Upload
jairomarques2234
View
3.353
Download
5
Embed Size (px)
Citation preview
Página 1
CARTILHA
NOVO MODELO DE ATUAÇÃO
CORRESPONDENTE CAIXA AQUI
CRÉDITO IMOBILIÁRIO
Página 2
INDICE
1. INTRODUÇÃO 5
2. RESUMO DO MODELO 5
3. PROCEDIMENTOS DO CORRESPONDENTE 6
4. FLUXO OPERACIONAL – CONTRATAÇÃO IMÓVEL NOVO OU USADO
9
5. FLUXO OPERACIONAL – CONTRATAÇÃO IMÓVEL NA PLANTA 12
6. ENTREVISTA HABITACIONAL 14
6.1. Diretrizes para a Entrevista Habitacional 14
7. FICHA CADASTRO 15
8. TEMPO MÍNIMO DE RENDA 15
9. APURAÇÃO DA RENDA COMPROVADA 15
9.1. Contracheque/hollerite 15
9.2. Declaração de Imposto de Renda - Pessoa Física 16
9.3. DECORE 18
9.4. Extrato de aplicalções financeiras 18
9.5. Recebimento de Pagamento de Autônomo - RPA 19
9.6. Declaração de Sindicato/Cooperativa/Associação 19
9.7. Contrato de Locação / Arrendamento de Bens Móveis e Imóveis 19
9.8. Carteira de Trabalho por Tempo de Serviço - CTPS] 19
9.9. Extrato de FGTS 19
9.10. Comprovante de Contribuição ao INSS 20
9.11. Declaração do Órgão Previdenciário 20
9.12. Extrato de Pagamento de Beneficio do INSS 20
9.13. Sentença de Pensão Alimentícia Judicial 20
9.14 Notas Fiscais de Vendas 20
9.15. Contratos de Prestação de Serviços 20
9.16. Auxilios Doença, Materinidade e Acidente 21
9.17. Comprovantes de Recebimento no Exterior 21
ANEXO I Tabela dos Principais Documentos para Constatação de Renda 22
ANEXO II Tabela dos Principais Procedimentos para a Constatação da Renda Comprovada e Documentos Complentares à Renda não Comprovada
23
ANEXO III TABELA DOS PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PARA DOCUMENTOS COMPLEMENTARES À RENDA NÃO COMPROVADA
25
ANEXO IV Tabela de Ocupação Principal 26
10. TIPOS DE RENDA 32
Página 3
10.1. Assalariados 32
10.2. Atividade rural 32
10.3. Aposentados e Pensionistas 32
10.4. Autônomos 33
10.5. Profissionais Liberais 33
10.6. Sócios e dirigentes de empresas 33
10.7. Rendimentos de Aplicações Financeiras e Poupanças 33
10.8. Rendimento de Distribuição de Lucros 33
10.9. Rendimentos aluguel/arrendamento de bens móveis e imóveis 34
10.10. Rendimentos Proveinientes de fontes situadas no exterior 34
10.11. Rendimento de Pensão Alimentícia Judicial 34
11. PREVENÇÃO CONTRA OS CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO 34
11.1. Conceitos 34
11.2. Das atividades de Habitação 34
12. CARTA DE CRÉDITO FGTS 36
12.1. Enquadramento 37
12.2. Exigências do proponente/cônjuge 37
12.3. Impedimentos 38
12.4. Situações excepcionais quanto à titularidade de imóvel 38
12.5. Comprovação de perda do direito de residência por sinistro no imóvel
39
12.6. Exigências - vendedor 39
12.7. Impedimentos - vendedor 39
12.8. Exigências - imóvel 39
12.9. Impedimentos - imóvel 40
12.10. Parâmetros do financiamento 41
12.11. Quota de financiamento – aquisição de imóvel novo ou na planta
42
12.12. Quota de financiamento – aquisição de imóvel usado 42
12.13. Sistema de Amortização 43
12.14. Taxa de Juros 43
12.15. Comprometimento de renda 45
12.16. Idade do proponente 45
12.17. Cobertura securitária 45
12.18. Encargos devidos até a contratação 45
12.19. Subsídio 45
12.20. Registro e Averbação 46
13. CARTA DE CRÉDITO SBPE 46
13.1. Exigências e impedimentos - proponente 46
Página 4
13.2. Exigências - vendedor 47
13.3. Exigências - imóvel 47
13.4. Parâmetros do financiamento 48
13.5. Quota de financiamento 48
13.6. Sistema de Amortização 49
13.7. Taxa de Juros 50
13.8. Adoção da taxa de juros reduzida 52
13.9. Comprometimento de renda 53
13.10. Idade do proponente 53
13.11. Cobertura securitária 53
13.12. Encargos devidos até a contratação 53
13.13. Taxa Operacional Mensal 54
13.14. Registro e Averbação 54
14. UTILIZAÇÃO DA CONTA VINCULADA DE FGTS NA AQUISIÇÃO DE MORADIA PRÓPRIA
54
14.1. Destinação dos recursos 54
14.2. Impedimentos para utilização do FGTS 54
14.3. Condições básicas de utilização da Conta Vinculada 55
14.4. Condições excepcionais quanto à propriedade de imóvel 55
14.5. Tempo de trabalho sob o regime do FGTS 56
14.6. Localização do imóvel 56
ANEXO I RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DE RISCO 57
ANEXO II RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA CONCESSÃO DO CRÉDITO 57
ANEXO III MODELO PARA MONTAGEM DE DOSSIÊ PELO CCA 58
Contrathos Service S/A. www.contrathos.com.br
São Paulo – Rua Oscar Freire, 2.541 – São Paulo – SP – Pinheiros CEP: 05.409-012 – Fone: 11- 3062-4466 Curitiba – Rua Jovino do Rosário, 306 – Boa Vista – Curitiba – PR – CEP: 82.510-300 - Fone: 41 – 3085-4411
e-mail: [email protected]
Página 5
1. INTRODUÇÃO
A CAIXA aprova a proposta de concessão de crédito imobiliário no ambiente do Correspondente CAIXA AQUI (CCA), com transferência de atividades relativas ao atendimento e montagem do dossiê de financiamento para as pessoas físicas adquirentes de unidades habitacionais.
Nesse sentido os Correspondentes CAIXA AQUI passam a realizar algumas atividades inerentes ao processo de concessão do financiamento imobiliário, quais sejam informações básicas, apuração de renda, cálculo de valores do financiamento pretendido, entrevista pessoal e assinatura do contrato.
Essa estratégia tem como objetivo melhorar a gestão do crédito imobiliário, principalmente com foco na redução do prazo de atendimento e permitindo ao proponente a opção de contratar o financiamento sem o comparecimento a uma Agência da CAIXA, bem como proporcionar mais comodidade ao cliente e estreitar o relacionamento CAIXA com o nicho imobiliário.
As concessões de crédito imobiliário nesse Canal se efetivaram no período entre janeiro e dezembro de 2007, e agora esse novo modelo visa ampliar o volume de contratações via Correspondente CAIXA AQUI, com a ampliação de suas atribuições.
Atividades que integrarão o Modelo proposto de concessão de crédito imobiliário no ambiente dos Correspondentes CAIXA AQUI serão:
Atendimento integral ao proponente no ambiente do Correspondente, exceto quando houver a opção pela assinatura nas dependências da CAIXA, conforme Fluxo Operacional;
Análise de risco será realizada pela Agência da CAIXA, com base nas informações repassadas pelo Correspondente, as quais serão validadas após o recebimento de cópias dos documentos constantes em dossiê encaminhado pelo Correspondente CAIXA AQUI;
Clientes que possuírem renda informal não deverá ser objeto de atendimento nesse Canal; e
Assinatura do contrato: passa a ser realizada também no ambiente do Correspondente;
2. RESUMO DO MODELO
O atendimento ao proponente é feito integralmente no ambiente do Correspondente, exceto quando houver a opção pela assinatura no ambiente da CAIXA, conforme fluxo alternativo previsto no modelo.
Quando houver opção pela assinatura no ambiente do Correspondente, ele fica responsável por orientar o cliente quanto à necessidade de reconhecimento de firma em cartório, além das demais informações necessárias ao registro do contrato.
A concessão é realizada com apoio de uma equipe da Agência, estruturada para atender às demandas do correspondente.
As atividades na Agência serão executadas em dias úteis durante horário comercial, o que não impedirá o atendimento pelo Correspondente em horários diferenciados.
Principais atribuições do Correspondente no modelo:
Responsabilidade pelos custos decorrentes da tramitação dos documentos com a CAIXA;
Página 6
Responsabilidade pela integridade dos documentos envolvidos no processo;
Elaboração da Entrevista com os proponentes, com as orientações sobre o produto e apresentação das alternativas de pagamento, prazo, seguros, etc;
Apuração de Renda dos proponentes e conferência dos documentos apresentados, mediante aposição de carimbo próprio;
Recolhimento de tarifas e taxas devidas em função das atividades realizadas, devendo as mesmas ser depositadas em conta da operação 043 no primeiro dia útil posterior ao recebimento;
Emissão da Declaração de Aprovação ao proponente após os procedimentos de avaliação de risco;
Coleta de assinatura dos compradores e vendedores no Contrato de Financiamento, quando a assinatura ocorrer no ambiente do Correspondente.
3. PROCEDIMENTOS DO CORRESPONDENTE
I Procedimentos para avaliação da proposta
Quanto às Informações sobre o financiamento e pesquisa cadastral, o Correspondente:
1. Presta informações sobre o financiamento habitacional ao proponente, simula prestação e informa sobre as condições de financiamento e as despesas decorrentes do processo;
2. Orienta sobre a possibilidade de redução da taxa juros do financiamento para clientes CAIXA;
3. Preenche formulário Guia de Pesquisa Cadastral / Saldo FGTS MO33377;
4. Recolhe valor da tarifa de pesquisa cadastral e entrega recibo próprio ao proponente;
5. Transmite formulário com as informações à Agência de vinculação, para pesquisa cadastral e saldo de FGTS, se for o caso;
6. Em D+1 deposita na conta de operação 043 o valor da(s) tarifa(s) de pesquisa cadastral.
II Procedimentos para avaliação de risco
Nos casos em que houver restrição cadastral em nome do proponente, o Correspondente comunica o resultado para regularização. Para maiores informações, orienta o mesmo a procurar a Agência.
Para clientes sem restrições cadastrais, o Correspondente:
1. Entrega relação dos documentos necessários para Avaliação de Risco;
Página 7
2. Recepciona cópia dos documentos do(s) proponente(s) e confere à vista dos originais;
3. Realiza entrevista e apura renda do(s) proponente(s);
4. Consulta o interesse do proponente quanto à aquisição de produtos e serviços CAIXA;
5. Preenche formulário Ficha Cadastro MO33005, Proposta de Adesão a Produtos e serviços CAIXA MO33205, e recolhe valor de taxa de financiamento, conforme valores definidos manuais normativos relativos aos produtos e tabela de tarifas da CAIXA;
6. Remete informações da Ficha Cadastro, entrevista e apuração de renda, para a Agência de vinculação realizar avaliação de risco;
7. Providencia, em D+1, o depósito das taxas recebidas na conta de operação 043.
Após receber o resultado da avaliação de risco efetuada pela Agência, o Correspondente:
1. Comunica ao cliente o resultado da Avaliação.
2. Se o crédito foi aprovado CONDICIONAL, a proposta deve ser alterada para adequar à capacidade de pagamento do cliente;
3. Entrega Declaração de Aprovação de Crédito, MO33379, para o cliente com crédito aprovado;
4. Negocia valores com o proponente e entrega relação de documentos necessários à concessão;
5. Verifica interesse na utilização do FGTS e colhe assinatura no formulário de Autorização Para Movimentação de Conta Vinculada do FGTS – MO29300;
Nos casos de aquisição de imóvel novo ou usado, o Correspondente providencia a documentação do vendedor e do imóvel.
Nos casos de aquisição de imóvel na planta:
1. Providencia a digitação dos dados do(s) proponente(s) no módulo pré-proposta do CIWEB;
2. Preenche o formulário Opção de Venda e Compra MO29009 ou Opção de Venda e Compra – Pessoa Jurídica MO29250 e colhe assinaturas do(s) comprador(es);
3. Encaminha dossiê à Agência de vinculação, com protocolo MO39065.
III Procedimentos para avaliação da operação - imóvel novo ou usado
Para a avaliação do vendedor, imóvel e montagem do dossiê, o Correspondente:
1. Recebe documentação do vendedor e imóvel;
2. Confere cópias à vista dos originais;
3. Recebe valor da tarifa de pesquisa cadastral dos vendedores;
4. Deposita, em D+1, o valor da tarifa na conta de operação 043;
5. Preenche formulário Opção de Venda e Compra MO29009 ou Opção de Venda e Compra – Pessoa Jurídica MO29250 e colhe assinaturas do(s) vendedor (es) e comprador(es);
6. Digita dados do proponente e do imóvel no módulo pré-proposta do CIWEB disponível na internet;
7. Monta dossiê com todos os documentos e formulários exigidos;
8. Encaminha dossiê para a Agência de vinculação, com protocolo MO39065.
Página 8
IV Procedimentos para contratação da operação
O agendamento da assinatura será realizado pelo Correspondente, definindo junto com o proponente, com os vendedores e com a Agência, a data e o local para assinatura do contrato.
Para os casos de imóvel novo, usado, há a opção de assinatura tanto no ambiente do Correspondente quanto na Agência CAIXA. Para imóvel na planta, a assinatura ocorre somente na Agência.
V Procedimentos para formalização da contratação
Quando a assinatura ocorrer no ambiente do Correspondente, o mesmo:
1. Imprime contrato, guia de recolhimento de Taxas à Vista, DAMP-FGTS e aviso de crédito;
2. Colhe assinatura do(s) proponente(s) no DAMP-FGTS e no Laudo de Avaliação;
3. Colhe assinatura do(s) proponente(s) e vendedor (es) nas quatro vias do contrato;
4. Entrega as quatro vias do contrato ao proponente para reconhecimento de firmas;
5. Entrega ao proponente guia para recolhimento de Taxas à Vista;
6. Informa ao proponente sobre a obrigatoriedade de recolhimento do ITBI;
7. Encaminha para a Agência de vinculação, quatro vias do contrato, o Laudo de Avaliação, DAMP-FGTS assinados e uma via autenticada das Taxas à Vista.
