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8. Dados para o projecto

8.1 Memória descritiva8.2 Normas8.3 Instruções de utilização e manutenção8.4 Garantia8.5 CD Kömmerling de desenho para caixilharias8.6 Kötermia

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1.1. Perfis em PVC

Perfis de massa moldável em PVCKömalit Z 4000-654 norma DIN 7748-PVC-U, EDLP, 082-35-28. Estes per-fis são fabricados seguindo as nor-mas UNE-EN 12608:"Perfis em poli-cloreto de vinilo (PVC-U para o fabri-co de janelas e portas. Classificação,requisitos e métodos de ensaio." eRAL GZ 716/1.

Características a cumprir pelos perfis

Contracção térmica dos perfis princi-pais (UNE-EN 479): < 2%

Comportamento após o acondicio-namento a 150 ºC (UNE-EN 478):Sem defeitos

Resistência ao envelhecimento

- Resistência ao impacto entre umaproveta exposta e outra não exposta.UNE-EN 513: < 40%

- Persistência de cor: Avaliação na esca-la de cinzentos UNE EN-20105/A03: < 4

Temperatura de amolecimento Vicat(VST) (ISO 306): > 78ºC

Módulo de elasticidade em flexão(Eb)(ISO 178) > 2200 N/mm2

Espessuras de paredes externasperfis principais (UNE-EN 12608)>2,8 mm (classe A)

Resistência ao impacto (a –10 ºC)(UNE-EN 477) < 1 sobre 10

Comportamento ao fogo: auto-extin-guível e dificilmente inflamável. Clas-sificado como M1 conforme UNE23727 (B1 segundo norma DIN 4102).

No caso de perfis com reforço emalumínio com ruptura da ponte tér-mica (alumínio recoberto a espumaintegral em PVC), a união entre oPVC e o reforço em alumínio extrudi-do é total, constituindo o perfil umaúnica unidade.

1.2. Reforços em aço

Os perfis interiores de reforço serãoem aço zincado com a espessuramínima de 1,5 mm. As normas dereforço enquadram-se nas directrizesda Kömmerling nos seus manuais deelaboração.

1.3. Isolamento dos Estores

O isolamento dos estores é executa-do com peças especiais de materialplástico (poliestireno) com o formatoadequado ao invólucro. Estas peçasestão conformes com a normas DIN7748, DIN 16772 e DIN 16773.

1.4. Juntas de Estanqueidade

As juntas de estanqueidade entre amoldura e a folha são em borrachasintética EPDM (Etileno-Propileno-Dieno- Monómero), seguindo nor-mas DIN 7863, fundamentalmenteno que se refere à inalterabilidadeface aos agentes atmosféricos,envelhecimento e dureza shore. Asjuntas entre a moldura e a folha sãosubstituíveis bem como a juntaexterior do vidro. Manterão a suaelasticidade entre –45 ºC e 100 ºC.Os junquilhos para vidros levam ajunta coextrudida com o próprio per-fil em PVC.

As juntas em borracha sintética utiliza-das nas estores manterão as mesmasespecificações.

1.5. Isolamento

O isolamento caixilho-reboco será feitoem função do movimento previsto dajunta, mas sempre com elásticos e debaixo módulo, em função da normaUNE EN ISO 11600.

No final da montagem, far-se-á o iso-lamento periférico com silicone neu-tro da parte exterior. Recomenda-se autilização de silicone Kömmerling ousimilar.

8.1.1

8 Dados para o projecto

8.1 Memória descritiva

2.1. Armazenagem e transporte

A caixilharia será transportado em posi-ção vertical, apoiada em bastidores ecom a protecção necessária para evitarquedas e golpes.

A armazenagem da caixilharia na obradeve ficar na posição vertical, conve-nientemente embalada, tendo espe-cial atenção para que haja ventilaçãoentre os vidros.

2.2. Características do perfil

2.2.1 Caixilharia (Janelas / Portas de

sacada / Portas de Entrada)

Os perfis (folhas, caixilhos, couceiras)serão em PVC rígido modificado de altaresistência ao impacto com as caracterís-ticas definidas no parágrafo 2.1. Estãodotados de pelo menos duas

câmaras,uma câmara anterior de escoa-mento, e uma câmara grande para aloja-mento do reforço metálico, tanto na folhacomo no caixilho. A ranhura terá uma incli-nação de 5º para favorecer a drenagem.

Se os perfis forem da série EuroFuturAvantGarde, estes são compostos porum núcleo interior em alumínio comruptura da ponte térmica recobertocom espuma integral em PVC. A jun-ção dos cantos é feita mecanicamenteatravés de peças especiais em alumí-nio com recobrimento prévio e aderên-cia das componentes. Os perfis apre-sentam duas câmaras interiores, sendoutilizada a exterior para a drenagem.

2.2.2 Caixas de estores

Os perfis do estore (perfil exterior,perfil de união, perfil de drenagem e

perfil de tampa são perfis em PVCcom câmara.

A posição da caixa sobre a janela podegraduar-se, desde a tradicional com acaixa até ao interior, até que à caixa quefica praticamente ao mesmo nível dajanela (com apenas 10 mm de saliênciada abertura).

O estore poderá equipar-se com um ouvários dos seguintes elementos: estoreenrolável, isolamento térmico adicionale mosquiteira enrolável.

O perfil de drenagem terá uma inclina-ção até ao exterior para facilitar a saídada água da chuva que possa introduzir-se no estore ao enrolar os detritos.Como reforço adicional, dispõe de umperfil em aço adaptado ao contornoexterior do escoadouro.

