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CARTILHA DO ORCAMENTO PARTICIPATIVO 2010-2011

Cartilha Orçamento Participativo 2010-2011

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CARTILHA do oRCAmenTo

PARTICIPATIvo

2010-2011

A realização do Orçamento Participativo no município de Vitória tem criado uma nova cultura de gestão da cidade. Uma cultura baseada na democracia, transparência e participação direta dos cidadãos na definição da aplicação dos recursos públicos. Por esse motivo, o OP tem sido um importante instrumento para colocar em prática o nosso projeto de construir uma cidade para todos.

Ao envolver a população na discussão e decisão sobre os investimentos e serviços prioritários para o município, a prefeitura democratiza o planejamento da cidade e cria espaços para que os cidadãos realmente exerçam o seu direito de participação.

As experiências anteriores do OP nos mostram que a realização da democracia na prática não é apenas um sonho. Ela realmente acontece quando a administração cria os mecanismos para sua concretização e quando a população assume seu direito de participar das decisões.

Por isso, o OP é um processo de duas vias, que depende tanto da metodologia elaborada pela prefeitura quanto do compromisso dos cidadãos. No final, todos se beneficiam com o aprendizado e, principalmente, com a realização das obras e oferta de serviços definidos coletivamente para o orçamento municipal.

Para o OP 2010-2011, algumas modificações foram propostas para tornar essa experiência ainda mais democrática e eficiente. Tais modificações são frutos do aprendizado que somente a prática nos oferece e, nesse sentido, a lição da democracia é contínua: a população descobre o seu potencial para exercer o poder e tomar decisões importantes e a administração aprimora os mecanismos que possibilitam o exercício da participação popular.

Esperamos que essa nova experiência melhore ainda mais as anteriores e nos sirva também de aprendizado para as próximas.

João Carlos CoserPrefeito Municipal

Vitória, maio de 2009.

Orçamento Participativo: a democracia amadurece............................................................................................. 5

Pensar coletivamente a cidade de Vitória ............................................................................................................ 7

A inversão de prioridades .................................................................................................................................... 9

Metodologia do OP 2010-2011 .......................................................................................................................... 10

Prioridades por Regiões ..................................................................................................................................... 13

- Momentos de Participação Popular ............................................................................................................ 14A) Fóruns Regionais (1ª Etapa) .................................................................................................................. 14B) Plenárias Microrregionais ...................................................................................................................... 18C) Fórum Municipal de Delegados ............................................................................................................. 22D) Conselho Municipal do OP .................................................................................................................... 23E) Fóruns Regionais (2ª Etapa) ................................................................................................................... 26

- Instâncias Auxiliares ................................................................................................................................... 30A) Comitê Técnico ...................................................................................................................................... 31B) Capacitação de Delegados .................................................................................................................... 32C) Caravana do OP ..................................................................................................................................... 33

Prioridades para a Cidade .................................................................................................................................. 35

Critérios Técnicos Gerais .................................................................................................................................... 38

Anexos ................................................................................................................................................................ 55

1

SumARIo

2

3

4

4.1

4.2

5

4

OrçamentO ParticiPativO: a demOcracia amadurece

A elaboração democrática e participativa do Orçamento Público de Vitória é um processo que já tem rendido muitos frutos positivos para a cidade. Além da realização das obras e investimentos que a população realmente quer e necessita, o Orçamento Participativo (OP) tem sido um espaço de aprendizado e de exercício da cidadania.

Por um lado, a população conquista o direito de se expressar e decidir, tornando-se a parte mais importante para a construção da cidade. Por outro lado, a administração municipal aprende a estar cada vez mais em sintonia com os anseios populares e tem a oportunidade de aplicar os recursos públicos com transparência e de maneira democrática. Ou seja, com o OP, todos ganham: os cidadãos e a prefeitura.

Por esses motivos, a elaboração participativa do Orçamento Municipal é um instrumento de grande importância para a gestão da cidade. Essa prática vem se consolidando no município de Vitória.

Quando o processo de discussão do orçamento é posto em prática, surgem desafios que devem ser avaliados e enfrentados. Assim, a cada ano, a prática amadurece, conserva os acertos, corrige os erros e torna-se melhor.

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Iniciaremos em 2009 uma nova fase do OP que irá definir as prioridades de investimentos para os orçamentos dos anos de 2010 e 2011. Para este ano, foram feitas algumas modificações na metodologia. Esta nova forma é fruto do amadurecimento da experiência e do desejo de que a cidade seja pensada de maneira integrada, com investimentos e obras que tenham maior abrangência e levando em conta o critério da inversão de prioridades, que visa investir mais onde mais se necessita.

Esta cartilha tem por objetivo apresentar à população a nova metodologia do OP 2010-2011. Esperamos que as informações aqui contidas sejam estudadas e debatidas para que a participação popular seja consciente e efetiva.

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Pensar cOletivamente a cidade de vitória

Sabemos que há uma série de demandas e carências em cada bairro e nas áreas espe-cíficas que exigem ação do poder público municipal (meio ambiente, saúde, educação, segurança, habitação, etc.). Todas elas são fruto de uma longa história de construção desigual da cidade e, por isso, não têm como ser resolvidas de uma só vez. Os recursos e o tempo disponíveis são limitados. Em função da situação de desigualdade e dos limites do poder público, torna-se necessário um planejamento rigoroso da aplicação dos recur-sos para que se possa atender ao maior número de pessoas com investimentos e obras mais urgentes e mais abrangentes.

Embora seja natural que todos queiram resolver os problemas de sua rua ou de seu bairro, não podemos esquecer que vivemos em uma cidade. A cidade é um conjunto integrado e não um aglomerado de bairros e ruas e, por isso, deve ser planejada em conjunto.

