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P AZ. ESS A É A A TITUDE. ROTEIROS DE AULAS

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PAZ ESSA Eacute A ATITUDE

ROTEIROS DE AULAS

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CONSELHO NACIONAL DO MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

ROTEIRO DE AULAS

1ordf EDICcedilAtildeO

BRASIacuteLIA2013

CONTE ATEacute 10 NAS ESCOLAS

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ConselheirosRoberto Monteiro Gurgel Santos (Presidente)

Jeferson Luiz Pereira Coelho (Corregedor Nacional)

Maria Ester Henriques Tavares

Taiacutes Schilling Ferraz

Adilson Gurgel de Castro

Almino Afonso Fernandes

Mario Luiz Bonsaglia

Claudia Maria de Freitas Chagas

Luiz Moreira Gomes Juacutenior

Jarbas Soares Juacutenior

Alessandro Tramujas Assad

Tito Amaral

Laacutezaro Guimaratildees

Fabiano Augusto Martins Silveira

Secretaria-Geral

Joseacute Adeacutercio Leite Sampaio (Procurador Regional da Repuacuteblica - Secretaacuterio-Geral)

Cristina Soares de Oliveira e Almeida Nobre (Procuradora Regional do Trabalho - Secretaacuteria-Geral Adjunta)

Editorial

2013 Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico ENASPPermitida a reproduccedilatildeo mediante citaccedilatildeo da fonte

Redaccedilatildeo Ana Karine de Faria Santos Azevedo Bittencourt e Eliana dos Santos Silva

Colaboradores Ana Rita Cerqueira Nascimento Carlos Martheo Crosueacute Guanaes Gomes e Tamar

Oliveira Luz Dias

Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo Joatildeo Paulo Nogueira Maia e Tatiana Jebrine

Supervisatildeo editorial Assessoria de Comunicaccedilatildeo Social e Cerimonial do CNMP

Revisatildeo e Impressatildeo Graacutefica Movimento

Endereccedilo Setor Hoteleiro Sul Quadra 01 Loja 42 - Galeria do Hotel Nacional - Asa Sul

Brasiacutelia - DF

Tiragem 1000 exemplares

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Ficha Catalograacutefica

Conte ateacute 10 nas Escolas ndash Cartilha com roteiro de aulas

copy 2013 ndash Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Eacute permitida a reproduccedilatildeo parcial desta obra desde que citada a fonte

1ordf Ediccedilatildeo 1000 exemplares ndash maio 2013

Ediccedilatildeo e distribuiccedilatildeo Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP)

Setor de Administraccedilatildeo Federal Sul - SAFS Quadra 2 Lote 3 edifiacutecio Adail Belmonte

CEP 70070-600 ndash Brasiacutelia-DF

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

Dados Internacionais de Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo (CIP) Biblioteca

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP)

C322 ndash Conte ateacute 10 nas escolas cartilha roteiro de aulas - 1ordf ed - Brasiacutelia CNMP 64p

1 Valorizaccedilatildeo da vida educaccedilatildeo Brasil 2 Combate agrave violecircncia escolas adolescecircncia I

Brasil Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) II Brasil Estrateacutegia Nacional

de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP)

CDU - 349

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Carta ao professor

Entenda as instituiccedilotildees que fazem parte deste projeto

Contextualizaccedilatildeo Conte ateacute 10 nas escolas

Sugestatildeo de planos de aula

Tema 1 Vida e morte Tema 2 Direitos e deveres dos adolescentes

Tema 3 Violecircncia nas escolas e bullying

Tema 4 Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Anexos

Declaraccedilatildeo Universal de Direitos Humanos

Avaliaccedilatildeo do projeto

Bibliografia

SUMAacuteRIO

7

9

10

16

17

27

39

47

56

56

61

62

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CARTA AO PROFESSOR

Caro professor

Vocecirc eacute o grande formador do adolescente e do jovem

A escola eacute mais do que um local de ensino formal eacute um espaccedilo de convivecircncia e formaccedilatildeo

cidadatilde onde o jovem conhece e exerce seus direitos e deveres No ensino meacutedio em especial

fase de preparaccedilatildeo para a vida adulta o estudante amadurece sua capacidade de reflexatildeo criacutetica

para diversas decisotildees da vida indispensaacutevel para a tomada de decisotildees que a sociedade

futuramente vai exigir

Nesse contexto o alto iacutendice de violecircncia no paiacutes eacute tema que atinge a todos e pedeprovidecircncias urgentes A escolha pela vida e pela paz social eacute uma dessas decisotildees

importantes pois impacta diretamente o ambiente do estudante a sala de aula a sua famiacutelia e a

comunidade O respeito agrave vida humana eacute uma atitude essencial para o conviacutevio em sociedade

Adolescentes hoje jovens e adultos amanhatilde Todos eles soacute tecircm a crescer nessa

discussatildeo sobre o valor da vida seja

bull aprofundando a compreensatildeo sobre o crime de homiciacutedio e as consequecircncias da

morte

bull debatendo e definindo regras e estrateacutegias para a prevenccedilatildeo da violecircncia nasescolas e na sociedade

Este desafio eacute de todos noacutes

E para lhe dar suporte nessa importante missatildeo eacute que este material foi construiacutedo Satildeo

propostas de planos de aula destinados a nortear facilitar valorizar e incentivar os trabalhos

escolares sobre o tema da violecircncia e das suas muitas facetas dentro da sala de aula

A iniciativa surge no contexto da Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

organizada pelo Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico como accedilatildeo vinculada agrave Estrateacutegia

Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica ndash ENASP e que contou com a parceria do ConselhoNacional de Justiccedila e Ministeacuterio da Justiccedila aleacutem do apoio dos Ministeacuterios Puacuteblicos da Uniatildeo

e dos Estados

7

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Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da educaccedilatildeo em

direitos humanos para a construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade Natildeo haacute a pretensatildeo

de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que jaacute vecircm sendo empreendi-

dos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as Secretariasde Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e em especial busca-se a sua parceria PROFESSOR

Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da

educaccedilatildeo em direitos humanos visando agrave construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Natildeo haacute a pretensatildeo de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que

jaacute vecircm sendo empreendidos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as

Secretarias de Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e agora busca-se a sua parceria

PROFESSOR

O endereccedilo eletrocircnico estaacute disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 para que vocecirc

possa apresentar sugestotildees criacuteticas ou duacutevidas sobre o uso do material

Desde logo nossos cumprimentos pelo trabalho que seraacute desenvolvido com cada jovem na

construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Cordialmente

Roberto Monteiro Gurgel Santos

Presidente do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Taiacutes Schilling Ferraz

Conselheira do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Coordenadora da campanha

8

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ESTRATEacuteGIA NACIONAL DE JUSTICcedilA E SEGURANCcedilA PUacuteBLICA

CONSELHO NACIONAL DO MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

Entenda as instituiccedilotildees quefazem parte deste projeto

A Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP) eacute o resultado de uma parceria

entre o Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) Conselho Nacional de Justiccedila (CNJ) e o

Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) com o objetivo de promover a articulaccedilatildeo entre os oacutergatildeos responsaacuteveis

pela justiccedila e pela seguranccedila puacuteblica coordenando accedilotildees de enfrentamento agrave violecircncia e a

execuccedilatildeo de metas voltadas ao aperfeiccediloamento do sistema de seguranccedila puacuteblica em todo o paiacutes

Como parceiros do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico estatildeo o Conselho Nacional de

Justiccedila e o Ministeacuterio da Justiccedila

O Conselho Nacional de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio brasileiro incumbido de

controlar a atuaccedilatildeo administrativa e financeira do Judiciaacuterio e o cumprimento dos deveres

funcionais dos magistrados

O Ministeacuterio da Justiccedila eacute oacutergatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica federal direta que tem por

missatildeo garantir e promover a cidadania a justiccedila e a seguranccedila puacuteblica atraveacutes de uma accedilatildeo

conjunta entre o Estado e a sociedade

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CONTEXTUALIZACcedilAtildeO

No Brasil todos os anos milhares de pessoas satildeo viacutetimas de assassinatos por impulso ou

por motivos banais em situaccedilotildees como brigas na vizinhanccedila nas escolas em bares shows

em eventos puacuteblicos no tracircnsito no ambiente domeacutestico etc

Segundo dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) nosso paiacutes ocupa

a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos Somente em 2010 cerca

de 49 mil pessoas foram assassinadas (Mapa da Violecircncia 2012 Instituto Sangari) A pesquisa

aponta ainda que estas mortes estatildeo fortemente concentradas em jovens do sexo masculino

Pensando em mudar esse traacutegico quadro e reverter a situaccedilatildeo da violecircncia no Brasil a

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranca Puacuteblica (ENASP) e o Conselho Nacional do

Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) criaram a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

A campanha tem a participaccedilatildeo de estrelas do esporte lutadores mundialmente

reconhecidos que adotam atitudes paciacuteficas e de toleracircncia frente a situaccedilotildees de conflitos ou

possiacuteveis conflitos do dia a dia A ideia eacute levar o brasileiro a refletir e a ldquoesfriar a cabeccedilardquo antes

de qualquer atitude para evitar situaccedilotildees de violecircncia

A busca pela paz passa pela reuniatildeo de esforccedilos entre Estado famiacutelia e escola na missatildeo

conjunta de promover a reflexatildeo sobre os valores relativos ao conviacutevio em sociedade como

solidariedade respeito agraves diferenccedilas entre tantos outros

Por ser a escola espaccedilo de construccedilatildeo do conhecimento e de formaccedilatildeo de pessoas bem

como pelo fato de estar a violecircncia muito presente no ambiente escolar em accedilotildees de grupos

rivais em casos de depredaccedilatildeo do patrimocircnio de bullying de constrangimento fiacutesico de pro-

fessores ou entre alunos o projeto pedagoacutegico ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seraacute desenvolvido

ao longo do ano letivo visando agrave prevenccedilatildeo e ao enfrentamento da violecircncia escolar Trata-se

de desdobramento da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Aleacutem dos Poderes Executivo e Judiciaacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico a ENASP reuacutene tambeacutem

representantes do Poder Legislativo das Defensorias Puacuteblicas da Uniatildeo e dos Estados da

Ordem dos Advogados do Brasil da advocacia puacuteblica aleacutem de delegados peritos entre

outros agentes envolvidos no sistema de justiccedila e seguranccedila puacuteblica

A ENASP tem entre suas accedilotildees diversas iniciativas relacionadas com o alto iacutendice de

homiciacutedios no paiacutes como as metas para intensificar as investigaccedilotildees e accedilotildees penais emcurso capacitar todos os agentes da investigaccedilatildeo e da accedilatildeo penal aperfeiccediloar os programas

de proteccedilatildeo a testemunhas entre outras A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

surge neste contexto a partir da percepccedilatildeo obtida pela anaacutelise dos processos de que um

grande nuacutemero de homiciacutedios poderia ser evitado se houvesse mais toleracircncia nas relaccedilotildees

humanas Romper com o ciclo de violecircncia eacute um processo que depende em grande medida

da conscientizaccedilatildeo de cada um de noacutes

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PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA A CAMPANHA QUEPODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA

CONTE ATEacute DEZA RAIVA PASSAA VIDA FICAPAZ ESSA Eacute

A ATITUDE

a r a _ n e rn o in dd 9 0 5 6

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 4

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 5

bull Sugestotildees de roteiros de aula

bull Game Conte ateacute 10 no Facebook internet e celulares

bull Textos de apoio (ao final de cada capiacutetulo haacute a indicaccedilatildeo de pelo menos um texto ou uma

cartilha de apoio de instituiccedilotildees parceiras para ajudar no aprofundamento do tema)

bull Jingles

bull Comerciais de TV

bull Cartazes

bull Site

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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CONSELHO NACIONAL DO MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

ROTEIRO DE AULAS

1ordf EDICcedilAtildeO

BRASIacuteLIA2013

CONTE ATEacute 10 NAS ESCOLAS

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ConselheirosRoberto Monteiro Gurgel Santos (Presidente)

Jeferson Luiz Pereira Coelho (Corregedor Nacional)

Maria Ester Henriques Tavares

Taiacutes Schilling Ferraz

Adilson Gurgel de Castro

Almino Afonso Fernandes

Mario Luiz Bonsaglia

Claudia Maria de Freitas Chagas

Luiz Moreira Gomes Juacutenior

Jarbas Soares Juacutenior

Alessandro Tramujas Assad

Tito Amaral

Laacutezaro Guimaratildees

Fabiano Augusto Martins Silveira

Secretaria-Geral

Joseacute Adeacutercio Leite Sampaio (Procurador Regional da Repuacuteblica - Secretaacuterio-Geral)

Cristina Soares de Oliveira e Almeida Nobre (Procuradora Regional do Trabalho - Secretaacuteria-Geral Adjunta)

Editorial

2013 Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico ENASPPermitida a reproduccedilatildeo mediante citaccedilatildeo da fonte

Redaccedilatildeo Ana Karine de Faria Santos Azevedo Bittencourt e Eliana dos Santos Silva

Colaboradores Ana Rita Cerqueira Nascimento Carlos Martheo Crosueacute Guanaes Gomes e Tamar

Oliveira Luz Dias

Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo Joatildeo Paulo Nogueira Maia e Tatiana Jebrine

Supervisatildeo editorial Assessoria de Comunicaccedilatildeo Social e Cerimonial do CNMP

Revisatildeo e Impressatildeo Graacutefica Movimento

Endereccedilo Setor Hoteleiro Sul Quadra 01 Loja 42 - Galeria do Hotel Nacional - Asa Sul

Brasiacutelia - DF

Tiragem 1000 exemplares

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Ficha Catalograacutefica

Conte ateacute 10 nas Escolas ndash Cartilha com roteiro de aulas

copy 2013 ndash Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Eacute permitida a reproduccedilatildeo parcial desta obra desde que citada a fonte

1ordf Ediccedilatildeo 1000 exemplares ndash maio 2013

Ediccedilatildeo e distribuiccedilatildeo Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP)

Setor de Administraccedilatildeo Federal Sul - SAFS Quadra 2 Lote 3 edifiacutecio Adail Belmonte

CEP 70070-600 ndash Brasiacutelia-DF

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

Dados Internacionais de Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo (CIP) Biblioteca

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP)

C322 ndash Conte ateacute 10 nas escolas cartilha roteiro de aulas - 1ordf ed - Brasiacutelia CNMP 64p

1 Valorizaccedilatildeo da vida educaccedilatildeo Brasil 2 Combate agrave violecircncia escolas adolescecircncia I

Brasil Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) II Brasil Estrateacutegia Nacional

de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP)

CDU - 349

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Carta ao professor

Entenda as instituiccedilotildees que fazem parte deste projeto

Contextualizaccedilatildeo Conte ateacute 10 nas escolas

Sugestatildeo de planos de aula

Tema 1 Vida e morte Tema 2 Direitos e deveres dos adolescentes

Tema 3 Violecircncia nas escolas e bullying

Tema 4 Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Anexos

Declaraccedilatildeo Universal de Direitos Humanos

Avaliaccedilatildeo do projeto

Bibliografia

SUMAacuteRIO

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47

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CARTA AO PROFESSOR

Caro professor

Vocecirc eacute o grande formador do adolescente e do jovem

A escola eacute mais do que um local de ensino formal eacute um espaccedilo de convivecircncia e formaccedilatildeo

cidadatilde onde o jovem conhece e exerce seus direitos e deveres No ensino meacutedio em especial

fase de preparaccedilatildeo para a vida adulta o estudante amadurece sua capacidade de reflexatildeo criacutetica

para diversas decisotildees da vida indispensaacutevel para a tomada de decisotildees que a sociedade

futuramente vai exigir

Nesse contexto o alto iacutendice de violecircncia no paiacutes eacute tema que atinge a todos e pedeprovidecircncias urgentes A escolha pela vida e pela paz social eacute uma dessas decisotildees

importantes pois impacta diretamente o ambiente do estudante a sala de aula a sua famiacutelia e a

comunidade O respeito agrave vida humana eacute uma atitude essencial para o conviacutevio em sociedade

Adolescentes hoje jovens e adultos amanhatilde Todos eles soacute tecircm a crescer nessa

discussatildeo sobre o valor da vida seja

bull aprofundando a compreensatildeo sobre o crime de homiciacutedio e as consequecircncias da

morte

bull debatendo e definindo regras e estrateacutegias para a prevenccedilatildeo da violecircncia nasescolas e na sociedade

Este desafio eacute de todos noacutes

E para lhe dar suporte nessa importante missatildeo eacute que este material foi construiacutedo Satildeo

propostas de planos de aula destinados a nortear facilitar valorizar e incentivar os trabalhos

escolares sobre o tema da violecircncia e das suas muitas facetas dentro da sala de aula

A iniciativa surge no contexto da Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

organizada pelo Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico como accedilatildeo vinculada agrave Estrateacutegia

Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica ndash ENASP e que contou com a parceria do ConselhoNacional de Justiccedila e Ministeacuterio da Justiccedila aleacutem do apoio dos Ministeacuterios Puacuteblicos da Uniatildeo

e dos Estados

7

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Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da educaccedilatildeo em

direitos humanos para a construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade Natildeo haacute a pretensatildeo

de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que jaacute vecircm sendo empreendi-

dos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as Secretariasde Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e em especial busca-se a sua parceria PROFESSOR

Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da

educaccedilatildeo em direitos humanos visando agrave construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Natildeo haacute a pretensatildeo de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que

jaacute vecircm sendo empreendidos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as

Secretarias de Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e agora busca-se a sua parceria

PROFESSOR

O endereccedilo eletrocircnico estaacute disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 para que vocecirc

possa apresentar sugestotildees criacuteticas ou duacutevidas sobre o uso do material

Desde logo nossos cumprimentos pelo trabalho que seraacute desenvolvido com cada jovem na

construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Cordialmente

Roberto Monteiro Gurgel Santos

Presidente do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Taiacutes Schilling Ferraz

Conselheira do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Coordenadora da campanha

8

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ESTRATEacuteGIA NACIONAL DE JUSTICcedilA E SEGURANCcedilA PUacuteBLICA

CONSELHO NACIONAL DO MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

Entenda as instituiccedilotildees quefazem parte deste projeto

A Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP) eacute o resultado de uma parceria

entre o Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) Conselho Nacional de Justiccedila (CNJ) e o

Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) com o objetivo de promover a articulaccedilatildeo entre os oacutergatildeos responsaacuteveis

pela justiccedila e pela seguranccedila puacuteblica coordenando accedilotildees de enfrentamento agrave violecircncia e a

execuccedilatildeo de metas voltadas ao aperfeiccediloamento do sistema de seguranccedila puacuteblica em todo o paiacutes

Como parceiros do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico estatildeo o Conselho Nacional de

Justiccedila e o Ministeacuterio da Justiccedila

O Conselho Nacional de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio brasileiro incumbido de

controlar a atuaccedilatildeo administrativa e financeira do Judiciaacuterio e o cumprimento dos deveres

funcionais dos magistrados

O Ministeacuterio da Justiccedila eacute oacutergatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica federal direta que tem por

missatildeo garantir e promover a cidadania a justiccedila e a seguranccedila puacuteblica atraveacutes de uma accedilatildeo

conjunta entre o Estado e a sociedade

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CONTEXTUALIZACcedilAtildeO

No Brasil todos os anos milhares de pessoas satildeo viacutetimas de assassinatos por impulso ou

por motivos banais em situaccedilotildees como brigas na vizinhanccedila nas escolas em bares shows

em eventos puacuteblicos no tracircnsito no ambiente domeacutestico etc

Segundo dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) nosso paiacutes ocupa

a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos Somente em 2010 cerca

de 49 mil pessoas foram assassinadas (Mapa da Violecircncia 2012 Instituto Sangari) A pesquisa

aponta ainda que estas mortes estatildeo fortemente concentradas em jovens do sexo masculino

Pensando em mudar esse traacutegico quadro e reverter a situaccedilatildeo da violecircncia no Brasil a

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranca Puacuteblica (ENASP) e o Conselho Nacional do

Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) criaram a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

A campanha tem a participaccedilatildeo de estrelas do esporte lutadores mundialmente

reconhecidos que adotam atitudes paciacuteficas e de toleracircncia frente a situaccedilotildees de conflitos ou

possiacuteveis conflitos do dia a dia A ideia eacute levar o brasileiro a refletir e a ldquoesfriar a cabeccedilardquo antes

de qualquer atitude para evitar situaccedilotildees de violecircncia

A busca pela paz passa pela reuniatildeo de esforccedilos entre Estado famiacutelia e escola na missatildeo

conjunta de promover a reflexatildeo sobre os valores relativos ao conviacutevio em sociedade como

solidariedade respeito agraves diferenccedilas entre tantos outros

Por ser a escola espaccedilo de construccedilatildeo do conhecimento e de formaccedilatildeo de pessoas bem

como pelo fato de estar a violecircncia muito presente no ambiente escolar em accedilotildees de grupos

rivais em casos de depredaccedilatildeo do patrimocircnio de bullying de constrangimento fiacutesico de pro-

fessores ou entre alunos o projeto pedagoacutegico ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seraacute desenvolvido

ao longo do ano letivo visando agrave prevenccedilatildeo e ao enfrentamento da violecircncia escolar Trata-se

de desdobramento da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Aleacutem dos Poderes Executivo e Judiciaacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico a ENASP reuacutene tambeacutem

representantes do Poder Legislativo das Defensorias Puacuteblicas da Uniatildeo e dos Estados da

Ordem dos Advogados do Brasil da advocacia puacuteblica aleacutem de delegados peritos entre

outros agentes envolvidos no sistema de justiccedila e seguranccedila puacuteblica

