27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 | Edição 208 | Ano 3 | Distribuição Dirigida

Cassação de Neto peloTRE completa 400 dias

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Passados quase dois anos da eleição...

Cadê o Bilhete Único?Cadê o Bilhete Único?Cadê o Bilhete Único?Cadê o Bilhete Único?Cadê o Bilhete Único?Páginas 6 e 7

Cadê o Bilhete Único?Cadê o Bilhete Único?Cadê o Bilhete Único?Cadê o Bilhete Único?Cadê o Bilhete Único?

NOTAS Volta Redonda, 27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 | www.folhadoacovr.com.br2 NOTAS

FERRINHOS

PFFoi publicado na sexta-feira

(dia 26) o edital do concurso para600 vagas de agente da PolíciaFederal (PF), cargo que exige oensino superior completo emqualquer área e a carteira de ha-bilitação, na categoria B em di-ante. A remuneração inicial é de R$7.887,33, incluído o auxílio-alimen-tação, de R$ 373. Com o reajustejá autorizado, a partir de janeiroos ganhos iniciais passarão paraR$ 9.074,59. As inscrições serãoaceitas a partir das 10h de 6 deoutubro, com atendimento aos in-teressados até o dia 26 do mes-mo mês, no site do Cespe/UnB, organizador da seleção. Ataxa é de R$ 150. Pedidos deisenção do pagamento serãoaceitos durante todo o períodode inscrições.

O lugarde Deus

Por Adelson Vidal Alves

O filme “Deus não estámorto”, com direção de Ha-rold Cronk e roteiro de CarySolomon e Chuck Konzel-man relata a história do jo-vem estudante universitárioJosh Wheaton, que encon-tra na Universidade um ar-rogante professor de filoso-fia. Este exige de todos osalunos a escrita em um fi-chário do termo “Deus estámorto”, obrigando-os aaceitar o ateísmo como ver-dade absoluta. Wheatoncorajosamente se dispõe adefender Deus e aceita odesafio de debater racional-mente com o professor suaexistência diante de toda aturma. No final do filme ojovem calouro derrota seuprofessor, que acaba mortoem um acidente de carro,logo após aceitar Jesus.

Os ingredientes da tra-ma ainda incluem uma jo-vem muçulmana que é ex-pulsa de casa logo apósseu pai descobrir sua con-versão ao cristianismo. Ofilme tem tom apologético.Desta forma, não é justoque lhe exija uma críticapara além do que é: maisuma linha de frente de atu-ação do proselitismo cris-tão. Isto é, não se pode es-perar do filme nada além doque puro louvor ao cristianis-mo, com o roteiro que repe-te os cansativos sermõesque povoam o vocabulárioprotestante dominical.

O perigo, no entanto, éque ao alcançar as telas docinema, filmes deste ramonão se propõem apenas adifundir sua fé, mas desqua-lificar e até demonizar outrascrenças. Em “Deus nãoestá morto” o ateu é apre-sentado como aquele querejeitou Deus simplesmentepor frustração diante de umfato pessoal. Por sua rebel-dia, o personagem perdeu avida e a esposa. O islamis-mo é tratado como natural-

mente fundamentalista, quepassa por cima de senti-mentos paternais em nomede uma fé radical. E o pior:o filme tenta demonstrar queo a existência de Deuspode perfeitamente frequen-tar os laboratórios de ciên-cia e os labirintos racionaisda filosofia.

O título da trama, queironiza a famosa frase deFriedrich Nietzsche: “Deusestá morto”, consagra o ca-minho que sociedades,como a norte-americana,tentam trilhar, ou seja, o deusar da ciência para provarDeus, de fazer das leiturasliterais da bíblia, em si umaobra com mitos perfeita-mente explicáveis para seutempo, compêndios cientí-ficos. A mensagem do filmeé clara: a razão e a ciênciaprovam Deus.

Bem longe de querer-mos fechar o debate sobrea divindade suprema, deve-ríamos garantir o lugar epis-temológico da fé. No mo-mento em que Deus aden-tra parlamentos, universida-des e a medicina, o prejuí-zo é grande, testemunhosnão faltam. Temos que nosconvencer que crer em umente supremo é de escolhaíntima e dispensa provas.Também a ciência não temqualquer interesse em pe-netrar espaços metafísicos.

Se há ateus que de fatomenosprezam a religiosida-de como simples “delírio”,há também quem sofra porsua escolha pessoal. Se hácrentes que só querem vi-ver sua fé em conformidadecom a diversidade culturalque o cerca, há tambémquem não se contente comseu rebanho, buscandoampliá-lo por métodos dou-trinadores e perigosos. Osideólogos de “Deus nãoestá morto” pertencem aeste último grupo.

* Adelson Vidal Alves éprofessor de História

Manutenção IO Saae-VR informa que

neste domingo (dia 28) vai rea-lizar uma parada técnica paramanutenção da Estação de Tra-tamento de Água (ETA) Bel-monte. O serviço terá início às8h, com término previsto paraas 18h. Neste período, o abas-tecimento em toda a cidadeserá interrompido, por isto, paraminimizar os transtornos a au-tarquia solicita à população quese previna, reservando águapara os afazeres domésticos.Durante a suspensão, a popu-lação deve ainda utilizar a águade forma racionalizada, ou seja,privilegiando o consumo huma-no e evitando desperdício.

Manutenção II A normalização do abaste-

cimento, que deve ocorrer ematé 24 horas após o fim da in-terrupção. No entanto, o Saaealerta que a retomada do abas-tecimento se dará gradativa-mente até que se alcance nova-mente o equilíbrio do sistema deágua. Isso significa que a águachegará com maior rapidez aoslocais topograficamente maisbaixos e mais próximos da adu-tora. Enquanto os bairros maisaltos e de ponta de rede levarãomais tempo para ter o abaste-cimento normalizado.

Manutenção IIIA interrupção do abasteci-

mento é necessária para quevários serviços essenciais aofuncionamento da estação se-jam realizados, assegurandomaior segurança para todo o sis-tema de abastecimento de águada cidade. Serão executados naETA do Belmonte os serviçosde: limpeza geral na subestaçãoelétrica, alinhamento de registroda bomba seis da distribuiçãode água, ajuste do carretel dabomba dois da distribuição deágua, entre outros.

MarinaO vereador Paulo Conrado

(PSD) se transformou em umdos principais cabos eleitoraisna região da candidata à presi-

dência da República Marina Sil-va (PSB). Aliás, não é de hojeo apreço do parlamentar porMarina. Em 2010, Conradoapoiou a então candidata do PV.

AtrasoOs monitores do projeto

“Volta Redonda Cidade da Mú-sica” há dois meses estãosem receber pagamento. Se-gundo informações, o últimosalário repassado pela prefei-tura ocorreu no dia 2 de julho.“Todos os monitores estãosem receber, e ainda sim osoutros meses que receberamfoi com grande atraso. Desdeo início do ano só receberamcinco meses”, revelou MariaAparecida, mãe de um alunoe moradora do bairro Açude.Com a palavra a prefeitura.

