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Indústria Têxtil e de Confecção Brasileira Cenários • Desafios Perspectivas Demandas Brasília, junho de 2013 Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

Cartilha Setor Textil

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  • Indstria Txtil e de Confeco BrasileiraCenrios Desafios Perspectivas Demandas

    Braslia,junhode2013

    AssociaoBrasileiradaIndstriaTxtiledeConfeco

  • ndic

    e

    Frente Parlamentar Mista Jos AlencarMandato de 2012 a 2016

    Setor Txtil e de Confeco no Mundo

    Setor Txtil e de Confeco

    no Brasil

    Salvaguarda para o Setor de Vesturio

    Regime Tributrio Competitivo para Confeco - RTCC

    Conselho de Administrao Abit

    Contatos Abit

    0314

    1624

    3042

    44

  • Frente Parlamentar Mista Jos Alencar para o Desenvolvimento da Indstria Txtil e de Confeco

    Mandato de 2012 a 2016

    Nome Parlamentar Partido UF

    ABELARDO CAMARINHA PSB SPACELINO POP PRB BAAFONSO HAMM PP RSALBERTO MOURO PSDB SPALEX CANZIANI PTB PRALFREDO KAEFER PSDB PRALFREDO SIRKIS PV RJANDR FIGUEIREDO PDT CEANDRE MOURA PSC SEANDRE VARGAS PT PRANDR ZACHAROW PMDB PRANGELO AGNOLIN PDT TOANTNIO ANDRADE PMDB MGANTONIO BALHMANN PSB CEANTONIO BULHES PRB SPANTONIO CARLOS MENDES THAME PSDB SPANTNIO ROBERTO PV MGARIOSTO HOLANDA PSB CEARNALDO FARIA DE S PTB SPARNALDO JARDIM PPS SP

    Deputados FederaisDiretoria ExecutivaLder na Cmara dos Deputados: Deputado Henrique Fontana (PT-RS)

    1 Vice-lder na Cmara: Deputado Guilherme Campos (PSD-SP)

    2 Vice-lder na Cmara: Deputado Zeca Dirceu (PT-PR)

    Lder no Senado Federal: Senador Luiz Henrique (PMDB-SC)

    1 Vice-lder no Senado: A definir

    2 Vice-Lder no Senado: A definir

    Secretrio-Geral: Deputado Odair Cunha (PT-MG)

    Coordenadores estaduaisSo Paulo: Deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP)

    Fortaleza: Deputado Chico Lopes (PCdoB-CE)

    Tocantins: Deputado Agnolin (PDT-TO)

    Pernambuco: Deputado Slvio Costa (PTB-PE)

  • ARNON BEZERRA PTB CEARTUR BRUNO PT CEASSIS CARVALHO PT PIASSIS DO COUTO PT PRASSIS MELO PCdoB RSAUREO PRTB RJBENEDITA DA SILVA PT RJBERINHO BANTIM PSDB RRBERNARDO SANTANA DE VASCONCELLOS

    PR MG

    BETO FARO PT PABIFFI PT MSBOHN GASS PT RSBONIFCIO DE ANDRADA PSDB MGBRUNO ARAJO PSDB PECARLOS ALBERTO LERIA PSDB GOCARLOS SOUZA PSD AMCELSO MALDANER PMDB SCCSAR HALUM PSD TOCHICO ALENCAR PSOL RJCHICO DAS VERDURAS PRP RRCHICO LOPES PCdoB CECIDA BORGHETTI PP PRCLUDIO PUTY PT PADANILO FORTE PMDB CEDARCSIO PERONDI PMDB RSDCIO LIMA PT SCDELEGADO WALDIR PSDB GO

    DIEGO ANDRADE PSD MGDOMINGOS DUTRA PT MADR. ROSINHA PT PRDR. UBIALI PSB SPDUDIMAR PAXIUBA PSDB PAEDINHO ARAJO PMDB SPEDIO LOPES PMDB RREDSON EZEQUIEL PMDB RJEDSON PIMENTA PSD BAEDSON SILVA PSB CEEDUARDO AZEREDO PSDB MGEDUARDO CUNHA PMDB RJEDUARDO SCIARRA PSD PREFRAIM FILHO DEM PBELIANE ROLIM PT RJERIKA KOKAY PT DFEUDES XAVIER PT CEFBIO FARIA PSD RNFBIO RAMALHO PV MGFABIO TRAD PMDB MSFTIMA BEZERRA PT RNFTIMA PELAES PMDB APFELIPE BORNIER PSD RJFELIPE MAIA DEM RNFERNANDO FERRO PT PEFERNANDO FRANCISCHINI PSDB PRFRANCISCO PRACIANO PT AMGABRIEL GUIMARES PT MG

  • GERALDO SIMES PT BAGERALDO THADEU PSD MGGIACOBO PR PRGIOVANI CHERINI PDT RSGIVALDO CARIMBO PSB ALGLAUBER BRAGA PSB RJGONZAGA PATRIOTA PSB PEGORETE PEREIRA PR CEGUILHERME CAMPOS PSD SPGUILHERME MUSSI PSD SPHLIO SANTOS PSD MAHENRIQUE FONTANA PT RSHOMERO PEREIRA PSD MTHUGO LEAL PSC RJINOCNCIO OLIVEIRA PR PEIZALCI PR DFJAIME MARTINS PR MGJANETE ROCHA PIET PT SPJERNIMO GOERGEN PP RSJESUS RODRIGUES PT PIJ MORAES PCdoB MGJOO ANANIAS PCdoB CEJOO CAMPOS PSDB GOJOO CARLOS BACELAR PR BAJOO MAGALHES PMDB MGJOO PAULO LIMA PT PEJOAQUIM BELTRO PMDB ALJONAS DONIZETTE PSB SP

