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CARANGUEJO Ano XIV - Edição 02 - Terça-feira, 22 de Julho de 2014 - 24° Festival de inverno da UFPR DEISE PICANÇO: UFPR BUSCA RELAÇÃO DURA- DOURA COM ANTONINA PAG. 03 GRUPO DA UFPR LITORAL APOSTA EM DEMOCRA- TIZAÇÃO DO TEATRO PAG. 06 OFICINA DE HIP HOP CHEGA A SUA SÉTIMA EDIÇÃO PAG. 07 DEPOIS DA CHUVA ANTONINA AINDA ENFRENTA PROBLEMAS DE INFRAESTRUTURA CAUSA- DOS PELAS CHUVAS DE MARÇO DE 2011, MAS TAMBÉM COLHE FRUTOS POSITIVOS NA ÁREA DE GASTRONOMIA

Caranguejo 02

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Jornal Caranguejo - Edição 2 Produzido em oficina durante o 24º Festival de Inverno da UFPR - 2014

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CARANGUEJOAno XIV - Edição 02 - Terça-feira, 22 de Julho de 2014 - 24° Festival de inverno da UFPR

DEISE PICANÇO: UFPR BUSCA RELAÇÃO DURA-DOURA COM ANTONINA

PAG. 03

GRUPO DA UFPR LITORAL APOSTA EM DEMOCRA-TIZAÇÃO DO TEATRO

PAG. 06

OFICINA DE HIP HOP CHEGA A SUA SÉTIMA

EDIÇÃO

PAG. 07

DEPOIS DA CHUVAANTONINA AINDA ENFRENTA PROBLEMAS DE INFRAESTRUTURA CAUSA-DOS PELAS CHUVAS DE MARÇO DE 2011, MAS TAMBÉM COLHE FRUTOS POSITIVOS NA ÁREA DE GASTRONOMIA

CARANGUEJO Terça-feira, dia 22 de Julho de 2014

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Rômulo Skarback foi o destaque do grupo de ciclistas que visitou Antonina no último sábado(19). O mais velho de um grupo de 100 pessoas que amanhe-ceu motivado a pedalar os 90km que se-param Curitiba de Antonina, Rômulo, de 78 anos, já percorreu muita estrada e já chegou até Santa Catarina de bicicleta. E não foi quando era bem mais jovem. Ele só começou a praticar esse exercício com regularidade quando já estava quase na casa dos 60 anos. Iniciou nos grupos para idosos e foi mais adiante. “Meus com-panheiros começaram a desistir, alguns faleceram, então fui procurando outros lugares para pedalar” explica Rômulo. De Curitiba, o ciclista conta que gosta dos passeios urbanos de domingo na ca-pital e que sempre que pode participa de viagens como esta a Antonina. E ainda defendeu a causa da disposição não tão comum à sua idade: é vegetariano há 40 anos. Deixou as comidas de origem ani-mal por influência dos filhos. “Em vez de me sentir fraco comecei a ter mais ener-gia. Acho que só estou aqui porque sou vegetariano”, afirma Rômulo.

90 KM DE BIKE COM 78 ANOS

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Rômulo Skarback, ciclista de 78 anos, já pedalaou

até Santa Catarina

EXPEDIENTEO Carangueijo é uma publicação produzida pela Oficina de Jornalismo Diario do 24° Festival de inverno da UFPR

Jornalista responsável: Mário Messagi Jr.(rP/MT 2963-Pr) edição e pauta: aManda PuPoedição e diagramação: Lucas sirianiFoto da Capa: Mário Messagi Jr.tiragem: 300 exeMPLares

Por Amanda Pupo

QUAL FOI O SEU MELHOR FESTIVAL?“Foi esse o meu melhor festival porque encontrei minha namo-rada.”Vitor Alexandro

“O meu melhor Festival foi o 13º, porque teve o show da Palo-ma Duarte com Osvaldo Mon-tenegro.”Ana Lucia Piris

“Foi esse Festival, porque me apresentei com um grupo de dança no Teatro Municipal na abertura do Festival, e foi incrí-vel.”Mayra Pires

“Foi o 10° Festival, porque fiz uma refeição com camarão para alguns universitários e para al-guns policiais, na minha antiga lanchonete, e todos amaram.”James Henri

“Eu gosto de todos os festivais na verdade, porque não temos muitas coisas aqui em Antoni-na e quando tem Festival acho que todos ganham: os turistas ganham, o comércio de Antoni-na ganha. E além de tudo temos mais cultura na cidade.”Nair Welzel

