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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO S :a. R ATA DA SESSÃO EXTRAORIMNÁRIA DE 2018/03/20 ATA N. 03

CASTELO BRANCO DE S :a. R ASSEMBLEIA MUNICIPAL · Aos vinte dias do mês de março de dois mil e dezoito, pelas onze horas, reuniu em Sessão1 Extraordinária, a Assembleia Municipal

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ASSEMBLEIA MUNICIPALDE

CASTELO BRANCO

S :a. R

ATA DA SESSÃOEXTRAORIMNÁRIA DE

2018/03/20

ATA N. 03

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

ATAN°.3/2018

Aos vinte dias do mês de março de dois mil e dezoito, pelas onze horas, reuniu em Sessão1

Extraordinária, a Assembleia Municipal de Castelo Branco cuja mesa foi presidida pelo Presidente

da Assembleia Municipal, Arnaldo Jorge Pacheco Brás, pelo 1°. Secretário, Carlos Simão Martins

Mingacho, e pela 2. Secretária, Teresa Paula Baptista dos Santos Crúzio Freire, com a seguinte

ordem de trabalhos:

PERÍODO DA ORDEM DO DIA

“Comemorações do Dia da Cidade”

MEMBROS PRESENTES À SESSÃO

Arnaldo Jorge Pacheco Brás, Maria Hortense Nunes Martins, Joaquim Leonardo Martins,

Carlos Simão Martins Mingacho, Maria de [urdes Gouveia da Costa Barata, Jorge Manuel Vieira

Neves. Maria do Carmo Almeida Nunes de Andrade, (em substituição de João Miguel Coreia Djas

Pereira), Maria Cristina Vicente Pires Granada, José Dias dos Santos Pires, Hélder Manuel Guerra

Henriques, Maria da Graça Vilela Ventura, Nuno Miguel Teixeira Maia, Francisco Manuel Pombo

Lopes, José Alberto Moreira Duarte, Miguel Gregório Barroso, Maria de Lurdes Castanheira Pina

Gomes Ribeiro, Nuno Duarte Mimoso Figuinha, Eliseu Matos Pereira, José Manuel Pires Ribeiro,

Maria de Fátima Dâmaso Honrado Castelo Quintas (em substituição de João Pedro Martins

Delgado), Francisco de Assis Palhinha de Oliveira Martins, Mário Gregório Barata Rosa, André de

Jesus Gonçalves, Carlos Alberto Mendes Baneto, Leopoldo Martins Rodrigues, António Manuel

Figueiredo Sanches, Pedro João Marfins Sena, Jorge Manuel Fereirinho Diogo, Teresa Paula.

Baptista dos Santos Crúzio Freire, Hugo Alexandre Gomes Dias, Luís Manuel de Andrade, Victor

Manuel Ribeiro Louro, Celeste Nunes Rodrigues, José Carlos Ramos Dé, Severino Miguel da.

Conceição Vaz, Romeu Filipe Gonçalves Fazenda, Emestina Gens da Conceição Batista

Perquilhas, António Manuel Varanda Marcelino e João Paulo Ramos Martinho.

MEMBROS AUSENTES À SESSÃO

João Miguel Correia Dias Pereira, João Pedro Martins Delgado e João Miguel Teles Baltazar.

JUSTIFICACÃO DE FALTAS

João Miguel Correia Dias Pereira, João Pedro Martins Delgado e João Miguel Teles Baltazar.

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PERÍODO DA ORDEM DO DIA

“Comemorações do Dia da Cidade”

Presidente da Assembleia Municipal, Arnaldo Jorge Pacheco Brás — “Exmo. Senhor Presidente

da Cãmara Municipal de Castelo Branco, Dr. Luís Correia. Exmos. Senhoras e Senhores.

Vereadores. Exma. Senhora Deputada à Assembleia da República, Dra. Hoense Maftins. Exmas.

Senhoras e Senhores Deputados Municipais e Presidentes de Juntas de Freguesia. Exmas. senhoras.

e senhores convidados a quem dou as boas vindas e agradeço a presença. Exmos. munícipes que

quiseram acompanhar-nos nesta sessão solene da Assembleia Municipal comemorativa dos 247

anos de elevação de Castelo Branco a cidade. Comunicação Social.

Permitam-me que inicie esta sessão solene com uma nota pessoal: acabei há pouco de ser eleito

,e empossado como Presidente desta Assembleia Municipal, o que para mim é um enorme privilégio

e grande honra, acrescido ainda ao facto de tal acontecer no Dia da Cidade. As razões desta eleição

são do conhecimento de todos e têm a ver com o pedido de renúncia apresentado pelo professor.

Valter Lemos a quem quero aqui prestar a minha singela homenagem. Ao homem, ao professor, ao

político que soube sempre dignificar, da melhor maneira, os lugares que ocupou e que fez do exercício

de Presidente desta Assembleia, um espaço de ensinamento, de democracia e de rigor que marcará,

no futuro, as balizas porque nos procuraremos orientar, O seu empenhamento e dedicação à causa

pública foram, ao longo dos últimos dezasseis anos uma referência que não posso deixar de exaltar.

Celebramos o ducentésimo quadragésimo sétimo Aniversário da elevação de Castelo Branco

a Cidade. Castelo Branco tem passado de que todos nos orgulhamos. Tem presente e tem futuro.

Tive o privilégio de acompanhar o desenvolvimento da nossa cidade ao longo dos úitimos 46

anos. Vivi nesta cidade o 25 de Abril, acompanhei as opções estratégicas que logo a seguir foram

tomadas, primeiro por Armindo Ramos, com a compra dos terrenos que depois permitiram a Césarj

Vila Franca desenvolver a Zona Industrial e nos últimos 20 anos disfrutei de uma situação

privilegiada pelo facto de ter estado, primeiro, ao lado de Joaquim Morão e de Luís Coreia e, nos

últimos quatro, de Luís Coreia, com a modernização estrutural de todo o Concelho, transformando’

Castelo Branco numa das cidades portuguesas com melhor qualidade de vida. Castelo Branco

iniciou este milénio num processo de ande dinamismo, renovando-se e modernizando-se. Esse

processo transformou uma cidade pequena, fechada, dominada por uma burguesia rural, embora

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empreendedora, numa cidade aberta, dinâmica, com belíssimas condições urbanas onde é

extremamente agradável viver.

i Melhorou-se o panorama urbanístico, renovaram-sê as infraestruturaras, criaram-se novos

equipamentos, culturais, desportivos, sociais e de lazer, na cidade e nas freguesias, melhoraram-se

os serviços públicos, criaram-se postos de trabalho. Criou-se uma dinâmica de desenvolvimento

que continua a dar frutos e a beneficiar as condições de vida dos nossos municipes.

O rumo que esteve subjacente nessas opções estratégicas deveu-se, não apenas à grande

capacidade e inteligência dos autarcas. mas também ao empenho de muitos que aqui trabalhait,

desde empresários, dirigentes associativos, e toda uma população que cedo percebeu quais eram as

melhores alternativas e as viabilizou, conferindo legitimidade acrescida a quem governava, e

permitiu implementar as soluções adequadas a cada situação.

Quero deixar aqui uma palavra de muito apreço e admiração pelo trabalho que o movimento

associativo tem vindo a desenvolver na cidade e nas freguesias ao longo destes últimos anos. É um

trabalho consistente, do dia a dia, com espírito de voluntariado, que está patente nas mais variadas

áreas e que muito tem contribuído para consolidar políticas e estratégias que de outro modo seria

muito dificil implementar. Hoje mesmo, neste dia comemorativo, iremos aqui prestar homenagem a,

uma das associações mais representativas da cidade: A Associação Humanitária dos Bombeiros

Voluntários de CasteLo Branco.

Mas, já que falei do passado e do presente também quero deixar aqui um olhar sobre o ftituro.

E algumas preocupações.

É que as opções estratégicas tomadas durante alguns anos feriram proftindamente o interior

do país e vieram acentuar debilidades já existentes.

A falta de investimento público durante os anos da crise, o encerramento de serviços e 01

consequente despedimento de trabalhadores, abriu caminho à imigração, como já não havia

memória, acentuando o despovoamento do nosso território, que se ressentiu e traduziu em números

acentuados o índice de desemprego, reduzindo os apoios sociais aos mais frágeis, reduzindo os

serviços e investimentos públicos, interrompendo iniciativas estruturantes como a barragem do

Alvito, anulando projetos âncora para o desenvolvimento do interior.

Mas, mesmo durante a crise que se fez sentir em todo o país, Castelo Branco, a autarquia,

continuou a desenvolver projetos, permitindo que empresas locais mantivessem os seus postos de

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trabalho, até a economia ter normalizado e os índices de desemprego regressassem aos valores

normais, tendo hoje Castelo Branco um dos mais baixos do nosso Distrito.

Agora é tempo de esperança e confiafiça. O país está a atravessar um momento de

crescimento económico que é o maior deste século, baseado na confiança dos consumidores e

empresários. Tudo isto verificado em simultâneo com a consolidação das finanças públicas em quese conseguiu o défice mais baixo da história da democracia e ao mesmo tempo foi ainda reduzida a

dívida pública. A conjuntura internacional é-nos favorável. Portugal está na moda.

Castelo Branco é uma didade prestigiada, reconhecida e atrativa. Tem conseguido gerar

emprego, tem dinâmica empresarial e social, tem qualidade de vida e um forte pendor cultural. Tem

de continuar a procurar dinamizar a economia, a cultura o urbanismo e o apoio social, como tem’

feito até agora.

Os nossos recursos endógenos continuam a dar-nos confiança e são cada vez mais reconhecidos.

Os nossos autarcas liderados pelo Sr. Presidente da Câmara, Dr. Luís Correia, continuam a

assegurar-nos a capacidade e o empenho com que os seus antecessores nos trouxeram até aqui. Por

outro lado, os nossos recursos humanos estão cada vez mais qualificados.

Não podemos aceitar que nos ignorem e não nos ajudem como fizeram no passado. Hoje o

interior, ou como se diz agora, territórios de baixa densidade, está na ordem do dia, embora pelas

piores razões. Vamos tentar apanhar essa onda, de preferência, todos unidos nas questões

essenciais. Vamos retomar a discussão de áreas sensíveis como são as portagens da A23, o 131 e a

barragem do Alvito.

As autarquias do interior têm sido as primeiras responsáveis por contrariar os efeitos da;

desertificação. Mais do que os próprios governos e Castelo Branco é um excelente exemplo dessa

realidade. Por outro lado, as exigências são cada vez maiores por parte das populações. Mas comoJ

já nos fomos habituando, tem havido respostas concretas aos desafios e às exigências com uma gestão

autárquica eficaz e com uma dinâmica adequada da autarquia, das empresas, das organizações, das

associações. É isso que todos queremos que continue a acontecer e estou certo que assim será.

Antes de terminar quero felicitar os albicastrenses que hoje vão aqui ser homenageados, bem

como a Associação dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, que anteriormente referi.

Viva Castelo Branco.”

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Francisco de Assis Palhinha de Oliveira Martins (CDS-PP) — “Exmo. Sr. Presidente da’

Assembleia. Exmo. Sr. Presidente da Câmara. Exmos. Senhores Vereadores. Comunicação Social.

Caros Companheiros Deputados. Minhas Senhoras e Meus Senhores.

Hoje é dia de Festa!... Hoje estamos todos contentes, parafraseando o Sr. Deputado Joaquim

Marfins. Não só o CDS está contente, mas garantidamente também o PSD, o BE, a CDU e o

próprio PS, estarão imbuídos do mesmo espírito de contentamento.

É fácil perceber porquê, quando nos encontramos aqui reunidos para celebrar o 247°.

Aniversário da elevação de Castelo Branco a Cidade.

Pessoalmente também eu estou muito feliz, com a possibilidade de intervir nesta data em que

se comemora a vida desta nossa cidade. Há trinta e cinco anos que vivo nesta linda cidade, com

grande desenvolvimento cultural, crn jardins lindíssimos, e museus que todos gostamos de visitar,

e de uma beleza arquitetónica fantástica. Esta cidade que me acolheu quando para cá vim trabalhar,

e onde me mantenho, pela excelente qualidade de vida que aqui encontro, e onde posso desfrutar da’

amizade de muitos Albicastrenses de gema, que tão bem me acolheram.

A cidade de Castelo Branco, implantada nos seus 1.438 Km2, e com uma população de

56.109 habitantes é capital de Distrito, e o concelho de Castelo Branco, é composto por 19

freguesias rurais todas com os seus encantos.

Infelizmente, nos últimos 10 anos, Castelo Branco vem perdendo a guera da natalidade, e as

suas freguesias vão ficando desertificadas e com a população cada vez mais idosa.

É um problema demográfico, que não é exclusivo de Castelo Branco, e que se verifica mesmo

.a nível nacional, mas para o qual teremos de estar atentos a fim de manter a sustentabilidade deste!

‘lindo espaço. Teremos de garantir o desenvolvimento económico com o aparecimento de novas

empresas, que possam criar postos de trabalho, com salários compatíveis com o custo de vida, e o

valor dos recursos humanos disponíveis.

Só assim poderemos fixar a presença de jovens, que doutra maneira, se veem forçados a ir

constituir família e trabalhar para outros locais.

A cidade de Castelo Branco merece este nosso empenho, e o CDS cá estará para contribuir,

com ideias, que nos possam levar a criar uma vida digna para todos os Albicastrenses.

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Uma das áreas onde Castelo Branco poderá apostar, será por certo, no desenvolvimento do

turismo, pois a sua zona histórica. bem como a beleza das suas fremiesias. e o Tejo aqui tão perto,

são por certo fatores de sucesso turístico.

Não nos podemos servir da autoestrada só para sairmos, temos de ter a possibilidade de

publicitar o que temos de bom, e fazer passar por cá quem nela circula, sejam turistas estrangeiros

ou nacionais. Urge saber articular em conjunto o quejá existe criando sinergia em vez de redundância.

Porém a cidade do faturo não pode dar-se ao luxo de desprezar a cidade do passado, sob pena

de perder a sua identidade, o seu foco e a direção do seu desenvolvimento sustentável.

É preciso continuar a valorizar a herança templária de Castelo Branco, a qual é para nós um

orgulho, e digna de ser mostrada a quem nos visita.

Outros lugares do nosso país, bem menos relevantes em termos de passado templário, têm

conseguido, e bem, aproveitar essa sua valência para encantar os turistas que as procuram. Castelo

Branco tem um centro antigo lindíssimo, com uma riqueza arquitetónica ímpar que urge valorizar.

Lembro-me de há alguns anos se falar que a cidade de Lisboa vivia de costas voltadas para o

rio Tejo. Nessa altura eram várias as vozes que lamentavam a tragédia de uma cidade de costas

voltadas para o que tinha de melhor.

Desde então, foram feitas, e muito bem, as obras necessárias para abrir a cidade ao rio, com

os excelentes resultados que todos conhecem.

Ora pode também hoje dizer-se que os responsáveis pela cidade de Castelo Branco parece que

voltaram as costas ao centro antigo da nossa cidade.

Tudo o que é feito pelo poder local da cidade em termos de ordenamento da mesma, parece

ser noutro lugar.

Em toda a cidade há coisas a serem feitas, nem todas bem, menos no centro antigo.

Há uns anos foram feitas obras na encosta do Castelo, e quem teima em ali continuar a viver,

desespera por ver a conclusão daqueles trabalhos. São tubos verdes e vermelhos que por ali foram!deixados sabe-se lá para quê. São buracos no chão tapados por tábuas que, entretanto, apodreceram

e que agora são simplesmente um perigo para quem ali passa.

Proprietários, que com amor haviam arranjado as fachadas das suas casas, viram as mesmas

serem esburacadas para aparecerem novamente os tubos verdes e vennelhos.

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E assim se despreza o que poderia ser o nosso melhor cartão de visita.

Tal como o mundo da avestruz não desaparece quando ela enterra a cabeça, também os

problemas do céntro antigo de Castelo Branco não desaparecem por lhes voltarmos as costas.

É urgente devolver o centro antigo à cidade e a cidade ao centro antigo!

Para tal podem os albicastrenses contar com a voz e o empenho do CDS, na resolução dos

problemas, com propostas que apresentaremos, não só nesta assembleia, mas também com uma voz

ativa na Junta de Freguesia através do nosso representante Diogo Pita Botelho.

Contem connosco, que amamos esta cidade que já tomámos como nossa, e onde já vivemos

mais tempo que na nossa terra Natal.

Sempre porcastelo Branco! Viva Castelo Branco! Viva Portugal!”

Maria de Fátima Dâmaso Honrado Castelo Quintas (CDU) — “Exmo. Sr. Presidente da’

Assembleia Municipal e respetiva mesa. Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal e Srs.

Vereadores. Exrnos. Senhores. Representantes 4as Entidades Civis e Religiosas. Exmos. Srs.

Deputados Municipais, Srs. Jornalistas e restante público.

Vou ser breve, pois hoje o dia é de festa. Vou começar por dar os parabéns à cidade e saudar

todos os albicastrenses que contribuem para que a cidade pulse e se possa nela viver em

tranquilidade e paz, e louvar todos os trabalhadores da autarquia.

Quero, em nome da CDU, prestar reconhecimento aos Bombeiros Voluntários de Castelo•

Branco, que hoje são homenageados.

Os bombeiros têm como missão o socorro às populações em caso de incêndios, inundações,

desabamentos, em todos os acidentes, socorro e transporte de acidentados e doentes. São homens e,

mulheres que numa base diária prestam um serviço à população que servem, de modo abnegado e

muitas vezes com prejuízo das próprias vidas particulares. O trabalho que fazem deixa uma marca

indelével e insubstituível no nosso concelho. O nosso bem-haja.

O Poder Local, tal como a Constituição o estatui, é uma emanação e uma expressão direta da

vontade popular. No plano da sua autonomia, a política centralista de sucessivos governos,

traduzida na intervenção crescente de estruturas desconcentradas da administração central, tem

constituído objetivamente um fator de ingerência nas autarquias, de condicionamento da sua

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autonomia e de substituição do papel que seda devido a órgãos locais e regionais com legitimidade

democrática, pela discricionariedade e usurpação de responsabilidades pelo Poder Central.

É importante uma efetiva política de descentralização na qual a criação das regiões

administrativas é condição principal para a concretização de uma coerente reforma da

administração pública e para uma política de desenvolvimento regional capaz de aproveitar os

recursos de cada região, combater as assimetrias e contribuir para a coesão regional.

A gestão nas autarquias apresenta hoje novas exigências e um crescente grau

complexidade a que é preciso responder. Exigências que decorrem da densificação do conjunto

problemas em que são chamadas a intervir a par da indispensável atenção ao conjunto

responsabilidades que permanecem ao longo de mandatos.

Para além da construção de equipamentos, estão hoje colocados novos problemas nos

domínios da sua gestão e, mais particularmente, da definição de políticas de uso e animação de que

esses equipamentos devem ser suporte.

Todos devemos pugnar pela afirmação do Poder Local, enquanto espaço de resolução de

importantes problemas locais, de elevação das condições de vida das populações, de progresso e

desenvolvimento, mas isso é inseparável da evolução da situação política e económica nacional que

‘todos devemos exigir.

Viva Castelo Branco.”

José Manuel Pires Ribeiro (j — “Eu gostaria de fazer uma nota prévia, esperando que, no:

futuro, a dignidade desta sessão solene mereça um espaço com o mínimo de condições para todos.

Sr. Presidente da Assembleia Municipal e respetiva mesa. Srs. Deputados Municipais. Sr.

Presidente da Câmara Municipal e respetiva Vereação. Homenageados nesta sessão solene.

Entidades Civis, Religiosas e Paramilitares convidadas. Srs. Representantes das Entidades Civis e

Religiosas e Paramilitares. Senhoras e Senhores.

20 de março de 1771 a 20 de março de 2018. Passaram-se 247 anos de amores e desamores

da comunidade, dramas que a história não regista, avanços e recuos na paisagem urbana, conquistas

importantes para a cidade e as raízes perduram apesar das agruras de um tempo de insensibilidades

e motivações discutíveis.

A cidade deverá olhar sempre para o futuro, mas nunca esquecer o passado que nos juntou aqui.

de

de

de

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Hoje é dia de festa e poderia sê-lo mais se, sendo feriado, aglutinasse toda a comunidade com

eventos vários nos bairros da cidade, nos seus museus e espaços de lazer, promovendo os nossos

artistas, os nossos produtos.

A imaginação sempre foi rebelde e contrária ao cinzentismo das meras formalidades de

circunstãncia.

E sabemos que é possível, se quisermos honrar os nossos antepassados, os nossos ilustres nas:

áreas da medicina, da educação, das letras, da política, do desporto e das artes.

Há mais de 500 anos, já João Roiz de Castelo Branco, referência cultural da nossa cidade no

país, expunha num poema-carta a António Pacheco as razões que o levaram a trocar as redondezas

da Corte pela vida e pelos valores da terra onde nasceu:

Robusto e;i grã maneira,

tão disforme, tão beirão (..)sou um dos bons da terra (..)E acho -fie tão honrado (..)

sei já tantas invenções

tresnontei cá nesta Beira,

por tomar a derradeira vida que todo homem toma. (..)Agora julgai vós lá

se fiz izial nisto que faço

em me tirar desse paço

e ,nudar-nze para cá.

Para cá, aqui, como diz a poesia de António Salvado:

Onde as pedi-as desenham a encosta

e as oliveiras testemunham a paz. (..)Asfréseas da infância no sol-posto

como poema anterior à escrita, (..)E entre granito o amanhecer:

o sopro calmo das velhas ruas.., velhos sítios.

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‘mt

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Queremos ainda associar a esta efeméride, a celebração das gentes de Castelo Branco, dos

seus artesãos e comerciantes que se concentravam em tempos seculares nas ruas do Castelo, ainda

hoje lembrados pela toponímia da cidade.

Castelo Branco faz parte da rede de cidades criativas.

O documento estratégico refere, entre outras, a criação de um novo paradigma de gestão

pública assente na participação dos cidadãos; ativação da comunidade para definição, solução e

‘resolução de desafios da sociedade.

Vivemos um tempo que nos alerta para a urgência da partilha, para uma visão integrada do

desenvolvimento do território.

Devemos convocar a comunidade para o pensamento da cidade.

A gestão pública carece desse contributo, sem qualquer tipo de reserva mental e afirmando a

ligação efetiva do ensino superior, do tecido empresarial, da rede associativa á comunidade.

Queremos uma cidade amiga dos jovens e idosos, que apele à coesão, congregando os seus

anseios e sonhos num emaranhado harmonioso de relações estimulantes.

Queremos uma cidade que não distinga a condição dos seus habitantes, promovendo políticas

contra a pobreza e desigualdades.

Queremos uma cidade que promova condições para que todos possam usufruir dos

equipamentos públicos.

Queremos uma cidade que defenda a inclusão dos emigrantes de várias partes do globo e que

aqui se instalaram.

Queremos uma cidade amiga do ambiente e que crie condições de resposta ás alterações

climáticas. Pergunto: sê-lo-á?

Será este o tempo do futuro. Com o contributo de todas e todos, sem exceção. Para termos

uma cidade de todas e todos, não dos outros.

Peço a vossa atenção, ainda, para as palavras de Amato Lusitano, no seu juramento: Para

tratar dos doentes, jamais quis saber se eram hebreus, cristãos ou maometanos. Não corri atrás

das honras e das glórias e com igual cuidado tratei dos pobres e dos nascidos em Nobreza (...)

Viva Castelo Branco! Vivam as gentes de Castelo Branco!”

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jgucl Gregório Barroso (PSD) — “Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco e

respetiva mesa; Sr. Presidente da Câmara Municipal; Srs. Vereadores; Srs. Deputados Municipais;;

demais entidades civis, religiosas, militares e políticas; caros elementos da Comunicação Social;

minhas senhoras, meus senhores.

Encontramo-nos hoje aqui, neste Dia da Cidade, para celebrar Castelo Branco. A melhor

forma de o fazermos é olhando para o concelho que temos e projetarmos o concelho que queremos

ter no futuro, num exercício de responsabilidade, seriedade e elevação.

Vamos começar por olhar para o Presente.

É importante percebermos que, hoje em dia, os concelhos cooperam entre si (e ainda bem que

o fazem), mas sobretudo competem uns com os outros: para atrair pessoas, investimentos, serviços

e tomarem as suas terras mais atrativas, dinâmicas e inovadoras.

Por isso, quando pensamos no Castelo Branco que temos devemos olhar para fora,

compararmo-nos com outros concelhos e percebermos se estamos melhores ou piores que eles. E é

importante fazermos este exercício olhando para concelhos que se podem comparar connosco, que

comungam de uma circunstância idêntica à nossa.

Então vejamos... O Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis revelou,

recentemente, as autarquias que melhores práticas adotaram para com as famílias. Castelo Branco

não consta nos primeiros 60 lugares. Em Castelo Branco não reduzimos o IMI em 30% nas

Freguesias Rurais, nem devolvemos 2% do IRS. Uma atitude dificil de compreender quando a

problemática da natalidade nos afeta tanto, já para não falar que o Município de Castelo Branco,

goza de um conforto financeiro significativo, mas prefere acumular dinheiro ao invés de o distribuir

pelas várias vias que tem ao seu alcance, recusando-se, dessa forma, a proporcionar melhores

condições de vida às pessoas que aqui vivem. É um compromisso com o futuro que estão a falhar.

Isso também se traduz no Indice do Poder de Compra, onde Castelo Branco ocupa o último lugar!

quando comparado com as restantes capitais do interior do país. Mais do que isso! Castelo Branco é

a 3”. capital do interior do país com menos jovens. Por cada 100 jovens temos 194 idosos, a expressão

de um sério problema demográfico que enfrentamos. Um território sem pessoas é um território sem

futuro. Infelizmente, sabemos que hoje um jovem não consegue projetar em Castelo Branco um

futuro que vá ao encontro das suas ambições. Desde logo, porque o emprego criado é precário, mal

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remunero e pouco qualificado. E quando abre um novo Cal! Center ainda temos que ouvir o Sr.

Presidente dizer que é o resultado do esforço que a Câmara Municipal tem feito para criar emprego.

Castelo Branco ocupa a 7a• posição das capitais do interior do pais no ranking das

exportações. E fica com o 3°. lugar quando comparamos com os concelhos do distrito. Somos um

concelho que exporta pouco e que mantém um fraco crescimento económico.

O turismo tem sido a atividade que mais riqueza gera e que mais postos de trabalho cria em

Portugal. No nosso Distrito, Castelo Branco ocupa a 3. posição no ranking das receitas turísticas,

depois da Covilhã e Fundão. Pior ainda é perceber que nestes dois concelhos as receitas turísticas

cresceram mais de 20% no ano de 2016, em Castelo Branco ficamo-nos pelos 6,5%. E quando nos

comparamos com outras capitais do interior do Pais, ficamos atrás de Évora, Viseu, Beja, Bragança

e até da Guarda.

Podemos ainda falar na atração de investimento, que é o principal motor de criação de

emprego e é o emprego a melhor via para fixar pessoas e famílias nos territórios. Temos ouvido

‘vários anúncios de investimentos aqui bem perto de nós. Em Portalegre foi anunciado um.

investimento da Jerónimo Martins que ronda os 40 milhões de euros. Em Viseu a IBM abriu uma

unidade que vai criar 40 postos de trabalho para Engenheiros Informáticos. Em Oliveïra do

Hospital foi anunciado um investimento relacionado com o aproveitamento da floresta que pode

atingir os 125 milhões de euros. E em Castelo Branco?

Será que em Castelo Branco estamos condenados a estes indicadores? Não estamos!

Vivemos num concelho diferente de todos os outros, com muito potencial, com elementos

diferenciadores e de qualidade. Um concelho de gente trabalhadora, competente, com

conhecimento e criatividade. Uma terra com uma identidade única, rica em cultura e tradições, com

um potencial paisagístico de grande valor, com uma gastronomia única, com produtos endógenos

de grande qualidade (como o vinho, o queijo ou o bordado). Um concelho com uma indústria do

‘frio por explorar, com uma posição geográfica privilegiada, estamos a duas horas de Lisboa e do

Porto e situamo-nos entre as duas capitais da Península Ibérica (Lisboa e Madrid). Temos uma

vasta área de localização empresarial, temos o Instituto Politécnico de Castelo Branco e um!

conjunto de infraestmturas preparadas para as mais diversas atividades.

Mas se temos a sorte de viver num concelho tão rico, porque é que os indicadores que

comecei por indicar não são outros? Porque é que não conseguimos mais receitas do turismo?

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L1[ +ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Porque é que não conseguimos atrair famílias e fixar os mais jovens? Porque é que não

conseguimos exportar mais produtos identitários? Porque é que os outros concelhos conseguem

atrair investimentos e nós não? Porque é que não conseguimos gerar emprego qualificado, que.

valorize o concelho e as pessoas que cá vivem?

Não conseguimos porque em Castelo Branco falta uma Câmara Municipal competente,

inovadora, capaz de potenciar o que de melhor-temos. Em Castelo Branco falta uma Câmara:

Municipal com ambição!

Ao contrário do que muitos dizem, o PSD tem uma estratégia para Castelo Branco. Quando

partimos para o debate público levamos connosco criticas construtivas, coerentes e sérias. Fazemos

esse debate com elevação, com dignidade e com respeito, nunca desqualificamos os nossos

adversários com criticas mesquinhas, muito menos com discriminações inqualificáveis em relação à

idade, por exemplo, como fez o Sr. Presidente aqui fez, tristemente, na última Assembleia

Municipal. E nunca nos esquecemos de fazer propostas, de partilhar com os nossos concidadãos o

que faríamos de diferente e qual é a nossa visão Rara Castelo Branco.

Para o PSD é possível tomar Castelo Branco um concelho atrativo e competitiv&

Desde logo, indo ao encontro dos empresários portugueses e estrangeiros, ouvi-los, auscultar’

fontes de investimento, perguntar o que é necessário da parte do Município para investirem aqui e

conferir esses estímulos com maior incidência para as empresas mais exportadoras, mais

inovadoras, que mais empregam, que são mais amigas do ambiente, que se fixam e investem em

‘zonas mais despovoadas do concelho.

Apostar num desenvolvimento das fileiras produtivas nas quais o concelho é especializado,

numa lógica de valorização económica dos recursos endógenos e de aprofundamento dos fatores

competitivos atuais que permitam obter ganhos de especialização, aumentar as quotas em mercados

externos e criar dinâmicas sustentadas de inovação.

Impulsionar a zona industrial de Castelo Branco como polo de afirmação de empresas e:

atividades, sobretudo as associadas ao sector mecânico e eletrónico, ao queijo e à indústria do frio.

Valorizar economicamente os recursos endógenos, com iniciativas dirigidas à promoção dos

produtos locais de excelência em que se inclui o azeite, o queijo, o mel, o bordado, sob uma marca

identitária do concelho (marcas âncora).

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Criar sinergias entre a Câmara Municipal e o IPCB no sentido de uma maior convergência

entre a capacidade formativa e a necessidade empresarial local.

Incentivar o aparecimento de novos modelos de negócios ancorados nos produtos

tradicionais, mas com uma roupagem mais contemporânea.

Apoiar o desenvolvimento da fruticultura tanto para cobrir as necessidades de consumo

locais, como para escoamento, apostando, igualmente, no desenvolvimento da apicultura.

Incentivar a transição dos pequenos produtores para uma política comercial em conjunto com

outros produtores do concelho, que tire também partido das novas tecnologias de informação,

integrando-os e facilitando a sua transïção e do seu negócio para a economia digital.

São estes alguns dos compromissos de que o Município não se pode demitir. Para criar

dinamismo no Concelho, impulsionar o investimento e a inovação, o emprego qualificado e assim

atrair e fixar jovens e famílias.

Na área do Turismo temos também muitas propostas.

Construir uma identidade turística própria, ancorada na promoção integrada dos nossos

recursos e produtos, como o património histórico, o património natural, o legado de tradições,

histórias e os saberes tradicionais.

Tirar partido da posição geoestratégica de Castelo Branco como porta da Beira Baixa para

‘atrativos turísticos que incluem a Serra da Estrela e da Gardunha, o Parque Natural do Tejo’

Internacional, os Geoparques Naturtejo e Serra da Estrela, as Aldeias Históricas e de Xisto e a Raia.

Luso-Espanhola.

Valorizar e divulgar o património cultural e gastronómico imaterial local, legítimo e fiel

representante da nossa identidade.

Criar rotas turísticas no Concelho de promoção da natureza e das freguesias.

Criar condições para o crescimento da oferta hoteleira de qualidade. Já referimos várias vezes,

o potencial do edificio do antigo Governo Civil que é propriedade da Câmara Municipal.

Relançar a atividade da caça e pesca na perspetiva turística, valorizando assim os recursos

do concelho.

É criminoso o subaproveitamento da nossa região, de um ponto de vista turístico, tendo em

conta a riqueza que temos ao nosso alcance.

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Para reverter a tendência demográfica e atrairmos pessoas para o nosso território, defendemos

já, inclusive nesta Assembleia Municipal, a redução do IMI nas Freguesias Rurais e a devolução de

2% do IRS. O Partido Socialista votou contra e foi acompanhado pelos Presidentes de Junta que,

não souberam defender o interesse dos seus eleitores.

Defendemos também um apoio financeiro anual para os pais com crianças dos O aos 3 anos

de idade. Também já propusemos aqui o pagamento das refeições escolares aos nossos jovens.

E olhamos para os mais jovens sem esquecer os mais idosos.

Entendemos ser essencial a realização do Plano Estratégico Gerontológico do concelho, para

que a Câmara Municipal conheça com propriedade as dificuldades e as necessidades dos mais

velhos e possa encontrar uma resposta adequada e consonante com as instituições de Solidariedade

Social, que passa pela prestação de cuidados especializados, de preferência, evitando que osLmesmos abandonem a comodidade das suas casas, onde se sentem melhor.

E é possível fazer tudo isto pautando o nosso exercício pelos valores da responsabilidade, da

confiança, da ética e da transparência que parecem incomodar alguns agentes políticbs locaïs.

No PSD olhamos para Castelo Branco com a certeza de que podemos mais e com a convicção

de que é possível, com um novo posicionamento estratégico, com políticas adequadas e competitivas,

pôr Castelo Branco no lugar que merece e devolver a Castelo Branco a sua capitalidade.

Castelo Branco pode contar sempre com o PSD. Estamos disponíveis para dar o melhor de

nós à nossa terra.

Viva Castelo Branco!”

poIdo Martins Rodrigg (P) — “Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal e

respetiva mesa. Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal. Senhoras e Senhores Vereadores.

Senhoras e Senhores Deputados Municipais. Senhoras e Senhores Presidentes de Juntas de

Freguesia. Entidades Civis, Militares e Religiosas, ilustres Convidados. Diguíssimos homenageados.

Senhoras e Senhores jomalistas.

Permitam-me que dirija as primeiras palavras da minha intervenção ao senhor Arnaldo Brás,

Exmo. Presidente da Assembleia Municipal. Quero felicitá-lo pela sua eleição e desejar-lhe os

maiores êxitos no exercício de tão importantes e exigentes lbnções.

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Sabemos que conhece a cidade e o concelho como poucos. Conhece as suas gentes, os seus

problemas, as suas necessidades e as suas potencialidades. Sabemos que se bate de forma abnegada

pelo desenvolvimento da nossa região, pelo progresso de Castelo Branco e pela promoção do bem-

estar dos albicastrenses.

Acreditamos que as características que enumerámos, aliadas à sua grande experiência política,

e ao bom senso que lhe reconhecemos, permitem antecipar que terá um excelente mandato como’

presidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco.

O seu sucessb será certamente o sucesso da nossa cidade, o sucesso do nosso concelho. Sr.

Presidente desejo-lhe as maiores felicidades.

Sr. Presidente da Assembleia Municipal, Sr. Presidente da Câmara, minhas Senhoras e meus

Senhores.

Quero também, nesta sessão solene, deixar uma palavra de reconhecimento, gratidão,

admiração e estima, ao Sr. Professor Valter Lemos, que durante mais de 16 anos presidiu à

Assembleia Municipal. No exercício destas funções, o Professor Valter Lemos revelou um

profundo conhecimento do regimento da Assembleia, uma grande competência na condução dos

trabalhos e uma total isenção na forma como tratou todas as forças políticas aqui representadas.

Estes atributos valorizaram o homem, o político e o cargo que exerceu. O Partido Socialista

está-lhe grato pela forma como serviu o concelho e a causa pública. Bem-haja Professor Valter Lemos.

Minhas Senhoras e meus Senhores. Celebramos hoje os 247 anos da Elevação de Castelo

Branco a Cidade. Em dia de Aniversário são muitas as razões que temos para celebrar. Não

querendo ser exaustivo, deixo aqui apenas alguns exemplos:

Temos razões para celebrar, desde logo, pela atual situação financeira da Cãmara Municipal.

Resultado de uma gestão rigorosa, que se iniciou nos mandatos do senhor Comendador

Joaquim Morão e que o Dr. Luís Coreia exemplarmente prosseiu, o município albicastrense

goza de uma saúde financeira invejável. Paga aos seus fornecedores num curto espaço de tempo.

Tem recursos disponíveis para investir fortemente no desenvolvimento do concelho e para apoiar a

instalação de novas empresas e serviços e por esta via promover a criação de emprego. Tem um

desafogo financeiro que lhe permite candidatar-se a projetos financiados pela União Europeia,

substituindo-se em alguns casos ao próprio Estado no pagamento das contrapartidas nacionais.

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1ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Viabiliza dessa forma a concretização de obras que, de outra maneira, demorariam anos a serem

concretizadas, se alguma vez o fossem.

Minhas Senhoras e meus Senhores. Temos razões para celebrar o extraordinário trabalho de!requalificação do espaço urbano em curso. Sob a liderança do Partido Socialista a cidade e o,

concelho vivem urna verdadeira revolução. Nos últimos vinte anos foram construídos ou

requalificados pelo município um conjunto muito significativo de equipamentos urbanos.

Requalificaram-se mas e passeios, me]horaram-se as acessibilidades tomando a cidade mais

amiga dos cidadãos portadores de deficiência.

Procedeu-se à renovação da rede de abastecimento de água e da rede de esgotos, fazendo-se a

separação das águas pluviais dos esgotos domésticos, com ganhos económicos e ambientais

consideráveis.

Ainda no plano arnbiental foram plantadas centenas de árvores e criados novos espaços de

lazer como jardins e parques verdes. Para consolidar esta estratégia de valorização da natureza e

dos espaços verdes já estão a decorrer obras no Barrocal e no futuro próximo terão inicio os

projetos da Cruz Montalvão e o Vale da Europa.

Temos razões para celebrar a aposta na coesão social e territorial. A recente inauguração das

hortas sociais da Quinta do Chinco marca uma nova etapa na estratégia social do município. O

entusiasmo com que os proprietádos das parcelas já distribuídas falam deste projeto é bem

exemplificativo do êxito desta iniciativa, O desenvolvimento do projeto previsto para a Quinta do

Moinho Velho reforçará essa estratégia.

Ainda na área social, a cidade e o concelho dispõem de um conjunto de equipamentos como,

centros de dia, centros de noite e estruturas residenciais para idosos que dão resposta às:

necessidades das famílias, proporcionam conforto e dignidade seus utentes que deles usufruem.

Paralelamente cria-se emprego.

Para reforçar a coesão social na cidade e no concelho, a autarquia conta com um importante

aliado que são as associações. Profundas conhecedoras do meio onde estão inseridas, as associações

realizam um trabalho exemplar na promoção do desporto, da cultura, no apoio aos jovens e aos:

idosos, na ocupação saudável dos tempos livres. Pelo trabalho que efetuam, pelo contributo que dão

para a melhoria de vida dos seus concidadãos, as associações e os seus dirigentes merecem o nosso

apoio, o nosso respeito e a nossa admiração.

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Temos ainda motivos para celebrar por aquilo que está a ser feito na cultura. Em termos

culturais, Castelo Branco afigura-se hoje, indiscutivelmente, como uma cidade que é uma,

referência a nível nacional. A construção e entrada em funcionamento, nos últimos anos, de

diversos museus, é apenas a face mais visível da aposta cultural do executivo municipal para a

cidade e para o concelho. A certificação da Viola Beiroa e do Bordado de Castelo Branco, que hoje

aqui tem lugar é mais um marco importante nesta estratégia, e um exemplo diferenciador do que de’

bom nesta área está a ser feito.

Infelizmente, apesar da qualidade de vida que a cidade oferece aos seus habitantes e do

imenso trabalho que tem sido feito para fixar população, o despovoamento que afeta todo o interior!

do nosso país, e ao qual ainda assim temos resistido, também nos pode vir a afetar.

Este é um problema antigo, para o qual não existe uma solução fácil ou imediata. Se assim

fosse acreditamos que há muito estaria resolvido.

Neste combate todos temos responsabilidades, todos devemos estar disponíveis para colaborar..

Já antes o disse nesta Assembleia Municipal. O problema do despovoamento deve estar acima

dos partidos e das lutas partidárias. Pela sua dimensão, pelas consequências trágicas que terá para o

nosso futuro coletivo, o combate ao despovoamento e ao envelhecimento da população deve

mobilizar-nos a todos. Partidos políticos, sociedade civil, representantes do Estado, da Igreja, das

forças da ordem, cidadãos anónimos.

Num tempo em que esta temática está na ordem do dia, atrevo-me a trazer à discussão, um:

‘conjunto de medidas concretas que, caso sejam implementadas poderão ajudar a inverter esta

situação. Assim proponho:

- O reforço do apoio à natalidade e à parentalidade que se consubstancie no aumento da

duração da Licença de maternidade e na possibilidade da entidade patronal vir a ser!

compensada fiscalmente durante a licença do trabalhador/a;

- A promoção de medidas ativas de emprego diferenciadas para o Interior, através do

aumento da comparticipação financeira do Estado e do aumento da duração do apoio;

- O aumento dos apoios sociais atribuídos, durante a formação, às pessoas com baixas

qualificações ou em processo de reconversão profissional;

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4ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

- A concessão de crédito bonificado para jovens até aos 30 anos, na compra de habitação

própria nas regiões do Interior;

- O incentivo à instalação de empresas através da’ diminuição da taxa de IRC;

- A diminuição do preço da eletricidade para as empresas situadas no Interior e para as

pessoas que aqui tenham residência;

- A construção da Barragem do Alvito e do 1C3 1 e o fim ou a diminuição significativa das

portagens na A23.

Ao terminar a minha intervenção felicito os Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, o

judoca, Diogo Corte, e o campeão do Mundo Universitário em Lançamento do Peso, Francisco

Belo, pela homenagem que hoje aqüi lhes é prestada. A Vossa generosidade, a Vossa coragem, o

Vosso exemplo, são para nós inspiradores e uma lição de vida. Parabéns.

À Câmara Municipal pela iniciativa desta homenagem, endereçamos o nosso Bem-haja. Disse.”

Presidente da Câmara Municipal, Luís Manuel dos Santos Correia — “Senhor Presidente da

Assembleia Municipal, Senhores Deputados, Senhores Deputados Municipais, Senhores

Vereadores, Estimados Homenageados, Dignissimos representantes de Entidades Civis e Militares,

Estimados albicastrenses.

Começo a minha intervenção expressando, antes de mais, a grande alegria e o verdadeiro

agradecimento pela presença de todos nesta nossa casa comum, na casa da comunidade albicastrense.

Creiam-me, é uma enorme satisfação poder partilhar com todos — convidados aqui presentes

e, sobretudo, com os albicastrenses — a comemoração dos 247 anos da Elevação de Castelo Branco

a Cidade.

Entendo sempre as datas comemorativas como pretexto acrescido de refleção.

Na vida das pessoas como na vida das comunidades, estes momentos são sempre momentos

galvanizadores, em tomo dos quais nos unimos para seguirmos em frente.

Seja porque não queremos repetir os erros do passado, seja porque queremos fazer perdurar

no faturo as conquistas e os momentos de superação.

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1ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

O aniversário da Elevação de Castelo Branco a Cidade inscreve-se nesta classe de datas e

acontecimentos que justificam — diria mesmo que exigem — a reflexão individual e coletiva sobre o

papel que assumimos na defesa da nossa Comunidade e em prole da causa pública.

Caros amigos, estimados albicastrenses, Castelo Branco Cidade, Castelo Branco Concelho,

são já testemunhas de um caminho longo e, sobretudo, dificil.

Ao longo destes quase dois séculos e meio a nossa cidade conheceu momentos de expansão e

desenvolvimento, mas também inomentos de crise e regressão.

Estes ciclos fazem a História das comunidades e ditam as condições de vida das populações

em cada momento.

Temos a fortuna de Viver os 247 anos da Elevação de Castelo Branco a Cidadenum momento de

verdadeiro desenvolvimento do Concelho, num quadro de afirmação crescente de Castelo Branco,

num momento de prestígio para a Comunidade e para as instituições que integramos e representamos.

As últimas duas décadas têm sido marcadas pela profunda transformação da Cidade e pelo

aumento crescente das condições de vida para TODOS os Munícipes, na cidade, nas vilas e nas

freguesias mais rurais, fruto de um trabalho intenso, constante e, sobretudo, com respeito pela

coesão territorial, de que tantos falam, mas que tão poucos cumprem e aplicam.

Na verdade — a coesão territorial —, é um princípio do qual não abdicamos: A defesa da

estratégia de desenvolvimento que definimos para o concelho está para além de interesses político

partidários conjunturais; A defesa da estratégia de desenvolvimento que definimos para o concelho

é independente da cor política do Governo Central; A defesa da estratégia de desenvolvimento que

definimos para o concelho compromete-nos com os nossos munícipes e é a eles, ao nosso concelho’

e ao desenvolvimento da região que nos mantivemos e manteremos leais; Não obstante esta

determinação — e esta prática — não estamos, nem queremos estar. orgzdhosanicnte sós na missão de

desenvolvimento e afirmação de Castelo Branco e do Concelho, na Região e no País. Antes pelo

contrário. Mais do que desafiarmos, convidamos todas os cidadãos, todas as forças políticas, todos

os movimentos, todas as entidades, a juntarem-se a nós nesta estratégia tão ousada como

apaixonante de construirmos um futuro melhor para os albicastrenses e para o Interior.

O Convite que faço é honesto. na verdade, é honesto, mas condicionado. todos são bem-

vindos na colaboração com o Executivo que me orgulho de liderar, sempre e quando se trate de’

uma participação verdadeira, coerente, política e, sobretudo, intelectualmente honesta.

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Temos consciência de que juntos somos mais fortes. Mas não estamos — nem estaremos —

juntos porque é politicamente correto ou partidariamente vantajoso.

Estamos e estaremos juntos quando os Albicastrenses, o nosso Concelho e a Região ganhem

em força, posicionamento estratégico e liderança com a união.

Se alguma coisa caracteriza o atual Executivo — como aconteceu igualmente, nos últimos

anos, na Câmara Municipal de Castelo Branco — é a nossa permanente disponibilidade para

colaborarmos com todas as entidades, desde togo com a Administração Central.

De tal forma, vale a pena recordá-lo, que fomos já criticados por assumirmos investimentos

cuja competência seria de outras entidades.

Criticados por assumirmos esses investimentos mesmo quando, por falta de alternativas, o

Concelho seria prejudicado porque perderia obras, equipamentos ou serviços que outros — quem

sabe se até no Litoral — não deixariam de aproveitar.

Mas ao fim de 20 anos de atividade autárquica, os últimos quatro dos quais como Presidente

da Câmara Municipal de Castelo Branco, creio ser já evidente que não é a crítica fácil e desprovida

de conteúdo que me afasta das minhas convicções.

Podesempredizer-sedeformamais clara, mas não é preciso—nem seria eu—dizê-lo mais alto:

a liderança é como o caminho. Faz-se liderando; a força, a determinação, a convicção, demonstra-se

dia a dia; com capacidade para ouvir e, até, para corrigir se for caso disso; com reflexão e

ponderação; com constância frente a eventuais interesses conjunturais; com resistência face a quem’

procura permanentemente criar ruído de fundo cujo único propósito é desvalorizar as nossas

concretizações quotidianas e desviar-nos do nosso propósito de fazer diariamente mais e melhor.

Num dia como o de hoje, mas há quatro anos atrás, iniciava o primeiro ano do meu primeiro

mandato como Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco.

Hoje, 1460 dias volvidos sobre esse momento, milhares de quilómetros percorridos, muitas

decisões tomadas e muitas experiências — pessoais, institucionais e políticas — vividas, reinicia-se o

ciclo, neste primeiro ano do meu segundo mandato.

E, permitam-me a confissão, faço-o de forma renovada e reforçada: mais motivado do que

nunca; reforçado nas minhas convicções; determinado a defender os interesses de Castelo Branco e

dos Albicastrenses; com total desapego por quaisquer motivações que não sejam o bem-estar dos

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4ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

munícipes e o reforço da nossa Comunidade, que renovou e legitimou a minha liderança nas!

Eleições Autárquicas; Eleições Autárquicas que embora parecendo ter acontecido num tempo já

longínquo, acabaram de acontecer.

Mas nem por isso, pelo escasso tempo decorrido, abrandámos o nosso ritmo de trabalho ou’

descurámos a concretização do Programa que os Albicastrenses sufragaram de forma inequívoca.

Um programa que consagra como prioritárias as intervenções ao nível de: incentivo à

economia e às empresas e entidades promotoras de criação de emprego; desenvolvimento de ações

e estratégias de potenciação de Castelo Branco como destino turístico emergente, no qual

identificamos três áreas de interessante potencialidade: Turismo Cultural; Turismo de Natureza;

Turismo de Experiência.

Reforço e aumento de medidas para Adaptação às Alterações Climáticas. nomeadamente em:

meio urbano.

Uma questão que se cruza com a afirmação de Castelo Branco na Rede de Cidades

Inteligentes, onde se procura de forma crescente a racionalização do uso dos recursos naturais —

sejam os combustíveis fosseis, a água ou o consumo de oxigénio -, a monitorização e diminuição

dos desperdícios, ou a implementação de medidas e sistemas que tomem os consumos humanos

mais amigos do ambiente ou, pelo menos, menos destruidores dos recursos naturais.

Na verdade, uma boa parte do trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal inscreve-se

neste âmbito, já que — embora de forma discreta ou ainda pouco percetivel para os munícipes em

geral — temos em construção uma cidade verde e amiga do ambiente.

É nesta área que se inscrevem investimentos como a criação das Hortas Urbanas ou Hortas’

Sociais na. Quinta do Chinco. que são já um exemplo de uma nova dinâmica inter-geracional e

inter-social, tal como será a criação do Parque Urbano do Montalvão.

Nesta mesma área inscrevem-se as obras de renovação e adaptação da Quinta do Moinho

Velho a Centro de Oportunidades Sociais, que representam um investimento de 2,6 milhões de euros.

Simultaneamente, no que respeita à reabilitação urbana da cidade, a Câmara Municipal

continua com um trabalho e investimento significativos e que, nesta fase, passam pelo início das

obras de prolongamento da Av. Egas Moniz, um investimento de 600 mil euros, pela ligação da Av.

do Empresário à Zona Industrial, cerca de 800 mil euros de investimento, e a concretização da

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segunda fase das obras de beneficiação no Bairro do Valongo — de génese clandestina, é preciso

recordar— onde a Autarquia está para investir mais um milhão de euros.

Paralëlamente, como sempre fazemos, mas ao nível do incentivo à economia e às empresas e

entidades promotoras de criação de emprego, acabamos de investir 650 mil euros na compra do

edificio localizado na Av. l. de Maio, onde desde há poucos meses está instalado o Centro de

Contacto da Segurança Social que, desta vez, estamos convictos, regressou a Castelo Branco por

muitos e bons anos.

Caros amigos, estimados Albicastrenses, nestas — poucas — datas comemorativas de

significado tão especial é dificil resistir à tentação de enumerar, uma a uma, tantas e tão

significativas realizações e investimentos que estamos a concretizar na Cidade e no Concelho.

É verdaie que há sempre quem ache que é pouco ou insuficiejile; é verdade que há sempre

quem esteja disposto a ver o argueiro em olho alheio; é verdade que há sempre quem atire a pedra e

esconda a mão, porque a demagogia fácil será sempre infinitamente mais fáciL — e até

circunstancialmente mais proveitosa — que o trabalho árduo e constante.

Não contem connosco para isso; não contem connosco para fazer essa política; não contem

connosco para esse exercício em que, se necessário à conjuntura de atuação definida para o momento,

se arrasarão pessoas, entidades ou serviços, a troco de momentâneos êxitos político-partidários.

Já o disse — mas quero repeti-lo — parto motivado ereforçado para este mandato autárquico.

Também já o disse — mas quero repeti-lo — assumo esta responsabilidade com sentido de

missão, mas com total desapego, um sentimento libertador para ir à luta e para travar todas as

batalhas que tenha de travar.

Todos são bem-vindos a colaborar na nossa Estratégia de Desenvolvimento por Castelo

Branco. Todos são bem-vindos ao combate, e todos podem contar com um verdadeiro combate.

Com Castelo Branco, por Castelo Branco. E só!

Caros amigos, estimados Albicastrenses, muito poucas coisas poderiam dar-nos maior

satisfação e ser motivo de maior regozijo do que os momentos que vamos viver de seguida e que

!traduzem a admiração, o respeito do Executivo Municipal a que presido pelos que,

independentemente da sua origem ou circunstância, contribuem para o desenvolvimento e para o

prestígio da nossa Comunidade.

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A começar pelo Protocolo que celebraremos com a Direção-Geral de Justiça, através do qual

a manutenção do Tribunal de Castelo Branco.

Agradeço ao Sr. Diretor-Geral o facto de nos têr distinguido — e alentado — com a sua

presença, neste ato em que simbolicamente assinalamos os 247 anos da Elevação de Castelo Branco

a Cidade e em que assinamos este Protocolo.

E aproveito a ocasião para reiterar um pedido que já tenho feito — mas que julgo nunca ser

demais recordar — Por favor, seja nosso porta-voz junto da Administração Central:

Estamos e sempre estaremos disponíveis para encontrar as formas de colaboração e

cooperação com o Governo, com o objetivo de desenvolvermos o Concelho de Castelo Branco e de

participarmos no desígnio nacional de devolver ao interior do País a importância temporariamente

perdida, mas que queremos repor e ampliar.

Por ordem cronológica relativamente ao Programa estabelecido para a Sessão Solene

Comemorativa do dia de hoje — e a anteceder a apresentação mais ampla que será feita — quero,

ainda assim, destacar e cumprimentar os homenageados do Dia da Cidade:

O Corpo Ativo dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco. Vida por Vida é o vosso lema,

o lema dos bombeiros voluntários. Um lema honrado em todas as circunstâncias e, particularmente,

no Verão passado, período durante o qual testemunhei na primeira pessoa o espírito de sacrificio, a

abnegação, a vontade de superação permanente, a coragem com que defendeis a nossa’

Comunidade. A todos o meu — o nosso — bem-haja;

Diogo Corte, um exemplo de dedicação e superação, com o apoio e amor incondicionais da

família, com o trabalho dedicado e profissional da equipa da Associação Portuguesa de Pais e

Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Castelo Branco, à qual endereçamos um abraço coletivo

na pessoa da sua Presidente, Dr.° Maria de Lurdes Pombo, tal como fazemos com a Academia de

Judo Ana Hormigo.

Francisco Belo nasceu e cresceu em Castelo Branco, mas é um Cidadão do Mundo. No Séc.

este jovem albicastrense é a prova de que nascer em Pogal, no Interior do País, numa

Região que até há poucos anos a União Europeia classificava como ultra periférica não é

determinante de nada, nem de coisa nenhuma. Pelo menos quando “a alma não é pequena”...

Se esta Sessão Comemorativo dos 247 anos da Elevação de Castelo Branco a Cidade fosse

uma competição diria, como é costume, que os últimos são os primeiros.

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Mas nem esta Sessão é uma competição, nem os atos que testemunharemos em seguida

necessitam de maiores justificações.

Em poucos anos, a Viola Beiroa passou de ser um instrumento musical em desuso — quase

esquecido — a instrumento com um papel reconhecido na música popular e na etnografia do nosso

País, a ponto de hoje ser distinguida com Certificação de Origem.

Mais complexo é o processo de Certificação do Bordado de Castelo Branco.

Pelo menos, desde o Século XVII há registos da sua existência e circulação, mas o Bordado

de Castelo Branco não tem tido uma existência constante, nem pacífica.

Serviu a propaganda de um Estado Totalitário — o Estado Novo -, quase se perdeu após a

Revolução Democrática do 25 de Abril de 1974 e chega aos nossos dias — aos 247 anos da Elevação

de Castelo Branco a Cidade — graças à intervenção da Câmara Municipal de Castelo Branco, que

após o ciclo de criação, ascensão e decadência da Oficina-Escola do Bordado de Castelo Branco no

Museu de Francisco Tavares Proença Júnior criou a Associação do Bordado de Castelo Branco.

A Autarquia, para além de assegurar — através desta entidade - uma produção de acordo com

padrões de qualidade reconhecidos, está ainda a criar um acervo que pretende integrar colchas das,

diferentes tipologias e períodos que comprovem a evolução do Bordado de Castelo Branco desde a

sua criação até aos nossos dias.

Para além disto, hoje — quase duas décadas após o anúncio das primeiras intenções e das

primeiras tentativas — vamos certificar as primeiras peças de Bordado de Castelo Branco.

Não seria impossível, mas seria longo e fastidioso, enumerar todas as pessoas que

participaram neste processo e que deram o seu contributo para chegarmos até aqui.

Por isso, a título excecional, pelo trabalho pra batia que desenvolve e, assim, pelo exercício

de cidadania que personifica e pelo exemplo que dá, permitam-me destacar a pessoa da Dr.” Ana

Pires, pelo abnegado contributo que dá ao Bordado de Castelo Branco e, por essa via, ao Município

de Castelo Branco.

Em meu nome pessoal, em nome de todos os Albicastrenses que me orgulho de representar, o

meu — o nosso — sincero bem-haja.

Caros amigos, estimados Albicastrenses, hoje é um dia feliz. Para a nossa Cidade. Para o

nosso Concelho.

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4ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

O discurso vai longo e, como bem se sabe, um gesto vale mais do que mil palavras.

Passemos, por isso, a distinguir os nossos homenageados.

Não sem antes fazer votos para que, daqui a 247 anos, Castelo Branco e a sua Comunidade

possam viver um dia tão rico — e emocionante — como este que temos a ventura de hoje testemunhar.

Sempre por Castelo Branco! Viva Castelo Branco!”

Seguidamente, o Presidente da Assembleia Municipal, conduziu a sessão solene segundo o

programa das comemorações do 247’: Aniversário da Dia da Cidade.

Assinatura de Protocolo

Entre a Direção-Geral da Justiça e a Câmara Municipal de Castelo Branco, para a conservação do

interior das instalações do Tribunal

Homenageados com a

Medalha do Bordado de Castelo Branco

Associação dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco

Diogo Miguel Corte (Campeão Europeu de Judo para Atletas com Sindrome dc Drnti)

Francisco Belo (Campeão do Mundo Universitário de Lançamento de Peso)

Atuação

Orquestra de Viola Beiroa

Certificações e Apresentação Pública

Certificação da Viola Beiroa

Apresentação Pública de Peças em Bordado de Castelo Branco,

da Artista Plástica Cristina Rodrigues

Certificação do Bordado de Castelo Branco

Presidente da Assembleia Municipal — “Assim chegamos ao final desta sessão comemorativa.

Não poderia ter encerrado de melhor maneira, com a certificação da Viola Beiroa e do Bordado de

Castelo Branco, exemplos do Património Municipal que, depois desta certificação, muito mais

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

importància terão, não só pelo aspeto patrimonial, mas, também, pela dinâmica económica que

pode contribuir para o desenvolvimento da nossa cidade, nomeadamente, no aspeto turístico.

Lembro que as comemorações não terminaram. Continuam pelas 21:30 horas, no Cine Teatro

Avenida, portanto, até logo e muito obrigado”.

CONCLUSÃO DA ATA

E, não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Presidente da Mesa encerrada a sessão,

eram 13 horas, mandando que de tudo, para constar, se lavrasse a respetiva ata.

O Presidente da Assembleia Municipal

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