2
Abaixo DN PR 02 A PR 02 A 0 . 15 1 9 .35 0 . 15 1 . 50 0 . 15 2.43 13.15 PR 02 C PR 02 C Área=279.71 m² AUDITÓRIO PR 02 B PR 02 B 0 . 15 2 . 90 0 . 15 3 . 30 0 . 15 3 . 30 0 . 15 4 . 38 1 . 20 0.15 4.37 0.15 2.75 0.15 2.75 0.15 1.50 0.15 2.30 0.15 1 4 .62 14.55 0.08 4.02 0.08 2.92 0.08 2.92 0.08 2.92 0.08 2.92 0.08 2.21 0.08 1.50 18.42 0.15 7.66 0.15 20.62 0.15 0. 15 4. 75 0. 05 4. 70 0. 15 0.30 12.55 0.30 13.15 0. 15 2. 29 0. 15 2. 29 0. 15 1. 50 0. 15 0.90 0.15 1.90 0.15 2.18 0.15 0.15 8.91 0.15 6 . 67 5.43 Área = 2 0.32 m² R EUNI Õ ES Área = 2 0.10 m² Room Área=39.21 m² SALÃO 02 Área=39.21 m² SALÃO 01 Área = 1 2.69 m² T I Área = 1 0.34 m² ALMOXARIFADO Área = 1 0.33 m² B IBLIOTECA Área = 1 8.10 m² SALA Área = 1 8.10 m² SALA Área = 4 5.92 m² SALA Área = 1 8.11 m² SALA Área = 3 0.84 m² R ECEPÇÃ O Área =9. 2 7 m² W C M ASC Área =7. 1 4 m² W C F EM Área=7.72 m² WC MASC Área=7.72 m² WC FEM Área =2. 8 5 m² W C PNE Área =3. 2 6 m² AP O IO EVE N T OS Área =3. 2 7 m² WC Área =7. 6 7 m² COPA/CO ZINH A Área = 3 3.40 m² CI R CULAÇAO SOBE PR --- D PR --- D 0.15 14.21 0.15 Área = 2 3.63 m² J AR D IM DE INVER N O 0.15 8.91 0.15 1.88 25.45 01 02 03 04 05 06 07 08 0 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 18 19 20 21 22 23 24 0.15 4.28 0.15 9. 81 2.50 7.53 15 .30 2.42 0.20 PROJEÇÃO DO PAV. SUPERIOR ELEVADOR PARA 22 PESSOAS Área =11 0.98 m² EXPOSIÇÕ E S P E RMAN E N T E Área =15 3.75 m² SAG U Ã O PRIN CI PA L 642.23 643.46 PR 02 A PR 02 A PR 02 C PR 02 C PR 02 B PR 02 B 02 6 02 8 02 5 02 7 PR --- D PR --- D 01 02 03 04 05 06 07 08 0 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 18 19 20 21 22 23 24 19.61 3.92 1 0 .68 13.15 1 0 .90 2 5 .10 4.41 9. 84 22.57 14.36 8.93 15.44 0. 15 2. 29 0. 15 2. 29 0. 15 1. 50 0. 15 0.15 5.13 0.15 VAZIO ELEVADOR PARA 22 PESSOAS BRISES TETO VERDE GUARDA CORPO PAINÉIS FOTOVOLTÁICOS SOBRE TELHA EM AÇO TERMOACÚSTICA DES CE P ROJ EÇÃO DA COB ERTA 5.92 15 .19 Área= 13.02 m² CAFÉ Área =2. 8 5 m² Room Área=7.72 m² Room Área=7.72 m² Room Área=304.32 m² GRAMA Área=89.30 m² MÁQUINAS Área =11 0.82 m² EX P OSI ÇÕE S T EM P ORÁ R I AS 5.40 3. 30 2.39 1. 95 BICICLETÁRIO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO ACESSO DE SERVIÇO SAÍDA DE EMERGÊNCIA ESPELHO D'ÁGUA FONTE CISTERNA COMPOSTAGEM ACESSO PRINCIPAL ÁRVORE ARBUSTO SOLAR CASA DA SUSTENTABILIDADE PRAÇA DE VERÃO PRAÇA DE INVERNO AEROGERADOR 01 AEROGERADOR 02 AEROGERADOR 03 TETO VERDE (GRAMA) TELHA EM AÇO TERMOACÚSTICA TRAPEZÓIDAL TIPO SANDUÍCHE PAINÉIS FOTOVOLTÁICOS SOBRE TELHA EM AÇO TERMOACÚSTICA MÁQUINAS LANTERNIM LAJE DE PASSEIO VOLUME DA CAIXA D'ÁGUA 5% 5% CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA "CASA DA SUSTENTABILIDADE" - PARQUE TAQUARAL - CAMPINAS -SP 01 1 : 200 PAVIMENTO TÉRREO- PLANTA BAIXA 04 1 : 200 PAVIMENTO SUPERIOR- PLANTA BAIXA 03 1 : 1000 SITUAÇÃO 01 1 : 500 COBERTA 02 VOLUMETRIA 5 Memorial Com a pretensão de se tornar centro de referência em sustentabilidade e encontro comunitário, o edifício manifesta-se no espaço do Parque Portugal como um substrato corpóreo de ordem variada. A sua plasticidade é marcada pela descontinuidade e surpresa, formando um cenário de massas construtivas dinâmicas, que se expandem ou se contraem em função das variadas alturas. O gesto estruturador do projeto foi a interseção do eixo da chegada do visitante desde o Portão 5 com o eixo longitudinal do terreno destinado ao edifício. Essa interseção determinou o Saguão Principal, que é um espaço de permanência, passagem e distribuição das circulações – horizontais e verticais. A partir do eixo longitudinal do terreno, dois outros eixos foram traçados: um a 120°, outro a 90°, ambos no sentido anti-horário. Acomodando-se à topografia, esses três eixos conformam a planta e a volumetria do edifício, e distribuem o programa de necessidade segundo orientações diversas, permitindo o deleite deexpressivasvisuais do Parque Portugal. O movimento do visitante em direção ao edifício desde o portão 5 é estimulado pelo caminho proposto, que chega perpendicular ao eixo longitudinal dominante que conforma as áreas de eventos e exposições. O caminho, pavimentado,é ladeado por uma fileira de estacas com luminárias solares, que balizam o percurso. Tal caminho conduz à descoberta do conjunto arquitetônico proposto, instigando a permanência do visitante de modo a perceber as decisões projetuais voltadas à sustentabilidade, usufruir das exposições, do café e das visuais do entorno desde o terraço-mirante ou mesmo participar de uma sessão do COMDEMA. O caminho proposto também é de passagem, pois permite a integração do edifício a outros setores do Parque. As massas formadas em torno de cada eixo que conformam o edifíciotêm caráter distinto – variando conforme a função, a setorização e a orientação –, levando dinamismo à composição. Os movimentos internos e externos do observador se envolvem com a dinâmica da composição, com as leituras variando conforme a sua posição. Nessa movimentação,percebe-se claramente a hierarquia e setorização dos espaços, tanto em planta quanto em volume, observando-se, ainda, os variados sistemas de proteção solar e as diferentes soluções de coberta. As distintas configurações de massas e espaços são essenciais na definição do caráter formal e geral do edifício, que é um objeto único para ser visto de diversas miradas, com tudo incluído e considerado. No que pese a distinção de volumes, o sistema estrutural é o mesmo para todos os setores: uma trama de pilares e vigas metálicas.A corporeidade do edifício se concretiza por meio de um sistema estrutural racional, articulado e lógico, sintetizando forma e matéria. Todo o arranjo espacial-funcional-estrutural é fruto de dupla ordem, uma fluida, outra racional. A diversidade de massas e soluções sustentáveis, por um lado, e a ordem axial e estrutural, por outro, fazem surgir uma arquitetura que ensina e dá prazer, indicando o quão a qualidade do espaço é fundamental nas relações humanas. Soluções de projeto adotadas para assegurar a sustentabilidade e acessibilidade da edificação Para atender as premissas do programa de necessidades e objetivo da edificação, as soluções de sustentabilidade estão visíveis e identificadas a fim de permitir a sua compreensão pelos visitantes. 1.0. Acessibilidade (NBR 9050) -Rampas de ingresso no Saguão Principal acessíveis, com dimensões, inclinação, extensão, patamares, guarda-corpos e piso tátil compatíveis com as normas da ABNT; -Piso tátil indicador de direção em todos os acessos externos e circulações internas; -Banheiros acessíveis nos espaços de uso livre (térreo e primeiro pavimento) e de serviços (térreo); -Portas acessíveis em todos os ambientes, com as dos banheiros possuindo abertura para fora; -No Auditório, microfone acessível a cadeirantes e pessoas de baixa estatura; -Elevador sonorizado; -Comunicação em braile do mapa da edificação a ser instalado na entrada da edificação, no elevador e na identificação dos ambientes; -Comunicação visual disposta na altura adequada em todos os ambientes; 2.0. Ergonomia (NBR 9.284 e NBR 13.966) -Adotadas todas as referências normativas referentes às dimensões adequadas para circulações, mobiliário e demais elementos que irão proporcionar o conforto necessários para as atividades desenvolvidas. 3.0. Eficiência energética Para garantir a maior eficiência energética possível foram adotadas diferentes soluções arquitetônicas indicadas a seguir. 3.1.Ventilação natural: -O edifício foi configurado ao longo de três eixos distintos, mas posicionado em observação à direção dos ventos predominantes nos diferentes meses do ano, sobretudo nas orientações dos espaços de uso livre (Saguão Principal, Exposições, Café, Terraço-mirante)e na Administração. O objetivo foi tirar o melhor partido da ventilação natural para promover o conforto térmico nos dias e horários de temperaturas mais elevadas, dispensando ou minimizando o uso de ar condicionado; -Ventilação cruzada: quase todos os ambientes foram concebidos de modo a proporcionar a ventilação cruzada em seu interior. energia preferencialmente para bicicletas elétricas, além servir como marco visual da Casa da Sustentabilidade; -Arbusto solar para fonte e cascata, a ser instalada pelo lado oeste da edificação, próximo ao aceso do Saguão Principal; 3.2. Desempenho térmico: -Posicionamento da edificação em diversas orientações, mas com proteção adequada à insolação incidente, conforme indicaçãoda “carta solar” do local, evitando o excesso de insolação nos ambientes nos dias e horários mais quentes; -Utilização de espelho d´água com o reuso de águas “cinzas”; -Utilização de “paredes verdes” como proteção do auditório do COMDEMA, elementos posicionados nos lados norte e oeste, que recebem a insolação mais forte; -Utilização do sistema de condicionado de ar VRF ( do inglês "variablerefrigerantflow") cuja tecnologia diminui o consumo de energia elétrica e utiliza o gás refrigerante R-410A, que não é tóxico nem inflamável e nem causa danos à camada de ozónio -Para os dias mais quentes, onde as temperaturas máximas atingem a marca dos 37° C, a edificação dispõe de meios para atenuar o calor através de elementos que propiciam a ventilação cruzada tais como bandeirolas e esquadrias móveis (de correr e de abrir); proteção contra a insolação através do uso de brises, paredes verdes e cortinas; além da utilização de ar condicionado do tipo já mencionado para locais de reunião e escritórios; -Para os dias mais frios, nos quais as temperaturas mínimas chegam aos 12oC, a edificação prevê a absorção de calor através de vidraças que ajudarão a promover o efeito estufa em alguns ambientes, proporcionando o seu aquecimento natural; -Utilização de materiais de bom desempenho térmico e acústico, tais como blocos ecológicos fabricados com o uso de areia reciclada (NBR 15.116), pisos de assoalho confeccionado com madeira reciclada (parte dos ambientes); alvenarias de vedação em concreto confeccionadas com areia reciclada; telha termoacústica em alumínio tipo sanduíche; -Tetos verdes sobre as áreas dos escritórios, serviço e salas de reunião, que ajudarão tanto na melhoria do desempenho térmico, da qualidade do ar e dos atributos plásticos da edificação. 3.3. Desempenho acústico: -Utilização de materiais isolantes termoacústicos(telha tipo sanduiche, forro de placa cimentícia de madeira mineralizada); 3.4. Iluminação natural: -Todos os ambientes foram favorecidos com iluminação natural, promovendoa redução do consumo de energia elétrica com iluminação artificial. Para permitir o controle da intensidade luminosa os ambientes serão dotados de cortinas com bloqueadores de luz. 3.5. Baixo consumo de energia -Serão utilizados produtos e equipamentos com selo Procel ou etiqueta de baixo consumo. -Para iluminação artificial serão utilizadas lâmpadas de LED e luminárias de alto desempenho com superfícies internas refletivas. As luminárias externas terão acionamento através de células foto-elétricas, sendo acionadas de acordo com a intensidade de luz solar. A iluminação das circulações e banheiros será acionada por sensores de presença. -As luminárias de jardim, como balizadores e postes de jardim, serão autônomos, dotados de micro-geradores de energia solar. 3.6. Geração de energia A fim de melhorar a eficiência energética da edificação, serão instalados elementos de aproveitamento da energia eólica e solar. -Painéis solares serão instalados sobre a coberta do Auditório, cuja orientação visa buscar o melhor desempenho para o sistema, e sobre parte da coberta do Café,/Terraço- mirante/Exposições temporárias; -Instalação de uma árvore solar próxima ao Portão 5 eao bicicletáriopara gerar energia preferencialmente para bicicletas elétricas, além servir como marco visual da Casa da Sustentabilidade; -Arbusto solar para fonte e cascata, a ser instalada pelo lado oeste da edificação, próximo ao aceso do Saguão Principal; - Balizadores autônomos, dotados de painéis de energia solar, instalados ao longo dos caminhos de acesso à edificação; -Implantação de aerogeradores, de acordo com o cálculo da necessidade de geração de energia a ser realizado nas fases posteriores do projeto; 4.0. Economia e reuso de água -O edifício será abastecido pela rede de água tratada da concessionária local, complementada pelas seguintes fontes alternativas: águas de chuva e água de poço artesiano; -Coleta das águas pluviais das cobertas da edificação, canalizadas para sistema de tratamento, armazenamento e reuso para descargas, irrigação e lavagem de pisos; -As torneiras dos lavatórios serão dotadas de redutor de consumo e sensor temporal; -As bacias sanitárias serão dotadas de botões de duas fases que permitem um maior ou menor consumo de água; -Reuso das águas “cinzas” – dos lavatórios e chuveiros –, que receberão tratamento e armazenadas para reuso junto com as águas pluviais; -Reuso das águas “negras” – aquelas utilizadas pelas bacias sanitárias, mictórios e pia de cozinha –, que após o tratamento serão utilizadas para irrigação. 2.0. Tratamento e reciclagem de resíduos sólidos -Aproveitamento dos resíduos sólidos da unidade de tratamento das águas “negras” para a produção de adubo orgânico em área determinada pelo projeto; -Coleta seletiva do lixo por meio de cestos que separam o lixo por tipo, facilitando a reciclagem; -Instalação na área do estacionamento de um posto de entrega voluntária de resíduos para reciclagem (ecoponto), com local de coleta, trituração e prensagem de lixo reciclado; -Convênio com entidades de recicladores, permitindo a reciclagem do lixo coletado.

