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Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências e Tecnologia Caracterização de uma empresa, Lista de Verificação e Trabalho de campo Trabalho realizado por André Andrade nº18990 Engenharia do Ambiente Prevenção e Avaliação de Riscos Profissionais 30/11/2008

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Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências e Tecnologia

Caracterização de uma empresa, Lista

de Verificação e Trabalho de campo

Trabalho realizado por André Andrade nº18990 Engenharia do Ambiente

Prevenção e Avaliação de Riscos Profissionais 30/11/2008

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1. Introdução

A realização deste trabalho tem como principal objectivo a elaboração de uma pequena

investigação no contexto organizacional, versando a prevenção e a avaliação de riscos

profissionais. Para isso foi realizado um conjunto de operações, tais como: revisão, selecção e

organização da literatura e bibliografia relevante para a realização do trabalho; selecção de

métodos adequados; planeamento e preparação da investigação; recolha, análise e

sistematização dos dados recolhidos; interpretação e discussão dos resultados obtidos.

Incluído neste trabalho, na caracterização da segurança higiene e saúde no trabalho da

empresa, está a realização de um trabalho de campo, que inclui a análise e caracterização de

um posto de trabalho da empresa em causa, descrevendo a sua execução e posteriormente

analisando quais os riscos do posto de trabalho e quais as medidas que devem ser

implementadas para evitar esses mesmos riscos.

Por fim, é realizada uma análise dos resultados obtidos com este trabalho, tentando identificar

quais as principais limitações decorrentes da sua realização e analisando a utilidade do

mesmo.

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2. Metodologia

A caracterização da empresa foi realizada através de análise documental, essencialmente por

pesquisa no site da empresa, mas algumas informações relativas à empresa foram conseguidas

através de uma entrevista semi-estruturada com a Engenheira responsável pelo planeamento

da produção e também directora do departamento de qualidade e ambiente da empresa.

Esta entrevista possibilitou também a realização da lista de verificação, tendo também

realizado parte da lista de verificação por observação directa na empresa.

A lista de verificação utilizada neste trabalho encontra-se em anexo (ANEXO 1), tendo esta

sido elaborada pelo autor do trabalho.

O trabalho de campo, o qual consistiu numa avaliação de um posto de trabalho foi realizado

por observação directa na empresa, mas também com a realização de uma entrevista não

estruturada a um operário do posto de trabalho em causa.

A escolha do posto de trabalho em causa deveu-se essencialmente a este posto de trabalho ser

dos mais adequados para uma avaliação de riscos e também devido a uma maior facilidade em

encontrar informação relativa ao mesmo.

Para estimar e valorar o risco utilizou-se o sistema W.T.FINE, que pode ser aplicado em todas

as actividades e processos realizados numa empresa, sendo também considerado dos métodos

mais completos na avaliação de riscos profissionais.

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3. Caracterização da Empresa

1.Sede/Filiais

Empresa filial número 1, de uma empresa alemã, sendo a única representante em Portugal

desta empresa.

2.Forma jurídica/propriedade

Sociedade por Quotas.

3.Sector de actividade (CAE)

Fabricação e distribuição de produtos têxteis (CAE 17130).

4.Horário de laboração

1º Turno – 6h às 14h.

2º Turno – 14h às 22h.

3º Turno – 22h às 6h.

De Segunda-feira a Sexta-feira.

5.Mercado

Mercado externo (internacional). Os produtos não são vendidos em Portugal.

6.Principais Clientes

Indústria de tecelagem, indústria de malhas e indústria automóvel.

7.Principais Fornecedores

Produtores de fibras vegetais e fibras sintéticas.

8.Principais Concorrentes

Empresas de fiação.

9.Certificações

Empresa Certificada NP EN ISO 9001:2000 (Sistemas de Gestão da Qualidade. Requisitos.)

Empresa Certificada NP EN ISO 14001:2004 (Sistemas de Gestão Ambiental.)

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10.Fases importantes de evolução da empresa

1993 – Surge uma nova linha de produção, tendo aumenta

significantemente.

2005 – Investimento numa nova área por parte da empresa, a retorção do fio singelo, tendo

este produto como destino final a indústria de malhas ou a indústria automóvel.

11.Fundadores e Momentos marcantes

Fundadores: 2 Sócios, um detém 87,2% da empresa, o outro detém 12,8% da empresa.

Momentos Marcantes: 1990

1991 – Inicio da actividade produtiva, com uma fiação de lã em cru, com duas linhas de

produção (preparação), uma fiação e uma bobinagem, empregando 112 trabalhadores;

1993 – Empresa investe numa nova linha de produção;

Entre 1993 e 2005 – Desenvolvimento do fio SIRO (com tecnologia desenvolvida pela

própria empresa), sendo a empresa produtora de 75%

27% do mercado mundial de produção de fio SIRO.

2005 – Investimento numa nova área, a retorção de fio singelo.

12.Estrutura organizacional:

Departamento Qualidade

Director Qualidade e Ambiente

Departamento Informática

10.Fases importantes de evolução da empresa

Surge uma nova linha de produção, tendo aumentado a capacidade produtiva

Investimento numa nova área por parte da empresa, a retorção do fio singelo, tendo

este produto como destino final a indústria de malhas ou a indústria automóvel.