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Para melhor administrar a cidade de Vitória, a prefeitura dividiu-a em 8 regiões (Anexo 1). Os bairros que compõem as regiões possuem problemas comuns que podem ser resolvidos de maneira coletiva, com investimentos mais abrangentes que atendam a mais de um bairro. Mas as regiões também não estão isoladas. Elas compõem a estrutura da capital e estão interligadas em um conjunto de relações que formam a cidade.

Por isso, o planejamento da cidade não pode ser fragmentado, pois dessa maneira só se conseguiriam resolver problemas particulares, com investimentos desorganizados e de curto alcance. Quando pensamos a cidade como um todo e as regiões em particular, damos um grande passo na resolução de problemas estruturais, contribuindo para a construção de um espaço realmente coletivo onde a vida seja mais digna para todos.

As mudanças na metodologia do OP para 2010 e 2011 estão baseadas na necessidade de se pensar a cidade como um espaço coletivo. Será a partir das demandas regionais que construiremos um orçamento voltado para a cidade como um todo.

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a inversãO de PriOridades

Um dos fundamentos da metodologia do OP que não sofrerá modificações é a neces-sidade de se atender prioritariamente as demandas das regiões mais carentes e com menos infra-estrutura. Esse critério se chama “inversão de prioridades”. Se na história os recursos públicos deixaram de ser aplicados nas áreas mais carentes, a PMV tem invertido essa lógica, priorizando os investimentos nas regiões que apresentam maiores necessidades de ação do poder público.

Essa é a lógica da justiça social. Não se trata de “caridade”, mas de justiça. Com uma cidade mais igualitária, vários problemas podem diminuir, como, por exemplo: a exclusão social, a falta de acesso aos serviços e equipamentos públicos, a violência, o abandono, a mendicância, a delinqüência, etc. Todos têm a ganhar com isso.

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metOdOlOgia dO OP 2010-2011

O Orçamento Participativo de 2010-2011 será realizado por meio de dois espaços de discussão e deliberação sobre os investimentos municipais. Um deles será a discussão de prioridades por regiões e o outro a discussão de prioridades para a cidade. Os dois espaços terão dinâmicas diferentes, que serão esclarecidas nesta cartilha. Abaixo apresentamos o esquema geral de cada espaço de discussão.

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1) Prioridades por Regiões

O município de Vitória está dividido em 8 regiões administrativas, conforme o anexo 1 desta cartilha. A Prefeitura decidiu organizar a participação dos moradores por região, a fim de dar um caráter mais coletivo às discussões e decisões a respeito dos investimentos que devem ser priorizados no Orçamento Municipal para os próximos dois anos.

Neste espaço, os momentos de participação da população serão os seguintes:

A) Fóruns Regionais (1ª Etapa)

B) Plenárias Microrregionais

C) Fórum Municipal dos Delegados

D) Conselho Municipal do OP

E) Fóruns Regionais (2ª Etapa)

Além desses momentos, haverá instâncias e atividades auxiliares para fornecer informações técnicas e conhecimentos necessários para uma participação qualificada e eficiente da população. São elas:

A) Comitê Técnico B) Capacitação dos Delegados C) Caravana do OP

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2) Prioridades para a Cidade

Além dos problemas e demandas relacionados às regiões de Vitória, há outros temas que devem ser contemplados no Orçamento Municipal. São questões mais gerais relativas ao meio ambiente, assistência social, habitação, cultura, etc. que dizem respeito a toda a cidade e não estão restritas a nenhuma região em particular.

Essas temáticas serão debatidas em momentos específicos do OP, dos quais participarão os membros dos diversos conselhos municipais existentes (saúde, educação, segurança, etc.). O espaço para esse debate será o “Fórum dos Conselhos”. Também neste espaço de discussão, o Comitê Técnico dará suporte às decisões.

Todas esses momentos e instâncias têm o objetivo de colocar em prática uma metodologia que nos auxilie a concretizar os princípios de participação popular combinados com os princípios de construção coletiva da cidade, inversão de prioridades e eficácia na aplicação dos recursos públicos. Cada um deles será detalhado nas páginas seguintes.

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PrioridadesPor regiões

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mOmentOs de ParticiPaçãO POPular

A) Fóruns Regionais (1ª Etapa)

O primeiro momento da discussão do OP 2010-2011 será a realização de fóruns de debate nas 8 regiões administrativas de Vitória (ver anexo 1). Esse momento ainda não é para decidir sobre o orçamento. Seu objetivo é discutir e entender os principais problemas da região e as possíveis formas para resolvê-los.

Nos primeiros Fóruns Regionais os representantes da sociedade organizada terão oportunidade de apresentar a sua maneira de compreender os problemas regionais e de trocar idéias com representantes de outros bairros que compõem a região e com integrantes da prefeitura municipal.

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O debate com a PMV é importante pois as idéias apresentadas nestes fóruns também irão servir de base para a elaboração do Plano Plurianual de Aplicações (PPA) do município de Vitória (ver quadro). Além disso, os representantes das organizações sociais poderão compreender os problemas locais de uma maneira mais integrada, relacionando as demandas particulares às necessidades de toda a região.

Participam desta primeira etapa: os delegados dos OP dos anos anteriores, os representantes da sociedade civil nos conselhos locais (escola, saúde, etc.) e organizações comunitárias (associações, movimentos, etc.).

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Fóruns regionais (1a etapa)

Quando: Maio e Junho/2009

Quem participa: Delegados do OP dos anos anteriores, representantes e lideranças de organizações locais.

Objetivo: Compreender os problemas da região e debater sobre as possibilidades de solução.

