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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física CAROLINE AYME FERNANDES YOSHIOKA Comparação entre dois tipos de creatina sobre a composição corporal e desempenho de ginastas peso dependentes em período pré-olímpico. São Paulo 2017

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física

CAROLINE AYME FERNANDES YOSHIOKA

Comparação entre dois tipos de creatina sobre a composição corporal e

desempenho de ginastas peso dependentes em período pré-olímpico.

São Paulo

2017

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CAROLINE AYME FERNANDES YOSHIOKA

Comparação entre dois tipos de creatina sobre a composição

corporal e desempenho de ginastas peso dependentes em período

pré-olímpico.

Versão Original

Dissertação apresentada à Banca

Examinadora do Programa de Pós-

Graduação Stricto Sensu da

Universidade São Judas Tadeu, como

exigência parcial para a obtenção do

título de MESTRE em Educação

Física.

Área de concentração: Promoção e prevenção em saúde.

Orientador: Prof. Dr. Érico Chagas Caperuto

São Paulo

2017

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Nome: YOSHIOKA, Caroline Ayme Fernandes

Título: Comparação entre dois tipos de creatina sobre a composição corporal e

desempenho de ginástas peso dependentes em período pré-olímpico.

Dissertação apresentada à Banca Examinadora do

Programa de Pós- Graduação Stricto Sensu da

Universidade São Judas Tadeu, como exigência parcial

para a obtenção do título de Mestre em Educação Física.

Aprovado em:

Banca Examinadora

Prof. Dr. ________________________________________

Instituição: ______________________________________

Julgamento: _____________________________________

Prof. Dr. ________________________________________

Instituição: ______________________________________

Julgamento: _____________________________________

Prof. Dr. _________________________________________

Instituição: _______________________________________

Julgamento: ______________________________________

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DEDICATÓRIA

À Deus que me dá o fardo que consigo carrear todos os dias e

me concede bêncãos todos os dias. Á minha mãe Mariza

Yoshioka que me ensinou a lutar desde pequena por meus

sonhos e a dar valor à vida. Ao meu orientador Èrico Chagas

Caperuto pela paciência e referência como pessoa e docente.

Vocês são verdadeiros espelhos para minha trajetória e espero

não decepcioná-los. Obrigada por me ensinar valores únicos

como ser humano.

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AGRADECIMENTOS

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”Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida”.

(Papa Francisco, 2013)

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RESUMO

YOSHIOKA, Caroline Ayme Fernandes. Comparação entre dois tipos de creatina

sobre a composição corporal e desempenho de ginástas peso dependentes em

período pré-olímpico [dissertação]. São Paulo: Universidade São Judas Tadeu,

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física; 2017.

Os atletas considerados peso-dependentes são aqueles que possuem maior

dificuldade em balancear a razão gasto e consumo energético com a força relativa

recrutada durante as atividades esportivas. O desempenho, por muitas vezes,

depende desta concordância, portanto para a melhora do desempenho seria ideal

que houvesse manutenção ou aumento da força, mas sem alterações na massa

corporal. Neste sentido, a suplementação de creatina mostra-se uma estratégia

consensual com efeitos ergogênicos elucidados pela literatura científica. No entanto,

a retenção hídrica e o ganho de peso no uso da creatina monoidratada, são efeitos

colaterais indesejáveis, que fazem com que a mesma não seja um suplemento

utilizado por atletas peso-dependentes. Surge então, uma molécula alternativa à

creatina tradicional, a creatina HCL, mais solúvel e biodisponível, que se apresenta

como um ergogênico de efeitos positivos semelhantes, e efeitos indesejáveis

minimizados.O objetivo do projeto foi comparar os efeitos da suplementação de

creatina HCL e monoidratada em marcadores de desempenho e composição

corporal em atletas peso-dependentes. Foram selecionados atletas da modalidade

Ginástica Artística (11 homens; de 15 a 25 anos), divididos aleatoriamente no

modelo randomizado cross-over, entre as condições: Placebo (GP), Suplemento de

Creatina Monoidratada (GCM) e Suplemento de Ceatina HCL (GCH). Em um

período de 30 dias (Pré e Pós), incluindo suplementação experimental e o

treinamento de ginástica, foram mensuradas variáveis referentes à composição

corporal (através da Bioimpedância tetrapolar IN BODY®); à força máxima (através

do teste de 1RM); e também a PSE (através da escala de Auto-Eficácia Física

(PSE)). Os resultados evidenciaram que a massa magra aumentou em ambos os

ciclos quando comparados intragrupos (p<0,05). Em relação ao percentual de

gordura, houve melhor resposta na suplementação de creatina cloridrato (p<0,05).

Quanto aos ganhos de força, estes foram similares entre as ambas suplementações

no período pós-suplementação (p<0,05). E por fim, a análise psicofisiológica

demonstrou que houve mudança na percepção dos atletas em relação ao esforço

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somente ao final do ciclo da creatina cloridrato (p <0,05). Para tanto, conclui-se, que,

ambas creatinas foram efetivas em relação ao ganho de massa muscular (p <0,05).

Palavras Chave: Creatina. Ginastica Artística. Performance. Atleta.

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ABSTRACT

YOSHIOKA, Caroline Ayme Fernandes. Comparison between two types of creatine

on body composition and performance of weight-dependent gymnasts in pre-Olympic

period [dissertation]. Sao Paulo: University São Judas Tadeu, Stricto Sensu Post-

Graduation Program in Physical Education; 2017.

Athletes considered weight-dependent are those who have greater difficulty in

balancing the ratio of expenditure and energy consumption to the relative strength

recruited during sports activities. Performance often depends on this agreement, so

for improvement of performance it would be ideal if there were maintenance or

increase of strength, but no changes in body mass. In this sense, creatine

supplementation is shown to be a consensual strategy with ergogenic effects

elucidated by the scientific literature. However, water retention and weight gain while

using monohydrate creatine are undesirable side effects, making it not a supplement

used by weight-dependent athletes. An alternative molecule to traditional creatine,

the more soluble and bioavailable creatine HCL, appears as an ergogenic product

with similar positive effects and minimized undesirable effects. Therefore, the

objective of the project was to compare the effects of creatine HCL and monohydrate

supplementation on performance and body composition markers in weight-

dependent athletes. Athletes of the Artistic Gymnastic modality (11 males, 15 to 25

years old), were randomly divided into the randomized cross-over model among the

conditions: Placebo (GP), Creatine Monohydrate Supplement (GCM) and Ceylon

HCL Supplement). In a 30-day period (Pre and Post), including experimental

conditions and gymnastics training, variables related to body composition were

measured (through the IN BODY Bioimpedance; at maximum force (through the 1RM

test); and the RPE (through the Physical Self-Efficacy Scale (RPE)). The results

showed that lean mass increased in both cycles when compared intragroup (p

<0.05). In relation to fat percentage, there was a better response in creatine

hydrochloride supplementation (p <0.05). Regarding strength gains, these were

similar between the two supplements in the post-period (p <0.05). Finally, the

psychophysiological analysis showed that there was a change in the athletes'

perception regarding the effort only at the end of the creatine hydrochloride cycle (p

<0.05). Therefore, it was concluded that both creatines were effective in relation to

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the gain of muscle mass (p <0.05).