Após o recebimento das três vias do contrato assinadas pelo Gerente CAIXA, o Correspondente as entrega ao(s) proponente(s) para registro em cartório e o aviso de crédito ao(s) vendedor(es).
Após o registro, uma das vias do contrato e uma cópia do registro são encaminhadas à Agência para liberação do crédito ao(s) vendedor(es).
Página 9
4. FLUXO OPERACIONAL – CONTRATAÇÃO IMÓVEL NOVO OU USADO F
AS
E I -
PR
OC
ED
IME
NT
OS
PA
RA
AV
AL
IAÇ
ÃO
DE
RIS
CO
FLUXO CONCESSÃO CRÉDITO IMOBILIÁRIO – COM APOIO CÉLULA CAIXA AQUI
CORRESPONDENTE CÉLULA CAIXA AQUIPROPONENTE
Informa as condições de financiamento
e simula valores
Comunica resultado ao proponente e,
se não houver restrições, entrega
relação de documentos necessários e
formulários para Avaliação de Risco
Realiza entrevista com o proponente e
apura a renda mediante
documentação apresentada
Realiza Pesquisa Cadastral,
consulta saldo CVFGTS e
debita tarifa na conta de
operação 043
Solicita Análise de Risco e
efetua débito da taxa na conta
de operação 043
Comunica resultado ao proponente e
entrega Declaração de Aprovação de
Crédito
Negocia valores com proponente,
verifica interesse na utilização do FGTS
e colhe assinatura no formulário
“Autorização para Movimentação de
Conta Vinculada do FGTS”
Remete informação à Célula para
realização da Pesquisa Cadastral
Comunica resultado ao
CCA
Manifesta interesse pelo
financiamento
Providência a
documentação e
o preenchimento
dos formulários
Recolhe valor de taxa de financiamento
e deposita valores na conta de
operação 043
Providencia documentação do imóvel
e do vendedor
Oferece a abertura de conta e colhe
assinatura na proposta de Adesão a
Produtos e Serviços CAIXA
Preenche Guia de Pesquisa Cadastral
CCA, recolhe valor da tarifa e deposita
na conta de operação 043
Informa resultado da
avaliação e disponibiliza
Declaração de Aprovação
de Crédito
Remete informações da Ficha Cadastro
para a Célula realizar Análise de Risco
Recebe a Declaração de
Aprovação de Crédito
Página 10
FA
SE
II -
PR
OC
ED
IME
NT
OS
PA
RA
CO
NC
ES
SÃ
O D
O C
RÉ
DIT
O
FLUXO CONCESSÃO CRÉDITO IMOBILIÁRIO – COM APOIO CÉLULA CAIXA AQUI
CÉLULA CAIXA AQUICORRESPONDENTEPROPONENTE
Debita conta vinculada do FGTS e
efetua reserva orçamentária no CIWEB
Confere documentação para concessão à
vista dos originais
(imóvel e vendedor)
Digita dados do proponente e do imóvel no
módulo pré-proposta disponível na internet
Reúne toda documentação, monta
dossiê e encaminha à Célula
Efetua débito da pesquisa cadastral na
conta de operação 043.
Recebe, confere dossiê e anexa demais
documentos em seu poder
Solicita avaliação do imóvel/análise
técnica de engenharia
Sem restrições: Abre conta dos
vendedores, se necessário
Recebe Laudo de Avaliação,
verifica aprovação da garantia e
comunica ao CCA
Providencia abertura de conta e
implantação de demais produtos
adquiridos pelo proponente
Comunica ao proponente resultado da
avaliação do imóvel, do vendedor e da
possibilidade de utilização do FGTS
Confirma o ressarcimento do FGTS e
comunica ao CCA que a assinatura do
contrato já pode ser agendada
Preenche formulário “Opção de Venda e
Compra”, colhe assinatura do vendedor e
comprador, recolhe tarifa de pesquisa
cadastral dos vendedores e deposita na
conta de operação 043
Realiza Pesquisa Cadastral dos
vendedores
Agenda assinatura do contrato com
proponentes e vendedores: no CCA
ou no PV (fluxo alternativo)
Com restrições: Comunica
resultado ou solicita análise
jurídica
Página 11
FA
SE
III -
PR
OC
ED
IME
NT
OS
PA
RA
CO
NT
RA
TA
ÇÃ
O –
NO
CC
A
FLUXO CONCESSÃO CRÉDITO IMOBILIÁRIO – COM APOIO CÉLULA CAIXA AQUI
CÉLULA CAIXA AQUICORRESPONDENTEPROPONENTE
Busca dados, via CIWEB, digitados no
modulo pré-proposta e gera a minuta
de contrato
Entrega as três vias do contrato ao
proponente para registro em cartório
Recebe, confere registro e
remete à Célula
Desbloqueia valor do
financiamento na conta dos
vendedores
@
FIM
Recebe três vias do contrato
e registra contrato em Cartório
Disponibiliza contrato, guia de
recolhimento dos encargos,
Damp e aviso de Crédito.
Imprime documentos, colhe
assinatura dos proponentes e
vendedores nos documentos,
recolhe em uma Agência CAIXA
as taxas à vista e colhe assinatura
dos proponentes no Laudo de
Avaliação
Providencia assinatura CAIXA e
confirma inclusão do contrato
Entrega a via CAIXA do
contrato registrado
Recebe contrato, confere
registro da alienação ou
hipoteca
Anexa contrato ao processo,
autua e arquiva
Remete para célula guia de
taxas à vista autenticada e as
quatro vias do contrato para
assinatura CAIXA
Retém uma via do
contrato e devolve ao
CCA as outras três para
registro
Entrega três vias do contrato
ao proponente para
providenciar reconhecimento
de firmas
Providencia reconhecimento
de firmas no contrato e
devolve ao CCA
Encaminha laudo de
avaliação
Página 12
5. FLUXO OPERACIONAL – CONTRATAÇÃO IMÓVEL NA PLANTA F
AS
E I -
PR
OC
ED
IME
NT
OS
PA
RA
AV
AL
IAÇ
ÃO
DE
RIS
CO
FLUXO CONCESSÃO CRÉDITO IMOBILIÁRIO – COM APOIO CÉLULA CAIXA AQUI
CORRESPONDENTE CÉLULA CAIXA AQUIPROPONENTE
Informa as condições de financiamento
e simula valores
Comunica resultado ao proponente e,
se não houver restrições, entrega
relação de documentos necessários e
formulários para Avaliação de Risco
Realiza entrevista com o proponente e
apura a renda mediante
documentação apresentada
Realiza Pesquisa Cadastral,
consulta saldo CVFGTS e
debita tarifa na conta de
operação 043
Solicita Análise de Risco e
efetua débito da taxa na conta
de operação 043
Comunica resultado ao proponente e
entrega Declaração de Aprovação de
Crédito
Negocia valores com proponente,
verifica interesse na utilização do FGTS
e colhe assinatura no formulário
“Autorização para Movimentação de
Conta Vinculada do FGTS” e na “Opção
de Venda e Compra”
Remete informação à Célula para
realização da Pesquisa Cadastral
Comunica resultado ao
CCA
Manifesta interesse pelo
financiamento
Providência a
documentação e
o preenchimento
dos formulários
Recolhe valor de taxa de financiamento
e deposita valores na conta de
operação 043
Digita dados do proponente e do
imóvel no módulo pré-proposta
disponível na internet e
encaminha dossiê para a Célula
Oferece a abertura de conta e colhe
assinatura na proposta de Adesão a
Produtos e Serviços CAIXA
Preenche Guia de Pesquisa Cadastral
CCA, recolhe valor da tarifa e deposita
na conta de operação 043
Informa resultado da
avaliação e disponibiliza
Declaração de Aprovação
de Crédito
Remete informações da Ficha Cadastro
para a Célula realizar Análise de Risco
Recebe a Declaração de
Aprovação de Crédito
Página 13
FA
SE
II -
PR
OC
ED
IME
NT
OS
PA
RA
CO
NC
ES
SÃ
O D
O C
RÉ
DIT
O
FLUXO CONCESSÃO CRÉDITO IMOBILIÁRIO – COM APOIO CÉLULA CAIXA AQUI
CÉLULA CAIXA AQUICORRESPONDENTEPROPONENTE
Debita conta vinculada do FGTS e
efetua reserva orçamentária no CIWEB
Recebe dossiê e confere documentação
para concessão
Providencia abertura de conta e
implantação de demais produtos
adquiridos pelo proponente
Confirma o ressarcimento do FGTS e
comunica ao CCA que a assinatura do
contrato já pode ser agendada
Agenda assinatura do contrato
com proponentes e vendedores
Busca dados, via CIWEB, digitados
no modulo pré-proposta e gera a
minuta de contrato
Desbloqueia os valores na conta
dos vendedores
FIM
Recebe três vias do
contrato, registra e entrega
via CAIXA ao PV
Imprime contrato, guia de
recolhimento dos encargos, Damp,
Aviso de Crédito
Colhe assinatura do proponente e
vendedores nos documentos, recebe
valor correspondente aos encargos,
confirma inclusão do contrato no
sistema e entrega três vias ao
proponente para registro em Cartório
Recebe contrato, confere registro da
alienação ou hipoteca
Anexa contrato ao processo, autua
e arquiva
Comparece ao PV na data
agendada pelo CCA para
assinatura do contrato e
demais documentos
Página 14
6. ENTREVISTA HABITACIONAL
A entrevista habitacional é obrigatória para o preenchimento da Ficha Cadastro e para a avaliação de risco de tomador de crédito comercial e habitacional. Trata-se de um processo que permite coletar informações subjetivas e objetivas do cliente.
Por meio da entrevista é possível identificar:
Os dados do cliente para preenchimento da Ficha Cadastro;
A atividade econômica do cliente e sua categoria profissional;
O padrão econômico do cliente para concessão de produtos e serviços;
A autenticidade das informações prestadas de acordo com os documentos apresentados;
Condutas suspeitas de determinados clientes, fraudes de documentos ou crimes contra o mercado financeiro.
Devem ser solicitados os documentos que se fizerem necessários à comprovação das informações prestadas pelo cliente. A qualidade das informações obtidas por meio da entrevista é fundamental para que o cliente tenha o perfil de risco de crédito avaliado de forma correta. A qualificação adequada deste perfil reflete diretamente no resultado financeiro das operações de crédito da Caixa. As informações e documentos devem ser tratados de modo sigiloso, a fim de não expor a imagem da Caixa e de seus clientes.
6.1. Diretrizes para a Entrevista Habitacional
Algumas diretrizes são importantes no processo de entrevista:
Conferência da Ficha Cadastro com a documentação apresentada;
Certificar as informações prestadas pelo cliente;
Verificar a autenticidade dos documentos apresentados;
Abordar informações referentes à atividade desempenhada – tipo de atividade, local e tempo de trabalho, forma de remuneração, rendimentos;
Utilizar os critérios de apuração de renda comprovada conforme detalhado adiante;
Solicitar que sejam passadas duas referências pessoais, informando o nome completo delas e seus respectivos telefones fixos;
Solicitar informações complementares do cliente;
Solicitar documentos adicionais ao cliente, para fins de comprovação das informações prestadas;
Inclusão de informações relevantes no campo “Informações Complementares / Análise da Agência” da Ficha Cadastro.
Definição da Proposta Habitacional – valor do imóvel e do financiamento, prazo de pagamento, prestação (conforme simulação);
Inclusão da Proposta na Ficha Cadastro do cliente.
Página 15
7. FICHA CADASTRO
As informações da Ficha Cadastro devem estar corretamente preenchidas e não podem apresentar rasuras, ressalvas ou emendas. Os documentos de comprovação de renda devem ser anexados à ela para posterior arquivo na agência. As informações do cliente devem ser preenchidas nos locais apropriados.
Nos casos em que o participante do financiamento habitacional é cônjuge do proponente, os valores relativos às despesas, compromissos financeiros e bens patrimoniais devem ser informados somente na Ficha Cadastro do proponente titular, a fim de não ocorrer duplicidade de informações.
O campo “Referências Pessoais” é de extrema importância, uma vez que as referências pessoais são utilizadas para comprovação de informações do cliente. Não é aceito o próprio proponente como referência pessoal.
Deve-se:
Preencher o campo “referências pessoais” em todos os casos, atentando como já foi dito, para o preenchimento do nome completo das duas referências e seus respectivos telefones fixos;
Confirmar as referências pessoais de clientes sem operação de crédito contratada na Caixa, que tenham renda informal, ou ainda, clientes titulares há menos de 12 meses de conta corrente ou poupança na Caixa;
São confirmadas as informações do cliente obtidas na entrevista e na Ficha Cadastro, do tipo dados pessoais do cliente, endereço, telefone para futuros contatos, renda e atividade.
8. TEMPO MÍNIMO DE RENDA
O tempo de renda inferior a 120 dias é impeditivo para contratações de créditos comerciais e habitacionais. Para comprovação de tempo mínimo de renda considera-se o tempo de emprego anterior, desde que o desligamento tenha ocorrido em período inferior a 12 meses.
9. DOCUMENTOS PARA COMPROVAÇÃO DE RENDA
9.1. Contracheque/ Holerite O contracheque é documento de comprovação dos rendimentos mensais do trabalhador assalariado. São trabalhadores assalariados as pessoas que recebem remuneração mensal pelo exercício do trabalho e possuem vínculo com seu pagador, a exemplo dos:
Empregados de empresas públicas e privadas sob regime de CLT;
Empregados de associações, cooperativas, sindicatos e condomínios;
Servidores públicos;
Ocupantes de cargos comissionados ou que exerçam função gratificada;
Ocupantes de cargos eletivos.
9.1.2 O documento apresenta, pelo menos, a identificação da fonte pagadora, as informações cadastrais do empregado, o mês de referência do pagamento, os rendimentos a que tem direito e os descontos, se houver.
9.1.3 Para rendimentos de assalariados, o contracheque é o documento preferível para
comprovação de renda com relação aos seguintes documentos:
Página 16
Decore;
Carteira de Trabalho;
Declaração de Imposto de Renda. 9.1.4 O empregado solicita o extrato do FGTS do cliente para constatar o vínculo do cliente com a
atividade e os rendimentos auferidos, nos casos em que houver dúvida em relação à autenticidade do contracheque e à veracidade e coerência das informações nele apresentadas, a exemplo:
Impressão em formulário obtido de papelarias (documento verde);
Documento com problemas na impressão;
Valores de renda e descontos legais incompatíveis;
Documento com rasuras.