11.Fundadores e Momentos marcantes

2 Sócios, um detém 87,2% da empresa, o outro detém 12,8% da empresa.

Momentos Marcantes: 1990 – Inicio da actividade, com a construção da fábrica;

Inicio da actividade produtiva, com uma fiação de lã em cru, com duas linhas de

preparação), uma fiação e uma bobinagem, empregando 112 trabalhadores;

Empresa investe numa nova linha de produção;

Desenvolvimento do fio SIRO (com tecnologia desenvolvida pela

própria empresa), sendo a empresa produtora de 75% do mercado comunitário de fio SIRO e

27% do mercado mundial de produção de fio SIRO.

Investimento numa nova área, a retorção de fio singelo.

12.Estrutura organizacional:

Gerência

Departamento Informática

Director Manutenção

Chefe Secção

Encarregado Secção

Operários

Administração Financeira

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do a capacidade produtiva

Investimento numa nova área por parte da empresa, a retorção do fio singelo, tendo

este produto como destino final a indústria de malhas ou a indústria automóvel.

2 Sócios, um detém 87,2% da empresa, o outro detém 12,8% da empresa.

Inicio da actividade, com a construção da fábrica;

Inicio da actividade produtiva, com uma fiação de lã em cru, com duas linhas de

preparação), uma fiação e uma bobinagem, empregando 112 trabalhadores;

Desenvolvimento do fio SIRO (com tecnologia desenvolvida pela

do mercado comunitário de fio SIRO e

Administração Financeira

Planeamento Produção

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13.Caracterização dos Recursos Humanos:

a) nº total

230 Colaboradores.

b) tipo de vinculação

Trabalhadores efectivos e trabalhadores com contracto de 6 meses a 3 anos.

c) média etária

43 anos.

d) média habilitações escolares

4º Ano.

e) tipo de horário praticado

1º Turno – 6h às 14h.

2º Turno – 14h às 22h.

3º Turno – 22h às 6h.

De Segunda-feira a Sexta-feira.

f) absentismo

Valor não disponível na empresa.

g) Processo de recrutamento e selecção

1º - Preenchimento de uma ficha.

2º - Entrevista.

3º - Período de uma semana de trabalho à experiência, para aprendizagem dos métodos

operatórios e também para avaliação das capacidades do trabalhador, sendo estas adequadas

ou não para o cargo a que concorre.

4º - Após a avaliação do trabalhador é informada a sua continuidade ou não na empresa.

Sendo o trabalhador aceite na empresa, este tem de realizar exames médicos e apresentá-los á

entidade empregadora.

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h)Formação Profissional

Existe. 20 horas durante dois meses sobre temas relacionados com o Ambiente, Segurança e

Higiene no Trabalho, Planos de Emergência, aquisição de novas aptidões para a realização do

seu trabalho, etc.

i) Análise e descrição de funções

Operário de Máquina: Realiza funções relacionadas com o seu cargo, sendo este determinado

pela fase do processo produtivo em que se encontra (misturação, penteação, fiação).

Afinador: Realiza a afinação e reparação da maquinaria.

Electricista: Realizam todos os trabalhos relacionados com as instalações eléctricas presentes

na empresa, incluindo a reparação de avarias eléctricas da maquinaria.

Encarregado de Secção: Tem como responsabilidade toda a coordenação da secção de

montagem onde está inserido, reportando qualquer falha ao Director de Manutenção.

Chefe de Secção: Encarregue da gestão de uma secção especializada da empresa, devendo

desenvolver a sua rentabilidade em função do que é estabelecido pelo seu superior

hierárquico. É também responsável pela organização dos stocks, de modo a evitar rupturas de

stock e é também responsável por assegurar a boa manutenção das linhas de produção e da

ordem de limpeza da sua secção.

Director de Manutenção: Logo após a gerência, é o principal responsável pelo processo

produtivo da empresa, orientando a manutenção dos espaços e dos equipamentos. É também o

superior hierárquico dos Chefes de Secção e dos Encarregados de Secção.

Administração Financeira: É responsável pelo funcionamento, controlo e análise das finanças

da empresa. Para isso realiza funções como o planeamento financeiro, captação de recursos,

tomada de decisão de desembolso e despesas de capital e controlo dos impostos da empresa.

Planeamento Produção: Responsável pelo funcionamento da produção ao nível operacional

através de decisões do tipo “o que?”, “quando?” e “quanto?” produzir ou comprar.

Director Qualidade e Ambiente: Contribui para o desenvolvimento sustentável da empresa,

realizando a avaliação dos aspectos ambientais e a gestão dos resíduos. Verifica regularmente

se a empresa cumpre a legislação em vigor e outros requisitos ambientais aplicáveis.

Estabelece e coloca em marcha o programa de controlo de qualidade da empresa. Garante que

os produtos e processos que se desenvolvem na empresa satisfazem os standards estabelecidos

pela estratégia da empresa.

