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resenha
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Pólo de Apoio Presencial de Bragança Paulista
Pedagogia – 3º Semestre
O Mestre Ignorante
Alciléa Pereira de Souza RA 7932665938
Tutor: Profª Helen de Lima Fernandes
Bragança Paulista, 2014
A pedagogia tem seus ensinamentos, mais para Joseph a pedagogia é mais
ampla do que apenas uma exposição em um museu.
Joseph teve uma voz altiva no qual incomodava os governantes, pois expos
com pensamentos incomuns.
Fazia os alunos pensar, e não serem limitados, a buscarem mais
conhecimentos, isso aconteceu por acaso.
Entendendo que os seres humanos são capazes de ir além do que
imaginam.
O que deixa as pessoas limitadas não é a falta de instrução, mais sim não
acreditar em si mesma.
Ele queria passar conhecimento, não só de forma simples, ou só de
aprender o “o limitado”.
Temos que ter iniciativas para abrir leques de conhecimento, onde todo
conhecimento é novo.
Uma aventura Intelectual
Joseph foi um professor intelectual, embora preparava-se para ser
advogado, serviu tropas da república e contra sua vontade o tornaram
deputado.
Nos países baixos foi exilado, e com a permissão do rei, ele foi desafiado a
dar aulas para um grupo de alunos que cuja língua era o Holandês, mesmo
sendo Francês e não entendendo o idioma ele não desistiu, ele lançou para
aquele grupo também um desafio, deu a eles um livro em Francês para ser
traduzido sem sua explicação, mais com ajuda de um dicionário chamado
telêmaco, o que ele não esperava é que esses alunos se saíram tão bem
sem sua explicação, não esperava que os alunos fossem tão empíricos.
Passou de um desafio à experiência.
“Ele estava esperando por terríveis barbarismos ou, mesmo, por uma impotência
absoluta. Como, de fato, poderiam todos esses jovens, privados de explicações,
compreender e resolver dificuldades de uma língua nova para eles? De toda forma
era preciso verificar até onde esse novo caminho, aberto por acaso, os havia
conduzidos quais os resultados desse empirismo desesperado”. ( Racques Rancière,
2002, p.16).
Através dessa experiência ele aprendeu que o ser humano pode aprender
sem escalas, e não apenas um pouco de cada vez, e que nós somos
capazes de aprender mais do que nos é ensinado.
Ele pensava como todos os outros professores, e passou a pensar diferente,
depois desse ponto de partida.
A ordem Explicadora
Também aprendemos com um mestre, ou como ele dizia um explicador,
mais a tese agora era outra, uma vez que somos capazes de aprender
sozinhos, nunca mais esqueceremos.
Uma criança no seu convívio aprende a língua do seu ambiente, a criança
tem um explicador, os pais, mais eles não ensina tudo, quando percebemos
essa criança já está falando tudo , e isso ocorre através da observação, ou
seja eles aprendem sozinhos a falar. “Trata-se de compreender e essa
simples palavra recobre tudo com um véu: compreender é o que a criança
não pode fazer sem as explicações fornecidas, em certa ordem progressiva
por um mestre.” (Jacques Rancière, 2002, p. 19).
O explicador é capaz de fazer o incapaz a entender, se não jamais seremos
capazes de nos tornar um dia também um explicador.
O professor deve ir testando o limite de seus alunos, e desafiando sempre,
sem os deixa-los limitados, e gradativamente fazendo com que eles
caminhem sozinhos, tendo a obrigação de capacitar os seus alunos, se por
acaso eles não entendeu uma lição então aplique outro método, assim no
futuro também será um mestre, não deixando de serem empíricos, e sendo
melhores do que o seu mestre.
O acaso e a vontade
Se não fosse o acaso Joseph não havia compreendido que todo ser humano
é capaz de aprender qualquer coisa por conta própria. O princípio do
embrutecimento é um fenômeno que ocorre justamente da explicação do
mestre.
Podemos ir do menor ao maior, com vontade de aprender, e não
esperando somente uma explicação do mestre.
Mas a inteligência os fizera aprender o francês em Telêmaco, era a mesma que os
havia feito aprender a língua materna: observando e retendo, repetindo e verificando,
associando o que buscavam aprender àquilo que já conheciam, fazendo e refletindo
sobre o que haviam feito. Eles haviam procedido como não se deve proceder, como
fazem as crianças, por adivinhação. (Jacques Rancière, 2002, p. 23).
O acaso, fez com que os alunos aprendessem sem a necessidade de um
mestre, foi a circunstâncias que os levou à aprender , a atravessar a “
Floresta Negra” a situação os fizeram capacitados de serem iguais, naquela
situação não havia ninguém mais capaz que ninguém, todos eram iguais,
eles podiam mostrar que eram em nível intelectual igual ao mestre.
O Mestre Emancipador.
Os alunos aprenderam sozinhos, mais não aprenderam sem um mestre, que
também aprendeu com essa experiência. Os alunos desenvolveram
inteligência através da vontade, uma está ligado a outra. O mestre observou
que os alunos tinham capacidades iguais ligados pelo saber. “ Há
embrutecimento quando uma inteligência é subordinada a outra
inteligência.” (Jacques Rancière, 2002, pag. 25).
O embrutecimento necessita de outra inteligência para adquirir a própria
inteligência, ou seja para ser um mestre emancipador tem sempre que
lançar desafios para aflorar a inteligência. “Referente a aula de organização
da educação, tema 04 entendi q o processo de aprendizagem ocorre
também, a partir das interações com o meio social.”
O círculo da Potência
Para você tornar alguém emancipador, o mestre precisa ser emancipado. A
partir do momento que o mestre acredita no potencial do aluno, e o ensina a
não usar somente métodos antigos, mais abre caminhos para a curiosidade,
os torna independente.
Apesar de ele ter emancipado os seus alunos ele continuará a ser um
mestre ignorante, pois, ignorou o Holandês.