Quando se fala em Mobilidade Urbana logo vem à cabeça aideia de melhora no dia a dia da população com um todo. EmVolta Redonda o que se tem visto é uma tremenda confusão pe-las ruas da cidade. À noite você passa por uma rua que dá mãopara direita. No outro dia, tudo mudou. Moradores e usuários detransporte da cidade não cansam de reclamar das mudanças fei-tas pela Superintendência de Serviços Rodoviários (Suser). Comoexemplo, podemos citar a insatisfação dos moradores do bairroMorada da Colina, que tem que dar voltas para entrar em suasruas. A modificação de um ponto de ônibus na Avenida NossaSenhora da Conceição, antiga Rua 4, no Conforto, é outra mos-tra da “eficiência” dos técnicos do município encarregados do ser-viço. Retiraram o ponto que ficava em frente ao Centro de Pes-quisa da CSN e colocaram exatamente depois de uma curva, emfrente ao Escritório Central, dificultando o trânsito e colocando emrisco os motoristas que por ali trafegam (conforme se observa nafoto). Porém, segundo o prefeito cassado Antônio Francisco Neto,“o (Paulo) Barenco (presidente da Suser), é a pessoa que maisentende de transporte público na cidade”.

www.folhadoacovr.com.br | Volta Redonda, 27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 3VOLTA REDONDA

EXPEDIENTEC M DE LIMA FILHOJornais e RevistasInscrição Municipal: 052727009CNPJ: 13.018.923/0001-12Endereço: Rua Luiz Alves Pereira,nº 115, Sala 301, Ed. Maria Yabrudi - AterradoTelefone: (24) 3338-8341 | E-mail: folhadoaco@hotmail.comDiretor: Claro Mariano.Editor Responsável: Luiz Eduardo Passos. | Diagramação: Bruna VianaGráfica: Diário do Vale. | Tiragem: 10.000. | Distribuição: Semanal

Os artigos publicados no jornal Folha do Aço não refletem,necessariamente, a opinião do jornal.

Cassação de Neto no TRE completa 400 diasNa terça-feira (dia 30) com-

pleta exatos 400 dias desde adata em que o Tribunal Regio-nal Eleitoral do Rio de Janeirocassou o mandato do prefeitode Volta Redonda, AntônioFrancisco Neto (PMDB), e deseu vice, Carlos Roberto Pai-va (PT). Por 5 votos a 1, os de-sembargadores do TRE-RJ en-tenderam que o abuso de po-der político na campanha elei-toral de 2012 ficou configuradoem propagandas que alardea-vam realizações e investimen-tos do governo municipal nasáreas da Saúde e Educação.

De acordo com o Tribunal,na campanha à reeleição, oscandidatos da coligação “PeloBem de VR” beneficiaram-seda veiculação de propagandainstitucional na página eletrôni-ca da prefeitura local (“Portal-VR”), em outdoors, placas efaixas espalhadas pela cidadedurante o período proibido pelalegislação eleitoral, nos trêsmeses que antecedem o diada votação. Com a decisão, osegundo colocado nas elei-ções, Jorge de Oliveira, o Zoi-nho (PR), assumiria imediata-mente a prefeitura. A decisãoda corte caiu como uma bom-ba na cidade do aço.

Precisamente às 16h08mindo dia 28 de agosto de 2013,

o juiz da 131ª Zona Eleitoral deVolta Redonda, Ludovico Cou-to Colacino, foi oficiado peloTRE e posteriormente deu pos-se, em caráter interino, à pre-sidente da Câmara naquelaoportunidade, América Tereza(PMDB). Além disso, o magis-trado marcou a diplomação deZoinho e Rogério Loureiro paraos cargos de prefeito e vice-prefeito, para o dia 2 de setem-bro, às 15h, no Cartório da131ª Zona Eleitoral.

No mesmo dia, Neto seguiupara o Rio de Janeiro onde pas-sou à tarde reunido com o cor-po de advogados que o repre-sentava. A primeira tentativa deobter uma ação cautelar no Tri-bunal Superior Eleitoral (TSE) foifrustrada. A ministra Laurita Vazdecidiu não dar continuidade aopedido de liminar. A justificativafoi que o acórdão ainda não ha-via sido publicado na instânciaregional. O caso então voltoupara a instância estadual.

No dia 29, o TRE publicouno Diário de Justiça Eletrônicoo acórdão – documento quedescreve a decisão tomadapelos desembargadores e juí-zes – para que o recurso deNeto fosse avaliado. Imediata-mente os advogados do entãoex-prefeito ajuizaram um em-bargo de declaração no Rio de

Mesmo enfraquecido, Neto segue adotando postura centralizadoraDe 30 de agosto de 2013,

quando voltou a comandar aprefeitura, graças a uma limi-nar, até hoje, pouca coisa mu-dou na gestão de Neto. A ex-pectativa era que o susto deperder o comando do Palácio17 de Julho fosse suficientepara o peemedebista calçar asfamosas sandálias da humil-dade. Em outras palavras, re-visse sua postura centralizado-ra e até mesmo a formação desua equipe de trabalho. Logo seviu, porém, que na prática nadamudaria. Tanto é, que assimque foi empossado pelo presi-dente interino da Câmara na-quela oportunidade, o vereadorPaulo Conrado, Neto tratou derevogar decisões importantestomadas pela sua sucessora,América Tereza.

A principal delas foi recon-

duzir ao cargo de chefe daGuarda Municipal Luiz Henri-que Monteiro Barbosa. O oficialda Polícia Militar, que dirigia acorporação desde janeiro de2009, havia sido o primeiro exo-nerado por Tereza. Durante 24horas, o posto foi assumido porRogério Soares Nascimento. Apostura autoritária não paroupor aí. Neto permanece ban-cando nomes no secretariadoque são alvos constantes decríticas, até mesmo de seusdefensores ferrenhos.

A insistência em manternomes como de Paulo Baren-co, diretor-presidente da Suser,e Lincoln Botelho, secretáriode Planejamento, causou amudança de postura de anti-gos aliados. Na Câmara, porexemplo, é nítido o constran-gimento de alguns vereadores

que ainda tentam defender aatual administração municipal.Parlamentares do bloco aliadoa Neto, temendo desgastecom os eleitores, já não de-monstram mais tanto entusias-mo em sua defesa.

Até mesmo Nilton Alves deFaria, o Neném (PCdoB), afi-lhado político de Neto, já per-deu as estribeiras. No dia 8 deabril desse ano, ele se dirigiuà secretaria de Planejamentocom o objetivo cobrar uma pos-tura mais diplomática de LincolnBotelho. No entanto, o diálogoacabou se transformando emuma ríspida discussão. “Vocênão é dono de Volta Redonda”,teria dito Neném. O bate boca,segundo testemunhas, só nãochegou às vias de fato devidoa interferência da turma do dei-xa disso.

A única mudança no primei-ro escalão do governo foi a saí-da, por livre e espontânea von-tade, da médica Suely Pinto dasecretaria de Saúde. Ela foisubstituída pela psicóloga Mar-ta Magalhães. A mudança nocomando da pasta, porém, não

foi suficiente para amenizar ainsatisfação dos profissionaisda área. Em julho ocorreu umaparalisação de 24 horas dosprofissionais que atuam nasUnidades Básicas de Saúde daFamília (UBSF). A categoriacobrava melhores salários.

Janeiro. Pouco antes das 11hde sexta-feira, dia 30 de agos-to, a desembargadora LetíciaSardas, então presidente doTRE, deferiu parcialmente opedido de liminar requerido porNeto e “assegurou a ele o di-reito de permanecer no cargoaté o transcurso do prazo paraa oposição de possíveis embar-gos de declaração ou, casohaja a interposição de tal re-cursos, até a publicação dorespectivo acórdão a ser profe-rido, persistindo os efeitos des-ta decisão na hipótese de seradmitido eventual recurso es-pecial eleitoral”.

