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CARTA - AbemdCongresso e Exposição Internacional da Documentação Eletrônica, Impressão Digital e Marketing Direto Participar do DigiShow’07 significa abertura e realização

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CARTAAO LEITOR

EXPEDIENTE

DiretoriaPresidente: Efraim KapulskiVice-presidente: Pedro Renato EckersdorffDiretor de Agências: Otavio Dias; Diretor de Call Center/Telemarketing: Luis Carlos Ribeiro da Rocha; Diretorde CRM/Database: Eduardo Ramalho; Diretor deInternet: Antonio Rosa; Diretor Financeiro: José Antô-nio Soler; Diretor de Logística: Fernando Mutarelli; Di-retor de Regionais: Jeffrey Costa; Diretor de Tecnologia:Clóvis Castanho

ComitêsPresidente: Efraim KapulskiCoordenadores: E-mail Marketing: Antonio Rosa; Prê-mio ABEMD: Eduardo Souza Aranha; Recenseamentode Listas: Vicente Argentino; Serviços de SuspensãoTemporária e Inclusão: Paulo Vasconcelos

Conselho de AdministraçãoPresidente: Fernando CostaVice-presidente: Paulo F. Vasconcelos

Alexandra Periscinoto, Andréa Russo, Eduardo Ramalho,Fabio Adiron, Fernando Cirne, Henrique Mello, MárcioRibeiro, Murillo Boccia, Odair Gutirres, Ricardo Musumeci,Antonio Rosa Neto, Eduardo Bicudo, Fabio CecottoVargas, Fernando Luiz Gomes Guimarães, FernandoMutarelli, Gil Giardelli, Gunther Klaus Alves Reis, GustavoBach, Jeffrey Hanson Costa, José Afonso Braga, MarcioLuiz Valente, Maria Luiza Vasques Piccioli, Otavio Dias,Patrícia Hespanha Madeira, Paulo Fernando Barbosa deVasconcelos, Paulo Geraldo F. Cavalcanti, Pedro RenatoEckersdorff, Roberto Saddy Chade, Vicente Argentino,Waldomiro R. Silva Jr.

Conselho FiscalAlexandre Souza Martins Case, Aurélio Lopes, IvanaColombo

Associação Brasileira deMarketing Direto

Avenida São Luís, 50 – 13º andarcj. 132 B – Edifício Itália

CEP 01046-926 – São Paulo/SP – BrasilTel: (11) 3129-3001 – www.abemd.org.br

Comercial: Sérgio Gentile ([email protected])Eventos: Salete Guimarães ([email protected])Administração e Finanças: Pedro Xavier Jorge(finanç[email protected])

Revista Marketing Direto é umapublicação da Associação Brasileira

de Marketing Direto (ABEMD)

Editor: Roberto Perrone([email protected])Coordenadora Editorial: Janaina Basilio([email protected])Arte e editoração eletrônica: Adriana CassianoPré-impressão, impressão e acabamento:RR Donnelley Moore

Escreva para a revista Marketing Direto.Mande seus comentários e sugestões para

o e-mail: [email protected]

Nenhum grande evento consegue completar 13 edições consecutivas, e com cresci-mento constante, sem reunir os ingredientes necessários que tornem seu alicerce inaba-lável: credibilidade, qualidade de execução, coerência, inovação. Pois é o que acontececom o Prêmio ABEMD. Por trás destas características é evidente que precisa existir umsegmento econômico sólido e maduro, que tenha reconhecimento dos clientes e projeçãointernacional. Tudo isso, o Marketing Direto brasileiro já tem de sobra.

Reconhecido como o prêmio mais importante do setor, não é à toa que recebe algoem torno de 200 cases competidores e leva para sua festa de premiação mais de 800convidados. Nossa matéria de capa destaca ainda que, mais do que a comemoração emsi, o prêmio dá verdadeiras contribuições para o Marketing Direto. A principal delas, semdúvida, é o fato de acelerar a profissionalização do mercado, porque vem disseminandoas melhores práticas dentro da nossa indústria, como bem observa o presidente doConselho da ABEMD, Fernando Costa.

Em nossa entrevista, o presidente da ABEMD, Efraim Kapulski, aborda outro even-to que tem tudo para também ser um sucesso duradouro: o DigiShow’07. Nele, aconte-cerá o ABEMD Conference – 3º Congresso Brasileiro de Marketing Direto. O DigiShow é umgrato exemplo de sinergia entre setores que se complementam.

Outra importante matéria desta edição é a repercussão que fizemos frente aoresultado da pesquisa Painel CRM Brasil, levada a cabo pela Rapp Collins, sob coordena-ção de seu vice-presidente de planejamento estratégico e presidente da Rapp Digital,Ricardo Pomeranz. Com apoio da nossa associação, entre outras entidades, o estudorealizado entre agosto e setembro de 2006 ouviu nada menos do que 2.891 profissionaisde 1.631 empresas. E constatou que os projetos de CRM vão bem em boa parte dasempresas, mas enfrentam, por exemplo, problemas de comprometimento. Confira.

O Editor

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ÍNDICE

FRASES“Tecnologia é meio e não fim. Geralmenteos projetos ficam sob a coordenação da áreade tecnologia. Na nossa avaliação isso deveser feito pela área de negócios, recebendosuporte da equipe de TI.”Ricardo Pomeranz, coordenador da pesquisaCRMBrasil, ao comentar os resultados do estu-do em entrevista à Gazeta Mercantil de janeiro/2007.

“Com certeza hoje as empresas da nossaindústria não têm dúvida se devem ou nãoinscrever um case no Prêmio ABEMD. A dú-vida é se têm bons cases à altura de se-rem inscritos.”Fernando Costa, membro do Comitê Executivodo Premio ABEMD.

“O Digishow, será sem dúvida o evento doano em 2007 na indústria gráfica”Rudyard Zanella, organizador do Digishow ediretor de marketing do Xplor

ENTREVISTA: Efraim Kapulskifala sobre o Digishow´07 ...................6CAPA: XIII Prêmio ABEMDjá tem data marcada e criaexpectativas quanto aosmelhores de 2006 ..........................10ARTIGO: Vicente Crisciofaz uma análise sobre odilema das listas ..............................14PESQUISA CRM: Estudo daRapp Collins mostra osproblemas que as empresasenfrentam para implantar oprograma ...................................... 16ARTIGO: Marcelo Sousa fazuma abordagem sobre ovalor do cliente ...............................22Mercado.........................................26Novas Contas .................................31

Mercado de trabalho ..31Deu na imprensa ...........32

Dicas de Leitura ....................33Causos do MarketingDireto ..................................34

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Você não pode perder o maior e melhor evento das áreas de Documentação Eletrônica, Impressão Digital e Marketing Direto em 2007.

Congresso e Exposição Internacionalda Documentação Eletrônica, Impressão Digital e Marketing Direto

Participar do DigiShow’07 significa abertura e realização de novos e bons negócios. Neste evento, de porte internacional, você estará em contato na exposição com os maiores players da área de comunicação gráfica impressa e digital.

://A Exposição_

Iniciativa e Promoção

Apoio Institucional

// 29, 30 e 31 de Maio de 2007_

// 14:00h às 20:00h_

// ITM EXPO - São Paulo - SP - Brasil_

// 55 11 5053-9917_

// www.digishow.org.br

// [email protected]

://O Congresso_

• 2ª Conferência Brasileira de Impressão Digital GE-DIGI - Abigraf São Paulo

• Formstech 2007 Abraform

• Abemd Conference 3º Congresso Brasileiro de Marketing Direto Abemd

• 11º Congresso Internacional da Documentação e Impressão Eletrônica Xplor Brasil

• Seminários de Tecnologia Gráfica ABTG

Organização

Ao participar do DigiShow’07 você estará conectado com o estado-da-arte das áreas de Documentação Eletrônica, Impressão Digital, Impressão de Dados Variáveis, Editoração Eletrônica, Marketing e Propaganda, Editoras, Marketing Direto, Tecnologia Gráfica Impressa e Digital e Tecnologia da Informação, representadas pelas maiores empresas brasileiras e latino americanas do setor.

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ENTREVISTAEFRAIM KAPULSKI

A UNIÃO FAZA FORÇA

De um simples convite para que aABEMD colaborasse no conteúdo demarketing do evento do ano passado daXplor, nasceu a idéia de realizar um dosmaiores eventos da área de comunicaçãográfica e Marketing Direto: o DigiShow’07.Embora batido, o ditado a ‘união faz aforça’ é o reflexo fiel dessa iniciativa. Cincoentidades em conjunto – ABEMD, ABTG,Abraform, Abigraf São Paulo – GEDIGI eXplor Brasil – vão expor e debater o futurode seus respectivos mercados. O presidenteda ABEMD, Efraim Kapulski, escolhido comopresidente do Conselho Diretor do evento,lembra que a iniciativa ocorre em função deos mercados de comunicação gráfica im-pressa e digital e Marketing Direto serematividades absolutamente convergentes.“Não há mais aquela situação em que o queacontece no segmento A não tem reflexosno B e eles não se falam”. Confira.

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“Os aspectos tecnológicos, os aspectos de mercado e os modelosde negócios acabam convergindo. Por estes motivos, as entidadespromotoras entenderam que era o momento de criar um eventoque gerasse condição e capacidade para o desenvolvimento detodos os segmentos e todos os setores dessa indústria, porquejuntos somos mais fortes”.