9.1.5 Quando se tratar de empregados sob o regime estatutário, é possível confirmar a autenticidade do comprovante de pagamento – contracheque no site da fonte pagadora, a exemplo dos servidores federais por meio do www.siapenet.gov.br.
9.1.6 O último contracheque de remuneração mensal do cliente é suficiente para a comprovação da
renda.
9.1.7 As informações de Salário Bruto, Salário Líquido e Imposto de Renda Retido, se houver, são obtidas diretamente do contracheque e transcritas para a Ficha Cadastro do cliente, sem necessidade de realizar a apuração da renda apresentada.
9.1.8 Não é necessária a apuração da renda por meio das rubricas de crédito e débito do
contracheque.
9.1.9 Os valores de imposto de renda retidos referentes ao 13° salário, férias ou participação nos lucros não são considerados para preenchimento no campo Imposto de Renda Retido.
9.1.10 O contracheque usado para comprovação e registrado na Ficha Cadastro do cliente é de até
dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação.
9.1.11 Caso o contracheque apresentado seja do mês no qual o cliente tenha descontos e/ou créditos temporários, a exemplo de férias e 13º salário, é permitido ao empregado solicitar ao cliente o contracheque do mês imediatamente anterior, para que deste sejam retiradas as informações de Salário Bruto, Salário Líquido e Imposto de Renda Retido, desde que esse se enquadre na regra do item anterior.
9.2. Declaração de Imposto de Renda – Pessoa Física Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda é documento comprobatório de rendimentos. É utilizada a Declaração referente ao último ano-calendário acompanhado do respectivo recibo de entrega para comprovação dos rendimentos. Caso não tenha iniciado o período de declaração referente ao último ano-calendário, é aceita a declaração relacionada ao ano-calendário imediatamente anterior. A utilização da declaração atual torna a informação de rendimentos mais confiável no processo de avaliação e definição dos limites de crédito concedidos.
Página 17
A Declaração para comprovação de rendimentos obedece aos critérios de obrigatoriedade de apresentação pelo contribuinte, de acordo com o estabelecido pela Receita Federal.
A Declaração de Imposto de Renda não é aceita como comprovante de rendimentos nos casos em que os rendimentos informados são iguais ou inferiores ao limite de isenção, uma vez que não há o propósito de restituir imposto de renda já retido, tendo em vista que nesses casos não há obrigatoriedade de apresentação da Declaração à Receita.
Excluem-se da regra contida no item acima os casos de obrigatoriedade de entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física à Receita Federal.
No caso de Declaração Conjunta, considera-se a renda individual do cliente. Os rendimentos de dependentes, constantes na Declaração, não são considerados como renda do titular. Os rendimentos são cadastrados no Score separadamente para cada fonte de pagadora. O total bruto dos rendimentos declarados pelo proponente no ano é dividido por 12, para obter a renda bruta média mensal. Os rendimentos de atividade rural devem ser obtidos diretamente nos campos:
“Resultado tributável da atividade rural”, quando houver valores não negativos;
“Resultado não tributável da atividade rural”, quando houver. Os rendimentos de ganho de capital com alienação de bens ou direitos devem ser obtidos diretamente nos campos:
Ganhos de capital na alienação de bens e/ou direitos;
Ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras adquiridos em moeda estrangeira;
Ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira em espécie.
Não são considerados os valores provenientes dos seguintes tipos de alienação da Declaração de Imposto de Renda:
Lucro na alienação de bens e/ou direitos de pequeno valor ou do único imóvel;
Lucro na venda de imóvel residencial para aquisição de outro imóvel residencial;
Redução do ganho de capital. Não são considerados como rendimentos valores constantes em “Rendimentos Isentos e Não- Tributáveis” provenientes dos seguintes campos:
Capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado, Premio de seguro restituído em qualquer caso e Pecúlio recebido de entidades de previdência provada em decorrência de morte ou invalidez permanente;
Indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV e por acidente de trabalho e FGTS
Transferências patrimoniais – Doações, heranças, meações e dissolução da sociedade conjugal ou unidade familiar;
Outros. Os rendimentos de aluguel, aplicações financeiras, distribuição de lucros ou de fontes situadas no exterior são obtidos diretamente nos seus respectivos campos da Declaração.
Página 18
9.3. DECORE O modelo da DECORE obedece ao estabelecido na Resolução CFC 872/2000. É aceita a DECORE expedida por meio de sistema eletrônico, desde que estejam preservadas as características do modelo e atenda os dispositivos da Resolução CFC 872/2000. O documento é assinado por contabilista inscrito no CRC e autenticado mediante aposição da etiqueta auto-adesiva da DHP, exceto no caso de DHP eletrônica. A DHP foi instituída pela Resolução CFC n° 871, de 23 de março de 2000, e é fornecida pelo Conselho Regional de Contabilidade. No estado de Minas Gerais está extinta a utilização da DHP, por decisão do Supremo Tribunal Federal em Recurso Extraordinário – RE n°438.142-7, pub. DJ 17/03/2005. Não é permitido o reaproveitamento da etiqueta auto-adesiva da DHP na utilização da DECORE. Deve ser apresentada a DECORE original. A DECORE deve apresentar o rendimento mensal do cliente nos últimos três meses. Cada DECORE contém as informações de rendimento exclusivas de uma única fonte pagadora. 9.3.1 DECORE COM APRESENTAÇÃO DE DARF A DECORE, comprovando rendimentos tributáveis, é acompanhado do respectivo DARF pago (recolhido), quando constar rendimentos mensais acima de R$ 1.634,00. O valor considera o regime de tributação da PF vigente, e o valor mínimo de recolhimento determinado pela Receita Federal, R$ 10,00. Para os rendimentos não tributáveis, a exemplo da distribuição de lucros, o DARF não é exigido. Nos casos de obrigatoriedade, o cliente apresenta o DARF que acompanha a DECORE. É permitido ao empregado solicitar a apresentação de outro documento de comprovação em substituição a DECORE, a exemplo da Declaração de Imposto de Renda do cliente, nos casos em que a DECORE apresenta ao menos uma das características a seguir:
Fonte Pagadora é do tipo PF, inclusive quando é identificada pelo próprio CPF do cliente;
O analista não constatou veracidade das informações de renda, a exemplo de valores elevados em relação ao padrão socioeconômico do cliente.
9.3.2 DECORE SEM APRESENTAÇÃO DE DARF Na utilização da DECORE para comprovação de rendimentos tributáveis até R$ 1.634,00, é dispensada a apresentação do DARF. O valor considera o regime de tributação da PF vigente, e o valor mínimo de recolhimento determinado pela Receita Federal, R$ 10,00. A DECORE comprovando rendimentos de Distribuição de Lucros não exige apresentação de DARF, considerando que esse tipo de rendimento não é tributável. É permitido ao empregado solicitar a apresentação de outro documento de comprovação em substituição à DECORE, a exemplo da Declaração de Imposto de Renda do cliente, nos casos em que DECORE apresenta ao menos uma das características a seguir:
Fonte Pagadora é do tipo PF, inclusive quando é identificada pelo próprio CPF do cliente;
Não há identificação de vínculo societário do recebedor com a fonte pagadora PJ.
9.4. Extrato de Aplicações Financeiras São considerados renda os rendimentos brutos provenientes de aplicações financeiras, inclusive poupança, na CAIXA e em outras instituições. Para aplicações financeiras na CAIXA, o prazo mínimo de aplicação exigido é de três meses. Para outras instituições financeiras, o prazo mínimo é de seis meses. Para a constatação dos rendimentos é considerada a aplicação em que conste o cliente como primeiro titular.
Página 19
Os mesmos procedimentos são adotados no caso de transferência de aplicações de outras instituições financeiras para a CAIXA. A renda é cadastrada com a Fonte Pagadora igual a do CPF do cliente, com a ocupação “907 – Capitalista recebendo rendimento de aplicação em ativos financeiros”. A renda mensal é estabelecida pela média aritmética dos rendimentos recebidos nos últimos três meses, tanto para rendimentos de aplicações financeiras na CAIXA como para rendimentos de outras instituições. A data de referência do documento a ser utilizada é a do mês relacionado ao último extrato apresentado.
9.5. Recebimento de Pagamento de Autônomo – RPA Recibo de pagamento referente ao último mês de recolhimento do ISS. A renda mensal é estabelecida diretamente pelo recibo apresentado referente ao rendimento base ou salário de contribuição constante no documento.
9.6. Declaração de Sindicato / Cooperativa / Associação Declaração emitida em papel timbrado, com discriminação dos valores líquidos recebidos ou das receitas e despesas, referente aos últimos três meses, o CNPJ da entidade, o nome do associado com o respectivo CPF e a data do início, comprovando pelo menos seis meses de vínculo. Os valores líquidos recebidos são estabelecidos pela diferença entre as receitas e as despesas pertinentes à atividade. Não é necessário fazer a diferença entre receitas e despesas, nos casos em que o documento já apresenta os valores líquidos recebidos. A renda mensal é estabelecida pela média aritmética dos valores líquidos recebidos nos últimos três meses. A declaração é válida para comprovação de renda mensal até o limite de cinco salários mínimos. A data de emissão da declaração deve ser de até dois meses do mês corrente ao da avaliação do cliente.
9.7. Contrato de Locação / Arrendamento de Bens Móveis e Imóveis Os aluguéis recebidos pela locação de imóveis e outros bens são considerados renda. É apresentado o contrato de locação e verificado o valor mensal do aluguel para cadastro do rendimento. Como fonte pagadora é informado o CPF do próprio cliente.
9.8. Carteira de Trabalho por Tempo de Serviço – CTPS
O documento deve estar atualizado com o respectivo valor da renda. A renda mensal é estabelecida de acordo com a anotação que consta na carteira.
9.9. Extrato de FGTS Extrato da conta vinculada do trabalhador no FGTS do último mês anterior à avaliação.
Página 20
A renda mensal é obtida diretamente do valor de base de cálculo do FGTS. Por meio do valor de recolhimentos obtém-se o valor de base de cálculo do FGTS, multiplicando-se o valor do recolhimento por 12,5.
9.10. Comprovante de Contribuição ao INSS No documento devem constar as contribuições ao Regime Geral de Previdência Social. A renda mensal é igual ao salário de contribuição. Para os contribuintes individuais e facultativos, o salário de contribuição é estabelecido pelo valor do recolhimento multiplicado por 5, uma vez que os recolhimentos correspondem a 20% do salário de contribuição.
9.11. Declaração do Órgão Previdenciário
Declaração do órgão previdenciário, em papel timbrado, com discriminação do valor mensal recebido, CNPJ da fonte pagadora do benefício e nome do beneficiário com respectivo CPF.
A renda mensal é estabelecida de acordo com o valor do benefício que consta na declaração.
9.12. Extrato de Pagamento de Benefício do INSS
Extrato de pagamento de benefício obtido por meio de consulta no endereço http://www.mpas.gov.br. A renda mensal é estabelecida de acordo com o valor do benefício obtido na consulta.
9.13. Sentença de Pensão Alimentícia Judicial Cópia da sentença que homologou a decisão judicial acompanhada:
Da cópia do último comprovante de recebimento; ou
Do extrato bancário do último mês, comprovando o recebimento da pensão alimentícia. A renda mensal é obtida diretamente do valor da sentença judicial que estabeleceu a pensão.
9.14. Notas Fiscais de Vendas As notas fiscais de vendas de mercadorias ou produtos são comprovantes de renda exclusivos para a atividade rural. O valor mensal das vendas é obtido pela média aritmética dos valores de venda dos últimos três meses. A emissão das notas é de até dois meses anteriores ao mês corrente da avaliação do cliente. A renda mensal corresponde a 30% do valor médio mensal das vendas. As notas fiscais são aceitas para comprovação de renda mensal até o limite de cinco salários mínimos.
9.15. Contratos de Prestação de Serviços O contrato de prestação de serviços, acompanhado do respectivo comprovante de recebimento, é documento de comprovação de renda. São comprovantes de recebimento: os recibos de pagamento, comprovantes de depósito, O contrato deve estar registrado em cartório e com firma reconhecida dos seus participantes. É necessário vínculo mínimo de seis meses de prestação do serviço.
Página 21
A renda mensal corresponde diretamente ao valor bruto do contrato dividido pelo prazo de execução em meses.
O contrato apresentado deve estar vigente à época da avaliação do cliente.
9.16. Auxílios Doença, Maternidade e Acidente Os auxílios doença, maternidade e acidente recebidos pelo trabalhador contribuinte da previdência, afastado temporariamente da sua atividade, são considerados como Renda Comprovada. Os auxílios doença e maternidade são preenchidos no SIRIC com a fonte pagadora a qual o cliente possui vínculo empregatício. No caso dos autônomos, os auxílios doença e maternidade devem ser preenchidos no SIRIC com fonte pagadora igual ao CPF do cliente. O auxílio acidente deve ser preenchido no SIRIC com a fonte pagadora que paga o benefício. O extrato de pagamento dos benefícios pode ser obtido por meio de consulta no endereço: http://www.mpas.gov.br.
9.17. Comprovantes de Recebimentos no Exterior São documentos de comprovação de rendimentos referentes aos pagamentos mensais recebidos por residentes no exterior, similar aos contracheques.
A renda mensal é obtida diretamente do último hollerith, conforme valores constantes no comprovante.