Departamento de Informática: Responsável pelo tratamento de toda a informação da empresa,

utilizando dispositivos electrónicos e sistemas computacionais.

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j) Avaliação de desempenho

Existe uma avaliação do desempenho dos operários pelo Encarregado de Secção.

k) Sistema retributivo

Operários – Salário Mínimo Nacional.

l) Regalias Sociais

Prémio de assiduidade, prémio de qualidade anual, subsídio de alimentação, subsídio de férias

e subsídio de Natal.

14.Como é efectivada a comunicação na empresa?

A gerência comunica as decisões ao director de manutenção, e este utiliza uma das vias: 1)

comunica as decisões aos encarregados de secção, que posteriormente as comunica aos

operários; 2) a comunicação das decisões é efectuada através de comunicados em papel,

afixados num quadro visível a todos os operários.

15.Como é que são processadas as decisões?

Através de reuniões convocadas pela Administração da empresa que se reúne com os vários

responsáveis dos vários departamentos (Qualidade, Informática, Planeamento e Produção,

Administração Financeira) e também com o Director de Manutenção, os Chefes de Secção e

os Encarregados de Secção.

16.Recursos tecnológicos:

a. Tecnologias

Telefones, computadores, impressoras, modems, máquinas calculadoras, etc.

Processo produtivo: laminadores, reguladores, juntadeira, retorcedor, etc.

Laboratório: Uster Tester 3 e 4 (permite verificar irregularidades e imperfeições no fio), Uster

Tensorapid 3 (permite verificar o alongamento e resistência do fio), Uster Classimat 2 e 3

(Classificação do fio por classes de defeito), OFDA (Optical Fiber Diameter Analyzer.

Classificação do diâmetro de fibras), Almeter (Classificação do comprimento das fibras,

variação e fibras curtas), Textest (Equipamento para análise visual da limpeza de matérias

primas assim como no processo produtivo), Balanças (Sartorius e Mettler digitais para

analisar títulos de fio e peso de fibras), Soxtherm (Verificação da gordura em matérias primas

e fios), Elkometer (Detecção de grossuras e emendas no fio), Heraeus (Estufas para

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determinação da humidade em fios e matérias primas),

para determinação de torções e títulos do fio em todas as unidades).

b.Fluxograma processo

MisturaçãoMistura de

Componentes

LaminadoresEstirar, dobrar

fitas

BobinagemFormação de

bobines. Depuração

VaporizaçãoVaporizar bobines

determinação da humidade em fios e matérias primas), Zweigle (Torciómetros e jardadeiras

para determinação de torções e títulos do fio em todas as unidades).

PenteaçãoEliminação de

impurezas

LaminadorAumentar

resistência das fitas

TorcePreparação de

mecha para fiação

FiaçãoFiar

RetorceduraJuntadeiraJunção de fios

singelos

Embalagem

Controlo final, embalar, etiquetar, aquisição do peso

comercial

Armazém do produto acabado.

Expedição

Não

Sim

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Torciómetros e jardadeiras

ReguladoresRegular e

paralelisar as fitas

VaporizaçãoVaporizar/

estabelizar o fio

Junção de fios RetorcedorRetorcer fios

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4. Caracterização SHST

Resultados da lista de verificação

Política da SST

Na empresa analisada não existe uma política de Segurança e Saúde no Trabalho

implementada, e consequentemente, a política de SST não é documentada, não é comunicada

aos trabalhadores e não é periodicamente revista.

Apesar de não existir uma politica de SST implementada na empresa, a empresa respeita as

prescrições legais em instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho.

Planeamento da Prevenção

A empresa não possui um plano anual para a identificação, avaliação e controlo dos riscos.

Portanto, não se aplica a sua revisão para a identificação, avaliação e controlo dos riscos, nem

o resultado destas revisões são considerados para o estabelecimento dos objectivos da SST.

Também não possui um programa de gestão da SST, não havendo portanto responsáveis pela

SST.

Avaliação de Riscos

Na empresa analisada é realizada a identificação e a avaliação dos riscos para a segurança e

saúde nos locais de trabalho, sendo realizada por Técnicos Superiores de Segurança e Higiene

no Trabalho, exteriores à empresa.

Na mesma condição, existe na empresa uma avaliação dos riscos em matéria de condições de

trabalho, relativamente a riscos físicos, químicos e biológicos para a saúde dos trabalhadores.

Organização dos Serviços

A empresa recorre a serviços externos (contratados a outras entidades) para a organização das

actividades de SHST, não sendo a empresa obrigada a constituir serviços internos pois esta

não possui actividades de risco elevado nem mais de 400 trabalhadores.

Requisitos de funcionamento dos Serviços

Tanto os Técnicos Superiores de SHT, como o Médico do Trabalho contratados

externamente, possuem certificação adequada, sendo os Técnicos Superiores de SHT

detentores do CAP e o Médico do Trabalho detém a especialidade de medicina do trabalho

reconhecida pela Ordem dos Médicos.

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As instalações da empresa estão devidamente equipadas, com condições adequadas ao

exercício da actividade e o recurso à subcontratação de serviços apenas ocorre quando se

realizam tarefas de elevada complexidade e pouco frequentes.

