21
CASA DA GESTANTE - RS Quem é a nossa gestante? Dr. Jorge Telles Secretaria da Saúde do RS Departamento de Ações em Saúde SEÇÃO DE SAÚDE DA MULHER

CASA DA GESTANTE - RS Quem é a nossa gestante? fileMANUAL TÉCNICO DE REFERÊNCIA Acompanhamento Pré-Natal Pré-Natal de Alto-Risco INSTRUMENTO DE LIGAÇÃO CADERNETA DA GESTANTE

Embed Size (px)

Citation preview

CASA DA GESTANTE - RSQuem é a nossa gestante?

Dr. Jorge Telles

Secretaria da Saúde do RSDepartamento de Ações em Saúde

SEÇÃO DE SAÚDE DA MULHER

3,5

10,9

33,5

50,6

3,1

10,2

32,1

53,6

2,8

9,4

30,3

56,8

2,69,1

28,3

59,5

2,27,9

26,8

62,5

2,07,2

25,3

65,0

1,76,6

22,6

68,7

1,76,0

21,1

70,6

1,76,1

20,5

71,3

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

PERCENTUA L DE CONSULTA S PRÉ-NA TA L

0 1-3 4-6 7 e +

%

Fonte: Núcleo de Informações em Saúde – NIS/DAS/SES-RS

Fonte: Núcleo de Informações em Saúde – NIS/DAS/SES-RS

20,3 20,2 19,719,1

18,5 18,7 18,4 17,8 17,4

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

22,0

24,0

(%)

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

ANO

PERCENTUAL DE MÃES ADOLESCENTESRIO GRANDE DO SUL, 2000 A 2008

Gestantes 35-49 anos Rio Grande do Sul (SINASC)

11

11,5

12

12,5

13

13,5

14

14,5

RS 12 12,3 12,8 12,9 13,5 13,7 13,9 13,9

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Fonte: NIS / SES / RS

Fonte: Núcleo de Informações em Saúde – NIS/DAS/SES-RS

PERCENTUAL DE NASCIMENTOS POR TIPO DE PARTOCESÁREO E VAGINAL

RIO GRANDE DO SUL, 2000 A 2008

41,0 42,1 43,2 44,847,1 49,1

50,5 51,9 53,759,0 57,9 56,8 55,1

52,8 50,9

49,548,0 46,3

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

ANO

(%)

Cesá reo Vag ina l

Gestação - Riscos

Aborto

Quando o BAIXO RISCOpassa para ...

ALTO RISCO

Baixo Risco x Alto Risco

• A gravidez é dita de Baixo Risco quando não é necessário aplicar intervenções de maior complexidade, e quando a morbidade e mortalidade materna e perinatal são menores do que as da população geral.

• O processo dinâmico e a complexidade da gravidez exigem avaliações continuadas e específicas em cada período.

• Quando são identificados os fatores associados com pior prognóstico materno ou fetal, a gravidez é definida com de Alto Risco.

UNIDADES DE PRÉ-NATAL DE BAIXO-RISCO e de ALTO-RISCO – Quadro comparativo

 BAIXO-RISCO

ALTO-RISCO

LOCALIZAÇÃOUBS / PSF UBS ou Hospital ou Própria

ACESSO Demanda comunidadeReferência da UBS ou Hospital de Baixo/Alto-Risco

RESPONSÁVEL TÉCNICO Tec.nível Superior Médico Obstetra

ENCAMINHAMENTO Por Ref/contra-referênciaDireto para Hospital(CO) Baixo ou Alto-Risco

ABRANGÊNCIAComunidade 5-7 UBS (10-15% das gestantes)

PROFISSIONAIS DE SAÚDE MGC ou Obstetra, Enfermeiro(a) Obstetra, Internista

EXAMES LABORATÓRIO Rotina Privilegiados e agilizados

TESTES RÁPIDOS Por solicitaçãoHGT, HIV, creat/prot, bHCG, HBS-ag

AVALIAÇÃO FETAL (na unidade ou por solicitação)

Pinard, Sonar, Folhetos para Controle de Movim. Fetal, Ecografia (solic)

Sonar, Cardiotocógrafo, Ecografia, Doppler colorido(?)

