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Capítulo 7 Slide 1
Introdução
A tecnologia de produção representa a relação entre os insumos e a produção.
Dada a tecnologia de produção, os administradores da empresa devem decidir como produzir.
Capítulo 7 Slide 2
Introdução
Para determinar os níveis ótimos de produção e combinações de insumos, é necessário transformar as medidas físicas inerentes à tecnologia de produção em unidades monetárias ou custos.
Capítulo 7 Slide 3
Medição de Custos:Quais Custos Considerar?
Custo ContábilDespesas efetivas mais despesas com
depreciação de equipamentos
Custo EconômicoCustos incorridos pela firma ao usar
recursos econômicos na produção (inclusive custos de oportunidade)
Custo Econômico versus Custo ContábilCusto Econômico versus Custo Contábil
Capítulo 7 Slide 4
Custo de OportunidadeCustos associados às oportunidades
deixadas de lado, caso a firma não empregue seus recursos da maneira mais rentável.
Medição de Custos:Quais Custos Considerar?
Capítulo 7 Slide 5
Exemplo
Uma firma é proprietária do edifício onde opera e, portanto, não paga aluguel
Isso significa que o custo do espaço ocupado pelos escritórios da firma é zero?
Medição de Custos:Quais Custos Considerar?
Capítulo 7 Slide 6
Custos IrreversíveisSão despesas que já ocorreram e não
podem ser recuperadas
Esses custos não deveriam afetar as decisões da firma.
Medição de Custos:Quais Custos Considerar?
Capítulo 7 Slide 7
A produção total é uma função de insumos variáveis e insumos fixos.
Logo, o custo total de produção é igual ao custo fixo (custo dos insumos fixos) mais o custo variável (custo dos insumos variáveis):
CV CF CT
Medição de Custos:Quais Custos Considerar?
Custos Fixos e VariáveisCustos Fixos e Variáveis
Capítulo 7 Slide 8
Custo Fixo
Não depende do nível de produção
Custo Variável
Depende do nível de produção
Medição de Custos:Quais Custos Considerar?
Custos Fixos e VariáveisCustos Fixos e Variáveis
Capítulo 7 Slide 9
Custo Fixo
Custo incorrido por uma firma em atividade, independentemente do nível de produção
Custo Irreversível
Custo incorrido por uma firma que não pode ser recuperado
Medição de Custos:Quais Custos Considerar?
Capítulo 7 Slide 10
No caso de computadores pessoais, a maior parte dos custos é variável
Componentes, trabalho
No caso de software, a maior parte dos custos é irreversível
Custo de desenvolvimento do software
Medição de Custos:Quais Custos Considerar?
Capítulo 7 Slide 11
No caso da fabricação de pizza
Os custos fixos são os componentes de custo mais significativos
Medição de Custos:Quais Custos Considerar?
Custos de uma firma a curto prazo ($)
0 50 0 50 --- --- --- ---
1 50 50 100 50 50 50 1002 50 78 128 28 25 39 643 50 98 148 20 16,7 32,7 49,34 50 112 162 14 12.5 28 40,55 50 130 180 18 10 26 366 50 150 200 20 8,3 25 33,37 50 175 225 25 7,1 25 32,18 50 204 254 29 6,3 25,5 31,89 50 242 292 38 5,6 26,9 32,4
10 50 300 350 58 5 30 3511 50 385 435 85 4,5 35 39,5
Nível de Custo Custo Custo Custo Custo Custo CustoProdução Fixo Variável Total Marginal Fixo Variável Total
(CF) (CV) (CT) (CMg) Médio Médio Médio(CFMe) (CVMe) (CTMe)
Capítulo 7 Slide 13
Custos a Curto Prazo
Custo marginal (CMg) é o custo de aumentar a produção em uma unidade. Dado que o custo fixo não afeta o custo marginal, este pode ser escrito da seguinte forma:
QT
QV
CMg
CC
Capítulo 7 Slide 14
Custos a Curto Prazo
Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e do custo variável médio (CVMe):
QCVT
QCFT CTMe
Capítulo 7 Slide 15
Custos a Curto Prazo
Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e do custo variável médio (CVMe):
Q
CT CVMe CFMe CTMe
Capítulo 7 Slide 16
Custos a Curto Prazo
Determinantes dos Custos a Curto PrazoA relação entre a produção e o custo
pode ser exemplificada com os casos de rendimentos crescentes e decrescentes.
