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BASTIDORES Espeto de pau Ano XCII Nº 35.703 SÃO LUÍS-MA, TERÇA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2019 | CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00 @imparcialonline @oimparcial 98 99188.8267 @OImparcialMA NOSSOS TELEFONES: GERAL 3212.2000 COMERCIAL 3212-2086 CLASSIFICADOS 3212.2020 CAA - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE 3212.2012 REDAÇÃO 3212.2010 www.oimparcial.com.br TER 30/04/2019 04H00 ................ 5.0M 10H06 ................ 1.6M 16H09 ................ 5.0M 22H38 ................ 1.4M TEMPO E TEMPERATURA MANHÃ TARDE NOITE TÁBUA DE MARÉ O governo Bolsonaro é um espanto! Decisões sui generis, portarias editadas e revogadas, avanços e recuos em tomadas de posições – algumas, saídas de rompantes –, nomeações estranhas, tiroteios nas redes sociais e até casos folclóricos têm mantido o Palácio do Planalto no epicentro do debate político. Com direção de Marcelo Flecha e atuações de Cláudio Marconcine, Kátia Lopes, Lauande Aires e Tássia Dur, estreia amanhã o espetáculo Ensaio sobre a memória. IMPAR Área de refnaria em Bacabeira deve virar Base do Exército A verdade e a memória em peça DIVULGAÇÃO Biblioteca Benedito Leite apontada como uma das 15 mais belas do país O Maranhão é mais uma vez destaque no turismo brasileiro. Desta vez, não de belezas naturais, mas arquitetônicas: a Biblioteca Pública Benedito Leite, localizada no Centro Histórico de São Luís, entrou para a lista das 15 bibliotecas mais bonitas do Brasil. A obra maranhense aparece ao lado da, por exemplo, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, a maior da América Latina. IMPAR VIDA LEILÕES DE VEÍCULOS BR 135, KM-7, N 5, D. INDUSTRIAL - SÃO LUÍS/MA Os Editais completos dos leiloes, inclusive com a lista discriminada de todos os lotes, em cumprimento ao decreto 21.981/32, encontra-se disponível no endereço www.vipleiloes.com.br e para mais informações ligue: (98) 3334-8888. 11 14 15 21 22 23 28 29 30 M A I O 2 0 1 9 - Presencial/Online Leiloeiro Oficial Vicente Paulo Brandão é candidato ao Governo em 2022 Após reunião no último fim de semana, vice-governador é confirmado como o can- didato do PRB para a sucessão de Flávio Dino nas próximas eleições estaduais. POLÍTICA Edivaldo destaca gestão em Encontro Regional de Assistência Social Durante abertura do evento, nessa segunda-feira (29), Edivaldo ressaltou as políticas públicas voltadas aos menos favorecidos e a reestruturação promovida por sua gestão. VIDA Animado, Sampaio Corrêa aguarda segundo confronto M A I S C O N F I A N Ç A A delegação do Sampaio Corrêa permanece em Aracaju- SE, após a vitória sobre o Confiança, no último domingo, na partida de estreia na Série C do Campeonato Brasileiro. Agora, o time tricolor se prepara para o segundo confronto diante do mesmo adversário, amanhã (1º), valendo pela Pré- Copa do Nordeste. ESPORTES A largada do Maranhão no Campeonato Brasileiro não poderia ter sido melhor. Nos “embalos de sábado à noite”, uma vitória tranquila do Imperatriz sobre o Globo-RN. No domingo a estreia triunfal foi do Sampaio Corrêa sobre o Confiança-SE. ESPORTES Muito bom! Homem mata o próprio irmão Prefeitura de São Luís antecipa pagamento de salário dos servidores VIDA Genivaldo Almeida Trindade foi preso em fla- grante suspeito de ter matado a golpes de faca o pró- prio irmão, Marivaldo Almeida, no município de Pe- dro do Rosário, interior do Maranhão. VIDA DIVULGAÇÃO

CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00 OImparcialMA imparcialonline ...€¦ · na partida de estreia na Série C do Campeonato Brasileiro. Agora, o time tricolor se prepara para o segundo confronto

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Page 1: CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00 OImparcialMA imparcialonline ...€¦ · na partida de estreia na Série C do Campeonato Brasileiro. Agora, o time tricolor se prepara para o segundo confronto

BASTIDORES Espeto de pau

Ano XCII Nº 35.703 SÃO LUÍS-MA, TERÇA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2019 | CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00 @imparcialonline @oimparcial 98 99188.8267@OImparcialMA

NOSSOS TELEFONES: GERAL 3212.2000 • COMERCIAL 3212-2086 • CLASSIFICADOS 3212.2020 • CAA - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE 3212.2012 • REDAÇÃO 3212.2010

w w w. o i m p a rc i a l . c o m . b r

TER 30/04/2019

04H00 ................ 5.0M

10H06 ................ 1.6M

16H09 ................ 5.0M

22H38 ................ 1.4M

TEMPO E TEMPERATURA

MANHÃ TARDE NOITE

TÁBUA DE MARÉ

O governo Bolsonaro é um espanto! Decisões sui generis, portarias editadas e revogadas, avanços e recuos em tomadas de posições – algumas, saídas de rompantes –, nomeações estranhas, tiroteios nas redes sociais e até casos folclóricos têm mantido o Palácio do Planalto no epicentro do debate político.

Com direção de Marcelo Flecha e atuações de Cláudio Marconcine, Kátia Lopes, Lauande Aires e Tássia Dur, estreia amanhã o espetáculo Ensaio sobre a

memória. IMPAR

Área de refinaria em Bacabeira deve virar

Base do Exército

A verdade e a memória em peça

DIV

ULG

ÃO

Biblioteca Benedito Leite apontada como uma das 15 mais belas do país

O Maranhão é mais uma vez destaque no turismo brasileiro. Desta vez, não de belezas naturais, mas arquitetônicas: a Biblioteca Pública Benedito Leite, localizada no Centro Histórico de São Luís, entrou para a

lista das 15 bibliotecas mais bonitas do Brasil. A obra maranhense aparece ao lado da, por exemplo, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, a maior da América Latina. IMPAR

VIDA

LEILÕES DE VEÍCULOS

BR 135, KM-7, N 5, D. INDUSTRIAL - SÃO LUÍS/MA

Os Editais completos dos leiloes, inclusive com a lista discriminada de todos os lotes, em cumprimento ao

decreto 21.981/32, encontra-se disponível no endereço www.vipleiloes.com.br e para mais informações ligue: (98)

3334-8888.

11 14 15 21 22 23 28 29 30

M A I O 2 0 1 9 - Presencial/OnlineLeiloeiro Oficial

Vicente Paulo

Brandão é candidato ao Governo em 2022

Após reunião no último fim de semana, vice-governador é confirmado como o can-didato do PRB para a sucessão de Flávio Dino nas próximas eleições estaduais. POLÍTICA

Edivaldo destaca gestão em Encontro Regional de Assistência Social

Durante abertura do evento, nessa segunda-feira (29), Edivaldo ressaltou as políticas públicas voltadas aos menos favorecidos e a reestruturação promovida por sua gestão.

VIDA

Animado, Sampaio Corrêa aguarda segundo confronto

M A I S C O N F I A N Ç A

A delegação do Sampaio Corrêa permanece em Aracaju-SE, após a vitória sobre o Confiança, no último domingo,

na partida de estreia na Série C do Campeonato Brasileiro. Agora, o time tricolor se prepara para o segundo confronto

diante do mesmo adversário, amanhã (1º), valendo pela Pré-Copa do Nordeste. ESPORTES

A largada do Maranhão no

Campeonato Brasileiro não poderia ter sido melhor. Nos

“embalos de sábado à noite”, uma vitória tranquila do Imperatriz

sobre o Globo-RN. No domingo a estreia triunfal foi do Sampaio

Corrêa sobre o Confiança-SE. ESPORTES

Muito bom!

Homem mata o próprio irmão

Prefeitura de São Luís antecipa pagamento de salário dos servidores

VIDA

Genivaldo Almeida Trindade foi preso em fla-grante suspeito de ter matado a golpes de faca o pró-prio irmão, Marivaldo Almeida, no município de Pe-

dro do Rosário, interior do Maranhão. VIDA

DIVULGAÇÃO

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oimparcial.com.brPOLÍTICANeres PintoE-mail: [email protected]

Integrantes das Forças Armadas e lideranças de partidos da base deixam diferenças delado para manter atuais postos e avançar nos cargos de segundo e terceiro escalões

UNIDOS

Militares e Centrãoquerem mais poder

Não é só o Cen trão que vai pres si o nar o go ver no por car gos. Na es tei ra da co- bran ça na Es pla na da dos

Mi nis té ri os es ta rão tam bém mi li ta- res, ir ri ta dos com si na li za ções do pre- si den te Jair Bol so na ro e dos fi lhos, so- bre tu do o ve re a dor Car los Bol so na ro (PSC-RJ). Os ofi ci ais das For ças Ar ma- das con tam com mais de 115 in te- gran tes em pos tos do pri mei ro ao ter- cei ro es ca lão, mas, ci en tes de que par- ti dos do blo co go ver nis ta am pli a rão a ten são por es pa ço — mi ran do cres ci- men to nas elei ções de 2020—, aglu ti- na rão for ças pa ra man ter o pres tí gio em um mo men to que o go ver no ten ta se ar ti cu lar pa ra apro var a re for ma da Pre vi dên cia na Co mis são Es pe ci al.

Um dos pro ble mas dos mi li ta res es tá nas de cla ra ções do es cri tor Ola vo de Car va lho. Por mais fol cló ri co que pos sa ser vis to por gru pos na Es pla na- da, os po si ci o na men tos do pen sa dor ir ri tam os mi li ta res, que ga nha ram apoio do Cen trão, blo co com pos to por par ti dos co mo DEM, PP, PR, MDB, PSD, PRB, PTB, So li da ri e da de e Po de- mos. Ola vo vol tou a usar as re des so ci- ais pa ra su ge rir que o vi ce-pre si den te Ha mil ton Mou rão, o mi nis tro-che fe da Se cre ta ria de Go ver no, San tos Cruz, e o por ta-voz da Pre si dên cia da Re pú bli ca, Otá vio Rê go Bar ros, “obe- de çam ao pre si den te e não en cham o sa co”. O pro ble ma é que não há de- sau to ri ção em re la ção ao es cri tor.

Des de a pos se de Bol so na ro, os ofi- ci ais das For ças Ar ma das saí ram do os tra cis mo e pas sa ram a ser ato res re-

PRESIDENTE BOLSONARO TEM SIDO CRITICADO DEVIDO ÀS  DECLARAÇÕES DOS FILHOS

FOTOS: CB/DAPRESS

le van tes no go ver no — mas vão bus- car mais vi si bi li da de de pois dos ata- ques de Car los. É um ca mi nho que po de co me çar pe la Agên cia Bra si lei ra de Pro mo ção de Ex por ta ções e In ves- ti men tos (Apex-Bra sil), on de em pla- ca ram o di re tor-pre si den te, con tra-al- mi ran te Sér gio Ri car do Se go via. Com o pe di do de de mis são do di re tor de Ges tão Cor po ra ti va, Már cio Coim bra, vão exi gir um se gun do in te gran te na em pre sa li ga da ao Itamaraty.

A con vi vên cia en tre mi li ta res e o Cen trão no go ver no não foi um “céu de bri ga dei ro” até o mo men to. Dis pu- tas por es pa ço en tre os mais de 10 mil car gos de li vre no me a ção os co lo ca- ram em dis pu tas. No Mi nis té rio da Ci- da da nia, por exem plo, o ge ne ral Mar- co Au ré lio Vi ei ra, li ga do a Mou rão, não so bre vi veu à dis pu ta de po der e foi re ti ra do da Se cre ta ria Es pe ci al de Es por te, em der ro ta pa ra a ala po lí ti ca li ga da ao che fe da pas ta, Os mar Ter ra,

do MDB. Os ata ques de Car los con tra o vi ce-pre si den te, no en tan to, mos- tra ram aos dois gru pos que as ten ta ti- vas de um anu lar o ou tro só pro mo- vem des gas te. Ago ra, a me ta é evi tar o con fron to e se unir pa ra apa zi guar os âni mos, em bus ca de um for ta le ci-men to mú tuo.A re la ção en tre as clas-ses po lí ti ca e mi li tar be ne fi cia a am- bos. Os mi li ta res têm po der e mais de R$ 176,3 bi lhões de re cur sos pa ra fa- zer quan ti da de imen sa de obras, po-den do al can çar po der es tra té gi co mui to mai or do que já tem com apoio dos po lí ti cos nos es ta dos. O Pro gra ma de Par ce ria e In ves ti men tos (PPI), res- pon sá vel por po lí ti cas li ga das à área de in fra es tru tu ra, é li ga do à Se cre ta ria de Go ver no, do ge ne ral San tos Cruz. O Mi nis té rio da In fra es tru tu ra é co- man da do por Tar cí sio de Frei tas, ca pi- tão do Exér ci to. Os dois mi nis tros man têm um óti mo re la ci o na men to com par la men ta res.

O Í IA D A

C dd t do S t dedevo ve d e o

D ADOS ATO MADS MA I O Z D , QU O DUZI AM A O A ÃO O T A O S   O SQU MA  DAS A DIDATAS

A ope ra ção da Po lí cia Fe de ral re a li- za da, on tem (29), em Be lo Ho ri zon te eem ci da des do in te ri or de Mi nas Ge- rais, tem co mo ob je ti vo com pro var seser vi ços grá fi cos de cla ra dos por can- di da tas do PSL nas pres ta ções de con- tas fo ram de fa to cum pri dos. De acor- do com a PF, a in ves ti ga ção apon tapa ra um es que ma em que as mu lhe- res eram cha ma das a se can di da tarco mo la ran jas, pa ra re ce ber re cur sosdo fun do par ti dá rio e de vol ver cer cade 80% da ver ba à le gen da. Um dos al- vos das bus cas, cu ja grá fi ca não fun ci- o na há dois anos e emi tiu no tas, é ir- mão de um ex-as ses sor do par ti do.

De acor do com o de le ga do Ma ri- nho Re zen de, a in ves ti ga ção co me çoupor cau sa da de nún cia de mu lhe resque afir mam ter re ce bi do pro pos tasdo par ti do do pre si den te Jair Bol so na- ro pa ra con cor rer em 2018 fa zen do adi vi são dos re cur sos re ce bi dos. “O va- lor a ser des pen di do era cer ca de R$ 70mil a R$ 80 mil pa ra as can di da tas,ten do as mes mas que de vol ver apro- xi ma da men te 80% des sa quan tia. E20% fi ca ria com elas pa ra cus teio pró- pri as can di da tu ras”, ex pli cou.

Um dos in dí ci os de que as can di da- tu ras eram la ran ja, se gun do o de le ga-

do, é que as cam pa nhas de al gu masmu lhe res, en tre as cer ca de 200 quecon cor re ram pe lo PSL, cus ta ram mui- to mais ca ro do que as de pes so as quefo ram elei tas. Se gun do Re zen de, en- quan to cus to mé dio do vo to pa ra oselei tos foi de R$ 10, as can di da tas doPSL che ga ram de cla rar gas tos de R$200 a R$ 300 por vo to sen do que nemfo ram elei tas.

ch h ele o r l

A prá ti ca in ves ti ga da no PSL de Mi- nas Ge rais na elei ção se as se me lha à“ra cha di nha” fei ta em ga bi ne tes par- la men ta res e tam bém in ves ti ga da noâm bi to da le gen da em BH, no es que- ma que le vou o ve re a dor Cláu dio Du- ar te (PSL) à pri são em BH no mês pas- sa do. Ain da na As sem bleia Le gis la ti vado Rio de Ja nei ro, o se na dor Flá vioBol so na ro, fi lho do pre si den te JairBol so na ro, es tá en tre os par la men ta- res in ves ti ga dos por co brar dos fun ci- o ná ri os a de vo lu ção de par te do sa lá- rio.

Os po li ci ais fo ram atrás de se te grá- fi cas mi nei ras na Ope ra ção Su frá gioOs ten ta ção. Uma de las, em Ipa tin ga,já não fun ci o na há cer ca de dois anosmas emi tiu no tas pa ra cam pa nhaselei to rais fe mi ni nas do PSL.

De acor do com a Po lí cia, fo ram fei-tas bus cas na ca sa de Re gi nal do Do ni-ze te So a res, em Ipa tin ga. Ele é ir mãode Ro ber to Sil va So a res, se cre tá rio-ge ral da le gen da que foi as ses sor domi nis tro do Tu ris mo Mar ce lo Ál va roAntô nio. Es te Ro ber to So a res, co nhe- ci do co mo Ro ber ti nho, foi apon ta dopor uma das mu lhe res que de nun ci ouo es que ma co mo quem propôs queela re ce bes se R$ 100 mil pa ra a cam- pa nha e fi cas se com ape nas R$ 10 mil.

De acor do com o de le ga do Ma ri- nho Re zen de, o mi nis tro Mar ce lo Ál-va ro não foi al vo da ope ra ção de ho je,que era di re ci o na da às grá fi cas. “Ini ci- al men te es ta mos ve ri fi can do as in for-ma ções pres ta das pe las can di da tas egrá fi cas. Es sa ques tão dos di ri gen tesdo PSL (o atu al mi nis tro era pre si den- te do PSL em Mi nas na épo ca) se rá ve- ri fi ca do em fa se pos te ri or.

Tam bém se gun do a PF, o di nhei roque te ria des vi a do su pos ta men te ser-viu a can di da tu ras mas cu li nas ou ater cei ros. Ques ti o na do so bre umaeven tu al re la ção com a elei ção pre si- den ci al, o de le ga do dis se ser im pro vá- vel, já que os re cur sos do fun do par ti- dá rio são des ti na dos de for ma re gi o- nal.

CRÍTICAS

Entidades israelitasprocessam Ciro 

CIRO  FOI DENUNCIADO POR DECLARAÇÕES ANTISSEMITAS

A Con fe de ra ção Is ra e li ta do Bra sil (Co nib) e a So ci e- da de Is ra e li ta do Ce a rá (SIC) en tre ga ram uma Re pre sen- ta ção Cri mi nal con tra o ex-can di da to à Pre si dên cia daRe pú bli ca Ci ro Go mes (PDT) à Pro cu ra do ria-Ge ral daJus ti ça, por de cla ra ções an tis se mi tas. As en ti da desapre sen ta ram um pe di do de ex pli ca ções ao Fó rum Cri- mi nal pa ra apu ra ção da prá ti ca de cri me de in jú ria ra ci- al.

O al vo da Co nib e da SIC é uma en tre vis ta de Ci ro Go- mes ao si te Huff Post Bra sil. O 1º vi ce-pre si den te na ci o- nal do PDT ci tou o pre si den te Jair Bol so na ro (PSL) à pu- bli ca ção.

“Ago ra Bol so na ro diz aos gru pos de in te res se o queeles que rem ou vir. Por exem plo, pa ra os ami gos de le aí,es ses cor rup tos da co mu ni da de ju dai ca, que achamque, por que são da co mu ni da de ju dai ca, têm di rei to deser cor rup to.”Em no ta, as en ti da des in for ma ram que fo- ram re ce bi das pe lo pro cu ra dor-ge ral da Re pú bli ca emexer cí cio, Val ter Pau lo Sa bel la, e pe lo sub pro cu ra dor-ge- ral de Jus ti ça Má rio Sar rub bo.“Mais uma vez, Ci ro Go- mes nos ata ca de for ma ge ne ra li za da, ago ra cha man domem bros da co mu ni da de de ‘cor rup tos’. Não ve mos Ci- ro li gar ou tras mi no ri as ou gru pos à cor rup ção no Bra sil.Se pre ten de ser vis to co mo um po lí ti co des pi do de ódi ose pre con cei tos, ca be ao ex-go ver na dor se re tra tar das in- fe li zes de cla ra ções con tra os ju deus bra si lei ros”, afir- mou a Con fe de ra ção.Es ti ve ram pre sen tes o pre si den teda Co nib, Fer nan do Lot ten berg, Rony Vain zof, se cre tá- rio da Co nib, Oc ta vio Aro nis, di re tor de Se gu ran ça Ins ti- tu ci o nal da Co nib, Ri car do Ber ki ensz tat, vi ce-pre si den- te exe cu ti vo da Fe de ra ção Is ra e li ta do Es ta do de SãoPau lo (Fi sesp) e An drea Vai ner e Da ni el Kig nel, in te gran- tes da Co mis são Ju rí di ca Co nib /Fi sesp.

O U ÃO

SD d ute ód gode ét p f do

TO I A U A USADO D T D S IADO 20 MI Õ S

O PSDB ela bo ra um tex to que es ta be le ce re gras in ter- nas pa ra fi li a dos fla gra dos em su pos tos es que mas decor rup ção. Do cu men to pre li mi nar que se rá dis cu ti docom de pu ta dos em uma reu nião mar ca da, pa ra es ta se- gun da-fei ra (29/4), em Bra sí lia, ten de a ace le rar o pro- ces so de ex pul são pa ra ca sos de tu ca nos sus pei tos depar ti ci pa ção em cri mes.

Na pro pos ta já for mu la da pe lo atu al co man do doPSDB, o par ti do pas sa rá a ter for mal men te um có di gode éti ca. Se gun do fon tes ou vi das pe la re por ta gem, es secon jun to de nor mas da rá a op ção pa ra o fi li a do que forfla gra do em es que ma de cor rup ção se li cen ci ar da si glapor ini ci a ti va pró pria até que a si tu a ção se re sol va.

No tex to ain da há um pe di do pa ra que o en vol vi do sean te ci pe e aci o ne o Con se lho de Éti ca ime di a ta men teao ser ci ta do em qual quer de nún cia. Ca so con trá rio, ca- be rá ao pre si den te do PSDB sus pen der o sus pei to, en- quan to o ca so é ana li sa do pe lo Con se lho de Éti ca dopar ti do. Mas, se após a in ves ti ga ção, o co le gi a do ava li arque é o ca so de ab sol ver o de nun ci a do, o pre si den te de- ve rá vol tar atrás da de ci são e re ad mi tir a fi li a ção en tãosus pen sa.Se es sas re gras já es ti ves sem va len do, as fi li a- ções do de pu ta do fe de ral Aé cio Ne ves (MG) e dos ex-go- ver na do res Edu ar do Aze re do (pre so há 11 me ses em Mi- nas Ge rais) e Be to Ri cha (réu sob a acu sa ção de ter des- vi a do R$ 20 mi lhões) es ta ri am sus pen sas até o Con se lhode Éti ca jul gá-los. Atu al men te, eles con ti nu am fi li a dosao par ti do e não re ce be ram pu ni ções – Aé cio e Ri chadis pu ta ram as elei ções ano pas sa do.

Não es tá cla ro ain da se a re for mu la ção te rá efei to re- tro a ti vo. Ou tro pon to que ain da não tem con sen so en tretu ca nos é se a ex pul são do fi li a do fla gra do em es que made cor rup ção vai ser con sen ti da após o ca so ser tran si ta- do em jul ga do ou de de ci são de ór gão co le gi a do.

São Luís, terça-feira, 30 de abril de 2019

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oimparcial.com.br POLÍTICA George RaposoE-mail: [email protected] 3

Após reunião no último fim de semana, vice-governador é confirmado como ocandidato do PRB para a sucessão de Flávio Dino nas próximas eleições estaduais

Dis cus sões

ELEIÇÕES

Brandão é candidatoao Governo em 2022SAMARTONY MARTINS

O iní cio da pré-cam pa nha

Ovi ce-go ver na dor Car los Bran dão lan çou a sua pré-can di da tu ra ao Go ver no do Ma ra nhão pe lo Par ti do Re-

pu bli ca no Bra si lei ro (PRB) pa ra dis- pu ta das elei ções em 2022.

A so le ni da de reu niu ve re a do res da le gen da, pre fei tos e vi ce-pre fei tos de di ver sos par ti dos, além da já uni da mi li tân cia do PRB. O vi ce-go ver na dor no va men te de mons trou pres tí gio po- lí ti co ao reu nir os ali a dos. Bran dão foi acla ma do pe las li de ran ças pre sen tes pa ra su ce der, de for ma na tu ral, o go- ver na dor Flá vio Di no (PC doB), que pre ten de dis pu tar co mo vi ce ou pre si- den te da Re pú bli ca nas elei ções de 2022.

O anún cio pre ma tu ro da pré-can- di da tu ra acon te ce an tes mes mo da elei ção mu ni ci pal de 2020, que es co- lhe rá os pre fei tos e ve re a do res dos 217 mu ni cí pi os do es ta do. Co mo es tra té- gia, Car los Bran dão sa be que tem pe la fren te uma “má qui na de vo tos”, o se- na dor We ver ton Ro cha (PDT), can di- da to na tu ral em 2022. O ex-de pu ta do fe de ral, que foi elei to pa ra o Se na do pe la co li ga ção do go ver na dor re e lei to Flá vio Di no (PC doB), “To dos Pe lo Ma- ra nhão”, nas elei ções de 2018, ob te ve a mai or vo ta ção no plei to, com mais de 1,9 mi lhão vo tos. Na con ta bi li za- ção ge ral, We ver ton Ro cha fi cou com 34,97% dos vo tos vá li dos.

A pre sen ça do vi ce-go ver na dor du-

LIDERANÇAS DO PRB CONFIRMAM A PRÉ-CANDIDATURA DE CARLOS BRANDÃO EM 2022

ran te a vi si ta ofi ci al do mi nis tro da Ci- ên cia, Tec no lo gia, Ino va ções e Co mu- ni ca ções, Mar cos Ce sar Pon tes, ao Cen tro de Lan ça men to de Al cân ta ra, com o go ver na dor em São Luís, e sua in ter ven ção em de fe sa das co mu ni- da des qui lom bo las fo ram con si de ra- das o start pa ra o iní cio da pré-cam- pa nha ru mo às elei ções de 2022,

Em seu dis cur so, o de pu ta do fe de- ral Clé ber Ver de afir mou que Car los Bran dão re pre sen ta o com pro mis so e ho nes ti da de que o po vo ma ra nhen se cla ma. “Es tou or gu lho so de fa zer par- te des sa can di da tu ra. Co nhe ço pou- cas pes so as com a ca pa ci da de que tem o Car los Bran dão pa ra su ce der o go ver na dor Flá vio Di no”, en fa ti zou. Bran dão é um po lí ti co ex pe ri en te, foi de pu ta do fe de ral e tem au xi li a do em

to das as ações que vem dan do cer to pra aju dar a de sen vol ver nos so es ta- do”, com ple tou.

O ex-de pu ta do Jú ni or Ver de ex ter-nou em no me de vá ri os che fes mu ni- ci pais que o prin ci pal mo ti vo de le re- fe ren dar seu apoio à pré-can di da tu ra de Bran dão ao Go ver no é a lu ta in con-di ci o nal do po lí ti co aos mu ni cí pi os. “Te nho cer te za que pos so fa lar em no-me da gran de mai o ria dos pre fei tos do es ta do. Não exis te ho mem mais pre pa ra do pa ra as su mir es se de sa fio”, elo gi ou.

A pré-can di da tu ra de Car los Bran-dão tam bém con ta com a ade são do pre si den te do Ins ti tu to de Co lo ni za- ção e Ter ras do Ma ra nhão (Iter ma), Rai mun do de Oli vei ra Fi lho, e de vá ri- os pre fei tos.

AUDIÊNCIA

Público discute clínica-escola para autistas

AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA PELA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DISCUTE CRIAÇÃO DE CLÍNICA-ESCOLA PARA AUTISTAS

A cri a ção e im plan ta ção de umaClí ni ca-Es co la do Au tis ta, no âm bi todo es ta do do Ma ra nhão, foi ob je to dede ba te na au di ên cia pú bli ca re a li za daon tem no Au di tó rio Fer nan do Fal cão,na As sem bleia Le gis la ti va. A ini ci a ti vafoi da de pu ta da Dra. Thai za Hor te gal(PP), au to ra do Pro je to de Lei157/2019, que pre vê a cri a ção da clí ni- ca-es co la pa ra aten di men to de alu nospor ta do res do Trans tor no do Es pec troAu tis ta (TEA), bem co mo a ca pa ci ta- ção de edu ca do res e pro fis si o nais dasaú de.

O even to con tou com a par ti ci pa- ção de par la men ta res, re pre sen tan tesde ór gãos es ta du ais e mu ni ci pais nasáre as de edu ca ção e saú de, en ti da desde clas se, pe da go gos e pro fis si o naisin te res sa dos em con tri buir com opro je to de lei, que vi sa, além de me- lho rar a as sis tên cia aos au tis tas e fa- mí li as dos por ta do res, vi a bi li zar es pa- ço de qua li fi ca ção pro fis si o nal no tra-

ta men to às pes so as com TEA.A de pu ta da Dra. Thai za Hor te gal

des ta cou que o de ba te so bre o Trans- tor no do Es pec tro Au tis ta é de gran dere le vân cia, uma vez que os ín di ces depor ta do res do TEA vêm au men tan doa ca da ano. A par la men tar tam bémpon tu ou que, re cen te men te, o Go ver- no do Ma ra nhão san ci o nou a Lei nº10.990/2019, que de ter mi na que, a ca- da qua tro anos, se ja re a li za do umCen so pa ra iden ti fi ca ção e ma pe a- men to dos au tis tas, e o Es ta do po de rádis por de me ca nis mos que per mi tamatu a li za ção dos da dos me di an te umau to ca das tra men to.

A de pu ta da in for mou, ain da, que jáes tá agen da da uma vi si ta à ci da de deNo va York, con si de ra da o gran de cen- tro de re fe rên cia mun di al de clí ni cas-es co las, e em San Di e go. “É um pro je- to que tem ti do gran de vi si bi li da de. OMa ra nhão ten de a ga nhar com es sepro je to au da ci o so”, afir mou.

A au di ên cia pú bli ca con tou com pa les tra pro fe ri da pe la psi có lo ga edou to ra em Te o ria e Pes qui sa doCom por ta men to, Flá via Ne ves. Ela ex- pli cou que o au tis mo é um trans tor node neu ro de sen vol vi men to que nãotem cu ra, mas cu jos si nais po dem serras tre a dos pre co ce men te

“A im plan ta ção de clí ni cas-es co lasé im por tan te pa ra a so ci e da de e pa raas pes so as que têm Trans tor no do Es- pec tro Au tis ta, por que vem en fo carem uma in ter ven ção in ten si va, tan tono tra ta men to de ques tões re la ci o na-das à saú de, quan to ques tões pe da gó- gi cas pa ra a pes soa com TEA, ou se ja,cri an ças, ado les cen tes e adul tos. Es saé a pro pos ta ini ci al do pro je to, queacre di to que se rá mui to bem acei to,por con ta da de man da que exis te noes ta do, ho je, e no Bra sil de ma nei rage ral”, dis se Flá via Ne ves.