O resultado desses fóruns deverá ser uma análise da realidade da região, que trate de seus problemas e potencialidades. Esse material servirá de guia para as Plenárias Microrregionais. Por isso, é importante que as lideranças que participarem da primeira etapa dos Fóruns Regionais apresentem os resultados aos moradores dos bairros e estimulem a sua participação nas plenárias.

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Plano Plurianual de aplicações (PPa)

A Constituição Federal estabelece que as prefeituras devem apresentar um

planejamento geral para 4 anos. Por isso, ele recebe o nome de plurianual, que

significa vários anos. O PPA é elaborado durante o primeiro ano do mandato de

uma administração, começa a valer no ano seguinte e vigora até o primeiro ano

do mandato do próximo prefeito eleito.

No PPA devem estar definidos os objetivos gerais da administração, levando

em conta a realidade concreta do município; as metas de ação que vão

aplicar esses objetivos à realidade; e as despesas que se pretende fazer para

a concretização do plano. O PPA serve para dar uma orientação estratégica

para a administração municipal, criando um planejamento geral que organize

as ações visando objetivos de maior alcance.

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B) Plenárias Microrregionais

As Plenárias Microrregionais serão os momentos de participação direta da população. As 8 regiões administrativas serão subdivididas em 14 microrregiões (Anexo 2). Os moradores participarão das plenárias de acordo com a microrregião à qual seu bairro pertence.

Todos os cidadãos e cidadãs de Vitória podem participar das plenárias em condições de igualdade. Poderão votar todos os moradores dos bairros que compõem a microrregião que tenham mais de 16 anos. Nesses espaços, ninguém é mais importante que ninguém. Não importa a escolaridade, a profissão, o cargo que ocupa, a renda, a idade, o sexo, a cor... Todos terão o mesmo direito de debater e votar nas plenárias. Elas são uma oportunidade concreta de exercermos a nossa cidadania.

A opção de se realizar a participação direta por microrregiões, ao invés de fazê-la por bairros, surge da necessidade de se concentrar os investimentos públicos em obras e serviços que atendam a um maior número de pessoas e solucionem problemas comuns a vários bairros.

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O objetivo das plenárias é debater as demandas que deverão ser priorizadas no Orçamento Municipal de 2010-2011, tendo como orientação o resultado dos debates da primeira etapa dos Fóruns Regionais. Esse será o momento em que os moradores poderão apresentar diretamente suas propostas, debatê-las e decidir coletivamente sobre a ordem de prioridade (hierarquizar) de acordo com as necessidades regionais.

As prioridades votadas nas Plenárias Microrregionais serão a base para todos os outros momentos de decisão do OP, por isso é importante a participação de todos. Embora elas ainda não sejam o momento final da escolha das obras, os representantes das regiões (delegados) só trabalharão, nas etapas seguintes, com as propostas que surgirem nas plenárias.

As Plenárias Microrregionais também elegem os representantes da região para a segunda etapa dos Fóruns Regionais, da qual só participarão os delegados eleitos. A quantidade de delegados que podem ser eleitos por plenária será de 1 para cada 5 pessoas presentes. Portanto, quanto maior a participação dos moradores, mais delegados serão escolhidos, aumentando a representatividade da região.

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Os delegados eleitos nas Plenárias Microrregionais serão os representantes da região nos demais momentos do OP. Ou seja, eles não representarão o bairro ou a microrregião e, sim, uma das 8 regiões administrativas junto com os delegados das outras microrregiões que a compõe.

Plenárias microrregionais

Quando: junho e julho/2009

Quem participa: toda a população dos bairros que compõem a microrregião.

Objetivo: Apresentar as demandas da região por ordem de prioridade, para que elas sejam debatidas e

votadas nas etapas seguintes do OP e eleger os delegados que representarão a região

nessas etapas.

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A participação é aberta a todos, mas só poderão se credenciar os moradores dos bairros que •

compõem a microrregião e que tenham mais de 16 anos.

Só podem votar nas propostas aqueles que estiverem com o cartão do credenciamento.•

O credenciamento começa meia hora antes do horário das plenárias e termina uma hora depois •

da hora marcada para o início dos trabalhos. O tempo para o credenciamento é, portanto, de uma

hora e meia.

Em caso de perda do cartão de credenciamento, ele não será substituído e o participante perderá •

o direito de votar.

As plenárias serão coordenadas pela Prefeitura.•

Apenas as propostas apresentadas pelos grupos irão para a votação no plenário com todos os •

participantes.

O número de delegados por plenária será de 1 delegado para cada 5 participantes.•

Não poderá ser delegado: quem não estiver credenciado; quem ocupar cargo comissionado ou de •

assessoria na Prefeitura ou na Câmara de Vereadores de Vitória.

dinâmica das plenárias microrregionais

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Fórum municipal de delegados

Quando: julho/2009

Quem participa: Delegados eleitos nas Plenárias Microrregionais.

Objetivo: Organizar as demandas por região e eleger os representantes para o

Conselho do OP.

C) Fórum Municipal de Delegados

Os delegados eleitos nas Plenárias Microrregionais farão parte do Fórum Municipal de Delegados. Os participantes serão agrupados de acordo com as 8 regiões que representam. As demandas levantadas nas microrregiões serão apresentadas e organizadas como demandas regionais.

O Fórum Municipal dos Delegados irá também eleger os representantes das regiões para o Conselho Municipal do OP.

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D) Conselho Municipal do OP

O Conselho Municipal do Orçamento Participativo será formado por 4 representantes de cada região, eleitos no Fórum Municipal de Delegados, representantes da prefeitura e do Conselho Popular de Vitória (CPV).

A tarefa do Conselho Municipal do OP é analisar as receitas e despesas do município, os critérios para a distribuição dos recursos entre as regiões e os critérios para a definição de prioridades na segunda etapa dos Fóruns Regionais.