1. MATERIAIS

2. CONDICOES TÉCNICAS PARTICULARES

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8.1.2

8 Dados para o projecto

8.1 Memória descritiva

2.3. Calculo estático

A construção dos elementos e as uniõestêm que suportar, sem qulquer deterioçãoou diminuição das suas funções, todas asforças ou cargas que actuam sobre eles,e transmiti-las à estrura. Apenas se neces-sita do cálculo dos perfis que não são fixa-dos directamente na obra de fábrica, prin-cipalmente vigas e travessas.

A principal carga que sofre a estruturaé a pressão do vento que depende daaltura sobre o nível do solo, velocidadebásica do vento, de acordo com situa-ção geográfica e situação topográficada obra (normal ou exposta), em con-formidade com a directiva UNE 85220.

A flecha máxima admitida será de1/300 em relação ao comprimento dosperfis (conforme UNE 53360), e máxi-mo de 8 mm, quando o elemento tiverum único vidro isolante em todo o seucomprimento e/ou altura.

2.4. Reforços em aço

Os perfis em PVC (folhas, caixilhos,couceiras) são reforçados segundo asdirectrizes de elaboração da Kömmer-ling. O reforço faz-se ao nível dos per-fis em aço galvanizado correspontes. Afixação do perfil em aço é feita comparafusos autoperfurantes.

2.5. Uniao dos perfis

As uniões dos ângulos rectos efec-tua-se por meio de soldadura térmica.Posteriormente, limpam-se as super-fícies da soldadura com máquinaspróprias para limpar.

As travessas centrais divisórias sãomontadas por meio de uniões mecâ-nicas com parafusos e peças espe-ciais de aperto.

Os perfis em PVC com núcleo em alu-mínio (série AV) são unidos com umcanto em aluminio. Previamente a estaunião, serão recobertos com uma colade duas componentes, e de seguidafixam-se os cantos. Nesta caso, nãoexiste soldadura, a união é mecânica.

2.6. Juntas de Estanqueidade

As juntas de estanqueidade EPDMsão alojadas mediante pressão noscanais previstos dos perfis emPVC.

Independentemente do sistema escol-hido, deverá haver pelo menos umajunta dupla de estanqueidade.

Após o alojamento do vidro sobre oscalços próprios, estes devem fixar-seem seco. Os junquilhos levam juntacoextrudida EPDM.

2.7. Drenagem / Ventilação

A drenagem da caixilharia far--se-áatravés da câmara exterior dos perfis,para o qual moldura e folha devem virmunidas com ranhuras para a drena-gem (mínimo 2). No caso das ranhurasde saída de água pela moldura esta-rem viradas para o exterior, deve colo-car-se tampas de drenanagem. Serágarantida igualmente a correcta venti-lação da ranhura e do espaço compre-endido entre o caixilho e a folha.

2.8. Vidros

A colocação dos vidros será feita aseco com junta de borracha sintététi-ca EPDM. O vidro será isolante, dosespelhos em função do vidro a colo-car e da dimuição acústica desejada.

Os calços do vidro serão de mate-rial plástico anti-podridão com lar-gura tal que assegure o apoiopefeito do conjunto do vidro. Osjunquilhos terão junta coextrudidapara a colocação dos vidros, comcorte oblíquo, e a combinação jun-quilho-junta exterior do vidro seráescolhida em função da espessurareal do vidro, de maneira tal que apressão do junquilho seja a adequa-da, para o qual se cumpre as nor-mas das tabelas dos vidros dosManuais da Kömmerling.

Os vidros deverão ser montados deforma a que as alterações queeventualmente algum dos seuselementos possam vir a sofrer, emnenhum momento possam sertransmidas ao resto. Por isso, osvidros deverão ser colocados deforma a que em nenhuma alturasofram esforços devidos a:

-Contracções ou dilatações do pró-prio vidro.

-Contracções, dilatações ou defor-mações dos caixilhos que os envol-vem, próprias da sua natureza e/ouconstrução.

-Deformações aceitáveis e previsõ-es do assentamento da caixilharia,como podem ser as flechas doselementos resistentes.

-Os vidros não devem ter contacto entresi, devendo evitar-se igualmente o con-tacto vidro–metal. Contudo, deve evitar-se também os contactos vidro–vidro,vidro–metal e vidro–betão.

2.9 Ferragens

O desenho e concepção das ferragens, ea sua forma de fixação, não deverá dimi-nuir a qualidade das janelas e deve permi-tir a sua fácil reposição e manutenção.

Todas as ferragens devem estar trata-das contra a corrosão, bicromatadasou inoxidáveis, e que se adaptem aotipo de ferragem europeu de 16 mm.Estas ferragens permitem realizar asaperturas definidas pelo plano da cai-xilharia e das suas medições.

As ferragens serão adaptáveis, poden-do mínimo de 4-12-4, sendo a espessu-ra igualmente regular-se a pressãoexercida pelas porcas nos ferrolhos, epela excentricidade das porcas das cre-monas, tirantes e prolongadores.

2.10 Montagem e Funcionamento

2.10.1 Definição e requisitos básicos

de montagem

A montagem normal de uma janela é afixação da janela na abertura da paredeprevista para ela, de forma a garantirum funcionamento correcto, seguro eperdurável da janela.

Para isso, os requisitos básicos quedevem assegurar a montagem são:

Resistência mecânica a cargas, cho-ques, dilatações, desiquilíbrios e mano-bras da própria janela que estejam defini-das no projecto arquitectónico do edifício.

Compatibilidade, tanto química comoeléctrica, entre os materiais empreguesna montagem, com especial atençãopara todos aqueles que possam produzirdeterioração da janela e das suas com-ponentes.

Total estanqueidade ao ar e à água,

com especial atenção da parte inferiordos caixilhos e aros e do isolamentoentre estes.