RMD - Como surgiu a idéia do DigiShow’07?Efraim Kapulski – Foi em fevereiro do ano passa-do, quando o pessoal da Xplor nos procurou parapropor à ABEMD uma parceria para o evento delesque estava agendado para agosto de 2006. Queri-am que fôssemos responsáveis por produzir o conteú-do de todas as palestras de marketing. O Xplor Brasilé um evento bastante conceituado na área de docu-mentação eletrônica e impressão digital, tanto é quevão realizar seu 11º congresso. Sugeri então que oevento se chamasse Xplor/ABEMD Conference, já quetínhamos a intenção de realizar o 3º Congresso Bra-sileiro de Marketing Direto na mesma ocasião. (AABEMD realizou o primeiro e o segundo congressosde Marketing Direto nos anos de 2003 e 2004,em parceria com o MaxiMídia. A mudança desseevento para outro local em 2005 inviabilizou acontinuidade da participação da ABEMD) O entãodiretor de marketing e organizador do Xplor Brasil,Rudyard “Rudy” Zanella, gostou da nossa idéia epediu um tempo para apresentá-la ao conselho daXplor. Na verdade, o que a Xplor fez foi ampliarnossa proposta ao reunir-se com outros importantesdirigentes do setor gráfico e levar a oferta de fazer umevento em conjunto, contando com a parceria daABEMD. Vale ressaltar que o DigiShow’07 nasceufundamentalmente da idéia de que os mercados decomunicação gráfica impressa e digital e MarketingDireto são atividades absolutamente convergentes.Não há mais aquela situação em que o que aconte-

ce no segmento A não tem reflexos no B e eles não sefalam. Os aspectos tecnológicos, os aspectos de mer-cado e os modelos de negócios acabam convergindo.Por estes motivos, as entidades promotoras entende-ram que era o momento de criar um evento quegerasse condição e capacidade para o desenvolvi-mento de todos os segmentos e todos os setores dessaindústria, porque juntos somos mais fortes. Esse pro-cesso de união tem reflexos altamente positivos des-de o começo, no planejamento, nas escolhas de no-mes, temas. Por exemplo, definimos que o evento sechamaria Congresso e Exposição Internacional daDocumentação Eletrônica, Impressão Digital eMarketing Direto. Mas precisávamos de um nome,forte, que traduzisse isso tudo. Escolhemos a suges-tão de Arno Witte, vice-diretor do GEDIGI, da AbigrafSão Paulo.

RMD – Então o DigiShow’07 é na verdade umarealização de diversas entidades?Efraim Kapulski– Sim, são cinco entidades pro-motoras: a ABEMD (Associação Brasileira deMarketing Direto), a ABTG (Associação Brasileirade Tecnologia Gráfica), Abraform (Associação Bra-sileira de Formulários e Gerenciamento de Infor-mação), a Abigraf SP (através do Grupo Empresa-rial de Impressão Digital – GEDIGI) e a Xplor Brasil(Associação Brasileira de Usuários de Sistemas deDocumentação Eletrônica). ABTG, Abraform eGEDIGI fazem parte do sistema Abigraf.

RMD – Quais foram os principais percalços atéaqui?Efraim Kapulski – Durante o planejamento hou-ve problemas, como a existência de outras feirasconcorrentes. Não exatamente iguais, mas concor-rentes. Definimos inicialmente convidar estas fei-ras a estarem juntas conosco, mas elas não seinteressaram por vários motivos. Uma delas inclu-sive porque já tinha praticamente todos os contra-tos fechados para sua realização. Mas a fusão des-se tipo de negócio de feiras e exposições é umatendência mundial e aqui não vai ser diferente.

RMD – Como e por que a escolha do seu nomepara presidir o Conselho Diretor do evento?Efraim Kapulski– Os organizadores acreditam,com toda a razão, que o Marketing Direto é umsopro de modernização desse amplo mercado re-presentado no DigiShow. Afinal, uma parte signi-ficativa do que se faz hoje em dia do trabalho doMarketing Direto é baseada em dados variáveis eno relacionamento, por isso chegaram à conclusãoque uma imagem forte como a da ABEMD dariamaior respaldo ao evento. A proposta partiu dopresidente da ABTG, Fábio Mortara, e foi aceita portodos. É claro que eles também têm consciência deque os associados da ABEMD são clientes impor-tantes para o negócio de impressão e documenta-ção eletrônica. Também criamos o cargo dechairman do evento, que é ocupado por Mário César

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Martins de Camargo (presidente da Abigraf nacio-nal e do Sindgraf). É um cargo com uma funçãoinstitucional importante. Mário César inclusive faráa palestra de abertura do evento. Foi até divertido,porque tivemos a honra de fazer o convite na festade fim de ano da Abigraf e ele aceitou prontamen-te dizendo, “Efraim, depois você me explica direitoo que fazer!”, arrancando risos da platéia.

RMD – Como está estruturado o evento?Efraim Kapulski – O DigiShow’07 acontecerá de29 a 31 de maio de 2007, no ITM Expo, ocupandoo pavilhão de exposições e o pavilhão de congres-sos. O horário do evento será das 14h às 20h e sãoesperados cerca de 4.500 participantes durante ostrês dias. Haverá uma exposição permanente e con-gressos, que acontecem paralelamente. Com isso,possibilitamos aos participantes tomar parte emtodos os congressos com um único ingresso. A orga-nização está a cargo da empresa e,m&g, criadapelos consultores Hamilton Terni Costa e pelo RudyZanella, que continua na direção de marketing daXplor e se dedica agora ao DigiShow. No evento,serão abordados temas desde a impressão digitalna sua forma mais singela até as mais avançadastecnologias disponíveis para produção, criação,distribuição, armazenamento, localização de do-cumentos de toda e qualquer espécie; desde umdocumento transacional – o famoso extrato ban-cário ou uma conta de telefone celular – culmi-nando com as mais elaboradas peças de comuni-cação de Marketing Direto totalmente personaliza-das. E também temas como o impacto da tecnologia

na comunicação, a importância da tecnologia nascomunidades, o impacto da comunicação dirigidano dia-a-dia do consumidor, além de assuntosmais técnicos do tipo ‘como gerenciar um birô deimpressão digital’. O leque é bastante amplo edeverá cumprir o papel de formar e informar osprofissionais da área. Cada entidade vai ocuparum dos cinco auditórios e as sessões serão inter-caladas a fim de reduzir a concorrência entre elaspara dar mais opções aos congressistas. Nós esta-remos realizando o ABEMD Conference – 3º Con-gresso Brasileiro de Marketing Direto, as outrasentidades vão realizar seus congressos e conferên-cias. A Abigraf São Paulo GEDIGI, por exemplo, vaipromover a 2ª Conferência Brasileira de ImpressãoDigital e a Xplor o 11º Congresso Internacional daDocumentação e Impressão Eletrônica. A Abraformvai realizar o seu Formstech 2007 e a ABTG osSeminários de Tecnologia Gráfica.

RMD – Quais os atrativos para os visitantes doDigiShow’07?Efraim Kapulski – A participação em um eventocomo o DigiShow’07 será uma excelente oportuni-dade de conciliar aperfeiçoamento profissional –já que os congressos proporcionarão espaço de maisou menos 26 horas de treinamento formal –, alémda oportunidade de visitar uma exposição parale-la de produtos e serviços diversificados que fazemparte do dia-a-dia das grandes agências e clien-tes do Marketing Direto. Por um valor extremamen-te atraente, o evento vai criar as condições paraque mais profissionais possam aprender também

com seus pares e com a indústria. Além disso, estarpresente no DigiShow, seja como expositor, con-gressista, conferencista ou visitante, significa estarvivenciando o que há de mais moderno no mundoda comunicação gráfica impressa e digital. Signi-fica uma oportunidade única de compartilhar ex-periências em um exercício de networking, onde osparticipantes virão praticamente de todos os seg-mentos: da área técnica gráfica impressa e digital,da área de tecnologia da informação, do MarketingDireto, entre outros. Certamente participar doDigiShow’07 significará estar um passo a diante.

RMD – Qual o diferencial do evento para osdemais existentes?Efraim Kapulski – Sendo um congresso com ex-posição paralela, o Digishow adquire contornos queo diferencia dos eventos puramente assentados emfeira, exposição de produtos e serviços, com ou semcobrança de ingressos, onde o público, por maisselecionado que seja, tem características muitodiversificadas. Um evento no qual existem con-gressos e seminários com inscrições paralelas qua-lifica o público. O profissional que procura um even-to com estas características, sabe o que quer e nãoestá simplesmente atrás de meras curiosidades.Ele vai participar porque quer discutir suas neces-sidades, quer se atualizar para melhorar seu de-sempenho e de seus negócios. A qualificação deleno composto organizacional das empresas que re-presenta é bem mais voltada ao processo decisórioem seus diversos momentos, seja participando,influenciando a decisão ou propriamente decidin-

ENTREVISTAEFRAIM KAPULSKI

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Data: 29 a 30 de maio de 2007Horário: das 14:00h às 20:00hLocal: ITM Expo - São Paulo / SPSite: www.digishow.org.brE-mail: [email protected]: (11) 5053-9917

“Vamos tratar com muita seriedade eprofundidade o futuro de todos os segmentosque compõem o Marketing Direto. Além disso,vamos abordar temas relacionados ao Códigode Ética da ABEMD, ao Guia de Boas Maneirasna Internet, vamos aprofundar o importantetema da auto-regulamentação, com o Probare(Programa Brasileiro de Auto-Regulamentaçãode Call Center), que já está há pouco mais deum ano em atividade, e do Prolistas, queestamos constituindo, sem esquecer dasrecomendações e diretrizes setoriais de nossaentidade”.

do. Este público diferenciado engrandece oDigiShow e o torna uma experiência única tantopara visitantes como para expositores.