O presidente interino da Câ-mara, vereador Paulo Conrado(PSD) deu posse a Neto no dia30, às 14h. O evento aconteceuno gabinete do prefeito, no Palá-cio 17 de Julho. Com isso, a ve-readora América Tereza retornouao comando do Poder Legislati-vo municipal. Desde então Netoe Paiva permanecem em seusrespectivos cargos graças uma li-minar. O processo está em Bra-sília, no Tribunal Superior Eleito-ral (TSE), última instância. A novarelatora do processo é a minis-tra Maria Thereza de Assis Mou-ra, que substitui Laurita Vaz, queno último dia 28 de agosto as-sumiu a vice-presidência do Su-perior Tribunal de Justiça (STJ).Neto segue cassado e está no cargo por força de liminar

Volta Redonda, 27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 | www.folhadoacovr.com.br4 POLÍTICA

Paulo Baltazar buscaconsolidar retomada política

Dois anos após ser o ve-reador mais votado na eleiçãomunicipal, com 3.689 votos,Paulo César Baltazar (PRB)busca consolidar de vez suaredenção no cenário político.O próximo passo a ser dado,é eleger-se deputado federal.Caso isso se concretize nasurnas, no dia 5 de outubro,será possível afirmar que oex-prefeito de Volta Redondaterá superado um dos pioresmomentos da sua trajetóriapolítica. “Não me acovardeidiante das ameaças e por istofui perseguido, sofrendo calú-nias e todo tipo de injustiça”,relembra Baltazar, referindo-se as denúncias sobre a suaparticipação na Máfia dasAmbulâncias.

Durante os últimos anosfoi especulado sobre o seuenvolvimento, ainda da épocaem que era deputado federal(de 1999 a 2006), com irregu-laridades na compra de am-bulâncias para atender muni-cípios do Sul Fluminense.Após apuração, a Controlado-ria-Geral da União constatouque não houve participação deBaltazar no esquema monta-do a partir dos recursos libe-rados por meios de emendasao Orçamento da União.“Considerando que, tanto naaquisição de ambulânciasquanto na de ônibus, o grupocapitaneado por integrantesda família Trevisan Vedoin uti-lizou idêntica metodologiafraudatória a ponto de, nãoraro, ser impossível a claraidentificação do material ad-quirido, a comissão conside-rou a atuação daquele grupode forma única”, revela umdos trechos do documentoelaborado pela CGU.

Pondo fim a qualquer tipode especulação, Baltazar ob-teve da Justiça Federal doMato Grosso, responsávelpela investigação criminal docaso, um nada consta com-provando sua inocência.“Como deputado federal fui

CGU constatou que não houve participação de Baltazar no esquema das ambulâncias

vice-presidente da CPMI doMensalão, titular da CPI doTráfico de Armas. Lutei con-tra o tráfico de drogas comorelator na CPI do Narcotráfi-co, que investigou e denun-ciou políticos corruptos envol-vidos com a criminalidade.

Não me acovardei diante dasameaças e por isto fui perse-guido”, listou.

Na Câmara dos Deputadostambém foi presidente da Co-missão de Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentável,coordenador do grupo de Tra-

balho de Segurança Nuclear,encaminhou mais de R$ 41milhões em emendas para re-gião para investimentos e pro-jetos como o do Aeroporto Re-gional e da retirada do Pátiode Manobras do Centro deBarra Mansa. Implantou 50núcleos do projeto EsporteVocê em Volta Redonda, Bar-ra do Piraí, Barra Mansa, Re-sende, Porto Real, Quatis eItatiaia, oferecendo atividadesesportivas e de lazer gratuitaspara milhares de famílias.

De volta à política comovereador, incluiu oito emen-das na Lei Orçamentária Anu-al de Volta Redonda para2014, aprovou a Lei de Trans-parência que garante ao cida-dão o direito de obter informa-ções e acompanhar a admi-nistração pública e o destinodos investimentos do municí-pio. Sempre firme na fiscali-zação das atividades do Exe-cutivo mobilizou a população,exigiu e conseguiu o retornodas obras paralisadas (pormais de dois anos) do Hos-pital Regional.

Arquivo

www.folhadoacovr.com.br | Volta Redonda, 27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 5REGIÃO

Jonas Marins anuncia construçãode novo escadão no Boa Vista II

O prefeito de Barra Mansa,Jonas Marins (PCdoB), assi-nou na sexta-feira (dia 26)a ordem de serviço para o iní-cio da construção do novoescadão da Travessa ChicoMendes, na Rua João XavierItaboraí, no bairro Boa VistaII, na Região Leste. As obrasterão início na segunda-feira(dia 29), e a previsão é deque sejam concluídas até ofinal de janeiro de 2015. Alémda reforma do escadão, queganhará guarda corpo e pata-mares de descanso, serãorealizadas melhorias na redede coleta de esgoto e deáguas pluviais, e instalada ilu-minação com lâmpadas deLED. O investimento é de R$182 mil, com recursos própri-

os do governo municipal.Jonas, que fez questão de

subir os 70 metros do esca-dão, reafirmou seu compromis-so com a Região Leste, assu-mido durante a campanhapara prefeito. “Não estamosfazendo mais do que nossaobrigação e vamos continuartrabalhando muito em proldessa região, que durante vá-rios anos foi esquecida pelogoverno municipal”, ressaltou,lembrando que na próxima se-mana, no dia do aniversário deBarra Mansa, 3 de outubro,será inaugurada a tão espera-da Unidade de Pronto Atendi-mento (UPA) da Região Les-te. “Vamos voltar no próximomês para anunciar a constru-ção da creche no bairro São

Judas Tadeu e a reforma daPoliclínica do bairro Nove deAbril”, completou.

O protético Jorge Lima doCarmo, que mora no início datravessa, informou que essaera uma obra muito esperadapela comunidade. “Quandochove, fica intransitável. Paraquem mora em cima, fica difí-cil subir. Além disso, descemuito lixo e esgoto. Espera-mos que agora esse problemaseja resolvido”, disse. “Essaobra dará mais dignidade aesses moradores, que hojetêm um acesso precário asuas casas. Além de mais se-gurança, com a nova ilumina-ção que será instalada”, frisouo diretor-executivo da Susesp,Giovani Moreira.Jonas: “Vamos continuar trabalhando muito em prol dessa região”

Rua Leonídia da Conceição recebe asfaltoO prefeito de Barra Mansa,

Jonas Marins (PCdoB), acom-panhado do vereador UesleiCarlos de Brito, vistoriou no fi-nal da tarde de quinta-feira (dia25), as obras de asfaltamentoda Rua Leonídia da Conceição,no bairro Vista Alegre. A rua járecebeu melhorias na infraes-trutura – foram construídas asredes de captação de águaspluviais e de esgoto – e agoraestá sendo pavimentada.

A obra está sendo executa-da com recursos próprios daSusesp (Superintendência deObras e Serviços Públicos) ea previsão é que seja inaugu-rada em outubro. “Essa erauma reivindicação antiga e quetive conhecimento através dovereador Ueslei assim que as-sumi o governo. Em breve es-taremos de volta para entregá-la a esses moradores que háanos aguardavam por essasmelhorias”, disse o prefeito, in-formando que na sexta-feira(dia 26), teria início o asfalta-mento da Rua José Jorge dosReis Meireles, também no bair-ro Vista Alegre. “Outra obra queestá sendo realizada em par-ceria com o governo do esta-

do, por meio do projeto Asfal-to na Porta”, comentou.

