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1 Light Novel Project
Capítulo 03: O pedido de uma Amiga de Infância
A princesa Henrietta acabara de aparecer no quarto de Louise. Parecia cheia de emoções
contidas, e abraçou a garota que se ajoelhava.
–Oh, Louise! Louise! Minha querida Louise!
–Isso não está certo, Sua Majestade, vir a um lugar humilde como esse... – disse Louise
cerimoniosamente.
–Oh, Louise! Louise Françoise! Pare de agir tão formalmente! Você e eu somos amigas!
Somos amigas, não somos?
–Não mereço esse tipo de palavras, Sua Alteza. – respondeu Louise com uma voz tensa
e metálica.
Saito, estupefato, somente olhava para aquelas lindas garotas abraçadas.
–Pare com isso, por favor! Ninguém, nem o Cardeal, nem minha Mãe, nem nenhum
desses aristocratas arrogantes da corte andam com esses rostos amigáveis que estão aqui. Oh,
não tenho nenhum amigo que se abrirá a mim? Se até mesmo Louise Françoise, minha velha
amiga de quem sinto tanta falta, agir tão distante, morrerei.
–Sua Alteza... – Louise levantou a cabeça.
–Quando éramos pequenas, não íamos juntas caçar mariposas no pátio do palácio e
ficávamos todas sujas de lama?
Com uma expressão envergonhada, Louise respondeu:
–... Sim, e Porte-sama, o camareiro, nos repreendia por ficarmos com as roupas tão
sujas.
–Sim, tem razão, Louise. Discutíamos sobre as grandiosas tortas de creme e
terminávamos tendo uma briga de verdade.. Sempre que brigávamos, era eu quem perdia.
Você puxava meu cabelo e eu começava a chorar.
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–Nem sempre, a Princesa ganhou em pelo menos uma ocasião. – disse Louise,
parecendo sentimental
–Você lembrou! Olhando para nós duas, diriam que aquela era a batalha do cerco de
Amiens*
[Nota do tradutor: Amiens pode ter vários significados históricos, mas levando em
conta a história de Zero no Tsukaima, acho que Henrietta se referia a cidade de Amiens
localizada na França na região de Picardy, e durante a idade média (que é o período que a
história de Zero faz alusão) ela foi saqueada duas vezes (em 859 e em 882), portanto acho que
o cerco que ela se referia era uma citação a esse acontecimento. (Sim de vez em quando eu
também estudo...)]
–Isso foi quando nós brigamos por um vestido no quarto da Princesa.
–Sim, em meio de nossa brincadeira de Corte Real de faz-de-conta, acabamos brigando
porque nós duas queríamos ser a princesa. Mas no final, foi o meu golpe no seu estomago,
Louise Françoise, que decidiu a disputa.
–Eu desmaiei na presença da Princesa.
Depois disso, ambas trocaram olhares, e começaram a dar risada. Saito, maravilhado,
continuou olhando para elas da mesma forma. A Princesa tinha aparência de uma dama, mas
na verdade era bem feminina.
–Assim está melhor, Louise. Ah, estou ficando nostálgica, lágrimas estão brotando.
–Como vocês se conhecem? – perguntou Saito, enquanto Louise cerrava os olhos,
recordando, antes de responder.
–Eu tive o prazer de servir Sua Alteza como companheira de brincadeiras enquanto
éramos crianças.
Depois disso, Louise se voltou para Henrietta.
–Mas eu fico extremamente comovida de que a princesa ainda se lembra dessas
coisas... Pensei que havia se esquecido de mim...
A Princesa deu um grande suspiro antes de se sentar na cama.
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–Como eu poderia esquecer? Durante aquele tempo, todo dia era divertido. Não havia
nada para se preocupar.
Havia uma profunda tristeza em sua voz.
–Princesa? – Louise olhava preocupada para o rosto da Princesa.
