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B C Cartilha Previdenciária do Município de Bom Conselho BCPREV B C BCPREV O Servidor em Primeiro Lugar HINO DE BOM CONSELHO Bom Conselho no início foi fazenda, Progredindo, prosperando forte e bela, Conhecida região de Papacaça, De Antônio Anselmo da Costa Vilela. Salve o dia de sua emancipação, Os seus filhos entoando contentes, Cantam livres a canção de Bom Conselho, Desmembrado do município Correntes. Tradição lembra papacaceiros, Relembrados na memória do povo, Por castrar os animais depois soltá-los, Quando fortes captura-los de novo. Com Anselmo e Joaquim Antônio, Um povoado foi se tornando esteio, E o colégio veio depois louvando a santa, E deu nome ao município Bom Conselho. Fundo de Previdência do Município de Bom Conselho Rua Vidal de Negreiros, 10 - Centro - CEP: 55330-000 - Bom Conselho/PE Telefax: (87) 3771-4704 - www.bcprev.com.br email: [email protected]

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BC

Cartilha Previdenciária doMunicípio de Bom Conselho

BCPREV

BCBCPREV

O Servidor em Primeiro LugarHINO DE BOM CONSELHO

Bom Conselho no início foi fazenda,Progredindo, prosperando forte e bela,

Conhecida região de Papacaça,De Antônio Anselmo da Costa Vilela.

Salve o dia de sua emancipação,Os seus filhos entoando contentes,

Cantam livres a canção de Bom Conselho,Desmembrado do município Correntes.

Tradição lembra papacaceiros,Relembrados na memória do povo,

Por castrar os animais depois soltá-los,Quando fortes captura-los de novo.

Com Anselmo e Joaquim Antônio,Um povoado foi se tornando esteio,

E o colégio veio depois louvando a santa,E deu nome ao município Bom Conselho.

Fundo de Previdência do Município de Bom ConselhoRua Vidal de Negreiros, 10 - Centro - CEP: 55330-000 - Bom Conselho/PE

Telefax: (87) 3771-4704 - www.bcprev.com.bremail: [email protected]

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Fundo de Previdência do Município de Bom Conselho-PE

BCBCPREV

Bom Conselho-PEMaio/20121ª Edição

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o

Pautada no compromisso de garantir os benefícios previdenciários

aos servidores do Município de Bom Conselho, o Governo Municipal não tem medido

esforços para cumprir, de maneira responsável e pontual, o repasse das contribuições

da parte patronal, parte do segurado e do déficit técnico atuarial, inclusive

parcelamentos das contribuições atrasadas de 2001, 2002 e 2008 para as concessões

dos benefícios previdenciários com base nas normas constitucionais e municipais.

Um dos principais objetivos deste governo é, além de garantir aos

servidores e a seus dependentes uma continuidade do padrão de vida construído ao

longo de sua caminhada laboral, considerar os funcionários como força indispensável

no trabalho desenvolvido e prestado à sociedade bonconselhense, valorizando cada

classe de servidor e mantendo o compromisso firmado.

O Fundo de Previdência é um grande patrimônio do servidor, que está

sendo construído com muita responsabilidade, carinho e esforço e, portanto, objeto

de zelo e dedicação de cada um de nós.

Obrigado a todos pela dedicação e trabalho dispensado à nossa

querida Bom Conselho!!!

Judith Valéria Alapenha de LiraPrefeita Municipal de Bom Conselho

Caro Servidor.

Dando continuidade ao projeto de disseminação de uma cultura

previdenciária é com grande satisfação que apresentamos a primeira

tendo como finalidade explicar, de

forma detalhada, clara e objetiva, as principais informações que o servidor público,

titular de cargo efetivo precisa saber.

A elaboração da cartilha partiu da constatação da necessidade de

padronizar o entendimento de todos os servidores relativo às regras de benefícios

previdenciários e deixá-los cientes dos seus direitos e deveres a cumprir para a

concessão desses benefícios através de uma comunicação fácil e direta.

O servidor que planeja se aposentar (decisão que abre as portas para

uma nova vida) precisa de um instrumento que apresente as informações necessárias

que o oriente a uma escolha que atenda, da melhor maneira possível, suas

necessidades.

Viver com dignidade é o que o servidor procura após anos de trabalho

e de contribuição. E é essa garantia que o Fundo de Previdência Municipal de Bom

Conselho quer dar aos seus segurados e seus beneficiários, procurando gerir os

recursos de forma a observar o caráter contributivo e o equilíbrio financeiro e atuarial

indispensáveis à sustentabilidade e manutenção dos benefícios previstos na

Constituição Federal, nas Emendas Constitucionais 20/98, 41/2003, 47/2005 e

70/2012, demais legislações federais e em nossas legislações Municipais.

Estamos procurando prestar um atendimento de qualidade associado

a uma gestão transparente dos nossos serviços, disponibilizando ao alcance de todos

esta cartilha.

Agradecemos a confiança dispensada em nosso trabalho. Boa leitura a

todos!

Cartilha

Previdenciária do Município de Bom Conselho

Francilene Leite CavalcanteGerente de Previdência

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Pre

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cia

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu dois sistemas pelos quais aspessoas podem receber benefícios de previdência social (aposentadoria, pensão etc.).

Um deles é o Regime Geral de Previdência Social – RGPS, que atualmente émantido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS. O RGPS é destinado aosempregados nas empresas, aos empregados domésticos, aos autônomos, aos empresáriose também aos servidores públicos ocupantes exclusivamente de cargo em comissão e aosceletistas, entre outros.

O outro é o Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, destinado aosservidores públicos titulares de cargo de provimento efetivo no regime estatutário. Esseregime está previsto no art. 40 da Constituição Federal:

Através deste regime, o servidor público estatutário, titular de cargo efetivo(inclusive quando nomeado para ocupar cargo em comissão) contribui com 11% (onze porcento) sobre a sua remuneração normal, para custear os benefícios previdenciários.

Os aposentados e pensionistas também contribuem com 11%, mas que incideapenas sobre a parcela do benefício que exceder o valor do teto de benefícios do RegimeGeral de Previdência Social – RGPS. Por sua vez, a Prefeitura e a Câmara Municipalcontribuem com 11,74% sobre a folha de pagamento dos servidores em atividade paracustear esses benefícios.

Esses percentuais são fixados de acordo com um estudo atuarial, que é umaanálise séria, feita por um profissional independente, onde são verificadas as reaisnecessidades de arrecadação do Fundo de Previdência para que ele tenha condições desuportar a concessão de aposentadorias e pensões até o fim da existência de cadaservido

“Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado

regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do

respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados

critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.”

dor e de cada um de seus dependentes, levando em conta fatores como a idadedos segurados, a expectativa de sobrevida, o tempo de contribuição e o patrimônio que oFundo de Previdência possui.

Todo o recurso das contribuições previdenciárias é aplicado em fundos deinvestimentos e em títulos públicos federais que proporcionam rendimentos àPrevidência Municipal, a fim de formar um patrimônio suficiente à cobertura dosbenefícios a serem concedidos futuramente.

