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1 Prevenção ao ASSÉDIO MORAL

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Prevenção ao

ASSÉDIOMORAL

DIGA NÃO AO ASSÉDIO MORAL

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“Como a violência reaparece a cada época sob novas formas, é necessário retomar permanentemente a luta contra ela”

Stephen Zweig

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SUMÁRIO

03 INTRODUÇÃO03 Lei 116/201103 Cartilha/informação03 Regulamentação

04 O QUE É ASSÉDIO MORAL 04 No trabalho04 No orgão público

05 TIPOS DE ASSÉDIO MORAL05 Identificação 05 Características06 Exemplos de condutas 07 OS ENVOLVIDOS07 Assediador08 Assediado 08 Mecanismos de defesa09 A quem recorrer

10 CONSEQUÊNCIAS10 Acompanhamento

11 CONTATOS11 Assessoria de Correição Administrativa11 Comissão de Ética do Servidor Público11 Divisão de Gestão de Pessoas 12 LEI COMPLEMENTAR 116/2011

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Lei 116/2011Desde janeiro de 2011 está em vigor em Minas a Lei Complementar n.º 116,

de 11/01/2011, que trata da prevenção e da punição do assédio moral na adminis-tração pública estadual. A publicação da Lei demonstra a preocupação do Gover-no com a manutenção da qualidade de vida no trabalho dos agentes públicos.

Cartilha/informaçãoMas você sabe o que é o assédio, como ele pode ser praticado, quais são as

punições cabíveis? No intuito de esclarecer essas e outras dúvidas do servidor a respeito dessa violência psicológica – o assédio moral – a Funed elaborou esta cartilha e também planeja uma série de ações educativas, preventivas e correti-vas para que possam conscientizar os funcionários da Fundação sobre a necessi-dade da prevenção e combate a esse tipo de conduta na instituição.

RegulamentaçãoÉ importante ressaltar que, até o momento da publicação desta cartilha, a

lei ainda aguarda regulamentação. O governo está estudando a lei para provi-denciar um decreto que vai detalhar e trazer a forma de operacionalização que a legislação estabelece. Somente a partir dessa regulamentação é que a Funed poderá instituir uma comissão para análise dos casos.

INTRODUÇÃO

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Segundo definições do dicionário Houaiss, o assédio, no conceito amplo, é insistência impertinente, perseguição, sugestão ou pretensão constante em re-lação a alguém. É entendido como importunação, insistência junto de alguém, para conseguir alguma coisa. E assediar significa perseguir com insistência, per-turbar, aborrecer, incomodar e importunar.

No trabalhoNo ambiente de trabalho, consiste na exposição do trabalhador a situações

humilhantes e constrangedoras, geralmente repetitivas e prolongadas, durante o horário de trabalho e no exercício de suas funções, situações essas que ofen-dem a dignidade ou integridade física do trabalhador. Assédio moral no trabalho pode ser entendido como toda e qualquer conduta – executada por meio de palavras ou mesmo de gestos ou atitudes – que traz dano à personalidade, digni-dade ou integridade física ou psíquica do trabalhador, põe em risco seu emprego ou degrada o ambiente de trabalho.

No órgão públicoNo ambiente de trabalho público, historicamente alguns servidores tor-

naram-se chefes e não foram preparados e/ou capacitados para assumir a função e suas responsabilidades. Além desse despreparo, apesar de hoje o chefe dispor de um instrumento de avaliação de desempenho, existe uma cultura incipiente de avaliação o que compromete ainda a gestão de pessoas na organização. Essas peculiaridades do funcionalismo público, somadas à dificuldade das pessoas de

Independente da regulamentação da lei, é fundamental que você, servidor, informe-se, conscientize-se e seja também, desde sempre, um defensor do am-biente de trabalho sadio.

A Direção

Fundação Ezequiel Dias (Funed)

O QUE É ASSÉDIO MORAL

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TIPOS DE ASSÉDIO MORAL

IdentificaçãoAs condutas que representam esse tipo de violência psicológica – o assédio

moral – são diversificadas, complexas e nem sempre são de fácil comprovação. Pelo contrário, muitas vezes, ocorre de forma silenciosa, camuflada e sutil.

Pequenos atritos e tensões habituais, assim como divergência de ideias, não são, necessariamente, formas de abuso ou humilhação e, por isso, não são consideradas assédio moral.