Morador do bairro há 30anos, o segurança Valter Mar-condes de Souza agradeceuao prefeito pela obra. “Só vocêolhou por nós. Nesses anosque moro aqui, passaram vári-os prefeitos e ninguém olhoupelos moradores dessa rua.Você prometeu que faria essaobra durante a campanha eagora está cumprindo. Nossarua agora está ficando 100%,não tem mais comparação aoque era antes”, disse, lembran-

do que a manilha que passavano meio da rua, e que foi reti-rada pela prefeitura, chegou adanificar muitos veículos, inclu-sive o dele.

O aposentado Vicente dePaula Silva, morador da rua há40 anos, também não escon-de a felicidade de ver a rua sen-do asfaltada. “Agora sim tere-mos uma rua, antes era um tri-lho de passar boi”, comentou,frisando que essa era umaobra muito aguardada: “Todoano pedíamos esse asfalta-mento, muitos falaram que iam

fazer, mas ninguém fez. Agra-deço a prefeitura por ter aten-dido essa solicitação do vere-ador Ueslei”.

O parlamentar, que tambémfez a indicação do asfaltamentoda Rua José Jorge dos ReisMeireles, contou que, além damanilha, o esgoto a céu aber-to também trazia muito incô-modo aos moradores da RuaLeonídia da Conceição. “Assimque o Jonas assumiu coloqueiesse problema pra ele, que secomprometeu e atendeu nossopedido. É um sonho realizado”,

destacou. Presidente da Asso-ciação de Moradores do bairroVista Alegre, Janio Viana infor-mou que as duas obras fazemparte das solicitações feitaspela entidade no OrçamentoParticipativo. “Estamos sendobem contemplados pela prefei-tura. Além desses dois asfal-tamentos, o governo municipalestá pavimentando a AvenidaCristiano dos Reis Meireles Fi-lho e teremos a reforma e am-pliação da UBS (Unidade Bá-sica de Saúde) e a construçãoda Clínica da Família”.

Jonas e vereador Ueslei visitaram a obra que ainda terá redes de captação de águas pluviais e esgoto

Divulgação

Divulgação

Volta Redonda, 27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 | www.folhadoacovr.com.br6 VOLTA REDONDA

Bilhete Único: promessa decampanha ainda não saiu do papel

Então candidato à reeleição, An-tônio Francisco Neto (PMDB) lan-çou em sua campanha no segundoturno das eleições de 2012, o pro-jeto do Bilhete Único Municipal. Odiscurso foi para contrapor a ideiada passagem a R$ 1 de seu adver-sário do Partido da República (PR),Jorge de Oliveira, o Zoinho. Neto pro-meteu mais. Garantiu que iria implan-tar o benefício logo nos primeiros diasde seu novo mandato. O peemedebis-ta saiu vencedor do pleito e hoje go-verna (sob liminar) a cidade pelaquarta vez. Passados quase doisanos do último pleito, até o momen-to nada foi feito para melhorar a vidada população no que tange o trans-porte público.

Neto havia afirmado que o proje-to do Bilhete Único estava sendoestruturado e poderia ser implanta-do sem gerar despesas para o mu-nicípio. Foi mais além, afirmandoque dessa forma iria manter os in-vestimentos previstos em áreascomo Educação, Saúde e Seguran-ça. Prometeu, ainda, construir novosterminais e permitir que o cidadão fi-zesse mais de uma viagem pagan-do apenas uma passagem “Esse éum projeto sério, viável e que vai ver-dadeiramente beneficiar toda a po-pulação”, assegurou.

Pelo projeto, os passageiros iriampegar os ônibus nos bairros, desembar-

O discurso de estender o Bilhe-te a toda população também mu-dou, pois segundo ele “a intençãoinicial é beneficiar cerca de 12%dos usuários de ônibus da cidadeque precisam tomar duas conduçõespara chegar ao seu destino. Pelasua característica, a cidade permi-te que a maior parte dos desloca-mentos seja feita com apenas umacondução”, afirmou em entrevista àjornais da cidade. Neto exaltou ain-da que “o grande responsável pelaimplantação do Bilhete Único na ci-dade será o (Paulo) Barenco (dire-tor-presidente da Suser), a pessoaque mais entende de transporte pú-blico na cidade”. Aliás, Barenco éum dos assessores diretos do pre-feito cassado mais contestado pe-los vereadores, até mesmo os quetomam benção chefe do Executivo.

car em terminais que seriam implanta-dos em pontos chaves da cidade (Ater-rado, Vila Santa Cecília, Amaral Peixo-to etc.) e tomar uma nova condução,pagando uma só passagem.

Em maio desse ano, Neto voltoua afirmar que iria implantar o BilheteÚnico mesmo sem fazer nova licita-ção de concessão das linhas detransporte urbano de passageiros. Aalegação é que “existiam ações ju-diciais em curso que impedem o lan-çamento da concorrência”.

Projeto beneficiaria 12% dos usuários de ônibus em Volta Redonda

www.folhadoacovr.com.br | Volta Redonda, 27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 7VOLTA REDONDA

População culpa Neto porpromessa não cumprida

A reportagem da Folha do Aço foi àsruas de Volta Redonda na última sema-na e ouviu a população sobre o BilheteÚnico, que ainda não virou realidade nomunicípio, apesar de ter sido promessade campanha do prefeito cassado Neto.O chefe do Palácio 17 de Julho, aliás, foiapontado com o grande culpado pelo fatodo projeto ainda não ter saído do papel.“O nosso prefeito só faz promessa naépoca de eleição, mas nunca cumprecom sua palavra. Isso é uma falta de res-peito com a população. Ele faz chacotacom a nossa cara”, disparou Ademil Pe-reira de Freitas, o Pastor Ademil, 65anos, morador do bairro Vila Brasília.

Nair Henrique da Cunha, 60 anos, tam-bém fez sua reclamação. “Isso é um des-caso com a população. Ele (Neto) estáenganando o povo. Moro com minha filha,mas não posso fazer a carteira de 60 anospor não ter nada em meu nome. O Bilhe-te Único facilitaria a minha vida, pois mes-mo estando com 60 anos não entro degraça nos ônibus, já que eles me proíbemde ter a minha carteira da Terceira Idade.Meu genro está tentando colocar a contade água em meu nome para eu poder terdireito a essa carteira, mas por enquantoestou tentando que pagar passagem”, con-tou a moradora do Vila Brasília.

Magali Jesus Faria, 24 anos, acredi-ta que o Bilhete Único ajudaria a reduziras despesas dos passageiros. “Minha fi-lha é estudante, mas ainda é muito novapara pegar ônibus sozinha, então preci-so levá-la à escola, mas preciso ficar es-perando para buscá-la na creche, pois jágasto dois ônibus. Se fosse para casa esaisse para buscá-la, teria que gastarquatro passagens, aí preciso ficar espe-rando até as 11h, que é o horário que elasai”, relatou. “O prefeito faz promessa enão cumpre. O Bilhete Único facilitariamuito a vida das famílias da cidade, poismuitas pessoas gastam um absurdo pa-gando passagem de ônibus para ir tra-balhar ou estudar”, completou.

Adriana de Souza Nunes Grismand,36 anos, segue a mesma linha de pen-samento. “Eu gostaria muito de ver esseprojeto na cidade. Tenho problemas desaúde e preciso pagar muitas passagens,pois preciso ir a diferentes lugares por con-ta dos exames. O dinheiro vai embora ra-pidamente, mas se fosse implantada essatarifa única, seria uma despesa a menoslá em casa. Além de favorecer as pesso-as com mais necessidades”, analisouGrismand, do bairro Padre Josimo.