Keywords: Creatine. Artistic Gymnastics. High performance. Athlete.

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Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.

Yoshioka, Caroline Ayme Fernandes Y65c Comparação entre dois tipos de creatina sobre composição

corporal e desempenho de ginastas peso dependentes em período pré olímpico / Caroline Ayme Fernandes Yoshioka. - São Paulo, 2017.

f.: il.; 30 cm.

Orientador: Erico Chagas Caperuto. Dissertação (mestrado) – Universidade São Judas

Tadeu, São Paulo, 2017. 1. Creatina. 2. Ginástica artística. I. Caperuto, Erico Chagas. II. Universidade São Judas Tadeu, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física. III. Título

CDD 22 – 796.47

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Universidade São Judas Tadeu

Bibliotecária: Cláudia Silva Salviano Moreira - CRB 8/9237

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SUMÁRIO

RESUMO…………………………………………………………………………………...... 7

ABSTRACT………………………………………………………………………………….. 9

1. INTRODUÇÃO………………………………………………………………………….. 12

1.1 Esportes Peso-Dependentes…………………………………………………...12

1.2 Ginástica Artística………………………………………….............................. 13

1.3 Creatina………………………………………………………………………….. 14

1.4 Recursos Ergogênicos…………………………………………………………. 16

1.5 Escala de Auto Eficácia………………………………………………………… 17

2. OBJETIVOS……………………………………………………………………………... 18

2.1 Primário…………………………………………………………………………...18

2.2 Secundário………………………………………………………………………. 18

2.3 Hipótese………………………………………………………………………….. 19

2.4. Justificativa……………………………………………………………………… 19

3. METODOLOGIA………………………………………………………………………… 19

3.1 Fases do Protocolo…………………………………………………………...… 19

3.1.1 Acompanhamento Nutricional .................................................................. 20

3.2 Avaliações Realizadas…………………………………………………………. 21

3.2.1 Desempenho ............................................................................................ 21

3.2.2 Composição Corporal............................................................................... 21

3.2.3 Critérios de Inclusão e Exclusão .............................................................. 22

4. RESULTADOS………………………………………………………………………….. 23

5. DISCUSSÃO……………………………………………………………………………..

Erro! Indicador não definido.

6. CONCLUSÃO……………………………………………………………………………

Erro! Indicador não definido.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………….. 34

APÊNDICES………………………………………………………………………………...39

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1. INTRODUÇÃO

A literatura apresenta estudos que confirmam o quão importante um estado

nutricional adequado pode impactar na composição corporal e desempenho de

atletas de elite (Miller, 2009).

Para minimizar possíveis diferenças para a performance, alguns esportes se

dividem em peso-categoria, dependência que prioriza ainda mais essa valorização

de corpo ideal sem comprometimento de força (Kiningham; Gorenflo, 2001).

A formação esportiva e o uso de determinados recursos, por ser um processo

longo e, de imediatismo com a supressão de qualquer uma de suas fases acaba

gerando consequências, seja em médio ou longo prazo (Nunomura; Pires; Carrara,

2009). Desta forma, vê-se a importância de dar ênfase na qualidade do processo

evolutivo nutricional destes esportistas.

1.1 Esportes Peso-Dependentes

Em diversas modalidades esportivas como: judo, ginástica artística, nado

sincronizado, a exigência excessiva para com a manutenção de peso corpóreo é

relacionada ao propósito de obter vantagem competitiva sobre o oponente.O

processo pode gerar diversas desordens fisiológicas (Alves et al., 2013). Tal

manutenção de peso se dá independente da adequação da composição corporal

mas sim, à adaptação ante às necessidades da modalidade em relação a controle

de movimentos (atitudes esportivas) ou peso-categoria que o atleta e ou dirigentes,

acreditam ter maior facilidade (Silveira et al., 2013).

A relação peso/desempenho sugere a idealização física de atletas

quando se trata de alto rendimento. Em muitos casos as estratégias nutricionais

utilizadas para a manutenção da composição corporal porém trazer riscos à saúde

se, não acompanhada por um profissional especializado (Demant; Rhodes, 1999).

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1.2 Ginástica Artística

A ginástica artística (GA) aparece num contexto que pondera e define a

relação força relativa e desempenho. Além de estar associada a um perfil estético

específico, a modalidade depende da composição corporal para prevenção de

lesões. A preocupação com tais variáveis dificultam o processo de suplementação

nesse esporte (Alves et al., 2013).

Em estudo, Nunomura, Carrara e Tsukamoto (2010) conceituam a GA vista

como um esporte de força e perfil estético distinto bem como caracterizada por

treinamentos extenuantes e excesso do controle alimentar.

Neste panorama, onde ainda é limitada a literatura sobre o estado nutricional

e desempenho de atletas peso-dependentes como na GA (Nunomura; Pires;

Carrara, 2009; Nunomura; Carrara; Tsukamoto, 2010). Os esforços acadêmicos têm

mostrado que esportes que cruzam o aprimoramento técnico, força e baixo peso

necessitam dentro de sua complexidade, uma base nutricional ou suplementar mais

efetiva para estes esportistas.

Considera-se que a nutrição é um fator que influencia o desenvolvimento na

GA, (Zeferino et al., 2003) e já foi verificado em alguns grupos de ginastas jovens

déficits nutricionais e/ou consumo energético inadequado (Caetano Junior et al.,

2011; Demant; Rhodes, 1999; Bass et al., 2000).

O alto rendimento exige do atleta não somente o treinamento mas, suprir uma

demanda energética que colabore com todas as necessidades de um gasto

extenuante com o qual ele se depara.A Nutrição aplicada ao exercício precisa estar

diretamente ligada à base suplementar, pois apartir dos efeitos desta que inicia-se a

busca por efeitos ergogênicos mais amplos e justificáveis à cada indivíduo(Bass et

al., 2000)

Ao entender que o equilíbrio nutricional e suplementar destes atletas

necessitam de uma maior atenção, estratégias direcionadas podem gerar benefícios

na performance trazendo também, alternativas ergogênicas interessantes.

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1.3 Creatina

A creatina é um amino nitrogenado, possuindo grande importância no

metabolismo energético, incluso na RDC 2010, sendo um dos suplementos mais

estudados nos últimos anos. Artigos clássicos como os de Crim, Calloway e Margen

(1976) já davam conta dos efeitos da suplementação de Creatina ou de seus

aminoácidos precursores, como a Leucina e, sobre os estoques de creatina do

corpo (Vieira et al., 2008).

Com o passar do tempo, e por conta da popularidade do aminoácido, os

estudos clássicos definiram o protocolo de utilização usado até hoje (Harris;

Soderlund; Hultman, 1992), e que observaram pela primeira vez a existência de

indivíduos que respondiam a suplementação e indivíduos que não respondiam

(Demant; Rhodes, 1999), além dos estudos que sugeriam protocolos alternativos

(Hultman et al., 1996).