–Como eu te invejo. Liberdade é uma coisa maravilhosa, Louise Françoise.
–O que você está dizendo? Você é a Princesa Real, não é mesmo?
–Uma Princesa nascida em seu reino é como um pássaro em uma gaiola. Indo para lá e
para cá por cada capricho de seu mestre...
Henrietta disse, parecendo solitária, olhando fixamente para a lua do lado de fora da
janela. Logo pegou as mãos de Louise e deu um grande sorriso antes de dizer:
–Eu... vou me casar.
–... Você tem minhas felicitações. –Louise, que de alguma maneira tinha sentido um
tom de tristeza, disse em uma voz fraca.
Foi nesse momento que Henrietta se deu conta que Saito estava lá, sentado em sua
cama de palha.
–Oh, perdão. Interrompi algo?
–Interromper? Como isso poderia ser possível?
–Bom, não é o seu amante? Oh, não... parece que eu estava tão concentrada em me
lembrar que nem me dei conta de meu erro.
–Que? Amante? Essa criatura?
–Pare de me chamar assim. – Saito disse com uma voz decepcionada.
–Princesa, esse é só meu familiar! Nem brinque com ele ser meu amante! – Louise
sacudiu a cabeça selvagemente, negando as palavras de Henrietta.
–Familiar? – Henrietta olhou para Saito com uma expressão estranha. – Mas parece ser
humano...
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–Eu sou um humano, Princesa...
Saito deu uma saudação tensa à Princesa. Mas ele estava mais chateado com o modo
duro que Louise tinha negado que eles eram amantes. Mesmo que esse realmente fosse o
caso, doía da mesma forma. Ele lembrou de como Louise ficou ao olhar o nobre durante o dia.
De qualquer maneira... Eu sou um familiar. Um garoto da Terra. Não um nobre. E eu
quero voltar pra casa. Eu quero comer Teryaki Burger. É, e eu quero ver as respostas daquele
site de encontros.
Pensamentos dolorosos como esse rondavam junto com seu cadeado. Com um grande
peso sobre ele, Saito pôs suas mãos na parede. Tão rápido quanto ele ficou eufórico, suas
emoções se esvaíram. Que personalidade mais agitada!
–Certo, certo. Oh, Louise Françoise, você deveria ter mudado desde nossos dias de
criança, mas você continua a mesma.
–Eu não o fiz meu familiar porque eu queria isso...
Louise parecia desapontada. Henrietta deu outro suspiro.
–Princesa, o que aconteceu?
–Não, não é nada. Perdoe-me, estou tão envergonhada de mim mesma. Não é algo
quem eu deveria te dizer... é que eu estou tão...
–Por favor, me conte. Que problemas são esses que fazem a princesa, normalmente
tão alegre, suspirar dessa forma?
–Não... não posso dizer. Por favor, esqueça que eu disse algo, Louise.
–Não, não o farei! Não costumávamos falar sobre tudo? A Princesa era a única que me
chamava de amiga. Não vai compartilhar suas preocupações com sua amiga?
Depois de Louise terminar de falar, Henrietta deu um sorriso alegre.
–Você me chamou de amiga, Louise Françoise. Isso me faz tão feliz.
Henrietta balançou sua cabeça com determinação, e começou a falar.
–Você não pode falar para ninguém o que vou te falar agora.
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Depois disso, ela deu um olhar rápido na direção de Saito.
–Eu deveria esperar lá fora?
Henrietta balançou a cabeça.
–O mago e seu familiar são um. Eu não vejo motivos para você sair.
E em um tom triste, Henrietta começou a falar.
–Eu vou me casar com o imperador da Germânia...
–Germânia, você disse?!
Louise, que odiava a Germânia, estava surpresa.
–O país de arrivistas bárbaros?
–Sim. Mas não posso evitar. Tenho que fazer isso para criar uma aliança. – Henrietta
explicou as políticas de Halkeginia a Louise.