CASA DA SUSTENTABILIDADE - PARQUE TAQUARAL - CAMPINAS … · 2. 18 0. 0.15 8.91 0.15 15 6 . 6 7 5. 43 Á r e a = 2 0. 3 2 m ² R E U N I Õ E S Á r e a = 2 0. 10 m ² R o o m Área=39.21

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Page 1: CASA DA SUSTENTABILIDADE - PARQUE TAQUARAL - CAMPINAS … · 2. 18 0. 0.15 8.91 0.15 15 6 . 6 7 5. 43 Á r e a = 2 0. 3 2 m ² R E U N I Õ E S Á r e a = 2 0. 10 m ² R o o m Área=39.21

Abaixo

DN

PR 02

A

PR 02

A

0.15

19.35

0.15

1.50

0.15

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13.15

PR 02

C

PR 02

C

Área=279.71 m²

AUDITÓRIO

PR 02

B

PR 02

B

0.15

2.90

0.15

3.30

0.15

3.30

0.15

4.38

1.20

0.15

4.37

0.15

2.75

0.15

2.750.15

1.500.15

2.300.15

14.62

14.55

0.08

4.02

0.08

2.92

0.08

2.92

0.08

2.92

0.08

2.92

0.082.21

0.081.50

18.42

0.15 7.66

0.15 20.62 0.15

0.15

4.75

0.05

4.70

0.15

0.30

12.55

0.30

13.15

0.15

2.29

0.15

2.29

0.15

1.50

0.15 0.90

0.151.90

0.152.18

0.15

0.15

8.91

0.15

6.67

5.43

Área=

20.32

REUNIÕ

ES

Área=

20.10

m²Room

Área=39.21 m²SALÃO 02

Área=39.21 m²SALÃO 01

Área=

12.69

m²TI

Área=

10.34

ALMOXARIFADO

Área=

10.33

BIBLIO

TECA

Área=

18.10

m²SAL

A

Área=

18.10

m²SAL

A

Área=

45.92

m²SAL

A

Área=

18.11

m²SAL

A

Área=

30.84

RECEPÇ

ÃO

Área=

9.27 m

²

WC MA

SC

Área=

7.14 m

²WC

FEM

Área

=7.72 m

²

WC MASC

Área

=7.72 m

²WC FEM

Área=

2.85 m

²WC

PNE

Área=

3.26 m

²

APOIO EVE

NTOS

Área=

3.27 m

²WC

Área=

7.67 m

²

COPA/CO

ZINHA

Área=

33.40

CIRCULAÇ

AO

SOBE

PR ---

D

PR ---

D

0.15

14.21

0.15

Área=

23.63

JARDIM

DE INVER

NO

0.15

8.91

0.15

1.88

25.45

0102030405060708

091011121314151617

18192021222324

0.15

4.28

0.15

9.81

2.50

7.53

15.30

2.420.20

PROJEÇÃO DOPAV. SUPERIOR

ELEVADORPARA 22 PESSOAS

Área=

110.98

EXPOSIÇÕ

ES PER

MANENTE

Área=

153.75

SAGUÃO P

RINCIP

AL

642.23

643.46

PR 02

A

PR 02

A

PR 02

C

PR 02

C

PR 02

B

PR 02

B

026

02

8

02

5

02

7

PR ---

D

PR ---

D

0102030405060708

091011121314151617

18192021222324

19.61

3.92

10.68

13.15

10.90

25.10

4.41

9.84

22.57

14.36

8.93

15.44

0.15

2.29

0.15

2.29

0.15 1.5

00.1

5

0.15

5.13

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VAZIOELEVADORPARA 22 PESSOAS

BRISES

TETO VERDE

GUARDA CORPO

PAINÉIS FOTOVOLTÁICOSSOBRE TELHA EM AÇOTERMOACÚSTICA

DESC

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PROJEÇ

ÃO DA

COBER

TA

5.92

15.19

Área

=13.02 m²

CAFÉ

Área=

2.85 m

²Room

Área

=7.72 m

²Room

Área

=7.72 m

²Room

Área=304.32 m²GRAMA

Área=89.30 m²MÁQUINAS

Área=

110.82

EXPOSIÇÕ

ES TEM

PORÁRIA

S

5.40

3.30

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BICICLETÁRIO

ESTAÇÃO DETRATAMENTO

ACESSO DESERVIÇO

SAÍDA DEEMERGÊNCIA

ESPELHO D'ÁGUA

FONTE

CISTERNA

COMPOSTAGEM

ACESSOPRINCIPAL

ÁRVORE

ARBUSTOSOLAR

CASA DA SUSTENTABILIDADE

PRAÇADE

VERÃO

PRAÇADE

INVERNO

AEROGERADOR 01

AEROGERADOR 02

AEROGERADOR 03

TETO VERDE(GRAMA)

TELHA EM AÇOTERMOACÚSTICATRAPEZÓIDAL TIPOSANDUÍCHE

PAINÉIS FOTOVOLTÁICOSSOBRE TELHA EM AÇOTERMOACÚSTICA

MÁQUINAS

LANTERNIM

LAJE DE PASSEIO

VOLUME DACAIXA D'ÁGUA

5%

5%

CONCURSO PÚBL ICO NACIONAL DE ARQU ITETURA"CASA DA SUSTENTAB I L IDADE " - PARQUE TAQUARAL - CAMP INAS - SP 01

1 : 200

PAVIMENTO TÉRREO- PLANTA BAIXA04

1 : 200

PAVIMENTO SUPERIOR- PLANTA BAIXA03

1 : 1000

SITUAÇÃO01

1 : 500

COBERTA02

VOLUMETRIA5

Memorial

Com a pretensão de se tornar centro de referência emsustentabilidade e encontro comunitário, o edifício manifesta-seno espaço do Parque Portugal como um substrato corpóreo deordem variada. A sua plasticidade é marcada peladescontinuidade e surpresa, formando um cenário de massasconstrutivas dinâmicas, que se expandem ou se contraem emfunção das variadas alturas.O gesto estruturador do projeto foi a interseção do eixo dachegada do visitante desde o Portão 5 com o eixo longitudinaldo terreno destinado ao edifício. Essa interseção determinou oSaguão Principal, que é um espaço de permanência, passageme distribuição das circulações – horizontais e verticais. A partir doeixo longitudinal do terreno, dois outros eixos foram traçados:um a 120°, outro a 90°, ambos no sentido anti-horário.Acomodando-se à topografia, esses três eixos conformam aplanta e a volumetria do edifício, e distribuem o programa denecessidade segundo orientações diversas, permitindo o deleitedeexpressivasvisuais do Parque Portugal.O movimento do visitante em direção ao edifício desde oportão 5 é estimulado pelo caminho proposto, que chegaperpendicular ao eixo longitudinal dominante que conforma asáreas de eventos e exposições. O caminho, pavimentado,éladeado por uma fileira de estacas com luminárias solares, quebalizam o percurso. Tal caminho conduz à descoberta doconjunto arquitetônico proposto, instigando a permanência dovisitante de modo a perceber as decisões projetuais voltadas àsustentabilidade, usufruir das exposições, do café e das visuaisdo entorno desde o terraço-mirante ou mesmo participar deuma sessão do COMDEMA. O caminho proposto também é depassagem, pois permite a integração do edifício a outros setoresdo Parque.As massas formadas em torno de cada eixo que conformam oedifíciotêm caráter distinto – variando conforme a função, asetorização e a orientação –, levando dinamismo àcomposição. Os movimentos internos e externos do observadorse envolvem com a dinâmica da composição, com as leiturasvariando conforme a sua posição. Nessamovimentação,percebe-se claramente a hierarquia esetorização dos espaços, tanto em planta quanto em volume,observando-se, ainda, os variados sistemas de proteção solar eas diferentes soluções de coberta. As distintas configurações demassas e espaços são essenciais na definição do caráter formale geral do edifício, que é um objeto único para ser visto dediversas miradas, com tudo incluído e considerado.No que pese a distinção de volumes, o sistema estrutural é omesmo para todos os setores: uma trama de pilares e vigasmetálicas.A corporeidade do edifício se concretiza por meio deum sistema estrutural racional, articulado e lógico, sintetizandoforma e matéria. Todo o arranjo espacial-funcional-estrutural éfruto de dupla ordem, uma fluida, outra racional. A diversidadede massas e soluções sustentáveis, por um lado, e a ordem axiale estrutural, por outro, fazem surgir uma arquitetura que ensina edá prazer, indicando o quão a qualidade do espaço éfundamental nas relações humanas.

Soluções de projeto adotadas para assegurar asustentabilidade e acessibilidade da edificação

Para atender as premissas do programa de necessidades eobjetivo da edificação, as soluções de sustentabilidadeestão visíveis e identificadas a fim de permitir a suacompreensão pelos visitantes.

1.0. Acessibilidade (NBR 9050)

-Rampas de ingresso no Saguão Principal acessíveis, comdimensões, inclinação, extensão, patamares, guarda-corpose piso tátil compatíveis com as normas da ABNT;-Piso tátil indicador de direção em todos os acessos externose circulações internas;-Banheiros acessíveis nos espaços de uso livre (térreo eprimeiro pavimento) e de serviços (térreo);-Portas acessíveis em todos os ambientes, com as dosbanheiros possuindo abertura para fora;-No Auditório, microfone acessível a cadeirantes e pessoasde baixa estatura;-Elevador sonorizado;-Comunicação em braile do mapa da edificação a serinstalado na entrada da edificação, no elevador e naidentificação dos ambientes;-Comunicação visual disposta na altura adequada emtodos os ambientes;

2.0. Ergonomia (NBR 9.284 e NBR 13.966)-Adotadas todas as referências normativas referentes àsdimensões adequadas para circulações, mobiliário edemais elementos que irão proporcionar o confortonecessários para as atividades desenvolvidas.

3.0. Eficiência energéticaPara garantir a maior eficiência energética possível foramadotadas diferentes soluções arquitetônicas indicadas aseguir.

3.1.Ventilação natural:

-O edifício foi configurado ao longo de três eixos distintos,mas posicionado em observação à direção dos ventospredominantes nos diferentes meses do ano, sobretudo nasorientações dos espaços de uso livre (Saguão Principal,Exposições, Café, Terraço-mirante)e na Administração. Oobjetivo foi tirar o melhor partido da ventilação natural parapromover o conforto térmico nos dias e horários detemperaturas mais elevadas, dispensando ou minimizandoo uso de ar condicionado;-Ventilação cruzada: quase todos os ambientes foramconcebidos de modo a proporcionar a ventilação cruzadaem seu interior. energia preferencialmente para bicicletaselétricas, além servir como marco visual da Casa daSustentabilidade;-Arbusto solar para fonte e cascata, a ser instalada pelolado oeste da edificação, próximo ao aceso do SaguãoPrincipal;

3.2. Desempenho térmico:

-Posicionamento da edificação em diversas orientações, mas comproteção adequada à insolação incidente, conforme indicaçãoda“carta solar” do local, evitando o excesso de insolação nos ambientesnos dias e horários mais quentes;-Utilização de espelho d´água com o reuso de águas “cinzas”;-Utilização de “paredes verdes” como proteção do auditório doCOMDEMA, elementos posicionados nos lados norte e oeste, querecebem a insolação mais forte;-Utilização do sistema de condicionado de ar VRF (do inglês"variablerefrigerantflow") cuja tecnologia diminui o consumo de energiaelétrica e utiliza o gás refrigerante R-410A, que não é tóxico neminflamável e nem causa danos à camada de ozónio-Para os dias mais quentes, onde as temperaturas máximas atingem amarca dos 37° C, a edificação dispõe de meios para atenuar o caloratravés de elementos que propiciam a ventilação cruzada tais comobandeirolas e esquadrias móveis (de correr e de abrir); proteção contraa insolação através do uso de brises, paredes verdes e cortinas; alémda utilização de ar condicionado do tipo já mencionado para locaisde reunião e escritórios;-Para os dias mais frios, nos quais as temperaturas mínimas chegamaos 12oC, a edificação prevê a absorção de calor através de vidraçasque ajudarão a promover o efeito estufa em alguns ambientes,proporcionando o seu aquecimento natural;-Utilização de materiais de bom desempenho térmico e acústico, taiscomo blocos ecológicos fabricados com o uso de areia reciclada (NBR15.116), pisos de assoalho confeccionado com madeira reciclada(parte dos ambientes); alvenarias de vedação em concretoconfeccionadas com areia reciclada; telha termoacústica emalumínio tipo sanduíche;-Tetos verdes sobre as áreas dos escritórios, serviço e salas de reunião,que ajudarão tanto na melhoria do desempenho térmico, daqualidade do ar e dos atributos plásticos da edificação.

3.3. Desempenho acústico:-Utilização de materiais isolantes termoacústicos(telha tipo sanduiche,forro de placa cimentícia de madeira mineralizada);

3.4. Iluminação natural:-Todos os ambientes foram favorecidos com iluminação natural,promovendoa redução do consumo de energia elétrica comiluminação artificial. Para permitir o controle da intensidade luminosaos ambientes serão dotados de cortinas com bloqueadores de luz.

3.5. Baixo consumo de energia-Serão utilizados produtos e equipamentos com selo Procel ou etiquetade baixo consumo.-Para iluminação artificial serão utilizadas lâmpadas de LED eluminárias de alto desempenho com superfícies internas refletivas. Asluminárias externas terão acionamento através de células foto-elétricas,sendo acionadas de acordo com a intensidade de luz solar. Ailuminação das circulações e banheiros será acionada por sensores depresença.-As luminárias de jardim, como balizadores e postes de jardim, serãoautônomos, dotados de micro-geradores de energia solar.

3.6. Geração de energiaA fim de melhorar a eficiência energética da edificação, serãoinstalados elementos de aproveitamento da energia eólica esolar.-Painéis solares serão instalados sobre a coberta do Auditório,cuja orientação visa buscar o melhor desempenho para osistema, e sobre parte da coberta do Café,/Terraço-mirante/Exposições temporárias;-Instalação de uma árvore solar próxima ao Portão 5 eaobicicletáriopara gerar energia preferencialmente parabicicletas elétricas, além servir como marco visual da Casa daSustentabilidade;-Arbusto solar para fonte e cascata, a ser instalada pelo ladooeste da edificação, próximo ao aceso do Saguão Principal;- Balizadores autônomos, dotados de painéis de energia solar,instalados ao longo dos caminhos de acesso à edificação;-Implantação de aerogeradores, de acordo com o cálculo danecessidade de geração de energia a ser realizado nas fasesposteriores do projeto;