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Cor ri da an te ci pa da

Cor ri da an te ci pa da (2)

Cor ri da an te ci pa da (3)

Uma das me di das to ma das e es tu da das éfa zer uma lim pa no Iba ma e no ICM Bio

Le tras da men te (1)

Le tras da men te (2)

Es pe to de pauO go ver no Bol so na ro é um es pan to! De ci sões sui ge-

ne ris, por ta ri as edi ta das e re vo ga das, avan ços e re cu osem to ma das de po si ções – al gu mas, saí das de rom pan- tes –, no me a ções es tra nhas, ti ro tei os nas re des so ci ais,até ca sos fol cló ri cos têm man ti do o Pa lá cio do Pla nal tono epi cen tro do de ba te po lí ti co. O Mi nis té rio da Edu ca- ção tem si do nos qua tro me ses de go ver no bol so na ris tauma fon te ines go tá vel de po si ções inu si ta das.

A mais re cen te se en qua dra no ve lho di ta do “Ca sa defer rei ro, es pe to de pau”. O mi nis tro da Edu ca ção,Abraham Wein traub, que de fen deu o di rei to de alu nosfil ma rem pro fes so res em sa las de au la, com a mes made sen vol tu ra, ele proí be ter mi nan te men te que qual- quer pes soa en tre em seu ga bi ne te com um ce lu lar. Sóre ce be al guém em au di ên cia, se o vi si tan te dei xar o ce- lu lar do la do de fo ra.

Os de pu ta dos que pre ci sam cum prir au di ên cia com omi nis tro, nem pen sar em aden trar o ga bi ne te por tan doo ce lu lar. No en tan to, do min go pas sa do (28), o mi nis troapoi ou o mé to do na da con ven ci o nal de gra va ção depro fes so res por alu nos com o ob je ti vo de in ti mi dá-los.O ví deo foi elo gi a do pe lo pre si den te Jair Bol so na ro e seufi lho Car los. Uma es tu dan te, di ri gen te do PSL fil mou seuba te-bo ca com uma pro fes so ra que ha via cri ti ca do o as- tró lo go Ola vo de Car va lho, gu ru do clã Bol so na ro.

É nes se mes mo di a pa são que o pre si den te anun ci oua ex tin ção de cen te nas de con se lhos so ci ais com par ti ci- pa ção po pu lar, res pon sá veis pe lo de ba te e acom pa nha- men to de po lí ti cas fe de rais em dis tin tas áre as. A de ci sãofaz alu são aos seus 100 di as de go ver no. O De cre to9.759/2019 — de ter mi na a ex tin ção de co le gi a dos quenão fo ram ins ti tuí dos por lei e que não te nham so fri done nhu ma mo di fi ca ção por seus mi nis tros — sob o ar gu- men to de des bu ro cra ti zar e eco no mi zar na ad mi nis tra- ção pú bli ca. O man tra de tu do é eco no mi zar.

A su ces são do pre fei to Edi val do Jú ni or em 2020 já

tem, ho je, co mo pré-can di da tos na da me nos que seisde pu ta dos es ta du ais – Adri a no (PV), Ne to Evan ge lis ta(DEM), Du ar te Jú ni or (PC doB), Dr Yglésio (PDT), He le- na Du ai li be (SD) e Wel ling tin do Cur so (PSDB).

Va le des ta car que o go ver na dor Flá vio Di no, que te rá

a pa la vra fi nal so bre quem dis pu ta rá a elei ção de pre fei- to pe lo seu gru po, até ago ra não dis se ab so lu ta men tena da a res pei to de su ces são em 2020. Mui to me nos, opre fei to Edi val do Jr. Só Adri a no e Wel ling ton são da opo- si ção.

Nem Flá vio nem Edi val do vão es ti mu lar a cor ri da ao

Pa lá cio La Ra var dière en quan to es ti ve rem em ope ra çãono en fren ta men to dos pro ble mas mais gra ves da ci da dede São Luís, prin ci pal men te, os es tra gos da mai or in ver- na da dos úl ti mos tem pos.

Do pre si den te Jair Bol so na ro fa lan do, on tem, do que

tra tou com o mi nis tro do Meio Am bi en te, Ri car do Sal les,em dis cur so vol ta do pa ra o se tor do agro ne gó cio.

Em pos ta gem em sua con ta no Twit ter, o go-

ver na dor Flá vio Di no co men tou o re sul ta do daelei ção na Es pa nha, do min go pas sa do: “O par-

ti do Vox, de fen di do pe lo tal do Ste ve Ban non, ami go dotal Ola vo de Car va lho, fra cas sou na elei ção da Es pa nha.Es sas ma lu qui ces tem fô le go cur to”.

O se na dor Ja ques Wag ner (PT) de fen deu

on tem a can di da tu ra pre si den ci al “na tu ral”em 2022, do ex-pre fei to Fer nan do Had dad. Diz

que ele já foi tes ta do e te ve 47 mi lhões de vo tos em2018, lem brou, po rém, “ain da ter mui ta água pa ra ro- lar”.

Co mo o PT en saia Fer nan do Had dad, fi ca cla roque o par ti do não con ta mais com a even tu aldis pu ta com Lu la no pá reo. No flan co es quer- dis ta, pe lo vis to, o PT pre fe re nem ali men tar a

pos sí vel ali an ça com o PC doB, de Flá vio Di no, ca- so se ja can di da to.

O psi qui a tra Ruy Pa lha no aca ba de lan çar mais dois

li vros, nu ma sequên cia li te rá ria em que ele con se guetrans for mar os te mas tão com ple xos so bre a men te hu- ma no, ma té ria-pri ma de sua pro fis são e das re fle xõesem tex tos le ves e atra ti vos pa ra qual quer pú bli co en ten- der.

Saiu o se gun do vo lu me da obra Crô ni cas do Co ti di a-

no na vi são de um psi qui a tra e Álco ol e ou tras Dro gas –Aci den tes e vi o lên ci as. En tre o seu con sul tó rio e a clí ni cade re cu pe ra ção na Ra po sa, Ruy re par te o tem po.

São Luís, terça-feira, 30 de abril de 2019

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oimparcial.com.brOPINIÃOZezé ArrudaE-mail: [email protected]

DR. YGLÉSIOMé di co e de pu ta do es ta du al

NOSSA VISÃO

O clima e a agriculturaO si nal ver me lho acen deu na agri cul tu ra

bra si lei ra, com a pre vi são de ar re fe ci men todas con di ções cli má ti cas des fa vo rá veis pa rao plan tio. A in ten si fi ca ção do aque ci men toglo bal e a vol ta do fenô me no co nhe ci do co- mo El Niño — ano ma lia das tem pe ra tu ras dasu per fí cie do oce a no e da cir cu la ção at mos- fé ri ca, re sul tan do em ex tre mos cli má ti cosem to do o mun do, de vem im pac tar a sa frade grãos, o que po de com pro me ter o se tor. Osur gi men to do fenô me no cli má ti co cria aex pec ta ti va de gran de vo lu me de chu vas pa- ra as pri mei ras co lhei tas, mas o ve ra ni co, se- ca que ocor re em áre as me ri di o nais do Bra- sil, ca rac te ri za do por uma es ti a gem acom- pa nha da de ca lor in ten so, for te in so la ção ebai xa umi da de re la ti va do ar, pre o cu pa bas- tan te os agri cul to res.

As mu dan ças brus cas do cli ma, co mo ase ca e as pre ju di ci ais chu vas de gra ni zo, queacon te cem in ten sa men te em to das as re- giões do país, fi ze ram so ar o si nal de aler tapa ra as au to ri da des e to dos os en vol vi dos naca deia pro du ti va agrí co la, do agro ne gó cio àagri cul tu ra fa mi li ar. Não são pou cas as áre asque fi ca ram sem uma go ta de chu va por

mais de dois me ses e há re gis tro de cres ci- men to no nú me ro de mu ni cí pi os que de cre- ta ram si tu a ção de emer gên cia ou ca la mi da- de pú bli ca, con di ção de ter mi nan te pa ra are ne go ci a ção de dí vi das ou ações a fim demi ni mi zar os pre juí zos pro vo ca dos pe losfenô me nos.

Pa ra mi ti gar o pro ble ma, pes qui sas são

de sen vol vi das por cen tros de ex ce lên cia, co- mo a Em pre sa Bra si lei ra de Pes qui sa Agro- pe cuá ria (Em bra pa) e Em pre sa de Pes qui saAgro pe cuá ria de Mi nas Ge rais (Epa mig) eou tros ór gãos de di ca dos ao de sen vol vi men- to do cam po, pa ra que o se tor pos sa con vi vercom os fenô me nos cli má ti cos. São es tu da- dos, con ti nu a men te, o apri mo ra men to deplan tas mais re sis ten tes, es tra té gi as de ar- ma ze na men to de água e téc ni cas de in fil tra- ção de água no so lo pa ra com ba ter a ero são epe re ni zar os ri os.

Um dos re cur sos de po lí ti ca agrí co la dogo ver no fe de ral, à dis po si ção dos agri cul to- res, é o se gu ro, mas o va lor é con si de ra domui to ele va do pa ra a re a li da de ru ral bra si- lei ra. Não são mui tos os pro pri e tá ri os ru rais

que lan çam mão do se gu ro, pa ra evi tar opre juí zo, em ca so de que bra de sa fra. Aocon se guir o cré di to ru ral, o agri cul tor re ce beori en ta ções do Mi nis té rio da Agri cul tu ra,Pe cuá ria e Abas te ci men to re la ti vas à da ta deplan tio e de cul ti va res pa ra ca da re gião, alémde ou tras in for ma ções im por tan tes pa ra queo pro ces so se ja exi to so.

Os agri cul to res fa mi li a res têm o su por te

do Fun do de Ga ran tia Sa fra. O pro gra ma foicri a do pe lo go ver no fe de ral em 2002, pe laen tão Se cre ta ria Es pe ci al de Agri cul tu ra Fa- mi li ar e De sen vol vi men to Agrá rio, e aten- deu, no ano pas sa do, a se te mi lhões de pro- du to res. O fun do ga ran te ao agri cul tor fa mi- li ar o re ce bi men to de um au xí lio pe cu niá rio,por tem po de ter mi na do, em ca so de per dada sa fra por pro ble mas cli má ti cos. A agri cul- tu ra, com for te pe so na com po si ção do Pro- du to In ter no Bru to (PIB) e res pon sá vel pe lacri a ção de mi lhões de em pre gos, me re ce to-da a aten ção dos go ver nan tes. E a bus ca pa rao seu apri mo ra men to tem de ser cons tan te,prin ci pal men te em tem pos de mu dan çasim pre vi sí veis do cli ma.

O estranho Reino dos homens-máquina

Ou tro dia, ti ve um so nho es tra nho. So- nhei que es ta va em vi a gem de avião, um bi- mo tor fa bri ca do em 1968. Atra ves san douma área de flo res ta, co me ça mos a per deral tu ra… Su bi ta men te, o pi lo to da ae ro na venos avi sou que es tá va mos em que da e queha ve ria ne ces si da de de re a li zar um pou so deemer gên cia no meio da ma ta. Fe chei osolhos, co me cei a re zar. Lem brei de ca sa, dami nha fa mí lia, pre pa rei o cor po em po si çãode im pac to… De re pen te, um es tron do gi- gan tes co: pen sei que se ria o fim. Apa guei…mi nu tos de pois, acor dei, com a ca be ça en- san guen ta da e do res por to do o cor po. A ton- tu ra to ma va con ta de mim e fi quei, por al- guns mi nu tos, sem sa ber se o que eu vi via aliera so nho ou re a li da de. Era co mo se fos seum so nho den tro de um so nho. Per di a no- ção do tem po.

Ou vi si re nes de res ga te. Àque la ho ra, o Soljá ame a ça va se por. Com lá gri mas e san guenos olhos, in va di do por do res in ten sas naco lu na, to ma do pe la ta qui car dia re fle xa dotrau ma, en ten di que ha via so bre vi vi do. Sim,Deus ti nha me da do mais uma chan ce. É in- crí vel co mo um fil me in tei ro pas sa na sua ca- be ça, com o pe so dos er ros acos san do o maisín fi mo es pa ço das bo as me mó ri as, com aslem bran ças das omis sões e trans gres sõesmal tra tan do a úl ti ma si nap se do seu cor po.Es ta va atô ni to no mo men to em que che gouo res ga te. Uma voz ro bo ti za da cha mou pormim e dis se: “Te le va re mos co nos co ago ra”.Abri os olhos e ali vi dois ho mens-de-la ta.

Co lo ca ram-me com re la ti vo cui da do nu- ma es pé cie de ma ca. Meus os sos doíam. Nãoacre di ta va no que es ta va acon te cen do, co- me cei a fi car ner vo so. Cla ma va pa ra que lo- ca li zas sem mi nha fa mí lia. “Acal me-se!” , di- zi am.

Le va ram-me pa ra uma es pé cie de car roque flu tu a va, uma am bu lân cia ul tra mo der- na, mo vi da por al gum ti po de mag ne tis mode al to de sem pe nho. Fe cha ram as por tas dosu per-veí cu lo e, al guns mi nu tos de pois, che- ga mos à ci da de de les. Pe di um re mé dio queti ras se de mim aque la dor. Apli ca ram-me,en tão, uma in je ção. Co mo se fos se má gi ca, ami nha dor pas sou e con se gui le van tar. Lim-

pei o san gue da tes ta, do ros to. Co me cei aan dar com meus dois sal va do res-de-la ta.

A ci da de era enor me, co mo se fos se um

gran de par que in dus tri al, vi fá bri cas de to- dos os ti pos, mui ta fu ma ça sain do pe las cha- mi nés. Atra ves sa mos uma pon te sus pen sapor gra vi ta ção. Em bai xo, ha via um rio es cu- ro, pa re cia pu ra po lui ção em mo vi men to.Pro cu rei por pei xes, ten tei lo ca li zar ve ge ta- ção ao lon go do ca mi nho. Não vi na da. In co- mo da do com a pai sa gem es té ril, pro cu reipor al gum resquí cio de gra ma que fos se. Na- da. As fal to, fu ma ça, de so la ção eram tu do emmeu cam po de vi são. Ali, o que eu en xer ga vaera um lu gar feio, re ple to de ho mens e mu- lhe res de la ta que an da vam rá pi do. Nas cos- tas de ca da um, ha via um nú me ro e umaiden ti fi ca ção: robô-me câ ni co 01, robô-sol- da dor 03, robô-en ge nhei ro 125, robô-me di- a dor de con fli tos ci ber né ti cos 250, robô-ci- rur gião de pe ças 2112.

An dei mais um pou co com meus sal va-

vi das ro bó ti cos. Per ce bi no meio da ca mi- nha da, na por ta do que pa re cia ser uma es- co la, man ti da num gal pão es cu ro, on de naspa re des ha via es cri tos em sequên cia, comtin ta fos fo res cen te, uma cen te na de or dens.Ver bos no im pe ra ti vo: Se ja, fa ça, cal cu le,sub traia, so me, mul ti pli que… No ou tro can- to do gal pão, uma sé rie de fra ses: É proi bi dobrin car, é proi bi do con ver sar, é proi bi do dis- cu tir. No te to do gal pão, em le tras gi gan tes,com um tra ço fir me, ir re to cá vel, li “É proi bi- do pen sar. Sua fun ção é pro du zir!”.

A so ci e da de das má qui nas ce le bra ria, na- que la noi te, o re cor de de pro du ção de ar masde de fe sa. Foi o me lhor re sul ta do de ex por- ta ções de to da a sé rie his tó ri ca. Pa ra cha maros con ci da dãos robôs, a ce le bra ção pro me- tia no vas atu a li za ções do firmwa re e dohard ware.

Se ri am dis tri buí dos 20 to ne la das de lu- bri fi can tes de úl ti ma ge ra ção, que au men ta- ri am o tem po da jor na da de tra ba lho e re du- zi ria a ob so les cên cia pro gra ma da das par tesme tá li cas e dos cir cui tos neu rais. Ca da ho- mem e mu lher má qui na tra ba lha rá, a par tirde ago ra, pe lo me nos mais 5 anos. Pa ra osrobôs-dos cam pos de pe tró leo, ex pos tos ao

Sol e so bre car ga e des gas te de ma te ri al, astro cas de pe ça te ri am um des con to in cen ti- va do pe lo go ver no.

Na da me cha mou mais aten ção ali na-

que la “Cybercity” do que os pe que nos robôs,em fi la, en to an do um som que pa re cia umhi no, em unís so no. Lem brei de to das as cri-an ças que co nhe ci, lem brei da mi nha Ce cí liae de to das as su as tra qui na gens. Ti ve pe nada que les pe que nos robôs. Eles não ti nhammo ti vos pra sor rir.

Con ver sei um pou co com meus sal va do-

res. Per gun tei a eles por que era as sim tão es- té ril a vi da na que le lu gar? Por que pre ci sa- vam vi ver pe lo do mí nio das or dens? Por quepre ci sa vam de tan ta pro du ção de ar mas, senão ha via guer ras ali? Dis se ram-me que aso ci e da de que mui to pen sa, que tem es pa çopa ra crí ti cas ao in vés de se guir or dens, lu ga- res as sim são ber ços de sub ver si vos. Queeles po de ri am per der o co man do do po vo-robô e que, se não fos se pe lo do mí nio do me-do, um dia po de ri am per der o po der. Per- gun tei, já in va di do por um sen ti men to deva zio, co mo eles ti nham con se gui do le var aca bo es te pla no. Dis se ram-me, de pron to,em unís so no:

– Eli mi na mos o pen sa men to crí ti co des-

de ce do em nos sas cri an ças, de pois trans for- ma mos os jo vens robôs em li nha-de-pro du-ção, di ze mos a eles o que de vem fa zer pe laci da de la e as sim eles vi vem a vi da, co mopar te da en gre na gem, co mo po li as em mo vi- men to.

Pe di pa ra que me le vas sem de vol ta ao lo-

cal do meu aci den te. As sim o fi ze ram…Agra de ci aos dois pe lo sal va men to, mas ti- nha que vol tar pa ra o meu Bra sil. “Talkey!!!”,o mais al to me dis se. Des pe di-me com umace no dos meus dois ami gos e fi quei a vê-losirem em bo ra. En quan to is so, per ce bi nascos tas de les os es cri tos: B17-Pre si den te ePG01-Mi nis tro da Eco no mia.

Acor dei… Dei um abra ço aper ta do em

mi nha es po sa e um bei jo bem de mo ra do emmi nha fi lha, en quan to pen sa va “co mo é boaa vi da fo ra de Cibercity!”

JOÃO BA TIS TA ERI CEI RASó cio ma jo ri tá rio de João Ba tis ta Eri cei ra Ad vo ga dos As so -ci a dos

Os de sa fi os daedu ca ção

Não há dis cor dân cia acer ca da re le vân cia da edu ca- ção co mo po lí ti ca pú bli ca es sen ci al ao de sen vol vi men- to na ci o nal. As di ver gên ci as es tão na sua exe cu ção. OBra sil é uma fe de ra ção in te gra da pe la União, es ta dos emu ni cí pi os, ca da um com com pe tên ci as no sis te maedu ca ci o nal. Além da Cons ti tui ção Fe de ral, da Lei deDi re tri zes e Ba ses e do Pla no Na ci o nal de Edu ca ção, háuma ple to ra le gis la ti va ema na da dos es ta dos e mu ni cí- pi os. O ci po al de leis às ve zes fa vo re ce ou des fa vo re ce aefi cá cia da ges tão edu ca ci o nal.

A Câ ma ra dos De pu ta dos pro mo veu o Se mi ná rio so- bre Fi nan ci a men to da Edu ca ção Bá si ca, no úl ti mo dia25, co or de na do pe lo de pu ta do Gas tão Di as Vi ei ra, ex-pre si den te da Co mis são de Edu ca ção e Cul tu ra da ins ti- tui ção, exer ceu o car go de Se cre tá rio de Edu ca ção doMa ra nhão, e in te grou a di re ção do CNPq. É, por tan to,al ta men te qua li fi ca do ao de sem pe nho das fun ções. De- mons tra do pe los es pe ci a lis tas con vi da dos pa ra o Se mi- ná rio: o pro fes sor João Ba tis ta Araú jo e Oli vei ra, fun da- dor do Ins ti tu to Al fa e Be to; a pes qui sa do ra Ta li ta Sil va,da Con sul to ria IDa dos; o pes qui sa dor Na er cio Me ne zes,do Ins per, e o pro fes sor Ri car do Po li ti, da UFabc. Co mooti mi zar a qua li da de da Edu ca ção Bá si ca? Es ta be le ceu-se o con sen so, sem ela, a mé dia e a su pe ri or não me lho- ra rão.

São mui tas as al ter na ti vas. Acres cer o in gres so de re- cur sos das fon tes de fi nan ci a men to. Qua li fi car a ges tãodos dis po ní veis. Com es se ob je ti vo cri ou-se o Fun defque co me çou a vi go rar em 1998. Em 2007, pas sou a de- no mi nar-se Fun deb- Fun do de Ma nu ten ção e De sen- vol vi men to da Edu ca ção Bá si ca e de Va lo ri za ção dospro fis si o nais da Edu ca ção, cu ja vi gên cia en cer ra-se nopró xi mo ano. Du ran te o pe río do hou ve in cre men to sig- ni fi ca ti vo de ma trí cu las, ten dên cia ini ci a da des de osanos cin quen ta do sé cu lo pas sa do. Não se ve ri fi cou, en- tre tan to, a me lho ria da edu ca ção em ter mos qua li ta ti- vos. Mui tos egres sos dei xam a es co la sem sa ber ler, es- cre ver, e efe tu ar as ope ra ções ma te má ti cas. O que fa zerpa ra atin gir a de se ja da es co la de qua li da de? São mui tosos de sa fi os.

Du ran te o Se mi ná rio al gu mas su ges tões fo ram exa- mi na das: a ava li a ção per ma nen te de alu nos, pro fes so- res e di re to res; o au men to do tem po de es tu do; a cri a çãode um sis te ma úni co de edu ca ção. Ou tros as pec tos dema cro po lí ti ca me re ce ram a apre ci a ção de vi da, tais co- mo: for mu la ção de no vo pac to fe de ra ti vo, a cri se fis cal,a cri se da pre vi dên cia e a des vin cu la ção or ça men tá ria.

Não es que cer, além das de man das na área edu ca ci o- nal, exis tem ou tras de igual im por tân cia, a exem plo dasaú de; da in fra es tru tu ra de sa ne a men to bá si co; da ha bi- ta ção; trans por tes e mo bi li da de ur ba na; se gu ran ça pú- bli ca. Tam bém a ques tão pre vi den ciá ria, for ça da, den- tre ou tras ra zões, pe lo en ve lhe ci men to da po pu la ção.

A con jun tu ra agra va-se ain da pe lo bai xo cres ci men toda eco no mia, re per cu tin do na ar re ca da ção tri bu tá ria,re du zin do o ra teio fis cal, di mi nuin do a ca pa ci da de dein ves ti men to do Es ta do bra si lei ro.

A pre o cu pa ção com a edu ca ção de par te da Or demdos Ad vo ga dos do Bra sil, não ape nas es fe ra do en si noju rí di co, mas com o pro ces so edu ca ci o nal co mo um to- do, re mon ta ao nos so pa tro no Ruy Bar bo sa, que apre- sen tou ao Par la men to o Pla no de Re for ma do En si no,em dois pro je tos, nos anos de 1882 e 1883. Sua pre o cu- pa ção, trans for mar o en si no em ins tru men to do pro- gres so econô mi co. É co mo se ma ni fes ta no dis cur sopro fe ri do no Li ceu de Ar tes e Ofí ci os: “A in te li gên cia e aedu ca ção cons ti tu em o mais al to de to dos os va lo res co- mer ci ais, a nas cen te mais cau da lo sa da ri que za, a con- di ção fun da men tal de to da a pros pe ri da de. Foi as simem to dos os tem pos”.

Le ga tá rio his tó ri co des se es pí ri to, o pre si den te Fe li pe

San ta Cruz, no me ou Thi a go Car ca rá e a mim pa ra a pre- si dên cia e vi ce da Co mis são do Con se lho Fe de ral en car- re ga da do Di rei to da Edu ca ção. Nes sa con di ção, com pa- re ce mos ao Se mi ná rio da Câ ma ra dos De pu ta dos, naopor tu ni da de, con sen su a li za mos a re a li za ção de Se mi- ná rio no Con se lho Fe de ral, abor dan do o te ma: Leis Bo ase Más pa ra a Edu ca ção Bra si lei ra. É mais um de sa fio.

São Luís, terça-feira, 30 de abril de 2019

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oimparcial.com.br VIDA Saulo DuailibeE-mail: [email protected] 5

Casa da Mulher Brasileira promove workshop sobre os cuidados na cobertura dos casosde violência contra a mulher, muitas vezes abordados de forma inadequada

PAPEL DA IMPRENSA

Não basta apenasinformar sobre crimePATRÍCIA CUNHA

Um olhar mais aten to so bre as di ver sas for mas que os veí cu los de co mu ni ca ção, não só do Ma ra nhão, mas

de to do o Bra sil, co brem, abor dam, di vul gam os ca sos de vi o lên cia con tra a mu lher ge rou in qui e ta ção nas re- pre sen ta ções dos ór gãos que com- põem a Ca sa da Mu lher Bra si lei ra (CMB), em São Luís. Por is so, a Ca sa, que fi ca na Ave ni da Car los Cu nha, re- a li za nes ta ter ça-fei ra, às 8h, o I Workshop Co mu ni ca ção Hu ma ni za- da: o cui da do da im pren sa em ca sos de vi o lên cia con tra a mu lher, com a par ti ci pa ção de to dos os re pre sen tan- tes dos ser vi ços ofe re ci dos pe la uni- da de, co mo a De le ga cia Es pe ci al da Mu lher, as Va ras Es pe ci a li za das, o Mi- nis té rio Pú bli co, a De fen so ria Pú bli ca e a Se cre ta ria de Es ta do da Mu lher.

Mui tas ve zes sen sa ci o na lis ta, ex po- si ti va e com uma vi são ti da co mo ma- chis ta, a im pren sa, até sem per ce ber, re for ça es te reó ti pos e um mo vi men to de cul pa bi li za ção da ví ti ma ao abor- dar aque la mor te de for ma sen sa ci o- na lis ta, des res pei tan do a ví ti ma – mor ta ou so bre vi ven te – e seus fa mi li- a res, ex pon do ima gens de for ma des- ne ces sá ria, pro cu ran do ‘jus ti fi ca ti vas’ pa ra o as sas si na to. “To do mun do aqui nas ceu em uma so ci e da de ma chis ta, eu, vo cê e a gen te têm es sa vi são ma- chis ta até mes mo de jus ti fi car es sa vi- o lên cia que a mu lher so fre. Co lo can- do co mo ah, é uma cri se de ciú me. En- tão, nos so ob je ti vo é de am pli ar es se cam po de vi são e ofe re cer uma no va

SUSAN LUCENA: NOSSO OBJETIVO NÃO É CENSURAR, NÃO É APONTAR ERROS

vi são do que es tá acon te cen do na so- ci e da de com re la ção ao en fren ta men- to da vi o lên cia con tra a mu lher”, diz Su san Lu ce na, di re to ra da Ca sa da Mu lher Bra si lei ra.

O prin ci pal pa pel da im pren sa é in- for mar so bre o cri me.

Mas is so não bas ta. É pre ci so in for- mar com aten ção a pa râ me tros éti cos e com res pon sa bi li da de so ci al so bre o que es tá por trás des sa mor te, o con- tex to de vi o lên cia em que ocor reu e que in va ri a vel men te en vol ve des res- pei to à con di ção da mu lher e fre quen- te men te foi sen do cons truí do em tor- no de uma re la ção afe ti va que se en- cer ra em um cri me he di on do, pre vis to na Lei nº 13.104/2015, a Lei do Fe mi- ni cí dio.

Se gun do Su san Lu ce na, du ran te o

workshop se rão ex pla na das no tí ci as re ais que fo ram di vul ga das na im-pren sa e a for ma co mo a vi o lên cia con tra a mu lher foi tra ta da. “Em mo- men to al gum a gen te vai ex por quem di vul gou. Nos so ob je ti vo não é cen su- rar, não é apon tar er ros. É am pli ar o cam po de vi são dos co mu ni ca do res co mo um to do, é cri ar es se pon to de vis ta pa ra que ele (o co mu ni ca dor) se co lo que no lu gar de co mo a ví ti ma se sen te. Já te ve ca sos de es tru po de mu- lher que dis se ram no me, lo cal on de ela mo ra va, de quem era fi lha… Já te-ve ca sos em que co lo ca ram a fo to da mu lher que foi vi ti ma de es tu pro. Por is so, a gen te viu es sa ne ces si da de de ter es se mo men to com a im pren sa e di a lo gar so bre is so”, apon ta Su san Lu ce na.

OBJETIVO

Workshop vai atualizarcomunicadores

OS CASOS DE FEMINICÍDIO REDUZIRAM EM MAIS DE 50%

O even to, que acon te ce em alu são ao Dia Na ci o nal daMu lher, co me mo ra do nes te dia, vai reu nir a im pren sada ca pi tal pa ra in for mar so bre os pa râ me tros éti cos e ju- rí di cos que de vem ser ob ser va dos nas co ber tu ras jor na- lís ti cas.

Os ca sos de fe mi ni cí dio na Re gião Me tro po li ta na deSão Luís re du zi ram em mais de 50%, en tre 2017 e 2018. Ea in te gra ção de ser vi ços es pe ci a li za dos pa ra o aten di- men to a mu lhe res ví ti mas de vi o lên cia tem en co ra ja doas de nún ci as, que ga nham ca da vez mais es pa ço nosno ti ciá ri os.

Além dos aler tas so bre os cui da dos com ima gens evoz nos ca sos que se re fe ri rem à vi o lên cia con tra a mu- lher, os pro fis si o nais da im pren sa te rão ain da a opor tu- ni da de de sa ber mais de ta lhes so bre o fun ci o na men toda Ca sa da Mu lher Bra si lei ra, os úl ti mos nú me ros so breos cri mes de gê ne ro, pre pa ra ti vos pa ra re di gir uma ma- té ria, que es pe ci a lis tas pro cu rar e os cui da dos ao en tre- vis tar uma mu lher ou me ni na que vi veu uma si tu a çãode vi o lên cia.

De acor do com Su san Lu ce na, uma das me tas doworkshop é co lo car os pro fis si o nais do ser vi ço es pe ci a- li za do no aco lhi men to de ví ti mas co mo fon tes pa ra aim pren sa. “Os pro fis si o nais des se ser vi ço po de rão au xi- li ar a en con trar uma pos sí vel en tre vis ta da que já es te jafor ta le ci da pa ra fa lar da vi o lên cia so fri da”, de fen de a di- re to ra. (PC)

Mãe man da dar sur ra no fi lho

BRUTAL

Homem mata o próprio irmãoNo úl ti mo fim de se ma na, Ge ni val do Al-

mei da Trin da de foi pre so em fla gran te sus- pei to de ter ma ta do a gol pes de fa ca o pró- prio ir mão, Ma ri val do Al mei da, no mu ni cí- pio de Pe dro do Ro sá rio, in te ri or do Ma ra- nhão.

O cri me ocor reu no cen tro da ci da de, nare si dên cia da ví ti ma.

Ma ri val do Al mei da te ria fei to ques ti o na- men to ao ir mão de vi do ter che ga do em ca- sa na ma dru ga da. Eles tra va ram uma lu tacor po ral e, du ran te a bri ga, o sus pei to des- fe riu uma fa ca da no pei to do ir mão, queveio a óbi to ain da no lo cal.

A po lí cia foi aci o na da e pren deu Ge ni- val do Trin da de quan do ten ta va fu gir.

