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C O L E Ç Ã O T E M A S BRASILEIROS Editoni Lhvoersidade de Bmsília Catálogo da Exposição de História do Brasil 1 3 Ifrâ FLFFL AÍ r 4

Catálogo da Exposição de História do Brasil

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  • C O L E O T E M A S B R A S I L E I R O S

    Editoni Lh voersidade de Bmslia

    Catlogo da Exposio de Histria do Brasil

    1 3 Ifr

    FLFFL A

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    4

  • V

    C A T L O G O D A E X P O S I O D E

    H I S T R I A D O B R A S I L

  • FUNDAO UNIVERSIDADE DE BRASLIA CONSELHO DIRETOR

    Ablio Machado Filho Amadeu Cury

    Aristides Azevedo Pacheco Leo lsaac Kerstenetzky

    Jos Carlos de Almeida Azevedo Jos Carlos Vieira de Figueiredo

    Jos Ephim Mindlin Jos Vieira de Vasconcellos

    Reitor: Jos Carlos de Almeida Azevedo Vice-Heitor: Luiz Otvio Moraes de Sousa Carmo

    EDITORA UNIVERSIDADE DE BRASLIA C O N S E L H O EDITORIAL

    Afonso Arinos de Melo Franco Arnaldo Machado Camargo Filho

    Cndido Mendes de Almeida Carlos Castello Branco

    Geraldo Severo de Souza vila Heitor Aquino Ferreira

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    Vamireh Chacon de Albuquerque Nascimento Vicente de Paulo Barretto

    Presidente: Carlos Henr ique Cardim

  • Catlogo da Exposio de Histria do Brasil

    T O M O I

    C O L E O T E M A S B R A S I L E I R O S

    V o l u m e 10

    Introduo de Jos Honno Rodrigues Apresentao pelo Dr. B. F. Rainiz Galvo

    C O L E O T E M A S B R A S I L E I R O S

    j Editam Universidade de Braslia

  • Este livro ou qualquer parte dele no pode ser reproduzido por qualquer meio,

    sem autorizao do Editor

    Impresso no Brasil

    Editora Universidade de Braslia Campus Universitrio - Asa Norte 70.910 - Braslia - Distrito Federal

    Copyright da introduo bv Editora Universidade de Braslia, 1981

    Edio fac-similada

    Direitos exclusivos para esta edio: Editora Universidade de Braslia

    Capa: Arnaldo Camargo Filho

    B582c Bibl ioteca Nac iona l d o Rio d e J a n e i r o . Ca t logo d a expos io de his tr ia d o Brasil.

    Intr . d e j o s H o n r i o Rodr igues . Braslia, Ed i to ra Un ive r s idade d e Braslia, c l 9 8 1.

    3v. (Coleo T e m a s Brasileiros, 10)

    061 .43:981 Rodr igues , J o s H o n r i o t sr ie

  • INTRODUO

    A bibliografia histrica

    O Catlogo da Exposio de Histria do Brasil uma publicao de extraordinria importncia na historiografia brasileira, no somente por ser nica em sua poca, em termos universais, como porque nada melhor se construiu no Brasil depois dele, j que o Manual Bibliogrfico de Estudos Brasileiros1 muito deixa a desejar, mesmo que se considere como um suplemento relativo aos anos de 1882 a 1949.

    Escrevemos ser nica porque as bibliografias anteriores, brasileiras no as havia e estrangeiras ou eram comerciais, preparadas por grandes antiqurios, como a Biblioteca Brasiliensis de Maggs Bros, uma obra singular pela descrio de livros raros sobre o Brasil, feita na dcada dos vinte deste sculo, ou a Biblioteca Americana, da mesma poca, ou eram gerais, universais e americanas ou de bibliotecas particulares.

    O Epitome de la Biblioteca Orientaly Occidental, preparado por Len Pinelo2 constitui u m exemplo universal, como Henry Harrisse, com a sua Biblioteca Americana Vetustissima, a description of works relating to America published between 1492 and 1551J, representa a primeira tentativa de bibliografia histrica americana geral de livros raros e esgotados.

    Os nicos exemplos que Ramiz Galvo, diretor da Biblioteca Nacional, com seus colaboradores possuam na tradio luso-brasileira eram a Biblioteca Luzitana, Critica e Chronologica na qual se comprehende a noticia dos autores portugueses e das obras que compuzeram desde o tempo da promulgao da Lei da Graa at o tempo presente* que s veio a ser superada pelo Diccionario Bibliographico Portuguez de Innocencio Francisco da Silva5, afora o Guia Bibliogrfico de Ernesto Soares (1972), os Aditamentos de Martinho da Fonseca6, e os Subsdios para um Dicionrio de Pseudnimos Iniciais e Obras Annimas, por Martinho A. da Fonseca7.

    1. Rio de Janeiro, 1946. 2. . a ed. 1629; 2.a ed., 1737. 3. Paris, 1876. 4. Lisboa, 1741-175'J, 4 vols. Foi reeditada vrias vezes. 5. 1858-1879, 9 vols., continuados por P. V. de Brito Aranha, 1883-1914, do 10. ao 21. vols. 6. Lisboa, 1972. 7. Lisboa, 1972.

  • VIII Catlogo da Exposio de Histria do Brasil

    Mas a d i ferena en t re a obra de Barbosa Machado e a de seu con t inuador e ampl iador Inocncio Francisco da Silva enorme . Primeiro, p o r q u e o Catlogo mui to mais a m p l o que a Biblioteca de Barbosa Machado, e mui to m e n o r q u e o Dicionrio de Inocncio, mas mui to super ior a este p o r q u e abrange obra estrangeira sobre o Brasil. Barbosa Machado e Inocncio a tm-se bibliografia por tuguesa , enquan to o Catlogo c o m p r e e n d e todo e q u a l q u e r livro q u e trate do Brasil, em qua lque r lngua, de 1500 a 1881, ou sejam 381 anos de bibliografia brasileira.

    Os catlogos comerciais ingleses, c o m o o de Maggs Bros, ou holandeses, c o m o o d e M a r t i n u s Nijhoff , apresen tam oslivros q u e p e m venda e no os livros todos q u e c o m p e m u m a bibliografia especial.

    O Catlogo da Exposio de Histria do Brasil supera m e s m o a Biblioteca Lusitana de Barbosa Machado , ou o Dicionrio Bibliogrfico de Inocncio , p o r q u e temt ico e sua chave de classificao comea pela geografia do Brasil, rios, costa, portos, provncias, roteiros, viagens, cartas geogrficas, hidrogrficas e topogrficas, e a inda cartas gerais, atlas, cartas parciais de costas, de rios e de limites. Segue-se a estatstica e depois as publicaes peridicas, anurios e a lmanaques , gazetas e peridicos. A segunda par te da classificao a Histria d o Brasil desde as histrias gerais do Brasil e das provncias, depois a histria do Brasil po r pocas, e a se apresenta a classificao p u r a m e n t e cronolgica, na base do material bibliogrfico. Segue o Catlogo a exposio temtica, e Histria Geral, classificada por per odo expressamente cronolgico, seguem-se a Histria Administrativa, a Eclesistica, a Consti tucional , a Diplomtica, a Militar, a Natural, subdividida em etnografia, lingstica, zoologia, botnica, mineralogia e geologia, a Histria Literria e das Artes, a Econmica , a Biogrfica e a Numismt ica . Esta s apareceu em face da r iqueza da coleo de moedas e medalhas q u e a Biblioteca Nacional possua e q u e depois, com a criao do Museu Histrico Nacional, passou-se para ele, c o m o na tura lmente a ele devia pertencer.

    A seo artstica, compos ta de vistas, paisagens e mar inhas , con t inha a inda u m captulo histrico artstico-cronolgico, a c a m p a n h a oriental e do Paraguai, e os retratos dos estrangeiros q u e se p r e n d e m histria do Brasil. Outras classes, tipos, usos, trajes, genealogia e herldica, retratos, esttuas e bustos dos reis e titulares de Portugal aos da famlia imperial brasileira, ministros de Estado, C o r p o Legislativo, sries e g rupos vrios e retratos avulsos.

    Termina com a par te artstica de histria natural, dividida em etnografia, zoologia, botnica, geologia. Ao todo e ram 20.337 entradas, em 1.612 pginas e mais o Supplemento, q u e vem d o nP 19.289 ao 20.337, e segue da pgina 1.615 p. 1.758.

    Um m o n u m e n t o bibliogrlico-hisirico, a maior bibliografia histrica publ icada sobre u m pas no m u n d o . N e m as bibliografias do m u n d o europeu , n e m as norte-

  • Introduo IX

    americanas, se comparavam, na poca, ao Catlogo da Exposio de Histria do Brasil publicado em 1881.

    J me referi a Antonio Len Pinelo e seu Epitome (1629), a Diogo Barbosa Machado e sua Biblioteca, e refiro-me agora, para exemplificar, a j o s e p h Rodrigues dc Castro, com sua. Biblioteca Espanola8, a Nicols Antonio, com sua. Biblioteca Hispana Nova, compreendendo os escritores espanhis desde 1500 a 16849, Biblioteca Italiana Ossia Notizia de libri Rari italiani10, a Jorge Csar Figanire e sua Bibliografia Histrica Portuguesa11, a George Michael Asher, A Bibliographical and Historical Essay on the Duch Books and Pamphlets relating to Neu>'Netherland and to the Dutch West ndia Company12, a Pieter Anton Ti ele e sua Biblioteek van Nederlandsche Pamphlets13, ao Dicionrio de Inocncio, j referido, de 1858 a 1923, Bibliothque Amricaine de Paul Trmel1 4 , e o grande, o maior de todos, o Dictionary of Books relating to America from its discovery to the

    presenttime, de joseph Sabin15. O Dicionrio de Sabin compreende 84.000 ttulos e o nico que abrange uma rea maior que o Catalogo da Exposio de Histria do Brasil na data do incio da composio e na totalidade da especialidade, contendo livros relativos Amrica que, como se sabe, nos Estados Unidos no significa Estados Unidos apenas, mas a Amrica em geral. Assim mesmo este, que o maior monumento bibliogrfico mundial, no supera o nosso Catlogo, pois alm de ter sido, como o de Inocncio continuado at 1923 (e mais 3 vols. em 1972), no exclusivamente histrico, nem se divide tematicamente, tal como o seu equivalente, o Manual dei libro hispano-americano de Antonio Palau y Dulcet16 .

    Bibliografias especiais, sadas logo depois, como a de A.V.A. do Sacramento Blake, Dicionrio Bibliogrfico Brasileiro17 biobibliogrfico e muito descuidado. Ainda outro exemplo de bibliografia temtica insupervel at hoje a Bibliothque de la Compagnie de Jesus1, de Carlos Sommervogel18 .

    certo que grandes autores publicaram grandes bibliografias histricas de seus pases, como Pietr Anton Tiele, a Nederlandsche Bibliographie van Land-en-Volkerkunde (Bibliografia da terra e do povo holands)1**, Henri Pirenne, o grande historiador belga que fez ele prprio a Bibliographie de l'Histoire de Belgique20, Jos Carlos

    8. 1781, 2 vols. 9. Madrid, 1783-1788, 2 vols. 10. Milo, 1803. 11. Lisboa, 1850. 12. Amsterdam, 1854-1867. 13. Amstcrdam, 1858-1861. 14. Leipzig, 1861. 15. New York, 1868-1936. 16. Barcelona^l 923-1927. 7 vols. 17. Rio de Janeiro, 1883-1902. 7 vols. 18. Bruxelas, 1890-1909. 19. Amstcrdam, 1884. 20. Bruxelas, 1931

  • X Catlogo da Exposio de Histria do Brasil

    Rodrigues, a Biblioteca Brasiliense21, ou a inda a Biblioteca Exotico-Brasileira de Al f redo d e Carvalho 2 2 .

    Infe l izmente no se con t inuou o esforo notvel e incomparvel de Ramiz Galvo, coad juvado por Alf redo do Vale Cabral , J o o Capis t rano de Abreu , J o o Ribeiro e Menezes Brum.

    O Manual Bibliogrfico de Estudos Brasileiros, dir igido por Rubens Borba de Moraes e William Berr ien 2 3 , n e m cont inuou , n e m comple tou , n e m seguiu o e m p e n h o d o Catlogo de ixado para a pos t e r idade 'po r Ramiz Galvo.

    A Exposio

    Em 24 de d e z e m b r o de 1880, o Jornal do Comercio publicava que o Ministrio do Imprio , chef iado pelo Baro H o m e m de Mello, h o m e m erudi to e devotado aos estudos histricos, q u e aceitou a idia de fazer a Exposio, de terminara , po r Aviso de 21 de d e z e m b r o , q u e em soluo ao Aviso recebido da Biblioteca Nacional, o Governo Imperial , cons ide rando a uti l idade da instituio das conferncias de histria e geografia do Brasil, resolvera n o m e a r diversos cidados para fazerem par te da comisso o rgan izadora d a pr imeira sesso das mesmas conferncias, a qual , de con fo rmidade com o p lano propos to , deveria realizar-se po r ocasio da exposio histrica e geogrfica p r o m o v i d a pela m e s m a Biblioteca.