O Regime Próprio de Previdência Social – RPPS do Município de Bom Conselhofoi criado em 03 de setembro de 2001, pela Lei nº 1.227/2001; a Lei nº 1.228/2001 dispôssobre o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município; a Lei nº 1.249/2002instituiu o seu Plano de Custeio e a Lei nº 1.290/2004 reestruturou o funcionamento doRegime Próprio de Previdência Social do Município de Bom Conselho – FPMBC, atribuindo-lhe natureza de “Pessoa Jurídica de Direito Público”, vinculada à Secretaria deAdministração do Município, que atendeu a nova Legislação Federal (EC nº 41 de19/12/2003).

O Regime de Previdência Próprio Social de Bom Conselho foi criado paraproteger, cuidar e amparar o trabalhador e sua família, nos eventos de maternidade,doença, idade avançada, invalidez, reclusão e morte. Durante anos, cada trabalhadorcontribui com uma parcela de seus ganhos mensais para constituir essa segurança.Portanto, é fundamental uma previdência estável, firme e constante que retorne a essetrabalhador o investimento que ele fez para seu futuro, objetivando a esses servidores agarantia às suas aposentadorias voluntárias (por tempo de contribuição e por idade), porinvalidez e compulsória, além de outros benefícios como ,

, , e .O Fundo de Previdência do Município de Bom Conselho – FPMBC é responsável

pelo recolhimento, gestão e aplicação das contribuições previdenciárias, e pelaconcessão dos benefícios previdenciários.

auxílio-doença auxílio-reclusão pensão por morte salário-maternidade salário-família

RGPS X RPPS

O QUE É O FUNDO DE PREVIDÊNCIA DE BOM CONSELHO?

BC BCPREVFUNDO DE PREVIDÊNCIA DE BOM CONSELHO

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A Previdência de Bom Conselho é administrada deforma autônoma e independente da Prefeitura através doConselho Deliberativo, Conselho Fiscal e GerênciaAdministrativa.

O Conselho Deliberativo é formado por 06 (seis)conselheiros: 2 pessoas indicadas pelo(a) Prefeito(a)Municipal, 1 servidor efetivo do Poder Legislativo, 2 representantes indicados pelosindicato ou associação de classe e 01 representante dos inativos e pensionistas, commandato de 4 anos, podendo ser reconduzido para o mandato subsequente; o ConselhoFiscal, formado por 4 (quatro) conselheiros: 1 indicado pelo(a) Prefeito(a) 1 servidorefetivo do Poder Legislativo, 1 representante indicado pelo sindicato ou associação declasse e 01 representante dos inativos e pensionistas, com mandato de 2 (dois) anos,sendo possível sua recondução por igual período; e por uma Gerência Executiva,composta pelo(a) Gerente de Previdência e pelo(a) Assistente Administrativo Financeiro.Os ocupantes da Gerência Executiva são nomeados(as) pelo(a) Prefeito(a) Municipal.

O Conselho Deliberativo estabelece regras para o funcionamento do fundo,aprova a Política de Investimentos Financeiros, analisa e aprova a proposta orçamentáriaanual, relatório anual de atividades, balancetes mensais de receita e despesa, a gestãoeconômica, plano de custeio e benefícios previdenciários, bem como prestação de contasanual, entre outras atribuições.

O Conselho Fiscal fiscaliza as decisões do Conselho Deliberativo, acompanhajuntamente a esse o recolhimento das contribuições para que sejam efetuadas no prazolegal e as ações da Gerência Executiva, entre outras atribuições.

Os Conselheiros não são remunerados e reúnem-se no horário de expediente.A Diretoria Executiva é responsável pela execução diária das deliberações do ConselhoAdministrativo e pela gestão do Regime Próprio de Previdência Social.

Os servidores titulares de cargo efetivo dos órgãosdos Poderes Executivo, Legislativo e suas autarquias sãosegurados obrigatórios do Regime Próprio de PrevidênciaSocial - RPPS.

O servidor efetivo, portanto, ainda que nomeadopara exercer cargo

em comissão, ou afastado de seu cargo, é seguradoobrigatório do RPPS. Também são segurados do RPPS os

servidores aposentados pelo Fundo de Previdência de Bom Conselho.Os servidores contratados por prazo determinado, no regime da CLT, e os

servidores que ocupam exclusivamente cargo em comissão não podem ser segurados doRPPS.

A perda da condição de segurado ocorrerá na hipótese de morte, exoneraçãoou demissão, cassação de aposentadoria e cassação de disponibilidade.

De acordo com a lei, há duas classes de dependentes:Preferenciais: o cônjuge, o(a) companheiro(a), o filho não emancipado, de

qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido;De 2ª classe: os pais.De 3ª classe: irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos

ou inválido.

A condição de invalidez do dependente maior de 21 anos deverá sercomprovada pela perícia médica do Município;

Aexistência de dependentes Preferenciais impede a concessão de benefícioprevidenciário em favor dos dependentes da 2ª Classe, e a existência de dependentes de2ª classe impede a concessão de benefício a dependente da 3ª classe;

Enteados e tutelados são equiparados a filhos, desde que, comprovada adependência econômica;

O cônjuge separado judicialmente ou divorciado que perceber pensãoalimentícia não perde sua condição de dependente;

A dependência econômica dos dependentes preferenciais é presumida,enquanto que a dos demais deve ser comprovada administrativamente;

A inscrição de dependentes de 2ª Classe só pode ser feita se não houverdependentes preferenciais inscritos;

A inscrição de companheiro na qualidade de dependente exige acomprovação do vínculo, ou seja, da união estável do casal, mediante exibição dedocumentos que demonstrem a vida em comum, sob o mesmo teto;

A inscrição do segurado é automática e ocorre quando da investidura docargo;

A inscrição do dependente deve ser feita pelo segurado, mediante aapresentação da documentação necessária. Se o segurado falecer, a inscrição dodependente poderá ser feita diretamente por este, no próprio processo de pedido dapensão, no caso de a inscrição não ter sido feita;

A inscrição de dependente inválido requer comprovação atestada pela juntamédica do Município;

A perda da condição de segurado implica o automático cancelamento dainscrição de seus dependentes.

Observações:

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QUEM ADMINISTRA A PREVIDÊNCIA?

QUEM É SEGURADO DO REGIME PRÓPRIO?

QUEM SÃO OS DEPENDENTES DO SEGURADO?

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A base de contribuição é a base de incidênciada contribuição previdenciária. Ela abrange o padrão devencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagenspecuniárias permanentes estabelecidas em lei, dosadicionais de caráter individual ou quaisquer outrasvantagens percebidas pelo servidor.

Não estão sujeitas a contribuição e não são incluídas no cálculo daaposentadoria os seguintes acréscimos remuneratórios:

1. diárias para viagens;2. ajuda de custo em razão de mudança de sede;3. indenização de transporte;4. salário família;5. auxílio alimentação;6. auxílio creche;8. abono permanência.