CaracterísticasO importante é que todos saibam que o que caracteriza o assédio moral no

ambiente de trabalho são comportamentos abusivos e humilhantes, podendo ser gestos, palavras e ações que prejudicam a integridade física e psíquica da vítima. Ocorre de maneira repetitiva e prolongada, gerando forte sentimento de dor, sofrimento ou humilhação e transformando negativamente o ambiente de trabalho.

lidar com pressões, a desresponsabilização de algumas chefias e a carência de capacitação a favor das atitudes e comportamentos positivos podem influenciar a ocorrência mais freqüente, visível e marcante de assédio moral nas repartições públicas.

O QUE DIZ A LEI?“A conduta de agente público que tenha por objetivo ou efeito degradar as condições de trabalho de outro agen-te público, atentar contra seus direitos ou sua dignidade, comprometer sua saúde física ou mental ou seu desen-volvimento profissional.”

Trecho do Art. 3° - Lei Complementar 116/2011

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Portanto, situações de agressões, humilhações e ofensas que ocorram uma única vez não são consideradas assédio moral. Para se caracterizar como, é necessário que sejam ações repetidas, frequentes e em excesso.

Exemplos de condutas

Alguns exemplos de condutas são citados pela lei e podem servir de alerta

e prevenção. São elas:

1. Desqualificar, reiteradamente, por meio de palavras, gestos ou atitudes, a

auto-estima, a segurança ou a imagem de agente público;

2. Desrespeitar limitação individual de agente público, decorrente de doen-

ça física ou psíquica;

3. Preterir o agente público em função de raça, sexo, nacionalidade, cor, ida-

de, religião, posição social, preferência ou orientação política, sexual ou

filosófica;

4. Atribuir, de modo freqüente, função incompatível com sua formação aca-

dêmica ou técnica especializada ou que dependa de treinamento;

5. Isolar ou incentivar o isolamento de agente público;

6. Submeter o agente público a situação vexatória, ou fomentar boatos ini-

dôneos e comentários maliciosos;

7. Subestimar, em público, as aptidões e competências de agente público;

8. Manifestar publicamente desdém ou desprezo por agente público ou

pelo produto de seu trabalho;

9. Relegar intencionalmente o agente público ao ostracismo;

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O assediadorO assédio moral pode ser praticado por qualquer pes-

soa dentro de uma organização e não somente pelo chefe. Pode ser praticado tanto pelos superiores (chefes), como por colegas de mesmo nível hierárquico, assim como pelo próprio subordinado ou um grupo contra o chefe.

Os motivos que levam os agressores a cometerem esse tipo de violência psicológica também são variados. Pode ter a finalidade de promover a desconfiança e a depreciação dobre o trabalho desempenhado pela vítima; pode ser co-metida por insegurança, ou por razões puramente pessoais ou ainda ter como objetivo degradar a integridade física ou psíquica de uma pessoa, ou das condições de trabalho.

10. Apresentar, como suas, idéias, propostas, projetos ou quaisquer trabalhos

de outro agente público;

11. Valer-se de cargo ou função comissionada para induzir ou persuadir agente público a práticar ato ilegal ou deixar de praticar ato determinado em lei.

OS ENVOLVIDOS

IMPORTANTEUm chefe com personalidade exigente, que exige a excelência no trabalho ou um determinado comportamento profissional, não pode simplesmente por isso ser visto como agressor. A con-duta dele é inerente ao seu papel e função de coordenar e ge-renciar pessoas e processos, é inerente ao seu poder diretivo de disciplinar. Assim como um servidor subordinado que discorda de ordens ou pedido ilegais, imorais ou injustificados também não pode ser visto como assediador.

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O fato é que muitos estudos revelam que o agressor normalmente é uma pessoa com sentimento de grandeza ou de inferioridade exacerbados, com de necessidade de auto-afirmação, arrogante, egocêntrico e inseguro.

O assediadoA vítima do assédio moral – que como já foi

dito, pode ser o subordinado, o colega de trabalho do mesmo nível hierárquico ou até mesmo o chefe – po-dem apresentar como características comuns como a baixa auto-estima; desânimo para execução das tare-fas; tristeza; apatia e apresenta senso de culpa muito desenvolvido; costuma ser excessivamente dedicado ao trabalho e, com a agressão, tende a perder, a cada dia, a resistência física e psicológica para suportar hu-milhações.