Ele foi apre sen ta do na De le ga cia Re gi o- nal de Pi nhei ro, on de foi au tu a do em fla- gran te. Já o cor po da ví ti ma foi le va do pa rao hos pi tal da ci da de, on de pas sou por exa- mes pe ri ci ais e, em se gui da, foi li be ra do

pa ra os fa mi li a res.

Um ho mem iden ti fi ca do ape nas co mo“Re gi nal do” so freu uma ten ta ti va de ho mi- cí dio, na Vi la Ca fe tei ra, em Im pe ra triz. A ví- ti ma le vou vá ri os gol pes de fa cão, des fe ri- dos pe lo pa dras to, a pe di do da pró priamãe.

Se gun do a mãe de Re gi nal do, ele é usuá- rio de dro gas e che gou em ca sa que ren doque brar tu do. Nes se mo men to, ela te ria pe- di do ao com pa nhei ro que des se uma sur rano fi lho, de sen ca de an do uma bri ga.

O pa dras to pe gou um fa cão e de fe riu osgol pes no en te a do. Em se gui da, fu giu. A ví- ti ma foi so cor ri da e deu en tra da no Hos pi- tal Mu ni ci pal de Im pe ra triz (HMI), o So- cor rão, em es ta do gra ve.

A mãe de Re gi nal do dis se que o fi lho játem pas sa gens pe la po lí cia.

OBRAS BR-135

Base do Exército em Bacabeira

O ter re no on de fun ci o na va o se tor ad- mi nis tra ti vo da des con ti nu a da Re fi na riaPre mium, no mu ni cí pio de Ba ca bei ra, in- te ri or do Ma ra nhão, es tá sen do ana li sa dopa ra se tor nar ba se de apoio do Exér ci to.O mo ti vo é re to mar a obra de du pli ca çãoda BR-135, que se rá as su mi da pe los mi li- ta res.

Téc ni cos da Se cre ta ria de In dús tria,Co mér cio e Ener gia (Seinc) es ti ve ram nolo cal pa ra uma vi si ta téc ni ca jun to a re- pre sen tan tes do De par ta men to Na ci o nalde In fra es tru tu ra e Trans por tes (Dnit) e doExér ci to Bra si lei ro. Atu al men te, o ter re noé de res pon sa bi li da de da Seinc.

Se gun do o se cre tá rio da Seinc, Sim plí- cio Araú jo, o Go ver no do Es ta do da rá to doo apoio no pro ces so e as tra ta ti vas se guempa ra que a obra se ja exe cu ta da o mais rá- pi do pos sí vel. “Es se ter re no on de fun ci o- na a par te ad mi nis tra ti va da Re fi na ria Pre- mium, foi bem ava li a do pe lo DNIT e Exér- ci to. As tra ta ti vas ago ra se guem e es ta mosà dis po si ção pa ra aju dar na re to ma dades sa im por tan te obra, que im pac ta em

di ver sos se to res da eco no mia ma ra nhen- se e prin ci pal men te, na po pu la ção”, res- sal tou.

As tra ta ti vas ago ra se guem

e es ta mos à dis po si ção

pa ra aju dar na re to ma da

des sa im por tan te obra,

que im pac ta em di ver sos

se to res da eco no mia

ma ra nhen se e,

prin ci pal men te, na

po pu la ção

São Luís, terça-feira, 30 de abril de 2019

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oimparcial.com.brVIDAZezé ArrudaE-mail: [email protected]

Durante abertura do evento, nesta segunda-feira (29), Edivaldo ressaltou as políticaspúblicas voltadas aos menos favorecidos e a reestruturação promovida por sua gestão

EVENTO

Prefeito destaca gestãoem Encontro Regional

Ações na área da As sis tên cia So ci al, co mo a re es tru tu ra ção e im plan ta ção de no vos equi- pa men tos pú bli cos, o con-

cur so pa ra pro fis si o nais do se tor, a am pli a ção do aten di men to e do co lhi- men to às pes so as em si tu a ção de vul- ne ra bi li da de so ci al, fo ram al gu mas das po lí ti cas pú bli cas exe cu ta das na ca pi tal ma ra nhen se, des ta ca das pe lo pre fei to Edi val do Ho lan da Ju ni or, na aber tu ra do 21º En con tro Re gi o nal Nor des te de Ges to res de As sis tên cia So ci al, nes ta se gun da-fei ra (29), em São Luís. O even to, que é re a li za do pe- lo Co le gi a do Na ci o nal (Con ge mas) e o Co le gi a do Es ta du al de Ges to res Mu- ni ci pais de As sis tên cia So ci al (Co e ge- mas), com apoio da Pre fei tu ra de São Luís, tem a par ti ci pa ção de 1.500 pes- so as en tre ges to res, téc ni cos e pro fis- si o nais da área. O en con tro tem co mo ob je ti vo dis cu tir os de sa fi os da pro te- ção so ci o as sis ten ci al em um con tex to de res tri ção fis cal, te ma cen tral do even to, que acon te ce até es ta ter ça-fei ra (30), no Mul ti cen ter Se brae.

O pre fei to Edi val do, que es te ve acom pa nha do pe la pri mei ra-da ma, Ca mi la Ho lan da, sau dou os par ti ci- pan tes re pre sen tan tes de cen te nas de mu ni cí pi os bra si lei ros e, na oca sião, pon tu ou as prin ci pais ações de sen- vol vi das em São Luís e que co lo ca ram a ca pi tal ma ra nhen se em po si ção de des ta que no ce ná rio na ci o nal, no que con cer ne ao de sen vol vi men to de po- lí ti cas pú bli cas vol ta das aos me nos fa- vo re ci dos e na re es tru tu ra ção da área so ci o as sis ten ci al do mu ni cí pio. Se-

O PREFEITO ESTEVE ACOMPANHADO PELA PRIMEIRA-DAMA, CAMILA HOLANDA

MAURÍCIO ALEXANDRE

gun do o pre fei to, o en con tro traz a opor tu ni da de de par ti lhar idei as, tro- car ex pe ri ên ci as exi to sas na área e de- ba ter a im ple men ta ção de no vas ações no atu al con tex to de es cas sez de re cur sos atu al men te vi ven ci a das pe las ges tões mu ni ci pais.

“É uma hon ra pa ra nós se di ar mos es se gran de e im por tan te even to,em um mo men to no qual nos sa ci da de ga nha gran de des ta que pe lo bom tra- ba lho exe cu ta do no se tor e por sua in- ser ção no con tex to po lí ti co na ci o nal da área. O se tor é pri o ri da de na nos sa ges tão por que é por meio des se ser vi- ço pú bli co que cui da mos das pes so as me nos fa vo re ci das e com ba te mos as su as vul ne ra bi li da des mais pre men- tes. Ape sar do mo men to de cri se em que vi ve mos, não cor ta mos re pas se de qual quer na tu re za pa ra a área, pe lo con trá rio, com mui to pla ne ja men to e or ga ni za ção, con se gui mos dar o apoio que o se tor ne ces si ta e im ple- men tar ações que con tri buí ram enor- me men te com os avan ços que ho je con ta bi li za mos na área”, afir mou Edi-

val do.O pre fei to pon tu ou ain da ou tras

ações so ci o as sis ten ci ais de gran de re- le vân cia exe cu ta das em São Luís, na sua ges tão, des ta can do, en tre ou tras, a im plan ta ção do Cen tro-Dia Adul to e In fan til; a inau gu ra ção dos Cen tros de Re fe rên cia da As sis tên cia So ci al (Cras) Ci da de Ope rá ria, Be qui mão, Vi nhais, Co ro a di nho e Cohab; a re a ti- va ção do Cir co Es co la; a inau gu ra ção do Cen tro de Con vi vên cia da Vi la Lui- zão; a am pli a ção do nú me ro de va gas do aco lhi men to de 90 pa ra 370; as ações do Ser vi ço de Con vi vên cia e For ta le ci men to de Vín cu los (SCFV), que aten de 5.010 pes so as or ga ni za das em 224 gru pos, dis tri buí dos em 60 bair ros, en vol ven do 446 co mu ni da-des; e a ca pa ci ta ção e aqui si ção de 250 equi pa men tos pa ra as uni da des da As sis tên cia, além de cri ar me sa de ne-go ci a ção e dis cus sões en tre os ges to- res e os tra ba lha do res do Sis te ma Úni- co de As sis tên cia So ci al (Su as) vi san- do à cri a ção de pla nos de car rei ra, car-gos e sa lá ri os.

SOLENIDADE

Comemoração ao Dia Nacional da Mulher

SOLENIDADE SERÁ NESTA TERÇA-FEIRA (30), A PARTIR DAS 11H, NO PLENÁRIO NAGIB HAICKEL, NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO  MA

DIVULGAÇÃO

A Pro cu ra do ria da Mu lher, em par- ce ria com a Se cre ta ria de Es ta do daMu lher (Se mu), re a li za so le ni da de emalu são ao Dia Na ci o nal da Mu lher,nes ta ter ça-fei ra (30), a par tir das 11h,no Ple ná rio Na gib Haic kel, na As sem- bleia Le gis la ti va do Ma ra nhão.

Par ti ci pam do even to a pro cu ra do- ra e De pu ta da Es ta du al, He le na Du ai- li be e a se cre tá ria de Es ta do da Mu- lher, Ana Men don ça. A so le ni da decon ta rá com pa les tras so bre te mas re- le van tes ao co ti di a no de mu lhe res,co mo em pre en de do ris mo e em po de-

ra men to.O em pre en de do ris mo fe mi ni no no

Ma ra nhão e no Bra sil se rá um dos te- mas de dis cus são do even to. A di re to- ra fi nan cei ra do Se brae Ma ra nhão,Ra chel Jor dão, co man da rá a pau ta eapre sen ta rá o pro je to Se brae Mu lherde Ne gó ci os, vol ta do pa ra apoi ar eace le rar pe que nas em pre sas li de ra- das por mu lhe res em pre en de do ras.

Já a pau ta de Em po de ra men to Fe- mi ni no, se rá co man da da pe la pre si- den te do Con se lho Es ta du al da Mu-

lher, Lú cia Ga to. Tam bém par ti ci pamdo even to a de le ga da Ka zu mi Ta na ka;a de sem bar ga do ra An ge la Sa la zar;De li ne Cu trim, pre si den te do Mo vi- men to das Mu lhe res com De fi ci ên cia;Ka ri Gua ja ja ra, che fe do Nú cleo dePre pa ra ção de Ações e Po lí ti cas pa raas Mu lhe res da Se mu, in dí ge na Gua- ja ja ra; Su san Lu ce na, di re to ra da Ca sada Mu lher Bra si lei ra; Thays Cam pos,pre si den te es ta du al da União Bra si lei- ra de Mu lhe res do Ma ra nhão e Re be caAle xan dre, che fe do De par ta men to deAu to no mia Econô mi ca da Se mu.

PAGAMENTO

Prefeito Edivaldoantecipa saláriopara esta quarta-feira

SERVIDORES  MUNICIPAIS RECEBEM SALÁRIOS NESTA QUARTA

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O pre fei to Edi val do Ho lan da Ju ni or, mais uma vez,an te ci pa o pa ga men to sa la ri al dos ser vi do res pú bli cosmu ni ci pais, que re ce bem nes ta quar ta-fei ra (1º), da taem que se co me mo ra o Dia do Tra ba lho. A an te ci pa çãomos tra o com pro mis so que o pre fei to tem com os fun ci- o ná ri os pú bli cos mu ni ci pais. Con for me o ca len dá rio depa ga men tos dos ser vi do res, com da tas já pré-es ta be le- ci das, o pa ga men to se ria dia 3 de maio.

De acor do com o pre fei to Edi val do, a an te ci pa ção dopa ga men to vi sa a va lo ri za ção do fun ci o ná rio pú bli co,que tan to co la bo ra com sua ges tão. “Quem faz o ser vi çopú bli co são os nos sos ser vi do res, que me re cem ser va lo- ri za dos. A nos sa ges tão se gue fa zen do pla ne ja men tos fi- nan cei ros pa ra pa gar o ser vi dor em dia e, na mai o ria dasve zes, an te ci pan do os ven ci men tos. Is to faz a eco no miagi rar e nos sa ci da de cres cer. Es te mês, con se gui mos re a- li zar o pa ga men to no dia em que se co me mo ra o Dia doTra ba lho”, pon tua o pre fei to Edi val do.

Se gun do o se cre tá rio mu ni ci pal da Fa zen da, Del cioRo dri gues, con ti nu a da men te, São Luís se des ta ca emter ri tó rio na ci o nal, por man ter a fo lha de pa ga men todos seus fun ci o ná ri os em dia e fa zen do re cor ren tes an- te ci pa ções sa la ri ais. “O país ain da en fren ta uma gran decri se fi nan cei ra e econô mi ca, mas a ges tão do pre fei toEdi val do es tá, cons tan te men te, in do con tra a cri se e in- ves tin do no fun ci o na lis mo pú bli co, na ci da de e nos ci- da dãos”, afir ma o ti tu lar da pas ta.

Os ser vi do res mu ni ci pais têm aces so às in for ma çõesdos seus ven ci men tos em to dos os ter mi nais de au to a- ten di men to do Ban co do Bra sil, por meio do con tra che- que ele trô ni co. A in for ma ção dos ven ci men tos tam bémpo de ser aces sa da atra vés do si te da Pre fei tu ra de SãoLuís (www.sa o luis.ma.gov.br), no Por tal do Ser vi dor, nome nu do la do es quer do, in for man do o nú me ro da ma- trí cu la e a se nha.

PROGRAMA

Apresentado avançodo Farmácia Viva    

O CONGRESSO CONTOU COM AMPLA PROGRAMAÇÃO 

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O Ma ra nhão apre sen tou os avan ços do Pro gra ma Far- má cia Vi va no I Con gres so de Ci ên ci as Far ma cêu ti cas doCen tro Oes te, que acon te ceu no pe río do de 25 a 27 deabril, em Bra sí lia. O even to reu niu far ma cêu ti cos, aca- dê mi cos e pro fis si o nais de saú de do país.

O con gres so con tou com am pla pro gra ma ção téc ni- co-ci en tí fi ca, de di ver sas áre as de atu a ção da far má cia,e en glo bou ou tros seis even tos nos seg men tos far má ciaclí ni ca, hos pi ta lar, aná li ses clí ni cas, ma gis tral, far má ciaes té ti ca e cos mé ti ca, nu tra cêu ti cos, en tre ou tros.

A co or de na do ra do Pro gra ma Far má cia Vi va, KallyneBe zer ra, fez a apre sen ta ção da ex pe ri ên cia exi to sa apli- ca da no Ma ra nhão. O Pro gra ma Far má cia Vi va, im plan- ta do pe lo go ver no Flá vio Di no em 2016, já con se guiu aade são de mais de 100 mu ni cí pi os ma ra nhen ses. Nosmu ni cí pi os é cons truí do um hor to, com cer ca de 70 es- pé ci es de plan tas me di ci nais, re a li za da a ca pa ci ta ção detéc ni cos pa ra cul ti var e oti mi zar os usos te ra pêu ti cos deca da es pé cie.

“Du ran te o tra ba lho nas far má ci as co mu ni tá ri as fo- mos sen tin do a ne ces si da de de ori en tar in te ra ções me- di ca men to sas dos fi to te rá pi cos com os re mé di os alo pá- ti cos, que tem efei tos co la te rais im por tan tes. Além dis- so, con ta mos a ex pe ri ên cia nos ter rei ros de ma triz afri- ca na, on de en si na mos as me di das das gar ra fa das, le- van do co nhe ci men to ci en tí fi cos pa ra que eles te nhammais efi cá cia na pro du ção de seus fi to te rá pi cos, as simco mo a ex pe ri ên ci as nos qui lom bos e nos 30 mu ni cí pi osdo Pla no Mais IDH”, dis se.

FAR MÁ CIA VI VA – O pro gra ma ori en ta a po pu la ção epro fis si o nais de saú de de uni da des bá si cas de saú de afa zer o uso cor re to das plan tas me di ci nais. As plan tasme di ci nais são usa das te ra peu ti ca men te na for ma dechás, po ma das, cre mes, xa ro pes e ou tras for mas. Ter rei- ros dos nú cle os de ma triz afri ca na na Re gião Me tro po li- ta na de São Luís tam bém ade ri ram ao pro gra ma.

São Luís, terça-feira, 30 de abril de 2019

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NEGOCIOS7

São Luís, terça-feira, 30 de abril de 2019

Responsáveis: Celio Sergio [email protected]

Vale informa:

A Vale, em continuidade ao trabalho de reparação que vem sendo feito desde

o rompimento da Barragem da Mina do Córrego do Feijão, vem prestar contas

das suas mais recentes ações.

Criação da Diretoria Especial de Reparação e Desenvolvimento. Subordinada

à presidência da empresa e baseada em Brumadinho, ela terá o compromisso de

garantir a continuidade e a agilidade na execução das ações de reparação na região.

A nova diretoria consolida todas as ações de recuperação social, ambiental,

humanitária e de infraestrutura que estão sendo realizadas, tais como:

• 695 doações emergenciais às famílias das vítimas e às pessoas que tiveram

seus negócios impactados;

• Acordo para compensação financeira a municípios mineradores no total

de R$ 100 milhões;

• Construção de uma estação de tratamento de água que, quando em

operação, permitirá que todo o fluxo de água que chegue ao rio Paraopeba

pelo Córrego do Feijão seja tratado;

• Conclusão de obras que visam restabelecer a rotina nas comunidades:

Igreja Nossa Senhora das Dores, Escola Municipal Rubem Costa Lima

e Ponte sobre a Avenida Alberto Flores;

• Implantação do Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) para

acompanhamento inicial de 25 barragens, 24 horas por dia, por meio de

radares e novas tecnologias.

Reiteramos nosso compromisso de reparação e desenvolvimento em Brumadinho

e região com transparência, respeito e trabalho.

Sabemos que há muito a fazer e continuaremos fazendo.

Informações:

vale.com/brumadinho

Canal de atendimento e apoio à população:

0800 031 0831

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NEDILSON MACHADONedilson Machado E-mail: [email protected]

Olhar cu a s

A Ca sa da Mu lher Bra si lei ra (CMB) pro- mo ve, a par tir das 8h, des ta ter ça-fei ra, nasua se de, no Ja ra ca ti, o I Workshop Co mu ni-ca ção Hu ma ni za da: o cui da do da im pren saem ca sos de vi o lên cia con tra a mu lher. Pa raos or ga ni za do res, em bo ra te nha a res pon sa-bi li da de so ci al de aler tar, cons ci en ti zar esen si bi li zar a res pei to da gra vi da de do pro- ble ma, é fun da men tal que a im pren sa te nhaum olhar cui da do so ao no ti ci ar os ca sos.

Tur s s c al

O Ser vi ço So ci al do Co mér cio (Sesc-MA)es tá pro mo ven do dois pas sei os às be le zasma ra nhen ses. O pri mei ro nos di as 25 e 26 demaio pa ra La goa do Cas só e ou tro dia 29 deju nho pa ra Ra po sa e São Jo sé de Ri ba mar. Asva gas já es tão dis po ní veis no Tu ris mo So ci al,de se gun da a sex ta, em ho rá rio co mer ci al, eno sá ba do, de 8 às 12h. Fi cou in te res sa do(a)? Con fi ra os pa co tes e ro tei ros com ple tosem www.sesc ma.com.br.

r a a ra fe re cer u a al ter na -t va na e né ta e saú e re ven -t va à ue les ue nã s su e la -n s e saú e, ar tã As s s ten c alSI S nã a ra e cres cer e a l arsua re e e e ne f c s é a e lh r

çã a ra ue uer a tar a saú -e re ven t va, fa zer c n sul tas é -

cas e exa es se es e ra e se ca -rên c a, c a e sã e a ta re -

s tr , l n Tuz z l e u es ar r s,e ren te  c er c al e M T ar tã

As s s ten c al SI S, ue anun c a rae even t re cen te a a l a çã e

fer ta e e ne f c s a s usuá r s,c n vas ar ce r as un t à ra al eDr a s l

Se re re sen tes n sran es even t s a c -a e, as ce r n a l s -

tas se la D n z e a r -na Mar çal ( s sen c al

ven t s) es ta rã cM a , n ran Sãu s tel, c an an -

ce r n al seun ver te á t c “De l -ta a a te A ca l -se” , h e, se la e

u tr s r fis s na s se en t es ta rã re -ce en c n v a sna “ es ta a ra uefaz fes ta”, n l la e -a le

????????????????????????????????????

O au t r est-sel ler“O a a é ”, Mar -c s an ers, fe ch uc cha ve e u r

n res s I e u -ca çã , c a a les traIn va çã u a es a -

a n fu tu r a f t ,c an fi tr ã , su -

e r n ten en te re nal I , Mar c M u ra

(c ele na f t ) -an ers te a s e

00 l l vr s ven se lan ça s e r tu -

al, s a nha, In la ter -ra e UA  

Tur s e alta

Os gas tos dos tu ris tas es tran gei ros no Bra silre gis tra ram cres ci men to de 4,2% em mar ço, emcom pa ra ção ao mes mo mês de 2018. No to tal,fo ram US$ 567 mi lhões dei xa dos pe lo vi a jan tein ter na ci o nal nos des ti nos bra si lei ros. No sen ti- do in ver so, a des pe sa cam bi al, que re tra ta osgas tos de bra si lei ros no ex te ri or, apre sen tou re-tra ção de 13%. Com os re sul ta dos, a ba lan ça co-mer ci al do tu ris mo fe chou os três pri mei ros me- ses de 2019 com dé fi cit (di fe ren ça en tre re cei ta edes pe sa) 16% me nor fren te ao re gis tra do no 1ºtri mes tre do ano pas sa do.

er a e e M v ent

Tu tu ca Vi a na Pro du ções apre sen ta Zé Re na toe Clau dio Nuc ci, dois cra ques da Mú si ca Po pu- lar Bra si lei ra. Eles bai xam em São Luís, no pró xi- mo dia 2 , com a tur nê “Li ber da de e Mo vi men- to”. Mais pre ci sa men te, às 20h30, no Te a troArthur Aze ve do, os ar tis tas es ta rão ce le bran domais de qua ren ta anos de ami za de, e uma gran- de par ce ria que re sul tou em vá ri os su ces soseter ni za dos no ima gi ná rio do pú bli co, em ca dacan to des te país, co mo: “To a da”, “Quem Tem aVi o la”, “A ho ra e a vez” e “Pe lo sim, pe lo não”, en- tre mui tas ou tras.

atr n ultural

O Mi nis té rio Pú bli co do Ma ra nhão, em par- ce ria com a As so ci a ção Bra si lei ra dos Mem brosdo Mi nis té rio Pú bli co de Meio Am bi en te, re a li- za rá, no pró xi mo dia 9, o VII En con tro Na ci o naldo Mi nis té rio Pú bli co na De fe sa do Pa trimô nioCul tu ral. O even to acon te ce rá no au di tó rio doCen tro Cul tu ral do Mi nis té rio Pú bli co do Ma ra- nhão. Den tre os prin ci pais ob je ti vos es tão pro- mo ver o de ba te so bre a apli ca ção do Di rei toAm bi en tal no Bra sil na te má ti ca do pa trimô niocul tu ral; e es ti mu lar o de sen vol vi men to econô- mi co de for ma sus ten tá vel.

ra curt r

H e e em m sum me s w

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São Luís, terça-feira, 30 de abril de 2019

DI SO MA ADONed o M do - a l ed o do@g o8

Olhar cu a s

A Ca sa da Mu lher Bra si lei ra (CMB) pro- mo ve, a par tir das 8h, des ta ter ça-fei ra, nasua se de, no Ja ra ca ti, o I Workshop Co mu ni-ca ção Hu ma ni za da: o cui da do da im pren saem ca sos de vi o lên cia con tra a mu lher. Pa raos or ga ni za do res, em bo ra te nha a res pon sa-bi li da de so ci al de aler tar, cons ci en ti zar esen si bi li zar a res pei to da gra vi da de do pro- ble ma, é fun da men tal que a im pren sa te nhaum olhar cui da do so ao no ti ci ar os ca sos.

Tur s s c al

O Ser vi ço So ci al do Co mér cio (Sesc-MA)es tá pro mo ven do dois pas sei os às be le zasma ra nhen ses. O pri mei ro nos di as 25 e 26 demaio pa ra La goa do Cas só e ou tro dia 29 deju nho pa ra Ra po sa e São Jo sé de Ri ba mar. Asva gas já es tão dis po ní veis no Tu ris mo So ci al,de se gun da a sex ta, em ho rá rio co mer ci al, eno sá ba do, de 8 às 12h. Fi cou in te res sa do(a)? Con fi ra os pa co tes e ro tei ros com ple tosem www.sesc ma.com.br.

Cri a do pa ra ofe re cer uma al ter na -ti va dig na e iné di ta de saú de pre ven -ti va àque les que não pos su em pla -nos de saú de, o Car tão As sis ten ci alSINCS não pa ra de cres cer e am pli arsua re de de be ne fí ci os. E é a me lhorop ção pa ra quem quer ado tar a saú -de pre ven ti va, fa zer con sul tas mé di -cas e exa mes sem es pe ra e sem ca -rên cia, com ade são ime di a ta. No re -gis tro, Plí nio Tuz zo lo e Eu des Bar ros,ge ren te  co mer ci al e MKT do Car tãoAs sis ten ci al SINCS, que anun ci a ramem even to re cen te a am pli a ção deofer ta de be ne fí ci os aos usuá ri os,com no vas par ce ri as jun to à Gra al eDro ga sil.

Sem pre pre sen tes nosgran des even tos da ci -da de, as ce ri mo ni a lis -tas Gi se la Di niz e Ka ri -na Mar çal (Es sen ci alEven tos) es ta rão comNM dia 3, no Grand SãoLuís Ho tel, co man dan -do o ce ri mo ni al do seuní ver te má ti co “De Vol -ta a Bo a te Apo ca lip -se”. E, ho je, Gi se la eou tros pro fis si o nais doseg men to es ta rão re -ce ben do con vi da dosna “Fes ta pa ra quemfaz fes ta”, no Vil la Re -a le.

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O au tor do best-sel ler“O Pa pai é Pop”, Mar -cos Pi an gers, fe choucom cha ve de ou ro oCon gres so IEL de Edu -ca ção, com a pa les traIno va ção – uma es pi a -da no fu tu ro. Na fo to,com o an fi trião, o su -pe rin ten den te re gi o naldo IEL, Mar co Mou ra(com ele na fo to). Pi -an gers tem mais de300 mil li vros ven di dose lan ça dos em Por tu -gal, Es pa nha, In gla ter -ra e EUA. 

Turismo em alta

Os gas tos dos tu ris tas es tran gei ros no Bra silre gis tra ram cres ci men to de 4,2% em mar ço, emcom pa ra ção ao mes mo mês de 2018. No to tal,fo ram US$ 567 mi lhões dei xa dos pe lo vi a jan tein ter na ci o nal nos des ti nos bra si lei ros. No sen ti- do in ver so, a des pe sa cam bi al, que re tra ta osgas tos de bra si lei ros no ex te ri or, apre sen tou re-tra ção de 13%. Com os re sul ta dos, a ba lan ça co-mer ci al do tu ris mo fe chou os três pri mei ros me- ses de 2019 com dé fi cit (di fe ren ça en tre re cei ta edes pe sa) 16% me nor fren te ao re gis tra do no 1ºtri mes tre do ano pas sa do.

Liberdade e Movimento

Tu tu ca Vi a na Pro du ções apre sen ta Zé Re na toe Clau dio Nuc ci, dois cra ques da Mú si ca Po pu- lar Bra si lei ra. Eles bai xam em São Luís, no pró xi- mo dia 2 , com a tur nê “Li ber da de e Mo vi men- to”. Mais pre ci sa men te, às 20h30, no Te a troArthur Aze ve do, os ar tis tas es ta rão ce le bran domais de qua ren ta anos de ami za de, e uma gran- de par ce ria que re sul tou em vá ri os su ces soseter ni za dos no ima gi ná rio do pú bli co, em ca dacan to des te país, co mo: “To a da”, “Quem Tem aVi o la”, “A ho ra e a vez” e “Pe lo sim, pe lo não”, en- tre mui tas ou tras.

Patrimônio Cultural

O Mi nis té rio Pú bli co do Ma ra nhão, em par- ce ria com a As so ci a ção Bra si lei ra dos Mem brosdo Mi nis té rio Pú bli co de Meio Am bi en te, re a li- za rá, no pró xi mo dia 9, o VII En con tro Na ci o naldo Mi nis té rio Pú bli co na De fe sa do Pa trimô nioCul tu ral. O even to acon te ce rá no au di tó rio doCen tro Cul tu ral do Mi nis té rio Pú bli co do Ma ra- nhão. Den tre os prin ci pais ob je ti vos es tão pro- mo ver o de ba te so bre a apli ca ção do Di rei toAm bi en tal no Bra sil na te má ti ca do pa trimô niocul tu ral; e es ti mu lar o de sen vol vi men to econô- mi co de for ma sus ten tá vel.

ra curt r

Hoje a noite tem maisum mega show naThe Music Hal, naLagoa da Jansen. Nopalco,Tony Guerra &Forró Sacode, em umshow exclusivo paravocê se apaixonar edançar muito.

Lembrando que oevento é assinado porquem entende defesta: Júnior Salles ePintinho Itamaraty

É nesta terça-feira, apartir das 19h, noHotel Blue Tree, oevento especial delançamento do novociclo da Maple Bear.

A direção da escolavai apresentar aospais e mães dealunos, além deoutros atoresimportantes noensino, todas aspossibilidades decrescimento a partirda imersão em outroidioma na reta finalda vida estudantil.

O advogado SérgioMelo deucontinuidade nestedomingo, 28, naAssociação dosMoradores da VilaPalmeira, ao projeto“Direitos naComunidade”, com apalestra “Relações deConsumo eCobrançasIndevidas”.

A iniciativa levainformaçõesjurídicas, visandocolaborar com odesenvolvimento docidadão,principalmentedaqueles estão àmargem dos olhos dajustiça e das políticaspúblicas.

S o u , te fe , de de 19

Page 10: CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00 OImparcialMA imparcialonline ...€¦ · na partida de estreia na Série C do Campeonato Brasileiro. Agora, o time tricolor se prepara para o segundo confronto

oimparcial.com.br IMPAR Saulo DuailibeE-mail: [email protected] 9

Com direção de Marcelo Flecha e atuações de Cláudio Marconcine, Katia Lopes,Lauande Aires e Tássia Dur, estreia amanhã, o espetáculo Ensaio sobre a memória

SAMARTONY MAR TINS

A ver da de e a me mó ria ques ti o na das

ESPETÁCULO

A verdade e amemória em peça

Par tin do da con cep ção de quesem me mó ria não há tem po,o es cri tor, po e ta, tra du tor, crí- ti co li te rá rio e en saís ta ar gen-

ti no Jor ge Luís Bor ges, no con to A ou- tra mor te, se pro põe ana li sar as con- cep ções so bre o tem po e a me mó ria.Tal re fle xão ser viu de ins pi ra ção pa rao tex to do es pe tá cu lo: En saio so bre ame mó ria, do di re tor Mar ce lo Fle cha.