Observações:

As contribuições também incidirão sobre o abono anual;O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem remuneração,

poderá contar com o respectivo tempo de afastamento para fins de aposentadoria, desdeque, realize o recolhimento das contribuições sociais da parte servidor e patronal;

Caso o servidor esteja cedido, para outro órgão, o recolhimento dascontribuições é de responsabilidade do órgão ou entidade em que o servidor estiver emexercício;

Caso o servidor faça a investidura em mandato eletivo federal, estadual,distrital ou municipal, o recolhimento das contribuições permanecem sob aresponsabilidade do órgão ou entidade, enquanto o mesmo se encontrar afastado, sem a

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De acordo com a lei, os benefícios garantidos pelo Fundo de Previdência são osseguintes:

Art. 40 § 1º, I da CF e redação dada pela EC 70/2012.

Há direito à aposentadoria por invalidez para o segurado que, estando ou nãoem gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz de exercer seu cargo, bem como, serreadaptado para o exercício de outra função, sendo a aposentadoria por invalidezconcedida a partir do laudo médico pericial expedido pela Junta Médica Oficial doMunicípio, que declarará a condição de incapacidade, estando o beneficiário sujeito àrealização de perícia periódica a fim de examinar a situação de invalidez que gerou obenefício.

Fundamento legal:

BASE DE CONTRIBUIÇÃO

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

QUAIS OS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS ASSEGURADOSPELO FUNDO DE PREVIDÊNCIA?

Aos segurados

Aos dependentes

aposentadoria por invalidez

aposentadoria voluntária por idade

aposentadoria voluntária por tempo de contribuição

aposentadoria compulsória

aposentadoria especial do professor

auxílio-doença

salário-maternidade

salário-família

pensão por morte

auxílio-reclusão

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A Aposentadoria por Invalidez seráconcedida com proventos proporcionais ao tempo decontribuição ou integrais se decorrer de acidente emserviço, moléstia profissional ou doença grave,contagiosa ou incurável na forma da lei.

Consideram-se doenças graves, contagiosasou incuráveis, as seguintes: tuberculose ativa;alienação mental; neoplasia maligna; hanseníase;esclerose múltipla; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante; cardiopatia grave;doença de Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; hepatopatiagrave; estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); síndrome dadeficiência imunológica adquirida – AIDS; contaminação por radiação, com base naconclusão da medicina especializada.

O pagamento do benefício de aposentadoria por invalidez decorrente dealienação mental somente será feito mediante apresentação de curador, condicionado àapresentação do termo de curatela, ainda que provisório.

- A Junta Médica deve informar no laudo a data em que teve início a mesmapatologia que levou à aposentadoria, ou seja, a partir de qual data o servidor perdeu acapacidade laborativa, total ou parcial;

- Se a doença estiver descrita no rol das que garantem a aposentadoriaintegral, os proventos serão mantidos pela integralidade e paridade. Neste caso não hácálculo da média;

- Se proporcional, os proventos serão calculados de acordo com todo tempocontribuído sendo-lhe garantido a paridade de reajuste.

-Aplica-se a média dos salários de contribuição (as 80% maiores remuneraçõesutilizadas como base de todo o período contributivo) e, após, a proporcionalidade dotempo de contribuição, sem garantia da paridade e com reajuste anual;

- Se a invalidez ocorrer por acidente em serviço, moléstia profissional oudoença grave, contagiosa ou incurável, será garantida a integralidade do resultado damédia dos salários de contribuição, limitada à última remuneração, sem garantia daparidade, sendo o reajuste anual.

Os proventos de aposentadoria por invalidez dequem ingressou no serviço público até 31/12/2003 (EC 41/2003) serão reajustados comparidade em relação aos servidores ativos.As pensões que forem originadas desse tipo deaposentadoria, também terá o mesmo direito à paridade.

Para quem ingressou no serviço público após a publicação da EC 41/2003, ouseja, após 31/12/2003, terá seus proventos reajustados anualmente, com base emlegislação municipal, onde o Ente definirá os percentuais de reajuste.

Para quem foi considerado incapaz para atividade laborativa e ingressouno serviço público até 31/12/2003:

Se a incapacidade laborativa foi adquirida por servidor que ingressou noserviço público após 31/12/2003:

REAJUSTE DO BENEFÍCIO:

Fundamento legal: Art. 40, §1º, II da CF,com redação dada pela EC nº 41/2003.

A Aposentadoria Compulsória ocorre aos 70 (setenta) anos de idade, comproventos proporcionais ao tempo de contribuição. Se o servidor trabalhar apóscompletar 70 (setenta) anos, esse tempo não será computado para nenhum efeito. Érecomendável optar pela fundamentação da modalidade de aposentadoria voluntáriaquando o servidor tiver tempo de contribuição correspondente a 35 (trinta e cinco) anosse homem, ou 30 (trinta) anos se mulher e atingir 70 (setenta) anos de idade.

Os proventos são calculados pela média aritmética, sem garantia da paridadee reajuste anual e proporcional ao tempo de contribuição, independente do tempo deserviço público.

REAJUSTE DO BENEFÍCIO: Os proventos de aposentadoria Compulsória teráseus proventos reajustados anualmente, com base em legislação municipal, onde o Entedefinirá os percentuais de reajuste.

Fundamento Legal: Art. 40, § 1º, III, “b”, da CF/88, com redação da EC nº41/2003

Aplicação da média aritmética simples das maiorescontribuições efetuadas a partir de julho/1994, limitando-se ao teto da remuneração doservidor no cargo efetivo. Proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

Os proventos de aposentadoria por idade serãoreajustados anualmente, com base em legislação municipal, onde o Ente definirá ospercentuais de reajuste.

Forma de cálculo:

Reajuste do Benefício:

CÁLCULO DOS PROVENTOS APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

APOSENTADORIA POR IDADE

Aposentadoria Voluntária, com proventos proporcionais pela média( )sem paridade

Tempo no serviço público 10 anos

05 anos

65 anos

Tempo no cargo

Idade mínima

Tempo no serviço público 10 anos

05 anos

65 anos

Tempo no cargo

Idade mínima

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Pontos de destaque:As regras da E.C.F. n.º 20/1998 só atingem aqueles que implementaram os

requisitos para aposentadoria até 31/12/2003Principais mudanças trazidas:

Exigência de tempo mínimo no serviço público (Exceções:Aposentadoria porinvalidez e aposentadoria compulsória);Exigência de idade mínima para aposentadoria (Exceção: Aposentadoria porinvalidez)Fim da regra de aposentadoria voluntária por tempo de contribuição, comproventos proporcionais;Proibição de percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regimespróprios de previdência social, ressalvadas as aposentadorias decorrentesde cargos acumuláveis na forma da C.F./1988;Vedação da possibilidade de concessão de proventos de aposentadoria oupensão por morte em valor superior à remuneração do respectivo servidor,no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referênciapara a concessão da pensão ;Previsão de que lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem detempo de contribuição fictício ;Previsão da instituição, para os servidores de cargo efetivo, de regime deprevidência complementar (por parte da União, Estados, Distrito Federal eMunicípios) e a possibilidade de se adotar como teto para as aposentadoriase pensões a serem concedidas pelo RPPS o limite máximo estabelecido parao RGPS ;Institui a isenção temporária da contribuição previdenciária .

