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Caso Clínico
48 Rev Dental Press Estét. 2011 jul-set;8(3):48-54
* Especialista em Dentística pela UNIME - Lauro de Freitas.
** Especialista em Dentística pelo CEBEO - Salvador/BA. Mestre e Doutora em Dentística - UNESP - São José/SP.
*** Especialista e Mestre em Dentística - USP - Bauru-SP. Doutora em Materiais Dentários - UNICAMP - Piracicaba/SP.
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Vânia Lúcia Brito sena COsTA*, Carolina Baptista MiRANDA**, safira Marques de ANDRADe e siLVA***
Resina composta com baixa contração de polimerização: relato de caso clínico
Low-shrinkage resin composite: clinical case report
Resumo
Na Odontologia atual, a realização de restaurações em resina
composta para dentes posteriores vem sendo amplamente
utilizada, devido ao aperfeiçoamento de suas propriedades
físico-mecânicas e o apelo estético imposto pela sociedade
moderna. No entanto, as resinas compostas convencionais
à base de metacrilatos apresentam um problema intrínseco:
a contração de polimerização. Essa contração, em torno de
3%, caracteriza-se pela alteração volumétrica proporcionada
pela formação das cadeias poliméricas. Esse problema im-
pulsionou pesquisadores e fabricantes na busca de resinas
com novas formulações que pudessem reduzir essa con-
tração. O presente artigo tem como objetivo apresentar um
caso clínico com a resina composta Filtek P 90 (3M ESPE),
cuja matriz resinosa é à base de silorano.
Abstract
Currently in dentistry, resin composite restorations for
posterior teeth has been widely used because of the im-
provement of their physical-mechanical properties and
aesthetic appeal imposed by modern society. However,
the conventional resins composite based on methacrylates
have an intrinsic problem: the polymerization shrinkage.
This contraction of around 3%, is characterized by the
volumetric change afforded by the formation of polymer
chains. This problem spurred researchers and manufac-
turers in search of new formulations of resins, which
could reduce this contraction. This article aims to present
a case report with resin composite Filtek P 90 (3M ESPE),
whose resin matrix is based on silorane.
Keywords: Composite resins. Permanent dental restoration. Operative dentistry.
Palavras-chave: Resinas compostas. Restauração dentária per-manente. Dentística operatória.
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Resina composta com baixa contração de polimerização: relato de caso clínico
INTRODUÇÃO
Os avanços tecnológicos dos sistemas adesivos e
das resinas compostas atuais permitem a execução
de restaurações posteriores que apresentam alta du-
rabilidade. No entanto, as resinas compostas ainda
possuem características indesejáveis, que prejudicam
o seu desempenho clínico. Um dos maiores desafios
desses materiais é sua contração de polimerização,
que, como consequência, leva a falhas na integridade
marginal da restauração, resultando em sensibilidade
pós-operatória, lesões de cárie secundária, pigmen-
tação e trincas do esmalte3,12.
As resinas compostas utilizadas em restaurações
são formadas por uma matriz orgânica quimicamente
reativa, à base de dimetacrilato (TEGDMA, Bis-GMA
ou UDMA), que se mistura a uma matriz inorgânica,
formada por partículas de carga (quartzo, vidro, sílica,
zircônia), que têm a sua superfície silanizada, possibili-
tando a união química entre ambas1.
No processo de polimerização, as moléculas indepen-
dentes de resina movem-se em direção umas das outras,
gerando uniões químicas para formar a rede polimérica.
Essa reação resulta numa contração de volume signifi-
cativa (1,5-5%), que gera uma tensão de polimerização
intrínseca, desafiando a interface dente/restauração1,13.
Na tentativa de minimizar esses efeitos, estudos
têm proporcionado alterações na matriz inorgânica,
aumentando a quantidade e alterando o formato das
partículas de carga, visando diminuir a proporção de
monômeros metacrilatos. Porém, desde os primeiros
trabalhos de Bowen, a química da matriz orgânica
da resina permanecia essencialmente a mesma15.