Organização de Emergência

A empresa possui um plano de emergência, existindo uma identificação dos trabalhadores

responsáveis pelas matérias de primeiros socorros, combate a incêndios e de evacuação de

trabalhadores e estão visíveis os contactos das entidades exteriores competentes para a

realização de operações de emergência e de assistência médica (Bombeiros, INEM, etc.).

A empresa analisada possui também equipamentos de emergência em quantidade adequada,

tais como sistemas de alarme, meios de fuga, equipamento de combate a incêndios e

iluminação e energia de emergência.

Formação dos Trabalhadores

Os trabalhadores têm conhecimentos e aptidões em matérias de segurança e saúde no trabalho

provenientes de acções de formação profissional.

Como não existe na empresa um trabalhador designado pelo empregador, responsável pelas

actividades de SHST, a existência ou não da sua formação, para o exercício das suas funções

não se aplica.

Informação dos Trabalhadores

Os trabalhadores e seus representantes na empresa têm ao seu dispor informação actualizada

sobre: os riscos para a segurança e a saúde e medidas de prevenção relativas ao posto de

trabalho ou função; medidas a adoptar em caso de perigo grave ou eminente; medidas de

primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação dos trabalhadores em caso de

sinistro; riscos para a segurança e saúde do posto de trabalho quando ocorre a introdução de

novos equipamentos de trabalho ou novas tecnologias; e informações técnicas provenientes de

serviços de inspecção.

Por outro lado, a empresa não disponibiliza aos trabalhadores e seus representantes

informação sobre: riscos para a segurança e saúde do posto de trabalho, no momento de

admissão na empresa; riscos para a segurança e saúde do posto de trabalho quando ocorre

mudança de posto de trabalho ou funções; e dados médicos colectivos não individualizados.

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Participação e Consulta dos Trabalhadores

Na empresa analisada, existem Representantes dos Trabalhadores para a SST, mas estes não

são previamente consultados sobre: medidas de segurança, higiene e saúde antes de serem

postas em prática; material de protecção que seja necessário usar; lista anual de acidentes de

trabalho e relatórios dos mesmos; e programa e organização da formação no domínio da

segurança, higiene e saúde no trabalho.

Como na empresa não existem trabalhadores responsáveis pela SST, não se aplica a prévia

consulta dos Representantes dos Trabalhadores para a SST, no que diz respeito à designação e

exoneração destes mesmos trabalhadores.

Segurança dos produtos e equipamentos

Relativamente à segurança dos produtos e equipamentos, a empresa dá prioridade à protecção

colectiva em relação às medidas de protecção individual.

Na empresa existe muita sinalização de segurança e existe uma inspecção periódica aos

equipamentos de trabalho.

Vigilância da Saúde

A empresa organiza e mantém os registos clínicos de cada trabalhador, registos clínicos esses

que são exames médicos de vários tipos, como exames médicos de admissão na empresa,

exames médicos periódicos e exames médicos ocasionais.

Existem ainda na empresa, fichas clínicas para cada trabalhador, que indicam as observações

clínicas relativas aos exames de saúde de cada trabalhador e também fichas de aptidão de cada

trabalhador.

Apenas não são realizados exames complementares de diagnóstico na empresa.

Relações com terceiros

No planeamento da prevenção da empresa, são tidos em conta os riscos para com terceiros

que realizam trabalhos ocasionais e a empresa assegura a protecção da segurança e da saúde

dos trabalhadores em regime de trabalho temporário ou de cedência de mão-de-obra.

Quando os serviços e os técnicos qualificados exteriores à empresa exercem actividades de

SHST não são informados sobre os riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores.

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Controlo dos Riscos

Relativamente ao controlo dos riscos a que os trabalhadores possam estar sujeitos, a empresa

realiza o controlo periódico da exposição a agentes químicos, físicos e biológicos e também

existem na empresa inspecções internas de segurança para o controlo da conformidade das

normas e medidas de prevenção nos locais de trabalho.

Como a empresa não possui um Sistema de Gestão da SST, não é possível realizar auditorias

ao mesmo.

Registos

Na empresa analisada, existe informação organizada e actualizada relativamente aos

elementos estatísticos relativos à segurança e saúde na empresa, relatório anual da actividade

dos serviços de SST e lista das medidas formuladas pelos serviços de SST (neste caso

serviços externos).

Contudo, não existe na empresa quaisquer informação relativa a acidentes de trabalho que

tenham ocasionado ausência por incapacidade para o trabalho; relatórios sobre acidentes de

trabalho que tenham ocasionado ausência por incapacidade para o trabalho, superior a 3 dias;

ou uma lista das situações de baixa por doença e do número de dias de ausência ao trabalho.

Acidentes de trabalho e Doenças Profissionais

Na empresa analisada existe uma análise, registo e acção preventiva dos acidentes e

incidentes ocorridos na empresa.

Existe também uma comunicação da análise dos acidentes de trabalho e doenças profissionais

a todas as partes interessadas.