Capítulo 7 Slide 17
Custos a Curto Prazo
Determinantes dos Custos a Curto PrazoRendimentos crescentes e custos
Na presença de rendimentos crescentes, o nível de produção aumenta relativamente ao insumo; logo, o custo variável e o custo total caem relativamente à produção.
Rendimentos decrescentes e custos Na presença de rendimentos crescentes, o
nível de produção diminui relativamente ao insumo; logo, o custo variável e o custo total aumentam relativamente à produção.
Capítulo 7 Slide 18
Custos a Curto Prazo
Exemplo: Suponha que a taxa de salário (w) seja fixa relativamente ao número de trabalhadores contratados. Logo:
QV
CMg C
L CV w
Capítulo 7 Slide 19
Custos a Curto Prazo
Prosseguindo:
L V wC
QL
CMgw
Capítulo 7 Slide 20
Custos a Curto Prazo
Prosseguindo:
L MgL
Q
P
L
1QL
PMg
Capítulo 7 Slide 21
Custos a Curto Prazo
Logo:
…de modo que um produto marginal (PMg) baixo implica um custo marginal (CMg) elevado, e vice-versa.
LPMg CMgw
Capítulo 7 Slide 22
Custos a Curto Prazo
Conseqüentemente (a partir da tabela):CMg inicialmente diminui devido à
ocorrência de rendimentos crescentes Entre 0 e 4 unidades de produto
CMg aumenta devido à ocorrência de rendimentos decrescentes
Entre 5 e 11 unidades de produto
Custos de uma firma a curto prazo ($)
0 50 0 50 --- --- --- ---
1 50 50 100 50 50 50 1002 50 78 128 28 25 39 643 50 98 148 20 16,7 32,7 49,34 50 112 162 14 12.5 28 40,55 50 130 180 18 10 26 366 50 150 200 20 8,3 25 33,37 50 175 225 25 7,1 25 32,18 50 204 254 29 6,3 25,5 31,89 50 242 292 38 5,6 26,9 32,4
10 50 300 350 58 5 30 3511 50 385 435 85 4,5 35 39,5
Nível de Custo Custo Custo Custo Custo Custo CustoProdução Fixo Variável Total Marginal Fixo Variável Total
(CF) (CV) (CT) (CMg) Médio Médio Médio(CFMe) (CVMe) (CTMe)
Capítulo 7 Slide 24
Formatos das Curvas de Custo
Produção
Custo($ por
ano)
100
200
300
400
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
CVO custo variávelaumenta com o
nível de produção a uma taxa que varia,
dependendo da ocorrência de rendimentos
crescentes ou decrescentes.
CTO custo total
é a soma vertical de
CF e CV.
CF50
O custo fixo nãovaria com o nível de produção
Capítulo 7 Slide 25
Formatos das Curvas de Custo
Produção (unidades/ano)
Custo($ por
ano)
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
CMg
CTMe
CVMe
CFMe
Capítulo 7 Slide 26
Formatos das Curvas de Custo
Com relação à reta que parte da origem e tangencia a curva de custo variável: Inclinação = CVMe
A inclinação da curva de CV num ponto = CMg
Logo, CMg = CVMe para 7 unidades de produção (ponto A)
Produção
Custos
100
200
300
400
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
CF
CV
A
CT
Capítulo 7 Slide 27
Formatos das Curvas de Custo
Custos unitários CFMe diminui
continuamente
Quando CMg < CVMe ou CMg < CTMe, CVMe & CTMe diminuem
Quando CMg > CVMe ou CMg > CTMe, CVMe & CTMe aumentam
Produção (units/ano.)
Custo($ por
ano)
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
CMg
CTMe
CVMe
CFMe
Capítulo 7 Slide 28
Formatos das Curvas de Custo
Custos unitáriosCMg = CVMe,CTMe
nos pontos de mínimo de CVMe e CTMe
O CVMe mínimo ocorre num nível de produção mais baixo que o CTMe mínimo, devido ao CF
Produção (units/ano.)
