demanda mundial = oferta mundial

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 4 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Como determinar o preo e a quantidade comercializada?

    Preos e quantidades so determinados pelo mercado:

    curva de demanda por importao do pas H;curva de oferta de exportao do pas F ;

    Como determinar estas curvas? (grco1, 2 e 3)

    Percebe-se que em equilbrioQDH QOH

    =

    QOF QDF

    QDH +QDF = QOH +QOF

    demanda mundial = oferta mundial

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 4 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Como determinar o preo e a quantidade comercializada?

    Preos e quantidades so determinados pelo mercado:

    curva de demanda por importao do pas H;

    curva de oferta de exportao do pas F ;

    Como determinar estas curvas? (grco1, 2 e 3)

    Percebe-se que em equilbrioQDH QOH

    =

    QOF QDF

    QDH +QDF = QOH +QOF

    demanda mundial = oferta mundial

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 4 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Como determinar o preo e a quantidade comercializada?

    Preos e quantidades so determinados pelo mercado:

    curva de demanda por importao do pas H;curva de oferta de exportao do pas F ;

    Como determinar estas curvas? (grco1, 2 e 3)

    Percebe-se que em equilbrioQDH QOH

    =

    QOF QDF

    QDH +QDF = QOH +QOF

    demanda mundial = oferta mundial

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 4 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Como determinar o preo e a quantidade comercializada?

    Preos e quantidades so determinados pelo mercado:

    curva de demanda por importao do pas H;curva de oferta de exportao do pas F ;

    Como determinar estas curvas? (grco1, 2 e 3)

    Percebe-se que em equilbrioQDH QOH

    =

    QOF QDF

    QDH +QDF = QOH +QOF

    demanda mundial = oferta mundial

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 4 / 13

  • Oferta, demanda e comrcio

    Como determinar o preo e a quantidade comercializada?

    Preos e quantidades so determinados pelo mercado:

    curva de demanda por importao do pas H;curva de oferta de exportao do pas F ;

    Como determinar estas curvas? (grco1, 2 e 3)

    Percebe-se que em equilbrioQDH QOH

    =

    QOF QDF

    QDH +QDF = QOH +QOF

    demanda mundial = oferta mundial

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 4 / 13

  • Efeitos ao impor tarifas

    Qual o efeito sobre o comrcio internacional ao tributar determinadobem?

    Os tributos podem ser vistos como um custo de transporte;

    Podemos representar a imposio de tributos utilizando oinstrumental de oferta e demanda (grco 4)

    Os resultados da tributao podem ser resumidos como

    aumento de preo para o pas H e reduo de preo F ;aumento da quantidade ofertada e reduo da quantidade demanda emH;reduo da quantidade ofertada e aumento da quantidade demandadaem F ;reduo do comrcio mundial;

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 5 / 13

  • Efeitos ao impor tarifas

    Qual o efeito sobre o comrcio internacional ao tributar determinadobem?

    Os tributos podem ser vistos como um custo de transporte;

    Podemos representar a imposio de tributos utilizando oinstrumental de oferta e demanda (grco 4)

    Os resultados da tributao podem ser resumidos como

    aumento de preo para o pas H e reduo de preo F ;aumento da quantidade ofertada e reduo da quantidade demanda emH;reduo da quantidade ofertada e aumento da quantidade demandadaem F ;reduo do comrcio mundial;

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 5 / 13

  • Efeitos ao impor tarifas

    Qual o efeito sobre o comrcio internacional ao tributar determinadobem?

    Os tributos podem ser vistos como um custo de transporte;

    Podemos representar a imposio de tributos utilizando oinstrumental de oferta e demanda (grco 4)

    Os resultados da tributao podem ser resumidos como

    aumento de preo para o pas H e reduo de preo F ;aumento da quantidade ofertada e reduo da quantidade demanda emH;reduo da quantidade ofertada e aumento da quantidade demandadaem F ;reduo do comrcio mundial;

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 5 / 13

  • Efeitos ao impor tarifas

    Qual o efeito sobre o comrcio internacional ao tributar determinadobem?

    Os tributos podem ser vistos como um custo de transporte;

    Podemos representar a imposio de tributos utilizando oinstrumental de oferta e demanda (grco 4)

    Os resultados da tributao podem ser resumidos como

    aumento de preo para o pas H e reduo de preo F ;aumento da quantidade ofertada e reduo da quantidade demanda emH;reduo da quantidade ofertada e aumento da quantidade demandadaem F ;reduo do comrcio mundial;

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 5 / 13

  • Efeitos ao impor tarifas

    Qual o efeito sobre o comrcio internacional ao tributar determinadobem?