Havia uma rebelião entre os nobres de Albion e parecia que a Família Real iria ser
derrotada logo. Se os rebeldes ganhassem, o próximo alvo seria Tristain. Para evitar isso,
Tristain buscava, de alguma forma, fazer uma aliança com a Germânia. Pelo bem da aliança, foi
decidido que a Princesa Henrietta se casaria com alguém da Família Imperial da Germânia...
Então é por isso que... – disse Louise em uma voz deprimida. Estava claro no tom de
voz de Henrietta que ela não queria se casar.
–Esta tudo bem, Louise. Faz muito tempo que tirei de minha mente a idéia de me casar
com alguém que eu amo.
–Princesa...
–Esses nobres albionicos de duas caras não querem que Tristain e Germânia formem
uma aliança. Duas flechas são mais fáceis de quebrar se elas estiverem separadas. Henrietta
murmurou.
–E é por isso que eles estão procurando desesperadamente uma maneira de acabar
com o casamento.
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–E eles encontraram algo...
Saito não sabia nada sobre a aliança de Albion, mas de qualquer forma, parecia ser
algo sério. Sim, tão grande como Yagoto*... Pensou Saito assentindo.
[Nota do tradutor: Sinceramente não entendi esse Yagoto, tentei pesquisar, mas só
encontrei restaurantes e uma estação de trem no Japão com esse nome... Não sei se é isso que
ele estava se referindo...]
–Então, se trata de algo que pode impedir o casamento da Princesa? – perguntou
Louise com o rosto pálido, e Henrietta assentiu com pesar.
–Oh, Fundador Brimir... Salve essa desafortunada Princesa...
Henrietta colocou as mãos no rosto se jogou no chão. Saito estava um pouco chocado
com o gesto dramático. Ele nunca tinha visto algo tão grandioso em sua vida.
–Conte-me, por favor, Princesa! O que é que poderia impedir o seu casamento? –
Louise, que também parecia estar afetada, disse em um tom e um olhar agitado. Ainda
com as duas mãos no rosto, Henrietta parecia estar com dores, e murmurou:
–...É uma carta que eu escrevi a muito tempo atrás...
–Uma carta?
–Sim. Se um desses nobres encontrarem ela... provavelmente enviariam a Família
Imperial Germânica o mais rápido possível.
–Que tipo de carta é?
–...Isso eu não posso te dizer. Mas se a Família Imperial Germaniana ler... eles nunca
iriam me perdoar. O casamento iria ser cancelado e, junto com isso, a aliança com Tristain.
Então Tristain estaria sozinha contra a força de Albion.
Louise deu um suspiro e segurou as mãos de Henrietta.
–Onde é que essa carta está? A carta que traria a crise até Tristain!
Henrietta balançou a cabeça.
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–Ela não está conosco. A verdade é que, ela já está em Albion.
–Albion! Mas então...! Já está nas mãos do inimigo?
–Não. ...aquele que detém a carta não é um dos rebeldes de Albion. Como o conflito
entre os rebeldes e seus parentes se desenrolava, o Príncipe Wales da Família Real...
–O príncipe de Wales? O Príncipe Valente? Henrietta se recostou e deitou na cama.
–Oh, é um desastre! Cedo ou tarde, o Príncipe Wales cairá em cativeiro nas mãos dos
rebeldes! E quando isso acontecer, a carta virá à luz! E tudo estará arruinado! Arruinado! Sem
uma aliança, Tristain seria tomada por Albion, sozinha.
Louise prendeu a respiração.
–Então, princesa, o favor que você está pedindo para mim...
–Impossível É impossível, Louise! Como eu poderia ser tão terrível? É tudo tão
confuso! Quando eu penso sobre isso, eu não poderia lhe pedir para fazer uma coisa tão
perigosa como ir para Albion, enquanto o conflito entre os nobres e os monarquistas está
acontecendo!