RMD – E qual a importância da área gráficapara o Marketing Direto?Efraim Kapulski – A área gráfica é uma fatiamuito importante do Marketing Direto. Basta le-vantar os números de nosso estudo, os IndicadoresABEMD 2005. O setor gráfico dentro da cadeia queforma o Marketing Direto – Agências de MarketingDireto, de Call Center, de CRM/DataBase, Listas,Logística/Fullfilment, Tecnologia e Internet – sig-nifica receitas de nada menos do que R$ 2,1 bi-lhões, pouco mais de 16% do bolo de nosso setor.Também é importante destacar que é a primeiravez que o Marketing Direto participa de um eventodesse porte e formato. Estamos criando uma ten-dência aqui no Brasil que não tenho dúvida serámundial.

RMD – Como vai ser a participação da ABEMDe quais os objetivos ao integrar o evento?Efraim Kapulski – Como disse, faremos o ABEMDConference – 3º Congresso Brasileiro de Marketing

Direto. Teremos uma grade de palestras na qualalguns dos principais profissionais do MarketingDireto se apresentarão. Estamos fazendo os ajus-tes finais sobre temas e palestrantes. Vamos tratarcom muita seriedade e profundidade o futuro detodos os segmentos que compõem o MarketingDireto, como citei na pergunta anterior. Além dis-so, vamos abordar temas relacionados ao Códigode Ética da ABEMD, ao Guia de Boas Maneiras naInternet, vamos aprofundar o importante tema daauto-regulamentação, com o Probare (ProgramaBrasileiro de Auto-Regulamentação de Call Center),que já está há pouco mais de um ano em ativida-de, e o Prolistas, que estamos constituindo, semesquecer das recomendações e diretrizes setoriaisde nossa entidade. O objetivo da ABEMD ao par-ticipar do DigiShow’07 é estreitar o relacionamentoentre nosso mercado e a área gráfica, mostrando orespeito que o Marketing Direto e a própria ABEMDadquiriram. A meta é que o Marketing Direto sejacada dia mais importante para o setor gráfico evice-versa.

RMD – Outros prestadores de serviço deMarketing Direto, além das empresas gráfi-

cas, podem participar na exposição? Como sedará essa participação?Efraim Kapulski – Claro, todos serão muito bem-vindos. Há lugar tanto para os fabricantes de má-quinas, quanto para os prestadores de serviços. Noexterior, muitas agências de Marketing Direto par-ticipam como expositores e apoiadores de eventosdesse tipo como estratégia para angariar novosnegócios. Nossas agências preferem fazerprospecção de outras maneiras. Quem sabe pode-remos quebrar também esse paradigma com oDigiShow’07. Quem não participar dessa grandeoportunidade de fazer business e relacionamentode alta qualidade certamente vai lamentar.

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PRÊMIO ABEMDCHEGA A 13ª EDIÇÃO

Em 2007 o Prêmio ABEMD completa 13 anos de conquistas, inovações e destaque nocenário nacional do Marketing Direto. Reconhecida como a premiação mais importante do setor,a festa deste ano já tem data definida: 08 de maio. Estima-se que estarão presentes mais de800 pessoas, que prestigiarão o resultado do julgamento dos cases inscritos. No ano passado aABEMD recebeu aproximadamente 200 inscrições de cases.

Tamanha credibilidade tem motivo: a criação do Prêmio ABEMD trouxe grandes contribui-ções para o mercado do Marketing Direto brasileiro, ajudando a consolidar este segmento. “Umadas maiores contribuições do Prêmio foi a aceleração da profissionalização do Marketing Direto.Tanto profissionais de agências como clientes passaram a ser muito mais rigorosos e exigentesem todos os processos em suas ações de vendas, geração de leads, cross e up selling, afinal, seessas ações obtiverem bons resultados poderão ser um case vencedor do Prêmio. Isso sem dúvidasajudou a formar profissionais e disseminar as melhores práticas dentro de nossa indústria”, dizFernando Costa, presidente do Conselho Administrativo da ABEMD e membro do Comitê Execu-tivo do Prêmio.

Nesses 13 anos de história o Prêmio ABEMD tornou-se uma grande vitrine do que há demelhor no segmento, por isso durante a premiação é cada vez mais freqüente a presença nãoapenas das agências, mas também de seus clientes que podem comemorar os bons resultadosobtidos com seus parceiros. “Na medida em que a competição se torna acirrada a qualidadetécnica dos contendores e de suas ações melhoram proporcionalmente. É justamente isso o que

O XIII Prêmio ABEMD foi lançado nacional-mente no final de dezembro. Neste ano oevento conta com novidades, como a cate-goria internet, e já causa grande expectativacom o prêmio Agência do Ano.

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XIII PRÊMIO ABEMD

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temos assistido a cada ano: um progresso sensíveldessa competição que, obviamente, se dá no âm-bito do mercado brasileiro, que por sua vez sailucrando muito com isso”, explica o membro doComitê Executivo do Prêmio, Odair Gutirres;

Ano após ano o Prêmio evolui, seguindo astendências ditadas pelo mercado e lançando dire-trizes, sem perder a meta de julgar os três pilaresprincipais de um case: estratégia, criação e resul-tados. Os últimos anos têm revelado grandes ino-vações no julgamento dos inscritos, sempre com oobjetivo de evoluir de forma independente, masatentos às maiores premiações do mundo, comoLions Direct, de Cannes, e o ECHO Awards, da DMA.Com essa meta, em 2005, o XI Prêmio ABEMDtrouxe uma verdadeira revolução na história dapremiação, através da criação do Short List.

O Short List nada mais é do que a eleiçãodos melhores cases inscritos e que devem serfinalistas, independente da categoria a que per-tencem. Até então, os julgamentos eram feitos porcategorias, onde se atribuía troféus de ouro, prataou bronze. Assim sendo, caso houvesse apenas umclassificado em determinada categoria ele já seriaautomaticamente vencedor com troféu ouro. Com anova rotina de julgamento todos os cases classifi-cados são avaliados com igualdade e assim é pos-sível, por exemplo, que uma mesma categoria te-nha mais que um troféu ouro, ou prata. Ou ne-nhum. No mesmo ano, foi criada a premiação es-pecial O Melhor dos Melhores em Call Center, emhomenagem a este segmento que mostra sua forçacomo um dos maiores empregadores do país.

Seguindo sua meta de renovação, a grandenovidade da última edição do Prêmio foi o lança-

mento da premiação especial Agência do Ano,definida pela pontuação obtida com a conquistade troféus ganhos no próprio Prêmio. Com cincotroféus de ouro, três de prata e um de bronze avencedora de 2006 foi a Datamidia,FCBi. Já em2007 o destaque vai para a criação da categoriaInternet, que passa a figurar ao lado das categori-as Call Center, Database Marketing/CRM, Geraçãode Leads, Programas e Campanhas. “O destaqueda internet é natural, dada sua abrangência efantástica facilidade de mensurar resultados. Comela os resultados saem do papel e começam a fazerparte da realidade do mercado; assim o MarketingDireto será cada vez mais visto com bons olhospelos anunciantes”, diz Odair Gutirres.

Mais precisão na inscriçãoOutras inovações desta edição ficam por con-

ta do processo de inscrição e avaliação dos cases.Neste ano os formulários e o regulamento foramatualizados e simplificados, o que exigirá atençãoespecial na hora da inscrição já que, a partir destaedição, os cases com inscrições incompletas pode-rão ser automaticamente desclassificados. Até oano passado, cases incompletos eram devolvidospara ajustes, ainda durante a fase de pré-classifi-cação; o que não acontecerá a partir de 2007.

Para que os participantes esclareçam suasdúvidas e tenham contato com o novo padrão deinscrição, a ABEMD realizará um curso específico,onde os formulários serão explicados detalhadamentepelos membros do Comitê do Prêmio.

Tendências para 2007Ao analisar as duas últimas edições do Prê-

“Uma das maiorescontribuições do Prêmiofoi a aceleração daprofissionalização doMarketing Direto. Tantoprofissionais de agênciascomo clientes passaram aser muito mais rigorosos eexigentes em todos osprocessos em suas ações devendas, geração de leads,cross e up selling.”

Fernando Costa

HALL OF FAMEVeja abaixo os nomes dosintegrantes do Hall ofFame da ABEMD:

Alexandre JauAntonio Carlos CarlettoEduardo Souza AranhaGeorge Choate HuffardGerson CuryHugo Martinez FilhoIke ZarmatiJacques WargaftigJakobus Hendrik Siewers (Koos Siewers)Joel ReisMárcio SalemMárcio PortaMárcio ValenteNelson ReisPaulo Geraldo CavalcantiPaulo VasconcelosPedro John MeinrathPeter RosenwaldPio BorgesRoberto CivitaVictor CivitaVictor Dauman

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PRÊMIOS ESPECIAISO XIII Prêmio ABEMD segue com os prêmiosespeciais: Agência do Ano, Marketing DiretoIntegrado, Hall of Fame, Prêmio de Criação, GrandPrix e O Melhor dos Melhores em Call Center. Essaspremiações são a consagração dos melhores, reco-nhecidos pelos profissionais do setor. Confira cadauma delas:

Agência do AnoÉ uma categoria especial que surgiu no XII Prêmio ABEMD e promete causargrande expectativa em 2007. Recebe este prêmio a agência que soma o maiornúmero de pontos nos critérios estabelecidos no regulamento.

Hall of FameAtualmente conta com 22 homenageados indicados pelos associados e eleitospelo comitê do Prêmio e pela Diretoria da ABEMD. Os integrantes do Hall sãoprofissionais de fundamental e decisiva contribuição para o desenvolvimentodo Marketing Direto brasileiro.

Prêmio CriaçãoConsagra a criatividade utilizada no conceito do trabalho e na execução daspeças. O premiado é escolhido entre os cases finalistas com as maiores notasmédias no critério Criação.

Prêmio Marketing Direto IntegradoÉ destinado a quem melhor faz uso integrado dos diversos canais do MarketingDireto. O ganhador é escolhido entre os cases vencedores de troféus PrêmioABEMD Ouro, independente da categoria.

