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  MUNICÍPIO LEGAL É MUNICÍPIO ACESSÍVEL Porto Alegre, 2010 Introdução O Ministério Público do Rio Grande do Sul, por seu Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos, com a importante contribuição do Arquiteto Alexandre Guella Fernandes, oferece a presente Cartilha à sociedade do Estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de instrumentalizar os Gestores Públicos, Empresários e demais pessoas da sociedade a promoverem a acessibilidade para Todos. O Ministério Público recebeu a atribuição constitucional para fazer a defesa dos direitos sociais, sendo que entre estes estão os direitos das pessoas com deficiência, pessoas estas que em muitas situações de seus cotidianos sofrem violações de direitos das mais diversas ordens e naturezas. O direito de ir e vir é direito fundamental consagrado pela Carta Constitucional de 1988, porém quando nos deparamos com uma sociedade constituída de edificações, ruas, parques, entre outros tantos espaços, sem condições de acesso por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, constatamos gritantes violações de direitos humanos fundamentai s,

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MUNICÍPIO LEGAL ÉMUNICÍPIO ACESSÍVEL 

Porto Alegre, 2010

Introdução

O Ministério Público do Rio Grande do Sul, por seu

Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos,

com a importante contribuição do Arquiteto Alexandre

Guella Fernandes, oferece a presente Cartilha à

sociedade do Estado do Rio Grande do Sul, com o

objetivo de instrumentalizar os Gestores Públicos,

Empresários e demais pessoas da sociedade a

promoverem a acessibilidade para Todos.

O Ministério Público recebeu a atribuição

constitucional para fazer a defesa dos direitos sociais,

sendo que entre estes estão os direitos das pessoas

com deficiência, pessoas estas que em muitas

situações de seus cotidianos sofrem violações de

direitos das mais diversas ordens e naturezas.

O direito de ir e vir é direito fundamental consagradopela Carta Constitucional de 1988, porém quando nos

deparamos com uma sociedade constituída de

edificações, ruas, parques, entre outros tantos

espaços, sem condições de acesso por pessoas com

deficiência ou com mobilidade reduzida, constatamosgritantes violações de direitos humanos fundamentais,

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pois ao violar o direito de ir e vir de um cidadão,

viola-se também a sua dignidade, esta que é princípio

fundamental de um Estado Democrático de Direito.

FRANCESCO CONTI,Coordenador do Centro de Apoio Operacional

dos Direitos Humanos

O Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa

com Deficiência - COEPEDE/RS, juntamente com os

parceiros do Ministério Público Estadual - MPE,

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia – CREA-RS e a Federação das Associações

de Municípios do Rio Grande do Sul – FAMURS/RS tem

a satisfação de encaminhar esta cartilha a todos os

dirigentes de órgãos públicos e privados do Rio

Grande do Sul.

Esta iniciativa representa um esforço conjunto

das quatro entidades para tornar mais conhecido o

conceito de “acessibilidade” tão importante para aplena inclusão social, com qualidade de vida, da

pessoa com deficiência. Pretende-se ampla divulgação

das adaptações que devem ser feitas para que esta

inclusão se concretize.

As responsabilidades de inclusão e deacessibilidade são de todos e de cada um

individualmente. Devemos ter presente que além de

um dever legal, a inclusão é um dever ético,

propiciando uma cultura respeitadora dos direitos detodos os cidadãos, incluindo-se nessa cultura também

as pessoas com deficiência.

Paulo Kroeff Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da

Pessoa com DeficiênciaCOEPEDE/RS

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Apresentação

A inclusão está relacionada ao direito à vida plena em

ambientes funcionais e seguros e às relaçõeshumanas com atitudes de respeito, acolhimento ecompartilhamento. A Inclusão é um direito de todos.Incluir significa despir-se das máscaras dopreconceito, da indiferença e da discriminação. Apessoa incluída na sociedade sente-se parte do todo.Ela recebe o estímulo para se desenvolver,melhorando sua auto-estima, e a oportunidade para

contribuir e retribuir, com seus dons e suashabilidades, ao assumir seu papel na sociedade.