A ENASP tem entre suas accedilotildees diversas iniciativas relacionadas com o alto iacutendice de

homiciacutedios no paiacutes como as metas para intensificar as investigaccedilotildees e accedilotildees penais emcurso capacitar todos os agentes da investigaccedilatildeo e da accedilatildeo penal aperfeiccediloar os programas

de proteccedilatildeo a testemunhas entre outras A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

surge neste contexto a partir da percepccedilatildeo obtida pela anaacutelise dos processos de que um

grande nuacutemero de homiciacutedios poderia ser evitado se houvesse mais toleracircncia nas relaccedilotildees

humanas Romper com o ciclo de violecircncia eacute um processo que depende em grande medida

da conscientizaccedilatildeo de cada um de noacutes

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PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA A CAMPANHA QUEPODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA

CONTE ATEacute DEZA RAIVA PASSAA VIDA FICAPAZ ESSA Eacute

A ATITUDE

a r a _ n e rn o in dd 9 0 5 6

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 4

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 5

bull Sugestotildees de roteiros de aula

bull Game Conte ateacute 10 no Facebook internet e celulares

bull Textos de apoio (ao final de cada capiacutetulo haacute a indicaccedilatildeo de pelo menos um texto ou uma

cartilha de apoio de instituiccedilotildees parceiras para ajudar no aprofundamento do tema)

bull Jingles

bull Comerciais de TV

bull Cartazes

bull Site

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 3: cartilha Conte até 10.pdf

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ConselheirosRoberto Monteiro Gurgel Santos (Presidente)

Jeferson Luiz Pereira Coelho (Corregedor Nacional)

Maria Ester Henriques Tavares

Taiacutes Schilling Ferraz

Adilson Gurgel de Castro

Almino Afonso Fernandes

Mario Luiz Bonsaglia

Claudia Maria de Freitas Chagas

Luiz Moreira Gomes Juacutenior

Jarbas Soares Juacutenior

Alessandro Tramujas Assad

Tito Amaral

Laacutezaro Guimaratildees

Fabiano Augusto Martins Silveira

Secretaria-Geral

Joseacute Adeacutercio Leite Sampaio (Procurador Regional da Repuacuteblica - Secretaacuterio-Geral)

Cristina Soares de Oliveira e Almeida Nobre (Procuradora Regional do Trabalho - Secretaacuteria-Geral Adjunta)

Editorial

2013 Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico ENASPPermitida a reproduccedilatildeo mediante citaccedilatildeo da fonte

Redaccedilatildeo Ana Karine de Faria Santos Azevedo Bittencourt e Eliana dos Santos Silva

Colaboradores Ana Rita Cerqueira Nascimento Carlos Martheo Crosueacute Guanaes Gomes e Tamar

Oliveira Luz Dias

Projeto graacutefico e diagramaccedilatildeo Joatildeo Paulo Nogueira Maia e Tatiana Jebrine

Supervisatildeo editorial Assessoria de Comunicaccedilatildeo Social e Cerimonial do CNMP

Revisatildeo e Impressatildeo Graacutefica Movimento

Endereccedilo Setor Hoteleiro Sul Quadra 01 Loja 42 - Galeria do Hotel Nacional - Asa Sul

Brasiacutelia - DF

Tiragem 1000 exemplares

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Ficha Catalograacutefica

Conte ateacute 10 nas Escolas ndash Cartilha com roteiro de aulas

copy 2013 ndash Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Eacute permitida a reproduccedilatildeo parcial desta obra desde que citada a fonte

1ordf Ediccedilatildeo 1000 exemplares ndash maio 2013

Ediccedilatildeo e distribuiccedilatildeo Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP)

Setor de Administraccedilatildeo Federal Sul - SAFS Quadra 2 Lote 3 edifiacutecio Adail Belmonte

CEP 70070-600 ndash Brasiacutelia-DF

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

Dados Internacionais de Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo (CIP) Biblioteca

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP)

C322 ndash Conte ateacute 10 nas escolas cartilha roteiro de aulas - 1ordf ed - Brasiacutelia CNMP 64p

1 Valorizaccedilatildeo da vida educaccedilatildeo Brasil 2 Combate agrave violecircncia escolas adolescecircncia I

Brasil Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) II Brasil Estrateacutegia Nacional

de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP)

CDU - 349

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Carta ao professor

Entenda as instituiccedilotildees que fazem parte deste projeto

Contextualizaccedilatildeo Conte ateacute 10 nas escolas

Sugestatildeo de planos de aula

Tema 1 Vida e morte Tema 2 Direitos e deveres dos adolescentes

Tema 3 Violecircncia nas escolas e bullying

Tema 4 Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Anexos

Declaraccedilatildeo Universal de Direitos Humanos

Avaliaccedilatildeo do projeto

Bibliografia

SUMAacuteRIO

7

9

10

16

17

27

39

47

56

56

61

62

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CARTA AO PROFESSOR

Caro professor

Vocecirc eacute o grande formador do adolescente e do jovem

A escola eacute mais do que um local de ensino formal eacute um espaccedilo de convivecircncia e formaccedilatildeo

cidadatilde onde o jovem conhece e exerce seus direitos e deveres No ensino meacutedio em especial

fase de preparaccedilatildeo para a vida adulta o estudante amadurece sua capacidade de reflexatildeo criacutetica

para diversas decisotildees da vida indispensaacutevel para a tomada de decisotildees que a sociedade

futuramente vai exigir

Nesse contexto o alto iacutendice de violecircncia no paiacutes eacute tema que atinge a todos e pedeprovidecircncias urgentes A escolha pela vida e pela paz social eacute uma dessas decisotildees

importantes pois impacta diretamente o ambiente do estudante a sala de aula a sua famiacutelia e a

comunidade O respeito agrave vida humana eacute uma atitude essencial para o conviacutevio em sociedade

Adolescentes hoje jovens e adultos amanhatilde Todos eles soacute tecircm a crescer nessa

discussatildeo sobre o valor da vida seja

bull aprofundando a compreensatildeo sobre o crime de homiciacutedio e as consequecircncias da

morte

bull debatendo e definindo regras e estrateacutegias para a prevenccedilatildeo da violecircncia nasescolas e na sociedade

Este desafio eacute de todos noacutes

E para lhe dar suporte nessa importante missatildeo eacute que este material foi construiacutedo Satildeo

propostas de planos de aula destinados a nortear facilitar valorizar e incentivar os trabalhos

escolares sobre o tema da violecircncia e das suas muitas facetas dentro da sala de aula

A iniciativa surge no contexto da Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

organizada pelo Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico como accedilatildeo vinculada agrave Estrateacutegia

Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica ndash ENASP e que contou com a parceria do ConselhoNacional de Justiccedila e Ministeacuterio da Justiccedila aleacutem do apoio dos Ministeacuterios Puacuteblicos da Uniatildeo

e dos Estados

7

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Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da educaccedilatildeo em

direitos humanos para a construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade Natildeo haacute a pretensatildeo

de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que jaacute vecircm sendo empreendi-

dos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as Secretariasde Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e em especial busca-se a sua parceria PROFESSOR

Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da

educaccedilatildeo em direitos humanos visando agrave construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Natildeo haacute a pretensatildeo de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que

jaacute vecircm sendo empreendidos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as

Secretarias de Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e agora busca-se a sua parceria

PROFESSOR

O endereccedilo eletrocircnico estaacute disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 para que vocecirc

possa apresentar sugestotildees criacuteticas ou duacutevidas sobre o uso do material

Desde logo nossos cumprimentos pelo trabalho que seraacute desenvolvido com cada jovem na

construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Cordialmente

Roberto Monteiro Gurgel Santos

Presidente do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Taiacutes Schilling Ferraz

Conselheira do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Coordenadora da campanha

8

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ESTRATEacuteGIA NACIONAL DE JUSTICcedilA E SEGURANCcedilA PUacuteBLICA

CONSELHO NACIONAL DO MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

Entenda as instituiccedilotildees quefazem parte deste projeto

A Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP) eacute o resultado de uma parceria

entre o Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) Conselho Nacional de Justiccedila (CNJ) e o

Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) com o objetivo de promover a articulaccedilatildeo entre os oacutergatildeos responsaacuteveis

pela justiccedila e pela seguranccedila puacuteblica coordenando accedilotildees de enfrentamento agrave violecircncia e a

execuccedilatildeo de metas voltadas ao aperfeiccediloamento do sistema de seguranccedila puacuteblica em todo o paiacutes

Como parceiros do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico estatildeo o Conselho Nacional de

Justiccedila e o Ministeacuterio da Justiccedila

O Conselho Nacional de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio brasileiro incumbido de

controlar a atuaccedilatildeo administrativa e financeira do Judiciaacuterio e o cumprimento dos deveres

funcionais dos magistrados

O Ministeacuterio da Justiccedila eacute oacutergatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica federal direta que tem por

missatildeo garantir e promover a cidadania a justiccedila e a seguranccedila puacuteblica atraveacutes de uma accedilatildeo

conjunta entre o Estado e a sociedade

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CONTEXTUALIZACcedilAtildeO

No Brasil todos os anos milhares de pessoas satildeo viacutetimas de assassinatos por impulso ou

por motivos banais em situaccedilotildees como brigas na vizinhanccedila nas escolas em bares shows

em eventos puacuteblicos no tracircnsito no ambiente domeacutestico etc

Segundo dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) nosso paiacutes ocupa

a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos Somente em 2010 cerca

de 49 mil pessoas foram assassinadas (Mapa da Violecircncia 2012 Instituto Sangari) A pesquisa

aponta ainda que estas mortes estatildeo fortemente concentradas em jovens do sexo masculino

Pensando em mudar esse traacutegico quadro e reverter a situaccedilatildeo da violecircncia no Brasil a

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranca Puacuteblica (ENASP) e o Conselho Nacional do

Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) criaram a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

A campanha tem a participaccedilatildeo de estrelas do esporte lutadores mundialmente

reconhecidos que adotam atitudes paciacuteficas e de toleracircncia frente a situaccedilotildees de conflitos ou

possiacuteveis conflitos do dia a dia A ideia eacute levar o brasileiro a refletir e a ldquoesfriar a cabeccedilardquo antes

de qualquer atitude para evitar situaccedilotildees de violecircncia

A busca pela paz passa pela reuniatildeo de esforccedilos entre Estado famiacutelia e escola na missatildeo

conjunta de promover a reflexatildeo sobre os valores relativos ao conviacutevio em sociedade como

solidariedade respeito agraves diferenccedilas entre tantos outros

Por ser a escola espaccedilo de construccedilatildeo do conhecimento e de formaccedilatildeo de pessoas bem

como pelo fato de estar a violecircncia muito presente no ambiente escolar em accedilotildees de grupos

rivais em casos de depredaccedilatildeo do patrimocircnio de bullying de constrangimento fiacutesico de pro-

fessores ou entre alunos o projeto pedagoacutegico ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seraacute desenvolvido

ao longo do ano letivo visando agrave prevenccedilatildeo e ao enfrentamento da violecircncia escolar Trata-se

de desdobramento da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Aleacutem dos Poderes Executivo e Judiciaacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico a ENASP reuacutene tambeacutem

representantes do Poder Legislativo das Defensorias Puacuteblicas da Uniatildeo e dos Estados da

Ordem dos Advogados do Brasil da advocacia puacuteblica aleacutem de delegados peritos entre

outros agentes envolvidos no sistema de justiccedila e seguranccedila puacuteblica

A ENASP tem entre suas accedilotildees diversas iniciativas relacionadas com o alto iacutendice de

homiciacutedios no paiacutes como as metas para intensificar as investigaccedilotildees e accedilotildees penais emcurso capacitar todos os agentes da investigaccedilatildeo e da accedilatildeo penal aperfeiccediloar os programas

de proteccedilatildeo a testemunhas entre outras A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

surge neste contexto a partir da percepccedilatildeo obtida pela anaacutelise dos processos de que um

grande nuacutemero de homiciacutedios poderia ser evitado se houvesse mais toleracircncia nas relaccedilotildees

humanas Romper com o ciclo de violecircncia eacute um processo que depende em grande medida

da conscientizaccedilatildeo de cada um de noacutes

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PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA A CAMPANHA QUEPODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA

CONTE ATEacute DEZA RAIVA PASSAA VIDA FICAPAZ ESSA Eacute

A ATITUDE

a r a _ n e rn o in dd 9 0 5 6

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 4

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 5

bull Sugestotildees de roteiros de aula

bull Game Conte ateacute 10 no Facebook internet e celulares

bull Textos de apoio (ao final de cada capiacutetulo haacute a indicaccedilatildeo de pelo menos um texto ou uma

cartilha de apoio de instituiccedilotildees parceiras para ajudar no aprofundamento do tema)

bull Jingles

bull Comerciais de TV

bull Cartazes

bull Site

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

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A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 4: cartilha Conte até 10.pdf

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Ficha Catalograacutefica

Conte ateacute 10 nas Escolas ndash Cartilha com roteiro de aulas

copy 2013 ndash Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Eacute permitida a reproduccedilatildeo parcial desta obra desde que citada a fonte

1ordf Ediccedilatildeo 1000 exemplares ndash maio 2013

Ediccedilatildeo e distribuiccedilatildeo Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP)

Setor de Administraccedilatildeo Federal Sul - SAFS Quadra 2 Lote 3 edifiacutecio Adail Belmonte

CEP 70070-600 ndash Brasiacutelia-DF

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

Dados Internacionais de Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo (CIP) Biblioteca

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP)

C322 ndash Conte ateacute 10 nas escolas cartilha roteiro de aulas - 1ordf ed - Brasiacutelia CNMP 64p

1 Valorizaccedilatildeo da vida educaccedilatildeo Brasil 2 Combate agrave violecircncia escolas adolescecircncia I

Brasil Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) II Brasil Estrateacutegia Nacional

de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP)

CDU - 349

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Carta ao professor

Entenda as instituiccedilotildees que fazem parte deste projeto

Contextualizaccedilatildeo Conte ateacute 10 nas escolas

Sugestatildeo de planos de aula

Tema 1 Vida e morte Tema 2 Direitos e deveres dos adolescentes

Tema 3 Violecircncia nas escolas e bullying

Tema 4 Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Anexos

Declaraccedilatildeo Universal de Direitos Humanos

Avaliaccedilatildeo do projeto

Bibliografia

SUMAacuteRIO

7

9

10

16

17

27

39

47

56

56

61

62

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CARTA AO PROFESSOR

Caro professor

Vocecirc eacute o grande formador do adolescente e do jovem

A escola eacute mais do que um local de ensino formal eacute um espaccedilo de convivecircncia e formaccedilatildeo

cidadatilde onde o jovem conhece e exerce seus direitos e deveres No ensino meacutedio em especial

fase de preparaccedilatildeo para a vida adulta o estudante amadurece sua capacidade de reflexatildeo criacutetica

para diversas decisotildees da vida indispensaacutevel para a tomada de decisotildees que a sociedade

futuramente vai exigir

Nesse contexto o alto iacutendice de violecircncia no paiacutes eacute tema que atinge a todos e pedeprovidecircncias urgentes A escolha pela vida e pela paz social eacute uma dessas decisotildees

importantes pois impacta diretamente o ambiente do estudante a sala de aula a sua famiacutelia e a

comunidade O respeito agrave vida humana eacute uma atitude essencial para o conviacutevio em sociedade

Adolescentes hoje jovens e adultos amanhatilde Todos eles soacute tecircm a crescer nessa

discussatildeo sobre o valor da vida seja

bull aprofundando a compreensatildeo sobre o crime de homiciacutedio e as consequecircncias da

morte

bull debatendo e definindo regras e estrateacutegias para a prevenccedilatildeo da violecircncia nasescolas e na sociedade

Este desafio eacute de todos noacutes

E para lhe dar suporte nessa importante missatildeo eacute que este material foi construiacutedo Satildeo

propostas de planos de aula destinados a nortear facilitar valorizar e incentivar os trabalhos

escolares sobre o tema da violecircncia e das suas muitas facetas dentro da sala de aula

A iniciativa surge no contexto da Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

organizada pelo Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico como accedilatildeo vinculada agrave Estrateacutegia

Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica ndash ENASP e que contou com a parceria do ConselhoNacional de Justiccedila e Ministeacuterio da Justiccedila aleacutem do apoio dos Ministeacuterios Puacuteblicos da Uniatildeo

e dos Estados

7

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Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da educaccedilatildeo em

direitos humanos para a construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade Natildeo haacute a pretensatildeo

de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que jaacute vecircm sendo empreendi-

dos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as Secretariasde Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e em especial busca-se a sua parceria PROFESSOR

Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da

educaccedilatildeo em direitos humanos visando agrave construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Natildeo haacute a pretensatildeo de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que

jaacute vecircm sendo empreendidos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as

Secretarias de Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e agora busca-se a sua parceria

PROFESSOR

O endereccedilo eletrocircnico estaacute disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 para que vocecirc

possa apresentar sugestotildees criacuteticas ou duacutevidas sobre o uso do material

Desde logo nossos cumprimentos pelo trabalho que seraacute desenvolvido com cada jovem na

construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Cordialmente

Roberto Monteiro Gurgel Santos

Presidente do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Taiacutes Schilling Ferraz

Conselheira do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Coordenadora da campanha

8

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ESTRATEacuteGIA NACIONAL DE JUSTICcedilA E SEGURANCcedilA PUacuteBLICA

CONSELHO NACIONAL DO MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

Entenda as instituiccedilotildees quefazem parte deste projeto

A Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP) eacute o resultado de uma parceria

entre o Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) Conselho Nacional de Justiccedila (CNJ) e o

Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) com o objetivo de promover a articulaccedilatildeo entre os oacutergatildeos responsaacuteveis

pela justiccedila e pela seguranccedila puacuteblica coordenando accedilotildees de enfrentamento agrave violecircncia e a

execuccedilatildeo de metas voltadas ao aperfeiccediloamento do sistema de seguranccedila puacuteblica em todo o paiacutes

Como parceiros do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico estatildeo o Conselho Nacional de

Justiccedila e o Ministeacuterio da Justiccedila

O Conselho Nacional de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio brasileiro incumbido de

controlar a atuaccedilatildeo administrativa e financeira do Judiciaacuterio e o cumprimento dos deveres

funcionais dos magistrados

O Ministeacuterio da Justiccedila eacute oacutergatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica federal direta que tem por

missatildeo garantir e promover a cidadania a justiccedila e a seguranccedila puacuteblica atraveacutes de uma accedilatildeo

conjunta entre o Estado e a sociedade

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CONTEXTUALIZACcedilAtildeO

No Brasil todos os anos milhares de pessoas satildeo viacutetimas de assassinatos por impulso ou

por motivos banais em situaccedilotildees como brigas na vizinhanccedila nas escolas em bares shows

em eventos puacuteblicos no tracircnsito no ambiente domeacutestico etc

Segundo dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) nosso paiacutes ocupa

a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos Somente em 2010 cerca

de 49 mil pessoas foram assassinadas (Mapa da Violecircncia 2012 Instituto Sangari) A pesquisa

aponta ainda que estas mortes estatildeo fortemente concentradas em jovens do sexo masculino

Pensando em mudar esse traacutegico quadro e reverter a situaccedilatildeo da violecircncia no Brasil a

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranca Puacuteblica (ENASP) e o Conselho Nacional do

Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) criaram a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

A campanha tem a participaccedilatildeo de estrelas do esporte lutadores mundialmente

reconhecidos que adotam atitudes paciacuteficas e de toleracircncia frente a situaccedilotildees de conflitos ou

possiacuteveis conflitos do dia a dia A ideia eacute levar o brasileiro a refletir e a ldquoesfriar a cabeccedilardquo antes

de qualquer atitude para evitar situaccedilotildees de violecircncia

A busca pela paz passa pela reuniatildeo de esforccedilos entre Estado famiacutelia e escola na missatildeo

conjunta de promover a reflexatildeo sobre os valores relativos ao conviacutevio em sociedade como

solidariedade respeito agraves diferenccedilas entre tantos outros

Por ser a escola espaccedilo de construccedilatildeo do conhecimento e de formaccedilatildeo de pessoas bem

como pelo fato de estar a violecircncia muito presente no ambiente escolar em accedilotildees de grupos

rivais em casos de depredaccedilatildeo do patrimocircnio de bullying de constrangimento fiacutesico de pro-

fessores ou entre alunos o projeto pedagoacutegico ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seraacute desenvolvido

ao longo do ano letivo visando agrave prevenccedilatildeo e ao enfrentamento da violecircncia escolar Trata-se

de desdobramento da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Aleacutem dos Poderes Executivo e Judiciaacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico a ENASP reuacutene tambeacutem

representantes do Poder Legislativo das Defensorias Puacuteblicas da Uniatildeo e dos Estados da

Ordem dos Advogados do Brasil da advocacia puacuteblica aleacutem de delegados peritos entre

outros agentes envolvidos no sistema de justiccedila e seguranccedila puacuteblica

A ENASP tem entre suas accedilotildees diversas iniciativas relacionadas com o alto iacutendice de

homiciacutedios no paiacutes como as metas para intensificar as investigaccedilotildees e accedilotildees penais emcurso capacitar todos os agentes da investigaccedilatildeo e da accedilatildeo penal aperfeiccediloar os programas

de proteccedilatildeo a testemunhas entre outras A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

surge neste contexto a partir da percepccedilatildeo obtida pela anaacutelise dos processos de que um

grande nuacutemero de homiciacutedios poderia ser evitado se houvesse mais toleracircncia nas relaccedilotildees

humanas Romper com o ciclo de violecircncia eacute um processo que depende em grande medida

da conscientizaccedilatildeo de cada um de noacutes

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PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA A CAMPANHA QUEPODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA

CONTE ATEacute DEZA RAIVA PASSAA VIDA FICAPAZ ESSA Eacute

A ATITUDE

a r a _ n e rn o in dd 9 0 5 6

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 4

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 5

bull Sugestotildees de roteiros de aula

bull Game Conte ateacute 10 no Facebook internet e celulares

bull Textos de apoio (ao final de cada capiacutetulo haacute a indicaccedilatildeo de pelo menos um texto ou uma

cartilha de apoio de instituiccedilotildees parceiras para ajudar no aprofundamento do tema)

bull Jingles

bull Comerciais de TV

bull Cartazes

bull Site

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Carta ao professor

Entenda as instituiccedilotildees que fazem parte deste projeto

Contextualizaccedilatildeo Conte ateacute 10 nas escolas

Sugestatildeo de planos de aula

Tema 1 Vida e morte Tema 2 Direitos e deveres dos adolescentes

Tema 3 Violecircncia nas escolas e bullying

Tema 4 Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Anexos

Declaraccedilatildeo Universal de Direitos Humanos

Avaliaccedilatildeo do projeto

Bibliografia

SUMAacuteRIO

7

9

10

16

17

27

39

47

56

56

61

62

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CARTA AO PROFESSOR

Caro professor

Vocecirc eacute o grande formador do adolescente e do jovem

A escola eacute mais do que um local de ensino formal eacute um espaccedilo de convivecircncia e formaccedilatildeo

cidadatilde onde o jovem conhece e exerce seus direitos e deveres No ensino meacutedio em especial

fase de preparaccedilatildeo para a vida adulta o estudante amadurece sua capacidade de reflexatildeo criacutetica

para diversas decisotildees da vida indispensaacutevel para a tomada de decisotildees que a sociedade

futuramente vai exigir

Nesse contexto o alto iacutendice de violecircncia no paiacutes eacute tema que atinge a todos e pedeprovidecircncias urgentes A escolha pela vida e pela paz social eacute uma dessas decisotildees

importantes pois impacta diretamente o ambiente do estudante a sala de aula a sua famiacutelia e a

comunidade O respeito agrave vida humana eacute uma atitude essencial para o conviacutevio em sociedade

Adolescentes hoje jovens e adultos amanhatilde Todos eles soacute tecircm a crescer nessa

discussatildeo sobre o valor da vida seja

bull aprofundando a compreensatildeo sobre o crime de homiciacutedio e as consequecircncias da

morte

bull debatendo e definindo regras e estrateacutegias para a prevenccedilatildeo da violecircncia nasescolas e na sociedade

Este desafio eacute de todos noacutes

E para lhe dar suporte nessa importante missatildeo eacute que este material foi construiacutedo Satildeo

propostas de planos de aula destinados a nortear facilitar valorizar e incentivar os trabalhos

escolares sobre o tema da violecircncia e das suas muitas facetas dentro da sala de aula

A iniciativa surge no contexto da Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

organizada pelo Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico como accedilatildeo vinculada agrave Estrateacutegia

Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica ndash ENASP e que contou com a parceria do ConselhoNacional de Justiccedila e Ministeacuterio da Justiccedila aleacutem do apoio dos Ministeacuterios Puacuteblicos da Uniatildeo

e dos Estados

7

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Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da educaccedilatildeo em

direitos humanos para a construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade Natildeo haacute a pretensatildeo

de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que jaacute vecircm sendo empreendi-

dos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as Secretariasde Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e em especial busca-se a sua parceria PROFESSOR

Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da

educaccedilatildeo em direitos humanos visando agrave construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Natildeo haacute a pretensatildeo de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que

jaacute vecircm sendo empreendidos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as

Secretarias de Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e agora busca-se a sua parceria

PROFESSOR

O endereccedilo eletrocircnico estaacute disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 para que vocecirc

possa apresentar sugestotildees criacuteticas ou duacutevidas sobre o uso do material

Desde logo nossos cumprimentos pelo trabalho que seraacute desenvolvido com cada jovem na

construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Cordialmente

Roberto Monteiro Gurgel Santos

Presidente do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Taiacutes Schilling Ferraz

Conselheira do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Coordenadora da campanha

8

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ESTRATEacuteGIA NACIONAL DE JUSTICcedilA E SEGURANCcedilA PUacuteBLICA

CONSELHO NACIONAL DO MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

Entenda as instituiccedilotildees quefazem parte deste projeto

A Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP) eacute o resultado de uma parceria

entre o Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) Conselho Nacional de Justiccedila (CNJ) e o

Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) com o objetivo de promover a articulaccedilatildeo entre os oacutergatildeos responsaacuteveis

pela justiccedila e pela seguranccedila puacuteblica coordenando accedilotildees de enfrentamento agrave violecircncia e a

execuccedilatildeo de metas voltadas ao aperfeiccediloamento do sistema de seguranccedila puacuteblica em todo o paiacutes

Como parceiros do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico estatildeo o Conselho Nacional de

Justiccedila e o Ministeacuterio da Justiccedila

O Conselho Nacional de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio brasileiro incumbido de

controlar a atuaccedilatildeo administrativa e financeira do Judiciaacuterio e o cumprimento dos deveres

funcionais dos magistrados

O Ministeacuterio da Justiccedila eacute oacutergatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica federal direta que tem por

missatildeo garantir e promover a cidadania a justiccedila e a seguranccedila puacuteblica atraveacutes de uma accedilatildeo

conjunta entre o Estado e a sociedade

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CONTEXTUALIZACcedilAtildeO

No Brasil todos os anos milhares de pessoas satildeo viacutetimas de assassinatos por impulso ou

por motivos banais em situaccedilotildees como brigas na vizinhanccedila nas escolas em bares shows

em eventos puacuteblicos no tracircnsito no ambiente domeacutestico etc

Segundo dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) nosso paiacutes ocupa

a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos Somente em 2010 cerca

de 49 mil pessoas foram assassinadas (Mapa da Violecircncia 2012 Instituto Sangari) A pesquisa

aponta ainda que estas mortes estatildeo fortemente concentradas em jovens do sexo masculino

Pensando em mudar esse traacutegico quadro e reverter a situaccedilatildeo da violecircncia no Brasil a

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranca Puacuteblica (ENASP) e o Conselho Nacional do

Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) criaram a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

A campanha tem a participaccedilatildeo de estrelas do esporte lutadores mundialmente

reconhecidos que adotam atitudes paciacuteficas e de toleracircncia frente a situaccedilotildees de conflitos ou

possiacuteveis conflitos do dia a dia A ideia eacute levar o brasileiro a refletir e a ldquoesfriar a cabeccedilardquo antes

de qualquer atitude para evitar situaccedilotildees de violecircncia

A busca pela paz passa pela reuniatildeo de esforccedilos entre Estado famiacutelia e escola na missatildeo

conjunta de promover a reflexatildeo sobre os valores relativos ao conviacutevio em sociedade como

solidariedade respeito agraves diferenccedilas entre tantos outros

Por ser a escola espaccedilo de construccedilatildeo do conhecimento e de formaccedilatildeo de pessoas bem

como pelo fato de estar a violecircncia muito presente no ambiente escolar em accedilotildees de grupos

rivais em casos de depredaccedilatildeo do patrimocircnio de bullying de constrangimento fiacutesico de pro-

fessores ou entre alunos o projeto pedagoacutegico ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seraacute desenvolvido

ao longo do ano letivo visando agrave prevenccedilatildeo e ao enfrentamento da violecircncia escolar Trata-se

de desdobramento da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Aleacutem dos Poderes Executivo e Judiciaacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico a ENASP reuacutene tambeacutem

representantes do Poder Legislativo das Defensorias Puacuteblicas da Uniatildeo e dos Estados da

Ordem dos Advogados do Brasil da advocacia puacuteblica aleacutem de delegados peritos entre

outros agentes envolvidos no sistema de justiccedila e seguranccedila puacuteblica

A ENASP tem entre suas accedilotildees diversas iniciativas relacionadas com o alto iacutendice de

homiciacutedios no paiacutes como as metas para intensificar as investigaccedilotildees e accedilotildees penais emcurso capacitar todos os agentes da investigaccedilatildeo e da accedilatildeo penal aperfeiccediloar os programas

de proteccedilatildeo a testemunhas entre outras A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

surge neste contexto a partir da percepccedilatildeo obtida pela anaacutelise dos processos de que um

grande nuacutemero de homiciacutedios poderia ser evitado se houvesse mais toleracircncia nas relaccedilotildees

humanas Romper com o ciclo de violecircncia eacute um processo que depende em grande medida

da conscientizaccedilatildeo de cada um de noacutes

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PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA A CAMPANHA QUEPODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA

CONTE ATEacute DEZA RAIVA PASSAA VIDA FICAPAZ ESSA Eacute

A ATITUDE

a r a _ n e rn o in dd 9 0 5 6

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 4

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 5

bull Sugestotildees de roteiros de aula

bull Game Conte ateacute 10 no Facebook internet e celulares

bull Textos de apoio (ao final de cada capiacutetulo haacute a indicaccedilatildeo de pelo menos um texto ou uma

cartilha de apoio de instituiccedilotildees parceiras para ajudar no aprofundamento do tema)

bull Jingles

bull Comerciais de TV

bull Cartazes

bull Site

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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CARTA AO PROFESSOR

Caro professor

Vocecirc eacute o grande formador do adolescente e do jovem

A escola eacute mais do que um local de ensino formal eacute um espaccedilo de convivecircncia e formaccedilatildeo

cidadatilde onde o jovem conhece e exerce seus direitos e deveres No ensino meacutedio em especial

fase de preparaccedilatildeo para a vida adulta o estudante amadurece sua capacidade de reflexatildeo criacutetica

para diversas decisotildees da vida indispensaacutevel para a tomada de decisotildees que a sociedade

futuramente vai exigir

Nesse contexto o alto iacutendice de violecircncia no paiacutes eacute tema que atinge a todos e pedeprovidecircncias urgentes A escolha pela vida e pela paz social eacute uma dessas decisotildees

importantes pois impacta diretamente o ambiente do estudante a sala de aula a sua famiacutelia e a

comunidade O respeito agrave vida humana eacute uma atitude essencial para o conviacutevio em sociedade

Adolescentes hoje jovens e adultos amanhatilde Todos eles soacute tecircm a crescer nessa

discussatildeo sobre o valor da vida seja

bull aprofundando a compreensatildeo sobre o crime de homiciacutedio e as consequecircncias da

morte

bull debatendo e definindo regras e estrateacutegias para a prevenccedilatildeo da violecircncia nasescolas e na sociedade

Este desafio eacute de todos noacutes

E para lhe dar suporte nessa importante missatildeo eacute que este material foi construiacutedo Satildeo

propostas de planos de aula destinados a nortear facilitar valorizar e incentivar os trabalhos

escolares sobre o tema da violecircncia e das suas muitas facetas dentro da sala de aula

A iniciativa surge no contexto da Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

organizada pelo Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico como accedilatildeo vinculada agrave Estrateacutegia

Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica ndash ENASP e que contou com a parceria do ConselhoNacional de Justiccedila e Ministeacuterio da Justiccedila aleacutem do apoio dos Ministeacuterios Puacuteblicos da Uniatildeo

e dos Estados

7

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Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da educaccedilatildeo em

direitos humanos para a construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade Natildeo haacute a pretensatildeo

de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que jaacute vecircm sendo empreendi-

dos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as Secretariasde Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e em especial busca-se a sua parceria PROFESSOR

Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da

educaccedilatildeo em direitos humanos visando agrave construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Natildeo haacute a pretensatildeo de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que

jaacute vecircm sendo empreendidos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as

Secretarias de Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e agora busca-se a sua parceria

PROFESSOR

O endereccedilo eletrocircnico estaacute disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 para que vocecirc

possa apresentar sugestotildees criacuteticas ou duacutevidas sobre o uso do material

Desde logo nossos cumprimentos pelo trabalho que seraacute desenvolvido com cada jovem na

construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Cordialmente

Roberto Monteiro Gurgel Santos

Presidente do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Taiacutes Schilling Ferraz

Conselheira do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Coordenadora da campanha

8

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ESTRATEacuteGIA NACIONAL DE JUSTICcedilA E SEGURANCcedilA PUacuteBLICA

CONSELHO NACIONAL DO MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

Entenda as instituiccedilotildees quefazem parte deste projeto

A Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP) eacute o resultado de uma parceria

entre o Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) Conselho Nacional de Justiccedila (CNJ) e o

Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) com o objetivo de promover a articulaccedilatildeo entre os oacutergatildeos responsaacuteveis

pela justiccedila e pela seguranccedila puacuteblica coordenando accedilotildees de enfrentamento agrave violecircncia e a

execuccedilatildeo de metas voltadas ao aperfeiccediloamento do sistema de seguranccedila puacuteblica em todo o paiacutes

Como parceiros do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico estatildeo o Conselho Nacional de

Justiccedila e o Ministeacuterio da Justiccedila

O Conselho Nacional de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio brasileiro incumbido de

controlar a atuaccedilatildeo administrativa e financeira do Judiciaacuterio e o cumprimento dos deveres

funcionais dos magistrados

O Ministeacuterio da Justiccedila eacute oacutergatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica federal direta que tem por

missatildeo garantir e promover a cidadania a justiccedila e a seguranccedila puacuteblica atraveacutes de uma accedilatildeo

conjunta entre o Estado e a sociedade

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CONTEXTUALIZACcedilAtildeO

No Brasil todos os anos milhares de pessoas satildeo viacutetimas de assassinatos por impulso ou

por motivos banais em situaccedilotildees como brigas na vizinhanccedila nas escolas em bares shows

em eventos puacuteblicos no tracircnsito no ambiente domeacutestico etc

Segundo dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) nosso paiacutes ocupa

a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos Somente em 2010 cerca

de 49 mil pessoas foram assassinadas (Mapa da Violecircncia 2012 Instituto Sangari) A pesquisa

aponta ainda que estas mortes estatildeo fortemente concentradas em jovens do sexo masculino

Pensando em mudar esse traacutegico quadro e reverter a situaccedilatildeo da violecircncia no Brasil a

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranca Puacuteblica (ENASP) e o Conselho Nacional do

Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) criaram a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

A campanha tem a participaccedilatildeo de estrelas do esporte lutadores mundialmente

reconhecidos que adotam atitudes paciacuteficas e de toleracircncia frente a situaccedilotildees de conflitos ou

possiacuteveis conflitos do dia a dia A ideia eacute levar o brasileiro a refletir e a ldquoesfriar a cabeccedilardquo antes

de qualquer atitude para evitar situaccedilotildees de violecircncia

A busca pela paz passa pela reuniatildeo de esforccedilos entre Estado famiacutelia e escola na missatildeo

conjunta de promover a reflexatildeo sobre os valores relativos ao conviacutevio em sociedade como

solidariedade respeito agraves diferenccedilas entre tantos outros

Por ser a escola espaccedilo de construccedilatildeo do conhecimento e de formaccedilatildeo de pessoas bem

como pelo fato de estar a violecircncia muito presente no ambiente escolar em accedilotildees de grupos

rivais em casos de depredaccedilatildeo do patrimocircnio de bullying de constrangimento fiacutesico de pro-

fessores ou entre alunos o projeto pedagoacutegico ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seraacute desenvolvido

ao longo do ano letivo visando agrave prevenccedilatildeo e ao enfrentamento da violecircncia escolar Trata-se

de desdobramento da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Aleacutem dos Poderes Executivo e Judiciaacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico a ENASP reuacutene tambeacutem

representantes do Poder Legislativo das Defensorias Puacuteblicas da Uniatildeo e dos Estados da

Ordem dos Advogados do Brasil da advocacia puacuteblica aleacutem de delegados peritos entre

outros agentes envolvidos no sistema de justiccedila e seguranccedila puacuteblica

A ENASP tem entre suas accedilotildees diversas iniciativas relacionadas com o alto iacutendice de

homiciacutedios no paiacutes como as metas para intensificar as investigaccedilotildees e accedilotildees penais emcurso capacitar todos os agentes da investigaccedilatildeo e da accedilatildeo penal aperfeiccediloar os programas

de proteccedilatildeo a testemunhas entre outras A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

surge neste contexto a partir da percepccedilatildeo obtida pela anaacutelise dos processos de que um

grande nuacutemero de homiciacutedios poderia ser evitado se houvesse mais toleracircncia nas relaccedilotildees

humanas Romper com o ciclo de violecircncia eacute um processo que depende em grande medida

da conscientizaccedilatildeo de cada um de noacutes

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PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA A CAMPANHA QUEPODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA

CONTE ATEacute DEZA RAIVA PASSAA VIDA FICAPAZ ESSA Eacute

A ATITUDE

a r a _ n e rn o in dd 9 0 5 6

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 4

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 5

bull Sugestotildees de roteiros de aula

bull Game Conte ateacute 10 no Facebook internet e celulares

bull Textos de apoio (ao final de cada capiacutetulo haacute a indicaccedilatildeo de pelo menos um texto ou uma

cartilha de apoio de instituiccedilotildees parceiras para ajudar no aprofundamento do tema)

bull Jingles

bull Comerciais de TV

bull Cartazes

bull Site

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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CARTA AO PROFESSOR

Caro professor

Vocecirc eacute o grande formador do adolescente e do jovem

A escola eacute mais do que um local de ensino formal eacute um espaccedilo de convivecircncia e formaccedilatildeo

cidadatilde onde o jovem conhece e exerce seus direitos e deveres No ensino meacutedio em especial

fase de preparaccedilatildeo para a vida adulta o estudante amadurece sua capacidade de reflexatildeo criacutetica

para diversas decisotildees da vida indispensaacutevel para a tomada de decisotildees que a sociedade

futuramente vai exigir

Nesse contexto o alto iacutendice de violecircncia no paiacutes eacute tema que atinge a todos e pedeprovidecircncias urgentes A escolha pela vida e pela paz social eacute uma dessas decisotildees

importantes pois impacta diretamente o ambiente do estudante a sala de aula a sua famiacutelia e a

comunidade O respeito agrave vida humana eacute uma atitude essencial para o conviacutevio em sociedade

Adolescentes hoje jovens e adultos amanhatilde Todos eles soacute tecircm a crescer nessa

discussatildeo sobre o valor da vida seja

bull aprofundando a compreensatildeo sobre o crime de homiciacutedio e as consequecircncias da

morte

bull debatendo e definindo regras e estrateacutegias para a prevenccedilatildeo da violecircncia nasescolas e na sociedade

Este desafio eacute de todos noacutes

E para lhe dar suporte nessa importante missatildeo eacute que este material foi construiacutedo Satildeo

propostas de planos de aula destinados a nortear facilitar valorizar e incentivar os trabalhos

escolares sobre o tema da violecircncia e das suas muitas facetas dentro da sala de aula

A iniciativa surge no contexto da Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

organizada pelo Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico como accedilatildeo vinculada agrave Estrateacutegia

Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica ndash ENASP e que contou com a parceria do ConselhoNacional de Justiccedila e Ministeacuterio da Justiccedila aleacutem do apoio dos Ministeacuterios Puacuteblicos da Uniatildeo

e dos Estados

7

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Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da educaccedilatildeo em

direitos humanos para a construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade Natildeo haacute a pretensatildeo

de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que jaacute vecircm sendo empreendi-

dos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as Secretariasde Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e em especial busca-se a sua parceria PROFESSOR

Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da

educaccedilatildeo em direitos humanos visando agrave construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Natildeo haacute a pretensatildeo de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que

jaacute vecircm sendo empreendidos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as

Secretarias de Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e agora busca-se a sua parceria

PROFESSOR

O endereccedilo eletrocircnico estaacute disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 para que vocecirc

possa apresentar sugestotildees criacuteticas ou duacutevidas sobre o uso do material

Desde logo nossos cumprimentos pelo trabalho que seraacute desenvolvido com cada jovem na

construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Cordialmente

Roberto Monteiro Gurgel Santos

Presidente do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Taiacutes Schilling Ferraz

Conselheira do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Coordenadora da campanha

8

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ESTRATEacuteGIA NACIONAL DE JUSTICcedilA E SEGURANCcedilA PUacuteBLICA

CONSELHO NACIONAL DO MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

Entenda as instituiccedilotildees quefazem parte deste projeto

A Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP) eacute o resultado de uma parceria

entre o Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) Conselho Nacional de Justiccedila (CNJ) e o

Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) com o objetivo de promover a articulaccedilatildeo entre os oacutergatildeos responsaacuteveis

pela justiccedila e pela seguranccedila puacuteblica coordenando accedilotildees de enfrentamento agrave violecircncia e a

execuccedilatildeo de metas voltadas ao aperfeiccediloamento do sistema de seguranccedila puacuteblica em todo o paiacutes

Como parceiros do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico estatildeo o Conselho Nacional de

Justiccedila e o Ministeacuterio da Justiccedila

O Conselho Nacional de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio brasileiro incumbido de

controlar a atuaccedilatildeo administrativa e financeira do Judiciaacuterio e o cumprimento dos deveres

funcionais dos magistrados

O Ministeacuterio da Justiccedila eacute oacutergatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica federal direta que tem por

missatildeo garantir e promover a cidadania a justiccedila e a seguranccedila puacuteblica atraveacutes de uma accedilatildeo

conjunta entre o Estado e a sociedade

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CONTEXTUALIZACcedilAtildeO

No Brasil todos os anos milhares de pessoas satildeo viacutetimas de assassinatos por impulso ou

por motivos banais em situaccedilotildees como brigas na vizinhanccedila nas escolas em bares shows

em eventos puacuteblicos no tracircnsito no ambiente domeacutestico etc

Segundo dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) nosso paiacutes ocupa

a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos Somente em 2010 cerca

de 49 mil pessoas foram assassinadas (Mapa da Violecircncia 2012 Instituto Sangari) A pesquisa

aponta ainda que estas mortes estatildeo fortemente concentradas em jovens do sexo masculino

Pensando em mudar esse traacutegico quadro e reverter a situaccedilatildeo da violecircncia no Brasil a

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranca Puacuteblica (ENASP) e o Conselho Nacional do

Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) criaram a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

