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(45) 3097-4512 Pronto Atendimento 24h Cascavel, 07 de agosto de 2020 Ano XXIV - Nº 2.259 - R$ 3,00 [email protected] Unioeste hibernou 45 99921-0456 45 3333-9999 www.hyundaivetor.com.br A longa noite de sono, circunstancial- mente abalada com pesadelos pandê- micos, parece chegar ao fim na Unio- este. Quase meio ano após o início do isolamento social, a universidade se movimenta, lentamente, para vol- tar a atender sua “clientela”. Nesse período o orçamento foi exe- cutado, já que mais de 90% dos gastos estão na folha de pagamento (quase meio bilhão de reais ao ano), que a exemplo do serviço público como um todo, não sofreu sequelas. O sacrifício econômico até o momento ficou todo para o setor privado, que recebeu au- torização para reduzir horas e salários para aqueles que não tiveram como desígnio o olho da rua. Março de 2020: a assombração do co- ronavírus chegou. No alto da porção Oeste da Reconhecida pela excelência do ensino, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná parou seis meses. O sino bateu, o recreio acabou, mãos à obra, doutores! cidade, empreendedores do ensino superior pas- saram a buscar alterna- tivas. A Univel fechou um único dia para capacitar pro- fessores no ensino a distân- cia. O corpo discente entrou madrugada adentro para se familiarizar com programas de sala de aula virtual. No dia seguinte a Univel já estava lecionando no sistema remo- to. Logo na sequência, a vizinha FAG tam- bém passou a atender no ensino a distância. Os gestores privados da educação tam- bém precisaram apagar incêndios. Os alu- nos não queriam pagar o boleto inteiro sem aula presencial. Foram semanas de tensa negociação. Houve inúmeras baixas, matrí- culas trancadas. Bem ou mal, as aulas foram ofertadas na tela fria dos PCs e smartphones. Já Unioeste e a totalidade das universida- des públicas brasileiras permaneciam imó- veis, embora com os salários rigorosamente em dia e integrais. Agora, na segunda quinzena de agosto, a Unioeste retorna. Antes, porém, em ação assembleista, consultou os estudantes. Nada menos que 57% deles não queriam regressar nem no ensino a distância. É como perguntar para aquela turminha que cabula aula - jo- gando truco na cantina da universidade - se querem ir para a sala de aula ou preferem continuar jogando. Entende-se: quem percebe que está pa- gando, pressiona para reduzir o boleto e exige aula. Quem não percebe que está pagando, pouco se importa. Não percebe que inexiste universidade gratuita. Existe universidade paga pelo conjunto da sociedade. Que a Unioeste se levante do berço es- plêndido e, mesmo aos bocejos, ofereça o que dela se espera: serviços públicos condizentes com o que a sociedade paga por eles. Em tempo: quando o sr. presidente da República e seus ministros; o sr. presidente do Congresso e seus congressistas; o sr. pre- sidente do STF e seus colegas vão comparecer no pagamento do boleto de R$ 800 bilhões do corona? Os maiores salários da República vão permanecer incólumes? Que tal aplicar a redução da jornada neles com respectiva redução de salário? Editorial Alunos das faculdades privadas têm tantos problemas de conexão com internet quanto os da pública. Em muitos casos, os alunos da pública estão em melhores condições sociais que os estudantes dependentes de financiamentos das privadas. Então, nada justifica esse atraso nas universidades públicas. Vale dizer: nossa Unioeste conta com professores de excelência, qualificação inquestionável do corpo docente, joga papel fundamental no desenvolvimento re- gional e os resultados que obtém nos rankings de educação são motivo de orgulho para todos nós. Soma-se a isso a eleição de um reitor que traz outra mentalidade, que vem dando novos rumos para a instituição. Mas é preciso sair da letargia e retomar os trabalhos. Como se dizia nas antigas, no intervalo de aulas: o sino ba- teu, o recreio acabou. Mãos à obra, doutores!