O es pe tá cu lo, que es treia ama nhã,quar ta-fei ra (1º), às 19h, e fi ca em car- taz até o pró xi mo dia 6 de maio, na se- de da Pe que na Com pa nhia de Te a tro,na Rua do Giz, 295 Cen tro, tem noelen co os ato res Cláu dio Mar con ci ne,

Ká tia Lo pes, Lau an de Ai res e Tás siaDur. Em seu tex to, Mar ce lo Fle chatam bém traz à to na uma dis cus sãore cor ren te: a de ser mos um país semme mó ria. Pa ra is so, Mar ce lo Fle cha,co lo ca no pal co a his tó ria de um gaú- cho, re cém-fa le ci do, que par ti ci pa rade uma ba ta lha – a Ba ta lha de Ma sol- ler, tra va da en tre ar gen ti nos e uru- guai os no iní cio do sé cu lo XX – e queem seus de lí ri os fi nais a re vi ve ra. Opró prio nar ra dor te ria co nhe ci do talper so na gem, em bo ra não se re cor- das se de sua fi gu ra mui to cla ra men te.

Usan do e abu san do de in ter tex tu a- li da de, tan to o con to quan to a pe ça jo- gam no ca os a pos si bi li da de de se en- ten der o ca rá ter ir re ver sí vel do pas sa- do, on de na da é ca paz de al te rar oocor ri do. Se rá? Eis a ques tão. No de- cor rer do es pe tá cu lo o jo go fi ca en trea du a li da de das his tó ri as de Pe dro Da- mían pa re ce con fun dir o es pec ta dor,en re dan do-o. Co lo can do em dú vi daao mais aten to a ho mo ní mia dos per- so na gens: Pe dro Da mían e Pi er Da mi- a ni, fa zen do o ques ti o nar se são osmes mos no mes. E se se ri am tam béma mes ma pes soa, pa ra mos trar a(ir)re ver si bi li da de do pas sa do.

O tex to do no vo es pe tá cu lo de Mar- ce lo Fle cha per meia si tu a ções so bretor tu ra, in cer te zas e da pró pria me- mó ria que po de ser usa da co mo ins- tru men to de tor tu ra pa ra o ho mempor con ta de su as ações que po demlhe cau sar um dos pi o res sen ti men- tos: o ar re pen di men to, re la ti vi zan doto das as coi sas; pul ve ri zan do cer te zaspré-es ta be le ci das; co mo a pró priano ção de tem po; de me mó ria; bemco mo a lin gua gem e a dis tin ção en trever da de e fic ção. Ou se ja, a im pos si bi- li da de de guar dar na me mó ria to dasas in for ma ções; to dos os pon tos de

vis ta; to das as des con ti nui da des; im- pos si bi li da de es ta que Bor ges de no- mi na ca os.

O pri mei ro gran de de sa fio foi par tirdes sa con ta, adap tar es sa re a li da de douni ver so Bor gi a no, trans pon do es seuni ver so do co var de e do he rói pa raum uni ver so mais pró xi mo da qui loque que ría mos pro du zir. Num tra ba- lho de cons tru ção/des cons tru ção oes pec ta dor é le va do a acom pa nhar taljor na da co mo quem per cor re um la- bi rin to cheio de ar ma di lhas. Os vá ri osca mi nhos pos sí veis na bus ca da ver-da de. “Sem som bra de dú vi da, a mon-ta gem mais com ple xa, mais di fí cil,mais pro ble má ti ca, mais frag men ta-da, mais lon ga da tra je tó ria da Com- pa nhia, e, ar ris co cra var, da mi nhacar rei ra. É uma con fis são pa ra os no- vos tem pos”, con clui Mar ce lo Fle cha.

O texto na visão dos atores

A PEÇA SOBRE A MEMÓRIA DEMOROU 67 ENSAIOS PARA FICAR PRONTA PARA OS ESPECTADORES ASSISTIREM NO TEATRO

Fo ram 67 en sai os, de se gun da asex ta-fei ra, qua tro ho ras por dia, pa rache gar à con cep ção fi nal do es pe tá cu- lo. Pa ra Lau an de Ai res, a gran de di fi- cul da de foi tra zer vi da a um per so na- gem que pas sa 70% da ce na no pal cosi len ci o sa men te. O ator re ve lou que,ao lon go dos en sai os, te ve que en con- trar a me di da cer ta pa ra en con trar o“ti me” (tem po) do per so na gem en trarem ce na e in te ra gir com os ou tros.“Foi um de sa fio co mo ma te ri a li zar otem po des se per so na gem na ca be çados ou tros per so na gens, e sa ber deque for ma ele po de ria che gar, a pon tode en tre gar a pa la vra pa ra o ou tro”,dis se Lau an de Ai res.

Pa ra Cláu dio Mar con ci ne, mui tomais do que a ques tão es té ti ca, es tá odis cur so po lí ti co de co mo se con se- gue fa zer te a tro em São Luís sem fi- nan ci a men to pú bli co di an te da atu al

con jun tu ra que es tá ca da vez mais di- fí cil pa ra a pro du ção ar tís ti co-cul tu ralno Bra sil. “Pa ra mim é im por tan te co- mo dis cur so, a par tir do pon to de vis tade que eu, en quan to ci da dão bra si lei- ro, con si go me mo bi li zar e co mo eucon si go fa zer fren te di an te de um dis- cur so tão re a ci o ná rio exis ten te nacon tem po ra nei da de? A úni ca for maque eu con si go é fa zen do te a tro. En- tão pa ra mim mais do que qual quercoi sa é uma for ma de eu sen ten ci ar omeu dis cur so. Eu es tou fa zen do te a troin de pen den te de al te ra ção de leis, deex tin ção ou fu são de se cre ta ri as ou demi nis té ri os, a gen te vai con ti nu ar a fa- zer te a tro. Is to é mais for te e im pac- tan te nis so”, res sal tou Mar con ci ne.

Já pa ra Tás sia Dur, afir ma que mes- mo com o tex to to do na pon ta da lín- gua, ela es tá ten tan do en ten der es sades cons tru ção da me mó ria que es tá o

tem po to do na ca be ça de Bor ges. “Omeu per so na gem quer que o es cri torre tra te aqui lo que ele sen te sem ser deuma for ma di re ta. Por que a his tó rianão é a ver da de. Ela tá i tem po to dode fen den do que ca da um con ta a his- tó ria de uma for ma. Ela ques ti o na oes cri tor de que for ma ele vai con tares sa his tó ria bus can do a ver da de de lee co mo ele vai es cre ver es se con to. Es- se tex to es mi nu cia a me mó ria co le ti vae de que for ma ela é con ta da e por quea gen te de fi ne es sa me mó ria e quever da de é es sa. È es ta a re fle xão queele pro põe”, adi an tou Tás sia Dur.

O quê? En saio so bre a me mó riaQuan do? De 1º a 6 de maio, às 19h

/ Sex ta e sá ba do às 19h e 21hOn de? Pe que na Com pa nhia de Te-

a tro – Rua do Giz,295 Cen tro.Quan to? In gres sos no lo cal: R$

30,00 (In tei ra) / R$15,00 (Meia).

GI O VA NA KURY

MARANHENSE

Yhago Sebaz lança clipeno Cine Praia Grande

NOVO SINGLE DO CANTOR TEM PARCERIA COM O DJ ALLVDIN

Re la ções abu si vas não se li mi tam a um gê ne ro oupre fe rên cia se xu al e po dem sur gir ini ci al men te co mogran des pai xões. Es se foi o pon to de par ti da pa ra Vo cêBa gun çou Co mi go, no vo sin gle do can tor e com po si torma ra nhen se Yhago Se baz, em par ce ria com DJ Allv dinque che ga às pla ta for mas de mú si ca di gi tal e ga nhou ocli pe Vo cê Ba gun çou Co mi go. O lan ça men to se rá ama- nhã, quar ta-fei ra (1º), no Ci ne Praia Gran de, às 19h, comen tra da gra tui ta. A fai xa é um pop al ter na ti vo mis tu ra docom trap e so frên cia tra zen do, num cli ma de me lan co- lia, a sin ce ri da de de se abrir co mo num li vro.

Se gun do Yhago Se baz, cli pe tem inú me ras re fe rên ci- as. As prin ci pais ins pi ra ções são os cli pes de ar tis tas in- ter na ci o nais co mo o da can to ra Rihan na, na mú si ca Ne- e ded Me, o can tor Ge ro ge Mi cha el em Whi te Light, on dea his tó ria se con cen tra em John Wick, um as sas si no apo- sen ta do que bus ca vin gan ça pe lo rou bo de seu car ro e amor te de seu ca chor ri nho, um pre sen te de sua es po sare cen te men te fa le ci da e Raw, que nas ceu em be bi do depo lê mi cas des de o seu lan ça men to no Fes ti val de To ron- to em 2016, on de con ta a len da, que vá ri as pes so as pas- sa ram mal ou des mai a ram du ran te as ses sões. além dasé rie Black Mir ror, no epi só dio San Ju ni pe ro.

Yhago Se baz res sal ta que o cli pe apre sen ta um vi su alcyberpunk pa ra a es té ti ca fi nal do vi de o cli pe.O tra ba lhocon ta com di re ção de Jes si ca Lau a ne, pro du ção por Ju li- a na Men des e Pau la Ri bei ro, di re ção de fo to gra fia porMar ce lo Cu nha e di re ção de ar te por Jú lia Ve ras.

So bre o ar tis taYhago nas ceu e se cri ou em São Luís, on de tem uma

tra je tó ria ar tís ti ca des de a in fân cia. Cres ceu no te a tro ena dan ça e des co briu a pai xão pe la mú si ca du ran te aado les cên cia. Em 2014, lan çou o ál búm #Ne go Be ats,que enal te cia a mú si ca ne gra e tra zia ele men tos da mu- si ca li da de ma ra nhen se.

BENEDITO LEITE

Biblioteca é uma das15 mais bonitas do país

BIBLIOTECA BENEDITO LEITE FICA NO CENTRO HISTÓRICO 

O Ma ra nhão é mais uma vez des ta que no tu ris mobra si lei ro. Des ta vez, não de be le zas na tu rais, mas ar- qui tetô ni cas: a Bi bli o te ca Pú bli ca Be ne di to Lei te, lo ca li- za da no cen tro his tó ri co de São Luís, en trou pa ra a lis tadas 15 bi bli o te cas mais bo ni tas do Bra sil.

A lis ta foi pu bli ca da pe la Re vis ta Bu la e põe a obrama ra nhen se ao la do da, por exem plo, Bi bli o te ca Na ci o- nal do Rio de Ja nei ro, a mai or da Amé ri ca La ti na.

Na pu bli ca ção, res sal tou-se o acer vo de apro xi ma da- men te 140 mil es cri tu ras na ci o nais e es tran gei ras, alémde jor nais do sé cu lo 18 e uma co le ção re fe ren te à his tó ri- ca po lí ti ca do es ta do. “Fun da da em 1826, foi trans fe ri dapa ra a se de atu al em 1951. Em seu in te ri or, pos sui sa lõesde lei tu ra pa ra o pú bli co e um au di tó rio. Do ter ra ço, épos sí vel ob ser var to da a ci da de e os ri os Ba can ga e Anil,que cor rem pe las la te rais”, ci tou a jor na lis ta.

São Luís, terça-feira, 30 de abril de 2019

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AVISO DE REVOGAÇÃO DE JULGAMENTO DAS PROPOSTAS DE PREÇOSCONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 004/2018 – CSLIC/SEAPPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0077636/2018 – SEAP

ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA DA CONCORRÊNCIA Nº 004/2018PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0077636/2018 – SEAP

Tendo como objeto a contratação de empresa especializada em engenharia para construção de camas em peças de concreto armado nas unidades prisionais do estado do Maranhão. O PRESIDENTE da CSLIC/MA vem comunicar que O SUBSECRETÁRIO DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA – SEAP/MA, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no art. 49, caput da Lei 8.666/1993 e justificativa que consta nos autos do Processo nº 0077636/2018 – SEAP, RESOLVEU REVOGAR o Julgamento das Propostas de Preços da Concorrência Pública nº 004/2018 – CSLIC/SEAP, onde haviam sido classificadas como primeira e segunda colocadas, respectivamente, as empresas FÊNIX CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA – EPP e J. MENESES CONSTRUÇÃO LTDA, por se tratar da medida que melhor atende ao interesse público. Outras informações, assim como a íntegra da decisão, podem ser acessadas através do site www.seap.ma.gov.br ou e-mail: [email protected], bem como consulta pública nos autos do processo administrativo na sala da CSLIC.

Imperatriz/MA, 26 de abril de 2019Jailma Cirqueira de Souza

Presidente da CSL-UEMASUL.

AVISO DE LICITAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL

A COMISSÃO SETORIAL DE LICITAÇÃO - CSL/UEMASUL, através de sua Pregoeira, na forma da Lei Federal 10.520/02 e Lei nº 8.666/93, realizará em seu auditório, localizado na Rua Godofredo Viana, nº 1.300, Centro, Imperatriz/MA, licitação na modalidade PREGÃO PRESENCIAL, do tipo MENOR PREÇO POR ITEM, de interesse da UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO - UEMASUL, conforme a seguir discriminado:

Informa ainda que o edital e seus anexos estarão disponíveis aos interessados no site da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão, através do site da UEMASUL www.uemasul.edu.br/csl.php, onde poderão ser consultados e adquiridos gratuitamente. Esclarecimentos adicionais no mesmo endereço e pelo telefone (99) 98414-4287, no horário das 14h às 18h.

ESTADO DO MARANHÃOUNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO

TOCANTINA DO MARANHÃO – UEMASUL

DATA HORA PROCESSO PREGÃO PRESENCIAL

16/05/2019 09h 0274576/2018 006/2019

Objeto: Contratação de empresa especializada no fornecimento de Materiais e ServiçosGráficos para atender as demandas necessárias da Universidade Estadual da RegiãoTocantina do Maranhão-UEMASUL.

Pregão Eletrônico (RP SIDEC 025/2019)O Hospital Universitário da UFMA comunica aos interessados que realizará Licitação na modalidade Pregão Eletrônico para aquisição de produtos para saúde de uso oftalmológico, do tipo: BISTURIS, CAMPOS, ESFERAS DE MULLER, LÂMINAS DE TRÉPANO E CORRELATOS, COM A CESSÃO DE EQUIPAMENTOS EM REGIME DE COMODATO, CONFORME ESPECIFICAÇÕES E QUANTIDADES CONSTANTES DO ITEM 03 DO TERMO DE REFERÊNCIA – Anexo I. O Edital poderá ser retirado diretamente no endereço eletrônico: www.comprasnet.gov.br. Data do recebimento das propostas: até o dia 13/05/2019, às 09:00 horas (horário de Brasília – DF).

São Luís, 26 de abril de 2019Vânia da Silva Maia

Chefe da Unidade de Licitação/HU-UFMA

AVISO DE LICITAÇÃO

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO MINISTÉRIO DA

EDUCAÇÃO

MISSA DE SÉTIMO DIALUIZ GONÇALVES PEREIRA

CONVITE

OS FAMILIARES DO SAUDOSO LUIZ GONÇALVES PEREIRA, CONVIDAM PARENTES E AMIGOS PARA A MISSA DE SETIMO DIA, A REALIZAR-SE NO DIA 30.04.2019 (TERÇA-FEIRA) ÀS 19.00H NA PAROQUIA SAGRADA FAMILIA (MAIOBAO) AGRADECE-MOS A TODOS QUE COMPARECEREM A ESTE ATO DE FÉ E SOLIDARIEDADE CRISTÃ.

COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO NORSULCNPJ/MF 33.127.002/0001-03 - NIRE 2130000173-5

CONVOCAÇÃOFicam os senhores acionistas da COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO NORSUL (“Companhia”) convocados a comparecer à Assembleia Geral Ordinária da Companhia que se realizará no dia 14 de maio de 2019, às 13:30 horas, na sede social, à Rua Sete, Quadra A, casa 2 – parte, Sítio Campinas, São Luís, Maranhão, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) Exame das contas da administração e das demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018; (ii) Proposta da administração sobre a constituição da Reserva Legal; (iii) Exame do Orçamento de Capital apresentado pela administração da Companhia; (iv) Destinação do montante acumulado em, 31/12/2018, da Reserva para Investimentos; (v) Distribuição de dividendos, incluindo a parcela de juros sobre capital próprio; (vi) Re-ratificação da destinação do saldo do lucro líquido do exercício de 2017 para constar que parte foi destinada a aumento do capital social e parte ficou mantida na Reserva para Investimentos, nos termos do Orçamento de Capital aprovado; (vii) Destinação do saldo do lucro líquido do exercício de 2018; (viii) Re-ratificação da fixação da remuneração anual e global da Administração para o ano calendário de 2018; e (ix) Fixação da remuneração anual e global da Administração para o ano calendário de 2019.

Luciano Puccini Medeiros - Presidente do Conselho de Administração

AVISO DE LICITAÇÃO. PREGÃO PRESENCIAL: Nº 021/2019 – Sistema de Registro de Preços (SRP). Processo Administra-tivo nº 027.0504/2019. A Prefeitura Municipal de São Roberto – MA, através de seu Pregoeiro, torna público para conhecimento dos interessados que estará realizando licitação na modalidade Pregão, na forma Presencial, para REGISTRO DE PREÇOS, do tipo Menor Preço por Item, objetivando a futura e eventual contratação de pessoa(s) jurídica(s) para prestação de serviços de realização de exames laboratoriais e exames de imagem diversos para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Saúde deste município, em conformidade com o Termo de Referência disposto no Anexo I do edital, o qual será processado e julgado em conformidade com a Lei Federal nº 10.520/02, Lei Complementar nº 123/2006, alterada pela Lei Complementar nº 147/2014, Decretos Municipais nº 004/2017 e 005/2017 e subsidiariamente as disposições da Lei Federal n.º 8.666/93 e alterações posteriores e as condições do Edital à realizar-se às 10:00 horas do dia 10 de Maio de 2019. A sessão pública de julgamento será realizada na sala da Comissão Permanente de Licitação – CPL, situada à Praça dos Dois Poderes, S/N, Centro, São Roberto – MA, no dia, hora e local citados, em que serão recebidos os envelopes de proposta e habilitação. O Edital e seus anexos estão à disposição de interessados no mesmo endereço para consulta gratuita ou aquisição mediante pagamento de DAM, de 2ª a 6ª, das 08:00 ás 12:00 horas. Esclarecimento adicional no mesmo endereço e através do E-mail: [email protected]. São Roberto (MA), 25 de Abril de 2019. Janes Lima de Araújo – Pregoeiro.

AVISO DE LICITAÇÃO. PREGÃO PRESENCIAL: Nº 022/2019 – Sistema de Registro de Preços (SRP). Processo Administra-tivo nº 028.0504/2019. A Prefeitura Municipal de São Roberto – MA, através de seu Pregoeiro, torna público para conhecimento dos interessados que estará realizando licitação na modalidade Pregão, na forma Presencial, para REGISTRO DE PREÇOS, do tipo Menor Preço por Item, objetivando a contratação de empresa para a futura e eventual prestação de serviços de promoção, organização e execução do calendário cultural a serem realizados pelo Município de São Roberto, em conformidade com o Termo de Referência disposto no Anexo I do edital, o qual será processado e julgado em conformidade com a Lei Federal nº 10.520/02, Lei Complementar nº 123/2006, alterada pela Lei Complementar nº 147/2014, Decretos Municipais nº 004/2017 e 005/2017 e subsidiariamente as disposições da Lei Federal n.º 8.666/93 e alterações posteriores e as condições do Edital à realizar-se às 15:00 horas do dia 10 de Maio de 2019. A sessão pública de julgamento será realizada na sala da Comissão Permanente de Licitação – CPL, situada à Praça dos Dois Poderes, S/N, Centro, São Roberto – MA, no dia, hora e local citados, em que serão recebidos os envelopes de proposta e habilitação. O Edital e seus anexos estão à disposição de interessados no mesmo endereço para consulta gratuita ou aquisição mediante pagamento de DAM, de 2ª a 6ª, das 08:00 ás 12:00 horas. Esclarecimento adicional no mesmo endereço e através do E-mail: [email protected]. São Roberto (MA), 25 de Abril de 2019. Janes Lima de Araújo – Pregoeiro.

AVISO DE LICITAÇÃO. CHAMADA PÚBLICA Nº 001/2019. Processo Administrativo nº 029.0504.0001/2019. A Prefeitura Municipal de São Roberto – MA, através de seu Pregoeiro, torna público para conhecimento dos interessados que está realizando licitação na modalidade Chamada Pública, do tipo Menor Preço por Item, objetivando a aquisição de Gêneros Alimentícios Diversos da Agricultura Familiar para a composição de Merenda Escolar em conformidade com as resoluções CD/FNDE 038/2009 e 025/2012 para atender as necessidades do Município, o qual será processado e julgado em conformidade com a Lei Federal n.º 8.666/93 e alterações posteriores, e as condições do Edital à realizar-se às 10:00 horas do dia 16 de Maio de 2019. A sessão pública de julgamento será realizada na sala da Comissão Permanente de Licitação – CPL, situada à Praça dos Dois Poderes, S/N, Centro, São Roberto – MA, no dia, hora e local citados, em que serão recebidos os envelopes de proposta e habilitação. O Edital e seus anexos estão à disposição de interessados no mesmo endereço para consulta gratuita ou aquisição mediante pagamento de DAM, de 2ª a 6ª, das 08:00 ás 12:00 horas. Esclarecimento adicional no mesmo endereço e através do E-mail: [email protected]. São Roberto (MA), 25 de Abril de 2019. Artur Ferreira da Silva – Presidente da CPL.

Aviso de licitação PREGÃO PRESENCIAL Nº 026/2019. A Prefeitura Municipal de Coroatá/MA, através de seu pregoeiro torna público para conhecimento dos interessados, que fará realizar, sob a égide da lei n 10.520/02 e subsidiariamente as disposições da lei 8.666/93 e suas alterações posteriores, Licitação na modalidade Pregão na sua forma Presencial, do tipo menor preço por ITEM, para Aquisição de Material de Limpeza e Higiene para o PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) do Município de Coroatá- MA, Ano 2019. Data da Abertura: dia 14 de Maio de 2019, às 08:00 hs, na Sala de reunião da Comissão Central de Licitação, situada na Praça José Sarney, 159, Centro de Coroatá/ MA, sendo presidida pelo Pregoeiro desta Prefeitura Municipal. O edital e seus anexos encontram-se disponíveis no prédio onde funciona a Comissão Central de Licitação, no horário de 08:00 às 12:00, onde poderão ser consultados gratuitamente ou adquiridos mediante o recolhimento da importância de R$ 50,00 (cinquenta reais) feito, exclusivamente, através de documento de arrecadação municipal (DAM). Coroatá/MA, 30/04/2019, Eldo de Melo Viana, Secretario Municipal de Educação.

Aviso de licitação PREGÃO PRESENCIAL Nº 027/2019. A Prefeitura Municipal de Coroatá/MA, através de seu pregoeiro torna público para conhecimento dos interessados, que fará realizar, sob a égide da lei n 10.520/02 e subsidiariamente as disposições da lei 8.666/93 e suas alterações posteriores, Licitação na modalidade Pregão na sua forma Presencial, do tipo menor preço por ITEM, para Aquisição de Material de Expediente para o PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) do Município de Coroatá- MA, Ano 2019. Data da Abertura: dia 14 de Maio de 2019, às 10:00 hs, na Sala de reunião da Comissão Central de Licitação, situada na Praça José Sarney, 159, Centro de Coroatá/ MA, sendo presidida pelo Pregoeiro desta Prefeitura Municipal. O edital e seus anexos encontram-se disponíveis no prédio onde funciona a Comissão Central de Licitação, no horário de 08:00 às 12:00, onde poderão ser consultados gratuitamente ou adquiridos mediante o recolhimento da importância de R$ 50,00 (cinquenta reais) feito, exclusivamente, através de documento de arrecadação municipal (DAM). Coroatá/MA, 30/04/2019, Eldo de Melo Viana, Secretario Municipal de Educação.

Aviso de licitação PREGÃO PRESENCIAL Nº 028/2019. A Prefeitura Municipal de Coroatá/MA, através de seu pregoeiro torna público para conhecimento dos interessados, que fará realizar, sob a égide da lei n 10.520/02 e subsidiariamente as disposições da lei 8.666/93 e suas alterações posteriores, Licitação na modalidade Pregão na sua forma Presencial, do tipo menor preço por ITEM, para Aquisição de peças de ar condicionados, bebedouros e refrigeradores para atender a demanda de diversas as secretarias do município de Coroatá/MA, ano 2019. Data da Abertura: dia 14 de Maio de 2019, às 12:00 hs, na Sala de reunião da Comissão Central de Licitação, situada na Praça José Sarney, 159, Centro de Coroatá/ MA, sendo presidida pelo Pregoeiro desta Prefeitura Municipal. O edital e seus anexos encontram-se disponíveis no prédio onde funciona a Comissão Central de Licitação, no horário de 08:00 às 12:00, onde poderão ser consultados gratuitamente ou adquiridos mediante o recolhimento da importância de R$ 50,00 (cinquenta reais) feito, exclusivamente, através de documento de arrecadação municipal (DAM). Coroatá/MA, 30/04/2019, Francisco Carvalho Brandão, Secretario Chefe da Casa Civil.

Aviso de licitação PREGÃO PRESENCIAL Nº 029/2019. A Prefeitura Municipal de Coroatá/MA, através de seu pregoeiro torna público para conhecimento dos interessados, que fará realizar, sob a égide da lei n 10.520/02 e subsidiariamente as disposições da lei 8.666/93 e suas alterações posteriores, Licitação na modalidade Pregão na sua forma Presencial, do tipo menor preço por ITEM, para Aquisição sob demanda de Material de Consumo Hospitalar e Equipamentos para atender as necessidades da Rede de Saúde do Município de Coroatá/MA, Ano 2019. Data da Abertura: dia 14 de Maio de 2019, às 14:00 hs, na Sala de reunião da Comissão Central de Licitação, situada na Praça José Sarney, 159, Centro de Coroatá/ MA, sendo presidida pelo Pregoeiro desta Prefeitura Municipal. O edital e seus anexos encontram-se disponíveis no prédio onde funciona a Comissão Central de Licitação, no horário de 08:00 às 12:00, onde poderão ser consultados gratuitamente ou adquiridos mediante o recolhimento da importância de R$ 50,00 (cinquenta reais) feito, exclusivamente, através de documento de arrecadação municipal (DAM). Coroatá/MA, 30/04/2019, Domingos Vinícius de Araújo Santos, Secretario Municipal de Saúde.

10São Luís, terça-feira, 30 de abril de 2019

Responsáveis: Celio Sergio [email protected]

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NEGOCIOS11

São Luís, terça-feira, 30 de abril de 2019

Responsáveis: Celio Sergio [email protected]

COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO NORSULCNP J/MF Nº 33.127.002/0001-03 - NIRE 2130000173-5

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO: Em cumprimento às disposições da legislação societária e normas pertinentes, submetemos à apreciação dos senhores acionistas as Demonstrações Financeiras e respectivo parecer dos Auditores Independentes, referente às atividades desenvolvidas pela Companhia de Navegação Norsul e suas Investidas no País e no exterior, no exercício social findo em 31 de Dezembro de 2018. Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2019. Angelo Baroncini – Diretor Presidente, Rodrigo Pires Cuesta – Diretor.

Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de reais)Controladora Consolidado

Notas 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017AtivoAtivo circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 58.028 48.347 135.324 110.959Títulos e valores mobiliários 5 25.225 8.062 212.364 57.953Contas a receber 6 94.521 93.621 157.603 142.618Dividendos a receber 10 16.492 7.903 - -Combustível a apropriar 11.150 9.374 18.226 16.707Sinistros a receber (14) 77 20 77Impostos antecipados 23.006 6.702 29.447 7.958Despesas antecipadas 8 4.276 7.792 5.563 7.734Partes relacionadas 7 4.810 2.917 - -AFRMM - depósitos vinculados 13 2.927 6.876 13.315 16.537Outros 3.372 1.164 8.622 5.630

243.793 192.835 580.484 366.173Ativo não circulante

Títulos e valores mobiliários 5 112.460 126.288 177.013 179.280Contas a receber 6 195.051 196.663 195.051 196.663Depósitos judiciais 15 35.588 29.358 38.739 31.892AFRMM gerado a receber 13 46.037 36.474 76.057 60.239

389.136 388.783 486.860 468.074Investimentos 10 687.280 554.638 - 8.500Imobilizado 11 26.421 26.429 365.762 380.723Intangível 635 710 653 710

714.336 581.777 366.415 389.933Total do não circulante 1.103.472 970.560 853.275 858.007Total do ativo 1.347.265 1.163.395 1.433.759 1.224.180

Controladora ConsolidadoNotas 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017

Passivo e patrimônio líquidoPassivo circulante

Fornecedores 7.427 12.991 8.400 15.025Empréstimos e financiamentos 12 26.405 29.509 26.405 29.509Encargos a pagar 12.773 9.039 12.849 9.111Impostos e taxas a recolher 16 15.449 12.257 41.192 27.997Provisões 14 56.268 26.658 69.671 31.817Partes relacionadas 7 3.977 11.107 - -AFRMM a aplicar 13 2.927 6.876 13.315 16.537Dividendos/juros sobre capital próprio a pagar 18e 30.557 14.440 30.557 14.440Receitas antecipadas - 1.506 - 1.506

Total do passivo circulante 155.783 124.383 202.389 145.942Passivo não circulante

Empréstimos e financiamentos 12 93.631 102.472 93.631 102.472Imposto de renda e contribuição social diferidos 9a 12.672 6.625 6.298 877AFRMM a aplicar 13 46.037 36.474 76.057 60.239Provisão para contingências e obrigações legais 15 21.756 42.227 28.984 55.049Resultado de viagens em andamento (3.479) 4.813 (968) 10.494Receitas diferidas de AFRMM 13 3.820 1.016 10.323 3.722Outros passivos 3.220 3.207 3.220 3.207

Total do não circulante 177.657 196.834 217.545 236.060Patrimônio líquido 18

Capital social 448.854 365.843 448.854 365.843Reserva de lucros 421.903 390.524 421.903 390.524Outros resultados abrangentes 143.068 85.811 143.068 85.811

1.013.825 842.178 1.013.825 842.178Total do passivo e patrimônio líquido 1.347.265 1.163.395 1.433.759 1.224.180

Demonstrações dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de reais)Controladora Consolidado

Notas 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017Receita líquida de transporte 19 472.742 480.772 747.779 678.550Custo do transporte 19 (423.480) (386.212) (561.519) (521.511)Lucro bruto 49.262 94.560 186.260 157.039Despesas gerais e administrativas 20 (30.728) (28.015) (35.098) (31.284)Outras receitas / despesas operacionais, líquida 95 (7.112) 11.027 (7.786)

(30.633) (35.127) (24.071) (39.070)Resultado antes das receitas e despesas financeiras 18.629 59.433 162.189 117.969Receitas financeiras 21 35.575 36.786 43.962 47.231Despesas financeiras 21 (5.984) (6.644) (6.604) (7.163)Variação monetária e cambial, líquida 21 14.451 2.341 14.693 1.888

44.042 32.483 52.051 41.956Resultado de equivalência patrimonial 10 115.193 49.469 - -Resultado antes da participação nos lucros e

resultados e impostos sobre o lucro 177.864 141.385 214.240 159.925Participação nos lucros e resultados 22 (9.571) (8.159) (9.571) (8.159)Resultado antes dos impostos sobre o lucro 168.293 133.226 204.669 151.766Despesa de impostos sobre o lucro 9b

Diferido (6.341) 11.862 (5.716) 16.621Corrente (11.905) (34.125) (48.906) (57.424)

(18.246) (22.263) (54.622) (40.803)Lucro líquido do exercício 150.047 110.963 150.047 110.963

Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de reais)Controladora e consolidado

31/12/2018 31/12/2017Lucro líquido do exercício 150.047 110.963Outros resultados abrangentes

Diferenças cambiais sobre conversão de operações no exterior 57.826 4.484Ajustes de instrumentos financeiros (865) 558Imposto de renda e contribuição social 296 (188)

57.257 4.854Total dos resultados abrangentes do exercício 207.304 115.817Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de reais)

Capital social

Reserva de lucros Ajustes de ava-liação

patrimo-nial

Outros resul-tados abran-gentes

Lucros acumu-lados Total

Reserva legal

Reserva para inves-timentos

Reserva de incentivos

fiscais AFRMM

Saldos em 31 de dezembro de 2016 357.242 10.023 91.612 201.269 1.948 80.957 - 743.051Aumento de capital 8.601 - (8.601) - - - - -Ajuste de conversão - subsidiárias no exterior - - - - - 4.484 - 4.484Ajuste de avaliação patrimonial - - - - (1.948) - 1.948 -Ajustes de instrumentos financeiros - - - - - 370 - 370Utilização de recursos do AFRMM - - - 52.109 - - (52.109) -Lucro líquido do exercício - - - - - - 110.963 110.963Constituição de reserva legal - 3.040 - - - - (3.040) -Dividendos mínimos obrigatórios - - - - - - (1.690) (1.690)Juros sobre capital próprio - - - - - - (12.750) (12.750)IRRF - juros sobre capital próprio - - - - - - (2.250) (2.250)Constituição de reserva para investimentos - - 41.072 - - - (41.072) -Saldos em 31 de dezembro de 2017 365.843 13.063 124.083 253.378 - 85.811 - 842.178Aumento de capital 83.011 - (83.011) - - - - -Ajuste de conversão - subsidiárias no exterior - - - - - 57.826 - 57.826Ajuste de avaliação patrimonial - - - - - - - -Ajustes de instrumentos financeiros - - - - - (569) - (569)Utilização de recursos do AFRMM - - - 21.387 - - (21.387) -Lucro líquido do exercício - - - - - - 150.047 150.047Constituição de reserva legal - 6.433 - - - - (6.433) -Dividendos mínimos obrigatórios - - - - - - (1.657) (1.657)Juros sobre capital próprio - - - - - - (28.900) (28.900)IRRF - juros sobre capital próprio - - - - - - (5.100) (5.100)Constituição de reserva para investimentos - - 86.570 - - - (86.570) -Saldos em 31 de dezembro de 2018 448.854 19.496 127.642 274.765 - 143.068 - 1.013.825

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de reais)Controladora Consolidado

Das atividades operacionais 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 168.293 133.226 204.669 151.766

Ajustes para reconciliar o lucro antes do imposto de renda e da contribuição social ao caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionaisDepreciação e amortização 5.112 7.637 52.173 62.603Resultado de equivalência patrimonial (115.193) (49.469) - -Juros e variações monetárias e cambiais líquidas (31.688) 2.897 (5.974) 4.759Provisão para contingências (20.471) 24.423 (26.065) 35.048Valor residual de ativo permanente baixado 1.453 323 17.161 323

Decréscimo (acréscimo) em ativosContas a receber 712 9.052 (13.373) (10.264)Partes relacionadas (1.893) 851 - -Impostos antecipados (16.304) (1.701) (21.489) (2.571)Despesas antecipadas 3.516 (1.561) 2.170 (431)Outros (3.891) 1.056 (4.453) (1.125)

Acréscimo (decréscimo) em passivosFornecedores (5.564) 787 (6.625) (673)Impostos e taxas a recolher 9.989 (2.732) 6.772 (3.863)Encargos a pagar 3.734 3.532 3.738 474Partes relacionadas (7.130) 1.400 - -Resultado de viagens em andamento (8.292) 2.536 (11.463) 8.988Outras obrigações e contas a pagar 30.920 (3.264) 42.099 6.185Imposto de renda e contribuição social pagos (23.802) (32.232) (47.583) (49.382)

Caixa gerado pelas atividades operacionais (10.499) 96.761 191.757 201.837Acréscimo (decréscimo) nas atividades de investimentos

Títulos e valores mobiliários (3.335) (58.572) (152.144) (77.048)Depósitos judiciais (6.230) (7.286) (6.847) (9.719)Dividendos recebidos 31.608 37.019 - -Aumento de capital em controladas (687) (722) - -Aquisição de ativo imobilizado (6.210) (7.733) (13.416) (75.135)Aquisição de Intangível (270) (170) (289) (169)

Caixa aplicado nas atividades de investimentos 14.876 (37.464) (172.696) (162.071)Atividades de financiamentos

Amortização de principal (33.326) (29.259) (33.326) (29.259)Pagamento de juros (4.756) (5.239) (4.756) (5.239)Pagamento de dividendos/juros sobre capital próprio (14.440) (11.624) (14.440) (11.624)

Caixa oriundo das (aplicado nas) atividades de financiamentos (52.522) (46.122) (52.522) (46.122)Acréscimo (decréscimo) líquido em caixa e equivalentes de caixa (48.145) 13.175 (33.461) (6.356)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 48.347 30.688 110.959 112.831Ajuste de conversão para o real - subsidiárias no exterior 57.826 4.484 57.826 4.484Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 58.028 48.347 135.324 110.959

(48.145) 13.175 (33.461) (6.356)

Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

1. Contexto operacional: Operando desde 1963, de forma ininterrupta, a Companhia de Navegação Norsul (“Companhia” ou “Norsul”) é uma das empresas líderes da navegação privada no Brasil. A Norsul é especialista no transporte de todo e qualquer tipo de carga a granel e neo-gra-nel, carga geral, carga de projeto e carga líquida/químico, na cabotagem e no longo curso. Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia controla 27 embarcações, num total de aproximadamente 540.000 TPB (toneladas de porte bruto), sendo 23 embarcações de bandeira brasileira num total de aproximadamente 290.000 TPB. Em 31 de dezembro de 2018, a força laboral da Companhia é composta de 575 colaboradores, sendo 437 marítimos e 138 administrativos (594 colaboradores, sendo 423 marítimos e 171 administrativos em 2017). 2. Resumo das principais práticas contábeis: 2.1. Base de preparação: As demonstrações financeiras da controladora e consolidadas foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com apoio em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis en-volvidas na sua preparação foram apoiadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente diver-gentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia e suas controladas revisam suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. A Diretoria da Companhia concluiu e aprovou a preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas em 26 de fevereiro de 2019. 2.2. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional e de apresentação. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas apresentam informações comparativas em relação ao período anterior. 2.3. Instrumentos financeiros - reconhe-cimento inicial e mensuração subsequente: Os instrumentos financeiros são inicialmente registrados ao seu valor justo, acrescido, no caso de ativo financeiro ou passivo financeiro que não seja pelo valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativo financeiro ou passivo financeiro. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com a classificação dos instrumentos financeiros nas seguintes categorias: (i) custo amortizado: (ii) valor justo por meio do resultado e (iii) valor justo por meio do resultado abrangente. Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patri-monial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos ne-gócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência da empresa ou da contraparte. Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, contas a receber e contas a receber com partes relacionadas. 2.3.1. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, saldos positivos em contas bancárias e aplicações financeiras de conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa, estando sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normal-mente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo; por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. 2.3.2. Títulos e valores mobiliários: Os títulos e valores mobiliários possuem característica de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, vencimento de longo prazo, com liquidez imediata e estão registrados acrescidos dos rendimentos financeiros (resultado), correspondentes ao seu valor justo. São compostos por recursos aplicados em fundo exclusivo de investimento – Fundo Reno, títu-los da dívida brasileira emitidos no exterior, títulos emitidos por outras Companhias, títulos da dívida norte americana e time deposit. 2.3.3. Contas a receber: São apresentadas aos valores nominal, e de realização, sendo que as contas a receber de clientes no mercado externo são atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data das demonstrações financeiras. Quando aplicável é constituída provisão em montante considerado suficiente pela Administração para as perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa (“PCLD”) são constituídas com base em análise individual dos valores a receber, considerando: (i) o conceito de perda incorrida e perda esperada, levando em conta eventos de inadimplência que tem probabilidade de ocorrência nos doze meses após a data de divulgação das referidas demonstrações finan-ceiras, (ii) Instrumentos financeiros que tiveram aumento significativo no risco de crédito, mas não apresentam evidência objetiva de impairment, e; (iii) ativos financeiros que já apresentam evidência objetiva de impairment em 31 de dezembro 2018. As PCLD foram constituidas em mon-tante considerado pela Administração necessário e suficiente para cobrir prováveis perdas na realização desses créditos, os quais podem ser modificados em virtude da recuperação de créditos junto a clientes devedores ou mudança na situação financeira de clientes. O ajuste a valor presente do saldo de contas a receber de clientes não é relevante devido ao curto prazo de sua realização. 2.3.4. Contas a receber com partes relacionadas: São apresentadas aos valores presente, e de realização. Refere-se basicamente a serviços de gestão náutica prestados entre empresas do grupo. A Administração não tem como política a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa em transações com partes relacionadas. 2.3.5. Redução do valor recuperável de ativos financeiros: A Companhia e suas controladas avaliam, ao menos uma vez em cada exercício, se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, não é recuperável. Um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, é considerado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperação pelas operações como resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro, ou do grupo de ativos fi-nanceiros, que possa ser razoavelmente estimado. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e incluem contas a pagar a fornecedores, empréstimos e financiamentos e contas a pagar com partes relacionadas. 2.3.6. Fornecedores: As contas a pagar aos fornece-dores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.3.7. Empréstimos e fi-nanciamentos: Os empréstimos e financiamentos são atualizados pela variação cambial ou monetária e pelas taxas efetivas de juros, incorridos até as datas dos balanços, de acordo com os termos dos contratos financeiros, deduzidas dos custos de transação incorridos na captação dos recursos. Os custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluídos para fins de uso são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Custos de empréstimos compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo. 2.3.8. Contas a pagar com partes rela-cionadas: São apresentadas aos valores presente, e de realização. Refere-se basicamente a transações de afretamento de embarcações entre empresa do grupo. A Administração não tem como política a constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa em transações com partes relacionadas. 2.3.9. Instrumentos financeiros - apresentação líquida: Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.4. Investimentos em controladas: Uma controlada é uma entidade sobre a qual a Companhia exerça influência significativa.: Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento na contro-lada é contabilizado no balanço patrimonial ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária na controlada. A participação societária na controlada será demonstrada na demonstração do resultado como equivalência patrimonial, representando o lucro/prejuízo líquido atribuível aos acionistas da controlada. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio da controlada, a Companhia reconhecerá sua parcela nas variações ocorridas e divulgará esse fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patri-mônio líquido. Na demonstração financeira consolidada, os ganhos e perdas não realizados, resultantes de transações entre a Companhia e a controlada, são eliminados de acordo com a participação mantida na controlada. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que a Companhia. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da Companhia em sua controlada. A Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que o investimento na controlada sofreu perda por redução ao valor recupe-rável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. 2.5. Imobilizado: A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota 11 e leva em consideração o tempo estimado de vida útil econômica dos bens, revisada anualmente, e ajustada de forma prospectiva, quando aplicável. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado, no exercício em que o ativo for baixado. Os gastos in-corridos com manutenção, docagem e reparo são capitalizados quando resultam em aumento da capacidade ou da vida útil econômica do ativo, enquanto os demais são registrados diretamente no resultado. 2.6. Arrendamentos mercantis: Registrado ao valor presente da operação de venda do ativo imobilizado, em que os riscos e benefícios inerentes a propriedade legal são transferidos para o arrendatário, onde o arrendador recebe a amortização mensal do capital investido e a receita financeira decorrente do financiamento como reembolso do valor investido. O lucro da transação foi reconhecido no momento do início das operações de transporte e os juros reconhecidos como receita financeira mensalmente. 2.7. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros – ativos de longo prazo: Uma perda por redução ao valor recupe-rável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda ou o seu valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis

de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Em 31 de dezembro de 2018 e 2017 não há indicativos quanto a necessidade de registro de provisão para ajuste ao valor de recuperação do ativo. 2.8. Impostos, taxas e contribuições: Impostos sobre transporte: A controladora e suas controladas no país estão sujeitas, quando aplicável, às seguintes alíquotas básicas: • Programa de In-tegração Social (PIS) de 1,65%. • Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) de 7,60%. • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 7% a 12%. • Imposto sobre Serviço (ISS) de 5%. • Contribuição previdenciária (INSS) de 1,5%. Imposto de renda e contribuição social - correntes: A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda - IRPJ e a contribuição social - CSLL. O IRPJ é reconhecido com base no regime de competência de exercícios e calculado sobre o lucro tributável à alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$240 no período de 12 meses, enquanto que a contribuição social é calculada à alíquota de 9%. Os ajustes ao resultado contábil decorrentes de despesas temporariamente não dedutíveis ou de receitas temporariamente não tributáveis geram ativos ou passivos fiscais diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circu-lante, de acordo com a previsão de sua realização. Imposto de renda e contribuição social - diferido: O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social possam ser utilizadas. O valor con-tábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revi-sados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. 2.9. Outros ativos e passivos: Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando for provável que sua realização ou liquidação ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 2.10. Reconhecimento de receita: O resultado das operações é apurado em conformida-de com o regime contábil de competência de exercício. A receita é reconhecida no resultado quando seu valor pode ser mensurado de forma confiável, os serviços foram efetivamente prestados e é provável que os benefícios econômicos sejam gerados à favor da Companhia. Uma receita não é reconhecida caso haja uma incerteza significativa da sua realização. 2.11. Resultado financeiro: Representa juros e variações cambiais e monetárias sobre aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos, contas a receber de leasing financeiro e outros ativos e passivos sujeitos a atualização, os quais são reconhecidos pelo regime de competência. 2.12. Subvenções e assistências governamentais: O Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) é reconhecido quando há razoável segurança de que foram cumpridas as condições estabelecidas pelo Governo Federal, sendo registrado no resultado como redução de custo durante o período necessário para confrontar com a despesa que a subvenção ou assistência governamental pretende compensar. Posteriormente, é destinado para reserva de incentivos fiscais no patrimônio líquido, exceto aquelas garantidas até 31 de dezembro de 2007 que foram reconhecidas diretamente no patri-mônio líquido, conforme a Nota 13. A Companhia registra os valores de AFRMM à medida que são gerados. Na liberação dos créditos, estes são utilizados para amortizar o valor principal, juros dos financiamentos das embarcações e docagem. Esses valores são reconhecidos na de-monstração do resultado do exercício na data de sua utilização, com exceção dos recursos utilizados nas amortizações dos navios próprios, que são transferidas para receita diferida e reconhecidas no resultado do exercício de acordo com a vida útil remanescente dos navios. 2.13. Provi-sões: Provisões são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas têm uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em con-sequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia e suas controladas esperam que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. Julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Contudo, a incer-teza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. Itens sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperação pelas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para de-terminação da provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. Estimativas e premissas: As principais premissas relativas a julgamentos nas estimativas futuras, são discutidas a seguir: Vida útil do ativo imobilizado: A Administração estima um tempo de 20 anos de vida útil econômica para suas embarcações. Provisão para cré-ditos de liquidação duvidosa: A Administração efetua uma análise individual de seus títulos vencidos a mais de 90 dias, identificando a necessi-dade de se constituir a provisão para créditos de liquidação duvidosa. Valor justo de instrumentos financeiros: Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de ava-liação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Provisões para contingências: A Companhia e suas controladas são parte de processos judiciais tributários, cíveis, trabalhistas e administrativos. E reconhecem provisão para causas tributárias, cíveis, trabalhistas e administrativos, para os quais é provável a probabilidade de perda e uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui avaliação das evidencias disponíveis, a hierarquia das leias, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no orde-namento jurídico, bem como a avaliação de consultores jurídicos, quando aplicável. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identifi-cadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. O saldo total das provisões para contingências é registrado no passivo não circu-lante, uma vez que não é possível estimar o prazo de liquidação. Os fundamentos e as naturezas das provisões estão descritos na Nota 15. Ajuste a valor presente de ativos e passivos: Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros ex-plícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. A Companhia concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto e, dessa forma, não registrou nenhum ajuste. 2.14. Adoção de novos pronunciamentos contábeis: CPC 47- Receita de Contratos com Clientes: O CPC 47 estabelece um modelo de cinco etapas para contabilizar a receita proveniente de contratos com clientes e exige que a receita seja reconhecida em um valor que reflita a contraprestação à qual uma entidade espera ter direito em troca da transferência de bens ou serviços a um cliente. Além disso, exige que as entidades exerçam julgamento, levando em consideração todos os fatos e circunstâncias relevantes ao aplicar cada etapa do modelo a contratos com seus clientes. A norma também especifica a contabilização dos custos incrementais de obtenção de um contrato e os custos diretamente relacionados ao cumprimento de um contrato. Exige ainda divulgações mais abrangentes. O Grupo adotou o CPC 47 utilizando o método de aplicação retrospectiva modificada, sendo 1º de janeiro de 2018 a data de adoção inicial. Segundo esse método, a norma pode ser aplicada a todos os contratos na data da adoção inicial ou apenas a contratos não concluídos nessa data. O Grupo optou por aplicar a norma a todos os contratos em 1º de janeiro de 2018. As principais receitas da Companhia estão relacionadas a serviços/logística. Conforme avaliação realizada no ano anterior nas cinco etapas do CPC 47, a Companhia não identificou alterações ou impactos no reconhecimento atual de sua receita, uma vez que esta é reconhecida por meio da transferência de controle na prestação de serviços. Portanto, em 2018, a Companhia não apresentou efeitos e mudanças no reconhecimento de receita e não foram necessários ajustes no saldo inicial de lucros acumulados. Foram efetuados apenas ajustes de divulgação de desagregação de receita que estão detalhados na Nota 19. CPC 48 - Instrumentos Financeiros: O CPC 48 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, reúne os três aspectos da contabilização de instrumentos financeiros: classificação e mensuração, redução ao valor recuperável e contabilidade de hedge. O Grupo aplicou o CPC 48 prospectivamente, sendo a data de adoção inicial 1º de janeiro de 2018. O Grupo não reapresentou a infor-mação comparativa, que continua a ser divulgada nos termos do CPC 38. A adoção do CPC 48 não causou impactos significativos em 1º de janeiro de 2018. a) Classificação e mensuração: Os empréstimos e as contas a receber de clientes são mantidos para recolher fluxos de caixa contratuais e gerar fluxos de caixa que representem somente os pagamentos do principal e juros. O Grupo analisou as características dos fluxos de caixa contratuais desses instrumentos e concluiu que elas atendem aos critérios de mensuração do custo amortizado previstos no CPC 48. Portanto, não é necessária a reclassificação desses instrumentos. A avaliação dos ativos financeiros nos termos do CPC 48 está detalhada na tabela abaixo:

Ativos financeiros DF Grupo Categoria do ativoDisponibilidades Caixa e equivalentes de caixa Custo amortizadoInvestimento em renda fixa Caixa e equivalentes de caixa Valor justo por meio do resultadoFundos cambiais Caixa e equivalentes de caixa Valor justo por meio do resultadoDepósito a prazo Aplicações financeiras Custo amortizadoDepósito a prazo Caixa e equivalentes de caixa Custo amortizadoContas a receber por serviços prestados Contas a receber de clientes operacionais Custo amortizadoMútuos com partes relacionadas Outras contas a receber de clientes Custo amortizado

b) Redução ao valor recuperável: A adoção do CPC 48 alterou fundamentalmente a contabilização pelo Grupo das perdas por redução ao valor recuperável de ativos financeiros, substituindo o modelo de perda incorrida do IAS 39 por um modelo de perda de crédito futura esperada. A IFRS 9 exige que o Grupo reconheça uma provisão para perdas de crédito esperadas para todos os instrumentos de dívida não mantidos pelo valor justo através do resultado e ativos contratuais. 2.15. Novos pronunciamentos técnicos, revisões e interpretações emitidas e não vigentes: As normas e interpretações emitidas, mas ainda não vigentes, até a data de emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia são divulgadas abaixo. A Companhia pretende adotar essas normas, se for o caso, quando elas entrarem em vigor: (i) CPC 06 (R2 - Operações de Arrendamento Mercantil): A nova norma substitui o IAS 17 – “Operações de Arrendamento Mercantil” e correspondentes interpretações e determina que os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de valores irrelevantes do ativos envolvidos na operação. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. Essa norma entre em vigor a partir de 1º. de janeiro de 2019. A Administração esta avaliando o impacto de adoção do pronunciamento. (ii) ICPC 22 - Incerteza sobre Tratamento de Tributos sobre o Lucro: A nova interpretação estabelece requisitos de reconhecimento e mensuração em situações onde a Companhia tenha definido durante o processo de apuração dos impostos sobre o lucro (imposto de renda e contribuição social) a utilização de tratamentos fiscais incertos, que podem vir a ser questionados pela autoridade fiscal. Em situações onde determinados tratamentos sejam incertos, a Companhia deve definir a probabilidade de aceitação das autoridades fiscais em relação e apresenta-los em separado, apurando eventual contingência se concluído que a autoridade fiscal não aceitará tal tratamento. A Administração está avaliando os impactos da nova norma e pretende concluir para sua implementação após o inicio de sua vigência em 01 de janeiro de 2019. 3. Demonstrações financeiras consolidadas: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas utilizando o custo histórico com base de valor, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos quando requerido nas normas. As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, que incluem as demonstrações financeiras das controladas indicadas abaixo foram elaboradas em conformidade com as práticas de consolidação e dispositivos legais aplicáveis. Assim sendo, são eliminadas as participações recíprocas, os saldos de contas, as receitas e despesas e os lucros não realizados entre Empresas. Controladas em 2018 e 2017

Participação direta % LocalOpenbulk Shipping & Chartering B.V. 100 HolandaNorwest Navigation SCS. (*) 99,99 LuxemburgoMar Azul Logística, Armazenamento, Terminal e Transporte S.A. 100 BrasilNorsulmax Navegação S.A. 100 BrasilNorsulbulk Navegação S.A. 100 BrasilNorsulcargo Navegação S.A. 100 BrasilNorinter S.A.R.L 100 Luxemburgo

(*) 100% pertence ao grupo de forma direta e indireta. Controladas são todas as entidades, para as quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e o efeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a Companhia obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixe de existir. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações intragrupo, são eliminados por completo. As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas demonstrações financeiras da Companhia, e suas controladas em 31 de dezembro de 2018, apresentadas abaixo:

Ativo31/12/2018 31/12/2017

Circulante Não circulante Circulante Não circulante(i) Openbulk Shipping & Chartering B.V. 1.508 - 1.297 -(ii) Norwest Navigation SCS. 194.698 233.567 33.585 294.531(iii) Mar Azul Logística, Armazenamento, Terminal e Transporte S.A. 2 43.026 6 42.534(iv) Norsulmax Navegação S.A. 100.336 79.303 66.120 83.208(v) Norsulbulk Navegação S.A. 42 - 46 -(vi) Norsulcargo Navegação S.A. 95.961 56.631 80.653 54.184(vii) Norinter S.A.R.L 159 51 71 38

Passivo e patrimônio líquido31/12/2018 31/12/2017

Circu-lante

Não cir-culante

Patrimô-nio líquido

Circu-lante

Não cir-culante

Patrimônio líquido

(i) Openbulk Shipping & Chartering B.V. 80 - 1.428 43 - 1.254(ii) Norwest Navigation SCS. 65 - 428.200 497 - 327.619(iii) Mar Azul Logística, Armazenamento, Terminal e Transporte S.A. 7 - 43.021 14 - 42.526(iv) Norsulmax Navegação S.A. 31.140 32.056 116.443 20.119 33.835 95.374(v) Norsulbulk Navegação S.A. - - 42 - - 46(vi) Norsulcargo Navegação S.A. 46.823 7.833 97.936 41.703 5.391 87.743(vii) Norinter S.A.R.L - - 210 - - 109

Resultado31/12/2018 31/12/2017

(Prejuízo) lucro bruto

Outras recei-tas (despesas) operacionais

IRPJ/ CSLL

(Prejuízo) lucro

líquido

(Prejuí-zo) lucro

bruto

Outras recei-tas (despesas) operacionais

IRPJ/ CSLL

(Prejuízo) lucro líquido

(i) Openbulk Shipping & Chartering B.V. - (41) - (41) 10 (34) - (24)(ii) Norwest Navigation Inc. 2.725 41.156 - 43.881 2.686 10.201 - 12.887(iv) Norsulmax Navegação S.A. 51.579 3.493 (18.414) 36.658 17.783 2.176 (6.640) 13.319(v) Norsulbulk Navegação S.A. - (4) - (4) - (6) - (6)(vi) Norsulcargo Navegação S.A. 52.545 221 (17.963) 34.803 32.405 2.904 (11.900) 23.409(vii) Norinter S.A.R.L - (104) - (104) - (116) - (116)

As atividades das controladas são como segue: (i) Openbulk Shipping & Chartering B.V.: Tem por objeto a administração de outras companhias, a prestação de consultorias na área comercial e de serviços, a atuação como intermediária em operações comerciais, a compra, a construção, o afretamento, o domínio ou a posse de embarcações próprias ou de terceiros e a atuação como agente marítimo. (ii) Norwest Navigation SCS: Tem por objeto a compra, a venda, o afretamento e a administração de qualquer tipo de bens móveis ou imóveis, mercadorias, produtos e outros bens de qualquer tipo, a participação em qualquer tipo de operação comercial e financeira, além da prestação de serviços e a contratação do pessoal necessário a esta, tendo ainda autonomia para construir embarcações de qualquer tipo e administrar serviços e agências marítimas em geral. (iii) Mar Azul Logística, Armazenamento, Terminal e Transporte S.A.: Tem por objeto a exploração de terminal portuário, englobando a atracação e desatracação de embarcações em instalações próprias e privativas, a descarga e carga de mercadorias a bordo das embarcações atracadas no terminal, a movimentação interna dessas mercadorias, seu armazenamento transitório, assim como, seu transporte externo até os destinos finais, podendo subcontratar todos os serviços a serem prestados para o cumprimento dessas finalidades, e ainda a participação no capital de outras Companhias, de qualquer tipo, objeto e com qualquer fim. (iv) Norsulmax Navegação S.A.: O seu objetivo social é a exploração do transporte aquaviário nas navegações de longo curso, cabotagem e fluvial, no transporte de cargas a granel, carga geral e de projeto, com embarcações próprias ou afretadas de terceiros. (v) Norsulbulk Navegação S.A.: O seu objetivo é a exploração do transporte aquaviário nas navegações de longo curso, cabotagem e fluvial, no transporte de cargas a granel, carga geral e projeto, com embarcações próprias ou afretadas de terceiros. (vi) Norsulcargo Navegação S.A.: O seu objetivo social é a exploração do transporte aquaviário nas navegações de longo curso, cabotagem e fluvial, no transporte de cargas a granel, carga geral e projeto, com embarcações próprias ou afretadas de terceiros. (vii) Norinter S.A.R.L.: Tem por objeto o investimento em participações em outras companhias, através de aquisição, subscrição, ou negociação, de ações, bônus, debentures e outros títulos, além de realizar a administração, o desenvolvimento e o gerenciamento destes ativos e ou companhias. 4. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado

31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017Caixa 6 8 6 8Bancos nacionais e no exterior 11.788 3.231 41.967 44.397Aplicações financeiras - fundo exclusivo - Fundo Reno 46.234 45.108 72.772 64.036Aplicações financeiras - BTG Pactual - - 20.579 2.518

58.028 48.347 135.324 110.959As aplicações financeiras registradas em caixa e equivalente de caixa se referem a operações compromissadas mantidos em bancos, considerados pela Administração como de primeira linha, e possuem liquidez imediata.5. Títulos e valores mobiliários Controladora Consolidado

Tipo 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017Letras Financeiras - LF 64.424 71.377 101.403 101.329Letras Financeiras do Tesouro - LFT 72.312 55.747 113.820 79.139CDB Pós Fixado - 7.109 - 10.092Hedge 949 117 1.493 165Títulos da dívida brasileira emitidos no exterior - - 22.326 16.670Títulos emitidos por outras Companhias - - 33.691 29.838Títulos da dívida norte americana - - 69.137 -Time deposit - - 47.507 -

137.685 134.350 389.377 237.233Circulante 25.225 8.062 212.364 57.953Não circulante 112.460 126.288 177.013 179.280

Em 31 de dezembro de 2018 o saldo do Reno Fundo de Investimento era no montante de R$289.488 (Consolidado), sendo R$216.716 classificado como títulos e valores mobiliários R$72.772 como equivalentes de caixa, cujo custodiante é o Banco BTG Pactual. O fundo está constituído sob a forma de condomínio aberto com prazo indeterminado de duração e possuem liquidez diária. A Administração da carteira do Fl é realizada por gestores externos. O fundo está consolidado nas demonstrações financeiras da Norsul. O fundo exclusivo que compõe essas demonstrações financeiras, não possui obrigações financeiras significativas. Tais obrigações são limitadas às taxas de serviço pagas à instituição financeira responsável pela administração dos ativos e pela execução das transações de investimentos. Composição de títulos e valores mobiliários do fundo exclusivo por natureza e data de vencimento

Instituição financeira Título Vencimento ControladoraBanco BTG Pactual LF 13/05/2019 7.164Banco BTG Pactual LF 26/08/2019 6.840Banco BTG Pactual LF 27/09/2019 3.227Banco BTG Pactual LF 21/10/2019 7.044Banco BTG Pactual Hedge 28/12/2019 948Banco BTG Pactual LF 26/02/2020 6.707Banco BTG Pactual LF 07/03/2020 6.936Banco BTG Pactual LF 13/04/2020 13.292Banco BTG Pactual LF 15/07/2020 6.747Banco BTG Pactual LFT 01/09/2020 5.687Banco BTG Pactual LF 18/09/2020 6.468Banco BTG Pactual LFT 01/03/2022 15.689Banco BTG Pactual LFT 01/09/2022 24.597Banco BTG Pactual LFT 01/09/2023 7.527

LFT 01/09/2024 18.812Titulos e valores mobiliários circulante 25.225Titulos e valores mobiliários não circulante 112.460

137.685Composição de títulos e valores mobiliários do fundo exclusivo por natureza e data de vencimento