A campanha tem a participaccedilatildeo de estrelas do esporte lutadores mundialmente

reconhecidos que adotam atitudes paciacuteficas e de toleracircncia frente a situaccedilotildees de conflitos ou

possiacuteveis conflitos do dia a dia A ideia eacute levar o brasileiro a refletir e a ldquoesfriar a cabeccedilardquo antes

de qualquer atitude para evitar situaccedilotildees de violecircncia

A busca pela paz passa pela reuniatildeo de esforccedilos entre Estado famiacutelia e escola na missatildeo

conjunta de promover a reflexatildeo sobre os valores relativos ao conviacutevio em sociedade como

solidariedade respeito agraves diferenccedilas entre tantos outros

Por ser a escola espaccedilo de construccedilatildeo do conhecimento e de formaccedilatildeo de pessoas bem

como pelo fato de estar a violecircncia muito presente no ambiente escolar em accedilotildees de grupos

rivais em casos de depredaccedilatildeo do patrimocircnio de bullying de constrangimento fiacutesico de pro-

fessores ou entre alunos o projeto pedagoacutegico ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seraacute desenvolvido

ao longo do ano letivo visando agrave prevenccedilatildeo e ao enfrentamento da violecircncia escolar Trata-se

de desdobramento da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Aleacutem dos Poderes Executivo e Judiciaacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico a ENASP reuacutene tambeacutem

representantes do Poder Legislativo das Defensorias Puacuteblicas da Uniatildeo e dos Estados da

Ordem dos Advogados do Brasil da advocacia puacuteblica aleacutem de delegados peritos entre

outros agentes envolvidos no sistema de justiccedila e seguranccedila puacuteblica

A ENASP tem entre suas accedilotildees diversas iniciativas relacionadas com o alto iacutendice de

homiciacutedios no paiacutes como as metas para intensificar as investigaccedilotildees e accedilotildees penais emcurso capacitar todos os agentes da investigaccedilatildeo e da accedilatildeo penal aperfeiccediloar os programas

de proteccedilatildeo a testemunhas entre outras A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

surge neste contexto a partir da percepccedilatildeo obtida pela anaacutelise dos processos de que um

grande nuacutemero de homiciacutedios poderia ser evitado se houvesse mais toleracircncia nas relaccedilotildees

humanas Romper com o ciclo de violecircncia eacute um processo que depende em grande medida

da conscientizaccedilatildeo de cada um de noacutes

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PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA A CAMPANHA QUEPODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA

CONTE ATEacute DEZA RAIVA PASSAA VIDA FICAPAZ ESSA Eacute

A ATITUDE

a r a _ n e rn o in dd 9 0 5 6

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 4

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 5

bull Sugestotildees de roteiros de aula

bull Game Conte ateacute 10 no Facebook internet e celulares

bull Textos de apoio (ao final de cada capiacutetulo haacute a indicaccedilatildeo de pelo menos um texto ou uma

cartilha de apoio de instituiccedilotildees parceiras para ajudar no aprofundamento do tema)

bull Jingles

bull Comerciais de TV

bull Cartazes

bull Site

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 8: cartilha Conte até 10.pdf

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Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da educaccedilatildeo em

direitos humanos para a construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade Natildeo haacute a pretensatildeo

de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que jaacute vecircm sendo empreendi-

dos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as Secretariasde Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e em especial busca-se a sua parceria PROFESSOR

Os planos de aula satildeo sugestotildees para uma caminhada conjunta na aacuterea da

educaccedilatildeo em direitos humanos visando agrave construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Natildeo haacute a pretensatildeo de esgotamento do tema mas de contribuiccedilatildeo para os esforccedilos que

jaacute vecircm sendo empreendidos

O material elaborado contou com o apoio e avaliaccedilatildeo pedagoacutegica do Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo Para a sua utilizaccedilatildeo buscou-se a parceria de instituiccedilotildees puacuteblicas como as

Secretarias de Educaccedilatildeo de instituiccedilotildees privadas e agora busca-se a sua parceria

PROFESSOR

O endereccedilo eletrocircnico estaacute disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 para que vocecirc

possa apresentar sugestotildees criacuteticas ou duacutevidas sobre o uso do material

Desde logo nossos cumprimentos pelo trabalho que seraacute desenvolvido com cada jovem na

construccedilatildeo de uma cultura de paz na sociedade

Cordialmente

Roberto Monteiro Gurgel Santos

Presidente do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Taiacutes Schilling Ferraz

Conselheira do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico

Coordenadora da campanha

8

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ESTRATEacuteGIA NACIONAL DE JUSTICcedilA E SEGURANCcedilA PUacuteBLICA

CONSELHO NACIONAL DO MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

Entenda as instituiccedilotildees quefazem parte deste projeto

A Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP) eacute o resultado de uma parceria

entre o Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) Conselho Nacional de Justiccedila (CNJ) e o

Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) com o objetivo de promover a articulaccedilatildeo entre os oacutergatildeos responsaacuteveis

pela justiccedila e pela seguranccedila puacuteblica coordenando accedilotildees de enfrentamento agrave violecircncia e a

execuccedilatildeo de metas voltadas ao aperfeiccediloamento do sistema de seguranccedila puacuteblica em todo o paiacutes

Como parceiros do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico estatildeo o Conselho Nacional de

Justiccedila e o Ministeacuterio da Justiccedila

O Conselho Nacional de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio brasileiro incumbido de

controlar a atuaccedilatildeo administrativa e financeira do Judiciaacuterio e o cumprimento dos deveres

funcionais dos magistrados

O Ministeacuterio da Justiccedila eacute oacutergatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica federal direta que tem por

missatildeo garantir e promover a cidadania a justiccedila e a seguranccedila puacuteblica atraveacutes de uma accedilatildeo

conjunta entre o Estado e a sociedade

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CONTEXTUALIZACcedilAtildeO

No Brasil todos os anos milhares de pessoas satildeo viacutetimas de assassinatos por impulso ou

por motivos banais em situaccedilotildees como brigas na vizinhanccedila nas escolas em bares shows

em eventos puacuteblicos no tracircnsito no ambiente domeacutestico etc

Segundo dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) nosso paiacutes ocupa

a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos Somente em 2010 cerca

de 49 mil pessoas foram assassinadas (Mapa da Violecircncia 2012 Instituto Sangari) A pesquisa

aponta ainda que estas mortes estatildeo fortemente concentradas em jovens do sexo masculino

Pensando em mudar esse traacutegico quadro e reverter a situaccedilatildeo da violecircncia no Brasil a

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranca Puacuteblica (ENASP) e o Conselho Nacional do

Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) criaram a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

A campanha tem a participaccedilatildeo de estrelas do esporte lutadores mundialmente

reconhecidos que adotam atitudes paciacuteficas e de toleracircncia frente a situaccedilotildees de conflitos ou

possiacuteveis conflitos do dia a dia A ideia eacute levar o brasileiro a refletir e a ldquoesfriar a cabeccedilardquo antes

de qualquer atitude para evitar situaccedilotildees de violecircncia

A busca pela paz passa pela reuniatildeo de esforccedilos entre Estado famiacutelia e escola na missatildeo

conjunta de promover a reflexatildeo sobre os valores relativos ao conviacutevio em sociedade como

solidariedade respeito agraves diferenccedilas entre tantos outros

Por ser a escola espaccedilo de construccedilatildeo do conhecimento e de formaccedilatildeo de pessoas bem

como pelo fato de estar a violecircncia muito presente no ambiente escolar em accedilotildees de grupos

rivais em casos de depredaccedilatildeo do patrimocircnio de bullying de constrangimento fiacutesico de pro-

fessores ou entre alunos o projeto pedagoacutegico ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seraacute desenvolvido

ao longo do ano letivo visando agrave prevenccedilatildeo e ao enfrentamento da violecircncia escolar Trata-se

de desdobramento da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Aleacutem dos Poderes Executivo e Judiciaacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico a ENASP reuacutene tambeacutem

representantes do Poder Legislativo das Defensorias Puacuteblicas da Uniatildeo e dos Estados da

Ordem dos Advogados do Brasil da advocacia puacuteblica aleacutem de delegados peritos entre

outros agentes envolvidos no sistema de justiccedila e seguranccedila puacuteblica

A ENASP tem entre suas accedilotildees diversas iniciativas relacionadas com o alto iacutendice de

homiciacutedios no paiacutes como as metas para intensificar as investigaccedilotildees e accedilotildees penais emcurso capacitar todos os agentes da investigaccedilatildeo e da accedilatildeo penal aperfeiccediloar os programas

de proteccedilatildeo a testemunhas entre outras A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

surge neste contexto a partir da percepccedilatildeo obtida pela anaacutelise dos processos de que um

grande nuacutemero de homiciacutedios poderia ser evitado se houvesse mais toleracircncia nas relaccedilotildees

humanas Romper com o ciclo de violecircncia eacute um processo que depende em grande medida

da conscientizaccedilatildeo de cada um de noacutes

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PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA A CAMPANHA QUEPODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA

CONTE ATEacute DEZA RAIVA PASSAA VIDA FICAPAZ ESSA Eacute

A ATITUDE

a r a _ n e rn o in dd 9 0 5 6

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 4

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 5

bull Sugestotildees de roteiros de aula

bull Game Conte ateacute 10 no Facebook internet e celulares

bull Textos de apoio (ao final de cada capiacutetulo haacute a indicaccedilatildeo de pelo menos um texto ou uma

cartilha de apoio de instituiccedilotildees parceiras para ajudar no aprofundamento do tema)

bull Jingles

bull Comerciais de TV

bull Cartazes

bull Site

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

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A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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ESTRATEacuteGIA NACIONAL DE JUSTICcedilA E SEGURANCcedilA PUacuteBLICA

CONSELHO NACIONAL DO MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

MINISTEacuteRIO PUacuteBLICO

Entenda as instituiccedilotildees quefazem parte deste projeto

A Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranccedila Puacuteblica (ENASP) eacute o resultado de uma parceria

entre o Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) Conselho Nacional de Justiccedila (CNJ) e o

Ministeacuterio da Justiccedila (MJ) com o objetivo de promover a articulaccedilatildeo entre os oacutergatildeos responsaacuteveis

pela justiccedila e pela seguranccedila puacuteblica coordenando accedilotildees de enfrentamento agrave violecircncia e a

execuccedilatildeo de metas voltadas ao aperfeiccediloamento do sistema de seguranccedila puacuteblica em todo o paiacutes

Como parceiros do Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico estatildeo o Conselho Nacional de

Justiccedila e o Ministeacuterio da Justiccedila

O Conselho Nacional de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Poder Judiciaacuterio brasileiro incumbido de

controlar a atuaccedilatildeo administrativa e financeira do Judiciaacuterio e o cumprimento dos deveres

funcionais dos magistrados

O Ministeacuterio da Justiccedila eacute oacutergatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica federal direta que tem por

missatildeo garantir e promover a cidadania a justiccedila e a seguranccedila puacuteblica atraveacutes de uma accedilatildeo

conjunta entre o Estado e a sociedade

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CONTEXTUALIZACcedilAtildeO

No Brasil todos os anos milhares de pessoas satildeo viacutetimas de assassinatos por impulso ou

por motivos banais em situaccedilotildees como brigas na vizinhanccedila nas escolas em bares shows

em eventos puacuteblicos no tracircnsito no ambiente domeacutestico etc

Segundo dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) nosso paiacutes ocupa

a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos Somente em 2010 cerca

de 49 mil pessoas foram assassinadas (Mapa da Violecircncia 2012 Instituto Sangari) A pesquisa

aponta ainda que estas mortes estatildeo fortemente concentradas em jovens do sexo masculino

Pensando em mudar esse traacutegico quadro e reverter a situaccedilatildeo da violecircncia no Brasil a

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranca Puacuteblica (ENASP) e o Conselho Nacional do

Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) criaram a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

A campanha tem a participaccedilatildeo de estrelas do esporte lutadores mundialmente

reconhecidos que adotam atitudes paciacuteficas e de toleracircncia frente a situaccedilotildees de conflitos ou

possiacuteveis conflitos do dia a dia A ideia eacute levar o brasileiro a refletir e a ldquoesfriar a cabeccedilardquo antes

de qualquer atitude para evitar situaccedilotildees de violecircncia

A busca pela paz passa pela reuniatildeo de esforccedilos entre Estado famiacutelia e escola na missatildeo

conjunta de promover a reflexatildeo sobre os valores relativos ao conviacutevio em sociedade como

solidariedade respeito agraves diferenccedilas entre tantos outros

Por ser a escola espaccedilo de construccedilatildeo do conhecimento e de formaccedilatildeo de pessoas bem

como pelo fato de estar a violecircncia muito presente no ambiente escolar em accedilotildees de grupos

rivais em casos de depredaccedilatildeo do patrimocircnio de bullying de constrangimento fiacutesico de pro-

fessores ou entre alunos o projeto pedagoacutegico ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seraacute desenvolvido

ao longo do ano letivo visando agrave prevenccedilatildeo e ao enfrentamento da violecircncia escolar Trata-se

de desdobramento da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Aleacutem dos Poderes Executivo e Judiciaacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico a ENASP reuacutene tambeacutem

representantes do Poder Legislativo das Defensorias Puacuteblicas da Uniatildeo e dos Estados da

Ordem dos Advogados do Brasil da advocacia puacuteblica aleacutem de delegados peritos entre

outros agentes envolvidos no sistema de justiccedila e seguranccedila puacuteblica

A ENASP tem entre suas accedilotildees diversas iniciativas relacionadas com o alto iacutendice de

homiciacutedios no paiacutes como as metas para intensificar as investigaccedilotildees e accedilotildees penais emcurso capacitar todos os agentes da investigaccedilatildeo e da accedilatildeo penal aperfeiccediloar os programas

de proteccedilatildeo a testemunhas entre outras A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

surge neste contexto a partir da percepccedilatildeo obtida pela anaacutelise dos processos de que um

grande nuacutemero de homiciacutedios poderia ser evitado se houvesse mais toleracircncia nas relaccedilotildees

humanas Romper com o ciclo de violecircncia eacute um processo que depende em grande medida

da conscientizaccedilatildeo de cada um de noacutes

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PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA A CAMPANHA QUEPODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA

CONTE ATEacute DEZA RAIVA PASSAA VIDA FICAPAZ ESSA Eacute

A ATITUDE

a r a _ n e rn o in dd 9 0 5 6

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 4

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 5

bull Sugestotildees de roteiros de aula

bull Game Conte ateacute 10 no Facebook internet e celulares

bull Textos de apoio (ao final de cada capiacutetulo haacute a indicaccedilatildeo de pelo menos um texto ou uma

cartilha de apoio de instituiccedilotildees parceiras para ajudar no aprofundamento do tema)

bull Jingles

bull Comerciais de TV

bull Cartazes

bull Site

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 10: cartilha Conte até 10.pdf

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CONTEXTUALIZACcedilAtildeO

No Brasil todos os anos milhares de pessoas satildeo viacutetimas de assassinatos por impulso ou

por motivos banais em situaccedilotildees como brigas na vizinhanccedila nas escolas em bares shows

em eventos puacuteblicos no tracircnsito no ambiente domeacutestico etc

Segundo dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) nosso paiacutes ocupa

a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos Somente em 2010 cerca

de 49 mil pessoas foram assassinadas (Mapa da Violecircncia 2012 Instituto Sangari) A pesquisa

aponta ainda que estas mortes estatildeo fortemente concentradas em jovens do sexo masculino

Pensando em mudar esse traacutegico quadro e reverter a situaccedilatildeo da violecircncia no Brasil a

Estrateacutegia Nacional de Justiccedila e Seguranca Puacuteblica (ENASP) e o Conselho Nacional do

Ministeacuterio Puacuteblico (CNMP) criaram a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

A campanha tem a participaccedilatildeo de estrelas do esporte lutadores mundialmente

reconhecidos que adotam atitudes paciacuteficas e de toleracircncia frente a situaccedilotildees de conflitos ou

possiacuteveis conflitos do dia a dia A ideia eacute levar o brasileiro a refletir e a ldquoesfriar a cabeccedilardquo antes

de qualquer atitude para evitar situaccedilotildees de violecircncia

A busca pela paz passa pela reuniatildeo de esforccedilos entre Estado famiacutelia e escola na missatildeo

conjunta de promover a reflexatildeo sobre os valores relativos ao conviacutevio em sociedade como

solidariedade respeito agraves diferenccedilas entre tantos outros

Por ser a escola espaccedilo de construccedilatildeo do conhecimento e de formaccedilatildeo de pessoas bem

como pelo fato de estar a violecircncia muito presente no ambiente escolar em accedilotildees de grupos

rivais em casos de depredaccedilatildeo do patrimocircnio de bullying de constrangimento fiacutesico de pro-

fessores ou entre alunos o projeto pedagoacutegico ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seraacute desenvolvido

ao longo do ano letivo visando agrave prevenccedilatildeo e ao enfrentamento da violecircncia escolar Trata-se

de desdobramento da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Aleacutem dos Poderes Executivo e Judiciaacuterio e do Ministeacuterio Puacuteblico a ENASP reuacutene tambeacutem

representantes do Poder Legislativo das Defensorias Puacuteblicas da Uniatildeo e dos Estados da

Ordem dos Advogados do Brasil da advocacia puacuteblica aleacutem de delegados peritos entre

outros agentes envolvidos no sistema de justiccedila e seguranccedila puacuteblica

A ENASP tem entre suas accedilotildees diversas iniciativas relacionadas com o alto iacutendice de

homiciacutedios no paiacutes como as metas para intensificar as investigaccedilotildees e accedilotildees penais emcurso capacitar todos os agentes da investigaccedilatildeo e da accedilatildeo penal aperfeiccediloar os programas

de proteccedilatildeo a testemunhas entre outras A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

surge neste contexto a partir da percepccedilatildeo obtida pela anaacutelise dos processos de que um

grande nuacutemero de homiciacutedios poderia ser evitado se houvesse mais toleracircncia nas relaccedilotildees

humanas Romper com o ciclo de violecircncia eacute um processo que depende em grande medida

da conscientizaccedilatildeo de cada um de noacutes

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PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA A CAMPANHA QUEPODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA

CONTE ATEacute DEZA RAIVA PASSAA VIDA FICAPAZ ESSA Eacute

A ATITUDE

a r a _ n e rn o in dd 9 0 5 6

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 4

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 5

bull Sugestotildees de roteiros de aula

bull Game Conte ateacute 10 no Facebook internet e celulares

bull Textos de apoio (ao final de cada capiacutetulo haacute a indicaccedilatildeo de pelo menos um texto ou uma

cartilha de apoio de instituiccedilotildees parceiras para ajudar no aprofundamento do tema)

bull Jingles

bull Comerciais de TV

bull Cartazes

bull Site

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

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Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

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MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

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2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

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PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA A CAMPANHA QUEPODEM SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA

CONTE ATEacute DEZA RAIVA PASSAA VIDA FICAPAZ ESSA Eacute

A ATITUDE

a r a _ n e rn o in dd 9 0 5 6

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 4

C a r ta _ Ete r no i nd d 0 5 4 5

bull Sugestotildees de roteiros de aula

bull Game Conte ateacute 10 no Facebook internet e celulares

bull Textos de apoio (ao final de cada capiacutetulo haacute a indicaccedilatildeo de pelo menos um texto ou uma

cartilha de apoio de instituiccedilotildees parceiras para ajudar no aprofundamento do tema)

bull Jingles

bull Comerciais de TV

bull Cartazes

bull Site

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 12: cartilha Conte até 10.pdf

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METODOLOGIA

bull Aprender a conhecer adquirir os instrumentos da compreensatildeo

bull Aprender a fazer aplicar os conhecimentos na praacutetica

bull Aprender a conviver participar e cooperar com os outros aceitando as diferenccedilas

bull Aprender a ser desenvolver o indiviacuteduo em sua totalidade

A escola como espaccedilo democraacutetico de discussatildeo e de disseminaccedilatildeo de conhecimento eacute

capaz de provocar mudanccedilas de comportamento nos sujeitos Diante disso ela exerce papel

fundamental para que sejam atingidos os objetivos da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacutea atituderdquo que pretende sensibilizar adolescentes e jovens para o alto nuacutemero de mortes

ocorridos em conflitos banais do dia a dia e que poderiam ser resolvidos sem o recurso da

violecircncia

A elaboraccedilatildeo deste material didaacutetico e as sugestotildees de atividades propostas para

trabalhar o tema em sala de aula foram fundamentadas na formaccedilatildeo para a cidadania

Nas accedilotildees propostas foram privilegiados os preceitos pedagoacutegicos que articulam os co-

nhecimentos e a agregaccedilatildeo de valores eacuteticos projetando situaccedilotildees de ensino-aprendizagem

que permitam o desenvolvimento de competecircncias e habilidades amparadas nos quatro

pilares da educaccedilatildeo para o terceiro milecircnio defendidos pela Unesco aprender a conheceraprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver

Na metodologia tomou-se por base a Metodologia por Projetos preconizada pelos

educadores Jonh Dewey e Willian H Kilpatrick que tem como pressuposto a importacircncia

de se desempenhar na escola atividades que integrem as vivecircncias e praacuteticas do dia a dia do

estudante de modo que ele possa agir sobre sua realidade

Ela permite que os estudantes apliquem seus conhecimentos preacutevios construam

novos de maneira coletiva e que socializem esse conhecimento com a comunidade por meio

de um produto final Nas atividades propostas optou-se por trabalhar de forma interativa por

meio da muacutesica ou por meio de recursos audiovisuais

Em determinados momentos foram utilizados conceitos da Educomunicaccedilatildeo

ldquoA Educomunicaccedilatildeo eacute uma aacuterea do conhecimento que busca pensar pesquisar etrabalhar a educaccedilatildeo formal informal e natildeo formal a partir de ecossistemas comunicativosrdquo