MANUAL TÉCNICO DE REFERÊNCIA Acompanhamento Pré-Natal Pré-Natal de Alto-Risco

INSTRUMENTO DE LIGAÇÃO 

CADERNETA DA GESTANTE DE ALTO-RISCO (SSM-SES)

FLUXOGRAMA do PRÉ-NATAL

MATERNIDADES DE BAIXO-RISCO e de ALTO-RISCO – Quadro comparativo

  MATERNIDADE DE BAIXO-RISCO MATERNIDADE DE ALTO-RISCO

LOCALIZAÇÃOHosp. de Baixa e Média Complexidade Hosp. de Média e Alta Complexidade

Polos Regionais / Macro-Regionais

ACESSODemanda de Pré-Natal de Baixo-Risco Demanda de PN Alto-Risco

PROFISSIONAISEquipe Obstétrica Equipe Multidisciplinar

CONSTITUIÇÃO BÁSICAAdmissão; Pré-Parto; CO; Aloj.Conjunto, Sala de Obs. RN

Idem + Internação Gestante Alto-Risco + UTI-Neo + UTI adulto

EQUIP. PARA AVALIAÇÃO FETALPinard, Sonar, Cardiotocógrafo, amnioscópio, Écógrafo (modo B e M)

Idem + Ecógrafo com Doppler Colorido

EX. AVALIAÇÃO FETALBCI, MAP, Pesquisa mecônio, Eco Obstétrica, Perfil Biofísico Fetal

Idem + Doppler Materno-Fetal

ASSISTÊNCIA AO RNBerço aquecido, Mãe Canguru? Berçário, UTI-Neo

RELACIONAMENTO DIRETOInteração constante com Equipes das UBS / PSF

Interação constante com Unidades de Pré-Natal de Alto-Risco

MANUAL TÉCNICO DE REFERÊNCIAAssistência ao Parto (MS) Pré-Natal de Alto-Risco + Urgência e

Emergências Obstétricas (MS)

 

POPULAÇÃO1.090.4784.394.221890.7981.096.320950.7721.006.610880.620

HOSPITAL DE REFERÊNCIA PARA GAR

LEGENDALEGENDA

HSL – PUCRSH.FEMINAH.CONCEIÇÃOH.STA.CASAH.CLÍNICAS

H.GERALH.POMPÉIA

FLUXOGRAMA do PRÉ-NATAL

Encaminhamento à Casa da Gestante

Indicações – Casa da Gestante(PORTARIA Nº 396/2008)

I - placenta prévia (exame de ultrassonografia confirmando avaliação clínica);

II - diabetes mellitus (qualquer classe);III - amniorexis prematura com até 36 semanas;IV - doença hipertensiva especifica da gravidez (hipertensão

arterial);V - retardo de crescimento intra-uterino (confirmado ou suspeito);VI – gestante cardiopata;VII - pielonefrite e/ou infecção do trato urinário;VIII - trabalho de parto prematuro na fase de manutenção após

inibição das contrações;IX - insuficiência istmo-cervical;X – doenças da tireóide concomitante a gestação;XI - anemia na gestação - hemoglobina menor que 6 g%;XII - hiperemese gravídica;XIII – risco social devidamente justificado ao Regulador.

Outras indicações para Casa da Gestante

• Avaliação de patologias fetais– Ex: diagnóstico de defeitos/síndromes congênitas,

terapêutica fetal• Investigações breves na gestação

– Ex: proteinúria de 24horas, drogadição, violência, “hospital dia”

• Doenças infecciosas agudas– Ex: gripe H1N1

Não deve ocupar leito da Casa da Gestante

• Abortamento e outras hemorragias• Trabalho de parto• Pós parto/aborto• Quadros maternos ou fetais instáveis• Outras urgências obstétricas e casos com

risco de morte materna/fetal

Principais causas de internação referidas nos relatórios

• hipertensão;• pré-eclâmpsia;• pielonefrite e infecções urinárias;• infecções a investigar;• hiperemese gravídica;• sangramentos;• ruptura de bolsa amniótica;• trabalho de parto prematuro;• parto;• cesariana;

CONCLUSÕES

• Devemos-se nos adequar aos objetivos da Casa da Gestante

• Devemos diferenciar as estruturas Casa da Gestante, internação de alto risco e sala de pré-parto do centro obstétrico

• Devemos munir a CG de recursos humanos e materiais para cumprir seus objetivos

• O feto deve ser olhado de forma particular, se possível por especialista, pois isto reduz a mortalidade perinatal

jorge-

telles@saude

.rs.gov.b

r

Obrigado pela atenção !