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FACULDADE PITÁGORAS CARGAS ELÉTRICAS EM MOVIMENTO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos [email protected] www.oficinadapesquisa.com.br

CARGAS ELÉTRICAS EM MOVIMENTO Prof. Ms. Carlos José ... · Direct Current no equivalente em inglês) e corrente alternada ... sobre o resistor R2 temos uma tensão VBC e sobre o

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FACULDADE PITÁGORAS

CARGAS ELÉTRICAS EM MOVIMENTO

Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos

[email protected]

www.oficinadapesquisa.com.br

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UNIDADE II

• Cargas elétricas em movimento• Resistividade• Potencial elétrico e corrente elétrica• Circuitos elétricos• Lei de Ohm• Lei das Malhas de Kirchoff• Lei dos Nós de Kirchoff

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CORRENTE ELÉTRICAUm condutor (geralmente metálico) é o material que temcomo característica a existência de elétrons livres em suaestrutura. Quando este condutor é conectado a um polopositivo de um lado e a um polo negativo do outro, esseselétrons inicialmente livres e com movimentosdesordenados iniciam um movimento ordenado e em apenasum sentido - a corrente elétrica.

Assim podemos definir corrente elétrica como ummovimento ordenado de cargas elétricas quando umcondutor é submetido à um campo elétrico (ou a uma ddp).Isso também pode acontecer em um condutor líquido (umsistema com íons positivos e negativos).

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CORRENTE ELÉTRICA CONVENCIONAL [1]O sentido da corrente elétrica é sempre do polopositivo para o polo negativo. Isto parece umacontradição, e realmente é. Por esse motivo, na física,considera-se que uma carga elétrica negativa movendo-se em um certo sentido equivale a uma carga positiva demesmo valor, movendo-se em sentido contrário. Assim, osentido da corrente elétrica convencional éexatamente oposto ao sentido da corrente elétricareal.

Em todos os livros de física, eletricidade eeletromagnetismo, qualquer referência à correnteelétrica significa a corrente elétrica convencional.

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CORRENTE ELÉTRICA CONVENCIONAL [2]

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INTENSIDADE DA CORRENTE [1]Se pudéssemos observar os elétrons que passam poruma seção transversal de um fio, e se conseguirmosmedir a quantidade média de elétrons que passam poresta secção de fio em um determinado tempo, chegamosao conceito de intensidade da corrente elétrica. Assim,a intensidade média da corrente elétrica i num condutorem um intervalo de tempo Δt, é definido como i = Q/Δt

No sistema internacional de unidade, a correnteelétrica é medida em ampère* (A).

Em outras palavras, 1A = 1C / 1s , ampère é definidocomo coulomb por segundo (1A = 1 C/s).

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INTENSIDADE DA CORRENTE [2]No caso de condutores iônicos, participam da correnteelétrica tanto cargas positivas (os cátions) como cargasnegativas (os ânions). Assim o valor absoluto de Q seráo módulo da soma das cargas positivas e negativas.

A unidade de medida de corrente elétrica é umahomenagem a André Marie Ampère (1775-1836), físicofrancês, nascido em Lyon, e considerado como um dosfundadores do eletromagnetismo. Criança prodígio quedominava a matemática desde os 12 anos, tornou-seposteriormente professor de Matemática, Física eQuímica em instituições de ensino superior de seu país.

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INTENSIDADE DA CORRENTE [3]Então já sabemos que a quantidade de elétrons quepassa por uma determinada secção de um fio em umdeterminado intervalo de tempo chama-se correnteelétrica. Quanto maior for esta quantidade de elétronse quanto menor for o intervalo de tempo, maior será aintensidade da corrente elétrica.

É preciso lembrar que o movimento desses elétrons aolongo do fio tem um sentido, mas esse movimento não éretilíneo e nem uniforme. Por este motivo um fioesquenta quando passa uma corrente elétrica por ele.Nós vamos ver este conceito quando estudarmos oconceito de resistividade.

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CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA [1]Corrente contínua (CC = Corrente Contínua ou DC =Direct Current no equivalente em inglês) e correntealternada (CA = Corrente Alternada ou AC = AlternatingCurrent no equivalente em inglês) são duas maneiras (oudois sistemas) diferentes de coordenar o fluxo deelétrons dentro de um circuito elétrico.

Uma corrente é considerada contínua quando o fluxodos elétrons passa pelo fio do circuito sempre em ummesmo sentido, ou seja, é sempre positiva ou semprenegativa, circulando no sentido do polo positivo para opolo negativo (sentido convencional da corrente).