–O que você está dizendo? Seja para as caldeiras do inferno, ou para dentro das
mandíbulas de um dragão, se é pela Princesa, eu vou a qualquer lugar! Não há como a terceira
filha da Casa de La Vallière, Louise Françoise, poder ignorar essa crise para a princesa e
Tristain!
Louise ajoelhou-se e baixou a cabeça respeitosamente.
–Por favor, deixe este assunto para mim, aquela que prendeu o Fouquet.
Saito, que estava encostado em seu braço contra a parede, se virou para olhar para
Louise e falou.
–Hey, isso não fui eu?
–Você é meu familiar.
–Woof.
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–A realização de um familiar, é a realização de seu mestre.
Louise disse com uma confiança perfeita.
–E um erro do familiar?
–Isso seria o seu erro, não seria?
Embora ele se sentisse um pouco enganado, era inútil se opor quando Louise entrou
na sua habitual atitude ameaçadora, assim Saito apenas balançou a cabeça sem muita
convicção.
–Então você vai me ajudar? Louise Françoise! Você é uma amiga querida!
–Claro! Princesa!
Louise segurou as mãos de Henrietta, e enquanto uma falava calorosamente, a outra
cedeu e começou a chorar.
–Princesa!Eu, Louise, sempre serei amiga da princesa, a sua confidente! Se esqueceu
da minha promessa de fidelidade eterna?
–Ah, a lealdade. Esta amizade, lealdade e sinceridade! Estou muito emocionada. Eu
nunca vou esquecer-me de sua fidelidade e amizade! Louise Françoise!
Saito abriu a boca, e olhou meio espantado para as duas. Foi como uma conversa entre
duas pessoas que estavam se embebedando com suas próprias palavras. Ah, então é assim que
é para os nobres e princesas, isso é perturbador. Saito estava estranhamente convencido
enquanto assistia.
–Louise. Desculpe incomodá-la enquanto você está reafirmando sua amizade e tudo
mais.
–O quê?
–Ir para Albion no meio de uma guerra, está certo. Mas de que uso eu vou ser?
–Eu comprei-lhe uma espada. Você pode usar ela pelo menos.
–Certo. Vou fazer o meu melhor...
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Saito abaixou a cabeça tristemente. Pôs-se a pensar sobre isso, e elas não falaram
sobre as runas do Lendário Familiar Gandálfr que tinha aparecido na parte de trás de sua mão
esquerda. Mas mesmo se eu disser isso, ele só vai ser um desperdício, Saito pensou. Lendário
ou não, ela ainda me trata como um cão.
–Então, nós vamos para Albion, encontrar o príncipe Wales, e conseguir a carta de
volta, Princesa?
–Sim, está certo. Sinto-me confiante de que, aqueles que capturaram Fouquet, o
Desmoronamento, devem ser capazes de cumprir essa missão difícil.
–Como você quiser. Qual é a urgência dessa tarefa?
–Ouvi dizer que os nobres de Albion conseguiram confinar os monarquistas em um
canto do país. Será apenas uma questão de tempo antes de serem derrotados.
O rosto de Louise ficou sério enquanto ela se curvava para Henrietta.
–Então, amanhã, vamos partir.
Depois, Henrietta virou seu olhar para Saito. O coração de Saito bateu mais forte.
Embora Louise também fosse estupidamente linda e elegante, a Princesa Henrietta era tão
bonita que ele quase engasgou. Seu cabelo violeta, cortado logo acima de suas sobrancelhas,
estava balançando graciosamente. Seus olhos azuis brilhavam como os mares do sul, pele
branca, sobre a qual flutuava um sentimento de pureza, um nariz como uma escultura de valor
inestimável e com um formato fino...
Saito olhou para Henrietta como se ele estivesse em transe. Louise lançou um olhar
frio. Não parecia que ela estava de bom humor.