Tais efeitos foram estudados e comprovados por uma série de produções

científicas desde então, que geraram publicações como a do Colégio Americano de

Medicina do Esporte (Terjung et al., 2000), um material completo com todas as

informações disponíveis sobre creatina na época, como também uma meta análise

publicada por Bembem e Lamont (2005) que analisa muitos dos trabalhos

publicados sobre o assunto até então, gerando uma compilação de informações

concentradas em um único artigo. No entanto, alguns autores relataram efeitos

colaterais da suplementação de creatina.

Os principais relatos foram de ganho de peso e retenção hídrica (Groeneveld

et al., 2005; Terjung et al., 2000; Benzi, 2000) com alguns estudos apontando

estresse gastrointestinal (Groeneveld et al., 2005; Corcoran et al., 1999; Terjung et

al., 2000) sendo que um desses estudos aponta uma forte correlação entre a

ocorrência de diarreia e as doses ingeridas (5g ou 10g) de uma só vez (Ostojic;

Ahmetovic, 2008).

Esses efeitos adversos da suplementação provavelmente estão relacionados

com o mecanismo de ação da substância e com a dose utilizada para garantir a

eficácia da suplementação. Embora estudos mais atuais e bem controlados não

apresentem relatos de efeitos colaterais importantes, a retenção hídrica e o ganho

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de peso são inequívocos. Esses efeitos, muitas vezes encarados como efeitos

benéficos, especialmente para praticantes de musculação, podem ser catastróficos

quando a suplementação é utilizada, por exemplo, por lutadores ou praticantes de

outra modalidade esportiva que tenham controle de peso, como no caso das lutas.

Porém existe a dúvida se o uso deste ergogênico fora calculado no plano

alimentar do indíviduo, em acordo com suas necessidades nutricionais, com

periodização correta e adaptações para a melhor interação do suplemento e

nutriente.

A relação entre os “efeitos colaterais” do uso de creatina e seus benefícios faz

com que ela seja o suplemento alimentar mais utilizado e comercializado da

atualidade. Embora o suplemento tenha conseguido um consenso na literatura

científica quanto às suas propriedades positivas, nos últimos anos, alguns

pesquisadores propuseram melhorias para a suplementação com esta substância.

As principais propostas foram no sentido de alterar a molécula ou agregar

algum componente à mesma para melhorar a biodisponibilidade e a absorção da

creatina (Miller, 2009).

Surgiram então a creatina Malato e a creatina Etil Ester, com estudos

publicados sobre sua efetividade (Caetano Junior et al., 2011; Sterkowicz et al.,

2012). O estudo de Caetano Junior et al. (2011) mostrou que a creatina Etil Ester

não foi tão efetiva em aumentar os níveis plasmáticos de creatina quanto a creatina

monoidratada, o mesmo trabalho também avaliou a performance dos sujeitos e não

registrou diferença entre a força a potência e a massa muscular em judocas.

Em estudo de Sterkowicz et al. (2012), avaliou-se efeitos da creatina malata

em um teste específico no Judô, categoria extremamente dependente da variação

do peso corporal. Embora o estudo demonstre efeitos positivos anteriores, da

suplementação com creatina malato, e já levante essa discussão sobre a melhor

absorção da creatina malato em relação a creatina monoidratada, a suplementação

não mostrou melhoras nos parâmetros avaliados. Um ponto positivo foi a não

alteração do peso corporal, mesmo após a suplementação, no entanto, os

parâmetros de potência aeróbica e anaeróbica não se mostraram melhorados após

a suplementação.

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Embora poucos estudos tenham sido produzidos sobre essas moléculas, a

busca por uma forma de suplementação de creatina que mantenha os efeitos

benéficos da resposta muscular já demonstrados sem ganho de peso e sem a

retenção hídrica permanece.

Introduzida no mercado, a Creatina Cloridrato traz uma modificação da

molécula tradicional com a consequente formação do sal creatina cloridrato,

tornando a creatina 40 vezes mais solúvel em água, quando comparada a creatina

monohidrato padrão (Miller, 2009).

A adição de HCl a moléculas para torná-las mais solúveis não é uma idéia

nova, já sendo utilizada pela indústria farmacêutica a muitos anos (Stahl; Wermuth,

2011). Existem mais de 200 moléculas com esse tipo de recurso na farmacopeia

Europeia, comparadas as bases livres, elas são mais solúveis no trato

gastrointestinal e são absorvidas mais rápido para a corrente sanguínea

(Farmacopéia Européia, 2011)

Uma possível maior solubilidade poderia influenciar a quantidade de creatina

necessária para abastecer o músculo. Essa característica significaria, na prática,

que se colocarmos a creatina HCL no mesmo volume de água onde diluímos a

monoidratada, a diluição, e portanto o aproveitamento, seria muito maior da HCL. No

entanto, a efetividade dessa molécula na modalidade estudada ainda permanece

como uma dúvida (Dash et al., 2001).

Em estudo recente, a creatina HCL demonstrou em pacientes de Huntington

com uso crônico de 2 anos que houve maior tolerabilidade, significativa redução de

atrofia (talvez relacionada à interação com demais medicamentos utilizados no

tratamento) cerebral, melhor absorçãoo da molécula comparando com tratamento

anterior com monoidratada. De fato, o uso de tal suplemento necessita de estudos

mais aprofundados, porém o fato de demonstrar tal efetividade pode criar mais

expectativas de êxito em outros âmbitos também (Tuckfield, 2015).

1.4 Recursos Ergogênicos

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Quando se analisam modalidades olímpicas, a performance aparece com

fator diferencial que justifica o uso de manobras a fim de melhorar o desempenho.

Nos tempos modernos, a suplementação tem sido apontada como possível recurso

para se atingir o objetivo sem os efeitos colaterais de drogas e até mesmo como

contribuinte para uma saúde melhor, além do desempenho em si. Demant e Rhodes

(1999) definiram a palavra “ergogênico” como “substâncias ou artifícios utilizados

que visam a melhora da performance”, sendo derivada de duas palavras gregas:

ergon, que significa trabalho, e gennan, que significa produção.

O propósito da maioria destes recursos é aumentar a performance através da

intensificação da potência física (produção de energia), da força mental (controle da

energia) ou do limite mecânico (eficiência energética) e, dessa forma, prevenir ou

retardar o início da fadiga. Todavia a suplementação alimentar é motivo de grande

controvérsia científica.

Os ergogênicos podem ser classificados em cinco categorias de “ajuda”:

nutricional, farmacológica, fisiológica, psicológica e biomecânica e mecânica.

