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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CARACTERÍSTICAS MAIS VALORIZADAS PARA OS PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE NO VALE DO TAQUARI Taís Sivinski Lajeado, maio de 2009

CARACTERÍSTICAS MAIS VALORIZADAS PARA OS … · categorias - habilidades, valores e atitudes e conhecimentos - em ordem decrescente de importância, sendo assim identificadas as

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CARACTERÍSTICAS MAIS VALORIZADAS PARA OS

PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE NO VALE DO TAQUARI

Taís Sivinski

Lajeado, maio de 2009

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CARACTERÍSTICAS MAIS VALORIZADAS PARA OS

PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE NO VALE DO TAQUARI

Taís Sivinski

Monografia apresentada ao Curso de Ciências Contábeis,

do Centro Universitário UNIVATES, para a obtenção de

Bacharel em Ciências Contábeis.

Orientador: Prof. Ms. Ari Künzel

Lajeado, maio de 2009

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A Dionísio e Vera LúciaSivinski, os melhores pais domundo.

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AGRADECIMENTOS

Por todo o caminho seguido até este momento, muitas pessoas contribuíram

para que eu pudesse percorrer todos esses anos e concluir o trabalho final para o curso

de graduação.

Primeiramente, gostaria de agradecer aos meus pais, os quais sempre me

incentivaram a estudar e me deram a oportunidade de fazer uma faculdade. Meu amor

por eles é incondicional. Obrigada por vocês serem tão maravilhosos comigo!

Meu querido irmão, Rodrigo Sivinski, obrigado pelas dicas!

Ao meu namorado, Gustavo Dresch Sbaraini, que teve que me "aturar" durante

o "stress" desse trabalho, agradeço pelas ajudas fornecidas.

Agradecimentos também aos professores da Univates, pelo carinho de muitos,

na passagem pelas disciplinas em que foram adquiridos conhecimentos diversos, sobre

vários temas, os quais sempre serão lembrados como grandes amigos por fazerem

parte da minha formação.

Aos colegas do curso e também aos de outros cursos, já que muitas amizades

são feitas no decorrer da graduação.

Enfim, a todas as pessoas que me ajudaram direta ou indiretamente nesse

trajeto.

Deixo, então, aqui registrado, o meu muito obrigado!

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RESUMO

Esta monografia teve por objetivo descobrir quais as características que omercado de trabalho deseja encontrar em um profissional da contabilidade, no que dizrespeito às habilidades, valores e atitudes e conhecimentos. Para a realização domesmo, foi elaborado um questionário, o qual foi encaminhado via e-mail a 94 (noventae quatro) pessoas, divididas em empresários da contabilidade, contadores de empresae contadores autônomos. Após o retorno, os questionários foram classificados eanalisados. A análise considerou as 3 (três) características mais valorizadas, entre ascategorias - habilidades, valores e atitudes e conhecimentos - em ordem decrescentede importância, sendo assim identificadas as seguintes: responsabilidade, honestidadee rapidez nas soluções para clientes.

PALAVRAS-CHAVE: Contabilidade. Contador. Habilidades. Valores e atitudes.Conhecimentos.

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Identificação do respondente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

TABELA 2 - Distribuição de frequências: Habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

TABELA 3 - Distribuição de frequências: Valores e atitudes . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

TABELA 4 - Distribuição de frequências: Conhecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

TABELA 5 - Média e desvio padrão das Habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

TABELA 6 - Média e desvio padrão dos Valores e Atitudes . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

TABELA 7 - Média e desvio padrão dos Conhecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

TABELA 8 - Média e desvio padrão das características que o mercado de trabalho

busca encontrar em um profissional de contabilidade, pela categoria de

identificação do respondente - Contador Autônomo . . . . . . . . . . . . . 61

TABELA 8.1 - Média e desvio padrão das características que o mercado de trabalho

busca encontrar em um profissional de contabilidade, pela categoria de

identificação do respondente - Empresário da Contabilidade . . . . . 63

TABELA 8.2 - Média e desvio padrão das características que o mercado de trabalho

busca encontrar em um profissional de contabilidade, pela categoria de

identificação do respondente - Contador da Empresa . . . . . . . . . . 64

TABELA 9 - Características que o mercado de trabalho busca encontrar em um

profissional de contabilidade, pela categoria de identificação do

respondente, em percentual - Contador autônomo . . . . . . . . . . . . . . 66

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TABELA 9.1 - Características que o mercado de trabalho busca encontrar em um

profissional de contabilidade, pela categoria de identificação do

respondente, em percentual - Empresário da Contabilidade . . . . . 68

TABELA 9.2 - Características que o mercado de trabalho busca encontrar em um

profissional de contabilidade, pela categoria de identificação do

respondente, em percentual - Contador da Empresa . . . . . . . . . . . 69

TABELA 10 - Criatividade e iniciativa, pela Liderança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

TABELA 11 - Responsabilidade, pela Tomada de decisões . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

TABELA 12 - Ética nas questões profissionais e pessoais, pela Legislação

profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

TABELA 13 - Planejamento tributário e fiscal, pela Contabilidade fiscal . . . . . . . . 73

TABELA 14 - Elaboração da folha de pagamento, incluindo encargos sociais e

trabalhistas, admissões, rescisões, férias, 13º salário, pela Legislação

trabalhista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91.1 Situação problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101.1.1 Tema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101.1.2 Delimitação do tema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111.1.3 Problema da pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111.2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111.2.1 Objetivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111.2.2 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111.3 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121.4 Relevância do estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

2 REFERENCIAL TEÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142.1 Conceito de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152.2 Globalização no mercado de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162.3 Competência profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182.4 Visão do profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192.5 Perfil do profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192.6 Experiências profissionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.7 Envelhecimento no mercado de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.7.1 Profissões extintas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 222.8 Profissional contábil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232.8.1 História geral da contabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 242.8.1.1 Período Intuitivo Primitivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 242.8.1.2 Período Racional-Mnemônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 252.8.1.3 Período Lógico-Racional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262.8.1.4 Período da Literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262.8.1.5 Período Pré-Científico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

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2.8.1.6 Período Científico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 282.8.1.6.1 Patrimonialismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 292.8.1.7 Período Filosófico-Normativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 292.9 Legislação profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 302.9.1 Origem da profissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 312.9.2 Organização dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade: Decreto-

Lei nº 9.295/46 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 322.9.2.1 Membros dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade: Decreto

lei nº 1.040/69 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 342.9.3 Regulamentação profissional: Resolução CFC nº 560/83 . . . . . . . . . . . . 362.9.4 Código de ética profissional: Resolução CFC n º 803/96 . . . . . . . . . . . . . 382.10 Propostas e projeto pedagógico para o curso de graduação em Ciências

Contábeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 422.11 Novos mercados no setor contábil: nota fiscal eletrônica, Sped e IFRS 46

3 MÉTODO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493.1 Coleta de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

4 ANÁLISE DOS DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 534.1 Cruzamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

ANEXO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

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1 INTRODUÇÃO

Percebe-se que o mercado de trabalho tem se tornado cada vez mais exigente

na hora de contratar pessoas. Antigamente, bastava o Ensino Médio completo para se

conseguir um bom emprego, mas, atualmente, nem o Ensino Superior pode ser

suficiente, pois as pessoas tendem a se especializar e estudar cada vez mais, uma vez

que a concorrência e as inovações tecnológicas crescem constantemente.

As empresas procuram pessoas qualificadas naquilo que se disponibilizam a

fazer, ou seja, que dominem o assunto em questão, buscando profissionais aptos: a

resolver problemas, a ter soluções imediatas, a ter idéias a serem aplicadas quando

necessárias e que, principalmente, possuam algum diferencial, seja na comunicação

com os colegas, no relacionamento interpessoal ou até mesmo na transmissão de bem

estar.

Assim, para um melhor entendimento, a introdução está dividida em: situação

problema, tema, delimitação do tema, problema da pesquisa, objetivos, justificativa do

trabalho e, por fim, a estrutura do mesmo.

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1.1 Situação problema

A grande preocupação dos alunos, na maioria dos casos, é saber se, quando

estiverem com o diploma na "mão", terão um bom emprego, um cargo mais digno e

com remuneração melhor em relação aos demais que não cursaram uma faculdade.

Isto depende muito de uma pessoa para outra, pois há aquelas que não cursam

uma faculdade privada, ou por motivos financeiros, ou outros, mas que, em

compensação, procuram sempre a atualidade, nunca deixando de estudar por conta

própria. No entanto, há outras que cursam o Ensino Superior, mas sem dar valor para

o tal, porque estão desinteressadas em relação ao futuro ou acreditam que sempre

haverá uma vaga de emprego na empresa familiar.

Como foi descrito acima, existem dois tipos de alunos: os interessados em uma

carreira pós-faculdade, os quais procurarão se especializar sobre o assunto para serem

reconhecidos futuramente; e aqueles que estão se formando e ainda não sabem o que

fazer após o término da faculdade. Obviamente, os que procuram reconhecimento

posterior terão mais vantagens em relação aos que não sabem que caminho

prosseguir, pois estarão à frente na conquista de uma vaga no mercado de trabalho.

As empresas, no momento da contratação, avaliam inúmeros critérios,

verificando se o candidato está preparado para assumir as funções desejadas. Nesse

momento, é que entra a questão do ensino fornecido pela Faculdade, pois o mercado

espera profissionais que tenham abrangência sobre o assunto e que, principalmente,

possuam experiência prática, atendendo todos os requisitos solicitados pela

empregadora.

1.1.1 Tema

O tema desse estudo são as características desejadas do profissional formado

em Ciências Contábeis no Vale do Taquari, a partir da opinião coletada entre os

contadores que atuam no mercado.

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1.1.2 Delimitação do tema

O público-alvo desse trabalho são os contadores, tanto os donos de escritórios

contábeis, como contadores de empresas e contadores autônomos estabelecidos no

Vale do Taquari, com o intuito de verificar o que, de fato, eles acreditam necessário e

esperam dos estudantes de Ciências Contábeis que estão se formando, ou seja, as

habilidades, valores e atitudes e o conhecimento geral que eles devem possuir para

"sobreviver" ao mercado de trabalho.

1.1.3 Problema da pesquisa

Quais as características que o mercado de trabalho busca encontrar em um

profissional da contabilidade?

1.2 Objetivos

Os objetivos estão divididos em geral e específicos.

1.2.1 Objetivo geral

• Identificar as necessidades do mercado de trabalho que devem ser supridas

pelos alunos de Ciências Contábeis da Univates.

1.2.2 Objetivos específicos

• Identificar quais as habilidades consideradas importantes na formação do

contador.

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• Identificar os principais valores e atitudes esperadas do profissional da

contabilidade.

• Verificar as áreas de conhecimentos técnicos mais valorizados no mercado de

trabalho.

• Propor conteúdos a serem contemplados no curso de Ciências Contábeis para

atender as exigências do mercado de trabalho.

1.3 Justificativa

O assunto referido nesse trabalho é de extrema importância para o Curso de

Ciências Contábeis, pois através dele serão verificadas quais as áreas de

conhecimentos que deverão ter seus assuntos mais aprofundados, ou seja, mais

detalhados, garantindo uma melhor colocação do aluno no mercado de trabalho.

O mesmo, portanto, será muito importante para a própria UNIVATES, pois,

através dele, a instituição poderá refletir se o cronograma por ela fornecido está

realmente de acordo com o que os empresários consideram satisfatório para a

contratação dos graduandos.

Para os alunos de Contábeis, esse trabalho poderá servir de orientação na

escolha das áreas de atuação como profissional, a partir da valorização identificada

através da opinião dos principais empregadores e profissionais pesquisados, além de

dar sugestões e idéias sobre assuntos que poderão ser abordados em seus trabalhos

de conclusão de curso.

Em geral, esse estudo possibilitará uma visão ampla para os demais cursos da

instituição, no que diz respeito às habilidades e valores e atitudes que cada profissional

deveria possuir.

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1.4 Relevância do estudo

O capítulo 2 traz o referencial teórico que mostra a opinião de vários autores

sobre o tema da pesquisa.

O capítulo 3 apresenta o método aplicado no trabalho, bem como os dados

foram coletados.

O capítulo 4 refere-se à análise dos dados, mostrando um melhor entendimento

sobre os resultados dos dados coletados.

O próximo capítulo mostra as conclusões que foram feitas ao realizar este

trabalho.

Ao final, destacam-se as referências pesquisadas e utilizadas na composição

desse trabalho.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Este capítulo relata as idéias de alguns autores, relacionadas ao assunto do

projeto, que visam explicar o que o mercado de trabalho considera fundamental que os

alunos, já formados no curso de Ciências Contábeis, devem possuir.

Para Franco (1997, p. 62), "uma boa profissão faz-se pela qualidade e não pela

quantidade dos elementos que a compõe".

A maioria das pessoas afirma que o fundamental, no momento de se conseguir

um trabalho, é a qualidade de como ele é prestado, ou seja, é necessário ter prática e

domínio da profissão.

Não adianta ter inúmeros certificados de cursos e até mesmo um diploma de

determinada faculdade, se não existir a verdadeira abrangência do assunto. Portanto,

um bom domínio sobre o tal pode garantir confiança e segurança no que diz respeito

ao cargo a ser ocupado.

A seguir, dar-se-á seqüência ao trabalho, onde o assunto principal a ser

fundamentado terá como foco a relação do mercado de trabalho com os profissionais,

a qual será desenvolvida em itens (títulos e subtítulos) selecionados pela autora,

juntamente de seus referencias.

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2.1 Conceito de trabalho

Existem várias formas de conceituar o trabalho, pois cada pessoa tem sua

opinião sobre o mesmo. Muitas o valorizam porque se realizam profissionalmente,

permanecem felizes, acordam todos os dias com o espírito de inovação; outras o vêem

como uma forma de possibilitar uma vida melhor para seus dependentes, com mais

conforto e segurança, contribuindo sempre que possível para o crescimento da

empregadora; algumas acreditam ser uma obrigação, que não terá fim, e assim por

diante.

Segundo Souto (2003, p. 37):

Trabalho é entendido como todo esforço que o homem, no exercício de suacapacidade física e mental, executa para atingir seus objetivos em consonânciacom princípios éticos. Qualquer forma de trabalho humano reveste-se dedignidade, porque é um dar de si, da pessoa que o realiza, e seus resultadosexpressam a nobreza e a beleza de criar, aperfeiçoar ou cooperar, bem comoa coragem de lutar.

Toda pessoa tem direito a um trabalho digno a fim de se realizar e sustentar a

si próprio, bem como seus dependentes (Souto, 2003).

Para Minarelli (1995, p. 27) "sempre que existem necessidades, pessoas e vida,

pode haver trabalho e possibilidade de ganhar. Tudo é mercado".

Em geral, a população procura um trabalho que forneça a realização profissional

e um salário compatível com a função exercida, pois, com isso, haverá maior dedicação

às atividades, trazendo melhores resultados para a empresa e também para a sua

carreira.

Conforme Jensen (2002, p. 25):

Cada vez mais, os melhores lugares para se trabalhar serão aqueles queadaptem o trabalho para quem nós somos como indivíduos únicos [...]Podemos todos vencer juntos, mas a velocidade, a eficácia, a eficiência e aprodutividade da equipe são construídas sobre a contribuição de cada indivíduopara o esforço.

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Jensen (2002, p. 26) acredita que "não existem fronteiras entre brincadeira e

trabalho, aprendizado informal e formal, tarefas e o que precisamos saber".

Se as pessoas não se divertirem no trabalho, não aprendem (Jensen, 2002).

Na maioria dos locais de trabalho existe algum tipo de descontração entre

colegas, seja ela qual for, como, por exemplo, assunto fora do relacionado ao trabalho,

fazendo com que o ambiente se torne mais agradável para realização de tarefas e

obrigações.