Em alguns casos de agressões psicológicas, pro-blemas de saúde como distúrbios físicos e emocionais de longa duração passam a ser observados na vítima. Dentre eles: crise de choro constante; dores generali-zadas; insônia ou sonolência; depressão; isolamento; tonturas e falta de ar.

Com a prática do assédio moral nas organizações, a integração e o bom clima de trabalho são prejudicados, o que representa também um risco à saúde da instituição, pois pode acarretar queda na produtividade na qualidade dos trabalhos; aumento do índice de acidentes de trabalho; desestímulo à criativi-dade e à inovação, aumento da rotatividade de pessoas e o comprometimento dos resultados.

Mecanismos de defesaA informação é um importante aliado da vítima do assédio moral. A cola-

boração dos colegas é imprescindível, assim como o conhecimento da legislação para defesa da vítima.

Se um servidor sentir-se assediado moralmente, a primeira coisa a fazer é fazer um registro diário e detalhado do dia-a-dia do trabalho, procurando, ao máximo, coletar e guardar provas da violência psicológica (sejam bilhetes do as-sediador, documentos que mostrem o repasse de tarefas impossíveis de serem cumpridas ou inúteis, documentos que provem a perda de vantagens ou de pos-

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tos, etc.). Além disso, a vítima deve procurar conversar com o agressor sempre na presença de testemunhas, como um colega de confiança.

A quem recorrerO Art. 10° da Lei 116/2011 determina que sejam criadas comissões de con-

ciliação, logo após a regulamentação da mesma e que as denúncias e demais informações deverão ser encaminhadas à Comissão.

Na Funed, além da Comissão – a ser criada após a regulamentação, com re-presentantes da administração, da Associação dos Trabalhadores, do sindicato e com representantes dos servidores – o funcionário pode entrar em contato com a Assessoria de Correição Administrativa pelo e-mail [email protected].

O QUE DIZ A LEI?“Os dirigentes dos órgãos e entidades da administração pública criarão, nos termos do regulamento, comissões de conciliação, com representantes da administração e das entidades sindicais ou associativas representativas da categoria, para buscar soluções contenciosas para os casos de assédio moral”.

Art. 10° - Lei Complementar 116/2011

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O QUE DIZ A LEI?“A prática de assédio moral será apurada por meio do devido processo administrativo disciplinar, garantida a ampla defesa, nos termos do art. 218 e seguintes da Lei n° 869, de 5 de julho de 1952, ou conforme legislação es-pecial aplicável”.

Art. 6° - Lei Complementar 116/2011

O assédio moral, enquanto falta administrativa disciplinar, pode ser punido com repreensão, suspen-são ou até exoneração, dependendo da gravidade do ato praticado pelo agressor. Mas, antes, é preciso abertura de processo administrativo para garantia da ampla defesa. Para a aplicação das penas, serão consi-deradas a extensão do dano e as reincidências.

A Lei prevê ainda que o ocupante de cargo de provimento em comissão, caso seja o agente da prá-tica do assédio moral, esteja sujeito à perda do cargo

ou da função e à proibição de ocupar o cargo em comissão ou função gratificada na administração pública estadual pelo prazo de cinco anos.

AcompanhamentoSegundo a Lei, apoio aos envolvidos será feito por meio de acompanha-

mento psicológico para os sujeitos passivos de assédio moral, bem como para os sujeitos ativos, em caso de necessidade (Art. 11°)

CONSEQUÊNCIAS

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CONTATOSAssessoria de Correição Administrativa: [email protected] Comissão de Ética do Servidor Público: [email protected]ão de Gestão de Pessoas / Serviço de Apoio e Benefício: [email protected]

Na Funed, a Assessoria de Correição Administrativa (Asca) foi criada em 2010 para cuidar de apurações sumárias, sindicâncias administrativas e de pro-cesso administrativo disciplinar.

Cabe a essa Assessoria planejar, coordenar e executar atividades de correi-ção administrativa no âmbito da Funed, apurando irregularidades, emi¬tindo relatórios, realizando apuração de fatos e denúncias, encaminhamento e acom-panhamento de processos disciplinares. Também compete à Assessoria de Cor-reição contribuir para a disseminação do Estatuto dos Servidores Públicos Esta-duais, de forma a conscientizar os trabalhadores sobre seus direitos, deveres e proibições.