“Amei o 21° Festival, porque a Negra Li veio cantar aqui e foi, com certeza, o melhor, pois ti-nha muita gente e tudo foi incrí-vel.”Marcia Cotrin

“Eu gostava dos festivais que ti-nham brinquedos, porque eu le-vava minha irmã e ela se divertia muito. Pena que nesse ano não teve, não é?”Bruno Pereira

“Olha, foi o 22° Festival porque eu curti muito, bebi, conheci gente nova, foi incrível. Um ami-go meu mijou em um poste e eu escrevi o nome da minha namo-rada do muro com um tijolo. O resto eu nem me lembro.”Renam Ribeiro Mendes

24° Festival de inverno da UFPR

Promoção:

Patrocínio:

Parceria Institucional:

CARANGUEJO

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Terça-feira, dia 22 de Julho de 2014

UFPR BUSCA RELAÇÃO MAIS DURADOURA COM ANTONINA

Em entrevista ao Jornal Caranguejo, Deise Picanço, pró-reitora de Extensão e Cultura da UFPR, explica o novo con-ceito na realização do Festival de Inverno, que busca maior interação com a comu-nidade Antoninense, pensando na conti-nuidade dos projetos desenvolvidos.

Desde outubro do ano passado, pro-fessores da UFPR estão realizando reu-niões com os educadores de Antonina, encontros que já resultaram em revita-lização dos espaços de lazer da cidade, uma das demandas encontradas durante as reuniões. A nova fase do Festival pro-mete deixar relações mais duradouras, que não se restrinjam à semana cultural realizada todo ano na cidade.

Confira a entrevista:

Jornal Caranguejo: Como foi elo-borado o processo de aproximação do Festival de Inverno com a cidade para que não seja algo passageiro?

Deise Picanço: Desde outubro do ano passado começamos a realizar algu-mas reuniões com a prefeitura e a comu-nidade de Antonina. Pedimos para que todas as associações de bairro, profissio-nais, os blocos carnavalescos, grupos ar-tísticos viessem conversar com a organi-zação do Festival. Então começamos esse diálogo, essa aproximação que resultou em várias alternativas para conseguirmos realizar o festival nesse ano.

Vieram professores da UFPR an-tes aqui para fazer uma formação com a comunidade de Antonina?

Desde outubro do ano passado co-meçamos a realizar encontros com pro-fessores da cidade, e a partir deles fizemos um diagnóstico com a Secretaria Munici-pal de Educação do que seria proveitoso oferecer como formação contínua, além do que é garantido no Festival todo ano. O pedido foi de que nós abordássemos a questão da leitura, do lúdico na escola, a questão do lazer e da memória da cidade. Então convidamos alguns professores da UFPR que já trabalhavam com projetos de extensão e comunidades externas para

realizar oficinas de formação, que co-meçaram em fevereiro desse ano. Depois acrescentamos a área de musicalização. Algumas dessas oficinas resultaram em atividades para apresentar aqui durante o festival, outras oficinas vão ter conti-nuidade agora ou no segundo semestre de 2014. Tudo para realizar uma parceria mais duradoura.

Alguns projetos realizados no fe-stival ficam na cidade para um propó-sito futuro, então?

Ficam. Uma das propostas que já está apresentando algum resultado é a oficina de lazer que começou em feverei-ro com os professores das escolas. Hoje ela resulta na revitalização dos espaços de lazer ou criação de novos espaços. Espe-ramos que resultados como esse se man-tenham. A idéia é fazer reuniões mensais com esse grupo de professores para ver como as coisas estão acontecendo, se o projeto se mantém, se os ambientes estão sendo ocupados, se outras idéias surgi-ram. Como esse projeto está sendo de-senvolvido pela comunidade daqui.

Como você enxerga o retorno da cidade para a UFPR e vice-versa?

É uma construção permanente. Essa parceria busca trabalhar dentro do tripé da universidade, que é ensino, pesquisa e extensão. Já temos projetos que aliam esses três eixos, e outros que ainda vamos ter que construir ao longo do tempo. O que eu vejo de importante no festival, desde sua primeira edição, e que temos

tentado intensificar, é o espaço de for-mação oferecido aos nossos estudantes das várias áreas de ensino. Esse ano, por exemplo, estamos com quase 30 bolsi-stas de várias áreas do conhecimento trabalhando na realização do Festival, não só como participantes de oficinas, mas atuando diretamente, com orienta-ção de algum professor. Nessa integra-ção já temos um ganho importante, que é a formação dentro da prática, de uma vivência. Para a cidade, o Festival ajuda a atrair pessoas, movimenta a economia local, traz conhecimento, experiências. Como é o caso desses projetos de for-mação. Outra questão importante que temos tentado discutir junto com a co-munidade é própria construção cultural que a cidade já tem. Para isso criamos espaços de conversa que muitas vezes as pessoas no seu cotidiano não conseguem desenvolver. E essa reflexão da cidade sobre sua produção cultural é algo muito importante.