Instituição financeira Título Vencimento ConsolidadoBanco BTG Pactual LF 13/05/2019 11.276Banco BTG Pactual LF 26/08/2019 10.767Banco BTG Pactual LF 27/09/2019 5.080Banco BTG Pactual LF 21/10/2019 11.088Banco BTG Pactual Hedge 28/12/2019 1.493Banco BTG Pactual LF 26/02/2020 10.556Banco BTG Pactual LF 07/03/2020 10.917Banco BTG Pactual LF 13/04/2020 20.921Banco BTG Pactual LF 15/07/2020 10.619Banco BTG Pactual LFT 01/09/2020 8.951Banco BTG Pactual LF 18/09/2020 10.180Banco BTG Pactual LFT 01/03/2022 24.694Banco BTG Pactual LFT 01/09/2022 38.716Banco BTG Pactual LFT 01/09/2023 11.849Banco BTG Pactual LFT 01/09/2024 29.609Titulos e valores mobiliários circulante 39.703Titulos e valores mobiliários não circulante 177.013

216.716

Titulos e valores mobiliários disponiveis para vendaInstituição financeira Título Vencimento Consolidado

BTG Pactual Títulos da dívida brasileira emitidos no exterior 22/01/2021 6.068BTG Pactual Títulos da dívida brasileira emitidos no exterior 05/01/2023 12.936BTG Pactual Títulos da dívida brasileira emitidos no exterior 05/01/2022 3.322BTG Pactual Títulos emitidos por outras Companhias 16/04/2021 7.387BTG Pactual Títulos emitidos por outras Companhias 14/01/2022 7.676BTG Pactual Títulos emitidos por outras Companhias 12/05/2024 3.566BTG Pactual Títulos emitidos por outras Companhias 14/01/2022 6.464BTG Pactual Títulos emitidos por outras Companhias 16/04/2021 6.221BTG Pactual Títulos emitidos por outras Companhias 12/05/2024 2.377BTG Pactual Títulos da dívida norte americana 27/06/2019 19.143BTG Pactual Títulos da dívida norte americana 05/12/2019 18.915BTG Pactual Títulos da dívida norte americana 31/12/2020 15.499BTG Pactual Títulos da dívida norte americana 31/12/2023 15.580Itau Nassau Time Deposit 22/02/2019 7.933Banco Santander Time Deposit 04/01/2019 11.865Banco Santander Time Deposit 11/03/2019 7.912Banco Santander Time Deposit 04/04/2019 11.898Banco Santander Time Deposit 28/05/2019 7.899Titulos e valores mobiliários circulante 172.661

As controladas Norwest Navigation SCS, Norsul Navigation SCS e Arlott Shipping Co. LLP adquiriram titulos de divida brasileira emitidos no exterior, títulos da dívida norte amerciana, titulos emitidos por companhias privadas e time deposit, cujo montante em 31 de dezembro de 2018 é de R$172.661. A Administração classifica esses titulos como disponíveis para venda. Contratos de proteção de exposição cambial: Em 2018, a Companhia adquiriu contratos de opções de venda (“put”) de moeda estrangeira (dólar norte americano) com o objetivo de minimizar o eventual impacto de uma valorização da moeda nacional sobre seus custos denominados em Reais, protegendo assim a sua margem em moeda estrangeira. O valor nocional contratado destas opções, com vencimentos para o exercício de 2018 foi de USD 25.712, com preço de exercício médio de R$3,12 por dólar norte americano, pagando-se um prêmio total de R$785, cuja despesa foi reconhecida na linha de resultado financeiro no período. Este nocional contratado foi o equivalente à aproximadamente 60% da exposição cambial projetada do fluxo de caixa operacional da Companhia no período. Não houve o exercício de nenhuma das opções contratadas com vencimento em 2018, uma vez que a taxa de câmbio, em nenhum dos vencimentos, foi inferior ao preço de exercício das opções. 6. Contas a receber Controladora Consolidado

31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017Atividade operacional - clientes 61.515 68.215 124.692 117.307Arrendamento mercantil das embarcações 230.360 224.337 230.360 224.337Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) (2.303) (2.268) (2.398) (2.363)

289.572 290.284 352.654 339.281Circulante 94.521 93.621 157.603 142.618Não circulante 195.051 196.663 195.051 196.663

A seguir, estão demonstrados os saldos de contas a receber por idade de vencimento:Controladora Consolidado

31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017A vencer 77.041 77.741 120.664 114.939Vencidos até 60 dias 15.273 14.028 33.914 25.681Vencidos a mais de 90 dias 4.510 4.120 5.423 4.361PCLD (2.303) (2.268) (2.398) (2.363)

94.521 93.621 157.603 142.618A Administração da Companhia faz uma avaliação individual de seus clientes e quando aplicável constitui uma provisão para créditos de liquidação duvidosa. Em 31 de dezembro de 2018 foi constituída um PCLD (provisão para créditos de liquidação duvidosa de R$2.303 (Controladora) e R$2.398 (Consolidado). A parcela não circulante, que refere-se a operação de arrendamento mercantil de embarcações, possui o seguinte prazo de vencimento:

Total 2020 2021 2022 2023 2024 em dianteArrendamento mercantil das embarcações 195.051 38.463 41.901 49.669 36.000 29.018

O arrendamento mercantil financeiro está indexado a variação da taxa de câmbio acrescido de juros de 7,30% a 9,25% ao ano pelo sistema da “Tabela Price”. A parcela do principal é compensada do saldo a receber e os juros são registrados como receita financeira na demonstração do resultado do exercício. Os bens vinculados ao arrendamento mercantil financeiro possuem alienação fiduciária e avais como garantia do financiamento do Fundo da Marinha Mercante (FMM). 7. Partes relacionadas: As operações não eliminadas com as partes relacionadas são decorrentes, principalmente, das operações supracitadas e são como se segue:

Controladora31/12/2018 31/12/2017

AtivoCirculante

Norsulmax Navegação S.A. (b) 1.754 1.007Norsulcargo Navegação S.A. (b) 2.971 1.828Openbulk Shipping & Chartering B.V. (a) 24 20Norwest Navigation SCS. (a) 22 19Arlott Shipping Co LLP (a) 39 43

4.810 2.917PassivoCirculante

Rya Rad Shipping CO. LLP (c) - 10.889Norwest Navigation SCS. (c) 285 218Norsul Navigation SCS (c) 3.692 -

3.977 11.107ResultadoReceitaNorsulmax Navegação S.A. (b) 19.970 15.780Norsulcargo Navegação S.A. (b) 36.859 30.484Custo de transporte

Openbulk Shipping & Chartering B.V. (d) - 63Rya Rad Shipping CO. LLP (d) 47.662 30.025Norwest Navigation SCS. (d) 3.646 3.096

(a) Conta corrente entre empresas do grupo. (b) Refere-se a serviços de gestão náutica em operações intercompanhia. (c) Refere-se a afretamento de embarcações em operações intercompanhia. (d) Custo de afretamento de embarcações entre operações intercompanhia.8. Despesas antecipadas Controladora Consolidado

31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017Seguros

Casco e máquina 1.396 1.910 1.877 2.516P&I - Responsabilidade civil 532 506 769 853D&O - Admnistração 80 70 80 70

Afretamentos a apropriar 1.304 4.457 1.875 3.421Outros 964 849 962 874

4.276 7.792 5.563 7.7349. Imposto de renda e contribuição social: a) Imposto de renda e contribuição social diferidos passivos: Representam a obrigação futura sobre a diferença temporária gerada principalmente (i) pelo efeito da variação cambial credora apurada no exercício corrente (sistemática de apura-ção do imposto e contribuição social pelo regime de caixa - efeitos cambiais), (ii) pela depreciação acelerada incentivada de embarcações conforme legislação específica às companhias de navegação, (iii) pelo AFRMM a realizar e (iv) pela atualização do prejuízo fiscal das controladas no exterior.O saldo acumulado de imposto de renda e de contribuição social diferidos passivos compõe-se de:

Controladora Consolidado31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017

Impostos diferidos passivos, líquidosVariação cambial credora tributada pelo regime de caixa 13.696 7.805 13.855 8.096Depreciação acelerada incentivada 25.590 29.534 25.590 29.534Leasing financeiro 4.638 9.658 4.638 9.658Subvenção governamental (713) (815) (713) (815)Prejuízo sobre controladas não tributadas no exterior (5.200) (15.480) (5.200) (15.480)Provisão para contingências (7.491) (14.358) (9.993) (18.718)Provisões diversas (17.501) (9.666) (21.532) (11.345)Ajustes de instrumentos financeiros (347) (53) (347) (53)

Parcela não circulante 12.672 6.625 6.298 877b) Despesa com imposto de renda e contribuição social: A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais vigentes e a despesa de imposto de renda e de contribuição social apurada no resultado é demonstrada como se segue:

Controladora Consolidado31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 168.293 133.226 204.669 151.766Alíquota fiscal vigente 34% 34% 34% 34%Imposto de renda e contribuição ás alíquotas normais (57.220) (45.297) (69.587) (51.600)Resultado de equivalência patrimonial 39.166 16.819 - -Juros sobre capital próprio 11.560 5.100 11.560 5.100Baixa de prejuízo sobre controladas no exterior (10.280) (3.989) - -Diferenças permanentes - diversos (1.472) 5.104 3.405 5.697IRPJ e CSLL no resultado do exercício (18.246) (22.263) (54.622) (40.803)Corrente (11.905) (34.125) (48.906) (57.424)Diferido (6.341) 11.862 (5.716) 16.62110. Investimentos Controladora Consolidado

31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017Investimento por equivalência patrimonial 687.280 554.638 - -Propriedade para investimento - - - 8.500

687.280 554.638 - 8.50031/12/2017 Movimentação 31/12/2018

Empresas controladas

% partici-pação

Valor contábil

do investi-mento

Ajustes de instru-mentos financei-

ros

Aumento/ redução de capital

Dividen-dos a

receber 2018

Dividen-dos a

receber adicionais - 2017 (**)

Resultado de equi-valência patrimo-

nial

Ajuste de con-

versão subsidia-rias no exterior

Valor contábil

do investi-mento

Avaliadas pelo método da equivalência patrimonial na data-base 31 de dezembroOpenbulk Shipping &

Chartering B.V. 100 1.254 - - - - (41) 215 1.428Norwest Navigation SCS. (*) 99,99 327.586 (865) - - - 43.881 57.598 428.200Mar Azul Logística,

Armazenamento, Terminal e Transporte S.A. 100 42.526 - 495 - - - - 43.021

Norsulmax Navegação S.A. 100 95.374 - - (8.561) (7.028) 36.658 - 116.443Norsulbulk Navegação S.A. 100 46 - - - - (4) - 42Norsulcargo Navegação S.A. 100 87.743 - - (7.931) (16.679) 34.803 - 97.936Norinter S.A.R.L 100 109 - 192 - - (104) 13 210

Total 554.638 (865) 687 (16.492) (23.707) 115.193 57.826 687.28031/12/2016 Movimentação 31/12/2017

Empresas controladas

% partici-pação

Valor contábil

do investi-mento

Ajustes de instru-mentos financei-

ros

Aumento/ redução de capital

Dividen-dos a

receber 2017

Dividen-dos a

receber adicionais

- 2016 (***)

Resultado de equi-valência patrimo-

nial

Ajuste de con-

versão subsidia-

riasno

exterior

Valorcontábil

do investi-mento

Avaliadas pelo método da equivalência patrimonial na data-base 31 de dezembroOpenbulk Shipping & Chartering

B.V. 100 1.210 - - - - (24) 68 1.254Norwest Navigation SCS. (*) 99,99 309.729 558 - - - 12.885 4.414 327.586Mar Azul Logística,

Armazenamento, Terminal e Transporte S.A. 100 41.960 - 566 - - - - 42.526

Norsulmax Navegação S.A. 100 92.285 - - (2.343) (7.887) 13.319 - 95.374Norsulbulk Navegação S.A. 100 52 - - - - (6) - 46Norsulcargo Navegação S.A. 100 89.768 - - (5.560) (19.874) 23.409 - 87.743Norinter S.A.R.L 100 65 - 156 - - (116) 4 109

Total 535.069 558 722 (7.903) (27.761) 49.469 4.484 554.63831/12/2018 31/12/2017

Informações adicionaisQuantidade ações/

cotasCapital social

Patrimônio líquido

Capital social

Patrimônio líquido

Openbulk Shipping & Chartering B.V. 9.100 ações 56 1.428 56 1.254Norwest Navigation SCS. (*) 98.538.965 ações 242.462 428.200 242.462 327.619Mar Azul Logística, Armazenamento, Terminal e Transporte S.A. 43.021.058 ações 43.021 43.021 42.871 42.526Norsulmax Navegação S.A. 82.338.592 ações 83.339 116.443 83.339 95.374Norsulbulk Navegação S.A. 100.800 ações 101 42 101 46Norsulcargo Navegação S.A. 67.123.349 ações 67.123 97.936 67.123 87.743Norinter S.A.R.L. 70.000 ações 561 210 368 109

(*) 100% pertence ao grupo de forma direta e indireta. (**) Os dividendos a receber adicionais relativos ao exercício de 2018 referem-se ao complemento entre o dividendo mínimo obrigatório e o dividendo aprovado em Ata da Assembleia Geral Ordinária datada de 06 de junho de 2018 no valor de R$23.707. Os dividendos complementares foram pagos ao longo do exercício seguinte. (***) Os dividendos a receber adicionais relativos ao exercício de 2016 referem-se ao complemento entre o dividendo mínimo obrigatório e o dividendo aprovado em Ata da Assembleia Geral Ordinária datada de 30 de maio de 2017 no valor de R$27.761. Os dividendos complementares foram pagos ao longo do exercício seguinte. 11. Imobilizado: a) Movimentação ativo imobilizado: Controladora - 2018 % - Taxa anual de Movimentação

depreciação 31/12/2017 Adições Baixas 31/12/2018Custos

Embarcações 103.547 4.474 (699) 107.322Outros 9.417 1.736 (754) 10.399

Total 112.964 6.210 (1.453) 117.721Depreciação

Embarcações 5 a 18,5 (80.167) (3.736) - (83.903)Outros 10 a 20 (6.368) (1.029) - (7.397)

Total (86.535) (4.765) - (91.300)Imobilizado líquido 26.429 1.445 (1.453) 26.421Controladora - 2017 % - Taxa anual de Movimentação

depreciação 31/12/2016 Adições Baixas 31/12/2017Custos

Embarcações 100.323 6.507 (3.283) 103.547Outros 9.216 1.226 (1.025) 9.417

Total 109.539 7.733 (4.308) 112.964Depreciação

Embarcações 5 a 18,5 (76.954) (6.496) 3.283 (80.167)Outros 10 a 20 (6.219) (851) 702 (6.368)

Total (83.173) (7.347) 3.985 (86.535)Imobilizado líquido 26.366 386 (323) 26.429Consolidado - 2018 Movimentação

% - Taxa anual de

depreciação 31/12/2017 Adições Baixas

Ajuste acumulado de conversão (*)

Transferência (**) 31/12/2018

Custos ou avaliaçãoEmbarcações 726.828 10.899 (99.254) 78.022 38.244 754.739Outros 11.095 2.025 (754) 23 - 12.389Imobilizado em curso 42.534 492 - - - 43.026

Total 780.457 13.416 (100.008) 78.045 38.244 810.154Depreciação

Embarcações 5 a 18,5 (392.917) (50.755) 82.847 (45.932) (29.744) (436.501)Outros 10 a 20 (6.817) (1.071) - (3) - (7.891)

Total (399.734) (51.826) 82.847 (45.935) (29.744) (444.392)Imobilizado líquido 380.723 (38.410) (17.161) 32.110 8.500 365.762

Em 2018 a Companhia alienou, através de suas controladas no exterior, as embarcações Babitonga Bay e Guanabara Bay, gerando um ganho de R$8.424 (valor residual de R$1.480) e R$1.505 (valor residual de R$7.627) respectivamente.Consolidado - 2017 Movimentação

% - Taxa anual de depreciação 31/12/2016 Adições Baixas

Ajuste acumulado de conversão (*)

Transfe-rência (**) 31/12/2017

Custos ou avaliaçãoEmbarcações 688.939 73.275 (4.526) 7.384 (38.244) 726.828Outros 10.829 1.288 (1.025) 3 - 11.095Imobilizado em curso 41.962 572 - - - 42.534

Total 741.730 75.135 (5.551) 7.387 (38.244) 780.457Depreciação

Embarcações 5 a 18,5 (361.213) (61.209) 4.526 (4.765) 29.744 (392.917)Outros 10 a 20 (6.414) (1.104) 702 (1) - (6.817)

Total (367.627) (62.313) 5.228 (4.766) 29.744 (399.734)Imobilizado líquido 374.103 12.822 (323) 2.621 (8.500) 380.723

(*) Algumas controladas do grupo apresentam outra moeda funcional e de apresentação, que não o Real. Sendo assim, no consolidado, estamos apresentando o ajuste de conversão de todas as controladas para a moeda de apresentação Real. (**) Transferência da Embracação “Guanabara Bay” que no ano de 2017 foi classificada como propriedade para investimento conforme mencionado na Nota 10. Essa embarcação foi alienada em 26 de fevereiro de 2018. As embarcações adquiridas com financiamento do Fundo da Marinha Mercante (FMM) estão gravadas com hipoteca e alienação fiduciária como garantia do respectivo financiamento, conforme Nota 12. O saldo do imobilizado em andamento, corresponde aos gastos de manutenção com o empreendimento Mar Azul, que trata-se da construção de terminal privado em São Francisco do Sul. b) Empreendimento Mar Azul: O empreendimento Mar Azul é a conjunção de um Centro de Distribuição - CD - as margens da rodovia BR-280, e um Terminal Marítimo - TM - ambos situados fora dos limites da área do porto organizado de São Francisco do Sul (SC), a cerca de 2.5 km da unidade industrial Vega do Sul da ArcelorMittal. O Terminal Marítimo Mar Azul é um empreendimento portuário de relevante utilidade pública por se apresentar como uma alternativa viável para atender às necessidades e demandas por transporte marítimo da região Sul do Brasil, que tem apresentado ao longo de sua história resultados expressivos decorrente da eficiência, otimização e baixo custo operacional. O Centro de Distribuição recebeu desde Novembro de 2009 a Licença Ambiental de Instalação - LAI - assegurando a viabilidade técnica, ambiental e locacional desta parte do empreendimento. O Terminal Marítimo - TM - teve sua Licença Ambiental Prévia - LAP renovada, pelo IBAMA, em fevereiro de 2015, mantidas as mesmas condicionantes da Licença Ambiental Prévia inicialmente concedida em outubro de 2012. Em outubro de 2017 foi protocolada por parte da Mar Azul, a solicitação para a Declaração de Utilidade Pública – D.U.P (Federal), por entender que o Terminal Maritimo se constituirá um indutor do crescimento econômico nacional e local, potencializando os fluxos de comércio, reduzindo os custos logísticos e aumentando a competitividade através do incremento na infraestrutura nacional. Ademais, contribuirá para a geração de tributos e incremento de emprego e renda. Em novembro de 2017 a ANTAQ emitiu a Nota Técnica nº 294/2017/GAP/SOG, com teor positivo para continuidade do processo de obtenção da Licença Ambiental de Instalação. Na 436ª Reunião Ordinária da Diretoria Colegiada da ANTAQ, em 25 de janeiro de 2018, foi aprovada a celebração do Contrato de Adesão, para o T.U.P. - Terminal de Uso Privativo. No âmbito municipal. Em 31 de agosto de 2018 a Companhia assinou em Brasília, no Ministério dos Transportes Portos e Aviação Civil - MTPA, o contrato de adesão para o Terminal de Uso Privativo - T.U.P. Aguarda-se então as assinaturas da ANTAQ e do Ministério de Infraestrutura, e posterior envio ao IBAMA. A Companhia acredita que a LAI será então emitida pelo IBAMA, em meados de 2019. Em 31 de dezembro de 2018, o total do empreendimento montava a R$43.026 (R$42.534 - 2017). 12. Empréstimos e financiamentos

Page 13: CAPITAL E INTERIOR R$ 2,00 OImparcialMA imparcialonline ...€¦ · na partida de estreia na Série C do Campeonato Brasileiro. Agora, o time tricolor se prepara para o segundo confronto

Controladora e consolidadoVencimento 31/12/2018 31/12/2017

Empréstimos e financia-mentos

Forma de pagamento Taxa de juros

da última prestação Circulante

Não circu-lante Circulante

Não circulante

Financiador/embarcaçãoBNDES

BARC. NORSUL 6 (a) Mensal 3,3% a.a. 10/09/2025 1.097 6.724 937 6.727BARC. NORSUL 7 (a) Mensal 3,3% a.a. 10/09/2025 1.169 6.633 999 6.647BARC. NORSUL 8 (a) Mensal 3,3% a.a. 10/09/2025 1.172 6.649 1.001 6.663BARC. NORSUL 9 (a) Mensal 3,3% a.a. 10/10/2024 2.306 11.075 1.970 11.399BARC. NORSUL 10 (a) Mensal 3,3% a.a. 10/10/2024 2.302 11.067 1.966 11.390BARC. NORSUL 11 (a) Mensal 3,3% a.a. 10/10/2024 2.508 12.120 2.142 12.463BARC. NORSUL 12 (a) Mensal 3,3% a.a. 10/10/2024 2.492 12.265 2.129 12.605EMP. N. BELMONTE (a) Mensal 3,3% a.a. 10/09/2025 1.539 9.497 1.315 9.502EMP. N. VEGA (a) Mensal 3,3% a.a. 10/10/2024 1.817 8.684 1.552 8.947EMP. N. VITÓRIA (a) Mensal 3,3% a.a. 10/10/2024 1.861 8.917 1.590 9.183

18.263 93.631 15.601 95.526Empréstimos

Itau BBA Semestral 5,15% a.a. 26/06/2019 8.142 - 13.908 6.946Total 26.405 93.631 29.509 102.472

(a) Conforme mencionado na Nota 11, os financiamentos têm como garantia as embarcações gravadas com hipoteca e alienação fiduciária. Os financiamentos são denominados em dólares norte-americanos. As parcelas de longo prazo têm vencimento conforme tabela a seguir:

Controladora e consolidado31/12/2018 31/12/2017

2020 18.261 22.5362021 18.261 15.5902022 18.261 15.5902023 18.261 15.5902024 em diante 20.587 33.166Total 93.631 102.472

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017 não há cláusulas de covenants relacionados aos contratos de financiamento em aberto na data. Em 31 de dezembro de 2018 e 2017 a Companhia e suas controladas não possuem contratos de derivativos. 13. AFRMM - Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante: As particularidades concernentes às empresas de navegação encontram-se refletidas nas demonstrações financeiras, e se enquadram nas disposições contidas na Portaria do Ministério da Fazenda nº 188, de 27 de setembro de 1984, a qual dispõe sobre a apuração do resultado tributável das empresas de navegação marítima. Essas particularidades incluem, principalmente, a forma de contabilização do AFRMM e a amortização do principal, juros e variação monetária e cambial dos financiamentos de embarcações concedidos pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM). Em conformidade com a legislação vigente é aplicada taxa adicional de 25% sobre o valor do frete de importação na navegação de longo curso, a qual se destina ao FMM. Parte desse montante é revertido à Companhia mediante depósito em conta vinculada no Banco do Brasil S.A. No tocante à cabotagem, é aplicada a taxa adicional de 10% sobre o valor do frete cobrado dos clientes, o qual é revertido integralmente para a Companhia em conta vinculada no Banco do Brasil S.A. Em 31 de dezembro de 2018 o saldo de AFRMM circulante representa os valores creditados, em conta no Banco do Brasil no valor R$2.927 (controladora) e R$13.315 (consolidado) (R$6.876 (controladora) e R$16.537 (consolidado) em 2017). Esses depósitos destinam-se exclusivamente, à construção, docagem, reparos, manutenção das embarcações e amortização de financiamentos concedidos pelo FMM para aquisição de embarcações construídas em estaleiros nacionais. As parcelas da taxa adicional referente a serviços prestados (“AFRMM”), ainda em análise, são registradas em contas do ativo não circulante (AFRMM gerado a receber) e do passivo não circulante (AFRMM a aplicar), da seguinte forma: • R$1.817 em análise pelo DEFMM e R$44.220 em análise pela RFB (R$1.817 e R$34.657 em 2017, respectivamente) na controladora. • R$2.610 em análise pelo DEFMM e R$73.447 em análise pela RFB (R$2.610 e R$57.629 em 2017, respectivamente) no consolidado. Na medida em que esses recursos são disponibilizados e posteriormente utilizados pela Companhia, eles são reconhecidos na demonstração do resultado do exercício na data de sua utilização, com exceção dos recursos utilizados nas amortizações das embarcações próprias que são transferidas para receita diferida (receita diferida de AFRMM) e reconhecidas ao resultado do exercício de acordo com a vida útil remanescente dos navios. Em 31 de dezembro de 2018 foram diferidos e reconhecidos no passivo os montantes de R$3.820 (R$1.016 em 2017) na controladora e R$10.323 (R$3.722 em 2017) no consolidado e foi apropriado ao resultado da Companhia o montante de R$21.387 (R$52.109 em 2017), tendo sido transferido para Patrimonio Liquido, na rubrica de Reserva de Incentivos Fiscais de AFRMM. Durante o exercício foram pagos juros sobre os financiamentos do BNDES com recursos do AFRMM no montante de R$3.803 (R$3.852 em 2017) na controladora e consolidado. Esses montantes estão registrados no resultado financeiro da Companhia. 14. Provisões Controladora Consolidado

31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017Provisão RAT/FAP 7.771 6.810 7.771 6.810Provisão ACT / Gratificação 17.367 8.289 17.367 8.289Provisão afretamento de embarcações 6.798 498 8.197 498Provisão Crédito Presumido - ICMS 8.220 5.069 16.057 9.255Provisão DIFAL 5.319 3.328 5.319 3.328Provisão PIS e COFINS e INSS 8.486 2.628 12.471 3.286Outros 2.307 36 2.489 351

56.268 26.658 69.671 31.81715. Provisão para contingências e obrigações legais em disputa judicial: A Companhia e suas controladas são partes envolvidas em ações judiciais de naturezas cível, tributária e trabalhista, e estão discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. Com base na análise individual dos processos, e tendo como suporte a opinião de assessores legais externos, a Administração acredita que as provisões para riscos cíveis, tributários e trabalhistas são suficientes para cobrir as eventuais perdas. A movimentação dos saldos consolidados de contingências prováveis está demonstrada a seguir:

2018 – ControladoraTributárias e previdenciárias Cíveis Trabalhistas Total

Saldo no início do exercício 13.855 27.097 1.275 42.227Adições 638 55 917 1.610Pagamentos/reversões (2.643) (18.856) (582) (22.081)

Saldo no final do exercício 11.850 8.296 1.610 21.7562018 – Consolidado

Tributárias e previdenciárias Cíveis Trabalhistas TotalSaldo no início do exercício 13.855 39.919 1.275 55.049

Adições 638 55 917 1.610Pagamentos/reversões (2.643) (24.450) (582) (27.675)

Saldo no final do exercício 11.850 15.524 1.610 28.9842017 – Controladora

Tributárias e previdenciárias Cíveis Trabalhistas TotalSaldo no início do exercício 8.910 7.679 1.215 17.804

Adições 4.945 19.418 499 24.862Pagamentos/reversões - - (439) (439)

Saldo no final do exercício 13.855 27.097 1.275 42.2272017 – Consolidado

Tributárias e previdenciárias Cíveis Trabalhistas TotalSaldo no início do exercício 8.910 9.876 1.215 20.001

Adições 4.945 30.043 499 35.487Pagamentos/reversões - - (439) (439)

Saldo no final do exercício 13.855 39.919 1.275 55.049As provisões foram constituídas baseadas na opinião de seus consultores jurídicos, e utilizadas decisões judiciais e o histórico das perdas em ações semelhantes como parâmetros. a) Contingências tributárias e previdenciárias: A Companhia constitui provisão para ações previdenciárias e tributárias, principalmente no que se refere a: (i) Auto de infração de INSS no montante de R$7.724, referente às competências agosto de 1999 a dezembro de 2005, constituído sobre ajuda de custo paga aos empregados. Atualmente, aguarda-se o julgamento do recurso de apelação no TRF 1ª região. (ii) Requerimento de compensação integral do saldo acumulado de prejuízo fiscal e base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido apurados até o ano base de 1994, no montante de R$4.126, sem as limitações impostas pelas Leis 8.981/95 e 9.065/95. Autos remetidos ao STJ 1ª turma, aguardando julgamento de agravo em recurso especial. Ambos processos possuem depósito judicial no montante integral do crédito fiscal constituído. b) Contingências cíveis: A Companhia constitui provisão no valor de R$1.600 para ação envolvendo reclamação cível, no que se refere a ação ordinária de cobrança por serviço de praticagem no porto de Santos. Após ser publicada sentença julgando procedente o pedido Autoral, foi interposto recurso de apelação que foi negado provimento, tendo sido opostos Embargos de Declaração. Processo em fase admissibilidade de recurso especial interposto contra decisão do TJSP que manteve a condenação em 1ª instância. Em 2018 foi realizado um acordo entre Companhia e algumas empresas de praticagem, acarretando assim baixas de provisões e o reconhecimento da respectiva despesa pela emissão da nota fiscal de serviço. Em 31 de dezmebro 2018 os valores de R$6.696 (controladora) e R$13.924 (consolidado) representam um litígio entre as empresas de praticagem e as empresas de navegação, onde os valores das despesas portuárias estão sendo negociados entre as partes. Ressaltamos que o Grupo mantem em depósito judicial o montante de R$1.370 (controladora) e R$1.655 (consolidado). c) Contingências trabalhistas: A Companhia constitui provisão para ações envolvendo reclamações trabalhistas, principalmente no que se refere a ações ingressadas por pessoas físicas referentes a solicitação de equiparações salariais, complementos de horas extras, pedidos de insalubridade, periculosidade e responsabilidade subsidiária, entre outras, no montante total de R$1.610. As causas para as quais não possuímos seguros econsideradas como perdas possíveis estão abaixo demonstradas: 31/12/2018 31/12/2017Tributárias e previdenciárias (*) 241.756 224.724Trabalhista (**) 46.483 5.895Cíveis 1.718 5.566Total 289.957 236.185

(*) Desse montante, R$170.809 (valor histórico de R$78.704) referem-se a auto de infração lavrado pelo Estado do Pará, no qual são cobrados ICMS das competências de 01/1999 a 12/2010. Decorre de suposta prática de subfaturamento de preços nas operações interestaduais quando comparados com os preços praticados em operações internas, as quais possuem benefício de diferimento do tributo (Lei nº 5.758, de 30 de agosto de 1993, alterada pela Lei nº 6.307, de 17 de julho de 2000). Processo encontra-se no Tribunal Administrativo de Recursos Fazendários (TARF), órgão de julgamento em 2ª instância da Secretaria de Fazenda do Estado do Pará. (**) Desse montante, R$28.000 referem-se a Ação Civil Pública visando a contratação de uma cota de deficientes físicos sobre o total de funcionários, visto que a Companhia estabeleceu a cota com base de cálculo contemplando somente os empregados administrativos sem considerar os marítimos. Sentença condenou a Companhia em R$100 a título de danos morais coletivos e multa por descumprimento. Em decisão de março de 2017, o TST julgou procedente o pedido do MPT. A Cia recorreu da decisão garantindo o juízo com R$19 recolhidos em 04/10/2018, porém o advogado recalculou a estimativa de multa por descumprimento da Sentença, gerando o aumento dos valores quando comparamos com 2017. Depósitos judiciais: Os depósitos judiciais, que representam ativos restritos da Companhia e de suas controladas, referem-se a quantias depositadas e mantidas em juízo até a solução dos litígios a que estão relacionados. Os saldos dos depósitos judiciais totalizam, em 31 de dezembro de 2018, R$35.588 nas demonstrações financeiras da controladora (2017 - R$29.358) e R$38.739 nas demonstrações financeiras consolidadas (2017 - R$31.892. Estes depósitos obrigatórios estão relacionados principalmente a questões previdenciárias e tributárias. 16. Impostos e taxas a recolher Controladora Consolidado

31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017PIS a recolher 585 591 388 883COFINS a recolher 2.702 2.744 1.806 4.093ICMS a recolher 4.267 4.309 6.905 6.734Imposto de renda retido na fonte 7.508 4.346 7.744 4.528Imposto de renda pessoa jurídica - - 18.005 8.998Contribuição social sobre o lucro - - 5.467 2.494

Outros 387 267 877 267Total impostos e taxas a recolher 15.449 12.257 41.192 27.997

17. Remuneração da Administração: De acordo com o Estatuto Social da Companhia, é responsabilidade dos acionistas, em Assembleia Geral, fixarem o montante global da remuneração anual dos administradores, cabendo ao Conselho de Administração efetuar a distribuição da verba entre os administradores. Durante o exercício de 2018, a remuneração global recebida pelos administradores (conselheiros e diretores) totalizou R$8.533 (R$8.175 em 2017). 18. Patrimônio líquido: a) Capital social: Em 16 de maio de 2018 foi aprovada a capitalização do saldo remanescente da Reserva para Investimentos no valor de R$83.011, com a emissão de 32.423.819 ações ordinárias, passando o capital social da Companhia de R$365.843 para R$448.854 representado por 361.376.206 (2017 em 328.952.387) ações ordinárias nominativas sem valor nominal. b) Reserva especial para aumento de capital - AFRMM aplicado: Os recursos utilizados, referentes ao AFRMM utilizado, estão sendo reconhecidos na demonstração do resultado do exercício na data de sua utilização, com exceção dos recursos utilizados nas amortizações das embarcações próprias que são transferidas para receita diferida e reconhecidas ao resultado do exercício de acordo com a vida útil remanescente dos navios. Vide Nota 13. Em 31 de dezembro de 2018 foram aplicados AFRMM de R$21.387 (R$52.109 em 2017). c) Reserva legal: Conforme previsto no Estatuto Social da Companhia, essa reserva é constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado ou 30% do capital social acrescido das reservas de capital. Após esse limite, a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento do capital social ou para compensar prejuízos acumulados. Os efeitos da parcela adicional da depreciação do custo atribuído no imobilizado e o AFRMM reconhecido no resultado estão sendo desconsiderados para fins de cálculo da reserva legal. d) Reserva para investimentos: Essa reserva tem por objetivo cobrir o orçamento de investimentos e o reforço do capital de giro da Companhia. Em 31 de dezembro de 2018 o montante de R$86.570 (R$41.072 em 2017) foi adicionado à reserva de investimento, compondo o saldo total de R$127.642. A reserva de investimento realizada foi baseada na proposta do orçamento de capital da Companhia que contempla o seu plano de investimento até 2020. e) Destinação do lucro líquido: O Estatuto Social da Companhia prevê que no mínimo 25% do lucro líquido ajustado nos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404, de 15/12/76 e posteriores alterações no que couber, serão destinados ao pagamento de dividendos aos acionistas. O saldo remanescente do lucro líquido do exercício terá o destino que lhe der a Assembleia Geral.