1.5 Escala de Auto Eficácia (Apendice E)

A escala de auto eficácia (PSE adaptado) é um instrumento de 22 itens que

avalia a perspectiva dos atletas sobre a própria eficiência esportiva. O referido

instrumento está baseado na suposição de que as expectativas das pessoas sobre o

desempenho ocorrem como efeito importante de seu funcionamento cognitivo,

afetivo e comportamental. É uma ferramenta interessante e muito útil para auxiliar no

equilíbrio quanto à percepção de desempenho de atletas. É poder contar com a

visão dos próprios indivíduos. De modo geral é fato que aspectos psicológicos

interferem diretamente no resultado e, quando o esportista possui uma visão mais

esclarecedora e madura do assunto, ele pode contribuir de forma mais contundente

para sua própria evolução. Do ponto de vista neurofisiológico, não há como

dicotomizar a compreensão da ação motora, sendo essa um somatório da extensa

rede neuronal que interliga diferentes nuances do psiquismo. Assim o uso de

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determinada ferramenta pode ser interessante quando se trata de alto rendimento

(Menegaldo; Marco; Soares, 2013).

Uma vez que há uma preocupação excessiva com peso e uma necessidade

da melhora do desempenho evidentemente uma suplementação que otimize força

sem prejudicar rendimento, avaliando a percepção dos indivíduos sobre seu esforço

e performance, aparecendo assim, como ideal para estes atletas.

Com intuito de melhorar a performance muitos atletas utilizam manobras

nutricionais que, salientam a necessidade de investigação da suplementação ideal

individualmente, a questão é se existem prejuízos associados ao uso de

determinadas associações na performance esportiva (Silveira et al., 2013).

2. OBJETIVOS

2.1 Primário

Comparar os efeitos da suplementação da creatina monoidratada e creatina

HCL no desempenho e composição corporal de atletas peso-dependentes.

2.2 Secundário

Os efeitos da suplementação foram avaliados em dois aspetos, o

desempenho e a composição corporal.

Observar se existiu ganhos na força máxima, resistência de força e aumento

de performance no treinamento específico de modalidade.

Avaliar se existiram mudanças positivas ou negativas na composição

corporal.

Verificar se o atleta julgou que houve ou não melhora após o uso de creatina.

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2.3 Hipótese

A hipótese nula é que os dois tipos de creatina causem o mesmo efeito nos

ginastas. Caso à hipótese seja comprovada, e a suplementação de creatina HCl

pode ser uma alternativa eficiente junto aos atletas que monitoram peso e

possivelmente colabora com o desempenho físico destes indivíduos.

2.4. Justificativa

A comparação de dois tipos distintos de creatina na realização deste estudo

pode aprofundar o conhecimento sobre recursos ergogênicos e otimizar a

performance de atletas restritos ao peso.

3. METODOLOGIA

A presente pesquisa foi enviada ao comitê de ética da Universidade São

Judas Tadeu e aprovada sob o número CAAE 48447915.2.0000.0089 (Anexo 1).

3.1 Fases do Protocolo

Foram selecionados 11 atletas saudáveis, do sexo masculino entre 15 a 25

anos, de modalidades peso-dependentes.

Os participantes selecionados por contatos pessoais e o estudo realizado no

Centro de Treinamento de Ginástica Artística de São Caetano do Sul – AGITH.

Os participantes foram divididos aleatoriamente em três grupos.

I)Grupo controle/Placebo (GP). Esse grupo realizou o treinamento físico e

específico, e teve a dieta individualizada, no entanto ingeriram amido resistente na

mesma dosagem da creatina monoidratada (5 gramas/dia) sem efeitos no organismo

diariamente por 30 dias.

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II)Grupo creatina monoidratada (GCM). Esse grupo realizou o treinamento

físico e específico, teve a individualizada e fez a ingestão de 5g de creatina

monoidratada diariamente por 30 dias.

III)Grupo creatina HCL (GHCL). Esse grupo realizou o treinamento físico e

específico, teve a individualizada e fez a ingestão de 1,5g de creatina HCl

diariamente por 30 dias. Importante observar que a dosagem de ambas se difere, a

fim de justificar o fato de existir ou não diferença significativa no uso de ambas ante

o peso e desempenho corporal.

Os suplementos de creatina e o amido resistente foram fornecidos aos

sujeitos em potes individualizados sem identificação do seu conteúdo. Entre os

intervalos do estudo houve wash out (tempo para o organismo eliminar vestigios do

suplemento), viabilizando um estudo mais fidedigno.

As doses propostas foram baseadas no estudo de (Hultman et al., 1996) que

mostram que 5g de creatina, durante 20 dias, são suficientes para os efeitos

ergogênicos da suplementação. O estudo foi realizado em acordo com calendário

competitivo informado pela Confederação Brasileira de Ginástica-CBG e, tanto a

suplementação quanto os testes de aptidão, avaliação antropométrica, anamnese e

PSE (escala de percepção subjetiva de esforço) foram aplicados neste período pré-

competitivo em acordo com os técnicos a fim de evitar dificuldades na adaptação

dos treinos em relação à necessidade energética calculada diante do calendário e

periodização. Desta forma não houve intercorrências diante da rotina dos atletas.

3.1.1 Acompanhamento Nutricional

Os atletas tiveram acompanhamento nutricional a fim de obter plano alimentar

individualizado, conforme a SBME, para que pudessem interagir, sem competir, bem

como foi evitado o uso de suplementos que interajam ou compitam com o uso da

Creatina no estudo. Deste modo, foi possível analisar os resultados com menor

interferência de variáveis intervenientes.

A dieta foi calculada e individualizada por uma nutricionista do esporte,

através da carga de treinamento, considerando suas necessidades nutricionais

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calculadas com uso das DRI’s, taxa metabolica basal dos mesmos e principalmente,

sem uso de demais suplementos, possibilitando a analise real da efetividade ou não

do uso da creatina cloridrato, sem interações.O atletas são monitorados há 4 anos

pela mesma equipe multidisciplinar.

3.2 Avaliações Realizadas

3.2.1 Desempenho

O teste de 1 RM foi realizado de acordo com o descrito por Brow e Weir

(2003). O teste foi realizado no exercício supino livre horizontal e no Leg press 45º,

sendo esses dois exercícios bastante representativos da força de membros

superiores e inferiores

O número de repetições máximas a 80% da carga maxima não fora escolhido

pela limitação do esporte com base mais anaeróbia.Deste modo descreve-se melhor

o uso de força máxima(BROW e WEIR, 2003).

Outra análise realizada foi a da escala de Auto-Eficácia Física-PSE no apêndice E

(Corcoran et al.,1999). O acompanhamento psicológico é feito semanalmente e

individualizado em acordo com necessidades especiais.

3.2.2 Composição Corporal

Para a composição corporal, foram realizados o teste de Bioimpedância

INBODY® que auxilia na identificação se houver alteração hídrica e análises de

peso corporal, circunferências e dobras cutâneas. O peso corporal foi aferido em

balança digital de marca Tanita, sendo utilizada a mesma balança em todas as

avaliações.