Grand PrixÉ oferecido para o case com melhores estratégia, criação e resultados entretodos os que tiveram maiores notas médias. O Grand Prix é escolhido peloComitê Executivo do Prêmio ABEMD.

O Melhor dos Melhores em Call CenterÉ uma categoria criada em 2005 para homenagear o profissionalismo dasgrandes agências neste segmento. O ganhador é escolhido pelo Comitê Execu-tivo do Prêmio ABEMD entre os trabalhos que obtiverem as maiores notasmédias na categoria.

“Na medida em que acompetição se tornaacirrada a qualidade técnicados contendores e de suasações melhoram proporcio-nalmente. É justamente issoo que temos assistido a cadaano: um progresso sensíveldessa competição que,obviamente, se dá no âmbi-to do mercado brasileiro,que por sua vez sai lucrandomuito com isso.”

Odair Gutirres

mio ABEMD é possível visualizar algumas tendên-cias que continuam fortes entre os vencedores eque certamente devem fazer parte dos cases quealmejam destaque. “Uma dessas tendências é asofisticação das ações e a utilização de várias mídiasde resposta direta para potencializar ainda maisos resultados”, diz Fernando Costa, que aposta nestediferencial também para os próximos anos. Já OdairGutirres, que também faz parte do Comitê Executi-vo do Prêmio, diz que a maior tendência é o retornoàs raízes do Marketing Direto, com foco cada vezmaior nos resultados. “Outra tendência que estáintimamente ligada à anterior é o posicionamentoda internet como mídia essencial do MarketingDireto. Há duas edições ela aparecia de forma ain-da tímida, mas hoje em dia é componente quaseobrigatório em todas as campanhas”, afirmaGutirres.

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Grand PrixVIII Prêmio ABEMD – 2002RSVP Marketing DiretoAnunciante: Banco 1.Net – case “X do Banco 1 – Concorrência Real”

IX Prêmio ABEMD – 2003Sun MRMAnunciante: Tigre – Tubos e Conexões. Case “Programa Mundo Tigre”

X Prêmio ABEMD – 2004GreyZest DirectAnunciante: Lilly – Case “Programa Cialis de Relacionamento com médicos”

XI Prêmio ABEMD – 2005InteractAnunciante: Brasil Telecom – Case “Campanha Chip Brasil Telecom GSM”

XII Prêmio ABEMD – 2006Sunset Comunicação.Anunciante: Casa Vida. Case “HIV +”

CASES VENCEDORESSaiba quem ganhou o Grand Prixe o Especial Criação nos últimoscinco anos:

SE INFORMEAcesse o hotsite do XIII Prêmio ABEMD através do linkwww.abemd.org.br/PremioXIII/ e verifique todas as

etapas do processo de inscrição até o julgamento:formulários, materiais necessários, especificações, valores

e prazos. Na dúvida, você também podeligar para (11) 3129-3001.

Especial CriaçãoVIII Prêmio ABEMD – 2002Ouro: Sun MRMAnunciante: Jornal Valor Econômico - Case “Lançamento valor 100”Prata: F1RST1 Relationship MarketingAnunciante: os próprios - Case “Web Journal 1-to-1”Bronze: GreyZestAnunciante: Telepar Celular - Case “Propaganda Cliente Especial - Tim”

IX Prêmio ABEMD – 2003Salem Comunicação e Marketing DiretoAnunciante: Cigna Previdência e Investimentos - Case “Open”

X Prêmio ABEMD – 2004Salem Comunicação e Marketing DiretoAnunciante: Canadá Life – Case “Liberdade”

XI Prêmio ABEMD – 2005Salem Comunicação e Marketing DiretoAnunciante: CPM/IBM – Case “Gelo”

XII Prêmio ABEMD – 2006Sunset Comunicação.Anunciante: Casa Vida. Case “HIV +”

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ARTIGO

Apesar do crescimento do Marketing Direto -acima de 11% ao ano, conforme os IndicadoresABEMD -, que naturalmente leva a um crescimen-to do mercado de Listas, estamos vivenciando umdilema neste segmento.

Várias empresas, de diversas áreas econômi-cas (assinaturas de revistas/jornais/TV; telecomu-nicações; financeiro; empresas de “fund raising”etc), necessitam de listas e estão ávidas por conse-gui-las. Por outro lado, há uma curiosa resistênciade boa parte das empresas em disponibilizar suaslistas ao mercado. Ou seja, quem mais tem condi-ções de armazenar as informações de clientes, equem mais necessita destas informações, não querabrir mão da sua própria lista.

As justificativas são inúmeras, como a nãoautorização pelo cliente (apesar de, em algunscasos, as empresas não terem um processoestruturado para obtê-la); o departamento jurídicovê riscos (é verdade, existem riscos se o processo

O DILEMA DAS LISTAS

“E se não tivermos listas com boa origem no mercado,que sigam os padrões éticos estabelecidos? E se nãotivermos prestadores de serviços de Marketing Diretoque façam gerações de leads consistentes a partir debases de origens comprovadas, além de abordagenspertinentes? Qual lista vai estar disponível?”

POR VICENTE CRISCIO*

não for bem feito); o cliente não gosta de ser abor-dado (outra verdade, quando a abordagem é ino-portuna e inconveniente, ou então, não segue ospadrões estabelecidos pela ABEMD). E agora, estáganhando corpo uma justificativa que seria cômi-ca para o setor, não fosse trágica!

“Nós não queremos importunar o nosso cli-ente!”, dizem. Caramba, que frase de efeito! Oproblema é que quem fala isso não se dá contade alguns detalhes. Primeiro, às vezes o clientequer ser “importunado” com ofertas atraentes edirigidas com pertinência. Segundo, o cliente dosoutros pode ser importunado?

E, é nesta questão que me prendo nesteartigo. Dizer que o próprio cliente não quer serimportunado e, portanto, não definir um proces-so inteligente; coerente e ético de autorização,por parte do cliente, para a utilização do seuregistro na oferta de produtos, é dar um tiro no péda indústria. No limite, se todos pensarem as-

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sim, não haverá listas disponíveis no mercado.Nem mesmo aquelas vindas de parcerias de cru-zamentos de dados, porque sem o processo deopt-in, citado acima, a abordagem inoportunaao cliente vai ocorrer da mesma forma.

E se não tivermos listas com boa origem nomercado, que sigam os padrões éticos estabeleci-dos? E se não tivermos prestadores de serviços deMarketing Direto que façam gerações de leads con-sistentes a partir de bases de origens comprovadas,além de abordagens pertinentes? Qual lista vaiestar disponível?

As empresas têm total direito em definir sequerem ou não abrir ao mercado um ativo extre-mamente importante que é a sua base de clientes.Por outro lado, elas também devem ter a coerência

e humildade de reconhecer que o seu ganha-pão,e dos profissionais que nela trabalham, dependeda venda de seus serviços, em muitos casos atravésde ações de telemarketing, e-mail marketing oumala direta. A postura de não criar mecanismospara compartilhar sua base de dados com outrosparceiros pode levar a um problema sério do cresci-mento das famigeradas listas piratas e só vai au-mentar o assédio indevido a clientes que não que-rem ser importunados.

Do lado dos prestadores de serviço é cada vezmais crítico que os processos de manipulação dedados e composição de listas volte-se para a “inte-ligência” na geração do lead. Ainda há muitosconsumidores de listas que pedem registros por ori-gem, como se isso qualificasse alguém para uma

ação de marketing. Esse tipo de segmentaçãotem morte anunciada. O cliente atual é exigen-te, sabe o que quer, está antenado, sabe doproduto muitas vezes mais do que o operador dooutro lado da linha. Quase podemos defini-locomo “único”. Como podemos pensar emdisponibilizar esse nome apenas porque ele éassinante de A ou B?

O caminho é a extrema segmentação, aexaustiva “perfilização” das listas e a aborda-gem cada vez mais inteligente e apoiada emtecnologia. Para isso, precisamos de matéria-prima como informações pertinentes e possíveisde serem trabalhadas. Ou seja, devidamenteautorizadas pelos clientes. Estamos nesse cami-nho? Sua empresa está nesse caminho?

*Presidente da Direkt, empresade Marketing Direto.

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PESQUISA

COMO AS EMPRESASENCARAM O CRMEstudo da Rapp Collins com mais de 1.600companhias mostra os problemas que elasenfrentam para implantar o programa

Como anda a aplicação do CustomerRelationship Management nas empresas? Afinal,o CRM é estratégico para o bom desempenho dosnegócios de companhias dos mais diversos seg-mentos e portes. Para responder a essa e outrasdúvidas, a agência Rapp Collins, levou a cabo apesquisa Painel CRM Brasil, no final do ano passa-do. Sob coordenação do vice-presidente de plane-jamento estratégico do Grupo Rapp Collins e presi-dente da Rapp Digital, Ricardo Pomeranz, o estu-do realizado entre agosto e setembro de 2006 ou-viu 2.891 profissionais de 1.631 empresas.

Um dos resultados que saltam aos olhos daconta de que 47,62% das organizações que fazemuso da ferramenta declararam grau de satisfaçãoótimo e bom. Ou seja, ainda existem 52,38% quetêm avaliação regular ou pouco satisfatória, o queacende uma luz de alerta. “É um número expressi-vo”, acentua Pomeranz. Mas qual seria o motivopara esses índices de baixa satisfação?

Na verdade, se trata de um conjunto de pro-blemas que entravam a implementação do CRM.Um dos que chama mais a atenção, mencionadopor 26,68% da amostra, diz respeito à necessida-de de mudança organizacional diretamente rela-cionada à resistência dos colaboradores. “Isso sig-

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nifica falta de comprometimento e envolvimentodos profissionais da empresa com os objetivos pla-nejados”, escreve Pomeranz no paper da pesquisaque pode ser acessado através do linkwww.painelcrm.com.br.