    JORGE CORTE REAL PTB PEJOS AUGUSTO MAIA PTB PEJOS CHAVES PTB PEJOS DE FILIPPI PT SPJOS HUMBERTO PHS MGJOS MENTOR PT SPJOS OTVIO GERMANO PP RSJOSU BENGTSON PTB PAJLIO CESAR PSD PILEONARDO MONTEIRO PT MGLEONARDO QUINTO PMDB MGLILIAM S PSD RJLINCOLN PORTELA PR MGLINDOMAR GARON PV ROLOURIVAL MENDES PTdoB MALUCI CHOINACKI PT SCLUCIANA SANTOS PCdoB PELUCIANO CASTRO PR RRLUIZ CARLOS PSDB APLUIZ FERNANDO MACHADO PSDB SPLUIZ NISHIMORI PSDB PRMANATO PDT ESMANDETTA DEM MSMARCIO BITTAR PSDB ACMRCIO MARINHO PRB BAMARCON PT RSMAURCIO QUINTELLA LESSA PR ALMAURO BENEVIDES PMDB CE

  • MAURO LOPES PMDB MGMAURO MARIANI PMDB SCMENDONA FILHO DEM PEMIGUEL CORRA PT MGMILTON MONTI PR SPMIRIQUINHO BATISTA PT PAMIRO TEIXEIRA PDT RJNATAN DONADON PMDB RONELSON MARCHEZAN JUNIOR PSDB RSNELSON MARQUEZELLI PTB SPNELSON MEURER PP PRNELSON PADOVANI PSC PRNEWTON CARDOSO PMDB MGNILTON CAPIXABA PTB ROODAIR CUNHA PT MGONYX LORENZONI DEM RSOSMAR SERRAGLIO PMDB PROSMAR TERRA PMDB RSOTONIEL LIMA PRB SPOZIEL OLIVEIRA PDT BAPADRE TON PT ROPAES LANDIM PTB PIPASTOR EURICO PSB PEPAULO ABI-ACKEL PSDB MGPAULO CESAR QUARTIERO DEM RRPAULO PIMENTA PT RSPAULO TEIXEIRA PT SPPEDRO CHAVES PMDB GO

    PEDRO EUGNIO PT PEPINTO ITAMARATY PSDB MAPOLICARPO PT DFRAIMUNDO GOMES DE MATOS PSDB CERATINHO JUNIOR PSC PRREGINALDO LOPES PT MGRENAN FILHO PMDB ALRENATO MOLLING PP RSRENZO BRAZ PP MGRICARDO BERZOINI PT SPROBERTO BRITTO PP BAROBERTO DE LUCENA PV SPRONALDO BENEDET PMDB SCRONALDO FONSECA PR DFROSE DE FREITAS PMDB ESRUBENS BUENO PPS PRRUBENS OTONI PT GORUY CARNEIRO PSDB PBSANDES JNIOR PP GOSANDRO MABEL PR GOSARAIVA FELIPE PMDB MGSEBASTIO BALA ROCHA PDT APSIB MACHADO PT ACSILVIO COSTA PTB PEVALMIR ASSUNO PT BAVANDERLEI MACRIS PSDB SPVICENTE CANDIDO PT SPVICENTINHO PT SP

  • VILSON COVATTI PP RSVINICIUS GURGEL PRTB APVITOR PENIDO DEM MGWALDIR MARANHO PP MAWALTER IHOSHI DEM SPWASHINGTON REIS PMDB RJWELITON PRADO PT MGWELLINGTON ROBERTO PR PBWILSON FILHO PMDB PBWOLNEY QUEIROZ PDT PEZ GERALDO PT PAZECA DIRCEU PT PRZEQUINHA MARINHO PSC PAZOINHO PR RJ

    Nome Parlamentar Partido UF

    ACIR GURGACZ PDT ROACIO NEVES PSDB MGALOYSIO NUNES FERREIRA PSDB SPLVARO DIAS PSDB PRANA AMELIA PP RSANGELA PORTELA PT RRANIBAL DINIZ PT ACARMANDO MONTEIRO PTB PEBENEDITO DE LIRA PP AL

    CASILDO MALDANER PMDB SCCLSIO ANDRADE PR MGCRISTOVAM BUARQUE PDT DFDELCDIO DO AMARAL PT MSEDUARDO BRAGA PMDB AMEDUARDO SUPLICY PT SPEUNCIO OLIVEIRA PMDB CEFRANCISCO DORNELLES PP RJGIM ARGELLO PTB DFINCIO ARRUDA PCdoB CEIVO CASSOL PP ROJARBAS VASCONCELOS PMDB PEJOS AGRIPINO DEM RNJOS PIMENTEL PT CELUIZ HENRIQUE PMDB SCMAGNO MALTA PR ESPAULO BAUER PSDB SCRICARDO FERRAO PMDB ESROBERTO REQUIO PMDB PRROMERO JUC PMDB RRSRGIO SOUZA PMDB PRVALDIR RAUPP PMDB ROWALTER PINHEIRO PT BA

    Senadores

  • Prezados Senhores e Senhoras Parlamentares,

    com prazer que entregamos esta publicao da Abit. Ela foi pensada e preparada para os parlamentares que enten-dem e compartilham a luta por uma indstria da moda for-te, crescente e brasileira. Esta cartilha servir para alinharmos informaes, dados, perspectivas e propostas, alm subsidiar discursos e reunies. De forma objetiva, apresentamos o cenrio txtil e de confec-o mundial, com ranking dos principais produtores, situao do mercado internacional, dentre outras informaes. Na se-quncia, mostramos o nosso setor brasileiro, com todo o seu potencial, sua magnitude, com uma pequena srie histrica dos movimentos de mercado na ltima dcada. Na parte final, enfatizamos a imprescindvel necessidade do fortalecimento da Confeco, sendo esse o maior desafio que temos no presente. Assim sendo, a Abit vem trabalhando com o Pedido de Salvaguardas para Vesturio e com o Regime Tributrio Competitivo para a Confeco. Nestes dois pilares fincaremos bandeiras, lutaremos em todas as esferas e conta-mos com o trabalho estratgico de nossa Frente Parlamentar. Certamente esta publicao no encerra a gama de infor-maes que a Abit poder fornecer para subsidi-los, a qual-quer tempo. No entanto, desejamos que esta cartilha possa gui-los a cerrar fileiras por este setor que vocao nacional h mais de 200 anos.