As circunferências avaliadas foram bíceps, peitoral, cintura, abdome, quadril,

coxa e panturrilha. As dobras cutâneas avaliadas foram tríceps, bíceps,

subescapular, suprailíaca, abdominal, coxa e panturrilha, de acordo com a equação

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preditiva de (Jackson; Pollock, 1978). Os valores destas circunferencias e dobras

foram inseridos em uma fórmula, para primeiramente encontrar a densidade

corporal. Achada a densidade corporal utiliza-se uma fórmula específica para

encontrar a porcentagem de gordura do indivíduo. Segue formula de Jackson e

Pollock (1978): D = 1,1O1 – (0,0004115 * somatória das 7 dobras cutâneas) +

(0,00000069 * (somatória das 7 dobras cutâneas) ^ 2)) – (0,00022631 * idade) –

(0,0059239 * perímetro abdômen) + (0,0190632 * perímetro antebraço). Outros

protocolos seriam passíveis de utilização porém, o escolhido possui menor erro nos

resultados quando comparado ao teste de bioimpedância segundo à literatura.

3.2.3 Critérios de Inclusão e Exclusão

Os critérios de inclusão considerados foram: ter experiência de pelo menos 1

ano na modalidade, ter entre 15 e 30 anos, sexo masculino e ter um desempenho

médio semelhante aos demais membros do grupo .

Seriam excluídos da pesquisa os participantes que tivessem 25% ou mais de

ausência nos treinamentos e que não tomassem o suplemento por mais que 5 dias

consecutivos. Porém nenhum atleta foi excluído da pesquisa, já que os mesmos

cumpriram com todas as etapas do estudo.

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4. RESULTADOS

Esse trabalho teve como objetivo comparar os efeitos da suplementação da

creatina monoidratada e creatina HCL no desempenho e composição corporal de

atletas peso-dependentes.

A média do peso antes e depois do ciclo de creatina monoidratada (5 gr /2x

dia) aparece de 57,96 a 58,61kg, após o período de trinta dias consecutivos da

suplementação, sendo realizado também os testes de 1RM, PSE, avaliação física e

nutricional através de bioimpedância (IN BODY) e dobras cutâneas. Posteriormente

foi realizado o wash-out e introduzido a HCl pelo mesmo tempo porém em dosagens

menores, e realização dos mesmos testes, com objetivo de responder quanto à

absorção de cada um, mas em quantidades diferentes (1,5gr/Dia) sendo 58,03 a

57,67 kg ao final do tempo de uso.

Importante salientar que houve um aumento do peso na suplementação de

Monoidratada e redução na HCL. Tal resultado não necessariamente afirma que

existe uma menor retenção hídrica durante o segundo ciclo pós wash-out mas,

demonstra que em períodos de treinamento similares, a hipótese pode ter sido

confirmada.

O desvio padrão demonstra que o peso corporal durante o ciclo de HCl não

teve uma diferença estatisticamente significativa em detrimento à variação na

monoidratada.

A análise demográfica foi interessante para observar o quão homogêneo era

o grupo escolhido, e sem tantas limitações que pudessem gerar algum tipo de erro

padrão. Na anamnese não aparece histórico de doenças, todos os atletas se

encontravam em período competitivo, o acompanhamento nutricional foi feito por

uma mesma nutricionista do esporte, e percentual de especialistas no grupo não foi

superior ao de generalistas da modalidade. Sendo assim, a amostra demonstrava

grande similaridade.

Figura 1 - Média e desvio Padrão da carga de repetição máxima dos atletas

(Teste T *p <0,05 comparado ao Mono Pré);

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Fonte: Yoshioka (2017)

Em relação ao teste de 1RM que analisa a força dos indivíduos, houve

aumento significativo nos níveis de força e carga máxima.

Figura 2 - Média e desvio padrão em relação ao peso corporal durante a

suplementação de creatina monoidratada e Hidroclorotizada (*p <0,05 comparado

ao Mono Pré);

Fonte: Yoshioka (2017)

Importante salientar que houve um aumento do peso corporal na

suplementação de Monoidratada e redução na HCl. Tal resultado não

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necessariamente afirma que existe uma menor retenção hídrica durante o segundo

ciclo pós wash-out mas, demonstra que em períodos de treinamento similares, a

hipótese pode ter sido confirmada.

Figura 3 - Média e desvio padrao do percentual de gordura corporal durante a

suplementação de ambas creatinas (*p <0,05 comparado ao Mono Pré ou HCl Pré

intragrupos; @p <0,05 comparado ao Mono Pré #p <0,05 intergrupos; comparado ao

Mono Pós intergrupos).

Fonte: Yoshioka (2017).

Quando comparado intragrupos, no ciclo de creatina monoidratada ao final é

possível aferir que houve redução de percentual de gordura assim como na HCl

comparando o pré com pós ciclo.

Figura 4 - Média e desvio padrão relacionado à massa magra aferida dos

atletas em estudo (*p <0,05 comparado ao Mono Pré ou HCl Pré intragrupos);

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Fonte: Yoshioka (2017)

A Figura 4 mostra aumento de massa magra significativo na curva de creatina

monoidratada no pós ciclo quando comparado ao pré bem como, durante o ciclo de

creatina cloridrato também aparece um aumento de massa magra posteriormente

.Assim sendo a suplementação de ambos se mostra efetiva neste aspecto.

Figura 5 – Média e desvio padrão segundo nível de hidratação aferida na

bioimpedância –IN BODY (*p <0,05 comparado ao Mono Pré);

Fonte: Yoshioka (2017)

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Em detrimento do ciclo isolado dos suplementos, importante salientar que os

individuos em estudo foram instruidos à manterem a hidratação normo para que não

houvesse qualquer prejuízo ou alteração ante à absorção dos insumos.

A figura 5 apresenta um aumento significativo de água corporal durante o

ciclo de creatina monoidratada quando, também há uma elevação na HCl mas não

de maneira significativa.

Figura 6 - Percepção subjetiva de esforço dos atletas (*p <0,05 comparado ao HCL

15

dias).

Fonte: Yoshioka (2017)

Diante da Figura 6 no qual se avalia a percepção subjetiva de esforço, é

possível afirmar que existe uma diferença intra-grupos na HCl, o

cansaço/fadiga diminui nos 30 dias quando comparado com os 15 dias iniciais. Esta

foi a única variável encontrada significativamente.

O estudo foi realizado em períodos pré competitivos, alinhado com o

calendário dos atletas e suas principais competições.

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Semelhante quanto ao direcionamento, Malina et al. (2013) analisou um grupo

de ginastas e sua maturação, com base na periodização elaborada pelo treinador e

correlacionada com os campeonatos.

As ações da equipe multidisciplinar que atende o grupo são discutidas

semanalmente e o estudo foi aplicado com o consentimento de todos, alinhado com

o planejamento geral do clube.

A efetividade de suplementos geralmente é analisada por autores que

buscam obter respostas ante à um melhor desempenho de atletas. A interação dieta

e suplemento possui ligação direta quando se identificam as principais

necessidades, tanto dos atletas quanto em investigação na literatura (Knapik et al.,

2016).

A creatina efetivamente já é considerada consenso na literatura porém, seu

uso é restrito quando se trata de esportistas peso-dependentes. Com a hipótese de

uma molécula que demonstra ser melhor absorvida e que possua menos efeitos

deletérios, a suplementação pode ser vista de maneira ainda mais efetiva. Um artigo

publicado sobre bases hidroclorotizadas, incluindo suplementos, afirma que

convertendo aminoácidos insolúveis a hidrocloritizados, gera-se um aumento da

absorção por conta da melhora da solubilidade (Gufford et al., 2010).