(Adilson Odair Cittelli Ana Cristina Castilho Costas Educomunicaccedilatildeo - Construindo uma nova

aacuterea de conhecimento)

Ainda dentro dos conceitos de Educomunicaccedilatildeo o que se pretende eacute que as

informaccedilotildees que seratildeo trabalhadas sejam vistas natildeo como verdades absolutas mas que

os estudantes tenham condiccedilotildees de fazer uma releitura do que for apresentado bem como

posicionar-se de forma criacutetica sobre os temas tratados

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 13: cartilha Conte até 10.pdf

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OBJETIVOS DO PROJETO DIDAacuteTICO

PUacuteBLICO983085ALVO

ESTUDANTES DO ENSINO MEacuteDIO

[ [

Como fonte de pesquisa e para realizar as atividades sobre o tema sugere-se que os

professores incentivem os estudantes a produzir comunicaccedilatildeo no seu conceito mais amplo de

modo que eles possam refletir sobre o que foi apresentado de forma criacutetica e que retornem a

sua opiniatildeo em forma de produtos

Espera-se que a partir da discussatildeo sobre o tema violecircncia em suas diversas faces os

estudantes alcancem um niacutevel de aprendizagem significativa e possam fazer as intervenccedilotildeespossiacuteveis para desenvolver atitudes de paz e respeito aos direitos humanos dentro e fora da

escola

O conteuacutedo e as atividades propostas foram desenvolvidos com base em pesquisas em

publicaccedilotildees especializadas em educaccedilatildeo e nos termos abordados O presente trabalho

pretende contribuir com a discussatildeo do tema por meio de sugestotildees de atividades e indicaccedilatildeo

de fontes

bull Servir de material complementar aos temas tratados no ensino meacutedio

bull Promover a reflexatildeo sobre a violecircncia em especial a juvenil

bull

Estimular o debate e o conhecimento sobre as consequecircncias sociais e penais de um crimede homiciacutedio

bull Fomentar atitudes de paz respeito aos direitos humanos e consciecircncia frente a situaccedilotildees de

pressatildeo ou frustraccedilatildeo

bull Fornecer materiais de embasamento para a discussatildeo sobre temas correlatos ao homiciacutedio

como bullying discriminaccedilatildeo funcionamento do sistema de Justiccedila entre outros

bull Desenvolver a capacidade criacutetica

bull Discutir sobre homiciacutedio e violecircncia como temas interdisciplinares

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 14: cartilha Conte até 10.pdf

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OPERACIONALIZACcedilAtildeO

Fase 1 Distribuiccedilatildeo de material

A logiacutestica de impressatildeo e distribuiccedilatildeo do presente material eacute de livre organizaccedilatildeo por

qualquer dos parceiros ou escolas envolvidas

Fase 2 Aplicaccedilatildeo do conteuacutedo em sala de aula

Cabe a cada escola definir a forma e o momento de desenvolver os trabalhos em sala de

aula ou em outro ambiente

O conteuacutedo foi agrupado em quatro grandes temas que podem ser trabalhados cada

um em uma aula ou em vaacuterias aulas a depender da avaliaccedilatildeo do professor Tambeacutem eacute

possiacutevel que eles sejam trabalhados em atividades extraclasse como uma ldquoSemana de

Conscientizaccedilatildeo pela Pazrdquo ou ateacute mesmo ao longo dos trecircs anos do ensino meacutedio

Agrave medida que o conteuacutedo for aplicado em sala de aula seguramente o retorno seraacute

percebido pela sociedade Com o retorno das avaliaccedilotildees e produtos o projeto poderaacute ser

aperfeiccediloado a fim de ser cada vez mais efetivo

Os quatro grandes temas satildeo

I Vida e morte Valorizaccedilatildeo da vida

II Direitos e deveres dos adolescentes O ato infracional o homiciacutedio e o Tribunal do Juacuteri

III Violecircncia nas escolas e bullyingIV Enfrentamento da violecircncia nas escolas

Sugere-se ainda visita agraves instituiccedilotildees parceiras ou realizaccedilatildeo de palestras de promotores

delegados juiacutezes e defensores para trabalhos conjuntos eou extra-classe

Fase 3 Culminacircncia

Para aumentar os efeitos do trabalho escolar sugere-se que ao final os estudantes

elaborem produtos que possam demonstrar o niacutevel de conhecimento dos temas

trabalhados e exponham isso para toda a escola e para a comunidade O objetivo eacute que atitudes denatildeo-violecircncia sejam incentivadas no ambiente escolar familiar e comunitaacuterio

Fase 4 Avaliaccedilatildeo dos trabalhos

Como sugestatildeo apresentamos ao final da cartilha um formulaacuterio de avaliaccedilatildeo para que

a campanha ldquoConte ateacute 10 nas escolasrdquo seja aprimorada gradualmente A avaliaccedilatildeo tambeacutem

estaacute disponiacutevel no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Orientaccedilotildees Importantes

Nas atividades propostas estatildeo previstas apresentaccedilotildees de textos

reportagens viacutedeos e outros elementos visuais Cada professor deve adequar

o conteuacutedo sugerido e a metodologia de acordo com o grau de maturidade da

turma e a realidade da sua comunidade

Eacute preciso ficar claro para o estudante que o foco natildeo eacute mostrar o

homiciacutedio em si a violecircncia pela violecircncia mas a valorizaccedilatildeo da vida a

mudanccedila de comportamento para enfrentar situaccedilotildees limiacutetrofes e fomentaratitudes de paz e respeito aos direitos humanos O objetivo eacute criar consciecircncia

e dar a conhecer as consequecircncias de um crime tatildeo grave quanto o homiciacutedio

Outro cuidado essencial eacute o de natildeo incitar prejulgamentos de

crimes dos quais se tenha conhecimento Cada cidadatildeo tem o direito de ser

julgado com o devido processo legal Linchamento justiccedila com as proacuteprias matildeos

revanche e vinganccedila satildeo sentimentos que se aflorados durante os debates

devem contar com a intervenccedilatildeo do professor para esclarecer as noccedilotildees baacutesicas

de cidadania e justiccedila A atitude deve ser a de refletir sobre a participaccedilatildeo de cada

adolescente e de cada comunidade na promoccedilatildeo da paz e do respeito aosdireitos humanos

A escola pode solicitar ao Ministeacuterio Puacuteblico a visita de um promotor de

Justiccedilaprocurador da Repuacuteblica agrave escola ao longo do desenvolvimento anual

das atividades escolares Tambeacutem haacute possibilidade acordada previamente de a

escola organizar uma visita ao Ministeacuterio Puacuteblico ou a uma sessatildeo de julgamento

do Tribunal do Juacuteri Todas as discussotildees sensibilizaccedilotildees ou visitas deveratildeo ser

acompanhadas pelo professor

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 16: cartilha Conte até 10.pdf

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SUGESTAtildeO DE PLANOS DE AULA

16

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivo sensibili zaccedilatildeo para o valor da vida em contrapos iccedilatildeo agraves consequecircnc ias

da morte

Conteuacutedo

bull Vida e Morte a valorizaccedilatildeo da vida

bull Apresentaccedilatildeo inicial da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo

Tempo estimado o professor iraacute determinar o nuacutemero de aulas necessaacuterias

Sugestatildeo de 3 a 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeo do YouTube ou som (opcional)

bull Coacutepia da letra da muacutesica Para onde vai Gabriel O Pensador

No Brasil estima-se que mais de 50 dos assassinatos sejam cometidos por motivos

fuacuteteis ou por impulso Satildeo milhares de vidas que se vatildeo por motivos como brigas de tracircnsito

rixas desavenccedilas vinganccedila homofobia intoleracircncia religiosa racismo entre outros

Nesse cenaacuterio a campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo vem sugerir 10

segundos antes de uma accedilatildeo ou reaccedilatildeo em um contexto de conflito propor natildeo agir porimpulso Para isso ela traz como personagens lutadores famosos que no seu dia a dia

prezam e adotam atitudes paciacuteficas Anderson Silva e Juacutenior Cigano campeotildees de UFC

(Ultimate Fighting Championship) e MMA (Mixed Martial Arts) e Sarah Menezes e Leandro

Guilheiro campeotildees do judocirc aderiram agrave causa

A campanha contou com comerciais na TV no raacutedio cartazes e um jogo no Facebook

e para celulares Essas accedilotildees foram o iniacutecio desse trabalho em prol da paz Este projeto

pedagoacutegico quer ser um segundo passo um passo mais largo de transformaccedilatildeo da

consciecircncia e da cultura um passo impossiacutevel sem a participaccedilatildeo da escola

A VALORIZACcedilAtildeO DA VIDA

TEMA 1 VIDA E MORTE

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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1ordf Etapa

Quem gosta Quem natildeo gosta Acham um esporte violento Torcem

Vibram com os lutadores

Perguntar se essas lutas tecircm regras Esses questionamentos satildeo apenas uma

sensibilizaccedilatildeo inicial para explicar a campanha para os estudantes O que se quer nesse

momento eacute mostrar que apesar de as lutas em geral terem momentos de confronto

fiacutesico satildeo competiccedilotildees esportivas limitadas aos ringues ou tatames com regras

preacute-determinadas e que uma vez descumpridas geram penalidades Apoacutes exploraccedilatildeo dos

cartazes o professor deveraacute explicar rapidamente agrave turma que

bull

Os cartazes e os viacutedeos fazem parte da campanha do Conselho Nacional do MinisteacuterioPuacuteblico e da ENASP para diminuir o nuacutemero de homiciacutedios que ocorrem por impulso ou por motivos

banais em momentos de explosatildeo de raiva momentacircnea comuns em brigas entre vizinhos bares

shows eventos puacuteblicos discussotildees de tracircnsito entre outras

bull A campanha relaciona lutadores mundialmente reconhecidos por serem vencedores no

esporte mas que no dia a dia ao inveacutes de se valerem da forccedila escolhem comportamentos paciacuteficos

frente a situaccedilotildees de stress ou de frustraccedilatildeo A ideia eacute levar o estudante a identificar-se com esse

comportamento e sentir-se motivado a refletir antes de tomar qualquer atitude violenta ldquoesfriar a

cabeccedilardquo e contar ateacute 10

bull O Brasil ocupa a primeira posiccedilatildeo mundial em homiciacutedios em termos absolutos de acordo com

dados do UNODC (United Nations Ofce on Drugs and Crime) Em 2010 49932 pessoas foramassassinadas (dados do Mapa da Violecircncia 2012) Desse nuacutemero aproximadamente 50 dessas

mortes ocorreram por motivos fuacuteteis ou por impulso (dados da pesquisa do CNMPENASP 2012)

bull A campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo seraacute trabalhada nas escolas de todo o paiacutes

O tema deveraacute ser trabalhado em sala de aula de forma conjunta envolvendo tambeacutem familiares

comunidade e autoridades A escola poderaacute propor soluccedilotildees efetivas para diminuir a situaccedilatildeo de

violecircncia no proacuteprio ambiente escolar na comunidade e no paiacutes

DESENVOLVIMENTO

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 19: cartilha Conte até 10.pdf

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Apoacutes as explicaccedilotildees sugere-se a exibiccedilatildeo dos viacutedeos da campanha Satildeo 3 viacutedeos de 30

segundos cada disponiacuteveis no endereccedilo eletrocircnico wwwcnmpmpbrconteate10 Apoacutes a exi-

biccedilatildeo dos viacutedeos abrir a palavra para os questionamentos gerais Pode-se explorar as cenas

dos viacutedeos comentando sobre

Encerrar a aula pedindo para os alunos pesquisarem os nuacutemeros de homiciacutedios no Brasil

faixa etaacuteria e principais motivos que podem ser levantados entre outras fontes no endereccedilo

eletrocircnico wwwcnmpmpbr

2ordf Etapa

bull Nos viacutedeos em que aparecem os lutadores Anderson Silva e Juacutenior Cigano eles

apresentam expressatildeo facial que desperta receio inicialmente por demonstrarem estar com raiva

mas quando indagados sobre possiacuteveis provocaccedilotildees na rua desmontam essa expressatildeo

e assumem um ar simpaacutetico

bull Instigar a turma a falar sobre a valorizaccedilatildeo exagerada do corpo perfeito forte e o culto agrave forma

fiacutesica Indagar se isso pode levar a situaccedilotildees de violecircncia Quando e por quecirc

bull Questionar quantos jaacute presenciaram situaccedilotildees de brigas discussotildees ou ameaccedilas em que a

forma fiacutesica dos envolvidos induzia situaccedilatildeo de vantagem ou desvantagem Ex brigas em show ou

escolas situaccedilotildees em que os envolvidos eram fortes e ldquomalhadosrdquo

Iniciar a aula pedindo que os estudantes se manifestem quanto aos dados levantados na

pesquisa solicitada Essa fase natildeo precisa ser muito detalhada sendo destinada apenas a

reforccedilar o que foi tratado na aula anterior

Emendar a conversa lembrando que esses nuacutemeros significam vidas histoacuterias de

pessoas como todos naquela sala de aula Pessoas que tinham famiacutelia estudavam

trabalhavam riam choravam tinham sonhos tinham planos

Convidar a turma em clima de bate-papo para refletir sobre a valorizaccedilatildeo da vida

Pode-se iniciar a conversa sobre a representaccedilatildeo do que eacute felicidade e planos para o futuro

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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httpslidepdfcomreaderfullcartilha-conte-ate-10pdf 6264

ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 20: cartilha Conte até 10.pdf

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Escrever no quadro duas frases

A primeira frase

A segunda frase

Perguntar agrave turma

ldquoO que te traz felicidaderdquo

ldquoO que vocecirc quer para o futurordquo

ldquoO que poderia acabar com a felicidade ou com os planos para o

futuro de algueacutemrdquo

Ex danccedilar contar piadas ver os amigos jogar bola ver filmes navegar na internet

namorar muacutesica esportes famiacutelia animais a natureza carnaval pagode baile funkreligiatildeo dormir comida gostosa abraccedilos enfim coisas que atraem ao puacuteblico especiacutefico

Na medida em que os estudantes forem respondendo ir colocando no quadro o resumo

em poucas palavras do que eacute felicidade para eles

Ex profissotildees modelo meacutedico advogado pintor artista entre outras profissotildees viagens

carros entre outros bens materiais bem-estar beleza sauacutede qualidade de vida sucesso

valores familiares entre outros Na medida em que os estudantes forem respondendo ircolocando no quadro o resumo de seus planos para o futuro

Exemplos drogas bebida falta de amor abandono falta de apoio da famiacutelia

violecircncia ndash o nosso foco

O professor deveraacute conduzir a discussatildeo de modo que o assunto violecircncia seja o

principal a ser debatido Poderaacute utilizar os dados ou conceitos constantes nos textos de

Podem aparecer citaccedilotildees que exijam um posicionamento do professor e um

esclarecimento para a turma como drogas bebidas sexo A conduccedilatildeo sugerida eacute a de

esclarecimento sucinto das consequecircncias de cada item desses para a vida de cada um e emsociedade

apoio nas sugestotildees de bibliografia complementar ou de bibliografia proacutepria Poderaacute reme-

ter ao assunto da aula anterior sobre a necessidade de diminuir os homiciacutedios por impulso

mostrando agora a importacircncia da valorizaccedilatildeo do bem maior que eacute a vida os sonhos e planos

para o futuro interrompidos o sofrimento gerado para as famiacutelias que perderam parentes com

a violecircncia e as consequecircncias desse ato

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Como sugestatildeo para trabalhar o tema a muacutesica ldquoPra onde vairdquo do cantor Gabriel

O Pensador retrata bem essa situaccedilatildeo O professor poderaacute adotar uma outra ou mesmo

substituir por outra atividade que julgue ser capaz de trabalhar o tema de forma mais leve ou

luacutedica

3ordf Etapa

Separar a turma em 5 grupos e distribuir coacutepias da letra da muacutesica ldquoPra onde vairdquo do

cantor Gabriel O Pensador

Exibir o viacutedeo do show do cantor ao vivo para a MTV Link do You Tube

httpwwwyoutubecomwatchv=AoPqbgtLX5g

Pra onde vai Gabriel O Pensador

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

E agora A casa sem ele vai ser um teacutedio

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais triste

E a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 22: cartilha Conte até 10.pdf

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Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Se Deus eacute justo entatildeo quem fez o julgamento

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o solQuando a noite cai

Por que um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz

Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixou

Eacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Pra onde vai vocecircPra onde vai o sol

Pra onde vai

Quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Me diz pra onde vai

Pra onde vai

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

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A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Para ampliar a discussatildeo com a muacutesica sugere-se dividir a letra da muacutesica em 5 trechos

para que os estudantes discutam entre os componentes do grupo

A orientaccedilatildeo deve ser para que conversem sobre a ideia principal de cada trecho e

escolham um representante para expor para a turma um resumo da discussatildeo do grupo

Para nortear essa apresentaccedilatildeo final sugere-se o roteiro de toacutepicos abaixo

bull Morte de pessoas muito jovens

bull A morte que interrompe sonhos e um futuro

bull O que poderia ter causado essa morte

bull Quais tipos de violecircncia os estudantes tecircm conhecimento jaacute presenciaram ou foram

viacutetimas

bull O que leva as pessoas a serem violentas

bull O que poderia ter sido feito para evitar aquele homiciacutedio

bull As consequecircncias para quem ficou

bull O sentimento da famiacutelia e dos amigos diante da perda de uma pessoa querida

bull A dor que a morte traz para a famiacutelia e para os amigos

bull A interrupccedilatildeo dos planos para o futuro

bull As consequecircncias para quem matou

bull O que aconteceu com o criminoso

bull O que a sociedade pode fazer para diminuir a violecircncia

bull

O que pode trazer paz para as pessoas

Pra Onde Vai - Gabriel O Pensador

Trecho 1

Mais uma vida jogada fora

Um coraccedilatildeo que jaacute natildeo bate mais descanse em paz

Sonhos que vatildeo embora antes da hora

Sonhos que cam pra traacutes

A dor eacute do tamanho de um preacutedio

A casa sem ele vai ser um teacutedio

Natildeo tem remeacutedio natildeo tem explicaccedilatildeo natildeo tem volta

Os amigos natildeo aceitam o irmatildeo se revolta

A famiacutelia natildeo acredita no que aconteceu

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Trecho 2

Ningueacutem consegue entender porque o garoto morreu

Tiraram da gente um jovem tatildeo inocente

E a sua avoacute que era crente hoje tem raiva de Deus

O seu pai cou mais velho mais seacuterio e mais tristeE a matildee simplesmente natildeo resiste

Aleacutem do lho perdeu o seu amor pela vida

E a nora agora tem tendecircncias suicidas

E a namoradinha com quem sonhava se casar

Todo mundo toda hora tem vontade de chorar

Trecho 3

Quando se lembra dos planos que o garoto fazia

Ele dizia ldquoEu quero ser algueacutem um dia

Sonhava com o futuro desde menino

Ningueacutem podia imaginar o seu destino

Mais uma viacutetima de um mundo violento

Por quecirc um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tatildeo de repente

Logo um cara que adorava viver

Realmente eacute impossiacutevel entender

Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz agrave famiacutelia do rapaz Nunca mais suas vidas seratildeo como antes

E eles olham o seu retrato na estante

Trecho 4

Aquele brilho no olhar e o jeitatildeo de crianccedila

Agora natildeo passam de uma lembranccedila

E a esperanccedila de que ele esteja bem seja onde for

Natildeo diminui o vazio que ele deixouEacute insuportaacutevel quando chega o seu aniversaacuterio

E as suas roupas no armaacuterio parecem esperar que ele volte de surpresa

Pra ocupar o seu lugar vazio agrave mesa

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte

A tristeza agraves vezes eacute tatildeo forte que eacute mais faacutecil ngir que natildeo houve morte

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

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A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Para finalizar a discussatildeo sobre o tema sugere-se pedir aos grupos que se manifestem

livremente sobre como foi falar sobre a vida e a morte Como foi refletir sobre o valor da vida

humana Para embasar o professor nessa conclusatildeo da aula propotildee-se que seja lido o texto

de apoio para o tema no site wwwcnmpmpbrconteate10

Sugere-se pedir que cada aluno redija um texto em forma de poesia crocircnica ou conto

sobre a posiccedilatildeo de cada um a respeito da vida e da morte e sobre o valor da vida

humana Esses textos podem ser recolhidos na aula seguinte e permitiraacute que o professor avalie

o interesse do seu aluno a profundidade de seu conhecimento sua sensibilidade diante de

determinadas situaccedilotildees pessoais preexistentes e a maturidade da turma para os demais

temas que seratildeo propostos

Se o professor julgar conveniente poderaacute abrir espaccedilo para que alguns estudantes leiam

seu proacuteprio texto para os colegas

Trecho 5

Porque sempre que ele chega pra matar as saudades

Ele vem com aquela cara de felicidade

Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer

E que sofrer natildeo eacute a soluccedilatildeo

Eacute melhor manter acesa uma chama no coraccedilatildeo

E a certeza na mente de que um dia se encontraratildeo novamente

Pra onde vai vocecirc

Pra onde vai

Pra onde vai o sol quando a noite cai

Quando tudo vira cinzas

Pra onde vai o sol

Quando a noite quando a noite cai

Quando o sol se vai

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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bull Pontos delicados que podem surgir e exigir uma mediaccedilatildeo ou intervenccedilatildeo para

esclarecimentos do professor sejam eles conceituais psicoloacutegicos ou sociais Se o

professor natildeo tiver condiccedilotildees de tratar a situaccedilatildeo deve buscar apoio pedagoacutegico ou

se for o caso de outros profissionais como assistentes sociais promotores juiacutezes ou

policiais Natildeo se recomenda deixar questotildees delicadas sem uma conclusatildeo ou resposta

adequada

bull Conduzir a aula para que haja sempre respeito entre os estudantes e em especial

se surgirem espontaneamente histoacuterias de morte na famiacutelia ou na comunidade

bull Opiniotildees divergentes dos estudantes sobre a vida e a morte em especial nos

aspectos socioeconocircmicos e religiosos Ter em mente e deixar claro para a turma

que o objetivo natildeo eacute um debate fervoroso sobre feacute diferenccedilas sociais e econocircmicas