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REGRAS DA E.C.F. N.º 20/1998 (REGRAS PERMANENTES)1 REGRAS DA E.C.F. N.º 20/1998 - REGRAS PERMANENTES GERAIS

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Fonte: Apostila do Curso Previdência Própria da Escola de Contas Públicas Professor Barreto Guimarães, com oInstrutor Marconi Karley do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, em Maio de 2012.Data da publicação da E.C.F. n.º 41/2003.Destaca-se que a exigência de idade mínima para aposentadoria foi instituída pela E.C.F. n.º 20/1998 não só paraas regras de transição, como também para as regras permanentes. O diferencial é que para as regraspermanentes a idade mínima exigida é bem maior do que aquela reservada para as regras de transição.Vide art. 40, § 2º da C.F./1988 (com redação dada pela E.C.F. n.º 20/1998).Vide art. 40, § 10 da C.F./1988 (com redação dada pela E.C.F. n.º 20/1998).Vide art. 40, §§ 14 a 16 da C.F./1988 (com redação dada pela E.C.F. n.º 20/1998).Vide art. 3º, § 1º da E.C.F. n.º 20/1998.

Aposentadoria voluntária por tempo de contribuição,com proventos integrais

Tempo de contribuição 35 anos

10 anosTempo no serviço público

Tempo no serviço público 30 anos

10 anosTempo no serviço público

05 anosTempo no cargo 05 anosTempo no cargo

60 anosIdade mínima 55 anosIdade mínima

Fundamentação Legal: Art. 40, § 1º, inc. III, alínea “a” da C.F./1988 (com redação dadapela E.C.F. n.º 20/1998) c/c o art. 3º da E.C.F. n.º 41/2003.

HOMEM MULHER

Aposentadoria por idade, com proventos proporcionaisao tempo de contribuição

10 anosTempo no serviço público 10 anosTempo no serviço público

05 anosTempo no cargo 05 anosTempo no cargo

65 anosIdade mínima 60 anosIdade mínima

Fundamentação Legal: Art. 40, § 1º, inc. III, alínea “b” da C.F./1988 (com redação dadapela E.C.F. n.º 20/1998) c/c o art. 3º da E.C.F. n.º 41/2003.

HOMEM MULHER

HOMEM MULHER

Aposentadoria por invalidez, com proventos proporcionaisao tempo de contribuição

Laudo médico conclusivo a respeito da patologia incapacitante,.

emitido por juntamédica oficial

Fundamentação Legal: Art. 40, § 1º, inc. I da C.F./1988 (com redação dada pela E.C.F.n.º 20/1998) c/c o art. 3º da E.C.F. n.º 41/2003.

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Pontos de destaque:

•Fim das regras de transição previstas no artigo 8º da E.C.F. n.º 20/1998;•Criação de três novas regras de transição ;•Fim da e para as novas aposentadorias

fundamentadas no artigo 40 da C.F./1988;•Fim da paridade para os novos benefícios de pensão por morte;•Instituição da aposentadoria pela utilizadas como

base para as contribuições ;•Criação da contribuição para os servidores inativos e pensionistas (atinge os

valores que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS de quetrata o art. 201 da C.F./1988,

);•Criação do redutor para os benefícios de pensão por morte que superem o

limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS de que trata o art. 201 daC.F./1988 ;

•Instituição do abono permanência para aqueles servidores de que trata o art.40 da C.F./1988 e que não só já tenham completado as exigências para a aposentadoriavoluntária estabelecidas no art. 40, § 1º, III, “a” da C.F./1988, como também optem porpermanecer em atividade (possível de ser percebido até completarem as exigências paraa aposentadoria compulsória contidas no art. 40, § 1º, II da C.F./1988 )

VOLUNTÁRIA INTEGRAL – Regra Geral de Transição da EC 41/2003

Fundamento legal:Art. 2º, Incs. I, II, III, “a” e “b” da E.C.F. n.º 41/2003.

Aplicável aos servidores titulares de cargos efetivos que tenham ingressadoem cargo efetivo até 16/12/1998 e não cumpriram os requisitos para se aposentar até31.12.2003.

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paridade integralidade

média das remunerações

com percentual igual ao estabelecido para os servidorestitulares de cargos efetivos11

As Emendas Constitucionais Federais n.os 41/2003,47/2005 e 70/2012

REGRAS DE TRANSIÇÃO DAS EMENDAS CONSTITUCIONAISN.OS 41/2003 E 47/2005

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Duas através da E.C.F. n.º 41/2003 e uma através da E.C.F. n.º 47/2005.Vide art. 40, §§ 3º e 17 da C.F./1988, com redação dada pela E.C.F. n.º 41/2003.

Vide art. 40, § 18 da C.F./1988, com redação dada pela E.C.F. n.º 41/2003.Exceção: Quando o beneficiário for, na forma da lei, portador de doença incapacitante, a contribuiçãoprevidenciária incidirá apenas sobre aqueles valores que superem o dobro do limite máximo estabelecido para osbeneficiários do RGPS de que trata o Art. 201 da C.F./1988 (vide art. 40, § 21 da C.F./1988, com redação dadapela E.C.F. n.º 47/2005).Vide art. 40, § 7º da C.F./1988, com redação dada pela E.C.F. n.º 41/2003.Vide art. 40, § 19 da C.F./1988, com redação dada pela E.C.F. n.º 41/2003.

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REGRAS DA E.C.F. N.º 20/1998 - REGRAS PERMANENTES GERAIS

HOMEM MULHER

Aposentadoria por invalidez, com proventos integrais

Laudo médico conclusivo a respeito da patologia incapacitante, emitido por juntamédica oficial.

Fundamentação Legal: Art. 40, § 1º, inc. I da C.F./1988 (com redação dada pelaE.C.F. n.º 20/1998) c/c o art. 3º da E.C.F. n.º 41/2003.

REGRAS DA E.C.F. N.º 20/1998 - REGRAS PERMANENTES GERAIS

HOMEM MULHER

Aposentadoria compulsória, com proventos proporcionaisao tempo de contribuição

Implemento de idade ( ).70 anos

Fundamentação Legal: Art. 40, § 1º, inc. II da C.F./1988 (com redação dada pela E.C.F.n.º 20/1998) c/c o art. 3º da E.C.F. n.º 41/2003.

Aposentadorias de Professores com efetivo exercícioem Função de Magistério

30 anosTempo de contribuição 25 anosTempo de contribuição

10 anosTempo no serviço público 10 anosTempo no serviço público

05 anosTempo no cargo 05 anosTempo no cargo

55 anosIdade mínima 50 anosIdade mínima

Desde que o tempo de contribuição seja exclusivamente no efetivo exercício defunção de magistério em educação infantil, ensino fundamental e/ou médio.Fundamentação Legal: Art. 40, §§ 1º, III, “a” e 5º da C.F./1988 (com redação dadapela E.C.F. n.º 20/1998) c/c o art. 3º da E.C.F. n.º 41/2003.