Nesta cartilha, a palavra “ACESSIBILIDADE” ultrapassa seus conceitos mais tradicionais, adquireum significado mais profundo e contextualizado,mostrando diversas recomendações a serem postasem prática. Distancia-se do conformismo e desoluções superficiais ou paliativas. Ressalta anecessidade de uma maior fusão da acessibilidadecom o desenho universal, como subsídioimprescindível à efetiva inclusão. Adota a objetividadee a clareza de informação como suporteimprescindível para a formação, orientação,capacitação e aprendizado do leitor interessado.

Esta cartilha recomenda a elaboração de um planodiretor municipal de acessibilidade, constituído de umprograma de adequação urbana, vinculado aosdiagnósticos de barreiras urbanas, comrecomendações para que se adaptem, de formaseqüencial, as áreas públicas e de uso coletivo. Namedida em que as primeiras adequações urbanas são

implementadas, constata-se uma diminuição deacidentes em calçadas, nos prédios e nas ruas. Porisso, esse planejamento é fundamental para melhorar

a qualidade de vida e a inclusão de todas as pessoasnas cidades.A acessibilidade, por ser um conhecimento científico

dinâmico, está em permanente processo de mudançae de melhoria contínua, tendo como objetivo principalatender às necessidades humanas com qualidade eexcelência. Com base nesta premissa, esta cartilha setorna um instrumento inicial de disseminação depráticas de acessibilidade e mobilidade urbana, quedevem ser implantadas, avaliadas, modificadas eaprimoradas.

Espera-se que, com esta cartilha, as autoridadespúblicas e privadas, adotem o conceito deacessibilidade com qualidade em todos os espaçosconstruídos, como premissa de uma conscientizaçãohumanitária, detentora de sensibilidade e sabedoria.

Alexandre Guella FernandesArquiteto

CREA/RS nº 69.311

 

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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOSHUMANOS (ONU, 1948)

Artigo 1 Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidadee direitos [...] devem agir em relação umas às outrascom espírito de fraternidade.

CONVENÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COMDEFICIÊNCIA (ONU, 2006)

Artigo 1O propósito da presente Convenção é o de promover,proteger e assegurar o desfrute pleno e eqüitativo detodos os direitos humanos e liberdades fundamentaispor parte de todas as pessoas com deficiência epromover o respeito pela sua inerente dignidade [...].

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL

•  25 milhões•  1.500.000 no Rio Grande do Sul•  Em torno de 15% da população de cada

município brasileiro tem alguma deficiência:física, auditiva, visual, intelectual ou múltipla.

Como está a qualidade de vida destas pessoas?

TERMINOLOGIA

  Pessoas com deficiência são aquelas quetêm impedimentos de natureza física,intelectual ou sensorial, os quais, em interaçãocom diversas barreiras, podem obstruir sua

participação plena e efetiva na sociedade comas demais pessoas (art. 1 – ONU, 2006).

Não são mais consideradas adequadasdenominações como:

Excepcional   (não se deve ressaltarprimeiramente a excepcionalidade da condiçãoque a pessoa apresenta, mas o fato de serpessoa, apesar de apresentar uma deficiência);Deficiente ( a pessoa com deficiência tem umimpedimento específico, mas não é em suatotalidade uma pessoa deficiente;Pessoa portadora de deficiência  (a deficiêncianão é uma condição que a pessoa pode  portar  ou deixar de portar . Ela tem aquela deficiência;Portadores de necessidades especiais  (não há portabilidade na deficiência. Ela existe.Também não se considera adequado o termo

 

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necessidades especiais porque é demasiadogenérico, não especificando a condição deexistência de uma deficiência.