    Os tributos podem ser vistos como um custo de transporte;

    Podemos representar a imposio de tributos utilizando oinstrumental de oferta e demanda (grco 4)

    Os resultados da tributao podem ser resumidos como

    aumento de preo para o pas H e reduo de preo F ;

    aumento da quantidade ofertada e reduo da quantidade demanda emH;reduo da quantidade ofertada e aumento da quantidade demandadaem F ;reduo do comrcio mundial;

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 5 / 13

  • Efeitos ao impor tarifas

    Qual o efeito sobre o comrcio internacional ao tributar determinadobem?

    Os tributos podem ser vistos como um custo de transporte;

    Podemos representar a imposio de tributos utilizando oinstrumental de oferta e demanda (grco 4)

    Os resultados da tributao podem ser resumidos como

    aumento de preo para o pas H e reduo de preo F ;aumento da quantidade ofertada e reduo da quantidade demanda emH;

    reduo da quantidade ofertada e aumento da quantidade demandadaem F ;reduo do comrcio mundial;

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 5 / 13

  • Efeitos ao impor tarifas

    Qual o efeito sobre o comrcio internacional ao tributar determinadobem?

    Os tributos podem ser vistos como um custo de transporte;

    Podemos representar a imposio de tributos utilizando oinstrumental de oferta e demanda (grco 4)

    Os resultados da tributao podem ser resumidos como

    aumento de preo para o pas H e reduo de preo F ;aumento da quantidade ofertada e reduo da quantidade demanda emH;reduo da quantidade ofertada e aumento da quantidade demandadaem F ;

    reduo do comrcio mundial;

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 5 / 13

  • Efeitos ao impor tarifas

    Qual o efeito sobre o comrcio internacional ao tributar determinadobem?

    Os tributos podem ser vistos como um custo de transporte;

    Podemos representar a imposio de tributos utilizando oinstrumental de oferta e demanda (grco 4)

    Os resultados da tributao podem ser resumidos como

    aumento de preo para o pas H e reduo de preo F ;aumento da quantidade ofertada e reduo da quantidade demanda emH;reduo da quantidade ofertada e aumento da quantidade demandadaem F ;reduo do comrcio mundial;

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 5 / 13

  • Mensurando a proteo

    Qual o objetivo da tributao aos bens importados?

    Como mensurar a suposta proteo?

    O tamanho da proteo independe de tributar produo e/ou venda?

    Uma idia para mensurar a suposta proteo comparar os preosaps tributao com os preos de livre comrcio;

    ExampleSuponha que um automvel seja vendido no mercado mundial por R$8000e que as peas para montagem sejam compradas por R$6000. Suponhaainda que exista dois pases: o pas i deseja construir um montadora deautomoveis e o pas ii j possui uma montadora, no entanto, este querdesenvolver uma indstria de peas. Para incentivar a indstria do pas i ogoverno ir cobrar de 25% de imposto de importao de carros. J o pasii decide impor um tributo de 10% sobre as peas para montagem deveculos. Qual a taxa de proteo em cada pas?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 6 / 13

  • Mensurando a proteo

    Qual o objetivo da tributao aos bens importados?

    Como mensurar a suposta proteo?

    O tamanho da proteo independe de tributar produo e/ou venda?

    Uma idia para mensurar a suposta proteo comparar os preosaps tributao com os preos de livre comrcio;

    ExampleSuponha que um automvel seja vendido no mercado mundial por R$8000e que as peas para montagem sejam compradas por R$6000. Suponhaainda que exista dois pases: o pas i deseja construir um montadora deautomoveis e o pas ii j possui uma montadora, no entanto, este querdesenvolver uma indstria de peas. Para incentivar a indstria do pas i ogoverno ir cobrar de 25% de imposto de importao de carros. J o pasii decide impor um tributo de 10% sobre as peas para montagem deveculos. Qual a taxa de proteo em cada pas?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 6 / 13

  • Mensurando a proteo

    Qual o objetivo da tributao aos bens importados?

    Como mensurar a suposta proteo?

    O tamanho da proteo independe de tributar produo e/ou venda?

    Uma idia para mensurar a suposta proteo comparar os preosaps tributao com os preos de livre comrcio;

    ExampleSuponha que um automvel seja vendido no mercado mundial por R$8000e que as peas para montagem sejam compradas por R$6000. Suponhaainda que exista dois pases: o pas i deseja construir um montadora deautomoveis e o pas ii j possui uma montadora, no entanto, este querdesenvolver uma indstria de peas. Para incentivar a indstria do pas i ogoverno ir cobrar de 25% de imposto de importao de carros. J o pasii decide impor um tributo de 10% sobre as peas para montagem deveculos. Qual a taxa de proteo em cada pas?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 6 / 13

  • Mensurando a proteo

    Qual o objetivo da tributao aos bens importados?