Como funciona a seleção das ofi-cinas?

Normalmente o que fazemos é um edital de seleção de propostas de ofici-nas. Elas são analisadas por uma banca, e após a seleção a equipe entra em con-tato com o professor para discutir a in-fraestrutura e a necessidade de materiais. Esse ano além desse edital fizemos um convite para alguns professores de algu-mas instituições parceiras.

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Deise Picanço, pró-reitora de Extensão e Cultura da UFPR

Por Bruno Drobnievski

CARANGUEJO Terça-feira, dia 22 de Julho de 2014

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TRÊS ANOS DEPOIS, ANTONINA AINDA ENFRENTA EFEITOS DAS CHUVAS DE 2011Por Fabíola Gouvea e Mário Messagi Jr.

Três anos depois das chuvas que iso-laram a cidade em 11 de março de 2011, Antonina ainda enfrenta os efeitos dos estragos causados pela água. Em maio de 2014, 33 famílias receberam sobrados novos no bairro Batel, totalizando 88 ca-sas entregues para os desabrigados. Há obras de desassoreamento e recuperação de galerias pluviais ainda em andamento. A contenção do moro de Laranjeiras,

com orçamento de R$1,612 milhões, tem data de entrega previsto para 26 de setembro deste ano.

Segundo o prefeito João Domero (PSC), a cidade ainda está descobrindo problemas. “Com qualquer chuva, as galerias transbordam”, conta. Isso se-ria consequência do barro que entupiu as estruturas pluviais da cidade e que secou, depois que as águas baixaram.

Agora, a prefeitura tem que desassorear as galerias. O processo é mais difícil em Antonina porque a cidade é tombada. A prefeitura está trabalhando em parceria com o Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – para fazer as obras necessária sem afetar o pat-rimônio histórico do cidade.

Outro problema estrutural a ser re-solvido é risco de novo desabamento do moro de Laranjeiras. Após as chu-vas, análises demonstraram que a fissura no moro era maior do que o estimado e que um novo desabamento ocorreria in-evitavelmente. “Poderia chegar até o bar-racão, do lado da delegacia”, diz Domero.

Com projeto da defesa civil e re-cursos do Governo Federal e Estadual, está sendo feita a contenção em escada e canalização para evitar uma nova tra-gédia. Além disso, uma nova escavadeira hidráulica foi comprada pela prefeitura para alargar e desassorear córregos.

Problemas e Soluções

Patrícia é uma das antoninenses que recebeu uma das novas casas. Ela conta que ficou quatro dias na Primeira Igreja Batista de Antonina, antes de morar três meses no colégio Gil Ferres. Esperou pela nova casa um ano e oito meses, mo-rando a maioria do tempo na Capemi. “Agradeço a Deus ter me dado este ped-acinho de terra e uma casa”, diz. Além das casas, as famílias receberam kits da defesa civil, com panelas, cobertores, produtos de limpeza, colchões, travesseiros, etc.

Já Obadias Ramos se queixa da qual-idade da construção. Segundo ele, havia rachaduras nas paredes e muitos encana-mentos estavam entupidos. A construção das casas demorou mais tempo que o previsto. Três empresas diferentes con-struíram os sobrados. Esta troca de em-

Recuperação de Talude na Avenida Leovegildo de Freitas, prevista para terminar até o fim de

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TRÊS ANOS DEPOIS, ANTONINA AINDA ENFRENTA EFEITOS DAS CHUVAS DE 2011

preiteiras atrasou as obras. Para Obadias, esta é a razão das casas terem apresen-tado problemas.

O prefeito ressalta, porém, algumas virtudes. A prefeitura assumiu o sanea-mento do conjunto habitacional, através do Samae – Serviço Autônomo Munici-pal de Água e Esgoto. É o primeiro na cidade com saneamento público. “Anto-nina só tem tratamento de esgoto neste condomínio”, explica o prefeito. Agora, o modelo de saneamento por bairro deve servir de referência para novas obras do Samae. Ou seja, a prefeitura pretende investir em saneamento local e não em um sistema integrado que abranja toda cidade.