HOMEM MULHER

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Pedágio

Forma de cálculo

Teto do benefícioReajuste do Benefício

Servidor que completar os requisitos deste artigo em 2005 será aplicadoredutor da seguinte forma

: Acréscimo de 20% no tempo que faltava em 16/12/98, para atingir otempo total de contribuição.

: Aplicação da média aritmética simples das maiorescontribuições efetuadas a partir de julho/1994. Posteriormente, aplica-se a tabela deredução.

: Remuneração do servidor no cargo efetivo.: Os proventos serão reajustados anualmente, com

base em legislação municipal, onde o Ente definirá os percentuais de reajuste.

:

Servidor que completar os requisitos deste artigo após 01/01/2006, seráaplicado o redutor da seguinte forma:

- Regra de Transição da EC 41/2003

:Art. 6º, incs. I, II, III e IV da E.C.F. n.º 41/2003.Aplicável aos servidores titulares de cargos efetivos que tenham ingressado no serviçopúblico até 31/12/2003.

VOLUNTÁRIA INTEGRAL

Fundamento legal

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REGRAS DA E.C.F. N.º 20/1998 - REGRAS PERMANENTES GERAIS

35 anosTempo de contribuição 30 anosTempo de contribuição

05 anosTempo no cargo 05 anosTempo no cargo

53 anosIdade mínima 48 anosIdade mínima

HOMEM MULHER

IDADEHOMEM/MULHER

% A REDUZIR(3,5% a. a.) integrais % A RECEBER

53/48 24,5% 75,5%

54/49 21% 79%

55/50 17,5% 82,5%

56/51 14% 86%

57/52 10,5% 89,5%

58/53 7% 93%

59/54 3,5% 96,5%

60/55 0% 100%

IDADEHOMEM/MULHER

% A REDUZIR(5% a. a.) integrais % A RECEBER

53/48 35% 65%

54/49 30% 70%

55/50 25% 75%

56/51 20% 80%

57/52 15% 85%

58/53 10% 90%

59/54 5% 95%

60/55 0% 100%

REGRAS DA E.C.F. N.º 20/1998 - REGRAS PERMANENTES GERAIS

35 anosTempo de contribuição 30 anosTempo de contribuição

20 anos

05 anos

Tempo no serviço público

Tempo no cargo

20 anos

05 anos

Tempo no serviço público

Tempo no cargo

10 anos

60 anos

Tempo na carreira

Idade mínima

10 anos

55 anos

Tempo na carreira

Idade mínima

HOMEM MULHER

Observações:ü

ü

ü

Contagem direta sem pedágio;Os professores têm direito à redução de 5 anos na idade e no tempo de contribuição;Não tem direito ao abono permanência.

Forma de cálculoTeto do benefícioReajuste do Benefício

: Aposentadoria integral (última remuneração do cargo efetivo).: Remuneração do servidor no cargo efetivo.

: Paridade com a remuneração dos servidores ativos.

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VOLUNTÁRIA INTEGRAL- Regra de Transição da EC 47/2005

Fundamento legalAplicável aos servidores titulares de cargos efetivos que tenham

ingressado no serviço público até 16/12/1998

Forma de cálculoTeto do benefícioReajuste do BenefícioObs.

:Art. 3º, incs. I, II e III da E.C.F. n.º 47/2005.

data da publicação da EC 20/ 98 além depoderem optar pelas regras dos arts.2º e 6º da EC 41/03 e do art.40 da CF. Esta regra ficouconhecida como regra 95/85.

:Aposentadoria integral (última remuneração no cargo efetivo).: Remuneração do servidor no cargo efetivo.

: Paridade com a remuneração dos servidores ativos.: As pensões derivadas dos proventos das servidoras que se aposentaram de acordo

com esta regra, também serão reajustados pela paridade.

REGRA ESPECIAL DE TRANSIÇÃO PARA PROFESSORES COM EFETIVOEXERCÍCIO EM FUNÇÃO DE MAGISTÉRIO - Regra Geral de Transição da EC 41/2003(Média e redutor)

Fundamento legal:Art. 2º, incs. I, II e III, “a” e “b” e § 4º da E.C.F. n.º 41/2003.

Aplicável aos servidores titulares de cargos efetivos que tenham ingressadono serviço público até16/12/1998.

Tempo de contribuição 35 anos

20 anos

05 anos

15 anos

60 anos

Tempo no serviço público

Tempo no cargo

Tempo na carreira

Idade mínima

Tempo de contribuição 30 anos

20 anos

05 anos

15 anos

55 anos

Tempo no serviço público

Tempo no cargo

Tempo na carreira

Idade mínima

HOMEM MULHER

Tempo de Contribuição Idade Mínima Soma

35 60 95

37 58 95

36 59 95

38 57 95

Tempo de Contribuição Idade Mínima Soma

30 55 85

32 53 85

31 54 85

33 52 85

Observações:

ü

ü

ü

Contagem direta sem pedágio.Não há critérios diferenciados para professores.Não há redutor no valor dos proventos.

Pedágio

Forma de cálculo

Reajuste do Benefício

REGRA ESPECIAL DE TRANSIÇÃO PARA PROFESSORES COM EFETIVOEXERCÍCIO EM FUNÇÃO DE MAGISTÉRIO - Regra Geral de Transição da EC 41/2003

Fundamento legal

: 20% do tempo que faltaria para atingir o limite máximo decontribuição em 16/12/1998.

: Aplica-se a média dos salários de contribuição (as 80%maiores remunerações utilizadas como base de todo o período contributivo).

:Anualmente, com base em legislação municipal, ondeo Ente definirá os percentuais de reajuste.

:Art. 6º, incs. I, II, III e IV da E.C.F. n.º 41/2003.

Aplicável aos servidores titulares de cargos efetivos que tenham ingressadono serviço público até 31/12/2003.

Forma de cálculoTeto do benefícioReajuste do Benefício

:Aposentadoria integral (última remuneração no cargo efetivo).: Remuneração do servidor no cargo efetivo.

: Paridade com a remuneração dos servidores ativos.

Tempo de contribuição 35 anos

20 anos

05 anos

10 anos

53 anos

Tempo no serviço público

Tempo no cargo

Tempo na carreira

Idade mínima

Tempo de contribuição 30 anos

20 anos

05 anos

10 anos

48 anos

Tempo no serviço público

Tempo no cargo

Tempo na carreira

Idade mínima

HOMEM MULHER

ü

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Obs. 1: Na apuração do tempo de contribuição, somam-se 17% de bônus ao tempo de serviçoprestado até 16/12/98, , e 20%, .Obs. 2: O fator redutor aplicado à regra geral prevista no art. 2º da E.C.F. n.º 41/2003também se aplica à presente regra.

se homem se mulher

Tempo de contribuição 30 anos

20 anos

05 anos

10 anos

55 anos

Tempo no serviço público

Tempo no cargo

Tempo na carreira

Idade mínima

Tempo de contribuição 25 anos

20 anos

05 anos

10 anos

50 anos

Tempo no serviço público

Tempo no cargo

Tempo na carreira

Idade mínima

HOMEM MULHER

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Lei Federal 11.301/06 e Lei Municipal Nº 1.498/2011Aposentadoria dos Professores

REGRAS DAE.C.F. N.º 41/2003 (REGRAS PERMANENTES)

A Lei Federal 11.301/06 serviu de base para regulamentação da Lei Municipalnº 1.498/2011 e tem como objetivo considerar as funções de direção, coordenação eassessoramento, quando exercidas por professor em estabelecimento de educaçãobásica, como de funções do magistério e, assim, equiparar essas funções àquelas dosprofessores que exercem exclusivamente atividade em sala de aula, de modo apossibilitar a concessão de aposentadoria com idade e tempo reduzido.