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CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA [2]A maior parte dos circuitos eletrônicos (de baixatensão) trabalha com corrente contínua, sendo as pilhase as baterias os melhores exemplos de fontes destetipo de corrente.

A corrente alternada é caracterizada por um fluxoalternado no sentido dos elétrons. Neste contexto, elesestão mudando de direção a todo momento. Afrequência de mudança depende da geração. Na grandemaioria dos países, esta frequência é de 60 Hz (60Hertz, que equivale a 60 ciclos por segundo). Para oParaguai, por exemplo, a frequência de geração deenergia elétrica é de 50 Hz.

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CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA [3]É essa variação que permite a geração de camposmagnéticos que permite o funcionamento dostransformadores de uma subestação, que sãointerligados a uma linha de transmissão.

O problema com o sistema de corrente contínua é quenele não há alternância, não permitindo o funcionamentodos transformadores.

Desse modo, a energia elétrica não pode seguir muitolonge, porque seria necessário condutores de grossocalibre. Por essa razão, a corrente contínua é usada empilhas e baterias ou para percorrer circuitos internosde aparelhos eletrônicos, como o de um computador.

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CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA [4]A corrente contínua não é adequada para transportarenergia a longas distâncias, como entre uma usina e umacidade. Caso o ser humano tivesse insistido emtransmitir energia a longas distâncias por meio dacorrente contínua, seria necessário a construção deusinas produtoras de energia elétrica a cada dois outrês quilômetros.

O final do século XIX presenciou um episódio curiosoem meio à descoberta da energia elétrica e suaspropriedades, que foi a chamada "Guerra dasCorrentes".

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CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA [5]Os EUA começou a utilizar gradualmente a eletricidadepara substituir a energia das máquinas a vapor nasfábricas e o gás na iluminação das casas.

Nesse contexto surgiu a dúvida se o melhor sistema degeração e transmissão de energia elétrica era a correntecontínua, desenvolvida por Thomas Edison ou a correntealternada de Nicola Tesla, bancada pelo empresárioGeorge Westinghouse.

Em meio à disputa seguiram-se desdobramentossurpreendentes, em que Edison, para provar o "risco" dacorrente alternada, chegava a eletrocutar animais com CAem exposições públicas.

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CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA [6]Edison chegou ainda a criar a cadeira elétrica paraexecução de pena capital utilizando um gerador deWestinghouse, como modo de embaraçar o concorrentee mostrar os perigos da corrente alternada.

No fim, o sistema de Tesla e Westinghouse prevaleceupara a transmissão de eletricidade a grandes distâncias,e a corrente contínua permaneceu eficaz no campo daeletro-eletrônica.

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CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA [7]

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CIRCUITOS ELÉTRICOS SIMPLES [1]Quando ligamos os polos de uma bateria por meio deum fio condutor, criamos o circuito elétrico maissimples de todos, porque uma corrente elétrica éestabelecida através do fio.

Como aprenderemos em breve, não devemos ligardiretamente os polos de uma bateria por meio de umfio, porque a resistência de um fio condutor é muitopequena, e um circuito criado dessa maneira vaicolocar esta bateria em uma situação conhecida comocurto-circuito.

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CIRCUITOS ELÉTRICOS SIMPLES [2]

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CIRCUITOS ELÉTRICOS SIMPLES [3]Todo circuito elétrico tem uma fonte de tensão(necessária para empurrar os elétrons e criar umcorrente elétrica) e uma resistência elétrica.

Em nossos circuitos elétricos, esta fonte de tensãopode ser contínua (representada pelas baterias epilhas) ou alternada.

Na figura anterior vimos a representação de umafonte contínua. O traço maior em cima do traço menorindica que há uma diferença de potencial maior, queestabelece uma corrente elétrica no sentido do traçomenor. No slide seguinte veremos alguns exemplos.

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SÍMBOLOS USADOS EM CIRCUITOS [1]

Fontes de tensão contínuas

Fonte de tensão alternada

Resistência (ou resistor)

Aterramento (ou terra)

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SÍMBOLOS USADOS EM CIRCUITOS [2]

Capacitores

Indutores

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RESISTÊNCIA ELÉTRICA [1]Todo condutor possui elétrons livres em suaestrutura. Quando esse condutor com extremidadesA e B é submetido a uma diferença de potencialelétrico VAB (resultante de um campo elétrico) , umacorrente elétrica passará através dele.

Os elétrons acelerados por essa ddp em um certosentido vão colidindo com a estrutura do condutor(átomos e moléculas), sofrendo assim uma certaoposição à passagem da corrente elétrica.

Quanto maior for a oposição à passagem da corrente,maior é a resistência e menor é a corrente.

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RESISTÊNCIA ELÉTRICA [2]

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RESISTÊNCIA ELÉTRICA [3]

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES [1]• Qualquer trecho de um circuito elétrico

representado por uma linha cheia significa que estetrecho possui um resistência elétrica muitopequena, a ponto de podermos considerá-ladesprezível (R=0).

Na figura ao lado, os trechos AB

e CD possuem resistência nula,

ou seja, RAB=0 e RCD=0.

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES [2]• Qualquer trecho de um circuito elétrico que possua

resistência elétrica é chamado de resistor, ou seja,o termo resistor é sinônimo de resistência elétrica.

Na figura ao lado, o trecho BC

possui uma resistência elétrica

R1, ou seja, RBC=R1. Em outras

palavras, R1 é um resistor porque

possui resistência elétrica.

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES [3]• Qualquer trecho de um circuito elétrico que possua

uma fonte de tensão contínua (polarizada + e -)vai produzir uma corrente elétrica i, cujo sentidoconvencional será de + para -.

Na figura ao lado, o trecho AD

representa uma fonte de tensão

contínua cuja ddp cria uma

corrente i.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO [1]1. Uma lâmpada de filamento é ligada na energia

elétrica de uma casa, com uma tensão de 110 V. Poreste filamento começa a passar uma corrente de1,1A. Qual é a resistência desse filamento?

2. Se esta mesma lâmpada for ligada aos polos de umabateria de carro (12 V), qual é o valor da correnteelétrica que vai passar através desta lâmpada?

3. Se esta mesma lâmpada for ligada a uma bateria detensão desconhecida, e pelo filamento passar umacorrente de 0,11 A, qual é a tensão desta bateria?

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FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA1. A resistência de um condutor é diretamente

proporcional ao seu comprimento. Isso significa quequanto maior for o condutor, maior será a suaresistência. Quanto menor o condutor, menor é a suaresistência.

2. A resistência de um condutor é inversamenteproporcional à área de sua seção reta. Isso significaque quanto mais fino é o condutor, maior é a suaresistência. Quanto mais grosso é o condutor, menoré a sua resistência.

3. A resistência de um condutor depende do materialdo qual ele é feito.

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RESISTIVIDADE DE UM MATERIAL [1]

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RESISTIVIDADE DE UM MATERIAL [2]Da relação anterior, chegamos às seguintesconclusões:

• Uma substância conduzirá melhor a eletricidade seo valor da sua resistividade for menor, ou seja,existe uma relação direta de proporcionalidadeentre resistência e resistividade.

• A resistência é diretamente proporcional aocomprimento do condutor.

• A resistência é inversamente proporcional à áreada seção reta do condutor.

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RESISTIVIDADE DE UM MATERIAL [3]

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO [2]

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Lei de Ohm [1]O físico alemão Georg Ohm realizou diversasexperiências com diversos materiais. Basicamente, elemontou um circuito como o mostrado abaixo:

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Lei de Ohm [2]

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Associação de Resistências em Série [1]Considere o circuito elétrico mostrado abaixo:

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Associação de Resistências em Série [2]Na situação mostrada na figura anterior, sobre oresistor R1 temos uma tensão VAB. De forma análoga,sobre o resistor R2 temos uma tensão VBC e sobre oresistor R3 temos uma tensão VCD.

Logo, a tensão VAD = VAB + VBC + VCD. Uma vez que acorrente i que passa pelos três resistores é a mesma,pode-se escrever:

VAB = R1.i VBC = R2.i VCD = R3.i

Podemos trocar as três resistências (R1, R2 e R3) poruma única resistência R, que chamaremos de resistênciaequivalente.

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Associação de Resistências em Série [3]Assim, a tensão VAD = VAB + VBC + VCD é equivalente aescrever VAD = R1.i + R2.i + R3.i

Colocando em evidência, temos: VAD = (R1 + R2 + R3).i

Como vimos anteriormente, R = R1 + R2 + R3

Logo VAD = R.i

Assim, quando temos diversas resistências em série, aresistência equivalente é a soma das resistênciasindividuais.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO [3]

1. Dado o circuito abaixo, calcule a resistênciaequivalente desse circuito.

2. Considerando o mesmo circuito,calcule a tensão da fonte,sabendo que a corrente que passapor este circuito é i = 2,2 A.

3. Considerando o mesmo circuito, calcule o queaconteceria com a corrente do circuito se todos osresistores fossem trocados por outros com o dobroda resistência elétrica.

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Associação de Resistências em Paralelo [1]Considere o circuito elétrico mostrado abaixo:

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Associação de Resistências em Paralelo [2]Na situação mostrada na figura anterior, sobre oresistor R1 temos uma tensão VAB. De forma análoga,sobre o resistor R2 temos uma tensão VCD e sobre oresistor R3 temos uma tensão VEF.

Entretanto, a tensão é a mesma nos três casos, ou seja:

VAB = VCD = VEF

Podemos trocar as três resistências (R1, R2 e R3) poruma única resistência R, que chamaremos de resistênciaequivalente. Nesse caso, a resistência equivalente écalculada da seguinte maneira:

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Associação de Resistências em Paralelo [3]

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO [4]

1. Dado o circuito abaixo, calcule a resistênciaequivalente desse circuito.

2. Considerando o mesmocircuito, calcule a correnteitotal que passa pela resistênciaequivalente R, sabendo que atensão V vale 2,4 V.

3. Considerando o mesmo circuito, calcule o valor dascorrentes i1 e i2 que passam por cada resistor,considerando R1 = 4Ω e R2 = 6 Ω.

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Fontes de Tensão e Fontes de Corrente [1]

Uma fonte de tensão é aquela que consegue manter atensão constante em seus terminais. Assim, nocircuito abaixo, a fonte de tensão irá manter umatensão V constante em seus terminais. A corrente vaidepender da carga (geralmente um resistor) ligada emseus terminais.

V

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Fontes de Tensão e Fontes de Corrente [2]

Uma fonte de corrente é aquela que mantém umacorrente constante independente da carga ligada nela.Entretanto, a tensão em cima dessa fonte irá variarem função da carga que está ligada nela.

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Fontes de Tensão e Fontes de Corrente [3]

Em um circuito elétrico pode haver mais de uma fonte. Aassociação de fontes leva em conta as seguintespremissas:

1. Toda vez que tivermos mais de uma fonte de tensãoem uma mesma malha de um circuito, elas estarãosempre em série, e a fonte de tensão resultante é asoma das fontes de tensão individuais.

2. Toda vez que tivermos mais de uma fonte de correnteem um circuito, elas estarão sempre em paralelo, e afonte de corrente resultante é a soma das fontes decorrente individuais.

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Potência dissipada em um circuito [1]

A potência dissipada em um circuito ou em uma partedele está relacionada à variação da energia em relaçãoao tempo. Em um circuito elétrico resistivo, a potência Pdissipada em um resistor R será P = V.i onde:

P Potência dissipada em um resistor R

V Tensão nos terminais do resisitor R

i Corrente que passa pelo resistor R

A potência dissipada é medida em V.A (Volt.Àmpere).No caso de circuitos resistivos, 1 V.A é igual a 1 W(watt)

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Potência dissipada em um circuito [2]

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO [5]1. Uma lâmpada incandescente apresenta em seu rótulo as

seguintes informações técnicas: 60 W e 120 V. A partir dessesdados, calcule o valor da corrente elétrica i que passa por estalâmpada quando ela está ligada e a resistência R dessa lâmpada.

2. Uma lâmpada incandescente está ligada em uma sala em umatensão de 120V. Sabendo-se que esta lâmpada possui umresistência de 96Ω, calcule o valor da potência dissipada poresta lâmpada, e o valor da corrente que passa por esta lâmpada.

3. No exercício 2, suponha que eu trocasse a lâmpadaincandescente por uma de LED com potência de iluminaçãoequivalente (15W). Qual é a resistência dessa lâmpada? Qual é ovalor da corrente que passa por esta lâmpada? Se eu gastasseR$40,00 para manter a lâmpada antiga ligada durante um mês,quanto eu gastaria se eu a trocasse por essa lâmpada de LED?

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Lei dos Nós e Lei das Malhas de Kirchhoff [1]

O físico alemão Gustav Kirchhoff descobriu no século XIX queo princípio da conservação da energia pode ser aplicado aoscircuitos elétricos. Isso resultou em duas leis que levam o seunome:

1. Primeira Lei de Kirchhoff - Lei dos Nós: A soma detodas as correntes que passam por um nó de um circuitoelétrico é sempre zero.

2. Segunda Lei de Kirchhoff – Lei das Malhas: A somaalgébrica de todas as forças eletromotrizes (fem) de umamalha de um circuito elétrico é sempre igual a soma detodas as quedas de potencial ao longo dessa malha. Emoutras palavras, a soma de todas as tensões ao longo deuma malha é sempre igual a zero.