Além das alterações na composição dos materiais
monoméricos, ainda existem manobras clínicas que
visam compensar e minimizar os efeitos indesejáveis
da contração de polimerização, como a técnica de
inserção incremental, que consiste na aplicação de
pequenos incrementos de resina composta, de apro-
ximadamente 2mm, sem a união de paredes opostas,
para reduzir o Fator C. Essa manobra resulta em mais
áreas de superfícies livres para o alívio das tensões
de contração, além da menor quantidade de material
que irá se contrair, o que proporcionará uma menor
tensão na interface adesiva e melhor adaptação mar-
ginal das resinas compostas1,4.
Em 2007, foi introduzido no mercado odontológi-
co uma nova resina composta que, segundo o fabri-
cante, apresenta uma contração de polimerização de
0,7%: a Filtek P90 (3M ESPE). Essa resina composta
tem como matriz resinosa o silorano, diferente das
convencionais resinas à base de metacrilatos. O silo-
rano é um material derivado da combinação química
dos componentes dos siloxanos e dos oxiranos, cuja
reação de polimerização é através da abertura de
anéis catiônicos dos radicais oxiranos, que são res-
ponsáveis pela baixa contração e consequente menor
geração de tensão na interface, enquanto o siloxano
proporciona a característica hidrófoba da resina13,15.
Esse novo componente resinoso gerou a necessi-
dade do desenvolvimento de um sistema adesivo com-
patível com a matriz de silorano, para que a aplicação
clínica fosse possível. Esse sistema adesivo é compos-
to por um primer hidrófilo e um adesivo hidrófobo, pro-
porcionando uma união tanto aos tecidos dentários,
que possuem natureza hidrófila, quanto à resina com-
posta à base de silorano, que é hidrófoba9,11,19.
Nesse artigo será apresentado um caso clínico com
a resina Filtek P90 (3M ESPE).
RELATO DO CASO CLÍNICO
Paciente com 28 anos de idade, do sexo feminino,
procurou o curso de Especialização em Dentística da
UNIME, para realizar clareamento dentário e substitui-
ção das restaurações de amálgama de prata (escuras)
por restaurações de resina composta (da cor do dente).
No exame clínico, foi constatada a presença de
restauração oclusal de amálgama insatisfatória no
elemento dentário 36 (Fig. 1). Foram realizadas radio-
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Costa VLBS, Miranda CB, Andrade e Silva SM
grafias periapical e interproximal, com avaliação de
ausência de cárie interproximal.
Após análise oclusal e clínica da saúde bucal
da paciente, foi prestado esclarecimentos acerca
dos cuidados com higiene bucal e foi programada
a confecção de uma restauração direta em resina
Filtek P90 (3M ESPE).
Foi realizada profilaxia com pedra-pomes e água,
seleção de cor, anestesia e isolamento absoluto, con-
dição necessária para a realização com segurança do
procedimento restaurador, evitando-se dessa forma a
contaminação por umidade.
Com broca esférica, removeu-se a restauração de
amálgama insatisfatória, limitando-se à mínima exten-
são do preparo. Em seguida, foi realizado o acaba-
mento do preparo com ponta diamantada 2135 (KG
Sorensen) em contra-ângulo multiplicador (T2 Sirona),
obedecendo aos princípios de preparo para cavidade
oclusal: paredes lisas e ângulos internos arredonda-
dos. Esse acabamento tem como objetivo remover os
prismas de esmalte sem suporte e, consequentemen-
te, reduzir a microinfiltração marginal da restauração
de resina composta6 (Fig. 2).
Após o acabamento, realizou-se o condicionamen-
to do esmalte com ácido fosfórico a 35% (gel condicio-
nador Scotchbond, 3M ESPE) por 30 segundos. Após
a lavagem abundante por 20 segundos, aplicou-se o
primer na dentina exposta (P90 Self-Etch Primer, 3M
ESPE), esfregando-o na cavidade por 15 segundos,
seguido de leve jato de ar e polimerização com foto-
polimerizador LED (Bluephase, Ivoclar Vivadent) por
20 segundos. Em seguida, o adesivo (P90 Self-Etch
Bond, 3M ESPE) foi aplicado no esmalte condicionado
e na dentina, seguido também de leve jato de ar e po-
limerização por 20 segundos (Fig. 3, 4, 5).
O primeiro incremento de resina composta cor A2
(Filtek P90, 3M ESPE) foi adaptado à cavidade com o
auxílio de um calcador esférico 27-29 (Hu-friedy), onde
o compósito foi acomodado de forma horizontal. Esse
foi polimerizado por 40 segundos (Fig. 6).