Cascavel, 07 de agosto de 2020 Ano ... · do isolamento social, a universidade se movimenta, lentamente, para vol - tar a atender sua “clientela”. Nesse período o orçamento

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Page 1: Cascavel, 07 de agosto de 2020 Ano ... · do isolamento social, a universidade se movimenta, lentamente, para vol - tar a atender sua “clientela”. Nesse período o orçamento

(45) 3097-4512

Pronto Atendimento24h

Cascavel, 07 de agosto de 2020 Ano XXIV - Nº 2.259 - R$ 3,00

[email protected]

Unioeste hibernou

45 99921-045645 3333-9999

www.hyundaivetor.com.br

A longa noite de sono, circunstancial-mente abalada com pesadelos pandê-micos, parece chegar ao fim na Unio-este. Quase meio ano após o início do isolamento social, a universidade se movimenta, lentamente, para vol-tar a atender sua “clientela”.

Nesse período o orçamento foi exe-cutado, já que mais de 90% dos gastos estão na folha de pagamento (quase meio bilhão de reais ao ano), que a exemplo do serviço público como um todo, não sofreu sequelas. O sacrifício econômico até o momento ficou todo para o setor privado, que recebeu au-torização para reduzir horas e salários para aqueles que não tiveram como desígnio o olho da rua.

Março de 2020: a assombração do co-ronavírus chegou. No alto da porção Oeste da

Reconhecida pela excelência do ensino, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná parou seis meses. O sino bateu, o recreio acabou, mãos à obra, doutores!

cidade, empreendedores do ensino superior pas-saram a buscar alterna-

tivas. A Univel fechou um único dia para capacitar pro-fessores no ensino a distân-cia. O corpo discente entrou

madrugada adentro para se familiarizar com programas de

sala de aula virtual. No dia seguinte a Univel já estava lecionando no sistema remo-to. Logo na sequência, a vizinha FAG tam-bém passou a atender no ensino a distância.

Os gestores privados da educação tam-bém precisaram apagar incêndios. Os alu-nos não queriam pagar o boleto inteiro sem aula presencial. Foram semanas de tensa negociação. Houve inúmeras baixas, matrí-culas trancadas. Bem ou mal, as aulas foram ofertadas na tela fria dos PCs e smartphones.

Já Unioeste e a totalidade das universida-des públicas brasileiras permaneciam imó-veis, embora com os salários rigorosamente em dia e integrais.

Agora, na segunda quinzena de agosto, a Unioeste retorna. Antes, porém, em ação assembleista, consultou os estudantes. Nada menos que 57% deles não queriam regressar nem no ensino a distância. É como perguntar para aquela turminha que cabula aula - jo-gando truco na cantina da universidade - se querem ir para a sala de aula ou preferem continuar jogando.

Entende-se: quem percebe que está pa-gando, pressiona para reduzir o boleto e exige aula. Quem não percebe que está pagando, pouco se importa. Não percebe que inexiste universidade gratuita. Existe universidade paga pelo conjunto da sociedade.

Que a Unioeste se levante do berço es-plêndido e, mesmo aos bocejos, ofereça o que dela se espera: serviços públicos condizentes com o que a sociedade paga por eles.

Em tempo: quando o sr. presidente da República e seus ministros; o sr. presidente do Congresso e seus congressistas; o sr. pre-sidente do STF e seus colegas vão comparecer no pagamento do boleto de R$ 800 bilhões do corona? Os maiores salários da República vão permanecer incólumes? Que tal aplicar a redução da jornada neles com respectiva redução de salário?

EditorialAlunos das faculdades privadas têm tantos problemas de conexão com internet

quanto os da pública. Em muitos casos, os alunos da pública estão em melhores condições sociais que os estudantes dependentes de financiamentos das privadas. Então, nada justifica esse atraso nas universidades públicas.

Vale dizer: nossa Unioeste conta com professores de excelência, qualificação inquestionável do corpo docente, joga papel fundamental no desenvolvimento re-gional e os resultados que obtém nos rankings de educação são motivo de orgulho para todos nós. Soma-se a isso a eleição de um reitor que traz outra mentalidade, que vem dando novos rumos para a instituição. Mas é preciso sair da letargia e retomar os trabalhos. Como se dizia nas antigas, no intervalo de aulas: o sino ba-teu, o recreio acabou. Mãos à obra, doutores!

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Para os assinantes Volney Mecabo, Wilson Fistarol,

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Aquele abraço

Sobrando sobrados

07 de agosto de 2020

Se o seu terreno não permite uma área construída generosa, melhor um sobradinho que um faltadinho, certo? Pois bem, não há nenhum lugar da cidade em que os arquitetos e engenheiros cascavelenses tenham obtido tantas oportunidades para “de-senhar” sobrados quanto no con-domínio Felicitá, no numeral 200 da Avenida das Torres, ao lado da FAG. São 36 residências edificadas no “micro-bairro”,

(EN)CANTOS DA CIDADE

Condomínio vendido em tempo recorde no oeste da cidade oferece noites serenas ao som do pio da coruja

n Dezembro de 2013: Pitoco retrata um fenômeno de vendas em tempos de mercado imobiliário aquecido

formato em que o empreendimento foi oferecido em 2013. Destas, 34 são sobrados. A explicação é ló-gica, os terrenos são pequenos, 200 metros quadrados, em média.

Então o sobra-do potencializa a metragem construída. Em alguns casos, aproveita-se a declivida-

de do terreno para colocar a garagem “embaixo da casa”.

Não há nenhuma evidência que o número e variedade de

sobrados vá parar por aí. Há ou-tros 28 em construção. Sete es-tão prontos para venda e 14 em projeto. Ou seja, estão sobrando sobrados. Ao que tudo indica, não por muito tempo.

Luis

Edua

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[email protected] l 03

(EN)CANTOS DA CIDADE

07 de agosto de 2020

45 3038-2255nutricard.com.brO seu cartão de benefícios.

Rua Rio Grande do Sul, 640 Rua Carlos Gomes, 2979 Rua Rui Barbosa, 550

Televendas: (45) 2101-0500

Em média, os sobradinhos têm 180 metros quadrados, mas há edificações com 300 metros, dotados de quatro generosas su-ítes. Em uma rápida olhada no site OLX, é possível encontrá-los por preços que vão de R$ 750 mil a R$ 1,1 milhão. Também no OLX estão ofertados terrenos em preços entre R$ 180 mil e R$ 255 mil.

HISTÓRICO Até pouco mais de uma década atrás, o que existia nesta área contígua ao bairro Santa Cruz, era uma imensa fa-zenda de soja pertencente a fa-mília Noro.

A FAG chegou à região e mudou o cenário. Os imóveis sofreram forte valorização e edificou-se na região milhares de unidades habitacionais, como

o Morada I e II, apartamentos para acadêmicos e condomínios de alto padrão, como o Treviso.

Na sequência, a reconstru-

ção da Avenida Tito Muffato e o EcoPark Oeste, bem como o Centro Nacional de Atletis-mo, aumentaram o cacife da re-gião, embora haja um incômodo a ser removido dali: a estação de esgoto da Sanepar.

O Paysage Felicitá foi ofer-tado ao mercado por um grupo curitibano no segundo semestre de 2013, sob o sistema de repre-samento de vendas. Consiste em cadastrar potenciais comprado-res e levá-los agrupados para um dia de vendas.

A técnica “contagia” pelo vo-lume de vendas presenciadas pelos convidados. Mais de 250 terrenos foram vendidos ao pre-ço de médio de R$ 100 mil em uma manhã de sábado, com a incrível marca de um negócio fechado por minuto.

n Sobrados para todos os gostos no Felicitá

DEPOIMENTO DE MORADOR

l “Quando optamos por mo-rar em um lugar assim, busca-mos em primeiro lugar a segu-rança. Aqui é possível deixar o carro aberto, a bike na garagem. As crianças podem brincar na rua sem medo do trânsito. Bas-ta olhar o perfil do morador para saber o quanto isso é importante. A maioria são casais jovens, até 45 anos, com crianças pequenas.l “Buscamos também a

tranquilidade, sem o barulho das vias rápidas, com regras de con-vivência para que se respeito os horários de silêncio. Afora isso, a estrutura viária permite aces-so rápido e fluído para o centro.l “Temos espaço verde,

área de lazer. A noite é silencio-sa. É um ambiente acolhedor. É a liberdade de morar em uma casa, com a segurança de um condomínio”. w Roni Faleiro

Pio da corujaO silêncio da noite no con-

domínio é interrompido por um ou outro rompante dos muitos quero-queros, e eventualmen-te pelo pio soturno das corujas.

Esse casal de corujas apro-veitou o buraco da encanação para fazer seu ninho no recan-to dos sobrados.

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04 l [email protected]

ANÁLISE

07 de agosto de 2020

A política com “p” minúsculo, com baixos teores de civilidade, é construída com base em arquéti-pos universais: “o bem contra o mal”. A fórmula que culminou na polarização política no Brasil, EUA, Polônia, Turquia, Venezue-la, entre outros, já era conhecida de Maquiavel.

O raciocínio é assim: quanto mais odiarem meu adversário, mais irão me amar. O ódio é uma ferramenta de poder. É preciso então construir pelo marketing político, pela repetição ou pela mentira, as condições para que os eleitores odeiem o político “A”.

Obtidas essas condições, o político “B” se apresenta como antípoda do “A”, como se fosse

Amar odiar, odiar amarManipuláveis e passionais, cavalgamos na pré-história do debate

seu exato oposto. Então o “A” tem todos os defeitos que se pode atribuir a um sujeito. Afinal, ele não é um adversário político cir-cunstancial, cujo principal defei-to é pensar diferente. Ele é um inimigo a ser liquidado.

E na lógica deste raciocínio, se meu “inimigo” é uma pessoa totalmente desqualificada, po-rém poderosa (é preciso atribuir a força do mal para o oponente)

eu, sou o benfeitor destemido, sou o “homem de bem”, sou o sal-vador a ser amado e idolatrado.

A política alicerçada nestes pressupostos, no culto à per-sonalidade, não debate ideias, projetos, governança. Se resume a bate-boca, insultos , lacrações, e “cancelamentos”, palavrinha nova no antigo dicionário chulo.

A densa cortina de fumaça que este debate estéril provoca, nos impede de ver que temos 100 milhões de brasileiros sem sa-neamento básico, que no ensino muitos fazem de conta que ensi-nam, outros fazem de conta que aprendem e que estamos quase três anos atrasados na revolu-cionária nova face da internet, representada na tecnologia 5 G.

Ao invés de olharmos de forma pragmática para nossos interesses comerciais no cená-rio internacional, xingamos o comunista chinês ou o imperia-lista americano, ressuscitando fantasmas da Guerra Fria, um passado sombrio legado à lata de lixo da história que produziu genocídios, tortura, ditaduras.

A política de amar o ódio e odiar o amor é algo pensado, articulado? Não, pensar assim é alimentar teoria da conspira-ção. O nível é tão ruim, que seria superfaturar a capacidade deste “clássico” Olaria x Bangu da po-lítica brasileira.

Eles não fazem isso de caso pensado. Eles não teriam neurô-nios para tanto. É fígado mesmo, que alguns preferem chamar de instinto. Instinto animal.

Jairo Eduardo, editor do Pitoco

Ninguém nasce odiando outra

pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pesso-as precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.” Nelson Mandela

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07 de agosto de 2020 [email protected] l 05

UMAS & OUTRAS

The End“Desta vida só se leva uma

muda de roupa. E nem sequer somos nós quem a escolhemos. Desapega...”

DIREITO

VO C Ê

A I N DA TÁ

DA N D O

G E LO N A

P RO F I S S ÃO

D O S S E U S

S O N H O S ?

INSCRIÇÕES ONLINE

UNIVEL.BR 45 988017885

# QUEBRA ESSE GELO

Verde e brancol O polo de saúde de Casca-

vel nunca esteve tão movimen-tado. Não só por investimentos como o Dom Medical Cen-ter (R$ 135 milhões), nem só por conta de toda a repercus-são da epidemia, mas também por negociações milionárias no privado.l Neste contexto, um dos

mais tradicionais hospitais da cidade, a Policlínica Cascavel, pode mudar de mãos. O diretor do hospital, Ovidio Rohde, confirma as tratativas.l Questionado pelo Pitoco

se a Unimed poderia tornar-se acionista majoritária do empre-endimento, Ovídio foi lacônico: “É uma possibilidade forte”.

RJ - A crise decorrente da pan-demia trouxe novos desafios para o empresariado. Assim, ganha força o instrumento da recuperação judicial. Sobre o tema, leia artigo do advogado Roger Deivis Leite na revis-ta Pitoco, edição de julho.

SOMOS IGUAISA respeito do imprescindí-vel debate sobre o sexo dos anjos no marketing da Na-tura, cabe refletir sobre esta ilustração matadora:

ERRATA - Diferente da profissão atribuída na última edição, o empresá-rio Sergio Casarotto é graduado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis. E o nome correto da empre-sa é Wust Casarotto.

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