Por que você está me olhando assim, Louise? Ah, é porque eu estou olhando para a
princesa com admiração? Você poderia estar ficando com ciúmes? Mas não era você que
corava quando viu aquele nobre com o chapéu de penas? E você não estava completamente
fora de si depois disso?É engraçado como você está ficando com ciúmes, Louise. Saito balançou
a cabeça. Ao invés de seu amante, não sou apenas o seu familiar? Será que eu nunca serei mais
do que um cão para você? Eu sou apenas o seu cão, então porque você está me olhando assim,
Louise? Ah, é porque eu sou um cachorro? Será que porque alguém como eu, que estou apenas
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no nível de um cão, está olhando para ela? As minhas desculpas. Por favor, perdoe-me por ter
nascido. Woof.
Saito virou a cabeça por apenas dois segundos.
Louise apartou o olhar para Saito em um gesto de desprezo. Saito fez o mesmo.
Henrietta não percebeu a troca de olhares sutil entre Saito e Louise, e começou a falar
com uma voz alegre.
–Confiável Familiar-san.
–Sim? Quer dizer eu?
Depois de Henrietta o chamar confiável, Saito abaixou a cabeça feliz.
–Não, isso é demais. Apenas me trate como um cachorro
–Por favor, continue a tomar conta minha amiga mais preciosa.
E então ela gentilmente estendeu a mão. Um aperto de mão? Ele pensou, mas a parte
de trás da mão dela estava virada para cima. Que tipo de gesto é esse?
Louise falou com uma voz surpresa.
–Não faça isso Princesa! Princesa! Para oferecer a sua mão para um familiar!
–Isso é bom. Essa pessoa vai agir por minha causa, e sem nenhuma recompensa, não
terei sua lealdade.
–Ah...
–Me oferecendo sua mão? A forma como alguém faz com um cachorro? É assim que
você trata seus cães?
Saito inclinou-se e abaixou a cabeça.
–Não é isso. Ohh, é por isso que você é um cachorro... um cão plebeu que não sabe
nada. Quando ela oferece-lhe a mão, significa que você pode beijá-la. Dá pra perceber isso
claramente
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–Isso é... Tão agressivo...
Saito abriu a boca, surpreendido. Ele nunca pensou que ele estaria autorizado a beijar
uma princesa de outro mundo.
Henrietta sorriu docemente para Saito. Seu sorriso pareceu como mera formalidade,
mas Saito estava pensando Eu adoraria. Ser apreciado por uma princesa não seria tão ruim,
pensou.
Saito sorriu deliberadamente para Louise. Louise murmurou baixinho e virou o rosto.
Ah, então você *está* com ciúmes. Basta olhar para si mesma. Isto é o que você ganha
por ficar encantada por aquele nobre com o chapéu de plumas e ficar corando, Saito pensou.
Saito pegou a mão Henrietta, e, em seguida, puxou-a firmemente para ele.
–Eh?
Henrietta distraidamente abriu a boca em surpresa. Então, antes que pudesse piscar,
Saito colocou seus lábios sobre os de Henrietta.
–.Mmph...
Que macios e pequenos lábios ela tinha. Os olhos de Henrietta se abriram amplamente
em círculos.
Os círculos ficaram brancos. A força deixou o corpo de Henrietta, e, deslizando através
das mãos de Saito, ela caiu da cama.
–Ela desmaiou? P-por que isso?
–O que está fazendo a Sua Alteza? Seu ca-cachorro!
–Woof?
Quando Saito se virou, a sola do sapato Louise estava voando em sua direção. Saito
recebeu o chute de Louise e caiu no chão.
–Por que fez isso?!
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Quando Saito disse isso, Louise estava com a raiva estampada em seu rosto.
–Foi em sua mão que ela lhe deu permissão, o dorso da mão! Um beijo no dorso da
mão! Por que você lhe deu um completo beijo na boca?
Louise estava tão furiosa, que parecia que ela ia pegar fogo.