A Asca trabalha em parceria com a Comissão de Ética dos Servidores (Co-meticap), com a Divisão de Gestão de Pessoas e com a Auditoria Seccional.

CONTATOS

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LEI COMPLEMENTAR 116/2011

LEI COMPLEMENTAR 116/2011 de 11/01/2011

Dispõe sobre a prevenção e o punição

do assédio moral na administração público

estadual.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MI-NAS GERAIS,

O Povo do Estado de Minas Gerais. por seus representantes. decretou e eu. em seu nome. promulgo a seguinte Lei:

Art. 1° A prática do assédio moral por agente público. no âmbito da adminis-tração direta e indireta de qualquer dos Poderes do Estado, será prevenida e pu-nida na forma desta Lei Complementar.

Art. 2° Considera-se agente público. para os efeitos desta Lei Complementar, todo aquele que exerce mandato políti-co, emprego público, cargo público civil ou função pública, ainda que transitoria-mente ou sem remuneração. por eleição, nomeação, designação ou sob amparo de contrato administrativo ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo. no âmbito da administração pública.

Art. 3° Considera-se assédio moral. para os efeitos desta Lei Complemen-tar, a conduta de agente público que tenha por objetivo ou efeito degradar as condições de trabalho de outro agente público. atentar contra seus direitos ou

sua dignidade. Comprometer sua saúde física ou mental ou seu desenvolvimento profissional.

§ 1° Constituem modalidades de as-sédio moral:

I- desqualificar, reiteradamente, por meio de palavras, gestos ou atitudes, a autoestima, a segurança ou a imagem de agente público, valendo-se de posi-ção hierárquica ou funcional superior, equivalente ou inferior;

II - desrespeitar limitação individual de agente público, decorrente de doen-ça física ou psíquica, atribuindo-lhe ativi-dade incompatível com suas necessida-des especiais;

III - preterir o agente público, em quaisquer escolhas, em função de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, posição social, preferência ou orientação política, sexual ou filosófica;

IV – atribuir, de modo freqüente, ao agente público, função incompatível com sua formação acadêmica ou técnica especializada ou que dependa de treina-mento;

V – isolar ou incentivar o isolamento de agente público, privando-o de infor-mações, treinamentos necessários ao desenvolvimento de suas funções ou do convívio com seus colegas;

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VI – manifestar-se jocosamente em detrimento da imagem de agente públi-co, submetendo-o a situação vexatória, ou fomentar boatos inidôneos e comen-tários maliciosos;

VII – subestimar, em público, as apti-dões e competências de agente público;

VIII – manifestar publicamente des-dém ou desprezo por agente público ou pelo produto de seu trabalho;

IX – relegar intencionalmente o agen-te público ao ostracismo;

X – apresentar, como suas, ideias, propostas, projetos ou quaisquer traba-lhos de outro agente público;

XI – (Vetado)XII – (Vetado)XIII – (Vetado)XIV – valer-se de cargo ou função

comissionada para induzir ou persuadir agente público a praticar ato ilegal ou deixar de praticar ato determinado em lei.

§ 2° Nenhum agente público pode ser punido, posto à disposição ou ser alvo de medida discriminatória, direta ou indireta, notadamente em matéria de remuneração, formação, lotação ou pro-moção, por haver-se recusado a ceder à prática de assédio moral ou por havê-la, em qualquer circunstância, testemunha-do.

§ 3° Nenhuma medida discrimina-tória concernente a recrutamento, for-mação, lotação, disciplina ou promoção pode ser tomada em relação a agente público levando-se em consideração:

I – o fato de o agente público haver

pleiteado administrativa ou judicialmen-te medidas que visem a fazer cessar a prática de assédio moral;

II – o fato de o agente público haver-se recusado à prática de qualquer ato administrativo em função de comprova-do assédio moral.

Art. 4° O assédio moral, conforme a gravidade da falta, será punido com:

I – repreensão;II – suspensão;III – demissão.§ 1° Na aplicação das penas de que

trata o caput, serão consideradas a ex-tensão do dano e as reincidências.

§ 2° Os atos praticados sob domínio de assédio moral poderão ser anulados quando comprovadamente viciados.