Caberá ao Conselho homologar todo o plano de investimentos dos dois espaços de discussão do OP, além de ser o responsável pelo acompanhamento da execução das obras junto com os delegados regionais. Por isso, é importante que seus membros sejam bem escolhidos e que mantenham um estreito contato com os moradores da região que representam e com suas organizações. Ao mesmo tempo, é fundamental que os moradores conheçam seus representantes no Conselho e os auxiliem na tomada de decisões.

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A prefeitura quer que o Conselho seja um espaço de referência para toda a elaboração e execução do OP. Com ele, a população terá representantes discutindo e acompanhando a aplicação dos recursos públicos e decidindo sobre as maneiras de se concretizar as propostas aprovadas nos espaços de participação popular.

O Conselho terá reuniões periódicas e atuará em estreita sintonia com os técnicos e secretários da PMV. Seus debates e deliberações deverão servir de orientação para as ações do poder público municipal, o que lhe concede uma grande importância no processo de elaboração e acompanhamento da excecução das obras e serviços aprovados.

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Os conselheiros serão também os coordenadores dos Fóruns Regionais. Como eles são representantes da população, e não do poder público, é importante que realizem reuniões com os delegados do OP e com as organizações sociais por iniciativa própria, independente dos momentos convocados pela prefeitura, a fim de fortalecer o debate e a articulação da sociedade civil nas regiões.

conselho do OP

Quando: Permanente no período de 2009 a 2011.

Quem participa: representantes de cada região, eleitos no Fórum Municipal de Delegados, representantes da prefeitura e do Conselho Popular de Vitória (CPV).

Objetivo: Ser uma instância de referência para a elaboração e acompanhamento da execução

dos orçamentos municipais.

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E) Fóruns Regionais (2ª Etapa)

A segunda etapa dos Fóruns Regionais terá um caráter diferente do da primeira. Desta etapa participarão os delegados eleitos nas Plenárias Microrregionais e sua função é decidir sobre as prioridades de cada região da cidade.

Estes fóruns serão orientados por todo o processo anterior de discussão (primeira etapa dos Fóruns Regionais, Plenárias Microrregionais, Fórum Municipal dos Delegados e Conselho Municipal do OP) e pelas informações das instâncias auxiliares sobre as quais falaremos mais adiante (Comitê Técnico, Caravana do OP e Capacitação dos Delegados).

Os Fóruns Regionais serão o mais importante espaço de debate do OP. Por isso é importante entendermos bem a sua tarefa para termos consciência dos resultados que devemos esperar.

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De acordo com os princípios básicos do OP, o plano de investimentos deve buscar contemplar os interesses coletivos, pensando a cidade como um todo e as regiões em particular. Isso significa que o resultado esperado dos Fóruns Regionais deve ser a priorização de investimentos que tenham maior abrangência e atendam às demandas mais urgentes. Ou seja, as prioridades eleitas devem considerar as estruturas municipal e regional e levar em conta o critério de inversão de prioridades.

Pode ser que nem todo o bairro da região seja contemplado com uma obra. Mas isso não significa que este bairro não esteja sendo beneficiado por investimentos na região da qual ele faz parte. Há equipamentos públicos e obras que estão localizados em um bairro, mas que atendem às populações vizinhas.

Às vezes também é necessário abrirmos mão de um investimento para atender às necessidades mais urgentes de uma parcela mais carente da população. Por isso é extremamente importante pensarmos o espaço coletivo e não os desejos particulares. Só assim poderemos viver em uma cidade mais justa.

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Os investimentos aprovados nos Fóruns Regionais deverão levar em consideração a “cota orçamentária” definida para a região (ver quadro). Só poderão ser aprovadas as obras compatíveis com a disponibilidade orçamentária. Ou seja, não será possível eleger investimentos sem que haja recursos disponíveis. Os fóruns deverão ser realistas na escolha de suas prioridades.

As demandas aprovadas como prioridade para a região nos Fóruns Regionais entrarão no Orçamento Municipal 2010-2011 após serem homologadas pelo Conselho do OP.

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Fóruns regionais (2ª etapa)

Quando: setembro/2009 e para o acompanhamento da execução

Quem participa: : delegados eleitos nas Plenárias Microrregionais.

Objetivo: decidir sobre as prioridades de cada região da cidade que serão incluídas nos orçamentos

municipais de 2010 e 2011.

cOta OrçamentÁria

A cota orçamentária é o volume de recursos previsto para ser investido em

uma determinada região. Cada região terá uma cota orçamentária diferente.

Seguindo o princípio de justiça social, a prefeitura apresentará critérios que

permitam a maior destinação de recursos para as regiões de maior população,

menor renda, menor nível de escolaridade e maior carência de infra-estrutura.

Os critérios para o estabelecimento das cotas orçamentárias deverão ser

aprovados pelo Conselho do OP.

O objetivo dessa diferenciação nas cotas é a redução das desigualdades sociais

e a inversão de prioridades. As cotas orçamentárias são definidas levando em

conta um Índice de Qualidade de Vida (IQV) baseado em indicadores como

infra-estrutura, renda, escolaridade da população, etc.

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instâncias auxiliares

Além dos momentos de participação dos moradores e de seus representantes, fazem parte da metodologia do OP 2010-2011 três instâncias auxiliares que irão subsidiar as discussões e a definição dos investimentos para os próximos dois anos. São elas:

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A) Comitê Técnico

O Comitê Técnico é composto por técnicos das diversas secretarias municipais da PMV e funciona como um órgão auxiliar ao processo de discussão e elaboração do Orçamento Municipal. Sua tarefa é analisar as demandas que surgirem nos momentos de participação popular a partir de critérios técnicos e orçamentários para sua execução. Ou seja, o comitê terá a função de analisar se as obras priorizadas poderão de fato ser realizadas, procurando ver se há recursos suficientes, viabilidade técnica, ou se existem impedimentos legais para que elas sejam executadas.