–Como eu deveria saber! Eu não sei nada sobre as regras daqui. – disse Saito
claramente, enquanto seu rosto era pisoteado, coisa com a qual ele já estava bem acostumado.
–S-s-s-seu ca-cachorro.
Voz de Louise começou a tremer em fúria.
Henrietta levantou da cama, balançando a cabeça. Louise correu para ajoelhar-se ao
lado dela. Ela então agarrou a cabeça de Saito e empurrou-o para a cama.
–Me desculpe! A má conduta de meu familiar é minha própria má conduta! E você diz
isso, também! Se desculpe!
A orgulhosa Louise, se desculpando com alguém. E, além disso, ela estava tremendo.
Se eu não fizer o que ela diz, ela provavelmente vai fazer da minha vida o inferno mais tarde.
–Desculpe. Eu só fiz porque você me disse que eu poderia te beijar.
–E onde você pode encontrar alguém que beijaria os lábios quando ouvem isso?
–Bem aqui...
Louise bateu em Saito com o punho.
–Tinha me esquecido. Quem te deu permissão para usar a linguagem humana? Apenas
lata. Cão. Vamos, lata, eu ordeno. Todos olham para o cão. Cão estúpido.
Logo, ela pisou na cabeça de Saito prensando ela contra o chão.
–E-está tudo bem. Lealdade deve ser recompensado, depois de tudo.
Henrietta inclinou a cabeça, fazendo verdadeiro esforço para parecer calma.
Naquele momento, a porta se abriu violentamente e alguém veio voando para dentro.
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–Você! A princesa! O que você acha que você está fazendo aqui?
Era o garoto que tinha duelado com Saito antes, Guiche de Gramont.Como sempre
com uma imitação de rosa na mão.
–O que você quer?– disse Saito desde o chão, onde Louise continuava o pisoteando.
–Guiche! Seu… Você estava espionando? Você escutou a conversa de agora?
Guiche, no entanto, não respondeu as duas perguntas, estava atordoado.
–Seguindo minha rosa, a adorável princesa, cheguei nesse lugar... e depois de ver um
roubo, por assim dizer, ocorrido através do buraco da fechadura da porta... um plebeu idiota
ganhando um beijo...
Guiche agitou sua rosa de imitação e gritou:
–Duele comigo! Seu canalha!
Saito levantou-se e deu um soco na boca de Guiche.
–Argh!
–vamos duelar então, seu estúpido! Eu ainda me lembro como você quebrou meu
braço! Vamos lá!
Saito deu um forte chute em Guiche, que havia caído no chão, e depois se sentou
sobre ele e começou a torcer o pescoço dele.
–Isso não é justo! Se! Ahh!–
–E então? Esse cara escutou toda a conversa da Princesa... Devemos enforcá-lo? –
Saito perguntou para Louise.
Se o adversário era um homem, Saito podia ser muito sério.
–Isso poderia ser o melhor... é realmente péssimo que ele tenha escutado toda nossa
conversa.
Guiche aproveitou uma brecha em Saito e se levantou.
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–Sua Alteza! Por favor, designe a mim, Guiche de Gramont, para cumprir essa difícil
missão a qualquer custo!
–Oh? Você?
–Você vai dormir.– Saito chutou as pernas de Guiche, e ele caiu estrondosamente.
–Deixe-me juntar ao seu grupo! – Guiche dizia enquanto caia.
–Por quê?
O rosto de Guiche corou.
–Quero ser útil para... Sua Alteza
Saito estava sentindo algo na expressão de Guiche naquele momento.
–Você, você está apaixonado? Pela Princesa?
–Não diga coisas tão rudes. Estou, absolutamente, apenas querendo ser útil a Sua
Alteza.
No entanto, a face de Guiche corou intensamente quando ele disse isso. Pelo olhar
apaixonado que ele estava dando à Princesa Henrietta, certamente ele estava sob seus
encantos.