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Lei dos Nós e Lei das Malhas de Kirchhoff [2]

Para entender a Lei dos Nós de Kirchhoff, temos antes quedefinir o que é um nó. Em um circuito elétrico, define-se nócomo o encontro de, no mínimo, três fios condutores.

Da mesma maneira, para se entender a Lei das Malhas deKirchhoff, temos também que definir o que é uma malha. Emum circuito elétrico, malha é todo caminho fechado através doqual um corrente elétrica pode circular.

Outra definição útil em circuitos elétricos é ramo. Define-seramo de um circuito como parte de uma malha, geralmente (masnão necessariamente) entre dois nós. A característicafundamental de um ramo de circuito é que, ao longo de umramo, a corrente elétrica é a mesma.

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Lei dos Nós e Lei das Malhas de Kirchhoff [3]

Voltando à Lei dos Nós de Kirchhoff, já sabemos que a soma detodas as correntes que passam por um nó é igual a zero. Porconvenção, toda corrente que entra em um nó é positiva, e todacorrente que sai de um nó é negativa.

Veja o trecho de circuito abaixo:

O ponto A é um nó. Por esse nó passam 4correntes: i1=1A; i2=?; i3=2A; e i4=4A. Oúnico valor de resistor conhecido é o doresistor R2=6Ω. A partir deste trecho decircuito, pede-se a tensão no resistor R2.Sabemos que i1 + i2 + i3 + i4 = 0. Assim:(-1) + i2 + (2) + (-4) = 0 i2 – 3 = 0Logo, i2 = 3A. Como V = R.i V = R2.i2Logo, V(R2) = 6.3 V(R2) = 18V

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Lei dos Nós e Lei das Malhas de Kirchhoff [4]

Voltando à Lei das Malhas de Kirchhoff, já sabemos que a somade todas as tensões que passam por uma malha é igual a zero.Por convenção, percorremos uma malha começando a partir doponto de menor potencial até fechar todo o circuito.

Veja a malha de circuito abaixo:

Começando a partir do ponto D (ponto demenor potencial do circuito) e percorrendotoda a malha a partir do sentido dacorrente, teremos:-V + R1.i + R2.i = 0 V = R1.i + R2.i

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO [6]

1. Dado o circuito abaixo, e sabendo que a tensão dafonte V vale 10V, o resistor R1 vale 2Ω, o resistorR2 vale 1Ω e que a fonte de corrente fornece umacorrente i = 4A, calcule as correntes i1 e i2 quecirculam nas duas malhas.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO [7]

1. Dado o circuito abaixo, e sabendo que: a fonte de tensão E1vale 20 V; a fonte de tensão E2 vale 5 V; a fonte de tensãoE3 vale 10 V; R1 vale 3 Ω; R2 vale 2 Ω; R3 vale 3 Ω; R4vale 3 Ω; R5 vale 2 Ω. Calcule a tensão entre os pontos A eB do circuito.

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EXERCÍCIO PROPOSTO [1]

(UFPA) No circuito abaixo, I = 2A, R = 2Ω, E1 = 10V, r1= 0,5Ω, E2 = 3 V e r2 = 1 Ω. Sabendo que o potencial noponto A é de 4V, podemos afirmar que os potenciais, emvolts, nos pontos B, C e D são, respectivamente:

a) 0, 9 e 4

b) 2, 6 e 4

c) 8, 1 e 2

d) 4, 0 e 4

e) 9, 5 e 2

Page 56: CARGAS ELÉTRICAS EM MOVIMENTO Prof. Ms. Carlos José ... · Direct Current no equivalente em inglês) e corrente alternada ... sobre o resistor R2 temos uma tensão VBC e sobre o

EXERCÍCIO PROPOSTO [2]

(UFSC) Considere o circuito da figura abaixo, ondeestão associadas três resistências (R1, R2 e R3) e trêsbaterias (E1, E2, E3) de resistência internasdesprezíveis. A partir destes dados, qual é a tensãoentre os pontos Q e P?

a) 11 V

b) 5 V

c) 15 V

d) 1 V

e) Zero

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EXERCÍCIO PROPOSTO [2]

(UFSC) Considere o circuito da figura abaixo, ondeestão associadas três resistências (R1, R2 e R3) e trêsbaterias (E1, E2, E3) de resistência internasdesprezíveis. A partir destes dados, qual é a tensãoentre os pontos Q e P?

a) 11 V

b) 5 V

c) 15 V

d) 1 V

e) Zero