É possível que algumas obras demandadas e apresentadas nos fóruns esbarrem em problemas relacionados a questões técnicas (de engenharia, topografia, disponibilidade de espaço físico, etc.), ao volume de recursos disponíveis para a execução, ao planejamento geral da cidade (Plano Diretor Municipal) ou às leis que o município deve respeitar. De nada adianta aprovar as demandas se elas não puderem ser colocadas em prática. Daí a importância da análise do Comitê Técnico.

A segunda etapa dos Fóruns Regionais trabalhará com as demandas regionais já analisadas pelo Comitê Técnico.

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B) Capacitação de Delegados

A PMV proporcionará formação para os delegados eleitos nas Plenárias Microrregionais para que possam tomar as decisões com consciência e conhecimento de todo o processo de elaboração do Orçamento Municipal.

A capacitação dos delegados será feita em forma de pequenos cursos onde os delegados poderão entender melhor os critérios de distribuição de recursos do OP para as 8 regiões e ter noções de planejamento urbano, inclusão social, análise da estrutura social, política, democracia e participação popular.

A participação dos delegados nos momentos de capacitação é de extrema importância. Todos nós temos coisas a aprender e experiências para trocar. Quanto maior a nossa capacidade de compreensão, maior a nossa capacidade de atuação.

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C) Caravana do OP

Esta é uma novidade introduzida no OP 2010-2011. Os delegados eleitos nas Plenárias Microrregionais, além da formação, irão participar de uma caravana promovida pela prefeitura que visitará a cidade para ver de perto as necessidades e potencialidades de cada uma de suas regiões.

A Caravana do OP tem como objetivo fazer com que os delegados entendam os problemas da cidade de maneira integrada e possam conhecer as demandas de outras regiões além da sua. Dessa maneira, em conjunto com os técnicos da PMV, os delegados terão oportunidade de ter uma visão global dos problemas de Vitória, da complexidade do espaço urbano e das diferenças sociais da cidade.

Além do conhecimento da cidade, a Caravana do OP proporcionará um ambiente de integração dos delegados das diferentes regiões entre si e com os técnicos da PMV.

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Prioridades Para a Cidade

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Paralelamente à discussão do OP por regiões estarão também sendo debatidos e decididos os investimentos em áreas como, habitação, meio-ambiente, cultura, assistência social, etc. e as políticas públicas a elas relacionadas. São questões que dizem respeito à cidade como um todo e não estão restritas a um determinado território.

Este debate será realizado com os Conselhos Municipais de Políticas Públicas no Fórum dos Conselhos.

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FóRUM DOS CONSElHOS

Os conselhos municipais são órgãos que reúnem representantes da sociedade organizada e do poder público para debater e decidir sobre políticas públicas em diversas áreas. Eles já acumularam uma larga experiência de discussão das demandas setoriais para áreas em que atuam.

No primeiro momento do OP sobre as prioridades para a cidade, os representantes de conselhos municipais se reunirão em um fórum de debates sobre os problemas de várias áreas e as possíveis maneiras de se resolvê-los.

O ponto de partida das discussões do Fórum dos Conselhos será os documentos da Agenda Vitória, que trazem diagnósticos e proposições para a ação do poder público em várias áreas específicas. Esses documentos foram elaborados por vários especialistas, com a participação de lideranças da sociedade organizada. Eles são uma base geral para a ação de longo prazo do poder público municipal.

As orientações estratégicas da Agenda Vitória precisam concretizar-se em ações previstas no Plano Plurianual de Aplicações (PPA) e no Orçamento Municipal de cada ano. O Fórum dos Conselhos tem, portanto, essa dupla função: debater e apresentar propostas que farão parte do PPA e dos orçamentos municipais de 2010 e 2011. Seu objetivo é de integrar os debates sobre as políticas públicas e evitar sua fragmentação.

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As prioridades de investimentos levantadas pelo Fórum dos Conselhos serão analisadas pelo Comitê Técnico, que dará suporte também a esse espaço de discussão. Após a análise técnica, as indicações de investimentos que realmente tiverem viabilidade e que forem compatíveis com a disponibilidade de recursos orçamentários farão parte das prioridades dos orçamentos municipais dos próximos dois anos.

Fórum dos conselhos

Quando: junho/ 2009

Quem participa: representantes de conselhos municipais.

Objetivo: Apresentar e debater as demandas da cidade por ordem de prioridade, tanto para os orçamentos municipais

de 2010 e 2011, quanto para o PPA.

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CriTÉrios TÉCNiCosgerais

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A realização de obras e a oferta de serviços públicos estão submetidas a critérios técnicos e legais que a administração não pode deixar de lado. Toda intervenção pública na cidade deve ser feita pautada no rigor com os gastos e na qualidade dos serviços. Isso evita, entre outras coisas, as soluções paliativas, a realização de obras de qualidade inferior, o desperdício do dinheiro público e os investimentos inacabados.

Os investimentos definidos no orçamento municipal devem levar em conta os critérios técnicos adotados pela prefeitura para a intervenção na cidade. Tais critérios devem ser também de conhecimento da população, para auxiliá-la na escolha das prioridades do OP. Os investimentos e serviços definidos precisam ser factíveis, pois de nada adianta eleger as prioridades se elas não puderem ser realizadas ou se forem realizadas sem rigor.

Por isso, apresentamos a seguir os critérios técnicos que serão adotados para a definição das prioridades que farão parte dos orçamentos dos anos de 2010 e 2011.

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1 Todas as demandas apresentadas nas plenárias micro-regionais serão submetidas à análise prévia quanto à possibilidade de execução, para posterior definição (nos fóruns regionais de delegados) das obras ou serviços a serem priorizados nos orçamentos 2010/2011.