Percepção de benefíciosPara o diretor de marketing services para a

América Latina da Equifax, Eduardo Ramalho, oprimeiro passo para vencer essa etapa é entendera origem dessa resistência. “Se há resistência éporque os colaboradores não estão percebendo be-nefícios com a implantação do CRM”, diz. Ele serefere a ganhos atuais, reconhecimento da empre-sa ou do mercado e perspectivas de crescimento.Oferecer oportunidades para que os colaboradorespossam opinar e participar da implantação doprojeto também ajuda a diminuir as barreiras.“Precisam entender o começo, meio e fim”, acen-tua o diretor comercial da Banco de Dados, AndréLeão. Em muitos casos há um entendimento erra-do de que um projeto de CRM é pura tecnologia.“Não é”, afirma Vicente Criscio, CEO da Direct. “Éum processo e como todo processo envolve pessoas,níveis de ‘accountability’, procedimentos padro-nizados...”.

Essa questão do entendimento sobre o CRMaparece também com destaque na pesquisa, jáque 16,76% das empresas afirmaram que as di-ficuldades para implementação de projetos estãocalcadas na falta de compreensão sobre os objeti-vos estratégicos da ferramenta. Quando pergun-tados sobre quais objetivos para uso do CRM, empouco mais de 78% das respostas os participantesfocam em ações que podem ser implementadassem a ferramenta. “Conhecer os hábitos dos clien-tes, por exemplo, é algo que pode ser alcançadopor pesquisa”, diz o coordenador do estudo.

É preciso entender que o CRM não é aplica-do para ganhar market share ou para trazer novosclientes, como diz Ramalho, para quem a falta deentendimento é o principal problema dos progra-

mas de CRM. “Não é a panacéia nem a solução detodos os males e ineficiências da empresa”. Ocorreque se costuma misturar a ferramenta aos objeti-vos táticos, estratégicos e operacionais. A questão éque a implantação de uma estratégia de relacio-namento com clientes requer mudança da culturacorporativa, segundo explica o presidente para aAmérica Latina da MarketData, Rubens Stephan.“Entretanto, quase sempre esses projetos começammais embaixo nas estruturas das empresas. Ne-nhum projeto cresce saudável sob regime de ina-nição”, critica ele.

Muito provavelmente, essa visão do presi-dente da MarketData explica o baixo envolvimentodos altos escalões no desenvolvimento desses pro-jetos. Somente pouco mais de 10% apontaram

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PESQUISA

participação da presidência. Segundo explicaRamalho, o alto escalão geralmente não vê impor-tância suficiente nos programas de CRM para seenvolver. “Como quase todas as ações apoiadaspor bancos de dados podem ser mensuradas, pro-jetos de CRM também evidenciam ineficiência emáreas de grandes orçamentos antes tratadas comointocáveis”, analisa. “Por isso, o marketing de re-lacionamento esbarra no preconceito e no desinte-resse pessoal de vários dirigentes de marketing”.

Valor do clienteRamalho, da Equifax, considera que a ferra-

menta é importante naquelas empresas onde ovalor de um cliente novo é menor do que a renta-bilidade da base de clientes atuais. “Mas isso não

COMO TER SUCESSOIdentificados os entraves na implantação dos projetos de CRM, há várias medidas que se pode tomar para que a ferramenta seja efetivada com

sucesso dentro das empresas e cumpra sua missão de promover o relacionamento com os clientes, oferecendo a lucratividade esperada. Extraímos algumasdas respostas de nossos entrevistados.

1. Comece o projeto em uma área pequena da empresa. Pode ser na equipe de vendas, por exemplo, onde os processos são mais controlados e os resultados são medidos mais facilmente.

2. Só comece a implantação depois que tiver o objetivo, ou objetivos, muito bem definido.

3. Aceite que a implantação não é trivial e considere o uso de consultores externos. Investimentos iniciais altos geralmente não têm segunda chance.

4. Assegure a existência de um “padrinho” com poder de influência.

5. Capacitação de pessoal é essencial.

6. Não esqueça de comunicar toda a empresa e ser claro nas informações e nos objetivos, afinal todos têm que “vestir a camisa do projeto” (mesmo que ele seja implantado apenas parcialmente).

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quer dizer que não se deve conquistar novos clientes, apenas de que a priori-dade não é essa”. Já Leão, avalia que após a febre do CRM – onde foramaplicados milhões sem planejamento estruturado e, em conseqüência, semresultados – a ferramenta foi banalizada. “Todos falavam em solução mági-ca, de um produto 100% pronto para resolver todos os problemas das empre-sas”, lembra ele.

Os polpudos investimentos na implantação do CRM ainda aparecemcomo um problema para quase 10% da amostra. Segundo Pomeranz, issoocorre porque os “orçamentos alocados são subestimados para implementartodas as atividades necessárias”. Ele se refere porexemplo aos custos para migração e tratamento defontes de dados dos clientes; custos de consultoriade negócios, principalmente quando não existemprocessos organizacionais alinhados aos objetivosdo programa; custos com treinamento e com a mu-dança organizacional. “Um projeto de CRM devequestionar verdades há muito estabelecidas”, dizStephan. “É preciso aceitar que a implantação deum projeto de CRM não é trivial”.

Fora o caráter megalomaníaco que, paraEduardo Ramalho, acomete muitos dos executivosenvolvidos com CRM, os estouros de orçamento acon-tecem muito mais quando a decisão está emtecnologia do que em negócios. “Aumenta-se a com-plexidade, depois fica difícil controlar”. Em parte,segundo a diretora de marketing e negócios daDatamídia, FCBi, Beatriz Ayrosa, a falta de experi-ência dos envolvidos não os deixa enxergar o tama-nho do impacto de um projeto deste porte na em-presa. “Esta falta de visão faz com que nem todosos custos diretos e indiretos sejam levantados antesda implantação”, acentua ela.

METODOLOGIAPesquisa quantitativa usando internet e call center, acrescida

de uma amostra adicional para entrevista presencial com enfoquequalitativo. Foram entrevistadas 2.891 pessoas de 1.631 empresas.A pesquisa Painel CRM Brasil foi uma iniciativa da Rapp Collins Comapoio da ABEMD, Abrarec, Ecentry, ESPM, O GloboOnline, IAB e ValorEconômico.

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ARTIGO

UMA ABORDAGEMPRAGMÁTICA SOBRE OVALOR DE NOSSOS CLIENTES

A maioria das empresas ainda avalia osucesso de suas estratégias de relacio-namento com base em pesquisas desatisfação questionáveis ou medindo oseu impacto na geração imediata decaixa, pois carecem de uma métricapara julgar objetivamente o impacto deseus investimentos de marketing nocomportamento de compra e na fideli-dade dos seus clientes. É muito maisinteligente que elas tenham uma medi-da de valor do cliente, mesmo queaproximada, que possa ser sofisticadaao longo do tempo, ao invés de conti-nuar a desprezar o fato de que clientesdiferentes geram retornos diferentespara a empresa, e portanto precisamser tratados de formas diferentes.

POR MARCELO SOUSA*

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Estratégias de relacionamento vencedoras compartilham pelo menosduas características essenciais. A primeira é a capacidade de criar uma pro-posta de valor relevante de acordo com as necessidades de cada cliente, naforma de diferenciais do próprio produto, sistemas de entrega mais eficientes,comunicações com conteúdo mais personalizado, políticas de preço diferenci-adas ou mesmo a criação de programas baseados em pontos e recompensas.Quando esses atributos são desenvolvidos a partir do conhecimento que so-mente a empresa possui sobre o cliente, torna-se pouco conveniente a mudan-ça para o concorrente, sob o risco dele ter que contar tudo novamente a seurespeito para o novo fornecedor.

Além disso, as empresas de maior sucesso no relacionamento com clien-tes investem na fidelidade de forma desproporcional, reconhecendo que nemtodos eles geram o mesmo retorno financeiro para a empresa. Nesse sentido, oconceito de Lifetime Value (LTV) tem emergido como uma métrica importantepara mensurar o valor do cliente, devido à sua capacidade de sintetizar asreceitas oriundas de transações futuras entre ele e a empresa.

Lifetime Value é o valor atual da lucratividade futura do cliente. Ou seja,o valor presente de todas as margens geradas por um indivíduo ao longo de suavida de transações com uma empresa. Embora seja um conceito simples, incor-pora em si uma série de aspectos complexos, como por exemplo a estimativa doslucros que serão gerados futuramente pelo cliente, a probabilidade do clientedeixar de comprar da empresa ao longo do tempo e o desconto progressivo dosganhos futuros para convertê-los a valor presente.

De uma forma geral, podemos assumir que no cálculo do LTV se envol-vem duas partes complementares: (a) a determinação da margem médiagerada pelo cliente ao longo de sua vida de transações com a empresa e (b)a estimativa de sua longevidade.

Estimando a margem de contribuição do cliente

A margem de contribuição de cada cliente nada mais é do que ofaturamento que ele gera para a empresa, menos os impostos e os custos

diretos de servi-lo, como por exemplo, o custo dos produtos vendidos e asdespesas de comunicação diretamente alocadas à venda (produção de mala-direta, postagem, brindes etc).