O objetivo eacute sensibilizar para a valorizaccedilatildeo da vida e as consequecircncias de um homiciacutedio

Professor fique atento

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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INTRODUCcedilAtildeO

Objetivos Ampliar o conhecimento do estudante sobre seus direitos seus deveres

noccedilotildees baacutesicas sobre as consequecircncias do crime de homiciacutedio ou ato infracional

correspondente

Conteuacutedo

bull Direitos e deveres do adolescente

bull Conceitos baacutesicos sobre crime e ato infracional

bull Tribunal do Juacuteri

bull Consequecircncias de um ato infracional as medidas socioeducativas

Tempo estimado 2 a 4 aulas de 45 minutos

Materiais necessaacuterios

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull

Computador com acesso agrave internet para exibir viacutedeo ilustrativobull O professor deve ter lido o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente especialmente os artigos

referentes aos direitos fundamentais e aos atos infracionais (Tiacutetulos I II e III)

A complexidade do tema exige do professor capacidade de estimular os estudantes a

buscarem soluccedilotildees para os dilemas proacuteprios da idade e fazecirc-los perceber a necessidade

do conhecimento preacutevio sobre seus direitos e deveres que devem servir de norte para o

desenvolvimento do aluno na sua integralidade

Para introduzir a aula o professor poderaacute abordar de forma breve os

aspectos sobre o comportamento dos adolescentes e praacuteticas natildeo permitidas por exemplo

dirigir com menos de 18 anos Deveraacute abordar o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente por

ser a legislaccedilatildeo essencial para conhecimento dos direitos e deveres dos estudantes Tambeacutem

poderaacute convidar um promotor ou outro integrante de instituiccedilotildees de Justiccedila parceiras para

realizar uma exposiccedilatildeo sobre um dos temas sugeridos

TEMA 2 DIREITOS E DEVERES DOS ADOLESCENTES

ATO INFRACIONAL HOMICIacuteDIO E O TRIBUNAL DO JUacuteRI

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

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A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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1ordf Etapa

Sugere-se comeccedilar perguntando

Vocecircs satildeo crianccedilas adolescentes ou adultos

Aguardar as respostas Depois da turma se manifestar o professor deve delimitar o

conceito de adolescente

A Lei 80691990 (Estatuto da Crianccedila e do Adolescente - ECA) considera adolescente a

pessoa entre 12 e 18 anos de idade Eacute imprescindiacutevel que o professor tenha conhecimento do

ECA e que o tenha em matildeos para consulta

Para a lei a idade eacute o criteacuterio que diferencia crianccedila adolescente e adulto Mas eacute notoacuterioque haacute outras caracteriacutesticas psicoloacutegicas culturais e sociais que influenciam maior ou menor

maturidade

De acordo com Jean Piaget ao atingir a adolescecircncia o indiviacuteduo livra-se das operaccedilotildees

concretas surgindo o pensamento hipoteacutetico-dedutivo e assim sendo capaz de elaborar

abstraccedilotildees e fazer reflexotildees

Segundo Antoine Alameacuteda eacute difiacutecil precisar de maneira segura quando a fase infantil

termina e quando a adolescecircncia comeccedila Sabe-se que eacute uma fase muitas vezes

caracterizada pela contestaccedilatildeo e contradiccedilatildeo O adolescente adquire capacidade de anaacutelise

e criacutetica aos sistemas sociais discute valores morais constroacutei os seus proacuteprios Comeccedila a

expressar suas inquietaccedilotildees pessoais e a discutir seu papel na sociedade

Envolvendo sempre os alunos o professor deve conduzir a conversa para que a turma

foque no desenvolvimento da capacidade de autoconhecimento e decisatildeo sobre seus

atos Para estimular a participaccedilatildeo o professor pode pedir agrave turma que diga quais as

caracteriacutesticas de um adolescente Poderaacute falar sobre

bull Direitos fundamentais como vida sauacutede liberdade respeito agrave dignidade de convivecircncia

familiar e comunitaacuteria educaccedilatildeo cultura esporte e lazer

bull Desenvolvimento cognitivo e fiacutesico reflexatildeo sobre a situaccedilatildeo social e poliacutetica

bull Responsabilidades do adolescente

bull Periacuteodo de escolhas profissionais preparaccedilatildeo para a idade adulta entre outros aspectos

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 29: cartilha Conte até 10.pdf

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Cada adolescente tem direito a

Deixar os estudantes completarem a frase livremente e fazer o registro no quadro

O objetivo dessa etapa eacute a sensibilizaccedilatildeo da turma para a existecircncia de direitos e de deverespara os adolescentes Em seguida o professor deve ler a definiccedilatildeo abaixo e conduzir uma

conversa comparando o que foi dito pelos alunos e o que se encaixa na definiccedilatildeo

ldquoCada adolescente tem direito agrave sauacutede agrave educaccedilatildeo ao esporte ao lazer e agrave cultura agrave

formaccedilatildeo para o trabalho agrave convivecircncia familiar e comunitaacuteria agrave proteccedilatildeo especial Tem

direito de viver essa etapa da vida de forma plena e de ter oportunidades para canalizar

positivamente sua energia sua capacidade criacutetica e seu desejo de transformar a realidade em

que viverdquo (O Direito de ser adolescente UNICEF 2011 p16)

Depois dessa conversa inicial sugere-se exibir o viacutedeo do UnicefBrasil sobre odireito de ser adolescente para reforccedilar a compreensatildeo inicial e estimular o debate (http

wwwyoutubecomwatchv=853uYb0Una8 ) pedindo participaccedilotildees espontacircneas na discussatildeo

Propotildee-se perguntar aos alunos se acham que esses direitos satildeo garantidos na praacutetica

Abaixo um roteiro de perguntas para utilizar se necessaacuterio Eacute importante que durante a

discussatildeo o professor mostre que haacute tambeacutem deveres para os adolescentes

ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA DISCUSSAtildeO

I Todo adolescente usufrui de todos esses direitos

II A situaccedilatildeo pessoal e da comunidade em que vive o adolescente influencia o exerciacutecio

dos direitos e deveres

III Como um adolescente pode contribuir de forma positiva para a comunidade

IV Soacute existem direitos E os deveres

V Um adolescente pode cometer um crime

VI O que vocecircs acham que eacute proteccedilatildeo especial

O professor deve esclarecer aos alunos que a idade em que eles estatildeo eacute

propiacutecia para a reflexatildeo sobre as proacuteprias atitudes e consequecircncias dos seus atos

remetendo-os ao conceito de homiciacutedio e chamando a atenccedilatildeo para o fato de que

grande parte dos assassinatos satildeo cometidos na idade adulta mas haacute tambeacutem os que envolvem

adolescentes como autores ou viacutetimas

Uma falha na capacidade de refletir sobre as proacuteprias atitudes e sobre as consequecircnciasdos seus atos pode levar agrave destruiccedilatildeo de vidas tanto da viacutetima quanto do agressor

Sugere-se que o professor escreva no quadro a frase abaixo para ser completada pela

turma

VII Um adolescente pode ser preso

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 30: cartilha Conte até 10.pdf

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O professor deve deixar a turma manifestar-se livremente e ter o cuidado de anotar

pontos que tragam conceitos errados ou lacunas de informaccedilatildeo para que possam ser sanados

durante a aula Para reforccedilar o conhecimento ao final da aula sugere-se pedir que

os alunos leiam em casa o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente disponiacutevel em

httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl8069htm

2ordf Etapa

3ordf Etapa

Sugere-se distribuir para a turma coacutepia da notiacutecia abaixo A notiacutecia eacute verdadeira e foi

divulgada em janeiro de 2013 Os nomes e algumas outras informaccedilotildees de identificaccedilatildeo foram

alteradas para preservar o caso real

Explicar para a turma que seraacute trabalhado na aula o exemplo de um homiciacutedio

(assassinato) cometido por um adolescente E que iratildeo comparar uma situaccedilatildeo desta com um

crime de homiciacutedio cometido por um adulto

O pro fessor de ve te

r o cu idado de natilde

o

usar a pa la vra cr ime para o hom ic

iacuted io

come t ido por um ado lesc

en te O nome

corre to eacute a to in frac ion

a l

A t e n ccedil atilde o

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 31: cartilha Conte até 10.pdf

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BRASIL NOTIacuteCIASHomem eacute condenado por homiciacutedio cometido apoacutes banho de lama

O Tribunal do Juacuteri de Brasiacutelia condenou nessa terccedila-feira 94 um rapaz acusado de

homiciacutedio por motivo fuacutetil A razatildeo do crime teria sido o fato de a viacutetima ter repreendido o reacuteu e outro

rapaz Isso teria acontecido depois de os dois passarem de carro por uma poccedila de lama e sujarem a

viacutetima

O juacuteri faz parte de um mutiratildeo realizado ao longo desta semana (8 a 124) com a designaccedilatildeo de dez

audiecircncias de julgamento de crimes dolosos contra a vida O objetivo da medida eacute diminuir a quantidadede processos mais simples para liberar a pauta para o julgamento de casos mais complexos

A iniciativa eacute um esforccedilo conjunto dos juiacutezes substitutos e dos promotores de Justiccedila da Defensoria

Puacuteblica dos Nuacutecleos de Praacutetica Juriacutedica e dos advogados particulares

O reacuteu julgado hoje deve cumprir 18 anos de reclusatildeo em regime inicial fechado e natildeo poderaacute

recorrer da sentenccedila em liberdade Ele foi condenado por homiciacutedio qualicado por motivo fuacutetil e

praticado mediante recurso que dicultou a defesa da viacutetima (artigo 121 sect 2ordm incisos II e IV do Coacutedigo

Penal) Os fatos aconteceram em 22 de junho de 2010

O outro reacuteu do processo foi julgado em setembro de 2011 quando foi condenado a 15 anos e dez

meses de reclusatildeo

Fonte site do Tribunal de Justiccedila do Distrito Federal e Territoacuterios com adaptaccedilotildees

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 32: cartilha Conte até 10.pdf

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4ordf Etapa

Explique agrave turma que a notiacutecia serve para ilustrar uma situaccedilatildeo em que uma das

partes ldquoperdeu a cabeccedilardquo e acabou cometendo um homiciacutedio Quem matou tinha 23 anos logo

cometeu um crime Se tivesse sido cometido por um adolescente seria considerado um ato

infracional por se tratar de um adolescente definido no ECA Mas mesmo assim ele sofreria

as consequecircncias de um processo judicial sujeitando-se a internaccedilatildeo em uma unidade para

adolescentes entre outras medidas socioeducativas

Explique agrave turma que o objetivo dessa parte da aula eacute conhecer como eacute um

processo no caso de um homiciacutedio cometido por um adulto e de um homiciacutedio cometido

por um adolescente O exemplo da notiacutecia deve ser utilizado Sugere-se distribuir coacutepias

sobre os conceitos baacutesicos e material informativo abaixo para toda a turma ler em conjunto

CONCEITOS JURIacuteDICOS BAacuteSICOS

Crime conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) cometida por uma pessoa capaz maior de 18 anos

descrita em uma lei penal e que por atingir um bem protegido estaacute sujeita a penalidade

Ato infracional eacute a conduta (accedilatildeo ou omissatildeo) descrita como crime ou contravenccedilatildeo

praticada por crianccedila ou adolescente Assim se um adolescente mata algueacutem diz-se que

praticou ato infracional correspondente ao crime de homiciacutedio e natildeo crime de homiciacutedio

Homiciacutedio simples eacute aquele em que natildeo haacute nenhuma circunstacircncia que torne a conduta

mais reprovaacutevel

Homiciacutedio qualificado

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

sect 2deg Se o homiciacutedio eacute cometido

II - por motivo futil

Pena reclusatildeo de doze a trinta anos

Homiciacutedio simples

Art 121 do Coacutedigo Penal - Decreto Lei 284840

Matar algueacutem

Pena reclusatildeo de seis a vinte anos

Homiciacutedio qualificado Eacute um homiciacutedio (assassinato) praticado em circunstacircn-cias que o tornam mais grave e podem por isso aumentar a pena Um homiciacutedio por

motivo fuacutetil (um desentendimento banal) eacute um homiciacutedio qualificado

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 33: cartilha Conte até 10.pdf

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Maior de 18 anos

O homiciacutedio estaacute entre os crimes mais graves previstos no Coacutedigo Penal pois ofende o

valor supremo da vida Sugere-se ao professor explicar sinteticamente a funccedilatildeo de cada ator

social em uma sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri

PROCESSO E JULGAMENTO DO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Juiz eacute o presidente do Tribunal do Juacuteri A ele cabe sortear os 7 jurados do Conselho de

Sentenccedila manter a ordem durante o julgamento presidir a oitiva das testemunhas de

acusaccedilatildeo e de defesa e o interrogatoacuterio do reacuteu Apoacutes a decisatildeo secreta dos jurados deveraacute

declarar se o acusado foi absolvido ou condenado Neste uacuteltimo caso eacute o juiz quem vai aplicar

a pena

Jurados comparecem agrave sessatildeo 25 jurados Destes satildeo sorteados 7 que comporatildeo o

Conselho de Sentenccedila

Conselho de sentenccedila composto de 7 jurados Eacute o Conselho de Sentenccedila que apoacutes

acompanhar a produccedilatildeo das provas no plenaacuterio (ouvida de testemunhas interrogatoacuterio do reacuteu

debates etc) vai decidir pela absolviccedilatildeo ou condenaccedilatildeo do acusado

Pena a pena eacute uma sanccedilatildeo uma puniccedilatildeo aplicada agravequele que cometeu um crime Para o

crime de homiciacutedio a pena atualmente eacute de 6 a 20 anos Caso o crime seja qualificado a pena

pode chegar a 30 anos de prisatildeo

Medida socioeducativa o adolescente quando autor de um ato infracional fica sujeito a

medidas socioeducativas O ECA prevecirc conforme a gravidade do ato infracional e as suas cir-

cunstacircncias a aplicaccedilatildeo das seguintes medidas socioeducativas

bull advertecircncia

bull obrigaccedilatildeo de reparar o dano

bull prestaccedilatildeo de serviccedilos agrave comunidade

bull liberdade assistida

bull inserccedilatildeo em regime de semiliberdade

bull internaccedilatildeo

Outras medidas satildeo encaminhamento aos pais ou responsaacutevel mediante termo de

responsabilidade orientaccedilatildeo apoio e acompanhamento temporaacuterios matriacutecula e

frequecircncia obrigatoacuterias em estabelecimento oficial de ensino fundamental inclusatildeo

em programa comunitaacuterio ou oficial de auxiacutelio agrave famiacutelia agrave crianccedila e ao adolescente

requisiccedilatildeo de tratamento meacutedico psicoloacutegico ou psiquiaacutetrico em regime hospitalar ou

ambulatorial e inclusatildeo em programa oficial ou comunitaacuterio de auxiacutelio orientaccedilatildeo e

tratamento a alcooacutelatras e toxicocircmanos

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 34: cartilha Conte até 10.pdf

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Promotor de Justiccedila eacute o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico que vai promover a acusaccedilatildeo no

plenaacuterio Se convencido de que o acusado eacute o autor do crime de homiciacutedio exibiraacute ao jurados

que compotildeem o Conselho de Sentenccedila as provas que levem agrave sua condenaccedilatildeo

ReacuteuAcusado foi pronunciado pelo juiz diante da existecircncia da ocorrecircncia do crime e

de indiacutecios suficientes de que foi o autor do homiciacutedio Seraacute interrogado em presenccedila dos

jurados e teraacute oportunidade de negar e defender-se da acusaccedilatildeo

Advogado do reacuteu tem a funccedilatildeo de defender o acusado contestando a prova que foi

produzida eou trazendo provas de que o reacuteu eacute inocente

Testemunhas de acusaccedilatildeo o Ministeacuterio Puacuteblico pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem incriminar ou levar agrave condenaccedilatildeo do

acusado

Testemunhas de defesa o advogado do acusado pode indicar ateacute 5 testemunhas

Satildeo pessoas que tecircm conhecimento de fatos que podem levar agrave absolviccedilatildeo do acusado

Oficial de Justiccedila eacute um funcionaacuterio da Justiccedila que auxilia o juiz nas atividades

administrativas do juacuteri Cabe ao oficial a organizaccedilatildeo do lugar a acomodaccedilatildeo dos jurados

e do reacuteu bem como cabe a ele trazer as testemunhas para serem ouvidas em plenaacuterio

Concluiacutedas pela Poliacutecia as investigaccedilotildees quanto agrave praacutetica do homiciacutedio apurando-se a

autoria do crime o inqueacuterito policial eacute encaminhado ao Ministeacuterio Puacuteblico que convencido da

praacutetica do crime e de quem o cometeu ofereceraacute denuacutencia indicando testemunhas

Nos crimes contra a vida como eacute o caso do homiciacutedio o processo e julgamento ocorre em

duas fases a primeira apenas perante o juiz de direito e a segunda perante o Tribunal do Juacuteri

oacutergatildeo composto pelo juiz de direito (que eacute o seu presidente) e por 25 (vinte e cinco) jurados

sorteados entre cidadatildeos

Na primeira fase estando em ordem a denuacutencia eacute recebida pelo juiz que atua na Vara

do Tribunal do Juacuteri O autor do crime agora na condiccedilatildeo do acusado apresentaraacute defesa e

indicaraacute testemunhas Em seguida seraacute dado iniacutecio agrave instruccedilatildeo do processo isto eacute agrave produ-

ccedilatildeo das provas perante o juiz ouvindo-se as testemunhas do Ministeacuterio Puacuteblico e do acusado

e se for o caso peritos A depender do caso outras provas tambeacutem poderatildeo ser produzidas

(ex documentos fotografias etc) Ao final o acusado seraacute interrogado pelo juiz quanto aos

fatos Feito isso seraacute dada a palavra ao oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e ao defensor do acusadopara debate Apoacutes os debates os juiz decidiraacute se o acusado deve ser desde logo absolvido (por

exemplo se ficou provado que o acusado natildeo foi o autor do homiciacutedio) se seraacute impronunciado

(se o juiz natildeo se convenceu de que o fato ocorreu ou de que o acusado tenha sido o autor do

homiciacutedio) ou se seraacute pronunciado (se o juiz se convenceu de que haacute prova da ocorrecircncia do

crime e de que haacute indiacutecios suficientes de que o acusado eacute quem o praticou)

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Se o juiz pronuncia o acusado marcaraacute dia para o julgamento pelo Tribunal do Juacuteri quan-

do entatildeo se inicia a segunda fase do processo do juacuteri No dia do julgamento compareceratildeo os

25 jurados previamente sorteados e destes seratildeo sorteados 7 (sete) jurados que comporatildeo

o Conselho de Sentenccedila Eacute o Conselho de Sentenccedila que iraacute nesta segunda fase absolver ou

condenar o acusado

Formado o Conselho de Sentenccedila os jurados prestaratildeo juramento de julgar o fato deacordo com a sua consciecircncia e os ditames da Justiccedila Em presenccedila do juiz de direito e

dos 7 (sete) jurados que compotildeem o Conselho de Sentenccedila seratildeo novamente ouvidas as

testemunhas indicadas pelo Ministeacuterio Puacuteblico e pela defesa do acusado peritos se for o caso

bem como seraacute interrogado o acusado

Na sequecircncia seratildeo realizados debates entre o oacutergatildeo do Ministeacuterio Puacuteblico e o defensor

do acusado Ao final achando-se os jurados em condiccedilotildees de decidir seratildeo levados a sala

secreta onde passaratildeo responder a perguntasquesitos para condenar ou absolver o acusado

Sugestatildeo 1

Apoacutes a breve explicaccedilatildeo sobre cada uma das funccedilotildees

dividir a turma em 7 grupos Todos os grupos devem ler o

material informativo A cada um dos grupos seraacute distribuiacutedoum papel

O grupo deve estudar o papel recebido A depender da fun-

ccedilatildeo um ou mais integrantes seratildeo escolhidos para encenar uma

sessatildeo de julgamento do Tribunal do Juacuteri O professor deve

dar um tempo e deixar os estudantes livres para se

prepararem da forma que acham mais adequada ao caso

Poderaacute estabelecer por exemplo um tempo de 40 minutos

para os debates entre a acusaccedilatildeo e defesa cabendo a cada

um 20 minutos de exposiccedilatildeo

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 36: cartilha Conte até 10.pdf

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PROCEDIMENTO PARA APURACcedilAtildeO DE ATO INFRACIONALCORRESPONDENTE AO CRIME DE HOMICIacuteDIO

Maior de 12 anos e menor de 18 anos

Na hipoacutetese de um adolescente matar algueacutem diz-se que cometeu ato infracional

correspondente ao crime e natildeo crime de homiciacutedio

Nesse caso o adolescente seraacute apresentado ao promotor de Justiccedila que apoacutes ouvi-lo e se

convencer de que ele foi ele quem praticou o ato infracional ajuizaraacute representaccedilatildeo

perante a Vara da Infacircncia e Juventude para apuraccedilatildeo do ato infracional e aplicaccedilatildeo de medidasocioeducativa

Recebida a representaccedilatildeo o adolescente acompanhado dos pais ou responsaacutevel seraacute

ouvido pelo juiz O adolescente tambeacutem receberaacute assistecircncia de advogado ou defensor puacuteblico

que apresentaraacute defesa

Sugestatildeo 2

Como outra possibilidade didaacutetica ao inveacutes de

dividir a turma em grupos poderaacute o professor indagar aos

alunos se desejam voluntariar-se a uma dessas funccedilotildees

Havendo interesse de mais de um aluno para uma

mesma funccedilatildeo pode-se proceder a sorteio buscando-se se

possiacutevel acomodar o aluno natildeo contemplado em uma outra

funccedilatildeo Os papeacuteis do promotor de Justiccedila e do advogado de

defesa poderatildeo ser divididos entre dois alunos que dividi-

ratildeo entre si o tempo da acusaccedilatildeo e da defesa

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 37: cartilha Conte até 10.pdf

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 38: cartilha Conte até 10.pdf

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Para fixar o conteuacutedo dessa aula e aumentar o contato do

estudante com as consequecircncias de um crime contra a vida

o professor ou a escola poderaacute organizar por meio de contatocom o Ministeacuterio Puacuteblico do seu estado uma visita da turma a

sessatildeo do Tribunal do Juacuteri

A turma poderaacute organizar uma manhatildetarde juriacutedica na

escola Os proacuteprios alunos com base nos conceitos estudados e

com a ajuda do professor poderatildeo elaborar paineacuteis de discussatildeo

mesa redonda para entrevistarem juiacutezes promotores defensores

puacuteblicos delegados investigadores agentes do conselho tutelar

ou assistentes sociais ou ainda outras pessoas envolvidas com otema A entrevista deve ser elaborada previamente e de acordo com

a atribuiccedilatildeo de cada entrevistado

Atividade extra

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 39: cartilha Conte até 10.pdf

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Objetivo discutir a violecircncia nas escolas e o bullying com foco na prevenccedilatildeo e resoluccedilatildeo

de conflitos para desenvolver atitudes de paz

Conteuacutedo

bull Violecircncia nas escolas

bull Bullying consequecircncias e prevenccedilatildeo

Tempo estimado 4 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos do YouTube

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos pesquisadas pelos estudantes

bull Coacutepia do texto da cartilha do Conselho Nacional de Justiccedila e do Ministeacuterio Puacuteblico do Estado de

Minas Gerais uma por grupo

INTRODUCcedilAtildeO

A escola eacute um espaccedilo de construccedilatildeo de conhecimento e cidadania e deve ter como tema

permanente o debate sobre o enfrentamento agrave violecircncia A discussatildeo sobre o tema deve

envolver todos os personagens da comunidade escolar alunos professores gestores

funcionaacuterios da escola e comunidade pois cada um tem um papel decisivo para a diminuiccedilatildeo da

violecircncia

Eacute importante discutir a violecircncia natildeo somente do ponto de vista aluno versus aluno

Maria Lourdes Gisi cita a distinccedilatildeo entre os tipos de violecircncia escolar (Charlot 2005p125-126)

I Violecircncia praticada no espaccedilo escolar a que natildeo estaacute ligada agraves atividades da escola

como eacute o caso de acertos de contas brigas entre grupos rivais etc

VIOLEcircNCIA NAS ESCOLAS ETEMA 3

BULLYING

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 40: cartilha Conte até 10.pdf

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Dessa quantidade de horas

quantas vocecircs passam aqui

O objetivo da pergunta eacute comeccedilar com algo inusitado O professor deve estimular os

palpites para que a turma se sinta agrave vontade para participar desde o iniacutecio Para valorizar

todas as respostas anotar no quadro e depois ver quem se aproximou mais da resposta

correta Em seguida perguntar

Esperar as respostas e depois falar o nuacutemero exato de acordo com o calendaacuterio

escolar Iniciar uma conversa com os alunos sobre como eles se sentem em relaccedilatildeo ao

tempo que passam na escola Os itens abaixo satildeo sugestotildees para orientar esse bate-papo

inicial que deve levar a uma reflexatildeo sobre a importacircncia da qualidade das horas vividas

dentro do ambiente escolar

ldquoQuantas horas tem um anordquo

Resposta para o professor

8784 horas se for ano bissexto e8760 horas se for um ano com 365 dias

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 42: cartilha Conte até 10.pdf

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Atente-se que haacute sempre duas partes envolvidas agressor e viacutetima

Para os dois haacute sofrimento

Observe sinais que evidenciem alguma situaccedilatildeo preexistente de bullying na

sua turma que possa necessitar de uma intervenccedilatildeo posterior

Deixe aberta para os estudantes a opccedilatildeo de o procurarem em particular ou a

serviccedilo de orientaccedilatildeo psicopedagoacutegica para relatar alguma situaccedilatildeo de bullying

que estejam sofrendo e deixe claro que o sigilo seraacute garantido

Apoacutes exposiccedilatildeo dos conceitos sugere-se pedir aos estudantes que pesquisem

e levem para a proacutexima aula imagens que mostrem cenas de violecircncia em escolas

seja por parte de alunos ou por parte do professor depredaccedilotildees bullying brigas

de gangues pichaccedilotildees notiacutecias viacutedeos ou outras Sugerir palavras-chave parapesquisar no Google

Professor

42

I Vocecircs acham que eacute muito ou pouco o tempo que passamos na escola

II O tempo que vocecirc passa na escola serve para

III Qual eacute a sua sensaccedilatildeo ao chegar aqui Eacute bom conviver com os colegas professores

O ambiente eacute agradaacutevel

IV Acham que satildeo respeitados pelos professores e pelas pessoas que trabalham aqui

V Essa escola pertence a vocecircs Explorar os motivos das respostas sejam negativos ou

positivos

VI Jaacute presenciaram cenas de agressatildeo a alunos professores ou outras pessoas dentro da

escola Em caso positivo instigaacute-los a discutirem sobre o motivo que levou a esse ato

VII Vocecircs conhecem o conceito de bullying Acham que bullying tem a ver com violecircncia

Ou eacute somente uma brincadeira

Para o embasamento teoacuterico sobre o tema encontram-se duas cartilhas disponiacuteveis

no site wwwcnmpmpbrconteate10 como material de apoio Elas trabalham conceitosinformaccedilotildees baacutesicas e como identificar viacutetima e agressor Tambeacutem propotildeem medidas a serem

tomadas para o enfrentamento do problema O professor deveraacute escrever no quadro o conceito

de bullying ou distribuir coacutepia dos conceitos apresentados

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 43: cartilha Conte até 10.pdf

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2ordf Etapa

Inicie a aula retomando os conceitos estudados na aula anterior Peccedila aos alunos que for-

mem grupos Esses deveratildeo se reunir juntar o material que trouxeram de casa e discutir com

base nos conceitos apresentados pelo professor Apoacutes o tempo estipulado pelo professor paraa discussatildeo os grupos deveratildeo fazer suas apresentaccedilotildees e expor seus argumentos

Os questionamentos abaixo podem ser solicitados aos grupos na anaacutelise do material

I As imagens configuram bullying ou outro tipo de violecircncia nas escolas

II Quais devem ter sido os motivos daquelas agressotildees

III O que poderia ter sido feito para evitaacute-las

IV Quais as consequecircncias possiacuteveis para aqueles atosV A quem se pode comunicar um caso de bullying e pedir ajuda a respeito

Ao final das apresentaccedilotildees o professor deveraacute abrir para o debate geral e deveraacute

mediar a discussatildeo corrigindo falhas de conceitos se houver bem como dirimindo conflitos que

possam surgir

Sugere-se ver o viacutedeo feito pelo Ministeacuterio Puacuteblico do Estadoda Bahia e disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10

Eacute um viacutedeo de 14 minutos que apresenta conceitos e

situaccedilotildees de bullying de forma clara interessante e didaacutetica

Recomenda-se que o professor assista previamente ao

viacutedeo para analisar se deve utilizaacute-lo na iacutentegra ou em partes a

depender de cada situaccedilatildeo

Sugere-se tambeacutem destacar o caso de Columbine quando dois adolescentes atiraram em

vaacuterios colegas e professores de sua escola em 1999 nos Estados Unidos O caso completo

pode ser consultado no site wwwcnmpmpbrconteate10 e usado para anaacutelise mais aprofun-

dada pela turma Sugere-se dividir a turma em 2 grupos

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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GRUPO 1

Os alunos deveratildeo tentar imaginar as situaccedilotildees que antecederam o fato e que se fossem

diferentes poderiam ter evitado a trageacutedia Deve-se sempre pensar no lado dos agressores e

das viacutetimas O objetivo eacute levar a turma a concluir que cada atitude de paz e de respeito pode

ter consequecircncias reais em situaccedilotildees como essa Questionamentos que podem estimular o

debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

E se eles natildeo tivessem sofrido discriminaccedilatildeo

E se eles tivessem procurado ajuda quando sofrerambullying

Se tivessem recebido ajuda

Se algum professor amigo ou parente tivesseaconselhado a agirem de outra forma

E se elas natildeo estivessem em sala de aula

Seraacute que elas conheciam os assassinos

Seraacute que jaacute tinham conversado com eles

Como teraacute sido o conviacutevio deles

E se eles natildeo estivessem armados

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 45: cartilha Conte até 10.pdf

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GRUPO 2

Deveratildeo tentar imaginar a repercussatildeo depois da trageacutedia na casa das viacutetimas e na casa

dos agressores O objetivo eacute ver como uma atitude violenta acarreta repercussatildeo em tantos

ambientes e como poderia ser diferente se ela tivesse sido evitada pela prevenccedilatildeo do bullying

no dia a dia Questionamentos que podem estimular o debate

Sobre os agressores

Sobre as viacutetimas

Como teraacute sido para a famiacutelia dos agressores veremseus familiares na miacutedia

E se os familiares soubessem que eles sofriam bullyingcomo deveriam ter se sentido

Como os amigos e familiares poderiam ajudar osagressores

Como se lembraratildeo deles no futuro

Como teraacute sido para a famiacutelia das viacutetimasver seus familiares na miacutedia

Como eles deviam imaginar ser o dia a dia deles na escola

Como seraacute que era de verdade

Como ficaraacute o dia a dia deles depois da trageacutedia

Quais sonhos foram interrompidos

Que atitudes os familiares pensam que poderiam ter tido para evitar

Haveria algo que realmente poderia terevitado a trageacutedia

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 46: cartilha Conte até 10.pdf

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Textos de apoio para o professor

3ordf Etapa

Bibliografia sugeridabull Violecircncias nas Escolas organizada por Ana Maria Eyng

bull Gangues Gecircnero e Juventudes donas de rocha e sujeitos cabulosos coordenado por Miriam

Abramovay fruto de uma parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Central Uacutenica de Favelas -

CUFADF

O professor deveraacute concluir a discussatildeo esclarecendo comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees O que vem antes de um ato de bullying O que fazer para evitar

A quem recorrer se vocecirc for viacutetima ou agressor Eacute essencial para o professor a leitura do

material anexo para que possa orientar e responder a eventuais duacutevidas que venham asurgir Eacute importante que o professor tambeacutem apresente neste momento orientaccedilotildees claras

dentro da realidade escolar sobre atitudes concretas que podem ser tomadas

Nessa conclusatildeo estimule os alunos a refletirem sobre as consequecircncias do bullying

Associe com as aulas anteriores sempre lembrando o que uma situaccedilatildeo de bullying pode

desencadear Mostre o sofrimento causado pelo bullying que muitas vezes parece

apenas brincadeira mas que pode acabar em homiciacutedio Reitere que as consequecircncias satildeo

graves inclusive as penais mas natildeo apenas estas

Para aumentar a compreensatildeo do tema e como forma de avaliaccedilatildeo quanto ao alcance do

conteuacutedo aplicado sugere-se que cada aluno faccedila uma redaccedilatildeo sobre o tema O professor

distribuiraacute os toacutepicos abaixo para servirem de referecircncia quanto ao que deve ser abordado

pelos alunos na elaboraccedilatildeo da redaccedilatildeo

Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos viacutedeos ou spots disponiacuteveis nos endereccedilos

httpwwwmpbampbrvideosbullyingwmv

httpwwwcnjjusbrcampanhas-do-judiciariobullying

bull Cartilha do MPMG sobre bullying

bull Cartilha do CNJ

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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INTRODUCcedilAtildeO

Para desenvolver uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos eacute necessaacuterio

envolver os ambientes nos quais os estudantes estatildeo inseridos Segundo Maria Suzana Menineacute necessaacuterio trabalhar os valores baacutesicos para a vida Esses valores satildeo construiacutedos de forma

primaacuteria no contexto familiar Agrave escola cabe desenvolvecirc-los sob a oacutetica da coletividade

Eacute importante estabelecer uma discussatildeo sobre comportamentos e atitudes que

desencadeiam agressotildees motivadas pela falta de respeito agraves diferenccedilas do outro Para reforccedilar

os conteuacutedos sugere-se trabalhar a Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos (o texto

encontra-se ao final deste capiacutetulo)

Objetivo construir propostas de paz de forma conjunta envolvendo famiacutelia escola e

comunidade

Conteuacutedo

bull Elaboraccedilatildeo de propostas para uma cultura de paz

bull Praacuteticas para o enfrentamento da violecircncia nas escolas

bull Respeito aos direitos humanos

Tempo estimado 4 ou 5 aulas de 45 minutos

Recursos utilizados

bull Quadro de anotaccedilotildees

bull Computador com acesso agrave internet para exibiccedilatildeo de viacutedeos

bull Gravuras imagens notiacutecias fotos

bull Coacutepia da Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos

TEMA 4 ENFRENTAMENTO DA VIOLEcircNCIANAS ESCOLAS

PROPOS TAS PARA UMA CULTURA DE PAZ E D E RESPEI TO AOS

DIREITOS HUMANOS

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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DESENVOLVIMENTO

O professor deveraacute explicar para os estudantes que esse eacute o uacuteltimo tema a ser

trabalhado no Projeto rdquoConte ateacute 10 nas escolas Paz Essa eacute a atituderdquo Portanto trata-se de

colocar em praacutetica todo o conhecimento adquirido ao longo das aulas

1ordf Etapa

Como sensibilizaccedilatildeo inicial propotildee-se que o professor leve para a sala de aula uma

muacutesica agradaacutevel relaxante e que tenha como tema a PAZ Inicie a discussatildeo perguntando

para os estudantes quais as sensaccedilotildees despertadas pela muacutesica Instigue a turma a falar

sobre comportamentos e atitudes que geram paz Anotar no quadro as palavras-chave

ditas pelos estudantes que representem valores importantes para alcanccedilar esse objetivoEx solidariedade respeito toleracircncia amor ao proacuteximo eacutetica justiccedila e outros que surgirem

Em seguida enumerar essas palavras Dividir a turma em grupos e sortear entre eles esses

valores numerados Eles deveratildeo realizar a seguinte tarefa apoacutes discutirem em seus grupos

sobre o valor que foi sorteado para o grupo explicar para a turma qual eacute a importacircncia daquele

valor para a construccedilatildeo da paz

O professor deveraacute finalizar as discussotildees destacando os pontos divergentes bem como

esclarecer conceitos equivocados estimulando a turma a pensar na responsabilidade

de cada um na construccedilatildeo do ambiente que queremos mostrando que a escola eacute um dos

caminhos necessaacuterios para alcanccedilar esse objetivo

Dando sequecircncia agrave aula o professor deve chamar a atenccedilatildeo da turma para os

momentos em que as pessoas satildeo intolerantes umas com as outras ou quando

descarregam em forma de agressatildeo sobre o colega de classe professores familiares ou pessoas

desconhecidas os problemas pelos quais estatildeo passando O professor pode citar exemplos

da miacutedia ou da comunidade Tambeacutem pode solicitar que os alunos participem com exemplos

Outro aspecto a ser considerado satildeo as vaacuterias questotildees emocionais psicoloacutegicas e

sociais que podem em tese desencadear atos violentos Casos de grande exposiccedilatildeo na

miacutedia (como os homiciacutedios na escola de Realengo crimes cometidos por grupos de extermiacutenioassassinatos em seacuterie entre outros) podem vir a ser citados pelos estudantes durante a

discussatildeo O professor deve ter o cuidado de natildeo ignorar mas deixar claro que o objetivo

do debate natildeo eacute julgar um caso ou outro mas levar cada estudante a refletir sobre o seu

posicionamento frente a situaccedilotildees de stress na escola ou na vida nas quais perder a calma

pode resultar em um homiciacutedio

O foco da campanha do CNMPENASP eacute exercitar o pensar antes de cometer qualquer

ato de violecircncia contar ateacute dez refletir antes de perder a calma nas situaccedilotildees do dia a dia

Por esse motivo para finalizar essa discussatildeo e reforccedilar o valor da toleracircncia sugere-se exibir

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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2ordf Etapa

Sugere-se retomar o assunto da aula anterior relembrando os valores e atitudes que

foram discutidos e que levam agrave paz em seguida falar que parte daqueles valores estatildeo

presentes em um documento importante na histoacuteria mundial que eacute a Declaraccedilatildeo Universal dos

Direitos Humanos e que serviu de base para a nossa Constituiccedilatildeo Federal de 1988

A Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos traccedila os direitos baacutesicos do homem

elaborada em 1948 pela Assembleacuteia Geral da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas

O objetivo eacute debater com os estudantes os direitos baacutesicos de todos os seres humanos

Sugere-se que o professor foque no que eacute desrespeitado quando ocorre um ato de violecircncia

ou bullying como o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade e agrave integridade fiacutesica Esse

desrespeito geralmente estaacute associado a uma situaccedilatildeo de preconceito por etnia credo

opccedilatildeo sexual diferenccedilas fiacutesicas ou neuroloacutegicas entre outras

Para o embasamento encontram-se disponiacuteveis no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

Declaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos a cartilha Direito do Cidadatildeo

Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadatildeo

e a Cartilha da Secretaria de Direitos Humanos Os Direitos HumanosAmbas com linguagem simples e ilustraccedilotildees atrativas o que poderaacute despertar o interesse dos

estudantes pelo material

A cartilha Direitos do Cidadatildeo - Volume II produzida pela Procuradoria Federal dos

Direitos do Cidadatildeo traz a seguinte definiccedilatildeo ldquoDeclaraccedilatildeo Universal dos Direitos Humanos eacute

documento internacional que conteacutem a lista dos principais direitos dos seres humanos entre

eles o direito agrave vida agrave igualdade agrave liberdade agrave integridade fiacutesica ao trabalho a um padratildeo

de vida capaz de assegurar a si e agrave sua famiacutelia sauacutede e bem estar entre outros A Declaraccedilatildeo

Universal foi aprovada com o apoio do Brasil que deve implementar suas diretrizesrdquo

A Campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa eacute a atituderdquo tem como objetivo a diminuiccedilatildeo daviolecircncia por impulso e em consequecircncia a diminuiccedilatildeo de homiciacutedios no paiacutes Sabe-se que

fatores que contribuem para esses casos de violecircncia satildeo a intoleracircncia e o desrespeito aos

direitos dos outros

Sugere-se apresentar os artigos abaixo agrave turma e abrir para um debate geral sobre a

aplicaccedilatildeo deles na realidade da escola da comunidade ou do Brasil O professor deve mediar

as discussotildees e corrigir falhas de conceitos se houver bem como dirimir conflitos de opiniatildeo

um dos viacutedeos ou um dos jingles ou ateacute mesmo o game da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz Essa

eacute a atituderdquo disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 50: cartilha Conte até 10.pdf

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo e

consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-

claraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo opiniatildeo

poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer

outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo VII

Todos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da lei

Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente Decla-

raccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideacuteias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Como apro fundamen to sugere -se que os

a lunos faccedilam uma

d isser taccedilatildeo ou um

produ to de l i vre

cr iaccedilatildeo so bre os ar t igos

ac ima

Suges totildees para as d i

sser taccedilotildees ou produ t

os

Fa zer um paralelo en tre o momen to his toacuteric

o em que nasceu a

Declaraccedilatildeo Uni versal do

s Direi tos Humanos e o momen to a tual d

o paiacutes

Escolher um dos ar tigos

sugeridos e relacionar o

desrespei to a

esse direi to agrave discriminaccedilatildeo e agrave violecircncia por impu

lso ou por mo ti vos

banais

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 51: cartilha Conte até 10.pdf

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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4ordf Etapa

O professor deveraacute incentivar a turma para a criaccedilatildeo de uma equipe para mediaccedilatildeo de

conflitos Iniciar explicando os conceitos baacutesicos sua importacircncia para a resoluccedilatildeo de

conflitos dar exemplos de casos que foram solucionados por esse meio Paraaprofundamento do assunto encontra-se disponiacutevel no site wwwcnmpmpbrconteate10 a

ldquoCartilha de Mediadores Como montar este projeto na minha escolardquo

Abaixo alguns conceitos retirados da cartilha ldquoEscolas Segurasrdquo do Projeto Juventude e

Prevenccedilatildeo da Violecircncia a serem apresentados para turma

MEDIACcedilAtildeO DE CONFLITOS

QUEM PODE MEDIAR UM CONFLITO

QUEM GANHA COM ISSO

Mediaccedilatildeo eacute a intervenccedilatildeo de um terceiro ndash um especialista ndash no conflito entre duas partes

que natildeo alcanccedilam por si mesmas um acordo nos aspectos necessaacuterios para restaurar umacomunicaccedilatildeo Eacute importante o reconhecimento da responsabilidade individual no conflito

Tal praacutetica pode ser instaurada no interior da escola em especial nos proacuteprios grupos

de alunos a fim de criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens

mediante o desenvolvimento de um ambiente solidaacuterio humanista e cooperativo Essa teacutecnica

implica uma escuta atenta uma troca de pontos de vista e o desenvolvimento de teacutecnicas de

cooperaccedilatildeo e negociaccedilatildeo

O mediador pode ser um ou dois alunos um professor algueacutem respeitado na comunidade

escolar etc Ele pode ser escolhido democraticamente passar por uma prova ou ser indicado

pelo corpo docente como apto para realizar o papel de mediador

Perguntar se os estudantes se lembram de casos em que uma

situaccedilatildeo difiacutecil foi resolvida por meio da conversa e da negociaccedilatildeo

A vantagem da mediaccedilatildeo sobre outros meacutetodos eacute que se chega pacificamente a umacordo que satisfaz as partes envolvidas no conflito uma vez que foi alcanccedilado pelos proacuteprios

interessados na questatildeo A maioria dos alunos prefere resolver o problema junto aos colegas

ou agrave proacutepria escola e isso eacute possiacutevel quando o problema natildeo eacute de natureza penal

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 53: cartilha Conte até 10.pdf

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Levar exemplos de dentro de casa para os estudantes como negociar saiacutedas tarefas com-

pras uso de internet etc

Como atividade apoacutes a explicaccedilatildeo dos conceitos propor que seja organizada uma eleiccedilatildeo

na escola para formar uma comissatildeo de mediaccedilatildeo de conflitos Sugere-se que essa comissatildeo

seja composta de professores alunos funcionaacuterios e familiares O objetivo eacute analisar os epi-

soacutedios de violecircncia na escola As atribuiccedilotildees podem ser

bull Ouvir as partes envolvidas

bull Questionar os motivos

bull Pesar a gravidade dos fatos

bull Julgar se o fato eacute passiacutevel de providecircncias legais e neste caso tomaacute-las

bull Alertar as partes sobre seus direitos de defesa e do devido processo legal

bull

Quando possiacutevel mediar o conflito propondo soluccedilatildeo na proacutepria escola

Para concluir sugere-se que o professor utilize os jingles da campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo distribua as letras como texto de apoio e peccedila a cada um fazer uma disser-

taccedilatildeo sobre o tema paz ou violecircncia uma decisatildeo que me envolve

Bibliografia sugerida

Cartilha de Mediadores como montar este projeto na minha escola Disponiacutevel em

httpbvsmssaudegovbrbvsexposicoessociedadepublicacoesnoosproj_esc_azulpdfn

5ordf Etapa

A etapa final deveraacute ser a construccedilatildeo de uma proposta conjunta escola famiacutelia e

comunidade para desenvolver uma cultura de paz Deixar que os alunos se manifestem

livremente O professor pode orientar com algumas ideias Seguem algumas sugestotildees

bull Livro de entrevistas de cada estudante com seus familiares sobre formas de mediar conflitos

bull Cada estudante escolhe um direito que mais lhe interessa e se propotildee a fazer um comercial

defendendo esse direito

bull Cada estudante escolhe um direito e faz uma mateacuteria de TV sobre a realidade

desse direito na comunidade mostrando situaccedilotildees em que ele eacute respeitado eou desrespeitado

bull Cada estudante (ou em duplas ou grupos) faz uma pesquisa na comunidade de situaccedilotildees em

que os direitos foram desrespeitados e que isso teve alguma reaccedilatildeo da sociedade de correccedilatildeo seja

por mediaccedilatildeo seja pela coerccedilatildeo

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Page 54: cartilha Conte até 10.pdf

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SUGESTAtildeO DE PRODUTOS

CULMINAcircNCIA DO PROJETO

I Uma mobilizaccedilatildeo na escola no bairro ou na cidade pela diminuiccedilatildeo da violecircncia eou

promoccedilatildeo dos direitos humanos

II Apresentar uma versatildeo diferente para as muacutesicas trabalhadas em sala de aula

III Transformar as muacutesicas em histoacuteria teatro coreografia viacutedeo ou outro produto

IV Propor novas versotildees ou desdobramentos para as peccedilas da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo (seja para os viacutedeos da televisatildeo os jingles game os cartazes camise-

tas adesivos ou outras peccedilas)

V Fotos quadrinhos grafite viacutedeos concursos de coreografia com os jingles crocircnicas

contos literatura de cordel redaccedilotildees poesias peccedilas teatrais espetaacuteculos de danccedila jornais

telejornais blogs campanhas publicitaacuterias O conjunto de produccedilotildees pode ser apresentado

em forma de exposiccedilatildeo

VI Programa de raacutedio e TV

VII

Obs o regimento interno da escola eacute um instrumento para construccedilatildeo de uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos Caso ele jaacute exista eacute uma oacutetima oportunidade para

distribuiacute-lo para os estudantes Se natildeo for o caso pode-se propor sua elaboraccedilatildeo conjunta

envolvendo toda a escola

VIII Coacutedigo de eacuteticaregimento ilustrado propor esse documento com uma roupagem dife-

rente Talvez promover um concurso envolvendo um nome para o documento ou ateacute um painel

para ser desenhado no muro da escola em forma de grafite que lembraraacute as regras de boa

convivecircncia na escola todos os dias O importante eacute que os estudantes tenham o sentimento

de pertencimento na construccedilatildeo da regras da escola

IX Criaccedilatildeo de cenaacuterios um que retrate elementos que representem a violecircncia e outro

que represente a paz Pode ser feito por ilustraccedilatildeo pinturas grafite desenhos ou colagens

X Elaborar uma campanha publicitaacuteria para a escola sobre BULLYING

Ao final do projeto os alunos deveratildeo elaborar um produto final que demonstre o niacutevel de

consciecircncia sobre os temas tratados Sugere-se que o produto seja apresentado para toda a

escola e para a comunidade como forma de disseminaccedilatildeo dos conhecimentos adquiridos

Pode ser uma grande oportunidade de incentivar a comunidade a desenvolver uma accedilatildeo

conjunta pela paz

XI Os alunos podem buscar inspiraccedilatildeo ainda nos spots da campanha ldquoConte ateacute 10

Paz Essa eacute a atituderdquo filmes jingles disponiacuteveis no endereccedilo wwwcnmpmpbrconteate10

Tambeacutem podem sugerir uma outra versatildeo para uma campanha de valorizaccedilatildeo da vida

Elaboraccedilatildeo de um coacutedigo de eacuteticaregimento para a escola

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A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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httpslidepdfcomreaderfullcartilha-conte-ate-10pdf 606460

2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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httpslidepdfcomreaderfullcartilha-conte-ate-10pdf 6364

7222019 cartilha Conte ateacute 10pdf

httpslidepdfcomreaderfullcartilha-conte-ate-10pdf 6464

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httpslidepdfcomreaderfullcartilha-conte-ate-10pdf 556455

A elaboraccedilatildeo de proposta conjunta para desenvolver uma cultura de

paz e de respeito aos direitos humanos pode ultrapassar os muros da

escola Pode ser feita uma convocaccedilatildeo geral de grecircmios estudantis

movimentos religiosos representantes de classes pais familiares

associaccedilotildees de pais e professores e quem mais possa colaborar com a ideia

A proposta consiste em um coacutedigo de regras para boa convivecircncia em sala

de aula em casa no intervalo no espaccedilos de conviacutevio social clube shows

quadras de esportes etc

O ideal eacute que esse coacutedigo natildeo seja longo pois o objetivo eacute resumir e

fixar os principais valores que tiverem sobressaiacutedo durante todo o estudo

do tema ldquoVIOLEcircNCIArdquo e dar concretude agrave campanha ldquoConte ateacute 10 Paz

Essa eacute a atituderdquo cujo principal objetivo eacute diminuir a violecircncia no Brasil

Os produtos podem se a escola julgar interessante ser enviados para

o Ministeacuterio Puacuteblico do estado dirigidos aos promotores que atuam na

aacuterea da infacircncia e juventude que poderaacute divulgaacute-los e tambeacutem enviaacute-los

ao Conselho Nacional do Ministeacuterio Puacuteblico para veiculaccedilatildeo na paacutegina

eletrocircnica da instituiccedilatildeo A depender da avaliaccedilatildeo da escola os trabalhos

podem ser inscritos tambeacutem no Precircmio Nacional de Educaccedilatildeo em Direitos

Humanos (httpwwweducacaoemdireitoshumanosorgbr )

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

7222019 cartilha Conte ateacute 10pdf

httpslidepdfcomreaderfullcartilha-conte-ate-10pdf 576457

Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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DECLARACcedilAtildeO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resoluccedilatildeo 217 A (III) da Assembleia Geral das Naccedilotildees Unidasem 10 de dezembro de 1948

Preacircmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famiacutelia

humana e de seus direitos iguais e inalienaacuteveis eacute o fundamento da liberdade da justiccedila e da

paz no mundo

Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos

baacuterbaros que ultrajaram a consciecircncia da Humanidade e que o advento de um mundo em que

os homens gozem de liberdade de palavra de crenccedila e da liberdade de viverem a salvo dotemor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiraccedilatildeo do homem comum

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de

Direito para que o homem natildeo seja compelido como uacuteltimo recurso agrave rebeliatildeo contra tirania

e a opressatildeo

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relaccedilotildees amistosas entre as

naccedilotildees

Considerando que os povos das Naccedilotildees Unidas reafirmaram na Carta sua feacute nos direitos

humanos fundamentais na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direi-

tos dos homens e das mulheres e que decidiram promover o progresso social e melhores

condiccedilotildees de vida em uma liberdade mais ampla

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver em

cooperaccedilatildeo com as Naccedilotildees Unidas o respeito universal aos direitos humanos e liberdades

fundamentais e a observacircncia desses direitos e liberdades

Considerando que uma compreensatildeo comum desses direitos e liberdades eacute da mais alta

importacircncia para o pleno cumprimento desse compromisso

A Assembleia Geral proclama

A presente Declaraccedilatildeo Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser

atingido por todos os povos e todas as naccedilotildees com o objetivo de que cada indiviacuteduo e cada

oacutergatildeo da sociedade tendo sempre em mente esta Declaraccedilatildeo se esforce atraveacutes do ensino e

da educaccedilatildeo por promover o respeito a esses direitos e liberdades e pela adoccedilatildeo de medidas

progressivas de caraacuteter nacional e internacional por assegurar o seu reconhecimento e a sua

observacircncia universais e efetivos tanto entre os povos dos proacuteprios Estados-Membros quanto

entre os povos dos territoacuterios sob sua jurisdiccedilatildeo

ANEXOS

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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httpslidepdfcomreaderfullcartilha-conte-ate-10pdf 606460

2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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httpslidepdfcomreaderfullcartilha-conte-ate-10pdf 616461

AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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httpslidepdfcomreaderfullcartilha-conte-ate-10pdf 6264

ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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httpslidepdfcomreaderfullcartilha-conte-ate-10pdf 6364

7222019 cartilha Conte ateacute 10pdf

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Page 57: cartilha Conte até 10.pdf

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Artigo I

Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos Satildeo dotadas de razatildeo

e consciecircncia e devem agir em relaccedilatildeo umas agraves outras com espiacuterito de fraternidade

Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidosnesta Declaraccedilatildeo sem distinccedilatildeo de qualquer espeacutecie seja de raccedila cor sexo liacutengua religiatildeo

opiniatildeo poliacutetica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou

qualquer outra condiccedilatildeo

Artigo III

Toda pessoa tem direito agrave vida agrave liberdade e agrave seguranccedila pessoal

Artigo IV

Ningueacutem seraacute mantido em escravidatildeo ou servidatildeo a escravidatildeo e o traacutefico de escravos

seratildeo proibidos em todas as suas formas

Artigo V

Ningueacutem seraacute submetido agrave tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou

degradante

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante

a lei

Artigo VIITodos satildeo iguais perante a lei e tecircm direito sem qualquer distinccedilatildeo a igual proteccedilatildeo da

lei Todos tecircm direito a igual proteccedilatildeo contra qualquer discriminaccedilatildeo que viole a presente

Declaraccedilatildeo e contra qualquer incitamento a tal discriminaccedilatildeo

Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remeacutedio efetivo

para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituiccedilatildeo

ou pela lei

Artigo IX

Ningueacutem seraacute arbitrariamente preso detido ou exilado

Artigo X

Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audiecircncia justa e puacuteblica por

parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do

fundamento de qualquer acusaccedilatildeo criminal contra ele

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

7222019 cartilha Conte ateacute 10pdf

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Artigo XI

1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente ateacute

que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento puacuteblico no qual

lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessaacuterias agrave sua defesa

2 Ningueacutem poderaacute ser culpado por qualquer accedilatildeo ou omissatildeo que no momento natildeo

constituiacuteam delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco seraacute imposta pena

mais forte do que aquela que no momento da praacutetica era aplicaacutevel ao ato delituoso

Artigo XII

Ningueacutem seraacute sujeito a interferecircncias na sua vida privada na sua famiacutelia no seu lar ou

na sua correspondecircncia nem a ataques agrave sua honra e reputaccedilatildeo Toda pessoa tem direito agrave

proteccedilatildeo da lei contra tais interferecircncias ou ataques

Artigo XIII

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de locomoccedilatildeo e residecircncia dentro das fronteiras de

cada Estado

2 Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer paiacutes inclusive o proacuteprio e a este regressar

Artigo XIV

1Toda pessoa viacutetima de perseguiccedilatildeo tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros

paiacuteses

2 Este direito natildeo pode ser invocado em caso de perseguiccedilatildeo legitimamente motivada

por crimes de direito comum ou por atos contraacuterios aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees

Unidas

Artigo XV

1 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua nacionalidade nem do direito de mudar

de nacionalidade

Artigo XVI

1 Os homens e mulheres de maior idade sem qualquer retriccedilatildeo de raccedila nacionalidade ou

religiatildeo tecircm o direito de contrair matrimocircnio e fundar uma famiacutelia Gozam de iguais direitos

em relaccedilatildeo ao casamento sua duraccedilatildeo e sua dissoluccedilatildeo

2 O casamento natildeo seraacute vaacutelido senatildeo com o livre e pleno consentimento dos nubentes

Artigo XVII

1 Toda pessoa tem direito agrave propriedade soacute ou em sociedade com outros

2 Ningueacutem seraacute arbitrariamente privado de sua propriedade

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de pensamento consciecircncia e religiatildeo este direito

inclui a liberdade de mudar de religiatildeo ou crenccedila e a liberdade de manifestar essa religiatildeo ou

crenccedila pelo ensino pela praacutetica pelo culto e pela observacircncia isolada ou coletivamente em

puacuteblico ou em particular

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

Menin

BIBLIOGRAFIA

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Artigo XIX

Toda pessoa tem direito agrave liberdade de opiniatildeo e expressatildeo este direito inclui a liberdade

de sem interferecircncia ter opiniotildees e de procurar receber e transmitir informaccedilotildees e ideias

por quaisquer meios e independentemente de fronteiras

Artigo XX

1 Toda pessoa tem direito agrave liberdade de reuniatildeo e associaccedilatildeo paciacuteficas2 Ningueacutem pode ser obrigado a fazer parte de uma associaccedilatildeo

Artigo XXI

1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu paiacutes diretamente ou por

intermeacutedio de representantes livremente escolhidos

2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviccedilo puacuteblico do seu paiacutes

3 A vontade do povo seraacute a base da autoridade do governo esta vontade seraacute

expressa em eleiccedilotildees perioacutedicas e legiacutetimas por sufraacutegio universal por voto secreto ou processo

equivalente que assegure a liberdade de voto

Artigo XXII

Toda pessoa como membro da sociedade tem direito agrave seguranccedila social e agrave

realizaccedilatildeo pelo esforccedilo nacional pela cooperaccedilatildeo internacional e de acordo com a organizaccedilatildeo e

recursos de cada Estado dos direitos econocircmicos sociais e culturais indispensaacuteveis agrave sua

dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade

Artigo XXIII

1 Toda pessoa tem direito ao trabalho agrave livre escolha de emprego a condiccedilotildees justas e

favoraacuteveis de trabalho e agrave proteccedilatildeo contra o desemprego

2 Toda pessoa sem qualquer distinccedilatildeo tem direito a igual remuneraccedilatildeo por igual

trabalho

3 Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneraccedilatildeo justa e satisfatoacuteria que lhe

assegure assim como agrave sua famiacutelia uma existecircncia compatiacutevel com a dignidade humana e a

que se acrescentaratildeo se necessaacuterio outros meios de proteccedilatildeo social

4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteccedilatildeo de seus

interesses

Artigo XXIV

Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limitaccedilatildeo razoaacutevel das horas detrabalho e feacuterias perioacutedicas remuneradas

Artigo XXV

1 Toda pessoa tem direito a um padratildeo de vida capaz de assegurar a si e a sua

famiacutelia sauacutede e bem estar inclusive alimentaccedilatildeo vestuaacuterio habitaccedilatildeo cuidados meacutedicos e os

serviccedilos sociais indispensaacuteveis e direito agrave seguranccedila em caso de desemprego doenccedila

invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistecircncia fora de seu

controle

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

Revista Nova Escola- nordm257 novembro de 2012 - Fala Mestre Entrevista com Maria Suzana

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BIBLIOGRAFIA

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2 A maternidade e a infacircncia tecircm direito a cuidados e assistecircncia especiais Todas as

crianccedilas nascidas dentro ou fora do matrimocircnio gozaratildeo da mesma proteccedilatildeo social

Artigo XXVI

1 Toda pessoa tem direito agrave instruccedilatildeo A instruccedilatildeo seraacute gratuita pelo menos nos graus

elementares e fundamentais A instruccedilatildeo elementar seraacute obrigatoacuteria A instruccedilatildeo teacutecnico-

-profissional seraacute acessiacutevel a todos bem como a instruccedilatildeo superior esta baseada no meacuterito2 A instruccedilatildeo seraacute orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade

humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades

fundamentais A instruccedilatildeo promoveraacute a compreensatildeo a toleracircncia e a amizade entre todas as

naccedilotildees e grupos raciais ou religiosos e coadjuvaraacute as atividades das Naccedilotildees Unidas em prol

da manutenccedilatildeo da paz

3 Os pais tecircm prioridade de direito na escolha do gecircnero de instruccedilatildeo que seraacute ministrada

a seus filhos

Artigo XXVII

1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de

fruir as artes e de participar do processo cientiacutefico e de seus benefiacutecios

2 Toda pessoa tem direito agrave proteccedilatildeo dos interesses morais e materiais decorrentes de

qualquer produccedilatildeo cientiacutefica literaacuteria ou artiacutestica da qual seja autor

Artigo XVIII

Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e

liberdades estabelecidos na presente Declaraccedilatildeo possam ser plenamente realizados

Artigo XXIV

1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno

desenvolvimento de sua personalidade eacute possiacutevel

2 No exerciacutecio de seus direitos e liberdades toda pessoa estaraacute sujeita apenas agraves

limitaccedilotildees determinadas pela lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido

reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer agraves justas

exigecircncias da moral da ordem puacuteblica e do bem-estar de uma sociedade democraacutetica

3 Esses direitos e liberdades natildeo podem em hipoacutetese alguma ser exercidos

contrariamente aos propoacutesitos e princiacutepios das Naccedilotildees Unidas

Artigo XXXNenhuma disposiccedilatildeo da presente Declaraccedilatildeo pode ser interpretada como o

reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade

ou praticar qualquer ato destinado agrave destruiccedilatildeo de quaisquer dos direitos e liberdades aqui

estabelecidos

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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ABRAMOVAY Miriam (Org) e outros Gangues Gecircnero e Juventudes Donas de Rocha e SujeitosCabulosos Secretaria dos Direitos Humanos 1 ed Brasiacutelia 2010

ALAMEacuteDA Antoine Comunique-se com seu filho adolescente Petroacutepolis RJ Vozes 2008

CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

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AVALIACcedilAtildeO

O objetivo da avaliaccedilatildeo eacute manter um canal entre o Conselho Nacional do Ministeacute-

rio Puacuteblico e as escolas para aprimorar do projeto receber elogios duacutevidas e sugestotildees

O formulaacuterio encontra-se disponiacutevel tambeacutem no site wwwcnmpmpbrconteate10

Receptividade do projeto na escolacomunidade

( ) Muito interesse ( ) Interesse ( ) Pouco interesse

Grau de envolvimento de professores e alunos

( ) Mais de 90 dos alunos se envolveram

( ) Mais de 50 dos alunos se envolveram

( ) Menos de 50 dos alunos se envolveram

( ) Natildeo houve envolvimento

Criatividade e niacutevel de compreensatildeo do assunto expresso nos produtos a serem

apresentados

( ) Alto niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Niacutevel mediano de criatividadecompreensatildeo do assunto

( ) Baixo niacutevel de criatividadecompreensatildeo do assunto

Alguma das atividades sugeridas na cartilha despertou especial interesse dos alunos ou

teve grande repercussatildeo em sala de aula

( ) Sim ( ) Natildeo

Em caso positivo qual (is)

Comentaacuterios sugestotildees criacuteticas e elogios

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uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

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para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

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CITELLI Adiacutelson Odair COSTA Maria Cristina Castilho (Orgs) Educomunicaccedilatildeo construindo

uma nova aacuterea de conhecimento Satildeo Paulo Paulinas 2011

DELORS Jacques Educaccedilatildeo Um tesouro a descobrir Relatoacuterio para a Unesco da Comissatildeo

Internacional sobre educaccedilatildeo para o seacuteculo XXI 6 ed Satildeo Paulo UNESCO MEC Cortez

Brasiacutelia 2001 p 82-104

EYNG Ana Maria (Org) Violecircncias nas escolas perspectivas histoacutericas e poliacuteticas Editora

Unijuiacute 2011

FAacuteVERO Maria Helena Psicologia e conhecimentosubsiacutedios da psicologia do desenvolvimento

para a anaacutelise de ensinar e aprender Brasiacutelia Editora Universidade de Brasiacutelia 2005

FERREIRA Martins Como usar a muacutesica em sala de aula 8 ed Satildeo Paulo Contexto 2012

MOURA Daacutecio Guimaratildees de Eduardo F Barbosa Trabalhando com projetos planejamento e

gestatildeo de projetos educacionais 2 ed Petroacutepolis RJ Vozes 2007

PEREIRA Karina Helena Como usar artes visuais na sala de aula 2 ed Satildeo Paulo Contexto

2012

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