2.2 Globalização no mercado de trabalho

A globalização atingiu e vem atingindo o mercado de trabalho de forma bastante

notória. Assim, devido ao avanço tecnológico, surgiu uma ferramenta denominada

Internet, a qual, de forma muito simples, passa a resolver a maioria de nossos

problemas, através de: atualização constante, pagamento de contas, transferência

bancária, pesquisa de assuntos determinados, comunicação com outras pessoas via

e-mails e outros programas de comunicação, além de muitos outros benefícios.

Franco (1997) acredita que com a globalização o mercado de trabalho será

ampliado, porém implicará na competição entre profissionais.

Já Rasia (2003, p. 2), afirma que "as perversas mudanças tecnológicas agravam

o crescimento do desemprego, pois o processo produtivo acaba reduzindo a mão de

obra necessária para a produção".

De acordo com Bueno (2005, p. 3):

Os administradores estão diminuindo os cargos de chefia, a pirâmide daempresa e estão terceirizando grande parte das atividades. Nas empresasmodernas, multiplica-se a idéia de que é melhor subcontratar serviços acontratar gerentes. Nos trabalhos que não sejam essenciais, a ordem é

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terceirizar. O objetivo da indústria moderna é conseguir o máximo deautonomia com o mínimo de intervenção humana.

Hoje em dia, o profissional de sucesso não é mais aquele que tem um estudo

específico sobre determinado assunto, mas sim, aquele que possui uma visão

globalizada (Bueno, 2005).

Para o autor, "a importância dos cursos extracurriculares assume dimensões

surpreendentes. O domínio de idiomas e conhecimento em informática passa a ser tão

fundamental quanto o diploma universitário" (Bueno, 2005, p. 3).

As mudanças trazidas pelo processo globalizante dos mercados, com sua força

atual dada pelo avanço tecnológico, enunciam como uma de suas características a

obrigação de aceitá-lo, quer se goste ou não, ante a sua irreversibilidade, e, os países

que decidiram não abrir seus mercados sofrem hoje pela decadência e incapacidade

de superar as misérias (Mattos , 2003, p. 7).

Segundo Mattos, (2003, p. 1, grifo do autor):

Na sua nova etapa, a globalização definitivamente consolidada com o avançotecnológico, diminuiu a importância da matéria-prima e da mão-de-obra direta,ampliando as desigualdades sociais, trazendo como resultados o desemprego,o "dumping social", a pobreza e a escravidão.

A disputa por um emprego e a concorrência por um salário melhor são bastante

visíveis, porém nem todos os conseguem. Percebe-se, assim, que muitas pessoas

capacitadas e com ótimos currículos para trabalhar não encontram espaço para

demonstrar o mesmo, já que a procura é maior do que a demanda, continuando o

desemprego em alta, não havendo previsão para o seu fim.

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2.3 Competência profissional

A tendência do mercado é exigir cada vez mais das pessoas, buscando as que

melhor se destacam em termos de capacitação profissional, permanecendo nele

apenas quem realmente se dedicar para o tal. Desta forma, sobressair-se-á no

mercado apenas o profissional que possuir algum diferencial em relação aos demais.

Competência é sinônimo de capacitação profissional. Com ela você competeno mercado. Compreende os conhecimentos adquiridos, as habilidades físicase mentais, o jeito de atuar e a experiência. É desenvolvida pela formaçãoescolar, pelos treinamentos recebidos, pelo autodidatismo e pela vivênciacotidiana (Minarelli, 1995, p. 52).

Segundo Cripe e Mansfield (2003, p. 2) "competências são habilidades,

capacidades, traços e comportamento que contribuem para um alto desempenho no

trabalho".

Para um profissional ingressar no mercado de trabalho, basta ele estar

preparado para a atividade, segundo Franco (1997).

Conforme o autor:

As facilidades para a habilitação criam grande competitividade entreprofissionais e congestionam o mercado, dificultando o reconhecimento dosefetivamente competentes. Isso prejudica os mais capacitados e o bomconceito da profissão (Franco, 1997, p. 62).

A cada ano que passa o número de pessoas com graduação em Ciências

Contábeis aumenta, formando profissionais aptos ou não para o mercado de trabalho.

Isso acaba implicando certa insensatez no momento da contratação, prejudicando os

demais profissionais que realmente possuem abrangência do assunto, pois, de certa

forma, o diploma nem sempre garante a experiência prática necessária para atender

os requisitos mínimos para alcançar um bom cargo.

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2.4 Visão do profissional

Para um profissional chegar ao sucesso, ele não pode ficar restrito a um só

assunto, precisando, no entanto, ter noções básicas sobre tudo o que ocorre ao seu

redor.

Segundo Alessandra Rodles (2008, texto digital): "Hoje em dia, as empresas que

contratam querem empregados multifuncionais, com uma visão globalizada do

mercado, para atuar em qualquer área".

Ainda, para a autora mencionada, na mesma entrevista concedida ao Jornal da

Tarde, ela acrescenta que "o mercado espera que o profissional traga metas e

resultados. Portanto, quem fica é aquele que tem uma visão global" (Rodles, 2008,

texto digital).

Assim, constata-se que somente os profissionais mais capazes, ou também os

oportunistas, usufruirão das oportunidades e alcançarão sua realização profissional.

2.5 Perfil do profissional

O perfil do profissional é uma questão muito delicada, pois determinadas

qualidades podem ser fundamentais em uma empresa, e não serem satisfatórias em

outra.

Algumas organizações buscam profissionais com atitudes, com iniciativa de

tomada de decisões, com facilidade de comunicar-se com os demais. Porém, em

contrapartida, outras preferem funcionários apenas operacionais, ou seja, que realizem

o seu trabalho da melhor maneira possível, sem maiores comentários e opiniões.

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Andreani (2007, p. 34) menciona que "a forma inovadora de executar as

atividades e obter sempre os melhores resultados pode ser aplicado com sucesso nas

organizações".

Conforme o autor acima, "[...] se um colaborador trabalha numa empresa como

se fosse sua, tem grandes chances de ter sucesso como patrão um dia, pois sua forma

de trabalhar já pode revelar nitidamente um espírito empreendedor" (Andreani, 2007,

p. 34).

A maioria das empresas, portanto, procura profissionais com espírito

empreendedor, pessoas que trabalhem e se dediquem como se estivessem

trabalhando para si próprios, executando atividades e inovando sempre que possível.

Para Barret (2008) são inúmeras qualidades que os profissionais precisam ter,

entre elas:

[...] ser tecnicamente inteligentes, ter alta integridade, não podem ter medo dearriscar, têm de ser paranóicos. Não podem ser egoístas. Têm de ter boacapacidade de comunicação. Têm de ser membros do time, não tentar serestrelas por si mesmos. E obviamente eles têm de entender os aspectostécnicos do negócio (Barret apud Jacques Filho, 2008, texto digital).

Dificilmente, um único profissional conseguirá fazer com que uma organização

alcance seus objetivos. Em contrapartida, um trabalho em equipe bem realizado pode

ser mais proveitoso desde que estes profissionais saibam trabalhar em grupo,

considerando limites e dificuldades de seus colegas, fazendo com que a empresa tenha

bons resultados.

2.6 Experiências profissionais

Muitos empresários, no momento da contratação, não levam em consideração

a Instituição que o futuro empregado freqüentou, mas sim, onde ele trabalhou nos

períodos anteriores e as experiências profissionais que adquiriu.

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Cassiano (2008, p. 3) considera que "experiências profissionais em grandes

empresas recheiam um currículo e valem até mais do que uma faculdade".

Franco (1997, p. 62) concorda com Cassiano nesse aspecto e afirma que "o nível

cultural dos diplomados é geralmente baixo, faltando-lhes ainda experiência prática

[...]".

Percebe-se, assim, que de nada adianta bom currículo ou formação acadêmica,

pois se o profissional não almejar conquistas maiores, ele permanecerá estático na sua

função, sem expectativa de crescimento.

2.7 Envelhecimento no mercado de trabalho

Hoje em dia, o envelhecimento no mercado de trabalho não é mais uma

novidade, pois as pessoas tendem a trabalhar até a idade em que estiverem

possibilitadas. Antigamente, porém, elas se aposentavam com uma faixa etária de 40

(quarenta) a 50 (cinqüenta) anos de idade, o que raramente ocorre nos dias atuais.

Para Oliveira e Scavone (1997, p. 66) "assim, envelhecer no mercado de trabalho

com qualidade de vida deixa de ser apenas um atributo individual, mas também uma

somatória de demandas sociais, econômicas e políticas".

A concentração de pessoas com mais idade no mercado de trabalho tende a

aumentar, já que a expectativa de vida aumentou. Por isso, segundo as autoras citadas

anteriormente "[...] é necessário trabalhar as mentalidades relacionadas ao

envelhecimento, sendo fundamental desvinculá-las da noção de decrepitude" (Oliveira;

Scavone, 1997, p. 66).

No futuro, os idosos serão a maioria no mercado de trabalho, pois muitos deles

não conseguem sobreviver com a sua aposentadoria, indo, então, em busca de novos

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empregos, principalmente por ainda se considerarem responsáveis pelo sustento de

seus filhos e netos (Correia, 2006).

Para Barbosa (2007, p. 1), "o cenário traçado mostra que o sistema de

Previdência Social terá de ser ajustado para a nova realidade, caso a sociedade queira

que ele sobreviva no futuro".

Em conseqüência, percebe-se que muitas pessoas estão procurando uma nova

forma de ter um salário melhor no futuro, tendo como uma alternativa o investimento

em previdências privadas - sendo abertas ou fechadas - pretendendo, no futuro, gozar

de uma velhice tranqüila, sem preocupações relacionadas ao dinheiro.

Conforme Minarelli (1995, p. 44) "o profissional precisa aprender a deixar

algumas coisas mais antigas irem embora e absorver outras novas sem ficar frustrado

com isso. E também aceitar a idéia de que é necessário curvar-se aos novos tempos

para não falir".

Verifica-se, portanto, que novas técnicas surgem constantemente, fazendo com

que o profissional freqüente cursos para aperfeiçoar-se e colocar a aprendizagem em

prática, pois, caso contrário, tenderá a perder clientes devido a sua não atualização.

2.7.1 Profissões extintas

Devido ao avanço tecnológico, algumas profissões foram extintas, muitas das

quais serão citadas em seguida, observando que eram importantes no passado e agora

já não existem mais.

Dentre algumas profissões que não estão mais em vigor, temos: a do datilógrafo,

re-marcador de preços, fotógrafo lambe-lambe, parteira, lanterninha de cinema, entre

outras.

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As profissões que aos poucos estão sumindo são denominadas de

intermediárias, sendo um exemplo delas a profissão de carteiro. Com o fácil acesso à

internet, comunicar-se via e-mail se transforma em rotina, tendendo à redução deste

grupo (Marcondes, 2003).

Marcondes (2003, p. 1) acredita que "assim como a tecnologia tende a acabar

com algumas profissões, em contrapartida, ela dará espaços a novos segmentos de

atuação e permitirá que os profissionais trabalhem menos".

Com o passar do tempo, algumas profissões vão surgindo e outras se tornando

escassas; logo, as profissões atuais que substituíram as anteriores também podem

tornar-se obsoletas.

2.8 Profissional contábil

O profissional contábil atua no ramo de ciências contábeis, podendo trabalhar

e se especializar em diversas áreas, como por exemplo: no setor fiscal, contábil, ou

pessoal, na área de perícia ou auditoria contábil, em custos, entre outras.

A estrutura profissional contábil apresenta, no Brasil, infelizmente, sériosdefeitos, de forma que os habilitados legalmente para o exercício daprofissão nem sempre estão técnica e culturalmente preparados paraesse exercício (Franco, 1997, p. 61).

O mercado exige que o profissional esteja apto a desempenhar determinada

função assim que habilitado legalmente. Contudo, nem sempre isto funciona, pois

existem muitas pessoas formadas, com o diploma, que não estão preparadas para

enfrentar o que o mercado necessita.

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2.8.1 História geral da contabilidade

A seguir dar-se-á ênfase à história geral da contabilidade.

Segundo Sá (1997, p. 12) "a escrituração contábil nasceu antes mesmo que a

escrita comum aparecesse, ou seja, o registro da riqueza antecedeu aos demais, como

comprovam os estudos realizados sobre a questão, na antiga Suméria".

Ainda, para o autor, “a contabilidade nasceu com a civilização e jamais deixará

de existir em decorrência dela; talvez, por isso, seus progressos quase sempre tenham

coincidido com aqueles que caracterizam os da própria evolução do ser humano” (Sá,

1997, p. 15).

Sá (1997) classifica os principais períodos da história da contabilidade em:

Intuitivo Primitivo, Racional-Mnemônico, Lógico Racional, Literatura, Pré-Científico,

Científico e Filosófico-Normativo.

Em seguida, será apresentada, de maneira sucinta, a história da nossa

contabilidade, que está dividida em vários períodos.

2.8.1.1 Período Intuitivo Primitivo

Podemos dizer que "tudo" começou no período Intuitivo-Primitivo, pois foi nele

que ocorreram as primeiras descobertas da contabilidade.

Admite-se, pois, que há cerca de 20.000 anos, o homem já registrava os fatosda riqueza em contas, de forma primitiva. O homem primitivo buscava, assim,memorizar aquilo que dispunha e que não precisava mais buscar na natureza,porque armazenara (Sá, 1997, p. 20).

Como se pode perceber, a Contabilidade não deixa de ser uma das ciências

mais antigas do nosso planeta, já que está inserida desde a criação dos seres

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humanos, ajudando-os nos controles de alimentação. Existe, pois, desde o início dos

tempos, porém, de forma bastante simplificada e precária, se comparada ao mundo

atual em que vivemos devido ao avanço tecnológico.

2.8.1.2 Período Racional-Mnemônico

Este também foi um período de tamanha importância para a nossa ciência, já

que os registros tiveram um avanço considerável.

Conforme Sá (1997, p. 24):

Os registros eram feitos em plaquinhas de argila fresca, sulcadas por estiletesde madeira, pontiagudos, com a ponta prismática, em base triangular, e tinhamem geral dimensões de 4 cm a 5 cm de cumprimento por 2,5 cm a 3 cm delargura.[...] A escrita já não era na base de desenhos, mas de símbolos (ideográfica),e por sua forma de cunha, recebeu a denominação de ‘cuneiforme’.

Esses registros, com o passar do tempo, foram sendo escriturados em pranchas

maiores, dando início ao Diário. Menciona o autor que:

Cerca de 2.000 anos antes de Cristo, a Mesopotâmia já adotava oRazão, tinha muitas demonstrações e sumários de fatos patrimoniais,possuía orçamentos evoluídos de receita e despesa pública, cálculos decustos e já produzia balanços de qualidade (Sá, 1997, p. 25).

Como se percebe, o diário e o razão criados nesse período são utilizados até o

momento.

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2.8.1.3 Período Lógico-Racional

O período Lógico-Racional foi um dos principais períodos da história da

contabilidade, sem desmerecer os demais, é claro, sendo, por isto, analisado a seguir.

Nesse tempo, "[...] estruturou-se um critério de registros que mais tarde se

aperfeiçoaria na Itália, na Baixa Idade Média, e que seria denominada de partidas

dobradas ou partidas duplas" (Sá, 1997, p. 34).

O autor acredita que:

A influência das matemáticas, o fato de a escrita contábil estar atada ao cálculodesde seus primeiros tempos e de ter-se intensificado seu ensino nas escolasde matemáticas, tudo isto nos faz aceitar a força da mente lógica comogeradora do processo das partidas duplas. [...] O processo lógico, fundamentado em causas e efeitos, na equação entreo que se denominava de débito e crédito, consolidou essa fase de grandesprogressos da escrita contábil e criou tão vigorosos alicerces que ainda hojesão respeitados (Sá, 1997, p. 38).