Paulo da Silva, 66 anos, acredita queo maior beneficiado com o Bilhete Únicoseria o trabalhador assalariado. “Basta iraos bairros mais pobres e fazer um es-

tudo para poder ver quantas pessoas se-riam beneficiadas com o projeto”, suge-riu o aposentado que reside no SantaCruz. Moradora do mesmo bairro, Pris-cila Queiroz, 32 anos, destacou que aimplantação do projeto poderia refletir namelhoria do trânsito na cidade. “Se o Bi-lhete Único fosse implantado na cidade,muita gente deixaria de usar carro e pe-garia ônibus, melhorando o trânsito. Eu,por exemplo, se preciso resolver algumproblema na Vila tenho que ir de carropor conta do preço da passagem”, citou.

Existe ainda quem não acredite que pro-jeto sairá do papel na atual gestão de Neto.“Acho tudo isso uma falta de respeito. Elepromete e não cumpre. Acho o Bilhete Úni-co necessário para as famílias, mas não acre-dito que esse projeto será implantado em seugoverno. Ou melhor, eu não acredito no Neto.Só fica nas promessas e não cumpre ne-nhuma delas”, disparou Adeci Teles dos San-tos, 40 anos, moradora do bairro Vila Rica-Tiradentes. Opinião semelhante tem AdrianaCláudia Martins, 36 anos, de Três Poços. “Eleterminará seu mandando e não terá feitonada. Ele promete, mas depois da eleiçãonem olha na cara do povo”, afirmou.

Por fim, José Nilson dos Santos, 67anos, acredita que o Neto falha com osmoradores de Volta Redonda. “Um pro-jeto que seria útil para o restante da po-pulação, acabou não acontecendo,além de ser uma falta de respeito euma falha no governo. Ele simplesmen-te falhou com a gente”. Vale lembrarque cidades como Rio de Janeiro, SãoPaulo, Curitiba e até mesmo Piraí jáadotam a tarifa do Bilhete Único.

Ademil: “Neto faz chacota”

Nair: “Descaso com a população”

“Gostaria muito de vero projeto na cidade”

Adriana

“Prefeito fazpromessa e

não cumpre”Magali

Volta Redonda, 27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 | www.folhadoacovr.com.br8 POLÍTICA

Zoinho apresentapropostas de campanha

Trabalhar pela garantia deuma educação de qualidade,com política contra o analfabe-tismo e a ampliação do núme-ro de escolas profissionalizan-te. Defender políticas públicasde valorização dos aposenta-dos e pensionistas. Essas sãoalgumas das propostas decampanha á reeleição do depu-tado federal Jorge de Oliveira,o Zoinho (PR). “Estamos traba-lhando para continuar o quecomeçamos a fazer. Todo tra-balho que estamos desenvol-vendo é para garantir melhori-as à vida das pessoas. Umcompromisso que assumocom meus eleitores, é o de tra-balhar projetos que estejampróximos de todos, como aeducação, saúde, desenvolvi-mento social e econômico dascidades”, garantiu.

As propostas de campanha,segundo Zoinho, foram realiza-das baseadas em diálogos coma população da Região Sul Flu-minense. “Sempre fui acessívelao cidadão, meu gabinete sem-pre esteve aberto a todos. Issofacilita o diálogo com a popula-ção e o conhecimento da reali-dade de nossa região. Comisso as minhas propostas sãoum reflexo da voz do cidadão e,como representante, vou fazermeu trabalho com compromis-so”, destacou.

Outra proposta de campa-nha que o candidato pretendetrabalhar na Câmara dos Depu-tados, caso seja reeleito, épela redução da jornada de tra-balho sem afetar os vencimen-tos do trabalhador. Projetosque estimulem a geração deempregos, bem como a quali-ficação profissional, incentivan-

do o desenvolvimento socioe-conômico, projeto que garantamelhoria na saúde pública, quepromova o esporte, profissionale amador e, ainda que garan-ta a efetiva inclusão da pessoacom deficiência, também estãona pauta de Zoinho.

Como parlamentar, ele querainda continuar priorizando aárea da saúde em suas emen-das, conforme a necessidadedos municípios e, principalmen-te, da população. E sem deixarde contribuir para projetos deeducação, esporte, desenvolvi-mento social e urbano. “A saú-de, sem dúvida, é o grande pro-blema dos municípios, tantoque foi a área que mais apre-sentei emendas para as cida-des, mais de R$ 18 milhõespara investimentos na melhoriados serviços. A educação tam-

bém merece atenção, pois for-mando crianças e jovens combase e conhecimento, teremosadultos mais qualificados eprontos para enfrentar o merca-do de trabalho”, disse.

Outra prioridade de Zoinhoé estreitar o relacionamentocom os prefeitos da região.“Cada município tem a sua ne-cessidade, seus pontos fortese fracos. Por isso, acredito queo diálogo com os prefeitos ecom a população possibilita omelhor trabalho do parlamentar,tendo conhecimento das de-mandas, e assim, facilitar aapresentação de projetos. Nocaso do deputado federal, asemendas são um destaque,pois garantem verbas que aju-dam os municípios a trabalha-rem as deficiências para quesejam sanadas”, explicou.

Deputado quer mais diálogo com prefeitos

Levantamento destaca atuaçãode deputado em Brasília

O deputado federal Zoinho(PR-RJ), e candidato a reelei-ção, comemorou o resultadodo levantamento realizadopelo jornal O Globo e publica-do no último domingo (dia21). O estudo aponta que háuma elite de parlamentaresfluminenses com atuação po-sitiva nos últimos quatro anosna Câmara Federal. “Não po-deria receber notícia melhor.Sempre tive compromissocom os meus eleitores e o le-vantamento comprova quemeu desempenho é positivo,fruto de muito trabalho e de-dicação”, disse Zoinho, quefoi apontado como o segun-do parlamentar que mais fre-quentou o plenário da Câma-ra, com 94,9% de presença.

O estudo mostra, ainda,que Zoinho está entre os me-lhores deputados em presen-

ça nas comissões. O parla-mentar faz parte da Comis-são de Viação e Transportee de Fiscalização Financeirae Controle da Câmara dosDeputados. O levantamentofoi elaborado com base nosdados nos quatro últimosanos dos mandatos de cadaum dos parlamentares do Rioeleitos em 2010. Foram ana-lisados indicadores da pre-sença nas sessões de plená-rio, gasto da verba de gabine-te, presença nas comissõestemáticas, discursos em ple-nário, apresentação de proje-tos e relatorias de propostas.

O estado do Rio de Ja-neiro elegeu, em 2010, 46deputados federais, masapenas 33 estão cumprindoseu mandato, pois 13 se li-cenciaram ou renunciarampara assumir outros cargos.

www.folhadoacovr.com.br | Volta Redonda, 27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 9POLÍCIA

POLÍCIA

Resumo da Semana• Apreendida

Uma pistola de pressão(chumbinho) com um jovem de21 anos, na Rua Alfredo EllisJúnior, no Laranjal. O rapazque estava com a arma se en-contrava acompanhado de ou-tro que, ao ver o carro da PM,fugiu. A arma ficou apreendidana 93ª DP, mas o jovem foi li-berado, já que armas de pres-são não se enquadram no Es-tatuto do Desarmamento, queprevê a prisão em flagrante dequem porta arma de fogo semautorização.