    A Exposio abr iu-se aos 2 de d e z e m b r o d e 1881, q u a n d o D. Pedro II comemorava 56 anos. D. Pedro e D. Teresa chegaram s 11 horas d a m a n h Biblioteca e f o r am recebidos por ta d o edifcio pelo Diretor Dr. Ramiz Galvo, ministro, co rpo dip lomt ico , oficiais e outras personal idades de fora e d a casa. Na sala principal, o c u p a n d o Suas Majestades o lugar q u e lhes havia sido designado, Ramiz Galvo leu u m discurso cons iderado br i lhante pela imprensa da poca.

    " S e n h o r " disse Ramiz Galvo, " o p e n s a m e n t o desta solenidade foi u m pensa-m e n t o a l tamente patritico, mas os brasileiros q u e o desenvolveram e executaram, se bem q u e e m propores modestas , t iveram em mira a lguma coisa mais q u e render ptria o es t remecido vulto q u e ela merece. Pela primeira vez na Amrica e talvez no mundo (o grifo nosso), u m g r u p o de t rabalhadores realizk a exposio de t u d o o q u e concerne histria ptria, o fe recendo aos seus concidados e m u m s e a m p l o q u a d r o copiosa fon te de ensino do q u e foi, e calorosa an imao para o q u e h de vir".

    "A exposio de histria d o Brasil por tan to , Senhor , u m a ressurreio d o passado e u m a previso d o fu tu ro . "

    21. Rio de Janeiro, 1907. 22. Rio de Janeiro, 1929. 23 .Rio de Janeiro, 1949.

  • In t roduo XI

    Lembra , ento, todos aqueles q u e coope ra ram na obra da const ruo do Brasil, ' todos eles, Senhor, com suas obras e seus feitos a esto p ro je t ando sobre ns u m a

    radiosa luz, q u e ensino vivificador".

    Diz a seguir q u e esta lio no todo o intuito dos organizadores da exposio de histria d o Brasil. " P o r mais benemr i tos q u e fo ram Ayres de Cazal f u n d a n d o a geografia do Brasil, Veloso persc ru tando os segredos da natureza, Cayr lanando as bases da cincia econmica , Varnhagen escavando os arquivos com pert incia germnica para rasgar nossos horizontes histria brasileira; po r mui to q u e se ha j am e m p e n h a d o os coevos em devassar os territrios especiais de cada u m dos ramos da m e s m a histria, certo q u e a g rande o b r a est po r fazer-se".

    Declara, ento, q u e convinha congregar e m u m p o n t o os e lementos dissemina-dos deste t rabalho, ape lando para todos os arquivos do pas e para o pat r io t ismo de inteligentes amadores , para q u e se pudesse " levantar o inventrio geral destes haveres, para saber-se o q u e temos e o q u e a inda nos falece. Tal foi, Senhor, o g rande e m p e n h o d a c ruzada q u e se levantou h apenas u m ano, e de q u e hoje v imos dar conta ao Brasil e aos brasileiros".

    Af i rma q u e o q u e f izeram ele e seus co laboradores foi " u m es tudo de posio que trar a luz no porvi r" .

    "Bem-v inda seja esta luz fagueira q u e clareia a histria da ptria; q u a n d o ela fu lgura mais viva, referve mais caloroso o a m o r dos cidados, avigoram-se as vir tudes cvicas q u e sus tentam e nobi l i tam a nao, consolida-se o m o n u m e n t o ha rmn ico da grande famlia brasileira, e cresce a febre do t rabalho q u e a g rande a lma d o progresso e a fora viva das geraes q u e c a m i n h a m . "

    "A histria a mest ra d a vida, disse o g r ande r o m a n o . U m povo sem histri u m a s o m b r a q u e passa, no u m marco q u e fica; mul t ido confusa q u e acidentes dir igem e ou t ros acidentes desfazem, no falange compacta e invencvel q u e afronta, resiste e senhoreia; u m a dvida, no u m fato sociolgico; u m esboo vago, no u m a tela imortal . Bem-vinda, pois, a luz esp lndida dos t rabalhos histricos q u e p r e p a r a m e asseguram a glorificao do f u t u r o pela evocao do passado. Foi pa ra entret-la mais viva e pa ra ampli- la n a mais fulgurante , Senhor, q u e a Biblioteca Nacional do Rio de Jane i ro , acei tando a idia de u m patr iota e a j u d a d a dos auxlios d o governo esclarecido, at irou-se ao m a r das fadigas, sem lembrar-se dos riscos, dos sacrifcios e das angstias da voragem. Se logrou, pe lo menos , par te d o seu nobi l ss imo desejo, di-lo a exposio das gemas preciosas - f ru to d a cansada peregrinao, ou antes di-lo o dirio d a de r ro ta q u e seguimos, p o r q u e u m suntuoso palcio no bas tar ostentao destes finos corais e destas prolas alvssimas. Honra i -as , Senhor, com o vosso exame, e excusando benigno os senes de u m a pr imei ra tentativa, dignai-vos de assentar este m a r c o milirio nos anais literrios do pas, dec la rando inaugurada a l . a Exposio de Histr ia d o Brasil".

  • XI Catlogo da Exposio de Histria do Brasil

    A exposio compunha-se de sete salas. A primeira sala denominou-se D. Pedro II e nela se expuseram, em pedestais, bustos de brasileiros ilustres, alguns quadros histricos e particularmente retratos da famlia real portuguesa at 1822, e imperial brasileira e dois antigos estandartes da Cmara Municipal da Corte. Nela mereciam destaque a esttua de D. Pedro I em mrmore e a de D. Pedro II em gesso, que serviu de modelo feita em mrmore no hospcio dos alienados (antiga Reitoria da Universidade do Brasil), ambos, modelo e reproduo, de Pettrich & Filhos, antigos escultores, muito conhecidos entre ns. O busto de D. Joo VI tambm em mrmore, de autor desconhecido. Outros destaques so a sagrao de S. Majestade o Senhor D. Pedro II, o casamento, por procurao, de S. Majestade a Imperatriz em Npoles, o juramento de S.A. a Princesa Imperial por Vitor Meirelles, vrios retratos de personalidades, gravuras preciosas, a srie de 31 retratos a meio corpo dos jesutas catequizadores, alegorias sobre o descobrimento da Amrica, diversos bustos de Jos Clemente, d e j o o Alves Carneiro, velho dolo do povo, que sofria e sofre os martrios da misria e que ele, como mdico, atendia na sua inexaurvel caridade, o busto de Gonalves Dias, os trs irmos Andrada, o de Janurio da Cunha Barbosa, e fecha o ciclo o do Visconde do Rio Branco. A declarao da independncia do Brasil por F. Renato Moreaux, e os retratos da princesa D. Francisca, o de D. Amlia, e o exemplar do Jornal do Comrcio de 20 de ju lho de 1842, impresso em seda, trazendo na pgina da frente o retrato de S. M. o Imperador D. Pedro II.

    A segunda sala, intitulada Ayres do Cazal, contm as obras de geografia e viagens, histria civil e administrativa, a coleo numismtica colonial e do Imprio desde 1583 at 1831; das paredes desta sala pendiam cartas geogrficas, pela maior parte manuscritas e inditas. Destinava-se leitura pblica e ocupava toda a extenso do grande corpo do edifcio. O nmero de cartas no expostas mas numeradas no Catlogo elevava-sea 1.945. Uma das peas mais valiosas era.aKartevonAmerika ausdem Iahre 1500, d e j u a n de la Cosa, clebre carta descoberta por Humboldt na biblioteca do Baro de Walchenaer. A dizia o Catlogo que se achava representado o Brasil pela primeira vez, e na altura do Cabo de Santo Agostinho ocorre a seguinte nota: "Este cabo descobriu-se no ano de MCDXCIX (1499) por Castilla, sendo descobridor Vi-centias (Vicentes Afies Pinzon). Nela se continham muitas preciosidades, entre as quais a Rezo do Estado do Brasil, o original da Constituio de 1824, o autgrafo do Thesouro Descoberto no Rio Amazonas, do Padre Joo Daniel, a copiada carta de Pero Vaz de Caminha, mandada tirar do original por Manuel de Arajo Porto Alegre e publicada pela primeira vez por Ayres do Cazal, extrada de uma cpia existente no Arquivo da Marinha desta Cone, a Relao da entrada que fez o Bispo do Rio de Janeiro D. Frei Antonio do Desterro Malheiro na sua diocese no dia l.do ano de 1 747, impressa em 1747 pela primeira tipografia que funcionou no Brasil, estabelecida por Antonio Isidoro da Fonseca, mandada destruir pelo governo portugus. Continha mais a sala Ayres do Cazal a correspondncia autografa de el-Rei D. Joo V em 5 vols., e os originais do Processo Ti rad entes, descritos no Guia da Exposio da Histria do Brasil, pequeno trabalho fti com a maior lucidez e critrio por Vale Cabral, um dos mais labo-riosos colaboradores de Benjamin Franklin Ramiz Galvo. Os originais dos dois Autos da Devassa, o mandado proceder pelo Visconde de Barbacena, capito-general

  • In t roduo XIII

    de Minas Gerais e o q u e m a n d o u proceder no Rio de J ane i ro o Vice-Rei Lus de Vasconcelos, e os respectivos autos dos seqestros feitos aos con jurados .

    Esta segunda sala cheia de preciosidades con t inha a inda em exposio as conferncias d a Academia Brazlica dos Esquecidos de 1724 a 1725, os estatutos da Academia dos Renascidos, as Cartas dos padres jesutas, as pr imeiras histrias de Gndavo, Gabriel de Souza, Ferno Card im, a Rezo do Estado do Brasil, a.Jornada do Maranho de C a m p o s Moreno , as obras de H a n s Staden, A n d r Thvet, J e a n de Lry, C laude d'Abbeville, J o a n de Laet, Rocha Pitta. e a Corograf ia de Avres do Cazal.

    A terceira sala, d e n o m i n a d a Varnhagen, con t inha a histria eclesistica e diplomtica. N o cent ro erguia-se u m trofu f o r m a d o de jo rna i s desde 1808 at 1881, e nas paredes destacavam-se paisagens e vistas do pas, desenhos originais, aquarelas, plantas de cidades d o Brasil. " T e m Francisco Adol fo de Varnhagen os mais valiosos ttulos hon ra insigne, que , sua memr ia , pres tou Ramiz Galvo pa t roc ionando com seu n o m e u m a das salas d a exposio de h i s to r i ado Brasil". Varnhagen m o r r e r a em 1878, c o m 62 anos, mas n e n h u m brasileiro c o n t e m p o r n e o t rabalhara mais q u e ele pelo progresso intelectual d a ptria. A munif icncia imperial o r ecompensa ra com o ttulo de Visconde de Porto Seguro e o r econhec imen to da Biblioteca Nacional o condecorara c o m u m a sala da exposio com o seu nome .

    Apresentavam a Sala Varnhagen e os gabinetes anexos u m a copiosa coleo de fotografias, gravuras, litografias, desenhos originais e alguns quadros a leo, de paisagens, vistas da na tureza , obras de arte, vistas da c idade do Rio de Jane i ro , templos, mon tanhas , usos, costumes e composies histricas. Alm disso tudo, q u e muito , e x p u n h a m - s e as obras legislativas rarssimas, c o m o as Ordenaes do Reino e obras histricas igua lmente raras, c o m o o Orbe Serafico de Anton io de Santa Maria Jaboato , a Chronica de Simo de Vasconcelos, os 29 vo lumes do Correio Brasiliense, espcimes vrios d a imprensa peridica, a comear pela Gazeta do Rio, o p r ime i ro jornal publ icado no Rio d e j a n e i r o , q u e iniciou sua atividade a 10 de se tembro de 1808, sa indo duas vezes po r semana. Apareciam os vrios jornais , o Dirio do Rio de

    Janeiro, impresso na Tipograf ia Rgia, po r conta de Zeferino Victor de Meirelles. O Dirio do Rio d u r o u 57 anos, t e rminando em 1878.

    O Aviso de 21 de agosto de 1821 acabou com a reviso prvia dos escritos dest inados publ ic idade , isto , a censura, pe rmi t indo-se a impresso de escritos annimos; e m face de abusos , o minis t ro dos negcios d o Reino, Francisco J o s Vieira, pela Portaria de 18 d e j a n e i r o de 1822, o r d e n o u q u e nada fosse publ icado anon imamente , mas, o gabinete do Ministro J o s Bonifcio, revogou-a. A 4 de fevereiro de 1822, o Senado da Cmara , t endo c o m o pres idente J o s Clemente , requereu ao Princpe Regente o res tabelecimento d a Portaria de 18 de janeiro, o q u e no foi concedido, sendo e m 2 de o u t u b r o de 1823 p r o m u l g a d a a Lei de Imprensa .

    Aparecem, ento, os pr imeiros jornais , o Spectador Brazileiro, p r o d u z i d o na t ipografia de Siegnot-Plancher, e q u e trs anos depois se t r ans fo rmou no Jornal do

  • XIV Catlogo da Exposio de Histria do Brasil

    Commercio, (1827), o segundo mais antigo jorna l do Brasil, logo aps o Dirio de Pernambuco, dc 1825. E ram t a m b m expostos o Patriota (1813), o Parnaso Brasileiro (1829), o Correio Mercantil (1830), o Mercantil {ISA A), t r ans fo rmado e m Correio Mercantil (1848). T a m b m a Revista do Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro (1839), a Minerva Brasiliense (1843), o Ostemor Brasileiro (1845), a Marmota Fluminense (1849), a Guanabara (1849) e a Revista Popular (1859).