Servidores que ingressaram ou vierem a ingressar no serviço público após31.12.2003 data da publicação da EC 41 /03.

Servidores que ingressaram antes da EC 41/03, só mediante opção, excetoinvalidez e compulsória.

Cálculo do Benefício: Média aritmética simples das maiores remunerações decontribuições do servidor aos regimes de previdência, correspondente a 80% a partir dejulho/94 ou do início da contribuição. Os proventos não poderão ser superiores àremuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

Atualização de Benefício: Sem paridade – Os proventos serão reajustadosanualmente, com base em legislação municipal, onde o Ente definirá os percentuais dereajuste.

Sem alterações nos requisitos instituídos pelas regras “permanentes” deaposentadoria da E.C.F. n.º 20/1998;

Adoção do cálculo de proventos utilizando a média das remuneraçõesutilizadas como base para as contribuições (E.C.F. n.º 41/2003);

Alteração do § 4º do art. 40 da C.F./1988. Este parágrafo veda, salvoexceções, a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão deaposentadoria aos abrangidos pelo RPPS (E.C.F. n.º 47/2005).

Assim sendo, TODAS as regras “permanentes” instituídas pela E.C.F. n.º20/1998 permanecem, considerado-se apenas as alterações supracitadas eimplementadas pelas E.C.F.´s n.os 41 e 47. Ou seja, as regras permanentes atualmenteaplicáveis (todas estabelecidas pela E.C.F. n.º 41/2003) são, quanto aos requisitos,idênticas às regras permanentes estabelecidas pela E.C.F. n.º 20/1998, mas calculadaspela média das remunerações e sem paridade.

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Requerimento assinado pelo interessado;Cópia da Carteira de Identidade;Cópia do CPF;Cópia do Título Eleitoral;Certidão de nascimento ou casamento;RG e CPF do cônjuge;Comprovante de residência atualizado;1 foto 3x4 atualizada;Caso seja por Invalidez, acrescentar:Parecer que ateste incapacidade fornecido por profissional médico;Laudo médico que reconheça a invalidez do servidor, emitido pela juntamédica oficial.

O Auxílio-Doença será concedido ao seguradoincapacitado para o trabalho por prazo superior a 15 (quinze)dias e pago durante o período em que permanecer incapaz,podendo se transformar em aposentadoria por invalidez apósdois anos de sua concessão, a critério da Junta Médica doMunicípio.

O auxílio-doença, por prazo superior a 30 dias, será concedido a critérioda Junta Médica do Município.

O auxílio-doença será devido a partir do 16º dia do afastamento, quandorequerido até 30 dias depois deste ou a partir da data do requerimento, quandosolicitado após o prazo previsto e corresponde ao salário de contribuição percebidona data do afastamento.

Durante o período em que estiver recebendo o auxílio-doença, o seguradoabster-se-á de qualquer atividade remunerada, sob pena de perda total do benefícioe de responder pela falta disciplinar.

Documento exigido: atestado médico homologado pela Junta Médica doMunicípio dom prazo de licença superior a 15 dias.

AUXÍLIO-DOENÇA

DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA

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Será devido o salário-família, mensalmente, aoservidor por filho ou equiparado, de qualquer condição, de atéquatorze anos ou inválido, cujo valor será pago de acordo com aremuneração do servidor e serão corrigidos pelos mesmosíndices de correção aplicados aos benefícios do Regime Geralde Previdência Social.

O salário-família não será incorporado aosproventos e pensões, nem estará sujeito a desconto dequalquer natureza.

Quando o pai e a mãe forem segurados e viverem juntos, ambos terão direitoao benefício.

Certidão de nascimento do filho ou documentação do equiparado ou inválido;Atestado de vacinação obrigatória até os sete anos;Frequência escolar semestral.

O Salário-Maternidade é devido, independentemente decarência à segurada durante 120 (cento e vinte) dias, com início entrevinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrência deste.

O Auxílio-Maternidade consiste numa renda mensal, nãocontinuada, igual à remuneração integral da segurada.

À segurada que adotar, ou obtiver guarda judicial para fins de adoção, édevido salário-maternidade pelos seguintes períodos:

120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 1 (um) ano de idade;60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade;30 (trinta) dias, se a criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade.

Benefício pago ao conjunto dos dependentes dosegurado em razão de sua morte, ausência ou desaparecimento, etem como finalidade repor a perda da renda familiar que erapropiciada pelo segurado em vida.

A pensão por morte tem uma regra única, de caráterpermanente, seja ela decorrente de falecimento de Servidor em atividade ou de mortede servidor aposentado.A regra da pensão é muito mais benéfica que a aposentadoria poridade e a aposentadoria compulsória, porque o valor da pensão é integral, e os proventosdessas aposentadorias são proporcionais.

Documentos exigidos:

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A existência de cônjuge, companheiro(a) e filhos como dependentes,exclui a possibilidade de concessão do benefício para os pais, bem como a existênciade pais como dependentes, exclui a possibilidade de concessão de benefícios para osirmãos. O benefício será ratado em cotas iguais entre todos os dependentes comdireito ao seu recebimento.

Regra aplicada obrigatoriamente aos dependentes dos servidores quefaleceram

a partir de 31/12/03:

*Não há diferença para o professor.*Têm direito à paridade as pensões ocasionadas do óbito do segurado

ocorrido até em 31/12/2003 e as pensões derivadas das aposentadorias concedidascom fundamento no artigo 3º da Emenda Constitucional n.º 47.

A pensão será devida a contar da data do óbito, quando requerida atétrinta dias deste, da data do requerimento, quando requerida após o prazoestabelecido ou da decisão judicial, no caso de morte presumida.

Dependentes Preferenciais: cônjuge,companheiro(a) e filhos não emancipados,menores de 21 anos ou inválidos.

Dependentes Preferenciais: cônjuge,companheiro(a) e filhos não emancipados,menores de 21 anos ou inválidos.

Acima do teto: 70% sobre a parcela queexceder o teto – sujeita a contribuição.

Acima do teto: 70% sobre a parcela queexceder o teto – sujeita a contribuição.

Anualmente, com base em legislaçãomunicipal, onde o Ente definirá ospercentuais de reajuste.

Anualmente, com base em legislaçãomunicipal, onde o Ente definirá ospercentuais de reajuste.