    Cordialmente,

    Aguinaldo Diniz FilhoPresidente Abit

  • A indstria brasileira, como um todo, est sofrendo grandes dificuldades de competir neste mercado cada vez mais glo-balizado. Fatores como a ciclotimia cambial, a carga fiscal (as teias da burrocracia), a infraestrutura obsoleta e deficiente, dificultam a competio dos produtos brasileiros no mercado internacional.

    Alm de obstculos externos, como subsdios, contrabando e superfaturamento, que afrontam as regras da Organizao Mundial de Comrcio (OMC), pesam sobre a indstria txtil os elevados custos de produo, praticados, hoje, no Brasil. Uma nova ameaa pesa sobre o setor txtil: a produo, pelos Estados Unidos, de gs natural a 20% do preo oferecido no Brasil, que l esto obtendo por um revolucionrio processo de fraturamento hidrulico e qumico do gs de xisto.

    Isso est produzindo o repatriamento, para aquele pas, de setores industriais, como o txtil, que haviam sido deslocados para regies subdesenvolvidas e emergentes.

    Todos esses entraves reclamam uma luta cada vez mais in-tensa e estruturada, em defesa do setor txtil, que emprega cerca de 1,5 milho de brasileiros, e por demais relevante para o desenvolvimento do pas.

    Senador da Repblica Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC)Lder da Frente Parlamentar Txtil no Senado

  • A Frente Parlamentar em Defesa da Indstria Nacional foi lan-ada em maro do ano passado com o objetivo principal de discutir estratgias que viabilizem a competitividade da inds-tria nacional, diante da acirrada concorrncia internacional que se reflete na queda da sua participao na composio do Produto Interno Bruto (PIB).

    Conquanto o governo federal esteja atento a essa situao e venha tomando providncias macroeconmicas, desonerat-rias e estruturantes em qualificao da mo de obra e agre-gao de valor tecnolgico s linhas de produo, persistem questes especficas nos diferentes setores da indstria que im-pem aes do executivos e do legislativo.

    No que diz respeito ao setor txtil, a ABIT tem apontado os obs-tculos mais relevantes, e a realizao de eventos como este certamente contribuir para o encontro de solues. esse o desejo da Frente Parlamentar em Defesa da Indstria Nacional.

    Deputado Newton Lima (PT-SP)Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Indstria Nacional

  • A Frente Parlamentar em Defesa da Indstria Txtil e de Con-feco, que ns estruturamos ao longo dos ltimos dois anos, numa forte parceria e com uma atuao muito qualificada da Abit, tem obtido importantes resultados no Congresso Na-cional e com o Governo Federal. A defesa da indstria de confeco brasileira uma questo estratgica para o futuro do Brasil. Ns temos quase 1,7 milho de empregos que o pas gera e, evidentemente, a indstria txtil uma consequncia direta da fora que tem a indstria de confeco no pas. Alguns pases do mundo j nos ensinaram o que no fazer. Estamos trabalhando com pautas especficas do setor. Primei-ro conquistamos a alterao da carga tributria, tornando-a mais competitiva no que diz respeito contribuio previden-ciria. Hoje estamos com a contribuio sobre o faturamen-to e no mais sobre a folha de pagamento. Um dos desafios para 2013 o regime tributrio diferenciado para o setor de confeco. Alm disso, ns estamos trabalhando em torno de um grande processo, bem estruturado, para lutar para que nosso pas adote salvaguardas quanto importao de con-feco, que vem de determinados pases, especialmente a China. A Frente Parlamentar vem trabalhando intensamente, e a palavra essa, no sentido de legitimamente proteger a indstria de confeco e txtil do nosso pas porque ela es-tratgica para o desenvolvimento do Brasil.

    Deputado Henrique Fontana (PT-RS)Lder da Frente Parlamentar Txtil na Cmara dos Deputados

  • *Fibras e filamentos

    NaturaisFibras vegetais

    e pelos

    QumicasFibras/filamentos

    artificiais e sintticos

    FiaoFios fiados com fibras

    Centros de pesquisa e desenvolvimento*Mquinas e equipamentos

    Escolas tcnicas e universidades*Insumos qumicos

    *Seg

    men

    to d

    e fo

    rnec

    edor

    es

    Estrutura da cadeia

  • TecelagemTecidosplanos

    MalhariaTecidos

    de malha

    AviamentosFitas, zperes, linhas de costura, etiquetas, etc

    C onsum

    idores

    Linha larCama, mesa e

    banho

    VesturioRoupas e

    acessrios

    TcnicosSacaria, encerados, fraldas, correias, automotivos, etc

    Vendas eletrnicas

    Exportao

    Varejo fsico

    Vendas por catlogo

    ConfecoTecidos planos e

    de malha

    Centros de pesquisa e desenvolvimento*Mquinas e equipamentos

    Escolas tcnicas e universidades*Insumos qumicos

    produtiva e de distribuio txtil e confecoEstrutura da cadeia

    BeneficiamentoTecidos planos e

    de malha

  • 14

    Setor Txtil e de Confeco no Mundo

    O mercado txtil e de confeco mundial dos mais dinmicos, realizando lanamentos no mnimo a cada quatro vezes no ano. Em 2010, o consumo per capta mundial de fibras era de 11,6 kg/habitante.