Propostas de melhoria

A implementação de uma Politica de SST seria uma mais-valia para a empresa. Esta politica

sendo eficazmente implementada e mantida ajudaria a uma melhoria do desempenho da

empresa ao nível da Segurança e Saúde no Trabalho.

Sendo implementada uma Politica de SST na empresa, esta deve encontrar-se documentada,

ser comunicada a todos os trabalhadores e ser periodicamente revista, garantindo a sua

actualização.

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A implementação de um plano anual para a identificação, avaliação e controlo dos riscos é

também outra mais-valia para a empresa, pois permite reduzir quer a probabilidade da

ocorrência quer a potencial gravidade de lesões e danos para a saúde dos trabalhadores ou

danos materiais.

Após a implementação de um plano anual para a identificação, avaliação e controlo dos

riscos, este deve ser revisto periodicamente e os resultados dessa revisão devem ser

considerados no estabelecimento dos objectivos da SST.

Para atingir com êxito os seus objectivos em matéria de SST, a empresa deve implementar um

programa de gestão da SST, que requererá o desenvolvimento de estratégias e de planos de

acção a elaborar e também define responsabilidades em termos de SST. Para a avaliação do

funcionamento do programa de gestão da SST devem ser efectuadas auditorias regularmente.

Relativamente à disponibilização de informação aos trabalhadores e seus representantes, a

empresa analisada deveria fornecer informação relativa aos riscos para a segurança e saúde do

posto de trabalho, no momento de admissão do trabalhador na empresa e também quando este

mude de posto de trabalho ou função. Deveria também ser facultado o acesso dos

trabalhadores aos dados médicos colectivos não individualizados.

Exigia-se também que nesta empresa os Representantes dos Trabalhadores tivessem uma

participação mais activa em matéria de SST e que fossem consultados previamente sobre:

medidas de segurança, higiene e saúde antes de serem postas em prática; material de

protecção que seja necessário usar; lista anual de acidentes de trabalho e relatórios dos

mesmos; e sobre a programa e organização da formação no domínio da segurança, higiene e

saúde no trabalho.

Relativamente à vigilância da saúde dos trabalhadores, era apropriada a realização de exames

complementares de diagnóstico, para completar a observação e formular uma opinião precisa

sobre o estado de saúde do trabalhador.

Quando a empresa recorre a serviços e técnicos qualificados exteriores à empresa para

exercerem actividades de SHST estes devem ser informados sobre os riscos para a segurança

e saúde dos trabalhadores, que reconhecida ou presumivelmente tenham sido identificados.

Por fim, os serviços de SHST devem manter actualizados, para efeitos de consulta, os

seguintes elementos: lista de acidentes de trabalho que tenham ocasionado ausência por

incapacidade para o trabalho; relatórios sobre acidentes de trabalho que tenham ocasionado

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ausência por incapacidade para o trabalho, superior a 3 dias; e ainda a lista das situações de

baixa por doença e do número de dias de ausência ao trabalho.

5. Trabalho de Campo

Caracterização Posto de Trabalho

O posto de trabalho analisado na empresa foi um posto de trabalho pertencente à secção de

torce e fiação, designadamente, operário de máquina.

As tarefas executadas neste posto de trabalho são:

• Limpeza de contínuos (máquina de fiação);

• Colocação dos acessórios necessários ao tipo de operação a realizar, nomeadamente,

bobines, canelas, cones e outros;

• Ligar as máquinas, seleccionando os comandos a fim de movimentar os conjuntos

mecânicos;

• Vigiar o funcionamento das máquinas verificando a qualidade do trabalho realizado,

procedendo à eliminação de impurezas, unindo as quebras de fios e efectuando

pequenos ajustamentos;

• Depois de os acessórios estarem cheios com fio, são transferidos para a secção de

vaporização.

Do conjunto das tarefas executadas, são descritos detalhadamente, os modos operatórios de

três tarefas.

Limpeza de contínuos

Em primeiro lugar pega-se num pano para se começar a limpar o contínuo. Juntamente com o

pano, no processo de limpeza, utiliza-se uma pistola com um mecanismo interno de metal,

destinada a agarrar fibras soltas da máquina de fiação, tendo de ser tudo muito bem limpo.

Posteriormente, mudam-se as peças da máquina, consoante a grossura do fio que se pretende,

retirando as peças por onde o fio andou e substituindo pelas novas peças.

Por fim, mudam-se os condensadores da máquina.

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Colocação dos acessórios necessários ao tipo de operação a realizar

O operário tem de subir a uma caixa de lata para poder pendurar as bobines na máquina de

fiação. A utilização de uma caixa para pendurar as bobines deve-se ao facto de ser necessário

o operário deslocar-se para as pendurar e assim utiliza-se uma caixa que é susceptível de ser

transportada.

Depois de pendurada a bobine, o operário desce da caixa.

Após a colocação das bobines, o operário tem de puxar as mechas até aos condensadores,

enfiando o fio no condensador.

Depois de o fio estar colocado no condensador a máquina pode começar a trabalhar.

Vigiar o funcionamento das máquinas

A máquina começa a trabalhar e as canelas começam a encher-se de fio proveniente das

bobines.