• Preso IUm homem de 56 anos,

suspeito de tentativa de estu-pro de uma criança de 10anos. O caso teria acontecidodentro de casa dele, na RuaAntônio de Almeida no bairroRetiro. Segundo a PM, o Ci-osp recebeu uma ligação rela-tando de que uma criança es-taria chorando e gritando porsocorro no interior da casa doacusado. Populares tiraram omenino da casa e o homem foidetido até a chegada da polí-cia. O suspeito, que é amigoda família, teria passado nacasa do menor no Eucaliptale dito que iria presenteá-locom um aparelho celular. Eletambém teria oferecido um ci-garro de maconha à vítima. Ohomem foi preso e levado à93ª DP. O menor foi encami-nhado ao Hospital São JoãoBatista, onde passaria porexame de corpo de delito parasaber se houve abuso sexual.

• Presos IIPaulo Afonso Soares, 31

anos, e Cleiton Luiz Bem Vin-do, 29 anos, suspeitos de trá-fico de drogas. Um menor de17 anos também foi apreendi-do. O trio foi encontrado naRua do Contorno, no Belo Ho-rizonte. De acordo com PMs,antes de agir eles observarammovimentação típica do tráfi-

co, com homens entregandoalgo a pessoas que chegavamà pé, de moto e de carro. Nomomento da abordagem, fo-ram encontrados com os sus-peitos cinco trouxinhas demaconha e seis pinos de co-caína, além de R$ 65. Logoem seguida, eles indicaramaos policiais um monte deareia, onde foram arrecadadosmais 26 trouxinhas de maco-nha e 21 pinos de cocaína.

• Presos IIITrês jovens, de 23, 21 e

19 anos, respectivamente,que não tiveram o nome reve-lado, suspeitos de tráfico dedrogas. O flagrante aconte-ceu na Rua 13 de Novembro,no Padre Josimo. Segundo aPM, eles foram flagrados comnove munições, dois revólve-res calibre 38, 233 pinos decocaína, cinco trouxinhasmaconha, um rádio transmis-sor e 424 reais. Além dossuspeitos de tráfico, a políciadeteve e encaminhou à dele-gacia quatro pessoas que es-tariam no local para comprardrogas. Eles foram ouvidos eliberados em seguida.

• Preso IVUm homem de 28 anos,

suspeito de tráfico de drogas nobairro Eucaliptal. Segundo aPM, com ele, foram apreendi-dos 10 pinos de Cocaína e R$50. A prisão aconteceu durantepatrulhamento realizada pelaPatamo II, comandada pelo sar-gento Rodrigo e composta pelocabo Guimarães e soldado Bra-ga, na Rua Dom Bosco. Aindade acordo com a PM, o suspei-to estava no local vendendo dro-gas para um homem, de 34anos. Quando avistou a equipe,o vendedor teria jogado as dro-gas dentro do carro do compra-dor. O usuário, porém, alegouque iria comprar apenas umpino e já tinha pagado o valordo entorpecente com os R$ 50apreendidos.

• ApreendidosDois tabletes de maconha, balança, carregador de pistola e 34 munições, na ligação en-

tre os bairros Fazendinha e Mariana Torres. Os PMs Marins, Eduardo e Madson realizavamuma ronda pelo local quando foram surpreendidos com uma pedra arremessada na direçãodo parabrisa da viatura. Em seguida, os policiais avistaram três rapazes correndo. No quin-tal de uma casa, eles apreenderam a droga e os outros objetos. Uma jovem de 20 anos,que estava na casa foi levada para a delegacia. A polícia acredita que a droga pertencia aomarido dela, identificado apenas como Dênis, 20 anos, que seria foragido da Justiça.

Destaque Popular

• PresosBruno Souza da Silva, Fe-

lipe José da Silva, Diogo deOliveira Neves Araújo, todos de18 anos; Vitor Hugo da SilvaMoreira, 19 anos, e Ingrid dosSantos de Andrade, 20 anos.Dois adolescentes tambémforam apreendidos. Todos elessão suspeitos de assaltaramuma casa na Avenida Retiro,no Retiro. A quadrilha teria in-vadido a residência e ameaça-do um casal homossexual, de21 e 26 anos, respectivamen-te. Foram levados uma TV,micro-ondas, ventilador, note-book, aparelho de som e rou-pa, além dos celulares do ca-sal. O material roubado foi co-locado num Gol vermelho, pla-ca CRJ 2619, no qual os ban-didos fugiram. Mesmo amea-çados de represálias se de-nunciassem o crime à polícia,os dois homossexuais, umdeles só de cueca, foram paraa rua, depois que os assaltan-tes fugiram e pediram ajuda.Um policial de folga que pas-sava de carro acionou o Ciosp,mobilizando a PM. As vítimas,que reconheceram alguns dosacusados, informaram queeles residiam na Rua JoãoPessoa, no Morro da Paz, no

Santo Agostinho. Com o reforçode mais duas viaturas, a PM se-guiu para o endereço de Felipe,onde prenderam, além dele, Iva-na (sua companheira, que estágrávida de um mês), Diogo e Vi-tor Hugo, além de apreenderemos dois adolescentes. Na casaforam encontrados dois quilos emeio de cocaína, 30 frascos eum litro de Cheirinho de Loló, 30pinos de cocaína, uma balançade precisão e material para em-balar drogas. Os presos confes-saram o assalto e apontaramBruno como mandante. Ele foipreso no Ilha Parque com nove

pinos de cocaína. Os presosmaiores de idade foram indi-ciados por tráfico de drogas,associação ao tráfico de dro-gas, roubo circunstanciado ecorrupção de menores, cri-mes cujas penas, somadas,podem resultar em até 30anos de reclusão. Já os ado-lescentes foram acusadosde fato análogo ao tráfico dedrogas, associação ao tráfi-co e roubo circunstanciado.Como são menores de ida-de, o máximo que podemcumprir de medida socioedu-cativa é três anos.

Volta Redonda, 27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 | www.folhadoacovr.com.br10 POLÍTICA

Promessas não cumpridasafastam eleitores das urnas

Nas eleições municipais de 2012,cresceu o número de pessoas queaderiram ao movimento do “voto deprotesto”. Com isso, 25% dos elei-tores optaram por votar em branco,nulo ou simplesmente não compare-ceram no dia da votação. Isso repre-senta, segundo o site da CâmaraFederal, 35 milhões de votos que dei-xaram de ser contabilizados. É pos-sível afirmar que um dos fatores paradescrença da população nos políti-cos é a falta de compromisso comas promessas apresentadas durante

o período eleitoral, e que posterior-mente são deixadas de lado.

Na batalha pela conquista de vo-tos, vale prometer quase tudo, atémilagre. No entanto, o termo paraisso é bem conhecido: estelionatoeleitoral. Segundo informações daCâmara Federal, assim é popular-mente definida a conduta do políticoque promete o que não pode cumprir.Existe, inclusive, um projeto de lei4523/12, do deputado Nilson Leitão(PSDB-MT), que prevê punições paraos candidatos que façam promessas

falsas ou impossíveis de realizar.O projeto tipifica o comportamento

como crime – equivalente ao estelio-nato, previsto no artigo 171 do CódigoPenal – e estabelece pena de um acinco anos de reclusão, além demulta. “O eleitor desavisado acredita evota no candidato que, depois de elei-to, ignora as propostas como se nãoas tivesse feito. Isso é enganar o elei-tor, é fraudar o processo eleitoral”,classificou o parlamentar, em sua jus-tificativa ao projeto. Em sua visão, talcomportamento é mais grave do que

o estelionato comum, pois frustra o di-reito de votar e ser votado.