Cálculo da margem de contribuição média do cliente

Na tabela acima, um cliente com uma conta mensal média de telefonecelular de R$ 60, por exemplo, proporciona um faturamento anual de R$1.071,considerando que R$ 300 é originado pelo recebimento de ligações, pois háum repasse proporcional ao volume de chamadas recebidas pago pela opera-dora do remetente, e a receita oriunda do potencial de indicação de novosclientes, estimada em R$ 51. Neste caso, adotou-se a hipótese de que 5 emcada 100 assinantes recomendam a empresa a um novo cliente, a cada 12meses. Descontando-se os impostos diretos de cerca de 30%, os principais

valores em R$

Faturamento médio anual 720

Receita anual gerada por ligações recebidas 300

Receita pela indicação de novos clientes 51

Faturamento total com o cliente 1.071

Impostos diretos (321)

Custos variáveis (interconexão,

subsídio no handset etc.) (390)

Custo de aquisição (120)

Total de custos anuais (831)

Margem de contribuição média do cliente 240

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custos de servi-lo - que são o subsídio mensal do aparelho e a tarifa deinterconexão - e finalmente o custo de aquisição de R$ 120, temos a margemde contribuição anual do cliente de R$ 240.

Há empresas que optam em estimar a lucratividade líquida do cliente,debitando os demais custos e despesas fixas da margem de contribuição, comopor exemplo, a folha de pagamento da empresa, aluguel do escritório, o custode operação da fábrica e as despesas oriundas da amortização dos investi-mentos e da depreciação dos ativos. Apesar desta opção ser possível, umaabordagem prática nos aponta pelo menos dois aspectos desfavoráveis:

a) Atribuir custos fixos a cada cliente é uma tarefa difícile normalmente não altera o ranking de clientes commaior LTV.

O LTV é mais freqüentemente utilizado para “rankear” clientes de umdeterminado portifólio de acordo com a margem que cada um gera para aempresa do que para determinar exatamente o valor líquido nominal de cadaum deles. Portanto, sob um ponto de vista mais pragmático, como os custosfixos geralmente são rateados igualmente para cada cliente, eles não afetama ordem em que os clientes são classificados. Além disso, a maioria dasempresas carece de dados financeiros detalhados ao nível do cliente, tornandoo acesso aos custos fixos uma tarefa árdua, quando não impossível.

b) Variação dos custos fixos não depende dos clientes.Retornando à indústria de telefonia celular. Há cerca de 9 anos, o

número total de assinantes era de aproximadamente 7 milhões, segundo aAnatel. Se as operadoras rateassem todos os custos fixos oriundos da instalaçãoe operação da rede celular pela base de assinantes da época, certamente todosos seus clientes teriam LTV negativo. Afinal, o investimento em cobertura foifeito para atender – e ser pago – por uma carteira muito mais expressiva. E seeste mesmo exercício fosse refeito anualmente, veríamos que os clientes teriamum LTV crescente a cada ano, devido ao benefício de compartilhar os custosfixos com um portifólio progressivamente maior. Neste caso, ao contrário de

acreditar que os clientes estariam se tornando mais lucrativos ano após ano,não seria mais razoável assumir que é a empresa que está se beneficiando dosganhos de escala da operação?

Apurando as expectativas de receita futura do cliente

Após calcular a contribuição média é preciso estimar por quanto tem-po o cliente permanecerá fazendo negócios com a empresa. Tipicamente,alguns consumidores são mais fiéis do que outros. Clientes novos geralmen-te cancelam mais rápido. Assinantes de revistas e jornais que já renovarampelo menos uma vez sua assinatura são mais propensos a continuar. Chefesde família trocam de planos de saúde com menor freqüência que jovens esolteiros. E, em regra geral, o índice de cancelamento médio da carteira nãoé capaz de representar tais diferenças. As médias tornam os clientes artifici-almente iguais.

Embora seja possível estimar a probabilidade de cancelamento paracada indivíduo, utilizando-se de técnicas estatísticas sofisticadas, como porexemplo a análise de sobrevivência, uma alternativa mais simples é inves-tigar no banco de dados as variáveis correlacionadas com o cancelamento(tais como o tempo como cliente, a forma de pagamento, a idade, a quan-tidade de produtos que o cliente possui e o nível de consumo) e determinarsegmentos formados por clientes com riscos de cancelar semelhantes. Nestecaso, técnicas estatísticas de classificação, como árvores de decisão, sãoferramentas valiosas.

Soluções perfeitas geralmente não sobrevivem nomundo real

De acordo com Fred Reichheld, um grande estudioso do efeito financeirode estratégias de retenção de clientes, muitos fatores contribuem para os

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clientes se tornarem mais lucrativos com o passar do tempo. Primeiro, o consu-mo se eleva à medida que o cliente tem mais confiança em comprar daempresa. Além disso, consumidores mais antigos são menos sensíveis a preçoe indicam novos clientes com maior freqüência. Por outro lado, quanto mais oconsumidor está habituado com os processos e políticas da empresa, menor éa demanda por serviços de informação e orientação, sendo menor o custo deatendê-lo. Ao mesmo tempo que estes argumentos são conhecidos e respeita-dos, outros estudos recentes apontam no sentido contrário, destacando que emdeterminadas indústrias as vantagens e mimos concedidos aos clientes demaior valor reduzem a lucratividade no longo prazo. A indústria de telefoniacelular é um exemplo típico de altos custos para blindagem de clientes pormeio de agressivos subsídios na reposição de aparelhos.

Em resumo, a evolução da lucratividade e da fidelidade do cliente aolongo do tempo é um debate delicioso que está longe de chegar ao fim.Entretanto, não há conclusões genéricas que se apliquem uniformemente atodas as indústrias. Por isso, assumir que a variação das margens ao longo dociclo de vida do cliente, quando existe, não impacta significativamente alucratividade, é uma forma segura e totalmente aceita para estimar o LTV.Além do mais, torna o cálculo muito menos complexo e mais aderente àsdemandas do mundo real.

LTV=m*(r/(1+i-r))m= margem de contribuiçãor= taxa de retenção (%)i= taxa de desconto (%)

A fórmula acima pressupõe que a margem de contribuição e o índicede retenção permanecerão estáveis ao longo do tempo. Aplicando-a aoexemplo da tabela anteriormente analisada, a partir de uma taxa de reten-ção anual de 20% e de uma taxa de desconto de 17% ao ano, temos umLTV de R$ 518, que é 2,2 vezes maior que a margem de contribuição anualdo cliente (R$ 240).

A taxa de desconto anual – que normalmente é definida pelo departa-mento financeiro – é uma função do custo de captação do dinheiro e do riscoda receita não se concretizar no futuro. Em outras palavras é a taxa que corrigeo valor do dinheiro no tempo. Por exemplo, R$ 100 hoje valem mais do que R$100 daqui a dois anos. Isso porque se você investir R$ 100 e obtiver um retornoanual de 17%, no ano seguinte o seu dinheiro equivalerá a R$ 117, nopróximo a R$ 137 e assim sucessivamente.

Comece simples e evolua progressivamente

Nem todos os componentes produzem impacto significativo no valorfinal do LTV. Há diversas despesas fixas que são difíceis de se obter e cujoimpacto no LTV é muito pouco expressivo. Ao mesmo tempo, há produtosmarginais que contribuirão pouquíssimo na receita total do cliente.

Portanto, priorize os grandes números. Adotando o cálculo da margemde contribuição não há necessidade de se aventurar pelo rateio dos custosde despesas fixas, onde reside uma das maiores dificuldades de acesso aosdados.

O ideal de sofisticação do cálculo de LTV pode levar a uma falsailusão de precisão. Mesmo o exercício mais detalhado na definição dosindicadores financeiros de receitas e despesas, por exemplo, envolverá aadoção de premissas ou hipóteses para determinação da taxa de longevidadefutura do cliente, cuja variação, por menor que seja, produzirá impactomaior no resultado do LTV do que as demais variáveis calculadas meticulo-samente. Uma consultoria especializada em database marketing esegmentação de clientes poderá ajudá-lo a identificar o nível dedetalhamento adequado, avaliando o esforço necessário versus os ganhosna precisão da estimativa do valor do cliente.

*Marcelo Sousa é especialista em rentabilização de clientes e diretor de projetosda MarketData Solutions do Brasil. E-mail: [email protected]

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MERCADO

Seguindo a tendência da web 2.0 que aponta para as possibilidadese as facilidades na integração de conteúdos, a Kwead.com, agência decomunicação de projetos on-line, lança a versão 1.4 do u.find para celularese agrega ao site do aplicativo as informações do Google Maps.

“Temos o objetivo de aliar conteúdos em uma única plataforma. Pelocelular, conciliamos informações de entretenimento, localização e serviços. Osite do u.find tem todas essas informações integradas ao Google Maps”,afirma Renato Sertório, sócio-diretor de planejamento da Kwead.com.

Desenvolvido com exclusividade, o u.find foi lançado em janeiro de2006 inicialmente como um guia de rotas pelo celular, da cidade de SãoPaulo. Agora, 12 meses após o lançamento, o u.find, em sua versão 1.4,oferece, além dos serviços de rotas, opções de mapas, previsão do tempo,informações de trânsito e localização de bares, restaurantes e cinemas comsuas respectivas programações.

A idéia foi tão bem recebida pelos paulistanos que a Kwead.com

decidiu ampliar a atuação do u.find, inicialmente colocando à disposiçãoos serviços de mapas, rotas e previsão do tempo para as cidades do Rio deJaneiro e Belo Horizonte.

O u.find, disponível para usuários de celulares das operadoras detecnologia GSM, é o primeiro lançamento de aplicações para celulares daagência Kwead.com e fruto do projeto Beyond, criado pela agência em2005 com o objetivo de integrar consumidores e marcas por tecnologias queultrapassam a tela do computador – em especial a prestação de serviçospelo celular (mobile marketing).

O download do aplicativo pode ser feito via WAP (no endereçowap.ufind.com.br). O conteúdo da aplicação ficará disponível para aces-so gratuito dos usuários. Serão cobrados somente os valores de acesso àinternet, de acordo com as tarifas de cada operadora. No formato Java, ou.find estará disponível para download, via computador, no sitewww.ufind.com.br.