Para os leigos no assunto, partidas dobradas significam que os débitos e os

créditos precisam ser obrigatoriamente iguais, ou seja, para cada débito, sempre

haverá um crédito.

2.8.1.4 Período da Literatura

Como o próprio nome já diz, o período da Literatura significa um período

relacionado com a publicação de inúmeros livros no que diz respeito à contabilidade.

"O ensino da Contabilidade, difundido através de livros, forma o período da

Literatura contábil" (Sá, 1997, p. 39).

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Conforme Sá (1997, p. 43, "a época era de euforia de edições de todos os

gêneros; centenas de cidades da Europa possuíam impressoras e as edições já se

contavam aos milhares no século XV)".

Em conseqüência a essas publicações e com o decorrer do tempo, a

contabilidade passou a ser mais conhecida, valorizada e estudada.

2.8.1.5 Período Pré-Científico

A seguir, uma breve "pincelada" sobre o período Pré-Científico.

Conforme Sá (1997), este período teve início no século XVI.

O século XVIII, na França, inicia-se com uma crise conturbada no comércio, na

indústria e no campo, por causa da corrupção das instituições financeiras da época. É

nesse momento que se percebe a importância de uma contabilidade realizada em

perfeitas condições, ou seja, em ótima ordem (Sá, 1997).

Segundo Sá (1997, p. 50) "talvez tenha sido essa, ou seja, a angústia financeira

das empresas e o caos nas finanças reais, um das mais fortes motivações para o

aprimoramento contábil".

Contudo, foi através dessa crise que houve consideráveis avanços no período

pré-científico.

Menciona Sá (1997, p. 54) que no "[...] início do século XIX já se interessavam

nossos estudiosos pelo passado de nossa disciplina e surgiram as primeiras obras de

história, envolvendo a Contabilidade, como as de Luigi Boschetti e Giuseppe Baccarini".

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O autor afirma que:

Franceses e italianos, sem dúvida foram os que mais contribuíram para ogrande progresso científico da Contabilidade e as bases que nos deixaramforam suficientes para que nos anos que se seguiram se encontrassemfacilidades apreciáveis de entendimentos (Sá, 1997, p. 55).

Mesmo não sendo um bom momento para muitos, foi em decorrência dessa crise

que houve um imenso progresso da ciência contábil.

2.8.1.6 Período Científico

O sexto período anuncia o marco científico da contabilidade, pois as

comprovações científicas começam a surgir.

Talvez fosse mais adequado, portanto, admitir-se que entre 1818 e 1840, ouseja, na primeira metade do século XIX, consolidaram-se as bases do períodocientífico, pois evitaríamos cometer injustiças em relação a nossos pensadorese intelectuais (Sá, 1997, p. 59).

Para o autor, "os que criam bases doutrinárias e teorias, como mestres, passam

a ter adeptos e assim se forma uma escola científica, de pensamentos semelhantes"

(Sá, 1997, p. 60).

Pode-se, assim, distribuir as principais doutrinas em: Materialismo Substancial,

Personalismo, Controlismo, Reditualismo, Aziendalismo e Patrimonialismo (Sá, 1997).

Apenas serão citadas aqui as principais doutrinas, sem uma atenção especial a

explicações específicas, já que elas não são o objeto deste estudo.

De acordo com Sá (1997, p. 62):

De todas as correntes, a que mais firmemente se implantou no Brasil foi oPatrimonialismo, hoje reconhecida oficialmente, em sua base de considerar a

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Contabilidade como ciência do patrimônio, pelas Resoluções do ConselhoFederal de Contabilidade.

No que diz respeito às Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade,

dar-se-á maior ênfase ao mesmo em outro capítulo desse trabalho.

2.8.1.6.1 Patrimonialismo

Como mencionado anteriormente, o Patrimonialismo é uma doutrina do

período-científico e, conforme explícito em seu nome, trata do patrimônio.

Conforme Sá (1997, p. 123-124):

[...] empiricamente, o ser humano foi intuído a registrar, mas a riqueza é quesempre foi a essência de sua preocupação, sem dúvida.[...] Nas raízes, pois, quer do empirismo, quer do período pré-científico, quer domovimento científico, vamos encontrar como matéria de desenvolvimento denossos estudiosos, sempre, o ‘patrimônio’.

Foi enfatizada somente essa doutrina e não outras por ser, de forma notória, a

mais utilizada no Brasil.

2.8.1.7 Período Filosófico-Normativo

O último período cita os importantes acontecimentos do século XX na

contabilidade.

Para Sá (1997), os principais fatores de transformação no conhecimento contábil,

no século XX, são os seguintes:

1. A definição das maiores correntes de pensamento no campo científico;

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2. O aparecimento de grandes teorias e a cristalização de uma Filosofia dacontabilidade;3. A euforia normativa com a participação interventora do Estado e dasentidades de classe;4. A elitização do ensino universitário;5. O advento das Informática e Telemática, paralelamente ao grande progressotecnológico;6. O agigantamento da corrupção e o uso da Contabilidade para fins ilícitos;7. A visão social e a dilatação do estudo contábil para as relações ambientais;8. A globalização dos mercados e a necessidade de harmonizaçõesnormativas;9. A aceleração expressiva da pesquisa;10. O neopatrimonialismo (Sá, 1997, p. 164).

Contudo, como se pôde perceber, a partir desse período, ocorreram inúmeras

transformações satisfatórias para a nossa ciência e, conseqüentemente, percebe-se

que novas mudanças virão.

2.9 Legislação profissional

Antes de ressaltar alguma Legislação, é importante dar ênfase a três marcos da

contabilidade: o símbolo da profissão Contábil, o anel e o juramento dos contabilistas.

O símbolo da nossa profissão é o Caduceu, que, de acordo com Conselho

Federal de Contabilidade - CFC significa:

Bastão entrelaçado com duas serpentes, que na parte superior tem duaspequenas asas ou um elmo alado. Sua origem se explica racional ehistoricamente pela suposta intervenção de Mercúrio diante de duas serpentesque lutavam, as quais se enroscavam em seu bastão. Os romanos utilizaramo caduceu como símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta; o bastãoexpressa o poder; as duas serpentes, a sabedoria; as asas, a diligência; o elmoé emblemático de pensamentos elevados (CFC, 2008, texto digital).

Características do anel do contabilista segundo CFC:

Pedra : Turmalina Rosa Clara, ladeada de Diamantes.Aro : De um lado, o Caduceu de Mercúrio, que é a insígnia do Deus doComércio (bastão que representa o poder, com duas Serpentes entrelaçadas,

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simbolizando a sabedoria; e o capacete com duas Asas que representamAtividade e Diligência); do outro, as Tábuas da Lei, com a legenda "LEX" (CFC,2008, texto digital).

Em seguida, o juramento do Bacharel em Ciências Contábeis, conforme o

Conselho Regional de Contabilidade do estado Rio Grande do Sul - CRCRS:

Ao receber o grau de Bacharel em Ciências Contábeis, juro, perante Deus e asociedade, exercer a minha profissão com dedicação, responsabilidade ecompetência, respeitando as normas profissionais e éticas. Juro pautar minha conduta profissional observando sempre os meus deveresde cidadania, independentemente de crenças, raças ou ideologias,concorrendo para que meu trabalho possa ser um instrumento de controle eorientação útil e eficaz para o desenvolvimento da sociedade e o progresso doPaís.Comprometo-me, ainda, a lutar pela permanente união da Classe Contábil, oaprimoramento da Ciência Contábil e a evolução da Profissão. (CRCRS, 2008,texto digital).

Além do juramento do Bacharel em Ciências Contábeis, também existe o

juramento para Técnico em Contabilidade que diz o seguinte: "Ao receber o meu

diploma de Técnico em Contabilidade, juro, perante Deus e a sociedade, exercer a

minha profissão com dedicação, responsabilidade e competência, respeitando as

normas profissionais e éticas" (CRCRS, 2008, texto digital).

O profissional da área precisa ter um conhecimento básico sobre esses itens,

principalmente no que diz respeito ao símbolo da profissão.

2.9.1 Origem da profissão

No decorrer desse capítulo, será desenvolvida, de forma resumida, a origem da

profissão contábil, como ela foi sendo reconhecida e introduzida, anos após anos em

nosso meio, bem como seus decretos e leis criadoras.

Em 1494, Luca Pacioli publica, em Veneza, a Summa de Aritimética Geometria,Proportioni et Proporgionalitá, na qual se distingue, para a história daContabilidade, o Tractatus de Computis et scripturis, marco básico na evolução

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da Contabilidade. Nesse tratado, talvez pela primeira vez, o método contábil éexplicado integralmente a partir do inventário (CFCRJ, 2008, texto digital).

Segundo Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro:

A Escola de Comércio do Rio de Janeiro foi a primeira escola de Contabilidadeno Brasil reconhecida pelo decreto 1.339 de 09/01/1905 e dava ao alunoconcluinte o diploma de guarda-livros e perito judicial. O decreto nº 8.191 de20/11/1945 muda a denominação de guarda-livros para Técnico emContabilidade (CFCRJ, 2008, texto digital).

Conforme o Decreto-Lei nº 7.988/45, cria-se o primeiro curso Superior em

Ciências Contábeis:

Art. 1º. O ensino, em grau superior, de ciências econômicas e de ciênciascontábeis e atuariais far-se-á em dois cursos seriados, a saber: 1. Curso de ciências econômicas. 2. Curso de ciências contábeis e atuariais.

Lei nº 3.384/58:

Art. 1º. Os profissionais habilitados como guarda-livros, de acordo com osDecretos números 20.158, de 30 de junho de 1931, e 21.033, de 8 de fevereirode 1932, bem como os técnicos em contabilidade diplomados em conformidadecom o disposto no Decreto-lei nº 6.141 de 28 de dezembro de 1943, modificadopelo Decreto-lei nº 8.191, de 20 de novembro de 1945, passam a integrar acategoria profissional de Técnicos em Contabilidade, com as atribuições eprerrogativas atualmente conferidas aos guarda-livros.

Através da Resolução CFC nº 94/58, qualquer escrituração contábil passa a ser

realizada somente por membros registrados no Conselho Regional de Contabilidade.

2.9.2 Organização dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade: Decreto-

Lei nº 9.295/46

Assim, através do Decreto-Lei nº 9.245/46, foram criados os Conselhos Federais

e Regionais de Contabilidade, dos quais, serão, a seguir, relacionados alguns artigos.

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Art. 1º. Ficam criados o Conselho Federal de Contabilidade e os ConselhosRegionais de Contabilidade, de acordo com o que preceitua o presenteDecreto-lei. Parágrafo único. A Constituição do Conselho Federal de Contabilidadeobedecerá, em relação aos membros enumerados e na alínea b deste artigoa seguinte proporção: dois terços de contadores e um terço de guarda-livros.(Redação dada pela Lei nº 570, de 22.12.1964)[...]Art. 5º. O mandato dos membros do Conselho Federal de Contabilidade durarátrês anos, salvo o do representante do Governo Federal. (Redação dada peloDecreto Lei nº 9.710, de 3.9.1946)Parágrafo único. Um terço dos membros do Conselho Federal será renovadopara o seguinte triênioArt. 6º. São atribuições do Conselho Federal de Contabilidade: a) organizar o seu Regimento Interno; b) aprovar os Regimentos Internos organizados pelos Conselhos Regionaismodificando o que se tornar necessário, a fim de manter a respectiva unidadede ação; c) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas nos ConselhosRegionais e dirimi-las; d) decidir, em última instância, recursos de penalidade imposta pelosConselhos Regionais; e) publicar o relatório anual de seus trabalhos, em que deverá figurar a relaçãode todos os profissionais registrados.[...]Art. 9º. Os Conselhos Regionais de Contabilidade serão organizados nosmoldes do Conselho Federal, cabendo a êste fixar-lhes o número decomponentes, determinando a forma da eleição local para sua composição,inclusive do respectivo Presidente. Parágrafo único: O Conselho promoverá a instalação, nos Estados, nosTerritórios e nos Municípios dos Órgãos julgados necessários, podendoestender-se a mais de um Estado a ação de qualquer deles. Art. 10. São atribuições dos Conselhos Regionais: a) expedir e registrar a carteira profissional prevista no artigo 17. (Redaçãodada pelo Decreto Lei nº 9.710, de 3.9.1946)b) examinar reclamações a representações escritas acerca dos serviços deregistro e das infrações dos dispositivos legais vigentes, relativos ao exercícioda profissão de contabilista, decidindo a respeito; c) fiscalizar o exercício das profissões de contador e guarda-livros, impedindoe punindo as infrações, e bem assim, enviando às autoridades competentesminuciosos e documentados relatórios sobre fatos que apurarem, e cujasolução ou repressão não seja de sua alçada; d) publicar relatório anual de seus trabalhos e a relação dos profissionaisregistrados; e) elaborar a proposta de seu regimento interno, submetendo-o à aprovaçãodo Conselho Federal de Contabilidade; f) representar ao Conselho Federal Contabilidade acerca de novas medidasnecessárias, para regularidade do serviço e para fiscalização do exercício dasprofissões previstas na alínea "b", deste artigo; g) admitir a colaboração das entidades de classe nos casos relativos à matériadas alíneas anteriores. [...]

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De acordo com essas atribuições, tanto dos Conselhos Federais como dos

Conselhos Regionais de Contabilidade, percebe-se que ambos são de extrema

importância para dar continuidade, de forma exemplar, a esta profissão.

2.9.2.1 Membros dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade: Decreto

lei nº 1.040/69

Para que algum membro faça parte dos conselhos Federal e Regional de

Contabilidade, além de ser contador ou técnico em contabilidade, deverá,

obrigatoriamente, passar por uma votação, como se verá a seguir.

Art. 1º. O Conselho Federal de Contabilidade - CFC será constituído por 1(um)representante efetivo de cada Conselho Regional de Contabilidade - CRC, erespectivo suplente, eleitos para mandatos de 4 (quatro) anos, com renovaçãoa cada biênio, alternadamente, por 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços).(Art. 1º, caput, com redação dada pela Lei nº 11.160, de 2005).Parágrafo único. A composição dos Conselhos Federal e Regionais deContabilidade obedecerá à seguinte proporção:a) 2/3 (dois terços) de contadores;b) 1/3 (um terço) de técnicos de contabilidade.Art. 2º. Os membros do Conselho Federal de Contabilidade e respectivossuplentes serão eleitos por um colégio eleitoral composto de um representantede cada Conselho Regional de Contabilidade, por este eleito em reuniãoespecialmente convocada.(Art. 2º, caput, com redação dada pela Lei nº 5.730, de 8 de novembro de1971).§ 1º. O colégio eleitoral convocado para a composição do Conselho Federalreunir-se-á, preliminarmente, para exame, discussão, aprovação e registro daschapas concorrentes, realizando as eleições 24 (vinte e quatro) horas após asessão preliminar.(§ 1º com redação dada pela Lei nº 5.730, de 8 de novembro de 1971).[...]Art. 3º. Os Presidentes dos Conselhos Federal e Regionais terão mandato de2 (dois) anos e serão eleitos dentre seus respectivos membros contadores,admitida uma única reeleição consecutiva, não podendo o período presidencialultrapassar o término do mandato como Conselheiro.Art. 4º. Os membros dos Conselhos Regionais de Contabilidade e osrespectivos suplentes serão eleitos pelo sistema de eleição direta, através dovoto pessoal, secreto e obrigatório, aplicando-se pena de multa em importânciacorrespondente a até o valor da anuidade, ao contabilista que deixar de votarsem causa justificada. (Art. 4º com redação dada pela Lei nº 5.730, de 8 de novembro de 1971).