    Como mensurar a suposta proteo?

    O tamanho da proteo independe de tributar produo e/ou venda?

    Uma idia para mensurar a suposta proteo comparar os preosaps tributao com os preos de livre comrcio;

    ExampleSuponha que um automvel seja vendido no mercado mundial por R$8000e que as peas para montagem sejam compradas por R$6000. Suponhaainda que exista dois pases: o pas i deseja construir um montadora deautomoveis e o pas ii j possui uma montadora, no entanto, este querdesenvolver uma indstria de peas. Para incentivar a indstria do pas i ogoverno ir cobrar de 25% de imposto de importao de carros. J o pasii decide impor um tributo de 10% sobre as peas para montagem deveculos. Qual a taxa de proteo em cada pas?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 6 / 13

  • Mensurando a proteo

    Qual o objetivo da tributao aos bens importados?

    Como mensurar a suposta proteo?

    O tamanho da proteo independe de tributar produo e/ou venda?

    Uma idia para mensurar a suposta proteo comparar os preosaps tributao com os preos de livre comrcio;

    ExampleSuponha que um automvel seja vendido no mercado mundial por R$8000e que as peas para montagem sejam compradas por R$6000. Suponhaainda que exista dois pases: o pas i deseja construir um montadora deautomoveis e o pas ii j possui uma montadora, no entanto, este querdesenvolver uma indstria de peas. Para incentivar a indstria do pas i ogoverno ir cobrar de 25% de imposto de importao de carros. J o pasii decide impor um tributo de 10% sobre as peas para montagem deveculos. Qual a taxa de proteo em cada pas?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 6 / 13

  • Mensurando a proteo

    O clculo da taxa pode ser formalizado do seguinte modo

    TP =pata pc tcpa pc

    A taxa de proteo ser dada por

    SolutionPara o pas i tem-se

    TP =8000 (0, 25)8000 6000 = 100%

    TP =6000 (0, 10)8000 6000 = 30%

    qual o signicado destes nmeros?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 7 / 13

  • Mensurando a proteo

    O clculo da taxa pode ser formalizado do seguinte modo

    TP =pata pc tcpa pc

    A taxa de proteo ser dada por

    SolutionPara o pas i tem-se

    TP =8000 (0, 25)8000 6000 = 100%

    TP =6000 (0, 10)8000 6000 = 30%

    qual o signicado destes nmeros?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 7 / 13

  • Mensurando a proteo

    O clculo da taxa pode ser formalizado do seguinte modo

    TP =pata pc tcpa pc

    A taxa de proteo ser dada por

    SolutionPara o pas i tem-se

    TP =8000 (0, 25)8000 6000 = 100%

    TP =6000 (0, 10)8000 6000 = 30%

    qual o signicado destes nmeros?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 7 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Qual a denio de excedente do consumidor? (grco5)

    Qual a deno de excedente do produtor? (grco6)

    Como calcular os excedentes e perdas devido as tarifas? (grco7)

    Os efeitos das tarifas sobre os excedentes podem ser resumidos em(pas importador):

    aumento do excente do produtor;reduo do excedente do consumidor;aumento da receita do governo.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 8 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Qual a denio de excedente do consumidor? (grco5)

    Qual a deno de excedente do produtor? (grco6)

    Como calcular os excedentes e perdas devido as tarifas? (grco7)

    Os efeitos das tarifas sobre os excedentes podem ser resumidos em(pas importador):

    aumento do excente do produtor;reduo do excedente do consumidor;aumento da receita do governo.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 8 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Qual a denio de excedente do consumidor? (grco5)

    Qual a deno de excedente do produtor? (grco6)

    Como calcular os excedentes e perdas devido as tarifas? (grco7)

    Os efeitos das tarifas sobre os excedentes podem ser resumidos em(pas importador):

    aumento do excente do produtor;reduo do excedente do consumidor;aumento da receita do governo.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 8 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Qual a denio de excedente do consumidor? (grco5)

    Qual a deno de excedente do produtor? (grco6)

    Como calcular os excedentes e perdas devido as tarifas? (grco7)

    Os efeitos das tarifas sobre os excedentes podem ser resumidos em(pas importador):

    aumento do excente do produtor;reduo do excedente do consumidor;aumento da receita do governo.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 8 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Qual a denio de excedente do consumidor? (grco5)