Enquanto a máquina trabalha, o operário verifica a qualidade do trabalho realizado.

Sempre que acontecerem anomalias, o operário procede à sua respectiva correcção.

Quando os fios rebentam, o operário tira a canela para fora e verifica se esta está a fazer

defeito. Se esta não estiver a fazer defeito emenda-se o fio e coloca-se a canela novamente na

máquina. Se esta estiver a fazer defeito, retira-se a canela limpando-a, emenda-se o fio e

coloca-se a canela no fuso para retornar o processo de fiação.

Uma outra anomalia que pode surgir é o enrolamento do fio no cilindro, formando um chibo.

Quando isto acontece, o operário tem de pegar numa faca e cortar o fio que está a enrolar,

com a máquina em andamento, e posteriormente emendar a canela.

Pode também acabar uma bobine e o operário tem de a substituir por uma nova com a

maquina em andamento, subindo a uma caixa para a colocação da nova bobine.

Identificação dos riscos profissionais

Os principais riscos resultantes do posto de trabalho analisado na empresa são:

• Cortes – Durante a vigia do funcionamento da máquina e sempre que o fio se enrola

no cilindro, o operário tem de utilizar uma faca para cortar o fio que está a enrolar, e

dessa acção podem resultar cortes nas mãos do operário, existindo na empresa um

historial de acidentes deste género, embora sem grande gravidade.

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• Queda em altura (70 a 80 cm) – Tanto na colocação das bobines na máquina de fiação,

como na substituição das bobines que acabam por uma nova, durante a vigia do

funcionamento da máquina, o operário tem de subir a uma caixa com cerca de 70 a 80

centímetros, podendo ocorrer uma queda em altura do operário.

• Ruído – O elevado ruído produzido pela máquina de fiação, a proximidade dos

trabalhadores para com a própria máquina, e isto ocorrendo todos os dias de trabalho

do operário, pode provocar surdez parcial, apesar da utilização de aparelhos de

protecção auditiva.

• Queda de objectos – Como na máquina de fiação existem acessórios suspensos na sua

parte superior, essencialmente bobines, pode ocorrer a queda de objectos sobre o

operário, tendo inclusive a empresa registado alguns acidentes deste género.

• Realização de movimentos repetitivos – Durante a limpeza da máquina de fiação o

operário tem muitas vezes que se baixar para limpar a parte inferior da máquina e

quando o operário tem de puxar as mechas até aos condensadores realiza movimentos

bruscos para levar o fio até aos condensadores. Estes movimentos quando

constantemente repetidos podem provocar lesões nos trabalhadores.

• Risco de lesão por choque – Como existem no processo de produção operários que

movimentam constantemente carros com fio, ou outro material, de uma máquina para

a outra, existe o risco de por distracção um operário ir contra outro provocando-lhe

uma lesão.

Estima e Valoração do risco

Para quantificar a magnitude dos riscos existentes, utilizou-se o sistema W.T. FINE.

Dos riscos apresentados, apenas 3 serão estimados e valorados.

Cortes

Probabilidade – Possível (6), porque além do operário utilizar uma faca para realizar o corte

do fio, existe ainda a hipótese de ficar com os dedos entalados na máquina, pois esta continua

em andamento.

Exposição – Contínua (10), porque é uma situação que ocorre várias vezes por dia.

Consequência – Pequenas feridas (1), podendo ocorrer cortes ligeiros.

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18

Queda de objectos

Probabilidade – Raro (3), com uma probabilidade muito baixa de acontecer.

Exposição – Frequente (6), pois é aquele o local de trabalho do operário e onde ele se

encontra a maior parte do tempo.

Consequência – Pequenas feridas (1), podem ocorrer lesões ligeiras, dado são objectos de

pequeno porte.

Risco de lesão por choque

Probabilidade – Repetição improvável (1), normalmente quem transporta os carros com fio

está com a máxima atenção. Apenas ocorreu uma ou duas vezes.

Exposição – Frequente (6), porque os carros circulam de máquina em máquina várias vezes ao

dia.

Consequência – Lesões com baixa (5), podendo provocar incapacidade temporária no

operário (entorses, fracturas).

O grau de perigosidade (GP) expressa-se como:

GP= Probabilidade*Exposição*Consequência

Riscos Magnitude do risco

(GP)

Classificação do

risco

Actuação

Correctiva

Cortes 60 Moderado Não é urgente, mas

deve corrigir-se

Queda de objectos 18 Aceitável Pode omitir-se a

correcção

Risco de lesão por

choque 30 Moderado

Não é urgente, mas

deve corrigir-se

Propostas para evitar os riscos

Risco de cortes

Para prevenir o risco de cortes os operários poderiam utilizar luvas ou então a substituição da

faca por um x-acto com protecção da lâmina.

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Queda de objectos

Este ponto é bastante difícil de controlar, pois as únicas soluções seriam ou a utilização de

capacete pelos trabalhadores, o que provocaria uma sensação de incómodo, ou então a

substituição dos acessórios na fonte (máquina), o que envolveria custos adicionais para a

empresa.