    So estes os jornais e a revista mais notveis q u e apresenta a exposio, a lm das publicaes polticas de durao efmera , mas q u e o c u p a m lugar destacado na bibliografia nacional, pelas pocas agitadas que representam, pelas idias q u e sustentaram e, sobre tudo , pelos nomes daqueles q u e escreveram e q u e to p roeminen tes papis represen ta ram pos te r io rmen te no nosso m u n d o poltico.

    A sala Silva Lisboa, con t inha os livros concernentes histria econmica e biografia, t endo nas paredes ricas colees de retratos p in tados a leo, gravuras e litografias. Nas mesas q u e as c i rcundavam e na do cent ro fo ram reun idas as obras relativas histria econmica do pas, e m g rande par te modernas ; copiosa coleo de estatutos de companhias , relatrios, d o c u m e n t o s relativos ao comrcio , des tacando-se c o m o obra mais impor t an te a Cultura e Opulncia do Brasil por suas drogas e minas (Lisboa, 1 . a edio rar ss ima de 1711).

    A sala Veloso, o sbio na tu ra l i s t a jos Mar iano d a Conceio Veloso, guardava os livros relativos histria militar, natural e literria, o fe recendo ao es tudo g rande cpia dc documen tos . Achavam-se ali grandes q u a d r o s histricos d a c a m p a n h a eis platina, da Guer ra do Paraguai, u m a copiosa coleo de es tampas originais d o naturalista Lacerda, as obras manuscri tas de Alexandre Rodrigues Ferreira, c o m belssimos e numerosos desenhos , e, entre os retratos dos naturalistas, o de Saint-Hilaire, La C o n d a m i n e , Aime Bompland , Martius. Notava-se t a m b m a magnf ica coleo de 89 es tampas coloridas litografadas po r H e n r i q u e Fleiuss. Ent re os livros raros desta sala estavam a 1 . a edio de Barleus, de Santa Tereza de Rafael d e j e s u s , as Viagens de Saint-Hilaire. N o cent ro d a sala, reuni ram-se as obras manuscr i tas e impressas dos naturalistas J o s Mariano da Conceio Veloso, Alexandre Rodrigues Ferreira, Francisco Freire Alemo, Martius, Cor ra de Lacerda, Maximil iano Wied-Neuwied e a do mdico J . F. Sigaud. Os legados dos trs grandes botnicos brasileiros, Francisco Freire Alemo, J o s Mar iano da Conceio Veloso e Alexandre Rodrigues Ferreira estavam expostos com grande des taque.

    Exposi tores part iculares, possuidores de grandes brasilianas, f o r am a Sra. D. J o a n a T. de Carvalho, o Dr. Glaziou, e J . A. Alves de Carvalho.

    A exposio de histria do Brasil foi u m e m p r e e n d i m e n t o notvel e incompar-vel m e s m o depois de passado u m sculo. Especia lmente se cons idera rmos q u e d a concepo da idia realizao med ia ram apenas alguns meses, e esses mal chegaram para convidar os possuidores particulares, oficiar s repart ies pblicas e, o q u e mais difcil, consegu i r destas a expedio dos objetos.

  • In t roduo XV

    Q u a n t o deve ter cus tado ao Dr. Ramiz Galvo a seus colaboradores Alf redo do Vale Cabral , J o o Capis t rano de Abreu , J o o Ribeiro e Menezes Brum realizar este feito exposit ivo-bibliogrfico incomparvel no Brasil. A indiferena de uns, o d e s d m de outros , a m-von tade de alguns, a inveja de ou t ros devem ter sido embaraos q u e pe r tu rba ram a realizao de u m come t imen to nico.

    O t e m p o foi to escasso, q u e foi necessrio adiar de 7 de se tembro, a pr imei ra data escolhida, para 2 de d e z e m b r o , aniversrio do nasc imento de D. Pedro II, a inaugurao da exposio.

    Os jornais de d e z e m b r o de 1821 reconhecem q u e a Biblioteca Nacional carecia de u m a casa p rp r i a , u m edifcio isolado e slido, q u e abrigasse a p roduo bibliogrfica. A sua f rente estava o Dr. Ramiz Galvo, u m m o o sbio, cercado de outros sbios c o m o Vale Cabral , Capis t rano de Abreu , J o o Ribeiro, Menezes Brum, q u e cuidava da par te artstica, para citar apenas os q u e mais se destacaram. Felicitavam todos eles pelo br i lhante t r iunfo alcanado.

    Para avaliar a concorrncia pblica, basta registrar q u e d e 4 a 26 de d e z e m b r o de 1881, 5.376 pessoas visitaram a Exposio.

    A Exposio de Histr ia d o Brasil fez notveis revelaes, entre as quais a de maior vulto foi o aparec imento da Histria do Brasil de Frei Vicente d o Salvador, q u e pela pr imei ra vez deu sua Histria o n o m e d o Brasil.

    Capis t rano de Abreu contou na nota pre l iminar q u e p recede a edio de 1918 da Histria do Brasil de Frei Vicente d o Salvador, po r ele p reparada , q u e e m 1 8 8 1 o livro esquivo, quase mtico de Frei Vicente do Salvador en t rou de m o d o inesperado na Biblioteca Nacional , po r ocasio da exposio de Histr ia e Geografia do Brasil realizada nesta instituio de 2 de d e z e m b r o a 2 de janeiro de 1882. Vieram, acrescenta Capis t rano, " luz suas r iquezas em impressos, manuscri tos , mapas , estampas, meda lhas e moedas ; instituies diversas, colecionadores particulares concorreram ao cer tame; pela pr imei ra vez desenhou-se nt ida a imens idade da empresa de descrever a terra brasileira e conhecer os feitos de seus filhos".

    "Pelos sales e corredores do velho casaro da rua do Passeio [ao lado do atual (1981) edifcio do Automvel Clube] pe regr ina ram sete mil, seiscentos e vinte e u m visitantes. No muito , Podia ser menos sem inconvenientes. A exibio figurava apara to transitrio, m e r o pretexto da obra verdadeira , o Catlogo. Desde o p r ime i ro dia dis t r iburam-se dois volumes, s o m a n d o mil, seiscentos e doze pginas, a r ro lando dezenove mil, duzen to s e setenta e oi to obje tos com o sup lemento , q u e pouco d e m o r o u , as pginas sub i ram a cerca de mil e oitocentas, os objetos excederam de vinte mil... Poucos dias antes da inaugurao sobreveio aos q u e t raba lhvamos ao lado e sob as o rdens do Dr. Ramiz Galvo, a mais agradvel das surpresas ."

  • XVI Catlogo da Exposio de Histria do Brasil

    Conta , ento, o p o u c o q u e se sabia de Frei Vicente do Salvador, os t rechos de J a b o a t o no Novo Orbe Seraphico Brasileiro, e q u e Varnhagen folheara o exemplar de sua Histria na Biblioteca das Necessidades de Lisboa; s u m i d o desde ento, sabia-se, diz Capis trano, d o cap tulo avulso descober to po r J o o Francisco Lisboa na Tor re do T o m b o , identif icado e impresso por Varnhagen em 1858, na Revista Trimensal do Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro. "Depo i s da l t ima da ta n e m a obra n e m o n o m e d o autor emerg iam mais d o mistr io" .

    Diz q u e Varnhagen b e m podia t-lo desvendado q u a n d o d e p a r o u com a obra na Tor re do T o m b o em 1872. Na segunda edio da Histria Geral Varnhagen repetiu novidades ditas no postfcio segunda edio d a Histria das Lutas, e forneceu outras no pr imei ro v o l u m e da segunda edio d a Histria Geral, as mais das vezes sem indicar-lhes a procedncia , ou escudando-^se no dizer de u m escritor antigo (p. 379), e outras vezes recor rendo sigla pouco t ransparen te de F. V. do S.

    Do livro de Frei Vicente do Salvador, cu ja edio crtica, u m a das melhores d a historiografia brasileira, era isso o q u e se sabia, q u a n d o , c o m o disse Capis t rano de Abreu, ele en t rou de m o d o inesperado na Biblioteca Nacional , po r ocasio da Exposio de Histria d o Brasil.

    E Capis t rano relata c o m o se passou a doao do livro de Frei Vicente do Salvador Biblioteca Nacional, o q u e d Exposio este valor ou t ro de desper tar interesse e dedicaes histria d o Brasil. " Joo Martins Ribeiro, inteligente livreiro do Rio... adquir iu papis vrios e alfarrbios e de mis tura alguns manuscr i tos , entre os quais u m a histria do Brasil de q u e nunca ouvira falar. No os quis expor venda, e d o o u -os Biblioteca Nacional , c o m o sua q u o t a para a Exposio q u e ia ser i naugurada 2 4 " .

    " O mais ligeiro e x a m e d o cdice revelava seu passado: a encadernao de couro por tuguesa, o aspecto do papel, a letra do copista, denunc iavam-no c o m o u m dos numerosos vo lumes copiados dos arquivos e bibliotecas lusitanas na era de 50 por comisso d o governo imperial conf iada pr imei ro a Gonalves Dias e po r fim a J o o Francisco Lisboa. A coleo depois de ficar alguns anos na Secretaria d o Impr io , foi remet ida para o Inst i tuto Histrico, d o n d e u m a par te escorreu para mos de part iculares ."

    O manuscr i to oferecido procedia ind i re tamente d o esplio d o Marqus de Olinda, e Capis t rano imaginava c o m o se passara deste para as mos do livreiro e este o oferecera Biblioteca, a r reba tado pelo sucesso d a Exposio.

    Assim, a -Expos io desper tou gestos c o m o este, de oferecer u m livreiro Biblioteca Nacional u m a das maiores preciosidades d a historiografia brasileira, u m livro que , t e rminado em 1627, usou pela pr imei ra vez o ttulo de Histria do Brasil,

    24. Vide Gazeta de Noticias, 19 de novembro de 1881.

  • In t roduo XVII

    q u a n d o Rocha Pitta, escrevendo em 1730 de r a seu livro o ttulo d e Histria da Amrica Portuguesa25.

    D. Pedro, D. Teresa Crist ina e a comitiva imperial chegaram s 11 horas da m a n h e d e m o r a r a m - s e na Biblioteca at s 13 horas.

    Esta a histria desta Exposio de que resultou u m Guia, feito po r Vale Cabral , e o Catlogo, a mais vasta, a mais completa , a mais exaustiva bibliografia da histria e geografia do Brasil at 1881.

    Ao reeditar-se este Catlogo, m o d e l o da erudio brasileira, no centenrio da Exposio e do Catlogo, presta-se aos estudiosos brasileiros u m servio inestimvel. E pode-se e deve-se sugerir a e laborao de out ra Exposio e ou t ro Catlogo, q u e ab ran jam os cem anos de t rabalho e pesquisa en t re 1881 e 1981. Este o dever de nossa gerao.

    JOS HONRIO RODRIGUES

    J u l h o de 1981.

    25. Videjob Houorio Rodrigues, Hisliia da Historia Jo Rnnil, 1 ,a parte. Historiografia Colonial, Comp. Edit. Nae., 1979, 495.

  • A EXPOSIO DE HISTORTA DO BRAZIL, feita pela Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro, a execuo d'um pensamento pa-tritico do ex.mo snr. conselheiro baro Homem de Mello. A esse pensamento demos corpo, propondo ao Governo os meios de realiza-lo, e pondo disposio de to nobre causa no s os grandes recursos da Bibliotheca, sino tambm a actividade e as provadas habilitaes dos empregados d'este estabelecimento, com cujo zelo e patriotismo nos-era licito contar. No foi illu-soria a esperana; a Exposio um facto na historia litteraria do paiz, e o seu catalogo v hoje a luz da publicidade, para dar aos coevos c vindouros ida dos nossos trabalhos e do manancial que pudemos reunir.

    Certo que obra mais meditada e lavrada com mais tempo sairia com menos senes e lacunas; todavia no menos verdade que o trabalho feito representa um ingente exfro, e que no obstante as suas mculas elle pode e ha de prestar notveis ser-vios aos estudos historicos no Brazil, emquanto se no fizer segunda tentativa mais ampla e mais completa.

    Ningum ignora com que dificuldades luctam todas as idas generosas ao nascer: a tibieza de uns, a m vontade de outros, a indifferena de quasi todos. Com o tempo esses obstculos se -iro vencendo, a convico calar no espirito do pvo, e dia vir, estamos seguros, em que no haver cidado que se no apresse a vir trazer-nos as jias preciosas de seu escrinio para se-le-vantar historia da patria o monumento que ella reclama.

  • VI

    Neste primeiro tentamen faltou muito o concurso dos par-ticulares, e devo confessar que das provncias do Imprio pou-qussimo nos-foi remettido ; d'ahi os claros em certos perodos, d'ahi as colleces incompletas, e a insuficincia de noticias em relao a factos particulares de historia local. Por isso mesmo mais dignos de alto apreo e profundo reconhecimento foram os contingentes recebidos do Par, Pernambuco, Bahia, Rio de Ja-neiro e Minas-Geraes,assim como as informaes ministradas por muitas Camaras Municipaes do Imprio, que acudiram pres-surosas ao pedido que lhes-haviamos feito em circular de 2 de Janeiro de 1881.