Proventos integrais até o teto dos benefíciosestabelecido em lei, correspondentes àultima base de contribuição no cargo efetivo– Isenta de contribuição.

Proventos integrais até o teto dos benefíciosestabelecido em lei, correspondentes àultima base de contribuição no cargo efetivo,– Isenta de contribuição.

HOMEM MULHER

SALÁRIO FAMÍLIA

SALÁRIO-MATERNIDADE

PENSÃO POR MORTE

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Documentos exigidos para concessão de Pensão:

Para se comprovar a união estável é necessário a apresentação dedocumentos a seguir:

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Requerimento assinado pelo interessado;Cópia do RG e CPF;Certidão de Casamento atualizada;Comprovante de residência atualizado;Certidão de Óbito do servidor falecido;Cópia do RG e CPF do servidor falecido;Último contracheque do servidor falecido (se ativo);1 foto 3x4 atualizada do beneficiário.

Comprovante de mesmo domicílio;Certidão de nascimento de filho em comum;Certidão de casamento religioso;Declaração de Imposto de Renda onde conste o(a) companheiro(a) como

dependenteDisposições testamentárias;Declaração especial de união estável feita entre companheiros perante

tabelião;Prova de encargos domésticos evidentes, existência de sociedade ou

comunhão nos atos da vida civil;Procuração ou fiança reciprocamente outorgada (com atualização em

cartório);Conta bancária conjunta;Registro em associação de qualquer natureza onde conste como instituidor(a)

o(a) companheiro(a) como beneficiário(a) (com declaração da seguradora ou recibo);Ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste

o(a) segurado(a) como responsável pelo(a) companheiro(a) ou este em relação àquele;Aquisição de imóvel pelo(a) segurado(a) em conjunto com o dependente;Outros documentos que possam levar à convicção do fato a comprovar.

É um benefício devido aos dependentes dosegurado recolhido à prisão durante o período em queestiver preso sob regime fechado ou semiaberto. Nãocabe concessão de auxílio-reclusão aos dependentes dosegurado que estiver em livramento condicional ou cumprindo pena em regimeaberto.

Documentos exigidos:

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Sentença judicial constando o efetivo recolhimento do servidor à prisão,bem como, o regime de cumprimento da pena;

Certidão de que o pagamento da remuneração do servidor, pelos cofrespúblicos, não está sendo realizado em função da prisão.

O benefício de Abono Anual equivale ao 13º salário dosservidores em atividade.

Ele é devido ao segurado que tenha recebido aposentadoria ou pensão. Ovalor doAbonoAnual é igual ao valor do benefício a ser pago no mês de dezembro.

O Fundo de Previdência de Bom Conselho é fiscalizado peloMinistério da Previdência Social, pelo Tribunal de Contas do Estado dePernambuco, pelo Controle Interno do Município e por seu ConselhoFiscal.

As suas atividades previdenciárias são disciplinadas pelaConstituição Federal, pelas Leis Federais 9.717/98, 9.796/99 e 10.887/04, porportarias e orientações normativas do Ministério da Previdência Social, pelalegislação que regula as ações da administração pública, e, finalmente, pela LeiMunicipal nº 1.290/2004.

NÃO SÃO BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS:

Abono de Permanência: O servidor titular de cargo efetivo que tenhacompletado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas na Lei e optarpermanecer em atividade, fará jus a um abono de permanência equivalente ao valorda sua contribuição previdenciária, até completar as exigências para aposentadoriacompulsória, de responsabilidade do Município.

O pagamento ao Fundo de Previdência de Bom Conselho do abono depermanência é de responsabilidade do respectivo ente federativo e será devido apartir do cumprimento dos requisitos para obtenção do beneficio, mediante opçãoexpressa do servidor pela permanência em atividade.

AUXÍLIO RECLUSÃO

ABONO ANUAL

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

QUEM FISCALIZA O FUNDO DE PREVIDÊNCIA DE BOM CONSELHO?

VOU DARENTRADA NO

AUXÍLIO-RECLUSÃO!

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Possibilidades que permitem oAbono de Permanência:

1.Art. 40, §1º, III, “a”, da Constituição Federal/1988;2.Art. 2º, da Emenda Constitucional Federal nº 41/2003;3.Prevista no art. 3º da Emenda Constitucional nº 41/2003, envolve direito

adquirido a qualquer regra legalmente adquirida e desde que, se homem, conte com pelomenos 30 anos de contribuição e, se mulher, conte com pelo menos 25 anos decontribuição.

Auxílio-funeral: Direito devido à família que tenha efetuado o pagamento dofuneral de servidor falecido, ativo ou aposentado, em valor equivalente a um mês daremuneração ou proventos. O auxílio-funeral pago a pessoa da família do servidorfalecido corresponderá a um mês da remuneração ou provento a que o servidor teriadireito no mês do seu falecimento.

Licença-Prêmio:

PASEP: Criado em 1970 para propiciar aos servidores públicos a participaçãona receita. Em 1988, o art. 239 da Constituição Federal, definiu que os créditos deixariamde ser percebidos pelos participantes e teriam que ser repassados para o FAT – Fundo deAmparo ao Trabalhador. Para os servidores já cadastrados, antes de 1988, estes têm agarantia de seus rendimentos depositados e, no ato de sua aposentadoria, poderãoefetuar o saque, mediante portaria de concessão do benefício aposentatório, no Bancodo Brasil. A partir de 1989 os participantes cadastrados não possuem saldo e recebem oabono salarial anual (caso tenham direito).

Destacamos ainda que como este material não responde a todas as questõesdemandadas, ele não deve ser a única fonte de pesquisa. Ao contrário, esta

cartilha deve ser um estímulo para que outras fontes possam ser consultadas e,consequentemente, o conhecimento sobre o assunto aprimorado.

DEFINIÇÕES TÉCNICAS

Servidores titulares de cargo efetivo

Cargo efetivo

Carreira

Tempo de efetivo exercício no serviço público

Remuneração do cargo efetivo

Paridade

São aqueles nomeados por meio de aprovação em certame público de provas ou de provase títulos, ou ainda que foram efetivados por terem sido nomeados antes da exigênciaconstitucional do concurso público.

O conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades específicas previstos na estruturaorganizacional dos entes federativos cometidas a um servidor aprovado por meio deconcurso público de provas ou de provas e títulos.

É a sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus segundo sua natureza,complexidade e grau de responsabilidade, de acordo com o plano definido por lei decada ente federativo. Na hipótese de o cargo em que se der a aposentadoria não estarinserido em plano de carreira, o requisito previsto de 10 (dez) anos a 15 (quinze) anos nacarreira deverá ser cumprido no último cargo efetivo. (§1º e 2º do art. 71 da ON/MPS nº2/2009). O tempo de carreira exigido para concessão dos benefícios deverá ser cumpridono mesmo ente federativo e no mesmo poder. (art. 71 da ON/MPS nº 2/2009).

É o tempo de exercício no serviço público: o tempo de exercício de cargo, função ouemprego público, ainda que descontínuo, na Administração direta, indireta, autarquia,ou fundacional de qualquer dos entes federativo.