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Art. 5º. As eleições para o Conselho Federal e para os Conselhos Regionaisserão realizadas, no máximo, 60 (sessenta) dias e, no mínimo, 30 (trinta) diasantes do término dos mandatos.Art. 6º. O mandato dos membros e respectivos suplentes do Conselho Federale dos Conselhos Regionais de Contabilidade será de 4 (quatro) anos,renovando-se a sua composição de 2 (dois) em 2 (dois) anos, alternadamente,por 1/3 (um terço) e por 2/3 (dois terços). (Art. 6º com redação dada pela Lei nº 5. 730, de 8 de novembro de 1971).Art. 7º. O exercício do mandato de membro do Conselho Federal e dosConselhos Regionais de Contabilidade, assim como a respectiva eleição,mesmo na condição de suplente, ficarão subordinados, além das exigênciasconstantes do artigo 530 da Consolidação das Leis do Trabalho e legislaçãocomplementar, ao preenchimento dos seguintes requisitos e condiçõesbásicas:a) cidadania brasileira;b) habilitação profissional na forma da legislação em vigor;c) pleno gozo dos direitos profissionais, civis e políticos;d) inexistência da condenação por crime contra o fisco ou contra a segurançanacional.Parágrafo único. A receita dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidadesó poderá ser aplicada na organização e funcionamento de serviços úteis àfiscalização do exercício profissional [...]. (Art. 7º com redação dada pela Lei nº 5.730, de 8 de novembro de 1971).• A segunda parte do parágrafo único do art. 7º foi revogada pela Lei nº 6.994,de 26 de maio de 1982. A Lei nº 6.994/82 foi revogada pela Lei nº 8.906, de 4de julho de 1994.Art. 8º. Aos servidores dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade seaplicará o regime jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho.Art. 9º. As eleições do corrente ano para os Conselhos Federal e Regionais deContabilidade serão realizadas, nos termos deste Decreto-Lei, até os dias 30de novembro e 20 de dezembro, respectivamente, ficando sem efeito aseleições realizadas nos termos do Decreto-Lei n/ 877, de 16 de dezembro de1969.Art. 10. O Conselho Federal de Contabilidade, com a participação de todos osConselhos Regionais, promoverá a elaboração e aprovação do Código de ÉticaProfissional dos Contabilistas.Parágrafo único. O Conselho Federal de Contabilidade funcionará comoTribunal Superior de Ética Profissional.Art. 11. Este Decreto-Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadoo Decreto-Lei nº 877, de 16 de setembro de 1969, e demais disposições emcontrário.

De acordo com esse decreto, verifica-se que, para fazer parte de um dos

conselhos e seguir seu mandato, é preciso ter muita responsabilidade e seriedade em

suas tarefas.

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2.9.3 Regulamentação profissional: Resolução CFC nº 560/83

Em seguida, serão citadas as prerrogativas dos contabilistas, mencionando as

referidas ao nível superior (Bacharelado em Ciências Contábeis) e Técnico em

Contabilidade (cursos técnicos).

Art. 3º. São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade:1) avaliação de acervos patrimoniais e verificação de haveres e obrigações,para quaisquer finalidades, inclusive de natureza fiscal;2) avaliação dos fundos de comércio;3) apuração do valor patrimonial de participações, quotas ou ações;4) reavaliações e medição dos efeitos das variações do poder aquisitivo damoeda sobre o patrimônio e o resultado periódico de quaisquer entidades;5) apuração de haveres e avaliação de direitos e obrigações, do acervopatrimonial de quaisquer entidades, em vista de liquidação, fusão, cisão,expropriação no interesse público, transformação ou incorporação dessasentidades, bem como em razão de entrada, retirada, exclusão ou falecimentode sócios, quotistas ou acionistas;6) concepção dos planos de determinação das taxas de depreciação eexaustão dos bens materiais e dos de amortização dos valores imateriais,inclusive de valores diferidos;7) implantação e aplicação dos planos de depreciação, amortização ediferimento, bem como de correções monetárias e reavaliações;8) regulações judiciais ou extrajudiciais, de avarias grossas ou comuns;9) escrituração regular, oficial ou não, de todos os fatos relativos aospatrimônios e às variações patrimoniais das entidades, por quaisquer métodos,técnicas ou processos;10) classificação dos fatos para registros contábeis, por qualquer processo,inclusive computação eletrônica, e respectiva validação dos registros edemonstrações;11) abertura e encerramento de escritas contábeis;12) execução dos serviços de escrituração em todas as modalidadesespecíficas, conhecidas por denominações que informam sobre o ramo deatividade, como contabilidade bancária, contabilidade comercial, contabilidadede condomínio, contabilidade industrial, contabilidade imobiliária, contabilidademacroeconômica, contabilidade de seguros, contabilidade de serviços,contabilidade pública, contabilidade hospitalar, contabilidade agrícola,contabilidade pastoril, contabilidade das entidades de fins ideais, contabilidadede transportes, e outras;13) controle de formalização, guarda, manutenção ou destruição de livros eoutros meios de registro contábil, bem como dos documentos relativos à vidapatrimonial;14) elaboração de balancetes e de demonstrações do movimento por contasou grupos de contas, de forma analítica ou sintética;15) levantamento de balanços de qualquer tipo ou natureza e para quaisquerfinalidades, como balanços patrimoniais, balanços de resultados, balanços deresultados acumulados, balanços de origens e aplicações de recursos,balanços de fundos, balanços financeiros, balanços de capitais, e outros;

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16) tradução, em moeda nacional, das demonstrações contábeis originalmenteem moeda estrangeira e vice-versa;17) integração de balanços, inclusive consolidações, também de subsidiáriasdo exterior;18) apuração, cálculo e registro de custos, em qualquer sistema ou concepção:custeio por absorção global, total ou parcial; custeio direto, marginal ouvariável; custeio por centro de responsabilidade com valores reais,normalizados ou padronizados, históricos ou projetados, com registros empartidas dobradas ou simples, fichas, mapas, planilhas, folhas simples ouformulários contínuos, com processamento manual, mecânico,computadorizado ou outro qualquer, para todas as finalidades, desde aavaliação de estoques até a tomada de decisão sobre a forma mais econômicasobre como, onde, quando e o que produzir e vender;19) análise de custos e despesas, em qualquer modalidade, em relação aquaisquer funções como a produção, administração, distribuição, transporte,comercialização, exportação, publicidade, e outras, bem como a análise comvistas à racionalização das operações e do uso de equipamentos e materiais,e ainda a otimização do resultado diante do grau de ocupação ou do volume deoperações;20) controle, avaliação e estudo da gestão econômica, financeira e patrimonialdas empresas e demais entidades;21) análise de custos com vistas ao estabelecimento dos preços de venda demercadorias, produtos ou serviços, bem como de tarifas nos serviços públicos,e a comprovação dos reflexos dos aumentos de custos nos preços de venda,diante de órgãos governamentais;22) análise de balanços;23) análise do comportamento das receitas;24) avaliação do desempenho das entidades e exame das causas deinsolvência ou incapacidade de geração de resultado;25) estudo sobre a destinação do resultado e cálculo do lucro por ação ou outraunidade de capital investido;26) determinação de capacidade econômico-financeira das entidades, inclusivenos conflitos trabalhistas e de tarifa;27) elaboração de orçamentos de qualquer tipo, tais como econômicos,financeiros, patrimoniais e de investimentos;28) programação orçamentária e financeira, e acompanhamento da execuçãode orçamentos-programa, tanto na parte física quanto na monetária;29) análise das variações orçamentárias;30) conciliações de contas;31) organização dos processos de prestação de contas das entidades e órgãosda administração pública federal, estadual, municipal, dos territórios federaise do Distrito Federal, das autarquias, sociedades de economia mista, empresaspúblicas e fundações de direito público, a serem julgadas pelos Tribunais,Conselhos de Contas ou órgãos similares;32) revisões de balanços, contas ou quaisquer demonstrações ou registroscontábeis;33) auditoria interna e operacional;34) auditoria externa independente;35) perícias contábeis, judiciais e extrajudiciais;36) fiscalização tributária que requeira exame ou interpretação de peçascontábeis de qualquer natureza;

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37) organização dos serviços contábeis quanto à concepção, planejamento eestrutura material, bem como o estabelecimento de fluxogramas deprocessamento, cronogramas, organogramas, modelos de formulários esimilares;38) planificação das contas, com a descrição das suas funções e dofuncionamento dos serviços contábeis;39) organização e operação dos sistemas de controle interno;40) organização e operação dos sistemas de controle patrimonial, inclusivequanto à existência e localização física dos bens;41) organização e operação dos sistemas de controle de materiais,matérias-primas, mercadorias e produtos semifabricados e prontos, bem comodos serviços em andamento;42) assistência aos conselhos fiscais das entidades, notadamente dassociedades por ações;43) assistência aos comissários nas concordatas, aos síndicos nas falências,e aos liquidantes de qualquer massa ou acervo patrimonial;44) magistério das disciplinas compreendidas na Contabilidade, em qualquernível de ensino, inclusive no de pós-graduação;45) participação em bancas de exame e em comissões julgadoras deconcursos, onde sejam aferidos conhecimentos relativos à Contabilidade;46) estabelecimento dos princípios e normas técnicas de Contabilidade;47) declaração de Imposto de Renda, pessoa jurídica;48) demais atividades inerentes às Ciências Contábeis e suas aplicações.§ 1º. São atribuições privativas dos contadores, observado o disposto no § 2º,as enunciadas neste artigo, sob os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 19, 20, 21, 22,23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 42, 43, além dos 44 e 45, quando sereferirem a nível superior.O item 31 foi excluído do § 1º pela Resolução CFC nº 898, de 22 de fevereirode 2001.§ 2º. Os serviços mencionados neste artigo sob os números 5, 6, 22, 25 e 30somente poderão ser executados pelos Técnicos em Contabilidade da qualsejam titulares.

Como se percebe, os contadores possuem inúmeras prerrogativas, sendo

necessário haver muita responsabilidade para realizá-las.

2.9.4 Código de ética profissional: Resolução CFC n º 803/96

Segue abaixo alguns artigos do Código de Ética Profissional do contabilista.

Art. 1º. Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pelaqual se devem conduzir os Contabilistas, quando no exercício profissional.Art. 2º. São deveres do contabilista:

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I - exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada alegislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ouempregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;II - guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito,inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em leiou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os ConselhosRegionais de Contabilidade;III - zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços aseu cargo;IV - comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documentoreservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daqueleque lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigaçãoa sócios e executores;V - inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobrequalquer caso;VI - renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiançapor parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias deantecedência, zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos nãosejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos darenúncia;VII - se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos quedevam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bomdesempenho das funções a serem exercidas;VIII - manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para oexercício da profissão;IX - ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, sejapropugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições detrabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seuaprimoramento técnico. Art. 3º. No desempenho de suas funções, é vedado ao Contabilista:I - anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdoque resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe,sendo sempre admitida a indicação de títulos, especializações, serviçosoferecidos, trabalhos realizados e relação de clientes;II - assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, comprejuízo moral ou desprestígio para a classe;III - auferir qualquer provento em função do exercício profissional que nãodecorra exclusivamente de sua prática lícita;IV - assinar documentos ou peças contábeis elaborados por outrem, alheio àsua orientação, supervisão e fiscalização;V - exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seuexercício aos não habilitados ou impedidos;VI - manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela legislaçãopertinente;VII - valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse noshonorários a receber;VIII - concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado afraudá-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime oucontravenção;IX - solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que saibapara aplicação ilícita;

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X - prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a suaresponsabilidade profissional;XI - recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem, comprovadamente,confiadas;XII - reter abusivamente livros, papéis ou documentos, comprovadamenteconfiados à sua guarda;XIII - aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas emlei ou contra os Princípios Fundamentais e as Normas Brasileiras deContabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;XIV - exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos comfinalidades ilícitas;XV - revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordoou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento;XVI - emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra desigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenharealizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;XVII - iludir ou tentar iludir a boa fé de cliente, empregador ou de terceiros,alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendofalsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas;XVIII - não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos ConselhosRegionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado;XIX - intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissãocontábil;XX - elaborar demonstrações contábeis sem observância dos PrincípiosFundamentais e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas peloConselho Federal de Contabilidade;XXI - renunciar à liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrições ouimposições que possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho;XXII - publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qualnão tenha participado. [...]Art. 5º. O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro,deverá:I - recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em faceda especialização requerida;II - abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constituiobjeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica naelaboração do respectivo laudo;III - abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicçãopessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiçada causa em que estiver servindo, mantendo seu laudo no âmbito técnico elimitado aos quesitos propostos;IV - considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudo submetidoa sua apreciação;V - mencionar obrigatoriamente fatos que conheça e repute em condições deexercer efeito sobre peças contábeis objeto de seu trabalho, respeitado odisposto no inciso II do art. 2º;VI - abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientementeinformado e munido de documentos;VII - assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne àaplicação dos Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidadeeditadas pelo CFC;

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VIII - considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobrepeças contábeis observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras deContabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;IX - atender à Fiscalização dos Conselhos Regionais de Contabilidade eConselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar à disposição desses,sempre que solicitado, papéis de trabalho, relatórios e outros documentos quederam origem e orientaram a execução do seu trabalho.Art. 6º. O Contabilista deve fixar previamente o valor dos serviços, por contratoescrito, considerados os elementos seguintes:I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a executar;II - o tempo que será consumido para a realização do trabalho;III - a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços;IV - o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o serviçoprestado;V - a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente;VI - o local em que o serviço será prestado. Art. 7º. O Contabilista poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo aoutro Contabilista, com a anuência do cliente, sempre por escrito. Parágrafo único. O Contabilista poderá transferir parcialmente a execução dosserviços a seu cargo a outro Contabilista, mantendo sempre como sua aresponsabilidade técnica. Art. 8º. É vedado ao Contabilista oferecer ou disputar serviços profissionaismediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal.[...]Art. 10. O Contabilista deve, em relação aos colegas, observar as seguintesnormas de conduta:I - abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer mododesabonadoras;II - abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega quedele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissãoou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram oreferido procedimento;III - jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas porcolegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios;IV - evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercícioprofissional.Art. 11. O Contabilista deve, com relação à classe, observar as seguintesnormas de conduta:I - prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstânciasespeciais que justifiquem a sua recusa;II - zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e peloaperfeiçoamento de suas instituições;III - aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe,admitindo-se a justa recusa;IV - acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto ahonorários profissionais;V - zelar pelo cumprimento deste Código;VI - não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil;VII - representar perante os órgãos competentes sobre irregularidadescomprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe contábil;

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VIII - jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entidades de classeem benefício próprio ou para proveito pessoal. Art. 12. A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética,sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintespenalidades:I - advertência reservada;II - censura reservada;III - censura pública. Parágrafo único. Na aplicação das sanções éticas são consideradas comoatenuantes:I - falta cometida em defesa de prerrogativa profissional;II - ausência de punição ética anterior;III - prestação de relevantes serviços à Contabilidade.Art. 13. O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitosdo Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais deContabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética, facultadorecurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias, parao Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior deÉtica e Disciplina. [...]Art. 14. O Contabilista poderá requerer desagravo público ao ConselhoRegional de Contabilidade, quando atingido, pública e injustamente, noexercício de sua profissão.

Por tudo isso, percebe-se que o contabilista tem o dever e a obrigação de seguir

esse código de forma correta, sem desvios, caso contrário será punido de alguma

maneira como referido anteriormente.

2.10 Propostas e projeto pedagógico para o curso de graduação em Ciências

Contábeis

Para que todas as faculdades do Brasil possuam uma grade curricular parecida,

é necessário haver uma proposta nacional de conteúdo para os cursos de graduação.

Nessa proposta são colocadas as disciplinas a serem cursadas, bem como as horas

necessárias para cumpri-las.