Página 22
Anexo I - TABELA DOS PRINCIPAIS DOCUMENTOS PARA CONSTATAÇÃO DE RENDA
Tipos de Renda
X
Documentos C
art
eira d
e T
rabalh
o
Contr
acheque
/
Contr
ato
de P
resta
ção d
e
Serv
iços
Decla
ração d
e I
mp
osto
de
Renda
Decla
ração d
e ó
rgão
pre
vid
enciá
rio
Decla
ração
Sin
dic
ato
/Coopera
tiva/
Associa
ção
DE
CO
RE
Extr
ato
de
Aplic
ações/P
oupança
Extr
ato
do F
GT
S
Recib
o d
e P
agam
ento
de
Autô
nom
o -
RP
A
Assalariados - salário fixo X X X X
Aposentados/Pensionistas X X X
Atividade Rural X
Autônomos X X X X X
Profissionais Liberais X X X
Sócios e Dirigentes de Empresas X X X
Rendimentos de Aplicações Financeiras X X
Rendimentos de Distribuição de Lucros X X
Rendimentos de Aluguel/Arrendamento X
Rendas de Fontes no Exterior X
Página 23
ANEXO II – TABELA DOS PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PARA A CONSTATAÇÃO DA RENDA
COMPROVADA E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES À RENDA NÃO COMPROVADA
Documentos Constatação da Renda
▪ Carteira de Trabalho (CTPS) É o valor mais atual existente no registro de Contrato de Trabalho do documento ou do campo de alterações de salário. Esse valor deve ser transcrito diretamente para a Ficha Cadastro.
▪ Comprovante de recebimento no exterior É o valor obtido diretamente do documento, em moeda nacional. Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro.
▪ Contracheque Transcreve-se, do documento para a Ficha Cadastro, a renda bruta, renda líquida e imposto de renda retido, se houver.
▪ Contrato de Aluguel/Arrendamento Transcreve-se, do documento para a Ficha Cadastro, o valor mensal de arrendamento/aluguel que consta no contrato.
▪ Contrato de Estágio
É o valor mensal de bolsa/remuneração, que consta no contrato. Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro.
▪ Contrato de Prestação de Serviços A renda mensal é obtida dividindo-se o valor bruto do contrato pelo prazo de execução, em meses. Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro. O contrato deve apresentar vínculo mínimo de 6 meses de prestação de serviços.
▪ Contribuição INSS
A renda bruta é obtida multiplicando-se o valor do recolhimento mensal por 5. Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro.
▪ Declaração de
Associação/Cooperativa/Sindicato
Transcreve-se o valor líquido obtido diretamente do documento ou a diferença entre as receitas e as despesas, se informadas no documento, limitado a 5 salários mínimos mensais.
▪ Declaração de Imposto de Renda A remuneração mensal é obtida dividindo-se o rendimento anual por 12. Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro.
▪ Declaração do Empregador Transcreve-se o valor da remuneração mensal que consta no documento.
▪ Declaração Previdenciária Transcreve-se o valor da remuneração mensal que consta no documento.
▪ DECORE Transcreve-se o valor da remuneração mensal, a média dos três últimos meses, que consta no documento, observadas as condições e os limites de utilização.
▪ DECORE com DARF Transcreve-se o valor da remuneração mensal, a média dos três últimos meses, que consta no documento. O documento deve estar acompanhado dos comprovantes de recolhimento dos três últimos meses.
▪ Extrato de Aplicação Financeira Transcreve-se o rendimento bruto médio mensal considerando os últimos 3 meses.
▪ Extrato de Benefício Previdenciário Valor da remuneração mensal que consta no documento.
Página 24
Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro.
▪ Extrato de Conta Salário/Conta Aposentadoria Valor da remuneração líquida apresentada no documento. Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro.
▪ Extrato FGTS A remuneração é obtida pelo último recolhimento, multiplicado por 12,5. Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro.
▪ Notas Fiscais de Vendas (atividade rural) A remuneração mensal corresponde a 30% do valor médiomensal das notas dos últimos três meses. Os rendimentos são limitados a 5 salários mínimos. Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro.
▪ Recibo Pagamento Autônomo (RPA) A remuneração mensal corresponde ao rendimento base ou salário de contribuição constante no documento. Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro
▪ Recolhimento de ISS A remuneração mensal corresponde ao valor base utilizado para a incidência do recolhimento de ISS.
▪ Auxílios Doença e Maternidade excluindo-se
Autônomos
É o valor mais atual existente no registro de Contrato de Trabalho do documento ou do campo de alterações de salário. Esse valor deve ser transcrito diretamente para a Ficha Cadastro.
▪ Auxílios Doença e Maternidade dos Autônomos A remuneração mensal corresponde ao rendimento base ou salário de contribuição constante no documento. Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro
▪ Auxílios Acidente Valor da remuneração mensal que consta no documento. Esse valor deve ser transcrito para a Ficha Cadastro.
▪ Sentença Judicial (Pensão Alimentícia/Judicial) Transcreve-se o valor mensal apresentado no documento.
Página 25
ANEXO III – TABELA DOS PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS PARA DOCUMENTOS COMPLEMENTARES À RENDA NÃO COMPROVADA.
Grupo Documentos Orientações
Informações usuais Fatura de Água e Esgoto
Documentos de titularidade do cliente com, no máximo, 60 dias de vencimento. Não são aceitos
comprovantes de serviços pré- pagos. Fatura de Energia Elétrica Fatura de Telefone
Relacionamento de crédito fora da CAIXA Extratos de Conta Corrente
Faturas de Cartão de Credito
Documentos de titularidade do cliente com, no máximo, 60 dias de vencimento. Apenas para relacionamentos fora da CAIXA.
Segurança e Investimentos
Previdência Privada Seguros Planos de Saúde Consórcio
Documentos de titularidade do cliente com, no máximo, 60 dias de vencimento, inclusive para produtos de fidelização da CAIXA
Entretenimento e Informação Comprovante de TV a cabo Boleto de Internet Assinatura de Jornais e
Revistas
Documentos de titularidade do cliente com, no máximo, 60 dias de
vencimento.
Página 26
ANEXO IV - TABELA DE OCUPAÇÃO PRINCIPAL
CÓDIGO DE OCUPAÇÃO Localiza o nome e o código da ocupação principal, identificando: A classe em que melhor se enquadra a ocupação; Dentro da classe o grupo da ocupação; Dentro do grupo o nome da ocupação e o respectivo código.
Se a ocupação não estiver incluída na listagem indique a que mais se aproximar. NATUREZA DA OCUPAÇÃO Empregado de empresa do setor privado; Profissional liberal ou Trabalhador sem vínculo de emprego; Empregado titular ou proprietário de empresa; Servidor público da administração direta; Servidor público de autarquia e fundação; Funcionário de empresa pública ou de economia mista; Declarante que auferiu rendimentos de capital, inclusive aluguéis; Aposentado ou pensionista.
TABELA DE CÓDIGO DE OCUPAÇÃO COMPROVADA / FORMAL
CLASSE 1 - Trabalhadores das Profissões Científicas, Técnicas Artísticas e Trabalhadores Assemelhados
Grupo 10 - Engenheiros, Físicos, Químicos e Trabalhadores assemelhados
101 Engenheiro
102 Arquiteto
103 Agrônomo
104 Químico
105 Desenhista Industrial
106 Físico
107 Geólogo
108 Tecnólogo
Grupo 11 - Médicos, Odontólogos, Enfermeiros e Trabalhadores assemelhados
111 Médico
112 Veterinário e Zootecnista
113 Enfermeiro e Nutricionista
114 Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional
115 Odontologo
116 Biólogo e Biomédico
117 Farmacêutico
Página 27
118 Fonoaudiólogo
Grupo 12 - Economista, Estatísticos, Contadores e Trabalhadores assemelhados
121 Economista
122 Estatístico
123 Atuário e Matemático
124 Contador
125 Administrador
126 Analista de Sistema
127 Geógrafo
128 Astrônomo e Meteorologista
Grupo 13 - Advogados, Psicólogos, Bibliotecários e Trabalhadores assemelhados
131 Advogado
132 Psicólogo
133 Sociólogo
134 Assistente Social
135 Bibliotecário, Arquivista, Museólogo e Arqueólogo
136 Comunicólogo
137 Relações Públicas
138 Profissionais de Letras e de Artes
Grupo 14 - Professores e assemelhados
142 Professores de Ensino Superior
143 Professores de Ensino de primeiro e segundo graus
144 Diretor de estabelecimento de ensino
Grupo 15 – Técnico
151 Técnico de contabilidade e estatística
152 Técnico de Biologia
153 Técnico em Agronomia e Agrimensura
154 Técnico de Química
155 Técnico de Mecânica
156 Técnico de Eletricidade, Eletrônica e Telecomunicações
157 Técnico de Laboratório e Raio X
158 Desenhista Técnico
Grupo 16 - Trabalhadores ligados à apresentação de espetáculos públicos e à prática desportiva
Página 28
161 Empresário e produtor de espetáculos públicos
162 Ator e diretor de espetáculos públicos
163 Cantor e compositor
164 Músico
165 Coreógrafo e Bailarino
166 Locutor e comentarista de rádio e televisão e Radialista
167 Operador de câmeras de cinema e televisão
168 Atleta profissional e técnico em desportos
Grupo 17 - Jornalista e assemelhados
171 Jornalista
172 Publicitário
Grupo 18 - Trabalhadores ligados às atividades de navegação Aérea, marítima e interior
181 Piloto de aeronaves
182 Comissária de Bordo
183 Comandantes de embarcações
Grupo 19 - Outros Trabalhadores das profissões científicas, técnicas e artísticas
191 Escultor, Pintor e Assemelhados
192 Desenhista comercial
193 Decorador
CLASSE 2 - Membros dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, Servidores Civis e Militares
Grupo 20 - Membros dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário
201 Membros do Poder Legislativo: Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Vereador
203 Membro do Poder Executivo: Presidente da República, Ministro de Estado, Governador de Estado,
Secretário, De Prefeito, Secretário Municipal e Membros, Do Ministério Público
205 Membros do Poder Judiciário: Ministro de Tribunal Superior, Desembargador e Juiz
Grupo 21 - Servidores Civis e Militares de Nível Superior
211 Procurador e Assemelhados
212 Diplomata
213 Fiscal
214 Delegado de Polícia
215 Ocupante de cargo de Direção e Assessoramento Superior
216 Oficiais das Forças Armadas e Forças Auxiliares
Grupo 29 - Outros Servidores Civis e Militares e Agentes da Administração Pública
Página 29
291 Ocupante de Cargo de Direção e Assessoramento Intermediário
292 Agente Administrativo
293 Serventuário de Justiça
294 Tabelião
295 Militar em Geral
296 Servidor Público Federal
297 Servidor Público Estadual
298 Servidor Público Municipal
CLASSE 3 - Trabalhadores, Administradores e assemelhados
Grupo 30 - Diretor e Gerente
301 Diretor de Empresas
303 Gerente
Grupo 39 - Outros Trabalhadores Administrativos e assemelhados
391 Chefe Intermediário
392 Trabalhadores dos serviços de Contabilidade, de Caixa e Trabalhadores assemelhados
393 Secretário Estenógrafo, Datilógrafo, Recepcionista, Telefonista e Trabalhadores Assemelhados
394 Auxiliar de Escritório e Assemelhados
395 Bancário e Economiário
396 Securitário
CLASSE 4 - Trabalhadores do comércio e asse
Grupo 40 - Supervisores, Corretores e Trabalhadores assemelhados
401 Supervisor, Inspetor e Agente de Compras e Vendas
402 Vendedor, Representante Comercial, Caixeiro viajante e Trabalhadores Assemelhados
403 Corretor de Imóveis, Seguros, Títulos e Valores
404 Leiloeiro, Avaliador e Assemelhados
405 Agenciador de Propaganda
Grupo 41 - Vendedores e assemelhados
412 Jornaleiro
413 Feirante
Grupo 49 - Outros Trabalhadores do comércio e assemelhados
491 Demonstradores
492 Modelo de Modas
Página 30
CLASSE 5 - Trabalhadores de serviços e assemelhados
Grupo 50 - Trabalhadores de serviços de administração, conservação e limpeza de edifícios
501 Porteiro de Edifício, ascensorista, garagista e faxineiro
Grupo 51 - Trabalhadores de serviços de tratamento de beleza
511 Cabeleireiro, barbeiro, manicure, pedicure, maquilador Esteticista e massagista
Grupo 52 - Trabalhadores de serviços de hospedagem, restaurante e serviços assemelhados
521 Governanta de hotel, camareiro, porteiro, cozinheiro e garçom
Grupo 53 - Trabalhadores de serviços de transportes
531 Motorista de veículos de transporte de passageiros
532 Motorista de veículos de transporte de carga
533 Contramestre de embarcação
534 Marinheiro e assemelhados
535 Maquinista e foguista de embarcações, locomotivos e assemelhados
Grupo 54 - Trabalhadores de Serviços de Manutenção
541 Mecânico de manutenção de veículos automotores e máquinas
542 Eletricista de manutenção de veículos automotores Máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos e de
telecomunicações
543 Lanterneiro e pintor de veículos metálicos
544 Bombeiro e instalador de gás, água, esgoto e assemelhados
Grupo 59 - Outros Trabalhadores de serviços e assemelhados
591 Alfaiate
592 Protético
593 Despachante, inclusive o aduaneiro
594 Agente de viagem e guia de turismo
595 Agente de serviços funerários e embalsamador
596 Auxiliar de laboratório
597 Estivador, carregador, embalador e assemelhados
598 Empregado doméstico
CLASSE 6 Trabalhadores agrícola, da pecuária, florestais, da pesca, extração e Trabalhadores assemelhados
601 Trabalhador agrícola
602 Trabalhador da pecuária
603 Trabalhador florestal
604 Trabalhador da pesca
Página 31
605 Garimpeiro
CLASSE 7 - Trabalhadores da produção industrial
701 Mestre e contramestre
702 Mecânico de manutenção, montador, preparador e operador de máquinas e aparelhos de produção industrial
703 Eletricista e assemelhados
704 Trabalhador de instalações de processamento químico
705 Trabalhador de fabricação de roupas
706 Trabalhador de tratamento de fumo e de fabricação de cigarros e charutos
707 Trabalhador metalúrgico e siderúrgico
708 Trabalhador de usinagem de metais
709 Trabalhador da construção civil
710 Trabalhador de fabricação e preparação de alimentos e bebidas
711 Trabalhador de artes gráficas
712 Trabalhador da fabricação de produtos têxteis (exceto de roupas)
713 Trabalhador de fabricação de artefatos de madeira
714 Trabalhador de fabricação de papel e papelão
715 Trabalhador de fabricação de calçados e artefatos de Couro
716 Trabalhador de fabricação de produtos de borracha e plástico
717 Joalheiro e ourives
CLASSE 9 Declarantes não especificados nas classes anteriores
Grupo 90 - Proprietários e capitalistas
901 Proprietário de estabelecimento agrícola, da pecuária florestal
902 Proprietário de estabelecimento comercial
903 Proprietário de estabelecimento industrial
904 Proprietário de estabelecimento de prestação de serviços
905 Proprietário de microempresa
906 Proprietário de imóvel, recebendo rendimento de aluguel
907 Capitalista, recebendo rendimento de aplicação de capital em ativos financeiros
Grupo 92 - Trabalhadores aposentados e pensionistas
921 Militar Reformado
922 Funcionário público civil aposentado
923 Aposentado (exceto funcionário público)
924 Pensionista
Página 32
Grupo 93 – Estudantes
931 Bolsista, estagiário e assemelhado
Grupo 94 – Espólios
949 Espólio
10. TIPOS DE RENDA
Para comprovação da renda devem ser apresentados documentos conforme o tipo de atividade. Para cada atividade existe uma ou mais possibilidades de comprovação de renda. Deve-se utilizar pelo menos uma das possibilidades apresentadas.