Custo($ por
ano)
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
CMg
CTMe
CVMe
CFMe
Capítulo 7 Slide 29
Custos a Longo Prazo
Custo de Uso do Capital = Depreciação Econômica + (Taxa de Juros)(Valor do Capital)
Custo de Uso do CapitalCusto de Uso do Capital
Capítulo 7 Slide 30
Custos a Longo Prazo
Exemplo
A Delta adquire um Boeing 737, com uma vida útil esperada de 30 anos, por $150 milhões
Depreciação econômica anual = $150 milhões/30 = $5 milhões
Taxa de juros = 10%
Custo de Uso do CapitalCusto de Uso do Capital
Capítulo 7 Slide 31
Custos a Longo Prazo
Exemplo
Custo de uso do Capital = $5 milhões + (0,10)($150 milhões – depreciação)
Ano 1 = $5 milhões + (0,10)($150 milhões) = $20 milhões
Ano 10 = $5 milhões + (0,10)($100 milhões) = $15 milhões
Custo de Uso do CapitalCusto de Uso do Capital
Capítulo 7 Slide 32
Custos a Longo Prazo
Taxa por dólar de capital
r = Taxa de Depreciação + Taxa de Juros
Custo de Uso do CapitalCusto de Uso do Capital
Capítulo 7 Slide 33
Custos a Longo Prazo
Exemplo
Taxa de Depreciação = 1/30 = 3,33/ano
Taxa de Retorno = 10%/ano
Custo de Uso do Capital
r = 3,33 + 10 = 13,33%/ano
Custo de Uso do CapitalCusto de Uso do Capital
Capítulo 7 Slide 34
Custos a Longo Prazo
PremissasDois Insumos: trabalho (L) & capital (K)
Preço do trabalho: salário (w)
Preço do capitalR = taxa de depreciação + taxa de
juros
Escolha de Insumos Minimizadora de CustosEscolha de Insumos Minimizadora de Custos
Capítulo 7 Slide 35
Custos a Longo Prazo
PerguntaSe o capital fosse alugado, o valor de r
mudaria?
The User Custo of CapitalThe User Custo of CapitalEscolha de Insumos Minimizadora de CustosEscolha de Insumos Minimizadora de Custos
Capítulo 7 Slide 36
Custos a Longo Prazo
Linha de Isocusto C = wL + rK
Isocusto: Linha que descreve todas as combinações de L & K que podem ser compradas pelo mesmo custo
The User Custo of CapitalThe User Custo of CapitalEscolha de Insumos Minimizadora de CustosEscolha de Insumos Minimizadora de Custos
Capítulo 7 Slide 37
Custos a Longo Prazo
Reescrevendo C como uma equação linear que relaciona K e L:K = C/r - (w/r)L Inclinação da Isocusto:
É a razão entre o salário e o custo do capital.
Mostra a taxa à qual podemos substituir trabalho por capital sem alteração do custo.
rwLK
Linha de IsocustoLinha de Isocusto
Capítulo 7 Slide 38
Escolha de Insumos
Veremos agora como minimizar o custo de produzir determinado nível de produto.Isso será feito através da combinação
de isocustos com isoquantas
Capítulo 7 Slide 39
Produção com Custo Mínimo
Trabalho por ano
Capitalporano
A quantidade Q1 pode ser produzida com as
combinações K2L2 ou K3L3.Entretanto, essas combinações
implicam custo maior relativamente à
combinação K1L1.
Q1
Q1 é uma isoquantapara o nível de produção Q1..
A curva de isocusto C0 mostra todas as combinações de K e L
que custam C0.
C0 C1 C2
CO C1 C2 sãotrês linhasde isocusto
AK1
L1
K3
L3
K2
L2
Capítulo 7 Slide 40
Substituição de Insumos Quando o Preço de um Insumo Varia
C2
Isso resulta numa nova combinação de K e L que minimiza o custo de produzir Q.