    Em 2010, foram consumidas 80 milhes de toneladas de fibras, sendo 62% de fibras qumicas e 38% de fibras naturais, como o algodo.

    J a produo mundial de fios, tecidos, malhas e confeccionados foi de 76 milhes de toneladas em 2010.

    O mapa da produo mundial comeou a mudar na dcada de 80, saindo dos EUA, Europa e Japo para pases emergentes da sia e, mais recentemente, Leste Europeu, Norte da frica e Caribe.

    Atualmente, a sia responsvel por 73% do volumes totais produzidos no mundo, com destaque, por ordem, para: China, ndia, Paquisto, Coreia do Sul, Taiwan, Indonsia, Malsia, Tailndia e Bangladesh.

    O Brasil ocupa a quarta posio entre os maiores produtores mundiais de artigos de vesturio e a quinta posi-o entre os maiores produtores de manufaturas txteis.

    Produtores de Txteis Produtores de VesturioPas Produo (mil ton) % mundial Pas Produo (mil ton) % mundial

    1. China 38.561 50,7% 1. China 21.175 46,4%2. ndia 5.793 7,6% 2. ndia 3.119 6,8%3. EUA 4.021 5,3% 3. Paquisto 1.523 3,3%4. Paquisto 2.820 3,7% 4. BRASIL 1.271 2,8%5. BRASIL 2.249 3,0% 5. Turquia 1.145 2,5%6. Indonsia 1.899 2,5% 6. Coreia do Sul 990 2,2%7. Taiwan 1.815 2,4% 7. Mxico 973 2,1%8. Turquia 1.447 1,9% 8. Itlia 935 2,0%9. Coreia do Sul 1.401 1,8% 9. Malsia 692 1,5%10. Tailndia 902 1,2% 10. Polnia 664 1,5%

    Fonte IEMI ano base 2010

  • 15Fonte IEMI ano base 2010

    Enquanto a produo de txteis e confeccionados cresceu 34% na ltima dcada, o crescimento do comr-cio mundial aumentou 83%, atingindo US$ 648,6 bilhes em 2010.

    China e Hong Kong so responsveis por 36% das exportaes mundial de produtos txteis e vesturio.

    Embora o Brasil seja um grande produtor e consumidor de txteis e de vesturio, sua participao no comr-cio mundial muito pequena, menos de 0,5%, ocupando a 23 posio no ranking de exportadores.

    PASES ExPoRTADoRES MUNDIAIS DE TxTEIS E VESTURIo - 2011 (bilhes de US$)

    1.ChinaChina

    2. AlemanhaGermany

    3. ItliaItaly

    4. Hong KongHong Kong

    5. ndiaIndia

    6. Estados UnidosUnited States

    7. TurquiaTurkey

    8. BangladeshBangladesh

    9. VietnVietnam

    10. FranaFrance

    240,5

    39,4

    36,6

    34,6

    29,6

    28,7

    25,0

    22,0

    17,3

    16,5

  • 16

    Setor Txtil e de Confeco no Brasil

    Tamanho do Setor

    O Brasil possui uma das ltimas cadeias txteis completas do ocidente. Aqui produzimos desde as fibras at s confeces.

    O setor rene mais de 32 mil empresas, das quais mais de 80% so confeces de pequeno e mdio porte, em todo o territrio nacional.

    O setor emprega cerca de 1,7 milho de brasileiros, sendo que 75% so funcionrios do segmento de confec-o, mulheres em sua maior parte.

    Em 2012, o setor txtil e de confeco faturou US$ 56,7 bilhes, contra US$ 67 bilhes em 2011. Sinal de que vem perdendo competitividade.

    O setor representa cerca de 6% do valor total da produo da indstria de transformao

    Fonte: IEMINota: * Estimativa AbitCmbio Mdio: 2010:R$ 1,76; 2011: R$1,67; 2012: R$ 1,95

    FATURAMENTo Do SEToR TxTIL E DE CoNFECo (em US$ bilhes)

  • 17

    Mercado Interno e Produo

    O mercado nacional responsvel por 97,5% do consumo da produo e 2,5% destinado s exportaes.

    So 9,4 bilhes de peas, incluindo cama, mesa e banho, produzidas ao ano e mais de 1,9 milho de tonelada de algodo em pluma produzido (2012)

    Contudo, a produo fsica vem caindo, tanto nas empresas txteis quanto nas confeces nos ltimos 2 anos.

    Paradoxalmente, o varejo vem crescendo em suas vendas substituindo paulatinamente o produtos nacionais por importados.

    MERCADo INTERNo, PRoDUo E VENDAS No VAREJo No BRASIL

    Fonte: IBGE ABIT Sistema ALICEWEB/MDIC - * maio

    *

  • 18

    Emprego

    O setor emprega 1,7 milho de brasileiros de forma direta e mais de 4 milhes se somarmos os empregos diretos e indiretos.

    Mais de 70% desses trabalhadores so de mulheres das quais muitas so chefes de famlia.

    O Setor Txtil e de Confeco responde pela quarta maior folha de pagamento da Indstria de Transformao, com R$ 13,8 bilhes (dados de 2011).

    GASToS CoM PESSoAL (em R$ bilhes por ano)

    Fonte: IBGE - PIA 2011 (Pesquisa Industrial Anual)

  • 19

    Gerao de empregos (saldo = Admisso - Demisso)

    Investimentos

    Em 2010, o setor txtil e de confeco investiu um total de US$ 2 bilhes, em aquisio de mquinas e desem-bolsos do BNDES. Em 2011, esse valor subiu para US$ 2,4 e, em 2012, ficou em US$ 2,2 bilhes mostrando a vontade do empresrio em investir, apesar da perda de competitividade.