Portanto, as alterações registradas nesse estudo, são de pequena magnitude

absoluta, mas são estaticamente significativas, e, dentro do contexto no qual os

atletas estavam inseridos essas diferenças podem significar a diferença entre o 1o e

o 2o lugar na competição.

A adaptação dietética dos atletas foi direcionada para isolar os efeitos da

suplementação sem interferir nas necessidades nutricionais e se adaptar ao

calendário competitivo.

O cálculo nutricional na literatura é baseado no gasto energético de cada

modalidade. Em geral sugere-se a compensação energética para melhora do

rendimento (Achten; Jeukendrup, 2004). Neste estudo as necessidades foram

estabelecidas de acordo com a individualidade de cada atleta, sendo que, o grupo já

era acompanhado pela nutricionista responsável à pelo menos 4 anos.

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Interessantemente os resultados demonstraram que houve aumento de peso

na suplementação com a creatina monoidratada e isso não foi observado quando da

utilização da HCl. Tal resultado reforça a hipótese de que existiu uma menor

retenção hídrica durante o uso da creatina HCL pós wash out, especialmente

quando consideramos que os períodos de treinamento e muitas outras variáveis

foram similares.

Apesar de se diferenciar fisiologicamente quanto ao mecanismo de

eliminação, a carnosina, outro suplemento que age por abastecimento muscular,

demonstra, em estudos semelhantes, com tempo de washout de 9 semanas que tal

período é suficiente para eliminação do suplemento do músculo (Baguet et al.,

1985).

A amostra quando suplementada com creatina cloridrato aparece com

percentual de gordura inferior quando comparado ao ciclo de monoidratada desde a

avaliação inicial. Ainda que se tenha respeitado o tempo de wash out entre a

aplicação dos suplementos, pensando na periodização, os atletas tiveram maior

tempo de treinamento concluído durante o ciclo da HCl, ainda temos também o fato

da competição final do ciclo da HCl ser a competição alvo do ano de periodização.

Mesmo com a competição final do ciclo da monoidratada sendo importante, o pico

de performance mais acentuado provavelmente, se deu após a utilização da HCl.

Esses elementos podem ter influenciado a adesão dos atletas a dieta e seu

resultado de composição corporal.

Em detrimento do ciclo isolado dos suplementos, é importante salientar que

os indivíduos em estudo foram instruídos a manter a hidratação normal para que não

houvesse qualquer prejuízo ou alteração ante à absorção dos nutrientes.

A Creatina cloridrato foi aplicada 2 meses após a monoidratada o que pode

conferir a melhor adaptação do atleta em relação à percepção de cansaço. Esse

resultado pode ser proveniente de um acompanhamento mais consistente, da

psicóloga do esporte, coincidente com o final da suplementação de HCl onde a

competição seria a principal do ano no calendário da confederação.

A literatura demonstra em diversos artigos o efeito deletério da creatina

Monoidratada ante o peso de indivíduos, suscitando assim, uma retenção hídrica.

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Esse efeito pode ser atribuído, entre outros motivos, a dose utilizada no protocolo

tradicional, especialmente na fase de acúmulo, que pode ser considerada uma dose

efetiva, porém excessiva (Gann et al., 2015).

A exemplo disso o estudo de Powers et al. (2003) investigou o efeito da

suplementação da mesma e a concentração de volume extracelular e intracelular

durante o ciclo. Foi confirmado o questionamento de acúmulo mas, ao mesmo

tempo, ganho de massa magra. Outra variável interessante é a excreção, absorção

e manutenção que ocorre de forma bem diferente do placebo demonstrando em um

ciclo de vinte e oito dias o aumento de 12% e estabilização até o final do vigésimo

oitavo dia. O aumento intracelular acontece em ambos os casos porém aparece

mais significante na Creatina monoidratada.

A retenção hídrica é um elemento constante em diversos estudos

relacionados a creatina monoidratada (DEMINICE et al.,2013).

Um artigo que faz uma avaliação minuciosa desse parâmetro é o artigo de

Carneiro et al. (2012). Esse artigo mostra, através da mensuração da diluição de

óxido de Deutério o fluxo da água nos tecidos orgânicos. Esse método é baseado na

ingestão de uma dose determinada de óxido de deutério e na consequente

determinação do mesmo em amostras de água corporal, como sangue, saliva ou

urina. As amostras são avaliadas antes e algumas horas depois da ingestão do

Deutério. Esse método, apesar de caro e sofisticado, determina a quantidade de

água corporal, massa magra e massa gorda com precisão (Schoeller et al., 1980;

Pfrimer et al., 2012).

Deminice et al. (2013), mostraram em um estudo com jovens jogadores de

futebol um aumento na quantidade de água corporal total e um aumento de peso

significativos quando suplementados com uma dose de 0,3g/kg de peso por 14 dias.

Esses autores usaram a técnica de avaliação de diluição de Deutério. Outro estudo

que analisou profundamente essa questão foi o de Powers et al. (2003), que avaliou

homens e mulheres envolvidos em treinamento de resistência de pelo menos 3

vezes por semana. Esses indivíduos seguiram o protocolo clássico de

suplementação de creatina, com uma dose de 25g por dia na primeira semana (fase

de loading) e seguiram com uma dose única de 5g pelos próximos 21 dias. Esses

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autores também usaram o método de diluição de Deutério para determinação da

quantidade de água total e encontraram aumento da quantidade de água e de peso

significativamente maior para os indivíduos do grupo creatina quando comparados

ao placebo, tanto no fim da semana de loading quanto no fim da fase de

manutenção.

A associação entre o aumento da concentração de creatina intramuscular e

as mudanças na pressão osmótica é normal, isso resulta em movimento de entrada

de água nas células, retenção hídrica e aumento de peso. Quando a perda de água

é necessária, como por conta do suor, aumento da temperatura ou os dois em

combinação, essas mudanças podem ser prejudiciais uma vez que a água

intracelular pode não ajudar na termorregulação de maneira eficiente (Powers et al.,

2003).

O estudo de Deminice et al. (2013), relata um aumento de água intracelular

de 5% (1,6L), aumento já relatado por outros autores como Bembem e Lamont

(2005) e Francaux e Poortmans (2006), e Deminice et al. (2013).

Esses aumentos estão diretamente ligados ao ganho de peso, um dos

principais efeitos colaterais da creatina monoidratada. Então a associação entre a

quantidade de creatina ingerida, a melhora da performance e o aumento de água

corporal total é direta. No entanto, todos esses trabalhos citados, bem como outros

encontrados na literatura, mostram melhora da performance dos indivíduos

suplementados.

A melhora da performance, elemento de consenso na literatura, faz com que

a creatina já tenha sido alvo de tentativa de melhorias em sua molécula. Algumas

tentativas não resultaram em melhora efetiva da molécula quando comparada a

creatina monoidratada comum (Jäger et al., 2007). No entanto, uma dessas

alterações, a adição de radical HCl, tornando-a um sal e aumentando sua

solubilidade parece ter sido um processo efetivo (França et al., 2015).