Conforme Carneiro et al. (2008, p. 12), a proposta para os próximos anos é a

seguinte:

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A proposta contém: o ementário de cada disciplina; o conteúdo programático;a bibliografia básica; a carga horária e os objetivos gerais das disciplinas,contemplando, também: modelos de regulamento e diretrizes de Trabalho deConclusão de Curso (TCC); atividades complementares e estágio para o cursode bacharelado em Ciências Contábeis, com aplicabilidade tanto para amodalidade de educação presencial como a distância. O documento apresenta as disciplinas do Curso de Ciências Contábeisorganizadas em 3 (três) Eixos Temáticos, perfazendo um total de 3 mil horas.Os três Eixos Temáticos estão em consonância com a Resolução CNE/CESnº 10/04 [...] que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso degraduação em Ciências Contábeis, assim distribuídas:* 2.640 horas em Conteúdo Curricular;* 180 horas de Estágio;* 120 horas em Trabalho de Conclusão de Curso; e * 60 horas em Atividades Complementares.Já os conteúdos de formação estão assim divididos:* Conteúdo de Formação Básica 990 horas/aula;* Conteúdo de Formação Profissional 1.590 horas/aula;* Conteúdo de Formação Teórico-Prática 420 horas/aula.

Todas as instituições de Ensino Superior precisam, desta forma, adequar-se a

essa nova proposta, pois será através dela que, nos próximos anos, formar-se-ão

profissionais aptos a desenvolver um bom trabalho no mercado de trabalho, no que diz

respeito à contabilidade.

A seguir, são citados alguns artigos da Resolução nº 10, de 16 de dezembro de

2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em

Ciências Contábeis, bacharelado, e dá outras providências:

[...] Art. 2º. As Instituições de Educação Superior deverão estabelecer aorganização curricular para cursos de Ciências Contábeis por meio de ProjetoPedagógico, com descrição dos seguintes aspectos:I - perfil profissional esperado para o formando, em termos de competênciase habilidades;II - componentes curriculares integrantes;III - sistemas de avaliação do estudante e do curso;IV - estágio curricular supervisionado;V - atividades complementares;VI - monografia, projeto de iniciação científica ou projeto de atividade - comoTrabalho de Conclusão de Curso (TCC) - como componente opcional dainstituição;VII - regime acadêmico de oferta;VIII - outros aspectos que tornem consistente o referido Projeto.

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§ 1º. O Projeto Pedagógico, além da clara concepção do curso de graduaçãoem Ciências Contábeis, com suas peculiaridades, seu currículo pleno eoperacionalização, abrangerá, sem prejuízo de outros, os seguintes elementosestruturais:I - objetivos gerais, contextualizados em relação às suas inserções institucional,política, geográfica e social;II - condições objetivas de oferta e a vocação do curso;III - cargas horárias das atividades didáticas e para integralização do curso;IV - formas de realização da interdisciplinaridade;V - modos de integração entre teoria e prática;VI - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;VII - modos da integração entre graduação e pós-graduação, quando houver;VIII - incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade deensino e como instrumento para a iniciação científica;IX - concepção e composição das atividades de estágio curricularsupervisionado, suas diferentes formas e condições de realização, observadoo respectivo regulamento;X - concepção e composição das atividades complementares;XI - inclusão opcional de trabalho de conclusão de curso (TCC).[...] Art. 3º. O curso de graduação em Ciências Contábeis deve ensejar condiçõespara que o futuro contabilista seja capacitado a:I - compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas efinanceiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos deorganização;II - apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendoapurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais ede quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais,com a plena utilização de inovações tecnológicas;III - revelar capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto às implicaçõesorganizacionais com o advento da tecnologia da informação.Art. 4º. O curso de graduação em Ciências Contábeis deve possibilitarformação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências ehabilidades:I - utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeise Atuariais;II - demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;III - elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenhoeficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelosorganizacionais;IV - aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis;V - desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, aliderança entre equipes multidisciplinares para a captação de insumosnecessários aos controles técnicos, à geração e disseminação de informaçõescontábeis, com reconhecido nível de precisão;VI - exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funçõescontábeis, incluindo noções de atividades atuariais e de quantificações deinformações financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem aosagentes econômicos e aos administradores de qualquer segmento produtivoou institucional o pleno cumprimento de seus encargos quanto aogerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante

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à sociedade, gerando também informações para a tomada de decisão,organização de atitudes e construção de valores orientados para a cidadania;VII - desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e decontrole gerencial, revelando capacidade crítico analítica para avaliar asimplicações organizacionais com a tecnologia da informação;VIII - exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe sãoprescritas através da legislação específica, revelando domínios adequados aosdiferentes modelos organizacionais.Art. 5º. Os cursos de graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, deverãocontemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular,conteúdos que revelem conhecimento do cenário econômico e financeiro,nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização das normase padrões internacionais de contabilidade, em conformidade com a formaçãoexigida pela Organização Mundial do Comércio e pelas peculiaridades dasorganizações governamentais, observado o perfil definido para o formando eque atendam aos seguintes campos interligados de formação:I - conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas doconhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodosquantitativos, Matemática e Estatística;II - conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes àsTeorias da Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e dequantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais enão-governamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, comsuas aplicações peculiares ao setor público e privado;III - conteúdos de Formação Teórico-Prática: Estágio CurricularSupervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes,Conteúdos Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizandosoftwares atualizados para Contabilidade.Art. 6º. A organização curricular do curso de graduação em Ciências Contábeisestabelecerá, expressamente, as condições para a sua efetiva conclusão eintegralização curricular, de acordo com os seguintes regimes acadêmicos queas Instituições de Ensino Superior adotarem: regime seriado anual; regimeseriado semestral; sistema de créditos com matrícula por disciplina ou pormódulos acadêmicos, com a adoção de pré-requisitos, atendido o dispostonesta Resolução.Art. 7º. O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curriculardirecionado para a consolidação dos desempenhos profissionais desejados,inerentes ao perfil do formando, devendo cada instituição, por seus ColegiadosSuperiores Acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, com suasdiferentes modalidades de operacionalização.§ 1º. O estágio de que trata este artigo poderá ser realizado na própriainstituição de ensino, mediante laboratórios que congreguem as diversasordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos das CiênciasContábeis e desde que sejam estruturados e operacionalizados de acordo comregulamentação própria, aprovada pelo conselho superior acadêmicocompetente, na instituição.§ 2º. As atividades de estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas deacordo com os resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno,até que os responsáveis pelo estágio curricular possam considerá-lo concluído,resguardando, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis aoexercício da profissão.§ 3º. Optando a instituição por incluir no currículo do curso de graduação emCiências Contábeis o Estágio Supervisionado de que trata este artigo, deverá

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emitir regulamentação própria, aprovada pelo seu Conselho SuperiorAcadêmico, contendo, obrigatoriamente, critérios, procedimentos emecanismos de avaliação, observado o disposto no parágrafo precedente.Art. 8º. As Atividades Complementares são componentes curriculares quepossibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentose competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar,abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundodo trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.Parágrafo único. As Atividades Complementares devem constituir-se decomponentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfildo formando, sem que se confundam com estágio curricular supervisionado.Art. 9º. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um componente curricularopcional da instituição que, se o adotar, poderá ser desenvolvido nasmodalidades de monografia, projeto de iniciação científica ou projetos deatividades centrados em áreas teórico-práticas e de formação profissionalrelacionadas com o curso.Parágrafo único. Optando a Instituição por incluir Trabalho de Conclusão deCurso - TCC, nas modalidades referidas no caput deste artigo, deverá emitirregulamentação própria, aprovada pelo seu Conselho Superior Acadêmico,contendo, obrigatoriamente, critérios, procedimentos e mecanismos deavaliação, além das diretrizes técnicas relacionadas à sua elaboração. [...]

Conforme referenciado, percebe-se que o curso Superior em Ciências Contábeis

necessita de vários cuidados, não sendo fácil para uma instituição de Ensino Superior

colocá-lo em prática, já que tudo precisa estar de acordo com a resolução de nº 10 e

a proposta nacional de conteúdo.

2.11 Novos mercados no setor contábil: nota fiscal eletrônica, Sped e IFRS

Devido aos avanços tecnológicos, o mercado de trabalho no setor contábil tende

a ser mais ágil e ter maior rapidez em seus processos, ou seja, começa a ser mais

eletrônico nas trocas de informações, poupando-nos tempo em relação às conferências

de notas, no que diz respeito a valores, datas, número de documentos entre outros.

Assim, percebem-se algumas mudanças que estão ocorrendo neste meio.

Podemos conceituar a Nota Fiscal Eletrônica como sendo um documento deexistência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuitode documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadoriasou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes [...].

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Isso pode representar redução de custos de mão-de-obra para efetuar adigitação, bem como a redução de possíveis erros de digitação de informações(Portal Nacional da Nota Fiscal Eletrônica, 2008, texto digital).

Através da nota fiscal eletrônica, segundo o portal já mencionado, encontram-se

benefícios para a Sociedade, como exemplos:

• Redução do consumo de papel, com impacto positivo em termos ecológicos;• Incentivo ao comércio eletrônico e ao uso de novas tecnologias;• Padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas;• Surgimento de oportunidades de negócios e empregos na prestação deserviços ligados a NF-e. (Portal Nacional da Nota Fiscal Eletrônica, 2008, textodigital).

Devido à nota fiscal eletrônica, tudo se tornará mais fácil, o acesso às

informações será mais prático e com um grau de certeza mais elevado, ou seja, menos

infrações e erros serão cometidos.

Considerando o site da Receita Federal, o Sped:

De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimentodas obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administraçõestributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital parafins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validadejurídica dos mesmos apenas na sua forma digital (Receita Federal, 2008, textodigital).

O Sped contábil veio para substituir os livros contábeis fiscais pelos livros digitais

(Receita Federal, 2008).

Com o Sped, as informações serão repassadas via internet, com muita cautela

e segurança, pois serão encaminhadas através da certificação digital, juntamente com

a senha da mesma.

Em 2005, a União Européia resolveu adotar um modelo completamentedistinto, o chamado IFRS (Padrões Internacionais de DemonstraçõesFinanceiras). As normas contábeis IFRS são emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB), uma organização internacional sem finslucrativos com base em Londres [...] Depois de ser abraçado por cerca de 7 milempresas européias, o IFRS passou a receber adesões rapidamente pelomundo [...] Com os mercados cada vez mais interligados, as empresas

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precisavam de um padrão único. Era muito custosa a tradução de normascontábeis de um país para outro (Wilner, 2008, p. 1).

Conforme Carlin (2008, p. 1), "recentemente, em função das alterações

promovidas pela Lei nº. 11.638, de 27 de dezembro de 2007, a contabilidade societária

brasileira entrou de vez no processo de convergência aos padrões internacionais [...]".

Como se verificou anteriormente, o assunto IFRS está em ascensão e a

tendência é que ele ainda permaneça nesse patamar por algum tempo, pois, como se

percebe, as empresas estão sendo obrigadas a adotar e aprofundar mais seus

conhecimentos a respeito.

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3 MÉTODO

Este capítulo apresenta a metodologia utilizada para a realização deste trabalho.

Conforme Gil (1999, p. 21) "pode-se definir método como caminho para se chegar a

determinado fim. E método científico como o conjunto de procedimentos intelectuais

e técnicos adotados para se atingir o conhecimento".

Esta pesquisa é classificada quanto aos objetivos como pesquisa descritiva, pois

expõe diversas características exigidas pelo mercado de trabalho e as necessidades

de aprendizagem de um curso de graduação.

Segundo Gil (2007, p. 42), caracteriza-se as pesquisas descritivas como "[...] as

pesquisas que têm por objetivo levantar opiniões, atitudes e crenças de uma

população".

Em relação aos procedimentos, essa pesquisa dar-se-á por levantamento. Para

o autor:

As pesquisas deste tipo caracterizam-se pela interrogação direta das pessoascujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-se àsolicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca doproblema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa,obterem-se conclusões correspondentes aos dados coletados (Gil, 2007, p.50).

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De acordo com Roesch (1996, p. 129) "[...] levantamentos de opinião pública ou

pesquisas de mercado procuram fatos descritivos; buscam informação necessária para

a ação ou predição".

No que diz respeito à abordagem do problema, esta pesquisa é quantitativa.

[...] a abordagem quantitativa caracteriza-se pelo emprego de instrumentosestatísticos, tanto na coleta quanto no tratamento dos dados [...] Assim, aabordagem, quantitativa é freqüentemente aplicada nos estudos descritivos,que procuram descobrir e classificar a relação entre variáveis e a relação decausalidade entre fenômenos (Beuren, et al., 2006, p. 92).

Diante disto, o presente estudo tem natureza quantitativa, por se tratar de uma

pesquisa aplicada a diversas empresas do Vale do Taquari, e, por ser uma pesquisa

onde os números serão traduzidos e interpretados, baseados no que esta quantidade

de pessoas respondeu.

3.1 Coleta de dados

Primeiramente, foram realizadas entrevistas com dez proprietários de escritórios

contábeis, buscando subsídios para a elaboração do questionário que foi aplicado.

Assim, através das entrevistas, foi possível identificar características, as quais,

combinadas com a literatura estudada, permitiram construir os blocos divididos em

habilidades, valores e atitudes e conhecimentos (ANEXO A).

O referido questionário é composto de questões fechadas que foram aplicadas

no primeiro semestre de 2009 nas empresas cadastradas no Sindicato dos Contadores

e Técnicos em Contabilidade do Vale do Taquari (SINCOVAT) e outras selecionadas,

abrangendo o Vale do Taquari. No total, foram encaminhados 94 (noventa e quatro)

questionários: 60 (sessenta) pelo SINCOVAT e 34 (trinta e quatro) pela autora do

trabalho. Porém, apenas 25 (vinte e cinco) foram respondidos.

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Os entrevistados responderam às questões, assinalando um "x" na opção

desejada: 1 - Sem importância, 2 - Pouco importante, 3 - Indiferente, 4 - Importante e

5 - Muito importante.

As habilidades selecionadas foram as seguintes: adaptabilidade a diferentes

situações; comunicação e expressão; facilidade em aprender; liderança; raciocínio

lógico, crítico e analítico; rapidez nas soluções para cliente; relacionamento

interpessoal; tomada de decisões; trabalhar em equipe; visão sistêmica.

Os valores e atitudes estão divididos em: abertura para novas idéias; busca da

atualização, no que diz respeito, ao trabalho e aos estudos; capacidade de vencer o

stress e as frustrações; criatividade e iniciativa; equilíbrio e bom senso; ética nas

questões profissionais e pessoais; honestidade; humildade; personalidade;

responsabilidade.

E, por fim, os conhecimentos destacados são: Contabilidade e Gestão Pública;

Contabilidade Fiscal (lançamentos das notas fiscais e cálculo de impostos);

Contabilidade Geral; Contabilidade Gerencial; Declarações Estaduais ( GIA mensal,

GIA Modelo B, SINTEGRA); Declarações Federais( DIPJ, DCTF, DACON, DASN,

DIRF,...); Elaboração da folha de pagamento, incluindo encargos sociais e trabalhistas,

admissões, rescisões, férias, 13º salário; Gestão de custos; Gestão Financeira;

Legislação do ICMS; Legislação do Imposto de Renda/Contribuição Social; Legislação

PIS/COFINS e outros; Legislação Profissional; Legislação Societária (Lei 6.404/76 e Lei

11.638/07); Legislação Trabalhista; Língua Estrangeira; Manuseio de T.I., internet,

informática básica (editores de texto, planilhas eletrônicas); Planejamento tributário e

fiscal; registro e legalização da empresa, alterações contratuais e distrato social.

Neste trabalho foram usadas fontes primárias, que se resumem a esse

questionário aplicado via e-mail pelo SINCOVAT e pela autora do trabalho aos

entrevistados.

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Fontes primárias serão os dados constituídos em conseqüência deste trabalho,

ou seja, serão as informações que surgirão através de uma determinada pesquisa, sem

ao menos terem sidas interpretadas por outras pessoas (Cooper e Schindler, 2003).

