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Caridade Silenciosa Jesus nos ensinou a necessidade da humildade em todas as situações, e em relação à maneira como devemos praticar a caridade não foi diferente, dizendo: “não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita” Por que teria imposto Jesus esta regra? esta limitação? Porque ele nos conhece é claro, sabe das fraquezas e tendências do homem e de como este é capaz de transformar as atitudes mais belas em atos de egoísmo. Existe na sociedade uma idéia geral de que não devemos ficar nos gabando quando praticamos alguma boa ação ou algum ato de caridade, e é justamente assim que tentamos nos comportar quando nos vemos nestas situações, mas, infelizmente, não demora muito e o nosso orgulho rapidamente consegue falar mais alto. Basta por exemplo uma pessoa nos perguntar se contribuímos com alguma instituição ou se exercemos algum serviço voluntário ou alguma atividade beneficente e rapidamente, como que tentando deixar a impressão de que tinha a intenção de permanecer no silencio e na humildade, já vamos logo soltando uma frase do tipo: “eu não gosto de ficar falando, mas eu ajudo tais e tais pessoas...” parece até que a língua estava coçando esperando a primeira oportunidade de se gabar, se gabar com humildade é claro, (risos). ...evitar divulgar o que tem feito ou tem deixado de fazer, advertindo a pessoa que estiver lhe questionando de que não lhe faz bem sair divulgando as suas boas ações, a menos que esta divulgação sirva apenas como forma de encorajamento para que outras também se proponham a praticar a caridade e nunca como exibicionismo, o que é difícil de acontecer na prática e é um desafio para nós mesmos discernir onde termina a nossa vontade de encorajar boas obras e onde começa nosso orgulho. Quem pratica a caridade não está fazendo mais do que a sua obrigação como cristão que recebeu estes empréstimos de Deus.

Caridade Silenciosa

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Page 1: Caridade Silenciosa

Caridade Silenciosa

Jesus nos ensinou a necessidade da humildade em todas as situações, e em relação à maneira como devemos praticar a caridade não foi diferente, dizendo: “não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita”

Por que teria imposto Jesus esta regra? esta limitação? Porque ele nos conhece é claro, sabe das fraquezas e tendências do homem e de como este é capaz de transformar as atitudes mais belas em atos de egoísmo.

Existe na sociedade uma idéia geral de que não devemos ficar nos gabando quando praticamos alguma boa ação ou algum ato de caridade, e é justamente assim que tentamos nos comportar quando nos vemos nestas situações, mas, infelizmente, não demora muito e o nosso orgulho rapidamente consegue falar mais alto. Basta por exemplo uma pessoa nos perguntar se contribuímos com alguma instituição ou se exercemos algum serviço voluntário ou alguma atividade beneficente e rapidamente, como que tentando deixar a impressão de que tinha a intenção de permanecer no silencio e na humildade, já vamos logo soltando uma frase do tipo: “eu não gosto de ficar falando, mas eu ajudo tais e tais pessoas...”  parece até que a língua estava coçando esperando a primeira oportunidade de se gabar, se gabar com humildade é claro, (risos).

...evitar divulgar o que tem feito ou tem deixado de fazer, advertindo a pessoa que estiver lhe questionando de que não lhe faz bem sair divulgando as suas boas ações, a menos que esta divulgação sirva apenas como forma de encorajamento para que outras também se proponham a praticar a caridade e nunca como exibicionismo, o que é difícil de acontecer na prática e é um desafio para nós mesmos discernir onde termina a nossa vontade de encorajar boas obras e onde começa nosso orgulho.

Quem pratica a caridade não está fazendo mais do que a sua obrigação como cristão que recebeu estes empréstimos de Deus.