2 Sugestões de áreas para construção de equipamentos são permitidas, porém a sua aprovação definitiva será feita somente após análise de viabilidade técnica e dos critérios de melhor acesso para os moradores de uma determinada região, considerando-se cada tipo de equipamento e sua área de abrangência. Ou seja, além de analisar as características do terreno, será analisado se a localização é acessível, a fim de atender à demanda da região.

3 A execução de obras para as quais será necessária desapropriação de área, terá prazo superior a dois anos, tendo em vista a complexidade dos processos de desapropriação, devendo isto ser considerado na aprovação do investimento.

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4 Quaisquer demandas por infra-estrutura urbana e construção de equipamentos serão analisadas a partir do Plano Diretor Urbano e da legislação ambiental pertinente.

5 As demandas nas poligonais do Programa Terra Mais Igual serão analisadas e compatibilizadas com o plano de intervenção elaborado ou em elaboração. Para aquelas poligonais que ainda não dispuserem de plano de intervenção, a análise das demandas terá o acompanhamento da equipe do Programa Terra Mais Igual, no intuito de orientar quanto às diretrizes do Programa, podendo subsidiar a posterior elaboração do plano.

6 O Centro de Referência da Assistência Social – CRAS é uma unidade pública da política de assistência social, localizado em áreas de vulnerabilidade e risco social, destinado à prestação de serviços e programas sócio-assistenciais de proteção social básica às famílias e indivíduos. A Prefeitura de Vitória já implantou dez unidades, conforme territorialização aprovada pelo Conselho Municipal de Assistência Social e a implantação de mais duas unidades, já programadas, completam a rede de CRAS prevista para o município.

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7 Os Centros de Convivência da Terceira Idade são equipamentos de abrangências micro regional e regional. O município possui quatro centros de convivência em funcionamento, estando prevista a implantação de mais quatro unidades, aprovada no Orçamento Participativo. A implantação de novos equipamentos estará vinculada à avaliação da rede implantada, seus resultados e demanda na região, sendo toda demanda hierarquizada para subsidiar o debate no PPA 2010/2013.

8 Os Cajuns são equipamentos de base local e intra-bairros, voltados para crianças e adolescentes de 7 a 14 anos com foco em atividades sócio-culturais, esportivas e de inclusão digital. Os critérios para sua implantação são: a) bairro com grave situação de vulnerabilidade social; b) altas taxas de reprovação e de evasão escolar; c) crianças e adolescentes em situação de rua ou de trabalho infantil; d) escassez de equipamentos sociais públicos e de ong’s na área. Atualmente, estão em funcionamento doze Cajuns e está prevista a implantação de duas novas unidades (prioridades do Orçamento Participativo).

9 Não serão criados novos Centros de Referência da Juventude. A prioridade da Secretaria Municipal de Assistência Social é a consolidação e melhoria da unidade existente.

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10 Equipamentos de proteção social especial do tipo casa lar, albergue, abrigos, casa república, instituições de longa permanência, centros dia e outros similares, são de alta complexidade e sua implantação deve se dar em último caso e passar por estudos rigorosos, pois a Prefeitura de Vitória, baseada na diretriz da Política Nacional de Assistência Social, prioriza ações voltadas para a convivência familiar e comunitária.

11 A maioria dos equipamentos ou ações na área de cultura tem abrangência municipal, não se restringindo a uma região específica, devendo, portanto, ser implantado em local de fácil acesso aos moradores do município.

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12 Considerando o volume de investimentos, seja construção, ampliação ou reforma, em execução (09 Escolas Municipais de Ensino Fundamentais – EMEF, 06 Centros Municipais de Educação Infantil – CMEI e 01 Centro de Educação Unificado – CEU) e programados no Orçamento Participativo (08 EMEF, 10 CMEI e 01 CEU) que totalizam 35 intervenções em obras na Educação, demandas por construção de novas unidades escolares e novos Centros de Educação Unificados deverão ser hierarquizadas para subsidiar a discussão do PPA 2010/2013. Demandas por reformas ou ampliações somente serão aceitas se comprovada tecnicamente a urgência da intervenção, considerando aspectos de segurança, adequação de espaços e condições de funcionamento.

13 Para demandas por construção ou reforma de praças ou áreas de lazer devem ser indicados os equipamentos de lazer (brinquedos, pistas de skate, etc.) e de esporte (quadras, campos, etc.) de interesse.

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14 A implantação dos equipamentos indicados fica condicionada à análise das dimensões da área e da sua topografia; a presença de equipamentos similares ou outro obstáculo físico na área da praça; a avaliação da existência e grau de utilização de equipamentos similares ao solicitado nas áreas de praças ou parques existentes na região. No caso de campos de futebol em áreas que também existam praças, suas dimensões ficam restritas ao tamanho society (29x49m) e, neste caso, a seleção de áreas para essas praças deve respeitar os mesmos critérios de afastamentos estabelecidos para as quadras de esporte. Após esta análise, o estudo de implantação será debatido e aprovado no fórum regional de delegados.

15 Não será permitida a instalação de coberturas em novas quadras de esporte inseridas em praças e não serão empregadas estruturas cobertas em praças, mas utilizadas estruturas vazadas como pergolados e afins se necessárias.

16 Nos projetos de construção, ampliação ou reforma de praças ou áreas de lazer não serão incluídos banheiros públicos.

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17 Considerando a existência de 33 campos públicos no município, somente serão analisadas propostas de urbanização desses campos já existentes em área pública, não sedo permitidas quaisquer desapropriações de áreas para ampliação do equipamento.