  • 20

    Inflao

    Desde que foi implantado o Plano Real, em julho de 1994, o Setor de Vesturio foi o que menos inflacionou se comparado aos demais setores e at mesmo ao ndice mdio geral. Isto mostra que a indstria investiu e transfe-riu seus ganhos de produo ao consumidor.

    INFLAo No PLANo REAL Jul.94 a Mar.13

    Fonte: IBGE e Abit* Fonte Aneel - corrigido pelo IGPM a partir jun 07

  • 21

    Balana Comercial

    O ltimo saldo positivo da balana comercial do setor foi em 2005. Desde ento, o dficit vem crescendo ano a ano. A projeo para o final de 2013 fechar o ano com o dficit histrico de US$ 5,8 bilhes.

    BALANA CoMERCIAL BRASILEIRA Do SEToR TxTIL E DE CoNFECo

    Fonte: MDIC/ALICEWEB / Nota: * Estimativa Abitobservao: Excludos valores de fibras de algodo

  • 22

    Os principais fornecedores do Brasil em 2012 foram: China, India, Indonsia, EUA e Taiwan, sendo que a China detm 43% do volume total importado.

    O maiores compradores do Brasil, em 2012, foram: Argentina, EUA, Paraguai, Uruguai e Venezuela , sendo que o volume de negcios com a Argentina reduziram em 14% nos ltimos trs anos em funo de vrios embargos que os argentinos esto criando para os exportares brasileiros.

    EUA segue como um importante mercado, especialmente de cama, mesa e banho, contudo, desde 2008, reduziu as compras do Brasil.

    Europa, com os mercados em recesso, reduziram muito as compras, afetando no somente o Brasil, mas tambm os asiticos.

    Importaes Chinesas

    Com os mercados consumidores tradicionais em recesso, ou em recuperao, os asiticos miraram para os pases emergentes, como o Brasil, para escoar os excessos de produo, principalmente ves-turio.

    12,8% do volume total em 2012 das importaes brasileiras do nos-so setor so de confeccionados. No entanto, em termos de valor, o vesturio importado representa 36,6% do valor total das importa-es de txteis e confeces fei-tas pelo Brasil.

    A participao dos vesturios importados, especialmente da sia, vem crescendo de forma preocupante, ocupando o lugar dos produtos brasileiros nas gran-des e pequenas lojas de varejo. Fonte: ALICEWEB/MDIC

    Nota: * Estimativa Abit

    IMPoRTAo DE VESTURIo (em US$ milhes)

  • 23

    Em 17/01/2012, a Abit lanou o IMPORTMETRO, relgio fsico que fica na sede da entidade e que registra online o volume de importaes txteis e de confeco que entra a cada minuto no Brasil e quantos empregos o Pas deixa de gerar por conta disso.

    O foco do setor estar em dois pilares: Salvaguarda para Vesturio e Regime Tributrio Competitivo para a Confeco. Fortalecendo o ltimo elo da cadeia, todos os segmentos anteriores sero beneficiados.

    Desafios e Oportunidades para o setor

    Possibilidade de crescimento do PIB e do con-sumo superior a 2012;

    Grandes eventos: Copa das Confederaes e Jornada Mundial da Juventude;

    Efeitos das medidas tomadas em 2012 como desonerao da folha + reduo custo da energia + fim da guerra dos portos + reduo da taxa de juros, entre outras;

    Taxa mdia de cmbio superior a dos ltimos anos;

    Persistncia / lenta recuperao da crise nos mercados desenvolvidos;

    Excedentes produtivos dos principais concor-rentes estrangeiros = busca de mercados alter-nativos as vezes de forma predatria;

    Taxa de cmbio ainda valorizada;

    Consumidor ainda ajustando seu nvel de endividamento;

    Presso de custos decorrentes dos fatores sistmicos como lo-gstica, mo de obra, burocracia, carga tributria, entre outros;

    Efeitos da inflao sobre o poder aquisitivo das famlias;

    www.abit.org.br/empregabrasil

  • 24

    Salvaguarda para o Setor de Vesturio

  • 25

  • 26

    Salvaguarda para o Setor de Vesturioobjetivo: deter o surto de importao de vesturioMedida Necessria e Urgente para a Indstria Nacional

    o que a Salvaguarda?

    Salvaguarda uma medida de defesa comercial que tem como objetivo deter um surto de importaes que esteja provocando prejuzo grave indstria nacional. A Salvaguarda permitir o fortalecimento dessa indstria, por meio de aes e polticas de aumento de competitividade.

    Criada a partir de um acordo especfico na Organizao Mundial do Comrcio e incorporada ao ordenamen-to jurdico brasileiro, pode ser aplicada na forma de sobretaxa ou de cotas (limites qualitativos) s importaes provenientes de qualquer parte do mundo garantindo assim a proteo necessria indstria nacional por um perodo de at 10 anos.

    Condies para aplicao da Salvaguarda

    Como explicado acima, e segundo previsto nas regras, uma salvaguarda pode ser adotada quando: um fato inesperado provoque um surto de importaes que cause prejuzo grave indstria nacional.

    FATO INESPERADO

    Crise mundial => a queda das importaes de vesturio dos principais mercados compradores do mun-do, Estados Unidos e Unio Europeia, gerou o aumento dos excedentes produtivos na sia que buscaram mercados alternativos de escoamento, provocando um Surto de Importao de Vesturio no Brasil.

    A queda nas importaes de vesturio dos Estados Unidos e da Unio Europeia foi equivalente produ-o total brasileira.

  • 27

    SURTO DE IMPORTAO DE VESTURIO

    Aumento de 193% de 2008 a 2012, em volume.

    Crescimento de 23% em 2012, em relao a 2011, em volume.

    Como se pode notar, constante a perda de market share da indstria de vesturio brasileira, em relao ao aumento da demanda. Esta diferena entre a demanda domstica e o suprimento dos produtores brasileiros est sendo coberta por produtos importados, sobretudo da sia, conforme pode ser verificado pelo exame dos dados abaixo.