    Na Corte merecem especial meno : S. M. o Imperador, que se-dignou de franquear-nos o seu Pao e a sua copiosa bibliotheca particular; as reparties pblicas, que em ba parte concorreram com preciosos documentos, e alguns intelligentes amadores, de cujas colleces auferimos livremente e a mos largas o que nos-foi mister.

    A consulta do Catalogo revelar claramente a quem neste particular mais devemos, e a quem devemos o melhor; o nosso reconhecimento entretanto egual para com o magnanimo Im-perante e para com os mais modestos contribuintes, pois que se-uniram todos em accorde e nobilissima cruzada a favor da ida. Nesta justa de thesouros litterarios e artisticos no se-poder dizer que houve vencedores nem vencidos, porque so todos be-nemeritos brazileiros, ou generosos amigos do Brazil.

    A demora havida na remessa dos documentos fz com que uns se-descrevessem pressa, e outros ficassem excludos do Ca-talogo ; o primeiro facto justifica os lapsos que por ventura hou-verem escapado, e que o leitor benevolo e consciencioso relevar. Por sua parte a impresso de to extenso trabalho foi feita quasi vertiginosamente para que no corressemos o risco de abrir a Exposio sem o seu catalogo guia indispensvel aos estu-diosos ; mais outro motivo de excusa para as leves inexaces que nelle occorrem, e que, a fallar sinceramente, puderam ser maiores e mais numerosas, si no fra a intelligente cooperao da officina, que tomou a seu cargo sta publicao!

  • VII

    Por maior diligencia que puzemos todos em ser completos, certo que numerosas especies litterarias e artsticas parecem haver ficado no olvido. Um supplemento reparar a seu tempo stas lacunas, e si ainda occasio de appellar para o patrio-tismo dos brazileiros, seja-nos licito faz-lo, pedindo-lhes que com-muniquem Bibliotheca Nacional com a indispensvel urgncia o que possa completar as colleces indicadas, ou preencher as lacunas que ahi se-deparam.

    O catalogo da presente Exposio no pura e simplesmente um indicador de livros, painis, estampas ou medalhas.

    Tanto quanto no-lo permittiram o espao e o tempo, vae nelle um esboo de bibliographia histrica brazileira, considerada a historia em sua maior amplitude, e no exquecidos os docu-mentos subsidirios que a-podem esclarecer. Para completar tra-balho de to grande folego justo que ainda concorram os que se-interessam pela patria.

    No fecharemos este curto prologo, sem ostensivamente tri-butar louvores aos dignos chefes de seco, officiaes e mais em-pregados da Bibliotheca Nacional, a cuja sollicitude se-deve a presente obra. Agradea-lhes o Brazil este exforo, e estamos certos que ha muito mais a esperar-se do patriotismo e do ta-lento de to indefessos quo distinctos trabalhadores.

    D R . B . F . R A M I Z G A L V O ,

    Bibliothecario.

    Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro. 1881.

  • CLASSE I

    G E O G R A P H I A D O B R A Z I L

    i .

    Do Brazil em geral (Por ordem clirouologh)

    1. - De Tellure quam tum Lusi tani : tum columbus observauere quem Mundum appelant i ouum. (1508j. "V". Torto-Seguro, Ainda Amerigo Vespucci (Vienna, 1874) pg. 3 et seq; (B. N.)

    E ' a mais ant iga deseripio do Brazil. Appareceu na 1Voua orbis descrptio ao noua Oceani nauigatio qua Lisbona ad Jndic pcntenitur pelagus Marco Beneucnta.no monacho calestino ccdita, e o cap. X I V deste appendix do Ptolomeu do 1508. Embora o-conteste o visconde de Porto-Seguro, a opinio geral qu Marco Bene-ventano fez cstsi descripo vista das informaes de Vespucci. N a Colleco U l t r amar ina I I , p. 145 vem traduzido este Capitulo. 2. - Suma de geographia q t rata dc todas Ias partidas r prouincias

    dei mundo: en especial de Ias ndias, . - t rata largamte dei arte dei marear: junlamte con la espera en roraee: eon el regimito dol sol z dei norte: nueuamentc hecba. Por Martin fevndez dcneiso (do Encisso). Fue impressa en la nobilifsima r muy leal ciudad de Seuilla por Jacobo crberger alem enel ano d'la encamacion de nxiestro senor. de mil ? quinientos 7 diez ? nxteue. In-fol. peq. goth. de 1 fl. de tit, e 75 ff. inn. (B. K )

    Le premier livre espagnol, qui traite de l'Amrique. Tcrnaux. Segundo se-v da Bibl. Amer . vctustifsivna dc Harrisse, onde a obra vem mi-

    nuciosamente deseripta, o auetor da Suma de geographia veio ao Novo Mundo com Iodeigo de Bastidas, foi o planejador da expedio de Vasco N u noz de Balboa, e accompanhou a Ojeda ena sua viagem ao continente; Eneiso se-e*tabelecra a principio oni S. Domingos.

    The account of Amer ica is principallv f rom hU own observations (Ricli). E ' obra rarissima.

    3 . - L i b r o dela Cosmograpbia de Pedro Apiano, el qual t ra ta la descri-pcion dei Mundo, y sus partes, por muy claro y lindo artificio, augmtado jjor cl doctissimo varon Gemma Frisio, doctor en Medecina, y Mathematico excellentissimo : con otros dos libros dei diebo Gemma, de la matria mesma. Agora nueuamte traduzidos en Iomee Castellano. Envers, Gregorio Bontes, 1548, in-4., com cb. e gravuras. (B. N.)

    Esta traduco, assim como a franceza dc 144, foi feita sbre a edio dc 1540. Encer ra noticia incompletissima do Brazil, e li. 34 uma Carta cosmographica, con los wonibres propriedad y vertu dc los vientos. A ed. princcps appareceu em latim no anno do 1-324. Aradas muito r a r a i .

  • 4

    4. - Cosmo grapliic uniuersalis, libri "VI. Autoro Sebast. Munstero. Basileae, apud Henrichvm Petri, 1550, in-fol., com o retr. do auctor na edade de 60 annos, chartas e grav. xylogr. (B. N.)

    E ' a traduco latina, feita p i lo proprio Munstor dn obra original cm nllemo, que se-publicou no nu-smo anuo dc 1550, Basileio, l i . Pe t r i .

    Trac ta da A m e r i c a 110 L. V . pp. 1099-1113. 5 . - T r a t a d o da t e r ra do Brazil, 110 qual se contm a informao das

    cousas que ha nestas par tes ; feito por Poro de Magalhes. (1570?) V. Col-leeo Ultramarina, I V (182(5) n. I V p. 181. (B. N.)

    Este l ivro de Gandavo j segundo todas as probabilidades, anter ior & Historia, Foi dedicado no*mui alto; o serenssimo prncipe Dom Anrr ique , Cardeal, I n f a n t e de Por tuga l . A l evis ta d Ins t i tu to I I , p. 428 re impr imiu a Introdueo a este Tratado. Embora o indico a t t r ibua sta introdueo n Gandavo, no deliu evidentemente : do Trigoso ou dc quem fui seu editor nu Collecf.o Ul t r amar ina .

    G. - Historia da prouincia scta Cruz a que' vulgar mto chamamos Brasil loita por Pcrode Magalhes de' Gamiauo, dirigida ao muito Ills. suor. Dom Lionis P goucrnador que foy de' Malaea & das mais partes do Sul na ndia. (Arm. dos Pereiras). (In-fine): Impresso em Lisboa, na officina de Antonio Gonsahtez. An no dc 17G. In-4., de 48 f. num. pelo rect., com 2 est. interc. 110 texto. (B. X.)

    A Histor ia do Gandavo 0 livro rarissimo, do qual se no conhecem mais de dous exemplares: este, e o que pertenceu a Ternaux-Compans, de cujo destino no ha-vemos conhecimento.

    Foi reproduzida em Lisboa, 11a Typogr . da Acad. lie ai das Sciencins, 18">8, in-4., de XX-

  • cehtada de alguns Commentarios obra por Francisco Adolpho do Va r -nhagen, Rio de Janeiro, Typographia Universal de Laemmert, 1851, in-4., do 422 pp. (B. K )

    Saira na Rev. do Ins t . His t . , tomo X I V . 11 . -Ref l exes criticas sobre o eseripto do sculo X V I impresso c o m o

    t i tu lo de Noticia do Brasil no Tomo 3." da Coll. de N o t . Uitr . ... por Francisco Adolpho de Varn iagen &. Lisboa, Typ. da Academia, 183D, in-4." E x t . da Coll. de Noticias, Tom. V. n. I I . (B, N.)

    Exempla r com annotaes uiarinaes de Rodrigo Jos dc L ima Felncr . V . Parecer, na Rev. do I h s t / H i s t . , IX (1840), p. 109.

    12. - A Treat ise of Brasil "\vritten by a Por tugal l wieli had long lived there . V. Purchas his Pilgrimes, IV, 1289-1320. (B. N.)

    Este t rabalho, segundo Purchas , foi eseripto por um Jesu ta que vivera ne conservam inditos, existem os elementos reunidos neste.

    Eis os captulos do l ivro : \ I Of the beginning and originall of the Ind ians of Brasil and of their Custo-

    mes, lelgioiis an ceremonies. I I Of their manner of kil l ing and eating of humano ,flesh: and of their crea-

    t ing Gentlemen. \ I I I Of the diuersitie of Nat ions and Languages, and of tlie Sovlo and Cli-

    mate . 2 I V Of the Bcasts, Land-serpents, Fowlcs. | V Of the Brasilian Trees for f ru i t , medecinc and other vses; and thcr

    Herbes of raro operations . V I Of the Fishes that swimmc in the salt water ; also Shel-fishes. Trees and

    Fowles of the Sea ; of Riuera and the Creatures which liue therein ; and the Beasts and P lan ts brought thitlier out of Por tugal l . A respeito deste opuseulo veja-se ainda Purchas , V , 912.

    13. -Dese r ip t ion i s ptolemaicrc avgmcntvm, siue Occidentis noti t ia brcui commentar io i l lustrata, et hac secunda editione magna sui par to aueta. Cornelio "VVytfliet... autore. Dvaci, apud Franciscum Fabri, 1603, in-4. com ch. (B. N . )

    Tracta dos descobrimentos feitos na Amer ica no sculo X V I ; t r a i m a cliarta do Braz i l a pg. l ^ , e faz d'este paiz u m a breve descri po at a pg. 12t. 1 4 . - H i s t o r e vnverselle des Indcs Occidcntales ot Orientales, ct do

    la conversion des Indiens. Diuise en trois Parties, ])ar Cornille AVitfliet, & Anthoine Magin, &. Dovay, Francois Fabri, 1611, in-fol., dc r . grav., com ch. (B. N. )

    A - p r i m e i r a parto d'este l ivro tradueo da obra precedente. 15. - Rezo do Es tado do Brasil no Gvoverno do Nor t e sorato asi como

    o teve D Diogvo de Keneses at o anno de 1612. (Por Diogo de Campo Moreno).

    C p i a do X V I I I sculo. In - fo l . oblongo, com cliartas geogr. em pergaminlio. (V. o 1393 deste Catalogo).

    B s p , : Ins t . Historico.

  • 6

    16. - Niouvve Wereldt . . . door Ioarmos dc Lae t . Leyden, Is. Elzevier, 1625, in-fol., ch. (B. N.)

    17 . -Beschryvinghe van "West-Indien door loannes de Laet . Tweede Druck. &. Tot Leyden, bij de Elzeviers, 1630, in-fol., de r. grav., com est., e ch. (B. N.)

    18. - Novvs orbis seu dcscriptionis Indise Occidentalis libri X V I I I . Authore Ioanne de Laet Antverp. novis Tabulis Geogr. et ... iconibus illustrati. Lvgd. Batav., apud Elzevirios, 1633, in-fol., com est. e ch. (B. N. )

    O livro X V dedicado ao Brazil . 19. - L'histoire dv nouveau monde ou description des Indes Occidentales

    . . . P a r le Sieur Iean de Lae t &. Leyde, chez Bonauenture

  • 7

    tos de Longitude, desde o Parallelo de 4. de latitude Boreal, era que demrao as Fontes do Rio Branco at o de 16. de Lati tude Aus-tral, em que demora o notvel, e singular Isthmo dos Rios Agu&pehy, e Alegre, que com poucas braas de intervallo, formo Ilha da Pennsula do Brazil, sahindo flla uma da outra, duas copiosas Fontes, huma, que he o Aguapehy para o Rio da Prata, e outra que o Alegre para o Rio das AmasuaB; e se comprehende neste espao observado os Me-ridianos dsde 30. 58.' de longitude oriental, ate o de 50. e mais de Longitude da mesma Denominao; suppondo o 1." Meridiano 20. ao occi-dente de Par iz ; feitas as presentes observaoeng nos Annos de 1780, at o fim de 1784. (B. N.)

    C P I A por le t t ra do dr . Alexandre Rodrigues Fer re i ra . Cod. C L X V I I I (16-34) a fl. 2. 1 pg. 27X18. 29. - Observaoens feitas nos Rios da Madeira, e nos que nello con-

    fluem, desde a sua Foz sobro o Rio das Amasonas; com todas as que se praticaro, dentro dos Limites da vasta Capitania de Mato-grsso; e recti-ficadas por outras, que se repetiro, as Observaoens duvidozas, q na Es-tao ehuvoza da 1. Derrota, se no podero obtor sem escrupulos, mormente as do Longitude, s praticveis naqnclle tempo, polas distancias da Lua, sendo ja ento Juppiter immerso nos raios do sol; mas que se oro prati-eaiido na conformidade do Regimento de Visigem. &.1 (B. N.)

    C p i a por lettra do dr . Alexandre Eodrines Ferre i ra . Sem d a t a . Ibi , a ff. 3 v. 1 pg. 28X18.

    30. - Diecionario geogrfico-histrico de Ias ndias Occidentales o Am-rica: es saber: de los reynos dei Per, Nueva Es2>ana, Tierra Firme, Chile, y Nuevo Reyno de Granada.. . Escrito por el C." A. Antnio de Alccdo, &. Madrid, 1780-89, 5 vols. in-4. (B. N.)

    31. - Tho geographieul and historical dictionary of America and the West Indics of coloncl don Antonio de Alcedo... with largo additions... By G. A. Thompson, &. London, James Carpenter, 1812-1814, 5 vols. in-4.4 (B- N.)

    Trad. do precedente.

    32. - Astronomical observations, made in thc voyages wliioh were un-dertaken ... or making discoveries in the Southern Hemisphere ... By TYilliam Walos '&. London : by C. Buton, 1788, in-4. com ch. (B. N.)

    33. - Recopilao de Noticias Brazilicas contidas em trez cartas es-eriptas da cidade da Bahia, por um a outro Amigo cm Lisboa, debaixo de nomes alusivos, noticiando-o da3 Capitanias do Pernambuco e Goyaz, c terminando finalmente com a rccopilao do alguns pensamentos polticos aplicados em parte s Colnias Portuguczus no Brazil, feita e ordenada para servir na parte cm que convier de Elementos para a Historia Brazi-liea, accompanhada de uma clleco do plantas Geograpbicas e topogra-phicas que a.. . D. Rodrigo do Souza Coutinho... ofterece e dedica Luiz dos Santos Yilhcna. Anno' do 1802.

    Contem as Carta? 2 2 . 2 . T . * e 24. C p i a niod. In-fbl . 117 ti', faltando as planta?. Vido o n. seguinte.

    Ex]>.: D. Antonia R. ilo Carvalho.

    34. - Noticias brasilicas, cartas de um amigo residente na Bahia a outro * cm Lisboa acerca de notas geographicas c histricas do Brazil, oft'. ao Mi-

    nistro D. Rodrigo de Souza Coutinho por Luis dos Santos Vilhena ein 1802.

    C p i a assisti, por Amador Verssimo de Aleteia; notas modernas cio Pedro Paul ino da Fonseca. Idntica ao n. precedente?

    K.\]>.: Ins t . Aivli. t' OeujiT. Alay.

    35. - Beauts do I'histoirc d'Amriquo d'aprs les plus celebres voya-

  • 8

    -geura et gographes... P a r G*** Paris, Alexis Eymery, 1816, 2 vols. in-12.a com eet.

    T r a c t a do Braz.il no tom. I I , pp. 115-162. Exp.: Francisco Ramos Par .

    36. - Corografia braziliea, ou relao historico-geografica do reino do Brazi l ; por bum presbitero secular do Gram Priorado do Crato (o padre Manoel Ayres de CazaI, que ass. a dedicatria). Rio de Janeiro, na Impress. Regia, 1817, 2 v. in-4. (B. N.)

    V . Noticia, por F . Denis, nos Nouv . A n n . des Voyages, I X (1821). 3 7 . - I d e m . Nova edio. Ibi, Typ. de Gueffier e Comp., 1833, 2 tom.

    em 1 vol. in-8., com ch. (B. N.) 38. - L 'Europe et 1'Amrique compares; par M. Drouin de Bercy.

    Paris, Rosa, 1818, 2 vols. in-8. com est. color. Exp.: Francisco Rarnoa Faz.

    39. - Latitudes o longitudes dos principaes pontos do Brazil, segundo as mais exactas observaes, polo coronel Antonio Bernardino Pereira do Lago. 1821. (B. N.)

    Nos Annaes das scicnc., das artes e das lettras X I V (1821), pp. 4-15.

    40 . -La t i t udes e longitudes de differentes lugares das Provncias de S. Paulo, Goyaz e de Matto-Grosso. Segundo o retoiro de viagem de Luiz d'Alincourt.

    O r i g i n a l . In-fol . 1 fl. E x p . : In s t . Historico.

    41. - Corographia ou abreviada historia georaphica do Imprio do Brasil, especialmente da Provncia, e Cidade do S. Salvador Bahia de Todos os Santos; por Domingos Jos Antonio Rebello, etc. Bahia, Typ. mp. e Nac., 1829, in-4. de 255 pp.-2 ff. inn. (B. N.)

    42. - Statistique de plusieurs provinces du Brsil, de Pedro Kagals, extr. par M. Adam de Bauve. (B. N.)

    V . Buli. de la Soe. de Gogr. X V I I I (1832) e X I X e X X (1833). 43 . -Not i c i a histrica, poltica, civil e natural do Imprio do Brazil

    cm 1833, por Pedro d'Alcantara Bellegarde. Rio de Janeiro, Typ. Seignot -Plancher e C., in-4. de 39 pp. (B. N.)

    44 . -His to i re gographique du Brsil, par M. Ferdinand Denis. Paris, (Imprimerie de Casimir), 1833, 2 part. em um vol. in-18. com ch. geogr. (B. N.)

    N o fim do vol., de pp. 89 a 91, t raz uma breve noticia sobre a Republica Oriental do Uruguay . 45. - Diccionario topographico do Imprio do Brasil, contendo a descri-

    po de todas as provncias em geral, o particularmente de cada huma de suas cidades, villas,... por Jos Saturnino da Costa Pereira, etc. Rio de Janeiro, na Typ. Commercial de P. Gueflier, 1834, in-8. obl. (B. N.)

    46 . -Compndio de geographia universal, contendo a descripo parti-cular de todas as regies do mundo conhecido, e com especialidade do Imprio do Brasil... por hum official general do exercito. Rio de Janeiro, Eduardo Laemmert, 1835, 2 vols. in-4."

    E'. obra do conde de Beaurepaire. Exp.: D. Antoiiia R. de Carvalho.

    47. - Noticia geographica e poltica do Imprio do Brazil. V. Folh inha de Smo de Nantua, para o anno de 1835. liio de Janeiro, Scitin(-Planchert 1834, in-16. (B. N.)

    - Compndio de geographia elementar, para uso das escolas brazi*

  • 9

    .leiras, po r Jos Saturnino da Costa Pere i ra , etc. Rio de Janeiro, Typ. de R. Ogier, 1836, in-4. peq., est.

    O auctor t racta da geogr&phia do Brazil com pormenor , de pg. 138 a 210. Exp.: Dr. Jos Francisco Vi.inn,

    49. - B r s i l par M. Ferd inand Denis. Colombie et Guyanes pa r M. C. Famin . Paris, Firmin Didot Frres, 1837, io-8.* com est. e 2 ebart . eo

  • 10

    62. - Geographia histrica, physica e poltica do Brazil. Po r Francisco Nunes de Sousa. V. Guanabra, I I I (1854), pg. 65-72. (B. N.)

    6 3 . - B r e v e noticia corographica do imprio do Brasil em 1854... por Manoel Antonio Martins Pereira &. Recife, Typ. Universal, 1855, in-4. de 130 pp. e 1 fl. de ndice. (B. N.)

    64. - Breves noes para se estudar com methodo a geographia do Brasil, etc. Pelo dr . J . P rax . Pereira Pacheco. Rio de Janeiro, Typ. de J. ViUeneuve e C., 1857, in-12. gr. de 204 pp. (B. ~N.)

    65. - Tratado de geographia elementar, physica, histrica, ecclesiastica e poltica do Imprio do Brasil, obra. . . composta pelo dr. J.-G.-Amedeo Moure,. . . e pelo lente V.-A. Malte-Brun, etc. Paris, V. J.-P. Aillaud, Monlon eric>. 72. - Idem. Quinta edio. Ibi, 1809, in-8. (B. X.)

    O a n d o ? aeCTeseentou a sta edio unia noticia ligeira da Geographia antiga, no s de cada lima das trez partes antigas do mundo, como dos paizes da Europa o da Asia. o que se-tornava necessrio pai-a completar o conhecimento desces paize>. X a parte da Europft moderna accompanbou as ultima* modificaes da Al lemanha.

  • 11

    Rio de Janeiro, Typ. Univ. de Laemmert, 1867, 2 par t . era 1 vol. in-8., tendo-a 1.' par t . 133 pp., e a 2.' IV-197 pp. num. e 1 ch. (B. N. )

    76. - L 'Empire du Brsil l 'Expos. Univ. de 1867 Paris. Rio de Janeiro, Laemmert, 1867, in-4. peq. (B. N.)

    77. - The Empire of Brasil a t the Paris Intern. Exhib. of 1867. Ibi, 1867, in-4. peq. (B. N.)

    78. - Das Kaiserreich Brasilien bei der Pariser Universal Ausstellung von 1867. Rio de Janeiro, E. & 11. Laemmert, 1867, 2 par t . cm 1 vol. in-8." com ch. (B. N.)

    79. - Gcology and physical geography of Brazil, by Ch. Fred. I l a r t t . Boston, Fields & (Cambridge: clectrotyped and printed by Wekh, igclow, & Co.), 1870, in-8.* gr. com chart. e est. (B. N.)

    8 0 . - I l a n d b u c h der Geographio und Statistik des Kaiscrreichs Brasilien, von Dr. I. E. Wappiius. Leipzig, Yerlag der I. C. llinrichsuthen llitchhand-htng (Druckvon Ackermann. u. Glaser in Lcipziij), 1871, in-8.0 (B. N.)

    81. - Epitome do geographia e historia do Imprio do Brasil confeccio-nado por Antonio Francisco do Assis Ges. Petropolia, Typ. do Mercantil de B. Pereira Sudr, 1872, in-8. do 57 pp.

    Exp.: D. Autonla II.

  • 12

    Dr. Jeronymo Sodr Pereira, &. Bahia, Imprensa Economica, 1876, in-8. de 1 f l . - V I I I - 1 6 5 pp. (B. N.)

    9 4 . - 0 Imprio do Brasil na Exposio de 1876 em Philadelphia. Rio de Janeiro, Typ. Nacional, 1875, in-4. peq., de 3 f f . - 2 - 5 4 3 pp. Sem map-pas. (B. N. )

    Edio princeps, da qual se no- t i ra ram mais do que uns 30 exemplares como prova. D'esses mesmos se-estragaram muitos com as correces que a obra ainda soffreu, de sorte a serem hoje rarissimos os exemplares que sobraram. 95. - I d e m . Rio de Janeiro, Typ. Nacional, 1875, in-4. de 3 ff.- 556-2

    pp. - 2 ff., com quadros estt. e mappas. (B. N.) E ' do snr. visconde do Bom Retiro a redacao geral d'sta obra, para cuja com-

    posio contr iburam vrios especialistas com memrias parciaes. 96. - L 'Empre du Brsil 1'Exposition de 1876 Phil&delphie. Rio

    de Janeiro, Typ. e Lith. do Imperial Instituto Artstico, 1876, in-4. de 1 fl.-VI - 542 pp. i 1 fl. inn. com a errata, com ch. e mapp. estad. (B. N.)

    97. - The Empire of Brazil a t the Universal Exhibtion of 1876 in Philadelphia. Rio de Janeiro, Typ. e Lith. do Imperial Instituto Artstico, 1876, in-4. de 1 A . - V I - 4 9 4 np. (B. N.)

    9 8 . - D a s Kaiserreich Brasilien bei der Weltaustellung von 1876 in Philadelphia. Rio de Janeiro, Laemmert, 1876, in-4. peq. (B. N.)

    99. - 11 Brasile nel 1876. (Por) Enrico H. Giglioli. (Firenze, 1877), in-8." de 18 pp. (Est ra t to dalla Nuoca Antologia. Firenze, Febbraio, 1877).

    Exp.-. Francisco Ramos Paz.

    100. - Subsdios para a organisao da carta physica do Brazil. Estudo geographico pelo cons. F. I. M. Homem de Mello. Rio de Janeiro, Imp. Inst. Artstico, 1876, in-fol., de 2 ff.-44 p p . - 2 ff. (B. N.)

    101. - Subsidies to the formation of the physical map of Brazil desig-ned for the Philadelphia Centenary Exhibition. - Geographical s tudy by conselheiro Homem de Mello. Rio de Janeiro, Typographia Acadmica, 1876, in-4. gr. (B. H.)

    102. - Exposio dos trabalhos historicos e hydrographicos que servi-ram dc base carta geral do Imprio, exhibida na Exposio Nacional do 1875, pelo conselheiro baro da Ponte Ribeiro. i to de Janeiro, Typographia Nacional, 1876, in-4. peq., de 1 fl. - 90 pp. (B. N.)