O prefeito admite que ainda há muito trabalho a ser feito. Na Ponta da Pita, estão acontecendo alagamentos e é necessários desassorear córregos e rios, além de construir estruturas de conten-ção de água. Outro problema são as con-struções irregulares, em áreas inadequa-das ou sem respeitar exigências legais,

como sistema de escoamento de água. A prefeitura contratou uma empresa para fazer o levantamento dos problemas. Os primeiros resultados devem ser apresen-tados dentro de um mês.

Da tragédia surge a Antonina gourmet

A mesma mídia negativa que tir-ou Antonina do mapa turístico e gas-tronômico depois das chuvas, também trouxe a cidade de volta. E melhor. Esta é a avaliação do dono do restaurante Casa Verde, André Furlaneto.

Durante os dias de chuva, o turismo na cidade baixou a zero. Logo depois, teve redução de 80%. “A mídia negativa se propagou rápido e ninguém descia. Só curiosos”, explica o prefeito João Domero (PSC). Para André, as notícia negativas, mais que os problemas infraestruturais, afugentaram os turistas. “As pessoas não vinham com medo de ficarem ilhadas”, explica.

O problema começou a ser revertido

quando o padre Marcos, da paróquia, fez contato com a Gazeta do Povo e o jornal se propôs a fazer uma ação de comunica-ção para trazer os turistas de volta para a cidade. A tarefa foi delegada à agência TheGetz. Foi assim que surgiu o pri-meiro Antonina Week, realizado em 18 e 19 de junho de 2011.

Oito renomados chefes de cozinha (Celso Freire, Manoela Buffara, Daniele Caldeira, Marcos Antônio, Paulino da Costa, Ricardo Filizola, Dyogo Prado e Geraldine Miraglia) participaram do evento. Primeiro, desceram para fazer um diagnóstico dos restaurantes: estru-tura, cardápio, ingredientes, etc. Depois, os donos dos restaurantes de Antonina participantes foram até Curitiba ouvir palestras sobre marketing, no Centro Europeu. Além disso, conheceram as es-truturas dos restaurantes dos chefs que participavam do Antonina Week. O re-sultado foi surpreendente. Em dois dias, os restaurantes participantes receberam 2.500 pessoas.

Com a cobertura da mídia, sobretu-do dos veículos do GRPCom (Gazeta do Povo, RPC), não só Antonina recuperou o movimento como passou a fazer parte do roteiro de culinária gourmet do Esta-do. “Hoje a Casa Verde é outra realidade”, conta André. Outras oportunidades sur-giram depois disso. “Fomos contratados [ele e a esposa] pelo restaurante Dop e trabalhávamos lá nos dias de semana e final de semana em Antonina”, relata. Foi o primeiro restaurante de alta gastrono-mia onde o casal trabalhou, mas depois vieram o Bar do Vítor, Pani i oleo e Me-nina Zen.

De certa forma, a tragédia das chu-vas de março em Antonina trouxe algo positivo, fruto do esforço da comunidade para superar a crise.

Novos sobrados entregues para os desabrigados no Batel

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COMPANHIA DE TEATRO DA UFPR LITORAL INVESTE EM ARTE DEMOCRÁTICA

“Pluft- O Fantasminha” e “No País dos Prequetés” são duas peças da Com-panhia de Teatro da UFPR Litoral, que se apresentou nesta segunda(21), no Te-atro Municipal da cidade. A companhia que começou com aulas semanais de teatro na cidade de Matinhos cresceu a ponto de se dividir em mirim, juvenil e adulto.

As aulas eram ministradas pelo pro-fessor de Teatro da UFPR Alaor de Car-valho, junto da turma de Artes da Uni-versidade. Morando em Curitiba, Alaor descia a serra toda semana para dar aula aos jovens alunos da rede municipal, fa-zendo esse trajeto entre 2009 e 2011. Foi quando surgiu a parceria entre a já exis-tente Companhia Adulta da UFPR Lito-ral, o curso de Ciências da Universidade e o PIBID UFPR- projeto que busca ele-var a qualidade de educação básica nas escolas públicas. Tainara Baságlia, atriz e produtora da Companhia, conta que

dessa cooperação saiu a primeira peça da Companhia Juvenil, “Viagens para o Céu”.

Também em 2011 a Companhia Adulta começou a preparar a peça “O Auto da Compadecida”, passando o ano de 2012 apresentando em quase todo o litoral paranaense. Foi um ano de teatro itinerante, com os espetáculos sempre gratuitos. “Nosso trabalho é todo em prol do desenvolvimento da cultura, da arte popular. Não temos fins lucrativos. Fa-zemos um trabalho de teatro para quem

não pode pagar 40 reais para assistir uma peça.” conta Tainara.