    PRoDUo, CoNSUMo APARENTE E IMPoRTAo DE VESTURIo EM NMERo NDICE CoM BASE 2008 = 100 (qUANTIDADE)

    Fonte: IEMI e MDIC - Sistema ALICEWEB Nota: Eixo da esquerda - Produo e Consumo Aparente. Eixo da direita - Importaes.

  • 28

    Informaes adicionais

    A petio de salvaguarda para vesturio apresentada pela Abit atende plenamente as condies estabele-cidas pela organizao Mundial do Comrcio, internalizadas no Brasil (Decreto n 1.488, de 1995), ou seja, h clara demonstrao da existncia de um fato inesperado, de um surto de importaes e de grave prejuzo indstria domstica.

    Fonte: IBGE e Sistema Aliceweb/MDIC.

    PREJUZO GRAVE:

    Em 2012, em relao a 2011, a indstria nacional de vesturio registrou uma queda de produo de 28 mil toneladas, perda nas vendas no mercado interno de 22 mil toneladas, enquanto as importaes cres-ceram 18 mil toneladas.

    A participao dos produtos importados no consumo brasileiro de vesturio aumentou 160% de 2008 a 2012.

    Dados do IBGE mostram evidncias de agravamento do prejuzo em 2013. No 1 bimestre, os dados mos-traram queda de 3,3% na produo de vesturio em relao ao mesmo perodo de 2012, ao passo que as importaes cresceram 2%, em volume.

    Em 2012, o setor txtil e de confeco perdeu 380 empregos diretos.

    27 empresas produtoras de vesturio apresentaram seus dados individuais que confirmaram a existncia de prejuzo grave na indstria nacional.

    Indicadores do prejuizo grave - 2012/2011variao em quantidade

  • 29

    A petio foi elaborada com foco em 67 produtos de vesturio que correspondem a 83% do volume impor-tado pelo Brasil neste segmento. Os produtos foram selecionados com base no crescimento acumulado de importaes entre os anos de 2008 e 2012, assim como na acelerao do crescimento nos ltimos anos.

    Urgncia da medida

    Os nmeros mostram que a medida URGENTE e INDISPENSVEL, e que a sua no adoo implicar na conti-nuidade do prejuzo grave. Mantidas as condies atuais, estima-se que em 12 anos 60% do mercado nacional esteja tomado por importados o que implicar no fechamento de muitas confeces e a perda de cerca de 300 mil empregos diretos na cadeia produtiva.

    O pedido de aplicao da medida de salvaguarda para vesturio feito pela Abit foi protocolado no dia 29/06/13 junto ao Departamento de Defesa Comercial do MDIC DECOM. Para que a Salvaguarda seja efeti-vamente aplicada precisamos:

    Que o DECOM/MDIC publique a abertura das investigaes no Dirio Oficial da Unio.

    Que a investigao seja concluda com determinao positiva para aplicao de limites quantitativos s importaes.

    o apoio de todos os interessados nesta causa vital, especialmente atuando junto s suas bases parlamentares e s autoridades brasileiras.

  • Regime Tributrio Competitivo para Confeco RTCC

  • 32

    Regime Tributrio Competitivo para Confeco RTCC

    Perfil do Setor

    O setor de confeco de vesturio do Brasil composto por 26.520 empresas, considerando somente as confeces com cinco ou mais trabalhadores registrados, empregando cerca de 1.175 mil pessoas. Nesta base esto includas empresas de porte micro (at 19 empregados), pequenas (at 99 empregados), m-dias (at 499 empregados) e grandes (a partir de 500 empregados).

    O quadro de funcionrios das empresas de confeco de vesturio abrange profissionais de todos os nveis de qualificao: desde trabalhadores no especializados at profissionais de nvel superior, a inclu-dos costureiros(as), supervisores, especialistas em passadoria e acabamento, operadores de Computer Aid Design / Computer Aid Manufacturing, especialistas em corte e modelagem, engenheiros de produo, estilistas e designers, entre outros.

    Cabe salientar que tanto a indstria txtil como a de confeco de vesturio do Brasil so empresas em sua quase totalidade de capital 100% nacional, cujos lucros no so remetidos para o exterior, mas sim reinvestidos no pas.

    Fonte: RAIS/MTE / Fonte: IEMI 2012 / Critrio SEBRAE

    Fonte: PIA 2010 IBGE / * Inclui apenas impostos diretos incidentes sobre a venda + Contribuio Patronal Previdenciria

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    Situao do Setor

    O setor de confeco de vesturio brasileiro vem sofrendo perdas consecutivas de market share frente aos produtos importados, sobretudo da sia, em especial, da China.

    Desde 2003, a fatia de mercado de varejo da confeco importada vem crescendo progressivamente: a participao que em 2003 era de 1,26%, saltou para cerca de 9%, em 2012, um crescimento de 614% em apenas 9 anos .

    A perda de market share no chamado varejo de grande superfcie especializado na distribuio de ves-turio ainda mais acentuada. Segundo pesquisa conduzida em 16 pontos de venda de grandes cadeias varejistas, a oferta de produtos importados da estao primavera-vero de 2007 correspondia a 3,5% da oferta total, enquanto na primavera-vero de 2012, esta participao passou para 20,3%, um aumento de 480% em apenas 5 anos.

    4

    Diagnstico das causas da situao enfrentada pelo Setor

    A indstria de confeco de vesturio brasileira tem sido afetada, tal qual toda a indstria manufatureira nacional, por problemas estruturais e conjunturais da economia brasileira, entre os quais se destacam o longo perodo de apreciao da moeda nacional, os custos anormalmente elevados de energia, o estado precrio de portos e rodovias, que acarreta ineficincias e altos custos e a burocracia complicada que tem que ser enfrentada pelas empresas. Estes fatores somados prejudicam a competitividade do setor e dificultam enormemente a capacidade de enfrentar a concorrncia de importaes, sobretudo da sia, que se beneficiam de mo de obra extraordinariamente barata, da inexistncia de legislaes trabalhistas sofisticadas, como a brasileira, da virtual ausncia de custos decorrentes dos cuidados de preservao am-biental e dos inmeros e substanciais subsdios concedidos aos seus exportadores, em especial, na China.