A Folha do Aço ouviu a opiniãodos candidatos a deputado federal edeputado estadual da região sobreo tema. Infelizmente nem todos res-ponderam a simples pergunta: O se-nhor/senhora acha que o políticoque for eleito na eleição do dia 5 deoutubro e que nos quatro anos demandato não cumprir as promessasapresentadas durante a campanhaeleitoral deve ser penalizado? Jus-tifique sua resposta.

Confira, abaixo, as respostas

Candidatos a deputado estadual Candidatos a deputado federal

• Edson Albertassi (PMDB): Particularmente não acredito em promessas,acredito em projetos. E projetos estão sujeitos a modificações e adequaçõesde acordo com vários fatores: econômico, legislativo, cultural, ambiental, so-cial, tecnológico, entre outros. Entretanto, vivemos em um Estado Democráti-co, no qual a maior “penalidade” que um político pode sofrer está nas urnas.O eleitor tem o poder para decidir o futuro e pode exercer esse poder atravésda cidadania e da participação consciente.

• Edson Quinto (PR): Acho uma vergonha o candidato prometer e não cum-prir. Isso é enganar o cidadão e acredito, sim, que o político deveria ser pena-lizado caso não cumpra todas as promessas que fez. É preciso ter respon-sabilidade com os compromissos que se assume, e hoje o que se vê sãocandidatos prometendo obras que não são de sua competência ou até coi-sas mirabolantes. Mas, acredito que chegará o dia em que a resposta virá doeleitor, não elegendo ou reelegendo políticos que usam dessa artimanha.

• Washington Granato (PTB): Acredito que o candidato que não cumprirsuas promessas – feitas durante campanha – deve ser penalizado sim, prin-cipalmente em razão do desrespeito com a população. Um candidato não devefazer promessas, mas sim apresentar projetos e propostas que poderão serdesenvolvidos. Este deve buscar recursos e traçar formas para trazer benefí-cios para a população que o elegeu.

• Rogério Loureiro (PPS): Eu acredito que precisamos ter uma lei que obri-gue os candidatos a registrarem seus compromissos de campanha e a se-rem penalizados caso as descumpram. Infelizmente isso não ocorre atualmentee esse julgamento cabe exclusivamente ao eleitor. Temos observado na políti-ca de Volta Redonda nos últimos 20 anos, que os mesmos candidatos fazemas mesmas promessas, não cumprem, e nas eleições seguintes repetem amesma ladainha. Bilhete Único, Rodovia do Contorno, Hospital Regional, sãoalguns desses exemplos dos quais o eleitor está cansado. Então, acreditoque a forma do eleitor “punir” esses candidatos é votando em gente nova e épor isso que apresento meu nome como candidato a deputado estadual. Apro-veito para lembrar que assumi o compromisso de doar integralmente meu sa-lário caso seja eleito e, para não restar qualquer dúvida, registrei em cartório.

• Dr. Gotardo (PSL): Com certeza. Quem brinca com a confiança e espe-rança do povo com o único objetivo de angariar votos. Quem não cumpre suaspromessas merece ser penalizado. Acredito na palavra. Tenho a convicção deque compromissos assumidos merecem ser cumpridos em sua plenitude.

• Dr. Lula (PHS): No meu entendimento, o candidato não deveria fazer pro-messas, e, sim, apresentar propostas e metas, explicando como iria encami-nha-las e trabalhar para que elas se realizem. Mas, o candidato que faz pro-messas deve ser penalizado sim, principalmente pelo julgamento do povo, nodia da eleição.

• Baltazar (PRB): Deveria sim, mas como não existe, ainda, uma lei quegaranta o cumprimento dessas promessas de campanha, cabe ao eleitor pe-nalizá-lo não votando mais nesse político e nem em quem ele apoia. A co-brança deve existir sempre por parte do eleitor, para que este não fique coma memória curta e seja novamente ludibriado na época de eleição. • Zoinho (PR): Prometer é muito fácil, o difícil é ter responsabilidade e com-promisso com o que é falado ao eleitor durante a campanha. Mas, acho quea maior arma é a conscientização da população e a fiscalização dos eleito-res que votaram naquele candidato. Além de ser responsabilizado pelo quepromete, ele tem que ser punido nas urnas.

• Samuca (PTN): Sim. Não há mais espaço na política para mentiras e falá-cias. Deveríamos ter um órgão fiscalizador. Sabemos que a sociedade deve-ria reconhecer e não votar, entretanto, deveríamos ter um órgão oficial paracomparação das informações. Desta forma, um político que promete e nãofaz por negligencia ou falsidade e má fé deve ser excluído da politica.

• América Tereza (PMDB): Penso que os políticos devem, sim, ser cobra-dos pelas promessas que fazem e não cumprem. E seria interessante umaforma de punir os que não conseguem colocar em prática o que prometeram,pois, de certa forma, são os sonhos das pessoas que entram em jogo noprocesso eleitoral. Contudo, não se pode pregar punições para político de for-ma impensada. Frente a isso, se faz necessário uma discussão ampla acer-ca do tipo de punição que o político poderia receber. Sempre que se toca nesseassunto o eleitorado costuma lembrar ou sugerir a perda do mandato, masvale lembrar que um parlamentar, eleito pelo voto popular, só pode ser cas-sado pela Justiça ou pela Câmara. Então, na minha opinião, é preciso umprojeto de lei, muito bem elaborado, versando sobre esse tema.

• Nelson Gonçalves (PSD): O candidato precisa defender e lutar pelos pro-jetos e propostas apresentadas, mantendo os compromissos assumidos coma comunidade.

ESPORTEwww.folhadoacovr.com.br | Volta Redonda, 27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 11SAÚDE

Homem sofre acidente e alega tersido vítima de agressão no HSJBA lógica quando alguém sofre

acidente é que essa pessoa sejaencaminhada imediatamente auma unidade hospitalar. Seguin-do esse preceito, Anderson Car-los dirigiu-se na noite do últimosábado (dia 20) ao Hospital SãoJoão Batista. Mas, para a suasurpresa, ao invés de ser atendi-do, o rapaz de 34 anos alega tersido surpreendido com o despre-paro de alguns funcionários e atruculência dos seguranças.

Tudo começou quando An-derson deu entrada no principalhospital de emergência da re-gião, vítima de uma queda demotocicleta. Com um profundocorte no cotovelo direito, de ime-diato ele se dirigiu a balcão deatendimento. Surgiu aí o primei-ro entrevero. “Enquanto pingavasangue no chão do hospital, arecepcionista pediu meus dadospessoais, entreguei todos meusdocumentos. Mesmo dizendoque eu precisava de urgência noatendimento, necessitando levaralguns pontos pra fechar o cor-te no braço, já que além do ex-cesso de sangue estava doen-do muito. A recepcionista commeus documentos nas mãosdisse que eu só seria atendidodepois de preencher a ficha. Elapediu pra que eu sentasse, es-perasse, e tampasse meu cor-te pra não sujar o chão de san-gue”, relatou Anderson em umarede social. “Achei isso certodescaso”, completou.

Era apenas o princípio doque se transformaria aquelanoite. Anderson revelou que sedirigiu a entrada do Pronto-So-corro, com o propósito de seratendido. Nesse momento, eleconta que foi surpreendido pordois seguranças do HSBJ.“Mostrei meu ferimento e faleicom toda a educação. Maseles forçaram o fechamento daporta, não me deixando entrare me agredindo verbalmente”,disse. Pouco depois, segundoele, a porta se abriu novamen-te. “Tentei falar com eles (se-gurança) novamente. Porém,dessa vez veio o chefe da se-gurança. Uma pessoa enorme,sem educação nenhuma, e serecusando a me ouvir”, contou.