A ccmbinação B é usada no lugar da combinação A.
A nova combinação reflete o custo mais elevado do trabalho relativamente ao capital,
de modo que ocorre substituição de trabalho por capital.
K2
L2
B
C1
K1
L1
A
Q1
Quando o preço of trabalhoaumenta, a curva de isocusto
torna-se mais inclinada devido à mudança na inclinação -(w/L).
Trabalho por ano
Capitalporano
Capítulo 7 Slide 41
Custos a Longo Prazo
Isoquantas, Isocustos e a Função de Produção
K
L
PMgPMg- TMST
LK
rw
LK
isocusto de linha da Inclinação
rw
PMgPMg
K
L
Capítulo 7 Slide 42
Custos a Longo Prazo
A combinação de insumos que apresenta custo mínimo é dada pela condição:
O custo de produzir determinada quantidade é minimizado quando cada dólar de insumo adicionado ao processo de produção gera uma quantidade equivalente de produto.
rwKL MPMP
Capítulo 7 Slide 43
Custos a Longo Prazo
Pergunta
Se w = $10, r = $2, e PMgL = PMgK, qual insumo o produtor usaria em maior quantidade? Por quê?
Capítulo 7 Slide 44
O Efeito de Impostos sobre Emissões de Efluentes nas Escolhas de Insumos das Empresas
Efluentes são subprodutos do processo produtivo.
Um imposto sobre efluentes é uma taxa que as empresas devem pagar por cada unidade de efluente emitida.
Como um produtor se comportaria diante de um imposto sobre efluentes?
Capítulo 7 Slide 45
O Cenário: Produção de Aço
1) Usina de aço localizada às margens de um rio, o que implica baixos custos de transporte e possibilita fácil remoção de efluentes.
2) O orgão de proteção ambiental dos EUA (EPA) decide criar um imposto sobre efluentes, com o objetivo de reduzir os danos ao meio ambiente.
O Efeito de Impostos sobre Emissões de Efluentes nas Escolhas de Insumos das Empresas
Capítulo 7 Slide 46
O Cenário: Produção de Aço
3) De que forma a empresa deveria reagir?
O Efeito de Impostos sobre Emissões de Efluentes nas Escolhas de Insumos das Empresas
Capítulo 7 Slide 47
Resposta Minimizadora de Custos Diante de um Imposto sobre Efluentes
Efluentes(galões por mês)
Capital(horas-máquina
por mês)
Produção de 2.000toneladas de aço por mês
A
10.000 18.000 20.0000 12.000
Inclinação da Isocusto = -10/40
= -0,25
2.000
1.000
4.000
3.000
5.000
5.000
Capítulo 7 Slide 48
Resposta Minimizadora de Custos Diante de um Imposto sobre Efluentes
Produção de 2.000toneladas de aço por mês
2,000
1,000
4,000
3,000
5,000
10,000 18,000 20,0000 12,000
Capital(horas-máquina
por mês)
E
5,000
3,500
Inclinação da Isocusto = -20/40
= -0.50
B A criação do imposto sobre efluentes de$10/galão muda a inclinação da
Isocusto, aumentando o custo relativo dos efluentes. A nova combinação
escolhida é B.
A
Antes do imposto, a empresa opta por consumir, no processo produtivo,
10.000 galões de efluentes e 2.000 horas-máquina de capital
(ponto A).
C
F
Efluentes(galões por mês)
Capítulo 7 Slide 49
Observações:Quanto mais fácil for a substituição de
fatores no processo produtivo, mais eficaz será o imposto na redução do despejo de efluentes.
Quanto mais fácil for a substituição de fatores, menos a empresa deverá pagar (por exemplo: $50.000 na combinação B em vez de $100.000 na combinação A)
O Efeito de Impostos sobre Emissões de Efluentes nas Escolhas de Insumos das Empresas
Capítulo 7 Slide 50
Minimização de Custos com Níveis de Produção VariandoO caminho de expansão da empresa
representa as combinações de trabalho e capital que apresentam menores custos para cada nível de produção.