    O setor de confeco de vesturio abriga empresas que operam sob diversos regimes tributrios, de acordo com disposies legais e opes do empresrio que so: o Regime de Tributao Simplificado Simples, o Regime de Lucro Presumido e o Regime de Lucro Real.

    Pesquisas conduzidas pela Abit - Associao Brasileira da Indstria Txtil e de Confeco, com apoio tcnico da RC Consultores, concluram que a carga tributria incidente atualmente sobre a confeco de vesturio se situa em 18% sobre a receita bruta de empresas com cinco ou mais funcionrios.

    4Fonte: IEMI

  • 34Fonte: IEMI. Nota: (p) Projeo Abit. (*) Grande grupos

    Mantida a atual taxa de crescimento, os grande grupos do varejo tero, em 2025, 62,4% do mercado de confeco

    Sndrome de Peter Pan

    Diante da conjuntura descrita nos pargrafos anteriores, os empresrios do setor de confeco de ves-turio, em sua grande maioria, optaram pelo regime de tributao SIMPLES. Esta opo pelo regime SIM-PLES de tributao, recurso utilizado para a empresa ser minimamente competitiva, levou a indstria de confeco de vesturio do Brasil sndrome de Peter Pan, ou seja, as empresas no podem ultrapassar certos nveis de faturamento, pois a incidncia de maior carga tributria, somada mirade de obrigaes acessrias que a acompanha, inviabiliza sua capacidade de competir no mercado.

    Quando o empresrio se aproxima desse limite de faturamento, ele, em geral, decide deixar de crescer e outras empresas, tambm optantes do SIMPLES, surgem para tentar suprir a demanda do mercado, ao invs de crescer as empresas j existentes, como seria natural no processo de crescimento industrial.

    As consequncias desta situao so nefastas. Empresas de pequeno porte no obtm ganhos de escala e produtividade em suas operaes e no esto em condies de atender em quantidade, qualidade e preos competitivos os pedidos de grande porte originados do varejo de grande superfcie.

    Segundo acompanhamento realizado pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), entre os nos de 2007 e 2011, as vendas (em peas) do varejo de grande superfcie cresceram 39%, enquanto as vendas das redes de pequenas lojas e pontos de venda independentes cresceram apenas 13%. Ou seja, o varejo de grande superfcie cresceu em velocidade trs vezes superior s pequenas lojas (rede ou independentes), neste perodo.

  • 35

    Terceirizao dos servios

    Ao mesmo tempo, a baixa escala de produo das confeces brasileiras, aliada necessidade de aten-der um mercado crescente, que conta com aumento da participao das grandes cadeias varejistas, acaba levando a (legtimos ou ilegtimos) processos de distribuio de pedidos (terceirizaes) para pe-quenas oficinas que tendem a compartilhar a produo com outras oficinas ainda menores. A consistncia da qualidade prejudicada nessa situao.

    Uma indstria aprisionada

    Agravando a situao acima descrita, o varejo de maior porte tem resistncia em adquirir mercadorias de empresas enquadradas no regime Simples, pois esse varejo no pode usar integralmente os crditos tributrios destes seus fornecedores, como o caso do ICMS.

    necessrio, portanto, libertar a produo brasileira de confeco de vesturio dos grilhes tributrios que impedem o crescimento de sua produo requerido pelo mercado brasileiro em expanso.

    Proposta para resgate do setor de confeco de vesturio brasileiro

    Visto o perfil do setor, que demonstra a sua relevncia econmica e social no Brasil, analisada evoluo da situao do setor e sua posio atual e identificadas as causas desta evoluo e situao negativas, cabe agora propor a tomada de providncias, visando deter a queda progressiva de market share no mercado brasileiro, e se possvel, recuperao de parte da participao perdida e a retomada das ex-portaes.

    A proposta que apresentamos de reduzir a carga tributria federal a 5% sobre a receita bruta, deduzin-do exportaes, devolues, vendas canceladas e descontos incondicionais com um regime de recolhi-

    Varejo de grande superfcie

    Pequena Confeco SimpleS

    Micro-confeces

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    mento nico a ser pago mensalmente. Esse tratamento tributrio, cuja adeso dever ser voluntria, deve ser estendido a empresas cujo cdigo nacional de atividade econmica (CNAE) se enquadre na catego-ria 14. Esta definio de atividade econmica libertar o setor da sndrome de Peter Pan e permitir o atendimento de pedidos de maior porte do grande varejo, ensejando ganhos de escala e de produtivida-de que possibilitaro tambm o retorno s vendas externas.

    VESTURIo PRoDUo

  • 37

    VESTURIo EMPREGo

    Devemos ressaltar que, semelhana do regime do SIMPLES atualmente em vigor, os compradores vare-jistas devero receber o crdito de PIS e COFINS relativos a essas compras.

    Tributos que esto dentro do RTCC

    O Regime aqui proposto abrange os seguintes tributos:

    Imposto sobre Produtos Industrializados IPI;

    Imposto de Renda da Pessoa Jurdica IRPJ;

    Contribuio para os programas de Integrao Social e de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico - PIS/PASEP;

  • 38

    Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social COFINS;

    Contribuio Social sobre o Lucro Lquido CSLL;

    Contribuio Patronal Previdncia

    Aumento da arrecadao do governo

    Essa reduo tributria proporcionar a este setor produtivo, de imediato, uma retomada do crescimento de produo que, num prazo estimado de at oito anos, dever devolver ao governo suas receitas originais e, partir da, gerar receitas crescentes adicionais.