18 Demandas de novos campos de futebol só serão aceitas mediante verificação de oferta deficiente deste equipamento na região e serão hierarquizadas a fim de subsidiar o PPA 2010/2013 por tratar-se de um equipamento de abrangência regional.

19 Para implantação de escolinhas de esportes deve-se dispor de espaço e equipamentos necessários à atividade de interesse (quadra, campo de futebol, campo de areia, piscina, entre outros).

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20 A academia popular é um equipamento de abrangência regional e micro regional, não se restringindo, portanto, ao atendimento de apenas um bairro. Desta forma, sua implantação deve ser feita em local de fácil acesso a todos os moradores da região, preferencialmente em espaço como parques e praças públicas já existentes, não demandando quaisquer desapropriações.

21 Não será realizada regularização fundiária em áreas não urbanizadas, áreas de risco e/ou áreas de interesse ambiental. Nas Poligonais do Programa Terra Mais Igual a regularização fundiária só será realizada em áreas que já tiverem passado por processo de urbanização.

22 Demandas na área de habitação (melhorias habitacionais, reconstrução, Vitória de Todas as Cores e Construção de UH´s) serão hierarquizadas para subsidiar a discussão do PPA 2001/2013 e orientar a captação de recursos de outras fontes.

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23 Demandas por obras de drenagem serão avaliadas tendo como referência o Plano Diretor de Macrodrenagem. Porém, considerando o volume de investimentos (priorizados no OP) em execução (sistema de drenagem da região do bairro República e galerias das ruas Jair Etiene em Bento Ferreira e José Farias em Santa lúcia) e programados (região de Maruípe), além das intervenções nas poligonais do Programa Terra Mais Igual, demandas por novos investimentos de drenagem serão devidamente hierarquizadas a fim de orientar o Município no processo de captação de recursos.

24 Demandas por abertura de vias serão avaliadas a partir de critérios como: conectividade com a malha viária existente, viabilidade técnico-financeira, padrões e medidas estabelecidas no PDU e segurança. Quando se fizer necessária desapropriação de área, a demanda somente poderá ser programada para longo prazo, considerando a complexidade dos processos de desapropriação. Além disso, a abertura de vias está condicionada à existência de tempo hábil para a equipe técnica proceder estudos preliminares necessários que orientarão a tomada de decisão.

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25 Demandas por redução de riscos geológicos (como: contenção de encostas, taludes ou rochas) serão avaliadas a partir do Plano Municipal de Redução de Riscos que apresenta uma hierarquização dos riscos e alternativas de intervenções para cada situação.

26 Demandas por parques naturais ou parques urbanos serão hierarquizadas após análise da Secretaria de Meio Ambiente para subsidiar a discussão do PPA 2010/2013.

27 A definição para reforma, ampliação ou construção de unidades de saúde é realizada a partir de parâmetros que consideram o número de habitantes no território (área de abrangência), o perfil epidemiológico e o fácil acesso à toda população residente na área de abrangência da unidade (viabilidade de acesso a pé). Deve ser considerado ainda que o atendimento prestado por uma unidade de saúde não está limitado apenas a um bairro, mas a um território de saúde (que pode ter como abrangência mais de um bairro).

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28 Considerando o volume de investimentos em execução (construção de 05 unidades de saúde, 01 centro de especialidades médicas e 01 centro de atendimento psico-social – CAPS) e programados no Orçamento Participativo (reconstrução de 08 unidades de saúde), novas demandas de investimentos na saúde serão devidamente analisadas e hierarquizadas para subsidiar a discussão do PPA 2010/2013.

29 As ações na área de segurança urbana da Prefeitura estão voltadas para a articulação e integração de órgãos públicos e sociedade civil, em ações permanentes de promoção de ambientes seguros, como estratégia fundamental de prevenção à violência e à criminalidade.

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30 O serviço de operação e fiscalização do trânsito, através dos agentes de trânsito, é realizado em locais onde há maior concentração de fluxo de veículo. O grupamento escolar compreende a interação com a comunidade escolar por meio do monitoramento dos fatores de vulnerabilidade e de risco à segurança dos estudantes e profissionais da educação e realização de palestras sócio-educativas com temas ligados à segurança. O atendimento é realizado através de ronda escolar, conforme o número do efetivo da Guarda Civil Municipal.

31 As ações do programa de formação profissional serão regionalizadas, não sendo realizadas em bairros específicos. O espaço físico para a sua realização tem que ser apropriado para um ambiente pedagógico de aprendizagem, devendo ser avaliado pela equipe técnica da Secretaria de Trabalho e Geração de Renda.

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32 As áreas de formação são definidas a partir de pesquisas sobre atividades que são desenvolvidas nas regiões e demandas do mercado de trabalho, isto é, as comunidades definem pela necessidade de qualificação profissional, mas os tipos de cursos ofertados seguem critérios técnicos determinados pela necessidade de emprego.

33 A Secretaria Municipal de Trabalho e Geração de Renda apóia a organização de grupos de produção já existentes e estimula a formação de novos grupos, mas não determina o tipo de atividade que será desenvolvida. A forma de organização de cada grupo é resultado de sua realidade, o que significa que não é possível prever, sem estudo de viabilidade, a possibilidade de criação de cooperativas e outras formas de organização.

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34 A implantação da rede de Telecentros Casa Vitória é uma das ações do Programa de Inclusão Digital e baseia-se na implantação das unidades de atendimento ao público, contendo onze computadores conectados em rede e à internet, disponibilizando acesso universalizado, cursos de informática livre, baseados em software livre, capacitação de microempreendedores, disponibilização de endereço eletrônico aos cidadãos, além da impressão de documentos limitados a duas folhas por dia.