    103. - Dados meteorologicos de observaes feitas no Brazil, memria preparada em virtude de requisio do Ministrio do Imprio, e para satis-fao de um pedido do Governo d'Italia, por uma commisso de lentes da Escola Polytechnica. Rio de Janeiro, Typographia Nacional, 1876, in-8. de 65 pp. (B. N.)

    104. - Lies de corographia do Brazil para uso dos alumnos do Im-perial Collegio D. Pedro I I . Po r Joaquim Manoel de Macedo. Rio de Ja-neiro, D. L. Garnier, 1877, in-8. de 289 pp. e 3 ff. inn. com mappas do receita e despeza. (B. N.)

    105. - Lies de geographia particular do Brazil acompanhadas de um lindo mappa do Imprio do Brazil por Luiz Cndido de Oliveira Lopes, &. liio de Janeiro, J. G. de Azevedo, editor. (Paris, Pillet e Dumoulin), 1877, in-8.9 de 48 pp. (B. N.)

    106. - Estudos acerca da oTganisao da carta geographica e da historia physica e politica do Brazil, pelo marechal de campo Henr ique de Beau-repaire Rohan, &. Rio de Janeiro, Typographia Nacional, 1877, in-8. de 36 pp. (B. N.)

    107. - Organisation de la Carte gographique et de Thistoire physiquo

  • 13

    et politique da Brsil. (Ass. por Luiz Cruls). Rio de Janeiro, Typograplt ia Nacional, 1877, in-4. peq. de 24 pp. (B. N. )

    K' uma succinti analvse do projecto apresentado polo snr. marechal H . de Bcau-repare itolinn. 108. - Brasilien unter D. Pedro II. Yerfasst und herausgegeben voni

    Dr. A. v. Nowakowski und II. Flechner. ITCH, Verla/j vou lludulf Lcchncr, 1877, in-8. (B. N.)

    109. - Brasilien, Land und Lento, von Oscar Canstatt. Berlin, E. Si cg-fried Mittler und Sohn, 1877, in-8. com est. (B. N.)

    110. - (Quadro syn optico dp Imprio do Brasil, das divises administra-tiva, eleitoral, judiciaria, ecclesiastica e instruco publica pelo Dr. J. A. Pereira de Carvalho, 1878. liio de Janeiro, Ti/p. de Leuzinger J> Filhos, in-fol. max. obl. (B. N.)

    111. - Commisso da carta geral do Imprio. Resumo dos clculos rela-tivos medio da base geodosica do Santa Cruz e ao estudo dos respec-tivos instrumentos. Rio de Janeiro, Typ. Nacional, 1878, in-4. peq. (Pelo engenheiro Carlos Lemaire Teste, com a cooperao do Dr. Jos Manuel da Silva e outros engenheiros). (B. N.)

    112. - Commisso da carta geral do Imprio.Estudos de nveis. R' j de Janeiro, Typ. JS"ac., 1878, in-4. peq. (B. N.)

    Assign.: Carlos Lomaire Teste. 113. - Noes elementares de chorographia do Brazi l . . . por Alfredo Mo-

    reira Pinto, k. Rio de Janeiro, Cruz Coutinho, 1881, n-8. (B. Js.j

    2.

    Rios do Brazil 114. - Relatorio de Joo Rodrigues de Medeiros sobre a explorao do

    Rio Abacaxis. Y. Falia do cons. H. F. Penna, presid. do Amazonas, 1853. (B. N.)

    115. - Relation historiqveet geograpliiqve, de la grande rivire des Ama-zones dans 1'Amriqve par le comte do Pagan. Extraicte de diuers authours & reduitte en meilleure forme. Auec la carte de la mesme riuire, & de ses prouinces. Paris, chez Cardin Besongue, 1656, in-4.J peq. (B. N.)

    116.-Thesouro descoberto no Rio Amasonas. (Pelo padre Joo Daniel.) 5 partes. (B. N.)

    A u t o g r n p h o c o r i g i n a l . Sem o nome do auetor. In-4. conteno a par te 1. 198 pp., a 2.* 130, a 3. 200, a 4. 76 o 5 * 1G2 pp.

    A parte quinta foi pub. no Rio de Janei ro em 1820, e a segunda em 1840-41 nos tomos I I e I I I da llevista trimensal do Ins t . Hist. do Brazil .

    Ul t imamente , no tom. X L I , 1. parte, da mesma Revista (1878) saiu pul.l. a parte 6. segundo cpia autentica do original existente em vora. Vide E i v a r a , Cat. dos mss. de vora, I , pg. 27-28. 117. _ Observaes on notas illustralivas dos primeiros 3 cap. da p. I I

    do Thesouro descoberto no rio^ Amazonas, por A. L. Monteiro Baena. Y. Rev. do Inst. Hist., V (1843), pg. 253. (B. N.)

    118. Gro-Par. Confiuentes do Amasonas, pela .sua margem Boreal, contando da foz do Araguary para cima. (Pelo dr. Alexandre Rodrigues Ferreira).

    A u t o g r a p h o . 8 ff. inn. 19X10. x p . : D. Antonia R. de Carvalho.

    119. -Descripo Geografica do Maranho o de alguns rios, assim per-

  • 14

    tenccntes Cappitania do Maranho como do celebre rio das Amazonas, Rios que neste se metem e Naene de que so povoados.

    C p i a moderna , sem data. In-fol . 23 ff. Exp. : Inet . HU to rico.

    120. - Memria ds algumas Noticias antigas, e inditas sobre a Navega-o dos Rios de Amazonas, Negro, Madeira, Topajos, e Tocantins, as quaes foro as bases, em que se firmo, e se authorizo as interessantes indaga-es, e repetidos exames, feitos ultimamente pela incansvel Direco, e efficaz actividade do Ill.mo e Bx.TO Senhor Don Francisco de Sousa Coutinho ... actual Governador do Estado do Gro-Para, &c. &c. &c.

    O r i g i n a l . In-fol . 3 ff. E x p . : D, Antona R. de Carvalho.

    121.-Officio de d. Francisco de Sousa Coutinho, datado do Par a 27 de Abril de 1799 e dirigido a d. Rodrigo de Sousa Coutinho, remettendo vrios mappas de uma parte do rio Amazonas levantados pelo engenheiro Jos Joaquim Victorio da Costa e algumas das chartas que lhe foram diri-gidas pelo mesmo engenheiro, relativas sua diligencia ao referido rio Amazonas. (B. N.)

    O r i g i n a l som ti tulo. Cod. C C L I X (17-47) 11 ff. inn. Fa l tam os mappas. Traz no fim um ligeiro esboo de parte do rio Amazonas, feito penna pelo

    engenheiro Victorio da Costa. Mede 40X28. 122. - Reconhecimento e exame da foz do Amazonas, feitos em 1799 e

    1800 pelo sargento-mr engenheiro dr. Jos Joaquim Victorio da Costa.

    O r i g i n a l . In-fol . 10 ff. 123 - Copia da carta escripta pelo Sargento Mor dos Engenheiros Joz

    Joaquim Victorio da Costa a qual t ra ta do reconhecimento da Foz do Amazonas era 1799. Ilha Caviana em 5 de Agosto de 1799.

    C p i a feita em 1829. In-fol . 4 ff. Exp,: A reli. Mil i tar .

    124. - Observations on tho Navigation of the Amazon and its Tribut-rios (By W. Smith). 8 nmeros. (B. N.)

    O r i g i n a l , com assign. autogr. , sem data. Cod. C C L X (17-48) n. 3. 1 fl. 30X18. 125. - Observaes sobre a navegao do Amazonas e seus tributrios,

    pelo capito Smith. (Traduco). (B. N.) Segue-sc: N . B.Os nmeros referem-se aos logares marcados no original de

    D. Ramon Azcarate . O r i g i n a l , com a assign. autogr. sem data. Cod. C C L X (17-48), n. 4. 1 fl.

    28X20. 126. - Account o f t h e Rivers Amazon and Negro, from recent observa-

    tions. Communicated by Lieutenant Smyth. V. Journ. of the R. Geogr. 8oc.} V I (1836), com ch. (B. N.)

    127. - Sur 1'Amazone et ses affluents. Extr . d'une le t t re . . . par M. Lon Favre etc. V. Buli. de la Soe. de Gogr., 4.me srie II, 1851. (B. N.)

    128. - EI rio Amazonas y Ias comarcas que forman su hoya, vertientes hacia el Atlntico. Lima, impreso por Jos Maria Monterola, 1853, in-4. (B. N.)

    129. - Explorao dos affluentes do Amazonas. (Por Herculano Ferre i ra Penna. (1855).

    O r i g i n a l com annotaes marginaes. In-fol . 14 ff. Exp.: D. Antonia R. de Carvalho.

    130. - The river Amazon. V. British Quaterley Review, 1863. (B. N.) 131. - (Estudos sobre os rios da prov. do Amazonas). V. Relatrios do

    dr. A. de B. Cavalcanti de Albuquerque Lacerda, pres. do Amazonas, 1864 1865. (B. N.)

    132. - Documentos officiaes. Exame do mappa do Amazonas levantado

  • 15

    pela commisso de demarcao de limites com o Per. Par, Typ. do Pro-gresso, 1865, in-fol. peq. (B. N.)

    sslgn. pela coxnm.: Gui lherme S. de Capanema, H . Lu iz dos Santos "Werneck, e Manuel A n t . Vi ta l de Oliveira. 133. - L'embouchure de 1'Amazone par don Joo Martins da Silva Cou-

    tinho. V. Buli. de la Soe. de Gogr., 5.* srie, X I V , 1867. (B. N. ) 134. Considrations gnrales sur 1'Amazone pa r 1'abb Durand. V.

    Buli de la Soe. de Gogr., 6.me srie I I , 1871; e IV, 1872. (B. N.) 1 3 5 . - L e fleuve des Amazones et ses affluents pa r Rafael Reys. V-

    Buli. de la Soe. de Gogr., -serie X I I , 1876. (B. K. ) 136 . -Apontamentos sobre o rio Aquiry affluente do Purs pelo eng.

    W . Chandless. V. liei. da Agricultura de 1866. (B. N.) 137. - DiscrpSo sobre o estado actual da Navegao dos Rios Ara-

    guaya, Tocantins e Maranho (e sobre o estado das Minas de oiro da mosma Capitania de Goyaz). (Por Joz Manoel da Silva e Olivr.*) 1808. (B. N.")

    O r i g i n a l , com assign. autgr. Cod. C C C X L I 1 (17-130), 4 ff. inn. 30X20. Consta de indicaes summarias para a navegao d'aquelles rios a pr imeira me-

    mria, e a segunda tracta dos meios de t i ra r part ido da riqussimas minas do ouro de que abunda a provncia : firma-se sobretudo na venda de escravos aos mineiros por parte do estado. 138. - Explorao do rio Araguaya, feita por ordem do ... d.T Jos

    Vieira Couto de Magalhes, presidente da provncia de Goyaz, em 10 de Ju lho de 1863. Rio de Janeiro, Tgp. de Quirino

  • 16

    c Recife sem espera do mars, 2." sobre o methodo d'elevar as agoas cm Olinda para serem conduzidas ao Recife. Quo por ordem da exm. Jun ta do Gov. prov. . . . fez o sargento mor do engenheiros Conrado Jac-ob dc Niemover em o anno do 1822. Pernambuco, na Typ. dc Caailcante & Comp., 1823, in-8. gr. de 15 p p . - l fl.

    Exp . : Ardi . Militar.

    147. - Descripo (liaria do Rio Grande do Belmonte, desde o Por to grande desta Villa at ao fim delle, ou divizo de Yitta Rica .. . pelo Ca-pito mor da Capitania de Por to Seguro Joo da Silva Santos, cuja expe-dio c embarque foi no dia 1. d'Outubro de 1804. 1805.

    C p i a nioderna. In-fol. Ui pp. Inst. Histrico.

    148. - Breve Dirio, ou Memria do Rio Branco, o do outras que nello des Agoo, conseqente diligencia, e Mppa quo deste lio se rs no Anno de 17S1. (Por Antonio Pires da Silva Pontes c Ricardo Franco de Almeida Serra.) (B. N.)

    C p i a , quii pertenceu ao dr. Antnio l lodrigius Forreira . Cod. C C X V I (1G-S-') 7 ff. no num. !H>X-0.

    Ha outra cpia por lettra moderna no t\>d. C C C X X X I (17-119) de ff. 1 a T. 7 ff. 29X1'-1-149. - (Informao sobro o Rio Branco e suas fontes), pelo capito Ri-

    cardo F. ile Almeida Serra e dr. A. P, da Silva Pontes. 1781. V. Vier. do Inst. Hist., V I (1844), pg. 84. (B. N.)

    150. - Documentos acrca do Rio Branco c suas vertentes. 17S1-1843.(I>. X.) C p i a s auth. Cod. C C X X X I (17-119), 120 ff. SOXl-Aclmm-sc includos os documentos sbic questo do Hio Branco di; 1 K'07.