Conforme Cooper e Schindler (2003, p. 223) fontes secundárias "são

interpretações de dados primários. Enciclopédias, livros, [...] quase todos os materiais

de referência entram nessa categoria".

O questionário foi adaptado a partir do trabalho de conclusão de curso da aluna

Lis Raquel Osterkamp (2006), das entrevistas aos escritórios contábeis e das

anotações em aula da disciplina Fundamentos de RH, ministrada pela professora Marlei

Ambrosi, sendo consideradas fontes secundárias.

Como foi escrito no início deste sub-capítulo, os dados foram coletados via

e-mail, nos turnos de manhã e tarde, de acordo com a disponibilidade de tempo do

respondente. Apesar de o questionário ser de fácil preenchimento, o retorno foi

considerado baixo. Entende-se que o retorno foi prejudicado em função do período de

aplicação ser no mês de abril, devido aos compromissos profissionais dos

respondentes, tendo como exemplo as declarações de renda de pessoas físicas que

são entregues neste mês.

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4 ANÁLISE DOS DADOS

Para a realização da análise, após terem sido tabulados os dados, foram

utilizados os recursos do software Sphinx.

O software Sphinx disponibiliza diversos recursos e opções paradesenvolvimento e aplicação dos instrumentos de coleta e de criação edivulgação de relatórios, auxiliando no enriquecimento da análise dos dados ena divulgação dos resultados da pesquisa (Sphinx Brasil, 2009, texto digital).

De acordo com Beuren et al. (2006, p. 136), “analisar dados significa trabalhar

com todo o material obtido durante o processo de investigação, ou seja, com relatos de

observação, as transcrições de entrevistas, as informações dos documentos e outros

dados disponíveis".

Sendo um estudo descritivo, onde serão aplicados questionários com respostas

fechadas para a interpretação dos dados, foi utilizada a análise da distribuição de

freqüência, a média aritmética e o desvio padrão para a contagem das respostas,

sendo apresentadas através de tabelas.

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TABELA 1 - Identificação do respondente

Identificação Número decitações

Percentual

Empresário da Contabilidade (proprietária de um escritório contábil) 19 76,00%Contador de empresa (empresa com contabilidade própria) 4 16,00%Contador autônomo 2 8,00%Contador/Técnico em Contabilidade (funcionário de escritório ouempresa)

0 0,00%

TOTAL OBS. 25 100%

Fonte : Dados coletados pela autora.

Percebe-se que, dos 25 (vinte e cinco) entrevistados, 19 (dezenove) são

empresários da contabilidade, 4 (quatro) são contadores de empresa e 2 (dois) são

contadores autônomos.

Conforme Witte e Witte (2005, p. 16) "uma distribuição de freqüência significa a

coleção de observações produzidas mediante a ordenação de observações em classes,

mostrando suas freqüências (ou números) de ocorrências em cada classe".

TABELA 2 - Distribuição de frequências: Habilidades

Semimportância

Poucoimportante

Indiferente Importante Muitoimportante

TOTALOBS.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %Adaptabilidade adiferentes situações

0 0,00 0 0,00 0 0,00 9 36,00 16 64,00 25 100

Comunicação eexpressão

0 0,00 0 0,00 0 0,00 15 60,00 10 40,00 25 100

Facilidade emaprender

0 0,00 0 0,00 0 0,00 10 40,00 15 60,00 25 100

Liderança 0 0,00 0 0,00 2 8,00 13 52,00 10 40,00 25 100Raciocínio lógico,crítico e analítico

0 0,00 0 0,00 0 0,00 8 32,00 17 68,00 25 100

Rapidez nas soluçõespara clientes

0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 12,00 22 88,00 25 100

Relacionamentointerpessoal

0 0,00 0 0,00 2 8,00 12 48,00 11 44,00 25 100

Tomada de decisões 0 0,00 0 0,00 0 0,00 11 44,00 14 56,00 25 100Trabalhar em equipe 0 0,00 0 0,00 2 8,00 5 20,00 18 72,00 25 100Visão sistêmica 0 0,00 0 0,00 1 4,00 12 48,00 12 48,00 25 100

Fonte : Dados coletados pela autora.

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A tabela acima apresenta a distribuição de freqüência das habilidades e, como

se observa, 88% dos respondentes acreditam ser muito importante a rapidez nas

soluções para clientes, enquanto 72% consideram muito importante trabalhar em

equipe.

Para o item "tomada de decisão", 44% dos entrevistados o julgaram importante

e 56% muito importante. Em relação à comunicação e expressão, 15 (quinze) pessoas,

de um total de 25 (vinte e cinco), consideraram ser importante e as outras 10 (dez),

como muito importante.

TABELA 3 - Distribuição de frequências: Valores e atitudes

Semimportância

Poucoimportante

Indiferente Importante Muitoimportante

TOTALOBS.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %Abertura para novasidéias

0 0,00 0 0,00 1 4,00 11 44,00 13 52,00 25 100

Busca da atualização,no que diz respeito, aotrabalho e aos estudos

0 0,00 0 0,00 0 0,00 10 40,00 15 60,00 25 100

Capacidade de vencer ostress e as frustrações

0 0,00 1 4,00 3 12,00 11 44,00 10 40,00 25 100

Criatividade e iniciativa 0 0,00 0 0,00 0 0,00 13 52,00 12 48,00 25 100Equilíbrio e bom senso 0 0,00 0 0,00 1 4,00 13 52,00 11 44,00 25 100Ética nas questõesprofissionais e pessoais

0 0,00 0 0,00 0 0,00 6 24,00 19 76,00 25 100

Honestidade 0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 8,00 23 92,00 25 100Humildade 0 0,00 0 0,00 5 20,00 10 40,00 10 40,00 25 100Personalidade 0 0,00 1 4,00 2 8,00 13 52,00 9 36,00 25 100Responsabilidade 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 25 100 25 100

Fonte : Dados coletados pela autora.

No que diz respeito aos valores e atitudes, 20% consideraram a humildade sendo

indiferente e os 80% restante ficaram divididos entre sendo importante e muito

importante.

Com relação ao item "Ética nas questões profissionais", 76% votaram como

sendo muito importante, enquanto no item "responsabilidade", todos concordaram ser

muito importante.

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TABELA 4 - Distribuição de frequências: Conhecimentos

Semimportância

Poucoimportante

Indiferente Importante Muitoimportante

TOTALOBS.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %Contabilidade e GestãoPública

3 12,00 6 24,00 5 20,00 6 24,00 5 20,00 25 100

Contabilidade fiscal(lançamentos das notasfiscais e cálculo deimpostos)

0 0,00 0 0,00 1 4,00 6 24,00 18 72,00 25 100

Contabilidade geral 0 0,00 0 0,00 1 4,00 4 16,00 20 80,00 25 100Contabilidade Gerencial 1 4,00 0 0,00 0 0,00 9 36,00 15 60,00 25 100Declarações Estaduais(Gia mensal, Gia ModeloB, Sintegra)

0 0,00 0 0,00 1 4,00 10 40,00 14 56,00 25 100

Declarações Federais(DIPJ, DCTF, DACON,DASN, DIRF,...)

0 0,00 1 4,00 1 4,00 10 40,00 13 52,00 25 100

Elaboração da folha depagamento, incluindoencargos sociais etrabalhistas, admissões,rescisões, férias, 13ºsalário

0 0,00 0 0,00 2 8,00 11 44,00 12 48,00 25 100

Gestão de custos 0 0,00 1 4,00 6 24,00 8 32,00 10 40,00 25 100Gestão Financeira 1 4,00 0 0,00 4 16,00 8 32,00 12 48,00 25 100Legislação do ICMS 0 0,00 0 0,00 1 4,00 11 44,00 13 52,00 25 100Legislação do Impostode Renda/ContribuiçãoSocial

0 0,00 0 0,00 2 8,00 9 36,00 14 56,00 25 100

Legislação PIS/COFINSe outros

0 0,00 0 0,00 1 4,00 11 44,00 13 52,00 25 100

Legislação Profissional 0 0,00 1 4,00 2 8,00 9 36,00 13 52,00 25 100Legislação Societária(Lei 6.404/76 e Lei11.638/07)

1 4,00 0 0,00 1 4,00 8 32,00 15 60,00 25 100

Legislação Trabalhista 0 0,00 1 4,00 2 8,00 10 40,00 12 48,00 25 100Língua estrangeira 3 12,00 2 8,00 9 36,00 7 28,00 4 16,00 25 100Manuseio de T.I.,internet, informáticabásica (editores de texto,planilhas eletrônicas)

0 0,00 0 0,00 1 4,00 14 56,00 10 40,00 25 100

Planejamento tributário efiscal

1 4,00 0 0,00 2 8,00 7 28,00 15 60,00 25 100

Registro e legalização daempresa, alteraçõescontratuais e distratosocial

0 0,00 1 4,00 3 12,00 11 44,00 10 40,00 25 100

Fonte : Dados coletados pela autora.

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Em relação à distribuição de freqüência dos conhecimentos, percebe-se uma

diferença de opiniões na contabilidade e gestão pública, já que 12% dos entrevistados

acreditam ser sem importância, 24% pouco importante, 20% indiferente e os outros

44% acreditam ser importante e muito importante.

Considerando a contabilidade fiscal, 72% pensam ser muito importante, e na

contabilidade geral 80% concordam em ser muito importante. Falando-se em gestão

de custos, 24% dizem ser indiferente, porém 32% afirmam ser importante e 40% muito

importante.

Também foram consideradas muito importantes e com o mesmo percentual, a

Contabilidade Gerencial, a Legislação Societária e Planejamento tributário e fiscal, com

15 votantes, ou seja, 60% em cada uma.

Em conseqüência dessas análises, em seguida serão abordadas a média e o

desvio padrão.

Ainda para Witte e Witte (2005, p. 52), "a média aritmética é encontrada por meio

da soma de todas as observações, seguida da divisão do total pelo número de

observações".

Em se falando de desvio-padrão, Witte e Witte (2005, p. 64) afirmam que é a "[...]

medida aproximada da quantidade média na qual as observações se desviam em um

outro lado de sua média aritmética".

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TABELA 5 - Média e desvio padrão das Habilidades

Itens Média Desvio padrãoAdaptabilidade a diferentes situações 4,64 0,49Comunicação e expressão 4,40 0,50Facilidade em aprender 4,60 0,50Liderança 4,32 0,63Raciocínio lógico, crítico e analítico 4,68 0,48Rapidez nas soluções para clientes 4,88 0,33Relacionamento interpessoal 4,36 0,64Tomada de decisões 4,56 0,51Trabalhar em equipe 4,64 0,64Visão sistêmica 4,44 0,58MÉDIA E DESVIO PADRÃO DO BLOCO 4,55 0.55

Fonte : Dados coletados pela autora.

Como pode ser percebido, a média mais baixa das habilidades foi de 4,32, sendo

para a liderança e a mais alta - 4,88 - para rapidez nas soluções para clientes.

Conforme a tabela 5, todos os itens avaliados ficaram entre importante e muito

importante. Nesse caso, o desvio padrão por bloco foi de 0,55, o que significa que há

uma certa dispersão pouco significativa nas opiniões.

TABELA 6 - Média e desvio padrão dos Valores e Atitudes

Itens Média Desvio padrãoAbertura para novas idéias 4,48 0,59Busca da atualização, no que diz respeito, ao trabalho e aos estudos 4,60 0,50Capacidade de vencer o stress e as frustrações 4,20 0,82Criatividade e iniciativa 4,48 0,51Equilíbrio e bom senso 4,40 0,58Ética nas questões profissionais e pessoais 4,76 0,44Honestidade 4,92 0,28Humildade 4,20 0,76Personalidade 4,20 0,76Responsabilidade 5,00 0,00

MÉDIA E DESVIO PADRÃO DO BLOCO 4,52 0.63

Fonte : Dados coletados pela autora.

A média do bloco dos valores e atitudes ficou em 4,52, ou seja, avaliados como

importante e muito importante. Assim, no caso da responsabilidade, não houve desvio

padrão, pois todos os respondentes acreditaram ser muito importante.

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Os desvios padrões que mais divergiram foram a capacidade de vencer o stress

e as frustrações com 0,82, a humildade e a personalidade, ambas com desvio de 0,76.

TABELA 7 - Média e desvio padrão dos Conhecimentos

Itens Média Desvio padrãoContabilidade e Gestão Pública 3,16 1,34Contabilidade fiscal (lançamentos das notas fiscais e cálculo deimpostos) 4,68 0,56Contabilidade geral 4,76 0,52Contabilidade Gerencial 4,48 0,87Declarações Estaduais (Gia mensal, Gia Modelo B, Sintegra) 4,52 0,59Declarações Federais (DIPJ, DCTF, DACON, DASN, DIRF,...) 4,40 0,76Elaboração da folha de pagamento, incluindo encargos sociais etrabalhistas, admissões, rescisões, férias, 13º salário 4,40 0,65Gestão de custos 4,08 0,91Gestão Financeira 4,20 1,00Legislação do ICMS 4,48 0,59Legislação do Imposto de Renda/Contribuição Social 4,48 0,65Legislação PIS/COFINS e outros 4,48 0,59Legislação Profissional 4,36 0,81Legislação Societária (Lei 6.404/76 e Lei 11.638/07) 4,44 0,92Legislação Trabalhista 4,32 0,80Língua estrangeira 3,28 1,21Manuseio de T.I., internet, informática básica (editores de texto,planilhas eletrônicas) 4,36 0,57Planejamento tributário e fiscal 4,40 0,96Registro e legalização da empresa, alterações contratuais e distratosocial 4,20 0,82

MÉDIA E DESVIO PADRÃO DO BLOCO 4,29 0.9

MÉDIA E DESVIO PADRÃO GERAL (Habilidades, Valores e Atitudes, Conhecimentos) 4,4 2 0,77

Fonte : Dados coletados pela autora.

Em relação aos conhecimentos, a média ficou em 4,29, também permanecendo

entre importante e muito importante. Porém, nesse caso, o desvio padrão foi o mais

alto comparado com as habilidades, valores e atitudes, sendo de 0,90.

Em geral, como se percebe, as médias destes três itens abordados ficaram em

4,42, avaliados em importantes e muito importantes na concepção dos respondentes,

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resultando um desvio padrão de 0,77, o que demonstra certa divergência de opiniões

sobre os tópicos avaliados.

Como o questionário foi respondido por contadores autônomos, empresários da

contabilidade e contadores de empresa, considerou-se importante comparar a média

e o desvio padrão entre eles.

Conforme as três tabelas a seguir, que comparam as opiniões por categoria de

respondente, percebe-se, no que diz respeito às habilidades, que a média por bloco

entre as categorias de respondentes foi 4,00 para os contadores autônomos, 4,58 para

empresários da contabilidade e 4,70 para contadores de empresa, gerando um desvio

padrão de 0,55 para os empresários da contabilidade, que por sinal é o mais alto.

As médias mais altas dessa característica foram de 5,00 para trabalhar em

equipe e visão sistêmica, considerando os contadores de empresa, e 4,95 para rapidez

nas soluções para clientes, de acordo com os empresários da contabilidade.

Em relação aos valores e atitudes, é perfeitamente visível o nível de sintonia

entre as categorias de identificação dos respondentes, pois a média do bloco variou de

4,50 para 4,53. O desvio padrão também permaneceu com valores semelhantes,

ficando entre 0,61 e 0,64.

No bloco dos conhecimentos, percebe-se que as médias mais baixas são de 2,95

para contabilidade e gestão pública e 3,00 para língua estrangeira, na opinião dos

empresários da contabilidade. Já para os contadores autônomos, a média mais

reduzida fica com a língua estrangeira, e por fim, para os contadores de empresa,

também a contabilidade e gestão pública com 3,50.