    Qual a deno de excedente do produtor? (grco6)

    Como calcular os excedentes e perdas devido as tarifas? (grco7)

    Os efeitos das tarifas sobre os excedentes podem ser resumidos em(pas importador):

    aumento do excente do produtor;

    reduo do excedente do consumidor;aumento da receita do governo.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 8 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Qual a denio de excedente do consumidor? (grco5)

    Qual a deno de excedente do produtor? (grco6)

    Como calcular os excedentes e perdas devido as tarifas? (grco7)

    Os efeitos das tarifas sobre os excedentes podem ser resumidos em(pas importador):

    aumento do excente do produtor;reduo do excedente do consumidor;

    aumento da receita do governo.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 8 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Qual a denio de excedente do consumidor? (grco5)

    Qual a deno de excedente do produtor? (grco6)

    Como calcular os excedentes e perdas devido as tarifas? (grco7)

    Os efeitos das tarifas sobre os excedentes podem ser resumidos em(pas importador):

    aumento do excente do produtor;reduo do excedente do consumidor;aumento da receita do governo.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 8 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Qual o custo da tributao?

    Pode-se dizer que o efeito lquido de um tributo dado pelasseguintes reas

    perda cons. ganho produt. receita gov . =(a+ b+ c + d) a (c + e) = b+ d e

    qual o signicado deste resultado?Estas reas so dadas por

    b =

    QOH

    0 QOH pHt p0

    2

    d =

    QDH QDH 0

    pHt p0

    2

    e =QDH

    0 QOH 0 p0 pFt

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 9 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Qual o custo da tributao?Pode-se dizer que o efeito lquido de um tributo dado pelasseguintes reas

    perda cons. ganho produt. receita gov . =(a+ b+ c + d) a (c + e) = b+ d e

    qual o signicado deste resultado?

    Estas reas so dadas por

    b =

    QOH

    0 QOH pHt p0

    2

    d =

    QDH QDH 0

    pHt p0

    2

    e =QDH

    0 QOH 0 p0 pFt

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 9 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Qual o custo da tributao?Pode-se dizer que o efeito lquido de um tributo dado pelasseguintes reas

    perda cons. ganho produt. receita gov . =(a+ b+ c + d) a (c + e) = b+ d e

    qual o signicado deste resultado?Estas reas so dadas por

    b =

    QOH

    0 QOH pHt p0

    2

    d =

    QDH QDH 0

    pHt p0

    2

    e =QDH

    0 QOH 0 p0 pFt

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 9 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Existem outras formas de poltica comercial alm de tributao?

    Em geral, as polticas de maior utilizao so:

    subsdios;cotas;restries voluntrias exportao;necessidades de contedo local.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 10 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Existem outras formas de poltica comercial alm de tributao?

    Em geral, as polticas de maior utilizao so:

    subsdios;cotas;restries voluntrias exportao;necessidades de contedo local.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 10 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Existem outras formas de poltica comercial alm de tributao?

    Em geral, as polticas de maior utilizao so:

    subsdios;

    cotas;restries voluntrias exportao;necessidades de contedo local.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 10 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Existem outras formas de poltica comercial alm de tributao?

    Em geral, as polticas de maior utilizao so:

    subsdios;cotas;

    restries voluntrias exportao;necessidades de contedo local.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 10 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Existem outras formas de poltica comercial alm de tributao?

    Em geral, as polticas de maior utilizao so:

    subsdios;cotas;restries voluntrias exportao;

    necessidades de contedo local.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 10 / 13

  • Execedentes, mensurao dos benefcios e custos datributao

    Existem outras formas de poltica comercial alm de tributao?

    Em geral, as polticas de maior utilizao so:

    subsdios;cotas;restries voluntrias exportao;necessidades de contedo local.

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 10 / 13

  • Subsdios

    Qual a denio de subsdio?

    O subsdio aumenta ou reduz o bem estar do pas exportador?

    Em geral, tem-se os seguintes resultados

    reduo do excedente do consumidor;aumento do excedente do produtor;piora dos termos de troca;

    Em resumo: "os subsdios exportao geram, sem dvida, custosque excedem seu benefcios" (Krugman e Obstfeld, 2010, p.145)

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 11 / 13

  • Subsdios

    Qual a denio de subsdio?

    O subsdio aumenta ou reduz o bem estar do pas exportador?

    Em geral, tem-se os seguintes resultados

    reduo do excedente do consumidor;aumento do excedente do produtor;piora dos termos de troca;

    Em resumo: "os subsdios exportao geram, sem dvida, custosque excedem seu benefcios" (Krugman e Obstfeld, 2010, p.145)

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 11 / 13

  • Subsdios

    Qual a denio de subsdio?