Descrição 2018 2017Lucro líquido do exercício 150.047 110.963Depreciação de ajustes de avaliação patrimonial - 1.948(-) AFRMM reconhecido no resultado (Nota 13) (21.387) (52.109)Lucro líquido ajustado 128.660 60.802Apropriação a reserva legal (5%) (6.433) (3.040)Base de cálculo para o dividendo mínimo 122.227 57.762Dividendos a pagar/juros sobre capital próprio (25%) 30.557 14.440

A Companhia optou por distribuir juros sobre capital próprio imputados aos dividendos mínimos obrigatórios, nos termos da legislação vigente no valor de R$28.900 (R$12.750 em 2017), com isso a Companhia distribuirá dividendos de R$1.657 (R$1.690 em 2017) referente ao mínimos obrigatórios, conforme descrito a seguir:

Descrição 2018 2017Juros sobre capital próprio bruto de IRRF 34.000 15.000IRRF - juros sobre capital próprio (5.100) (2.250)Dividendo mínimo obrigatório 1.657 1.690Dividendos a pagar/juros sobre capital próprio (25%) 30.557 14.440

Os efeitos da parcela adicional da depreciação do custo atribuído no imobilizado e o AFRMM reconhecido no resultado estão sendo desconsi-derados para fins de cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios.19. Receita e custo sobre transportes: 19.1. Lucro bruto Controladora Consolidado

31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017Receita bruta de transportes

Navios próprios 194.065 142.053 429.266 341.505Navios afretados 122.775 165.641 228.597 210.288Cargas líquidas 70.166 74.269 70.166 74.269Comboios 183.464 203.296 183.464 203.296

Subtotal 570.470 585.259 911.493 829.358Impostos sobre transporte

Navios próprios (28.033) (21.362) (76.590) (62.140)Navios afretados (20.198) (28.545) (37.627) (34.088)Cargas líquidas (10.061) (11.970) (10.061) (11.970)Comboios (39.436) (42.610) (39.436) (42.610)

Subtotal (97.728) (104.487) (163.714) (150.808)Receita líquida de transporte 472.742 480.772 747.779 678.550Custo do transporte

Navios próprios (160.577) (92.645) (237.085) (198.085)Navios afretados (76.239) (94.666) (137.770) (124.525)Cargas líquidas (68.936) (59.847) (68.936) (59.847)Comboios (117.728) (139.054) (117.728) (139.054)

Subtotal (423.480) (386.212) (561.519) (521.511)Lucro bruto 49.262 94.560 186.260 157.03919.2. Lucro bruto por natureza Controladora Consolidado

31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017Receita bruta de transportes por natureza

Cabotagem 304.172 296.161 635.834 521.507Longo curso 12.668 11.533 22.029 30.286Cargas líquidas 70.166 74.269 70.166 74.269Comboios 183.464 203.296 183.464 203.296

Subtotal 570.470 585.259 911.493 829.358Impostos sobre transporte

Cabotagem (48.231) (49.907) (114.217) (96.228)Longo curso - - - -Cargas líquidas (10.061) (11.970) (10.061) (11.970)Comboios (39.436) (42.610) (39.436) (42.610)

Subtotal (97.728) (104.487) (163.714) (150.808)Receita líquida de transporte por natureza 472.742 480.772 747.779 678.550Custo do transporte por natureza

Cabotagem (221.820) (175.456) (350.887) (290.545)Longo curso (14.996) (11.855) (23.968) (32.065)Cargas líquidas (68.936) (59.847) (68.936) (59.847)Comboios (117.728) (139.054) (117.728) (139.054)

Subtotal (423.480) (386.212) (561.519) (521.511)Lucro bruto por natureza 49.262 94.560 186.260 157.03920. Despesas gerais e administrativas Controladora Consolidado

31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017Pessoal (15.706) (13.108) (16.676) (14.011)Honorários de diretoria (3.047) (3.284) (3.995) (4.207)Depreciação (1.298) (1.105) (1.298) (1.105)Despesas acessórias (10.677) (10.518) (13.129) (11.961)

Veículos (131) (119) (131) (135)Viagem (285) (338) (285) (373)Aluguéis, impostos e taxas (725) (786) (725) (786)Serviços de terceiros (2.231) (2.082) (3.529) (2.843)Telefone (267) (312) (267) (312)Serviços de consultoria (1.354) (760) (1.354) (761)Serviços de TI (2.447) (2.751) (2.447) (2.751)Outras (3.237) (3.370) (4.391) (4.000)

Total (30.728) (28.015) (35.098) (31.284)

21. Resultado financeiro Controladora Consolidado31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017

Aplicações financeiras 11.890 13.284 20.276 23.685Juros de arrendamento mercantil 19.882 19.650 19.882 19.650AFRMM 3.803 3.852 3.804 3.852Outras - - - 44Total receita financeira 35.575 36.786 43.962 47.231Juros sobre empréstimos (4.812) (5.400) (4.812) (5.400)Imposto sobre operações financeiras (663) (666) (1.119) (1.077)Outras (509) (578) (673) (686)Total despesa financeira (5.984) (6.644) (6.604) (7.163)Variações monetárias e cambiais

Ativo 117.696 54.748 123.008 60.137Passivo (103.245) (52.407) (108.315) (58.249)

Total variação cambial 14.451 2.341 14.693 1.888Total receitas (despesas) financeiras, líquidas 44.042 32.483 52.051 41.956

22. Participação nos lucros ou resultados: A participação nos lucros ou resultados, no montante R$9.571 (Controladora e Consolidado) (R$8.159 em 2017), da Companhia baseia-se no atingimento de metas dos colaboradores da Companhia. As metas dos colaboradores são estabelecidas no início de cada ano de apuração e são definidas através do desdobramento anual das metas corporativas, que refletem os objetivos estratégicos da Companhia, e procuram combinar metas coletivas corporativas com a avaliação de desempenho individual de cada colaborador. 23. Cobertura de seguros: As coberturas de seguros são determinadas e contratadas anualmente com base em análises sistemá-ticas de riscos conjugadas com modernas técnicas securitárias, consideradas pela Administração suficientes para cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do ativo imobilizado. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstração financeira, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. As modalidades/riscos contratados e as respectivas coberturas estão assim relacionados:

Controladora e consolidado VencimentoResponsabilidade civil (P&I) US$3 bilhões 20/02/2019Casco e máquinas US$508 milhões 10/12/2019Vida 60 salários 31/08/2019Bens materiais (properties) R$3 milhões 14/07/2019

24. Gerenciamento de riscos: No curso normal de suas operações, a Companhia está exposta a riscos de mercado, tais como variações cambiais e risco de crédito. Descrevemos a seguir os principais fatores de risco. a) Risco de taxa de câmbio: Esse risco é proveniente das oscilações nas taxas de câmbio sobre o fluxo de caixa operacional da companhia, que apresenta grande parte de suas receitas indexadas à moeda estrangeira (dólar norte americano), enquanto parte importante de seus custos são denominados em moeda nacional. Parte desta exposição que afeta o resultado da companhia é neutralizada pela dívida contraída em moeda estrangeira que também sofre variação cambial. Adicionalmente, a Companhia está exposta a variações cambiais patrimoniais proveniente dos seus investimentos realizados em moestra estrangeira nas suas subsidiárias no exterior. Em 31 de dezembro de 2018 e 2017 os riscos estão atrelados as seguintes rubricas:

(...) Continuação (...) COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO NORSUL - CNP J/MF Nº 33.127.002/0001-03 - NIRE 2130000173-531/12/2018 31/12/2017

Controladora Consolidado Controladora ConsolidadoContas bancárias exterior 11.572 234.618 2.077 92.086Contas a receber - arrendamento 230.360 230.360 224.337 224.337Partes relacionadas - ativo 85 - 82 -Financiamento (120.036) (120.036) (131.981) (131.981)Partes relacionadas - passivo (3.977) - (11.107) -

A Companhia monitora continuadamente sua exposição às variações do câmbio, a fim de observar a eventual necessidade de contratação de instrumentos financeiros para cobrir esse risco. Sensibilidade a taxa de câmbio: A tabela abaixo demostra a sensibilidade a uma variação cabível que possa ocorrer na taxa de câmbio em moeda estrangeira (dólar norte-americano), mantendo-se todas as outras variáveis constantes, do lucro antes da tributação e do patrimônio líquido da Companhia.

Variação na taxa USD Efeito no lucro líquido Efeito no patrimônio2018 +15% 48.492 106.414

-15% (48.492) (106.414)2017 +15% 40.496 87.932

-15% (40.496) (87.932)b) Risco de crédito: O risco de crédito é minimizado pelo fato de aproximadamente 70% das receitas de prestação de serviços da Companhia serem suportadas por contratos de longo prazo, com parceiros comerciais de longa data. Adicionalmente, a Companhia monitora continuamente a posição de seus recebíveis, reavaliando, sempre que necessário, suas políticas de crédito, com o intuito de mitigar perdas em seus recebíveis. Quando requerido, são efetuados registros de provisão para créditos de liquidação duvidosa. c) Critérios, premissas e limitações utilizados no cálculo dos valores de mercado: A Companhia procedeu à avaliação dos valores de mercado de seus instrumentos financeiros, na data-base 31 de dezembro de 2018. Essa avaliação não indica valores de mercado diferentes dos valores contábeis reconhecidos. Os valores estimados de realização de ativos e passivos financeiros foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e de metodologia apropriada de avaliação. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de mercado. De forma a estimar o valor de mercado de seus instrumentos financeiros, a Administração utilizou as seguintes premissas: Caixa e equivalentes de caixa: Os saldos de caixa e equivalentes de caixa, em face de sua liquidez, têm valores de mercado semelhantes aos saldos contábeis. Financiamentos para imobilizações: As taxas de juros dos financiamentos contratados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentam taxas não condizentes com o mercado brasileiro no que se refere a “taxas usuais de mercado”. Essas taxas são contratadas considerando-se seu objetivo e avaliações de risco específicas, não sendo precificável o seu valor justo. Com o objetivo de gerenciar de forma estruturada os riscos do negócio, foi criado em julho de 2014, o Comitê de Análise de Riscos, órgão independente da Diretoria, que tem como principais atribuições: a interação direta com os risk owners, a formalização das políticas e procedimentos para a gestão de riscos e a definição de processos para discussão interna dos riscos. 25. Instrumentos financeiros: A classificação dos ativos financeiros por categoria é a seguinte:

Controladora2018 2017

Ativos financeiros RecebíveisA valor justo por

meio do resultado Total RecebíveisA valor justo por

meio do resultado TotalCaixa e equivalentes de caixa - 58.028 58.028 - 48.347 48.347Titulos e valores mobiliarios - 137.685 137.685 - 134.350 134.350Contas a receber de terceiros, líquido 289.572 - 289.572 290.284 - 290.284Contas a receber com partes

relacionadas 4.810 - 4.810 2.917 - 2.917294.382 195.713 490.095 293.201 182.697 475.898

Consolidado2018

Ativos financeiros RecebíveisA valor justo por meio do

resultadoAtivo disponíveis para

venda TotalCaixa e equivalentes de caixa - 114.745 20.579 135.324Titulos e valores mobiliarios - 216.716 172.661 389.377Contas a receber de terceiros, líquido 352.654 - - 352.654

352.654 331.461 193.240 877.355Consolidado

2017

Ativos financeiros RecebíveisA valor justo por meio

do resultadoAtivo disponíveis para

venda TotalCaixa e equivalentes de caixa - 108.441 2.518 110.959Titulos e valores mobiliarios - 190.725 46.508 237.233Contas a receber de terceiros, líquido 339.281 - - 339.281

339.281 299.166 49.026 687.473Em 2018, a Companhia possuía ativos financeiros disponíveis para venda. no banco BTG Pactual, Itau Nassau e Banco Santander conforme Nota 5. Os principais passivos financeiros da Companhia são mensurados ao custo amortizado, conforme demonstrado abaixo:

Controladora31/12/2018 31/12/2017

Empréstimos e financiamentos 120.036 131.981Fornecedores 7.427 12.991Partes relacionadas 3.977 11.107

131.440 156.079Consolidado

31/12/2018 31/12/2017Empréstimos e financiamentos 120.036 131.981Fornecedores 8.400 15.025

128.436 147.006Os empréstimos não têm negociação ativa e as taxas de juros são pré-fixadas, dessa forma, os saldos contábeis informados encontram-se próximos aos respectivos valores justos. Os demais passivos financeiros também tem seus valores contábeis próximos aos de mercado.

DIRETORIA: Angelo Baroncini – Diretor-Presidente, Carlos Alberto Carloni – Diretor, Marcelo Ferreira Bacellar – Diretor, Rodrigo Pires Cuesta - Diretor.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Luciano Puccini Medeiros – Presidente, José Manuel Oliveira Carregal – Vice-Presidente,

André Luiz Bento de Mello – Conselheiro, Ignácio Ferraz de Sá Freire Junior – Conselheiro. CONTADOR: Rodrigo Ferreira da Silva CRC/MA 095866/O-

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadasAos Acionistas, Conselheiros e Diretores da Companhia de Navegação Norsul Rio de Janeiro - RJ: Opinião: Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Companhia de Navegação Norsul (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, res-pectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Companhia de Navegação Norsul em 31 de dezembro de 2018, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Ênfase – Incerteza sobre a realização do empreendimento Mar Azul: Chamamos a atenção para a Nota Explicativa 11 (b) às demonstrações contábeis individuais e consolidadas que indica que a Companhia possui empreendimento em construção de terminal marítimo e centro de distribuição, denominado Mar Azul Logística, Armazenamento, Terminal e Transporte S/A (“Mar Azul”) com montantes convertidos até o momento de de R$43.026 mil (R$42.534 mil em 2017). As obras encontram-se paralisadas aguardando a obtenção da licença ambiental de instalação do terminal. A viabilidade desse empreendimento depende da obtenção da referida licença ambiental. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstra-ções contábeis individuais e consolidadas: A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional. Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2019. ERNST & YOUNG - Auditores Independentes S.S. - CRC-2SP015199/O-6; Beatriz G. Moraes Nicolaci - Contadora CRC-1RJ091370/O-0

oimparcial.com.brESPORTESNeres PintoE-mail: [email protected]

e s de e ce me d d Sé e C d s e c se ee e mesm d e s m e é C d N des e em c u SE

O IA A

An a , Sa aa uar a 2º c nfr nt

Ade le ga ção do Sam paio Cor rêa per ma ne ce em Ara ca ju-SE, após a vi tó ria so bre o Con fi- an ça, no úl ti mo do min go, na

par ti da de es treia na Sé rie C do Cam- pe o na to Bra si lei ro por 2 a 0, gols de Sa la ti el Jú ni or e Clei ti nho. Ago ra, o ti- me tri co lor se pre pa ra pa ra o se gun do con fron to di an te do mes mo ad ver sá- rio, ama nhã (1º), va len do pe la Pré-Co pa do Nor des te.

O téc ni co Ju li nho Ca mar go não deu pis tas so bre a for ma ção que vai co lo- car em cam po na quar ta-fei ra. A ten- dên cia é a re pe ti ção dos mes mos jo- ga do res que co me ça ram o jo go an te- ri or. Ele elo gi ou a pos tu ra tá ti ca e, prin ci pal men te, a dis ci pli na dos jo ga- do res. Se gun do afir mou, va leu a obe- di ên cia ao que foi tra ça do an tes da dis pu ta. Ele tam bém des ta cou a atu a- ção do no vo ca mi sa 9 tri co lor.

“Ti ve mos a es treia do nos so cen tro- a van te Sa la ti el Jú ni or, au tor do pri- mei ro gol, que tam bém fez a jo ga da do se gun do. Te ve van ta gem pes so al, en fren ta men to e pre pa rou pa ra o Clei ti nho. Fi co fe liz pe lo re sul ta do, pois en fren ta mos uma equi pe de qua- li da de, atu an do em sua ca sa”, ana li- sou.Ju li nho Ca mar go, no en tan to, vol- tou a re cla mar do ca len dá rio, na en- tre vis ta con ce di da à im pren sa ser gi- pa na.Pra ti ca men te, re pe tiu o que já ha via di to em São Luís an tes de vi a jar pa ra Ara ca ju. “Só não é bom pa ra nos- sa equi pe fa zer es sa sequên cia de jo- gos, com uma mé dia que pro vo ca um des gas te fí si co da nos sa equi pe nes se iní cio de dis pu ta”, re cla mou.

O jo go de ama nhã es tá mar ca do pa ra 18h15 de vi do ao fe ri a dão. No do-

las s fi ca çã

SAM AIO  O IA A  JO A ÃO  AMA à A - O A DO O D ST

ARQUIVO

min go pas sa do, o Tri co lor es te ve em cam po com Andrey, Di o go Ran gel (Wan der son), Vi tor Ba fa na, Moi sés e Pa tric Cal mon; De dé, Di o nes (Fe li pe Di as), Eloir e Clei ti nho; Ne to e Sa la ti el Jú ni or.

O ti me só se rá con fir ma do após a re a pre sen ta ção mar ca da pa ra es ta ter ça-fei ra (30) no CT do Ser gi pe. Se es ti ver re gu la ri za do, João Pau lo fi ca rá à dis po si ção e po de rá fa zer sua re es- treia. O meia te ve sua con tra ta ção con fir ma da no úl ti mo fim de se ma na. No ano pas sa do ele fez par te do gru po tri co lor que dis pu tou a Sé rie B.

Na Sé rie C do Bra si lei ro, pe lo Gru po A, Sam paio, ABC e Im pe ra triz mar ca-

ram três pon tos na pri mei ra ro da da, Bo ta fo go-PB e Fer ro viá rio-CE 1. Os re sul ta dos fo ram: Con fi an ça 0 x 2 Sam paio Cor rêa; ABC 2 x 0 Náu ti co; Bo ta fo go 1 x 1 Fer ro viá rio-CE.Gru po C, Lu ver den se 0 x 0 Ju ven tu de-RS

Pró m ro Sá ba do – Gru po ASam paio x Bo ta fo go-PB; Glo bo x

Con fi an ça; Náu ti co x Im pe ra trizGru po BJu ven tu de x Re mo; São Jo sé x Lu-

ver den seDo min go – Gru po ATre ze-PB x ABC-RN; Fer ro viá rio x

San ta CruzGru po BBoa Es por te x Vol ta Re don da; Atlé-

ti co-AC x Ypiranga-AP; Paysandu x Tom ben se-MG.

SO A ÃO

e e t Fede oque e de Ney

MA   T S  A O ADOS OMO A A TIA AO D ITO OM A ITA D A , M O A ÃO A A O I DAD

AP

O Con se lho Ad mi nis tra ti vo de Re- cur sos Fis cais (Carf), ór gão li ga do àRe cei ta fe de ral, blo que ou bens deNeymar, en tre eles um he li cóp te ro eum avião. O blo queio dos bens fazpar te de um pro ces so por so ne ga çãode im pos tos en vol ven do o jo ga dor doPSG.

Do cu men tos da Agên cia Na ci o nalde Avi a ção Ci vil (Anac) apon tam queas ae ro na ves, que es tão em no me daem pre sa ‘Neymar Sport & Mar ke ting’,li ga da ao jo ga dor, pos su em “or demju di ci al de in dis po ni bi li da de”, o quesig ni fi ca que os bens não po dem serne go ci a dos. No en tan to, Neymar po- de con ti nu ar uti li zan do as ae ro na ves.

– Os bens fo ram ar ro la dos co moga ran tia do dé bi to. Con ti nu am napro pri e da de da pes soa, mas é um pro- ce di men to nor mal fei to pe la Re cei ta.Eles fi cam guar da dos co mo ga ran tia,mas não per de a pro pri e da de – afir- mou o ad vo ga do do jo ga dor Mar cosNe der.

éc co cr c gre oAs ati tu des de Neymar após a der-

ro ta do Pa ris Saint-Ger main pa ra oRen nes na fi nal da Co pa da Fran ça, noúl ti mo sá ba do, não fo ram bem acei taspe lo téc ni co do ti me, o ale mão Tho- mas Tu chel, que nes ta se gun da-fei raafir mou que não gos tou do que o ata- can te bra si lei ro fez – crí ti cas aos com- pa nhei ros e tam bém uma agres são aum tor ce dor nas ar qui ban ca das du- ran te a ce rimô nia de pre mi a ção.

“Eu não gos tei, não gos tei mes mo.Não é pos sí vel que acon te ça is so. Eues ta va lá tam bém, não foi fá cil su birpa ra re ce ber as me da lhas após a der- ro ta. Foi mui to di fí cil pa ra mim e pa rato dos, mas te mos que acei tar. Quan- do ven ce mos, é mais fá cil. Quan doper de mos, te mos que mos trar res pei- to”, dis se o trei na dor, em en tre vis taco le ti va em Pa ris, so bre o ca so deagres são.

O in ci den te acon te ceu quan doNeymar se in co mo dou com as pro vo- ca ções de um tor ce dor do Ren nes aosjo ga do res que su bi am a es ca da até atri bu na do Sta de de Fran ce. Após umabre ve dis cus são, o bra si lei ro o agre diu

com um le ve so co. No Ins ta gram, opró prio ata can te re co nhe ceu o er ro,mas dis se não ter “san gue de ba ra ta”.

O fa to fa rá com que Neymar se jajul ga do pe lo Co mi tê Dis ci pli nar daFe de ra ção Fran ce sa de Fu te bol (FFF,na si gla em fran cês). O ata can te bra si- lei ro po de ser sus pen so por até oi topar ti das por cau sa da agres são.

De pois, nas en tre vis tas pós-jo go,Neymar não pou pou crí ti cas aos jo ga- do res mais jo vens do elen co, pe din doque os mes mos fos sem “mais ho- mens” em jo gos de ci si vos. Es ta pos tu-ra tam bém não agra dou o trei na dordo Pa ris Saint-Ger main.

“Eu sei o que ele es ta va que ren dodi zer, mas não é al go pa ra dis cus sãodu ran te uma en tre vis ta, é al go pa raser dis cu ti do in ter na men te. O quevou di zer é que há al guns jo ga do resque amam ga nhar e ou tros que odei- am per der. Pre fi ro que fa le mos noves tiá rio e não pe la im pren sa”, afir- mou Tu chel, que des car tou que umdos al vos é Mbap pé, ex pul so na par ti- da con tra o Ren nes.

r x e sa fi

ã as sus ta

x ec ta t va

A ra, s

A re sen ta çã

Mu to oAmi gos, a lar ga da do Ma ra nhão no Cam pe o na to Bra-

si lei ro não po de ria ter si do me lhor. Nos “em ba los de sá- ba do à noi te”, uma vi tó ria tran qui la do Im pe ra triz so breo Glo bo-RN. No do min go à tar de, em Ara ca ju, des ta veza es treia triun fal foi do Sam paio Cor rêa so bre o Con fi an- ça. O pla car foi o mes mo: 2 a 0 e, por coin ci dên cia, umgol em ca da eta pa.

Fo ram três pon tos que dei xa ram os nos sos re pre sen- tan tes na par te de ci ma da ta be la da Sé rie C. É sem premui to bom co me çar uma com pe ti ção “com o pé di rei- to”. No ta da men te, quan do is so acon te ce fo ra de ca sa.

Os dois re sul ta dos não che gam a ser sur pre en den tes.Ape sar das equi pes ain da não se co nhe ce rem mui tobem, tec ni ca men te, a ver da de é que pe sa ram a dis ci pli- na tá ti ca e a en tre ga de co lo ra dos e tri co lo res. Es sa é ain for ma ção que nos che ga por meio de com pa nhei rosda crô ni ca es por ti va que acom pa nha ram de per to asdu as par ti das.

Mes mo sen do um iní cio ani ma dor, é na tu ral que ostéc ni cos te nham elo gi a do seus elen cos, mas fa zen doob ser va ções so bre fa lhas que ain da pre ci sam ser cor ri- gi das. Pa ra não va ri ar, elo gi a ram os ad ver sá ri os. “En- fren ta mos uma equi pe de qua li da de, que va lo ri zou o re- sul ta do”. É mais ou me nos as sim que os téc ni cos se ma- ni fes tam após uma vi tó ria im por tan te.

O que de ve ser ob ser va do tam bém, a par tir de ago ra,é co mo Sam paio e Im pe ra triz vão se com por tar nos pró- xi mos com pro mis sos. Jo ga do res e co mis são téc ni ca nãopo dem se em pol gar ao pon to de ti rar o fo co da qui lo queé fun da men tal pa ra quem de se ja atin gir um ob je ti vo.

É pre ci so que man te nham a re gu la ri da de, mes moquan do jo ga rem lá fo ra. E prin ci pal men te, não dei xa- ram des per di çar a opor tu ni da de de fa tu rar os três pon- tos quan do atu rem em seus pró pri os do mí ni os.

Fa zer uma boa cam pa nha só é pos sí vel quan do semon ta um bom elen co. Du ran te o trans cor rer da com- pe ti ção, nor mal men te as equi pes mu dam su as for ma- ções por vá ri os mo ti vos. Car tões ama re los (sus pen sões)e le sões são co muns du ran te a dis pu ta.Quan do is soocor re, o trei na dor tem que ter à sua dis po si ção um ban- co de re ser vas à al tu ra dos ti tu la res. Quem ti ver bempre pa ra do nes se as pec to, cer ta men te te rá uma boa van- ta gem so bre de ter mi na dos con cor ren tes. Ve ja mos.

O Sam paio te rá no pró xi mo sá ba do um tes te bemmais ri go ro so na Sé rie C do Bra si lei ro. Vai en fren tar, noCas te lão, a boa equi pe do Bo ta fo go-PB. Se ria um acer tode con tas, ca so na que le úl ti mo jo go en tre as du as equi- pes, em 2017, o ti me ma ra nhen se já não en tras se emcam po clas si fi ca do e pou co se pre o cu pan do com o quepre ci sa va o ve lho ri val Mo to Club, que es ca pa ria da de- go la até com um em pa te dos vi si tan tes. Por tan to, ago ra,é pra va ler!

A jul gar pe lo que ti ve mos a opor tu ni da de de as sis tirpe la te le vi são, o Im pe ra triz vai ter pe la fren te no pró xi- mo sá ba do, em Re ci fe, um Náu ti co que não é maisaque le ti me te mi do pe la for ça que re pre sen ta no fu te bolnor des ti no. En quan to o Ca va lo de Aço cres ceu tec ni ca- men te, o Tim bu per nam bu ca no caiu mui to. To mou de 2a 0 pa ra o ABC e por mui to pou co não le vou uma go le a- da. Não jo gou ab so lu ta men te na da. Ago ra, tam bém écer to que ca da jo go tem sua his tó ria, não é is so mes mo?

Co me ça a con ta gem re gres si va pa ra Mo to e Ma ra- nhão tam bém fa ze rem su as es trei as na Sé rie D do Bra si- lei ro. En quan to o MAC re ce be rá o Al tos-PI, no Cas te lão,o Pa pão vai a Boa Vis ta-RR en fren tar o Atlé ti co Ro rai- men se. As du as equi pes en tram na re ta fi nal de pre pa ra- ção e de vem in ten si fi car os trei na men tos a a par tir deho je. Os dois trei na do res não ape nas de fi ni rão as me- lho res for ma ções, mas bus ca rão in for ma ções so bre asca rac te rís ti cas dos ad ver sá ri os, até aqui ain da des co- nhe ci das. Es se é o pro ble ma mais sé rio em to das ascom pe ti ções em se tra tan do de um jo go de es treia. A si- tu a ção pi o ra quan do os jo gos não são trans mi ti dos pe late le vi são. Na sé rie C, a DAZN mos tra al gu mas par ti das.