A figura mostra aumento de massa magra significativo na curva de creatina

monoidratada no pós ciclo quando comparado ao pré bem como, durante o ciclo de

creatina cloridrato também aparece um aumento de massa magra posteriormente.

Assim sendo, a suplementação de ambas se mostra efetiva neste aspecto. Esses

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aumentos são condizentes com artigos científicos de revisão que avaliaram

diferentes protocolos e tipos de treinamento e chegam a conclusão que o aumento

de massa é proveniente da combinação da suplementação de creatina com o

treinamento de resistência (Cooper et al., 2012; Buford, 2007).

Em relação ao teste de 1RM, houve aumento significativo nos niveis de força

x carga máxima, uma vez mais, esses resultados são condizentes com muitos

estudos da literatura e estão diretamente ligados ao ganho de massa magra, no

entanto, não é possivel atribuir exclusivamente essa melhora ao uso dos

suplementos.

Em relação à análise psicofisiológica o estudo demonstrou que houve

mudança na percepção dos atletas em relação ao esforço somente ao final do ciclo

da creatina cloridrato. Existem diversas variáveis que podem influenciar essa

percepção, passando por pontos principais que já foram abordados anteriormente

como a adaptação ao treinamento, a efetividade do suplemento, o acompanhamento

mais próximo da psicóloga ou ainda a própria expectativa em relação a prova alvo

subsequente. Tal base se mostra interessante para aferir a adaptação ao

treinamento e relacionar o desempenho com alterações emocionais (Viveiros et al.,

2011).

Alguns autores buscam com a escala de auto eficácia aplicada aos

esportistas, uma ferramenta de controle de intensidade dos exercícios

correlacionados com seus aspectos emocionais (Costa et al., .2004).

É interessante observar o tempo de adaptação à periodização sugerido pelos

treinadores e, a influência do estado emocional sob o resultado dos testes.

O estudo trouxe uma espectativa interessante sobre uma nova molécula que

busca viabilizar o uso da creatina em um formato mais abrangente e em grupos

muitas vezes limitado pela peso-dependência.

A magnitude de um suplemento que é consenso na literatura e que quando

reformulado aparece com características mais amplas pode ser o diferencial no

desempenho de atletas de alto rendimento.

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Para tanto conclui-se que existe efetividade em ambas creatinas em relação

ao ganho de massa muscular e em acordo com o cruzamento dos testes de 1RM e

composição corporal, no qual aparece tal mudança significativa.

No que se trata de hidratação, existem mudanças significativas mas, também

que levam a crer que tal resultado pode ser conferido à diversas variáveis e não

somente ao suplemento em hipotese.

As limitações do estudo foram conferidas ao fato de que a quantidade de

competições anuais eram inadaptaveis à periodização e individualmente os atletas

acabavam por direcionar as mais importantes.Outra questão que pode vir como

extensão do estudo é o ajuste de utilização do DEXA que, fora requisitado mas

devido às dificuldades quanto à politica de utilização dos existentes e excesso de

viagens para competição, houve certa impossibilidade de adição ao trabalho.

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APÊNDICES

APÊNDICE A: Termo de Assentimento

TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

TÍTULO DA PESQUISA:

COMPARAÇÃO DE DOIS TIPOS DE CREATINA DIANTE DA COMPOSIÇÃO NO

DESEMPENHO DE ATLETAS PESO-DEPENDENTES

INFORMAÇÕES AO PARTICIPANTE DA PESQUISA:

Antes de assentir em participar nessa pesquisa, leia atentamente as explicações

abaixo:

Mesmo que você concorde em participar dessa pesquisa, será necessário o

consentimento de seus pais ou responsáveis, sem o qual, sua participação será

negada.

Após a apresentação do consentimento e sua concordância, sua participação ainda

será livre. Em nenhum momento, o participante, mesmo autorizado, será obrigado a

continuar o procedimento de coleta de dados, podendo deixar de participar assim

que achar necessário, sem nenhuma penalidade ou prejuízo.

OBJETIVO DO ESTUDO: Comparar os efeitos da suplementação de creatina

monoidratada e de creatina HCl no desempenho e composição corporal de atletas

peso-dependentes.

DESCRIÇÃO DA PESQUISA:

Este estudo será realizado no Centro de Treinamento de Ginástica Artística de São

Caetano do Sul – AGITH.

Os participantes irão fazer uso da suplementação de creatina monoidratada ou

cloridrato por um mês para compararmos sua efetividade no desempenho de atletas

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peso-dependentes. Para isso eles deverão realizar um teste de força (1 RM), um de

resistência muscular (número de repetições máximas) avaliação da composição

corporal antes e depois da suplementação. As avaliações e testes serão feitos no

período pré-competitivo, onde a suplementação será inserida por 4 semanas.

Você poderá fazer parte de um de 3 grupos. Grupo controle/Placebo (GP)

suplementado com amido resistente, sem efeitos no organismo. Grupo creatina

monoidratada (GCM) suplementado com 5g de creatina monoidratada, ou grupo

creatina HCl (GHCl), suplementado com 1,5 g de creatina HCl. Caso o estudo

confirme os efeitos benéficos do suplemento, os participantes do grupo controle

poderão ter acesso a suplementação.

Os grupos terão acompanhamento nutricional especializado afim de, obter plano

alimentar individualizado, normocalórico, normoproteico, normolipidico, e

normoglicidico. Bem como monitorar o uso de suplementos que interajam ou

compitam com o uso da Creatina no estudo.

Você também deverá responder um questionário sobre sua percepção de eficácia.

Os testes serão realizados pelos treinadores e as avaliações de composição

corporal pela Nutricionista responsável.

CUSTOS/REEMBOLSOS: Você não receberá qualquer forma de gratificação por

sua participação no experimento. Nem terá custos com instrumentos e

equipamentos.

RISCOS POTENCIAIS E DESCONFORTOS: Este projeto oferece riscos mínimos à

saúde dos participantes além dos que já existem na da modalidade. Esses riscos

são ainda menores pois para participar da pesquisa, eles devem ter experiência na

modalidade e, provavelmente, já realizaram esses testes anteriormente. O

participante pode estranhar a suplementação, embora isso não seja comum. De

qualquer maneira, se isso acontecer, ou ele se sentir mal ou tiver algum desconforto

estomacal, a suplementação poderá ser suspensa e isso deve resolver o problema.

Como já mencionado anteriormente a participação é voluntária e pode ser

interrompida a qualquer momento.

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BENEFÍCIOS POTENCIAIS: como benefício da participação, o atleta poderá ter

aumento da performance, o que provavelmente vai acontecer com o treinamento e a

suplementação de creatina associados, além da produzir informação sobre os

efeitos da creatina HCl e da monoidratada na composição corporal.

CONFIDENCIALIDADE: As informações colhidas serão mantidas em absoluto sigilo

e sua identidade será preservada em todas as situações que envolvam discussão,

apresentação ou publicação dos resultados da pesquisa, a menos que haja uma

manifestação da sua parte por escrito, autorizando tal procedimento.