No entanto, as médias mais altas em relação aos conhecimentos, de acordo com

os empresários da contabilidade, em ordem decrescente: 4,68 para a contabilidade

geral, 4,63 para a contabilidade fiscal e 4,47 para declarações Estaduais.

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Conforme os contadores autônomos, as médias se igualam no grau de muita

importância para Contabilidade geral, fiscal e gerencial. Para os contadores de

empresa, esse grau permanece para Contabilidade geral e gerencial, gestão de custos,

gestão financeira e planejamento tributário e fiscal.

De acordo com as médias por bloco, a média mais alta e o desvio padrão mais

baixo ficaram com os contadores de empresa para os conhecimentos, sendo 4,75 e

0,61, respectivamente.

Já os desvios padrões mais elevados em relação aos conhecimentos em ordem

decrescente foram: 1,91 para a contabilidade e gestão pública, na opinião dos

contadores de empresas; 1,41 para a língua estrangeira, conforme a opinião dos

contadores autônomos e 1,22 também para a contabilidade e gestão pública, conforme

a opinião dos empresários da contabilidade.

De acordo com os valores de desvio padrão citados anteriormente, percebe-se

que os mesmos foram bem altos, verificando-se que ocorreram algumas opiniões

bastante incoerentes nos aspectos dos conhecimentos. Assim, por exemplo, no caso

da contabilidade e gestão pública, de acordo com o respondido pelos empresários da

contabilidade e contadores de empresa, mostra-se que alguns consideraram sem

importância, até muito importante.

TABELA 8 - Média e desvio padrão das características que o mercado de trabalho

busca encontrar em um profissional de contabilidade, pela categoria de

identificação do respondente - Contador Autônomo

Identificação do respondenteCaracterísticas

Contador autônomoM* DP*

Habilidades 4,00 0,46Adaptabilidade a diferentes situações 4,00 0,00Comunicação e expressão 4,00 0,00Facilidade em aprender 4,00 0,00Liderança 3,50 0,71Raciocínio lógico, crítico e analítico 4,00 0,00Rapidez nas soluções para clientes 4,50 0,71Relacionamento interpessoal 4,00 0,00Tomada de decisões 4,50 0,71Trabalhar em equipe 3,50 0,71Visão sistêmica 4,00 0,00

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Identificação do respondenteCaracterísticas

Contador autônomoM* DP*

Valores e atitudes 4,50 0,61Abertura para novas idéias 4,50 0,71Busca da atualização, no que diz respeito, ao trabalho e aos estudos 4,50 0,71Capacidade de vencer o stress e as frustrações 4,00 1,41Criatividade e iniciativa 4,00 0,00Equilíbrio e bom senso 4,00 0,00Ética nas questões profissionais e pessoais 5,00 0,00Honestidade 5,00 0,00Humildade 4,50 0,71Personalidade 4,50 0,71Responsabilidade 5,00 0,00

Conhecimentos 4,29 0,69Contabilidade e Gestão Pública 4,50 0,71Contabilidade fiscal (lançamentos das notas fiscais e cálculo deimpostos)

5,00 0,00

Contabilidade geral 5,00 0,00Contabilidade Gerencial 5,00 0,00Declarações Estaduais (Gia mensal, Gia Modelo B, Sintegra) 4,50 0,71Declarações Federais (DIPJ, DCTF, DACON, DASN, DIRF,...) 4,50 0,71Elaboração da folha de pagamento, incluindo encargos sociais etrabalhistas, admissões, rescisões, férias, 13º salário

4,00 0,00

Gestão de custos 3,50 0,71Gestão Financeira 3,50 0,71Legislação do ICMS 4,50 0,71Legislação do Imposto de Renda/Contribuição Social 4,50 0,71Legislação PIS/COFINS e outros 4,50 0,71Legislação Profissional 4,50 0,71Legislação Societária (Lei 6.404/76 e Lei 11.638/07) 4,50 0,71Legislação Trabalhista 4,00 0,00Língua estrangeira 3,00 1,41Manuseio de T.I., internet, informática básica (editores de texto, planilhaseletrônicas)

4,00 0,00

Planejamento tributário e fiscal 4,00 0,00Registro e legalização da empresa, alterações contratuais e distratosocial

4,50 0,71

Fonte : Dados coletados pela autora.

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TABELA 8.1 - Média e desvio padrão das características que o mercado de trabalho

busca encontrar em um profissional de contabilidade, pela categoria de

identificação do respondente - Empresário da Contabilidade

Identificação do respondente

Características

Empresário daContabilidade

M DP

Habilidades 4,58 0,55Adaptabilidade a diferentes situações 4,68 0,48Comunicação e expressão 4,42 0,51Facilidade em aprender 4,63 0,50Liderança 4,32 0,58Raciocínio lógico, crítico e analítico 4,74 0,45Rapidez nas soluções para clientes 4,95 0,23Relacionamento interpessoal 4,37 0,68Tomada de decisões 4,63 0,50Trabalhar em equipe 4,68 0,58Visão sistêmica 4,37 0,60

Valores e atitudes 4,53 0,63Abertura para novas idéias 4,47 0,61Busca da atualização, no que diz respeito, ao trabalho e aos estudos 4,58 0,51Capacidade de vencer o stress e as frustrações 4,21 0,79Criatividade e iniciativa 4,58 0,51Equilíbrio e bom senso 4,42 0,61Ética nas questões profissionais e pessoais 4,74 0,45Honestidade 4,95 0,23Humildade 4,16 0,76Personalidade 4,21 0,79Responsabilidade 5,00 0,00

Conhecimentos 4,19 0,94Contabilidade e Gestão Pública 2,95 1,22Contabilidade fiscal (lançamentos das notas fiscais e cálculo deimpostos)

4,63 0,60

Contabilidade geral 4,68 0,58Contabilidade Gerencial 4,32 0,95Declarações Estaduais (Gia mensal, Gia Modelo B, Sintegra) 4,47 0,61Declarações Federais (DIPJ, DCTF, DACON, DASN, DIRF,...) 4,32 0,82Elaboração da folha de pagamento, incluindo encargos sociais etrabalhistas, admissões, rescisões, férias, 13º salário

4,37 0,68

Gestão de custos 3,95 0,91Gestão Financeira 4,11 1,05Legislação do ICMS 4,42 0,61Legislação do Imposto de Renda/Contribuição Social 4,42 0,69

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Identificação do respondente

Características

Empresário daContabilidade

M DP

Legislação PIS/COFINS e outros 4,42 0,61Legislação Profissional 4,26 0,87Legislação Societária (Lei 6.404/76 e Lei 11.638/07) 4,37 1,01Legislação Trabalhista 4,26 0,87Língua estrangeira 3,00 1,11Manuseio de T.I., internet, informática básica (editores de texto, planilhaseletrônicas)

4,32 0,58

Planejamento tributário e fiscal 4,32 1,06Registro e legalização da empresa, alterações contratuais e distratosocial

4,05 0,85

Fonte : Dados coletados pela autora.

TABELA 8.2 - Média e desvio padrão das características que o mercado de trabalho

busca encontrar em um profissional de contabilidade, pela categoria de

identificação do respondente - Contador da Empresa

Identificação do respondenteCaracterísticas

Contador de empresaM DP

Habilidades 4,70 0,46Adaptabilidade a diferentes situações 4,75 0,50Comunicação e expressão 4,50 0,58Facilidade em aprender 4,75 0,50Liderança 4,75 0,50Raciocínio lógico, crítico e analítico 4,75 0,50Rapidez nas soluções para clientes 4,75 0,50Relacionamento interpessoal 4,50 0,58Tomada de decisões 4,25 0,50Trabalhar em equipe 5,00 0,00Visão sistêmica 5,00 0,00

Valores e atitudes 4,50 0,64Abertura para novas idéias 4,50 0,58Busca da atualização, no que diz respeito, ao trabalho e aos estudos 4,75 0,50Capacidade de vencer o stress e as frustrações 4,25 0,96Criatividade e iniciativa 4,25 0,50Equilíbrio e bom senso 4,50 0,58Ética nas questões profissionais e pessoais 4,75 0,50Honestidade 4,75 0,50Humildade 4,25 0,96Personalidade 4,00 0,82Responsabilidade 5,00 0,00

Page 66: CARACTERÍSTICAS MAIS VALORIZADAS PARA OS … · categorias - habilidades, valores e atitudes e conhecimentos - em ordem decrescente de importância, sendo assim identificadas as

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Identificação do respondenteCaracterísticas

Contador de empresaM DP

Conhecimentos 4,75 0,61Contabilidade e Gestão Pública 3,50 1,91Contabilidade fiscal (lançamentos das notas fiscais e cálculo deimpostos)

4,75 0,50

Contabilidade geral 5,00 0,00Contabilidade Gerencial 5,00 0,00Declarações Estaduais (Gia mensal, Gia Modelo B, Sintegra) 4,75 0,50Declarações Federais (DIPJ, DCTF, DACON, DASN, DIRF,...) 4,75 0,50Elaboração da folha de pagamento, incluindo encargos sociais etrabalhistas, admissões, rescisões, férias, 13º salário

4,75 0,50

Gestão de custos 5,00 0,00Gestão Financeira 5,00 0,00Legislação do ICMS 4,75 0,50Legislação do Imposto de Renda/Contribuição Social 4,75 0,50Legislação PIS/COFINS e outros 4,75 0,50Legislação Profissional 4,75 0,50Legislação Societária (Lei 6.404/76 e Lei 11.638/07) 4,75 0,50Legislação Trabalhista 4,75 0,50Língua estrangeira 4,75 0,50Manuseio de T.I., internet, informática básica (editores de texto, planilhaseletrônicas)

4,75 0,50

Planejamento tributário e fiscal 5,00 0,00Registro e legalização da empresa, alterações contratuais e distratosocial

4,75 0,50

Fonte : Dados coletados pela autora.

Nas tabelas seguintes, também se julgou interessante dividir os percentuais

conforme a categoria de identificação do respondente. Percebe-se, assim, que, para

os empresários da contabilidade, 73,68% acreditam que trabalhar em equipe é muito

importante, já para os contadores de empresa, esse percentual vai para 100%.

No que se refere à abertura para novas idéias, 52,63% dos respondentes

acreditam ser muito importante. Com o mesmo percentual e na mesma categoria de

identificação, consideram importante a capacidade de vencer o "stress" e as

frustrações, além da personalidade.

A maioria dos empresários da contabilidade, resultando em 31,58%, dizem que

a contabilidade e gestão pública são pouco importantes. Porém, em contrapartida, os

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contadores de empresa afirmam, com 50%, que esse conhecimento é muito

importante.

Metade dos contadores autônomos considerou pouco importante a questão da

língua estrangeira, classificando as demais características em indiferentes, importantes

e muito importantes. Para os empresários da contabilidade, a língua estrangeira

representou 15,79% sem importância, 5,26% pouco importante, 47,37% indiferente,

enquanto os demais a consideraram importante e muito importante.

Os 3 (três) conhecimentos, em ordem decrescente, mais votados como muito

importante foram: contabilidade geral, com 73,68% dos votos; contabilidade fiscal, com

68,42% e, empatadas com 57,89%, a Legislação Societária e o Planejamento tributário

e fiscal.

TABELA 9 - Características que o mercado de trabalho busca encontrar em um

profissional de contabilidade, pela categoria de identificação do

respondente, em percentual - Contador autônomo

Importância

Características

Semimpor-tância

Poucoimpor-tante

Indife-rente

Impor-tante

Muitoimpor-tante

Total

HabilidadesAdaptabilidade a diferentes situações 0,00 0,00 0,00 100 0,00 100Comunicação e expressão 0,00 0,00 0,00 100 0,00 100Facilidade em aprender 0,00 0,00 0,00 100 0,00 100Liderança 0,00 0,00 50,00 50,00 0,00 100Raciocínio lógico, crítico e analítico 0,00 0,00 0,00 100 0,00 100Rapidez nas soluções para clientes 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Relacionamento interpessoal 0,00 0,00 0,00 100 0,00 100Tomada de decisões 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Trabalhar em equipe 0,00 0,00 50,00 50,00 0,00 100Visão sistêmica 0,00 0,00 0,00 100 0,00 100

Valores e atitudesAbertura para novas idéias 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Busca da atualização, no que diz respeito, aotrabalho e aos estudos

0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100

Capacidade de vencer o stress e as frustrações 0,00 0,00 50,00 0,00 50,00 100Criatividade e iniciativa 0,00 0,00 0,00 100 0,00 100

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Importância

Características

Semimpor-tância

Poucoimpor-tante

Indife-rente

Impor-tante

Muitoimpor-tante

Total

Equilíbrio e bom senso 0,00 0,00 0,00 100 0,00 100Ética nas questões profissionais e pessoais 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100Honestidade 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100Humildade 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Personalidade 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Responsabilidade 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100

ConhecimentosContabilidade e Gestão Pública 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Contabilidade fiscal (lançamentos das notasfiscais e cálculo de impostos)

0,00 0,00 0,00 0,00 100 100

Contabilidade geral 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100Contabilidade Gerencial 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100Declarações Estaduais (Gia mensal, GiaModelo B, Sintegra)

0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100

Declarações Federais (DIPJ, DCTF, DACON,DASN, DIRF,...)

0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100

Elaboração da folha de pagamento, incluindoencargos sociais e trabalhistas, admissões,rescisões, férias, 13º salário

0,00 0,00 0,00 100 0,00 100

Gestão de custos 0,00 0,00 50,00 50,00 0,00 100Gestão Financeira 0,00 0,00 50,00 50,00 0,00 100Legislação do ICMS 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Legislação do Imposto de Renda/ContribuiçãoSocial

0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100

Legislação PIS/COFINS e outros 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Legislação Profissional 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Legislação Societária (Lei 6.404/76 e Lei11.638/07)

0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100

Legislação Trabalhista 0,00 0,00 0,00 100 0,00 100Língua estrangeira 0,00 50,00 0,00 50,00 0,00 100Manuseio de T.I., internet, informática básica(editores de texto, planilhas eletrônicas)

0,00 0,00 0,00 100 0,00 100

Planejamento tributário e fiscal 0,00 0,00 0,00 100 0,00 100Registro e legalização da empresa, alteraçõescontratuais e distrato social

0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100

Fonte : Dados coletados pela autora.

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TABELA 9.1 - Características que o mercado de trabalho busca encontrar em um

profissional de contabilidade, pela categoria de identificação do

respondente, em percentual - Empresário da Contabilidade

Importância

Características

Semimpor-tância

Poucoimpor-tante

Indife-rente

Impor-tante

Muitoimpor-tante

Total

HabilidadesAdaptabilidade a diferentes situações 0,00 0,00 0,00 31,58 68,42 100Comunicação e expressão 0,00 0,00 0,00 57,89 42,11 100Facilidade em aprender 0,00 0,00 0,00 36,84 63,16 100Liderança 0,00 0,00 5,26 57,89 36,84 100Raciocínio lógico, crítico e analítico 0,00 0,00 0,00 26,32 73,68 100Rapidez nas soluções para clientes 0,00 0,00 0,00 5,26 94,74 100Relacionamento interpessoal 0,00 0,00 10,53 42,11 47,37 100Tomada de decisões 0,00 0,00 0,00 36,84 63,16 100Trabalhar em equipe 0,00 0,00 5,26 21,05 73,68 100Visão sistêmica 0,00 0,00 5,26 52,63 42,11 100

Valores e atitudesAbertura para novas idéias 0,00 0,00 5,26 42,11 52,63 100Busca da atualização, no que diz respeito, aotrabalho e aos estudos

0,00 0,00 0,00 42,11 57,89 100

Capacidade de vencer o stress e as frustrações 0,00 5,26 5,26 52,63 36,84 100Criatividade e iniciativa 0,00 0,00 0,00 42,11 57,89 100Equilíbrio e bom senso 0,00 0,00 5,26 47,37 47,37 100Ética nas questões profissionais e pessoais 0,00 0,00 0,00 26,32 73,68 100Honestidade 0,00 0,00 0,00 5,26 94,74 100Humildade 0,00 0,00 21,05 42,11 36,84 100Personalidade 0,00 5,26 5,26 52,63 36,84 100Responsabilidade 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100

ConhecimentosContabilidade e Gestão Pública 10,53 31,58 21,05 26,32 10,53 100Contabilidade fiscal (lançamentos das notasfiscais e cálculo de impostos)

0,00 0,00 5,26 26,32 68,42 100

Contabilidade geral 0,00 0,00 5,26 21,05 73,68 100Contabilidade Gerencial 5,26 0,00 0,00 47,37 47,37 100Declarações Estaduais (Gia mensal, Gia ModeloB, Sintegra)

0,00 0,00 5,26 42,11 52,63 100

Declarações Federais (DIPJ, DCTF, DACON,DASN, DIRF,...)