Novo u.find permite uso deinformações geográficas em açõesVersão 1.4 ganha novos serviços no aplicativo para celulares.

ABEMD temnovo gerentecomercial

Sérgio Gentile é o novo gerentecomercial da ABEMD, no lugar de Cláu-dio Toledo. O profissional chega à Asso-ciação com uma vasta experiência, queinclui atuação em empresas como Ford,Editora Abril, Gazeta Mercantil, Rhodia,Salles, Proeme, entre outros.

Plusoftfecha contratocom CentroUniversitárioSão Camilo

A Plusoft fechou em janeiro contrato com oCentro Universitário São Camilo. O objetivo é aterceirização do call center da instituição de ensi-no, que realiza o atendimento a todos os que en-tram em contato para obter mais informações so-bre os cursos. De acordo com o Luciano de Melo,gerente de marketing do Centro Universitário SãoCamilo, um dos principais motivos que levaram ainstituição a optar pela Plusoft, foi o fato da em-presa ter uma solução completa de CRM. “Em bre-ve deveremos implementar um programa de CRMe quando isso acontecer, a Plusoft já terá todo oconhecimento de nossa rotina e procedimentos, oque agilizará o trabalho”, destaca.

RR Donnelleycompra Perry JuddIncorporated

A R.R. Donnelley & Sons Company anun-ciou no final de dezembro a assinatura de um acor-do definitivo para aquisição da Perry JuddIncorporated - empresa gráfica do segmento de re-vistas e catálogos - pelo valor de US$ 176 milhões.A empresa espera obter o retorno deste investimentoem breve. A transação deve ser concluída na ínte-gra no primeiro trimestre de 2007.

Sediada em Waterloo, Wisconsin, a Perry Juddtrabalha com pequenas e grandes tiragens de ca-tálogos business-to-business, e também impressospara o consumidor final, além de revistascorporativas, que complementarão o catálogo depublicações, catálogos e serviços de varejo da pla-taforma da RR Donnelley. A Perry Judd mantémsuas instalações industriais em Baraboo, Wisconsin,Spencer, Iowa e Strasburg, Virgínia.

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MERCADO

Direkt atingeresultadohistórico em2006

2006 foi um ano de grandes realiza-ções para a Direkt. A empresa registrou cres-cimento de receita superior a 25% e apresen-tou o melhor desempenho de sua história. ADirekt procurou focar a sua atuação no anoque passou em três pilares: fortalecimentoda relação com os seus clientes, integraçãoda sua oferta de serviços e desenvolvimentode novos negócios. “Nossa carteira é compos-ta por líderes ou vice-líderes de seus merca-dos de atuação, e temos um enorme orgulhode atender essas companhias”, afirmaVicente Criscio, CEO da Direkt.

Mas não foi só a partir de sua base declientes que a Direkt cresceu e atingiu esteresultado histórico. No ano de 2006, a em-presa conquistou importantes contas, comoEditora Globo, GVT, Shopping Iguatemi,Garantech, que vieram juntar-se a nomes ex-pressivos de sua carteira, como NET, HP,Visanet e Accor Hotels.

Nesse contexto, a linha de serviços queapresentou maior desempenho foi a de CRM,com um crescimento superior a 100% emrelação a 2006. “Estamos conseguindo mos-trar ao mercado que nossa capacidade deintegrar tecnologia e competência para ma-nipulação e análise de grandes bases dedados é nosso diferencial para operacionalizaras iniciativas de marketing de relacionamen-to”, enfatiza Vicente Criscio.

Nxt_407 lança primeiracampanha Internacional

A nxt_407 criou o seu primeiro trabalho para o cliente W.A. International, empresa britânicade remessas de dinheiro. Nos anúncios de resposta direta em página dupla, feitos em português, aempresa convida prospects e clientes para um sorteio baseado no uso do serviço.Os anúncios foramveiculados nas revistas londrinas Leros, Jungle Drums, Brasilnet e Vidlink, e criados pelas agênciasnxt_407 de São Paulo e Curitiba, com criação de Alessandro Vieira, Guillherme Ghesti e GibaTrindade e direção de criação de Toninho Lima.

Notícias instigantesviram slogan criativo

Surpreendente e curiosa. Assim pode ser descrita a nova campanha criada pela RMG Connect para osplanos de previdência do HSBC. A agência desenvolveu oito malas diretas para vender a contribuiçãoadicional de fim de ano aos planos oferecidos pelo banco. Todas assinam com o conceito criativo “Tenha umfuturo ainda mais surpreendente”.

As peças foram montadas como se fossem jornais, para dar ênfase à notícia. A inspiração da campanhanasceu a partir de notícias instigantes e reais, como as histórias de um homem de 68 anos que corrediariamente 29 quilômetros de costas e de uma senhora idosa que realizou o sonho de voar de asa delta.

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MERCADO

Embrace comemora resultadosde 2006 e planeja 2007

A Embrace Marketing de Relacionamento comemora o término de 2006 com o fecha-mento de contrato com sete novos clientes, incluindo a Auxiliadora Predial, de Porto Alegre,o Floripa Shopping, de Florianópolis, e o primeiro grande cliente do escritório de São Paulo,que será divulgado ainda em janeiro.

Em 2006, o faturamento da empresa cresceu cerca de 30% em relação a 2005, eapenas em janeiro e fevereiro já dá sinais de que cumprirá sua meta de dobrar o faturamentoem 2007. O diretor-geral da empresa, Claudio Goldsztein, relembra que, no ano quepassou, a equipe foi ampliada, com a entrada de 11 novos colaboradores. “E, para o iníciode 2007, a Embrace está contratando mais nove profissionais, sendo que quatro atuarão naCapital gaúcha, um na catarinense e outros quatro em São Paulo”, adianta. O escritóriopaulista está sob o comando de Ricardo Musumeci.

DataMiner reformula sitee lança novos produtos

A DataMiner lançou no mês passado seu novosite (www.dataminerdbm.com.br). Com novidadesno visual e com a inclusão de novos serviços, o sitepassará a oferecer ferramentas mais completas paraa gestão de Database Marketing.

Uma delas é o “Gerenciador de Contatos”,um produto exclusivo no mercado que é acessadopela internet e possibilita a administração do re-lacionamento entre a empresa e seus clientes eprospects. O produto traz embutido uma versátilferramenta de lead generation integrada às basesde dados DataMiner. A tecnologia empregadaagiliza todo o processo de vendas, influenciandodesde a organização das informações sobre os con-tatos, até a identificação de oportunidades de ne-gócios e o atendimento ao cliente. “Com isso, otime comercial tem rápido acesso às informações eaos processos, no instante que necessitar e ondeestiver”, afirma Ricardo Rego, Diretor da DataMiner.

O “Segmentador On-Line” é outra novidade.

Trata-se de um servi-ço on-line de conta-gens de registrosdas bases de dados da DataMiner. Sua utilização émuito simples: basta o usuário se cadastrar e, empoucos instantes, receberá um login e senha paraacesso à aplicação onde o usuário poderá realizar acontagem de dados, segmentando o público deseja-do por tipo de ação pretendida, sexo, faixa etária,região demográfica, classe social, renda, entre ou-tros, conhecendo, na hora, a quantidade disponívelde registros para aquisição. “Para segmentar aindamais, lançamos também os DataCards, que sãoparcelas customizadas da base da DataMiner divi-didas por segmentos específicos. Esses segmentosretratam as principais áreas de atuação do CheckExpress Group no varejo, e permitem ao usuário sele-cionar e identificar públicos alvo para suas ações deMarketing Direto, de acordo com seus hábitos deconsumo”, afirma Ricardo Rego.

Blu passa a atenderações de web daPublicar

A Blu está comemorando mais uma conquista. De-pois da Vinícola Campo Largo e da América Latina Logística,a agência começa o ano atendendo a conta de internet daPublicar do Brasil. A Publicar, detentora das marcas Editel,Listel e Listaonline, já é atendida pela Blu na área deMarketing Direto e passa a ser o primeiro cliente de Internetda Blu com ações que atingirão consulentes, anunciantes eo público interno.

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MERCADO DE TRABALHO

A Salem Marketing Direto anunciou a contratação de mais um diretor de planejamento. RenatoSapiro fortalecerá o expertise da agência nessa área. O profissional já atuou como gerente de contas naGrey Direct, atendendo o Programa de Fidelidade da TAM. Trabalhou na Incentive House e na área decomunicação e marketing do Banco Santander. Durante três anos, foi gerente de planejamento com focoem relacionamento, Marketing Direto e internet na Ogilvy, e teve uma breve passagem pela Leo Burnettna área de CRM. Na Salem, Sapiro atuará diretamente com grandes empresas, como Banco Real, Claro,Credicard Citi e MasterCard.

A área de atendimento e planejamento da nxt_407 em São Paulo passa a contar com a publici-tária Raquel Almeida. Em seu mix de experiências, Raquel atuou como anunciante nos SupermercadosBompreço e como agência na área de planejamento atendendo contas como Kraft Foods, Johnson &Johnson, Oi e Tim. Na nxt_407 ela será responsável pelas as ações do cliente Daiichi Sankyo.

A RS/Direct está com uma nova dupla de criação: Sonia Regina Dias, redatora com passagenspela Power, Samba (DPZ), Sunset e DatamídiaFCBi; conquistou vários prêmios na carreira entre eles,Amauta e Echo Awards; vai criar com Marco Trindade, diretor de arte vindo da Brave.

A Neogama/BBH conta com um novo gerente de contas. Maurício Guisard, que tem passagenspela QG, W/Brasil, McCann Erickson e Lew´Lara, integrará a equipe que atende o Bradesco.