Risco de lesão por choque

Reorganização do local de passagem dos carros com fio, sem obstruções desnecessárias de

objectos estranhos (caixas, papeis, etc.), desimpedindo assim as vias de acesso.

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6. Conclusão

Com este trabalho podemos concluir que a empresa analisada pode melhorar substancialmente

o seu desempenho em matéria de Segurança Higiene e Saúde no Trabalho, seguindo as

propostas de melhoria apresentadas neste trabalho, apesar de ser uma empresa que na sua

maioria respeita as prescrições legais em termos de SST.

Quanto ao trabalho de campo, pode referir-se que os riscos encontrados para o posto de

trabalho analisado não são graves, mas que em alguns casos, com umas pequenas correcções,

podem ser melhoradas as condições de segurança dos trabalhadores.

Neste trabalho não houveram muitas limitações impostas pela empresa analisada, sendo de

destacar a sinceridade das respostas obtidas e a disponibilidade das pessoas contactadas.

Este trabalho serviu essencialmente para elaborar a prevenção e avaliação dos riscos

profissionais da empresa em causa e poderá servir de base para uma análise mais detalhada do

estado da empresa em matéria de SHST.

7. Bibliografia

• Norma Portuguesa 4410:2004: Sistema de gestão da segurança e saúde do trabalho –

Linhas de orientação para a implementação da norma NP 4397.

• Norma Portuguesa 4397:2001: Sistema de gestão da segurança e saúde do trabalho.

Especificações

• GUIA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS Sistema W.T.FINE (Adaptado de Veiga, 2007)

[Em linha]. Disponível em: https://elearning.ufp.pt/access/content/group/f8e1884e-

7267-4ad4-9762-577f32724f98/Conteúdos/método%20W%20Fine.pdf. Consultado

em 30/11/2008.

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ANEXO 1

LISTA DE VERIFICAÇÃO Data: __/__/__

Actividades Sim Não NA Observações Medidas a

implementar "Notas"

1. Política da SST

Existe uma política de SST implementada na empresa?

NP 4410:2004

Ponto 4.2 Pág. 10

A política da SST está documentada? NP 4410:2004

Ponto 4.2 Pág. 11

A política da SST é comunicada a todos os trabalhadores?

NP 4410:2004

Ponto 4.2 Pág. 11

A política da SST é periodicamente revista, garantindo a sua actualização?

NP 4410:2004

Ponto 4.2 Pág. 12

A empresa respeita as prescrições legais em instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho?

Lei 99/2003

Art. 273º

2. Planeamento da Prevenção

A empresa possui um plano anual para a identificação, avaliação e controlo dos riscos?

NP 4410:2004

Ponto 4.3.1

Pág. 15

Existe uma revisão do plano anual para a identificação, avaliação e controlo dos riscos?

NP 4410:2004

Ponto 4.3.1

Pág. 16

O resultado destas revisões é considerado no estabelecimento dos seus objectivos da SST?

NP 4410:2004

Ponto 4.3.3

Pág. 18

A empresa possui um programa de gestão da SST?

NP 4410:2004

Ponto 4.3.4

Pág. 19

No programa de gestão da SST estão designadas as responsabilidades dos responsáveis pela SST?

NP 4410:2004

Ponto 4.3.4

Pág. 20

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3. Avaliação de Riscos

É realizada a identificação e a avaliação dos riscos para a segurança e saúde nos locais de trabalho?

Lei 99/2003

Art. 273º Existe na empresa uma avaliação dos riscos em matéria de condições de trabalho, relativamente a riscos físicos, químicos e biológicos para a saúde dos trabalhadores?

Lei 99/2003

Art. 273º

4.Organização dos Serviços

Serviço Interno?

Lei 35/2004 Artigo 219º

Serviço Externo?

Serviço Interempresas?

Próprio Empregador?

Lei 35/2004

Art. 225º

Trabalhador designado pelo Empregador?

Lei 35/2004

Art. 225º

Requisitos de funcionamento dos serviços

Para Serviços Internos e Externos

Os técnicos de SHT detêm CAP?

Lei 35/2004 Artigo 230º

Os Médicos do trabalho detêm a especialidade de medicina do trabalho reconhecida pela Ordem dos Médicos?

As instalações estão devidamente equipadas, com condições adequadas ao exercício da actividade?

O recurso à subcontratação de serviços apenas ocorre quando se realizam tarefas de elevada complexidade e pouco frequentes?

5.Organização de Emergência

Existe um Plano de Emergência?

NP 4410:2004

Ponto 4.4.7

Pág. 32

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Existe uma identificação dos trabalhadores responsáveis pelas matérias de primeiros socorros, combate a incêndios e de evacuação de trabalhadores?

Lei 99/2003

Art. 273º

Estão visíveis os contactos das entidades exteriores competentes para a realização de operações de emergência e de assistência médica (Bombeiros, INEM, etc.)

Lei 99/2003

Art. 273º

A empresa possui equipamentos de emergência em quantidade adequada?

NP 4410:2004

Ponto 4.4.7

Pág. 33

6.Formação dos Trabalhadores

Os trabalhadores têm conhecimentos e aptidões em matérias de segurança e saúde no trabalho?