    VESTURIo ARRECADAo

    * Arrecadao potencial aquela que seria auferida em caso de adoo de carga tributria de 6% no modelo de projeo de receita baseado em dados do IEMI

  • 39

    Futuro sombrio sem a RTCC

    No cenrio de ausncia de medidas que estimulem o setor a uma retomada constata-se como principais con-sequncias no perodo de 2012 a 2025:

    Queda de 24% na produo txtil e de vesturio;

    Perda de 190 mil postos diretos de trabalho na indstria do vesturio e de 72 mil postos na indstria txtil, totali-zando a perda de 262 mil postos diretos de trabalho;

    Perda de US$ 2 bilhes no pagamento de salrios

    Perda de US$ 900 milhes na arrecadao de impostos da indstria de vesturio e de US$ 720 milhes na inds-tria txtil, totalizando US$ 1,620 bilho;

    Reduo de US$ 400 milhes dos investimentos realizados pelo setor;

    Perspectivas com a adoo da RTCC

    No cenrio que contempla a adoo da reduo tributria proposta, destacamos as concluses que indicam a retomada da atividade do setor comparando 2025 a 2012, quais sejam:

    Aumento de 65% na produo txtil e de vesturio;

    Aumento de 404 mil postos diretos de trabalho na indstria do vesturio e de 215 mil postos na indstria txtil, totalizando o ganho de 619 mil postos diretos de trabalho;

    Aumento de US$ 4,4 bilhes no pagamento de salrios

    Aumento de US$ 566 milhes na arrecadao de impostos da indstria txtil e de vesturio;

    Aumento de US$ 850 milhes nos investimentos realizados pelo setor;

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    RTCC REGIME TRIBUTRIo CoMPETITIVo PARA A CoNFECoPRINCIPAIS RESULTADoS DAS PRoJEES

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    DISTRIBUIo DoS EMPREGoS E INVESTIMENToS - TxTIL E VESTURIo

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  • 43

    PresidenteAguinaldo Diniz FilhoPresidente Emrito Paulo Antonio SkafPresidente Emrito Josu Christiano Gomes da Silva1 Vice-PresidenteRicardo Steinbruch2 Vice-PresidenteVicente Donini3 Vice-PresidenteFrancisco Jos Ferraroli dos SantosConselheiro Vice-PresidenteIvo RossetConselheiro Vice-PresidenteFlvio Gurgel RochaConselheiro Vice-PresidenteAlfredo Emlio BondukiConselheiro Vice-PresidenteIvan Jos Bezerra de MenezesConselheiro Vice-PresidenteFuad MattarConselheiro Vice-PresidenteSonia Regina Hess de SouzaConselheiro Vice-PresidenteRicardo Antonio Weiss

    1 Conselheiro SecretrioWolfgang Heins Guderle2 Conselheiro SecretrioUlrich Kuhn3 Conselheiro SecretrioGeorge Tomic1 Conselheiro TesoureiroLuiz Arthur Pacheco de Castro2 Conselheiro TesoureiroAlessandro Pascolato3 Conselheiro TesoureiroJoo Luiz Martins Pereira

    ConselheirosAdelmo Percope GonalvesAndr Luiz Klein da SilvaAntonio C. Berenguer de B. GomesCarlos Jos Leker dos SantosClaudio KutnikasDaniel BorgerEduardo RabinovichFabio HeringFlvio Roscoe NogueiraGilmar SprungHeitor Alves FilhoIvan Rodrigues Bezerra

    ConselheirosGilmar Valera NabaneteVincio Csar Pensa

    CoNSELHo DE ADMINISTRAo

    CoNSELHo FISCAL

    Reinaldo Jos KrogerCarlos Zabani

    Diretor Superintendente: Fernando Valente Pimentel

    Joo Karsten NetoJos Carlos DallesJos Inacio Peixoto NetoLaerte Guio MaroniLucas de Carvalho RochaRoberto DantasLuciano RadiciLuiz Augusto Barreto RochaMarcos GuerraMario Adriano Leo SetteNelson Alvarenga FilhoOskar Fossati MetsavahtOswaldo Srgio Ferreira BeckPaulo Walter Leme dos SantosPierangelo RossettiRainer ZielaskoRoberto Argelo Gomes DantasRomeu Antonio CovolanRonald Moris MasijahUdo DohlerValqurio Ferreira Cabral JuniorWandr Weege

    Cristiano Schaefer BuergerRui Altenburg

  • Em So Paulo:Rua Marqus de Itu, 968 HigienpolisCEP: 01223-000Tel. 11 3823 6100Tel. 11 3823 6114 / 6115 secretaria da [email protected]

    Em Braslia:SCN QD. 2 BL. A Ed. Corporate Sala 301CEP: 70712-900Tel. 61 3034 8827Assessor: Joo Paulo BarrosoCel 61 8214 [email protected]

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    O Honda, Estevo Advogados um escritrio es-pecializado em Direito Empresarial, atuando h 25 anos nas reas Tributria, Trabalhista, Previdenci-ria, Sindical, Cvel, Comercial, Societria, Imobiliria, Famlia e Sucesses, Comrcio Exterior, Direito Admi-nistrativo, Direito do Terceiro Setor e Meio Ambiente, nas esferas consultiva e contenciosa. O Escritrio atende a Associao Brasileira da Inds-tria Txtil e de Confeco (ABIT), e o Sindicato da Indstria de Fiao e Tecelagem (SINDITXTIL), alm de empresas do setor.

    Esta publicao foi produzida pela rea de Comunicao da Abit com textos e grficos da rea Internacional. Superviso: Fernando Pimentel; Organizao: Ligia Santos; Diagramao: Leandro Mira

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