  Sendo assim, a denominação consagrada naConvenção dos Direitos da Pessoa comDeficiência, da Organização das Nações Unidas(ONU) que foi incorporada à ConstituiçãoBrasileira, é pessoa com deficiência. Com estadenominação, a pessoa é ressaltada emprimeiro lugar, e portanto, a sua igualdade com

as demais pessoas. O acréscimo da expressãocom deficiência reconhece, sem eufemismos, quehá uma limitação, que deve ser levada em conta,mas que não é o principal nem o Maisimportante. Portanto, utilizemos a expressãopessoa com deficiência.

Para que as pessoas se desenvolvam ...

ACESSIBILIDADE COM AUTONOMIA:  permite que qualquer cidadão possa utilizar os

equipamentos, mobiliários e espaços edificados,com independência, ou seja, sem barreiras de

acesso, transporte, circulação, comunicação,uso, interpretação pelos sentidos e linguagens ousem que tenha sua privacidade invadida oudeflagrada qualquer forma de discriminação.

Para combater a insegurança ...

ACESSIBILIDADE COM SEGURANÇA:  permite que os equipamentos, mobiliários,

espaços e componentes construídos sejamconcebidos de forma a evitar qualquer tipo deacidente, agindo preventiva e corretivamente nashipóteses de erro, levando em conta as diversasdeficiências físicas, sensoriais e intelectuais.

 

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 Por uma cidade para todos ... 

ACESSIBILIDADE COM DESENHO MAIS UNIVERSAL:  permite que qualquer produto seja concebido

com espaços confortáveis para uso e tenhaamplo espectro funcional, ou seja:

com flexibilidade, simplicidade eintuitividade para o uso eficiente;

percepção facilitada pelas orientações einformações explícitas e com hierarquia e lógica

seqüencial para uso;redução dos esforços físicos e sensoriais

e com tolerância ao erro, garantindo aequitatividade de uso por diversas pessoasrespeitando suas limitações de capacidades ehabilidades.

Como forma de ampliar os conceitos de acessibilidadea bens e serviços, sugere-se que um percentual dasembalagens dos produtos de uso cotidiano (higienepessoal, limpeza, alimentação, etc.) adotem osprincípios do desenho universal, tanto nasinformações e orientações sensoriais (visual ampliado,tátil Braille, etc.), quanto ao uso do produto,garantindo padronização técnica, praticidadefuncional, dosagem com dispositivo de controle emáxima segurança.

Para evitar a discriminação ...

ACESSIBILIDADE COMO PROCESSO DE INCLUSÃO:  garante o desenvolvimento humano integral-físico, sensorial, intelectual, laboral e espiritual –e da sociedade como um todo, inter-relacionadae interdependente.

  permite ver a diversidade como riqueza e fontede oportunidade para o desenvolvimentocientífico e tecnológico

  contribui para a formação do relacionamentohumano ético e moral

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Sinalização com adesivo em portas de vidrotemperadoSanitário públicoInfraestruturaInterfone com botão (altura = 90cm)

Deslocar > Chegar > Acessar > Utilizar > Permanecer > Sair Ação Sistema Interface acessível

Aproximação com piso tátilIluminação direta sem sombras ou reflexoAlcance

Percepção

Comandos cromo-diferenciadosInformação Manual de operação (com pictogramas,

sistema passo-a-passo, fácil entendimento eleitura, objetivo)ConfiabilidadeSegurançaDiferenciação cromáticaPadronização de posição e seqüência debotões

   U   t

   i   l   i  z  a  r

Utilização

Flexibilidade de uso com sistema audível,tátil e visual

Deslocar > Chegar > Acessar > Utilizar > Permanecer > Sair Ação Sistema Interface acessível

Conforto (mobiliário)

Bem-estar (ventilação, iluminação,temperatura, umidade relativa do ar, cor,aroma)

   P  e  r  m  a  n  e  c  e  r

Qualidade

Convivência (layout permitindo trânsito decadeira de rodas entre os móveis)

Infra-estrutura Sanitários, Praça de alimentação, iluminaçãoartificial, playground, locais para esporte

Equipamentos emobiliários

Lixeiras, locais com sombra, caixasbancárias,

Deslocar > Chegar > Acessar > Utilizar > Permanecer > Sair Ação Sistema Interface acessível

Piso tátil direcional de retornoPlacas com seta indicando a saída: no eixodos corredores: encontro de circulaçõese/ou nas paredes (recomenda-se instalarplacas também na altura = 1,20m)Indicação das saídas de emergência, saídasalternativas e áreas de resgate, com o

símbolo internacional de acesso, quando foro casoLuminárias de saída de emergência

   S   A   I   R

 

Informação

Indicar a distância (em metros) até a saídamais próxima

Próximas ações: Retornar ou Deslocar Para deslocar a outro ambiente ou retornar, os sistemas detransporte, apoio, direcionamento, informações e

comunicação devem ser claros e ser implantados sem gerarconfusão, para garantir o fechamento do ciclo demobilidade urbana.O sistema de transporte integrado permite que ocidadão utilize mais de um meio de transporte para sedeslocar de um ponto a outro da cidade.

  Deve proporcionar o acesso a todos os espaços deuso público e coletivo até o limite dos ambientesprivados;

Por exemplo: um morador pode sair de sua casa debicicleta até uma estação de metrô, utilizar este meio detransporte até um teleférico, fazer um percurso comopedestre e, depois, retornar.

  Pontos de parada de ônibus pavimentado e comcobertura proporcional ao número de usuários nos

horários críticos 

 

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ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS

Principais exigências e sugestões de acessibilidade

necessárias para garantir autonomia e segurança nodeslocamento dos pedestres 

Equipamentos, sinalizações e mobiliários urbanos:  Sinaleiras e semáforos luminosos e sonoros, para

pedestres, com temporizador ajustado à piorsituação

  Faixas de travessia de pedestres (faixa desegurança) com pintura fotoluminiscente; sentido dofluxo de veículos antes e após a faixa

  Sistema de iluminação pública específico paracalçadas

  Calçadas com piso antiderrapante  Diferenciação cromática na interface calçada-rua  Piso tátil de alerta com dispositivo de informação em

Braille sobre as características da rua (largura, nº depistas, etc.)

  Pintura diferenciada do meio-fio nos locais deestacionamento para PcD e nos locais deestacionamento proibido

Pavimentação: resistente, antiderrapante, sem confusãoSugere-se instalar barras de apoio em calçadas comdeclividade longitudinal superior a 12,5%.Dimensões: maior que 2,00 m, em calçadas de poucofluxo; maior que 3,00 m, em calçadas de médio fluxo e emfrente a escolas, hospitais, etc. e maior que 5,00 m em

pólos comerciaisDeclividade longitudinal menor que 8,33% e declividadetransversal menor que 3%Pontos de parada: com postes fora do eixo da rotaacessívelÁrvores e vegetação: fora do percurso acessível e comproteção ao redor quando houver projeção de troncos egalhos sobre a rota acessível

ACESSIBILIDADE NAS PRAÇAS E PARQUES

Principais exigências e sugestões de acessibilidade 

Caminhos, pavimentação, escadas, rampas:  Prever pavimentação nos alinhamentos junto àsruas

  Escadas com 6 ou mais degraus e com mais de3,20m de largura devem ter corrimão central

  Sempre que possível corrigir as pavimentaçõesadjacentes para eliminar degraus isolados

Iluminação:  Instalar postes de iluminação junto às calçadas e

caminhos  Sistema de iluminação com sensor de presença,

temporizador e regulador de intensidade

Equipamentos e mobiliário urbanos:  Instalar bancos com apoio de braço em uma das

extremidades;  alturas diferenciadas, 

material com baixa condução de calor  Telefone público em espaço externo: quantidade 5%acessível para pessoa em cadeira de rodas (mínimo1); 5% com amplificador de sinal (mínimo 1)

Árvores e vegetação:  Cercar os arbustos com galhos pendentes  Remover ou podar as árvores com flores ou folhas

caducas com projeção sobre as escadas e rampas

ou deslocar estes componentes.

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 Área Tipo de edificação

TRANSPORTE Estação Rodoviária,Ferroviária, Metroviária,

Portuária, Teleférico;Aeroporto, Heliporto, etc.

Principais exigências e sugestões de acessibilidade  Estacionamentos específicos para Pessoa com

Deficiência  Portas com largura maior que 1,00m  Corrimão duplo ou triplo em escadas, com

prolongamento de 30 cm no início e término,sinalizações visuais de borda de degrau e piso tátil dealerta

  Rampas com sinalizações táteis de piso, corrimãoduplo, linha-guia, patamar junto às portas

  Sanitários para Pessoa com Deficiência masculino efeminino  Telefone Mín. 1 / pavimento que transmita mensagem

de texto  Recomenda-se 10% dos telefones sejam adaptáveis

para acessibilidade com símbolos de comunicação(telefone; telefone com teclado; telefone comamplificador sonoro)

Acessibilidade em edificações de uso privado

Área ResidênciaRESIDENCIAL Casa, apartamentos, loft, flat

Principais exigências e sugestões de acessibilidade:  Vagas de estacionamentos específicos para Pessoa com

Deficiência  Calçada para pedestres entre o passeio e a porta

principal  Patamar junto às portas  Porta de entrada com largura maior que 90cm e as

demais portas com mais de 80 cm de largura  Espaço livre de 60 cm junto à maçaneta (tipo alavanca)

do lado de abertura da porta  Corrimão simples em escadas, com prolongamento de

30 cm no início e término, sinalizações visuais de bordade degrau e piso tátil de alerta

  Rampas com sinalizações táteis de piso, corrimãoduplo, linha-guia, patamar para desníveis maiores que80 cm

  Cobertura sobre escadas e rampas externas  Boxe do chuveiro para Pessoa com Deficiência com

espaço adicional para transferência lateral ao bancoarticulado do chuveiro e com três barras;

  Lavatório sem coluna e com torneira tipo alavanca ou

dispositivo automático  Bacia sanitária mais alta, com aérea de transferêncialateral, perpendicular e diagonal e barras na paredelateral e fundos

  Cozinha com pia e fogão acessível, com área demanobra 360º

  Sugere-se adotar a altura de 95 cm para:interruptor,maçaneta de porta, comando de janela, interfone,dispositivo de inserção e retirada de produtos,

comandos de precisão, campainha, etc.  Tomada baixa com altura superior a 40 cm

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Faixa de segurança nas esquinas dos póloscomerciais e onde estiverem instaladossupermercados, shopping center, templos, agênciasbancárias, etc. e demais edificações de médio porte.

  Propor soluções que favorecem a travessia depedestres, com segurança e menor esforço físico,ampliando calçadas, definindo calçadões e elevandoo leito das ruas

  Apresentar um plano de podas e remoção devegetações tóxicas e com espinhos junto às rotasacessíveis

  Elaborar um plano de iluminação pública de calçadas

e praças de forma a evitar variações bruscas deluminância

Representação gráfica:Nos projetos arquitetônicos, destinados à aprovação dosÓrgãos Públicos (Secretaria de Obras Municipal e/ouEstadual), os desenhos devem representar conceitos ediretrizes de projeto e esclarecer componentes e técnicas

construtivas e a função das edificações.

Sugere-se que cada Órgão Público elabore instruçõesnormativas quanto a representação gráfica, incluindo nos

desenhos técnicos (planta baixa, cortes e fachadas)informações de acessibilidade, tais como:

  Piso tátil de alerta nos locais descritos na normaBrasileira NBR 9050, incluindo: no rebaixamento decalçadas, no início e término de escadas e rampas,

  junto aos elevadores, escadas rolante, elementos

suspensos, etc.;  Sinalização visual de borda de degrau nas escadas;  Desenho dos corrimãos e guarda-corpo, com

respectivos diâmetros, alturas, prolongamento noinício e término de rampas e escadas, representaçãodos montantes e suportes;

  Níveis no início e término das calçadas, comindicação de declividade longitudinal e transversal;

 Indicação das grelhas de piso e caixas de inspeçãolocalizadas nas rotas acessíveis;

  Localização de vagas de estacionamento, comdesenho da faixa auxiliar, símbolo internacional deacesso (1,70x1,70m), placa vertical;

  Indicação do tipo de vegetação e a projeção da copadas árvores nas rotas acessíveis;

  Desenho das barras nos sanitários preferenciais paraPessoa com Deficiência.

Recomenda-se que todos os elementos ecomponentes de acessibilidade sejam representados

na cor azul.

Os projetos devem detalhar as placas de informação eorientação. As placas contendo pictogramas facilitam a

todos a identificação da informação.Conforme a NBR 9050/2004, o símbolo internacional deacesso deve ter o fundo, preferencialmente, azul (ou preto)e o pictograma branco.

 

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Símbolo Internacional deAcesso

A fim de facilitar a identificação, sugere-se:•  adotar cores diferenciadas de fundo e pictogramas,

principalmente quando mais de dois símbolos fazemparte de uma mesma placa de informação.

•  Estabelecer fator 1/100 para títulos e fator 1/150para o conteúdo

Pessoa com DeficiênciaVisual acompanhado decão-guia

Pessoa com DeficiênciaVisual (cego, baixa visão,etc.)

Pessoa com DeficiênciaAuditiva

Pessoa Idosa

Pessoa com MobilidadeReduzida (temporário oupermanente)

Pessoa com Criança deColo

Mulher Grávida

Pessoa Obesa

 

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Pessoa com Alta Estatura(gigante)

Pessoa com Baixa Estatura(anão, criança,etc.)

Pessoa com DeficiênciaIntelectual

Elipse dos Pictogramas(criação Arq. Alexandre Guella Fernandes, 2010) 

Nesta figura as “deficiências” podem ser assinaladas comuma, duas ou três estrelas, respectivamente, 33%, 66% e

100%, atendidas pela acessibilidade arquitetônica ou doproduto industrial.

Legislação

LEGISLAÇÃO FEDERAL

Lei Federal 12.319/2010 – Regulamenta a profissão deTradutor e Intérprete de LIBRAS. Lei Federal 12.303 / 2010 - Exame (Teste da Orelinha)denominado Emissões Otoacústicas Evocadas.Lei Federal 12.190 / 2010 - Indenização por dano moral àspessoas com deficiência física decorrente do uso da talidomida,altera a Lei nº 7.070 / 1982. Lei Federal 11.982 / 2009 - Acrescenta na Lei nº 10.098 /2000, a adaptação de parte dos brinquedos e equipamentosdos parques de diversões às necessidades das pessoas comdeficiência ou com mobilidade reduzida. Lei Federal 11.438 / 2006 - Incentivos e benefícios parafomentar as atividades de caráter desportivo Lei Federal 11.126 / 2005 - Direito da pessoa com deficiênciavisual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivoacompanhado de cão-guia.Lei Federal 10.098 / 2000 - Estabelece normas gerais ecritérios básicos para a promoção da acessibilidade das

pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Lei Federal 10.048 / 2000 - Dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiênciaLei Federal 9.732 / 1998 - Altera dispositivos das Leis nos8.212 e 8.213 / 1991, da Lei no 9.317 / 1996Lei Federal nº 8.899 / 1994 - Passe livre às pessoas comdeficiência no sistema de transporte coletivo interestadual Lei Federal 8.213 / 1991 - Lei das Cotas - Planos deBenefícios da Previdência Social. (o art 93 refere-se a Cotas no

Mercado de Trabalho para as Pessoas com Deficiência).Lei Federal 8.160 / 1991 - Caracterização de símbolo quepermita a identificação de pessoas com deficiência auditiva. Lei Federal 8.078 / 1990 - Proteção do consumidor Lei Federal 7.853 / 1989 - Apoio às pessoas com deficiência,sua integração social, sob a Coordenadoria Nacional paraIntegração da Pessoa Portadora de Deficiência – Corde, institui atutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessaspessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define

crimes.

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