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8.1.3

8 Dados para o projecto

8.1 Memória descritiva

Comportamento acústico e térmi-

co. O sistema de colocação não dimi-nuirá as prestações acústicas nemtérmicas da janela, nem a aperturareceptora da mesma.

Vibrações. Os produtos de união entreos caixilhos e os aros terão a elasticida-de suficiente para não transmitiremvibrações à estrutura do edifício a quepossam estar sujeitas as janelas,incluindo os movimentos sísmicos.

Se não existir indicação contrária, oscaixilhos serão colocadas aprumados enivelados.

2.10.2 Métodos de fixação do caixil-

ho ou aro na apertura da parede

A seguir apresentam-se vários méto-dos de fixação habituais. Esta lista nãoé limitadora, sempre que o procedi-mentoassegure os requisitos básicosanteriormente expostos.

Convencional

O caixilho ou aro são aplicados na aber-tura da parede com pernos de fixaçãopresos com cimento.

O número mínimo de patilhas de fixa-ção por cada perfil será de dois, nãodevendo estar separadas entre elasmais de 50 cm, e de forma que se situenum ponto de fixação máximo a 25 cmde cada canto do caixilho ou aro, ecomo mínimo a 15 cm da mesma. Éaconselhável que os pontos onde seinserem os elementos de rotação eremate, coincidam ou estejam pertodos pontos de fixação da abertura.

Aparafusado ou grampeado

O caixilho ou aro podem ser fixados naabertura da parede com parafusos ougrampos de qualquer tipo com profundi-dade mínima de 2,5 cm.

O número mínimo de pontos de fixaçãopor cada perfil será de dois, não deven-do estar separados entre eles por maisde 50 cm., e que se situe num ponto defixação com o máximo de 25 cm decada canto do caixilho ou aro, e comomínimo de 15 cm do mesmo.

É aconselhável que os pontos onde seinserem os elementos de rotação efecho coincidam ou estejam perto dospontos de fixação da abertura.

Integrado em elemento prefabricado

Quando a obra se realiza com monta-gem de elementos prefabricados emque o caixilho forma parte de um deles,não se faz a montagem em alvenaria.

Com soldagem à estrutura

No caso de aros metálicos e estruturasmetálicas, estas podem ser fixadas pormeio de soldadura, devendo esta serprotegida, bem como a estrutura e aprópria janela contra a corrosão.

2.10.3 Métodos de fixação do cai-

xilho ao aro

No caso da montagem sobre o aro, oscaixilhos da guarnição são aparafusadosao aro. Os elementos de fixação nãodeformam os caixilhos. O número míni-mo de pontos de fixação por cada perfilserá de dois, não devendo estarem sepa-rados entre eles mais do que 50 cm, e deforma que se situem num ponto de fixa-ção com o máx. de 25 cm de cada cantodo caixilho e o mínimo de 15 cm domesmo. É aconselhável que os pontosonde se inserem os elementos de rota-ção e fecho coincidam ou estejam pertodos pontos de fixação do aro.

2.10.4 Condições específicas de

montagem

Independentemente do sistema decolocação escolhido, existe uma sériede condições específicas que devemser respeitadas para se conseguir queos requisitos básicos de uma coloca-ção sejam cumpridos:

Na montagem, tanto a janela como aabertura na fachada não devem perdernenhuma das suas características deestanqueidade, térmicas ou acústicas.

As diferentes uniões entre a abertu-ra,caixilho e aro devem ter em contaas diferentes dilatações diferenciaisdos materiais, pelo que deverá utili-zar-se um material entremeado (iso-lante, junta, etc.) que tenha elasticida-de suficiente para absorvê-las. A nãoabsorção destas dilatações poderádar lugar a deformações como empe-namento, desajustamento e arquea-mento dos perfis.

As diferentes uniões entre a abertu-ra da janela, caixilho e aro não devempermitir nem o estancamento, nem a

entrada de água. Por este motivo,devem fazer-se rebites tubulares,salvo quando haja isolamento perfei-to, evitando-se assim que os parafu-sos fiquem sem apoio onde houverágua depositada.

As diferentes uniões entre a abertura,caixilho e aro devem manter-se ocultas.

Sempre que a colocação se realizenum plano verticalmente paralelo àfachada, as tolerâncias serão:

-Planimetria do caixilho ou aro: Para perfis com mais de 2 metros, aflecha será inferior ou igual a 3 mm.Para perfis com 2 metros ou menores,a flecha será inferior ou igual a 2 mm.

-Desajustamento A diferença do compri-mento entre as duas diagonais não serásuperior a:

5 mm para perfis superiores a 2 metros.3 mm para perfis de 2 metros ou inferiores.

-Distância entre caixilho e aro:Em qualquer ponto do perímetro entrecaixilho e precaixilho a folga será infe-rior a 15 mm.

Uma vez realizada a montagem dacaixilharia, deverá retirar-se a folhaprotectora dos perfis. Em casoalgum, esta não deverá estar coloca-da mais do que 3 meses após amontagem da caixilharia. Alémdisso, deverá fazer-se a limpezaexaustiva das aparas, gessos, arga-massa, pinturas, etc, que normal-mente se depositam nos canais dedeslizamento dos perfis, bem comodo que eventualmente se tenhadepositado entre os elementos queconstituem as ferragens e demaiscomponentes.

2.11. Valores de permeabilida-de, estanqueidade e resistência

Atendendo às normas UNE-EN actual-mente em vigor, a janela pode classi-ficar-se dentro de três parâmetros:

2.11.1 Permeabilidade ao ar

UNE–EN 12207: representa a quanti-dade de ar trocado através das juntasentre o caixilho e a folha de uma jane-la por unidade de tempo, por m2 daestrutura, e por metro linear da junta.A janela é classificada da Classe 1 àClasse 4.