O Sam paio vol ta a cam po ama nhã, quan do es ta ráno va men te en fren tan do o Con fi an ça. Des ta vez, pe laPré-Co pá do Nor des te.O jo go se rá no va men te em Ara- ca ju e de ve rá ter ca rac te rís ti cas bem di fe ren tes. Tu dopor que ago ra os dois trei na do res já fi ze ram su as ano ta- ções do que vi ram e sa bem co mo ex plo rar os pon tosmais fra cos do ad ver sá rio. É o pri mei ro de uma sé rie dedu as par ti das pe lo Nor des tão, va len do va ga pa ra 2020.Dia 8 se rá em São Luís.

A es treia dos ata can tes con tra ta dos por Sam paio eIm pe ra triz foi mar ca da por apre sen ta ções que os dei xa- ram nu ma boa com as du as tor ci das.De pois da con tes- ta da saí da de Maxwell Sa mu rai, o no va to Sa la ti el Jú ni orche gou e foi lo go mos tran do ser vi ço. Abriu o mar ca dor epar ti ci pou da jo ga da do se gun do gol tri co lor di an te doCon fi an ça. Por is so, re ce beu elo gi os do téc ni co Ju li nhoCa mar go ao fi nal da par ti da. No Ca va lo de Aço, Val Bar- re to não dei xou por me nos. Es tre ou no se gun do tem po eba lan çou a re de do Glo bo-RN, fa zen do o se gun do gol.

São Luís, terça-feira, 30 de abril de 2019

o p oPORTNe e to

- a l e e p@g o12

e s de e ce me d d Sé e C d s e c se ee e mesm d e s m e é C d N des e em c u SE

O IA A

An a , Sa aa uar a 2º c nfr nto

Ade le ga ção do Sam paio Cor rêa per ma ne ce em Ara ca ju-SE, após a vi tó ria so bre o Con fi- an ça, no úl ti mo do min go, na

par ti da de es treia na Sé rie C do Cam- pe o na to Bra si lei ro por 2 a 0, gols de Sa la ti el Jú ni or e Clei ti nho. Ago ra, o ti- me tri co lor se pre pa ra pa ra o se gun do con fron to di an te do mes mo ad ver sá- rio, ama nhã (1º), va len do pe la Pré-Co pa do Nor des te.

O téc ni co Ju li nho Ca mar go não deu pis tas so bre a for ma ção que vai co lo- car em cam po na quar ta-fei ra. A ten- dên cia é a re pe ti ção dos mes mos jo- ga do res que co me ça ram o jo go an te- ri or. Ele elo gi ou a pos tu ra tá ti ca e, prin ci pal men te, a dis ci pli na dos jo ga- do res. Se gun do afir mou, va leu a obe- di ên cia ao que foi tra ça do an tes da dis pu ta. Ele tam bém des ta cou a atu a- ção do no vo ca mi sa 9 tri co lor.

“Ti ve mos a es treia do nos so cen tro- a van te Sa la ti el Jú ni or, au tor do pri- mei ro gol, que tam bém fez a jo ga da do se gun do. Te ve van ta gem pes so al, en fren ta men to e pre pa rou pa ra o Clei ti nho. Fi co fe liz pe lo re sul ta do, pois en fren ta mos uma equi pe de qua- li da de, atu an do em sua ca sa”, ana li- sou.Ju li nho Ca mar go, no en tan to, vol- tou a re cla mar do ca len dá rio, na en- tre vis ta con ce di da à im pren sa ser gi- pa na.Pra ti ca men te, re pe tiu o que já ha via di to em São Luís an tes de vi a jar pa ra Ara ca ju. “Só não é bom pa ra nos- sa equi pe fa zer es sa sequên cia de jo- gos, com uma mé dia que pro vo ca um des gas te fí si co da nos sa equi pe nes se iní cio de dis pu ta”, re cla mou.

O jo go de ama nhã es tá mar ca do pa ra 18h15 de vi do ao fe ri a dão. No do-

las s fi ca çã

SAM AIO  O IA A  JO A ÃO  AMA à A - O A DO O D ST

ARQUIVO

min go pas sa do, o Tri co lor es te ve em cam po com Andrey, Di o go Ran gel (Wan der son), Vi tor Ba fa na, Moi sés e Pa tric Cal mon; De dé, Di o nes (Fe li pe Di as), Eloir e Clei ti nho; Ne to e Sa la ti el Jú ni or.

O ti me só se rá con fir ma do após a re a pre sen ta ção mar ca da pa ra es ta ter ça-fei ra (30) no CT do Ser gi pe. Se es ti ver re gu la ri za do, João Pau lo fi ca rá à dis po si ção e po de rá fa zer sua re es- treia. O meia te ve sua con tra ta ção con fir ma da no úl ti mo fim de se ma na. No ano pas sa do ele fez par te do gru po tri co lor que dis pu tou a Sé rie B.

Na Sé rie C do Bra si lei ro, pe lo Gru po A, Sam paio, ABC e Im pe ra triz mar ca-

ram três pon tos na pri mei ra ro da da, Bo ta fo go-PB e Fer ro viá rio-CE 1. Os re sul ta dos fo ram: Con fi an ça 0 x 2 Sam paio Cor rêa; ABC 2 x 0 Náu ti co; Bo ta fo go 1 x 1 Fer ro viá rio-CE.Gru po C, Lu ver den se 0 x 0 Ju ven tu de-RS

Pró m ro Sá ba do – Gru po ASam paio x Bo ta fo go-PB; Glo bo x

Con fi an ça; Náu ti co x Im pe ra trizGru po BJu ven tu de x Re mo; São Jo sé x Lu-

ver den seDo min go – Gru po ATre ze-PB x ABC-RN; Fer ro viá rio x

San ta CruzGru po BBoa Es por te x Vol ta Re don da; Atlé-

ti co-AC x Ypiranga-AP; Paysandu x Tom ben se-MG.

SO A ÃO

e e t Fede oque e de Ney

MA   T S  A O ADOS OMO A A TIA AO D ITO OM A ITA D A , M O A ÃO A A O I DAD

AP

O Con se lho Ad mi nis tra ti vo de Re- cur sos Fis cais (Carf), ór gão li ga do àRe cei ta fe de ral, blo que ou bens deNeymar, en tre eles um he li cóp te ro eum avião. O blo queio dos bens fazpar te de um pro ces so por so ne ga çãode im pos tos en vol ven do o jo ga dor doPSG.

Do cu men tos da Agên cia Na ci o nalde Avi a ção Ci vil (Anac) apon tam queas ae ro na ves, que es tão em no me daem pre sa ‘Neymar Sport & Mar ke ting’,li ga da ao jo ga dor, pos su em “or demju di ci al de in dis po ni bi li da de”, o quesig ni fi ca que os bens não po dem serne go ci a dos. No en tan to, Neymar po- de con ti nu ar uti li zan do as ae ro na ves.

– Os bens fo ram ar ro la dos co moga ran tia do dé bi to. Con ti nu am napro pri e da de da pes soa, mas é um pro- ce di men to nor mal fei to pe la Re cei ta.Eles fi cam guar da dos co mo ga ran tia,mas não per de a pro pri e da de – afir- mou o ad vo ga do do jo ga dor Mar cosNe der.

éc co cr c gre oAs ati tu des de Neymar após a der-

ro ta do Pa ris Saint-Ger main pa ra oRen nes na fi nal da Co pa da Fran ça, noúl ti mo sá ba do, não fo ram bem acei taspe lo téc ni co do ti me, o ale mão Tho- mas Tu chel, que nes ta se gun da-fei raafir mou que não gos tou do que o ata- can te bra si lei ro fez – crí ti cas aos com- pa nhei ros e tam bém uma agres são aum tor ce dor nas ar qui ban ca das du- ran te a ce rimô nia de pre mi a ção.

“Eu não gos tei, não gos tei mes mo.Não é pos sí vel que acon te ça is so. Eues ta va lá tam bém, não foi fá cil su birpa ra re ce ber as me da lhas após a der- ro ta. Foi mui to di fí cil pa ra mim e pa rato dos, mas te mos que acei tar. Quan- do ven ce mos, é mais fá cil. Quan doper de mos, te mos que mos trar res pei- to”, dis se o trei na dor, em en tre vis taco le ti va em Pa ris, so bre o ca so deagres são.

O in ci den te acon te ceu quan doNeymar se in co mo dou com as pro vo- ca ções de um tor ce dor do Ren nes aosjo ga do res que su bi am a es ca da até atri bu na do Sta de de Fran ce. Após umabre ve dis cus são, o bra si lei ro o agre diu

com um le ve so co. No Ins ta gram, opró prio ata can te re co nhe ceu o er ro,mas dis se não ter “san gue de ba ra ta”.

O fa to fa rá com que Neymar se jajul ga do pe lo Co mi tê Dis ci pli nar daFe de ra ção Fran ce sa de Fu te bol (FFF,na si gla em fran cês). O ata can te bra si- lei ro po de ser sus pen so por até oi topar ti das por cau sa da agres são.

De pois, nas en tre vis tas pós-jo go,Neymar não pou pou crí ti cas aos jo ga- do res mais jo vens do elen co, pe din doque os mes mos fos sem “mais ho- mens” em jo gos de ci si vos. Es ta pos tu-ra tam bém não agra dou o trei na dordo Pa ris Saint-Ger main.

“Eu sei o que ele es ta va que ren dodi zer, mas não é al go pa ra dis cus sãodu ran te uma en tre vis ta, é al go pa raser dis cu ti do in ter na men te. O quevou di zer é que há al guns jo ga do resque amam ga nhar e ou tros que odei- am per der. Pre fi ro que fa le mos noves tiá rio e não pe la im pren sa”, afir- mou Tu chel, que des car tou que umdos al vos é Mbap pé, ex pul so na par ti- da con tra o Ren nes.

Pró xi mo de sa fio

ã as sus ta

x ec ta t va

A ra, s

A re sen ta çã

Mui to bom!Ami gos, a lar ga da do Ma ra nhão no Cam pe o na to Bra-

si lei ro não po de ria ter si do me lhor. Nos “em ba los de sá- ba do à noi te”, uma vi tó ria tran qui la do Im pe ra triz so breo Glo bo-RN. No do min go à tar de, em Ara ca ju, des ta veza es treia triun fal foi do Sam paio Cor rêa so bre o Con fi an- ça. O pla car foi o mes mo: 2 a 0 e, por coin ci dên cia, umgol em ca da eta pa.

Fo ram três pon tos que dei xa ram os nos sos re pre sen- tan tes na par te de ci ma da ta be la da Sé rie C. É sem premui to bom co me çar uma com pe ti ção “com o pé di rei- to”. No ta da men te, quan do is so acon te ce fo ra de ca sa.

Os dois re sul ta dos não che gam a ser sur pre en den tes.Ape sar das equi pes ain da não se co nhe ce rem mui tobem, tec ni ca men te, a ver da de é que pe sa ram a dis ci pli- na tá ti ca e a en tre ga de co lo ra dos e tri co lo res. Es sa é ain for ma ção que nos che ga por meio de com pa nhei rosda crô ni ca es por ti va que acom pa nha ram de per to asdu as par ti das.

Mes mo sen do um iní cio ani ma dor, é na tu ral que ostéc ni cos te nham elo gi a do seus elen cos, mas fa zen doob ser va ções so bre fa lhas que ain da pre ci sam ser cor ri- gi das. Pa ra não va ri ar, elo gi a ram os ad ver sá ri os. “En- fren ta mos uma equi pe de qua li da de, que va lo ri zou o re- sul ta do”. É mais ou me nos as sim que os téc ni cos se ma- ni fes tam após uma vi tó ria im por tan te.

O que de ve ser ob ser va do tam bém, a par tir de ago ra,é co mo Sam paio e Im pe ra triz vão se com por tar nos pró- xi mos com pro mis sos. Jo ga do res e co mis são téc ni ca nãopo dem se em pol gar ao pon to de ti rar o fo co da qui lo queé fun da men tal pa ra quem de se ja atin gir um ob je ti vo.

É pre ci so que man te nham a re gu la ri da de, mes moquan do jo ga rem lá fo ra. E prin ci pal men te, não dei xa- ram des per di çar a opor tu ni da de de fa tu rar os três pon- tos quan do atu rem em seus pró pri os do mí ni os.

Fa zer uma boa cam pa nha só é pos sí vel quan do semon ta um bom elen co. Du ran te o trans cor rer da com- pe ti ção, nor mal men te as equi pes mu dam su as for ma- ções por vá ri os mo ti vos. Car tões ama re los (sus pen sões)e le sões são co muns du ran te a dis pu ta.Quan do is soocor re, o trei na dor tem que ter à sua dis po si ção um ban- co de re ser vas à al tu ra dos ti tu la res. Quem ti ver bempre pa ra do nes se as pec to, cer ta men te te rá uma boa van- ta gem so bre de ter mi na dos con cor ren tes. Ve ja mos.

O Sam paio te rá no pró xi mo sá ba do um tes te bemmais ri go ro so na Sé rie C do Bra si lei ro. Vai en fren tar, noCas te lão, a boa equi pe do Bo ta fo go-PB. Se ria um acer tode con tas, ca so na que le úl ti mo jo go en tre as du as equi- pes, em 2017, o ti me ma ra nhen se já não en tras se emcam po clas si fi ca do e pou co se pre o cu pan do com o quepre ci sa va o ve lho ri val Mo to Club, que es ca pa ria da de- go la até com um em pa te dos vi si tan tes. Por tan to, ago ra,é pra va ler!

A jul gar pe lo que ti ve mos a opor tu ni da de de as sis tirpe la te le vi são, o Im pe ra triz vai ter pe la fren te no pró xi- mo sá ba do, em Re ci fe, um Náu ti co que não é maisaque le ti me te mi do pe la for ça que re pre sen ta no fu te bolnor des ti no. En quan to o Ca va lo de Aço cres ceu tec ni ca- men te, o Tim bu per nam bu ca no caiu mui to. To mou de 2a 0 pa ra o ABC e por mui to pou co não le vou uma go le a- da. Não jo gou ab so lu ta men te na da. Ago ra, tam bém écer to que ca da jo go tem sua his tó ria, não é is so mes mo?

Co me ça a con ta gem re gres si va pa ra Mo to e Ma ra- nhão tam bém fa ze rem su as es trei as na Sé rie D do Bra si- lei ro. En quan to o MAC re ce be rá o Al tos-PI, no Cas te lão,o Pa pão vai a Boa Vis ta-RR en fren tar o Atlé ti co Ro rai- men se. As du as equi pes en tram na re ta fi nal de pre pa ra- ção e de vem in ten si fi car os trei na men tos a a par tir deho je. Os dois trei na do res não ape nas de fi ni rão as me- lho res for ma ções, mas bus ca rão in for ma ções so bre asca rac te rís ti cas dos ad ver sá ri os, até aqui ain da des co- nhe ci das. Es se é o pro ble ma mais sé rio em to das ascom pe ti ções em se tra tan do de um jo go de es treia. A si- tu a ção pi o ra quan do os jo gos não são trans mi ti dos pe late le vi são. Na sé rie C, a DAZN mos tra al gu mas par ti das.

O Sam paio vol ta a cam po ama nhã, quan do es ta ráno va men te en fren tan do o Con fi an ça. Des ta vez, pe laPré-Co pá do Nor des te.O jo go se rá no va men te em Ara- ca ju e de ve rá ter ca rac te rís ti cas bem di fe ren tes. Tu dopor que ago ra os dois trei na do res já fi ze ram su as ano ta- ções do que vi ram e sa bem co mo ex plo rar os pon tosmais fra cos do ad ver sá rio. É o pri mei ro de uma sé rie dedu as par ti das pe lo Nor des tão, va len do va ga pa ra 2020.Dia 8 se rá em São Luís.

A es treia dos ata can tes con tra ta dos por Sam paio eIm pe ra triz foi mar ca da por apre sen ta ções que os dei xa- ram nu ma boa com as du as tor ci das.De pois da con tes- ta da saí da de Maxwell Sa mu rai, o no va to Sa la ti el Jú ni orche gou e foi lo go mos tran do ser vi ço. Abriu o mar ca dor epar ti ci pou da jo ga da do se gun do gol tri co lor di an te doCon fi an ça. Por is so, re ce beu elo gi os do téc ni co Ju li nhoCa mar go ao fi nal da par ti da. No Ca va lo de Aço, Val Bar- re to não dei xou por me nos. Es tre ou no se gun do tem po eba lan çou a re de do Glo bo-RN, fa zen do o se gun do gol.

S o u , te fe , de de 19

o p oPORTNe e to

- a l e e p@g o12

Depois de vencer a primeira partida da Série C do Brasileiro, Tricolor já se prepara paraenfrentar o mesmo adversário, amanhã, pela Pré-Copa do Nordeste, em Aracaju-SE

O IA A

Animado, Sampaioaguarda 2º confronto

Ade le ga ção do Sam paio Cor rêa per ma ne ce em Ara ca ju-SE, após a vi tó ria so bre o Con fi- an ça, no úl ti mo do min go, na

par ti da de es treia na Sé rie C do Cam- pe o na to Bra si lei ro por 2 a 0, gols de Sa la ti el Jú ni or e Clei ti nho. Ago ra, o ti- me tri co lor se pre pa ra pa ra o se gun do con fron to di an te do mes mo ad ver sá- rio, ama nhã (1º), va len do pe la Pré-Co pa do Nor des te.

O téc ni co Ju li nho Ca mar go não deu pis tas so bre a for ma ção que vai co lo- car em cam po na quar ta-fei ra. A ten- dên cia é a re pe ti ção dos mes mos jo- ga do res que co me ça ram o jo go an te- ri or. Ele elo gi ou a pos tu ra tá ti ca e, prin ci pal men te, a dis ci pli na dos jo ga- do res. Se gun do afir mou, va leu a obe- di ên cia ao que foi tra ça do an tes da dis pu ta. Ele tam bém des ta cou a atu a- ção do no vo ca mi sa 9 tri co lor.

“Ti ve mos a es treia do nos so cen tro- a van te Sa la ti el Jú ni or, au tor do pri- mei ro gol, que tam bém fez a jo ga da do se gun do. Te ve van ta gem pes so al, en fren ta men to e pre pa rou pa ra o Clei ti nho. Fi co fe liz pe lo re sul ta do, pois en fren ta mos uma equi pe de qua- li da de, atu an do em sua ca sa”, ana li- sou.Ju li nho Ca mar go, no en tan to, vol- tou a re cla mar do ca len dá rio, na en- tre vis ta con ce di da à im pren sa ser gi- pa na.Pra ti ca men te, re pe tiu o que já ha via di to em São Luís an tes de vi a jar pa ra Ara ca ju. “Só não é bom pa ra nos- sa equi pe fa zer es sa sequên cia de jo- gos, com uma mé dia que pro vo ca um des gas te fí si co da nos sa equi pe nes se iní cio de dis pu ta”, re cla mou.

O jo go de ama nhã es tá mar ca do pa ra 18h15 de vi do ao fe ri a dão. No do-

Clas si fi ca ção

SAMPAIO  E CONFIANÇA  JOGARÃO  AMANHà PELA PRÉ-COPA DO NORDESTE

ARQUIVO

min go pas sa do, o Tri co lor es te ve em cam po com Andrey, Di o go Ran gel (Wan der son), Vi tor Ba fa na, Moi sés e Pa tric Cal mon; De dé, Di o nes (Fe li pe Di as), Eloir e Clei ti nho; Ne to e Sa la ti el Jú ni or.

O ti me só se rá con fir ma do após a re a pre sen ta ção mar ca da pa ra es ta ter ça-fei ra (30) no CT do Ser gi pe. Se es ti ver re gu la ri za do, João Pau lo fi ca rá à dis po si ção e po de rá fa zer sua re es- treia. O meia te ve sua con tra ta ção con fir ma da no úl ti mo fim de se ma na. No ano pas sa do ele fez par te do gru po tri co lor que dis pu tou a Sé rie B.

Na Sé rie C do Bra si lei ro, pe lo Gru po A, Sam paio, ABC e Im pe ra triz mar ca-

ram três pon tos na pri mei ra ro da da, Bo ta fo go-PB e Fer ro viá rio-CE 1. Os re sul ta dos fo ram: Con fi an ça 0 x 2 Sam paio Cor rêa; ABC 2 x 0 Náu ti co; Bo ta fo go 1 x 1 Fer ro viá rio-CE.Gru po C, Lu ver den se 0 x 0 Ju ven tu de-RS

Pró xi ma ro da da:Sá ba do – Gru po ASam paio x Bo ta fo go-PB; Glo bo x

Con fi an ça; Náu ti co x Im pe ra trizGru po BJu ven tu de x Re mo; São Jo sé x Lu-

ver den seDo min go – Gru po ATre ze-PB x ABC-RN; Fer ro viá rio x

San ta CruzGru po BBoa Es por te x Vol ta Re don da; Atlé-

ti co-AC x Ypiranga-AP; Paysandu x Tom ben se-MG.

SO A ÃO

e e t Fede oque e de Ney

MA   T S  A O ADOS OMO A A TIA AO D ITO OM A ITA D A , M O A ÃO A A O I DAD

AP

O Con se lho Ad mi nis tra ti vo de Re- cur sos Fis cais (Carf), ór gão li ga do àRe cei ta fe de ral, blo que ou bens deNeymar, en tre eles um he li cóp te ro eum avião. O blo queio dos bens fazpar te de um pro ces so por so ne ga çãode im pos tos en vol ven do o jo ga dor doPSG.

Do cu men tos da Agên cia Na ci o nalde Avi a ção Ci vil (Anac) apon tam queas ae ro na ves, que es tão em no me daem pre sa ‘Neymar Sport & Mar ke ting’,li ga da ao jo ga dor, pos su em “or demju di ci al de in dis po ni bi li da de”, o quesig ni fi ca que os bens não po dem serne go ci a dos. No en tan to, Neymar po- de con ti nu ar uti li zan do as ae ro na ves.

– Os bens fo ram ar ro la dos co moga ran tia do dé bi to. Con ti nu am napro pri e da de da pes soa, mas é um pro- ce di men to nor mal fei to pe la Re cei ta.Eles fi cam guar da dos co mo ga ran tia,mas não per de a pro pri e da de – afir- mou o ad vo ga do do jo ga dor Mar cosNe der.

éc co cr c gre oAs ati tu des de Neymar após a der-

ro ta do Pa ris Saint-Ger main pa ra oRen nes na fi nal da Co pa da Fran ça, noúl ti mo sá ba do, não fo ram bem acei taspe lo téc ni co do ti me, o ale mão Tho- mas Tu chel, que nes ta se gun da-fei raafir mou que não gos tou do que o ata- can te bra si lei ro fez – crí ti cas aos com- pa nhei ros e tam bém uma agres são aum tor ce dor nas ar qui ban ca das du- ran te a ce rimô nia de pre mi a ção.

“Eu não gos tei, não gos tei mes mo.Não é pos sí vel que acon te ça is so. Eues ta va lá tam bém, não foi fá cil su birpa ra re ce ber as me da lhas após a der- ro ta. Foi mui to di fí cil pa ra mim e pa rato dos, mas te mos que acei tar. Quan- do ven ce mos, é mais fá cil. Quan doper de mos, te mos que mos trar res pei- to”, dis se o trei na dor, em en tre vis taco le ti va em Pa ris, so bre o ca so deagres são.

O in ci den te acon te ceu quan doNeymar se in co mo dou com as pro vo- ca ções de um tor ce dor do Ren nes aosjo ga do res que su bi am a es ca da até atri bu na do Sta de de Fran ce. Após umabre ve dis cus são, o bra si lei ro o agre diu

com um le ve so co. No Ins ta gram, opró prio ata can te re co nhe ceu o er ro,mas dis se não ter “san gue de ba ra ta”.

O fa to fa rá com que Neymar se jajul ga do pe lo Co mi tê Dis ci pli nar daFe de ra ção Fran ce sa de Fu te bol (FFF,na si gla em fran cês). O ata can te bra si- lei ro po de ser sus pen so por até oi topar ti das por cau sa da agres são.

De pois, nas en tre vis tas pós-jo go,Neymar não pou pou crí ti cas aos jo ga- do res mais jo vens do elen co, pe din doque os mes mos fos sem “mais ho- mens” em jo gos de ci si vos. Es ta pos tu-ra tam bém não agra dou o trei na dordo Pa ris Saint-Ger main.

“Eu sei o que ele es ta va que ren dodi zer, mas não é al go pa ra dis cus sãodu ran te uma en tre vis ta, é al go pa raser dis cu ti do in ter na men te. O quevou di zer é que há al guns jo ga do resque amam ga nhar e ou tros que odei- am per der. Pre fi ro que fa le mos noves tiá rio e não pe la im pren sa”, afir- mou Tu chel, que des car tou que umdos al vos é Mbap pé, ex pul so na par ti- da con tra o Ren nes.

r x e sa fi

ã as sus ta

x ec ta t va

A ra, s

A re sen ta çã

Mu to oAmi gos, a lar ga da do Ma ra nhão no Cam pe o na to Bra-

si lei ro não po de ria ter si do me lhor. Nos “em ba los de sá- ba do à noi te”, uma vi tó ria tran qui la do Im pe ra triz so breo Glo bo-RN. No do min go à tar de, em Ara ca ju, des ta veza es treia triun fal foi do Sam paio Cor rêa so bre o Con fi an- ça. O pla car foi o mes mo: 2 a 0 e, por coin ci dên cia, umgol em ca da eta pa.

Fo ram três pon tos que dei xa ram os nos sos re pre sen- tan tes na par te de ci ma da ta be la da Sé rie C. É sem premui to bom co me çar uma com pe ti ção “com o pé di rei- to”. No ta da men te, quan do is so acon te ce fo ra de ca sa.

Os dois re sul ta dos não che gam a ser sur pre en den tes.Ape sar das equi pes ain da não se co nhe ce rem mui tobem, tec ni ca men te, a ver da de é que pe sa ram a dis ci pli- na tá ti ca e a en tre ga de co lo ra dos e tri co lo res. Es sa é ain for ma ção que nos che ga por meio de com pa nhei rosda crô ni ca es por ti va que acom pa nha ram de per to asdu as par ti das.

Mes mo sen do um iní cio ani ma dor, é na tu ral que ostéc ni cos te nham elo gi a do seus elen cos, mas fa zen doob ser va ções so bre fa lhas que ain da pre ci sam ser cor ri- gi das. Pa ra não va ri ar, elo gi a ram os ad ver sá ri os. “En- fren ta mos uma equi pe de qua li da de, que va lo ri zou o re- sul ta do”. É mais ou me nos as sim que os téc ni cos se ma- ni fes tam após uma vi tó ria im por tan te.

O que de ve ser ob ser va do tam bém, a par tir de ago ra,é co mo Sam paio e Im pe ra triz vão se com por tar nos pró- xi mos com pro mis sos. Jo ga do res e co mis são téc ni ca nãopo dem se em pol gar ao pon to de ti rar o fo co da qui lo queé fun da men tal pa ra quem de se ja atin gir um ob je ti vo.

É pre ci so que man te nham a re gu la ri da de, mes moquan do jo ga rem lá fo ra. E prin ci pal men te, não dei xa- ram des per di çar a opor tu ni da de de fa tu rar os três pon- tos quan do atu rem em seus pró pri os do mí ni os.

Fa zer uma boa cam pa nha só é pos sí vel quan do semon ta um bom elen co. Du ran te o trans cor rer da com- pe ti ção, nor mal men te as equi pes mu dam su as for ma- ções por vá ri os mo ti vos. Car tões ama re los (sus pen sões)e le sões são co muns du ran te a dis pu ta.Quan do is soocor re, o trei na dor tem que ter à sua dis po si ção um ban- co de re ser vas à al tu ra dos ti tu la res. Quem ti ver bempre pa ra do nes se as pec to, cer ta men te te rá uma boa van- ta gem so bre de ter mi na dos con cor ren tes. Ve ja mos.

O Sam paio te rá no pró xi mo sá ba do um tes te bemmais ri go ro so na Sé rie C do Bra si lei ro. Vai en fren tar, noCas te lão, a boa equi pe do Bo ta fo go-PB. Se ria um acer tode con tas, ca so na que le úl ti mo jo go en tre as du as equi- pes, em 2017, o ti me ma ra nhen se já não en tras se emcam po clas si fi ca do e pou co se pre o cu pan do com o quepre ci sa va o ve lho ri val Mo to Club, que es ca pa ria da de- go la até com um em pa te dos vi si tan tes. Por tan to, ago ra,é pra va ler!

A jul gar pe lo que ti ve mos a opor tu ni da de de as sis tirpe la te le vi são, o Im pe ra triz vai ter pe la fren te no pró xi- mo sá ba do, em Re ci fe, um Náu ti co que não é maisaque le ti me te mi do pe la for ça que re pre sen ta no fu te bolnor des ti no. En quan to o Ca va lo de Aço cres ceu tec ni ca- men te, o Tim bu per nam bu ca no caiu mui to. To mou de 2a 0 pa ra o ABC e por mui to pou co não le vou uma go le a- da. Não jo gou ab so lu ta men te na da. Ago ra, tam bém écer to que ca da jo go tem sua his tó ria, não é is so mes mo?

Co me ça a con ta gem re gres si va pa ra Mo to e Ma ra- nhão tam bém fa ze rem su as es trei as na Sé rie D do Bra si- lei ro. En quan to o MAC re ce be rá o Al tos-PI, no Cas te lão,o Pa pão vai a Boa Vis ta-RR en fren tar o Atlé ti co Ro rai- men se. As du as equi pes en tram na re ta fi nal de pre pa ra- ção e de vem in ten si fi car os trei na men tos a a par tir deho je. Os dois trei na do res não ape nas de fi ni rão as me- lho res for ma ções, mas bus ca rão in for ma ções so bre asca rac te rís ti cas dos ad ver sá ri os, até aqui ain da des co- nhe ci das. Es se é o pro ble ma mais sé rio em to das ascom pe ti ções em se tra tan do de um jo go de es treia. A si- tu a ção pi o ra quan do os jo gos não são trans mi ti dos pe late le vi são. Na sé rie C, a DAZN mos tra al gu mas par ti das.

O Sam paio vol ta a cam po ama nhã, quan do es ta ráno va men te en fren tan do o Con fi an ça. Des ta vez, pe laPré-Co pá do Nor des te.O jo go se rá no va men te em Ara- ca ju e de ve rá ter ca rac te rís ti cas bem di fe ren tes. Tu dopor que ago ra os dois trei na do res já fi ze ram su as ano ta- ções do que vi ram e sa bem co mo ex plo rar os pon tosmais fra cos do ad ver sá rio. É o pri mei ro de uma sé rie dedu as par ti das pe lo Nor des tão, va len do va ga pa ra 2020.Dia 8 se rá em São Luís.

A es treia dos ata can tes con tra ta dos por Sam paio eIm pe ra triz foi mar ca da por apre sen ta ções que os dei xa- ram nu ma boa com as du as tor ci das.De pois da con tes- ta da saí da de Maxwell Sa mu rai, o no va to Sa la ti el Jú ni orche gou e foi lo go mos tran do ser vi ço. Abriu o mar ca dor epar ti ci pou da jo ga da do se gun do gol tri co lor di an te doCon fi an ça. Por is so, re ce beu elo gi os do téc ni co Ju li nhoCa mar go ao fi nal da par ti da. No Ca va lo de Aço, Val Bar- re to não dei xou por me nos. Es tre ou no se gun do tem po eba lan çou a re de do Glo bo-RN, fa zen do o se gun do gol.

S o u , te fe , de de 19