Upload
vudung
View
242
Download
5
Embed Size (px)
Citation preview
Capacidade de Carga
Geotécnica de
Fundações ProfundasFUNDAÇÕES
SLIDES 07 / AULA 08
Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt2
Capacidade de Carga de Tubulões
Toda a carga aplicada a um tubulão
será suportada pelo solo sob a base
Como são fundações profundas, a
teoria de Terzaghi não propicia boas
previsões
Teoria de Meyerhoff adaptada para
a ruptura localizada dos tubulões
proj
b
NA
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt3
Capacidade de Carga de Tubulões
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt4
Nc Nq
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt5
Nγ
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt6
Capacidade de Carga de Tubulões
**
23,1 q
scu qN
KcNq
Nc*, Nq* = fatores de capacidade de carga de Meyerhoff
q = tensão vertical efetiva na cota da base do tubulão
Ks = coeficiente de empuxo próximo à base
argilas'sin95,0
siltes e areias'sin10
KKs
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt7
Capacidade de Carga de Tubulões
**
23,1 q
scu qN
KcNq
Obs.: Para usar a equação de Meyerhoff para tubulões,
recomenda-se alterar os de valores de “c” e de “ɸ”, para
representar melhor a ruptura localizada, exceto para o
cálculo de Ks.
tgtg
cc
32
32
**
*
FS
qq u
projproj
FS = 2,0
(fundações profundas)
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt8
Capacidade de Carga de Estacas
Em estacas a carga última é dada pela
soma da parcela de atrito lateral (PL) e
da ponta (PP)
As parcelas de atrito lateral e de ponta
ocorrem para diferentes valores de
recalque
Atrito lateral
→ cisalhamento, pequenas deformações
Resistência de Ponta
→ compressão, grandes deformações
Pu = PL + PP
PL
PP
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt9
Capacidade de Carga de Estacas
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt10
Capacidade de Carga de Estacas
Para garantir uma menor deformação da estaca na carga de
trabalho, recomenda-se:
2
PP
4
P
3,1
P
PL
PL
projP
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt11
Capacidade de Carga de Estacas
Parcelas de carga
(A) Na ponta:
σpmax = tensão máxima à compressão no solo sob a ponta da
estaca
Ap = área da ponta
(B) Atrito lateral:
τ = tensão cisalhante máxima na interface estaca-solo
AL = área lateral da estaca
Solo estratificado
ppP AP max
LL AP
n
i
LiLi
AP1
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt12
Capacidade de Carga de Estacas
Tensões máximas
(A) Na ponta:
Usa-se a teoria de Meyerhoff:
Para estacas NÃO se reduzem os valores de “c” e “ø”
(B) Na lateral:
A partir da resistência do solo:
**
23,1 q
scu qN
KcNq
tan'
na
0
'
tan32tan
2
K
ca
vn
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt13
Capacidade de Carga de Estacas
Tensões máximas
(B) Na lateral:
Como a tensão vertical varia linearmente com a profundidade,
pode-se estimar a tensão no ponto médio de cada subcamada
tan'
na
0
' Kvn
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt14
Nc Nq
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Atrito lateral estaca solo
Deslocamento relativo entre o solo e a estaca
Atrito positivo
A estaca recalca mais que o solo envolta
Capacidade de carga geotécnica
Atrito negativo
O solo recalca mais que a estaca
A estaca é sobrecarregada
15
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Causa principal
Recalque da camada compressível devido à atuação de
sobrecargas (aterros, estoque de materiais, etc) e
adensamento
16
As estacas limitam o
recalque na região
onde são instaladas
Alonso (1989)
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Estimativa de Qn (Alonso, 1989)
17
ln rlUQU = perímetro da estaca
Δl = trechos de solo com rl constante
rl = adesão estaca-solo
Valor de rl
• Se for argila mole = coesão das argilas
• Pode ser adotado igual ao atrito lateral no caso de aterros
Estacas pré-moldadas
• rl não deverá exceder o peso do volume de solo amolgado
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
18
Estacas pré-moldadas
• rl não deverá exceder o peso do volume de solo amolgado
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Estimativa de Qn (Velloso e Lopes, 2010)
19
lUQ nn
a = aderência estaca-solo (geralmente desprezada)
σ’v = tensão vertical efetiva junto da estaca na profundidade em estudo
K = coeficiente de empuxo lateral (≠ K0)
δ = ângulo de atrito solo-estaca
tan'
vn Ka
'
0
'tan vvn K
βξ = fator que considera a redução da
tensão vertical efetiva geostática em
decorrência da transferência de carga
para o solo
σ’v0 = tensão vertical efetiva geostática
na profundidade em estudo
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Estimativa de Qn (Velloso e Lopes, 2010)
Sugestões de valores de βξ (Long e Healy, 1974):
20
'
0vn Solo βξ
Argilas 0,20 a 0,25
Siltes 0,25 a 0,35
Areias 0,35 a 0,50 lUQ nn
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Exemplo:
Calcular o atrito negativo em uma estaca tipo escavada (com
D = 50cm) que atravessa uma camada de aterro de 4 m de
espessura constituído de uma argila arenosa.
Dados:
Coesão = 10 kPa
Ângulo de atrito = 22º
Peso específico do solo = 16 kN/m³
21
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Exemplo (empregando Alonso)
22
ln rlUQ
DU
coesão lDQn
010,45,0 nQ kN83,62 nQ
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Exemplo (empregando Velloso e Lopes)
23
'
0vn
Solo βξ
Argilas 0,20 a 0,25
Siltes 0,25 a 0,35
Areias 0,35 a 0,50
kPa80,21625,0 n
lUQ nn
Metade da camada
0,45,08 nQ kN27,50 nQ
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Exemplo (empregando Velloso e Lopes)
Refinar em camadas de solo se não for homogêneo!
24
Δl (m) z (m) σ'v τn Qn
0.5 0.25 4.00 1 0.79
0.5 0.75 12.00 3 2.36
0.5 1.25 20.00 5 3.93
0.5 1.75 28.00 7 5.50
0.5 2.25 36.00 9 7.07
0.5 2.75 44.00 11 8.64
0.5 3.25 52.00 13 10.21
0.5 3.75 60.00 15 11.78
Total (kN) 50.27
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Influência na carga
admissível da estaca
25
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Influência na carga admissível da estaca (NBR
6122, 2010)
Método das tensões admissíveis
26
ngLPadm QFSPPP
Padm = carga admissível geotécnica
PP = resistência de ponta na ruptura
PL = resistência lateral na ruptura
FSg = fator de segurança global
Qn = atrito negativo
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Influência na carga admissível da estaca (NBR
6122, 2010)
Método dos valores de projeto
27
fnxLPrd QPPP
Prd = carga geotécnica resistente de projeto
PP = resistência de ponta na ruptura
PL = resistência lateral na ruptura
Qn = atrito negativo
γx = fator de minoração da resistência
γf = fator de majoração das ações
SLIDES 07 – Capacidade de carga geotécnica de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES - Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Atrito Negativo
Métodos para reduzir Qn
Pré-carregamento da camada compressível antes da instalação
das estacas
Atenção ao cronograma e aos custos
Eliminação do contato direto da estaca com o solo
Instalação das estacas dentro de tubos de maior diâmetro
Limpa-se o solo dentro do tubo e depois crava-se a estaca
Inviável quando há carga horizontais
Pintura da superfície externa da estaca com mistura betuminosa
especial
28