    151. - Observaoens feitas no Rio Branco, o outros, que nello confinem, e nos Lugares remarcaveis daquella Regio, como o Lago Amue, por onde se communica o Rio Branco, o por olle o das Amasnas como o notvel Rio Ruponory, ou Rujmne-nim, qtie depois se chama Esseqube na Colonia do Suriname, e se eomprehendo o Paiz dei Dorado de Guilherme Ralegh com o nome de Lago Parime, nome, quo conserva luuna das Fontes do Rio Branco, que desce do N. para. o S., e tem a sha origem nos Pantanos ad-jacentes a o lado Austral da Cordilleira, que separa as vertentes do Rio Orinco, das do Rio das Amazonas; a qual Cordilleira entro vrios pontos muito distantes, cm que se observou, guarda constantcm." o rumo de L'Este, e Oeste, pelo Parallelo de 4. ao N., e faz huma Quebrada, ou Bocaina, nas cabeceiras do Rio Urar ikapar , por onde clandestinamente descero os Hespanhoes da Guyanna, nos Annos proximamente passados, tendo subido pelo Rio Paran-Muss, que conflue no Orinco, at a Cordilleira, o dalli introduzindo-se pelo dito Urari-Kapar. &.* (B. N.)

    C p i a por lettra do dr . A . B. Fer re i ra , sem data. Cod. C L X V I I I (10-34) a ff. 2 v. e 3. 2 pp. 25X15. 152. -Relao Geograpbico-IIistorica do Rio Branco da America Por-

    tugueza. N a qual se d noticia do seu Descobrimento .. . Composta por Francisco Xavier Ribeiro de Sopayo, Ouvidor, quo foi da Capitania do Rio Negro. (B. N.)

    C p i a . Cod. C X X I X (16-31), 45 ff. no mim. 30X15. Saiu publicada na Itev. do Inst., 2. ser., V I (1850), pg. 200.

    153. - Descripo relativa ao Rio Branco c seu Terri torio por Manoel da Gama Lobo de Almada, Anno de 1787. (B. N.)

    C.p ia s (2) por le t t ra moderna. Codd. L (5-17) 2 ff. inn.-55 num. 24X13, o L I (5-18) 35 ff. num. 25X19-

    Saiu impressa na Rev. do Inst, X X I V (1861), pg. 617. 154. - Explorao e estudo do valle do Amazonas: rio Capim. Relat . . -

    por Joo Barbosa Rodrigues. &. Rio de Janeiro, Typ. Nac., 1875, in-8.', do 52 pp., com 1 pl. (B. N.)

  • 17

    355. - Apontamentos sobre a Navegao do Rio Doce O r i g i n a l . In-fol . 6 ff.

    E x p . ; I n r t , H J t

    156. - Memria sobre a navogao do Rio Doce, por Manoel Vieira d'Albuquerque Touar. 1810. (B. N.).

    O r i g i n a l , com a assign. autgr. do auetor. Cod. C C C X C V I I (18-49) 3 f f . i n n . 29 X 17.

    Imprimiu-se n a Rev. do Inst. Hist. sob o t i tu lo: Car ta regia de 10 de Agosto &. E m seguida carta rgia vem, sem mais declarao, a Memwia de Tovar . Es ta charta rgia dirigida a Tovar , que foi governador da capitania do Espiri to Santo c t raz a data de 16 de agosto, e pelo que se-v do ti tulo, ha rro typographico ou talvez de cpia. Tambm em outros documentos d-se a case governador o nome de Manoel Vieira da Silva e Tovar de Albuquerque.

    157. - Carta regia do 10 de Agosto de 1810, sobre a estrada para Minas pelo Rio Doce. V. Rev. do Inst. Hist., V I (1844), pg. 343. (B. N.).

    158. - Informao do Manuel Vieira de Albuquerque Tovar sobre a navegao do rio Doce. V. Rev. Trim. do Inst. Hist., I (1839), pg. 159. (B.

    159. - Memria das cousas mais notveis do Rio Doce, e suas margens, para melhor inteliigencia do que se v no Mappa deste Rio. Anno de 1810. (Por Maximiano de Oliv.** Leite, Ten.e Cor.*1 o Deputado da Jun ta Militar. Villa Rica 12 de Novembro de 1810). (B. N.).

    C p i a contempornea. In-fol . 6 ff. 160. - Idem.

    C p i a contempornea. In-4. 15 ff. Exp.: D. A num ia R. de Carvalho.

    161. - Documentos sobre o rio Doce, pelo major Luiz d'Alincourt. 1832. V. Rev. do Inst. Hist., V I I (1845), pg. 351. (B. N.>

    162. - Memria sobre o reconhecimento da foz e porto do rio Doce, por Luiz d'Alincourt. 1833. V. Rev. do Inst. Hist., XXIX, 1.' p. (1866), pg. 115 e 139. (B. N.).

    163. - Noticia dos principaes rios da Provincia do Espirito Santo. Copia da parto do relatorio apresentado pelo Engenhoiro de ia Martiniere relativa a navegao fluvial da Provncia do Espirito Santo.

    C p i a auth. In-fol . 4f. E x p . : Inst . Hist.

    164. - Breves reflexes sobre o rio Doce da provincia do Espirito Santo pelo D.r Jos Joaquim Rodrigues &. Victoria, Typ. Capitaniense de P. A. d'Azeredo, 1853, i-8. de 27 pp. (B. N.).

    165. - Le Rio Doce par 1'abb E. J . Durand. V. Buli. de la Soe. de Gogr., 6.-e srie VI, 1873. (B. N.).

    166. - O rio Gequitinhonha. No Recreador Mineiro, I I I (1846), pg. 497. (B. N.).

    167. - Rio Guapor. (Pelo dr. Alexandre Rodrigues Ferreira). A u t g r . 5 ff. inn. 20X13.

    Exp.: D. A n t o o i a B . d e Carvalho.

    168. - Explorao do Rio Hyupur, pelo eng. J . M. da Silva Coutinho. No Relat. da Agricultura de 1865. (B. N.).

    169. - Francisco Xavier Rodrigues de Souza. Do Pa r Colmbia ou apontamentos sobre o rio I ou Putumayo. Maranho, Typ% do Frias, 1880, in-4. de 53 pp. (B. N.).

  • 18

    170. - Descripo do -Rio da Ribeira de Iguape, o.dos seos ramos at ao Juqui, feita pelo Chefe d'Esquadra Paulo Freire d'Andrade. 1828.

    C p i a . In-fol . 8 ff. Exp . : I n s t Hist.

    171. - Relatorio da explorao do rio lgoass feita em 1866 pelos eng. Kellers. No Relat. da Agricultura de 1867. (ann. P.) (B. N.)

    172. - Explorao do Ivahy, pelos eng. J . e F . Keller, No Relat. da, Agricultura de 1866. (B. N.)

    173. - Discrio. Noticia secular que dou dos Rios Jauapari, o Curer: E do Rio Aranacu, por informaoens, que tirei dos moradores do lugar de Carvoeiro, por ordem que para isso tive do Illustrissimo Senhor Manoel da Gama Lobo d'Almada, Governador d'esta Capitania de Sam Jos do Rio Negro. (Por Pedro Affonso Gato.) 1787. (B. N.)

    C p i a moderna. Cod. C C C X X X I ( 1 7 - 1 1 9 ) nas ff. 17 e 18. 2 ff. 8 4 X 1 7 . 174. - Explorao dos rios Juru, Maueass, e Abacaxis. Por W. Chand-

    less. No Relat da Agricultura de 3870. (ann. N.) (B. N.) 175. - Noticia abreviada (mas verdadeira) que se d do Rio da Madeira,

    com a individuao e clareza que he percisa para se vir no conhecimento da distancia e communicao que pode haver com os moradores das Minas do Matto-Gro.

    C p i a moderna. Sem data. In-fol . 2 ff. Exp.: In s t . Hiat.

    176. - Idem. Cpia mod. In foi. 3 pp. Exp.: D. Antouia K. de Carvalho.

    177. - Descripo dos Rios Madeira e Topajz. C p i a moderna. In-fol . 4 ff. Escripta depois de 1747.

    Exp.: Inst- I l ist .

    178. - Navegao do Rio da Madeira principiada em 25 de Setembro de 1749. (Por Jos Gonalves da Fonseca.) 1752.

    C p i a mod. In-fol . 875 pp. Exp.: Ins t . Hist.

    179. - Mappa das Cachoeiras que passo indo para Matto-Grosso. (Por Antonio Nunes de Sousa). 1754.

    C p i a moderna. In-fol . 9 pp. Exp.: Inst . Iliat.

    180. - Memrias p.* em seus lugares se inserirem, quando se ordenar o Tit . das Antigidades do Rio da Madeira. (Pelo dr. Alexandre Rodrigues Ferreira).

    A u t o g r a p h o . 13 ff. inn. 29 X H-Exp.: I). Antonia B. de Carvalho-

    181. - Descripo de vrios rios (Beny, Maraor, I tunamas e Baures, pelo dr. Alexandre Rodrigues Ferreira).

    A u t o g r a p h o . 2 ff. inn. 20 X 10. Exp.: D. Antoniu R. de Carvalho.

    182. - Suplemento Memria dos Rios (Pelo dr. Alexandre Rodrigues Ferreira).

    A u t o g r a p h o . 8 ff. inn. 21 X H Exp.: I). Antonia It.

  • 19

    184. - Relatorio apresentado ao... dr. Manoel Clementino Carneiro da C a n t a , presidente da provncia do Amazonas, por J . M. da Silva Coutinho./ I m carregado de examinar alguns logares da provirieia, especialmente (sic)

    o rio Madeira debaixo do ponto de vista da colonisao e navegao. Mandos, Typ. de Francisco Jos da Silva Ramos, 1861, in-4 de 45 pp. e n fim um mappa de observaes meteorologicas. Yide tb . : Relat. da Agri-cultura de 1862. (B. N.)

    185. - O Rio Madeira e suas cabeceiras. Breve discripo d'este Rio, seus affluentes e sua foz, por Quintin Quevedo. 1861.

    C p i a . In-fol . 19 pp. c 11 ft. num. P u b i . lio Joinaldo Commercb do Rio de 17 do junho de 1861.

    Exp.: Arch. Mili tar .

    1S6. - Relatorio da explorao do rio Madeira pelo dr. J . M. da Silva Coutinho. No Relat. da Agricultura de 1865. (B. N.)

    187. - Relatorio da explorao do rio Madeira na parte cornpr. entre a cachoeira do Santo Antonio e a barra do Mamor. Pelos eng. J . e F . Iveller. No Relat. da Agricultura, de 1809. (ann. X.) (B. N.)

    1S8. - Explorao do furo de Tupinambaranas, do Ramos e rios Sacar o Atromnin. Pelo eng. J". Miguel Ribeiro Lisboa. No Relat. da Agricultura .dc 1870 (app. .) (B. N.)

    189. - La Madeira ct son bassin, par l'abb Durand. V. Buli. de la Soe. de Gogr., 6mc srio X, 1875. (B. N.)

    190. - Relatorio da exposio dos rios Mucury o Todos os Santos pelo engenheiro Pedro Yictor Reinault. No Recreador Mineiro, I I I (184(1), p g . 405. (B. N.)

    101. - Commisso do explorao do Mucury e Gequitinbonha. Interesses materiacs das comarcas do sul da Bahia. Comarcas de Caravellas c Porto-Seguro. Relatorio do cap. do imp. corpo de engenheiros I. V. Pederneiras, cheio dav mesma eommisso. Bahia, Typ. de Joo Alves Portclla, 1851, in-fol. de 51 pp, com quadi'. estat. (B. N.)

    Traz no t i m : B r e v e s consideraes sobre as causas do :ura-o material d ) B r a s i l , do mesmo auetor. , 192, - Breve descriam das grandes rccreaoens do Rvo "Muni do Mara-

    nliam, pelo Padre Joam Tavares da Companhia de Jezus, Missionrio no dito Estado. 1724.

    C p i a mb(,-o dos rins Xi-gro c Oriuco. Traz um pequeno p-b

  • 20

    . 196. - Segunda parte da Historia doa Rios e por cuja navgaSo w podem comunicar os Domnios da Costa Portuguesa em o Bio Negro com os de Espanha, e Provncias unidas da America com huma breve noticia Geografica para a navegao dos mesmos rios. E he a seguinte. (B. N.)

    Sem nome de auctor nem data; mas parece escripta em fins do X Y I I 1 sculo. Falta a primeira parte.

    C p i a . Cod. C L X X (16-36) . 13 ff. 27 X 14. Comea pelo num. de p. 46, o que indica ter feito parte ae alguma colleco. 297. - Catalogo de algumas das observaoens Astronmicas feitas nos

    Lugares do Rio Negro que abaixo se indico, conforme se participaro ao Illm. e Exm. SBor. Capito General Joo Pereira Caldas, pelos Doutores Mathematico* Antonio Pires da Silva Pontes, e Francisco Jos de Lacerda e Almeida, que da Cidade do Pa r acompanharo a S. x . no anno de 1780. (B. N.)

    O r i g i n a l . Cod. C L X X Y (16-41) . 1 fl. 26 V*'X 18. 198 - Relao dos Rios que dezaguo no Rio Negro.

    C p i a moderna. Sem data. In-fol . 10 ff. K>p.: Iuat . H i l t .

    199. - OH tiie Rio Negro. By Mr. AJfred R. "Wallace. V. Journ. of the B. Geogr. Soe., X X I I I (1853), com ch. (B. N.)