4.0. Economia e reuso de água-O edifício será abastecido pela rede de água tratada daconcessionária local, complementada pelas seguintes fontesalternativas: águas de chuva e água de poço artesiano;-Coleta das águas pluviais das cobertas da edificação,canalizadas para sistema de tratamento, armazenamento ereuso para descargas, irrigação e lavagem de pisos;-As torneiras dos lavatórios serão dotadas de redutor deconsumo e sensor temporal;-As bacias sanitárias serão dotadas de botões de duas fasesque permitem um maior ou menor consumo de água;-Reuso das águas “cinzas” – dos lavatórios e chuveiros –, quereceberão tratamento e armazenadas para reuso junto com aságuas pluviais;-Reuso das águas “negras” – aquelas utilizadas pelas baciassanitárias, mictórios e pia de cozinha –, que após o tratamentoserão utilizadas para irrigação.2.0. Tratamento e reciclagem de resíduos sólidos-Aproveitamento dos resíduos sólidos da unidade detratamento das águas “negras” para a produção de aduboorgânico em área determinada pelo projeto;-Coleta seletiva do lixo por meio de cestos que separam o lixopor tipo, facilitando a reciclagem;-Instalação na área do estacionamento de um posto deentrega voluntária de resíduos para reciclagem (ecoponto),com local de coleta, trituração e prensagem de lixo reciclado;-Convênio com entidades de recicladores, permitindo areciclagem do lixo coletado.

Emerson
Texto digitado
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Page 2: CASA DA SUSTENTABILIDADE - PARQUE TAQUARAL - CAMPINAS … · 2. 18 0. 0.15 8.91 0.15 15 6 . 6 7 5. 43 Á r e a = 2 0. 3 2 m ² R E U N I Õ E S Á r e a = 2 0. 10 m ² R o o m Área=39.21

Área=279.71 m²AUDITÓRIO

1.10

0.20

4.00

0.20

3.70

0.50

0.50

1.05

0.90

2.98

1.30

4.20

4.20

0.50

1.05

3.80

0.20

0.46

FORRO ACÚSTICO

PAINÉIS FOTOVOLTÁICOS SOBRE TELHA DE AÇO TERMOACÚSTICA TRAPEZÓIDAL

TELHA DE AÇO TERMOACÚSTICA TRAPEZÓIDAL

CAIXA D'ÁGUA

VIGA

MUXARABI

LAJE ALVEOLAR

Área=110.82 m²

EXPOSIÇÕESTEMPORÁRIAS

FORRO DE PLACA CIMENTÍCIADE MADEIRA MINERALIZADORA

VAZIO

12.35

2.00

0.85

1.50.

1.26

3.95

1.04

0.51

1.40

0.20

3.40

0.20

3.40

1.16

12.35

0.50

3.70

4.20

GRADE PARA CERCA VIVA

PAINEL FOTOVOLTÁICO

LANTERNIM

CAIXA D'ÁGUA

COBERTA COM TELHA TERMOACÚSTICATRAPEZOIDAL TIPO SANDUICHE

MUXARABI

MUXARABI

PILAR

FORRO EM PLACA CIMENTÍCIA DE MADEIRA MINERALIZADA

Área=279.71 m²AUDITÓRIO

CAFÉ

SAGUÃO PRINCIPAL EXPOSIÇÕES PERMANENTE

PAVIMENTO TÉRREO643.46

PAVIMENTO SUPERIOR647.66

COBERTA651.86

SOLO NATURAL642.86

Área=30.84 m²RECEPÇÃO

Área=18.11 m²SALA

Área=18.10 m²SALA

Área=18.10 m²SALA

Área=45.92 m²SALA

Área=23.63 m²JARDIM DE INVERNO

Área=20.10 m²Room

CONCURSO PÚBL ICO NACIONAL DE ARQU ITETURA"CASA DA SUSTENTAB I L IDADE " - PARQUE TAQUARAL - CAMP INAS - SP 02

1 : 200

CORTE AA2 1 : 200

CORTE BB3

1 : 200

CORTE CC4 1 : 200

FACHADA LESTE5

1 : 200

FACHADA NORTE6

1 : 200

FACHADA OESTE7 1 : 200

FACHADA SUL8

PERSPECTIVA 019

PERSPECTIVA 0210

PERSPECTIVA 0311

Emerson
Texto digitado
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