10.1. Assalariados
Contracheque de remuneração mensal, do mês anterior à apresentação da proposta, no caso de renda fixa;
Último extrato bancário para clientes que possuem crédito de salário na CAIXA, comprovando o crédito em conta, sendo que o valor é atribuído à renda bruta;
Declaração de Imposto de Renda com o respectivo recibo de entrega à Receita Federal;
Declaração do empregador em papel timbrado;
CTPS atualizada;
CTPS atualizada ou carnê do INSS com recolhimento em dia, no caso de empregada doméstica;
Extrato da conta vinculada do trabalhador no FGTS referente aos seis últimos meses;
Comprovantes mensais – holleriths, no caso de rendimentos recebidos por residentes no exterior.
10.2. Atividade rural
Declaração de Imposto de Renda com o respectivo recibo de entrega à Receita Federal, diretamente no campo “Resultado tributável da atividade rural” e “Resultado não tributável da atividade rural”, quando houver;
DECORE com rendimentos dos três últimos meses, devendo ser apresentado DARF pago (recolhido) quando o valor ultrapassar o valor mensal de R$ 1.634,00;
Declaração em papel timbrado de cooperativa/sindicato/associação de que o proponente participa, há pelo menos seis meses, contendo os valores referentes a receitas e despesas decorrentes das vendas ou serviços nos últimos três meses – esta declaração é válida até o limite de cinco salários mínimos mensais;
Notas fiscais de vendas dos últimos três meses – válido para rendimentos de até cinco salários mínimos.
10.3. Aposentados e pensionistas
Cópia do último contracheque;
Declaração de Imposto de Renda com o respectivo recibo de entrega à Receita Federal;
Declaração do órgão previdenciário a que estiver vinculado o beneficiário, contendo o valor mensal recebido;
Extrato de pagamento do último mês emitido pela internet no endereço http://www.mpas.gov.br;
Impressão da tela de consulta de recebimento do beneficio pela CAIXA referente ao último mês no SIABE, desde que constatado que o beneficiário não possua “status” de Suspenso e/ou Excluído do direito ao benefício.
Página 33
10.4. Autônomos
Declaração de Imposto de Renda com o respectivo recibo de entrega à Receita Federal;
Declaração em papel timbrado de cooperativa/sindicato/associação que o proponente participa, há pelo menos um ano, contendo os valores referentes a receitas e despesas decorrentes das vendas ou serviços nos últimos três meses – esta declaração é válida até o limite de cinco salários mínimos;
Três últimos Recibos de Pagamento de Autônomos com os comprovantes de recolhimento do ISS;
DECORE com rendimentos dos três últimos meses, devendo ser apresentado DARF pago (recolhido) quando o valor ultrapassar o valor mensal de R$ 1.634,00;
Comprovante de contribuição ao INSS dentro do Regime Geral de Previdência Social;
Comprovante de ISS descontado na fonte, fornecido pela firma locadora dos serviços;
Contrato de prestação de serviços acompanhado dos comprovantes de recebimentos dos últimos seis meses.
10.5. Profissionais liberais
Declaração de Imposto de Renda com o respectivo recibo de entrega à Receita Federal;
Contrato de prestação de serviços acompanhado dos comprovantes de recebimentos dos últimos seis meses;
DECORE com rendimentos dos três últimos meses, devendo ser apresentado DARF pago (recolhido) quando o valor ultrapassar o valor mensal de R$ 1.634,00;
Comprovante de contribuição ao INSS dentro do Regime Geral de Previdência Social.
10.6. Sócios e dirigentes de empresas
Último contracheque de remuneração mensal, anterior à avaliação, no caso de pró-labore;
Declaração de Imposto de Renda com o respectivo recibo de entrega à Receita Federal;
DECORE com rendimentos dos três últimos meses, devendo ser apresentado DARF pago (recolhido) quando o valor ultrapassar o valor mensal de R$ 1.634,00, com exceção dos rendimentos de distribuição de lucros em que não é necessário apresentar o DARF.
10.7. Rendimentos de aplicações financeiras e poupanças
Declaração de Imposto de Renda com o respectivo recibo de entrega à Receita Federal;
Extrato dos últimos três meses de aplicação pó poupança na Caixa ou extratos dos últimos seis meses de outras instituições financeiras em que o cliente é o primeiro titular;
Relatório de pesquisa de relacionamento do SIRIC em substituição ao extrato de aplicação/poupança na CAIXA.
10.8. Rendimentos de distribuição de lucros Declaração de Imposto de Renda com o respectivo recibo de entrega à Receita Federal, obtido
diretamente nos campos: Ganhos de capital na alienação de bens e/ou direitos; Ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras adquiridos em moeda
estrangeira;
Ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira em espécie.
Página 34
Não são considerados os valores provenientes dos seguintes tipos de alienação da Declaração de Imposto de Renda: Lucro na alienação de bens e/ou direitos de pequeno valor ou do único imóvel; Lucro na venda de imóvel residencial para aquisição de outro imóvel residencial;
Redução do ganho de capital.
10.9. Rendimentos aluguel/arrendamento de bens móveis e imóveis Declaração de Imposto de Renda com o respectivo recibo de entrega à Receita Federal; Contrato de locação ou arrendamento acompanhado dos três últimos comprovantes de
recebimentos.
10.10. Rendimentos provenientes de fontes situadas no exterior Declaração de Imposto de Renda com o respectivo recibo de entrega à Receita Federal, no caso
de residentes no Brasil; Declaração de Imposto de Renda no país de residência;
Comprovante mensal – holerite.
10.11. Rendimento de pensão alimentícia judicial Cópia da sentença que homologou a decisão judicial, acompanhada da cópia do último
contracheques ou extrato bancário do último mês comprovando o crédito da pensão.
11. PREVENÇÃO CONTRA OS CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO
Este tópico tem por objetivo propiciar o conhecimento sobre o tema „Lavagem de Dinheiro‟ e divulgar procedimentos a serem adotados caso sejam identificadas situações suspeitas, de forma a prevenir que a CAIXA e seus parceiros sejam utilizados em processos dessa natureza.
11.1. Conceitos
Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual recursos, bens e valores originados ou ligados a transações ilegais são transformados em ativos de origem aparentemente legal e incorporados à economia formal.
O processo de lavagem de dinheiro é dinâmico e se compõe basicamente de três etapas:
Colocação – é o primeiro passo do ciclo e significa colocar o dinheiro, normalmente em espécie, no sistema financeiro ou na economia, objetivando ocultar a sua origem, ou seja, alterar a sua forma ou localização;
Ocultação ou estratificação – é a segunda etapa e consiste em dificultar a identificação da procedência do dinheiro, criando-se complexas transações financeiras, cujo propósito é disfarçar sua origem delituosa, evitando qualquer identificação em investigações futuras;
Integração – é a fase final do processo, onde o dinheiro é incorporado formalmente ao sistema econômico.
Para caracterização do crime de lavagem de dinheiro, os bens, direitos e valores devem ser provenientes, direta ou indiretamente, das atividades tipificadas como crimes antecedentes, que são:
Tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins;
Página 35
Terrorismo e o seu financiamento;
Contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção;
Extorsão mediante seqüestro;
Crimes contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de atos administrativos;
Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional;
Crimes praticados por organização criminosa;
Crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira.
Fraude é uma ação praticada de má fé, na qual o agente obtém dinheiro enganando e abusando da confiança e ingenuidade de outras pessoas, envolvendo, na maioria dos casos, falsificação ou adulteração de documentos.
Golpe é uma manobra desonesta, com o fim de enganar, prejudicar ou roubar outrem.
Prevenção à lavagem de dinheiro é o conjunto de ações, processos e sistemas capazes de detectar, analisar e comunicar as ocorrências suspeitas, bem como de prevenir novos casos.
Movimentação em espécie corresponde à movimentação em dinheiro “vivo”, ou seja, em moeda metálica ou papel-moeda circulante, transportado pelo cliente ao entrar ou sair da agência.
11.2. Das atividades de habitação
A CAIXA e seus parceiros devem manter cadastro de identificação do cliente com, no mínimo, as seguintes informações sobre todos intervenientes da operação (compradores, vendedores, seus cônjuges ou companheiros, bem como seus procuradores ou representantes).
Se PF:
Nome, sexo, data de nascimento, filiação, naturalidade, nacionalidade, estado civil e nome do cônjuge ou companheiro (a);
Número do documento de identificação, nome do órgão expedidor e data de expedição ou dados do passaporte ou carteira civil, se estrangeiro;
Número de inscrição no CPF;
Endereço residencial completo e telefone;
Atividade principal desenvolvida.
Se PJ:
Razão social;
Nome dos administradores, proprietários ou controladores;
Forma e data de constituição da empresa (registro na respectiva junta comercial);
Número de inscrição no CNPJ;
Endereço completo e telefone;
Página 36
Atividade principal desenvolvida;
Nome de controladora(s), controlada(s) ou coligada(s).
As situações relacionadas à habitação são:
Operações em que o comprador:
Utilize na quitação ou amortização de valor, em espécie, superior a R$ 10 Mil ou quantias inferiores que, por sua habitualidade e forma, configurem artifício para a burla do referido limite;
Utilize ou proponha pagamento, do todo ou em parte, com recursos de origens diversas, cheques de vários bancos, de várias praças ou de vários emitentes;
Proponha pagamento através da transferência de recursos entre contas bancárias no exterior;
Não aparente possuir condições financeiras para a operação, configurando a possibilidade de se tratar de “testa de ferro” ou “laranja”, como usualmente são conhecidas as pessoas que emprestam seus nomes para operações escusas;
Não se disponha a cumprir as exigências cadastrais ou tente induzir os responsáveis pelo negócio a não manter em arquivo registros que possam reconstituir a operação pactuada;
Efetue o pagamento com cheques, ou quaisquer outros instrumentos bancários, de agências localizadas em cidades fronteiriças ou no exterior, quando não se justifique a utilização desta forma de pagamento;
Proponha o superfaturamento do imóvel;
Promova sucessivas transações imobiliárias, pessoalmente ou por intermédio de terceiros;
Seja empresa com sede ou filial em paraíso fiscal ou utilize recursos provenientes dessas localidades;
Pagamento inusitado de financiamento ou de débito em atraso sem que haja explicação aparente para a origem dos recursos;
Outras operações que por suas características, no que se refere a partes envolvidas, valores, forma de realização, instrumentos utilizados ou pela falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar hipótese de crimes de lavagem de dinheiro, ou com eles se relacionarem.
12. CARTA DE CRÉDITO FGTS
Linha de financiamento destinada à concessão de financiamento para aquisição de imóvel novo, usado ou na planta por proponente pessoa física, com renda familiar bruta entre R$ 510,00 à R$ 3.900,00 na data da emissão da Carta de Crédito.
É permitida a elevação do limite para R$ 4.900,00 exclusivamente para financiamento de imóveis situados nos municípios integrantes das regiões metropolitanas dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, da Região Integrada do Distrito Federal e Entorno – RIDE/DF, no DF e nos municípios com população igual ou superior a quinhentos mil habitantes e nas demais capitais estaduais, englobando estas últimas, os municípios integrantes de suas respectivas regiões metropolitanas em situação de conurbação, assim entendida como os municípios limítrofes, que, em razão do processo de crescimento, apresentam continuidade e integração territoriais de suas respectivas áreas urbanas.
Página 37
12.1. Enquadramento
MODALIDADE RENDA FAMILIAR BRUTA MENSAL
VALOR VENAL IMÓVEL
Aquisição de Imóvel
Novo ou na Planta
De 510,00 até 3.900,00 Até 80.000,00 demais regiões
De 510,00 até 4.900,00
Até 100.000,00 *
Até 130.000,00 – DF e RM estado de SP e RJ
Aquisição de Imóvel Usado
De 510,00 até 3.700,00 Até 80.000,00 demais regiões
De 510,00 até 4.900,00
Até 100.000,00 *
Até 130.000,00 – DF e RM estados de SP e RJ
* Para os municípios com população igual ou superior a quinhentos mil habitantes, Região Integrada do Distrito Federal e Entorno – RIDE/DF e nas demais capitais estaduais, englobando, estas últimas, os municípios integrantes de suas respectivas regiões metropolitanas em situação de conurbação.
É facultado ao cotista do FGTS, independente da renda, solicitar financiamento dentro da modalidade Carta de Crédito FGTS. Esta modalidade é denominada Pró-Cotista. É considerado Cotista, para fins de enquadramento, o trabalhador que comprovar mínimo de três anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes e estiver com contrato de trabalho ativo (conta ativa do FGTS) ou saldo em conta vinculada do FGTS (inativa), na data de concessão do financiamento, correspondente a, no mínimo, 10% do valor da avaliação do imóvel. O cotista não pode ser detentor de outro financiamento concedido no âmbito do SFH em qualquer parte do território nacional ou proprietário de imóvel residencial no município de residência ou onde exerça sua ocupação principal.
12.2. Exigências do proponente/cônjuge
Possuir idoneidade cadastral;
Possuir capacidade econômico-financeira para arcar com o encargo mensal;
Ter capacidade civil - maioridade ou menor emancipado com 16 anos completos;
Ser brasileiro nato ou naturalizado;
Se for estrangeiro, ser detentor de visto permanente no País;
Para proponente impossibilitado de assinar o instrumento contratual é exigida procuração por instrumento público, com menos de 01 ano da data do traslado, em via original.