Custos a Longo Prazo
Capítulo 7 Slide 51
Caminho de Expansão da Firma
Trabalho por ano
Capitalporano
Caminho de Expansão
O caminho de expansão ilustra as combinações detrabalho e capital que apresentam menor custo
para cada nível de produção, e que podem, portanto, ser utilizadas na obtenção de cada nícvel
de produção a longo prazo.
25
50
75
100
150
10050 150 300200
A
Custo = $2000
200 unidades
B
Custo = $3000
300 unidades
C
Capítulo 7 Slide 52
A Curva de Custo Total de Longo Prazo da Firma
Produção, unidades/ano
Custopor
Ano
Caminho de Expansão
1000
100 300200
2000
3000
D
E
F
Capítulo 7 Slide 53
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
De que forma os custos médios a longo prazo, quando ambos os insumos são variáveis, se diferenciam dos custos a curto prazo, quando apenas um insumo é variável?
Capítulo 7 Slide 54
Caminho de Expansão a Longo Prazo
O caminho de expansãoé desenhado como antes..
Inflexibilidade da Produção de Curto Prazo
Trabalho por ano
Capitalporano
L2
Q2
K2
D
C
F
E
Q1
A
BL1
K1
L3
PCaminho de Expansão a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 55
Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP)Retornos Constantes de Escala
Se a quantidade de insumos dobra, a produção também dobra; o custo médio é constante para todos os níveis de produção.
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 56
Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP)Retornos Crescentes de Escala
Se a quantidade de insumos dobra, a produção mais do que dobra; o custo médio diminui com o aumento da produção.
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 57
Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP)Retornos Decrescentes de Escala
Se a quantidade de insumos dobra, a produção aumenta menos do que o dobro; o custo médio se eleva com o aumento da produção.
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 58
Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP)No longo prazo:
As empresas se caracterizam, inicialmente, por retornos crescentes de escala e, mais tarde, por retornos decrescentes, de modo que as curvas de custo apresentam formato de “U”.
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 59
Custo Médio no Longo Prazo (CMeLP)O custo marginal de longo prazo determina a
evolução do custo médio de longo prazo: Se CMgLP < CMeLP, CMeLP está
diminuindo Se CMgLP > CMeLP, CMeLP está
aumentando Logo, CMgLP = CMeLP no ponto de mínimo
do CMeLP
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 60
Custo médio e custo marginal a longo prazo
Produção
Custo($ por unidade
de produção
CMeLP
CMgLP
A
Capítulo 7 Slide 61
PerguntaQual é a relação entre o custo médio de
longo prazo e o custo marginal de longo prazo quando o custo médio de longo prazo é constante?
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 62
Economias e Deseconomias de EscalaEconomias de Escala
O aumento da produção é maior do que o aumento dos insumos.
Deseconomias de EscalaO aumento da produção é menor do
que o aumento dos insumos.
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 63
Medição de Economias de Escala
Ec = variação percentual do custo resultante de um aumento de 1% na produção
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 64
Medição de Economias de Escala
)//()/( QQCCEc
CMg/CMe)//()/( QCQCEc
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 65
Logo:
EC < 1: CMg < CMe
Economias de Escala
EC = 1: CMg = CMe
Economias Constantes de Escala
EC > 1: CMg > CMe
Deseconomias de Escala
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 66
Relação entre Custos de Curto e Longo PrazosOs custos de curto e longo prazos são
relevantes na determinação do tamanho ótimo da fábrica
Curvas de Custo a Longo Prazo versus Curvas de Custo a Curto Prazo
Capítulo 7 Slide 67
Custos a Longo Prazo com Rendimentos Constantes de Escala
Produção
Custo($ por unidade
de produção)
Q3
CMeCP3
CMgCP3
Q2
CMeCP2
CMgCP2
Q1
CMeCP1
CMgCP1
CMeLP =CMgLP
Se, para vários tamanhos da fábrica, o CMeCP mínimo é $10, temos: CMeLP = CMgLP = constante
$10
Capítulo 7 Slide 68
ObservaçãoO tamanho ótimo da fábrica depende da
produção esperada (p.ex. para produzir Q1 escolhemos CMeCP1, etc.).