§ 3° Havendo indícios de que empre-gado público sob regime de direito pri-vado, lotado em órgão ou entidade da administração pública diversos de seu empregador, tenha praticado assédio moral ou dele tenha sido alvo, a audito-ria setorial, seccional ou a corregedoria de cada órgão ou entidade dará ciência, no prazo de quinze dias, ao empregador, para apuração e punição cabíveis.

Art. 5° O ocupante de cargo de provi-mento em comissão ou função gratifica-da que cometer assédio moral sujeita-se à perda do cargo ou da função e à proi-bição de ocupar cargo em comissão ou função gratificada na administração pú-blica estadual por cinco anos.

Art. 6° A prática de assédio moral será apurada por meio do devido processo administrativo disciplinar, garantida a

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ampla defesa, nos termos do art. 218 e seguintes da Lei n° 869, de 5 de julho de 1952, ou conforme legislação especial aplicável.

Art. 7° A pretensão punitiva adminis-trativa do assédio moral prescreve nos seguintes prazos:

I – dois anos, para as penas de repre-ensão e de suspensão;

II – cinco anos, para a pena de demissão.Art. 8° A responsabilidade adminis-

trativa pela prática de assédio moral in-depende das responsabilidades cível e criminal.

Art. 9° A administração pública toma-rá medidas preventivas para combater o assédio moral, com a participação de re-presentantes das entidades sindicais ou associativas dos servidores do órgão ou da entidade.

Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, serão adotadas as seguintes medidas, sem prejuízo de outras que se-fizerem necessárias:

I – promoção de cursos de formação e treinamento visando à difusão das me-didas preventivas e à extinção de práti-cas inadequadas;

II – promoção de debates e palestras, produção de cartilhas e material gráfico para conscientização;

III – acompanhamento de informa-ções estatísticas sobre licenças médicas concedidas em função de patologia as-sociada ao assédio moral, para identi-ficar setores, órgãos ou entidades nos-quais haja indícios da prática de assédio moral.

Art. 10. Os dirigentes dos órgãos e en-tidades da administração pública criarão, nos termos do regulamento, comissões de conciliação, com representantes da administração e das entidades sindicais ou associativas representativas da cate-goria, para buscar soluções não conten-ciosas para os casos de assédio moral.

Art. 11. O Estado providenciará, na forma do regulamento, acompanhamen-to psicológico para os sujeitos passivos de assédio moral, bem como para os su-jeitos ativos, em caso de necessidade.

Art. 12. (Vetado)Art. 13. Esta Lei Complementar entra

em vigor na data de sua publicação. Palácio Tiradentes, em Belo Horizon-

te, aos 11 de janeiro de 2011; 223º da In-confidência Mineira e 190º da Indepen-dência do Brasil.

ANTONIO AUGUSTO JUNHO ANASTASIADanilo de CastroMaria Coeli Simões PiresRenata Maria Paes de Vilhena

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REFERÊNCIAS

PAROSKI, Mauro Vasni. Assédio moral no trabalho. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1196, 10 out. 2006. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/9021>. Acessado em 24 de janeiro de 2011. www.assediomoral.org – acessado em 18 de Janeiro de 2011

HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio Moral: A Violência perversa no cotidiano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. (10ª edição). Tradução de Maria Helena Kuh-ner. Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/pdf/715/71530122.pdf . Acessado em 24 de janeiro de 2011. Legislação Consultada

MINAS GERAIS, Lei Complementar nº116, de 11 de janeiro de 2011. Dispõe sobre prevenção e a punição do assédio moral na administração pública estadual

Material consultado

Cartilha sobre assédio moral do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União

Cartilha sobre Assédio moral da Fundação Hemominas de Minas Gerais

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CRÉDITOS

Fundação Ezequiel Dias

Presidente Augusto Monteiro GuimarãesVice-Presidente Eduardo Janot PachecoChefe de Gabinete Homero Jackson de Jesus Lopes

DIVISÃO DE GESTÃO DE PESSOASCoordenadora Ivete Mamedes de MoraesServiço de Apoio e BenefíciosCoordenador Fábio de Souza LuizProdução de Conteúdo Luciana Alice Rocha da Costa Morgana Avelar Barreto Revisão Denise dos Santos Sena ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIALEdição Marina Castro FigueiredoDiagramação e Ilustração Thiago Valinho

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ASSÉDIOMORAL

DIGA NÃO AO ASSÉDIO MORAL