35 Para implantação de unidades de Telecentros, que são equipamentos de abrangência microrregional, deverão ser observados os seguintes critérios: prioridade de implantação em regiões de maior vulnerabilidade social; viabilidade para instalação de conexão com a internet em banda larga; existência de uma edificação com 30m², para o Telecentro, mais um anexo com 8m² para a recepção/administração, sendo que o espaço deve pertencer à Prefeitura ou a instituições que desejam firmar parcerias; os locais devem possuir instalações acessíveis em observância à legislação vigente, além de prever a utilização de soluções computacionais disponíveis que possibilitem que pessoas com deficiência possam ser capacitadas.

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36 O Programa Endereço Cidadão objetiva oficializar a numeração dos imóveis do município e nome dos logradouros públicos (rua, avenida, praça, escadaria, becos etc), através da instalação de placas identificativas. A denominação dos bairros na identificação dos logradouros deve obrigatoriamente seguir a lei 6.077/2003 que regulamenta a organização do município em bairros.

37 A colocação de semáforos, construção de rotatórias ou mudanças no sistema viário e estarão condicionados à legislação vigente e à análise técnica pelas secretarias responsáveis.

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aNeXos

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anexO 1regiões administrativas

Capixaba, Centro, Fonte Grande, Forte São João, Moscoso, Parque Moscoso, Piedade, Santa Clara e Vila Rubim.regiãO 1

Alagoano, Alto de Caratoíra, Ariovaldo Favalessa, Bela Vista, Cabral, Caratoíra, Estrelinha, Grande Vitória, Ilha do Príncipe, Inhanguetá, Mário Cypreste, Quadro, Santa Tereza, Santo Antônio, Universitário e Volta de Caratoíra.regiãO 2

Bento Ferreira, Consolação, Cruzamento, Fradinhos, Gurigica, Horto, Ilha de Santa Maria, Jaburu, Jesus de Nazareth, Jucutuquara, lourdes, Monte Belo, Nazareth, Rio Branco e Romão.regiãO 3

Andorinhas, Bonfim, Engenharia, Eucalipto, Itararé, Joana Darc, Mangue Seco, Maruípe, Penha, Santa Cecília, Santa Marta, Santos Dumont, São Benedito, São Cristovão e Tabuazeiro.regiãO 4

Barro Vermelho, Enseada do Suá, Ilha do Boi, Ilha do Frade, Praia do Canto, Praia do Suá, Santa Helena, Santa lúcia, Santa luiza e São José/Santa Helena.regiãO 5

Aeroporto, Antônio Honório, Boa Vista, Goiabeiras, Jabour, Jardim da Penha, Maria Ortiz, Mata da Praia, Morada de Camburi, Pontal de Camburi, República, Residêncial Maria Ortiz, Segurança do lar e Solom Borges.regiãO 6

Comdusa, Conquista, Ilha das Caieiras, Nova Palestina, Redenção, Resistência, Santo André, São José (São Pedro III), São Pedro e Santos Reis.regiãO 7

regiãO 8 Jardim Camburi.

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anexO 2maPa das micrOrregiões

CENTRO

ILHA DO PRÍNCIPE

DO MOSCOSO

VILA RUBIM

FONTE GRANDE

SANTA CLARA

PIEDADE

PARQUE MOSCOSO

SANTA TEREZA

CARATOÍRA

MÁRIO CYPRESTE

DO CABRAL

DO QUADRO

ARIOVALDOFAVALESSA

GRANDE VITÓRIA

INHANGUETÁ

SANTO ANTÔNIO

BELA VISTA

ESTRELINHA

UNIVERSITÁRIO

BENTO FERREIRA

GURIGICA

HORTO

MONTE BELO

CONSOLAÇÃO

ILHA DE SANTA MARIA JESUS

DE NAZARETH

FRADINHOS

ROMÃO

FORTE SÃO JOÃO

DE LOURDES

JUCUTUQUARA

CRUZAMENTO NAZARETH

ITARARÉ

BONFIM

DA PENHA

SÃO BENEDITO

TABUAZEIROMARUÍPE

SANTA CECÍLIA

SÃO CRISTÓVÃO

SANTOS DUMONT

JOANA D´ARC

SANTA MARTHA

ANDORINHAS

SANTA LÚCIA

ENSEADA DO SUÁ

ILHA DO BOI

SANTA LUÍZA

PRAIADO SUÁ

PRAIA DO CANTO

ILHA DO FRADE

BARRO VERMELHO

SANTA HELENA

AEROPORTO

GOIABEIRAS

MARIA ORTIZ JABOUR

ANTÔNIO HONÓRIO

SOLON BORGES

SEGURANÇA DO LAR

MATA DA PRAIA

JARDIM DA PENHA

REPÚBLICA

BOAVISTA

PONTAL DE CAMBURI

MORADA DE CAMBURI

SÃO JOSÉ

SÃO PEDRO

COMDUSA

SANTO ANDRÉ

SANTOSREIS

ILHA DAS CAIEIRAS

NOVA PALESTINA

RESISTÊNCIA

CONQUISTA

REDENÇÃO

JARDIM CAMBURI

LegendaLimite do Município

R 1

MR 2.1

MR 2.2

MR 3.1

MR 3.2

MR 4.1

MR 4.2

MR 4.3

R 5

MR 6.1

MR 6.2

MR 7.1

MR 7.2

R 8

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Prefeito Municipal: João Carlos Coser

Vice-Prefeito: Sebastião Barbosa

Secretária de Gestão Estratégica: Marinely Santos Magalhães

Equipe Técnica: Angela Maria Castello Moreto, Gabriela Gilles Ferreira, Hanelore de Paula Martins, Joana Paula Binda, luciane Aparecida Bolda

Texto: Mauricio Abdalla

Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica: Danza Estratégia e Comunicação.

Impressão: GSA

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Nossa cidade é a gente que faz.

Secretaria de Gestão Estratégica