Expresso consentimento do(s) descendente(s) e cônjuge(s) do(s) alienante(s), conforme regime de casamento, e respectiva anuência no contrato de financiamento que envolver venda de imóvel pelo(s) ascendente(s) ao(s) descendente(s);
Para benefício do redutor de 0,5% na taxa de juros, comprovar a titularidade de contas vinculadas do FGTS na forma abaixo:
Pelo menos um dos participantes da operação tem de comprovar mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes, consecutivos ou não.
Página 38
Em se tratando de trabalhador licenciado pelo INSS e desde que não haja quebra de vínculo empregatício, o tempo é contado a partir da data de sua contratação pela empresa da qual se licenciou, podendo ser somado a períodos relativos a outros vínculos empregatícios.
12.3. Impedimentos
Não pode ser concedido financiamento ao proponente:
Detentor de financiamento ativo nas condições do SFH, em qualquer parte do País;
Que já tenha recebido, a partir de 02 de maio de 2005, desconto concedido pelo FGTS na concessão de financiamento habitacional.
Proprietário, cessionário ou promitente comprador de outro imóvel residencial urbano ou rural situado no atual local de domicílio nem onde pretenda fixá-lo;
Titular de direito de aquisição de imóvel residencial urbano ou rural situado no atual local de domicilio nem onde pretende fixá-lo;
Empregado ou dirigente da CAIXA, bem como seus cônjuges/companheiros, quando se tratar de imóvel propriedade da CAIXA, adjudicado, arrematado ou recebido em dação em pagamento ou administrado pela CAIXA ou de imóvel levado a leilão em decorrência da consolidação da propriedade que originariamente foi objeto de alienação fiduciária.
12.4. Situações excepcionais quanto à titularidade de imóvel
Propriedade de fração ideal
É permitida a concessão de financiamento a proponente (s) proprietário (s) de fração ideal igual ou inferior a 40% de imóvel residencial, financiado ou não, considerando-se a participação num único imóvel, isoladamente, inclusive no caso de casal.
A propriedade de fração ideal, no caso de imóvel financiado, pode ser distinta do percentual de responsabilidade representada pela pactuação de renda, de acordo a forma consignada no contrato e se não constar definição, é considerado o percentual de propriedade de forma proporcional ao número de co-proprietários.
Nos casos de co-propriedade entre um casal, casado sob o regime de comunhão parcial de bens ou comunhão universal, e outro indivíduo é considerado o percentual correspondente a 50% da propriedade do imóvel para o casal e 50% para o indivíduo.
Proponente separado judicialmente
É permitida a concessão de financiamento ao cônjuge separando, proprietário de imóvel, desde que se enquadre nas seguintes condições:
Na qualidade de titular de imóvel residencial, perca o direito de residir no mesmo;
Não seja detentor de financiamento nas condições do SFH, em qualquer parte do País, exceto se o financiamento referir-se ao imóvel objeto da partilha, se for o caso, e lhe couber a obrigação de pagamento do encargo mensal sem direito de residência.
Não seja proprietário(s) ou promitente(s) comprador(es) de imóvel residencial, urbano ou rural no atual local de domicílio nem onde pretenda (m) fixá-lo.
Comprove renda suficiente para arcar com as prestações de ambos os financiamentos, caso seja responsável pelo pagamento do encargo do primeiro financiamento.
Página 39
A perda do direito de residir no imóvel deve estar consignada no formal de partilha, o qual deve estar devidamente registrado no Registro de Imóveis competente.
Usufrutuários
É permitida a concessão de financiamento a proponente(s) detentor(es) de usufruto de imóvel residencial, desde que renuncie(m) expressamente a essa condição, devidamente registrada no Registro de Imóveis, em data anterior à assinatura do contrato de financiamento.
Nu-proprietário É permitida a concessão de financiamento a proponente (s) detentor (es) de imóvel residencial recebido por doação ou herança e gravado com cláusula de usufruto vitalício.
12.5. Comprovação da perda do direito de residência por sinistro no imóvel É permitida a concessão de financiamento para aquisição de nova moradia ao proponente que perdeu o direito de residir em seu próprio imóvel, financiado ou não, em decorrência de sinistro, desde que seja comprovada a ocorrência de ocorrência de sinistro e atestada a definitiva inabitabilidade do imóvel sinistrado, mediante apresentação dos documentos: Laudo do Corpo de Bombeiros atestando a ocorrência do sinistro e as condições de uso do
imóvel sinistrado; Laudo emitido pela “Defesa Civil” do município onde se localize o imóvel sinistrado, atestando a
ocorrência do sinistro e a conseqüente inabitabilidade do imóvel; e/ou
Laudo emitido pela Seguradora, no caso de imóvel financiado, atestando a ocorrência e a conseqüente inabitabilidade do imóvel.
12.6. Exigências - vendedor
Capacidade civil – se pessoa física;
Comprovação do estado civil – se pessoa física;
Capacidade jurídica – se pessoa jurídica;
Legitimidade da representação – se pessoa jurídica.
12.7. Impedimentos - vendedor
Restrição cadastral que resulte em ônus sobre o imóvel objeto da operação.
12.8. Exigências - imóvel
Estar livre e desimpedido de quaisquer ônus;
Destinado à residência do proponente;
Situado na área urbana e no município onde o proponente trabalha ou reside, ou ainda, no município onde pretende trabalhar e/ou residir.
Página 40
É também financiável e aceito como garantia o Imóvel.
De madeira ou casa pré-fabricada, ou proveniente de outras tecnologias construtivas;
Com parte de área edificada não averbada, desde que não haja comprometimento da garantia sob os aspectos físicos ou de mercado,
Com parte de área de uso comercial – imóvel misto, exclusivamente para casos permitidos pelas posturas municipais,
Oriundo de empreendimento empresarial financiado pela CAIXA, decorrente de desligamento, unidades remanescentes ou alocação de recursos vinculada.
De propriedade da CAIXA oriundo do crédito imobiliário, adjudicado, arrematado e recebido em dação em pagamento;
Levado a leilão decorrente da consolidação da propriedade ou de execução promovidas pela CAIXA, oriundo do crédito imobiliário;
Sob regime enfitêutico
Financiado em outro Agente Financeiro, desde que haja, concomitantemente, a liberação da garantia hipotecária;
Pertencente ao ativo EMGEA/UNIÃO, exceto imóvel vinculado a empreendimento com problema.
Com valor de avaliação nos seguintes limites:
Valor Venal Localização
Até R$ 130.000,00
Distrito Federal Capitais estaduais Regiões Metropolitanas dos estados de SP e RJ
Municípios com população igual ou superior a 1 milhão de habitantes
Até R$ 100.000,00
Municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes Região Integrada do Distrito Federal e Entorno – RIDE/DF demais regiões metropolitanas Municípios em situação de conurbação com as capitais estaduais diferentes de São Paulo e Rio de Janeiro
Até R$ 80.000,00 Demais municípios.
12.9. Impedimentos - imóvel
Que já tenha sido de propriedade do proponente há menos de 2 anos;
Imóvel relacionado, direta ou indiretamente, com operações enquadradas como “empreendimento com problema”, ou empreendimento com obras paralisadas sem perspectiva de continuidade ou que apresente vício de construção pendente de solução.
Gravado com outro ônus, exceto os casos de servidão e incomunicabilidade;
Adquirido por meio de dote;
Gravado com cláusula de usufruto, exceto quando o seu detentor renunciar a esse direito, expressamente em Cartório;
Página 41
Construído em terreno não desmembrado ou que não constitua unidade autônoma;
Unidade habitacional vinculada a empreendimento habitacional considerado inviável na análise técnica efetuada anteriormente pela engenharia da CAIXA, no programa Imóvel na Planta.
Fração ideal de terreno localizada em condomínio com características de loteamento ou desmembramento irregular;
Imóvel com área de construção não averbada, que esteja localizado em condomínio com características de loteamento ou desmembramento irregular.
É vedada a utilização dos recursos do financiamento e/ou CV do FGTS para pagamento da parte comercial do imóvel, quando se tratar de imóvel misto. É vedada a concessão de financiamento para aquisição de unidade habitacional vinculada a empreendimento ou módulo com unidades em fase de construção. Nesta hipótese a operação, obrigatoriamente, é enquadrada como imóvel na planta. Para empreendimento modular, a restrição não se aplica às unidades residenciais vinculadas ao módulo que já esteja concluído. Não é admitida a doação de imóvel financiado na CAIXA por vontade das partes. Na hipótese de doação decorrente de sentença judicial por ação litigiosa, a anuência da CAIXA é precedida de análise conclusiva do advogado credenciado ou do quadro de empregados CAIXA e concordância do Agente Operador.
12.10. Parâmetros do financiamento Os limites operacionais para o Distrito Federal, capitais estaduais, municípios integrantes das Regiões Metropolitanas dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro e municípios com população igual ou superior a 1 milhão de habitantes, são definidos conforme quadro abaixo:
Modalidade
Renda Familiar Mensal Bruta
Valor Venal Maximo
VF
Mínimo
VF Máximo
Prazo de Amortiz. Mínimo em Meses
Garantia
PZ de Amorti.
em Meses
Aquisição de Imóvel Novo
e Usado 510,00 a 2.790,00
130.000 5.000,00 130.000 120
meses
Hipoteca 204 meses
Alienação Fiduciária
300 meses
Acima de 2.790,00
130.000 5.000,00 130.000 120
meses
Hipoteca 204 meses
Alienação Fiduciária
360 meses
Os limites operacionais para os municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes, Região Integrada do Distrito Federal e Entorno – RIDE/DF, demais regiões metropolitanas e municípios em situação de conurbação com as capitais estaduais diferentes de São Paulo e Rio de Janeiro, são definidos conforme quadro a seguir:
Página 42
Modalidade
Renda Familiar Mensal Bruta
Valor Venal Maximo
VF
Mínimo
VF Máximo
Prazo de Amortiz. Mínimo em Meses
Garantia
PZ de Amorti.
em Meses
Aquisição de Imóvel Novo
e Usado 510,00 a 2.790,00
100.000 5.000,00 100.000 120
meses
Hipoteca 204 meses
Alienação Fiduciária
300 meses
Acima de 2.790,00
100.000 5.000,00 100.000 120
meses
Hipoteca 204 meses
Alienação Fiduciária
360 meses
Os limites operacionais para os demais municípios são definidos conforme quadro abaixo:
Modalidade
Renda Familiar Mensal Bruta
Valor Venal Maximo
VF
Mínimo
VF Máximo
Prazo de Amortiz. Mínimo em Meses
Garantia
PZ de Amorti.
em Meses
Aquisição de Imóvel Novo
e Usado 510,00 a 2.790,00
80.000 5.000,00 80.000 120
meses
Hipoteca 204 meses
Alienação Fiduciária
300 meses
Acima de 2.790,00
80.000 5.000,00 80.000 120
meses
Hipoteca 204 meses
Alienação Fiduciária
360 meses
12.11. Quota de financiamento – aquisição de imóvel novo ou na planta
A quota é definida em função do prazo de amortização e limitada à quota definida pela análise de risco de crédito, considerando-se o menor dos valores entre a venda e compra e a avaliação total do imóvel efetuada pela CAIXA:
PRAZO QUOTA
Até 240 meses Até 100%
De 241 a 300 meses Até 90%
De 301 a 360 meses Até 80%
12.12. Quota de financiamento – aquisição de imóvel usado
Até 90% do menor dos valores entre a venda e compra e a avaliação total do imóvel efetuada pela CAIXA, considerando-se o valor do financiamento concedido, limitada à quota apurada na análise de risco de crédito.
Página 43
12.13. Sistema de Amortização
É adotado o Sistema de Amortização Constante – SAC ou no Sistema de Amortização Crescente SACRE.
SAC - Consiste em um sistema de amortização de uma dívida em prestações periódicas, sucessivas e decrescentes em progressão aritmética, em que o valor da prestação é composto por uma parcela de juros uniformemente decrescente e outra de amortização que permanece constante.
Nos dois primeiros anos de vigência do contrato, haverá recálculo anual da parcela de amortização, realizado em função do saldo devedor atualizado, taxa de juros, sistema de amortização e prazo remanescente. A partir do terceiro ano, o recalculo da prestação de amortização e dos prêmios de seguro pode ser efetuado trimestralmente, caso seja verificado desequilíbrio econômico-financeiro do contrato.
SACRE - A diferença do SAC – Sistema de amortização constante para o SACRE – Sistema de
Amortização Crescente é apenas o recalculo, ou seja, um novo calculo após um determinado período de andamento do contrato. O SACRE é baseado na mesma metodologia do SAC, mas, sempre considerando o prazo remanescente (que falta) para pagar. Assim o recalculo força o crescimento da amortização e a rapidez do pagamento.
Ao contrário do que acontece no SAC a parcela de amortização não é constante e sim crescente, o que permite que a dívida seja paga mais rapidamente. O primeiro recálculo acontece com 12 (doze) meses e poderá tornar-se trimestral na hipótese da prestação não estar amortizando (pagando/ quitando) a dívida;
No SACRE, a partir de um determinado período, durante o prazo de financiamento, a prestação tende a cair continuamente até o final do financiamento. Exatamente por isto, o percentual de comprometimento da renda neste tipo de mecanismo de amortização tende a ser mais alto, em cerca de 30%, pois no decorrer do prazo do financiamento as prestações devem cair, e com isto diminuirá o grau de comprometimento da renda.
12.14. Taxa de Juros
Variável em função da renda, conforme tabelas abaixo:
Renda familiar mensal bruta De R$ 510,00 até R$ 2.325,00
Com direito ao desconto do FGTS ( Não beneficiado de 02 Maio 2005).
Sem direito ao desconto do FGTS ( Já beneficiado a partir de 02 Maio 2005).
Taxa de Juros Nominal % a.a
Taxa de Juros Efetiva % a.a
Taxa de Juros Nominal % a.a
Taxa de Juros Efetiva % a.a
Normal 5,00 5, 1162 7,16 7, 3997
Cotista do FGTS com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS consecutivos ou não na mesma empresa ou não e
4,50 4, 5940 6,66 6, 8671
CONVÊNIO PETROS 4,50 4, 5940 6,66 6, 8671
CONVÊNIO PETROS e Cotista do FGTS com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS consecutivos ou não na mesma empresa ou não
4,00 4, 0742 6,16 6, 3369
Página 44
CONVÊNIO FUNCEF 4,25 4, 3338 6, 41 6, 6017
CONVÊNIO FUNCEF e Cotista do FGTS com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS consecutivos ou não na mesma empresa ou não
3,75 3, 8151 5,91 6, 0727
Renda familiar mensal bruta De R$ 2.325,01 até R$ 2.790,00
Com direito ao desconto do FGTS ( Não beneficiado de 02 Maio 2005).
Sem direito ao desconto do FGTS ( Já beneficiado a partir de 02 Maio 2005).
Taxa de Juros Nominal % a.a
Taxa de Juros Efetiva % a.a
Taxa de Juros Nominal % a.a
Taxa de Juros Efetiva % a.a
Normal 6,00 6, 1678 7, 16 7, 3997 Cotista do FGTS com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS consecutivos ou não na mesma empresa ou não e
5,50 5, 6408 6,66 6, 8671
CONVÊNIO PETROS 5,50 5, 6408 6,66 6,8671 CONVÊNIO PETROS e Cotista do FGTS com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS consecutivos ou não na mesma empresa ou não
5,00 5, 1162 6,16 6, 3369
CONVÊNIO FUNCEF 5,25 5, 3782 6,41 6, 6017 CONVÊNIO FUNCEF e Cotista do FGTS com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS consecutivos ou não na mesma empresa ou não
4,75 4, 8548 5,91 6, 0727
Renda familiar mensal bruta De R$ 2.790,01 até R$ 4.900,00
Sem Desconto
Taxa de Juros Nominal % a.a
Taxa de Juros Efetiva % a.a
Normal 8,16 8, 4722 Cotista do FGTS com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS consecutivos ou não na mesma empresa ou não e
7,66 7, 9347
CONVÊNIO PETROS 7,66 7, 9347 CONVÊNIO PETROS e Cotista do FGTS com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS consecutivos ou não na mesma empresa ou não
7,16 7, 3997
CONVÊNIO FUNCEF 7,41 7, 6669 CONVÊNIO FUNCEF e Cotista do FGTS com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS consecutivos ou não na mesma empresa ou não
6,91 7, 1331
Página 45
12.15. Comprometimento de renda
Até 30% da renda familiar mensal bruta, observada a capacidade de pagamento do proponente, considerando o somatório da prestação (amortização mais juros), prêmio de seguros e taxa de administração quando houver.
12.16. Idade do proponente
Para efeito de indenização securitária, a idade do proponente mais idoso, participante da composição da renda, somada ao prazo de amortização não pode ultrapassar 80 anos e seis meses.
12.17. Cobertura securitária
São adotadas as Condições Gerais da Apólice de Seguro Imobiliário Compreensivo – Recursos do Estipulante – SBPE, que prevê cobertura por sinistro decorrente de morte ou invalidez permanente (MIP) e cobertura por danos físicos do imóvel (DFI). As taxas de prêmio MIP são variáveis de acordo com a faixa etária dos proponentes pactuantes da renda para efeito de cobertura securitária. As taxas de prêmio DFI são variáveis em função do valor do imóvel.
12.18. Encargos devidos até a contratação
Para a avaliação da proposta é cobrada a pesquisa cadastral dos proponentes e vendedores e outra à razão de 1% sobre o valor do financiamento, sendo: R$ 40,00 na entrega da documentação, após resultado favorável da pesquisa cadastral e o restante, se houver, no ato da assinatura do contrato.
Em caso de indeferimento da proposta pela CAIXA ou de desistência pelo proponente, o valor pago não é devolvido.
R$ 30,00 Taxa de pesquisa cadastral – Compradores
R$ 30,00 Taxa de pesquisa cadastral – Vendedores
1% do valor do financiamento
Taxa de avaliação de bens dados em garantia
Somente para CCFGTS e PMVMC
R$ 800,00 Taxa de avaliação de bens dados em garantia
Somente para SBPE
*Todos os valores aqui apresentados estão sujeitos à alteração sem prévio aviso.
12.19. Subsídio O subsídio é concedido uma única vez pelo FGTS, sob a forma de desconto equilíbrio destinada a elevar a capacidade de pagamento do beneficiário e sob a forma de desconto complemento destinada a complementar o valor do imóvel, para renda familiar mensal até R$ 2.790,00, em função da amplitude de renda, das modalidades operacionais e das regiões e territórios nacionais. As propostas para construção ou aquisição de imóvel novo com habite-se expedido a partir de 26 MAR 2009 e ainda não habitado, cujos proponentes tenham renda familiar mensal bruta até R$ 4.900,00 devem ser contratadas no Programa Minha Casa Minha Vida.
Página 46
12.20. Registro e Averbação
É obrigatório o registro do contrato no Registro de Imóveis no prazo de até 30 dias, contados da data da sua assinatura, sob pena de cancelamento do financiamento.
É permitida a prorrogação de até 15 dias, desde que apresentado protocolo de registro mediante autorização do gerente da Agência concessora.
13. CARTA DE CRÉDITO SBPE
Linha de financiamento destinada à concessão de financiamento para aquisição de imóvel novo, usado ou na planta para proponente pessoa física.
Deve ser observado o direcionamento apresentado no quadro a seguir:
DIRECIONAMENTO MODALIDADES ENQUADRAMENTO
(R$) LIMITE MÁXIMO DE VF
(R$)
SFH
IMÓVEL
RESIDENCIAL
- Aquisição de Imóvel Novo ou Usado
VA máximo de
500.000,00
450.000 (limitado a quota estabelecida para operação)
FORA DO SFH
IMÓVEL
RESIDENCIAL
- Aquisição de Imóvel Novo ou Usado
VA acima de
500.000,00 ou
VF superior a
450.000,00
De acordo com a capacidade de pagamento do proponente
- Aquisição de Lote Urbanizado
Qualquer valor
De acordo com a capacidade de pagamento do proponente
FORA DO SFH
IMÓVEL
COMERCIAL
- Aquisição de Imóvel Novo ou Usado
- Aquisição de Lote Urbanizado
Qualquer valor
De acordo com a capacidade de pagamento do proponente
13.1. Exigências e impedimentos - proponente
Possuir idoneidade cadastral;
Possuir capacidade econômico-financeira para arcar com o encargo mensal;
Ter capacidade civil;
Ter maioridade;
Se menor, entre 16 e 18 anos incompleto, ser emancipado: por casamento, formação em curso superior, exercer emprego público efetivo, ter estabelecimento civil ou comercial com economia própria ou outra forma prevista na lei;
Ser brasileiro nato ou naturalizado;
Se for estrangeiro, deve ser detentor de visto permanente no País.
O proponente impossibilitado de assinar o contrato é representado por procuração pública com menos de 01 ano da data do traslado ou da certidão do ato, apresentada a via original e cópia.
Página 47
O proponente deficiente visual capaz de assinar o contrato deve ser acompanhado de testemunha por ele indicada. Os termos do contrato devem ser lidos em voz alta. O contrato é assinado pelas partes e pela testemunha.
Titularidade de Financiamento e/ou de Propriedade de Imóvel
É permitida a concessão de financiamento nas condições do presente normativo a detentor de outro imóvel ou detentor de financiamento ativo, quer seja no SFH ou em outro sistema financeiro.
Se o proponente possuir financiamento ativo na CAIXA, devem ser observadas as condições a seguir:
Adimplência do financiamento ativo;
Capacidade de pagamento suficiente para comportar a soma do total dos encargos, de acordo com a análise de risco de crédito da CAIXA.
É considerado adimplente o contrato que, nos últimos 12 meses, teve todos os encargos pagos e não foi objeto de:
Acordo para parcelamento de débitos;
Incorporação de encargos em atraso ao saldo devedor;
Execução extrajudicial ou judicial do contrato.
13.2. Exigências - vendedor
Ser o proprietário do imóvel objeto do financiamento;
Ter capacidade civil;
Ter maioridade;
Se menor, entre 16 e 18 anos incompleto, ser emancipado: por casamento, formação em curso superior, exercer emprego público efetivo, ter estabelecimento civil ou comercial com economia própria ou outra forma prevista na lei.
Se for estrangeiro, deve ser detentor de CPF regular junto à Receita Federal.
13.3. Exigências - imóvel
O imóvel objeto do financiamento deve:
Estar localizado na malha urbana;
Possuir matrícula no Registro de Imóvel;
Estar livre e desembaraçado de ônus;
Ser aceito como garantia.
A concessão do financiamento é precedida de avaliação do imóvel pela engenharia da CAIXA, consignada em Laudo próprio.
Página 48
13.4. Parâmetros do financiamento
Os parâmetros do financiamento são variáveis em função da operação, do enquadramento e da modalidade conforme quadro a seguir:
13.5. Quota de financiamento
A quota é variável em função do enquadramento e da característica do imóvel, independentemente da modalidade, conforme quadro a seguir:
Página 49
13.6. Sistema de Amortização
É adotado o Sistema de Amortização Constante – SAC ou SACRE
Consiste em um sistema de amortização de uma dívida em prestações periódicas, sucessivas e decrescentes em progressão aritmética, em que o valor da prestação é composto por uma parcela de juros uniformemente decrescente e outra de amortização que permanece constante.
Nos dois primeiros anos de vigência do contrato, haverá recálculo anual da parcela de amortização, realizado em função do saldo devedor atualizado, taxa de juros, sistema de amortização e prazo remanescente. A partir do terceiro ano, o recalculo da prestação de amortização e dos prêmios de seguro pode ser efetuado trimestralmente, caso seja verificado desequilíbrio econômico-financeiro do contrato.
SISTEMA SAC E SACRE Trata-se de uma variação do Sistema de Amortização Constante, cujo objetivo primário é permitir uma maior amortização do valor emprestado e, conseqüentemente, a redução do percentual de juros sobre o saldo devedor. Este sistema de amortização é utilizado pela Caixa Econômica Federal (CEF) e alguns bancos privados, tendo em vista que ele proporciona uma redução mais rápida do saldo devedor, na medida em que os juros vão diminuindo simultaneamente. A diferença entre o SAC e o SACRE é a aplicação da taxa referencial (conhecida pelo acrônimo TR) na fórmula que define a prestação, fator esse que provoca a variação da amortização. Logo, pode-se dizer que o comprometimento inicial (prestação) é mais alto, mas vai diminuindo ao longo de cada período. A diferença entre o SAC e o SACRE é a aplicação da taxa referencial (conhecida pelo acrônimo TR) na fórmula que define a prestação, fator esse que provoca a variação da amortização. Logo, pode-se dizer que o comprometimento inicial (prestação) é mais alto, mas vai diminuindo ao longo de cada período Qual a vantagem disso? O contratante pagaria as prestações mais altas do empréstimo mais cedo e, caso ficasse desempregado ou inadimplente, haveria uma grande possibilidade de que a maior parte do empréstimo já tivesse sido paga (quitada), pois restariam apenas as parcelas de valores menores.
Página 50
13.7. Taxa de Juros Para os contratos enquadrados no SFH é facultado ao proponente a contratação do financiamento com taxa de juros anual pós-fixada ou pré-fixada. Na opção pelo pagamento do encargo mensal mediante débito em conta corrente mantida na CAIXA ou débito em folha de pagamento, é permitida a adoção de taxa de juros reduzida. Para as operações de imóvel residencial, com taxa de juros pós-fixada, é concedido um redutor adicional à taxa de juros do contrato no caso de o proponente possuir ainda, na data da contratação, o Pacote Básico de Produtos CAIXA abaixo:
Conta Corrente com Crédito Rotativo – CROT e
Cartão de Crédito CAIXA ativo, nas modalidades Crédito ou Múltiplo. Para os detentores do Pacote Básico de Produtos, é concedida isenção da primeira anuidade do cartão de crédito e a redução da taxa mensal do crédito rotativo, para os proponentes detentores de conta salário na CAIXA ou que a transferirem para a CAIXA. Para contratos vinculados ao Convênio na esfera Federal, Governo do Estado de Alagoas e Convênio na Esfera Estadual para Poder Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas, as taxas de juros com as suas condições. A taxa de Juros Anual Pós- Fixada é definida conforme quadro a seguir:
Página 51
Para operações vinculadas ao Convenio CAIXA/ FUCEF, a taxa de juros é obtida conforme o quadro abaixo:
A taxa de juros anual pré-fixada é definida conforme quadro a seguir:
(*) A taxa efetiva de juros prefixada para esta faixa de avaliação é divulgada mensalmente pelo BACEN e vigora do primeiro ao último dia de cada mês. Após a contratação esta taxa não será alterada.
As taxas de juros pré-fixada, nominal e efetiva, para os contratos do SFH, na faixa de avaliação entre R$ 130.000,01 e R$ 500.000,00, são inseridas mensalmente pela área gestora do produto, no Sistema de Códigos Padrão – COP, que é acessado por meio do Terminal IBM e cuja consulta ocorre de acordo com os procedimentos.
Página 52
13.8. Adoção da taxa de juros reduzida
Considera-se taxa de juros reduzidos, a taxa de juros decorrente da opção, pelo proponente, de pagamento do encargo mensal mediante débito em conta corrente ou em folha de pagamento.
A opção do proponente é apresentada por meio do requerimento Opção Benefício da Taxa Reduzida.
O proponente deve, até a data da contratação, abrir conta corrente na CAIXA – no caso do mesmo não ser correntista, destinada ao débito dos encargos mensais, a qual deve ser mantida durante o prazo de amortização contratado, inclusive no caso de débito em folha de pagamento.
A opção para débito em folha de pagamento é condicionada à existência de convênio firmado entre a CAIXA e o órgão ou entidade a que pertença o proponente.
No caso de opção pela taxa reduzida adicional, o proponente deve possuir, até a véspera da contratação, CROT e Cartão de Crédito, não sendo necessária nova aquisição por parte do proponente já detentor destes produtos.
A manutenção da taxa de juros reduzida está condicionada ao pagamento do encargo mensal na data de aniversário do contrato, mediante débito em conta corrente do proponente mantida na CAIXA ou em folha de pagamento.
Não havendo saldo suficiente na conta corrente ou na impossibilidade de débito do encargo mensal na data de aniversário do contrato, para manutenção da taxa de juros reduzida, o devedor deve efetuar o seu pagamento até o último dia útil anterior ao vencimento do encargo mensal subseqüente, mediante crédito dos recursos correspondentes na conta corrente ou mediante segunda via de carnê de pagamento.