A Datamídia,FCBi começa o ano com contratações nas áreas de planejamento, criação e adminis-tração. Para reforçar o planejamento chega a ex-Fábrica, Daniela Duarte, que assumirá o cargo de gerentede projetos, na equipe de Isabela Malucelli. Na criação chegam Patrícia Tanaka, ex-Fórum Access, e CléberZerrenner, ex-Urbana, ambos atuarão como diretores de arte na área de Web. No departamento financeiroDébora Damasceno é a mais nova assistente.

A equipe de criação on line da Wunderman, comandada por Eco Moliterno, tem dois novos reforços.Fernando Drudi, diretor de arte, é formado em Publicidade e Propaganda pela Cásper Líbero e trabalhacom internet desde 1999. Passou pela AgênciaClick e Rapp Digital, atendendo clientes como Fiat,Bradesco, Carrefour, Credicard Itaú, MSN, Extra, entre outros. Já Ricardo Chapira é motion designer,graduado em Design Digital pela Universidade Anhembi Morumbi. Em sua carreira, acumula passagenspela Agência Diretta e AgênciaClick e entre os clientes para os quais já criou estão Bradesco, Telefônica,Heineken e Cirque du Soleil.

ALPHAWORLD DESIGNSTUDIOAtividades da Empresa: Envio de e-mail marketing e geração deestatísticas; criação de peças publicitárias para Marketing Direto; de-senvolvimento de Website e interatividade; hospedagem de site.Histórico: Atua há mais de 10 anos no mercado, desenvolvendosoluções em criação, internet e e-mail marketing. Está apta a desen-volver as mais variadas soluções, sempre com total segurança,confidencialidade e ótimos resultados.Localidades em que atua: Grande São Paulo para atendimentopessoal. Brasil e outros países via internet/e-mail.Nome do Representante: Maria José MondegoSite da empresa: www.alphaworld.com.br

PESSOA FÍSICADouglas Medina Paiuca

NOVOS ASSOCIADOSDA ABEMD

EMPRESAS

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DEU NA

ImprensA

Revista About - edição nº 865 -novembro de 2006

Marketing Direto na AboutNo mês de novembro a revista About publicou uma matéria especial sobre o Marketing Direto.

O assunto foi tema da capa e abordado na matéria “Tacada Certeira”, que ocupou seis páginas.O estudo Indicadores ABEMD foi utilizado como base para o desenvolvimento do texto, sendo

citado logo no início da matéria.

Revista Cliente S.A. - edição nº 55 -dezembro de 2006

Probare ganha umcaderno especial narevista Cliente S.A.

A revista Cliente S.A. de dezembro contou comum caderno especial sobre o PROBARE. O encarte, de38 páginas, ressalta a importância do Programa deAuto-Regulamentação, que completou um ano no finalde 2006. Nele foram ouvidos alguns dos principaisdefensores da ética no setor de call center, como Ale-xandra Periscinoto (coordenadora do PROBARE e presi-dente da SPCom), Efraim Kapulski (presidente daABEMD), Topázio Silveira Neto (presidente da ABT),Roberto Meir (presidente da ABRAREC) e o deputadoAldo Rebelo.

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LEITURAPublicação fala sobre qualidade de dados

Palestra no Rio ganha destaque

O livro “As 22 consagradas leis da propaganda emarketing”, de Michael Newman, é um guia práticopara os profissionais que querem se destacar dos de-mais que existem no mercado. Simples e objetiva, apublicação oferece dicas que fazem o leitor pensar noprocesso de criação com uma visão crítica e inovadora,lembrando-o sempre de famosos conceitos muitas ve-zes esquecidos com a prática da profissão.

As 22 leis abordadas são: 1. A Lei da Simplici-dade (Marcello Serpa), 2. A Lei do Posicionamento (AlRies), 3.A Lei da Consistência (Ian Batey), 4. A Lei daVenda (Davetrott), 5. A Lei da Emoção (John Shaw), 6.A Lei do Amor (Kevin Roberts), 7. A Lei da Experiência(Kash Shree), 8. A Lei da Relevância (Anne Bologna),

9. A Lei do Humor (James Lowther), 10. A Lei daRuptura (Jean-Marie Dru), 11. A Lei do Salto(Sebastianturner), 12. A Lei da Fascinação (RegBryson), 13. A Lei da Irreverência (Jim Aitchison), 14.A Lei do Gosto (Allen Rosenshine), 15. A Lei daTopicalidade (Michael Newman), 16. A Lei do Elefan-te De Prata (Grahamwarsop), 17. A Lei do Papo (NeilFrench), 18. A Lei da Gentileza (Jamie Barrett), 19. OEnsinamento da Negatividade (Jackvaughan), 20. ALei da Execução (Mike O´Sullivan), 21. A Lei da Evo-lução (David Lubars), 22. O Fora-da-Lei (Mt Rainey).

Existem ainda dois apêndices: “A Lei dos Pra-zos” e “Os 10 Crimes Irresponsáveis Contra a Propa-ganda (que sempre afetam os lucros)”.

O que fazer e o que não fazer no Marketing

Foi lançado em novembro de 2006 o livro “Qua-lidade de Dados em Gerenciamento de Clientes eTecnologia da Informação”. Escrita por Rossano Soa-res Tavares, a obra é constituída de duas partes. Aprimeira aborda a importância estratégica da qualida-de de dados no desenvolvimento pelas empresas deprogramas de relacionamento com cliente (CRM). Asegunda possui informações e técnicas que podem serutilizadas para a efetiva higienização e padronizaçãode banco de dados.

Qualidade de Dados tem como objetivo servir de

apoio para quem não tem familiaridade com os termostécnicos de qualificação de dados e também para pro-fissionais técnicos da área de tecnologia da informa-ção, como mais um instrumento para viabilizar a co-municação entre as áreas de gestão de banco de dadose de tecnologia da informação (TI) .

Rossano Soares Tavares é profissional com lar-ga experiência na área de Marketing Direto e Tecnologiada Informação, com passagem por diversas empresas,entre elas: Listel, Oesp Mídia, Banco Itaú e SystemMarketing.

www.mundodomarketing.com.br - 26 de novembro de 2006

O café da manhã realizado no dia 28 de novembro pela ABEMD, no Rio deJaneiro, foi destaque no site Mundo do Marketing. O evento teve como tema“Marketing Direto Multimídia - A sinergia entre DBM e Ações”; e contou com asapresentações de Vicente Argentino, Murillo Boccia e Fernando Cirne, todos daEditora Abril.

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CausosCausosdo Marketing Direto

Você também é convidado para ser colaborador da revista Marketing Direto. Compartilheseus “Causos” com os leitores da revista e ajude a resgatar esse lado folclórico do

Marketing Direto brasileiro.Escreva para: [email protected]

ANTES QUEVIRE LENDA

ROGÉRIO CARPI

Sempre acreditei em números,equações, contas, resultados e medidas.

Vem daí a minha aposta no MarketingDireto como ciência e modelo de negócios.

Como estatístico, estou acostumado a olharnúmeros, probabilidades e possi-

bilidades: uma chance em200.000 é apenas uma

mínima chance. Tam-bém como profissionalde marketing, doumeus pitacos em Mar-keting Direto.

Com esse perfil,não seria diferente consi-

derar a sorte apenas uma pe-quena parte da equação do su-

cesso. É assim que conduzo os projetos ao longodo tempo: uma boa dose de cálculo e medida aqui, outro tanto de criatividadeali. Desse mesmo jeito me dedico já há quatro anos às aulas do Curso deEspecialização da ABEMD, onde leciono duas disciplinas: Estatística e PainelMercado. Ou seja, o lógico e o imponderável.

Esta última matéria, onde apresento cases de Marketing Direto e demercado, aliás, tem leis que muitas vezes desafiam a própria estatística e aracionalidade. Há inúmeros casos de trabalhos nos quais muitas vezes nãoentendemos como as estratégias são bem-sucedidas ou erros que nos obrigama analisar os fatos em profundidade. Só nunca imaginei que estas duasdisciplinas iriam se unir de modo tão curioso como na 9ª turma que encerrouagora no segundo semestre do ano passado.

Antes da aula resolvi inovar e levar ainda mais elementos concretospara explicar as leis das probabilidades. Sempre sorteio livros para a classe eresolvi que iria aguçar os alunos oferecendo a tão sonhada chance de ganharna Mega Sena! Mesmo que um jogo simples da mega tenha a probabilidadede um em cinqüenta e tantos milhões, decidi que seria um bom recurso levarum jogo real, portanto devidamente pago, para a sala, a fim de ilustrar e darmais realismo à aula. Quero dizer, dois jogos, porque no momento decidi fazerduas seqüências, alterando apenas um número, pois estava, digamos, ligei-ramente desconfiado dele.(Por que?)

Movido pelo clima de final de aula disse à classe que tinha um livropara sortear. Perguntei quem queria participar do sorteio e avisei que, para osnão interessados no livro, eu sortearia o jogo. Claro que, frente à possibilidadede ganhar algo concreto, todos quiseram o livro...

Todos não, quase todos... porque uma aluna levantou a mão e disse:“Eu quero o jogo!”

Silêncio na sala... “já que mais ninguém quer pode me dar!”, elaemendou. Vontade seja feita, dei o jogo para ela e sorteei o livro.

Pois você leitor já deve ter antevisto o final. Para minha surpresa, 5 dos6 números do jogo foram sorteados. Nossa colega simplesmente ganhou aquina e a quadra!!! Uns R$ 19 mil.

Dá para acreditar?E segundo reclamaram alguns, nem pagou a nossa pizza de confrater-

nização de fim de curso.Outro dia o Efraim, nosso presidente da ABEMD, perguntou se eu pode-

ria ser seu “personal bet”. Fifty-fifty, Efraim!

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