Foram as proporções criadas pela companhia jovem e adulta que incentiva-ram a criação da ala infantil, responsável pela peça “Pluft-O Fantasminha”. Tanto as crianças como os jovens são todos de Matinhos. Eles já se apresentaram em Pa-ranaguá, e Antonina é a segunda cidade em que atuaram, fora a cidade natal de-les. “Os pequenos ficaram super felizes em viajar para fazer apresentação. É lindo ver a empolgação deles”, confessa a pro-dutora.

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Cena do espetáculo “Pluft- O Fantasminha”

Por Amanda Pupo

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OFICINA DE HIP HOP É OFERECIDA PELA SÉTIMA VEZ NESTE FESTIVAL

Por Joe Miola

A oficina de Hip Hop vem ao Fe-stival para ensinar as crianças sobre a história do gênero musical, além da prática da dança. Ofertada no período da

manhã e da tarde na Escola João Paulino, a atividade é ministrada pelo professor Caio Fábio Santos, que procura instruir os alunos sobre o exercício da dança, o

feitio das rimas, e ainda abordar a im-portância do grafite. Caio explica que a associação errada entre grafite e pichação é o motivo de ensinar às crianças sobre esta arte moderna. O grafite é uma arte com desenhos, já a pichação é um ato de vandalismo.

O professor, além de ensinar Hip Hop é instrutor de Zumba e veio do inte-rior de São Paulo, Itapira, para ministrar a oficina de dança. Essa é a sétima vez que oferta a atividade de Hip Hop na cidade.

A oficina promete render uma uma apresentação com as crianças envolvidas no próximo sábado, dia 26, no Teatro Municipal de Antonina.

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Caio Fábio Santos, professor da Oficina de Hip Hop, procura instruir os alunos sobre o feitio das rimas e a importância do grafite.

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AGENDA

Companhia de Teatro experimental encena Peça de Shakespeare com stand-ups A Companhia Nossa Senhora do Teatro Contemporâneo apre-senta o espetáculo Dona Macbeth, inspirada no texto clássico de Shakespeare. A peça, dirigida pelo dramaturgo Rafael Ca-margo, utiliza recursos experimentais como stand-ups e falas reinventadas para abordar os temas retratados na tragédia clás-sica. Durante o espetáculo o elenco da vida ao espírito ambicio-so de Lady MacBeth em diversos personagens como um atleta, um político e um médico.

Dona MacBeth - Companhia Nossa Senhora do Teatro Con-temporâneo18h30 e 21hTheatro Municipal

João Triska faz mistura de sons com influen-cias paranaenses

O cantor e compositor curitibano João Triska se inspira nas florestas araucárias e a riqueza da cultura paranaense para criar suas canções. Com músicas que utilizam instrumentos de cor-da e sopro, o músico cria uma musicalidade que mistura a as notas típicas do paraná com ritmos latino americanos do extre-mo sul. No show, Triska apresenta canções como ‘‘Curitiba’’, ‘‘A Semente e a Tapera’’ e ‘‘Brilha mi Corazón’’.

No Braço dos Pinheirais - João Triska20hIgreja São Benedito

Grupo Mundaréu conta historia com bonecos e músicaO Grupo de Teatro Mundaréu foi criado em 1997 tendo como base a cultura brasileira para formar seus espetáculos. Na peça, ‘‘O Homem que saiu pelo mundo afora Para aprender a Tremer e se Arrepiar ‘’ o grupo abusa de sua teatralidade folclórica com o uso de bonecos, máscaras e músicas de cantiga. O espetáculo conta a história de João, um garoto que corre pelo mundo com objetivo de aprender a tremer e se arrepiar.

O Homem Que saiu Pelo Mundo Afora Para Aprender a Tremer e Se Arrepiar - Grupo Mundaréu12h30Theatro Municipal

Banda Djambi faz show reggae com repertório de sucessosA banda curitibana de reggae Djambi tem 18 anos de existên-cia e já tocou com grandes artistas do reggae como Junior Mar-vin e Peter Broggs. No show Djambi ECO, a banda apresenta antigos sucessos como ‘‘A barca’’, hit que tornou o grupo famo-so no litoral paranaense, e ‘‘Contos Paraná’’, parceria da banda com o músico Gui Gonçalvez.

Djambi – ECOPalco Principal22h

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