Constatado o não pagamento, pelo devedor, do encargo mensal até o último dia útil anterior ao vencimento do encargo mensal subseqüente, a aplicação da taxa de juros reduzida é cancelada, retornando à taxa de juros definida para pagamento pela opção carnê, podendo, contudo, retornar a esta condição mediante requerimento do proponente, na hipótese de manter durante o prazo de, no mínimo, seis (06) meses consecutivos o pagamento em dia do encargo mensal.
Na ocorrência de cancelamento, pelo devedor, do débito dos encargos mensais em conta corrente ou em folha de pagamento, a aplicação da taxa de juros reduzida é cancelada, retornando à taxa de juros definida para pagamento pela opção carnê.
É permitida a manutenção da taxa de juros reduzida na hipótese de cancelamento do débito em folha de pagamento, condicionada à imediata opção pelo devedor, por meio de requerimento formal, pelo débito do referido encargo mensal em conta corrente mantida na CAIXA.
Não havendo tal opção, é adotada a taxa de juros definida para pagamento pela opção carnê.
O cancelamento de qualquer um dos produtos (CROT e/ou Cartão de Crédito) no período de vigência contratual implicará na suspensão do redutor adicional, permanecendo, porém a taxa de
Página 53
juros reduzida por opção de pagamento do encargo mensal mediante débito em conta corrente ou em folha de pagamento.
Na ocorrência do cancelamento citado no parágrafo anterior, é facultado ao proponente solicitar, por meio de requerimento formal, o retorno da aplicação da redução adicional da taxa de juros, desde que o mesmo volte à condição de titular ativo do Pacote Básico de Produtos CAIXA.
A solicitação do proponente só é acatada se decorrido o período mínimo de seis meses após a ativação do(s) produto(s).
13.9. Comprometimento de renda
Até 30% da renda familiar mensal bruta, observada a capacidade de pagamento do proponente, considerando o somatório da prestação (amortização mais juros), prêmio de seguros e taxa de administração quando houver.
13.10. Idade do proponente
A idade do proponente mais idoso, participante da composição da renda, somada ao prazo de amortização e de renegociação, não pode ultrapassar 80 anos e seis meses, para fins de cobertura securitária.
13.11. Cobertura securitária Obrigatória a contratação de seguro MIP e DFI. À opção do proponente é adotada uma das apólices oferecidas pelas seguradoras estipuladas pela CAIXA:
CAIXA Seguros
SulAmérica É facultada ao proponente a apresentação de apólice individual diferente daquelas oferecidas pela CAIXA, desde que atenda no mínimo as condições básicas definidas pela SUSEP.
A aceitação da apólice individual é precedida de análise pelo gesto.
13.12. Encargos devidos até a contratação
Para a avaliação da proposta é cobrada a pesquisa cadastral dos proponentes e vendedores e outra à razão de 1% sobre o valor do financiamento para imóveis residenciais e 1,5% para imóveis comerciais, sendo: R$ 250,00 na entrega da documentação, após resultado favorável da pesquisa cadastral e o restante, se houver, no ato da assinatura do contrato.
Em caso de indeferimento da proposta pela CAIXA ou de desistência pelo proponente, o valor pago não é devolvido.
R$ 30,00 Taxa de pesquisa cadastral – pessoa física
R$ 30,00 Taxa de pesquisa cadastral – pessoa jurídica
1% ou 1,5% do valor do financiamento
R$ 250,00 - Análise da proposta
1º prêmio do seguro
Taxa à vista na assinatura do contrato
*Todos os valores aqui apresentados estão sujeitos à alteração sem prévio aviso.
Página 54
13.13. Taxa Operacional Mensal
Aplicada mensalmente, de acordo com a tabela abaixo.
Taxa Modalidade
R$ 25,00 Para todas as modalidades
*Todos os valores aqui apresentados estão sujeitos à alteração sem prévio aviso.
13.14. Registro e Averbação
É obrigatório o registro do contrato no Registro de Imóveis no prazo de até 30 dias, contados da data da sua assinatura, sob pena de cancelamento do financiamento. É permitida a prorrogação, desde que apresentado protocolo de registro mediante autorização do gerente da Agência concessora.
14. UTILIZAÇÃO DA CONTA VINCULADA DE FGTS NA AQUISIÇÃO DE MORADIA PRÓPRIA
14.1. Destinação dos recursos
Os recursos da conta vinculada do FGTS podem ser utilizados para integralização total ou parcial da parcela de recursos próprios na aquisição e na construção de moradia própria do titular da conta, nas seguintes operações:
Aquisição de imóvel concluído quitado ou financiado;
Aquisição de imóvel concluído com respectiva transferência de dívida;
Aquisição de imóvel em fase de construção;
Aquisição de terreno/lote urbanizado e construção simultânea de imóvel;
Construção de imóvel em terreno próprio,
Aquisição de parte ideal de imóvel.
14.2. Impedimentos para utilização do FGTS
O imóvel adquirido/construído com recursos da conta vinculada do FGTS, somente pode ser objeto de outra transação de compra e venda com recursos do Fundo, depois de decorridos, no mínimo, três (03) anos contados da data da última negociação realizada ou da última parcela liberada, na utilização do FGTS na fase de construção.
É vedada a utilização dos recursos da conta vinculada para:
Aplicação em imóvel comercial ou rural;
Reforma ampliação e/ou melhoria de imóvel residencial ou comercial;
Utilização dissociada da construção imediata do imóvel;
Aquisição/construção de moradia para familiares, dependente ou terceiros.
Utilização para aquisição/construção de imóvel que não se destine à moradia do trabalhador titular da conta vinculada.
Utilização para aquisição/construção de imóvel destinado exclusivamente à moradia de familiares ou dependentes do titular ou, ainda, de terceiros;
Página 55
Utilização do FGTS para aquisição de imóvel residencial concluído não aceitável como garantia de financiamento pelo SFH, inclusive nas aquisições a vista:
Imóvel gravado com outro ônus, exceto os casos de servidão e incomunicabilidade;
Imóvel adquirido por meio de dote;
Imóvel gravado com cláusula de usufruto, exceto quando o seu detentor renunciar a esse direito, expressamente em Cartório;
Imóvel construído em terreno não desmembrado ou que não constitua unidade autônoma;
Aquisição de quota-parte do imóvel, com recursos do FGTS, enquanto permanecer o usufruto em favor de terceiros.
Utilização de FGTS ao proponente que detém e não renuncia à condição de usufrutuário de imóvel residencial.
14.3. Condições básicas de utilização da Conta Vinculada
Proponente não detentor de financiamento ativo no SFH firmado em qualquer parte do País.
Proponente não promitente comprador ou proprietário de outro imóvel residencial urbano concluído ou em construção:
Situado no município onde exerce sua ocupação principal, nos municípios limítrofes e na região metropolitana ou;
Situado no atual município de residência.
Proponente com 03 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, somados os períodos trabalhados, consecutivos ou não.
O imóvel com valor de avaliação até R$ 350.000,00.
Imóvel residencial urbano;
Imóvel devidamente matriculado no Cartório de Registro de Imóveis de sua circunscrição.
É considerado promitente comprador, cessionário ou proprietário de imóvel, o proponente que detém fração ideal superior a 40% de um único imóvel.
O proponente que tenha perdido o direito de residência em imóvel de sua propriedade, em decorrência de separação judicial devidamente homologada pelo Juízo competente e que não tenha outro imóvel residencial nas condições impeditivas definidas no subitem anterior.
14.4. Condições excepcionais quanto à propriedade de imóvel
É permitida a utilização do FGTS por proponente promitente comprador, cessionário ou proprietário de fração ideal igual ou inferior a 40% de imóvel residencial urbano quitado ou financiado, concluído ou em construção. Para determinação do limite não é considerado o somatório das participações em diversos imóveis, mas sim a participação num único imóvel, isoladamente, inclusive no caso de casal.
É permitida a utilização do FGTS para compra de outro imóvel ao cônjuge que, em decorrência de separação judicial, tenha perdido o direito de residir no imóvel de sua propriedade, mesmo que tenha ficado responsável pelo financiamento habitacional e pagamento das respectivas prestações, desde que atendidas às demais condições para utilização. A perda do direito de residir no imóvel deve estar consignada no formal de partilha, devidamente registrado no cartório competente.
Página 56
É permitida a utilização do FGTS por proponente detentor de usufruto de imóvel residencial urbano, desde que renuncie expressamente a essa condição, devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis, em data anterior à utilização do FGTS.
É permitida a utilização do FGTS por proponente nu-proprietário de imóvel residencial, exclusivamente, para aquisição de outro imóvel residencial urbano concluído ou em construção.
14.5. Tempo de trabalho sob o regime do FGTS
Comprovação de tempo de trabalho mínimo de 03 anos sob regime do FGTS, considerada a soma de todos os períodos, consecutivos ou não, trabalhados, em uma ou mais empresas.
Havendo mais de um adquirente ou co-proprietário que desejar utilizar o FGTS, deve ser exigido, de cada um deles, o mesmo tempo mínimo.
Em se tratando de trabalhador licenciado pelo INSS e desde que não haja quebra de vínculo empregatício, o tempo é contado a partir da data de sua contratação pela empresa da qual se licenciou, podendo ser somado a períodos relativos a outros vínculos empregatícios.
Observado o tempo mínimo, os proponentes podem utilizar todas as suas contas vinculadas do FGTS, dentro dos limites estabelecidos para cada modalidade.
14.6. Localização do imóvel
O imóvel residencial a ser adquirido/construído deve estar situado em área urbana e em uma das localidades em que o proponente comprovar:
Ocupação principal, incluindo os municípios limítrofes ou integrantes da mesma Região Metropolitana ou;
Residência há mais de 01 (um) ano.
Página 57
ANEXO I - RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DE RISCO
PROPONENTE/CÔNJUGE
Ficha Cadastro – modelo CAIXA
Guia de Pesquisa Cadastral – modelo CAIXA
RG e CPF do(s) proponente(s)
Comprovante de Estado Civil
Registro do Pacto Antenupcial se for o caso
Procuração por Instrumento Público se for o caso
Comprovação de renda
Declaração de IR com Recibo de Entrega ou Declaração de Isenção
Certidão Negativa de Débito de Tributos e Contribuições Federais
(http://www.receita.fazenda.gov.br)
SE UTILIZAR FGTS
Cópia da CTPS (páginas Identificação, Contratos de Trabalho)
Comprovante de Ocupação Principal se for o caso
Comprovante de Residência se for o caso
ANEXO II - RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA CONCESSÃO DO CRÉDITO
VENDEDOR PESSOA FÍSICA
Guia de Pesquisa Cadastral – modelo CAIXA
RG e CPF
Comprovante de Estado Civil
Registro do Pacto Antenupcial, se for o caso
Procuração por Instrumento Público, se for o caso
Certidão Negativa de Débito de Tributos e Contribuições Federais
(http://www.receita.fazenda.gov.br)
VENDEDOR PESSOA JURÍDICA
Guia de Pesquisa Cadastral – modelo CAIXA
Contrato Social e Alterações registradas, se Ltda.
Estatuto Social e Ata de Eleição da Última Diretoria publicada no DOU, se S/A
Documento de Constituição de Firma Individual e alterações, se Firma Individual
Certidão Simplificada da Junta Comercial ou Ficha de Breve Relato
Procuração por Instrumento Público, se for o caso
Comprovante de Consulta CRF
Certidão Negativa de Débito de Tributos e Contribuições Federais
Atestado de Qualificação de PBQP-H, se for o caso
IMÓVEL
Opção de Venda e Compra – modelo CAIXA
Protocolo de Avaliação – modelo CAIXA
Certidão Atualizada de Inteiro Teor da Matrícula do Imóvel
IPTU
Página 58
ANEXO III - MODELO PARA MONTAGEM DE DOSSIÊ PELO CCA
PROPONENTE/CÔNJUGE OK FALTA
1 Ficha Cadastro Pessoa Física
2 RG e CPF
3 Comprovante de Estado Civil
4 Pacto Antenupcial Registrado se for o caso
5 Pesquisas impressas (SIACI/CIWEB e CADMUT)
6 Certidão Negativa de Débitos - Tributos Federais e à Dívida Ativa da União
7 Documentos utilizados na comprovação de renda
8 Declaração do empregador, se for o caso
9 Cópia da CTPS (Folhas de Identificação, Contratos de Trabalho e Opção pelo FGTS) - verificar 3 anos (36 meses) de vínculo com FGTS
10 Declaração de Imposto de Renda com Recibo de Entrega ou Declaração Anual de Isento MO 29.072 (com pesquisa no site da Receita Federal)
11 Comprovante de Residência
12 Declaração Negativa de Propriedade e destinação do Imóvel MO 29.721
13 Declaração do proponente, de próprio punho, que o imóvel da objeto operação é para própria moradia.
14 Opção pela seguradora (com exceção do PMCMV)
SE UTILIZAR FGTS (SOMENTE PARA IMÓVEL RESIDENCIAL)
1 Comprovante de Localização da Ocupação Principal, se for o caso
2 Comprovante de Residência
OPÇÃO DE VENDA E COMPRA
1 Opção de Venda e Compra assinada pelos compradores
VENDEDOR PESSOA JURÍDICA
Anexar planilha de validade dos documentos e pesquisas cadastrais
CAIXA
DEMAIS DOCUMENTOS
1 Proposta de Financiamento intermediada por Correspondente Imobiliário
2 Ata de Comitê de Crédito, se for o caso
3 Tela Impressa da Chave de Reserva
4 Solicitação de Débito da Conta Vinculada do FGTS – MO29300
5 Extrato Atualizado da Conta Vinculada
6 Contrato Registrado
7 Autuação do Processo
-------------------------------------------------
Empregado
Contrathos Service S/A. www.contrathos.com.br São Paulo – Rua Oscar Freire, 2.541 – São Paulo – SP – Pinheiros CEP: 05.409-012 – Fone: 11- 3062-4466
Curitiba – Rua Jovino do Rosário, 306 – Boa Vista – Curitiba – PR – CEP: 82.510-300 - Fone: 41 – 3085-4411 e-mail: [email protected]