COMPENSAÇÃO/TRATAMENTO: Se em algum momento você tiver dúvidas sobre

a pesquisa, favor comunicar-se com o pesquisador responsável, Érico Chagas

Caperuto pelo telefone (11) 97337-3012. Se você acredita que sofreu algum dano no

decorrer desta pesquisa como participante do estudo, você deve entrar em contato

com o Presidente do Comitê de Ética em Pesquisa da USJT pelo telefone 27991944

ou [email protected]

DESISTÊNCIA/TÉRMINO DA PARTICIPAÇÃO: A sua recusa em participar do

procedimento não lhe trará nenhum prejuízo, estando livre para abandonar o

experimento a qualquer momento.

AUTORIZAÇÃO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Nome do participante (responsável):

____________________________________________________________.

Eu, pelo presente, concordo em participar voluntariamente da pesquisa sob

supervisão de ____________________________________________________ e

sua equipe da Universidade São Judas Tadeu.

Eu reconheço que li, ou que me foi explicado em linguagem de meu entendimento, o

documento de consentimento anexado. Eu tive a oportunidade de perguntar sobre o

estudo e todas as minhas dúvidas foram respondidas de maneira satisfatória.

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Eu entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorização e descontinuar minha

participação deste estudo a qualquer tempo. Esse documento deverá ser assinado e

rubricado em todas as páginas e nas duas vias, uma ficará comigo e outra com o

pesquisador responsável.

____________________________ ___________________________

Assinatura do participante Assinatura do pesquisador

ou responsável

Data:___________________ Horário:____________________

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APÊNDICE B: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

TÍTULO DA PESQUISA:

EFEITO DE DOIS TIPOS DE CREATINA DIANTE DA COMPOSIÇÃO NO

DESEMPENHO DE ATLETAS PESO-DEPENDENTES

Assinando este Termo de Consentimento, autorizo o menor sob minha

responsabilidade a participar da pesquisa abaixo:

OBJETIVO DO ESTUDO: Comparar os efeitos da suplementação de creatina

monoidratada e de creatina HCl no desempenho e composição corporal de atletas

peso-dependentes.

ATENÇÃO: para participar o atleta deverá ter experiência de pelo menos 1 ano na

modalidade, ter entre 12 e 30 anos, e ter um desempenho semelhante ao dos seus

colegas. Se ele tiver 25% ou mais de ausência nos treinamentos e não tomar o

suplemento por mais que 5 dias consecutivos será excluído da pesquisa.

O estudo será realizado no Centro de Treinamento de Ginástica Artística de São

Caetano do Sul – AGITH.

DESCRIÇÃO DA PESQUISA: os participantes irão fazer uso da suplementação de

creatina monoidratada ou cloridrato por um mês para compararmos sua eficiência no

desempenho de atletas peso-dependentes. Para isso eles deverão realizar um teste

de força (1 RM), um de resistência muscular (número de repetições máximas)

avaliação da composição corporal e testes específicos da modalidade antes e

depois da suplementação. As avaliações e testes serão feitas no período pré-

competitivo, onde a suplementação será inserida por 4 semanas.

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Os participantes poderão fazer parte de um de 3 grupos. Grupo controle/Placebo

(GP) suplementado com amido resistente, sem efeitos no organismo. Grupo creatina

monoidratada (GCM) suplementado com 5g de creatina monoidratada, ou grupo

creatina HCl (GHCl), suplementado com 1,5 g de creatina HCl. Caso o estudo

confirme os efeitos benéficos do suplemento, os participantes do grupo controle

poderão ter acesso a suplementação.

Os grupos terão acompanhamento nutricional especializado afim de, obter plano

alimentar individualizado, normocalórico, normoproteico, normolipidico, e

normoglicidico.Bem como monitorar o uso de suplementos que interajam ou

compitam com o uso da Creatina no estudo.

Eles também deverão responder um questionário sobre sua percepção de eficácia.

Os testes serão realizados pelos treinadores e as avaliações de composição

corporal pela Nutricionista responsável.

CUSTOS/REEMBOLSOS: Os participantes não receberão qualquer forma de

gratificação ou terão qualquer custo, por sua participação no experimento.

RISCOS POTENCIAIS E DESCONFORTOS: Este projeto oferece riscos mínimos à

saúde dos participantes além dos que já existem na da modalidade. Esses riscos

são ainda menores pois para participar da pesquisa, eles devem ter experiência na

modalidade e, provavelmente, já realizaram esses testes anteriormente. O

participante pode estranhar a suplementação, embora isso não seja comum. De

qualquer maneira, se isso acontecer, ou ele se sentir mal ou tiver algum desconforto

estomacal, a suplementação poderá ser suspensa e isso deve resolver o problema.

Como já mencionado anteriormente a participação é voluntária e pode ser

interrompida a qualquer momento.

BENEFÍCIOS POTENCIAIS: como benefício da participação, o atleta poderá ter

aumento da performance, o que provavelmente vai acontecer com o treinamento e a

suplementação de creatina associados, além da produzir informação sobre os

efeitos da creatina HCl e da monoidratada na composição corporal.

CONFIDENCIALIDADE: As informações colhidas serão mantidas em absoluto

sigilo, e a identidade dos participantes será preservada em todas as situações que

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envolvam discussão, apresentação ou publicação dos resultados da pesquisa, a

menos que haja uma manifestação por escrito, autorizando tal procedimento.

COMPENSAÇÃO/TRATAMENTO: Se em algum momento você tiver dúvidas sobre

a pesquisa, favor comunicar-se com o pesquisador responsável, Érico Chagas

Caperuto pelo telefone (11) 97337-3012. Se você acredita que sofreu algum dano no

decorrer desta pesquisa como participante do estudo, você deve entrar em contato

com o Presidente do Comitê de Ética em Pesquisa da USJT pelo telefone 27991944

ou [email protected]

DESISTÊNCIA/TÉRMINO DA PARTICIPAÇÃO: A sua recusa em participar do

procedimento não lhe trará nenhum prejuízo, estando livre para abandonar o

experimento a qualquer momento.

___________________________________________________________________

AUTORIZAÇÃO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

Nome do participante (responsável):

____________________________________________________________.

Eu, pelo presente, concordo em participar voluntariamente da pesquisa sob

supervisão de ____________________________________________________ e

sua equipe da Universidade São Judas Tadeu.

Eu reconheço que li, ou que me foi explicado em linguagem de meu entendimento, o

documento de consentimento anexado. Eu tive a oportunidade de perguntar sobre o

estudo e todas as minhas dúvidas foram respondidas de maneira satisfatória.

Eu entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorização e descontinuar minha

participação deste estudo a qualquer tempo. Esse documento deverá ser assinado e

rubricado em todas as páginas e nas duas vias, uma ficará comigo e outra com o

pesquisador responsável.

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____________________________ __________________

Assinatura do participante Assinatura do pesquisador

ou responsável

Data:___________________ Horário:____________________

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APÊNDICE C: Parecer COEP