A curva de custo médio de longo prazo é a envoltória das curvas de custo médio de curto prazo.
PerguntaComo o custo médio mudaria se fosse
escolhido um nível de produção diferente?
Custos a Longo Prazo com Rendimentos Constantes de Escala
Capítulo 7 Slide 69
Custos a Longo Prazo com Economiase Deseconomias de Escala
Produção
Custo($ por unidade
de produção
CMgCP1
CMeCP1
CMeCP2
CMgCP2CMgLP
Para o nível de produção Q1
o tamanho escolhido da fábrica seria aquele
associado à curva CMeCP1 , e teríamos CMeCP = $8.
O ponto B está localizado na curva de CMeLP porque refere-se ao tamanho ótimo da fábrica para
determinado nível de produção.
$10
Q1
$8B
A
CMeLP CMeCP3
CMgCP3
Capítulo 7 Slide 70
Qual é a curva de longo prazo da empresa?As empresas podem mudar a escala de
produção para obter diferentes níveis de produção no longo prazo.
A curva de custo médio de longo prazo corresponde aos trechos das curvas de CMeCP em azul escuro, e representa o custo mínimo para qualquer nível de produção.
Custos a Longo Prazo com Rendimentos Constantes de Escala
Capítulo 7 Slide 71
ObservaçõesOs pontos de custo médio mínimo das
fábricas de menor e maior porte não fazem parte da curva de CMeLP. Por quê?
A curva de CMgLP não é a envoltória das curvas de custo marginal de curto prazo. Por quê?
Custos a Longo Prazo com Rendimentos Constantes de Escala
Capítulo 7 Slide 72
Uma possível função de custo linear (que não apresenta o formato em U) é:
A função de custo linear só é aplicável quando o custo marginal é constante. O custo marginal é representado por .
Q CV
Estimativa e Previsão de Custos
Capítulo 7 Slide 73
Se desejamos que a curva de custo médio tenha formato de U e que o custo marginal não seja constante, podemos usar a função de custo quadrática:
2 CV QQ
Estimativa e Previsão de Custos
Capítulo 7 Slide 74
Se a curva do custo marginal não for linear, podemos usar uma função de custo cúbica:
32 CV QQQ
Estimativa e Previsão de Custos
Capítulo 7 Slide 75
Função de Custo Cúbica
Produção(por período de tempo)
Custo($ por unidade)
2QQCMe
2Q3Q2 CMg
Capítulo 7 Slide 76
Dificuldades na Medição dos Custos
1) Os dados de produção podem corresponder a um agregado de diferentes tipos de produto.
2) Os dados sobre o custo podem não incluir os custos de oportunidade.
3) A alocação de custos para um determinado produto torna-se difícil quando há mais do que uma linha de produtos.
Estimativa e Previsão de Custos
Capítulo 7 Slide 77
Resumo
Administradores, investidores e economistas devem levar em consideração os custos de oportunidade associados ao emprego dos recursos da empresa.
No curto prazo, as empresas possuem custos fixos e custos variáveis.
Capítulo 7 Slide 78
Resumo
Quando existe apenas um insumo variável, como no curto prazo, a presença de rendimentos decrescentes determina o formato das curvas de custo.
No longo prazo, todos os insumos do processo produtivo são variáveis.
Capítulo 7 Slide 79
Resumo
O caminho de expansão da empresa descreve como as escolhas de insumos minimizadoras de custos variam à medida que sua produção ou escala de operação aumenta.
A curva de custo médio a longo prazo corresponde à envoltória da curva de custo médio a curto prazo.
Capítulo 7 Slide 80
Resumo
Uma empresa apresenta economias de escala quando pode dobrar sua produção com menos que o dobro do custo.
As economias de escopo surgem quando a empresa pode produzir quaisquer combinações de dois produtos de forma mais barata do que o fariam duas empresas independentes produzindo, cada uma, um único produto.
Capítulo 7 Slide 81
Resumo
O custo médio de produção de uma empresa pode apresentar uma redução no decorrer do tempo se a empresa aprender a produzir com maior eficiência.
As funções de custo relacionam o custo da produção com o nível de produção da empresa.