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8.1.4

8 Dados para o projecto

8.1 Memória descritiva

2.11.2 Estanqueidade à água

UNE-EN 12208: é a capacidade de umajanela fechada de opôr-se às infiltraçõesde água. Pode obter classificaçõesentre 1A e 9A (ou superiores).

2.11.3 Resistência ao vento

UNE-EN 12210: é determinada pelosvalores obtidos nos ensaios de resis-tência ao vento nas suas três sequên-cias: deformação, fadiga e segurança.Isto permite estabelecer cinco catego-rias (de C1 a C5).

A janela de referência realizada com ossistemas Kömmerling com dimensõestipo (1,2m x 1,2m), e de uma folha,obti-veram nos ensaios a classificação máxi-ma: Classe 4 na Permeabilidade ao Ar,E750 na Estanqueidade à Àgua e C5 naResistência ao Vento.

2.12. Isolamento acústico (face aoruído aéreo)

O índice de atenuação acústica RW(C; Ctr) deverá ser determinado deacordo com a norma EN ISO 140–3(método de referência) ou, como alter-nativa, o isolamento acústico de jane-las simples com unidades de vidro iso-lante pode ser determinado utilizandovalores tabulados.

Os resultados deverão ser avaliadosde acordo con a norma europeia ENISO 717-1:1996. Os valores de isola-mento acústico de janelas RW ≥ 40

dB ou R W + Ctr ≥ 36 dB devem seravaliados através de ensaio.

Não se pode esquecer que a janelafaz parte de uma fachada e o isola-mento de um recinto interior dependedo i solamento da parte cega e dajanela. O CTE define este isolamentocomo o isolamento global da fachadapara o qual exige un valor mínimo de30 dBA.

2.13. Isolamento térmico

Os edifícios deverão dispor de umaárea envolvente com característicastais que limite eficazmente a procuraenergética necessária para alcançar obem-estar térmico em função doclima da localidade, do uso do edificioe do regime de verão e de inverno,bem como das suas características deisolalamento e inércia, permeabilidadeao ar e exposição à radiação solar,reduzindo o risco do aparecimento dehumidades, condensações superfi-ciais e intersticiais que possam preju-dicar as suas caraterísticas, e tratandoadequadamente as pontes térmicasque limitem as perdas ou ganhos decalor, e evitar assim problemas higro-térmicos dos mesmos.

Com o objectivo de limitar a procuraenergética do edifício, o CTE estabe-lece valores limites de transmitânciatérmica*, e do factor solar modifica-do das aperturas da área envolventetérmica do edifício em função daszonas climáticas e da orientação. A

solução de caxilharia adoptada deve-rá cumprir estes requisitos.

*A transmitância térmica de uma janela ouabertura (Uh) depende de 2 factores: atransmitância térmica dos perfis da caixil-haria (Um) e da transmitância térmica dosvidros (Uv). O CTE estabelece um valor de2,00 W/m2K para os perfis em PVC, embo-ra os perfis dos sistemas Kömmerling ten-ham valores U até 1'4 W/m2K e inferiores(dependendo da solução concreta), com-provados através de ensaios oficiais.

2.14. Condensações

Para evitar o efeito de condensaçãosuperficial, o CTE estabelece valoresmáximos de transmitância térmica dasmolduras e dos vidros, que devem sercomparados separadamente para cadazona climática (divisão de inverno): (vera Tabela 1).

2.15. Garantias (Espanha e Por-tugal)

O fornecedorde de perfis em PVCgarante, durante 10 anos, a qualidadedos perfis no que toca à sua resistên-cia mecânica, resistência ao impacto,estabilidade da cor, e as dimensõesdos perfis em função das tolerânciasadmitidas e em conformidade com asnormas vigentes.

Para os perfis em cor (folheados), apli-ca-se a mesma garantia, salvo no casoda estabilidade da cor, que será decinco anos. (ver capítulo 8.4).

Zonas A Zonas B Zonas C Zonas D Zonas E

5,65 5,65 4,40 3,54 3,14

Limitação de condensações superficiais: Transmitância térmica máxima de

acabamentos U (W/m2 K)

O valor de transmitância térmica dos perfis em PVC para caxilharias estão sempre abai-xo destes valores e não necessitam de ser comprovados.

Tabela 1

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8.2.1

8 Dados para o projecto

8.2 Normas técnicas

Actualmente está a proceder-se a uma adaptação da legislação das normas europeias (UNE-EN), bem comoà elaboração do código técnico de construção. A seguir, indicam-se as normas mais importantes que já estãoem vigor.

Portas e Janelas

UNE EN 947 Portas batentes ou pivo-tantes – Avaliação da resistência àcarga vertical.

UNE EN 948 Portas batentes ou pivo-tantes – Avaliação da resistência à tor-são estática.

UNE EN 949 Janelas e muros cortina,portas, fechos e estores – Determi-nação da resistência ao impacto decorpo macio e duro para portas.

UNE EN 950 Folhas de porta – Deter-minação da resistência ao impacto decorpo duro.

UNE EN 951 Folhas de porta – Méto-do de medida da altura, largura,espessura e esquadria.

UNE EN 952 Folhas de porta – Plani-tude geral e local – Método demedição.

UNE EN 1026 Janelas e porrtas – Per-meabilidade ao ar – Método deensaio.

UNE EN 1027 Janelas e portas –Estanqueidade à água – Métodos deensaio.

UNE EN 1121 Portas – Comportamen-to entre dois climas diferentes – Méto-do de ensaio.

