3
Aula 8 1-A tendência antissocial pode ser encontrada: I. Num indivíduo normal; II. Num indivíduo neurótico; III. Num indivíduo psicótico. (a)apenas a alternativa I está correta; (b) apenas a alternativa II está correta; (c) apenas a alternativa III está correta; (d) as alternativas I e III estão corretas; (e) as alternativas I, II e III estão corretas. Correta E (PSICÓLOGO – TJ – SB /1999) 2. Temas como igualdade e diversidade, relacionados com comportamentos, violência e qualidade de vida, vêm sendo abordados com bastante frequência na literatura. Sobre esses aspectos, considere as afirmativas a seguir: 1. Psicólogos sociais que observaram grupos estigmatizados e pessoas com atitudes preconceituosas constataram que os estereótipos acarretam queda na qualidade de vida em ambos os grupos. Conflitos e medos intensificam os estereótipos. 2. Os preconceitos atuam no plano inconsciente, portanto, fogem ao controle. Para assumir o caráter manifesto, os preconceitos são modificados sob efeito de censura. Se há pressão do tempo, cansaço ou outra razão que afete a reflexão e o julgamento, em geral eles se impõem. Estudos indicam que o poder dos preconceitos se assenta no modo como nossa memória funciona. A categorização automática atua como uma espécie de mecanismo poupador de energia. Os estereótipos poupam do esforço da reflexão por simplificar o processamento da informação e servem de escudo para a preservação da autoestima, mas, paradoxalmente, isso ocorre apenas para pessoas que já possuem autoestima positiva. 3. O ambiente social pode atuar apresentando contrapontos para ideias preconcebidas, demonstrando que elas não se aplicam, despertando novas formas de perceber, modificar ideias e a realidade. Porém, cabe ao indivíduo exercitar a autocrítica e lutar por juízos objetivos. Ao pensar e intervir no combate aos hábitos socialmente nocivos é preciso reconhecer a dificuldade desse empreendimento e considerar que a forma de abordar preconceitos é relevante, pois ela pode levar ao aumento da rejeição ou ser inócua. 4. O estabelecimento de um grupo basta para lançar as bases do preconceito. Se estranhos põem em questão a veracidade do sistema de valores do grupo, isso mexe com o medo, e para estabilizar seu mundo, o ser humano, nesse caso inseguro, reagirá com preconceitos e comportamento discriminatório. Portadores e vítimas de preconceito comportam-se de modo a confirmar os estereótipos. 5. A violência é um fenômeno histórico. A violência social tem um caráter revelador de estruturas de dominação (de classes, grupos,

Caso concreto aula 8

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Caso concreto aula 8

Aula 81-A tendência antissocial pode ser encontrada: I. Num indivíduo normal;II. Num indivíduo neurótico;III. Num indivíduo psicótico. (a)apenas a alternativa I está correta;(b) apenas a alternativa II está correta;(c) apenas a alternativa III está correta;(d) as alternativas I e III estão corretas;(e) as alternativas I, II e III estão corretas. Correta E

(PSICÓLOGO – TJ – SB /1999)2. Temas como igualdade e diversidade, relacionados com comportamentos, violência e qualidade de vida, vêm sendo abordados com bastante frequência na literatura. Sobre esses aspectos, considere as afirmativas a seguir:

1. Psicólogos sociais que observaram grupos estigmatizados e pessoas com atitudes preconceituosas constataram que os estereótipos acarretam queda na qualidade de vida em ambos os grupos. Conflitos e medos intensificam os estereótipos.2. Os preconceitos atuam no plano inconsciente, portanto, fogem ao controle. Para assumir o caráter manifesto, os preconceitos são modificados sob efeito de censura. Se há pressão do tempo, cansaço ou outra razão que afete a reflexão e o julgamento, em geral eles se impõem. Estudos indicam que o poder dos preconceitos se assenta no modo como nossa memória funciona. A categorização automática atua como uma espécie de mecanismo poupador de energia. Os estereótipos poupam do esforço da reflexão por simplificar o processamento da informação e servem de escudo para a preservação da autoestima, mas, paradoxalmente, isso ocorre apenas para pessoas que já possuem autoestima positiva.3. O ambiente social pode atuar apresentando contrapontos para ideias preconcebidas, demonstrando que elas não se aplicam, despertando novas formas de perceber, modificar ideias e a realidade. Porém, cabe ao indivíduo exercitar a autocrítica e lutar por juízos objetivos. Ao pensar e intervir no combate aos hábitos socialmente nocivos é preciso reconhecer a dificuldade desse empreendimento e considerar que a forma de abordar preconceitos é relevante, pois ela pode levar ao aumento da rejeição ou ser inócua.4. O estabelecimento de um grupo basta para lançar as bases do preconceito. Se estranhos põem em questão a veracidade do sistema de valores do grupo, isso mexe com o medo, e para estabilizar seu mundo, o ser humano, nesse caso inseguro, reagirá com preconceitos e comportamento discriminatório. Portadores e vítimas de preconceito comportam-se de modo a confirmar os estereótipos.5. A violência é um fenômeno histórico. A violência social tem um caráter revelador de estruturas de dominação (de classes, grupos, indivíduos, etnias, faixas etárias, gênero, nações). Os tempos estruturais, os estranhamentos culturais, as discriminações e as desigualdades extremas, a falta de oportunidades de trabalho e a escassa cidadania são questões muito profundas que transcendem as práticas específicas da área de saúde, ainda que se tenha que levá-las em contra na ação. Assinale a alternativa CORRETA.(a) As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras;(b) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras;(c) Somente as afirmativas 2, 4 e 5 são verdadeiras;(d) Somente as afirmativas 1, 3 e 5 são verdadeiras;(e) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.Correta D

(ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE REABILITAÇÃO- PSICÓLOGO/2008)

3. Os estudos sobre a criminalidade, a culpa e a responsabilidade dos sujeitos encontram-se entre os temas que se relacionam à atuação do Psicólogo Jurídico na área penal. Mais precisamente na contribuição atual que a psicologia traz ao estudo e debate acerca do tema, quais fatores devem ser priorizados, pelo Psicólogo Jurídico?Resposta: É avaliar e diagnósticar os criminosos e enfratores, onde o psicologo jurídico terá que detectar a mentira, decobrir causas subjetivas para desvio de normas sociais, observar as alterações do comportamento anormal.

Page 2: Caso concreto aula 8

É uma perícia ao exame criminologico e aos laudos psicológicos baseados no psicodiagnóstico. Também observar e classificar as pessoas, conforme a hereditariedade, caráter, constituição física e psiquica. Avaliar condições de discerrnimento ou sanidade dos indivíduos.O trabalho do psicologo pode auxiliar e nortear a atuação de advogado, promotores, juízes reconhecendo a necessidade de uma ação em conjunto.

(ADAPTAÇÃO– SEAD/SEJUDH – PSICÓLOGO/2007)4- A história no Rio de Janeiro de 5 jovens de classe média acusados de violência contra uma empregada doméstica e outros delitos reacendeu, há alguns anos atrás, a discussão sobre as causas sociais e psicológicas da violência. Descreva os critérios para o diagnóstico do Transtorno de Personalidade Antissocial.

Resposta: O transtorno da personalidade antissocial, tem por caractéristica o comportamento impulsivo do indivíduo afetado, desprezo por normas sociais e indiferença aos direitos e sentimentos dos outros, a falta de empatia para com outros.

As causas que leva um indivíduo a praticar tais atitudes vem em fatores ambientais e psicologicos como condições econômicas precárias, família desestruturada e histórico de violêcia podem superar fatores genéticos na formação dos psicopatas.

Pessoas com transtorno de personalidade antissocial frequentemente possuem histórico de abuso de substâncias, especialmente o álcool. Transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo das obrigações sociais.

Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade.