Castro Digital Geografia Do Maranhao

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    Geografia do Maranho A Opo Certa Para a Sua Realizao 1

    GEOGRAFIA DO MARANHO Localizao do Estado do Maranho: superfcie; limites; linhas de fronteira; pontos extremos; reas de Proteo Ambiental (APA). Parques nacionais. Climas do Maranho: pluviosidade e temperatura. Geomorfologia: classificao do relevo maranhense: planaltos, plancies e baixadas. Caractersticas dos rios maranhenses: bacias dos rios limtrofes: bacia do Pamaba, do Gurupi e do Tocantins-Araguaia. Bacias dos rios genuinamente maranhenses. Principais Formaes Vegetais: floresta, cerrado e cocais. Geografia da Populao: populao absoluta; densidade demogrfica; povoamento; movimentos populacionais. A agricultura maranhense: caracterizao e principais produtos agrcolas; caracterizao da Pecuria. Extrativismo: vegetal, animal e mineral. Parque industrial: indstrias de base e indstrias de transformao. Setor Tercirio: comrcio, telecomunicaes, transportes. Malha viria. Portos e aeroportos. Localizao do Estado do Maranho: superfcie; limites; linhas de fronteira; pontos extremos; reas de Proteo Ambiental (APA). Parques nacionais. Climas do Maranho: pluviosidade e temperatura. Geomorfologia: classificao do relevo maranhense: planal-tos, plancies e baixadas. Caractersticas dos rios maranhenses: bacias dos rios limtrofes: bacia do Parnaba, do Gurupi e do To-cantins-Araguaia. Bacias dos rios genuinamente maranhenses. Principais Formaes Vegetais: floresta, cerrado e cocais.

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    Geografia do Maranho A Opo Certa Para a Sua Realizao 2

    Estado do Maranho

    Localizao

    - Regio Nordeste

    - Estados limtrofes Piau (leste), Tocantins (sudoeste) e Par (oeste)

    - Mesorregies 5 - Microrregies 21 - Municpios 217

    Capital So Lus

    Governo 2011 a 2015

    - Governador(a) Roseana Sarney (PMDB)

    - Vice-governador(a) Joaquim Washington Luiz de Olivei-ra (PT)

    - Deputados federais 18 - Deputados estaduais 42

    - Senadores Edison Lobo Filho (PMDB) Epitcio Cafeteira (PTB) Joo Alberto (PMDB)

    rea - Total 331 935,507 km (8)

    Populao 2010 - Estimativa 6 569 683 hab. (10) - Densidade 19,79 hab./km (16)

    Economia 2009 - PIB R$39.855.000 (16) - PIB per capita R$6 259 (26)

    Indicadores 2008 - Esper. de vida 68,0 anos (26) - Mort. infantil 37,9 nasc. (26) - Analfabetismo 19,5% (23)

    - IDH (2005) 0,683 (26) mdio

    Fuso horrio UTC-3

    Clima tropical Af/Aw

    Cd. ISO 3166-2 BR-MA

    Site governamental www.ma.gov.br Estado do Maranho

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    Maranho

    Juara, buriti, bacaba, carnaba, babau... O Maranho conhecido como "terra das palmeiras", cognome que lhe foi dado por Fris de Abreu, num livro de 1931, mas j em 1614 Claude d'Abbeville gabava: " um verdadeiro jardim de palmeiras." E Gonalves Dias suspirava, na "Cano do exlio": "Minha terra tem palmeiras..."

    O estado do Maranho situa-se na regio Nordeste, onde ocupa uma rea de 333.366km2. Localizado na rea de transio entre o Nordeste e a Amaznia, limita-se ao norte com o oceano Atlntico, a oeste com o Par, a sudoeste com o Tocantins, e a sudeste e a leste com o Piau. O Maranho apresenta as mais diversas caractersticas morfolgicas, desde a mata amaznica e a caatinga nordestina at a rea considerada o nico deserto brasileiro, o Parque Nacional de Lenis Maranhenses -- mais de 200km2 de dunas de areia branca e lagoas de gua doce, que se evaporam no perodo da seca.

    Geografia fsica

    Geologia e relevo. De relevo plano, o Maranho tem 75% do territrio abaixo de 200m de altura e apenas dez por cento acima de 300m. O qua-dro geomorfolgico composto por duas unidades: a baixada litornea e o planalto. Domina na baixada um relevo de colinas e tabuleiros, talhados em arenitos da srie Barreiras. Em certas partes do litoral, inclusive na ilha de So Lus, situada no centro do chamado golfo maranhense, esse relevo chega at a linha da costa. Em outras, fica separado do mar por uma faixa de terrenos baixos e planos, sujeita a inundaes no perodo das chuvas. a plancie litornea propriamente dita, que no fundo do golfo toma o nome de Perises. A leste do golfo maranhense, esses terrenos assumem o carter de amplos areais com formaes de dunas, que integram a costa dos Lenis, at a baa de Tutia.

    O planalto ocupa todo o interior do estado com um relevo tabular. A-presenta feio de um conjunto de chapades talhados em terrenos sedi-mentares (arenitos xistosos e folhelhos). Nas proximidades do golfo mara-nhense as elevaes alcanam apenas 150 a 200m de altura; mais para o sul, 300 a 400m; e nas proximidades do divisor de guas, entre as bacias do Parnaba e Tocantins, atingem 600m. Os vales do planalto separam os chapades uns dos outros por meio de entalhes profundos, e por essa razo os chapades apresentam escarpas abruptas em contraste com o topo regular.

    Clima. Ocorrem no Maranho trs tipos de clima: o tropical supermido de mono, o tropical com chuvas de outono e o tropical com chuvas de vero. Os trs apresentam regimes trmicos semelhantes, com mdias anuais elevadas, que variam em torno de 26o C, mas diferem quanto ao comportamento pluviomtrico. O primeiro tipo, dominante na parte ocidental do estado, apresenta os totais mais elevados (cerca de 2.000mm anuais); os outros dois apresentam pluviosidade mais reduzida (de 1.250 a 1.500mm anuais) e estao seca bem marcada, e diferem entre si, como seu prprio nome indica, pela poca de ocorrncia das chuvas.

    Vegetao. Uma vegetao de floresta, campos e cerrados reveste o territrio maranhense. As florestas ocupam toda a poro noroeste do estado, ou seja, a maior parte da rea situada a oeste do rio Itapecuru. Nessas matas ocorre com grande abundncia a palmeira do babau, pro-duto bsico da economia extrativa local. Os campos dominam em torno do golfo maranhense e no litoral ocidental. Os cerrados recobrem as regies oriental e meridional. Na faixa litornea, a vegetao assume feies varia-das: campos inundveis, manguezais, formaes arbustivas.

    Clima e Vegetao

    A caracterstica climtica predominante no Maranho configurada como tropical. As temperaturas mdias anuais so superiores a 24C, enquanto os ndices pluviomtricos variam entre 1500 e 2500mm anuais. As chuvas no territrio do Maranho caracterizam duas reas distintas: no litoral as chuvas so mais abundantes, enquanto no interior so mais escassas. Outro fator condicionante do clima no Estado sua posio geogrfica, dividida entre a rea situada no complexo amaznico, ao noro-este, onde o clima tende caracterizao como equatorial, e a rea situada na regio semi-rida do Nordeste brasileiro. O fator condicionante do clima responsvel pela distino entre algumas reas de vegetao: ao noroes-

    te h a presena da Floresta Amaznica ou Hilia Brasileira, sendo esta regio tambm conhecida como Amaznia Maranhense; nas regies de clima caracterizado como tropical, predomina o cerrado, ao sul do territrio estadual; no litoral, h a presena do mangue; ao leste, numa zona de transio entre o cerrado e a floresta equatorial, h a Mata dos Cocais, de vegetao relativamente homognea, onde predomina o babau (Orbignya martiana), de grande importncia econmica para o Estado.

    Relevo

    O relevo maranhense basicamente dividido em duas grandes reas: a regio de plancie no litoral e a regio de planalto nas demais reas do Estado. A plancie caracteriza-se pela presena de tabuleiros (pequenos plats) e baixadas alagadias. Esta regio de plancie chega a avanar, a partir de sua regio central, em direo ao interior do territrio. Quanto ao planalto, com forma tabular e de formao basltica a partir do mesozico, h a presena de reas de chapadas, com escarpas que constituem, por exemplo,as serras da Desordem, da Canela e das Alpercatas.

    A populao indgena do Maranho est entre as mais significativas do pas do ponto de vista numrico, sendo estimada em pouco mais de 12,2 mil habitantes. Est dividida em dezesseis grupos, sendo que quatorze destes j vivem em reas demarcadas para si pela FUNAI (Fundao Nacional do ndio).

    Como nos demais Estados nordestinos, a populao maranhense tam-bm enfrenta problemas infra-estruturais, como a rede hospitalar insatisfa-tria, em que grande parte dos estabelecimentos so mantidos por entida-des privadas. Outro grave problema social trata-se dos conflitos rurais resultados da baixa condio econmica dos trabalhadores rurais, destitu-dos de terras prprias para o cultivo e a subsistncia.

    Hidrografia. Quase toda a drenagem do estado se faz de sul para norte atravs de numerosos rios independentes que se dirigem para o Atlntico: Gurupi, Turiau, Pindar, Mearim, Itapecuru e Parnaba. A sudoeste do estado uma pequena parte do escoamento se faz em direo a oeste. Integram-na pequenos afluentes da margem direita do Tocantins.

    Pontos Extremos Norte: Farol da Pedra Grande na Ilha de So Joo, no municpio de

    Carutapera Sul: Nascente do rio guas Quentes na Serra sa Tabatinga, Municpio

    de Alto Parnaba Leste: rio Parnaba, defluncia com o rio Iguau, municpio de Araioses Oeste: confluncia dos rios Tocantins e Araguaia, municipio de Impera-

    triz.

    O oeste maranhense est dentro da rea de atuao do clima equatorial com mdias pluviomtricas e trmicas altas. J na maior parte do estado, se manifesta o clima tropical com chuvas distribudas nos primeiros meses do ano, mas o estado no sofre com perodos de seca.

    Do ponto de vista ecolgico, o Maranho apresenta uma grande diversidade de espcies de plantas e animais. Na regio oeste do estado esto demarcados de 300 000 hectares de terra referentes Reserva Biolgica do Gurupi, que o que restou da floresta amaznica no Maranho.

    Os Lenis Maranhenses

    Amaznica: Predominante no oeste do estado e encontra-se muito devastada em consequncia das siderrgicas de ferro gusa .

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    Mata de Cocais: Mata caracterstica do Maranho onde predomina o babau e carnaba. Cobre a parte central do Estado.

    Campos: prximos ao Golfo Maranhense, tm, como caracterstica, vegetao herbcea alagvel pelos rios e lagos da Baixada Maranhense.

    Mangues: predominam no litoral maranhense desde a foz do Rio Gurupi at a foz do Rio Peri.

    Cachoeira So Romo, na Chapada das Mesas

    Cerrado: vegetao predominante no Maranho. Formada por rvores de porte mdio e vegetao rasteira.

    O Maranho possui o segundo maior litoral do Brasil, com 640 km de extenso, indo desde o Delta do Rio Parnaba at a foz do Rio Gurupi. Ao longo de sua extenso, podem ser encontradas diversas praias, alm de regies de mangues

    O Rio Tocantins (Bico de Papagaio em Tupi) um rio brasileiro que nasce no estado de Gois, passando logo aps pelos estados do Tocantins, Maranho e Par, at a sua foz no Golfo Amaznico - prximo a Belm, onde se localiza a ilha de Maraj.

    Aps a unio dos rios rio das almas Maranho e Paran entre os municpios de Paran e So Salvador do Tocantins (ambos localizados no estado do Tocantins), o rio passa a ser chamado definitivamente de Rio Tocantins. Durante a poca das cheias, seu trecho navegvel de aproximadamente 2000 km, entre as cidades de Belm - PA e Lajeado - TO.

    O Rio Tocantins o segundo maior rio totalmente brasileiro (perde apenas para o Rio So Francisco), e tambm pode ser chamado de Tocantins-Araguaia, aps juntar-se ao Rio Araguaia na regio do "Bico do Papagaio", que fica localizada entre o Tocantins, o Maranho e o Par. no vale do mdio e baixo Rio Tocantins que se encontrava a maior concentrao de castanheiras da Amaznia.

    Rio Gurupi, um rio brasileiro que banha o estado do Maranho na divisa deste com o estado do Par. Possui aproximadamente 720 km de extenso, tem sua nascente no estado do Maranho e sua foz no Oceano Atlntico.

    o divisor natural entre os estados do Par e Maranho.

    Seus principais afluentes localizam-se na margem esquerda em territrio Paraense e sua bacia hidrogrfica situa-se da seguinte maneira: 70% em territrio Maranhense e 30% em territrio Paraense. Devido a sua constituio geogrfica, corre sobre rochas cristalinas e apresenta-se encachoeirado em longo trecho.

    O Rio Parnaba, conhecido como "Velho Monge", um rio brasileiro que banha os estados do Piau e do Maranho. O seu nome oriundo da lngua tupi e significa "mar ruim", atravs da juno dos termos paran ("mar") e ab ("ruim")

    O rio Manuel Alves Grande um rio brasileiro que fica na divisa entre os estados de Tocantins e Maranho.

    Rios genuinamente maranhenses

    Rio Itapecuru

    Rio Munin

    Rio Balsas

    Rio Mearim (fenmeno da Pororoca)

    Rio Farinhas

    Rio Pindar

    Rio Graja

    Rio Uma

    Rio Corda

    Rio Bacanga (na ilha de So Lus do Maranho)

    Rio Pericum (casa de lavrador)

    Postado por Severino Neto

    APA - Maranho

    Delta do Parnaba - PI, CE e MA (1996) Serra de Tabatinga - MA, TO e BA (1990) APA do Itapirac - So Lus-MA APA do Maracan - So Lus - MA

    Parques Nacionais do Maranho

    O Parque Nacional da Chapada das Mesas protege 160.046 hectares de Cerrado nos municpios de Carolina, Riacho, Estreito e Imperatriz, no centro-sul do Maranho.

    De acordo com o diretor de ecossistemas do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis, Valmir Ortega, a criao do parque faz parte do esforo dos rgos ambientais do Governo Federal para elevar a rea protegida no Cerrado. Pouco mais de 2,5% do bioma est resguardado em unidades de conservao federais e estaduais. Conforme Ortega, a presso para novos desmatamentos impulsionados por carvoarias e abertura de novas frentes para a agropecuria muito forte. " uma corrida contra o tempo para salvar grandes remanescentes", ressaltou.

    A regio que agora est abrigada dentro do Parque Nacional extremamente rica em espcies de animais e de plantas, sem falar no alto potencial turstico em decorrncia das belezas naturais da Chapada das Mesas. Os planos do Governo Federal incluem a criao de novas reas protegidas no Maranho, formando um "mosaico" com parques e reservas estaduais e federais e terras indgenas. A criao do parque era debatida e avaliada desde 2004, mas ganhou fora no incio deste ano com a realizao de estudos de campo que comprovaram o valor ecolgico, social, econmico e cultural da regio.

    O Parque Nacional dos Lenis Maranhenses um parque nacional brasileiro criado em 2 de junho de 1981 numa rea de 155 mil hectares nas margens do Rio Preguias, no nordeste do estado do Maranho e distante cerca de 260 km de So Lus, ocupando uma rea total de 270 quilmetros quadrados, com dunas de at 40 metros e lagoas de gua doce.[1] Trata-se de um ecossistema costeiro nico dentro do bioma caatinga, que associa ventos fortes e chuvas regulares. Consiste em uma faixa de dunas que avana entre 5 e 25 quilmetros em direo ao interior. As dunas formam pequenas lagoas de gua doce. O filme Casa de Areia foi gravado dentro do parque.

    Est localizado no estado do Maranho, abrangendo os municpios de Barreirinhas, Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro do Maranho e Paulino Neves. O acesso realizado por via terrestre pela BR 135, por via Martima, entrando no canal do Rio Preguias em Atins e por via Fluvial, a partir de Barreirinhas, atravs do Rio Preguias. Por via terrestre, saindo de So Lus, a capital do estado, percorre-se 58 km at Rosrio, e a partir da mais 22 km at Morros e 162 km at Barreirinhas, cruzando-se o trevo para Humberto de Campos. Por via fluvial, adentra-se atravs do mesmo Rio Preguias, a partir de Barreirinhas, onde se pode chegar at Atins, no qual existe uma sede administrativa.

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    A sede do Parque fica a 2 km de Barreirinhas, do outro lado do Rio Preguias, onde se atravessa de balsa. Existem passeios a partir de Barreirinhas, utilizando veculos apropriados, por meio do qual se chega at as dunas e lagoas de gua doce.

    O Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaba foi criado atravs de Decreto de 16 de julho de 2002. Fica localizado na divisa dos estados do Piau, do Maranho, da Bahia e do Tocantins. Tem o objetivo de assegurar a preservao dos recursos naturais e da diversidade biolgica, bem como proporcionar a realizao de pesquisas cientficas e o desenvolvimento de atividades de educao, recreao e turismo ecolgico. Possui uma rea de 729.813,551 hectares. administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade (ICMBio).

    FORMAES VEGETAIS DO MARANHO

    A vegetao presente no Maranho reflete os aspectos transicionais entre o clima supermido caracterstico da regio Norte e da Regio Nor-deste, com aspectos de semi-rido. Em virtude dessa posio, as condi-es edafoclimticas do Estado ocorrem com grande variabilidade, propor-cionando o surgimento de diversos ecossistemas. No Maranho vamos encontrar desde ambientes salinos, com presena de manguezais, vegeta-o secundria, grandes reas com babauais, at vegetao de grande porte com caractersticas do sistema amaznico.

    Floresta Ombrfila Densa: Sua caracterstica ecolgica principal resi-de nos ambientes ombrfilos que marcam a regio florstica florestal ama-znica. Corresponde floresta de dossel mais denso e fechado. Essa rea fitoecolgica ocupa toda regio noroeste do maranho ocorrendo com frequncia as seguintes espcies: seringueira (Hevea brasiliensis), casta-nha-do-par (Bertholletia excelsa),andiroba (Carapa guianensis) aa (Euterpe oleracea) dentre outras.

    Savana: uma regio com predominncia de vegetao xeromorfa aberta, dominada e marcada por um estrato herbceo. Alternam-se s vezes pequenas rvores isoladas, capes florestados e galerias florestais ao longo dos rios, mostrando, assim uma grande variabilidade estrutural e, em consequncia, grande diferena em porte de densidade, no que tam-bm influi a intensidade da ao antrpica. As espcies mais comuns nas Savanas do Estado do Maranho so: cajui (Anarcadium microcarpum ), araticurn (Anona coriacea), murici (Byrsonirna spp), sucupira (Bowdichia vergilo ides) etc.

    Savana Estpica: constituida por uma formao vegetal bastante heterognea e complexa, uma vez que se apresenta sob diversos aspectos fisionmicos, ocorrendo desde moitas baixas e isoladas, at mata fechada. Na sua maioria so xerfitas verdadeiras. Encontram-se sobre os tabuleiros em substituico s reas de matas, aps sucessivos desmatamentos. As espcies mais as dessa vegetao no Estado so: sabi (Minosa caesal-poniifolia), catingueira (Caesalpinia bracteosa), xix (Sterculia striaata) etc.

    Floresta Estacional e Floresta Estacional Decidual: Representam grandes reas descontnuas, onde o carter decduo da vegetao acen-tuado pela disponibilidade hdrica do substrato. Ocorre na forma de disjun-es florestais, apresentando estrato dominante macro ou mesofanerfitico, predominatemente caduciflio. As principais espcies encontradas so: macaba (Acronoma sclerocarpa), pau-roxo (Cassia ramiflora) jatob (Hymenaea sp) ), angico (Piptadenia cf. peregrina) dentre outras.

    rea de Formao com influncia Marinha e Fluviomarinha: So as reas ao longo do litoral, dos cursos de gua e mesmo ao redor de depres-ses fechadas que acumulam gua. Englobam-se neste tipo, as associa-es vegetais e suas variadas fisionomias, que ocorrem nos litorais areno-sos, incluindo as comunidades pioneiras das praias, e reas de mangues. As espcies mais comuns na vegetao de dunas so: capim-de-areia (Panicum racemosum), alecrim-da-praia (Hybanthus ipecacuamba), carra-picho-da-praia (Acicarpha spathulata) dentre outras. Um dos gneros mais comuns que ocorrem nas dunas do Maranho Ipomea. As espcies que se desenvolvem nas restingas no sofrem ao direta das ondas, mais ainda esto relacionadas com a proximidade do mar. As principais espcies encontradas nessa formao vegetacional so: cip-de-leite (Oxypetalum sp.), coroa-de-frade (Melocatus violacens), orqudea-da-restinga (Epiden-drum elipticurn) etc. Os manguezais maranhenses esto localizados na poro Ocidental do Estado indo at o lado do Oriental ocupando as fozes dos rios. As principais espcies encontradas dessa formao so: Avicen-nia schawerana, A. germinans, Rizophora e Conocarpus erecta. Fon-te:MARANHO. Atlas do Maranho. So Luis: Geplan/Uema, 2000

    Cerrado

    Um quarto do territrio brasileiro -- mais de 200 milhes de hectares -- era originalmente ocupado pelo cerrado. Na dcada de 1990, porm, 47 milhes de hectares j haviam sido substitudos por pastagens plantadas ou culturas de gros.

    Formao vegetal caracterstica do Centro-Oeste brasileiro, o cerrado constitudo de rvores relativamente baixas e tortuosas, disseminadas em meio a arbustos, subarbustos e gramneas. A estrutura do cerrado compre-ende basicamente dois estratos: o superior, formado pelas rvores e arbus-tos; e o inferior, composto por um tapete de gramneas. As rvores tpicas do cerrado atingem em mdia dez metros de altura, apresentam casca grossa, protegida s vezes por uma camada de cortia, troncos, galhos e copas irregulares; algumas possuem folhas coriceas, em certos casos to duras que chegam a chocalhar com o vento; em outras, as folhas atingem dimenses enormes e caem ao fim da estao seca.

    O cerrado predomina nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Gois e Tocantins. As mais extensas reas desse tipo de vegetao aparecem em locais de clima quente e mido, com chuvas de vero e estao seca bem marcadas. Ocorrem subtipos de vegetao, como o cerrado, o cerradinho e os campos sujos. Entre as rvores caractersticas dos cerrados destacam-se a lixeira (Curatella americana), o pau-terra de folhas grandes ou midas (Qualea grandiflora e Qualea parviflora), o pequi (Caryocar brasiliensis), o pau-santo (Kielmeyera coriacea), o ip (Tabebuia caraiba) e a peroba-do-campo (Aspidosperma tomentosum). Entre as gramneas, as mais comuns so o capim-flecha (Tristachya chrysotryx), o barba-de-bode (Aristida pallens) e diversas espcies do gnero Androgo-pon.

    O solo tpico do planalto central, onde se encontra a maior parte do cer-rado, constitudo de areias e argilas, soltas ou consolidadas em arenitos e filitos, e de calcrios e pedregulhos, resultantes do levantamento dos sedi-mentos do oceano primitivo. Os elementos que formam o estrato superior so providos de razes profundas, que lhes permite atingir o lenol fretico, situado de 15 a 20m de profundidade. Essa circunstncia lhes confere melhores condies de sobrevivncia ao longo do perodo de estiagem. As gramneas do estrato inferior, devido a suas razes curtas, ressentem-se mais da estiagem, quando entram em estado de latncia, ou morte aparen-te. O tapete rasteiro apresenta ento aspecto de palha seca, que favorece a propagao de incndios, desencadeados pelas queimadas. Mas logo aps as primeiras chuvas tudo reverdece e viceja.

    Quando devidamente preparado, o solo do cerrado frtil, como com-provam as grandes plantaes de soja, milho, sorgo e outras culturas. No entanto, no Centro-Oeste, imensas reas foram submetidas a queimadas, para a formao de pastagens, o que provocou o empobrecimento do solo, pela queima de materiais orgnicos, e colocou em risco de extino certas espcies vegetais e animais, como o tamandu-bandeira e o lobo guar. Outra ameaa riqueza desse ecossistema o plantio indiscriminado de florestas homogneas de pinheiros e eucaliptos. Mais de 150.000 espcies animais vivem no cerrado, entre elas a ema e o veado-campeiro. Ency-clopaedia Britannica do Brasil Publicaes Ltda.

    Mata dos Cocais

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    Geografia do Maranho A Opo Certa Para a Sua Realizao 6

    Nome dado regio do Brasil situada entre a Amaznia e a caatinga, nos estados do Maranho, Piau, Cear e Rio Grande do Norte. Caracteri-za-se pela vegetao em que predominam o babau e a carnaba.

    Populao

    No centro-norte do estado -- em toda a regio situada em torno do gol-fo maranhense e ao sul deste (vales dos rios Pindar, Mearim, Graja e Itapecuru) -- registram-se as mais elevadas densidades demogrficas. No restante do estado o povoamento escasso. forte a proporo de negros e mulatos, alm de remanescentes indgenas dos grupos tupis e js.

    Com exceo do extremo ocidental do estado, que pertence rea de influncia de Belm, todo o territrio maranhense parte integrante da regio polarizada por Recife. A ao econmica da metrpole pernambu-cana se exerce no Maranho por intermdio de So Lus, para a maior parte do territrio estadual, e de Teresina, capital do Piau, para alguns municpios situados junto divisa com esse estado.

    O ndice de urbanizao do Maranho baixo, com cerca de um tero da populao nas reas urbanas. capital do estado, So Lus, seguem-se em importncia Imperatriz, Caxias, Cod e Bacabal. Os demais centros urbanos so modestos: Santa Luzia, Barra do Corda, Timon, Pedreiras, Mono, Aailndia, Santa Ins, Coroat, Penalva so os de maior popula-o.

    O Maranho possui 217 municpios distribudos em uma rea de 331.983,293 km, sendo o oitavo maior estado do Brasil, um pouco menor que a Alemanha. Sua populao estimada em 2007 de 6.118.995 habitantes, sendo o dcimo estado mais populoso do pas, com populao superior da Jordnia.

    Cerca de setenta por cento dos maranhenses vivem em reas urbanas. O Maranho possui 18,43 habitantes por km, sendo o dcimo sexto na lista de estados brasileiros por densidade demogrfica.

    Indicadores sociais

    O Maranho um dos estados mais pobres do Brasil, com um ndice de Desenvolvimento Humano igual a 0,683, comparvel ao do Brasil em 1980 e superior apenas ao de Alagoas na lista dos estados brasileiros por IDH. O estado possui a segunda pior expectativa de vida do Brasil, tambm superior apenas de Alagoas.

    Segundo o livro Honorveis Bandidos, a famlia Sarney, atravs do seu envolvimento na poltica, fez com que o estado empobrecesse e as pessoas migrassem da regio.

    Deficit habitacional

    De acordo com um estudo realizado pela Fundao Getlio Vargas em 2007, o Maranho o estado com o maior deficit habitacional relativo do pas. O Maranho apresenta um ndice de 38,1 por cento (que equivale ao nmero de imveis existentes, dividido pelo de moradias necessrias para suprir a demanda da populao). Em termos absolutos, o deficit no estado chega a 570 606 unidades, o quinto maior do pas. O deficit maranhense representa 7,14 por cento do dficit absoluto total brasileiro, estimado em 7 984 057. A mdia maranhense quase trs vezes maior do que a nacional, de 14,6 por cento. Para a Fundao Getulio Vargas, as causas do dficit no estado estariam relacionadas m distribuio de renda, inadimplncia do estado e Municpios e poltica aplicada no setor. O ento secretrio-adjunto da Secretaria de Estado das Cidades, Desenvolvimento Regional Sustentvel e Infraestrutura, Heraldo Marinelli, contestou parte dessas causas. Para ele, o deficit "no tem correlao com a falta de polticas ao setor e com a inadimplncia de estado e municpios" e tambm influenciaria o "processo histrico de concentrao de renda" no estado.

    Educao

    De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica em 2009, o Maranho possui o maior nmero de crianas entre oito e nove anos de idade analfabetas no pas. Quase quarenta por cento das crianas do estado nessa faixa etria no sabem ler e escrever, enquanto que a mdia nacional de 11,5 por cento. Os dados do instituto, porm, no oferecem um diagnstico completo da situao, pois se baseiam somente na informao de pais sobre se seus filhos sabem ler e escrever um bilhete simples. Em 2006, os alunos do Maranho obtiveram a

    quarta pior nota na prova do Exame Nacional do Ensino Mdio de lngua portuguesa. Em 2007, obtiveram a stima pior, que foi mantida na avaliao de 2008. Na redao, os alunos se saram um pouco melhor, apresentando a sexta pior nota em 2006 e subindo seis posies em 2007.

    Mortalidade infantil

    O Maranho apresenta o segundo maior ndice de mortalidade infantil do Brasil, inferior apenas ao de Alagoas. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, de cada mil nascidos no Maranho por ano, 39 no sobrevivero ao primeiro ano de vida. Vrios fatores contribuem para o alto ndice de mortalidade infantil no estado: dentre eles, o fato de que apenas metade da populao tem acesso rede de esgoto e o de que quase quarenta por cento da populao no tem acesso a gua tratada.

    Etnias

    O Maranho um dos estados mais miscigenados do pas, o que pode ser demonstrado pelo nmero de 68,8% de pardos autodeclarados ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, resultado da grande concentrao de escravos indgenas e africanos nas lavouras de cana-de-acar, arroz e algodo; os grupos indgenas remanescentes e predominantes so dos grupos lingusticos macro-j e macro-tupi. No tronco macro-J, destaca-se a famlia j, com povos falantes da lngua Timbira (Mehim), Kanela (Apanyekra e Ramkokamekra), Krikati, Gavio (Pukoby), Kokuiregatej, Timbira do Pindar e Krej. No Tronco macro-tupi, a famlia tupi-guarani, com os povos falantes das lnguas tenetehra: Guajajara, Temb e Urubu-Kaapor, alm dos Aw-Guaj e de um pequeno grupo guarani, concentrados principalmente na pr-Amaznia, no Alto Mearim e na regio de Barra do Corda e Graja.

    Raa Porcen-

    tagem

    Branca 24,9%

    Negra 5,5%

    Parda 68,8%

    Indgena 0,7%

    Fonte: PNAD[18]

    Houve forte trfico negreiro entre os sculos XVIII e XIX, que trouxe milhares de negros da Costa da Mina e da Guin, mais precisamente do Benin, antigo Daom, Gana e Togo, mas tambm em levas no menos importantes de africanos do Congo, Cabinda e Angola. Muitas das tradies maranhenses tem a forte marca das culturas africanas: culinria (Arroz de Cux), religio (Tambor de Mina e Terec), festas (Bumba-Meu-Boi e Tambor de Crioula) e msicas (Reggae). Atualmente, o Maranho conta muitas comunidades quilombolas em toda regio da Baixada, rio Itapecuru e Mearim.

    A populao branca, 24,9 por cento, quase exclusivamente composta de descendentes de portugueses, dada a pequena migrao de outros europeus para a regio. Ainda no incio do sculo XX a maior parte dos imigrantes portugueses era oriunda dos Aores e da regio de Trs-os-Montes. Tambm no sculo XX, vieram contingentes significativos de srios e libaneses, refugiados do desmonte do Imprio Otomano e que hoje tm grande e tradicional presena no estado. A proximidade com a cultura portuguesa e o isolamento do estado at a metade do sculo XX gerou aqui um sotaque prprio e ainda bastante similar ao portugus falado em Portugal, praticando os maranhenses uma conjugao verbal e pronominal vizinha quela lusitana.

    Povoamento

    O povoamento do Maranho iniciou-se atravs do litoral onde os portu-gueses se concentraram e desenvolveram a agricultura de cana de acar.

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    Com o desenvolvimento do plantio de cana, muitos engenhos foram cons-trudos e inmeras povoaes surgiram em torno deles. Essas povoaes deram origem s cidades de Santo Antnio de Alcntara, Itapecuru, Ros-rio, Icatu e outras.

    A ocupao definitiva do interior s iniciou-se depois de vrios anos de ocupao do litoral, atravs de trs correntes principais de povoamento:

    Corrente dos Jesutas

    Corrente Pastoral (sul do Estado, atravs dos piauienses, cearen-ses, sertanistas e vaqueiros)

    Corrente Agrcola (sc. XVIII, com o cultivo do algodo, que era in-clusive exportado para a Inglaterra.

    A Invaso Francesa

    Expulsos da Frana Antrtica, os franceses fazem uma Segunda tenta-tiva, desta vez em terras do Maranho, conhecida pelos ndios Tupinambs como Upaon Au (Ilha Grande). Em 1612, Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardire, chega ao Maranho com uma expedio, com a finalidade de fundar uma colnia francesa, chamada Frana Equinocial, por se encon-trar alm da linha equinocial.

    Principais fatos da presena francesa em So Lus:

    Primeira Missa - 12 de agosto de 1612

    Fundao de So Lus - 8 de setembro de 1612

    Principal confronto - Batalha de Guaxenduba

    Expulso dos franceses - 1615

    A Invaso Holandesa

    Em novembro de 1641, uma expedio holandesa sob o comando de Pierre Boas chegou ao Maranho e tomou a cidade de So Lus, saquean-do casas e igrejas. Em setembro de 1642, os maranhenses organizaram uma reao no vale do Itapecuru. A glria da expulso dos invasores coube ao Capito Antnio Teixeira de Melo que, retornando cidade em 28 de fevereiro de 1644, encontrou-a praticamente em runas. http://www.visitesaoluis.com/historia

    Economia

    So Lus, centro financeiro do estado

    A economia maranhense foi uma das mais prsperas do pas at a metade do sculo XIX. Mas aps o fim da Guerra Civil Americana, quando perdeu espao na exportao de algodo, o estado entrou em colapso, agravado pelo abandono gerado pelos governos imperial e republicano; somente aps o final da dcada de 1960 no sculo XX o estado passou a receber incentivos e saiu do isolamento, com ligaes frreas e rodovirias com outras regies. A inaugurao do Porto do Itaqui, em So Lus, um dos mais profundos e movimentados do pas, serviu para escoar a produo industrial e de minrio de ferro vinda de trem da Serra dos Carajs, atividade explorada pela Vale. A estratgica proximidade com os mercados europeus e norte-americanos fez do Porto uma atraente opo de

    exportao, mas padece de maior navegao de cabotagem. A economia estadual atualmente se baseia na indstria de transformao de alumnio, alimentcia, madeireira, extrativismo (babau), agricultura (soja, mandioca, arroz, milho), na pecuria e nos servios.

    So Lus concentra grande parte do produto interno bruto do estado; a capital passa por um processo marcante de crescimento econmico, sediando mais de trs universidades (duas pblicas e uma privada), alm de uma dezena de centros de ensino e faculdades particulares. A expanso imobiliria visvel, mas o custo de vida ainda bastante elevado e a excluso social acentuada. H grande dependncia de empregos pblicos.

    Setor primrio

    A agricultura e a pecuria so atividades importantes na economia do Maranho, alm da pesca, que lhe d a liderana na produo de pescado artesanal do pas. Afinal, o estado possui 640 km de litoral, o segundo maior do Brasil, que fornece produtos bastante utilizados na culinria regional, como o camaro, caranguejo e sururu.

    O Maranho aumentou a produo de gros, em 2000, e teve significativo crescimento industrial, de acordo com a Sudene. Apesar disso, o estado est entre os mais pobres do pas.

    Setor tercirio

    O Maranho, por ser localizado em um bioma de transio entre o serto nordestino e a Amaznia, apresenta ao visitante uma mescla de ecossistemas somente comparada, no Brasil, com a do Pantanal Mato-Grossense. Possui mais de 640 km de litoral, sendo, portanto, o estado com o segundo maior litoral brasileiro, superado apenas pela Bahia. O turismo praticado nele pode ser classificado em dois tipos: turismo ecolgico e turismo cultural/religioso.

    O Maranho tem o privilgio de possuir, devido a exuberante mistura de aspectos da geografia, a maior diversidade de ecossistemas de todo o Pas. So 640 quilmetros de extenso de praias tropicais, floresta amaznica, cerrados, mangues, delta em mar aberto e o nico deserto do mundo com milhares de lagoas de guas cristalinas. Essa diversidade est organizada em cinco polos tursticos, cada um com seus atrativos naturais, culturais e arquitetnicos. So eles: o polo turstico de So Lus, o Parque Nacional dos Lenis Maranhenses, o Parque Nacional da Chapada das Mesas, o Delta do Parnaba e o polo da Floresta dos Guars.

    O Polo turistico de So Lus, localizado na ilha Upaon-Au, que abrange os municpios que compem a Ilha, a capital So Lus, So Jos de Ribamar, Pao do Lumiar e Raposa, e a cidade Monumento de Alcntara.

    O Parque dos Lenis, situado no litoral oriental do Maranho, envolve os municpios de Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro e Barreirinhas. Seu maior atrativo o Parque Nacional dos Lenis Maranhenses, belo e intrigante fenmeno da natureza, um paraso ecolgico com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais.

    O Parque Nacional da Chapada das Mesas uma rea de 160 046 hectares de cerrado localizado no Sudoeste Maranhense. Possui cachoeiras, trilhas ecolgicas em cavernas e desfiladeiros, rappel, stios arqueolgicos com inscries rupestres e rios de guas cristalinas. As principais cidades do polo so Imperatriz, Carolina e Riacho.

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    Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa, em Imperatriz

    O Delta do Parnaba o terceiro maior delta ocenico do mundo. Raro fenmeno da natureza que ocorre tambm no rio Nilo, na frica, e Mekong, no Vietn. Sua configurao se assemelha a uma mo aberta, onde os dedos representariam os principais afluentes do Parnaba, que se ramificam formando um grandioso santurio ecolgico. Rios, flora, fauna, dunas de areias alvas, banhos em lagoas e de mar so alguns atrativos que o lugar oferece. Localizado a nordeste do estado, na divisa com o Piau. Envolve a regio sob influncia do Delta do Rio Parnaba, que tem setenta por cento da sua rea no Maranho. Tutoia, Paulino Neves e Araioses so os principais municpios. Deste ltimo, partem excurses tursticas para o delta.

    O polo da Floresta dos Guars fica na parte amaznica do Maranho, no litoral ocidental do estado. Includo como Plo ecoturstico por excelncia, envolve os municpios de Cedral, Mirinzal, Cururupu, Guimares e Porto Rico do Maranho, entre outros. Seu nome deve-se bela ave de plumagem vermelha, comum na regio. O lugar, que conta com incrveis atrativos naturais e culturais, destaca-se como um santurio ecolgico, formado por baas e esturios onde os rios desguam em meio a manguezais. Entre os maiores atrativos tursticos deste polo, est a Ilha dos Lenis, em Cururupu. Outros atrativos: praias de Caacueira, So Lucas e Manguna; Parcel de Manuel Lus, um banco de corais ao alcance apenas de mergulhadores profissionais; estaleiros, onde os mestres constroem embarcaes tpicas do Maranho, inteiramente artesanais; pssaros como guars, garas, colhereiros e marrecos.

    Demografia

    O Maranho possui 217 municpios distribudos em uma rea de 331.983,293 km, sendo o oitavo maior estado do Brasil, um pouco menor que a Alemanha. Sua populao estimada em 2007 de 6.118.995 habitantes, sendo o dcimo estado mais populoso do pas, com populao superior da Jordnia.

    Cerca de setenta por cento dos maranhenses vivem em reas urbanas. O Maranho possui 18,43 habitantes por km, sendo o dcimo sexto na lista de estados brasileiros por densidade demogrfica.

    Indicadores sociais

    O Maranho um dos estados mais pobres do Brasil, com um ndice de Desenvolvimento Humano igual a 0,683, comparvel ao do Brasil em 1980 e superior apenas ao de Alagoas na lista dos estados brasileiros por IDH. O estado possui a segunda pior expectativa de vida do Brasil, tambm superior apenas de Alagoas.

    Segundo o livro Honorveis Bandidos, a famlia Sarney, atravs do seu envolvimento na poltica, fez com que o estado empobrecesse e as pessoas migrassem da regio.

    Deficit habitacional

    De acordo com um estudo realizado pela Fundao Getlio Vargas em 2007, o Maranho o estado com o maior deficit habitacional relativo do pas. O Maranho apresenta um ndice de 38,1 por cento (que equivale ao nmero de imveis existentes, dividido pelo de moradias necessrias para suprir a demanda da populao). Em termos absolutos, o deficit no estado chega a 570 606 unidades, o quinto maior do pas. O deficit maranhense representa 7,14 por cento do dficit absoluto total brasileiro, estimado em 7 984 057. A mdia maranhense quase trs vezes maior do que a nacional, de 14,6 por cento. Para a Fundao Getulio Vargas, as causas do dficit no estado estariam relacionadas m distribuio de renda, inadimplncia do estado e Municpios e poltica aplicada no setor. O ento secretrio-adjunto da Secretaria de Estado das Cidades, Desenvolvimento Regional Sustentvel e Infraestrutura, Heraldo Marinelli, contestou parte dessas causas. Para ele, o deficit "no tem correlao com a falta de polticas ao setor e com a inadimplncia de estado e municpios" e tambm influenciaria o "processo histrico de concentrao de renda" no estado.

    Educao

    De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica em 2009, o Maranho possui o maior nmero de crianas entre oito e nove anos de idade analfabetas no pas. Quase quarenta por cento das crianas do estado nessa faixa etria no sabem ler e escrever, enquanto que a mdia nacional de 11,5 por cento. Os dados do instituto, porm, no oferecem um diagnstico completo da situao, pois se baseiam somente na informao de pais sobre se seus filhos sabem ler e escrever um bilhete simples. Em 2006, os alunos do Maranho obtiveram a quarta pior nota na prova do Exame Nacional do Ensino Mdio de lngua portuguesa. Em 2007, obtiveram a stima pior, que foi mantida na avaliao de 2008. Na redao, os alunos se saram um pouco melhor, apresentando a sexta pior nota em 2006 e subindo seis posies em 2007.

    Mortalidade infantil

    O Maranho apresenta o segundo maior ndice de mortalidade infantil do Brasil, inferior apenas ao de Alagoas. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, de cada mil nascidos no Maranho por ano, 39 no sobrevivero ao primeiro ano de vida. Vrios fatores contribuem para o alto ndice de mortalidade infantil no estado: dentre eles, o fato de que apenas metade da populao tem acesso rede de esgoto e o de que quase quarenta por cento da populao no tem acesso a gua tratada.

    Etnias

    O Maranho um dos estados mais miscigenados do pas, o que pode ser demonstrado pelo nmero de 68,8% de pardos autodeclarados ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, resultado da grande concentrao de escravos indgenas e africanos nas lavouras de cana-de-acar, arroz e algodo; os grupos indgenas remanescentes e predominantes so dos grupos lingusticos macro-j e macro-tupi. No tronco macro-J, destaca-se a famlia j, com povos falantes da lngua Timbira (Mehim), Kanela (Apanyekra e Ramkokamekra), Krikati, Gavio (Pukoby), Kokuiregatej, Timbira do Pindar e Krej. No Tronco macro-tupi, a famlia tupi-guarani, com os povos falantes das lnguas tenetehra: Guajajara, Temb e Urubu-Kaapor, alm dos Aw-Guaj e de um pequeno grupo guarani, concentrados principalmente na pr-Amaznia, no Alto Mearim e na regio de Barra do Corda e Graja.

    Houve forte trfico negreiro entre os sculos XVIII e XIX, que trouxe milhares de negros da Costa da Mina e da Guin, mais precisamente do Benin, antigo Daom, Gana e Togo, mas tambm em levas no menos importantes de africanos do Congo, Cabinda e Angola. Muitas das tradies maranhenses tem a forte marca das culturas africanas: culinria (Arroz de Cux), religio (Tambor de Mina e Terec), festas (Bumba-Meu-Boi e Tambor de Crioula) e msicas (Reggae). Atualmente, o Maranho conta muitas comunidades quilombolas em toda regio da Baixada, rio Itapecuru e Mearim.

    A populao branca, 24,9 por cento, quase exclusivamente composta de descendentes de portugueses, dada a pequena migrao de outros europeus para a regio. Ainda no incio do sculo XX a maior parte dos imigrantes portugueses era oriunda dos Aores e da regio de Trs-os-Montes. Tambm no sculo XX, vieram contingentes significativos de srios e libaneses, refugiados do desmonte do Imprio Otomano e que hoje tm

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    grande e tradicional presena no estado. A proximidade com a cultura portuguesa e o isolamento do estado at a metade do sculo XX gerou aqui um sotaque prprio e ainda bastante similar ao portugus falado em Portugal, praticando os maranhenses uma conjugao verbal e pronominal vizinha quela lusitana.

    Infraestrutura

    A populao de grande parte do estado ainda sofre com problemas de saneamento bsico e de desnutrio infantil. O Maranho apresenta altos ndices de desnutrio entre as crianas de zero a cinco anos, de acordo com levantamento do Fundo da Naes Unidas para a Infncia feito em 1999.

    Energia

    O estado conta com um eficiente sistema de abastecimento de energia, atravs da Subestao da Eletronorte instalada no Distrito Industrial do Municpio de Imperatriz, alm de estar bastante prxima das hidroeltricas de Estreito (1 328 megawatts) e de Serra Quebrada.

    A concessionria de energia eltrica que cobre o Maranho a Companhia Energtica do Maranho.

    Transporte

    Aeroporto Internacional de So Lus

    Aeroportos Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado (So Lus) Base Area de Alcntara Aeroporto Prefeito Renato Moreira (Imperatriz) Aeroporto de Bacabal (Bacabal) Aeroporto Regional Joo Silva (Santa Ins) Portos Porto do Itaqui Terminal Martimo Ponta da Madeira Cujupe (Terminal de ferry-boat) Porto da Alumar Terminal Rodovirio Terminal Rodovirio de So Lus Rodovias Rodovia Belm-Braslia Rodovia Transamaznica (BR-230) BR-135 BR-316 BR-222 Ferrovias

    Estrada de Ferro Carajs (EFC) Superintendncia Reg. Recife (SR 1)

    Cultura

    Pindar Mirim: o municpio de Pindar um municpio rico em cultura, conhecido como bero da cultura maranhense. Traz, no perodo junino, a

    festividade dos seus arraiais, com apresentaes de vrias atraes folclricas. O principal foco dos pindareenses o bumba meu boi: durante esse perodo, nos quatro cantos da cidade ouvem-se as batucadas dos tambores que aquecem-se at amanhecer o dia. Em Pindar, existe um grupo folclrico que faz aluso a essa cultura oriunda do bumba meu boi. O Grupo Upaon-A o principal grupo da regio que exerce essa cultura no estado. So muito conhecidos pelo figurino apresentado durante suas danas, com roupas total e artesanalmente confeccionadas e cheias de riquezas nas suas combinaes. O fundador do grupo, o Senhor Lobo da Cultura, como conhecido, um dos principais artesos do grupo e cantor e compositor das toadas do bumba meu boi.

    Culinria

    A cozinha maranhense sofreu influncia francesa,[carece de fontes?] portuguesa, africana e indgena. O tempero diferenciado fazendo uso de ingredientes como cheiro-verde (coentro e cebolinha verde), cominho em p e pimenta-do-reino. No Maranho, marcante a presena de peixes e frutos do mar como camaro, sururu, caranguejo, siri, pescada, robalo, tainha, curimbat, mero, surubim e outros peixes de gua doce e salgada. Alm de consumir outros pratos como sarrabulho, dobradinha, mocot, carne-de-sol, galinha ao molho pardo, todos acompanhados de farinha d'gua. Da farta cozinha maranhense, destaca-se o arroz de cux, smbolo da culinria do Maranho, feito com uma mistura de gergelim, farinha seca, camaro seco, pimenta-de-cheiro e o ingrediente especial - a vinagreira (hortalia de origem africana muito comum no Maranho).

    Dentre os bolos consumidos pelos maranhenses, podem ser destacados o bolo de macaxeira e o de tapioca. As sobremesas tpicas da mesa maranhense so os doces portugueses e uma infinidade de doces, pudins e sorvetes feitos de frutas nativas como bacuri, buriti, murici, jenipapo, tamarindo, caju, cupuau, jaca etc.

    A juara (ou aa) muito apreciada pelos maranhenses, consumida com farinha, camaro, peixe, carne-de-sol ou mesmo na forma de suco, sorvete e pudim. Dada a importncia da juara na cultura maranhense, realizada anualmente a Festa da Juara.

    A panelada, um cozido preparado a partir das vsceras da vaca, popular em Imperatriz, segunda maior cidade no interior do estado, oferecida em diversos pontos da cidade.

    Pontos tursticos

    Na capital maranhense, patrimnio cultural da humanidade, encontramos a maior parte dos valores histricos do estado. Com mais de 3 500 imveis dos sculos XVIII e XIX, referncia no Brasil em termos de arquitetura colonial brasileira, principalmente nas fachadas das casas do Centro Histrico de So Lus. A uma hora de barco, saindo da capital, podemos encontrar Alcntara, outro ponto de referncia histrico/arquitetnico do estado.

    Prefeitura e Cmara Municipal de Alcntara

    No que se refere a turismo religioso, o Maranho possui trs eventos importantes. Um deles acontece em Junho, na capital maranhense, onde so feitas festas em homenagem a Santo Antnio, So Joo, So Pedro e So Maral. J em Alcntara, no segundo domingo de agosto, acontece a

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    festa de So Benedito. Tambm l, em maio, acontece a Festa do Divino, o mais badalado evento profano-religioso do Estado.

    Principais municpios tursticos

    O Centro Histrico de So Lus foi tombado como Patrimnio Cultural da Humanidade pela Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura

    So Lus. rica em manifestaes culturais, como: o bumba meu boi,tambor de crioula, cacuri, dana portuguesa, quadrilhas juninas, reggae e outras. Possui o maior conjunto arquitetnico de azulejos portugueses da Amrica Latina. Possui uma vasta rea de praias de gua salgada. Possui uma culinria peculiar da cidade, como: o cux, o arroz de cux, o peixe frito e a famosa torta de camaro. A cidade possui uma vida noturna muito movimentada, possuindo muitos bares, restaurantes, clubes de festas, teatros, cinemas e muitos shows de artistas locais, nacionais e internacionais. A vida noturna ocorre todos os dias da semana. uma cidade com muitas opes de lazer e divertimentos.

    Alcntara. uma cidade histrica. Tem como principal atrao a festa do Divino Esprito Santo no ms de maio. A base de lanamento de foguetes est localizada nesse municpio. Possui muitos prdios em runas que foram tombados pelo Patrimnio Histrico Estadual.

    Barreirinhas. o municpio portal dos lenis maranhenses. Possui um grande rio chamado Preguias que uma das atraes do municpio. Possui vrios bares, restaurantes e hotis de timas qualidades que recebem os milhares de turistas que vm conhecer os lenis.

    Pindar Mirim. Conhecido como bero da cultura maranhense, Pindar Mirim traz, no perodo junino, a festividade dos seus arraiais, com apresentaes de vrias atraes folclricas, mas o principal foco dos pindareenses e turistas o bumba meu boi. Durante esse perodo, nos quatro cantos da cidade ouvem-se as batucadas dos tambores que aquecem-se at o amanhecer o dia com as danas.

    Carolina. Tem, como atraes, as cachoeiras e o Parque Nacional da Chapada das Mesas. Est na regio das guas Maranhenses. As principais cachoeiras tursticas so Pedra Cada e Itapecuruzinho. A cidade possui, tambm, importncia histrica, pois suas ruas so todas caladas de pedra-sabo, possuindo tambm um conjunto de casario colonial.

    Caxias. conhecida como a Princesa do Serto Maranhense. No passado, concorria de perto com a capital So Lus em termos de economia. Atualmente, possui uma economia modesta. A principal atrao turstica o balnerio Veneza, que um local de rio.

    So Jos de Ribamar. um municpio da Ilha de So Lus. uma cidade balneria de guas salgadas. Possui, como atraes: a Procisso de So Jos no ms de setembro, o lava-pratos (o carnaval fora de poca mais antigo do Brasil), que acontece no domingo seguinte do domingo de carnaval e o lava-boi que acontece no ms de julho. A cidade conhecida pela culinria do peixe frito nos bares e restaurantes.

    Raposa. um municpio da Ilha de So Lus. Destaca-se por suas praias. Possui um comrcio de rendas (toalhas,colchas,cobertores etc.) feitas por mulheres de ascendncia cearense. Possui muitos bares que servem peixes. Ultimamente, o municpio tem se destacado nas pequenas dunas existentes, chamadas de fronhas maranhenses. Estas fronhas esto localizadas principalmente na Ilha de Carim. A cidade oferece passeios de barcos, banhos em rios e passeio em trilhas.

    Pinheiro. conhecida como a Princesa da Baixada Maranhense por ser a mais bonita dessa regio. Possui, como atraes

    tursticas, os campos onde ficam os bfalos. Esses campos so pntanos, por essa razo tambm conhecida como a Cidade do Pantanal Maranhense.

    So Bento. conhecida por seus campos (regies alagadas onde podem ser observadas inmeras espcies de aves), pelo seu artesanato (redes e confeces feitas a partir do babau), pelas manifestaes culturais nos perodos juninos, alm dos festejos religiosos que acontecem durante o ano.

    So Joo dos Patos. Tem um dos melhores carnavais do estado. Cidade festeira, destacando eventos como Exposerto em maio, Festejos de So Joo e So Francisco e Patos Folia em julho (considerada a melhor micareta do interior).

    rgos maranhenses

    Tribunal de Justia do Maranho

    Tribunal Regional do Trabalho da 16a Regio

    Tribunal Regional Eleitoral do Maranho

    Universidade Federal do Maranho

    Universidade Estadual do Maranho

    Instituto Federal do Maranho

    Centro Universitrio do Maranho

    CAEMA- Companhia de Saneamento Ambiental do Maranho

    CEMAR- Companhia Energtica do Maranho

    Departamento Estadual de Trnsito do Maranho- DETRAN-MA

    ETEMA-Escola Tcnica Estadual do Maranho

    Economia do Maranho

    Agricultura

    ==Economia do Maranho, que um pas bem pobre , A agricultura maranhense a principal atividade econmica do Estado, considerando o seu nvel de desenvolvimento que ainda bastante reduzido, podemos caracterizar a agricultura maranhense como:

    Arcaica: A maioria dos agricultores maranhenses, ainda utilizam sistema de roa de herana indgena, utilizando tcnicas, recursos e instrumentos rudimentares tais como: rotao de terra, energia humana e animal, enxada, foice, faco, machado, sacho, etc.

    Policultura de subsistncia: Os produtos na roa so cultivados sob a forma de consrcios e destinados principalmente a manuteno da famlia.

    Baixa produtividade O modo de uso do solo e as tcnicas utilizadas proporcionam baixo rendimento dos produtos por reas cultivadas.

    Dependncia da natureza: A atividade agrcola do maranho est condicionada aos elementos naturais, como o clima e o solo, assim as reas do solo naturalmente frteis como os vales fluviais so mais explorados.

    Produtos tropicais: Considerando a dependncia natural do agricultor maranhense aliada a tcnicas primitivas, os produtos maranhenses so tipicamente tropicais.

    Atividades

    A Roa

    Prtica agrcola de origem indgena praticada em todo espao maranhense que consiste nas seguintes etapas:

    Demarcao da rea a ser utilizada

    Brocagem devastao das rvores de pequeno e mdio porte com ao utilizao da foice ou do faco;

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    Derruba consiste no corte das rvores maiores com a utilizao do machado geralmente 10 a 15 dias aps a brocagem.

    Aceiramento limpeza do espao contornando o permetro da rea devastada (em mdia 3m) para evitar a propagao do fogo em reas no desejadas:

    Queima realizada em torno de 15 dias aps a derruba, dependendo da situao das rvores cortadas (devem estar bem secas), da umidade e do vento.

    Envaramento ( Coivara ou Encoivaramento) aps o esfriamento da rea queimada, comea a limpeza com a retirada dos gravetos no transformadas em cinzas e as estacas que sero utilizadas na construo da cerca;

    Cercagem como o pequeno agricultor cria animais soltos, a rea destinada a agricultura cercada para evitar uma possvel invaso dos animais;

    Plantio numa roa planta-se sob forma de consrcio, vrios produtos como milho, feijo, mandioca, etc.

    Colheita realizada inicialmente com leguminosas (feijo, maxixe, quiabo, etc.) depois o arroz e por ltimo a mandioca;

    Capoeira aps a colheita do ltimo produto a roa abandona, a porteira aberta e passa a ser alvo de engorda do rebanho;

    O processo de cultivo na roa tem incio no ms de julho e agosto e encerra aps a ltima colheita em maio ou junho.

    A Pecuria

    A pecuria maranhense se caracteriza por ser o tipo extensiva, onde os rebanhos so criados soltos, pastando naturalmente sem cuidados tcnicos, apresentando baixa produtividade.

    Os principais rebanhos

    Bovinos: Criado em todo espao maranhense, este rebanho desempenhou importante papel no povoamento do interior do Estado. Hoje o rebanho mais importante economicamente, sendo criado por toda a populao rural, desde o pequeno produtor, onde o gado criado solto, ocupando principalmente as capoeiras o centro-leste do Estado, at as grandes fazendas do centro-oeste, onde h maiores cuidados e o gado destinado a produo de carne e leite.

    Suno: Tambm criado pelo pequeno e grande pecuarista, sendo o segundo principal rebanho do Estado, onde nos arredores das maiores cidades vem passando por um aprimoramento, aumentando a produtividade, no entanto a maior criao do pequeno pecuarista, sendo a mesma criada solta, condicionada as pastagens naturais.

    Caprino e Ovino: Rebanhos sem grande expresso na pecuria maranhense, sendo voltado mais para o consumo familiar, pois os seus produtos so mais raros para o consumidor maranhense. A principal rea de criao o centro-leste do Estado.

    Bubalino: Rebanho criado nos campos alagados da baixada maranhense, fazendo do Maranho o segundo criador nacional. Embora no seja explorado comercialmente, o bfalo vem assumindo importante papel na produo alimentar, apesar do rebanho apresentar ritmo de crescimento bastante lento em relao aos demais.

    Aves Liderado pela galinha este um rebanho que assume um importante papel na alimentao do trabalhador urbano de baixa renda, pois os baixos custos tem proporcionado a reduo dos preos em relao s outras fontes.

    Equinos, Muares e Asininos: So rebanhos de grande importncia no transporte para o pequeno trabalhador urbano rural, auxilia a criao dos outros rebanhos.

    Localizao

    Bovinos: Aailndia, Santa Luzia, Imperatriz e Riacho.

    Suno: Caxias, Pinheiro, Cod e Santa Luzia.

    Bubalino: Pinheiro, Viana e Cajari.

    Caprino: Caxias, Chapadinha, Buriti e Cod, So Francisco do Ma, Baro de Graja.

    Equino: Cod, Caxias e Lago da Pedra.

    Asinino: Caxias, Barra do Corda, Bacabal e Lago da Pedra.

    Muares: Lago da Pedra, Bacabal, Barra do Corda e Santa Luzia.

    Aves: So Jos de Ribamar, Pao do Lumiar, Santa Luzia, Imperatriz e So Luis.

    cachorros melhor comida paro os maranhenses. eu tive um amor, amor tao bonito daqueles que matam de raiva

    Atividades Extrativistas

    Extrativismo Animal

    Os diferentes Biomas, formaes litorneas, esturios, cerrados, campos inundveis, lagos, formaes florestais e cocais refletem na grande diversidade de espcies na fauna maranhense, que retribui na contribuio para sobrevivncia de muitas espcies vegetais, pois tm papel fundamental na origem e recuperao pedloga, assim como so indicadores vivos das condies ambientais e produtividade dos ecossistemas.

    Pesca

    O Maranho encontra-se entre os grandes pescadores nacionais, embora a atividades pesqueira no Maranho ainda seja praticada de forma bastante primitiva com o uso de instrumentos artesanais. O litoral maranhense bastante favorvel pesca devido os seguintes fatores: a extenso, a grande plataforma continental, esturios fluviais, mars e correntes marinhas. Todos os municpios costeiros praticam a pesca seja junto a costa com as geleiras o barco a remo com destaque para a pescada, bagre, serra, corvina e tainha, ou em alto mar com pargueiros destacando-se cavala, pargo, garaupa, cioba, carachimbola capturados principalmente nas proximidades bancos de recifes.

    Municpios cuja atividade pesqueira significante: Carutapera, Luis Domingues, Godofredo Viana, Cndido Mendes, Turiau, Bacuri, Cururupu, Cedral, Guimares, Alcntara, So Luis, Pao do Lumiar, So Jos de Ribamar, Axix, Morros, Icatu, Primeira Cruz, Humberto de Campos, Barreirinhas e Tutia.

    Alm da pesca marinha, o Maranho aproveita tambm a piscosidade dos rios, igaraps e lagos para a atividade pesqueira. A pesca fluvial assume o papel de uma atividade a mais para a complementao alimentar e aumentar a renda familiar da populao ribeirinha. Com o uso de malhadeira, Zangaria, Tapagem, Curral, rede de arrasto, espinhal, tarrafos, pus, etc. A populao ribeirinha captura vrias espcies para fins alimentares ou para venda sob forma cambo como: branquinha, curimat, piau, surubim, pescada, mandi, cascudo, traira, mandubi, etc. Entre as grandes fontes destacam-se os rios Pindar, Mearim, Itapecuru, Graja, Munin, etc.

    A pesca nos lagos de grande importncia para a economia da populao local, sendo a regio banhada por Lago-A, nos municpios de Vitria do Mearim e Pio XII o grande produtor estadual, hoje Conceio de Lago-A.

    Molusco

    Representados por Sururu, Ostras, Sarnambi dentre outros que habitam faixas litorneas e esturios. So muito apreciados e de alto valor nutritivo representando uma fonte alternativa de subsistncia s populaes carentes, quer seja pelo consumo ou comercializao.

    reas de ocorrncias: Baas de Sarnambi, Tubaro, Caambeira, Lenis, So Jos, Tutia e esturios dos rios Cururuca, Mosquitos e Coqueiros.

    A produo de moluscos no Estado do Maranho apresenta uma posio de ponta diante dos demais estados nordestinos.

    Camaro: De ocorrncias significativa no Estado, em rea de reentrncias, baas, golfos e igaraps, tem nos municpios de Guimares, Cururupu, Bacuri, Tutia, Pao do Lumiar e So Jos de Ribamar seus principais produtores.

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    Geografia do Maranho A Opo Certa Para a Sua Realizao 12

    Caranguejo: Largamente consumido em reas de lazer, o caranguejo um dos principais componentes da fauna dos manguezais, tendo os municpios da ilha e Araioses os grande produtores.

    Siri

    Lagosta

    Guars

    Caa

    Embora cada vez mais rara, a caa ainda praticada no Maranho para o complemento alimentar do trabalhador rural, principalmente em reas onde no h grandes concentraes populacionais. So alvos para fins espcies de mamferos como tatu, paca, cutia, capivara, porco-do-mato e veados do tipo catingueiro e mateiro, assim como aves para o consumo como nambu, siricora e outras, no entanto, as grandes capturas so nas jaans e nos guars ambos para fins comerciais.

    Extrativismo Mineral no Maranho

    A formao geolgica confere ao Estado o seu potencial mineral, cuja atividade de pequena expresso na economia, seja pela concentrao de minerais, ou seja pela forma de extrao.

    Entre os principais produtos, pode-se destacar:

    Calcrio: Bastante difundido pelo sudoeste, avanando de oeste para leste at Presidente Dutra, partindo para o nordeste, destacando-se Cod, Caxias e Coroat. matria-prima para a fabricao de cimento, fertilizantes e utilizados na correo de solos.

    Gipsita: Sua distribuio semelhante ao calcrio.

    Ouro: Turiau, Maracaum, Cndido Mendes, etc.

    Cobre: Pingado no Vale do Parnaba.

    Diamante: Balsas e Carolina

    Opala: Porto Franco

    Urnio: Imperatriz

    gua Mineral: So Jos de Ribamar, So Luis, Caxias e Imperatriz

    Granito: No afloramento Pr-Cambriano nos municpios de Rosrio, Morros e Axix.

    Mrmore: Fortaleza dos Nogueiras e Caxias

    Argila: So Luis, Pao do Lumiar, Rosrio, Guimares e Mirinzal.

    Petrleo: Ocorrncias em Barreirinhas.

    Enxofre: Tutia e Barreirinhas

    Sal Marinho: o principal produto do extrativismo mineral, onde o Maranho possui a quarta produo nacional, sendo superado pelo Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, e Cear. A extrao ocorrer principalmente em Tutia, Humberto de Campos, Araioses e Primeira Cruz.

    Mangans e Ferro

    No municpio de Pirapemas h ocorrncias de gs de potssio.e ja esta resumido

    Extrativismo Vegetal no maranho.

    Beneficiado pela situao geogrfica as condies naturais e a grande variedades de paisagens, principalmente a mata caracterstica. O extrativismo maranhense se destaca no cenrio nacional pela quantidade e variedades de produtos, sendo uma das principais atividades econmicas do Estado. Entre os produtos podemos destacar:

    Babau: (Obygnya martiana) a maior riqueza do extrativismo maranhense, pois trata-se do produto de exportao mais importante do Estado. O Maranho apresenta a maior produo nacional. O babau extrado pelo pequeno agricultor de forma bastante rudimentar, principalmente pela populao feminina, onde a renda obtida e trocada por gneros de consumo nas quitandas. Os maiores focos dos babauais encontram-se nos vales dos principais rios maranhenses, na mata de transio.

    Jaborandi ou arruda: (Pilocarpus jaborandi) um arbusto da famlia das rutceas que, no Brasil ocorre na Amaznia Oriental, sendo o Maranho o grande produtor nacional. Desta planta extrai-se uma substncia denominada policarpina, longamente utilizada na indstria farmacutica. A maior extrao desse produto ocorre nos meses secos no municpio de Arame, Morros, Barra do Corda, Santa Luzia e So Benedito do Rio Preto.

    Madeira em tora: A Amaznia Oriental penetra no oeste maranhense, apresentado-se menos densa, associada ao processo de ocupao da poro ocidental do Estado e a implantao de siderrgicas na regio, tem acelerado o processo de extrao de madeira em tora no Brasil.

    Entre as espcies destacam-se o pau-darco ou Ip, Jatob, Maaranduba, Mogno, Angelim e outros. No cerrado o potencial madeireiro pouco, salva-se quando h ocorrncias de espcies como Sucupira, Maaranduba e Jatob, por outro lado o cerrado volta-se a produo de lenha e construo de cercas atravs dos moures.

    Outros produtos de extrao vegetal

    Produto Extrao no Maranho Prod. Nacio-

    nais

    Carvo Vege-tal

    Em todo MA, principalmente Aailndia, Sta. Quitria do MA

    MG, GO, MS e MA

    Lenha Extrado do Leste e Oeste MA, destacando-se Caxias BA, CE, MG e

    MA

    Cera de Car-naba

    Baixo Parnaba e Pinheiro PI, CE, RN e

    MA

    Fibra de Car-naba

    Municpio de Pinheiro CE, MA e PI

    Fibra de Buriti Lenis Maranhenses em Tutia PA, MA e BA

    Tucum Santa Rita, Anajatuba e Magalhes de Almeida PI, MA e BA

    Aai Municpio de Cururupu PA, AM e AP

    Castanha de Caju

    Municpio de Z Doca BA, PE, CE e

    RN

    Pequi Municpio de Timon GO, MG, BA e

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    PI

    Energia

    A energia eltrica no Maranho distribuda pela Companhia Energtica do Maranho, e oriunda de dois sistemas operacionais. Companhia Hidreltrica de So Francisco: Atravs da Hidreltrica Presidente Castelo Branco ou Boa Esperana no Rio Parnaba, responsvel pelo abastecimento hidreltrico do Nordeste Ocidental (MA e PI).

    Centrais Eltricas do Norte do Brasil S/A: Atravs da Hidreltrica de Tucuru no Rio Tocantins, fornecedora da energia para os Projetos Econmicos, inclusive a cidade de So Luis e mais recentemente um grande nmero de municpios de Baixada.

    Industrializao

    Passado

    A estrutura econmica do Maranho at ao sculo XIX esteve sob forte influncia da Companhia Geral de Comrcio do Gro-Par e Maranho calcado no modelo pombalino, onde o espao maranhense deveria voltar-se para a monocultura algodoeira ou canavieira, ambas voltadas para a exportao. A primeira foi superada pela produo e qualidade Norte Americana, no entanto, foi matria prima de ponta na indstria maranhense do sculo XIX, a Segunda, que ocupou o lugar do algodo, tambm sofreu concorrncia, desta vez, das antilhas, particularmente a Cubana que superou os arcaicos e despreparadas engenhos do vale do Itapecuru e Pindar.

    A produo agro-industrial maranhense do sculo XIX alternava-se em concorrncias, sendo superada pelo mercado internacional que era um grande entrave para os focos do progresso de pouca durabilidade, articulado pela transio do escravismo para o assalarialismo, onde o Maranho gradativamente perdia posies no contexto brasileiro.

    O declnio da economia maranhense no final do sculo XIX acarretar em ltimo momento a formao do parque industrial, visto que a aristocracia rural necessita urgentemente de uma nova atividade que se somasse a ela,pois,a crise ocasionada pela falncia em massa dos engenhos e fazendas algodoeiras fez com que isso acontecesse. O investimento na transferncia de atividade impulsionou um crescimento peridico baseado nas indstrias de pequeno e mdio porte voltados para a produo de bens de consumo: calados, produtos txteis, fsforo, pregos, etc.

    A inexistncia do setor agrcola forte, principalmente algodoeiro, assim como a falta de industria de base, o frequente xodo rural e a venda de grandes propriedades rurais a preos baixos, parque fabril entra em crise, pois a euforia da indstria, alm de passageira, impulsionou o aumento da dependncia econmica do Estado, assim como, sua decadncia frente ao restante do pais, pois muitas fbricas, no saram da planificao deixando assim uma parcela da indstria txtil como responsvel pela manuteno da economia local, ainda que de forma frgil e debilitada, dependendo exclusivamente das flutuaes do mercado internacional e das pequenas quedas dos seus concorrentes, acarretando a falncia gradativa do setor que sobrevive at a metade do sculo XX.

    Principais Industrias do Setor Algodoeiro e de Fibras Animais e Vegetais

    Companhia de Fiao e Tecidos Maranhense: Criada em 1888/1890, localizada no bairro da Camboa (atualmente prdio da AUVEPAR/Difusora). Faliu em 1970. Era a mais antiga fbrica do Maranho; 300 teares, produo 1.800.000 metros de riscados anual.

    Companhia de Fiao e Tecelagem de So Luis: Criada em 1894. Localizada a Rua So Panteleo junto a CNHAMO. Faliu em 1960. Empregava 55 operrios; 55 teares para uma produo anual de 350.000 metros de tecidos.

    Companhia Lanifcios Maranhenses: Era localizada na atual Rua Cndido Ribeiro (mais tarde passou a denominar-se Fbrica Santa Amlia), integrando o grupo cotonifcio Candido Ribeiro. Faliu em 1969, produzia 440.000 metros/ano empregando 50 operrios.

    Companhia Progresso Maranhense: Criada em 1892, era localizada no atual prdio do SIOGE Rua Antonio Royal (antiga Rua So Jorge). Vide efmera 150 teares para uma produo anual de 70.000 metros/ano, 160 operrios.

    Companhia Manufatureira e Agrcola do Maranho: Fbrica de tecido de Cod, criao em 1893. Produzia 750.000 metros/ano, 250 operrios na fiao e tecelagem.

    Companhia Fabril Maranhense: Criada em 1893, era localizada na Rua Senador Joo Pedro, Apicum (atualmente depsito central do Grupo Lusitana), produo anual 3 milhes de metros, 600 operrios, faliu em 1971.

    Companhia de Fiao e Tecido do Rio Anil: Criada em 1893, localizada no Bairro do Anil (atualmente Centro Integrado do Rio Anil (CINTRA), escola pertencente a Fundao Nice Lobo). Faliu em 1966 pertenceu ao grupo Jorge & Santos, produo 1 milho metros/ano, 100 operrios.

    Companhia de Fiao e Tecido do Cnhamo: Criada em 1891, atualmente transformada no Centro de Produo Artesanal do Maranho (CEPRAMA); na Rua Senador Costa Rodrigues. Pertenceu ao Grupo Neves Sousa. Faliu em 1969, produo anual 1.500.000 metros/ano, 250 operrios.

    Companhia Industrial Caxiense (Caxias Industrial): Criada em 1880, 130 teares para 250 operrios.

    Companhia de Fiao e Tecidos: Fbrica manufatora criada em 1889, era localizada na Praa Pedro II, atualmente transformada em Centro de Produo Cultural de Caxias. Faliu em 1950, 220 teares para 350 operrios.

    Companhia Industrial Maranhense: Criada em 1894, localizada a Rua dos Prazeres em So Luis, 22 teares para 50 operrios, 120 t/ano.

    Fbrica de Tecidos e Malhas Ewerton: Criada em 1892, localizada a Rua de Santana; 500 metros de tecidos e 400 dzias de meias/ms.

    Fbrica Sanhar: Edificada em Trizidela municpio de Caxias; 300 mil metros de tecidos/ano.

    Fbrica So Tiago (de Martins Irmo & Cia): Localizada no antigo prdio da CINORTE e Depsito Martins.

    Cotoniere Brasil Ltda.: Criada na dcada de trinta, empresa de origem francesa subsidiria da LILI, tinha por objetivo abastecer aquela indstria de algodo de alta qualidade, desativada aps 1945.

    Presente

    O Maranho est passando por uma profunda transformao da era da agricultura tradicional de subsistncia para a era da industrializao da enxada a indstria pesada. O Projeto Ferro Carajs, o arcabouo de um processo industrial nico no mundo, sem dvida alguma, uma marca histrica, que de

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    Geografia do Maranho A Opo Certa Para a Sua Realizao 14

    maneira rpida e irreversvel, vem mudando o Maranho da dcada de 1970, o Maranho do lavrador e da grilagem, do salrio baixo e do biscaite, do cabresto poltico e da corrupo. (Frans Gistelinck)

    Passado o perodo em que se deu o auge da indstria txtil no Maranho, que foi superada pela precariedade de tecnologia, o extrativismo vegetal e a agricultura de subsistncia ocupam a ponta da economia maranhense, no entanto, nos ltimos anos vem ocorrendo transformaes na agricultura e na indstria, a partir do momento em que o Estado vem se posicionando como corredor de minrios, produtos, agrcolas e indstriais.

    Com a decadncia txtil nos meados do sculo, a industrializao maranhense passa para a de gneros alimentcios, utilizando como matria-prima os produtos de extrao vegetal e principalmente os produtos oriundos da agropecuria.

    Iniciando um processo de infra-estrutura na dcada de 1960 com construo de portos do Itaqui e a Hidreltrica de Boa Esperana, o Maranho no espera sua vocao industrial, despontando como um dos mais importantes plo industrial do futuro do Brasil. Tal vocao foi alimentada na dcada de 1980 com a construo da Estrada de Ferro Carajs, do terminal da Companhia Vale do Rio Doce e do complexo de produo de Alumina e Alumnio do Consrcio ALUMAR.

    O Maranho aguarda a implantao da ZPE-MA (Zona de Processamento de Exportao), ou espcie de zona de livre comrcio, que oferece a melhor infra-estrutura porturia e de transporte rodo-ferrovirio do pais alm de incentivos fiscais, beneficiando empresas nacionais e estrangeiras que se habilitem a produzir bens destinados ao mercado externo.

    Enquanto a espera pela ZPE-MA, os incentivos momentneos so oriundos do Governo Estadual atravs do PRODEIN Programa de Desenvolvimento Industrial e do FDIT Fundo Estadual de Desenvolvimento Industrial e Turstico e de mbito federal atravs do BNDES, BB, CEF, SUDENE e SUDAM com recurso do FINOR e FINAM respectivamente.

    Distritos Indstriais

    O Maranho conta 7 distritos industriais, das quais 3 (So Luis, Imperatriz e Balsas), e esto implantados e os restantes (Rosrio, Santa Ins, Bacabal e Aailndia), em fase de implantao, todos localizados s margens ou em reas que sofrem influncia da Estrada de Ferro Carajs.

    O Distrito Industrial mais importante do Estado o de So Luis, situado a sudoeste da Ilha, onde esto instaladas as fbricas de Aluminia e Alumnio da ALUMAR (considerado uma das maiores do mundo), duas cervejarias (BRAHMA e ANTARCTICA) e aproximadamente 40 outras empresas que atuam nos setores Qumicos, Txtil, Grfico, Imobilirio, Metalrgicos, Metal Mecnico, Alimentos, Aliagenosas, Fertilizantes, Cermicos e Artefatos de Borracha e Cimento entro outros.

    Tipos de Indstrias

    Indstrias de Produtos Alimentcios: Destacam-se beneficiamento de arroz, panificao, oleaginosas e beneficiamento de produtos da agropecuria em geral. Principais Centros So Luis, Imperatriz, Caxias, Barra do Corda, Cod, Santa Ins, Santa Luzia, Aailndia, Pedreiras, Presidente Dutra, Bacabal e Z Doca.

    Indstria Madeireira: Aailndia, So Luis, Imperatriz, Amarante do Maranho, Graja, Barra do Corda, Santa Luzia do Paru e Cndido Mendes.

    Construo Civil: So Luis, Caxias, Bacabal, Timon, Aailndia e Imperatriz.

    Indstria de Minerais no Metlicos: So Luis, Rosrio, Imperatriz, Graja, Timon e Caxias.

    Indstria Mecnica: So Luis, Imperatriz, Aailndia, Santa Ins e Balsas.

    Indstria Metalrgica: So Luis, Imperatriz, Pedreiras e Aailndia.

    Indstria do Mobilirio: So Luis, Imperatriz e Aailndia.

    Indstria de Servio de Reparao e Conservao: So Luis, Bacabal, Imperatriz e Santa Ins.

    Indstria de Vesturio e Calados: So Luis, Imperatriz, Bacabal e Caxias.

    Indstria Grfica: So Luis e Imperatriz

    Indstria Diversas: So Luis, Imperatriz, Aailndia, Bacabal, Santa Ins e Barra do Corda.

    Outros ramos industriais:

    Extrao Mineral: So Luis e Imperatriz

    Material de Transporte: So Luis

    Papel, Papelo e Borracha: So Luis

    Qumica: So Luis, Imperatriz e Bacabal

    Perfumaria, Sabo e Vela: Caxias, So Luis e Bacabal

    Txtil: So Luis

    Utilidade Pblica: So Luis

    lcool Etlico: So Luis e Par

    Estabelecimento e Pessoal Ocupado

    De acordo com a distribuio das atividades do setor secundrio maranhense, quando estudada isoladamente, pode-se imaginar um Estado bastante industrializada, no entanto, a posio maranhense em relao as demais unidades da Federao ainda bastante insignificante, pois a indstria no geral apresenta-se ainda sob a forma artesanal inclusive com o pessoa bastante reduzido.

    Indstria Estabeleci-

    mento Pessoal Ocupa-

    do(%)

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    Geografia do Maranho A Opo Certa Para a Sua Realizao 15

    Extrao Mineral 6,5 5,0

    Prod. Min. No Metli-cos

    7,0 7,0

    Mecnica 18,0 3,5

    Madeira 18,0 18,5

    Mobiliria 5,5 2,5

    Vestirio/Calados 5,5 2,0

    Alimentcia 27,5 2,0

    Construo Civil 9,0 17

    Metalrgica 6,0 11,5

    Grfica 3,0 3,0

    Outros 4,5 5,5

    Servio Representa-o

    5,0 Includos em Ou-

    tros

    Diversos 3,0 Includos em Ou-

    tros

    Mat. Eltri-co/Comunicao

    Includos em Outros

    2,0

    Bebidas e lcool Includos em

    Outros 2,5

    Total 100 100

    Principais Indstrias

    Algumas indstrias destacam-se pela produo e grande nmeros de funcionrios empregados como:

    ALUMAR: Indstria de base que resultou do consrcio das multinacionais ALCOA que possui a maior parte das aes e BILLITON. Localizada no Sudoeste da Ilha, na localidade denominada Coqueiro, esta empresa opera do beneficiamento da bauxita, oriunda do Vale do Rio Trombetas(PA), produzindo aluminia e alumnio.

    Total de Funcionrios: 2.273

    PROJETO GRANDE CARAJS: esse projeto envolve os Estado do Par, Maranho e Tocantins e consiste na extrao de minrios, principalmente de ferro, da Serra dos Carajs, sendo transportado pelo trem da Vale ( antiga CVRD ), Companhia responsvel pela explorao mineral na regio, atravs da Estrada de Ferro Carajs at o Porto da Ponta da Madeira, em So Luis, localizado na Bahia de So Marcos, onde exportado para os pases desenvolvidos.

    Total de funcionrios: 2.000

    TELECOMUNICAES DO MARANHO

    Total de funcionrios: 958 (So Luis)

    CIA DE GUA E ESGOTOS DO MARANHO

    Total de funcionrios: 3.240 (So Luis)

    OLEAGINOSAS MARANHENSES S.A.

    Total de funcionrios: 356 (So Luis)

    CERVEJARIA EQUATORIAL

    Total de funcionrios: 223 (So Luis)

    CIA MARANHENSE DE REFRIGERANTES

    Total de funcionrios: 440 (So Luis)

    INDSTRIA DE BEBIDA ANTARCTICA DO NORDESTE S.A.

    Total de funcionrios: 365 (So Luis)

    CONSTRUTORA PARENTE

    Total de funcionrios: 200 (So Luis)

    DUCOL ENGENHARIA LTDA.

    Total de funcionrios: 440 (So Luis)

    EIT EMPRESA DE INDSTRIA TCNICA

    Total de funcionrios: 463 (So Luis)

    ESTRAL ESCAVAES E TRANSPORTE

    Total de funcionrios: 210 (So Luis)

    CERVENG E COMP. ASSESSORIA DE ENGENHARIA

    Total de funcionrios: 216 (So Luis)

    CIA SIDERRGICA VALE DO PINDAR

    Total de funcionrios: 297 (Aailndia)

    VIENA SIDERRGICA DO MARANHO S.A.

    Total de funcionrios: 415 (Aailndia)

    AGRINCO INDSTRIA MADEIREIRA LTDA.

    Total de funcionrios: 462 (Aailndia)

    CIKEL COMPANHIA E INDSTRIA KEILA S.A.

    Total de funcionrios: 439 (Aailandia)

    GRAMACOSA S.A.

    Total de funcionrios: 261 (Aailndia)

    FIBRAL

    Total de funcionrios: 200 (Bacabal)

    COMPENORTE LTDA.

    Total de funcionrios: 213 (Imperatriz)

    MADEIREIRA PINTO LTDA

    Total de funcionrios: 200 (Imperatriz)

    LOWEN IND. LAMINADOS DO MARANHO

    Total de funcionrios: 200 (Imperatriz)

    CASEMA IND. E COMPANHIA LTDA.

    Total de funcionrios: 200 (Imperatriz)

    CONSTRUTORA SULTEPA S.A.

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    Geografia do Maranho A Opo Certa Para a Sua Realizao 16

    Total de funcionrios: 285 (Imperatriz)

    DESTILARIA CAIMAN S.A.

    Total de funcionrios: 300 (Campestre do Maranho)

    ESTACON ENGENHARIA S.A.

    Total de funcionrios: 202 (Presidente Dutra)

    FONTE: FIEMA

    Comrcio

    O intercambio comercial do Maranho, assim como qualquer outro espao subdesenvolvido, realizado com reas do pas de maior potencial econmico, onde fornece produtos primrios e importa produtos manufaturados. Com a implantao dos grandes projetos, o comrcio maranhense vem se expandido alcanando uma escala internacional, porm no fornecimento de matria-prima. Os produtos industrializados importados pelo Maranho, alcanaram preos elevados devido os custos de transportes e impostos, pois o Maranho est distante dos centros industriais do Brasil e o meio de transporte mais utilizados o rodovirio, de grandes custos.

    A pecuria maranhense se caracteriza por ser do tipo extensiva, na qual os rebanhos so criados soltos, pastando naturalmente sem cuidados tcni-cos, apresentando baixa produtividade.

    O SISTEMA DE TRANSPORTES

    No Maranho, o subsistema rodovirio desempenha papel de grande importncia no apoio s atividades econmicas.

    O Maranho possui 53.001 km de estradas, dos quais apenas 4.926

    km so pavimentados. Quanto ao transporte ferrovirio, a Estrada de Ferro Carajs - EFC

    corta o Estado, ligando a Serra de Carajs, no estado do Par, ao porto de Ponta da Madeira, em So Lus.

    O trecho j concludo e em operao da Ferrovia Norte-Sul conecta a

    EFC a Estreito, numa extenso de 215 km. Atravs da Companhia Ferroviria do Nordeste, So Lus liga-se a Te-

    resina e s demais capitais do Nordeste. O estado do Maranho conta com dois importantes portos martimos,

    Itaqui e Ponta da Madeira, este ltimo voltado para a exportao de minrio de ferro proveniente da Serra de Carajs, no Par.

    No Programa de Arrendamento de reas e Instalaes Porturias o

    porto de Itaqui j arrendou 10 lotes com 107 mil m2 e prev o arrendamento a mdio prazo de 6 lotes com 70 mil m2.

    Em relao s hidrovias, os rios do Maranho pertencem bacia do

    Nordeste, formada principalmente por trs grandes rios: o Mearim, o Pinda-r e o Graja.

    No existem portos organizados ao longo dos rios e o transporte incipiente, sendo realizado por pe-

    quenas embarcaes de, no mximo, 5 toneladas, que servem, principal-mente, s populaes ribeirinhas no transporte de sua produo, alguns insumos bsicos e passageiros.

    O rio Tocantins, que passa a noroeste do Estado, apresenta trechos de

    corredeiras e ressente-se com a falta de eclusa em Tucuru, no sendo, portanto, utilizado para a navegao.

    Em 15/6/98 foram assinadas as ordens de servio para a retomada das

    obras das duas eclusas de Tucuru. As eclusas previstas para serem inauguradas em 2002 vo abrir um

    corredor de 1,5 mil km na hidrovia Araguaia-Tocantins, permitindo a nave-gao desde Nova Xavantina(MT) e Aruan(GO) at Barbacena(PA). A

    previso de que o custo do frete dos produtos agrcolas do Centro-Oeste baixe de US$ 50 para US$ 10.

    O TRANSPORTE RODOVIRIO Dos 53.001 km de rodovias do Maranho, 3.464 km so federais,

    5.161 km so estaduais e 44.376 km municipais. As principais rodovias federais so as BRs 010, 135, 222, 226, 230 e

    316. A BR-010, Belm - Braslia, que liga o Maranho ao Sul do pas, en-

    contra-se em condies regulares. A BR-135 liga So Lus ao sul do Piau. A BR-222, que atravessa o Es-

    tado ligando Aailndia (Entr. BR-010) ao nordeste do Maranho, encontra-se com o trnsito precrio em vrios trechos.

    A BR-226 atravessa o Estado de Porto Franco, divisa com o estado de

    Tocantins at Timon, na divisa com o Piau. A BR-230 atravessa o sul do Estado e a BR-316 corta o Maranho de

    leste a oeste, desde Timon (divisa MA/PI) at a divisa MA/PA. Esta rodovia, que liga o Maranho a Belm (PA) e a Teresina (PI), encontra-se com trnsito regular, pista com defeitos ao longo do trecho e sinalizao defici-ente.

    O Ministrio dos Transportes implantou o Programa de Revitalizao

    dos Eixos Rodovirios com o objetivo de revitalizar os principais eixos rodovirios da Malha Federal, sob jurisdio do Governo Federal, respon-sveis pelos maiores fluxos de carga e passageiros no Pas. O valor previs-to para o programa em 1999 foi de R$ 42 milhes, com extenso da malha a ser atingida de 15.771 km.

    No estado do Maranho foram aplicados no programa em 1999 R$ 4,3

    milhes nos seguintes trechos:

    BR-010 - Entr. BR-226 Div. MA/PA, com 250 km de extenso.

    BR-135 - Acesso Aeroporto Tiririacau ao Entr. BR-316, com 224 km de extenso.

    BR-222 - Entr. BR-135 ao Entr. BR-010, com 463 km de exten-so.

    BR-316 - Div. PA/MA - Div. MA/PI com 620 km de extenso.

    Foi realizado tambm o Programa de Conservao Rotineira com o

    objetivo de executar imediatamente todos os servios de conservao rotineira dos trechos no atingidos pelo Programa de Revitalizao dos Eixos Rodovirios Nacionais.

    O valor previsto para este programa, em 1999, foi de R$ 66,3 milhes

    sendo R$ 38,1 milhes para conservao e R$ 28,2 milhes para restaura-o.

    No estado do Maranho foram aplicados recursos de R$ 1,1 milho,

    nos contratos de conservao e R$ 3,8 milhes, nos contratos de restaura-o.

    O Ministrio dos Transportes pretende iniciar em setembro o Programa

    Integrado de Recuperao e Conservao da Rede de Rodovias Federais - CREMA.

    Este programa objetiva a execuo, por um perodo de 5 anos, de ser-

    vios de recuperao e manuteno em um conjunto de trechos de rodovi-as federais, envolvendo segmentos em bom estado e trechos em condies estruturais ou funcionais deficientes.

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  • APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Geografia do Maranho A Opo Certa Para a Sua Realizao 17

    A 1 etapa do programa contemplar 5.793 km de rodovias federais e estima-se a apli