UNE EN 1191 Janelas e portas – Resis-tência a aperturas e fechos repetidos –Método de ensaio.

UNE EN 1192 Portas – Classifica-ção dos requisitos de resistênciamecânica.

UNE EN 1294 Folhas de porta – Ava-liação do comportamento face a varia-ções de humidade em vários climasuniformes.

UNE EN 1522 Janelas, portas, estorese gelosias – Resistência à bala – Requi-sitos e classificação.

UNE EN 1523 Janelas, portas, esto-res e gelosias – Resistência à bala –Método de ensaio.

UNE EN 1529 Folhas de porta – Altu-ra, largura, espessura e esquadria –Classes de tolerância.

UNE EN 1530 Folhas de porta – Planitu-de geral e local – Classes de tolerâncias.

UNE ENV 1627 Janelas, portas, esto-res – Resistência à ruptura – Requisi-tos e classificação.

UNE ENV 1628 Janelas, portas, esto-res – Resistência à ruptura – Métodode ensaio para a determinação daresistência perante carga estática.

UNE ENV 1629 Janelas, portas, esto-res – Resistência à ruptura – Métodode ensaio para a determinação daresistência perante carga dinámica.

UNE ENV 1630 Janelas, portas, esto-res – Resistência à ruptura – Métodode ensaio para a avaliação da resistên-cia a ataques de ruptura manual.

UNE EN ISO 10077-1 Característicastérmicas de janelas, portas e estores– Cálculo do coeficiente de transmis-são térmica – Parte 1: Método simpli-ficado.

UNE EN ISO 11600: Construção.Isolantes. Classificação e Exigên-cias.

UNE EN 12046–2 Forças de mano-bra – Método de ensaio – Parte 2:Portas.

UNE EN 12207 Portas e janelas –Permeabilidade ao ar – Classifica-ção UNE EN 12208 Portas e janelas– Estanqueidade à água – Classifi-cação.

UNE EN 12210 Portas e janelas –Resistência ao vento – ClassificaçãoUNE EN 12211 Janelas e portas –Resistência à carga do vento – Méto-do de ensaio.

UNE EN 12217 Portas – Forças defuncionamento – Requisitos e classi-ficação.

UNE EN 12219 Portas – Influên-cias climáticas – Requisitos e clas-sificação.

UNE EN 12400 Janelas e portas –Durabilidade mecânica – Requisitos eClassificação.

UNE EN 12519 Janelas e portas – Ter-minologia.

UNE EN 13123–1 Janelas, portas eestores – Resistência à explosão -Requisitos e classificação – Parte 1:tubo impacto.

UNE EN 13124–1 Janelas, portas eestores – Resistência à explosão –Métodos de ensaio – Parte 1: tubode impacto.

Perfis em PVC para janelas

UNE EN 12608 Perfis em PVC para afabricação de janelas - Classificação,requisitos e métodos de ensaio.

UNE EN 477 Perfis em Policloreto deVinilo não plastificado (PVC-U) para ofabrico de janelas e portas - Determi-nação da resistência ao impacto dosperfis principais por queda de massa.

UNE EN 478 Perfis em Policloreto deVinilo não plastificado (PVC-U) para ofabrico de janelas e portas Aspectoapós a exposição a 150 ºC-Método deensaio.

UNE EN 479 Perfis de Policloreto deVinilo não plastificado (PVC-U) para ofabrico de janelas e portas - Avaliaçãoda contracção térmica.

UNE EN 513 Perfis de Policloreto deVinilo não plastificado (PVC-U) para ofabrico de janelas e portas. Avaliação daresistência ao envelhecimento artificial.

UNE EN 514 Perfis de Policloreto deVinilo não plastificado (PVC-U) para ofabrico de janelas e portas - Avaliaçãoda resistência à soldadura de cantos ejuntas T.

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8 Dados para o projecto

8.2 Normas técnicas

8.2.2

UNE ENV 13420 Janelas - Comporta-mento entre diferentes ambientes -Método de ensaio.

UNE 85202:1981 Janelas - Classifica-ção e representação de acordo com osistema de abertura.

UNE 85203:1982 Janelas - Métodosde ensaio de janelas - Ensaios mecâ-nicos.

UNE 85205:1978 Métodos de ensaiode janelas - Apresentação do relatóriode ensaio.

UNE 85215:1984 Janelas - Valoresaplicáveis aos ensaios mecânicos.

UNE 85219:1986 IN Janelas - Coloca-ção em alvenaria.

UNE 85220:1986 IN Critérios deescolha das características das janelasrelacionadas com a sua situação easpectos ambientais.

UNE 85221:1984 Janelas -Bancos deensaio de janelas e janelas de sacada.

UNE 85222:1985 Janelas - Colocaçãode vidros e métodos de montagem.

UNE 85225:1985 Janelas - Metodologiade ensaios - Ordem cronológica e critérios.

UNE 85229:1985 Métodos de ensaiode janelas - Ensaio de estanquecidadeà água face a cargas repetidas depressão estática.

UNE 85230:1987 Janelas - Isolamen-to - Terminologia.

UNE 85234:1987 IN Janelas, estorese seus acessórios. Documentaçãotécnica para caixilharia exterior de edi-fícios.

UNE 85235:1987 Janelas - Isolamen-to - Classificação e designação dossistemas de colocação de vidros.

UNE 85241:1990 Janelas - Aros.

DIN 7748 Materiais plásticos nãoplastificados - Classificação e desig-nação.

DIN 7863 Juntas para janelas e facha-das de elastómeros.

DIN 16830 Perfis de janelas resisten-tes ao impacto.

Estores, Toldos e Gelosias

UNE EN 1522: Janelas, portas, esto-res e gelosias – Resistência à bala –Requisitos e classificação.

UNE EN 1523: Janelas, portas, esto-res e gelosias – Resistência à bala –Método de ensaio.

UNE ENV 1627: Janelas, portas,estores – Resistência à ruptura –Requisitos e classificação.

UNE ENV 1628: Janelas, portas,estores – Resistência à ruptura –Método de ensaio para a avaliação daresistência face à carga estática.

UNE ENV 1629: Janelas, portas,estores – Resistência à ruptura –Método de ensaio para a avaliação daresistência face à carga dinâmica.

UNE ENV 1630: Janelas, portas, esto-res – Resistência à ruptura – Métodode ensaio para a avaliação da resistên-cia a ataques de ruptura manual.

UNE EN 1932: Toldos e estores –Resistência às cargas de vento –Método de ensaio.

UNE EN 1933: Toldos – Resistência àcarga devida à retenção de água –Método de ensaio.

UNE EN ISO 10077-1: Característi-cas térmicas de janelas, portas eestores – Cálculo do coeficiente detransmissão térmica – Parte 1: Méto-do simplificado.

UNE EN 12045: Estores e gelosiasmotorizadas – Segurança no uso –Medição da força transmitida.

UNE EN 12194: Estores, toldos egelosias – Falsas manobras – Méto-dos de ensaio.

UNE EN 12216: Estores, gelosiasexteriores e gelosias interiores – Ter-minologia, glossário e definições.

UNE EN 12833: Estores enroláveispara clarabóias e varandas – Resistênciaà carga de neve – Método de ensaio.

UNE EN 12835: Estores estanques –Ensaio de permeabilidade ao ar.

UNE EN 13123–1: Janelas, portas eestores – Resistência à explosão –Requisitos e classificação – Parte 1:tubo de impacto.

UNE EN 13124–1: Janelas, portas eestores – Resistência à explosão –Métodos de ensaio – Parte 1: tubo deimpacto.

UNE EN 13125: Estores e gelosias –Resistência térmica adicional – Atri-buição de uma classe de permeabili-dade ao ar de um produto.

UNE EN 13330: Estores – Resistên-cia ao impacto de corpo duro – Méto-do de ensaio.

UNE EN 13527: Estores e gelosias –Medição da força de manobra – Méto-dos de ensaio.

UNE EN 14201: Estores e gelosias –Resistência a manobras repetidas –Métodos de ensaio.

UNE EN 14203: Estores e gelosias –Capacidade para o uso de sistemasmecânicos de manobra com manive-la – Requisitos e métodos de ensaio.

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8.3.1

8 Dados para o projecto

8.3 Instruções de uso e manutenção

Do bom uso efectuado, e do cumpri-mento dos requisitos de manutençãoa realizar dependerá em grande medi-da o inevitável ritmo de envelheci-mento da caixilharia.

USO

Precauções

Qualquer alteração deverá ser aprovadapela Associação de Proprietários.

É necessário retirar as protecçõesadesivas dos perfis antes que deco-rram três meses após a sua instalala-ção na obra.

Evitar batidelas violentas já quepodem provocar desajustes do caixil-harial. Manipular os elementos defecho com prudência.

Proteger a caixilharia com cinta adesi-va ou tratamentos reversíveis sempreque se executem trabalhos na facha-da, como limpeza, pintura, reboco, etc.

Poderá suceder que a janela, em posi-ção abatida, se abra por completo.Não se preocupe.O chamado "com-passo de ferragem", fixa a parte supe-rior da folha. Colocar a alavanca paracima ou para baixo, fechar a janela e,por último, girar a alavanca até à posi-ção horizontal, de abertura total.

Em janelas de abertura oscilobatente,ter presente que a alavanca deve estarsempre na posição vertical, para cima(posição abatível), para baixo (fechada),ou na posição horizontal, de aberturatotal (lateral). As posições intermédiasprovocam falsas manobras.

Prescrições

Caso se observe a ruptura ou perda deestanqueidade dos perfis, deverá con-tactar-se um técnico competente.

Em algumas circunstâncias, e face adiferentes circunstâncias climáticas,poderá formar-se condensação deágua nos vidros, sobretudo naszonas com maior grau de humidade(quartos de banho, cozinhas e qua-tros de dormir). Para evitar o apareci-mento deste fenómeno, há que ven-tilar a sala correctamente.

Proibições

Não se deverá modificar a caixilharia,nem colocar climatizadores sujeitos aomesmo, sem que previamente sejamaprovadas estas operações por umtécnico competente, que deverá fazê-lo em conformidade com as especifi-cações técnicas contidas neste livro, ede acordo com os manuais de elabora-ção da KÖMMERLING.

Em caso algum, se deverá apoiar naestrutura saliente de fixação de andai-mes, roldanas para elevar cargas oumóveis, nem mecanismos para limpe-za exterior, ou outros objectos quepodem danificá-la.

Abertura abatívelalavanca vertical para cima

Abertura lateralalavanca horizontal

MANUTENÇÃO

Para o usuario

Limpeza da sujidade devida a detritose pó, usar água e detergente não alca-lino, aplicando com um pano suave ouuma esponja que não risque; deveráenxugar-se com água abundante esecar com um pano. No entanto, éproibida a utilização de abrasivos, dis-solventes à base de cloro, acetona,álcool ou outros produtos susceptí-veis de atacar a caixilharia.

Verificação todos os anos do correctofuncionamento dos mecanismos defecho e de manobra. Caso as janelasnão fechem bem, as ferragens podemser ajustadas. Contudo, é convenienteque esta operação seja levada a cabopor um especialista. Não hesite emchamar o seu fornecedor. Não tentarser você a encaixar os cunhos demadeira ou qualquer outra coisa paraimpedir que se abram, pois isto pode-rá causar sérios danos à janela.

Em caso de necessidade, lubrificarcom óleo adequado, ou desmontá-laspor técnico competente para a suacorrecta manutenção.

Inspecção (cada 3 anos) para detectarpossível perda de estanqueidade dosperfis: ruptura, deterioração ou des-prendimento do lacado. No caso deperfis lacados, para a reparação oureposição do revestimento deveráconsultar-se um especialista.

Em cada 10 anos, renovar o isolamen-to dos caixilhos da fachada.

No caso de folhas de correr, deve fazer-se regularmente a limpeza das calhas.

Manter limpas as guias de recolha deáguas e os orifícios de evacuação.

Através de professional qualificado

Em cada 6 meses deverá verificar ofuncionamento dos fechos automá-ticos, retentores magnéticos, meca-nismos inclinados, motores hidráuli-cos, etc.

Lubrificar anualmente as ferragenscom óleo de máquina de coser ouvaselina.

Cada 5 anos deverá rever o tapa-poros, juntas estanques e perfis deisolamento.

Reparação dos elementos de fecho efixação. Em caso de ruptura ou perdade estanqueidade dos perfis, deverárepor as condições iniciais ou proce-der à substituição dos elementosafectados, ou, se tal for o caso, proce-der à reposição do lacado.

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8.4.1

8 Dados para o projecto

8.4 Garantia

Entre a empresa profine Iberia e afirma fabricante da obra.

Sistemas de perfis para janela de plás-tico Kömmerling, de Kömalit Z®, daempresa profine Iberia.

I. Cobertura da garantia

Os sistemas de perfis para janela deplástico Kömmerling, fabricados comKömalit Z® da empresa profine Iberia,são fabricados em conformidade comosmeios mais actualizados da técnica. Agarantia cobre os produtos citados ante-riormente em Espanha e Portugal.

Garante-se:

1. Uma configuração de dimensõesexactas dos perfis para janelas em plás-tico segundo a norma UNE EN 12608 (1).

2. A qualidade de material permanentesegundo a norma UNE EN 12608durante um período de 10 anos (2).

II. Início da garantia

A garantia entra em vigor com o forne-cimento dos perfis para janelas de plás-tico nas seguintes condições:

a) Têm que ser sempre observadas asnormas de elaboração estabelecidaspela Kömmerling, e que figuram noManual do Elaborador.

b) Têm que ser utilizados acessóriospropostos por nós.

c) Têm que comunicar por escrito den-tro dos 10 dias úteis seguintes ao forne-cimento, os defeitos aparentes detecta-dos nos perfis.

d) Todas as partes das ferragens desuporte ou submetidas a carga (porex., arcos, suportes de cantos girató-rios - basculantes), para além deserem fixadas no plástico, são tam-

bém aparafusadas directamente noreforço em aço. Caso não se cumpramas condições anteriores, ficaremosisentos de todo o tipo de garantia.

III. Reclamações e sustituição do

produto defeituoso

Garantimos o fornecimento gratuitode reposição, unicamente dos perfiscujos defeitos tenham sido reconheci-dos por nós por escrito. Fica excluídoqualquer outro direito de reclamaçãode qualquer tipo.

A compensação contra nós - reclamaçõesderivadas da garantia com as quantidadesque nos devem - só serão efectuadasapós termos reconhecido a reclamação.

Todo o acordo adicional sobre a garantiadeverá fazer-se por escrito com a auto-rização expressa da nossa direcção.

O local de cumprimento para todas asreclamações de garantia, bem como ajurisdicção competente, será a Camar-ma de Esteruelas (Madrid).

Notas:

(1) No caso de perfis revestidos comlâmina decorativa (folheados), anorma de referência é a RAL-GZ716/1, Secção 1, Parte 7.

(2) 5 anos para as cores que figuramno Anexo A conforme RAL-GZ 716/1,Secção 1, Parte 7.

Anexo A:

+15 (Carvalho Pantanoso),+16 (CinzaAntracite), +21 ( Cinza Prata), +24(Mogno), +52 (Nogueira), +32 (Embe-ro), +37 (Carvalho),+42 (Sapelli), +44(Vermelho), +45 (Roxo),+58 (VerdePinho), +67 (Branco Creme), +73 (Car-valho Natural), +74 (Carvalho Montan-ha+75 (Pinho Douglas),+88 (Azul).

GARANTIA DE 10 ANOS

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8.5.1

8 Dados para o projecto

8.5 Programa de desenho para caixilharias

A Kömmerling põe especial cuidadona procura de soluções para os pro-blemas que arquitectos e projectis-tas possam ter na altura de aplicar osacabamentos em PVC a novas cons-truções, ou adaptá-las na renovaçãode edifícios antigos. Com esta filoso-fia em mente, foi criado o CD daKÖMMERLING para projectos decaixilharia. Este programa permiteaos professionais desenvolverem amemória descritiva e os planos deacabamento (perfis e janelas) de

qualquer projecto. Esta informaçãopossibilita a comunicação entre odesenhador e todos os que intervêmna execução, o que implica uma altaqualidade final do projecto, evitaerros, ganha tempo e converte-seem benefício mútuo.

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8.5.2

8 Dados para o projecto

8.5 Programa de desenho para caixilharias

Requesitos mínimos do progra-

ma:

· Processador 233 MHz

· Leitor de CD ROM (recomendável 6x)

· MS Windows 98 / NT 4.0 / 2000 / XP

· 64 MB RAM (recomendável 128 MB)

· Cartão gráfico SVGA

· Rato

Principais características:

- O CD-ROM contém as secções dosperfis dos sistemas Kömmerling, inc-cluindo as possíveis combinaçõesentre eles (caixilho-folha, folhas-cou-ceira, etc.). Também contém umagrande quantidade de detalhes deconstrução, perfis auxiliares,estores,etc. Estes desenhos podem servisualizados e impressos a partir dopróprio programa à escala desejada,ou então, poder ser exportada paraoutros programas de CAD.