É o valor constituído pelos vencimentos e vantagens pecuniárias permanentes dorespectivo cargo estabelecidas em lei, acrescido dos adicionais de caráter individual edas vantagens pessoais permanentes.

É a garantia de receber proventos integrais calculados na forma prevista na legislaçãoanterior a dezembro de 2003, sem prejuízo da revisão dos proventos de aposentadoria epensão na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneraçãodos servidores em atividade. Aos aposentados e pensionistas também são estendidosquaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores ematividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo oufunção em que se deu a aposentadoria.

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ProventosNo cálculo necessário para a fixação dos proventos das aposentadorias seráconsiderada a média aritmética simples das maiores remunerações,

utilizadascomo base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a queesteve vinculado, correspondentes a oitenta por cento de todo o período

contributivo, desde a competência julho de 1994, ou desde a do início da contribuição, seposterior àquela competência. Por determinação da Constituição Federal art. 40, § 2°, osproventos, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração dorespectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria.

De acordo com a Medida Provisória nº 556/2011de 23 de dezembro de 2011“poderá o servidor ocupante de cargo efetivo optar pela inclusão na base decalculo da contribuição ,de parcelas remuneratória percebida em

decorrênciado local de trabalho e do exercício de cargo em comissão ou função

comissionada ou gratificada ,e daquelas recebidas a títulos de adicional noturno ou deadicional por serviço extraordinário para efeito de cálculo do benefício a ser concedidocom fundamento no art. 40 da Constituição e no art.2º da Emenda Constitucional nº 41,de2003, respeitada, em qualquer hipótese, a limitação estabelecida no § 2º do art. 40 daConstituição ao valor

do cargo efetivo”.

Correção dos salários-de-contribuiçãoOs salários-de-contribuição serão reajustados anualmente, com base em

legislação municipal, onde o Ente definirá os percentuais de reajuste.

Reajuste dos benefícios1) Os benefícios serão reajustados anualmente, com base em legislação

municipal, onde o Ente definirá os percentuais de reajuste.a) as aposentadorias concedidas pela média dos salários de contribuição.b) as pensões decorrentes de falecimento do servidor ocorrido a partir de

31/12/2003.2) Reajustam-se pela paridade com a remuneração dos servidores ativos:a) aposentadorias e pensões concedidas até 31/12/2003.b) aposentadorias para cuja concessão o servidor tiver adquirido direito até

31/12/2003.c) pensões decorrentes de falecimento do servidor (ativo ou inativo) ocorrido

até 31/12/2003.d) aposentadorias concedidas de acordo com as regras do art. 6º da Emenda nº

41/2003, art. 3º da Emenda nº 47/2005 e Emenda nº 70/2012;e) pensões decorrentes de falecimento do servidor aposentado de acordo com

o art. 3º da Emenda nº 47/2005.

Contagem de tempo de contribuição

Todas as aposentadorias, a partir de 16/12/1998, são deferidas em razão dotempo de contribuição. O tempo de serviço, considerado pela legislação vigente paraefeito de aposentadoria foi convertido em tempo de contribuição.

É garantida ao segurado a contagem, para efeito de aposentadoria, dotempo de contribuição na atividade privada, bem como a decorrente de vinculaçãocomo servidor público a outro regime público de previdência social, hipótese em queos regimes se compensarão financeiramente.

O tempo de contribuição advindo de outra esfera será considerado paraefeito de aposentadoria, desde que não concomitante com tempo de serviço públicocomputado para o mesmo fim. A contagem recíproca somente será considerada paraos servidores que tiverem mantido sua condição de contribuintes dentro daacumulação legal prevista em lei.

Será considerado para tanto, o período em que o servidor esteve vinculadoao INSS. O tempo de serviço após 15 de dezembro de 1998 somente será averbado sea certidão indicar o regime de previdência social para o qual foram feitas ascontribuições. O tempo de contribuição será contado de acordo com a legislaçãopertinente, observadas as seguintes normas:

o tempo de serviço público considerado para efeito de aposentadoria,reserva remunerada e reforma, até 15 de dezembro de 1998, será computado comotempo de contribuição;

não será considerado como tempo de contribuição o tempo de serviçofictício, exceto o ocorrido até 15 de dezembro de 1998;

tempo fictício é aquele considerado em lei, como tempo de serviçopúblico para fins de aposentadoria sem que tenha existido, por parte do servidor, aprestação do serviço e a correspondente contribuição social, cumulativamente;

não será admitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais,mesmo quando as certidões correspondentes ao tempo de serviço público expressemessa contagem;

é vedada a contagem de tempo de serviço público e/ou da atividadeprivada, quando concomitantes;

não será contado o tempo de serviço utilizado para concessão deaposentadoria por outro regime de aposentadoria;

o tempo de serviço do segurado trabalhador rural, anterior à competêncianovembro de 1991, será computado mediante certidão passada pelo InstitutoNacional do Seguro Social;

na hipótese de acúmulo legal de cargos, o tempo contribuição referente acada cargo será computado isoladamente, não sendo permitida a contagem do tempode um cargo para o outro.

no caso de averbação de tempo de serviço como professor, é vedada adivisão da carga horária de um cargo para dois cargos de carga horária inferior;

a prova de tempo de contribuição será feita por meio de documento quecertifique a contribuição e o exercício de atividade nos períodos a serem contados,devendo esses documentos mencionarem as datas de início e término e, quando setratar de serviço público, o tipo de vínculo, o cargo ou função exercida e a cargahorária, quando for o caso;

todo tempo averbado para fins de aposentadoria no Município deveráconstar no processo de aposentadoria, com a respectiva Certidão a que se refere.

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EXPEDIENTE

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

ESTRUTURAADMINISTRATIVA

ASSESSORIAJURÍDICA

SERVIDOR À DISPOSIÇÃO

CONSELHO DELIBERATIVO

Suplentes

CONSELHO FISCAL

Judith Valéria deAlapenha de Lira - Prefeita

Francilene Leite Cavalcante - Gerente de Previdência

Francisca Vieira Neta -AssistenteAdministrativo Financeiro

Dr. Tiago José Gomes Ferreira

João Felipe Oliveira Belo

Paulo Cézar Fernandes de Souza - Presidente

Edvalda de Oliveira Carvalho

João Romualdo da Silva

Joás Messias dosAnjos

José Ilton Beserra da Silva

Maria Cícera da Silva

José Josenildo Batista de Oliveira

Ananias Bezerra de Souza Filho

Quitéria Vieira Gomes dos Santos

Tânia Maria Gomes deAlmeida

José Rosa de Oliveira Neto

Antônio Rodrigues Machado

Feliciano Pessoa de Moura Júnior - Presidente

Maria VerônicaAlbuquerque da Costa

Pollyanna Cavalcante Félix Ferreira

Sebastião Matias da Silva

Suplentes

Fundo de Previdência filiado à:

Abelardo Tenório TorresCleidiane FerreiraAlvesÉrica de Oliveira Ramos de Souza PadilhaEunice Oliveira de Barros

APEPP:Associação Pernambucana de Entidades de Previdência Pública.

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