    200. - Le Rio Negro du nord et son bassin par 1'bb Durand. V. Buli. de la Soe. de Geogr., Sm* srie I I I , 1872. (B. N.)

    201. - Belatorios sobre. a navegabilidade do rio Paraguass, provncia da Bahia, apresentados pelo 1.* tenente da Armada Bacharel Francisco da Cunha Galvo e pela cominisso de explorao composta dos engenheiros Ladislo de Videki e Trajano da Silva Rego em 1. de Fevereiro de 1864. Bahia, Typ. do Dirio, 1878, in-4* peq. (B. N.)

    222. - Descripo do Rio Paraguass desde a sua foz at a Cidade da Cachoeira feita pelo sr. Jos Pereira da Silva Mal tez, 1866.

    A u t o g r a p h o . In-fol . 4 ff. isi.: D. Antoniu B. le Carvalho.

    203. - Copia da Discripo do Rio Paraguay em 1794. C p i a s (2) mod. In-fol . 8 D', e 5 ff.

    f .vji . ; An l i . Militar.

    204. - Trabalhos encetados para o reconhecimento do rio Paraguay e seus confluentes pelo capilo-tenente da Armada nacional Augusto Lever-ger. Dat. de Cuyab a 14 de Janeiro de 1842. (B. N.)

    C p i a , sem titulo. Cod. C C X X Y (16-91) 1 fl. 26X14. Traz n principio um officio de Jos da Si lva Guimares, datado de Cuvab a

    17 de janeiro de 1842, remettendo os referidos Trabalhos a Aurel iano de Sousa e Oliveira Coutinho, ministro dos negocios estrangeiros.

    205. - Mmoria sobro o Rio Paraguay pelo Capito de Fragata Augusto Leverger desde Nova Coimbra at a Assuinpo. 1844. (Copiada do ori-ginal existente na Secretaria d 'stado dos Negocios do Impei io.) M (B. N.)

    Cod. C L X X I X (10-45). 33 ff. num. 26VIX16-No tini do cod. vem u m a Carta plana que acompanha uma Memria sobre o

    Reconhecimento do Rio Pa raguay desde a foz da Bahia Negra at a cidade dst Assumpo pelo capito de f ragata Augusto Leverger , feita em papel vegetal por Duar te da Pon te Ribeiro.

    206. - Copia do Dirio do reconhecimento do Rio Paraguay, desde a cidade da Assumpo at o rio Paran, feito pelo Capito de Fragata Augusto Leverger, 1846.

    In-fol . 2>5 ff.. num. rch. Mllit.

  • 21

    207. - E x a m e de huma pa r t e do Rio P a r a g u a y (ent re a foz de S. Lou-reno e o parallelo de 17 35') e das Lagoas l i b e r a v a e Gaiba, pelo Cap i t o

  • 22

    220. - N o t a s sobro o rio P u r s po r W. Chandless. L idas pe ran te a Real Sociedade Geographica de Londres em 26 de Fevere i ro d 1868. {Rio, Typ. Nacional), in-fol. peq., de 15 pp. (B. N . )

    Sem B. de rosto. 221. - Les sources du r io de S. Francisco por M. Aug. do Saint-Hilaire.-

    (F ragmen t ) . Paris, Arthus Bertrand, (Impr. de Fain et Thunot), 1842, In.8. (B. N . )

    222. - Navegao do Rio de S. Francisco e seus confluentes. (Ex t r . da mem. do coronel J . Ignacio do Couto Moreno.* 1843). V. Rev. do Inst. Hist., V I (1845), pg. 443 (B. N . )

    223. - Informao, ou descripo topographica e poltica do Rio de S. Francisco, escrita em vi r tude de ordens imperiaes, e apresentada ao go-verno provincial da Bahia pelo coronel Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva. Seguida de ou t ra informao que em 1807 dera o dezembargador Joo Rodrigues de Br i to sobre os melhoramentos e interesses da agricul-tu ra , commercio e industr ia da mesma provncia. Bahia, typ. Guaycur de Domingos Guedes Cabral, 1847, in-8, de V I I I - 1 5 3 pp. (B. N . )

    224. - Ins t ruces pa ra os t rabalhos do reconhecimento e explorao do Rio S. Francisco em todo o seu longo curso (assignadas pelo visconde do Mont 'Alegre) . (Rio de Janeiro, Typ: Nacional), 1852, in-4. de 5 pp. num. (B. N.)

    225. - Informao ou descripo topographica e politica do Rio dc S. Francisco. . . Pelo cor. Ignacio Accioli de Cerqueira e Silva. Rio de Ja-neiro, Typ. Franceza de Fred. Arfvedson, 1860, in-12 gr . de 127 pp. (B. N . )

    226. T Wold. Schulz: Aufnal ime und Er fo r sehung des Stromlaufes des Rio So Francisco, mit . Ch. V. Zeitschrift fr allg. Erdkunde, X, 1861 (B. N . )

    227. - Quadro hydrographico da prov. de Minas Geraes. N o Recreador mineiro, I (1845), pg. 33. (B. N . )

    228. - Descripo pra t ica do rio de S. Francisco, por Mariano Joaquim de Siqueira, V. O Medico do povo, 1852, ns. 160 e seguintes. (B. N . )

    229. - Relatorio concernente explorao do Rio de S. Francisco desde a Cachoeira da P i rapora a t o Oceano Atlnt ico duran te os annos de 185254, pelo engenheiro Henr ique Guilherme Fe rnando Halfeld. Rio de Janeiro, Typ... de Georges Bertrand (1858; in-ol. de 234 pp. (B. N.)

    230. - At las e relatorio concernente a explorao do Rio de S. Fran-cisco desde a cachoeira de P i rapora a t ao Oceano Atlntico levantado . . . pelo engenheiro civil Henr ique Guilherme Fernando Halfeld em 1852, 53 3 54. Jtio de Janeiro, Lith. I,mp. de Eduardo Rensburg, 1860, in-fol. max . (B. N.)

    Obra capital sobre o assumpto. 231. - Explorao dos rios S. Francisco e das Velhas. Pelo Dr . E m m .

    .Liais. N o Relat. da Agricultura de 1863. (B. N.) 232. - Hydrograph ie du I l a u t San-Francisco et dti rio uas Velhas on

    resul ta ts au point de vue hydrographique d 'un voyage effectu dans la prov. de Minas-Geraes p a r E m m . Liais. Ouvrage . . . accoinp. de cartes levea p a r l ' au teur avec la collaboration de mm. Eduardo Jos de Moraes et La-dslao de Souza Mello Ne t to . Paris, Garnier frirs, 1865, in-foi., com 20 ch. (B. N . )

    233. - Rappo r t par t ie l sur le H a u t San-Francisco ou description topo-graphique et s tat is t ique des par t ies do la province de Minas-Geraes, com-prises dans le bassin du H a u t San Francisco (Brsil), prcde de quelques

  • 23

    aperus gnraux sur la mme province. Par Eduardo Jos de Moraes... &... Paris, Impr. de A. Parent, 1866, in-8, de 82 pp. (B. N.)

    234. - Le San Francisco au Brsil par M. Liais. V. Buli. de la Soe. de Gegr., 5 srie XT, 1866. (B. N.)

    235. - Explorations scientifiqus au Brsil. Trait d'astronomie applf-que et de godsie pratique comprenant 1'expos des methodes suivies dans l'exploration du Rio de S. Francisco et prcd d'un rapport au goaver-nement imperial du Brsil par Emm. Liais &. Paris, Garnier frres, {impr. de Ad. Lain et J. Havard), 1867, in-8 com est. (B. N.)

    236. - Reconhecimento gerjfl sobre o rio de'Suo Francisco, na parte inferior cachoeira do Sobradinho. Pelo eng. C. Ivrauss em 18G8. No Relat. da Agricultura de 1869 (ann. T.) (B. N.)

    237. - Jiolatorio da v/agem de explorao dos rios das Velhas o S. Francisco, feita no vapor Saldanha Marinho por F. M. Alvares de Arajo. No Relat. da Agricult. de 1872, 1 * sesso da 15.a leg. (B. N.)

    238. - Le Rio San-Francisco du Brsil. V. Buli. de la Soe. dc Gegr., 6.lllu srie V I I e VIU, 1874. (B. N.)

    239. - Thomaz Garcez Paranhos Montenegro. A provincia e a nave-gao do Rio So Francisco. Bahia, Imprensa Kconomica, 1875, in-4.e peq. de 240 pag., mais 5 ff. inn. no principio e 1 no fim com a errata. (B. N.)

    240. - Relatorio dc "W. Milnor Roberts, engenheiro chefe da cominisso hydraulica, sobre o exame do Rio S. Francisco desde o mar at a cachoeira de Pirapra.. . feito em 18791880... .Rio de Janeiro, Typ Xac., 1880, in-4. gr. do 75 pg. num. com anncxos. (B. N.)

    241. - Requerimento do p. Manuel Botelho de Almeida, dirigido a D. Joo V, sobre a convenincia de se estabelecer no rio de So Matheus cortes de madeiras para a construco de navios de guerra na cidado da Bahia e para serem transportados em charruas para Portugal. (B. N.)

    C p i a official auth. Som chita, mas foi. eseripto pelo anuo e um ofcio do auetor, datado do Villa Bella a 21 de Janei ro de 171)0 e dirigido a Luis de Albuquerque dc Mello Pereira e Caceres, remettendo-!he uina cliarta jen-graphica illustrada de notas, descobrimentos de rios no conhecidos, fc, c fuzeiulo reflexes ao mesmo no que diz respeito ;i demarcaro de limite.

    243. - Noticias do Rio Serinhcm, pelo p. Joaquim Francisco Malta. (1S00).

    A u t o g r a p h o auth. I n foi. 2 ff. sem titulo. Exp.: I. AiitoniaR. Oc GirViilho.

    244. - Le Solimoes ou Haut Amazmc brsilien par 1'abb E. J. Dr.rand. V. Buli. de la Soe. dc Gcogr., Gme srie V, 1873. (B. N.)

    245. - Breve noticia do Rio Topajoz. 16 de Agosto de 1750. C p i a moderna . In-fol . 8 ff.

    E x p . : Insi . Hist.

    246. - Memria Geografica do Rio Tapajs. Offerccida ao Ill.n o Ex.mo Senhor Caetano Pinto de Miranda Montenegro, Sexto Governador e Ca-

  • pitSo General das Capitanias de Matto Grosso e Cuiaha, p j l o Tenente Co-ronel Ricardo Franco de Almeida Serra. Anno de 1793.

    A u t o g r a p h o . In-4.* 20 ff. Exp.: Barlo d Tento IL

    247. - Idem. (B. N.). C p i a contempornea. In-fol. 17 ff.

    248. - Idem. Seguida da Noticia da Viagem do Sargento*mr Jo io de Sousa de A se vedo.

  • 42

    260. - O Tocantins e o Anapu' . Relatrio do secretario da provncia (Domingos Soares Ferreira Penna) . P a / a , na Typ. de Frederico Rhossard, 1864, in-4. de 40 pp.

    Saiu uo Relat. do Par, pres. Couto Magalhes, 1861. Exp.; D. Antooi R. de Carvalho.

    261. - Explorao e exame do rio Tocantins, pelo cap. ten.* da Ar-mada Francisco Parahybuna dos Reis. Par, Impresso na Typ. de Frederico Rhossard, 1864, in-4.' de 26 pp.

    Saiu no Relat. do Par, pres. Couto de Magalhes, 1864. Exp.: D. Antonl R . de Carvalho.

    262. - Relatorio dos estudos da com misso exploradora dos rios To-cantins e Araguaya, apresentado pelo maior do corpo de estado maior de l.4 classe Antonio Florencio Pereira do Lago. Rio de Janeiro, Typ. Nac 1876, in-4/ peq. (B. N.).

    263. - Explorao e estudo do valle do Amazonas: Rio Trombetas* Relatorio apresentado .. . por Joo Barbosa Rodrigues &. Rio de Janeiro* Typ. Nacional, 1875, in-8. de 39 pp., com 1 planta. (B. N.).

    264. - Rio Trombetas, por Francisco Jos de Freitas. V. O Vufgari-sdor, I, pg. 98. (B. N.).

    265. - Explorao dos rios TJrub c J a t a p : Relatorio apresentado .. . por Joo Barbosa Rodrigues &. Rio de Janeiro, Typ. Nacional, 1875, in-8.* gr. de 129 pp., com 2 ch. (B. N.).

    266. - Explorao do rio Yamund: Relatorio apresentado .. . por Joo Barbosa Rodrigues &. Rio de Janeiro, Typ. Nacional, 1875, in-8. de 99 pp. com 1 pl. e 3 est. (B. N.).

    Costa e portos do Brazil * 267. - Soundings on the coast of Brasil (1586). V. Hakluyfs Coll. 1811.

    IV, pg. 344. (B. N.). Pela expedio de Th. Candish.

    268. - Memria sobre a Situao Geogrfica das Costas da America Meridional, em que se faz huma Analyse critica de muitas Cartas Estran-geiras, publicadas desde 1753 athe hoje. Lida na Soe. Real Martima, Mi-litar, e Geografica, por seo Scio Manoel Travassos da Costa Araj