–Mas você tem uma namorada. Como ela se chamava... Uh, Monmon algo...
–É Montmorency.
–Então o que está fazendo?
Mas Guiche ficou em silêncio. Ah, entendo... Saito pensou
–Você levou um fora? Ela terminou com você, não é? Aposto!
–Q-quieto! Foi tudo culpa sua!
Foi o caso do perfume na sala de jantar. Quando foi pego saindo com duas ao mesmo
tempo, Guiche ficou pingando vinho desde o topo de sua cabeça por cortesia de Montmorency.
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–Ah Gramont? Você é parente do General Gramont? – Henrietta fixou os olhos no
rosto distraído de Guiche.
–Eu sou o filho dele, Vossa Alteza. – Guiche se levantou e se curvou e reverencia.
–Você está dizendo que também deseja me ajudar?
–Seria uma bênção inesperada para mim se eu fizesse parte dessa missão.
Henrietta sorriu para Guiche com uma expressão entusiasmada.
–Obrigado. Seu pai é um grande e valente nobre e parece que você herdou o seu
sangue. Então, por favor. Gostaria de ajudar esta Princesa infeliz, Sir Guiche?
–Sua Alteza chamou o meu nome! Sua Alteza! Linda flor de Tristain, dirigiu um sorriso
de rosa até mim!
Guiche, tendo sentido a excitação em demasia, caiu de costas em um desmaio.
–Ele está bem?
Saito cutucou Guiche. Louise não prestou atenção à perturbação e falou com uma voz
grave.
–Pois bem, amanhã de manhã, vamos partir para Albion.
–Ouvimos que o príncipe Wales montou acampamento em algum lugar ao redor de
Newcastle em Albion.
–Entendido. Viajei por Albion com minhas irmãs antes, então eu estou familiarizada
com a geografia do lugar.
–Vai ser uma viagem perigosa. Se os nobres de Albion descobrir sua missão, eles vão
fazer tudo ao alcance deles para ficar no seu caminho.
Henrietta sentou-se à mesa e, usando uma pluma e um pergaminho, começou a
escrever uma carta.
Henrietta calmamente olhou para a carta que ela tinha escrito, antes de começar a
abanar a cabeça tristemente.
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–Princesa? Qual é o problema? – Louise perguntou, pensando no que estava
acontecendo.
–N-não é nada.
Assentiu com a cabeça, como se tivesse decidido algo, e escreveu uma nova linha no
final. Logo, murmurou em voz suave:
–Fundador Brimir... Por favor, perdoe esta princesa egoísta. Mesmo que o meu país
esteja em perigo, não posso deixar de escrever esta frase... Eu não posso mentir sobre meus
próprios sentimentos...
A expressão facial de Henrietta fez parecer que ela havia escrito uma carta de amor ao
invés de uma mensagem secreta. Louise não conseguia dizer mais nada, e apenas olhou para
Henrietta calmamente.
Henrietta enrolou a carta que ela havia escrito. Balançou seu bastão. Do nada,
apareceu uma marca de cera na carta enrolada, e um selo foi pressionado sobre ele. Então, ela
entregou a carta à Louise.
–Quando você encontrar o príncipe Wales, por favor, entregue esta carta a ele. Em
seguida,ele deve devolver a carta em questão imediatamente.
Depois disso, Henrietta removeu um anel do dedo anelar de sua mão direita, e deu a
Louise.
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18 Light Novel Project
–Este é um rubi da água que eu recebi de minha mãe. Ele deve funcionar como um
amuleto de boa sorte, pelo menos. Se você tiver alguma preocupação quanto a dinheiro, por
favor, venda isso para obter alguns fundos de viagem.
Louise curvou a cabeça em silêncio.
–Esta missão é pelo futuro da Tristain. Por isso, o anel de minha mãe os protegerá dos
violentos ventos que sopram em Albion.