- Após introduzir as especificações donosso projecto, o programa irá gerir amemória de forma simples, para alémdo plano de caixilharia e de medições.Pode desenhar-se aperturas circula-res, arcos, todo o tipo de aperturas edivisórias, postigos, panéis para por-tas, etc.

- O programa também inclui informa-ção geral sobre o PVC, reciclagem,outros produtos, etc.

A ampla gama de sistemasKömmerling para caixilhariasestá incluída no CD-ROM:janelas de abrir, corredoras,estores, perfis auxiliares, etc.

O programa permite procurarde forma rápida o perfil oucombinação de perfis. Maisde 1.000 ficheiros em forma-to DXF e DWG com todos ossistemas Kömmerling.

O programa permite procurarde forma rápida o perfil oucombinação de perfis. Maisde 1.000 ficheiros em forma-to DXF e DWG com todos ossistemas Kömmerling.

Os alçados das caixilhariaspodem ser feitos de formasimples. Posteriormente, oprograma irá gerir na memóriaas medições e o plano de cai-xillharia.

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8.6.1

8 Dados para o projecto

8.6 Kötermia

Comportamento térmico da

caixilharia

Kötermia é o nome de um programainformático elaborado pelo Departa-mento de Engenharia Energética daEscola Superior de Engenheiros deSevilha.

Para que serve a Kötermia? A princi-pal aplicação da Kötermia é compro-var e valorizar a influência que o aca-bamento tem no equilíbrio energéti-co de um edifício, e permite estabe-lecer comparações entre distintostipos de perfis e vidros, e poderassim quantificar a poupança quepodemos obterna calefacção e arcondicionado com diferentes soluçõ-es. A Kömmerling ofece aos arqui-tectos e projectistas a possibilidadede estudarem os seus projectos com

duas ou três opções de caixilharia, epoder optar por uma ou outra, tendoem conta um factor, o térmico, cujonovo Código Técnico dá tanta impor-tância.

O programa requer uma entrada dedados que, dependendo da comple-xidade do projecta, poderá ser maisou menos laborioso. Estes dadossão:

- Localização do estudo: o programatem uma extensa base de dados comos climas de todas as províncias espan-holas durante todas as horas do ano.

- Temperatura do projecto.

- Obstáculos remotos.

- Caixilharia: medidas, vãos, orienta-ção, inclinação, etc.

- Perfis: definidos com todas as suascaracterísticas (valor U, permeabilida-de ao ar, dimensões).

- Vidros: com o seu factor solar evalor U.

Uma vez introduzidos os dados, oprograma permite calcular as per-das e ganhos por radiação, por con-dutividade e por permeabilidade,através das juntas de um determi-nado projecto previamente definidoem três dimensões.

Com estes dados, pode calcular-se apoupança energética (e, logo, econó-mica) que implica a diferença de mate-rial num projecto. Também permitecomprovar se a solução de caixilhariaadoptada cumpre com as exigênciasdo novo Código Técnico.

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8.6.2

8 Dados para o projecto

8.6 Kötermia

Uma das características mais importan-tes de Kötermia é que permite fazercomparações entre os distintos tiposde perfis e vidros. Pode-se, por exem-plo, comparar um edifício com perfisKömmerling com outro igual mas comperfis de alumínio ou de madeira. Tam-bém podemos fazer comparações comvários tipos de vidros, vãos, orientaçõ-es, etc.; as possibilidades são ilimita-das. Nos estudos que entretanto serealizaram obteve-se os seguintesresultados:

-A utilização de materias isolantes (comum U reduzido) como pode ser o PVCou a madeira, reduzem sensivelmenteas perdas e ganhos de energia por con-dução através dos perfis. Se a istosomarmos uma boa estanqueidade(para o que se deve evitar as corrediçastradicionais), a poupança poderá che-gar aos 16% ou mais (dependendo dageometria das aperturas na parede)-

-A utilização de vidro com câmara (4-15-4 por ex.), implica uma poupança depelo menos 25% em relação a um sim-ples. Isto acentua-se mais quantomaior for a superfície envidraçada.

-A orientação é muito importante. Osganhos por radiação dependem muitoda orientação da janela, pois mais demetade da energia que passa no inte-rior deve-se à radiação. Uma janelaorientada a oeste recebe uma radia-ção muitíssimo maior do que a queestá orientada a norte. O próprioCódigo Técnico estabelece exigên-cias distintas sobre o valor U dosmateriais de caixilharia de acordocom a orientação desta.

-Em geral, a maior superfície visível dePVC (com respeito aos perfis metáli-cos mais pequenos) reduz o tamanhodos vidros e com isso os valores deenergia.

Com tudo isto pretende-se realçar aimportância das caixilharias na altura dedesenhar os sistemas de aquecimentoe ar condicionado, fazendo ver que épossível uma poupança inicial quepode ficar comprometida com a instala-ção de janelas (pouco isolantes eestanques), implicando logo gastoselevados em equipamentos (aquece-dores, ar condicionado), tanto de insta-lação como de exploração, necessáriospara suprir estas deficiências.

Pedido de estudos

Se desejar que a Kömmerling faça umestudo do comportamento térmicodas caixilharias do seu projecto, con-tacte-nos através do nosso departa-mento de assistência ao projecto.

Tel.: +34 918 866 045

[email protected]

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