0,00 5,26 5,26 42,11 47,37 100

Elaboração da folha de pagamento, incluindoencargos sociais e trabalhistas, admissões,rescisões, férias, 13º salário

0,00 0,00 10,53 42,11 47,37 100

Gestão de custos 0,00 5,26 26,32 36,84 31,58 100

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Importância

Características

Semimpor-tância

Poucoimpor-tante

Indife-rente

Impor-tante

Muitoimpor-tante

Total

Gestão Financeira 5,26 0,00 15,79 36,84 42,11 100Legislação do ICMS 0,00 0,00 5,26 47,37 47,37 100Legislação do Imposto de Renda/ContribuiçãoSocial

0,00 0,00 10,53 36,84 52,63 100

Legislação PIS/COFINS e outros 0,00 0,00 5,26 47,37 47,37 100Legislação Profissional 0,00 5,26 10,53 36,84 47,37 100Legislação Societária (Lei 6.404/76 e Lei11.638/07)

5,26 0,00 5,26 31,58 57,89 100

Legislação Trabalhista 0,00 5,26 10,53 36,84 47,37 100Língua estrangeira 15,79 5,26 47,37 26,32 5,26 100Manuseio de T.I., internet, informática básica(editores de texto, planilhas eletrônicas)

0,00 0,00 5,26 57,89 36,84 100

Planejamento tributário e fiscal 5,26 0,00 10,53 26,32 57,89 100Registro e legalização da empresa, alteraçõescontratuais e distrato social

0,00 5,26 15,79 47,37 31,58 100

Fonte : Dados coletados pela autora.

TABELA 9.2 - Características que o mercado de trabalho busca encontrar em um

profissional de contabilidade, pela categoria de identificação do

respondente, em percentual - Contador da Empresa

Importância

Características

Semimpor-tância

Poucoimpor-tante

Indife-rente

Impor-tante

Muitoimpor-tante

Total

HabilidadesAdaptabilidade a diferentes situações 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Comunicação e expressão 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Facilidade em aprender 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Liderança 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Raciocínio lógico, crítico e analítico 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Rapidez nas soluções para clientes 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Relacionamento interpessoal 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Tomada de decisões 0,00 0,00 0,00 75,00 25,00 100Trabalhar em equipe 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100Visão sistêmica 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100

Valores e atitudesAbertura para novas idéias 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100Busca da atualização, no que diz respeito, aotrabalho e aos estudos

0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100

Capacidade de vencer o stress e as frustrações 0,00 0,00 25,00 25,00 50,00 100Criatividade e iniciativa 0,00 0,00 0,00 75,00 25,00 100Equilíbrio e bom senso 0,00 0,00 0,00 50,00 50,00 100

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Importância

Características

Semimpor-tância

Poucoimpor-tante

Indife-rente

Impor-tante

Muitoimpor-tante

Total

Ética nas questões profissionais e pessoais 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Honestidade 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Humildade 0,00 0,00 25,00 25,00 50,00 100Personalidade 0,00 0,00 25,00 50,00 25,00 100Responsabilidade 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100

ConhecimentosContabilidade e Gestão Pública 25,00 0,00 25,00 0,00 50,00 100Contabilidade fiscal (lançamentos das notasfiscais e cálculo de impostos)

0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100

Contabilidade geral 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100Contabilidade Gerencial 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100Declarações Estaduais (Gia mensal, Gia ModeloB, Sintegra)

0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100

Declarações Federais (DIPJ, DCTF, DACON,DASN, DIRF,...)

0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100

Elaboração da folha de pagamento, incluindoencargos sociais e trabalhistas, admissões,rescisões, férias, 13º salário

0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100

Gestão de custos 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100Gestão Financeira 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100Legislação do ICMS 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Legislação do Imposto de Renda/ContribuiçãoSocial

0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100

Legislação PIS/COFINS e outros 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Legislação Profissional 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Legislação Societária (Lei 6.404/76 e Lei11.638/07)

0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100

Legislação Trabalhista 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Língua estrangeira 0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100Manuseio de T.I., internet, informática básica(editores de texto, planilhas eletrônicas)

0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100

Planejamento tributário e fiscal 0,00 0,00 0,00 0,00 100 100Registro e legalização da empresa, alteraçõescontratuais e distrato social

0,00 0,00 0,00 25,00 75,00 100

Fonte : Dados coletados pela autora.

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4.1 Cruzamentos

Foram realizados 5 (cinco) cruzamentos entre as características que o mercado

de trabalho busca encontrar em um profissional de contabilidade, para melhores

resultados e conclusões da pesquisa. Entre elas: criatividade e iniciativa pela liderança,

responsabilidade pela tomada de decisões, ética nas questões profissionais e pessoais

pela legislação profissional, planejamento tributário e fiscal pela contabilidade fiscal e,

por fim, elaboração da folha de pagamento pela legislação trabalhista.

TABELA 10 - Criatividade e iniciativa, pela Liderança

Liderança

Criativida-de e iniciativa

Semimportância

Poucoimportante

Indiferente Importante Muitoimportante

Total

Nº * %* Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Sem importância 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Pouco importante 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Indiferente 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Importante 0 0,00 0 0,00 1 50,00 10 76,92 2 20,00 13 52,00Muito importante 0 0,00 0 0,00 1 50,00 3 23,08 8 80,00 12 48,00Total 0 0,00 0 0,00 2 100 13 100 10 100 25 100

Nota(*): Nº = Número de citações % = PercentualFonte : Dados coletados pela autora.

De acordo com a tabela anterior, percebe-se que das pessoas que opinaram ser

a liderança uma característica importante, 76,92% delas concorda que a criatividade

e iniciativa são importantes, enquanto 23,08% acreditam ser muito importante. Desta

maneira, nota-se uma concordância entre os questionados, já que mais de 75%

acreditam que ambas as características são importantes.

Dos entrevistados que julgaram a liderança ser indiferente, 50% deles

consideram a criatividade e iniciativa importante e os outros 50% muito importante.

Neste caso, percebe-se que ocorreu um confronto de opiniões entre os entrevistados,

ou seja, uma divergência de opiniões.

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TABELA 11 - Responsabilidade, pela Tomada de decisões

Tomada dedecisões

Respon-sabilidade

Semimportância

Poucoimportante

Indiferente Importante Muitoimportante

Total

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Sem importância 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Pouco importante 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Indiferente 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Importante 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Muito importante 0 0,00 0 0,00 0 0,00 11 100 14 100 25 100Total 0 0,00 0 0,00 0 0,00 11 100 14 100 25 100

Fonte : Dados coletados pela autora.

A tabela 11 (onze) mostra explicitamente que todos os que consideraram a

tomada de decisões importante consideraram a responsabilidade muito importante. No

estágio, considerado muito importante, percebe-se que o cruzamento foi totalmente

coerente, pois as pessoas que consideraram a tomada de decisões muito importante

também consideraram a responsabilidade muito importante.

TABELA 12 - Ética nas questões profissionais e pessoais, pela Legislação profissional

Legislaçãoprofissional

Ética

Semimportância

Poucoimportante

Indiferen-te Importante Muitoimportante

Total

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Sem importância 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Pouco importante 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Indiferente 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Importante 0 0,00 0 0,00 0 0,00 3 33,33 3 23,08 6 24,00

Muito importante 0 0,00 1 100 2 100 6 66,67 10 76,92 19 76,00

Total 0 0,00 1 100 2 100 9 100 13 100 25 100

Fonte : Dados coletados pela autora.

Enquanto a legislação profissional foi assinalada como pouco importante apenas

para um respondente, foi considerada pelo mesmo como muito importante a ética nas

questões profissionais e pessoais. Já aos que marcaram indiferente quanto à legislação

profissional, os mesmos assinalaram como muito importante a ética nas questões

profissionais e pessoais. Portanto, nestes dois últimos cruzamentos ocorreu um

desacordo visível entre as respostas.

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TABELA 13 - Planejamento tributário e fiscal, pela Contabilidade fiscal

Contabilidadefiscal

Planejamento

Semimportância

Poucoimportante

Indiferente Importante Muitoimportante

Total

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Sem importância 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 16,67 0 0,00 1 4,00

Pouco importante 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Indiferente 0 0,00 0 0,00 1 100 0 0,00 1 5,56 2 8,00

Importante 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 16,67 6 33,33 7 28,00

Muito importante 0 0,00 0 0,00 0 0,00 4 66,67 11 61,11 15 60,00

Total 0 0,00 0 0,00 1 100 6 100 18 100 25 100

Fonte : Dados coletados pela autora.

Dos respondentes que avaliam a contabilidade fiscal como muito importante,

61,11% consideram o planejamento tributário e fiscal também muito importante,

enquanto 33,33% o avaliam como importante e 5,56% afirmam ser indiferente.

Daqueles que consideram a contabilidade fiscal importante, 16,67% também

consideram o planejamento tributário e fiscal importante, enquanto 16,67% o

consideram sem importância e 66,67 julgam-no muito importante. Também houve,

desta forma, um desacordo nas respostas, pois a maioria considerou planejamento

tributário e fiscal muito importante ao invés de importante.

TABELA 14 - Elaboração da folha de pagamento, incluindo encargos sociais e

trabalhistas, admissões, rescisões, férias, 13º salário, pela Legislação

trabalhista

Legislaçãotrabalhista

Elabora-ção da folha

Semimportância

Poucoimportante

Indiferen-te Importante Muitoimportante

Total

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Sem importância 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Pouco importante 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00Indiferente 0 0,00 0 0,00 1 50,00 1 10,00 0 0,00 2 8,00Importante 0 0,00 1 100 1 50,00 7 70,00 2 16,67 11 44,00Muito importante 0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 20,00 10 83,33 12 48,00Total 0 0,00 1 100 2 100 10 100 12 100 25 100

Fonte : Dados coletados pela autora.

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Chama a atenção que a pessoa que julgou pouco importante a legislação

trabalhista tenha considerado importante a elaboração da folha de pagamento,

demonstrando certa contradição na sua resposta. Referindo-se à legislação trabalhista

como muito importante, 83,33% dos que responderam isso também concordam que a

elaboração da folha de pagamento é muito importante, enquanto os outros 16,67%

afirmam ser importante.

Concluída a análise dos dados selecionados para a tarefa, pode-se realizar a

conclusão final do trabalho no capítulo que segue.

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5 CONCLUSÃO

Devido aos avanços tecnológicos, novas técnicas estão sendo introduzidas ao

meio contábil, como é o caso das declarações, pedidos de notas fiscais e notas fiscais

eletrônicas, os processos dos escritórios e empresas tendem a ser mais ágeis.

Para isto, constantemente, o mercado de trabalho se torna mais exigente,

procurando pessoas mais capacitadas e qualificadas para desempenhar tais funções.

Desta forma, a monografia em questão procurou identificar as exigências que são

indispensáveis no momento de uma contratação no setor contábil.

Entre as limitações e dificuldades na realização deste trabalho, pode-se destacar

o baixo retorno dos questionários, apesar do apoio recebido pelo SINCOVAT na

distribuição dos mesmos, já que foram obtidas somente 25 (vinte e cinco) respostas

dos 94 (noventa e quatro) e-mails encaminhados.

Destacam-se, a seguir, as cinco características consideradas mais importantes

pelos respondentes em cada bloco do questionário em ordem decrescente de muita

importância.

No que diz respeito às habilidades, foi verificado que um profissional contábil

deve ter: rapidez nas soluções para clientes, trabalhar em equipe, raciocínio lógico,

crítico e analítico, adaptabilidade a diferentes situações e facilidade em aprender.

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No que se refere a valores e atitudes, ele deve possuir: responsabilidade,

honestidade, ética nas questões profissionais e pessoais, busca da atualização e, no

que diz respeito a trabalho e aos estudos, deve ter abertura para novas idéias.

Quanto aos conhecimentos mais importantes que o profissional deve abranger

estão: a contabilidade geral, a contabilidade fiscal, e, ficando empatados, a

contabilidade gerencial, a legislação societária e o planejamento tributário e fiscal.

Para a Univates, esta pesquisa poderá servir de subsídio para a avaliação da sua

grade curricular, verificando se as ementas e os conteúdos programáticos contemplam

os elementos necessários para aquisição dos conhecimentos levantados através deste

trabalho.

Na finalização desta pesquisa, podem ser considerados atingidos os objetivos

propostos, além das análises sobre as características profissionais apresentadas.

Os conhecimentos adquiridos no decorrer de sua realização possibilitaram o

crescimento pessoal e profissional do pesquisado.

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ANEXO

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ANEXO A - Questionário

Quais as características que o mercado de trabalho busca encontrar em um

profissional de contabilidade?

Para responder as questões abaixo, que estão divididas em habilidades, valores

e atitudes e conhecimentos, marque um "X" para cada um dos itens avaliados usando

os seguintes critérios:

1 - Sem importância;

2 - Pouco importante;

3 - Indiferente;

4 - Importante;

5 - Muito importante

1. Habilidades

Habilidades 1 2 3 4 5Adaptabilidade a diferentes situaçõesComunicação e expressão

Facilidade em aprenderLiderançaRaciocínio lógico, crítico e analíticoRapidez nas soluções para clientesRelacionamento interpessoalTomada de decisõesTrabalhar em equipe

Visão sistêmica

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2. Valores e atitudes

Valores e atitudes 1 2 3 4 5Abertura para novas idéiasBusca da atualização, no que diz respeito, aotrabalho e aos estudosCapacidade de vencer o stress e as frustraçõesCriatividade e iniciativa

Equilíbrio e bom senso

Ética nas questões profissionais e pessoaisHonestidadeHumildadePersonalidadeResponsabilidade

3. Conhecimentos

Conhecimentos 1 2 3 4 5Contabilidade e Gestão PúblicaContabilidade fiscal (lançamentos das notas fiscaise cálculo de impostos)Contabilidade geralContabilidade GerencialDeclarações Estaduais ( Gia mensal, Gia Modelo B,Sintegra)Declarações Federais( DIPJ, DCTF, DACON,DASN, DIRF,...)Elaboração da folha de pagamento, incluindoencargos sociais e trabalhistas, admissões,rescisões, férias, 13º salárioGestão de custosGestão FinanceiraLegislação do ICMS

Legislação do Imposto de Renda/ContribuiçãoSocialLegislação PIS/COFINS e outros

Legislação Profissional

Legislação Societária (Lei 6.404/76 e Lei 11.638/07)

Legislação Trabalhista

Língua estrangeiraManuseio de T.I., internet, informática básica(editores de texto, planilhas eletrônicas)Planejamento tributário e fiscalRegistro e legalização da empresa, alteraçõescontratuais e distrato social

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Para fins de cruzamentos de informações, identifique-se numa das categorias

abaixo:

( ) Contador autônomo

( ) Empresário da Contabilidade (proprietária de um escritório contábil)

( ) Contador de empresa (empresa com contabilidade própria)

( ) Contador/Técnico em Contabilidade (funcionário de escritório ou empresa)