    O subsdio aumenta ou reduz o bem estar do pas exportador?

    Em geral, tem-se os seguintes resultados

    reduo do excedente do consumidor;aumento do excedente do produtor;piora dos termos de troca;

    Em resumo: "os subsdios exportao geram, sem dvida, custosque excedem seu benefcios" (Krugman e Obstfeld, 2010, p.145)

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 11 / 13

  • Subsdios

    Qual a denio de subsdio?

    O subsdio aumenta ou reduz o bem estar do pas exportador?

    Em geral, tem-se os seguintes resultados

    reduo do excedente do consumidor;

    aumento do excedente do produtor;piora dos termos de troca;

    Em resumo: "os subsdios exportao geram, sem dvida, custosque excedem seu benefcios" (Krugman e Obstfeld, 2010, p.145)

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 11 / 13

  • Subsdios

    Qual a denio de subsdio?

    O subsdio aumenta ou reduz o bem estar do pas exportador?

    Em geral, tem-se os seguintes resultados

    reduo do excedente do consumidor;aumento do excedente do produtor;

    piora dos termos de troca;

    Em resumo: "os subsdios exportao geram, sem dvida, custosque excedem seu benefcios" (Krugman e Obstfeld, 2010, p.145)

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 11 / 13

  • Subsdios

    Qual a denio de subsdio?

    O subsdio aumenta ou reduz o bem estar do pas exportador?

    Em geral, tem-se os seguintes resultados

    reduo do excedente do consumidor;aumento do excedente do produtor;piora dos termos de troca;

    Em resumo: "os subsdios exportao geram, sem dvida, custosque excedem seu benefcios" (Krugman e Obstfeld, 2010, p.145)

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 11 / 13

  • Subsdios

    Qual a denio de subsdio?

    O subsdio aumenta ou reduz o bem estar do pas exportador?

    Em geral, tem-se os seguintes resultados

    reduo do excedente do consumidor;aumento do excedente do produtor;piora dos termos de troca;

    Em resumo: "os subsdios exportao geram, sem dvida, custosque excedem seu benefcios" (Krugman e Obstfeld, 2010, p.145)

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 11 / 13

  • Cotas

    Qual a denio de cotas?

    "Uma cota de importao constitui uma restrio direta sobre aquantidade de algum bem que pode ser importado"

    Qual o efeito sobre preo e quantidade ao impor cotas?

    "Uma cota de importao sempre eleva o preo domstico do bemimportado"

    Os efeitos resultantes das cotas so semelhantes aos da tributao,exceto uma diferena, qual?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 12 / 13

  • Cotas

    Qual a denio de cotas?

    "Uma cota de importao constitui uma restrio direta sobre aquantidade de algum bem que pode ser importado"

    Qual o efeito sobre preo e quantidade ao impor cotas?

    "Uma cota de importao sempre eleva o preo domstico do bemimportado"

    Os efeitos resultantes das cotas so semelhantes aos da tributao,exceto uma diferena, qual?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 12 / 13

  • Cotas

    Qual a denio de cotas?

    "Uma cota de importao constitui uma restrio direta sobre aquantidade de algum bem que pode ser importado"

    Qual o efeito sobre preo e quantidade ao impor cotas?

    "Uma cota de importao sempre eleva o preo domstico do bemimportado"

    Os efeitos resultantes das cotas so semelhantes aos da tributao,exceto uma diferena, qual?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 12 / 13

  • Cotas

    Qual a denio de cotas?

    "Uma cota de importao constitui uma restrio direta sobre aquantidade de algum bem que pode ser importado"

    Qual o efeito sobre preo e quantidade ao impor cotas?

    "Uma cota de importao sempre eleva o preo domstico do bemimportado"

    Os efeitos resultantes das cotas so semelhantes aos da tributao,exceto uma diferena, qual?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 12 / 13

  • Cotas

    Qual a denio de cotas?

    "Uma cota de importao constitui uma restrio direta sobre aquantidade de algum bem que pode ser importado"

    Qual o efeito sobre preo e quantidade ao impor cotas?

    "Uma cota de importao sempre eleva o preo domstico do bemimportado"

    Os efeitos resultantes das cotas so semelhantes aos da tributao,exceto uma diferena, qual?

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 12 / 13

  • Referncia

    Krugman e Obstfeld (2010) [cap.8]

    Alan Costa (UFOP, FIS, PUC-MG) Ecn. Inter. Novembro 2011 13 / 13