De acordo com Anderson,temendo o que poderia vir aacontecer, ligou a câmera doaparelho celular e disse para osseguranças repetirem os insul-tos que teriam proferidos. “Ligueia filmadora do meu celular e fa-lei pra que eles repetissem aspalavras, as ofensas que haviamacabado de me fazer, porém,dessa vez eu estava filmando.Foi quando na base da força der-rubaram o celular da minhamão. No momento que abaixeipra pegar, os dois seguranças,mais o chefe da segurança, co-meçaram a me empurrar prafora do hospital, como eu resis-ti e disse que eles estavam co-metendo um erro, fui agredidocovardemente”, escreveu o ra-paz, informando ainda que umdeles, inclusive, lhe teria acerta-do com uma muleta de ferro.

E não parou por aí. Já nopátio, Anderson disse que foiameaçado caso retornasse aoHSJB. “Você vai levar mais por-rada se voltar”, escreveu. Comreceio que as ameaças se con-cretizassem, ele solicitou a umpaciente que também aguarda-va na recepção que buscasseseu capacete e documentos.“Uma pessoa que testemu-nhou o ocorrido foi quem levoupra mim o capacete, porquenem isso eu pude voltar prapegar pra não ser mais agre-dido”, contou Andersom, acres-centando em tom de desaba-

fo: “Eu com o braço rasgado fuiexpulso do hospital pelos pró-prios seguranças”.

Caso de Polícia

Agredido e expulso do Hos-pital São João Batista, não res-tou alternativa a Anderson Car-los a não ser procurar ajuda dapolícia. Imediatamente ele sedirigiu à 93ª DP, no Aterrado.Porém, chegando lá teve umanova surpresa desagradável. “Opolicial de plantão disse que sópoderia fazer o registro se tives-se o nome da pessoa que meagrediu”, contou. Inclusive, foisugerido a ele que retornasseao hospital e pedisse ajuda daPolícia Militar para conseguiridentificar seus agressores.

Seguindo a orientação do

agente da PC, Anderson nova-mente foi ao HSJB. “Voltei nohospital, e de lá liguei pro Ciosp.Pouco depois chegou uma viatu-ra da PM chegou e expliqueitoda essa situação. Um dosPMs me pediu a licença pra ou-vir a outra parte (segurança). Meofereci pra ir junto, porque comcerteza o segurança iria falar ou-tra história. O PM não permitiuque eu o acompanhasse. Apóscerca de três minutos, o PM re-tornou dizendo que o segurançaalegou não ter me agredido e queeu tinha ofendido ele”, relatou.

O rapaz então questionou oPM. “Ele me perguntou se eu ti-nha testemunha, disse a ele quetodo aquele corredor principal,cheio de gente pra ser atendida,viu toda a situação. Foi quandoouvi que eu deveria voltar na de-

legacia e prestar a queixa mes-mo não tendo o nome do segu-rança que me agrediu, apenasregistrar o dia, o local e o horá-rio da agressão. Assim eu fiz,mesmo com meu braço rasga-do retornei à delegacia, ondenuma conversa formal, escuteimais uma vez que eu não pode-ria fazer nada por não ter o nomedo segurança”, revelou.

Diante desse jogo de em-purra, Anderson preferiu seguirpara casa mesmo sem receberatendimento médico no cotove-lo e ainda com dores na coste-la. “A ideia de divulgar tudo issoe pedir a opinião de cada um devocês. É pra tentar unir todas asideias, opiniões e sugestões pratentar fazer alguma coisa pramudar isso. Meu ferimento nemdói tanto quanto a dor de serdesrespeitado e agredido dentrode um hospital por um seguran-ça”, finalizou ele, que estuda apossibilidade de entrar com umaação judicial contra o município.

O delegado-adjunto da 93ªDP, Rodolfo Atala, informou areportagem da Folha do Aço,que as vítimas podem registrarcrimes de agressão sem aidentificação do autor. “Nós va-mos investigar de qualquer jei-to, mas com a identificação doagressor vamos otimizar o tem-po”, explicou Atala.

Nota: A reportagem do Fo-lha do Aço tentou ouvir a di-reção do HSJB, no início danoite de sexta-feira (dia26),msa não localizou o diretor daunidade, Sebastião Faria.

Mesmo com profundo corte no cotovelo direito, Anderson, não conseguiu ser atendido

Fotos: Reprodução da Internet

Volta Redonda, 27 de Setembro a 2 de Outubro de 2014 | www.folhadoacovr.com.br12 REGIÃO

Valor: R$ 832,00CNPJ: 13.018.923/0001-12

Obras da UBS de Rio Claro terminam em outubro

A rede municipal de Saúde de RioClaro receberá um grande reforço, embreve. A secretaria municipal de Saú-de informou que as obras da UnidadeBásica de Saúde (UBS) terminam naprimeira quinzena de outubro. Comisso, a unidade que teve orçamento deaproximadamente R$ 1,3 milhão, esta-rá pronta para receber equipamentos e

entrar em funcionamento. “A parceriacom o governo do estado tem garanti-do grandes conquistas para todo o mu-nicípio, principalmente na área da saú-de. Agora vamos aguardar a chegadados equipamentos para, em breve,anunciar a inauguração da UBS”, dis-se o prefeito Raul Machado (PSD).

Conhecida como Clínica da Família,

Prefeitura promove programade reeducação postural

A secretaria de Saúde de Rio Cla-ro, por meio da Gerência de AtençãoBásica e do Núcleo de Apoio à Saúdeda Família (Nasf), iniciou no municípioo programa de reeducação da coluna.O objetivo é atuar de forma a reduzir oagravo dos distúrbios de coluna na po-pulação. Para isso, a Academia da Saú-de está com um trabalho de exercíci-os terapêuticos posturais, de alonga-mento e de respiração, em um grupode cinco a oito pessoas.

O responsável pela aplicação do pro-cedimento é o fisioterapeuta WellingtonLopes. Segundo ele, além de melhorar

a postura, o projeto trabalha com a pre-venção, evitando um possível problemana região. Inicialmente, serão duas tur-mas: uma na terça-feira, na parte damanhã, e outra na quinta-feira, à tarde.À medida que for aumentando a deman-da, poderão ser abertas novas turmas.

Para participar, o interessado, de qual-quer idade, pode procurar a Academia daSaúde ou ser encaminhado de algum ser-viço do município. “Se a pessoa sentequalquer incômodo pode ir direto à aca-demia”, lembrou o fisioterapeuta. No lo-cal, é feita uma avaliação e, em segui-da, a pessoa inicia no programa.

a unidade atenderá mais de 1.300 famí-lias do município e terá todo trabalho queé feito pela Estratégia de Saúde na Fa-mília, como atendimento médico e odon-tológico. Entre eles, pode-se destacar oacolhimento e atendimento ao idoso, acriança e ao adulto, realização de vaci-nas, atenção à gestante e ao recém-nas-cido, promoção de atividades físicas, dealimentação saudável e promoção da

saúde do trabalhador. “São mais de 1.300famílias que serão atendidas e esse nú-mero chega a 4.300 pessoas. Sem dú-vida, a unidade irá trazer grandes benefí-cios para o município. Temos feito inves-timentos pesados na saúde, para melhoratender a população e agradeço ao go-verno do estado por mais esse investi-mento e pelo cuidado com a populaçãode Rio Claro”, disse o prefeito.

Unidade atenderá mais de 1.300 famílias

Val

or: R

$ 83

2,00