Figura 1 - Aspecto inicial da restauração de amálgama insatisfatória do dente 36.
Figura 2 - Remoção da restauração de amálgama.
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Resina composta com baixa contração de polimerização: relato de caso clínico
Figura 3 - Condicionamento do esmalte com ácido fosfórico a 35%.
Figura 4 - Aplicação do primer do Sistema Adesivo Silorano Self-Etch Primer.
Figura 7 - Aplicação da segunda camada de Filtek P90 e finalização da escultura.
Figura 5 - Aplicação do adesivo do Siste-ma Adesivo Silorano Self-Etch Bond.
Figura 6 - Aplicação da primeira camada da resina Filtek P90.
O segundo, e último, incremento também foi apli-
cado de forma horizontal. Esse incremento recobriu
toda a cavidade oclusal e recebeu a escultura, com
definição dos sulcos e cúspides, com o auxílio de
condensadores arredondados brunidores 26-30
(Cosmedent) e 27-29 (Hu-friedy), sonda explorado-
ra e pincéis (Cosmedent). O mesmo foi polimerizado
também por 40 segundos (Fig. 7).
As etapas de ajuste oclusal, acabamento e poli-
mento foram realizadas na mesma sessão, com pon-
tas diamantadas de granulação fina 2135F (KG So-
rensen), brocas multilaminadas de 12 lâminas H379
(Komet) em contra-ângulo multiplicador (T2 Sirona),
borrachas Flexi-cups azul e rosa (Cosmedent), esco-
va de Robson com pastas de óxido de alumínio (Ena-
melize/Cosmedent) e escovas Jiffy brush (Ultradent)
para o brilho final (Fig. 8).
DISCUSSÃO
A baixa contração da resina Filtek P90 é baseada
em uma nova equação química de “anel aberto”, de-
nominada silorano12. Silorano é uma combinação quí-
mica entre os componentes do siloxano e do oxirano,
formando uma nova matriz orgânica14.
Siloxanos são conhecidos por suas aplicações in-
dustriais devido à sua natureza hidrófoba, propriedade
que foi transferida à resina Filtek P90. Oxiranos têm sido
usados por muito tempo em várias áreas técnicas, es-
pecialmente quando grandes forças e ambientes físicos
desafiadores são esperados, graças à sua baixa contra-
ção e excelente estabilidade em relação às várias for-
ças e influências físicas e químico-físicas. A combinação
desses componentes químicos, siloxano e oxirano, pro-
porciona à base silorano da Filtek P90 biocompatibilida-
de, hidrofobia e baixa contração de polimerização12,14.
Figura 8 - Restauração finalizada após acabamento e polimento.
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Costa VLBS, Miranda CB, Andrade e Silva SM
Essa nova matriz orgânica de resina representa a
maior diferença do silorano, quando comparado aos
metacrilatos. As resinas à base de metacrilato se po-
limerizam por meio de uma reação de adição de radi-
cais livres por ligações duplas. Para que isso ocorra, as
moléculas precisam se aproximar para formar ligações
químicas, processo que resulta em perda de volume e
consequente contração de polimerização1.
Diferente dos grupos reativos lineares dos metacri-
latos, a química de “abertura do anel” dos siloranos se
inicia com a clivagem dos anéis. Esse processo ganha
espaço e compensa a perda de volume que ocorre no
passo subsequente, quando ligações químicas são for-
madas. Esse tipo de reação é caracterizada por uma
menor contração de polimerização e, consequente-
mente, menor infiltração marginal, quando comparadas
às resinas à base de metacrilatos2.
Um estudo recente comparou a microinfiltração da
Filtek P90 e resinas à base de metracrilato em cavida-
des classe I. Os resultados mostraram que, apesar de
todas as resinas estudadas apresentarem certo grau
de microinfiltração, a resina à base de silorano apre-
sentou melhor desempenho2.
Um componente do sistema iniciador é a canforo-
quinona, que é ativado pelo espectro de luz das fontes
de luz convencionais odontológicas; por isso a Filtek
P90 pode ser polimerizada com aparelhos halógenos
ou LEDs. Nas resinas compostas à base de metacrilato,
após a exposição à luz com comprimento de onda entre
430 e 490nm, o fotoativador se decompõe imediata-
mente e gera radicais livres para o início da polimeriza-
ção. A resina composta à base de silorano também é
fotoativada no mesmo comprimento de onda, no entan-
to, depende da reação do doador de elétrons, que, atra-
vés do processo de oxirredução, decompõe o sal de
iodônio em um cátion ácido e proporciona a abertura do
anel catiônico para que a polimerização seja iniciada15.
Esse tipo de polimerização é caracterizado por
uma menor contração de polimerização e a ausência
da camada inibida por oxigênio na superfície do com-
pósito15,18. Essa última característica da P90 foi motivo
de preocupação por parte dos pesquisadores, já que
estudos anteriores demonstravam que a camada inibi-
da pelo oxigênio influenciava na força de adesão entre
duas camadas consecutivas, através da formação de
ligações covalentes1,8.
No entanto, estudos recentes mostram que, na re-
ação de polimerização catiônica, a força de união entre
sucessivas camadas independe da ausência de radi-
cais livres na superfície; ao contrário, depende unica-
mente da reatividade do material monomérico. Como
a reatividade química da resina cai com o passar do
tempo, quando menor tempo for dado entre as suces-
sivas camadas, melhor a força de união entre elas18,19.
A resina Filtek P90 é composta por uma combina-
ção de partículas de quartzo e fluoreto de ítreo radiopa-
co, com tamanho das partículas de 0,47µm, regulares
e arredondadas. A superfície de quartzo é modificada
por uma camada de silano. Do ponto de vista das par-
tículas, a resina Filtek P90 é classificada como uma
resina micro-híbrida12.
Uma desvantagem dessa resina com silorano é a
utilização do sistema de união exclusivo, compatível
com sua matriz resinosa, que, segundo o fabricante,
não pode ser utilizado com o sistema de resina com-
posta convencional (metacrilatos convencionais). Outra
desvantagem seria a pouca disponibilidade de cores do
sistema, (apenas 4 cores opacas A2, A3, B2, C2). No
entanto, sistemas adesivos convencionais podem ser
utilizados previamente, quando há necessidade de re-
paro ou associação de uma resina à base de metacrilato
em uma mesma cavidade19.
A técnica operatória da Filtek P90 apresenta uma
vantagem clínica em relação às resinas convencionais,
uma vez que as camadas podem ser acomodadas em
incrementos horizontais de 2mm, respeitando a profun-
didade de polimerização do material, diminuindo dessa
forma o tempo clínico de atendimento. A estabilidade em
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Resina composta com baixa contração de polimerização: relato de caso clínico
ambiente de luz ainda permite maior tempo de trabalho
na última camada, facilitando a técnica restauradora15.
Com relação à estabilidade de cor e à manutenção
de polimento, um estudo realizado por Furuse et al.10
mostra que a resina composta à base de silorano é su-
perior às resinas compostas micro-híbridas convencio-
nais à base de metacrilatos, pois a sua composição quí-
mica permite uma boa estabilidade com baixa sorção e
solubilidade, o que contribui para esse resultado6,10,16.
Como a contração desse material é inferior a 1%,
o acabamento e o polimento fi nal podem ser realiza-
dos na mesma consulta, uma vez que o leve aque-
cimento resultante dos instrumentos rotatórios para
polimento acarretará pouco ou nenhum efeito negati-
vo ao selamento marginal13,17.
Estudos confi rmam que o compósito Filtek P90
tem resistência necessária para restaurações em den-
tes posteriores e essa se mantém com o passar do
tempo, devido à baixa sorção de água e solubilidade
do mesmo7,8,15,17.
CONCLUSÃO
A utilização da resina P90 em dentes posteriores re-
presenta, hoje, mais uma opção restauradora. Espera-
-se que o seu comportamento clínico seja superior ao
das resinas à base de metacrilato, devido à baixa con-
tração e, consequentemente, menor chance de infi ltra-
ção marginal e recidiva de cárie. No entanto, estudos
clínicos ainda são necessários para avaliar o comporta-
mento desses materiais ao longo do tempo.
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Safi ra Marques de Andrade e Silva Guilhermino de Freitas Jatobá, 80/801- CandealCEP: 40.296-320 – Salvador / BA E-mail: safi [email protected]
Endereço para correspondência
Enviado em: 29/09/2010Revisado e aceito: 17/12/2010
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