Lei 99/2003

Art. 273º

O (s) trabalhador (es) designado (s) pelo empregador, responsável pelas actividades de SHST, tem formação para o exercício das suas funções?

Lei 99/2003

Art. 278º

7.Informação dos Trabalhadores

Os trabalhadores e seus representantes na empresa têm ao seu dispor informação actualizada sobre: Os riscos para a segurança e a saúde e medidas de prevenção relativas ao posto de trabalho ou função?

Lei 99/2003 Art 275º

Medidas a adoptar em caso de perigo grave ou eminente?

Medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação dos trabalhadores em caso de sinistro?

Riscos para a segurança e saúde do posto de trabalho, no momento de admissão na empresa?

Riscos para a segurança e saúde do posto de trabalho quando ocorre mudança de posto de trabalho ou funções?

Riscos para a segurança e saúde do posto de trabalho quando ocorre a introdução de novos equipamentos de trabalho ou novas tecnologias?

Dados médicos colectivos não individualizados?

Informações técnicas provenientes de serviços de inspecção?

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8.Participação e Consulta dos Trabalhadores

Existem Representantes dos Trabalhadores para a SST?

Lei 99/2003

Art. 277º

Os Representantes dos Trabalhadores são previamente consultados sobre:

Medidas de segurança, higiene e saúde antes de serem postas em prática?

Lei 99/2003 Art 275º

Material de protecção que seja necessário usar?

Lista anual de acidentes de trabalho e relatórios dos mesmos?

Programa e organização da formação no domínio da segurança, higiene e saúde no trabalho?

Designação e exoneração dos trabalhadores responsáveis pela SST?

9.Segurança dos produtos e equipamentos

A empresa dá prioridade à protecção colectiva em relação às medidas de protecção individual?

Lei 99/2003

Art. 273º

Existe sinalização de segurança no local de trabalho?

Lei 99/2003

Art. 240º

Existe uma inspecção periódica aos equipamentos de trabalho?

NP 4410:2004

Ponto 4.5.1

Pág. 36

10.Vigilância da saúde

São realizados exames médicos periódicos aos trabalhadores, em função dos riscos a que se encontram expostos no local de trabalho?

Lei 99/2003

Art. 273º

A empresa organiza e mantém os registos clínicos de cada trabalhador?

Lei 35/2004

Art. 240º

Existem exames médicos de admissão?

Lei 35/2004

Art. 245º

Existem exames médicos periódicos?

Lei 35/2004

Art. 245º

Existem exames médicos ocasionais?

Lei 35/2004

Art. 245º

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25

Existem exames complementares de diagnóstico?

Lei 35/2004

Art. 245º

Existem fichas clínicas para cada trabalhador?

Lei 35/2004

Art. 247º

Existem fichas de aptidão de cada trabalhador?

Lei 35/2004

Art. 248º

11.Relações com terceiros

No planeamento da prevenção da empresa, são tidos em conta os riscos para com terceiros que realizam trabalhos ocasionais?

Lei 99/2003

Art. 273º

A empresa assegura a protecção da segurança e da saúde dos trabalhadores em regime de trabalho temporário ou de cedência de mão-de-obra?

Lei 99/2003

Art. 273º

Os serviços e os técnicos qualificados exteriores à empresa que exercem actividades de SHST são informados sobre os riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores?

Lei 99/2003

Art. 275º

12.Controlo dos Riscos

É realizado o controlo periódico da exposição a agentes químicos, físicos e biológicos?

Lei 35/2004

Art. 240º Existe na empresa inspecções internas de segurança para o controlo da conformidade das normas e medidas de prevenção nos locais de trabalho?

Lei 35/2004

Art. 240º

São realizadas auditorias ao Sistema de Gestão da SST?

NP 4410:2004

Ponto 4.5.4

Pág. 44

13.Registos

Existe uma recolha e organização dos elementos estatísticos relativos à segurança e saúde na empresa?

Lei 35/2004 Artigo 240º

Existe um Relatório Anual da actividade dos serviços de SST?

Lista de acidentes de trabalho que tenham ocasionado ausência por incapacidade para o trabalho?

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Relatórios sobre acidentes de trabalho que tenham ocasionado ausência por incapacidade para o trabalho, superior a 3 dias?

Lista das situações de baixa por doença e do número de dias de ausência ao trabalho?

Lista das medidas, propostas ou recomendações formuladas pelos serviços de SST?

14.Acidentes de trabalho e Doenças Profissionais

Existe uma análise dos acidentes e incidentes ocorridos na empresa?

NP 4410:2004

Ponto 4.5.2

Pág. 39

Existe um registo dos acidentes e incidentes ocorridos na empresa?

NP 4410:2004

Ponto 4.5.2

Pág. 39

Existe uma acção preventiva dos acidentes e incidentes ocorridos na empresa?

NP 4410:2004

Ponto 4.5.2

Pág. 40

Existe uma comunicação da análise dos acidentes de trabalho e doenças profissionais a todas as partes interessadas?

NP 4410:2004

Ponto 4.5.2

Pág. 41